BRPI0806635A2 - métodos, sistemas e aparelhos para tratamento de disfunção das glándulas meibonianas pelo calor - Google Patents

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Stephen M Grenon
Timothy R Willis
Benjamin Tyson Gravely
John Martin Jans
Jordan W Hutchinson
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Abstract

MéTODOS, SISTEMAS E APARELHOS PARA TRATAMENTO DE DISFUNçãO DAS GLáNDULAS MEIBONIANAS PELO CALOR. Aparelhos, sistemas e métodos de tratamento da disfunção da glândula meibomiana. O calor é direcionado à palpebra do paciente ou ao tecido circundante para aplicação de calor às glândulas meibomianas do paciente. A aplicação do calor auxilia' na remoção de obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas para a restauração do fluxo de sebo suficiente à camada de lipidio para tratamento do olho seco. Força pode também ser aplicada à palpebra do paciente ou ao tecido circundante para aperfeiçoar a transferência do calor condutivo e reduzir o fluxo de sangue no tecido o qual causa perda de calor convectivo. Assim, a aplicação da força pode ainda aumentar o nível da temperatura e/ou reduzir o tempo para que os níveis de temperatura desejados sejam atingidos para remoção das obstruções. Quando níveis de temperatura mais elevados são atingidos, há a possibilidade de ocorrer o aumento da dissolvência, soltura ou amolecimento das obstruções ou oclusões das glândulas meibomianas, ao mesmo tempc em que há a redução do tempo para se atingir os niveis de temperatura desejados e/ou para auxiliar na diminuição do desconforto do paciente durante o tratamento.

Description

MÉTODOS, SISTEMAS E APARELHOS PARA TRATAMENTO DE DISFUNÇÃO
DAS GLÂNDULAS MEIBONIANAS PELO CALOR Pedidos Relacionados
O presente pedido reivindica prioridade em relação ao Pedido de Patente Provisória U.S. No. 60/880,850, tendo o titulo "Método e Aparelho para Tratamento da Doença Obstrutiva da Glândula Meibomiana," depositado em 17 de janeiro de 2 007,, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série 11/434,033, tendo o título "Método e Aparelho para Tratamento da Disfunção Glandular Utilizando Meio Aquecido," depositado em 15 de maio de 2006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/434,446, tendo o título "Método e Aparelho para Tratamento da Disfunção Glandular, " depositado em 15 de maio de 2 006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/434,054, tendo o título "Método e Aparelho para Tratamento da Disfunção Glandular Meiobomiana, " depositado em 15 de maio de 2006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/541,291, tendo o título "Método e Aparelho para Tratamento da Disfunção Glandular Meiobomiana utilizando Jato de Fluido," depositado em 29 de setembro de 2006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/541,418, tendo o titulo "Tratamento das Glândulas Meiobomianas," depositado em 29 de setembro de 2006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/541,308, tendo o título "Liquidificação de Obstruções das Glândulas Meiobomianas," depositado em 29 de setembro de 2006, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade.
O presente pedido está também relacionado ao Pedido U.S. No. de Série. 11/893,669, tendo o titulo "Iluminação e Obtenção de Imagens das Glândulas Meiobomianas, " depositado em 17 de agosto de 2 0 07, que é incorporado no presente pedido por referência na sua totalidade. Campo da invenção
O campo da invenção se refere em geral ao tratamento de olhos dos mamíferos. Mais particularmente, a presente invenção se refere ao tratamento da disfunção da glândula meibomiana (MGD), que pode tanto ser responsável quanto ser um fator que contribui para que o paciente sofra de uma condição de "olho seco". As glândulas meibomianas de um paciente são tratadas para ajudar a facilitar uma camada lipídica protetora suficiente, que esteja sendo gerada e retida na película lacrimal do olho para retenção aquosa. Fundamento da invenção
No olho humano, a película lacrimal que cobre as superfícies oculares é composta de três camadas. A camada mais interna em contato com as superfícies oculares é a camada mucosa. A camada mucosa é composta de vários mucinas. A camada média, compreendendo o núcleo da película lacrimal é a camada aquosa. A camada aquosa é importante pelo fato de oferecer uma camada protetora e a lubrificação para prevenir contra a secura do olho. A secura do olho pode provocar sintomas como comichão, ardência e irritação, que podem resultar em desconforto. A camada mais externa consiste em muitos lipídios conhecidos como "meibum" ou "cerume". Essa camada lipídica externa é muito estreita, tendo tipicamente menos que 250 nm de espessura. A camada lipídica oferece uma cobertura protetora sobre as camadas aquosa e mucosa, para limitar o grau ao qual essas camadas subjacentes se evaporam. Um grau mais elevado de evaporação da camada aquosa pode provocar secura do olho. Portanto, se a camada lipídica não for suficiente para limitar o grau de evaporação da camada aquosa, poderá resultar em secura do olho. A camada lipídica também lubrifica a pálpebra durante o piscar, o que evita que o olho seque. A secura de olho é uma afecção ocular reconhecida, em geral chamada de "olho seco". Se a camada lipídica puder ser melhorada, o índice de evaporação decrescerá, a lubrificação melhorará e um alívio parcial ou completo da condição do olho será obtido.
O cerume que forma a camada lipídica mais externa é secretado pelas glândulas meibomianas 10 do olho, como é mostrado nas Figs. 1-3 desta solicitação. As glândulas meibomianas são glândulas ampliadas, glândulas sebáceas especializadas (donde o uso de "cerume" para descrever a secreção), localizadas em ambas as pálpebras superiores 12, e as pálpebras inferiores 14. As glândulas meibomianas contêm canais, 16, destinados a liberar secreções lipídicas para as margens da pálpebra, formando assim uma camada lipidica da película lacrimal quando o mamífero pisca, e espalha a secreção lipidica. A pálpebra humana superior típica, 12, tem cerca de vinte e cinco (25) glândulas meibomianas, e a pálpebra inferior, 14, tem cerca de vinte (20) glândulas meibomianas, as quais são um pouco maiores que as localizadas na pálpebra superior. Cada glândula meibomiana, 10, tem um duto central reto e longo, 18, alinhado com as camadas epiteliais na superfície interna do duto, 18. Ao longo da extensão do duto central, 18, ficam muitas estruturas laterais fora da bolsa, 20, dilatações designadas, onde a secreção da glândula é produzida. 0 alinhamento interno de cada dilatação, 20, difere do duto principal central, 18, em que essas células especializadas produzem as secreções das glândulas meibomianas. As secreções fluem de cada dilatação 20, para o duto 18.
Enquanto não esteja estabelecido com certeza, parecia ser um sistema de válvulas entre cada dilatação, 20, e o duto central, 18, para reter a secreção até que fosse necessária, quando então seria liberada para dentro do duto central, 18. A secreção meibomiana fica então armazenada no duto central, 18, e será liberada através do canal de cada glândula para a margem da pálpebra. Acreditava-se que a ação de piscar e de comprimir do músculo de Riolan em torno das glândulas meibomianas, 10, fosse o mecanismo primário para abrir o canal e liberar a secreção da glândula meibomiana, 10. 0 ato de piscar determina que a pálpebra superior, 12, puxa uma gota dos lipídios excretados pelas glândulas meibomianas 10, sobre as outras duas camadas da película lacrimal, formando assim um tipo de cobertura protetora que limita o grau ao qual as camadas subjacentes se evaporam. Contudo, uma camada lipídica afetada ou uma quantidade insuficiente desses lipídios pode resultar em evaporação acelerada da camada aquosa que, por seu turno, causa sintomas como comichão, ardência, irritação e secura, que são coletivamente referidas como "olho seco".
Várias modalidades de tratamento foram desenvolvidas para tratar a condição de olho seco. Essas modalidades incluem gotas, que são destinadas a replicar e substituir a película lacrimal aquosa natural, além de medicamentos destinados a estimular as células produtoras de lágrimas. Por exemplo, gotas oftalmológicas como as marcas Refresh Endura™, Soothe™ e Systane™ de gotas oftalmológicas destinam-se a aproximadamente replicar a película lacrimal saudável que ocorre naturalmente. Entretanto, seu uso e administração são apenas tratamentos dos sintomas e não da causa efetiva. Mais do que isso, o uso de gotas aquosas é em geral prescrito por um tempo indeterminado e, portanto, o uso prolongado pode tornar-se prejudicial e custoso.
Modalidades de procedimentos farmacêuticos, como o uso de tetraciclina, foram também sugeridas para tratar da disfunção da glândula meibomiana. Um tratamento desse tipo é revelado em US Patent Application Publication no.
2003/0114426 intitulado "Método para tratamento de Afecções da glândula meibomiana" (Method for Treating Meiboimian Gland Disease), patente norte-americana no. 6.455.583, intitulada "Método para tratamento de Afecções da glândula meibomiana" (Method for Treating Meiboimian Gland Disease) para Pflugfelder et al. e PCT Publication Application no. WO 99/58131 intitulada "Uso de Tetraciclinas para Tratamento de Afecções da glândula meibomiana" (Use of Tetracyclines for Treating Meibomian Gland Disease). Contudo, esse tratamento não provou ser universalmente eficaz clinicamente e poderá ser ineficaz em casos onde MGD seja resultado de obstrução da glândula sem infecção.
O uso de corticosteróides foi também proposto para tratar MGD, conforme se demonstra na patente norte- americana no. 6.153.607 intitulada "Corticosteróides tropicais não preservados para tratamento Olho seco, inflamações filamentares da córnea e liberação (ou rotação) retardada de Lágrima" (Non-preserved Topical Corticosteroid for Treatment of Dry Eye, filamentary Keratitis and Delayed Tear Clearance (or Turnover) para Pflugfelder et al. Mais uma vez, o tratamento proposto parece tratar os sintomas de olho seco, em contraste com a causa fundamental.
Além disso, o uso aplicado topicamente de andrógenos ou assemelhados a andrógenos foi também feito para tratar sinais e sintomas agudos de olho seco em conjuntivite córnea sicca. Isso está mostrado nas patentes norte- americanas nos. 5.958.912 e 6.153.607, ambas intituladas "Terapia oftalmológica em conjuntivite córnea sicca, usando andrógenos aplicados de beta-TGF" (Ocular Therapy in Keratoconjunctivitis Sicca Using Topically Applied Androgens or TGF-beta), e ambas para Sullivan.
Existe uma correlação entre a camada lipidica da película lacrimal e a afecção de olho seco. As várias condições médicas diferentes e a lesão ao olho, assim como a relação da camada lipidica com aquelas condições estão revisadas em Surv Ophtamol 52:369:374, 2007. Fica claro que a condição da camada IipIdica tem o efeito mais considerável na afecção de olho seco, quando comparada com a camada aquosa ou outras causas. Portanto, enquanto as condições de olho seco têm muitas etiologias, a incapacidade da glândula meibomiana, 10, para gerar a camada lipidica é uma causa comum para a condição de olho seco. Essa condição é conhecida como "disfunção da glândula meibomiana" (MGD). A MGD é uma irregularidade onde a glândula meibomiana 10 fica obstruída ou oclusa. A Fig. 3 mostra uma dessas obstruções. 22 e 24, ou oclusões, 22 e 24. As obstruções por entupimento, 22, podem ocorrer no canal 16 do duto central 18. De forma alternativa, obstruções e oclusões 22 e 24, podem ocorrer para bloquear particularmente a dilatação 20. As obstruções e oclusões 22 e 24 podem significar que a glândula meibomiana 10 esteja parcialmente bloqueada ou entupida, totalmente bloqueada ou entupida ou qualquer variação associada. Obstruções e oclusões 22 e 24 podem ser por uma secreção e/ ou entupimento sólido, semi-sólido ou espesso, congelado, levando a um comprometimento ou mais especificamente, a um decréscimo ou em cessação da secreção. Também, com uma secreção reduzida ou limitada, a glândula meibomiana 10 pode ficar comprometida por uma condição oclusa ou obstrutiva, muitas vezes evidenciada por uma cor amarelada, indicando um possível estado de infecção. De forma alternativa, a glândula meibomiana 10 pode ficar de outra forma comprometida de modo que a camada lipidica protetora resultante não seja adequada para evitar a evaporação das camadas subjacentes do olho.
A MGD é freqüentemente o resultado de obstruções queratinosas, que bloqueiam parcial ou totalmente os canais da glândula meibomiana 16, e/ou o duto (canal) central 18 da glândula 10, ou possivelmente dilatações ou válvulas da dilatações (admitindo que de fato existam), ou a junção da dilatações 20 com o duto central 18. Essas obstruções 22 e 24 comprometem as funções de secreção das glândulas meibomianas individuais 10. Mais particularmente, essas obstruções queratinosas podem estar associadas ou resultar em várias combinações de bactérias, substâncias gordurosas básicas, óbito e/ ou células epiteliais descarnadas (consulte Meibonian Gland Dysfunction and Contact Lens Intolerance, Journal of the Ophtometric Association, v.51, n°. 3, Korb et al. 1980, pp.243-51)
As mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa e particularmente mudanças nos níveis estrogênicos podem resultar em espessamento dos óleos secretados pelas glândulas meibomianas 10. Isso pode resultar em canais glandulares bloqueados. Mais do que isso, níveis estrogênicos reduzidos podem também acentuar condições em que bactérias estafilococos podem proliferar. Isso pode causar migração de bactérias para as glândulas, 10, comprometendo a função glandular e adicionalmente contribuindo para oclusão, daí resultando um grau reduzido de secreção da glândula meibomiana 10.
Quando o fluxo de secreção da glândula meibomiana 10 fica restrito, devido à existência de oclusão 22 e 24, observou-se que células à margem da pálpebra cresceram além do canal da glândula 16. Isso pode adicionalmente restringir o fluxo de cerume e exacerbar uma condição de olho seco. Fatores adicionais podem também causar ou exacerbar a disfunção da glândula meibomiana, inclusive idade, desajuste no piscar, atividades como uso de computador que comprometem o piscar normal, uso de lentes de contato, higiene de lentes de contato, uso de cosméticos ou outras doenças, particularmente diabetes. Foi teorizado que as dilatações 2 0 da glândula 10 podem ter válvulas nas suas junções com o canal principal da glândula 10. Os autores propõem que se tal válvula existir, poderão também ficar obstruídas em algumas instâncias que levam a um fluxo reduzido ou bloqueado desde as dilatações 20. As obstruções e oclusões 22 e 24 podem ter várias composições.
O estado de uma glândula meibomiana individual 10 pode variar desde ótimo, quando o fluido meibomiano claro é produzido, para uma disfunção suave ou moderada da glândula meibomiana, quando fluidos leitosos ou secreções cremosas ou espessas forem produzidas; até o bloqueio total, quando nenhuma secreção de qualquer espécie pode ser obtida (consulte "Increa.se to Tear Film Lipid Layer Thickness Following Treatment of Meibomian Gland Dysfuntion", Lacrimal Gland, Tear Film and Dry Eye Syndromes, Korbl et al. pp. 293-98, editado por D. A. Sullivan, Plenum Press, N. Y., 1994) . Mudanças químicas significativas nas secreções da glândula meibomiana 10 ocorrem com a disfunção da glândula meibomiana, e, por conseguinte, a composição da película lacrimal que ocorre é naturalmente alterada, o que, por sua vez, contribui para olho seco.
A MGD pode ser difícil de diagnosticar, porque indicadores visíveis nem sempre se fazem presentes. Por exemplo, a meibomite, uma inflamação nas glândulas meibomianas 10, pode levar à MGD. A meibomite pode também ser acompanhada de blefarite (inflamação da pálpebra). Quando a meibomite fica óbvia pela inspeção das pálpebras externas, MGD pode não se tornar óbvia mesmo que examinada com ampliação pelo biomicroscópio com lâmpada de fenda.
Isso acontece, porque não há sinais externos ou os sinais externos podem ser tão pequenos a ponto de não serem observados. Os sinais externos da MGD sem inflação óbvia da pálpebra podem ser limitados a sutis alterações nos canais da glândula meibomiana 16, das glândulas 10, com material congelado atuando como obstruções. Em instâncias graves da MGD sem inflação óbvia da pálpebra, as mudanças podem ser óbvias, inclusive margens da pálpebra serrilhadas e onduladas, recessão do canal e inchação óbvia do epitélio sobre os canais 16, e nas bolsas dos canais 16.
Para resumir, as glândulas meibomianas 10 das pálpebras dos mamíferos (por exemplo, o ser humano) secretam óleos que evitam a evaporação da película lacrimal e proporcionam a lubrificação dos olhos e das pálpebras. Essas glândulas podem tornar-se bloqueadas ou entupidas (oclusas) por vários mecanismos que conduzem à chamada "síndrome de olho seco" . Quando não é a única causa, a MGD é a causa conhecida da síndrome do olho seco. Essa afecção é caracterizada por um bloqueio de vários tipos dentro das glândulas meibomianas 10, ou em sua superfície, impedindo as secreções lipídicas normais de fluir desde as glândulas meibomianas 10 para formar a camada lipídica da película lacrimal. Essas secreções servem para evitar a evaporação da película lacrimal aquosa e lubrificar os olhos e as pálpebras 12 e 14, onde sua ausência poder causar a síndrome de olho seco. Obstruções ou oclusões 22 e 24 das glândulas meibomianas 10 podem se fazer presentes sobre o canal ou dentro dele, 16, da glândula 10, no canal principal 18 da glândula 10, a qual pode ser estrangulada ou bloqueada, ou possivelmente em outra localização, inclusive as passagens das dilatações 20 para o canal principal 18.
Enquanto o presente estado da técnica oferece um grande número de tratamentos para olho seco, há a necessidade de tratar a causa fundamental quando o sintoma se manifestar. Muitos pacientes sofrem de olho seco como resultado de obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas. Contudo, existe a necessidade de dispensar um tratamento adequado das glândulas meibomianas para restabelecer um fluxo suficiente de cerume à camada lipidica do olho, a fim de limitar o grau de evaporação das camadas subjacentes. Isso inclui a liberação e a remoção de possíveis obstruções e oclusões 22 e 24 das glândulas meibomianas 10. A Fig. 2 deste pedido de patente mostra as obstruções e oclusões 22 e 24 da Fig. 3 nas glândulas meibomianas 10 removidas, para restabelecer o fluxo da camada lipidica.
Resumo da Descrição Detalhada Uma modalidade de execução da presente invenção inclui a superação e o método previamente desconhecido de aplicar calor à superfície interna da pálpebra para tratar olho seco causado por disfunção da glândula meibomiana (MGD) . Aplicar calor ao interior da pálpebra pode eficaz e eficientemente elevar a temperatura nas glândulas meibomianas a uma temperatura suficiente para fundir, liberar ou aliviar oclusões mais graves nas glândulas meibomianas. As oclusões e obstruções podem ser fisicamente expressas para melhorar o fluxo de cerume desde as glândulas meibomianas para reduzir a evaporação da camada aquosa.
Alguns pacientes têm oclusões e obstruções em suas glândulas meibomianas que não fundirão, liberarão ou aliviarão de forma suficiente para serem expressas sem atingir a temperatura elevada nas glândulas meibomianas. Em muitas instâncias, essas temperaturas não podem ser atingidas ao aplicar calor ao exterior da pálpebra, nem essas temperaturas podem ser alcançadas, mas apenas depois de aplicar calor no exterior da pálpebra por um significativo intervalo de tempo. Temperaturas elevadas só podem ser alcançadas, aplicando-se calor a temperaturas perigosas que produzirão tanto uma resposta penosa inaceitável ao paciente, quanto lesarão a pálpebra do paciente. Isso acontece por causa da queda da temperatura entre o exterior da pálpebra e as glândulas meibomianas, devido à perda de calor por convecção. O calor aplicado ao exterior da pálpebra deve circular por convecção através do tecido da pálpebra e através da placa társica que encaixa as glândulas meibomianas para dentro da pálpebra. Por exemplo, são necessários de vinte a trinta minutos para a temperatura nas glândulas meibomianas alcançar somente a temperatura de 41°C a 42°C, quando aplicar calor ao exterior da pálpebra que não queimarão ou ferirão a pálpebra do paciente ou o tecido ao redor. Pode ser necessário alcançar temperaturas entre 43°C e 45°C, por exemplo, para fundir, liberar e aliviar algumas obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas do paciente. Até o presente pedido de patente, só era conhecido aplicar calor ao exterior da pálpebra para tratar a disfunção da glândula meibomiana (MGD). Médicos profissionais pensavam que era ilógico aplicar calor ao exterior da pálpebra. Acreditava-se que aplicar calor ao exterior da pálpebra correria o risco de lesar a pálpebra ou o próprio globo ocular. Estudos anteriores da aplicação de calor à pele demonstraram que essas lesões poderiam ocorrer para temperaturas acima de 45°C. Esses estudos foram procedidos na pele externa queratinizada. 0 tecido da pálpebra interna é um epitélio não queratinizado, e como tal não estava protegido contra o calor, como uma pele queratinizada. Portanto, acreditava-se naturalmente que aplicar calor ao interior da pálpebra produziria uma resposta de dor a temperaturas mais baixas do que na superfície externa da pálpebra. Entretanto, foi surpreendentemente descoberto que aplicar calor ao interior da pálpebra não é apenas seguro, como também eficaz para deslocar obstruções e/ou oclusões nas glândulas meibomianas como parte do tratamento de MFD.
Foi levantada a hipótese de que o calor dentro da pálpebra pode permitir uma transferência condutiva mais eficiente de calor às glândulas meibomianas. Alcançar uma transferência mais eficiente de calor pode permitir que temperaturas mais elevadas sejam alcançadas para as glândulas meibomianas, e/ou um tempo mais eficiente para fundir, liberar ou aliviar obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas. Além disso, não existe placa társica localizada entre o interior da pálpebra e as glândulas meibomianas. Por conseguinte, foi descoberto que a transferência condutiva de calor às glândulas meibomianas é mais eficiente ao se aquecer o interior da pálpebra
Sob esse aspecto, uma experiência foi realizada onde o calor foi aplicado ao interior da pálpebra (e mais particularmente na conjuntiva palpebral) contra os princípios conhecidos e as noções tradicionais. Descobriu- se que o calor poderia ser aplicado ao interior da pálpebra sem lesar o olho do paciente, se a temperatura ficar regulada. Por exemplo, foi determinado que a maioria dos pacientes conseguia tolerar temperaturas acima de 44,50C sem anestesia. Além disso, foi descoberto que temperaturas elevadas nas glândulas meibomianas poderiam ser alcançadas e em menos tempo, ao aplicar calor ao interior da pálpebra, em vez de no exterior da pálpebra, devido à transferência condutiva de calor e à proximidade do aquecimento na superfície da pálpebra.
Embora não se limitando à presente invenção, a possibilidade de elevar a temperatura de modo mais eficiente e eficaz nos canais das glândulas meibomianas, ao se aplicar calor ao interior da superfície interna da pálpebra pode provar-se útil, alcançando a fusão, a liberação ou o alívio de obstruções e oclusões. Aplicar calor ao interior da pálpebra pode também incluir aplicar calor aos canais das glândulas meibomianas que estão localizadas na superfície interior da pálpebra, às margens da pálpebra. Os canais podem também ser obstruídos ou oclusos. A aplicação de calor ao interior da pálpebra, próxima ou diretamente sobre as glândulas meibomianas pode também provar-se útil ao restaurar o fluxo suficiente de cerume à camada lipídica. Quando a expressão ou a frase aplicar calor ao "interior" ou à "superfície interior" da pálpebra da pálpebra for referenciada neste pedido de patente, isso também abrange a aplicação de calor aos canais das glândulas meibomianas.
A aplicação de calor pode ser regulada, significando que um meio ou elemento de aquecimento é controlado para ficar dentro das temperaturas, e significa que estão livres para a superfície interior da pálpebra e a uma temperatura suficiente para fundir, liberar e aliviar uma oclusão ou obstrução na glândula meibomiana. O calor é mantido por um intervalo de tempo suficiente para fundir, liberar e aliviar as oclusões ou obstruções. Quer seja durante ou depois que a aplicação de calor foi removida, as oclusões ou obstruções nas glândulas meibomianas são expressas para remover oclusões ou obstruções, proporcionando assim um caminho melhorado para restaurar ou melhorar o fluxo de cerume da glândula.
Em uma modalidade de execução, aumentar a temperatura da superfície da conjuntiva palpebral a pelo menos 37°C pode começar a render efeitos terapêuticos para casos mais benignos de MGD. Uma temperatura terapêutica pode ser qualquer temperatura acima da temperatura corporal. Um intervalo preferido para tratamento é entre 43°C e 45°C com uma meta de 43°C a 44,5°C. Um intervalo de tempo para aplicar o calor pode ser um período entre 1 e 10 minutos e pode ser limitado a um período entre 3 e 6 minutos. Considera-se que a temperatura nesse intervalo é eficaz e confortável para o paciente ao se tratar a MGD.
Em uma modalidade de execução, a aplicação de calor pode ser regulada. O calor regulado pode incluir, controlar o calor de acordo com o perfil da temperatura. 0 perfil da temperatura pode ser uma temperatura constante, inclusive aumentos e reduções picos e vales. Mais do que isso, o perfil da temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulada com várias características, inclusive o uso de liga-desliga ou técnicas de modulação de espessura (PWM), por exemplo. O uso de calor modulado pode permitir que a temperatura seja elevada mesmo bem acima, na pálpebra, sem lesões na pálpebra do paciente, desde que as temperaturas elevadas sejam aplicadas por intervalos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de fusão, liberação e alivio que ficam além das temperaturas que possam ser aplicadas sem o uso de calor modulado. A temperatura necessária para fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada as obstruções ou oclusões forem. Nenhuma obstrução ou oclusão tem os mesmos pontos de fusão, liberação e alívio.
Apenas como exemplo, elevadas temperaturas entre 43°C e 45°C podem tornar-se possíveis quando se aplicando calor regulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada. Entretanto, o calor deve sempre ser aplicado à pálpebra, a temperaturas que levem em consideração a resposta do paciente à dor, assim como se lesões ocorrerão à pálpebra do paciente e/ou a tecidos vizinhos. Dependendo da gravidade de MGD do paciente ou da tolerância do paciente a dor, elevadas temperaturas podem ser usadas com pacientes em uma base individualizada, quando se aplicando calor. Descobriu-se que pacientes de pele mais clara podem, em geral, tolerar menos calor do que pacientes de pele mais escura, e pacientes com pele mais escura tendem a exibir menos inflamação como resultado de uma exposição ao calor. Outros fatores, inclusive umidade, podem contribuir para a tolerância do paciente à temperatura tornar-se mais elevada. Por exemplo, humanos podem em geral tolerar temperaturas até 70 0C ou 80 0C em saunas secas quando a umidade é baixa. Aplicação de calor em ambientes de umidade mais elevada pode causar que ocorra dor e/ou queimadura a temperaturas menos elevadas.
Casos graves de MGD que causem irritação substancial ou risco ao paciente, podem exigir temperaturas que produziriam queimaduras de graus 1 e 2 á pálpebra do paciente, uma vez que essas queimaduras geralmente curam. Temperaturas que causem queimaduras de grau 3 devem ser evitadas. Em síntese, os tempos de tratamento e/ou a temperatura devem ser bem ajustados levando em conta essas diferenças. A presente invenção não se limita a alguma temperatura particular a ou intervalos de tempo, na medida em que a temperatura terapêutica estiver sendo aplicada à glândula meibomiana.
O calor regulado pode ser mantido a uma temperatura terapêutica por um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser de aproximadamente 1 a 10 minutos, por exemplo. O calor pode ser aplicado de forma repetida e mantida por um intervalo de tempo desejado, para garantir que a obstruções ou oclusões fiquem em estado de fusão, liberação e alívio. Quer seja durante ou depois desse tratamento com calor regulado, a expressão mecânica dos lipídios e de outros fluidos desde a glândula meibomiana foi identificada para limpar obstruções que tenham em essencial sido fundidas ou substituídas em um estado de suspensão (em virtude de materiais em fusão unindo sólidos).
Em uma modalidade de execução, após a pressão para retirar obstruções ou oclusões ter sido obtida, um agente farmacológico opcional poderá ser aplicado à glândula meibomiana para promover o fluxo livre de cerume e/ou reduzir ou prevenir inflamações ou infecções dos olhos ou das pálpebras. Muitos agentes farmacológicos foram propostos para tratamento da síndrome de olho seco, qualquer dos quais podendo ser eficaz ou mais eficaz mediante a limpeza de obstruções dentro da glândula meibomiana. Alguns desses agentes farmacológicos que podem ser utilizados incluem: antibióticos como tetraciclina tópica ou oral ou tetraciclina quimicamente modificada, testosterona, corticosteróides tópicos ou orais, andrógenos tópicos ou análogos, compostos de ácidos graxos de ômega 3, como óleos de peixe, Laennec, enzimas que promovem produção de lipidios, e/ou qualquer agente que atue como um estimulante de secreção para acentuar a secreção da glândula meibomiana, ou a secreção de outros componentes da lágrima. Por exemplo, andrógenos ou análogos de andrógenos e TGF-beta foram identificados para agirem como estimulantes de secreção para acentuar a secreção da glândula meibomiana
Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos apropriados, mas os versados na técnica avaliarão que outros compostos farmacológicos poderão ser usados.
Também, agentes como Restasis (ciclosporina A) , que substituem ou promovem a produção de componentes da lágrima podem ser aplicados mais eficazmente, após se tratar a glândula meibomiana de acordo com a presente invenção. 0 tratamento da glândula meibomiana melhora a camada lipídica, reduzindo assim a evaporação e conservando a camada aquosa. A conservação da camada aquosa reduz a necessidade de substitutos da lágrima a serem aplicados junto com os agentes componentes da lágrima. Contudo, os agentes componentes da lágrima podem não ter sido usados muitas vezes, ao se empregar a presente invenção para tratamento de MGD do paciente.
No curso da experiência com aplicação de calor no interior da pálpebra, foi também descoberto que as perdas de calor por convecção ocorrem devido ao fluxo de sangue nos vasos sangüíneos localizados dentro das pálpebras. 0 fluxo de sangue nos vasos sangüíneos localizados dentro das pálpebras produz perdas de calor por convecção. 0 fluxo de sangue serve como "dissipador de calor" natural criado pelo corpo. A perda de calor por convecção é minimizada quando se aplica calor no interior da pálpebra, mais do que quando se aplica calor no exterior da pálpebra. Isso ocorre porque menos vasos sangüíneos estão localizados entre a glândula meibomiana e o interior da pálpebra, do que no exterior da pálpebra. As glândulas meibomianas estão localizadas próximo ao interior da pálpebra. Entretanto, perdas de calor por convecção ocorrem quando se aquece o interior da pálpebra. Descobriu-se, porém, que se o fluxo de sangue for reduzido, as perdas de calor por convecção podem ser minimizadas, permitindo que temperaturas sejam atingidas e sustentadas na glândula meibomiana, e de uma maneira ainda mais eficiente, assim como em menos tempo.
Por conseguinte, uma modalidade de execução da presente invenção inclui também a posterior aplicação de força à pálpebra do paciente além do calor. A aplicação de força pode adicionalmente ajudar na obtenção de temperaturas mais elevadas de forma mais eficiente no interior pálpebra, na conjuntiva palpebral e na glândula meibomiana, em um intervalo de tempo mais curto e portanto, de forma mais eficiente. Isso ocorre porque a aplicação de força pode reduzir o fluxo de sangue para a pálpebra, para reduzir a perda de calor por convecção, conforme foi discutido acima.
Aplicar força pode também resultar em uma transferência condutiva de calor mais eficiente desde uma fonte de calor aplicada, porque a pressão criada pela força determina que a fonte de calor seja comprimida contra o tecido da pálpebra. Essa compressão pode ter vários benefícios. A compressão se espalha pelo tecido ao qual o calor é aplicado, fazendo-a assim mais fina e melhorando a transferência condutiva de calor. A compressão pode também "esvaziar" a bolsa de ar na superfície da pálpebra, devida a rugas microscópicas da pele. Contudo, a compressão da fonte de calor contra a pálpebra aumenta a superfície de contato entre a fonte de calor e a superfície da pálpebra (o que aumenta a equação da transferência de calor) , para proporcionar uma transferência mais eficiente de calor às glândulas meibomianas. Isso faz com que as glândulas meibomianas sejam aquecidas até o nível de temperatura desejada em um intervalo de tempo mais curto, devido a esses ganhos de eficiência. Além disso, temperaturas aumentadas podem ser alcançadas como não poderiam de outra forma ser obtidas, ou obtidas usando menos calor ou energia térmica. Porque o aquecimento está colocado na proximidade da superfície da pálpebra, e o calor está comprimido contra a superfície da pálpebra, a transferência de calor torna-se muito eficiente, permitindo que a temperatura na superfície da pálpebra fique muito próxima da temperatura das glândulas meibomianas.
A força aplicada pode ser regulada, significando que o meio para gerar força está controlado para ficar dentro dos intervalos de pressão que sejam seguros para serem aplicados à pálpebra, e à pressão suficiente para permitir que a temperatura na glândula meibomiana suba o suficiente. A força pode também ser uma força constante produzida manualmente. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento ou tanto durante quanto após o aquecimento. Em qualquer caso, a força pode ajudar a premer as obstruções e oclusões quando em estado de fusão, liberação ou alívio das glândulas meibomianas. A força pode incluir tipos vibratórios de força. inclusive outras geradas mecanicamente ou outras usando dispositivos ou mecanismos de tipo fluido. 0 nível de força necessário para premer obstruções ou oclusões nas glândulas pode ser significativamente reduzido quando calor é aplicado a obstruções ou oclusões para colocá-las em um estado de fusão, liberação ou alívio
A aplicação de força pode também estimular o movimento de fluidos ou suspensões das obstruções ou oclusões, que em geral aplicam uma força regulada ou ação de extração à pálpebra para premer fluidos ou suspensões ou estimular mecanicamente de outra forma o movimento dos fluidos desde as glândulas. Em algumas instâncias, uma força suave, pequena e contínua, aplicada à pálpebra, ajudará a premer os fluidos e suspensões. A vibração pode também ser usada ao se aplicar força, simultânea e imediatamente após o aquecimento para ulteriormente ajudar a premer.
Qualquer aparelho, ferramenta ou dispositivo pode ser usado para aplicar calor e/ou força às pálpebras, para tratar a MGD. Em uma modalidade de execução, a força pode ser aplicada ao exterior da pálpebra quando o calor for aplicado ao interior da pálpebra para tratar MGD. O aquecimento da superfície interior da pálpebra superior ou inferior pode ser feito por qualquer método conveniente. As pálpebras podem ser aquecidas uma de cada vez ou as duas conjuntamente, dependendo do tempo disponível para remover as oclusões uma vez aquecidas, e do dispositivo ou do método para aquecer que estiver sendo empregado for removido. Vários dispositivos para a aplicação de força estão disponíveis.
Um dispositivo para aquecer a conjuntiva palpebral está disponível em U.S. Provisional Patent Aplication Serial no. 60/880,850, referida acima, e para a qual o presente pedido de patente solicita prioridade. Neste pedido de patente, um aquecedor de pálpebra contendo um elemento aquecedor é colocado em posição intermediária entre o globo ocular e contra a conjuntiva palpebral. O elemento aquecedor é munido de energia ou força para gerar calor para o interior das pálpebras quando as lentes forem colocadas no globo ocular. O aquecedor de pálpebra pode também conter um isolante integrado que evita que calor substancial atinja o globo ocular, e assim protege a córnea e a esclerótica. O elemento aquecedor pode ser tendencioso de acordo com a sua localização no aquecedor de pálpebra, e em particular, estar localizado por trás do isolante próximo à pálpebra para produzir mais calor no interior da pálpebra do que no globo ocular. O aquecedor de pálpebra pode também conter uma plataforma. A plataforma dispõe de uma alça para inserção ou ajuste do elemento aquecedor e uma área para encapsular os componentes de aquecimento, inclusive uma interface elétrica para permitir que um controlador de aquecimento anexado gere um sinal elétrico para o elemento aquecedor produzir um calor regulado para dentro da pálpebra.
O aquecedor de pálpebra pode também ser usado em conjunto com um dispositivo que gere uma força regulada para o interior da pálpebra quando calor for aplicado ao interior da pálpebra. Em uma modalidade de execução, um copinho para lavagem ocular tendo uma bexiga inflável é colocado no exterior da pálpebra enquanto a lente estiver situada no globo ocular. O copinho para lavagem ocular pode incluir uma interface que permite ao globo ocular ser colocado sobre a plataforma que se estende desde o aquecedor de pálpebra. Dessa maneira, quando o globo ocular é acoplado sobre a plataforma e a bexiga é inflada, uma força regulada é aplicada ao exterior da pálpebra, comprimindo assim a pálpebra contra o aquecedor de pálpebra no interior da pálpebra. Então, as glândulas meibomianas ficam "comprimidas" entre o globo ocular e o aquecedor de pálpebra, cercadas por eles, onde o globo ocular aplica um vetor de força para cima do aquecedor de pálpebra, para criar uma pressão sobre o globo ocular e as glândulas meibomianas com o globo ocular. Isso ajuda a liberar obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas, assim como reduz o fluxo de sangue nas pálpebras, para evitar perdas de calor por convecção do calor pelo calor gerado pelo aquecedor de pálpebra.
De forma alternativa, uma membrana pode ser ligada ao globo ocular e empregada para gerar força. A membrana pode ser feita de diferentes materiais, e materiais que estiquem e sejam elásticos. Muitas modalidades de execução são reveladas, envolvendo um aquecedor de pálpebra e o globo ocular, para ser usado para aplicar calor e força ao globo ocular, como parte do tratamento de MGD. A presente invenção não se limita a qualquer tipo particular de aquecedor de pálpebra e/ou aparelho ou dispositivo gerador de força
Em outra modalidade de execução, força e calor podem ser aplicados a tecidos próximos das glândulas meibomianas para o tratamento de MGD. Como foi discutido acima, as aplicações de força podem também ajudar a levar elevadas temperaturas às glândulas meibomianas e em intervalo menor de tempo, e por isso de forma mais eficiente. A aplicação de força pode melhorar a eficácia da transferência de calor por convecção e/ou reduzir a perda de calor por convecção. Qualquer aparelho, dispositivo ou ferramenta pode ser usado para aplicar calor ao tecido próximo às glândulas meibomianas. A aplicação de força pode também permitir que o calor seja mantido por um intervalo maior de tempo. Isso é porque a aplicação de força pode reduzir o fluxo sangüíneo para a pálpebra, reduzindo assim a perda de calor por convecção e aumentando a transferência de calor por convecção para a pálpebra e as glândulas. A força e/ou o calor aplicado ao tecido pode ser regulado, como foi discutido acima. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento ou tanto durante quanto após o aquecimento. A força pode continuar depois que o aquecimento for removido, aumentando assim o tempo antes do efeito de dissipação de calor do corpo devolver a pálpebra à temperatura normal. A aplicação da força pode também ajudar a premer obstruções ou oclusões quando em estado de fusão, liberação e alivio das glândulas meibomianas.
Em outra modalidade de execução, força pode ser aplicada ao interior da pálpebra e calor aplicado ao exterior da pálpebra para tratamento de MGD. Como foi discutido acima, as aplicações de força podem também ajudar a obter temperaturas mais elevadas às glândulas meibomianas e em intervalo menor de tempo, a por isso de forma mais eficiente. A aplicação de força pode melhorar a eficácia da transferência de calor por convecção e/ou reduzir a perda de calor por convecção. Qualquer aparelho, ferramenta ou dispositivo pode ser usado para aplicar calor e força ao exterior da pálpebra. A aplicação de força pode também permitir que o calor seja mantido por um intervalo maior de tempo. Isso acontece porque a aplicação de força pode reduzir o fluxo sangüíneo para a pálpebra, reduzindo assim a perda de calor por convecção, e aumentando a transferência de calor por convecção para a pálpebra e as glândulas. O calor aplicado ao interior da pálpebra pode ser regulado, como foi discutido acima. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento ou tanto durante quanto após o aquecimento. A força pode continuar depois que o aquecimento for removido, aumentando assim o tempo antes do efeito de dissipação de calor do corpo devolva a pálpebra à temperatura normal. A aplicação da força pode também ajudar a premer obstruções ou oclusões quando em estado de fusão, liberação e alivio das glândulas meibomianas.
Em outra modalidade de execução, força e calor podem ser aplicados ao exterior da pálpebra para tratamento de MGD. Como foi discutido acima, a aplicação de força pode também ajudar a obter temperaturas mais elevadas nas glândulas meibomianas e em intervalo menor de tempo, a por isso, de forma mais eficiente. A aplicação de força pode melhorar a eficácia da transferência de calor por convecção e/ou reduzir a perda de calor por convecção. Qualquer aparelho, dispositivo ou ferramenta pode ser usado para aplicar calor e força ao exterior da pálpebra. A aplicação de força pode também permitir que o calor seja mantido no exterior por um intervalo maior de tempo. Isso acontece porque a aplicação de força pode reduzir o fluxo sangüíneo para a pálpebra, reduzindo assim a perda de calor por convecção e aumentando a transferência de calor por convecção para a pálpebra e as glândulas. 0 calor e/ou a força aplicada ao exterior da pálpebra pode ser regulado, como foi discutido acima. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento ou tanto durante quanto após o aquecimento. A força pode continuar depois que o aquecimento for removido, aumentando assim o tempo antes do efeito de dissipação de calor do corpo devolver a pálpebra à temperatura normal. A aplicação da força pode também ajudar a premer obstruções ou oclusões quando em estado de fusão, liberação e alívio das glândulas meibomianas.
Em ainda outra modalidade de execução, o calor pode ser aplicado tanto no exterior quanto no interior da pálpebra para o tratamento de MGD. A força pode ser aplicada ã pálpebra. Como foi discutido acima, a aplicação de força pode também ajudar a obter temperaturas mais elevadas na glândula meibomiana e em intervalo menor de tempo, a por isso, de forma mais eficiente. A aplicação de força pode melhorar a eficácia da transferência de calor por convecção e/ou reduzir a perda de calor por convecção. Qualquer aparelho, ferramenta ou dispositivo pode ser usado para aplicar calor e força ao exterior da pálpebra. A aplicação de força pode também permitir que o calor seja mantido no exterior por um intervalo maior de tempo. Isso acontece porque a aplicação de força pode reduzir o fluxo sangüíneo para a pálpebra, reduzindo assim a perda de calor por convecção e aumentando a transferência de calor por convecção para a pálpebra e as glândulas. O calor e/ou a força aplicada ao exterior da pálpebra pode ser regulado, como foi discutido acima. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento ou tanto durante quanto após o aquecimento. A força pode continuar depois que o aquecimento for removido, aumentando assim o tempo antes do efeito de dissipação de calor do corpo devolver a pálpebra à temperatura normal. A aplicação da força pode também ajudar a premer obstruções ou oclusões
Os versados na técnica irão avaliar o escopo da presente invenção e acrescentar aspectos adicionais a fim de lerem os detalhes a seguir da descrição da modalidade de execução em associação com as figuras que a acompanham. Breve descrição das figuras
As figuras que acompanham, incorporadas e que fazem parte destas especificações, ilustram vários aspectos da invenção, e junto com descrições servem para explicar os princípios da invenção.
A Figura 1 ilustra exemplos de pálpebras humanas inferior e superior, mostrando as glândulas meibomianas.
A Figura 2 ilustra um exemplo de uma visão em corte de uma glândula meibomiana.
A Figura 3 ilustra um exemplo de uma visão em corte de uma glândula meibomiana tendo vários mecanismos de obstrução.
A Figura 4 ilustra um exemplo de perfil de temperatura de pálpebra de uma temperatura externa e interna, em confronto com o tempo no qual o calor é aplicado ao exterior da pálpebra.
A Figura 5 ilustra um exemplo de perfil de temperatura de pálpebra, de temperatura dentro e fora da pálpebra, em confronto com o tempo no qual o calor é aplicado ao interior da pálpebra.
A Figura 6 é um diagrama ilustrando um exemplo de um processo de aplicação de calor à pálpebra interna, relativo ao tratamento "das glândulas meibomianas.
A Figura 7 ilustra um exemplo de um perfil de temperatura de pálpebra de temperatura de pálpebra, em confronto com o tempo no qual o calor e a força são aplicados ao interior da pálpebra.
A Figura 8 contém um diagrama ilustrando um exemplo de um processo de aplicação de calor à pálpebra interna, com o acréscimo de força aplicado ao exterior ou à superfície externa da pálpebra, relativa ao tratamento das glândulas meibomianas.
A Figura 9 ilustra um dispositivo para a aplicação de calor e força a uma modalidade de execução relativa à presente invenção, para facilitar a aplicação de calor no interior e força ao exterior de uma pálpebra de um paciente, relativa ao tratamento das glândulas meibomianas.
A Figura 10 ilustra um componente de aquecedor de pálpebra do dispositivo para a aplicação de calor e força ilustrado na Figura 9, o qual está adaptado para ser ajustado ao olho do paciente para liberar calor de forma controlada para o interior da pálpebra do paciente, de acordo com a modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 11 ilustra o processo de colocar o aquecedor de pálpebra no olho do paciente dentro da pálpebra, para instalar o dispositivo para a aplicação de calor no olho do paciente, para tratamento das glândulas meibomianas de acordo com a modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 12 ilustra uma visão seccional cruzada do aquecedor de pálpebra ilustrado nas Figuras 9 a 11, para depois ilustrar os componentes e as características para liberação de calor do aquecedor de pálpebra, de acordo com a modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 13A e 13B ilustram as modalidades de execução de um aquecedor de pálpebra e o dispositivo para a aplicação de força e calor no globo ocular para segurar o lavador ocular ao aquecedor de pálpebra como parte da instalação do dispositivo para a aplicação de força ao olho do paciente para tratamento das glândulas meibomianas.
A Figura 14 ilustra uma interface adaptada para ser instalada entre o globo ocular e o controlador das Figuras 9-13B, para facilitar a comunicação seletiva e controlável de calor e/ou de força à pálpebra, de acordo com a modalidade de execução da presente invenção.
A Figura 15 ilustra um diagrama de sistema de nível superior de controle de pressão e de componentes da comunicação do dispositivo para a aplicação de calor e força, para comunicar de forma seletiva e controlável ao aquecedor de pálpebra e a componentes do globo ocular, para aplicar calor ao interior da pálpebra do paciente e/ou a força ao exterior da pálpebra do paciente, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 16 ilustra um diagrama de circuito de interface para o dispositivo para a aplicação de força e calor, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 17 ilustra um sistema de controle de pressão do dispositivo para a aplicação de força e calor de forma seletiva e controlável ao exterior da pálpebra do paciente, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 18 ilustra um sistema de controle de temperatura para o dispositivo para a aplicação de força e calor, para aplicar calor de forma seletiva e controlável ao interior da pálpebra do paciente, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 19 contém um diagrama ilustrando o processo básico empregado pelo dispositivo para a aplicação de força e calor, para aplicar calor de forma seletiva e controlável ao interior da pálpebra do paciente e/ou força ao exterior da pálpebra do paciente de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 20 ilustra um diagrama de fluxo de estado de sistema para o dispositivo para a aplicação de força e calor, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 21A e 21B ilustram o estado "Religar" de um diagrama de fluxo, de acordo com diagrama de fluxo de estado de sistema na Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 2 2 ilustra o estado "Fuseblow" do diagrama de fluxo, de acordo com diagrama de fluxo de estado de sistema na Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 23 ilustra o estado "Ligar" do diagrama de fluxo, de acordo com diagrama de fluxo de estado de sistema na Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 24 ilustra estado "Pausa" do diagrama de fluxo, de acordo com diagrama de fluxo de estado do sistema na Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 25A e 25B ilustram o estado "Monitor" do diagrama de fluxo, de acordo com diagrama de fluxo de estado do sistema na Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 2 6 ilustra o estado de "Parar" do diagrama de fluxo, de acordo com diagrama dè fluxo de estado da Figura 20, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 27 ilustra uma visão em perspectiva explodida de um dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força no tratamento de MGD, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 28 contêm uma ilustração de um dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força de acordo com a seção cruzada ao longo da linha AA na Figura 27, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 29 ilustra uma visão explodida de um dispositivo alternativo para a aplicação de calor de acordo com a Figura 27, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 3 0 ilustra uma visão seccional de um dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com a Figura 27, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 3IA e 3IB contêm ilustrações de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 32 contém uma ilustrações de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 33 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 34 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 35 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e calor, dè acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 36A e 36B contêm ilustrações de outro dispositivo alternativo para a aplicação de força e calor, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 37 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
As Figuras 38A e 38B contêm ilustrações de outro dispositivo alternativo para a aplicação de força e calor, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 39 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção.
A Figura 40 contém uma ilustração de outro dispositivo alternativo para a aplicação de calor e força, de acordo com uma modalidade de execução relativa à presente invenção. A Figura 41 contém um diagrama ilustrando um tratamento alternativo para glândula meibomiana empregando aplicação de calor e força ao tecido próximo à glândula meibomiana, para reduzir a perda de calor quando o calor é aplicado para fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões
A Figura 4 2 contém um diagrama ilustrando um tratamento alternativo para glândula meibomiana, empregando aplicação de calor ao lado externo da pálpebra do paciente, e força ao interior da pálpebra do paciente para tratamento para glândula meibomiana.
A Figura 43 contém um diagrama ilustrando um tratamento alternativo para glândula meibomiana, empregando aplicação de calor e força ao lado externo da pálpebra do paciente para tratamento da glândula meibomiana.
A Figura 44 contém um diagrama ilustrando um tratamento alternativo para glândula meibomiana, empregando aplicação de calor a ambos os lados internos da pálpebra do paciente para tratamento da glândula meibomiana.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas
As modalidades descritas abaixo representam as informações necessárias para possibilitar as pessoas qualificadas na técnica praticar a invenção e ilustrar o melhor modo de praticar a invenção. Ao ler a descrição a seguir à luz das figuras correspondentes, as pessoas qualificadas na técnica entenderão os conceitos da invenção e reconhecerão as aplicações destes conceitos não particularmente descritos neste dispositivo. Deve ser entendido que estes conceitos e aplicações estão no escopo da revelação e reivindicações correspondentes. Uma modalidade da presente invenção inclui o avanço e o método previamente desconhecido de aplicar calor à superfície interna da pálpebra para tratar olho seco causado por disfunção das glândulas meibomianas (MGD). A aplicação de calor no interior da pálpebra pode efetivamente e eficientemente aumentar a temperatura nas glândulas meibomianas até uma temperatura suficiente para derreter, amolecer ou amaciar oclusões e obstruções mais sérias nas glândulas meibomianas. As oclusões ou obstruções podem então fisicamente melhorar o fluxo de secreção das glândulas meibomianas a fim de reduzir a evaporação da camada aquosa.
Alguns pacientes têm obstruções ou oclusões em suas glândulas meibomianas, que não fundirão, liberarão e aliviarão suficientemente para ser expressadas sem atingir temperaturas elevadas nas glândulas meibomianas. Em muitas instâncias essas temperaturas nem podem ser alcançadas ao aplicar calor ao exterior da pálpebra, ou essas temperaturas podem ser atingidas, mas somente após aplicar calor ao exterior da pálpebra por um significativo intervalo de tempo. Temperaturas elevadas só podem ser alcançadas, aplicando-se calor a temperaturas perigosas, que podem produzir respostas inaceitáveis em forma de dor para o paciente, ou lesão à pálpebra da paciente. Isso acontece por causa da queda de temperatura entre o exterior da pálpebra e as glândulas meibomianas, devida à perda condutiva de calor. O calor aplicado ao exterior da pálpebra deve viajar de forma condutiva através do tecido da pálpebra e através da placa társica que encaixa as glândulas meibomianas dentro da pálpebra. Como exemplo, pode-se gastar vinte ou trinta minutos para que a temperatura nas glândulas meibomianas alcance apenas a temperatura de 41°C a 42°C, ao aplicar calor no exterior da pálpebra que não queime ou lesione a pálpebra do paciente ou o tecido ao redor. As temperaturas podem precisar alcançar entre 43°C a 45°C, por exemplo, para fundir, liberar e aliviar certas obstruções e oclusões nas glândulas meibomianas do paciente.
Até o presente pedido de patente só era conhecida a aplicação de calor ao exterior da pálpebra para tratamento de disfunção das glândulas meibomianas (MGD). Profissionais médicos teriam pensado que seria ilógico aplicar calor ao interior da pálpebra. Pensou-se que aplicar calor ao interior da pálpebra poderia lesar a pálpebra e o próprio globo ocular. Estudos anteriores da aplicação de calor à pele mostraram que lesões poderiam ocorrer a temperaturas acima de 45°C. Esses estudos foram feitos na pele exterior queratinizada. 0 tecido das pálpebras interiores é um epitélio não queratinizado, e como tal, não é bem protegido do calor como a pele queratinizada. Portanto, acreditava-se naturalmente que aplicando-se calor ao interior da pálpebra, uma resposta dolorosa seria produzida a uma temperatura menor do que no exterior da pálpebra. Entretanto, foi surpreendentemente descoberto que aplicando-se calor ao interior da pálpebra não é apenas seguro, mas também é eficaz para deslocar obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas como parte do tratamento de HGD.
Foi levantada a hipótese de que calor do interior da pálpebra pode favorecer uma transferência condutiva de calor mais eficiente às glândulas meibomianas. Atingir uma transferência mais eficiente de calor pode permitir que temperaturas mais elevadas sejam alcançadas nas glândulas meibomianas em um tempo mais eficiente para estado de fundir, liberar e aliviar nas glândulas meibomianas. Além disso, não existe placa társica localizada entre o interior da pálpebra e as glândulas meibomianas. Portanto, foi descoberto que a transferência condutiva de calor às glândulas meibomianas torna-se mais eficiente quando o calor está no interior da pálpebra. A condução de calor cresce com o tecido mais espesso.
Sob esse aspecto, uma experiência foi empreendida onde o calor foi aplicado ao interior da pálpebra (e mais particularmente, na conjuntiva palpebral) contra princípios conhecidos e noções tradicionais. Descobriu-se que calor pode ser aplicado ao interior da pálpebra sem lesionar o olho do paciente, se regulado. Por exemplo, ficou determinado que a maioria dos pacientes podem tolerar uma temperatura de superfície de 43 a 44,5°C sem anestesia e sem dor significativa. Descobriu-se que alguns pacientes podem tolerar temperaturas acima de 44,50C sem anestesia. Mais que isso, descobriu-se que temperaturas elevadas podem ser alcançadas e em menos tempo, aplicando-se calor ao interior da pálpebra do que no exterior da pálpebra, devido à transferência condutiva mais eficiente de calor e à proximidade do dispositivo para aquecimento.
Um perfil exemplar 32 de temperatura na pálpebra que pode ser gerado quando o calor é aplicado ao interior da pálpebra está ilustrado na Figura 5. Então, um gráfico exibe o que a temperatura no superfície interior da pálpebra pode ser como uma função do tempo quando a fonte constante de calor é aplicada sobre um paciente sujeito como exemplo. Uma fonte de calor colocada no interior da pálpebra do paciente é ligada durante um intervalo de tempo. Para esse paciente, demora aproximadamente 3 0 segundos para que a superfície do interior da pálpebra alcance cerca de 44°C. Ao contrário do perfil da temperatura ilustrado na Figura 4, a superfície interna da pálpebra do paciente não atinge uma temperatura mais alta quando o calor é aplicado ao interior da pálpebra. Por exemplo, podem-se gastar apenas dois a três minutos para levar a temperatura nas glândulas meibomianas a 43-45°C ou mais, calor é aplicado ao interior da pálpebra. Enquanto não se limitando à presente invenção, a possibilidade de elevar a temperatura nas glândulas meibomianas pode provar- se instrumental em estado de fundir, liberar e aliviar nas glândulas meibomianas, para obter estado de fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas para obter o ponto de fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões
Sob esse aspecto, uma modalidade de execução da presente invenção para aplicar calor ao interior ou à superfície interior da pálpebra próximo à glândula meibomiana para tratamento da MGD em forma básica é ilustrada no diagrama da Figura 6. Isso tem a vantagem de que leva tipicamente menos tempo para aumentar a temperatura nas glândulas meibomianas o suficiente para estado de fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões, do que se o calor tivesse sido aplicado diretamente ao exterior da pálpebra. Mais do que isso, aquecer o interior da pálpebra pode permitir temperaturas mais elevadas para alcançar, do que se o exterior da pálpebra tivesse sido aquecido.
Em primeiro lugar, o calor é aplicado ao interior da pálpebra a uma temperatura adequada a estado de fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas (etapa 40). Por exemplo, calor pode ser aplicado para elevar a temperatura no interior da pálpebra a 43 a 47°C, embora a presente invenção não fique limitada a esse intervalo de temperatura. Um intervalo de tempo para aplicar calor pode ser um período entre 1 e 10 minutos, e pode ser limitado ao intervalo de 3 a 6 minutos. O calor pode ser regulado, significando que um meio de aquecimento ou um elemento é controlado para ficar dentro das temperaturas, e significa que são seguros para a superfície interior da pálpebra e a uma temperatura suficiente para fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões na glândula meibomiana. Por temperatura suficiente isso se refere à intensidade de calor necessária a aquecer a conjuntiva palpebral para obter a desejada fundir, liberar e aliviar de obstruções ou oclusões (etapa 42). Por exemplo, o calor pode ser aplicado por 1 a 10 minutos, embora a presente invenção não se limite a qualquer intensidade particular de tempo para a aplicação de calor.
Em seguida, durante ou depois do aquecimento, obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas pode ser premidos das glândulas de modo que o fluxo de cerume seja restaurado das glândulas para estabelecer a camada lipídica suficiente (etapa 44).
Enquanto não se limitando á presente invenção, possibilidade de elevar de modo mais eficaz e eficiente a temperatura nas glândulas meibomianas pode provar-se instrumental em estado de fundir, liberar e aliviar pontos de obstruções ou oclusões na glândula meibomiana para obter fundir, liberar e aliviar pontos de obstruções ou oclusões Da forma como são usados aqui, os termos "fundir", "liberar" e "aliviar" e suas variantes devem ser interpretados de forma ampla. Esses termos abrangem de forma ampla qualquer mudança na forma ou no estado do material obstrutivo ou oclusivo causando ou contribuindo para obstruções ou oclusões associadas a desordens da estrutura do olho ou da pálpebra de uma forma tal que a obstruções ou oclusões possa ser facilmente liberada ou espremida. Isso inclui uma mudança de forma de um estado mais ou forma menos sólido para um estado ou forma mais liqüefeito, inclusive para a dissolução, liberação, liquefação e/ou alívio de material obstrutivo ou oclusivo para ser removido e/ou liberado, liqüefeito ou aliviado de material que mantenha agregadas matérias particulares causando ou contribuindo para obstruções ou oclusões associadas a desordens da estrutura do olho ou da pálpebra, ou outras modalidades.
A aplicação de calor pode ser regulada, o que significa que um meio de aquecimento ou elemento é controlado para ficar dentro das temperaturas e meios que forem seguros para a superfície interior da pálpebra e a uma temperatura suficiente para fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões na glândula meibomiana. A temperatura é mantida por um intervalo de tempo suficiente para estado de fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões. Quer seja durante ou depois que a aplicação de calor seja removida, as obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas são premidos para remover obstruções ou oclusões, proporcionando assim um caminho melhorado para restaurar ou melhora o fluxo de cerume desde a glândula.
Em uma modalidade de execução, aumentar a temperatura da superfície da conjuntiva palpebral a pelo menos 37 0C pode começar a oferecer efeitos propedêuticos para casos mais benignos de MGD. Um intervalo preferido de tratamento é entre 43 e 45°C, com uma meta de 43 a 44,5°C. Um intervalo de tempo aplicado para aquecer pode ser entre 1 e 10 minutos, e pode ser limitado ao intervalo de 3 a 5 minutos. Concluiu-se que a temperatura nesse intervalo é eficaz e confortável para o paciente quando em tratamento de MGD.
Em uma modalidade de execução, a aplicação de calor pode ser regulada. Calor regulado pode incluir controlar a temperatura de acordo com o perfil da temperatura. 0 perfil da temperatura pode ser uma temperatura constante, inclusive aumento e redução, picos e vales. Mais do que isso, o perfil da temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulada com várias características, inclusive o uso de liga-desliga ou técnicas de modulação de espessura (PWM) , por exemplo. 0 uso de calor modulado pode permitir
que a temperatura seja elevada mesmo bem acima, na pálpebra, sem lesões na pálpebra do paciente, desde que as temperaturas elevadas sejam aplicadas por intervalos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de fusão, liberação e alivio que fiquem além das temperaturas que possam ser aplicadas sem o uso de calor modulado. A temperatura necessária para fundir, liberar e aliviar obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada as obstruções ou oclusões forem. Nenhuma obstrução ou oclusão tem os mesmos pontos de fusão, liberação e alívio
Apenas como exemplo, elevadas temperaturas entre 4 5 e 55°C podem tornar-se possíveis quando se aplicando calor regulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada. Entretanto, o calor deve sempre ser aplicado à pálpebra, a temperaturas que levem em consideração a resposta do paciente à dor, assim como se lesões ocorrerão à pálpebra do paciente e/ou a tecidos vizinhos. Dependendo da gravidade de MGD do paciente ou da tolerância do paciente a dor, elevadas temperaturas podem ser usadas com pacientes em uma base individualizada, quando se aplicando calor. Descobriu-se que pacientes de pele mais clara podem em geral tolerar menos calor do que pacientes de pele mais escura, e pacientes com pele mais escura tendem a exibir menos inflamação como resultado de uma exposição ao calor. Outros fatores, inclusive umidade, podem contribuir para a tolerância do paciente à temperatura ficar mais elevada. Por exemplo, humanos podem em geral tolerar temperaturas até 70 ou 80 °C em saunas secas quando a umidade é baixa. Aplicação de calor em ambientes de umidade mais elevada pode causar que ocorra dor e/ou queimadura a temperaturas menos elevadas.
Casos graves de MGD que causem irritação substancial ou risco ao paciente, podem exigir temperaturas que possam produzir queimaduras de graus 1 e 2 à pálpebra do paciente, uma vez que essas queimaduras geralmente curam. Temperaturas que causem queimaduras de grau 3 devem ser evitadas. Em síntese, os tempos de tratamento e/ou a temperatura devem ser bem ajustados levando em conta essas diferenças. A presente invenção não se limita a nenhuma temperatura particular ou a intervalos de tempo, na medida em que a temperatura terapêutica estiver sendo aplicada.
0 calor regulado pode ser mantido a uma temperatura terapêutica por um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser de aproximadamente 1 a 10 minutos, por exemplo. O calor pode ser aplicado de forma repetida e mantida por um intervalo de tempo desejado, para garantir que a obstruções ou oclusões fiquem em estado de se fusão, liberação e alívio. Quer seja durante ou depois desse tratamento com calor regulado, a pressão mecânica dos lipídios e de outros fluidos desde a glândula meibomiana foi identificada para limpar obstruções que tenham em essencial sido fundidas ou substituídas em um estado de suspensão (em virtude de materiais em fusão que unem os sólidos).
Opcionalmente, depois de destruir obstruções ou oclusões (etapa 44), um agente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomiana para promover o fluxo livre de cerume e/ou reduzir ou prevenir inflamações ou infecções dos olhos ou das pálpebras (etapa 46). Muitos agentes farmacológicos foram propostos para tratamento da síndrome de olho seco, qualquer dos quais podendo ser eficaz ou mais eficaz mediante a limpeza de obstruções dentro da glândula meibomiana. Alguns desses agentes farmacológicos que podem ser utilizados incluem: antibióticos como tetraciclina tópica ou oral ou tetraciclina quimicamente modificada, testosterona, corticosteróides tópicos ou orais, andrógenos tópicos ou análogos, compostos de ácidos graxos de ômega 3, como óleos de peixe, Laennec, enzimas que promovem produção de lipídios, e/ou qualquer agente que atue como um estimulante de secreção para acentuar a secreção da glândula meibomiana, ou a secreção de outros componentes da lágrima. Por exemplo, andrógenos ou análogos de andrógenos e TGF- beta foram identificados para agirem como estimulantes de secreção para acentuar a secreção da glândula meibomiana. Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos apropriados, mas os versados na técnica avaliarão que outros compostos farmacológicos poderão ser usados.
Também, agentes como Restasis (ciclosporina A) , que substituem ou promovem a produção de componentes da lágrima podem ser aplicados mais eficazmente, após se tratar a glândula meibomiana de acordo com a presente invenção. 0 tratamento da glândula meibomiana melhora a camada lipídica, reduzindo assim a evaporação e conservando a camada aquosa. A conservação da camada aquosa reduz a necessidade de substitutos da lágrima a serem aplicados junto com os agentes componentes da lágrima. Contudo, os agentes componentes da lágrima podem não ter sido usados muitas vezes, quando se empregando a presente invenção para tratamento de MGD do paciente.
No curso da experiência com aplicação de calor no interior da pálpebra, foi também descoberto que as perdas de calor por convecção ocorrem devido ao fluxo de sangue nos vasos sangüíneos localizados dentro das pálpebras. 0 fluxo de sangue através dos vasos sangüíneos localizados dentro das pálpebras produz perdas de calor por convecção. O fluxo de sangue serve como "dissipador de calor" natural criado pelo corpo. A perda de calor por convecção é minimizada quando se aplica calor ao interior da pálpebra, mais do que quando se aplica calor no exterior da pálpebra. Isso ocorre porque menos vasos sangüíneos estão localizados entre a glândula meibomiana e o interior da pálpebra, do que no exterior da pálpebra. As glândulas meibomianas estão localizadas próximo ao interior da pálpebra. Entretanto, as perdas de calor por convecção ocorrem quando se aquece o interior da pálpebra. Porém, se o fluxo de sangue for reduzido, as perdas de calor por convecção podem ser minimizadas, permitindo que temperaturas sejam atingidas e sustentadas na glândula meibomiana, e uma maneira ainda mais eficiente, assim como em menor tempo.
Sob esse aspecto, um perfil exemplar 50 de temperatura na pálpebra quando o calor é aplicado ao interior da pálpebra força a vários níveis de pressão é aplicada ao exterior da pálpebra está ilustrado na Figura 7. Então, um gráfico exibe a temperatura nas superfícies interior e exterior da pálpebra como uma função do tempo quando uma fonte constante de calor e temperatura é aplicada sobre um paciente sujeito como exemplo. Inicialmente nenhuma fonte de calor é aplicada à pálpebra. Nesse exemplo, a temperatura no interior da pálpebra é de aproximadamente 36 °C. Quando a fonte de calor é ligada para aplicar calor ao interior da pálpebra, e a pressão de 70 mm de Hg é aplicada ao exterior da pálpebra a temperatura no interior da pálpebra sobe rápida e dramaticamente. A pressão aplicada à pálpebra está reduzindo o fluxo de sangue, o que reduz a perda de calor pôr convecção e aumenta o ganho de calor por convecção. A temperatura no exterior da pálpebra aumenta rapidamente, porém menos dramaticamente do que no interior da pálpebra, uma vez que a fonte de calor está no interior da pálpebra. Uma temperatura nominal de aproximadamente 40,5 e 38,3°C é alcançada no interior e no exterior da pálpebra, respectivamente.
Se a pressão crescer, temperaturas mais elevadas são atingidas, conforme ilustra a Figura 4. Finalmente, quando a fonte de calor é totalmente desligada, a temperatura decai. Entretanto, a temperatura na pálpebra não decai imediatamente, devido à força aplicada continuamente. Mais uma vez a força reduz o fluxo sangüíneo para evitar perda de calor por convecção. Se ambas, força e pressão, forem desligadas após terem sido aplicadas, a temperatura na pálpebra decairá mais rapidamente. Isso ocorre porque o fluxo de sangue na pálpebra é desobstruído, permitindo que o fluxo do corpo rapidamente faça a convecção do calor. Assim, o perfil 50 da temperatura da pálpebra na Figura 7 ilustra que a temperatura na pálpebra pode ser aumentada efetiva e rapidamente com aplicação de força além do calor. Observe que a aplicação de força para reduzir a perda de calor por convecção pode ser aplicada se o calor for aplicado ao interior da ou ao exterior da pálpebra. Conforme ilustra a Figura.7, a aplicação de força é eficaz nos dois cenários.
Assim, uma modalidade de execução de presente invenção também inclui aplicação ulterior de força à pálpebra do paciente além de calor. A aplicação de força pode adicionalmente ajudar a obter temperaturas mais elevadas de mofo mais eficiente dentro da pálpebra na conjuntiva palpebral e na glândula meibomiana, em um período mais curto e, portanto, de forma mais eficiente. Isso ocorre porque a aplicação de calor pode reduzir o fluxo de sangue para a pálpebra, para reduzir a perda de calor por convecção, conforme discutido acima.
Neste sentido, uma modalidade de execução da presente invenção para aplicar calor e forçar à pálpebra para tratar MGD é ilustrada no f luxograma da Figura 8. Em primeiro lugar, o calor é aplicado à pálpebra para elevar a temperatura nas glândulas meibomianas ao nível desejado (passo 60) . Por exemplo, o calor pode ser aplicado para elevar a temperatura no interior da pálpebra a 44-47 °C. 0 calor pode ser aplicado ao interior ou exterior da pálpebra, ou a ambos lados da pálpebra. O calor também pode ser regulado, significando que um meio ou elemento aquecedor são controlados para estar dentro das temperaturas e meios que são seguros para a pálpebra e em uma temperatura suficiente para fundição, desprendimento ou amolecimento de uma oclusão ou obstrução na glândula meibomianas. Uma força também é aplicada à pálpebra para reduzir o fluxo de sangue na pálpebra para permitir ao calor aplicado levantar mais rapidamente a temperatura nas glândulas meibomianasmeibomianas (passo 62) . A força pode ser aplicada ao interior ou exterior da pálpebra.
O calor e/ou a força podem ser mantidos durante um período de tempo suficiente para elevar a temperatura nas glândulas meibomianas suficiente para derreter, desprender ou amolecer as obstruções ou oclusões (passo 64) . A força pode ser mantida depois que o calor é retirado, ou vice- versa dependendo da técnica de tratamento desejada. Mantendo força depois que o calor é retirado pode fazer que a temperatura nas glândulas meibomianas se dissipe mais lentamente que se a força for retirada. A manutenção de calor sem manter a força pode ser empregada para permitir o fluxo de sangue nas pálpebras, tal como entre tratamentos sucessivos. Por exemplo, pode ser desejável manter o calor para diminuir a quantidade total de tempo de tratamento aplicando e retirando força entre tratamentos. Também, pode não ser necessário aplicar quantidades significativas da força ou para a mesma duração que calor se a obstrução ou a oclusão forem localizadas na proximidade imediata da margem da pálpebra em vez de nas porções mais profundas da glândula meibomianas.
A aplicação de força também pode resultar em uma transferência de calor por condução mais eficiente de uma fonte de calor aplicada, porque a pressão criada pela força faz com que a fonte de calor seja comprimida contra o tecido da pálpebra. Esta compressão pode ter vários benefícios. A compressão espalha o tecido ao qual o aquecimento é aplicado tornando-o assim mais fino e melhorando a transferência de calor por condução. A compressão também pode "expulsar" bolsos de ar na superfície da pálpebra devido à aspereza microscópica da pele. Assim, a compressão da fonte de calor contra a pálpebra aumenta o contato superficial entre a fonte de calor e a superfície da pálpebra (que aumenta a equação de transferência de calor) para prover uma transferência de calor condutivo mais eficaz para as glândulas meibomianas. Isto resulta em que as glândulas meibomianas são aquecidas ao nível de temperatura desejado em um período de tempo mais curto devido a este ganho de eficiência. Além disso, temperaturas mais altas podem ser alcançadas, o que não poderia ter sido obtido de outra maneira, ou obtido utilizando menos calor ou energia térmica. Como o aquecimento é localizado na proximidade imediata à superfície da pálpebra e o aquecimento é adicionalmente comprimido contra a superfície da pálpebra, a transferência de calor é muito eficiente para fazer com que a temperatura na superfície da pálpebra esteja muito próxima da temperatura nas glândulas meibomianas.
Além disso, observar que enquanto a redução exata em tempos para aquecer as glândulas meibomianas variará de paciente para paciente quando a força é aplicada, e pode ser baseado na quantidade de pressão aplicada à pálpebra do paciente, em geral, a modificação em tempos de aquecimento pode variar tanto quanto várias centenas de por cento, por exemplo, quando em comparação com métodos anteriores. Como um exemplo, isto pode se traduzir para cinco (5) ou mais minutos que são necessários para expelir uma obstrução ou oclusão antes que a mesma re-solidifique comparando com métodos anteriores.
A força pode ser regulada, significando que o meio de geração de força é controlado para estar dentro das faixas de pressão que são seguras para serem aplicadas à pálpebra e na pressão suficiente para permitir à temperatura na glândula meibomianas aumentar suficientemente. A força também pode ser uma força constante e ser aplicada manualmente. Por exemplo, a força pode ser aplicada por um técnico ou o dedo ou polegar do doutor conforme o calor é aplicado. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, depois do aquecimento, ou tanto durante quanto depois do aquecimento. Em cada caso, a força pode ajudar na expressão de oclusões ou obstruções quando em estado desprendido, amolecido ou derretido das glândulas meibomianas. A força pode incluir forças de tipo vibratórias, inclusive as geradas mecanicamente ou as que usam dispositivos ou mecanismos de tipo fluido. A força pode ser aplicada em uma determinada posição ou vetor da pálpebra do paciente a ser especificamente dirigida às glândulas meibomianas. Isto pode reduzir o nível da força necessária para exprimir obstruções ou oclusões nas glândulas. 0 nível da força necessária para exprimir obstruções ou oclusões nas glândulas também pode ser muito reduzido quando o calor é aplicado às obstruções ou oclusões para colocá-las em estado derretido, amolecido ou desprendido.
A aplicação da força também pode estimular o movimento de fluidos ou a interrupção de oclusões ou obstruções das glândulas. A presente invenção pode ser usada com dispositivos que geralmente aplicam uma força regulada ou ação de ordenha à pálpebra para exprimir os fluidos ou suspensões ou para estimular mecanicamente de outra maneira o movimento de fluidos desde as glândulas. Em alguns exemplos, uma força pequena, moderada, contínua aplicada à pálpebra assistirá na expressão dos fluidos e suspensões. A vibração também pode ser usada aplicando força simultaneamente ou imediatamente depois do aquecimento para assistir adicionalmente na expressão.
Depois disso, durante o aquecimento e/ou a aplicação da força ou depois, as obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ser expressas para que o fluxo de sebo seja restaurado desde as glândulas para estabelecer uma camada de lipídio suficiente (passo 66).
Tal como discutido acima no fluxograma da Figura 6 onde só o aquecimento é aplicado, a aplicação de calor pode ser regulada. O calor regulado pode. incluir o controle de calor segundo um perfil de temperatura. O perfil de temperatura pode ser uma temperatura constante, incluir subidas, descidas, picos e vales. Além disso, o perfil de temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulado com várias características, inclusive o uso de técnicas de comutação liga/desliga ou de modulação de largura de pulso (PWM) por exemplo. O uso de calor modulado pode permitir à temperatura ser aumentada até mais alto na pálpebra sem danos ã pálpebra do paciente desde que as temperaturas aumentadas sejam aplicadas por períodos de tempo mais curtos. As obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de fundição, desprendimento ou amolecimento que estão além das temperaturas que podem ser aplicadas sem o uso de calor modulado. A temperatura necessária para derreter, desprender ou amolecer obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada está a obstrução ou oclusão. Nem todas as obstruções ou oclusões têm os mesmos pontos de fundição, desprendimento ou amolecimento.
Apenas como exemplo, temperaturas elevadas entre 45° e 55°C podem ser possíveis, ao aplicar calor regulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada. Contudo, o calor sempre deve ser aplicado à pálpebra a temperaturas que levam em consideração a resposta de dor do paciente, bem como se vai ocorrer dano à pálpebra e/ou tecidos circundantes do paciente. Dependendo da gravidade do MGD do paciente ou da tolerância do paciente à dor, temperaturas elevadas podem ser usadas com o paciente de maneira individualizada aplicando calor. Foi estabelecido que os pacientes com pele mais clara podem tolerar geralmente menos calor do que pacientes de pele mais escura, e os pacientes de pele mais escura tendem mostrar menos inflamação em conseqüência da exposição ao calor. Outros fatores, inclusive a umidade, podem contribuir para a tolerância de um paciente a maiores temperaturas. Por exemplo, os seres humanos podem tolerar geralmente o calor até 70° a 80°C em saunas secas onde a umidade é baixa. A aplicação de calor em ambientes de umidade mais alta pode fazer que dor e/ou queimaduras ocorram a temperaturas mais baixas.
Casos severos de MGD que causam irritação ou risco substancial ao paciente podem até requerer temperaturas que produziriam a queimaduras de primeiro ou segundo grau à pálpebra do paciente, dado que estas queimaduras geralmente se curam. As temperaturas que causam queimaduras de terceiro grau devem ser evitadas. Em resumo, os tempos e/ou a temperatura de tratamento podem ser ajustados para explicar estas diferenças. A presente invenção não é limitada a nenhuma faixa de temperatura determinada ou de tempo enquanto uma temperatura terapêutica esteja sendo aplicada.
0 calor regulado pode ser mantido em uma temperatura terapêutica durante um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser aproximadamente de 1 a 10 minutos por exemplo. 0 calor também pode ser aplicado e mantido repetidamente por um período de tempo desejado para manter a oclusão ou obstrução em um estado derretido, desprendido ou amolecido. Durante ou depois de tal tratamento mediante calor regulado, foi estabelecido que a expressão mecânica de lipídios e outros fluidos das glândulas meibomianas limpa obstruções que se fundiram essencialmente ou foram colocadas em um estado de suspensão (em virtude de que materiais que se fundem mantêm os sólidos juntos).
Opcionalmente, depois que a expressão das oclusões ou obstruções é executada (passo 66), um reagente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomianas para promover o fluxo livre do sebo e/ou reduzir ou evitar inflamação ou infecções do olho ou pálpebras (passo 68) . A discussão quanto ao uso de agentes farmacológicos acima para o fluxograma na Figura 6 é igualmente aplicável para esta modalidade de execução e portanto não será repetida aqui. Aqueles compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos apropriados, mas os versados na técnica apreciarão que outros compostos farmacológicos podem ser utilizados.
Em uma modalidade de execução, uma força pode ser aplicada ao exterior da pálpebra enquanto o calor é aplicado ao interior da pálpebra para tratar MGD. 0 aquecimento da superfície interior da pálpebra superior ou inferior pode ser feito por qualquer método conveniente. As pálpebras podem ser aquecidas uma após a outra ou ambas ao mesmo tempo, dependendo do tempo disponível para retirar as oclusões uma vez aquecidas. Um dispositivo para aquecer o conjuntiva da pálpebra é ilustrado nas Figuras 9-14.
A figura 9 ilustra o dispositivo completo referido como dispositivo de aplicação de força e calor 70. Nesta modalidade de execução, o dispositivo de aplicação de força e calor 70 compõe-se de um controlador portátil, acionado por bateria 72 que contém componentes de regulação e geração de calor e pressão. O controlador 72 também pode ser um dispositivo não portátil que é montado ou se apoia em um tampo de mesa, por exemplo. 0 controlador 72 conforme descrito na presente pretende descrever e abranger qualquer dispositivo, inclusive mas não limitado a controles eletrônicos e pneumáticos e componentes de apoio, que é adaptado para permitir e controlar a aplicação de calor e/ou força à pálpebra do paciente. 0 controlador 72 é unido a um componente descartável 74, via uma interface de controlador 76, para gerar calor e força na pálpebra 78, como ilustrado na Figura 9. O componente descartável 74 compõe-se de um aquecedor de pálpebra 90 fornecido na forma de uma lente (ilustrado nas Figuras 10-12) que aplica calor ao interior da pálpebra da patente e se conecta com uma cápsula ocular para aplicar força ao exterior da pálpebra do paciente (ilustrado nas Figuras 13-14). Ambos podem ser usados em conjunto para tratar MGD de um olho único. A tubulação 76 da interface pode ser enrolada em volta da orelha do paciente 77 com qualquer excesso clipado à roupa do paciente. O dispositivo de aplicação de força e calor 70 é destinado para ser usado por médicos para aplicar calor localizado e terapia de pressão para tratar a MGD.
O controlador 72 contém uma interface de usuário 80 para permitir a um médico ou outro técnico controlar o dispositivo de aplicação de força e calor 70. A temperatura e a pressão que é aplicada à pálpebra 78 do paciente podem ser vistas em um monitor de temperatura 82 e um mostrador de pressão 84. Observando os mostradores de temperatura e pressão 82, 84, o médico pode determinar quando a temperatura e a pressão terapêutica foram atingidas. Por exemplo, os mostradores de temperatura e pressão 82, 84 pode ser gráficos de barras de segmentos para que tanto a temperatura como os níveis de pressão e a natureza do aumento ou diminuição da temperatura e níveis de pressão possam ser vistos. O nível de temperatura a ser atingido na pálpebra do paciente pode ser ajustado em um nível estático dentro do controlador 72, ou controlável por um médico ou técnico. A força e portanto a pressão aplicada à pálpebra do paciente são controláveis apertando uma alavanca de força 86. Quando um médico ou técnico desejam aplicar força, a alavanca de força 86 pode ser apertada. Para liberar força e portanto reduzir a pressão, a alavanca de força 86 é desengatada. A pressão criada pela força aplicada à pálpebra do paciente é exibida no monitor de pressão 84.
Um mostrador cronômetro 8 8 pode ser fornecido no controlador 7 2 para mostrar o período de tempo em que calor e/ou força foram aplicados à pálpebra 78 do paciente. 0 mostrador cronômetro 8 8 pode mostrar um período de tempo cumulativo passado ou fornecer um cronômetro de contagem regressiva se a duração inicial for estabelecida. Por exemplo, o mostrador cronômetro 88 pode estar composto de um número de mostradores de sete segmentos. Em uma modalidade de execução, o mostrador cronômetro 88 contará regressivamente de cento e oitenta (18 0) segundos e piscará em cento e vinte (12 0) segundos e sessenta (60) segundos, que é um indicador para o médico liberar a alavanca de força 86 e logo voltar a aplicar força e pressão pressionando a alavanca 86 novamente.
A figura 10 ilustra o componente descartável 74 mais detalhadamente. O componente descartável 74 compõe-se de um aquecedor de pálpebra 90 que inclui uma lente na modalidade de execução revelada. A lente 90 contém um elemento aquecedor para aplicar calor às pálpebras de um paciente 9IA, 91B, mas também fornece um chapa de isolamento contra a qual força pode ser aplicada. Conforme ilustrado na Figura 11, a lente 90 é colocada no olho do paciente com as pálpebras superiores e inferiores do paciente 91A, 91B apoiando-se na superfície exterior da lente 92. Antes da instalação, o lado escleral da lente 90 pode ser lubrificado com gotas salinas ou lubrificantes equivalentes. Então, a lente 90 é inserida no olho do paciente abaixo das pálpebras 91A, 91B. Um elemento aquecedor (não mostrado) está contido dentro da lente 90 que pode aplicar calor ao interior da pálpebra do paciente quando instalado. O material usado para construir a lente 90 não é eletricamente condutivo, mas é termicamente condutivo para permitir que o calor do elemento aquecedor no interior seja transferido para a pálpebra do paciente. A lente 90 pode ser construída de um plástico, inclusive um plástico claro, tal como LEXAN HPS2 por exemplo. Além disso, a lente 90 pode ser construída de um material biocompatível, tal como polimetilmetacrilato (PMMA), epóxi, ou outros materiais bem conhecidos aos versados na técnica. A lente 90 pode ser flexível, mas de maneira ideal deve ser apenas minimamente compressível para ajustar-se contra o globo ocular do paciente.
A lente 90 também contém uma plataforma ou placa aquecedora da pálpebra 94 que é unida à lente 90. A plataforma aquecedora da pálpebra 94 pode ser unida perpendicularmente à lente 90 de forma tal que se estenda longe do olho do paciente ao ser instalada. A plataforma aquecedora da pálpebra 94 oferece vários benefícios. Em primeiro lugar, fornece uma alça de inserção e movimento ou ajuste da lente 90 e o seu elemento de aquecimento. Em segundo lugar, ela fornece um poste guia para um dispositivo de força de compressão a conectar para aplicar uma força à pálpebra do paciente enquanto a lente 90 aplica calor ao interior da pálpebra do paciente. Ela também pode sustentar uma interface elétrica de lente 96 para permitir à lente 90 conectar eletricamente o elemento aquecedor dentro da lente 90 ao controlador 72 pelapela interface 76. O controlador 72 então pode aplicar energia elétrica ao elemento aquecedor para gerar calor dentro da lente 90 e assim ao interior da pálpebra do paciente quando instalado. Em segundo lugar, ela fornece uma estrutura de suporte para os circuitos da interface 98. Os circuitos da interface 98 fornecem conexões elétricas para energizar o elemento aquecedor e comunicar a temperatura medida na lente 90 de volta ao controlador 72 para a regulação de calor. Os circuitos da interface 98 serão discutidos depois neste pedido e com respeito à Figura 16.
A figura 12 ilustra uma vista da seção transversal do aquecedor de pálpebra usando a lente 90 ilustrada nas Figuras 9-11 para ilustrar adicionalmente componentes de entrega de calor e características do aquecedor de pálpebra, segundo uma modalidade de execução da presente invenção. A lente 90 é formada por um lado escleral 93 ligado a um lado de pálpebra 92. 0 lado escleral 93 da lente 90 contém uma curva 100 em volta da sua borda de circunferência para fornecer uma borda de fixação 102 para segurar a fixação do lado da pálpebra 92. Por causa da curva 100, uma câmara oca 104 é formada dentro da lente 90. A câmara oca 104 sustenta um elemento aquecedor 106 contido dentro da lente 90 para gerar calor quando energizado. 0 elemento aquecedor 106 está contíguo ao lado de pálpebra 92 da lente 90 para que o calor gerado seja localizado adjacente à pálpebra interior para aplicar calor às glândulas meibomianas. O elemento aquecedor 106 é ligado aos circuitos da interface 98 pela conexão 108 com fusível, que então é ligada ao controlador 72 pela plataforma aquecedora da pálpebra 94 ligada à interfase do controlador 76. Desta maneira, o controlador 72 pode fazer com que o elemento aquecedor 106 dentro da lente 90 gere calor aplicando um sinal elétrico aos circuitos da interface 98, que são conectados ao elemento aquecedor 106. Se a temperatura exceder o nível de temperatura liminar da conexão 108 com fusível, a conexão 108 derreteria e criaria um circuito aberto para desabilitar o elemento aquecedor 106 por razões de segurança. Alternativamente, a conexão 108 com fusível pode ser uma conexão térmica fornecida como uma parte integrada do elemento aquecedor tal que a conexão 108 com fusível derreteria e criaria um circuito aberto em uma temperatura liminar dada. O elemento aquecedor 106 pode ser fornecido em qualquer forma ou material. 0 elemento aquecedor 106 pode ser um aquecedor de tipo resistivo, um aquecedor de filme grosso, ou qualquer um de outros tipos, tal como um "circuito flexível" (metal gravado em substrato flexível) bem conhecido aos versados na técnica. 0 elemento aquecedor 106 pode ser moldado na forma da lente 90. No exemplo ilustrado, o elemento aquecedor 106 é um material que é tanto eletricamente como termicamente condutivo. Isto pode ser importante. A característica de condutividade elétrica permite que a corrente seja aplicada ao elemento aquecedor 106 para gerar calor resistivo. A característica de condutividade térmica serve para distribuir uniformemente o calor resistivo por todo o elemento de aquecimento 106 para distribuir mais uniformemente o calor à pálpebra do paciente. Sem estas características, pode ser mais difícil regular o calor gerado pelo elemento aquecedor para eficiente e efetivamente derreter, desprender ou amolecer obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas. Os exemplos incluem o sulfeto de polifenileno carregado com carbono E5101 e o polímero cristalino líquido E2, ambos fabricados pela Cool Polymers, Inc.
0 tamanho da lente 90 também pode desempenhar um papel na seleção do elemento aquecedor 106 e a quantidade do calor que ele deve gerar para ser eficaz no tratamento do MGD. A lente 90 distribui o calor gerado pelo elemento aquecedor 106. Uma lente maior 90 pode distribuir o calor gerado pelo elemento aquecedor 106 mais uniformemente e sobre uma área superficial maior. Também observar que a aplicação de calor à pálpebra do paciente não necessariamente tem de incluir um elemento de aquecimento 106 introduzido na lente 90. A aplicação de calor pode ser fornecida como parte do ambiente, tal como ar por exemplo. A quantidade do calor aplicado, a temperatura alcançada nas glândulas meibomianas como resultado, onde o calor é aplicado na pálpebra do paciente ou tecido circundante, e a duração do calor aplicado pode controlar a seleção da fonte aquecedora.
Além do isolamento fornecido pelo material usado para construir a lente 90, a lente 90 também pode conter um isolador integrado dentro da câmara 104 como uma medida adicional de isolamento. O isolamento impede que o calor substancial atinja o globo ocular e assim protege a córnea e a esclera. Conforme utilizado na presente, o termo "isolar" ou "isolamento" é destinado a incluir qualquer componente ou material e/ou geometrias especificas de componentes ou materiais, em que há maior resistência à condução ou radiação térmica em direção à superfície do olho do que em direção à pálpebra. Afirmado alternativamente, no isolador a energia térmica irradia mais facilmente em direção à pálpebra 91A, 91B do que em direção à superfície do globo ocular para minimizar a possibilidade de causar dano ao globo ocular. Na lente 90 exemplo da Figura 12, o isolador integrado é ar e é formado pela abertura natural que existe pelo espaço deixado pelo elemento aquecedor 106 que não preenche o volume inteiro da câmara 104. O elemento aquecedor 106 é influenciado segundo a sua posição na lente 90, e especialmente para ser localizado atrás do isolador integrado, para produzir mais calor no interior da pálpebra do paciente do que no seu globo ocular.
A figura 13A ilustra uma cápsula ocular 110 que é adaptada para permitir ao controlador 72 aplicar uma força às pálpebras do paciente 91A, 91B em adição ao calor. A cápsula ocular 110 é um transportador curvado 112 que sustenta uma bexiga inflável 114 . A bexiga inflável 114 é ligada ao transportador curvado 112. A bexiga inflável 114 então é ligada ao controlador 72 via um tubulação 118 na interface de controlador 76 (consulte a Figura 14) de modo que o controlador 72 pode bombear ar no tubulação 118 para inflar a bexiga inflável 114. Quando inflada, a cápsula ocular 110 aplica força ao exterior da pálpebra 91A, 91B enquanto calor pode ser aplicado pela lente 90 e o elemento aquecedor 106. Para aplicar força às pálpebras do paciente 91A, 91B, a bexiga 114 é inflada sob o controle do controlador 72. Para liberar força e portanto reduzir a pressão, o ar na bexiga 114 é liberado pelo controlador 72.
Quando se deseje usar, a plataforma aquecedora da pálpebra 94 é inserida em um orifício ou fenda da cápsula ocular 113 na cápsula ocular 110 entre um mecanismo de trava 116. O mecanismo de trava 116 fornece um meio de segurar a plataforma aquecedora da pálpebra 94 à cápsula ocular 110 quando em uso bem como fornece uma interface para conectar eletricamente a interface elétrica do aquecedor da pálpebra 96 ao controlador 72 pela interface do controlador 76. O mecanismo da trava 116 está composto de uma transportadora 117 que tem uma base transportadora semicircular 119. A base da transportadora 119 recebe uma plataforma de cápsula ocular 121 ligada à cápsula ocular 110. A base da transportadora 119 e a plataforma da cápsula ocular 121 pode ser apertada em conjunto como um clipe para controlar uma abertura pela qual a plataforma aquecedora da pálpebra 94 é inserida na transportadora 117 quando inserida no orifício 113 da cápsula ocular 110. Quando a base transportadora 119 não é apertado contra a plataforma da cápsula ocular 121, a abertura da transportadora pela qual a plataforma aquecedora da pálpebra 94 é inserida fecha para segurar a plataforma aquecedora da pálpebra 94 à transportadora 117, e portanto a cápsula ocular 110. A plataforma da cápsula ocular 119 é adaptada para permitir à plataforma aquecedora da pálpebra 94 apoiar-se no topo quando inserida no orifício da cápsula ocular 113. Quando inserida, a interface elétrica 96 do aquecedor da pálpebra 74 contata uma interface transportadora 123, que fornece uma conexão elétrica entre a interface elétrica 96 e a interface do controlador 76.
A figura 13B ilustra um mecanismo de trava alternativo 116A a um ilustrado na Figura 13A. O mecanismo de trava 116 é comprimido no plano horizontal enquanto a cápsula ocular 110 é movida ao longo da placa aquecedora da pálpebra 94 até que descanse contra o exterior das pálpebras do paciente 91A, 91B. Quando o mecanismo de trava 116 é liberado, a cápsula ocular 110 é fixada no lugar na sua posição ao longo da placa aquecedora da pálpebra 94. Desta maneira, as pálpebras do paciente 91A, 91B são "imprensadas" entre a lente 90 e a cápsula ocular 110. Mais informação e o detalhe quanto ao mecanismo de trava 116 são ilustrados nas Figuras 27-30 e serão descritos depois nesta aplicação.
A figura 14 ilustra mais detalhe quanto à interface do controlador 76. A interface do controlador 76 acopla o controlador 72 à lente 90 e cápsula ocular 110 para permitir ao controlador 72 aplicar calor e/ou força com controle à pálpebra do paciente como parte de um tratamento de MGD. A interface do controlador 76 contém um conector 120 em um extremo que se une ao controlador 72. O conector 12 0 inclui tanto uma interface elétrica 122 como uma interface pneumática 124. A interface elétrica 122 permite que o controlador 72 envie e receba sinais elétricos sobre uma conexão eletrônica que conecta 126 a e do aquecedor de pálpebra 90, conforme será descrito mais detalhadamente abaixo. A conexão eletrônica 12 6 se conecta com uma conector elétrico da cápsula ocular 128 na cápsula ocular 110 de modo que a interface elétrica do aquecedor de pálpebra 96 da aquecedor de pálpebra 90 seja unida à conexão eletrônica 12 6 quando a plataforma aquecedora da pálpebra 94 é inserida na cápsula ocular 110, como ilustrado nos exemplos das Figuras 13A e 13B. A interface pneumática 124 permite ao controlador 72 bombear na tubulação 118 para inflar a bexiga inflável 114 na cápsula ocular 110 para aplicar força ao olho do paciente e esvaziar o ar na bexiga inflável 114 para liberar a força e aliviar a pressão. Na modalidade de execução ilustrada, a interface pneumática 124 é ligada com segurança à bexiga inflável 114 na cápsula ocular 110.
A figura 15 complementa a Figura 14 para ilustrar os componentes de interface entre o controlador 72 e o componente descartável 74 e a cápsula ocular 110, em um nível de sistema. O controlador 72 do dispositivo de aplicação de força e calor 70 contém um sistema de controle de pressão 130 e um sistema de controle de temperatura 132.
O sistema de controle de pressão 130 é o componente de controle dentro do controlador 72 que controla a pressão da força aplicada ao olho do paciente pela cápsula ocular 110.
O sistema de controle de temperatura 132 é o componente de controle dentro do controlador 72 que controla o calor aplicado ao olho do paciente via o aquecedor de pálpebra 90. O sistema de controle de pressão 130 também comunica a pressão na tubulação 118 a um sensor de pressão 134 dentro do sistema de controle de pressão 130. O sensor de pressão 134 é usado para determinar o nível de pressão na tubulação 118 para mostrar a pressão no mostrador de pressão 84 bem como fornecer feedback ao controlador 72 para fornecer várias funções e controles do sistema, como será descrito mais detalhadamente abaixo. O sensor de pressão 134 também permite que o registro de dados de pressão seja registrado pelo controlador 72, ou um dispositivo de aquisição de dados externo (não mostrado) ligado ao controlador 72, se desejado.
A figura 15 também ilustra mais detalhe quanto ao mecanismo de trava 116 na cápsula ocular 90. O mecanismo de trava 116A facilita o fornecimento de uma conexão entre o aquecedor de pálpebra 90 e a plataforma aquecedora da pálpebra 94 e a cápsula ocular 110, e o aquecedor de pálpebra 90 à conexão eletrônica 126 quando o orifício da cápsula ocular 113 é deslizado à plataforma da lente 94 para segurar a cápsula ocular 110 à pálpebra do paciente.
Dois tipos diferentes de mecanismo de trava 116, 116A foram anteriormente ilustrados nas Figuras 13A e 13B, cada um dos quais pode ser usado para segurar a plataforma 94 à cápsula ocular 110, ou qualquer outro tipo pode ser usado.
A figura 16 ilustra a instalação elétrica específica e circuito de apoio que compreende a conexão eletrônica 126 para ligar o controlador 72, e em particular o sistema de controle de temperatura 132, ao aquecedor de pálpebra 90 para aplicar calor ao olho do paciente da modalidade de execução revelada. Seis fios compõem a conexão eletrônica 126. Os seis fios da interface estão conectados aos circuitos da interface 98 que é introduzido no componente descartável 74. AQUECEDOR+ e AQUECEDOR- estão conectados ao elemento aquecedor 106 no aquecedor de pálpebra 90 quando a plataforma 94 é ligada ã interface do controlador 76. THERMI+ e THERM2+ são ligados a dois termistores 136A, 136B. Os dois termistores 136A, 136B fornecem uma indicação da temperatura na pálpebra do paciente como parte de um mecanismo de feedback de temperatura para permitir ao sistema de controle de temperatura 13 2 controlar a temperatura para controle. Como na modalidade de execução preferencial, a queda de temperatura entre o elemento aquecedor 106 e o interior da pálpebra do paciente é mínimo, regular a temperatura é mais simples. Isto é porque os termistores 136A, 136B registram temperaturas mais perto das temperaturas reais nas glândulas e assim os excessos de temperatura são minimizados. É importante tentar minimizar os excessos de temperatura para não danificar o tecido do paciente. Os termostatos de temperatura ou outros circuitos de regulação mais complicados podem ser empregados para regular a temperatura também se desejado, especialmente se o excesso de temperatura for um problema. Além disso, o tamanho do elemento aquecedor e a fonte de alimentação também podem ser selecionados para que só uma quantidade máxima conhecida do calor possa ser gerada mesmo se o elemento aquecedor 106 foi energizado o tempo inteiro. Isto evitaria o uso de um circuito de regulação para prevenir o excesso de temperatura.
Dois termistores 136A, 136B são fornecidos para redundância e verificação de erro se um deles falhar. Ambos termistores 136A, 136B devem fornecer o mesmo sinal indicativo da temperatura. Ambos termistores são ligados a um RETORNO comum para fornecer um retorno/ aterramento de corrente comum. Por fim, uma linha FUSÍVEL é fornecida e ligada a um fusível 138, que também é ligado à linha de RETORNO. Como será discutido depois nesta aplicação, o controlador 72 pode enviar uma corrente sobre a linha de FUSÍVEL suficiente para queimar o fusível 138. 0 controlador 72 pode queimar o fusível 138 para fornecer uma indicação de que o aquecedor de pálpebra 90 foi anteriormente usado. Assim, se o aquecedor de pálpebra 90 for reutilizado, o controlador 72 pode detectar o circuito aberto na linha de FUSÍVEL e saber que o fusível 13 8 foi anteriormente queimado.
A figura 17 ilustra componentes adicionais do sistema de controle de pressão 13 0 para fornecer mais detalhe da modalidade de execução revelada. O sistema de controle de pressão 13 0 contém uma bomba elétrica 13 9 para bombear o ar na tubulação 118. Outros tipos de bombas podem ser usados. Uma válvula de retenção 14 0 é fornecida ligada em linha na tubulação 118 entre a bomba elétrica 13 9 e a bexiga inflável 114 para permitir ao controlador 72 bombear ar ao sistema para usar para inflar a bexiga inflável 114 sem liberação de refluxo. Uma válvula de alívio 141 também é fornecida como uma medida de segurança para assegurar que a pressão de linha à cápsula ocular 110 não exceda configurações de pressão máxima no controlador 72. Conforme ilustrado na Figura 15 e discutido acima, o sensor de pressão 134 é ligado à tubulação 118 para comunicar a pressão na tubulação 118 ao sistema de controle de pressão 130 para várias funções.
A figura 18 ilustra o sistema de controle de temperatura 132 mais detalhadamente para a modalidade de execução preferencial. O sistema de controle de temperatura 132 inclui um sistema de energia 142 para fornecer energia para os componentes de sistema. Na modalidade de execução revelada, as baterias 144 são usadas como fonte de alimentação. A energia das baterias 144 é fornecida a uma proteção de bateria inversa e circuito de detenção de bateria baixa 146. Se as baterias 144 estiverem baixas em energia, um sinal de bateria baixa é comunicado por uma linha de sinal de bateria baixa 14 8 a um controlador de cronômetro e mostrador 150. O controlador de cronômetro e mostrador 150 é responsável por controlar cronômetros de terapia e mostrá-los no mostrador do cronômetro 88. O controlador de cronômetro e mostrador 15 0 também é usado para comunicar outros códigos ao usuário quanto ao controlador 72, inclusive o sinal de bateria baixa. A energia das baterias 144 também é encaminhada a vários conversores CD-CD 152 para fornecer vários níveis de voltagem necessários pelo controlador 72 e os seus componentes para operação. Observar que a presente invenção não é limitada a nenhum determinado tipo de sistema de energia ou componentes de energia específicos.
O sistema de controle de temperatura 132 também pode conter uma interface de dados 154 para fornecer pressão e dados de temperatura a um registro de dados 156. 0 registro de dados 156 também pode conter uma interfase de cronômetro 158 ao controlador de cronômetro e mostrador 150 para que os tempos possam ser registrados para os dados. O registro de dados 156 pode ser usado para registrar dados quanto a tratamentos de pacientes para análise e/ou para fornecer dados com fins de teste. O registro de dados 156 pode ser ligado a um conector de teste 160 para que os dados registrados em registro quanto ao sistema possam ser examinados e/ou registrados via um dispositivo externo (não mostrado) ligado ao conector de teste 160.
O resto do sistema de controle de temperatura 132 é formado de vários componentes do controlador 72, que proporcionam a operação total e controle do dispositivo de aplicação de calor e força 70. Estes componentes são fornecidos na forma de vários circuitos e componentes de controle, inclusive arranjos de porta programáveis (PGA). Os componentes interagem em conjunto para fornecer uma lógica de sistema da operação do sistema. Estes componentes serão descritos em conjunto com as Figuras 21-26 abaixo, que descrevem o controle lógico do sistema. Observa que estes componentes podem ser fornecidos por circuitos análogos ou digitais, e podem ser fornecidos usando uma arquitetura baseada em microprocessador, inclusive o software, se desejado.
As figuras 21-26 ilustram a máquina de estado do controlador 72 e várias operações executadas nos estados que fornecem a operação e lógica do dispositivo de aplicação de calor e força 70. Contudo, antes de girar as máquinas de estado e a lógica de vários estados, uma operação geral de alto nível do controlador 72 é descrita com respeito ao fluxograma da Figura 19. A figura 19 será discutida em conjunto com vários estados que compõem a máquina de estado do controlador 72 ilustrado na Figura 19.
A figura 19 ilustra um fluxograma que descreve a operação geral e a lógica do dispositivo de aplicação de força e calor 70 que é executado pelo controlador 72 e os seus sistemas, inclusive o sistema de controle de pressão 130 e o sistema de controle de temperatura 132, segundo uma modalidade de execução da presente invenção. O processo inicia pelo controlador 72 reinicializando no estado de reset (passo 200 na Fig. 19, o estado de reset 220 na Fig. 20). O controlador 72 sempre inicia em um estado de reset na modalidade de execução revelada. O estado de reset pode ocorrer em conseqüência de um ciclo de energia ou se um novo componente descartável 74 é conectado ao controlador 72. Depois da reinicialização, o controlador 72 executa uma série de testes antes de começar o tratamento pWra determinar se o controlador 72 e os sèus componentes estão agindo apropriadamente (decisão 202 na Fig. 19). Se não, um erro é observado e o controlador 72 pára a operação estabelecendo o estado de parada (passo 204 na Fig. 19, estado de parada 224 na Fig. 20). O estado de parada desabilita o aquecedor. Se o controlador 72 estiver agindo apropriadamente (decisão 202 na Fig. 19), o controlador 72 prossegue com as operações para começar um tratamento introduzindo a corrida e monitora estados (estados 226 e 228 na Fig. 20).
Como uma opção, o controlador 7 2 pode queimar primeiro um fusível no aquecedor de pálpebra 90 para criar um circuito aberto em um estado de queima de fusível (passo 205 na Fig. 19, estado de queima de fusível 222 na Fig. 20) . De maneira que um aquecedor de pálpebra 90 não pode ser reutilizado para tratamentos subsequentes por razões de contaminação e segurança. Como parte da checagem de operação na decisão 2 02, o controlador 72 pode determinar se o fusível no aquecedor de pálpebra 90 foi queimado no estado de reset (220 na Fig. 20) . Nesse caso isto seria uma indicação que o aquecedor de pálpebra 90 já foi usado, e o controlador 72 introduziria o estado de parada (passo 204 na Fig. 19, estado de parada 224 na Fig. 20). O controlador 72 continuará permitindo a operação com o aquecedor de pálpebra instalado 90 depois que o fusível é queimado até que o aquecedor de pálpebra 90 seja retirado. Em tal caso, o controlador 72 introduzirá o estado de reset (passo 200 na Fig. 19, estado de reset 220 na Fig. 20) .
Depois disso, o controlador 72 prepara-se para uma terapia. O controlador 72 pode inicializar primeiro cronômetros de terapia no controlador de cronômetro e mostrador 150. Os cronômetros permitem ao usuário do controlador 72 seguir a pista do período de tempo em que a terapia ocorreu, inclusive aplicação de força e calor. Pacientes diferentes podem necessitar períodos de tempo diferentes de aplicação de calor e força durante os tratamentos. Por exemplo, um ciclo de tratamento pode incluir a aplicação de calor durante três minutos, mas a força pode precisar ser aplicada, desligada e voltada a aplicar várias vezes durante o período de tempo de terapia de três minutos.
Posteriormente, o controlador 72 permite ao sistema de controle de temperatura 132 e o sistema de controle de pressão 13 0 aplicar calor e força à pálpebra do paciente como parte de um estado de funcionamento (passo 208 na Fig. 19, estado de funcionamento 226 na Fig. 20). Na modalidade de execução revelada do aquecedor de pálpebra 90 e cápsula ocular 110, o calor é aplicado ao interior da pálpebra do paciente, e a força é aplicada ao exterior da pálpebra do paciente, conforme anteriormente discutido. Contudo, observar que o controlador 72 também pode ser usado para aplicar calor e/ou força para qualquer parte do olho do paciente ou estrutura de apoio, inclusive mas não limitado tanto ao exterior da pálpebra do paciente, como calor ao exterior e força ao interior da pálpebra do paciente. O controlador 72 então monitora a temperatura e força aplicada à pálpebra do paciente como parte do calor e regulação de pressão em um estado de monitor (passo 210 na Fig. 19, estado de monitor 228 na Fig. 20) . Os estados de funcionamento e monitor 226, 228 operam simultaneamente na modalidade de execução preferencial para que o calor e a força sejam constantemente aplicados e temperatura e pressão monitorados durante a terapia. Se durante o funcionamento ou monitor 226, 228, um erro for descoberto (decisão 212 na Fig. 19) , o controlador 72 introduz o estado de parada para descontinuar a terapia (passo 216 na Fig. 19, estado de parada 224 na Fig. 20) . Se um erro não for descoberto, os estados de funcionamento e monitor 226, 228 continuam até qualquer um erro for descoberto (decisão 212 na Fig. 19) ou a terapia for concluída (decisão 214 na Fig. 19).
As Figuras 21-26 ilustram fluxogramas que detalham a operação de vários estados realizados pelo controlador 72 para controlar a temperatura e a pressão para fornecer o tratamento MGD, segundo a modalidade de execução revelada. Cada um destes estados foi descrito geralmente acima com respeito ao fluxograma na Figura 19 e o diagrama de estado na Figura 20. Desta maneira, cada estado e as suas operações e funcionalidades específicas conforme contribuem à operação do dispositivo de aplicação de força e calor 70 e o seu controlador 72 serão descritos mais detalhadamente.
Como algumas operações necessitam informações de vários componentes nos sistemas de controle de pressão e temperatura 130, 132, referências a estes vários componentes serão feitas conforme as operações dos estados são descritas. Isto inclui referências a componentes anteriormente e não anteriormente introduzidos no sistema de controle de temperatura 132 na Figura 18.
A figura 21 ilustra um fluxograma do estado de reset 220 (passo 230). O controlador 72 entra a estado de reset 220 quando um ciclo de energia ocorre ou um novo aquecedor de pálpebra descartável 90 (com um fusível intacto 138 como uma característica opcional) são instalados (passo 232).
Depois disso, o controlador 72 verifica para determinar se a voltagem da fonte de alimentação está acima de um nível de voltagem de mínimo de ajuste (decisão 234). Na modalidade de execução revelada, as baterias 144 devem fornecer pelo menos 2.4 volts. Se elas não o fizerem, um erro de bateria (p. ex. "bAt") é exibido no mostrador do cronômetro 88 (passo 236) . Respeito à Figura 19, o erro de bateria baixa é exibido pelo controlador de cronômetro e mostrador 150 no mostrador do cronômetro 88 em resposta ao sinal de bateria baixa enviado do circuito de detecção de bateria baixa 14 6 sobre a linha de sinal de bateria baixa 148 .
Se as baterias 144 estiverem produzindo uma voltagem suficiente, o controlador 72 continua com o estado de reset 220, determinando a seguir se o componente descartável 74 está instalado (decisão 238). Se não, o controlador 72 não está pronto para a operação. Contudo, antes de ir ao estado de parada 224 (passo 246), o controlador 72 aproveita a oportunidade de executar um teste de diagnóstico de pressão. Respeito à Figura 18, o sinal indicativo do sensor de pressão 134 de pressão medida na tubulação 118 é comunicado a um comparador de nível de pressão 162, que comunica o nível de pressão ao mostrador de pressão 84 e a um sistema de controle de verificação de erro 164 . De maneira ideal, a pressão na tubulação 118 não deve ser maior do que a pressão ambiente. Se o sensor de pressão 134 não fornecer um sinal indicativo da pressão ambiente (decisão 240) , isto é uma indicação de que o sensor de pressão 134 pode não estar funcionando apropriadamente. Assim, uma mensagem de erro do sensor de pressão 134 (p. ex. "E 4") pode ser mostrada no mostrador do cronômetro 88 (passo 244) , pela linha de sinal ERROS 171 (consulte a Figura 18) , antes que o controlador entre em estado de parada 224 (passo 246) . Se o sensor de pressão 134 estiver medindo apropriadamente a pressão, o mostrador do cronômetro 8 8 permanece no estado de mostrador em reset (p. ex. "_ _ _ ") (passo 244) e o controlador 72 espera até que um componente descartável 74 seja instalado (decisão 238). Observe que como a pressão ambiente pode não ser de 0 mm de Hg dependendo de onde o dispositivo de aplicação de calor e força 70 estiver localizado, um nível de pressão liminar é usado. Na modalidade de execução revelada, o nível de pressão liminar é 1 psi.
Uma vez que o componente descartável 74 for instalado, o controlador 72 pode determinar depois opcionalmente se o fusível 138 no aquecedor de pálpebra 90 está queimado (decisão 248). Esta verificação só é executada se o aquecedor de pálpebra 90 estiver equipado de um fusível 138 que pode ser queimado pelo controlador 72 para indicar quando o componente descartável 74 foi usado anteriormente para um tratamento. Neste exemplo e referindo-se à Figura 18, um circuito de detecção e queima de fusível 168 comunica um sinal de detecção de fusível pela linha de DETECÇÃO DE FUSÍVEL 173 dos circuitos da interface 98 no componente descartável 74 ao sistema de controles de verificação de erro 164 . É assim que o controlador 72 pode determinar se o componente descartável 74 foi usado anteriormente. Se o fusível 138 estiver queimado, o controlador 72 não permitirá que a terapia seja fornecida usando o componente descartável 74 atualmente instalado por razões de segurança e esterilidade até que o componente descartável 74 seja substituído com um componente descartável anteriormente não usado (que terá um fusível intacto 138 nos circuitos da interface 98) . O controlador 72 mostrará uma mensagem de erro (p. ex. "E_1") no mostrador do cronômetro 88, pela linha de sinal de FUSÍVEL 170 para indicar ao usuário que o componente descartável 74 deve ser substituído (passo 250) antes de ir ao estado de parada 224 (passo 252).
Se o fusível 13 8 não estiver queimado no componente descartável 74 (decisão 248) ou se a característica de verificação de fusível não estiver incluída no controlador 72, o controlador 72 a seguir determina se o elemento aquecedor 106 está conectado (decisão 253) . Se não, o controlador mostra uma mensagem de conexão (p. ex. " Con11) no mostrador do cronômetro 8 8 para indicar ao usuário que o elemento aquecedor 106 (isto é o aquecedor de pálpebra 90) não está ligado ao controlador 72 e portanto a terapia não pode começar (passo 255). Uma vez que o elemento aquecedor 106 esteja ligado ao controlador 72, o controlador 72 a seguir determina se o nível de temperatura no aquecedor de pálpebra 90 é mais baixo do que a temperatura da sala ou ambiente (decisão 254). Nesse caso, isto é uma indicação de que o componente descartável 74 não pode ser instalado na pálpebra de um paciente tal que o usuário esteja pronto para que o controlador 72 comece a terapia. Respeito à Figura 18, circuitos de condicionamento de termistor 172A, 172B comunicam sinais de cada um dos termistores 136A, 136B no componente descartável 74 ao sistema de controle de verificação de erros 164. Em resposta, a mensagem conectar (p. ex. "Con") pode ser novamente exibida no mostrador do cronômetro 88 (passo 255) . O controlador 72 continuará verificando a conexão do elemento aquecedor 106 e a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 até que os termistores 136A, 13 6B leiam a temperatura como a temperatura ambiente ou maior (decisão 254). Isto fornece alguma garantia de que o componente descartável 74 está instalados no paciente.
A seguir, o controlador 72 verificará para determinar se o nível de temperatura no aquecedor de pálpebra 90 é mais baixo do que a temperatura do corpo (p. ex. 30 °C) (decisão 254). Isto permite ao controlador 72 determinar se o componente descartável . 74 está instalados no olho do paciente, porque se estiver instalado, a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 deve ser pelo menos a temperatura do corpo. Se a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 não for pelo menos temperatura do corpo, uma mensagem de erro (p. ex. "LO") pode ser exibida no mostrador do cronômetro 88 em resposta para indicar ao usuário que a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 é anormalmente baixa (passo 256). O controlador 72 depois disso efetuará novamente a série de verificação para assegurar que o aquecedor de pálpebra 90 está apropriadamente instalado e pronto para o uso na terapia (decisões 253, 257, 254, 258).
Uma vez que a temperatura do aquecedor de pálpebra 90 estiver em ou acima da temperatura ambiente (decisão 254), o controlador 72 então determina se a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 está a um nível de temperatura que é mais alto do que seria esperado antes que a terapia tenha começado (isto é um nível de sobre-temperatura, p. ex. 30°C) (decisão 258) . Isto pode ser indicativo de uma temperatura ambiente que é considerada alta para começar a terapia. Nesse caso uma mensagem de erro (p. ex." E_6") pode ser exibida no mostrador do cronômetro 8 8 pelo sistema de controle de verificação de erro 164 (passo 260) antes que o controlador 72 entre em estado de parada 224 (passo 262). Se não, o controlador verificará o nível de pressão na tubulação 118, pelo sensor de pressão 134, para assegurar que o nível de pressão está na pressão ambiente dado que o controlador 72 não inflou a bexiga 114 para gerar uma pressão à pálpebra do paciente (decisão 264). Se o nível de pressão for mais baixo do que a pressão ambiente, isto pode ser uma indicação de um erro, tal como um erro com o sensor de pressão 134 ou a fonte de energia.
Se o nível de pressão for mais baixo do que a pressão ambiente, o controlador 72 verificará para determinar se a voltagem de bateria é suficiente (decisão 261) e repetirá a série de verificações (decisões 253, 257, 254, 258, 264) antes de permitir que a terapia comece. Uma vez que estas séries de verificações foram satisfeitas, a terapia pode começar. Em resposta, o controlador 72 fará que o mostrador cronômetro 88 seja reinicializado para indicar o começo de uma sessão de terapia (p. ex. uma contagem regressiva de 180 segundos) (passo 265). O controlador 72 então verificará para assegurar que o nível de pressão na tubulação 118 não é mais alto do que a pressão ambiente ou um nível de pressão desejado que seria indicativo de um sensor de pressão 134 ou outro problema (decisões 267, passos 269, 271) antes de prosseguir o estado de funcionamento 226, ou o estado de queima de fusível 222, se fornecido (passo 268).
Depois de deixar a estado de reset 220, o controlador 72 pode entrar no estado de queima de fusível 222 (passo 272), que é ilustrado na Figura 22. Se fornecido, o controlador 72 queima o fusível 138 no aquecedor de pálpebra 90 para que não possa ser reutilizado depois que o controlador 72 é reinicializado (passo 273) . Respeito à Figura 18, o sistema de controle de verificação de erros 164 provoca uma corrente suficiente a ser enviada à linha de QUEIMA DE FUSÍVEL 174 e aos circuitos de detecção e queima de fusível 168 para queimar o fusível 13 8 no componente descartável 74. 0 controlador 72, pelo sistema de controle de verificação de erro 164, logo verifica para ver se o fusível 13 8 foi queimado com sucesso pela linha de DETECÇÃO DE FUSÍVEL 173 (decisão 274) . Se não, e depois de sete tentativas mal sucedidas de fazer assim (a decisão 276), uma mensagem de erro (p. ex. " E_7") pode ser gerada no mostrador do cronômetro 88 (passo 278) antes de ir ao estado de parada 224 (passo 280) . Se o fusível 138 for queimado com sucesso, o controlador 72 está pronto para fornecer a terapia. O controlador 72 introduz o estado de funcionamento e monitor 226, 228 (passo 282) a serem executados simultaneamente para aplicar calor e força à pálpebra do paciente, bem como controlar a temperatura e a pressão aplicados com objetivos de controle.
A figura 23 ilustra o estado de funcionamento 226 (passo 300) . O controlador 72 entra em estado de funcionamento 226 para começar a terapia desde qualquer estado de reset 220 (passo 268 na Fig. 21) ou opcionalmente do estado de queima de fusível 222 (passo 282 na Fig. 22) . O estado de funcionamento 22 6 será discutido antes do estado do monitor 228, que é ilustrado nas Figuras 25A e 25B. Voltando à Figura 23, a estado de funcionamento 226 começa pelo controlador 72 iniciando um cronômetro de ciclo e começando uma contagem regressiva do cronômetro a partir do valor de contagem regressiva programado no sistema (passo 3 02). Voltando à Figura 18, o controlador de cronômetro e o mostrador 150 reinicia os cronômetros. O cronômetro de contagem regressiva é mostrado no mostrador do cronômetro 88. O cronômetro de ciclo fará que o mostrador do cronômetro 88 pisque no fim de um ciclo de modo que o mostrador do cronômetro 88 é usado para fornecer informações sobre o cronômetro de ciclo e cronômetro de contagem regressiva a um usuário.
Na modalidade de execução revelada, o cronômetro de ciclo é o período de tempo que a força deve ser aplicada continuamente à pálpebra do paciente antes de ser liberada. Na modalidade de execução revelada, isto é estabelecido em um minuto. O cronômetro de contagem regressiva é o tempo de terapia total para que o calor seja aplicado à pálpebra do paciente. Na modalidade de execução revelada, o cronômetro de contagem regressiva é ajustado em três minutos. Assim, haverá três ciclos durante a terapia. Os cronômetros não são usados apenas para fornecer um indicador de regulação de tempo visual ao usuário, mas também são usados para controlar o calor e a aplicação de força à pálpebra do paciente como será adicionalmente discutido. Estes valores de cronômetro também podem ser baseados em instruções de programação fornecidas pelo usuário ao controlador 72.
Depois disso, o sistema de controle de temperatura 132 permite que o calor seja aplicado à pálpebra do paciente via o aquecedor de pálpebra 90 e a sua lente (passo 304). 0 começo da terapia de calor é sinalizado ao usuário acendendo o ponto decimal no mostrador do cronômetro 8 8 na modalidade de execução revelada (passo 304). A respeito da Figura 18, o controlador de cronômetro de terapia 150 provoca um sinal de ativação a ser gerado numa linha de ATIVAÇÃO 176 para ativar um controlador de aquecedor de pálpebra 178 para aplicar um sinal elétrico às linhas AQUECEDOR+ e AQUECEDOR- na conexão eletrônica 126 (consulte a Figura 16). Isto faz com que o elemento aquecedor 106 no aquecedor de pálpebra 90 energize e gere calor à pálpebra do paciente. O controlador do aquecedor de pálpebra 178 controla o elemento aquecedor ligando e desligando o sinal elétrico ao elemento aquecedor 106. Contudo, qualquer tipo do controle do aquecedor pode ser empregado, inclusive mas não limitado a técnicas PWM. Depois disso, o controlador de cronômetro e mostrador 150 determina se o cronômetro do ciclo não expirou (decisão 306). Se ele tiver expirado, o cronômetro de terapia é pausado (passo 308) e a estado de pausa 229 é introduzido (passo 310). Isto é porque a força deve ser liberada antes que a terapia possa continuar. O estado de pausa 229 é ilustrado na Figura 24 e será discutido posteriormente abaixo.
Se o cronômetro de ciclo não tiver expirado (decisão 306), indicadores de partida, alerta, temperatura terapêutica e pressão terapêuticas são verificados (decisões 312, 314, 316, 318). Estes indicadores são estabelecidos pelo estado de monitor 228 como parte da verificação de erro, que é ilustrada nas Figuras 25A e 25B e será discutida posteriormente abaixo. Neste ponto, tudo o que deve ser entendido é que o estabelecimento destes indicadores significa que a terapia térmica pode continuar. Se não, qualquer estado de parada 224 (passo 317) ou o estado do cronômetro de terapia em pausa 229 (passo 308, 317) será introduzido antes de voltar ao estado de funcionamento 226. Se os indicadores forem apropriadamente ajustados, o cronômetro de terapia será diminuído no tempo decorrido à medida que cada segundo passar (passos 319, 320) com o elemento aquecedor 106 continuando sendo energizado para produzir calor no aquecedor de pálpebra 90 até que o tempo de terapia seja completado (decisão 322). Quando o tempo de terapia concluir, significando que o tempo do cronômetro de terapia foi contado até o tempo nulo na modalidade de execução revelada, o cronômetro de terapia é parado (passo 324) e o estado de parada 224 é introduzido para descontinuar o aquecimento da pálpebra do paciente (passo 326).
Antes de descrever o estado de monitor 228, que é ilustrado nas Figuras 25A e 25B, o estado de pausa 229 será a seguir descrito. O estado de pausa 229 é ilustrado na Figura 24. O estado de pausa 229 é introduzido para desabilitar a energização do elemento aquecedor 106 e esperar pelo usuário para liberar a alavanca de força 86 (ou outro mecanismo de controle de pressão) antes de re- introduzir o estado de funcionamento 226. Isto assegura que a força não é continuamente aplicada à pálpebra do paciente durante toda a sessão de terapia sem algum alívio para permitir o fluxo de sangue nas pálpebras por razões de precaução de segurança. O controlador de cronômetro e mostrador 150 primeiro desativa o elemento aquecedor 106 retirando o sinal de ativação da linha ATIVAR 176 ao controlador do aquecedor de pálpebra 178 (passo 332). 0 mostrador do cronômetro 88 é pausado do modo mudar, e o tempo de ciclo pisca indicando que o fim do ciclo aconteceu (passos 334, 338). O indicador de partida é verificado (decisões 336, 340) para assegurar que o usuário liberou a força para que a terapia possa ser reiniciada, em cujo caso os sistema retorna ao estado de funcionamento 226 (passo 342). O indicador de partida é ajustado e reinicializado no estado de monitor 228.
Se o indicador de partida for configurado (decisão 336, 340), o controlador 72 também pode verificar para determinar se a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 está acima de um nível de temperatura liminar definido. Nesse caso, isto pode ser indicativo do elemento aquecedor 106 produz um calor que excede um nível de temperatura superior do calor a ser aplicado ao paciente (decisões 337, 343). Na modalidade de execução revelada, este nível liminar de temperatura superior é 43°C. Contudo, pode fazer-se que este nível de temperatura liminar seja qualquer limiar de nível de temperatura desejado. Se o nível de temperatura liminar for excedido, o mostrador de temperatura 82 pode piscar para indicar esta condição ao usuário bem como um erro (p. ex. " E_3") exibido no mostrador do cronômetro 88 (passo 341, 343) antes que o controlador 72 entre no estado de parada 224 (passos 343, 349).
O estado de monitor 228 é ilustrado pelo fluxograma das Figuras 25A e 25B. O estado de monitor 228 verificará continuamente a temperatura e pressão aplicadas à pálpebra do paciente. A temperatura é verificada usando termistores 136A, 136B, e a pressão é verificada usando sensor de pressão 134 ligado à tubulação 118. Os resultados da temperatura e pressão medidas são exibidos no controlador 72, via os mostradores de temperatura e pressão 82, 84. As medições de temperatura e pressão são analisadas para assegurar que nenhuma condição incorreta ocorreu. Além disso, o estado de monitor 228 sinalizará ao estado de funcionamento 226, que está sendo executado simultaneamente com o estado de monitor 228, quando as temperaturas e pressões terapêuticas foram atingidas.
Voltando à Figura 25A, o sistema de controle de temperatura 132 determina se a temperatura está acima de um nível de temperatura máximo liminar à prova de falhas por razões de segurança (decisão 352) . Este nível de temperatura máximo liminar pode ser estabelecido em 45°C. Nesse caso, a condição de sobre-temperatura pisca no monitor de temperatura 82 para indicar ao usuário que a temperatura está acima do ajuste de temperatura permitida (passo 354) . Além disso, uma mensagem de erro (p. ex. 11 E_3") pode ser exibida no mostrador do cronômetro 8 8 na mesma consideração (passo 356). 0 controlador 72 entrará em estado de parada 224 (passo 3 58) para parar a terapia. Se a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 não estiver acima do limiar de temperatura seguro ajustado, o controlador de verificação de erro verifica para ver se os dois termistores de temperatura 136A, 136B estão diferentes em valor (decisão 360) . O termistor 136A, 136B que fornece a leitura mais alta é usado para o controle de temperatura como uma precaução adicional para impedir que uma temperatura perigosa seja aplicada à pálpebra do paciente (passos 3 62, 3 64) . A temperatura medida então é exibida no monitor de temperatura 82 (passo 366).
A temperatura no termistor 136A, 136B usada para medir a temperatura é verificada novamente para assegurar que a temperatura no aquecedor de pãlpebra 90 não excedeu a temperatura admissível máxima novamente como uma precaução de segurança (decisão 368). Se a temperatura tiver excedido a temperatura admissível máxima, os mesmos passos anteriormente executados antes para esta verificação são executados (passos 354, 356, 358). Se não, o controlador do comutador do aquecedor no controlador do aquecedor de pálpebra 17 8 pode ser opcionalmente verificado para assegurar que está trabalhando corretamente para assegurar que o calor não será aplicado à pálpebra do paciente quando o comutador é apagado pela linha de sinal LIGA/DESLIGA 18 0 na Figura 18 (decisão 370) . Se o controlador do comutador do aquecedor tiver um mau funcionamento, uma mensagem de erro (p. ex. " E_7") pode ser gerada no mostrador do cronômetro 88 para indicar a falha de hardware ao usuário (passo 372) . O sistema então introduz o estado de parada (224) para desabilitar a aplicação de calor (passo 374).
Se o controlador de comutador de aquecedor estiver agindo apropriadamente (decisão 370), o sistema determina se o nível de pressão na tubulação 118 está acima da pressão admissível máxima como uma precaução de segurança para impedir demasiada pressão de ser aplicada à pálpebra do paciente (decisão 376) . Nesse caso, a condição de sobre- pressão é exposta no monitor de pressão 84 e no mostrador cronômetro (p. ex. "E_5") para indicar a condição de sobre- pressão ao usuário (passo 378, 380) antes de introduzir o estado de parada 224 (passo 382). Se não existir condição de sobre-pressão existir, a pressão medida é exibida no monitor de pressão 84 (passo 384).
Depois, como ilustrado na Figura 25B, o sistema determina se a temperatura no aquecedor de pálpebra 90 está acima do ajuste de temperatura terapêutica (decisão 386). Isto é uma indicação de que a temperatura aumentou no aquecedor de pálpebra 90 necessária para fornecer a terapia e para que o cronômetro de terapia se acumule no estado de funcionamento 226. O ajuste da temperatura terapêutica é estabelecido pelo sistema. Alternativamente, pode ser programado pelo usuário no controlador 72. Se a temperatura estiver acima do ajuste de temperatura terapêutica (decisão 386), o indicador de temperatura terapêutica é estabelecido (passo 388) . Se não, o indicador de temperatura terapêutica é desbloqueado (passo 3 90) .
Em uma maneira semelhante à temperatura, o sistema também determina se a pressão na tubulação 118 indicativa da pressão aplicada à pálpebra do paciente está acima do ajuste da pressão terapêutica (decisão 3 92) . Isto é uma indicação que a pressão aumentou a um nível necessário para fornecer a terapia e para que o cronômetro de terapia se acumule no estado de funcionamento 226. 0 ajuste da pressão terapêutica é estabelecido pelo sistema. Alternativamente, ele pode ser programado pelo usuário no controlador 72. Se o nível de pressão estiver acima do ajuste de pressão terapêutica (decisão 392) , o indicador de pressão terapêutica é estabelecido (passo 394). Se não, o indicador de pressão terapêutica é desbloqueado (passo 396). O sistema também verifica para determinar se o nível de pressão aumentou a um nível liminar mínimo indicativo da alavanca de força 8 6 engatada pelo usuário para permitir a terapia começar (a decisão 398). Nesse caso o indicador de partida é estabelecido (passo 4 00). Se não, o indicador de partida é desbloqueado (passo 402).
0 sistema também controla os termistores de temperatura 136A, 13 6B para determinar se os seus sinais medidos se seguem mutuamente como uma indicação de se os termistores 136A, 136B podem ter funcionado de modo falho (decisão 404). Dois termistores improvavelmente produzirão a mesma saída para uma temperatura dada, mas eles mudam de maneira parecida em resposta às mesmas condições. Se eles estiverem se seguindo apropriadamente um a outro, o indicador de alerta ê desbloqueado indicando que nenhuma condição incorreta existe para os termistores (passo 406). Se não, uma mensagem de erro (p. ex. " E_2") pode ser exibida no mostrador do cronômetro 88 (passo 408) antes que o indicador de alerta seja estabelecido (passo 410). Conforme anteriormente discutido, o estado de funcionamento 226 verifica o indicador de alerta como uma condição para permitir a terapia continuar. O estado de monitor 228 continua a funcionar em laço até que uma condição ocorra para colocar o controlador 72 no estado de parada 224.
A Figura 26 ilustra o último estado da máquina controladora de estado, o estado de paralisação 224. O estado de paralisação 224 é iniciado quando o tempo total da terapia tiver alcançado seu tempo máximo pré-definido ou qualquer condição de erro ocorrer (etapa 420) . Uma vez no estado de paralisação 224, o controlador 72 não pode ser reiniciado com o mesmo componente descartável 74 por razões de segurança. O sinal de aquecimento para o elemento de aquecimento 106 é desativado para evitar que o calor seja aplicado à pálpebra do paciente (etapa 422). Além disso, a fonte de energia para o elemento de aquecimento 106 pode também ser desabilitada como medida ulterior para garantir que o calor não mais seja aplicado à pálpebra do paciente (etapa 423). Um conector opcional para teste pode ser instalado para gravar o sensor ou dados operacionais na memória para registros de dados ou testes. Se ele for instalado (decisão424), os dados podem ser gravados na memória (etapa 426). Uma vez que o tratamento de dados seja gravado na memória, o controlador 72 poderá conferir a condição da bateria até que o controlador 72 seja redefinido para entrar no estado de redefinição 230 (consulte Figura 21), desde que o controlador 72 não esteja realizando terapia e esteja de algum modo desativado (decisão 428, etapa 430). Se o conector de teste não for instalado, o controlador 72 continuará a conferir para instalação do conector opcional de teste assim como realizar um exame do nível da bateria (decisão 425, etapa 427), até que seja instalado ou o controlador 72 seja religado para iniciar o estado de redefinição 220 (consulte Figura 21). Daí em diante o sistema inicia o estado de execução 226, caso em que a terapia poderá começar de novo uma vez que condições de erro sejam eliminadas e um novo componente descartável 74 seja instalado.
As Figuras 27-30 ilustram uma modalidade de execução alternativa do componente descartável 74B que pode ser empregado pela a presente invenção para aplicar calor e /ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento de MGD. Como ilustram as Figuras 27 e 28, o aparelho compreende um isolante 440 e um meio para aplicar força à pálpebra 91A, 91B, ou lente 440. Na forma mais básica, o isolante 440 é côncavo em forma de espelhos de curvatura do globo ocular 442, substancialmente assemelhada a lentes de contato. Conforme é aplicado aqui, pretende-se que o termo "isolante" inclua qualquer componente ou material no qual exista uma resistência maior à condução térmica ou a radiação em direção à superfície do olho do que para a pálpebra. Colocados alternativamente, no isolante térmico a energia se irradia mais facilmente na direção da pálpebra do que para a superfície do globo ocular a fim de minimizar a possibilidade de causar lesão ao globo ocular 442. No modelo que foi construído, o diâmetro foi mais que suficiente para cobrir a córnea ou no intervalo aproximado de 15 a 25 mm seria suficiente para a maioria dos olhos, admitindo que o relevo da zona da córnea seja de aproximadamente 16 mm. Deve-se observar, entretanto, que o diâmetro do isolante 440 pode variar para além dos intervalos referidos acima.
Além disso, o isolante 440 é construído com material biocompatível tal como polimetilmetacrilato (PMMA), ou no caso do protótipo que foi construído, epóxi ou outros materiais bem conhecidos pelos versados na técnica. O isolante 440 pode ser flexível, mas idealmente deve ser minimamente compressível, como se tornará claro pelas discussões a seguir. De acordo com a invenção, o isolante 440 é inserido na superfície do olho 442, atrás da superfície posterior da pálpebra e deve incluir suaves saliências para não ferir ou cortar a pálpebra ou o olho. Como usados aqui, pretende-se que os termos "pálpebra" ou "pálpebras" incluam as pálpebras superior e inferior, quer isolada ou associadamente. O isolante 440 oferece uma placa traseira contra a qual a força pode ser aplicada. Em circunstâncias limitadas, quando a obstrução do canal da glândula meibomiana é mínima, a glândula meibomiana pode ser limpa meramente através da aplicação de força aplicada de fora para a pálpebra, como uma leve pressão do dedo.
Mais especificamente, com o isolante 440 atrás do olho, a pressão do dedo é aplicada à superfície externa da pálpebra, esta sendo "comprimida" entre o dedo e o isolante 440.
Em outras instâncias, a obstrução da glândula meibomiana pode ser bloqueada para um nível maior do que quando é tratada com uma simples pressão isolada. Nesses casos, é necessário aplicar energia térmica à pálpebra, para liberar, quebrar, fraturar, aliviar ou liqüefazer pelo menos uma parte de oclusão. A energia térmica pode ser aplicada por qualquer dos meios bem conhecidos para aplicar energia térmica, como as modalidades resistivas, infravermelho, calor ultra-sônico, microonda, qualquer dos "blocos quentes" que produzem quimicamente uma reação exotérmica ou da forma mais simples, uma compressa de calor. Experiências revelaram que para ser clinicamente eficaz, a pálpebra deve ser aquecida à temperatura entre cerca de 35° e 47°C. A duração de tempo na qual a energia térmica é aplicada, isto é, calor, à pálpebra, depende da importância dos blocos de obstrução na glândula meibomiana, assim como a composição da obstrução. Em casos muito menos importantes o calor pode ser aplicado à pálpebra por menos de três minutos ou até tão pouco quanto cinco ou quinze segundos. Por outra parte, o bloqueio extremo pode exigir mais de trinta minutos de calor para estado de fundir, liberar e aliviar a obstrução, antes da aplicação de força à pálpebra, para espremer a obstrução suavizada.
Experiências posteriores revelaram que as pálpebras são trocadoras de calor eficientes, com o sangue circulante agindo como mecanismo refrigerador, e que a temperatura volta ao normal em menos de dois minutos, tempo em que as obstruções endurecem novamente, tornando a extração difícil. Portanto, é necessário aplicar a expressiva força acima referida à pálpebra dentro daquele tempo para que o tratamento seja bem sucedido. Portanto, uma leve pressão com o dedo, de preferência como uma ação de ordenha para puxar a obstrução para cima e para fora do canal da glândula meibomiana deve ser empregada. Mais uma vez, dependendo da natureza e da colocação da obstrução, apenas uma força compressiva será eficaz nessas instâncias.
O isolante 440 é inserido entre o fundo da pálpebra sobre a superfície do globo ocular 442, como foi antes descrito. Um copinho 447 é empregado para gerar força e pressão sobre a pálpebra. Em uma modalidade de execução da invenção, a energia térmica é aplicada como foi descrito acima para comprimir com calor e depois, dentro de um ou dois minutos, um copinho (que não deverá es t-cLlT clCJU.SC ido) é colocado nas superfícies externas da pálpebra e uma força é aplicada para espremer a obstrução amaciada. Conforme foi ilustrado, o copinho acompanha o tamanho e a forma das pálpebras quando fechadas.
Nas Figuras 29 e 30 o isolante 440 é dotado de meios térmicos ou aquecedor 448. Nesta modalidade de execução, o isolante 440 (isto é, lentes) é côncavo na forma;
entretanto, a curvatura é maior do que a do globo ocular 442 de modo que uma bolsa de ar seja formada entre o côncavo em forma e a globo ocular 442. A bolsa de ar dispõe de isolamento adicional para evitar que o calor aplicado seja conduzido à superfície do globo ocular 442 durante o tempo de tratamento. Além disso, os terminais 450 do isolante 44 0 serão as únicas partes que realmente entram em contato físico com o globo ocular 442. A seção do isolante 44 0 pode ser construída com material biocampatível que não arranhe ou irrite a superfície do globo ocular, como borracha macia, plástico ou possivelmente até metal macio. Deve-se observar que a superfície inferior 452 (isto é, a parte abaixo do aquecedor 44 8) e a superfície superior (a parte acima do aquecedor 44 8) podem ser fabricadas com materiais diferentes a fim de minimizar a condução térmica para o globo ocular e facilitar a condução térmica para pálpebra. Um método para concretizar isso é fornecer pequenas bolsas de ar na superfície inferior 452 que acrescentarão isolamento adicional àquela camada
O aquecedor 44 8 pode ser um aquecedor de tipo resistivo, uma película aquecedora fina, ou qualquer dentre muitos outros tipos, como "circuito flexível" (metal gravado ou substrato flexível) bem conhecido pelos versados na técnica. Como mostra a Figura 30, o isolante 440 dispõe de meios para aderir, manusear, ou a plataforma 4 56 na qual os terminais do aquecedor 458 se conectam ao aquecedor 448, à bateria 460, à unidade controladora térmica (isto é, reguladora de temperatura), e o interruptor para ligar/desligar. 0 circuito compreende o aquecedor 448, uma fonte de energia como a bateria 46 0, unidade controladora térmica 4 62, e o interruptor para ligar/desligar que estão conectados em série. A unidade controladora/reguladora térmica é selecionada de modo que a temperatura possa ficar limitada em uma temperatura superior limite como 42°C, por exemplo. A unidade controladora térmica 462 ode também ser destinada a desligar o circuito quando a temperatura exceder, de modo a evitar lesões aos olhos e ao tecido circundante. Em uma modalidade de execução alternativa o aquecedor 448 pode ser conectado ao "dispositivo off" da fonte de energia, através do uso de contatos colocados de forma apropriada 466 e 468 (consulte Figura 29)
Referindo-se agora ao componente descartável 74B das Figuras 26-29, um par de braços em alavanca espaçados 470 se estende perpendicularmente desde a superfície B externa do isolante 440 e junto com a alça 456 definem os meios para acoplar o globo ocular 447 ao isolante 440. Os respectivos braços 470 são projetados para fora e cada um inclui um entalhe 472 cujo propósito se tornará evidente conforme a descrição. Como melhor ilustra a Figura 6, o aquecedor 440 se ajusta a uma depressão correspondente no isolante 440, de modo que as duas superfícies se encaixem, a fim de oferecer uma superfície macia à pálpebra interior para evitar irritação e atrito quando estiver piscando. Alternativamente, o aquecedor 440 pode ser encaixado dentro do isolante 440, ou aplicado ou conectado à superfície e com uma cobertura suave sendo adicionada.
O globo ocular 447 é adaptado para cobrir a superfície externa da pálpebra, se conforma substancialmente com a forma da superfície e é adaptado para cooperar com o isolante 440. O globo ocular 447 inclui uma haste central colocada longitudinalmente 474, Colocada acima e abaixo da haste 474 e estendendo-se perpendicularmente para fora do corpo do globo ocular 44 7 está um par de braços flexíveis opostos em alavanca 476, que inclui grampos e alças em dedos integralmente moldados 478, e extensões 468. Colocado no lado inferior do globo ocular 44 7 está um par de diafragmas 480, que estão em comunicação fluida entre si, e que inclui meios internos 482. Os diafragmas 480 estão anexados ao globo ocular 44 7 por meios convencionais, como por exemplo, uma cola, (não mostrado). Além disso, observa- se dos desenhos que existe suficiente espaço entre os diafragmas 480 para permitir que os braços 470 passem entre eles.
Apesar de não ilustrado, será observado que o copo de lavagem ocular 447 poderia ser propiciado com uma divisão única 480 com um orifício que define uma abertura através da qual as hastes 470 podem passar. A divisão 480 pode ser fabricada a partir de um material biocompatível, como espuma de poliuretano (célula aberta ou fechada), um balão de ar selado, ou uma bexiga enchida com gel. Novamente, dependendo do tipo e grau de obstrução, o diafragma irá variar em espessura e/ou rigidez. Em uma modalidade alternativa, as divisões 480 podem incluir 480 bexigas que podem ser fabricadas a partir de qualquer material flexível, expansível tal como borracha ou plástico. No entanto, é preferível que o coeficiente de expansão seja linear com relação à quantidade de líquido adicionado. As bexigas 4 80 podem ser parcialmente enchidas ou infladas com uma quantidade constante de líquido ou podem ser propiciadas com uma bomba rudimentar ligado à entrada 482, como é utilizado com um perfume em aerossol. 0 fluido é preferivelmente ar, mas também pode ser um líquido como água, solução salina, etc. Além disso, embora não demonstrado, o líquido pode também ser aquecido, a fim de auxiliar no amolecimento de quaisquer obstruções possivelmente presentes na glândula meibomiana. É de notar que para um determinado paciente, o isolante e o fluido, separadamente ou em conjunto, podem ser aquecidos conforme necessário para amolecer quaisquer glândulas meibomianas obstruídas.
Embora não ilustrado, as bexigas 480 poderiam ser fabricadas de forma a que, uma vez infladas, a pressão é aplicada, o que força o material obstrutivo amolecido da glândula acima do canal da glândula e fora do orifício da glândula a liberar a glândula. Um método seria a aumentar a espessura das bexigas 48 0 de modo que haja menor resistência (menos espessura) à inflação próxima à parte inferior da glândula e aos aumentos de resistência (maior espessura) conforme se atinge o orifício da glândula.
Na operação, o isolador 440 é colocado sobre a esclera do olho 442 da mesma maneira que uma lente de contato é inserida. Quando corretamente posicionada, as hastes 470 se estenderão para fora entre as pálpebras 91A, 91B. 0 copo de lavagem ocular 447 é, então, posicionado com a concavidade virada para a pálpebra 91A, 91B, de modo que as extremidades de entalhe das hastes 470 sejam inseridas na fenda 474. O copo de lavagem ocular 470 é dirigido ao longo das hastes 470 até que os entalhes 472 engatem as extensões das hastes 468, deste modo acoplando o copo de lavagem ocular 447 ao isolador 440 e ligando os contatos 466, 468. O aquecedor 448 é, então, ativado pelo interruptor 446 ou por outro meio ao qual o fluido aquecido nas bexigas 480 pode ser adicionado simultaneamente ou em série pelo período de tempo pré-selecionado, por exemplo, dois minutos. Posteriormente, ou simultaneamente à aplicação de calor, as bexigas 480 pode ser expandidas, o que instará o sebo amolecido da glândula meibomiana acima e fora do canal da glândula na direção do orifício da glândula, deste modo desbloqueando a glândula. Quando o tratamento estiver concluído, as presilhas 478A, 478B, são então pressionadas umas contra as outras, de modo que o copo de lavagem ocular 447 esteja livre para deslizar e ser removido das hastes 470. Posteriormente, o isolador 440 é removido do globo ocular 442 e o tratamento está concluído.
Será observado que vários mecanismos para travar o isolador no copo de lavagem ocular poderiam ser empregados, tal como um mecanismo do tipo catraca nas hastes 470, que é liberado mediante a compressão das presilhas 478A, 478B, um ajuste de pressão das hastes 470 na fenda 474, bem como outros mecanismos bem conhecidos daqueles habilitados na técnica, não discutidos aqui. O controle manual e a liberação e força como também o ajuste manual do copo de lavagem ocular podem ser empregados durante o tratamento e / ou até a remoção da obstrução ou oclusão nas glândulas meibomianas ser obtida. Embora não seja especificamente exigida, é preferível que os mecanismos de bloqueio estejam próximo à força de "inserção zero" para diminuir o potencial de lesão ocular. Além disso, diferentes copos de lavagem ocular com diferentes formatos e diferentes graus de rigidez podem ser empregados. Alguns destes componentes descartáveis alternativos 74 são divulgados nas figuras 31- 40 do presente pedido e serão discutidos a seguir. As Figuras 3IA e 3IB ilustram uma outra modalidade alternativa do componente 74C descartável que pode ser empregada pela através do presente invenção para aplicar calor e/ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento da DGM.. Nesta modalidade, o aquecedor da pálpebra 90C é firmemente afixado ao copo de lavagem ocular IlOC sem a capacidade de separar os dois ou fazer ajustes para alterar a distância entre a lente 90C e o copo de lavagem ocular IlOC. O único componente móvel é uma bexiga inflável 114C, que é controlada para aplicar força no lado externo da pálpebra do paciente. Esse componente descartável 74C pode ser empregado como a forma mais simples de instalar e usar por técnicos durante a terapia visto que nenhum ajuste à posição do copo de lavagem ocular 110C com relação ao aquecedor da pálpebra 90C quentes se faz necessário.
O componente descartável 74C compreende um aquecedor da pálpebra 90C na forma de uma lente semelhante ao aquecedor de pálpebra anteriormente discutido 90A, 90B. O aquecedor de pálpebra 90C contém um elemento aquecedor (não mostrado) para aplicar calor à parte interna da pálpebra do paciente quando a superfície da lente 93C for colocada em cima do olho do paciente. O aquecedor de pálpebra 90C também contém uma plataforma do aquecedor de pálpebra 94C para permitir ao técnico ou médico segurar o aquecedor de pálpebra 90C e instalá-lo em cima do olho do paciente. Um copo de lavagem ocular 110C também é propiciado para aplicar força sobre lado externo da pálpebra do paciente. O copo de lavagem ocular 110C é formado por copos côncavos superiores e inferiores 471A, 471Β. A abertura 473 é propiciada entre os dois copos 471A, 471B em torno de uma linha central horizontal da lente 90C para facilitar os ajustes e pelo fato das glândulas meibomianas estar localizadas acima e abaixo do centro da lente. Assim, pode não ser necessário aplicar a força no centro do copo de lavagem ocular 110C quando as pálpebras superior e inferior do paciente se unirem quando o componente descartável 74C for instalado. A plataforma do aquecedor de pálpebra é fixado firmemente ao copo de lavagem ocular 110C em uma seção de interface 475 para propiciar uma distância fixa entre a parte interna do copo de lavagem ocular 110C e a parte externa da lente 92C
A figura 32 ilustra uma outra modalidade alternativa do componente descartável 74D que pode ser empregado pela presente invenção para aplicar calor e / ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento da DGM. Nesta modalidade, o copo de lavagem ocular 110D contém um mecanismo de fechamento 116D que permite que o copo de lavagem ocular 110D seja afixado à plataforma do aquecedor de pálpebra 94D e a distância entre uma bexiga inflável 479A, 479B e a superfície externa da lente 92D seja ajustada.
Nesta modalidade, o design do copo de lavagem ocular 110D contém os copos de lavagem ocular superior e inferior divididos 481A, 481B de forma semelhante ao design do copo de lavagem ocular 110C ilustrado na Figura 31, exceto que os copos de lavagem ocular 48IA, 481B que sustentam as membranas ou bexigas 479A, 479B para aplicar força à pálpebra do paciente são completamente separados um do outro. Os copos de lavagem ocular divididos 48IA, 48IB permitem que o copo de lavagem ocular 4 8IA sejam erguidos independentemente do copo de lavagem ocular inferior 481B para que seja possível liberar o copo de lavagem ocular 110D do aquecedor de pálpebra 94D. Neste contexto, a plataforma do aquecedor de pálpebra 94D contém suportes 483 que são adaptados para firmar a plataforma do copo de lavagem ocular 485 de modo a fixar o copo de lavagem ocular 110D ao aquecedor de pálpebra 94D. A plataforma do copo de lavagem ocular 485 contém um grampo 484A fixado articuladamente à plataforma do aquecedor de pálpebra 94D pela articulação 487. A plataforma do aquecedor da pálpebra 94D contém um grampo oposto 4 84B, de tal forma que quando os grampos 4 84A e 4 84B são pressionados juntos, a plataforma do copo de lavagem ocular 485 é liberada dos suportes 483 para liberar o copo de lavagem ocular 110D do aquecedor de pálpebra 94D. A plataforma de aquecedor de pálpebra 94D também contém uma alça prendedora 4 93 que pode ser segurada enquanto os grampos 4 84A, 4 84B são pressionados para segurar o aquecedor de pálpebra 94D quando o copo de lavagem ocular 110D for liberado.
A figura 33 ilustra outra modalidade alternativa do componente descartável 74E que pode ser empregada pela presente invenção para aplicar calor e/ou força à pálpebra do paciente, como parte do tratamento da DGM. Esta modalidade é similar ao componente descartável 74E da Figura 32, exceto que o mecanismo de fechamento 116E para fixar e liberar o copo de lavagem ocular 110E do aquecedor de pálpebra 90E é propiciado completamente como parte do copo de lavagem ocular 110E. O mecanismo de fechamento 116E permite que o copo de lavagem ocular 110F seja fixado à plataforma do aquecedor de pálpebra 94E e a distância entre uma bexiga inflável 490A, 490B e a superfície externa da lente 92E seja ajustada.
Nesta modalidade, o design do copo de lavagem ocular 110E contém copos de lavagem ocular superior e inferior divididos 4 91A, 491B similares ao design do copo de lavagem ocular 110E ilustrado na Figura 32. Os copos de lavagem ocular 491A, 491B superior e inferior sustentam as membranas 490A, 4 90B que aplicam força à pálpebra do paciente. As plataformas do copo de lavagem ocular 492, 496 estendem-se a partir do copo de lavagem ocular 110E e contém grampos 494A, 494B fixados articuladamente uns aos outros pela articulação 493. Quando os grampos 494A e 494B são pressionados juntos, as plataformas do copo de lavagem ocular 492, 496 afastam-se uns aos outros para liberar a plataforma do aquecedor da pálpebra 94E. A plataforma do aquecedor da pálpebra 94E foi comprimido entre as plataformas do copo de lavagem ocular 492, 496, quando os grampos 494A, 494B, não foram pressionados para fixar o aquecedor da pálpebra 90E ao copo de lavagem ocular 110E. 0 copo de lavagem ocular 110E pode ser ajustado no que diz respeito ao aquecedor de pálpebra 90E pela compressão dos grampos 492 e 496 ao local desejado na plataforma do aquecedor de pálpebra 94E. A plataforma do aquecedor de pálpebra 94E também pode conter uma garra 489 em sua extremidade para propiciar melhor fixação da plataforma do aquecedor de pálpebra 94E quando o copo de lavagem ocular 110E for colocado de maneira ajustável no local desejado ao longo da plataforma do aquecedor de pálpebra 94E. A figura 34 ilustra uma outra modalidade alternativa do componente descartável 74F que pode ser empregado pela presente invenção para aplicar calor e / ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento da DGM.
Esta modalidade possui um mecanismo de fechamento 116F similar ao componente descartável 74E da Figura 33, exceto que o copo de lavagem ocular IlOF é uma peça única contendo um copo de lavagem ocular 504 que não contém componentes separáveis. O mecanismo de fechamento 116F permite que o copo de lavagem ocular 110F seja fixado à plataforma do aquecedor de pálpebra 94F e a distância entre a bexiga inflável 502, 490B e a superfície externa da lente 92F seja ajustada. O copo de lavagem ocular 110F contém uma interface pneumática 508 para permitir que o controlador 72 infle a bexiga 502.
O copo de lavagem ocular 110F também contém uma plataforma de copo de lavagem ocular 510 que sustenta o mecanismo de fechamento 116F. A plataforma do copo de lavagem ocular 510 sustenta os copos de lavagem ocular 504A, 504B que sustenta uma membrana ou bexiga 502 para aplicar força à pálpebra do paciente. O mecanismo de fechamento 116F é composto de grampos de copo de lavagem ocular 512A, 512B que são fixados de maneira articulada a um ou outro pela articulação 513. Quando os grampos 512A e 512B são pressionados juntos, um orifício 514 na plataforma do copo de lavagem ocular 5101 é destravado para permitir que a plataforma do aquecedor de pálpebra 94F seja movido transconsultesalmente ao longo da plataforma do copo de lavagem ocular 510F. Desta forma, o aquecedor de pálpebra 94 F pode ser afixado ao copo de lavagem ocular 110F e movido para a distância desejada a partir do copo de lavagem ocular IlOF. Se o aquecedor da pálpebra 90F e sua plataforma 94 F são puxados para fora do copo de lavagem ocular IlOF, o aquecedor de pálpebra 90F pode ser liberado do copo de lavagem ocular IlOF quando a plataforma 94F for puxada através do orifício 514. Assim como a plataforma 94F na Figura 33, a plataforma do aquecedor de pálpebra 94E pode também conter uma garra 50 0 em sua extremidade para propiciar melhor fixação da plataforma do aquecedor de pálpebra 94F quando o copo de lavagem ocular 110F for colocado de forma ajustável no local desejado ao longo do plataforma do aquecedor de pálpebra 94F.
A figura 35 ilustra uma outra modalidade alternativa do componente descartável 74G que pode ser empregado pela presente invenção para aplicar calor e/ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento da DGM. Esta modalidade possui um mecanismo de fechamento 116G que opera de forma similar à maneira como a seringa opera. 0 copo de lavagem ocular 110G é formado a partir de uma peça. A superfície externa do copo de lavagem ocular 522 é afixada a um tubo de formato cilíndrico 524 com uma plataforma 526 em sua extremidade. A plataforma do aquecedor da pálpebra 94G estende-se através do tubo 524 e um orifício 528 através da plataforma 526 e contém uma plataforma do aquecedor de pálpebra 94G na forma de um êmbolo 520 em sua extremidade que repousa a plataforma 524, quando totalmente empurrado para baixo ou engatado. Para mover o copo de lavagem ocular 90g para o ponto mais distante do aquecedor de pálpebra 90G, o êmbolo 520 é totalmente engatado para frente ou para baixo. Para mover o aquecedor de pálpebra 90G para mais próximo do copo de lavagem ocular 11OG, o êmbolo 52 0 é puxado para cima ou para trás. O êmbolo 520 controla o movimento do aquecedor de pálpebra 90G e, assim, a distância entre o aquecedor de pálpebra 90G e o copo de lavagem ocular 110G, para administrar a terapia.
As figuras 3 6A e 3 6B ilustram uma outra modalidade alternativa do componente descartável 74H que pode ser empregada pela presente invenção para aplicar calor e/ou força à pálpebra do paciente, como parte do tratamento da DGM. Esta modalidade é similar ao componente descartável 74E da Figura 33 no ponto em que os copos de lavagem ocular superior e inferior separados 530A, 530B são propiciados para aplicar força à pálpebra superior e inferior do paciente. No entanto, ambos copos de lavagem ocular 530A, 530B, não precisam ser engatados. Cada um pode ser engatado separadamente. Por exemplo, pode ser recomendável tratar as glândulas meibomianas somente na pálpebra superior ou inferior e não em ambas ao mesmo tempo. Desta forma, a plataforma do aquecedor de pálpebra 94H contém uma articulação 534. Os copos de lavagem ocular superior e inferior 530A, 530B são fixados à articulação 534 de tal modo que eles possam girar sobre a plataforma do aquecedor de pálpebra 94H. Quando não estiverem em uso, os copos de lavagem ocular 580A, 580B podem ser girados para fora da plataforma do aquecedor de pálpebra 94H, como ilustrado na Figura 36A. A plataforma do aquecedor de pálpebra 94E contém uma superfície entalhada 531 que permite que os copos de lavagem ocular 530A, 530B sejam girados em torno da articulação 534 e movidos para a superfície externa da lente 92H, conforme ilustrado na Figura 3 6B. Quando em uso, os copos de lavagem ocular 580A, 58 OB movem-se após um entalhe 533 na plataforma do aquecedor de pálpebra 94H para travar no lugar.
A Figura 37 ilustra uma outra modalidade alternativa do componente descartável 741 que pode ser empregada pela presente invenção para aplicar calor e/ou força à pálpebra do paciente como parte do tratamento da DGM. Nesta modalidade, o copo de lavagem ocular 1101 é formado pelo copo de lavagem ocular 540, que sustenta uma membrana ou bexiga 541 para aplicar força à pálpebra do paciente. O copo de lavagem ocular 540 contém uma abertura 542 pela plataforma do aquecedor de pálpebra a plataforma 941 e se estende para afixar o copo de lavagem ocular 1101 à plataforma do aquecedor de pálpebra 941 quando o componente descartável 741 é instalado. A plataforma do aquecedor da pálpebra 941 contém uma superfície espessada 543 que trava a plataforma do aquecedor de pálpebra 941 na divisão 542 e impede que o copo de lavagem ocular 1101 de se mover em torno da plataforma do aquecedor de pálpebra 941 para obter um encaixe seguro quando em uso. A alça 54 4 também é afixada ao copo de lavagem ocular 540 para permitir que um técnico para segure o copo de lavagem ocular 540 ao ajustar o aquecedor de pálpebra 901 em relação ao copo de lavagem ocular 540.
Figuras 38A e 38B ilustram outra materialização alternativa do componente descartável 74J que pode ser empregada pela presente invenção para aplicar calor e/ou força na pálpebra do paciente como parte do tratamento de MGD. Nesta alternativa, o copo ocular 110J é fornecido como uma peça. O copo ocular 110J suporta uma membrana ou bexiga 551 para aplicar força à pálpebra do paciente e contém um sulco 552 através do qual um orifício 554 sobressai. Um mecanismo de avanço da bexiga 554 é colocado através do orifício 554, onde a plataforma de aquecimento da pálpebra 94J estende-se através do orifício de 554 no mecanismo de avanço da bexiga 556. A bexiga (não mostrada) está ligada ao mecanismo de avanço da bexiga 556. Quando for necessário avançar a bexiga (não mostrada) , para a pálpebra do paciente para aplicar vigor, o mecanismo de avanço da bexiga 556 é rotacionado de forma que o entalhe 558 caiba dentro do encaixe 557 no sulco 552 para permitir que o mecanismo de avanço da bexiga 556 se mova para a frente através do orifício 552 em direção ao aquecedor de pálpebra 90J e se trave no lugar. Quando precisar mover a bexiga para longe do aquecedor de pálpebra 9 0 J, o mecanismo de avanço da bexiga 556 é puxado para trás de modo que o entalhe 558 é removido do encaixe 557 e pode ser girado para longe do encaixe 557 para ficar apoiado no sulco 552.
A Figura 39 ilustra uma outra alternativa de materialização do componente descartável 74K que pode ser usado pela presente invenção para aplicar calor e/ou força para a pálpebra do paciente como parte do tratamento da MGD. Nesta alternativa, o copo ocular 110K é fornecido como uma peça. O copo ocular 110K suporta uma membrana ou bexiga 561 que aplica força à pálpebra do paciente. O copo ocular 110K contém uma superfície exterior 560 que contém estruturas estriadas 562A, 562B para apoiar uma câmara de orifício 564 com um orifício 566 através do qual a plataforma do aquecedor de pálpebra 94k se estende para acoplar o copo ocular IlOK para o aquecedor de pálpebra 90k. As plataformas compressíveis do copo ocular 568 e 570 são acopladas em cada lado do orifício 566 nas estruturas estriadas 562A, 562B, em uma extremidade em uma dobradiça única 572 em sua outra extremidade. Quando as plataformas 568 e 570 do copo ocular são comprimidas, isso permite que a plataforma 94k do aquecedor de pálpebras se mova transversalmente pelo orifício 566. Quando o copo ocular 110K é colocado contra a pálpebra do paciente, uma garra 578 é puxada de forma que um pescoço 576 da plataforma do aquecedor de pálpebra 94k está inserido e travado em um encaixe 5 74 formado na plataforma inferior do copo ocular 570.
A Figura 40 ilustra uma outra materialização alternativa do componente descartável 74L que pode ser usado pela presente invenção para aplicar calor e/ou força para a pálpebra do paciente como parte do tratamento da MGD. Nesta alternativa, o copo ocular 110L e aquecedor de pálpebra 94L são fornecidos como duas peças distintas. As aletas de dedo 588A, 588B, acopladas à dobradiça 590, podem ser rebaixados para dar espaço para uma abertura 482 no copo ocular 110L a ser inserido sobre o topo da plataforma do aquecedor de pálpebra 94L junto da abertura 582 no copo ocular 580 onde desejado. Quando o copo ocular 110L é colocado sobre a plataforma do aquecedor de pálpebra 94L no local desejado, as aletas de dedo 588A, 558B são liberadas e as aletas 588A, 588B posicionam e mantém o copo ocular 110L no lugar.
Embora a presente aplicação discuta e forneça dispositivos para aplicar calor no interior da pálpebra e força no exterior da pálpebra para tratar MGD, outras configurações são possíveis. Calor e força podem ser aplicados em um número de diferentes combinações e maneiras para tratar MGD. Por exemplo, a Figura 41 ilustra uma materialização alternativa da presente invenção para a aplicação de calor e força em tecido próximo à glândula meibomiana do paciente para tratar MGD. Nesta alternativa, o calor é aplicado e força é aplicada. Calor é aplicado, fornecendo transferência condutiva de calor para as glândulas meibomianas para o nível de temperatura desejado (passo 600). Por exemplo, o calor pode ser aplicado para aumentar a temperatura no interior da pálpebra entre 43 o- 47°C. O calor também pode ser regulado, o que significa que significa um meio ou elemento de aquecimento é controlado para ficar dentro das temperaturas e meios que são seguros para a pálpebra e em uma temperatura suficiente para derreter, soltar ou amolecer uma oclusão ou obstrução na glândula meibomiana.
A força também pode ser aplicada ao tecido próximo ã glândula meibomiana do paciente para aumentar a eficiência da transferência de calor. Conforme descrito anteriormente, a aplicação de força na direção da fonte de calor com a pálpebra do paciente "em sanduíche" proporciona maior superfície de contato entre a fonte de calor e a pálpebra para uma transferência de calor condutiva mais eficiente. Além disso, a aplicação da força reduz o fluxo sangüíneo nas pálpebras para reduzir a perda de calor por convecção através da pálpebras e permitir que a temperatura das glândulas meibomianas não só suba a níveis mais elevados, mas o faça mais rapidamente e eficientemente (passo 602).
O calor e / ou força pode ser mantido por um período de tempo suficiente para elevar a temperatura das glândulas meibomianas e derreter, afrouxar, ou amolecer as obstruções ou oclusões (passo 604) . A força pode ser mantida após o calor ser removido, ou vice-versa, dependendo da técnica do tratamento requerido. Manter a força após o calor ser removido pode reduzir a perda de calor por convecção nas glândulas meibomianas e, assim, manter o nível de temperatura nas glândulas meibomianas nos níveis terapêuticos por mais tempo do que se a força fosse removida. Manter o calor sem manter força pode ser empregado para permitir o fluxo sangüíneo nas pálpebras, entre sucessivos tratamentos por exemplo. Por exemplo, pode ser desejável manter o calor para reduzir a quantidade total de tempo do tratamento, enquanto se aplica e remove força entre os tratamentos. Além disso, pode não ser necessário aplicar um volume significativo de força, ou pelo mesmo tempo que a aplicação de calor, se a obstrução ou oclusão estiver localizada perto da margem da pálpebra e não na parte mais profunda da glândula meibomiana. Posteriormente, quer durante o aquecimento e/ou a aplicação de força ou depois, obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ser expressas de modo a que o fluxo de sebo seja restaurado mas glândulas de modo a estabelecer uma camada de lipídio suficiente (passo 606).
A força pode ser regulada, o que significa que um meio gerador de força é controlado para ficar dentro dos gradientes de pressão que são seguros para ser aplicados a tecido próximo das glândulas meibomianas e na pressão suficiente para permitir que a temperatura na glândula meibomiana possa ser aumentada suficientemente. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento, ou ambos, durante e após o aquecimento. Em ambos os casos, a força pode ajudar na expressão de oclusões ou obstruções ou quando em um estado solto, amolecido ou derretido das glândulas meibomianas. A força pode incluir forças do tipo vibratória, incluindo as geradas mecanicamente ou utilizando dispositivos ou mecanismos de fluido. 0 nivel de força necessário para expressar obstruções ou oclusões nas glândulas pode ser grandemente reduzido quando o calor for aplicado a obstruções ou oclusões para colocá-los em um estado derretido, amolecido ou solto.
A aplicação de força também pode estimular o movimento de fluidos ou suspensões de oclusões ou obstruções das glândulas. A presente invenção pode ser usada com dispositivos que geralmente aplicam uma força regulada ou ação de ordenha à pálpebra para expressar os fluidos ou suspensões ou para de outra forma outra mecanicamente estimular a circulação de fluidos das glândulas. Em alguns casos, uma pequena, suave, continua força aplicada sobre a pálpebra assistirá na expressão dos fluidos e suspensões. A vibração também pode ser utilizada na aplicação simultânea de força ou imediatamente após o aquecimento para ajudar ainda mais na expressão.
Qualquer dispositivo pode ser empregado para gerar calor do lado externo da pálpebra do paciente, incluindo os aqui descritos. Outros dispositivos podem ser utilizados, tais como o aparelho divulgado Na Publicação de Registro de Patentes dos EUA No. 2007/1016254, intitulado "Método e aparelho para o tratamento da disfunção glandular empregando meio aquecido" (Method and apparatus for treating gland dysfunction employing heated médium), e aqui incorporados por referência na sua totalidade. Nesta aplicação, um aparelho é utilizado para aplicar o calor no exterior da pálpebra do paciente via transferência de fluido aquecido. Além disso, um gás pode ser empregado em oposição ao fluido para aplicar o calor na pálpebra do paciente.
Tal como discutido anteriormente no fluxograma da Figura 6, onde só calor é aplicado, o calor regulado pode incluir controle térmico de acordo com um perfil de temperatura. O perfil de temperatura pode ser uma temperatura constante, incluindo subidas, descidas, picos e vales. Além disso, o perfil de temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulado com diversas características, incluindo o uso de técnicas demodulação de largura de pulso (PWM) . O uso de modulação de calor pode permitir que a temperatura seja aumentada sem dano à pálpebra do paciente uma vez que as temperaturas aumentadas são aplicadas por períodos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de derretimento, soltura ou amolecimento que estão além de temperaturas que podem ser aplicadas sem o uso de modulação calor. A temperatura necessária para derreter, afrouxar, ou amolecer obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada a obstrução ou oclusão seja. Nem todas as obstruções ou oclusões têm o mesmo ponto de derretimento, soltura ou amolecimento. Apenas como exemplo, temperaturas elevadas entre 47° e 55°C podem ser alcançadas quando se aplica calor modulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada.
O calor regulado pode ser mantido em uma temperatura terapêutica para um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser de cerca de 1 a 10 minutos, por exemplo, já que a aplicação de força pode reduzir a quantidade de tempo que leva para a fonte de calor elevar a temperatura nas glândulas meibomianas para o nível de sejado. O calor também pode ser aplicado repetidamente e mantido por um período de tempo desejado para manter a oclusão ou obstrução em um estado derretido, solto, ou amolecido. Durante ou após esse tratamento por calor regulado, a expressão mecânica de lipídeos e outros fluidos das glândulas meibomianas costuma limpar obstruções que essencialmente derreteram ou entraram em estado de suspensão (por força de materiais derretendo unindo sólidos).
Opcionalmente, após a expressão das oclusões ou obstruções ser realizada (passo 606) , um agente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomiana para promover o livre fluxo de sebo e/ou reduzir ou prevenir infecções ou inflamação do olho ou pálpebras (passo 608). A discussão anterior nos fluxogramas das Figuras 6 e 8 relativas ao uso de agentes farmacológicos acima, é igualmente aplicável para esta alternativa e, portanto, não será repetida aqui. Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos adequados, mas aqueles com habilidade na técnica irão estimar o fato de que outros compostos farmacológicos possam ser utilizados.
A Figura 4 2 ilustra uma materialização alternativa da presente invenção para a aplicação de calor e de força na pálpebra de um paciente para tratar MGD. Nesta alternativa, o calor é aplicado à parte externa da pálpebra e força é aplicada ao interior da pálpebra. 0 calor é aplicado ao lado de fora da pálpebra para fornecer transferência de calor condutiva para as glândulas meibomianas para o nível de temperatura desejada (passo 610) . Por exemplo, o calor pode ser aplicado para aumentar a temperatura no interior da pálpebra para 43°-47°C. O calor também pode ser regulado, o que significa que um meio ou elemento de aquecimento é controlado para ficar dentro das temperaturas e meios que são seguros para a pálpebra e em uma temperatura suficiente para derreter, soltar ou amolecer uma oclusão ou obstrução na glândula meibomiana.
A força também pode ser aplicada no interior da pálpebra para aumentar a eficiência da transferência de calor. Conforme descrito anteriormente, a aplicação de força na direção da fonte de calor com a pálpebra do paciente "em sanduíche" proporciona maior superfície de contato entre a fonte de calor e a pálpebra para uma transferência de calor condutiva mais eficiente. Além disso, a aplicação da força reduz o fluxo sangüíneo nas pálpebras para reduzir a perda de calor por convecção através da pálpebras e permitir que a temperatura das glândulas meibomianas não só suba a níveis mais elevados, mas o faça mais rapidamente e eficientemente (passo 612).
O calor e/ou a força pode ser mantido por um período de tempo suficiente para elevar a temperatura das glândulas meibomianas a um nível suficiente para derreter, soltar ou amolecer as obstruções ou oclusões (passo 614) . A força pode ser mantida após o calor ser removido, ou vice-versa, dependendo da técnica do tratamento pretendido. Manter a força após o calor ser removido pode reduzir a perda de calor por convecção nas glândulas meibomianas e, assim, manter o nível de temperatura nas glândulas meibomianas nos níveis terapêuticos por mais tempo do que se a força fosse removida. Manter o calor sem manter a força pode ser empregado para permitir o fluxo sangüíneo nas pálpebras, entre sucessivos tratamentos por exemplo. Por exemplo, pode ser desejável manter o calor para reduzir a quantidade total de tempo do tratamento, enquanto se aplica e remove força entre os tratamentos. Além disso, pode não ser necessário aplicar um volume significativo de força, ou pelo mesmo tempo que a aplicação de calor, se a obstrução ou oclusão estiver localizada perto da margem da pálpebra e não na parte mais profunda da glândula meibomiana. Posteriormente, quer durante o aquecimento e/ou a aplicação de força ou depois dos dois, obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ser expressos de modo que o fluxo de sebo seja restaurado a partir das glândulas para criar uma camada lipídica suficiente (passo 616).
A força pode ser regulada, o que significa que um meio gerador de força é controlado para ficar dentro dos gradientes de pressão que são seguros para ser aplicados à pálpebra e na pressão suficiente para permitir que a temperatura da glândula meibomiana seja levantada o suficiente. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento, ou ambos, durante e após o aquecimento. Em ambos os casos, a força pode ajudar na expressão de oclusões ou obstruções ou quando em um estado solto, amolecido ou derretido das glândulas meibomianas. A força pode incluir forças do tipo vibratória, incluindo as geradas mecanicamente ou utilizando dispositivos ou mecanismos de fluido. 0 nível de força necessária para expressar obstruções ou oclusões nas glândulas pode ser grandemente reduzido quando o calor é aplicado à obstruções ou oclusões para colocá-los em um estado derretido, amolecido ou solto.
A aplicação de força também pode estimular o movimento de fluidos ou suspensões de oclusões ou obstruções das glândulas. A presente invenção pode ser usada com dispositivos que geralmente aplicam uma força regulada ou ação de ordenha à pálpebra para expressar os fluidos ou suspensões ou para de outra forma outra mecanicamente estimular a circulação de fluidos das glândulas. Em alguns casos, uma força pequena, suave e contínua aplicada sobre a pálpebra assistirá na expressão dos fluidos e suspensões.
A vibração também pode ser utilizada na aplicação simultânea de força ou imediatamente após o aquecimento para ajudar ainda mais na expressão.
Qualquer dispositivo pode ser empregado para gerar calor do lado de fora da pálpebra do paciente, incluindo os aqui descritos. Outros dispositivos podem ser utilizados, tais como o aparelho divulgado Na Publicação de Registro de Patentes dos EUA No. 2007/1016254, intitulado "Método e aparelho para o tratamento da disfunção glandular empregando meio aquecido" (Method and apparatus for treating gland dysfunction employing heated médium) e aqui incorporados por referência na sua totalidade. Nesta aplicação, um aparelho é utilizado para aplicar o calor no exterior da pálpebra do paciente via transferência de fluido aquecido. Além disso, um gás pode ser empregado em oposição ao fluido para aplicar o calor na pálpebra do paciente.
Tal como discutido anteriormente no fluxograma de Figuras 6, onde só o calor é aplicado, calor regulado pode incluir controle térmico, de acordo com um perfil de temperatura. 0 perfil de temperatura pode ser uma temperatura constante, incluindo subidas, descidas, picos e vales. Além disso, o perfil de temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulado com diversas características, incluindo o uso de técnicas demodulação de largura de pulso (PWM). 0 uso de modulação de calor pode permitir que a temperatura seja aumentada sem dano à pálpebra do paciente uma vez que as temperaturas aumentadas são aplicadas por períodos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de derretimento, soltura ou amolecimento que estão além de temperaturas que podem ser aplicadas sem o uso de modulação calor. A temperatura necessária para derreter, afrouxar, ou amolecer obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada a obstrução ou oclusão seja. Nem todas as obstruções ou oclusões têm o mesmo ponto de derretimento, soltura ou amolecimento. Apenas como exemplo, temperaturas elevadas entre 47° e 55°C podem ser alcançadas quando se aplica calor modulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada.
0 calor regulado pode ser mantido a uma temperatura terapêutica para um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser de cerca de 1 a 10 minutos, por exemplo, já que a aplicação de força pode reduzir a quantidade de tempo que leva para a fonte de calor elevar a temperatura nas glândulas meibomianas para o nível desejado. O calor também pode ser aplicado repetidamente e mantido por um período de tempo desejado para manter a oclusão ou obstrução em um estado derretido, solto, ou amolecido. Durante ou após esse tratamento por calor regulado, a expressão mecânica de lipídeos e outros fluidos das glândulas meibomianas costuma limpar obstruções que essencialmente derreteram ou entraram em estado de suspensão (por força de materiais derretendo unindo sólidos).
Opcionalmente, após a expressão das oclusões ou obstruções ser realizada (passo 616) , um agente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomiana para promover o livre fluxo de sebo e / ou reduzir ou prevenir infecções ou inflamação do olho ou pálpebras (passo 618). A discussão anterior nos fluxogramas das Figuras 6 e 8 relativas ao uso de agentes farmacológicos acima, é igualmente aplicável para esta alternativa e, portanto, não será repetida aqui. Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos adequados, mas aqueles com habilidade na arte irão apreciar o fato de que outros compostos farmacológicos podem ser utilizados.
A Figura 43 ilustra uma materialização alternativa da presente invenção para a aplicação de calor e força na pálpebra de um paciente para tratar MGD. Nesta encarnação, calor e força são aplicados no exterior da pálpebra. 0 calor é aplicado ao lado de fora da pálpebra para fornecer transferência de calor condutiva para as glândulas meibomianas para o nível de temperatura desejado (passo 620) . Por exemplo, o calor pode ser aplicado para aumentar a temperatura no interior da pálpebra 43°-47°C. O calor também pode ser regulado, o que significa que significa um meio ou elemento de aquecimento é controlado para ficar dentro das temperaturas e meios que são seguros para a pálpebra e em uma temperatura suficiente para derreter, soltar ou amolecer uma oclusão ou obstrução na glândula meibomiana.
A força também pode ser aplicada no exterior da pálpebra para aumentar a eficiência da transferência de calor. Conforme descrito anteriormente, a aplicação da força pode fornecer maior superfície de contato entre a fonte de calor e a pálpebra para uma transferência de calor condutivo mais eficiente. Além disso, a aplicação da força reduz o fluxo sangüíneo nas pálpebras para reduzir a perda de calor por convecção através da pálpebras e permitir que a temperatura das glândulas meibomianas não só suba a níveis mais elevados, mas o faça mais rapidamente e eficientemente (passo 622).
O calor e/ou força pode ser mantido por um período de tempo suficiente para elevar a temperatura das glândulas meibomianas para derreter, soltar ou amolecer as obstruções ou oclusões (passo 624) . A força pode ser mantida após o calor ser removido, ou vice-versa, dependendo da técnica de tratamento requerida. Manter a força após o calor ser removido pode reduzir a perda de calor por convecção nas glândulas meibomianas e, assim, manter o nível de temperatura nas glândulas meibomianas nos níveis terapêuticos por mais tempo do que se a força fosse removida. Manter calor sem manter força pode ser empregado para permitir o fluxo sangüíneo nas pálpebras, entre sucessivos tratamentos por exemplo. Por exemplo, pode ser desejável manter o calor para reduzir a quantidade total de tempo do tratamento, enquanto se - aplica e remove força entre os tratamentos. Além disso, pode não ser necessário aplicar um volume significativo de força, ou pelo mesmo tempo que a aplicação de calor, se a obstrução ou oclusão estiver localizada perto da margem da pálpebra e não na parte mais profunda da glândula meibomiana. Posteriormente, quer durante o aquecimento e/ou a aplicação de força ou depois dos dois, obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ser expressos de modo que o fluxo de sebo seja restaurado a partir das glândulas para criar uma camada lipídica suficiente (passo 626).
A força pode ser regulada, o que significa que um meio gerador de força é controlado para ficar dentro dos gradientes de pressão que são seguros para ser aplicados a tecido próximo das glândulas meibomianas e na pressão suficiente para permitir que a temperatura na glândula meibomiana possa ser aumentada suficientemente. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento, ou ambos, durante e após o aquecimento. Em ambos os casos, a força pode ajudar na expressão de oclusões ou obstruções ou quando em um estado solto, amolecido ou derretido das glândulas meibomianas. A força pode incluir forças do tipo vibratória, incluindo as geradas mecanicamente ou utilizando dispositivos ou mecanismos de fluido. 0 nível de força necessária para expressar obstruções ou oclusões nas glândulas pode ser grandemente reduzido guando o calor é aplicado à obstruções ou oclusões para colocá-los em um estado derretido, amolecido ou solto.
A aplicação de força também pode estimular o movimento de fluidos ou suspensões de oclusões ou obstruções das glândulas. A presente invenção pode ser usada com dispositivos que geralmente aplicam uma força regulada ou ação de ordenha à pálpebra para expressar os fluidos ou suspensões ou para de outra forma outra mecanicamente estimular a circulação de fluidos das glândulas. Em alguns casos, uma pequena, suave, continua força aplicada sobre a pálpebra assistirá na expressão dos fluidos e suspensões. A vibração também pode ser utilizada na aplicação simultânea de força ou imediatamente após o aquecimento para ajudar ainda mais na expressão.
Qualquer dispositivo pode ser empregado para gerar calor do lado de fora da pálpebra do paciente, incluindo os aqui descritos. Outros dispositivos podem ser utilizados, tais como o aparelho divulgado Na Publicação de Registro de Patentes dos EUA No. 2007/1016254, intitulado "Método e aparelho para o tratamento da disfunção glandular empregando meio aquecido", e aqui incorporados por referência na sua totalidade. Nesta aplicação, um aparelho é utilizado para aplicar o calor no exterior da pálpebra do paciente via transferência de fluido aquecido. Além disso, um gás pode ser empregado em oposição ao fluido para aplicar o calor na pálpebra do paciente. Tal como discutido anteriormente no fluxograma de Figuras 6, onde só o calor é aplicado, calor regulado pode incluir controle térmico, de acordo com um perfil de temperatura. O perfil de temperatura pode ser uma temperatura constante, incluindo subidas, descidas, picos e vales. Além disso, o perfil de temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulado com diversas características, incluindo o uso de técnicas de modulação de largura de pulso (PWM) . 0 uso de modulação de calor pode permitir que a temperatura seja aumentada sem dano à pálpebra do paciente uma vez que as temperaturas aumentadas são aplicadas por períodos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de derretimento, soltura ou amolecimento que estão além de temperaturas que podem ser aplicadas sem o uso de modulação calor. A temperatura necessária para derreter, afrouxar, ou amolecer obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada a obstrução ou oclusão seja. Nem todas as obstruções ou oclusões têm o mesmo ponto de derretimento, soltura ou amolecimento. Apenas como exemplo, temperaturas elevadas entre 47° e 55°C podem ser alcançadas quando se aplica calor modulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada.
O calor regulado pode ser mantido a uma temperatura terapêutica para um período de tratamento. O período de tratamento pode ser de cerca de 1 a 10 minutos, por exemplo, já que a aplicação de força pode reduzir a quantidade de tempo que leva para a fonte de calor elevar a temperatura nas glândulas meibomianas para o nível desejado. 0 calor também pode ser aplicado repetidamente e mantido por um período de tempo desejado para manter a oclusão ou obstrução em um estado derretido, solto, ou amolecido. Durante ou após esse tratamento por calor regulado, a expressão mecânica de lipideos e outros fluidos das glândulas meibomianas costuma limpar obstruções que essencialmente derreteram ou entraram em estado de suspensão (por força de materiais derretendo unindo sólidos).
Opcionalmente, após a expressão das oclusões ou obstruções ser realizada (passo 626), um agente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomiana para promover o livre fluxo de sebo e / ou reduzir ou prevenir infecções ou inflamação do olho ou pálpebras (passo 628). A discussão anterior nos fluxogramas das Figuras 6 e 8 relativas ao uso de agentes farmacológicos acima, é igualmente aplicável para esta alternativa e, portanto, não será repetida aqui. Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos adequados, mas aqueles com habilidade na arte irão apreciar o fato de que outros compostos farmacológicos podem ser utilizados.
A Figura 44 ilustra uma alternativa materialização da presente invenção para a aplicação de calor e força na pálpebra de um paciente para tratar MGD. Nesta alternativa, calor e aplicado na superfície interna e externa da pálpebra do paciente. A força também pode ser aplicada à pálpebra do paciente. Calor é aplicado no lado externo e interno da pálpebra, fornecendo transferência condutiva de calor ainda mais eficiente para as glândulas meibomianas para o nível de temperatura desejado (passo 630) . Por exemplo, o calor pode ser aplicado para aumentar a temperatura no interior da pálpebra entre 43°-47°C. 0 calor também pode ser regulado, o que significa que significa um meio ou elemento de aquecimento é controlado para ficar dentro das temperaturas e meios que são seguros para a pálpebra e em uma temperatura suficiente para derreter, soltar ou amolecer uma oclusão ou obstrução na glândula meibomiana.
A força também pode ser aplicada na pálpebra para aumentar a eficiência da transferência de calor. Conforme descrito anteriormente, a aplicação da força pode fornecer maior superfície de contato entre a fonte de calor e a pálpebra para uma transferência de calor condutivo mais eficiente. Além disso, a aplicação da força reduz o fluxo sangüíneo nas pálpebras para reduzir a perda de calor por convecção através da pálpebras e permitir que a temperatura das glândulas meibomianas não só suba a níveis mais elevados, mas o faça mais rapidamente e eficientemente (passo 632).
O calor e/ou força pode ser mantido por um período de tempo suficiente para elevar a temperatura das glândulas meibomianas e derreter, afrouxar, ou amolecer as obstruções ou oclusões (passo 634) . A força pode ser mantida após o calor ser removido, ou vice-versa, dependendo da técnica do tratamento requerido. Manter a força após o calor ser removido pode reduzir a perda de calor por convecção nas glândulas meibomianas e, assim, manter o nível de temperatura nas glândulas meibomianas nos níveis terapêuticos por mais tempo do que se a força fosse removida. Manter calor sem manter força pode ser empregado para permitir o fluxo sangüíneo nas pálpebras, entre sucessivos tratamentos por exemplo. Por exemplo, pode ser desejável manter o calor para reduzir a quantidade total de tempo do tratamento, enquanto se aplica e remove força entre os tratamentos. Além disso, pode não ser necessário aplicar um volume significativo de força, ou pelo mesmo tempo que a aplicação de calor, se a obstrução ou oclusão estiver localizada perto da margem da pálpebra e não na parte mais profunda da glândula meibomiana. Posteriormente, quer durante o aquecimento e / ou a aplicação de força ou depois, obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ser expressas de modo a que o fluxo de sebo seja restaurado mas glândulas de modo a estabelecer uma camada de lipidio suficiente (passo 636).
A força pode ser regulada, o que significa que um meio gerador de força é controlado para ficar dentro dos gradientes de pressão que são seguros para ser aplicados a tecido próximo das glândulas meibomianas e na pressão suficiente para permitir que a temperatura na glândula meibomiana possa ser aumentada suficientemente. A força pode ser aplicada durante o aquecimento, após o aquecimento, ou ambos, durante e após o aquecimento. Em ambos os casos, a força pode ajudar na expressão de oclusões ou obstruções ou quando em um estado solto, amolecido ou derretido das glândulas meibomianas. A força pode incluir forças do tipo vibratória, incluindo as geradas mecanicamente ou utilizando dispositivos ou mecanismos de fluido. O nível de força necessária para expressar obstruções ou oclusões nas glândulas pode ser grandemente reduzido quando o calor é aplicado à obstruções ou oclusões para colocá-los em um estado derretido, amolecido ou solto.
A aplicação de força também pode estimular o movimento de fluidos ou suspensões de oclusões ou obstruções das glândulas. A presente invenção pode ser usada com dispositivos que geralmente aplicam uma força regulada ou ação de ordenha à pálpebra para expressar os fluidos ou suspensões ou para de outra forma outra mecanicamente estimular a circulação de fluidos das glândulas. Em alguns casos, uma pequena, suave, continua força aplicada sobre a pálpebra assistirá na expressão dos fluidos e suspensões. A vibração também pode ser utilizada na aplicação simultânea de força ou imediatamente após o aquecimento para ajudar ainda mais na expressão.
Qualquer dispositivo pode ser empregado para gerar calor do lado externo da pálpebra do paciente, incluindo os aqui descritos. Tal como discutido anteriormente no fluxograma da Figura 6, onde só calor é aplicado, calor regulado pode incluir controle térmico de acordo com um perfil de temperatura. O perfil de temperatura pode ser uma temperatura constante, incluindo subidas, descidas, picos e vales. Além disso, o perfil de temperatura pode incluir pulsos de calor ou ser modulado com diversas características, incluindo o uso de técnicas de modulação de largura de pulso (PWM). O uso de modulação de calor pode permitir que a temperatura seja aumentada sem dano à pálpebra do paciente uma vez que as temperaturas aumentadas são aplicadas por períodos mais curtos de tempo. Obstruções ou oclusões nas glândulas meibomianas podem ter pontos de derretimento, soltura ou amolecimento que estão além de temperaturas que podem ser aplicadas sem o uso de modulação calor. A temperatura necessária para derreter, afrouxar, ou amolecer obstruções ou oclusões pode depender de quão queratinizada a obstrução ou oclusão seja. Nem todas as obstruções ou oclusões têm o mesmo ponto de derretimento, soltura ou amolecimento. Apenas como exemplo, temperaturas elevadas entre 47° e 55°C podem ser alcançadas quando se aplica calor modulado, especialmente se a pálpebra foi anestesiada.
0 calor regulado pode ser mantido em uma temperatura terapêutica para um período de tratamento. 0 período de tratamento pode ser de cerca de 1 a 10 minutos, por exemplo, já que a aplicação de força pode reduzir a quantidade de tempo que leva para a fonte de calor elevar a temperatura nas glândulas meibomianas para o nível desejado. O calor também pode ser aplicado repetidamente e mantido por um período de tempo desejado para manter a oclusão ou obstrução em um estado derretido, solto, ou amolecido. Durante ou após esse tratamento por calor regulado, a expressão mecânica de lipídeos e outros fluidos das glândulas meibomianas costuma limpar obstruções que essencialmente derreteram ou entraram em estado de suspensão (por força de materiais derretendo unindo sólidos).
Opcionalmente, após a expressão das oclusões ou obstruções ser realizada (etapa 636), um agente farmacológico opcional pode ser aplicado à glândula meibomiana para promover o livre fluxo de sebo e/ou reduzir ou prevenir infecções ou inflamação do olho ou pálpebras (passo 638). A discussão anterior nos fluxogramas das Figuras 6 e 8 relativas ao uso de agentes farmacológicos acima, é igualmente aplicável para esta alternativa e, portanto, não será repetida aqui. Esses compostos são exemplos ilustrativos de agentes farmacológicos adequados, mas aqueles com habilidade na arte irão apreciar o fato de que outros compostos farmacológicos podem ser utilizados.
Aqueles qualificados na técnica reconhecerão as melhorias e modificações às materializações preferidas da presente invenção. 0 calor como utilizado nesta aplicação pode significar a aplicação de energia térmica. 0 calor pode ser aplicado à pálpebra do paciente, estrutura relacionada, ou tecidos adjacentes utilizando qualquer tipo de energia térmica. Força pode ser aplicada à pálpebra do paciente para aplicar pressão na pálpebra do paciente, estruturas relacionadas e / ou nos tecidos adjacentes utilizando qualquer tipo de força ou meio ou dispositivo gerador de força. Todas essas melhorias e modificações são consideradas no âmbito dos conceitos aqui divulgados e nas alegações que se seguem.

Claims (15)

1. Aparelho para tratamento da síndrome do olho seco caracterizado pelo fato de que compreende: Um dispositivo capaz de aplicar calor; No qual o dispositivo é ajustado para aplicação de calor à pálpebra interna em um nível de temperatura que provoque a dissolvência, soltura ou amolecimento para remoção de uma obstrução numa glândula meibomiana.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para manter o calor direcionado à pálpebra interna por um período de tempo.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para regular o calor durante a aplicação do calor à pálpebra interna.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para regular o calor durante a aplicação do calor à pálpebra interna em um nível de temperatura entre 3 9 e 47 graus Celsius.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para aplicar calor ao tecido próximo à glândula meibomiana.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para remover a obstrução da glândula meibomiana.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para remover a obstrução da glândula meibomiana enquanto mantém o calor direcionado à pálpebra interna por um período de tempo.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para direcionar força à superfície da pálpebra caída para remover a obstrução da glândula meibomiana.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para manter força constante e intermitente por um período de tempo para remoção da obstrução.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda ajustado para manter a força para reduzir o fluxo de sangue na pálpebra e para reduzir a perda de calor convectivo da pálpebra.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo ainda compreender um aquecedor de pálpebra, consistindo em: Um isolador; e Um elemento aquecedor embutido no isolador; No qual o aquecedor da pálpebra é adaptado para aplicar o calor, via elemento aquecedor, à pálpebra interna.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do isolador ser ainda adaptado para ser posicionado sobre uma superfície externa da esclerótica do olho.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do isolador ainda compreender uma interface elétrica acoplada ao elemento aquecedor de tal modo que, a eletricidade aplicada ao elemento aquecedor gera o calor.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato consistir ainda em um controlador acoplado ao elemento aquecedor via interface elétrica para regular o calor gerado pelo elemento aquecedor.
15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do dispositivo ser ainda composto de uma bolsa expansível para aplicar força à superfície externa da pálpebra.
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