BRPI0714892A2 - conjunto de disco de embreagem - Google Patents

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BRPI0714892A2
BRPI0714892A2 BRPI0714892-5A BRPI0714892A BRPI0714892A2 BR PI0714892 A2 BRPI0714892 A2 BR PI0714892A2 BR PI0714892 A BRPI0714892 A BR PI0714892A BR PI0714892 A2 BRPI0714892 A2 BR PI0714892A2
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BR
Brazil
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friction
plates
support plate
assembly
disc
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BRPI0714892-5A
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Steven Joe Rynearson Jr
Michael Lee Bassett
Timothy Bernard Mandiger
Barry Thomas Adams
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Eaton Corp
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Abstract

CONJUNTO DE DISCO DE EMBREAGEM. Um conjunto de disco de embreagem para um dispositivo de torque de fricção tem um conjunto amortecedor de embreagem que inclui um cubo que define um eixo geométrico de rotação e um disco de aço concêntrico. O conjunto amortecedor inclui uma pluralidade de elementos amortecedores fixos no disco de aço. Os primeiro e segundo anéis de fricção são dispostos em lados opostos dos elementos amortecedores e são rotativamente fixados ao disco de aço. Os primeiro e o segundo discos de fricção tem um número igual de ranhuras em forma de fenda de fechadura definem um número igual de braços. Uma placa de fricção é fixada a cada braço, sendo que as plas de fricção no primeiro disco de fricção são dispostas substancialmente alinhadas com as placas de fricção do segundo disco de fricção.

Description

"CONJUNTO DE DISCO DE EMBREAGEM". Campo da Invenção
A presente invenção se relaciona a conjuntos de disco de embreagem. Mais especificamente, se relaciona à montagem de materiais de fricção em conjuntos de disco de embreagem e a um arranjo de um material de fricção em conjuntos de disco de embreagem. Histórico da Invenção
Um conjunto de disco movido de embreagem de veículos, ou mais simplesmente um conjunto de disco de embreagem, emprega materiais de fricção para definir superfícies de engate que engatam superfícies metálicas providas pelas placas de pressão da embreagem, de volantes e/ou placas intermediárias. O material de fricção pode ser configurado em uma ampla variedade de arranjos. Exemplarmente, o material de fricção pode ser provido quer como anel único ou como uma pluralidade de placas de fricção. O arranjo selecionado depende de diversos fatores, mas não se limitando a estes, tais como das características de fricção do material de fricção, da área das superfícies de engate, do diâmetro da superfície de engate, das forças de engate disponíveis, da capacidade de transmissão de torque da embreagem, da inércia rotacional do material de fricção, quando aplicado ao conjunto de disco de embreagem, e das características de desgaste do material de fricção. Certas aplicações são melhor atendidas por conjuntos de disco que empregam uma pluralidade de pequenas seções arqueadas de material cerâmico fixada a uma placa suporte anelar. Nesta configuração, deve ser notado que as placas podem sofrer "tombamento" (tipping) em operação, que provoca o desacoplamento parcial da embreagem e dificulta a mudança de marcha. É desejável prover um arranjo para o conjunto de disco adequado para o uso de placas cerâmicas, sem gerar "tombamento". Sumário da Invenção
A presente invenção provê um arranjo para um conjunto de disco de embreagem que permite o uso de placas de fricção cerâmicas sem gerar o indesejável "tombamento". Um conjunto de disco de embreagem para um dispositivo de torque de fricção inclui um conjunto amortecedor de embreagem, um primeiro anel de fricção, um segundo anel de fricção, e uma pluralidade de elementos amortecedores. 0 conjunto amortecedor de embreagem inclui um cubo que define um eixo geométrico de rotação, um disco de aço, e uma pluralidade de molas amortecimento entre o cubo e o disco de aço. 0 primeiro anel de fricção é rotacionalmente fixado ao disco de aço e concêntrico com o eixo geométrico de rotação. O primeiro anel de fricção inclui uma primeira placa suporte de aço. A primeira placa de aço suporte tem uma primeira pluralidade de ranhuras em forma de fenda de fechadura que se estendem radialmente a partir de uma localização próxima ao diâmetro interno da primeira placa suporte para e através de um diâmetro externo da primeira placa suporte. As ranhuras definem uma pluralidade igual de braços, sendo que uma placa de fricção é colada a cada braço no lado oposto ao eixo geométrico de rotação, com as primeiras e segundas placas de fricção sendo dispostas substancialmente alinhadas. Uma pluralidade de elementos amortecedores, em número igual à primeira pluralidade de elementos amortecedores, é fixada ao disco de aço e disposta entre os anéis de fricção.
Objetivos, componentes, e vantagens adicionais da presente invenção serão aparentes àqueles habilitados na técnica a partir de uma análise apurada da descrição que se segue, em conexão com os desenhos anexos. Descrição Resumida dos Desenhos
A figura 1 é uma vista em elevação do conjunto de transmissão e embreagem ilustrando o ambiente da invenção;
A figura 2 é uma vista parcialmente explodida de um conjunto de disco de embreagem da presente invenção; A figura 3 é uma vista em perspectiva em detalhe (close up) do conjunto de disco de embreagem da figura 2; A figura 4 é uma vista lateral em detalhe de uma segunda configuração da presente invenção;
A figura 5 é uma vista de extremidade do conjunto de disco de embreagem da figura 4 na direção da seta 5; A figura 6 é uma vista em corte transversal de um anel de fricção da figura 2 na direção da seta 6;
A figura 7 é uma vista parcial em ângulo de uma configuração alternativa de um conjunto de disco de embreagem sem um de seus anéis de fricção;
A figura 8 é uma vista lateral em corte transversal do conjunto de disco de embreagem da figura 7, com ambos anéis de fricção na direção das setas 8;
A figura 9 é uma vista de extremidade de um conjunto de disco de embreagem com anéis de fricção tendo ranhuras em forma de fenda de fechadura;
A figura 10 é uma vista lateral do conjunto de disco da figura 9 na direção da seta 10, mostrando uma colocação preferida das bolachas;
A figura 11 é uma vista em perspectiva de um anel de fricção do conjunto de disco de embreagem da figura 9. Descrição Detalhada Configuração Preferida
Uma certa terminologia será empregada na descrição que se segue apenas com propósito de referência, e de nenhum modo limitante. Assim, os termos "para frente"/ "para trás" se referem às direções para frente e para trás de uma transmissão, como normalmente montada em veículos, "para direita"/"para esquerda" se referem a direções nos desenhos em conexão com quais a terminologia é usada, "para dentro"/"para fora"
se referem a direções de aproximação/ afastamento respectivamente do centro geométrico do aparelho, e "para cima"/"para baixo" às citadas direções, como nos desenhos, com referência aos quais se emprega a terminologia. Todos os termos mencionados incluem equivalentes e derivados normais.
Referindo-se à figura 1 dos desenhos, uma vista em corte transversal parcial de um conjunto de embreagem de transmissão 10 é mostrada. Um volante de motor 12 é rotativamente acoplado à capa da embreagem 14. A transmissão com câmbio 16 é montada à carcaça sino 18 que, por sua vez, é montada ao bloco do motor (não mostrado) . Um conjunto de embreagem 19, com capa de embreagem 14 e volante 12, é disposto na carcaça sino 18. A transmissão 16 é acionada com a rotação de um eixo de transmissão 20 em torno de um eixo de transmissão de entrada 20 em torno de um eixo que eventualmente gira uma armação de transmissão 22 afixada ao balanço do trem de transmissão do veiculo (não mostrado).
O eixo de transmissão de entrada 20 é girado pelo volante de motor 12 por meio de um engate por fricção pelo conjunto de disco de embreagem 24 com o volante 12. O conjunto de disco de embreagem 24 tipicamente é montado não rotativamente e deslizavelmente no eixo de entrada 20 da transmissão da caixa de câmbio 16 entre o volante de motor 12 e uma placa de pressão de embreagem 26 do conjunto 19. Comumente, o eixo 20 e o conjunto de disco 24 são endentados complementarmente, por conseguinte, se acoplando de modo que o conjunto de disco 24 deslize axialmente ao longo do eixo 20, e simultaneamente gire solidário com este.
Referindo-se agora à figura 2, uma vista parcialmente explodida do conjunto de disco de embreagem 24 é mostrada. Como mostrado na figura 5, o conjunto 24 compreende três sub-montagens: um conjunto de amortecimento de embreagem 28, um primeiro anel de fricção 30, e um segundo anel de fricção 32. O conjunto de amortecimento 28 inclui uma pluralidade de elementos amortecedores, que se estendem radialmente 34, a cujos elementos os anéis 30 e 32 são fixados por rebites 35. Os primeiro e segundo anéis de fricção 30 e 32 incluem primeira e segunda placas suportes 36 e 38, respectivamente, que são feitas de aço. Uma pluralidade de primeiras placas de fricção 40 é fixada à primeira placa de suporte 36, e uma pluralidade de segundas placas de fricção 42 à segunda placa suporte 38.
0 conjunto de amortecimento de embreagem 28 é típico de tais conjuntos, encontrados em embreagens e que, portanto, não serão descritos em detalhes. Elementos amortecedores 44 em forma de molas são distribuídos circunferencialmente ao redor do conjunto de amortecimento 28. Os elementos amortecedores 44 são selecionados para amortecer impulsos torcionais da linha de transmissão, onde o conjunto de disco 24 é preso entre a placa de pressão 26 e o volante 12 na condição de embreagem engatada. 0 conjunto de amortecimento 28 é configurado de modo a permitir uma quantidade limitada de rotação relativa entre um cubo endentado 46 e os anéis de fricção 30 e 32. 0 cubo 46 é disposto, de modo deslizante, no eixo endentado de entrada 24, e gira solidário com este. Anéis de fricção são engatados pela placa de pressão 26 e volante 12 e giram solidários com este na condição de embreagem engatada. Elementos amortecedores 44 são funcionalmente dispostos entre o cubo 46 e os anéis de fricção 30, 32, de maneira bem conhecida na técnica, para prover a desejada isolação entre o volante 12 e o eixo de entrada de transmissão 20. Elementos amortecedores 34 são bem conhecidos na técnica e podem ser providos em uma ampla variedade de formas. Elementos amortecedores 34 são constituídos de anéis de aço e anéis resilientes axialmente separados 30 e 32. A separação axial provê um efeito amortecedor sobre o engate da embreagem, que ajuda a modular o engate da embreagem para facilitar um engate suave da embreagem. Configurações alternativas de elementos amortecedores, igualmente adequadas para este propósito, podem ser encontradas na técnica anterior. As placas suporte 36, 38 e os elementos amortecedores 34, têm uma pluralidade de aberturas receptoras alinhadas 48, 50, respectivamente, com um diâmetro ligeiramente maior que o corpo ou haste dos rebites 35 para permitir que o corpo dos rebites, mas não a cabeça, passe pelas aberturas. Aberturas receptoras 50 através dos elementos amortecedores e alinhadas com os rebites 35, que conectam o primeiro anel de fricção 30 aos elementos amortecedores 34, constituem um primeiro conjunto de aberturas receptoras nos elementos amortecedores. As aberturas receptoras 50 através dos elementos amortecedores e alinhadas com rebites 35, que conectam o segundo anel de fricção 32 aos elementos amortecedores 34, constituem um segundo conjunto de aberturas. As primeira e segunda áreas de engate dos elementos amortecedores 34 são axialmente espaçadas entre si e são definidas respectivamente pelas áreas mais próximas às aberturas 50 alinhadas com aberturas 48 do primeiro anel de fricção 30 e com a abertura 50 alinhada com aberturas 48 do segundo anel de fricção 32. Uma pluralidade de aberturas de folga 52 ligeiramente maiores que as cabeças (ou recalque) dos rebites 35, é formada nas placas suporte 36 e 38. As aberturas de folga 52 nas placas suporte 36 e 38 são dispostas alinhadas com as aberturas da placa suporte oposta, como pode ser melhor visto na figura 2. A abertura de folga 52 recebe o recalque de rebite, ou alternativamente sua cabeça, se o conjunto de disco 24 estiver totalmente comprimido na direção axial. O material de fricção da embreagem comumente é classificado como orgânico ou cerâmico. A caracterização, alternativa ou equivalente, para um material de fricção cerâmico pode ser metálica ou cerâmica-metálica. Nesta, o termo "cerâmico" pode ser usado, de modo geral, para qualquer material quer cerâmico ou cerâmico- metálico. O material orgânico sendo caracterizado, de modo geral, como relativamente fácil de prover engates modulados. O material cerâmico sendo caracterizado, de modo geral, como relativamente difícil de prover um engate de embreagem mais suave. Parte desta diferença pode ser atribuída ao fato de o material orgânico ser capaz de defletir mais sob cargas de embreagem que o material cerâmico. 0 material orgânico ocasiona menos desgaste às superfícies de engate que o material cerâmico. 0 material cerâmico, em geral, é mais resistente ao desgaste que o material orgânico, e permite uma maior capacidade de torque para um dado diâmetro e uma dada carga.
As configurações das figuras 1 a 3 usam anéis de fricção idênticos 30 e 32. As placas de fricção 40 e 42 são, por conseguinte, idênticas e feitas de material cerâmico. A colagem direta das placas de fricção 40 e 42 em placas suportes anelares 36 e 38 produz um disco movido mais fino e anéis de fricção idênticos àqueles típicos para discos movidos de material cerâmico amortecidos. Conjuntos de disco mais finos 24 são possíveis porque os rebites não passam através das placas de fricção, e as placas e fricção 42 não precisam prover uma superfície de engate para os rebites 35. O método preciso de colagem a ser usado não é um aspecto critico para a invenção. Dois métodos possíveis de colagem incluem aplicação de uma pasta de brazagem às placas suportes 36 38 ou placas de fricção 40, 42, e o subseqüente aquecimento da área de contato entre as placas de fricção 40, 42 e as placas suportes 36, 38, que faz liqüefazer a pasta e colar as placas de fricção 40, 42 às placas suporte 36, 38. Outro método é formar as placas de fricção 40, 42 diretamente sobre as placas suporte 36, 38, depositando um material de fricção em pó sobre as placas suporte 36, 38, e submetendo o material de fricção em pó a calor e pressão, de modo que a sinterizar ou fundir o material de fricção nas placas suporte 36, 38 e formar as citadas placas de pressão 40, 42. O material de fricção em pó fica preso em formas, de modo que durante o ciclo de compressão não se espalhe além das placas de fricção 40, 42. As placas suportes 36, 38 vantajosamente podem ser providas com um revestimento de material isolante 53 para reduzir o calor de fricção, que é gerado durante o engate de embreagem, e que é transferido para os elementos amortecedores 34. Um aquecimento excessivo dos elementos amortecedores reduz a capacidade de amortecimento. Em uma configuração, o material isolante 53 está no lado 54 da placa suporte que engata os elementos amortecedores 34. 0 material isolante 53 deve prover resistência à transmissão de calor, mas não precisa ser especialmente resistente a tensões. 0 material isolante 53 pode incluir, mas não se limitando a, fibra de vidro, cortiça, e qualquer material fenólico. Uma isolação adicional pode ser provida por ilhoses isolantes dispostos entre os rebites e a junção entre a face e os elementos amortecedores 34. Os ilhoses podem ser um material aplicado sobre o rebite.
Uma segunda configuração da presente invenção, melhor vista nas figuras 4 e 5, compreende um material orgânico de face em um primeiro lado do conjunto de disco de embreagem 124 e um material cerâmico de face no segundo lado do disco movido. 0 material orgânico de face define um anel de fricção 130. 0 anel de fricção 130 compreende uma pluralidade de aberturas receptoras 148 circunferencialmente distribuídas. 0 anel de fricção 130 é rebitado para engatar os elementos amortecedores 34 por meio de rebites 35, e as aberturas receptoras 148 são rebaixadas para permitir que a cabeça ou recalque dos rebites 35 fique sob a superfície de engate 156 do anel de fricção 130. Alternativamente, o anel de material orgânico 130 pode ser colado à placa suporte metálica com aberturas receptoras que passam através da placa suporte e rebites 35 e engatam a placa suporte. No conjunto de embreagem, o disco movido 24 tem seu anel de fricção orgânico 130 disposto em direção ao volante 12 e o anel de fricção cerâmico 32 disposto em direção à placa de pressão 26. Em conseqüência desta orientação, a embreagem vantajosamente provê características de engate similares àquelas de uma embreagem cerâmica, enquanto o desgaste no volante é similar àquele de um disco orgânico. Em conseqüência, a placa de pressão sofre mais desgaste que o volante ao longo da vida de um disco de volante, que permite a um técnico de manutenção substituir apenas a capa 14 e o conjunto de placa de pressão 26 e deixar o volante pouco desgastado no lugar. Isto significativamente reduz a quantidade requerida de manutenção em uma embreagem desgastada.
Ainda outra configuração é mostrada nas figuras 7 e 8. Um disco perfurado de aço 258 se estende radialmente a partir do conjunto de amortecimento. Um anel de fricção de material orgânico 230 é fixado a um primeiro lado do disco de aço 258 por uma pluralidade de rebites 235. Uma pluralidade de elementos amortecedores 234 é fixada ao disco de aço 258 no lado oposto do anel de fricção orgânico 230. Um material de fricção de material orgânico 232 compreende uma placa suporte 236 tendo um material de fricção cerâmico 240 disposto sobre a mesma, e fixado a elementos amortecedores 234 dispostos opostos ao disco de aço 258 por rebites (não mostrados). O material cerâmico de fricção 240 pode estar quer na forma de placas ou de anel. Pesos de balanceamento podem ser seletivamente colocados em ranhuras em forma de cauda de andorinha 260 no disco 258.
A colagem direta de material de fricção cerâmico 240 em um anel de aço, ao invés da colagem direta de material de fricção em elementos arqueados discretos de suporte menores que, por sua vez, são montados separados no conjunto de embreagem, como feito na técnica anterior, apresenta uma série de vantagens. Elementos discretos são mais propensos a pontos quentes, e às conseqüentes distorções de elementos suporte arqueados. Uma fonte de pontos quentes seria a variação no deslocamento devido à variação nos elementos amortecedores. Em um único anel arqueado, a variação é minimizada pelo fato de os anéis unitários evitarem que qualquer elemento amortecedor individual crie um deslocamento localizado excessivo. Adicionalmente, o uso de um anel unitário provê uma estrutura mais robusta para o disco da embreagem. A presente invenção provê uma taxa de amortecimento mais consistente que elementos arqueados.
Em outra versão da invenção, melhor mostrada nas figuras 9a 11, um conjunto de disco de embreagem 324 compreende primeiro e segundo anéis de fricção 330 e 332 melhorados, respectivamente vantajosamente orientados um em relação ao outro. Os anéis de fricção 330 e 332 compreendem primeira e segunda ranhuras 360 e 362 em forma de fenda de fechadura, que separam respectivamente as primeira e segunda placas de fricção 340 e 342 coladas diretamente. Os anéis de fricção 330 e 332 são conectados a um conjunto de amortecimento de embreagem 32 8 por um disco de aço 358, como melhor mostrado nas figuras 9 e 10. 0 disco 358 é incorporado ao amortecedor de maneira
_bem—conhec-i-da-na-técnica-.-A—configuração-precisa-do-
amortecedor 328 é consistente com a descrição do amortecedor 28, mas não é critica para a invenção. O anel de fricção 332 é conectado ao disco 358 indiretamente, através de uma pluralidade de elementos amortecedores 334 dispostos entre eles. Os elementos amortecedores 334 são idênticos, ou pelo menos substancialmente similares, aos elementos amortecedores 34 e 234. Os elementos amortecedores 334 alternativamente poderiam ser colocados entre o disco 358 e o anel de fricção 330.
Os anéis de fricção 330 332 incluem primeira e segunda placas suporte 336 338, respectivamente. As placas de suporte 336 e 338 são feitas de aço. Como mostrado nas figuras 9 a 11, uma pluralidade de primeiras placas de fricção 340 é colada diretamente à primeira placa suporte 336, e uma pluralidade de segundas placas de fricção 342 é colada diretamente à segunda placa suporte 338. As placas de fricção 340 e 342 são preferivelmente feitas de material cerâmico. A colagem das placas de fricção 340 e 342 é consistente com a descrição acima da colagem das placas 40 e 42 às placas 36 e 38. Deve ser apreciado que as placas de fricção 340 e 342, alternativamente, poderiam ser fixadas às placas suportes 330 e 332 por rebites, ao invés de por colagem direta. O material de fricção sozinho poderia ser rebitado às placas suporte 330 e 332, ou, em primeiro lugar, montado em placas suporte menores localizadas (não mostradas) que, por sua vez, poderiam ser fixadas por rebites às placas suporte 330 e 332. As placas suporte 336 e 338 compreendem uma pluralidade de primeiro e segundo braços 364 e 366 separados por ranhuras em forma de fenda de fechadura 360 e 362, respectivamente. As ranhuras 360 e 362 são abertas nas extremidades. As placas 340 são montadas nos braços 364 com uma borda próxima e se conformando às ranhuras adjacentes 364. Em uma configuração, a borda traseira das placas de fricção 342 no lado amortecedor da placa suporte 338 fica próxima da rãnhura 3~6~2~ Como mo~stradO—nas—frguxas—9—e—1-0^—a—pi-aca- 340 ocupa cerca de metade da área do primeiro braço 364 que se estende de um diâmetro interno para um diâmetro externo da placa 336 e se estende circunferencialmente de uma das ranhuras 360 aproximadamente meia extensão em direção à ranhura seguinte 360. As placas 340 e 342 podem ser quer mais largas ou mais estreitas. Como pode ser visto nas figuras 9 e 11, as ranhuras de dedos se expandem em sua base ou raiz, provendo às ranhuras 360 e 362 a característica forma de fenda de fechadura. O efeito vantajoso é ilustrado por dados de teste. As placas de fricção 340 e 342 são providas com aberturas para acomodar rebites, mas não se presas ou engatadas por rebites.
Uma vantagem significativa da colagem direta e da ranhura em forma de fenda de fechadura é prover maior absorção de energia com menor distorção. Supõe-se que uma sobreposição total (ou quase total) das placas de fricção 340 e 342, como melhor mostrada na figura 10, contribua vantajosamente para reduzir distorções. Embora não facilmente discernível a partir das figuras, as placas de fricção 340 e 342 são dispostas alinhadas com os 10
15
elementos amortecedores 334, sendo que o número de elementos amortecedores 334 é igual ao número de placas de fricção em cada anel de fricção 330, 332 (consistente com a estrutura da figura 2, que mostra um anel de fricção sem ranhura tendo dez placas de fricção 42 e dez elementos amortecedores 34) . Conquanto sejam mostradas nove ranhuras/ braços/ amortecedores/ placas de fricção, um número maior ou menor destes igualmente poderia ser empregado. O diâmetro externo do conjunto 324 tem múltiplas camadas, como melhor mostrado na figura 10, sendo que as camadas dispostas lado a lado consistem: de primeiras placas de fricção 340 coladas diretamente à primeira placa suporte 336, que incorpora ranhuras em forma de fenda de fechadura 360, a placa suporte 336 rebitada ao disco 358, que conecta o conjunto de amortecimento de embreagem 32 8; de uma pluralidade de elementos amortecedores rebitada ao disco 358; de uma segunda placa suporte 338 rebitada aos elementos amortecedores 334; e de segundas placas de fricção 342 diretamente coladas à segunda placa suporte 338. O disco 358 pode ter uma pluralidade de ranhuras 368 em número igual às ranhuras 360 e 362, como nas placas suporte 336 e 338, como mostrado para o disco 258. O raio na base das ranhuras do disco 258 não é tipo fenda de fechadura, mas poderia ser. Os dados de teste confirmam a efetividade deste arranjo. Um conjunto de disco sem ranhuras nas placas suporte 36, 38 absorveu um total de 1800 BTU antes de se danificar significativamente. Um conjunto de disco 358, como descrito acima com ranhuras 360 e 362, absorveu um total de 30900 BTU sem sofrer danos significativos.
Em uma configuração alternativa não ilustrada, o disco 358 tem um diâmetro muito menor, de modo que os anéis de fricção 330 e 332 não se sobreponham ao disco 358. Os anéis de fricção 330 e 332 são presos diretamente aos elementos amortecedores 334, que por sua vez são rebitados ao diâmetro externo do disco 358, similarmente ao arranjo mostrado na figura 2.
20 Δ discussão levada a cabo, descreve e divulga a configuração preferida da presente invenção. No entanto, aqueles habilitados na técnica prontamente perceberão a partir desta discussão e em conexão com os desenhos reivindicações anexas que várias mudanças, modificações, e variações poderão ser introduzidas à invenção, sem sair do espirito e escopo da mesma, como definidos nas reivindicações que se seguem.

Claims (6)

1.- Conjunto de disco de embreagem, para um dispositivo de torque de fricção, caracterizado pelo fato de compreender: - um conjunto de amortecimento, incluindo um cubo que define um eixo geométrico de rotação e inclui um disco de aço concêntrico e uma pluralidade de molas de amortecimento dispostas entre o cubo e o disco de aço; um primeiro anel de fricção rotativamente fixado ao disco de aço concêntrico com o eixo geométrico de rotação incluindo uma primeira placa suporte de aço, a primeira placa suporte de aço tendo uma primeira pluralidade de ranhuras em forma de fenda de fechadura, que se estendem radialmente de uma localização próxima ao diâmetro interno da primeira placa suporte para e através do diâmetro externo da primeira placa suporte, e definindo uma pluralidade igual de braços e tendo uma pluralidade igual de placas de fricção, com uma placa de fricção fixada a cada braço em um lado oposto do disco de aço; um segundo anel de fricção rotativamente fixado ao disco de aço e concêntrico com o eixo geométrico de rotação incluindo uma segunda placa suporte de aço, a segunda placa suporte de aço tendo uma pluralidade em número igual à primeira pluralidade de ranhuras em forma de fenda de fechadura, que se estendem radialmente de uma localização próxima ao diâmetro interno da segunda placa suporte para e através do diâmetro externo da segunda placa suporte, e definindo uma pluralidade igual de braços, e tendo uma pluralidade igual de placas de fricção, com uma placa de fricção fixada a cada braço em um lado oposto do disco de aço, com as primeiras placas de fricção e as segundas placas de fricção sendo dispostas substancialmente alinhadas; e - uma pluralidade, em número igual à primeira pluralidade, de elementos amortecedores é fixada ao disco de aço e axialmente disposta entre os anéis de fricção.
2.- Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de uma dentre as primeira e segunda placas de fricção ser diretamente colada à respectiva primeira placa suporte e segunda placa suporte.
3.- Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o disco de aço se estender radialmente entre os primeiro e segundo anéis de fricção e ser disposto axialmente entre os elementos amortecedores e uma das placas suporte.
4.- Conjunto, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o disco de aço ter uma pluralidade de ranhuras em número igual à primeira pluralidade.
5.- Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o disco de aço ter um diâmetro externo menor que o diâmetro interno das primeira e segunda placas suporte, e de as placas suporte serem conectadas diretamente aos elementos amortecedores.
6.- Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos um dentre os primeiro anel de fricção e o segundo anel de fricção ter um revestimento de material isolante no lado oposto das placas de fricção.
BRPI0714892-5A 2006-08-30 2007-08-28 conjunto de disco de embreagem BRPI0714892A2 (pt)

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US84108106P 2006-08-30 2006-08-30
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