IMPLANTE DE ANCORAGEM E FIXAÇÃO E CONJUNTO CIRÚRGICO PARA SUA IMPLANTAÇÃO
[001] |
A presente |
invenção |
refere-se ao domínio |
dos |
implantes |
cirúrgicos. |
Refere- |
se particularmente a |
um |
implante |
permitindo realizar a |
ancoragem e a fixação, |
ou |
seja, colocação em tensão, de outros implantes, especialmente tiras ou placas protéticas nos tecidos, esta fixação e esta colocação em tensão sendo realizadas com pelo menos um fio de sutura.
[002] A utilização de implantes de ancoragem e fixação é uma prática que se faz corrente quando o cirurgião deve instalar permanentemente uma placa profética ou uma tira, sem risco de migração desta. Tal implante deve preencher duas funções. Deve primeiramente permitir a passagem, o deslizamento e o bloqueio do fio de sutura. Esta primeira função é geralmente preenchida pela presença no implante de uma abertura na qual pode ser enfiado o fio de sutura, sem risco que não saia durante as manipulações do profissional. A segunda função reside na capacidade de ancoragem, isto é, bloqueio em posição nos tecidos. Tal implante de ancoragem e de fixação deve igualmente ser de tamanho reduzido de maneira que sua presença não constitui um incomodo como tal. Já foi proposto sobre o mercado um grande número de modelos diferentes de implantes de ancoragem e de fixação os quais alguns são constituídos de um fio contínuo com porções retilíneas servindo para preencher a função de ancoragem e as porções curvadas servindo especialmente para formar, por plissamento, uma abertura servindo à função de fixação do fio.
[003] No documento WO 2005/041784 Al, o implante que
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2/13 é ilustrado na figura 1 comporta uma posição curvada fazendo sensivelmente três quartos de um circulo prolongado por duas porções retilineas se cruzando em ângulo reto e terminam pelas extremidades pontiagudas.
[004] No documento US 5.203.787, o implante comporta uma porção central curvada formando um circulo completo, e duas porções retilineas, opostas uma a outra e terminadas pelas extremidades estreitas.
[005] Nestes dois modos de realização, a abertura pela passagem do fio de sutura é constituída pela porção curvada em arco de círculo, o profissional não estando estritamente obrigado a enfiar o fio de sutura através da abertura como no caso de uma agulha, mas podendo o introduzir fazendo deslizar uma parte deste fio entre as duas porções retilineas até a penetração na abertura. Há, portanto, um risque que, durante as manipulações, durante a operação, o fio se solte do implante saindo da porção curvada pelo mesmo caminho que havia utilizado durante sua introdução. Para evitar este risco, no documento WO 2005/041784, é previsto um sistema de bloqueio das duas porções retilineas em seu estado superposto, mas esta solução torna mais complexa a fabricação do implante.
[006] O implante descrito no documento US 5.501.683 comporta três porções curvas fazendo cada uma um arco de círculo de 180°, a saber uma porção mediana e duas porções laterais fazendo face mais levemente deslocada. Assim, as porções retilineas que estão no prolongamento das referidas porções curvas são todas paralelas entre elas. As porções retilineas da porção mediana unida às porções retilineas internas das duas porções laterais formando as dobras a
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45°, que se justapõe uma na outra. Essas são as suas porções retilineas laterais externas que servem para a ancoragem do implante no tecido. Para isso, é necessário utilizar um auxiliar que por um lado seja capaz de introduzir o implante na sua configuração em repouso, com as duas porções retilineas laterais externas paralelas uma à outra e por outro lado e sobretudo seja capaz de afastar as duas referidas porções laterais externas de maneira lhes distanciar uma da outra, realizando assim a penetração de suas extremidades nos tecidos, de um lado ao outro do orifício de implantação previamente perfurado. Quanto ao fio de sutura, não é introduzido na abertura formada pela porção curvada média, mas na parte em U delimitada entre as duas porções retilineas externas laterais. A abertura formada pela porção recoberta média serve, neste documento US 5.501.683, à aderência do implante por uma peça móvel auxiliar, permitindo a translação para trás do referido implante até que as porções retilineas laterais externas entrem em apoio contra uma superfície oblíqua, realizando assim o afastamento desejado.
[007] No documento US 6.174.323, o implante comporta uma porção central curvada em semicírculo. Um meio de bloqueio, por exemplo um fecho, é necessário para assegurar o bloqueio dos dois condutores do fio de sutura à montante do implante (referência 50 sobre a figura 16) e, portanto, para evitar que o fio de sutura não se desuna do implante.
[008] O objetivo visado pela presente invenção é propor um implante de ancoragem e de tração que seja de realização e utilização simplificadas em relação ao descrito no documento US 5.501.683 e que compense os
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4/13 inconvenientes dos implantes propostos nos documentos WO 2005/041784, US 5.203.787 e US 6.174.323.
[009] Trata-se de maneira conhecida de um implante de ancoragem e de fixação que é constituído de um fio contínuo com as porções retilíneas e as porções curvadas.
[0010] De maneira característica, este implante comporta:
a) uma porção central curvada formando um enrolamento unido de pelo menos sensivelmente 1,5 espira,
b) de cada lado e em prolongamento da referida porção central, um conjunto de duas porções retilíneas, isto é, uma porção intermediária e uma porção de extremidade, que são ligadas uma a outra por uma porção curvada de acordo com um ângulo da ordem de 30 a 90°.
[0011] Adicionalmente as porções retilíneas de extremidade são orientadas de maneira divergente a fim de fazer entre elas um ângulo da ordem de 60 a 180°.
[0012] Em uma variante de realização, o enrolamento unido da porção central curvada forma sensivelmente uma espira e meia. Esta disposição particular permite uma simplificação da fabricação e uma redução do comprimento do implante. Pode igualmente permitir a introdução do fio de sutura fazendo-o deslizar entre as duas porções retilíneas e deslizamento ao longo da espira e meia, até a penetração no orifício central da referida espira. Trata-se de uma espira e meia e não mais de uma porção curvada em arco de círculo fazendo pelo menos 180° o que permite evitar a saída involuntária do fio de sutura desta abertura.
[0013] De preferência o fio contínuo está em um material com memória de forma que permite às porções
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5/13 curvadas de ter a função de articulações, de modo que, em uma posição de introdução, as duas porções retilineas de extremidade podem estar tencionadas uma para a outra de maneira a formar entre elas um ângulo da ordem de 10 a 30° e, em uma posição de implantação, retornar à disposição angular inicial da ordem de 60 a 180°.
[0014] De acordo com uma alternativa de realização, o comprimento das porções retilineas de extremidade é inferior ao comprimento das porções retilineas intermediárias. Como poderá ser melhor compreendido com a leitura da descrição que será feita em seguida de um exemplo de auxiliar de implantação, esta disposição permite realizar a ancoragem do implante no tecido graças à projeção das duas porções de extremidade, mantendo ao mesmo tempo parcialmente o implante em uma direção longitudinal ao interior do auxiliar, antes de sua liberação total.
[0015] De acordo com uma variante de realização, as porções retilineas intermediárias fizeram entre elas um ângulo da ordem de 10 a 30°. De preferência, neste caso, os centros das três porções curvadas estão no mesmo plano. Esta configuração que é preferida será descrita em seguida.
[0016] A presente invenção tem igualmente por objeto um conjunto cirúrgico que comporta:
- um implante de ancoragem e fixação apresentando toda ou parte das características pré-citadas,
- um fio de fixação destinado à ser enfiado na porção central curvada do implante,
- um auxiliar de colocação se apresenta sob a forma de um tubo oco comportando uma cavidade aberta em sua extremidade distai, apta à servir de alojamento ao implante
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6/13 em uma posição de introdução na qual tem sua porção central curvada no fundo da cavidade, e suas porções retilineas de extremidade que estão tencionadas uma para a outra em apoio sobre a parede lateral da referida cavidade.
[0017] Para a evacuação do implante fora da cavidade, é suficiente ao operador tornar mole o fio de fixação para fazer subir a porção central curvada e fazer sair da cavidade das porções retilineas de extremidade.
[0018] De preferência no conjunto cirúrgico para a colocação de um dispositivo cirúrgico, especialmente tira ou placa profética, com dois implantes de ancoragem e fixação e dois fios de fixação enfiados cada um na porção central curvada de um implante, pelo menos um fio de fixação tem um conector ficado ao referido dispositivo, apto a realizar a colocação em tensão do dispositivo entre os dois implantes.
[0019] A presente invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vai ser feita de um exemplo preferido de realização de um implante de ancoragem e de fixação, ilustrado pelo desenho anexo no qual:
A figura 1 é uma representação esquemática do lado do implante,
As figuras 2, 3 e 4 são as representações esquemáticas em perspectiva do implante da figura 1 e de seu auxiliar de colocação, na posição de introdução (figura 2), na posição intermediária de evacuação (figura 3) e na posição de implantação (figura 4),
As figuras 5 e 6 são as representações esquemáticas de dois exemplos de colocação de uma tira com a ajuda de dois implantes, e
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A figura 7 é uma representação de um nó deslizante sobre um fio de fixação de acordo com a figura
5.
[0020] implante tem por função assegurar a ancoragem nos tecidos, especialmente ósseo, de um outro implante, tal côo tira ou placa profética, com a ajuda de um fio de ligação, ou fio de sutura. O implante 1 é formado a partir de um fio rígido contínuo de seção circular, por exemplo, tendo cerca de 0,5 mm de diâmetro, ou poligonal.
Este fio está em um material estável e bioinerte, por exemplo em liga metálica, especialmente uma liga de titânio, aço inoxidável ou liga de niquel titânio. Pode igualmente estar em um material reabsorvivel, por exemplo a partir de polímero de origem natural ou sintética cuja poliactida, poliglicolida, poli-e-caprolactona, polihidróxi butirato, polihidróxi valerato, policarbonatos assimilados, celulose, polissacarídeos, amido, seus homopolimeros, seus copolimeros e seus derivados.
[0021] No caso de material reabsorvivel, é desejável que as propriedades mecânicas, em termo de força de ruptura do implante, evoluam nas condições seguintes, isto é, procedente de um atraso de seis meses após a implantação perca da ordem de
50% das propriedades iniciais e ao final uma perda de 100% das propriedades iniciais.
[0022]
O fio rigido continuo em questão é conformado sobre um material automático especializado para tomar a forma tal como ilustrada na figura 1 que corresponde a um encadeamento continuo de segmentos retilineos e de porções curvada.
[0023] Mais precisamente o implante 1 comporta:
a) uma porção central 2 curvada de modo a formar um
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8/13 enrolamento unido constituído de pelo menos sensivelmente
1,5 espira. 0 número de espirais não é visível sobre a figura 1, em vista lateral, mas aparece claramente sobre as figuras 2 a 4, sabendo que no exemplo ilustrado, a porção central curvada 2 comporta somente sensivelmente uma espira e meia;
b) de cada lado e em prolongamento a referida porção central 2 um conjunto de duas porções retilíneas 3, 4, isto é, um segmento intermediário 5, 6 e um segmento de extremidade 7, 8 que em cada conjunto são ligados uns aos outros por uma porção curvada 9, 10, a referida curva fazendo um ângulo α da ordem de 30 a 90°.
[0024] Além disso, os dois segmentos de extremidade 7, 8 são orientados de maneira divergente a fim de fazer entre
eles um ângulo β |
da ordem de |
60 a |
180° . |
|
[0025] Se a |
curvatura |
dada |
à porção |
central 2 faz |
estritamente 1,5 |
espira, os |
dois |
segmentos |
intermediários |
5, 6 seriam estritamente paralelos. Isto não é o caso o exemplo ilustrado para o qual este enrolamento é levemente superior a uma espira e meia de tal maneira que os dois segmentos intermediários 5, 6 formam entre eles um ângulo γ da ordem de 10 a 30°. Além disso, os centros de curvatura das três porções curvadas 2, 9, 10 estão no mesmo plano PP' o que permite ter, para o implante 1, uma estrutura particularmente compacta e um comportamento perfeitamente simétrico.
[0026] A presença dos três centros de curvatura no mesmo plano poderia ser obtido com uma porção central 2 fazendo estritamente 1,5 espira, mas neste caso, seria necessário aumentar o raio de curvatura das porções
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9/13 curvadas 9, 10.
[0027] O comprimento LO dos segmentos de extremidade 7,8 é inferior ao comprimento L1 dos segmentos intermediários 5, 6. Esta disposição não é estritamente obrigatória, mas permite evitar que os referidos segmentos de extremidade 7, 8 venham, ao estado dobrado de introdução, se aplicar sobre a porção central curvada 2, o que poderia aumentar a sobreposição do implante e necessitar, portanto, perfurar um orifício de implantação nesse tecido de um diâmetro mais significativo.
[0028] As pontas 7a, 8a dos segmentos de extremidade 7, 8 poderíam eventualmente ser enfiadas, mas é preferível que ao contrário elas não sejam traumáticas para os tecidos. Por isso são isentas de arestas agudas tendo suas bordas ligeiramente arredondadas.
[0029] Em um exemplo preciso de realização, dado a título não exaustivo, o implante 1 é realizado a partir de um fio rígido fazendo um diâmetro da ordem de 0,5 mm. Seu comprimento total de acordo com o plano PP' é da ordem de 8 mm. O diâmetro externo da parte central curvada é da ordem de 3 mm. O comprimento L0 dos dois segmentos de extremidade 7, 8 é da ordem de 4 mm. O ângulo α é da ordem de 50°, o ângulo β é da ordem de 90° e o ângulo γ é da ordem de 15°.
[0030] Em posição de repouso do implante 1, a distância separando as bordas exteriores das pontas 7a, 8a dos segmentos de extremidade 7, 8 é da ordem de 7 mm.
[0031] Para a colocação do implante 1 é previsto um auxiliar 12 de conceito particularmente simplificado, pois compreende um simples tubo cilíndrico apresentando uma cavidade distai 14.
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10/13 [0032] De preferência, o conjunto cirúrgico 11 que é proposto ao operador é com uso único, em uma embalagem esterilizada, este conjunto comportando o implante de ancoragem e de fixação 1, em posição dobrada, alojado no interior do auxiliar 12, com o fio de fixação 13 previamente passado ao interior da porção central curvada 2 do implante 1.
[0033] Neste conjunto cirúrgico 11, o implante 1 está alojado na cavidade distai aberta 14 ao fundo 15 da qual é colocada a porção central curvada 2.
[0034] O diâmetro desta cavidade 14 é ligeiramente superior ao diâmetro externo da porção central curvada 2.
[0035] Para a colocação do implante 1 na cavidade 14, procede a uma ação de compressão dos dois segmentos de extremidade 7, 8 de maneira a aproximar um do outro, reduzindo o ângulo β com um valor que está próximo deste ângulo γ de maneira que o afastamento dos bordos extremos 7a, 8a dos referidos segmentos 7, 8 seja equivalente ao diâmetro externo da parte central. Pode-se assim introduzir nesta cavidade 14 o implante 1, compreende pelo menos parcialmente os segmentos de extremidade 7, 8.
[0036] Sobre a figura 2 representou-se o implante 1 alojado parcialmente ao interior da cavidade 14, com os dois segmentos de extremidade 7, 8 dobrados, as pontas 7a, 8a dos dois referidos segmentos entrando em contato com a parede interior da cavidade 14. Compreende-se que são as porções curvadas 9, 10 que desenvolvem o papel de articulações para realizar a redução angular entre os segmentos intermediários 5, 6 e os segmentos de extremidade 7, 8.
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11/13 [0037] Uma vez o implante 1 introduzido ao interior do auxiliar, os segmentos de extremidade 7, 8 tendendo naturalmente a retornar para sua posição angular inicial e são impedidos pela parede interna da cavidade. A força de aplicação que é, portanto, exercida pelos segmentos asseguram a manutenção de anexação 1 ao interior de auxiliar 12, qualquer que seja o posicionamento desses.
[0038] Para a implantação do implante 1, o profissional perfura primeiramente um orifício nos tecidos. Este orifício é geralmente do diâmetro externo da parte distai do auxiliar 12 de maneira a poder fazer penetrar a referida parte distai incluindo o implante 1. Exerce uma tração sobre os dois condutores do fio de fixação, excedendo o auxiliar 12, o que coloca em tensão a porção 13a do fio que estava ao interior da cavidade 14, como ilustrado na figura 3, faz subir a porção central curvada 2 e sai da cavidade 14 as porções de extremidade 7, 8. Sobre a figura 3 é representado o momento onde o implante 1 permanece unido do auxiliar 12 por sua porção central curvada, mas onde os dois segmentos de extremidade 7, 8 liberadas da tensão da parede interna da cavidade 14 são trazidos para sua posição angular inicial de ângulo α e penetraram nos tecidos formando de qualquer modo dois ganchos de harpão.
[0039] A figura 4 representa a etapa final onde o implante 1 sendo ancorado nos tecidos, o profissional retira o auxiliar 12 e pode utilizar o fio de fixação 13 para realizar a fixação definitiva de outro implante se servindo deste implante de ancoragem 1.
[0040] O implante 1 e seu auxiliar de colocação 12 são
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12/13 destinados à cirurgia, que seja cirurgia ortopédica, digestiva, urológica ou ainda ginecológica e que seja por via artroscópica ou convencional.
[0041] A figura 5 ilustra muito esquematicamente a colocação de uma tira 16 com a ajuda de dois implantes 17, 18 de ancoragem e de fixação e dois fios 19, 20 de fixação. Os dois implantes 17, 18 foram sucessivamente implantados nos tecidos aos locais apropriados. Tratando-se do primeiro implante 17, o fio de fixação 19 tem suas duas extremidades livres 19a, 19b que são fixadas ao dispositivo 16. Tratando-se do segundo implante 18, somente uma extremidade livre 20a do fio de fixação 20 é fixado na tira 16, delimitando com o implante 18 um primeiro conector 21 do fio de fixação 20. Entre o primeiro conector 21 e o outro conector 22, que não está fixado à tira 16, é formado um nó deslizante 23. Assim para colocar em tensão a tira 16, o profissional pode exercer uma tração sobre a extremidade livre 22a do segundo conector 22. Durante esta tração, o nó deslizante 23 se desloca até que seja suficientemente fechado e bloqueado o segundo conector 22 sobre o primeiro conector 21.
[0042] O exemplo ilustrado na figura 6 difere deste da figura 5 em que, somente uma 19' a das duas extremidades livres 19'a, 19'b do fio de fixação 19' do primeiro implante 17 está fixada à tira 16, delimitando assim com o implante 17 um primeiro conector de fixação 30. Entre este primeiro conector 30 e o outro conector 31, não fixado à tira 16, é formado um nó deslizante 32. Para colocar a tira 16 em tensão, o profissional exerce uma tração sobre as extremidades livres 22a, 31a dos dois conectores 22 e 31, o
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13/13 que permite uma maior possibilidade de centralização da tira 16 que no exemplo precedente.
[0043] Sobre a figura 7 é ilustrado um modo de realização de um nó deslizante 23, do tipo em oito com um anel, que dá qualquer satisfação da utilização dos exemplos de realização acima, por sua capacidade de deslizamento e de bloqueio dos dois conectores.
[0044] A presente invenção não é limitada ao modo preferido de realização que foi descrito acima. O conjunto cirúrgico é de preferência com uso único, mas o auxiliar pode eventualmente ser reutilizado após esterilização. O tubo com a cavidade distai que constitui a parte útil, descrita acima, para a colocação do implante 1 pode certamente ser acompanhado de um cabo para segurar e se apresentar sob uma forma seja retilinea, seja curva com possibilidade de meio de inclinação permitindo a colocação do implante às cegas, sua extremidade orientável o permite atingir os espaços não diretamente acessíveis.