BRPI0713211A2 - processo de análise de um conjunto de peças em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado, processo de fabricação de um conjunto de peças - Google Patents
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Abstract
PROCESSO DE ANáISE DE UM CONJUNTO DE PEçAS EM RELAçãO A PELO MENOS UM CRITéRIO DE CONCEPçãO PRé-DETERMINADO, PROCESSO DE FABRICAçãO DE UM CONJUNTO DE PEçAS". A invenção refere-se a um processo de análise de um conjunto de peças em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado, caracterizado por compreender as etapas seguintes efetuadas a partir de dados de concepção representados por modelos numéricos representando cada um, de forma fiel em três dimensões, uma peça, o conjunto dos modelos entre eles definindo o conjunto das peças em três dimensões: identificação das peças do conjunto; determinação, dentre as peças do conjunto assim identificadas, os vários primeiros pares de peças que definem cada um duas peças em contato mecânico a uma com a outra; determinação, dentre os primeiros pares de peças, os vários segundos pares de peças que definem cada um duas peças conforme o mencionado pelo menos um critério pré-determinado; identificação de um conjunto de segundos pares de peças; em função do conjunto assim identificado, determinação do resultado da análise do conjunto de peças em relação ao mencionado pelo menos um critério de concepção pré- determinado.
Description
"PROCESSO DE ANALISE DE UM CONJUNTO DE PEÇAS EM RELAÇÃO À PELO MENOS UM CRITÉRIO DE CONCEPÇÃO PRÉ-DETERMINADO, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UM CONJUNTO DE PEÇAS".
Campo da invenção
A invenção refere-se a um processo de análise de um conjunto de peças em relação ã pelo menos um critério de concepção pré-determinado, ou de uma parte desse conjunto.
Antecedentes da invenção
Em diferentes setores industriais tais como o aeronáutico ou o automobilístico, concebem-se em nossos dias estruturas mecânicas cada vez mais complexas que integram muito freqüentemente aspectos, por exemplo, elétricos, térmicos ou relacionados aos problemas de impermeabilidade.
As estruturas assim concebidas devem responder a um grande número de exigências tanto mecânicas quanto elétricas.
A título de exemplo, deve-se assegurar o bom comportamento elétrico de uma estrutura aeronáutica defronte descarga elétrica.
Hoje, as medidas de condutividade elétrica são praticadas na estrutura real para testar o comportamento elétrico da mesma.
Ora, quando os resultados das medições revelam que o comportamento elétrico da estrutura não é satisfatório, é necessário rever toda a concepção da estrutura a fim de descobrir o erro ou os erros de concepção.
Para uma estrutura composta de várias centenas ou milhares de peças, compreende-se igualmente que uma tal tarefa induz um atraso considerável tendo o risco mesmo de penalizar a liberação do produto final. Ademais, essa tarefa vá mobilizar o pessoal qualificado por um período indeterminado e induzir a custos não insignificantes.
Em vista do anteriormente exposto, seria então particularmente útil poder determinar o comportamento elétrico, de um ponto de vista qualitativo, de um conjunto de peças complexo antes de sua realização física.
De forma mais geral, seria útil poder analisar qualitativamente, em relação a um ou vários critérios de concepção pré-determinados, o comportamento físico de um conjunto de peças que pode ser complexo (tanto no nível de número de peças que o compõem quanto do número de áreas de atuação ou de domínios técnicos diferentes implícitos em sua concepção) e isso, visando sua fabricação.
Sumário da invenção
A presente invenção tem, portanto, como objeto um processo de análise de um conjunto de peças em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado, caracterizado por compreender as etapas seguintes efetuadas a partir de dados de concepção representados por modelos numéricos representando cada um, de forma fiel, em três dimensões uma peça, o conjunto dos modelos entre eles definindo o conjunto das peças em três dimensões:
- identificação das peças do conjunto;
determinação, dentre as peças do conjunto assim identificadas, os vários primeiros pares de peças que definem cada um duas peças em contato mecânico uma com a outra,
- determinação, dentre os primeiros pares de peças, os vários segundos pares de peças que definem cada um duas peças conforme o mencionado pelo menos um critério pré- determinado,
identificação de um conjunto de segundos pares de peças,
- em função do conjunto assim identificado, determinação do resultado da análise do conjunto de peças em relação ao mencionado pelo menos um critério de concepção pré- determinado .
A invenção permite, antes que um conjunto de peças ou uma parte do mesmo tenha sido fabricado, analisar-lo em relação a um ou vários critérios de concepção pre- determinados.
Esse ou, esses critérios são qualitativos e a análise do conjunto em relação ao mesmo ou aos mesmos vá permitir determinar o comportamento físico (qualitativo) desse conjunto em resposta a um ou várias restrições (ou regras) qualitativas de concepção.
O conjunto é fielmente reproduzido graças às maquetes numéricas das peças, sua análise fornece um resultado diretamente explorável pata sua concepção, contrariamente aos modelos utilizados para aplicar os métodos de elementos finitos.
Em função do resultado dessa análise, o conjunto pode assim ser validado em relação ao(s) critério(s) levado(s) em conta ou modificado.
A análise do conjunto pode consistir em determinar ou verificar sua conformidade com o(s) critério(s) de concepção pré-determinado(s) e permite assim assegurar, antes da fabricação, que o conjunto respeite bem as regras de concepção.
Os exemplos de critérios de concepção são fornecidos mais adiante.
Pode-se assim verificar, por exemplo, se o conjunto ou uma parte do mesmo é impermeável a um ou vários fluídos (água, ar,...) verificando localmente no nível das peças em contato do conjunto aquelas que apresentam uma atitude para ser impermeáveis e que possuem, portanto, aquilo é que chamado de um atributo de impermeabi1idade.
Em prática, verifica-se, por exemplo, se as peças têm suportado um tratamento de impermeabi1idade ou se lhes foi à aplicada uma junta de impermeabi1idade.
Essa verificação pode, por exemplo, ser realizada sobre uma parte do conjunto a fim de validar a função de impermeabilidade de uma ou várias zonas ou de colocar em evidência as tais zonas na estrutura.
Além disso, pode-se verificar se as diferentes peças em contato do conjunto têm suportado um tratamento de superfície (por exemplo, do tipo de aplicação de um revestimento de pintura isolante) a fim de determinar o impacto que um tal tratamento local pode ter sobre o comportamento físico do conjunto ou de uma parte do mesmo.
A aplicação de um tratamento de superfície em várias peças pode em efeito afetar o comportamento físico que é esperado do conjunto ou de uma parte do mesmo considerando as propriedades físicas dos materiais constituintes das peças.
A título de exemplo, a aplicação de um revestimento de uma pintura eletricamente isolante sobre as peças do conjunto pode modificar o comportamento desse conjunto ou de uma parte do mesmo em relação à propagação do fluxo elétrico. A invenção permite, em tal caso, determinar a partir de um ponto de vista qualitativo o comportamento físico do conjunto ou de uma parte relativo à propagação do fluxo elétrico e verificar se esse comportamento está conforme o critério da propagação de fluxo.
Ademais, é possível verificar o comportamento físico de um conjunto em relação às restrições do conjunto (as peças montadas devem estar, por exemplo, dispostas a uma distância mínima de um objeto, por exemplo, por razões de segurança ou outras) ou em um modo de conjunto dado (soldagem de peças montadas, . . .) .
A invenção permite igualmente validar uma arquitetura de uma estrutura feita de peças montadas e, por exemplo, identificar os eventuais problemas de segregação na estrutura. Por exemplo, por ocasião da análise de um conjunto de peças pode-se prever analisar seu comportamento em relação a um ou vários critérios em caso de funcionamento incorreto de uma parte do conjunto. Dessa forma, em um conjunto que pode representar os circuitos elétricos do qual, certos circuitos são duplicados, procura-se verificar que em caso de corte de um dos circuitos duplicados os outros circuitos funcionem (transmissão de um fluxo elétrico em esses outros circuitos, por exemplo).
Para analisar o conjunto e, mais particularmente, para verificar/determinar a conformidade desse conjunto frente a um ou vários dos critérios pré-citados ou de outros critérios, a invenção prevê determinar no conjunto, de forma individual, os pares de peças. Trata-se mais particularmente, de determinar, no seio da estrutura, os primeiros pares de peças representativos cada um de um contato mecânico entre as duas peças do par e, dentre esses primeiros pares, os segundo pares de peças que estão conforme o(s) critério(s) escolhido(s).
Notar-se-á que os primeiros pares podem identificar todos os contatos mecânicos estabelecidos entre as peças do conjunto ou somente alguns entre eles caso se tenha interesse só em uma parte da estrutura montada. Pela mesma razão, os segundos pares podem não compreender se não alguns dentre todos os segundos pares os quais são determináveis a partir dos primeiros pares.
Em função de um conjunto de segundos pares de peças identificadas, que pode compreender todos os segundos pares determinados, analisa-se a forma em que esse conjunto satisfaz o(s) critério(s) pré-determinado(s) (comportamento físico do conjunto). Por exemplo, partindo-se de uma peça selecionada na montagem e a partir do conjunto pré-citado pode-se verificar a eventual conformidade com o(s) critério(s) do comportamento físico do conjunto ou de uma parte do mesmo.
A seleção de uma peça permite inicializar uma investigação em relação a uma problemática dada e facilita a exploração do resultado pelo usuário final. Será percorrido assim um caminho a partir de uma fonte que pode ser, por exemplo, um equipamento ou arreio elétrico no caso de uma análise elétrica, ou ainda uma peça de um reservatório no caso de uma análise de estanqueidade. Identificando assim de forma formal os pares de peças em um conjunto de peças obtém-se, de uma certa maneira, uma cartografia do conjunto representado por esses pares e que pode ser memorizada.
Essa decomposição do conjunto, ou de uma parte do mesmo, em primeiros e segundos pares de peças oferece a vantagem de módulos. Em efeito, se o conjunto é modificado ulteriormente é suficiente identificar os pares de peças afetadas pela modificação e modificá-las conseqüentemente, por exemplo, criando novos primeiros pares e segundos pares de peças em caso de ajuste de novas peças na estrutura existente. É igualmente possível suprimir os pares em caso de supressão de peças no conjunto.
Não é, portanto, necessário rever toda a concepção do conjunto e determinar no novo conjunto os primeiros e segundos pares para poder verificar a conformidade do conjunto assim modificado, o que oferece um ganho de tempo considerável e reduz o volume de trabalho a ser efetuador.
Além disso, a análise do conjunto em relação à pelo menos um critério de concepção pode igualmente consistir em analisar o comportamento qualitativo do conjunto quando uma modificação tem sido levada a uma ou várias peças desse conjunto (ajuste e/ou retirada de peças, modificação de uma parte de peça(s), mudança de posição de uma peça, ou mudança de um material de uma peça,...). Em outros termos, se trata de determinar quais são as peças do conjunto que estão relacionadas com a ou com as modificações.
Segundo esse outro aspecto, no momento da determinação de segundos pares de peças entre os primeiros pares de peças em contato, determinam-se esses segundos pares em relação a um critério de concepção que pode ser o estado de concepção das peças no processo de concepção e desenvolvimento.
Dessa forma, o ciclo de desenvolvimento das peças do conjunto é levado em consideração no momento da análise de modificação(ões) feitas ao conjunto.
Conseqüentemente, na ocasião da determinação de segundos pares, considera-se o fato de que certas peças já estão fabricadas ou estão em um estado de concepção ou de desenvolvimento avançado demais para poder ainda serem modificadas. Tais peças não poderão, portanto, ser tocadas pelas modificações.
Segundo uma característica, o conjunto de peças compreende vários subconjuntos ou partes compreendendo cada um uma pluralidade de peças, os subconjuntos sendo concebidos separadamente uns dos outros.
Assim, a invenção permite determinar por análise qualitativa o comportamento físico, em relação a um ou vários critérios pré-determinados (ver os exemplos abaixo), de um conjunto que foi inicialmente concebido por pedaços separados em zonas (sítios de concepção) geograficamente distintas e, algumas vezes, em ambientes de concepção diferentes.
A invenção oferece, portanto, uma possibilidade de integrar, para a primeira vez antes da fabricação, todos os subconjuntos em um só e único conjunto e de determinar o comportamento real do mesmo em relação ao comportamento previsível frente a um critério de concepção pré- determinado (estanqueidade, resistência ao fogo, resistência a choques, blindagem eletromagnética,...).
Dessa forma, mesmo se os subconjuntos estão já concebidos, sua concepção pode ser revista, após integração no seio do conjunto final, para considerar as interações com os outros subconjuntos e os eventuais funcionamentos incorretos detectados pela análise segundo a invenção.
Segundo uma outra característica, o conjunto compreende pelo menos várias centenas de peças, senão vários milhares.
A invenção é particularmente adaptada especialmente para os conjuntos que fazem intervir um grande número de peças.
Ela é adaptada também especialmente para os conjuntos que fazem intervir um grande número de peças e de responsabilidades diferentes (numerosas intervenções diferentes (seja no nível de ofícios/domínios técnicos implicados ou ainda em termo de equipes) e que possuem, portanto, problemas de integração.
A invenção permite verificar a boa integração dos diferentes componentes e igualmente identificar rapidamente as deficiências no seio do conjunto.
Conforme ainda com outra característica, a análise do conjunto de peças ou de uma parte do mesmo em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado compreende a determinação de pelo menos um caminho tomado por um fluxo de uma grandeza física no conjunto ou uma parte do mesmo, as etapas do processo sendo mais particularmente as etapas seguintes:
- identificação das peças do conjunto e determinação dos primeiros e segundo pares de peças, a etapa de determinação dos segundo pares sendo efetuada, em função das propriedades dos materiais constitutivos das peças dos primeiros pares de peças, as duas peças de cada segundo par sendo aptas para propagar o fluxo de uma peça para a outra,
- seleção de pelo menos uma das peças do conjunto,
- identificação, entre as peças dos segundos pares de peças, as peças que são aptas para propagar o fluxo proveniente diretamente ou indiretamente da mencionada pelo menos uma peça selecionada sob a forma de um conjunto de segundos pares de peças,
- em função das peças assim identificadas, determinação de pelo menos um caminho tomado pelo fluxo no conjunto ou em uma parte do mesmo a partir da mencionada pelo menos uma peça selecionada.
Graças à invenção proposta, é possível identificar o trajeto tomado pelo fluxo no conjunto sem que este último tenha sido ainda fabricado, o que permite prever de forma qualitativa o comportamento do conjunto em relação à propagação do fluxo (sem realizar o calculo quantitativo de fluxo) , a partir dos dados de concepção em três dimensões do conjunto.
Podem-se então revelar facilmente os erros de concepção no conjunto como, por exemplo, identificar as peças isoladas desse conjunto que não estão em contacto mecânico com nenhuma outra peça (ausência de laços). A seguir, podem-se visualizar essas peças.
É igualmente possível revelar os erros na escolha de materiais utilizados para a realização de certas peças. Segundo a técnica anterior, seria necessário esperar a fabricação do conjunto e os resultados de medidas efetuadas neste último para constatar um defeito, engendrando desta forma atrasos e custos incompatíveis com as restrições de produção industriais.
Além disso, segundo a técnica anterior à identificação da peça ou das peças defeituosas tomaria muito mais tempo que com invenção.
A invenção permite determinar qualitativamente, portanto rapidamente, um ou vários caminhos através dos quais o fluxo se propaga no conjunto.
Assim, se o modelo qualitativo revela erros de concepção, não vale a pena elaborar um modelo mais sofisticado permitindo avaliar quantitativamente a propagação do fluxo no conjunto.
Em caso de erros de concepção é, todavia possível que o fluxo não possa se propagar em todo o conjunto.
De forma geral, após ter determinado um caminho para o fluxo pode-se tomar uma decisão quanto à verificação da conformidade do conjunto ou de uma parte do mesmo em relação a um critério de concepção pré-determinado (atitude para se propagar um fluxo, por exemplo, ou isolação elétrica de uma parte do conjunto,...).
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de determinação da classe de contacto entre as peças identificadas dos segundos pares de peças e a mencionada pelo menos uma peça selecionada, uma peça em contato direto com a mencionada pelo menos uma peça selecionada sendo uma peça de classe de contato 1, um contato indireto sendo identificado por uma classe de contato superior a 1.
A identificação da classe de contato das peças de segundos pares permite colocar em evidência os efeitos de segunda ou de terceira ordem no conjunto. Juntamente à ocorrência da aparição das peças em uma árvore de propagação representando o conjunto, a identificação da classe de contato das peças de segundos pares revela ser um bom indicador da sensibilidade ao critério da peça e, portanto permite guiar o designer para uma melhor concepção do produto.
Segundo uma característica, a propriedade dos materiais que é levada em consideração é a capacidade dos materiais para transmitir o fluxo da grandeza física.
A propriedade dos materiais é, por exemplo, a condutividade elétrica, a grandeza física é a corrente elétrica e o fluxo é elétrico.
Assim avalia-se o comportamento elétrico do conjunto (por exemplo, frente a uma descarga da estrutura), e especialmente determina-se à forma com que a corrente elétrica se propaga nesse conjunto.
Ademais, é igualmente possível avaliar a capacidade do conjunto para transmitir o calor (fluído térmico) considerando a condutividade térmica dos materiais constitutivos das peças.
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de visualização dos segundos pares do conjunto, o que servirá para a determinação do ou dos caminhos. Segundo uma característica, as peças são visualizadas em uma tabela de duas dimensões, tendo como cabeçalho de linhas e colunas as diferentes peças do conjunto, e tendo os casos situados na intersecção das diferentes linhas e colunas e as quais comportam cada uma, para o par correspondente de peças, uma informação sobre a atitude ou não para propagar o fluxo entre as peças correspondentes do par.
Esta atitude ou não para propagar o fluxo se caracteriza, para o fluxo elétrico ou térmico, pela presença ou a ausência de um contato elétrico ou térmico entre as peças.
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de identificação, entre os primeiros pares de peças, as peças não condutoras do fluxo. Isso permite verificar se, em certas zonas do conjunto, respeitam-se às especificações dadas.
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de visualização de peças não condutoras do fluxo, o que é um meio de verificação rápida da existência e da posição de tais peças.
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de identificação e eventualmente de visualização das peças que não estão em contato mecânico com alguma outra peça permitindo assim detectar os erros de concepção.
Segundo uma característica, o processo compreende uma etapa de visualização das peças dos segundos pares de peças que são aptas para propagar o fluxo proveniente diretamente ou indiretamente da mencionada pelo menos uma peça selecionada.
È assim possível verificar se o fluxo se propaga entre duas peças do conjunto.
Segundo uma outra característica, o processo compreende uma etapa de visualização da classe de contato entre as peças identificadas dos segundos pares de peças.
No caso de uma análise de propagação de modificação, a visualização da classe de contato das peças permite colocar em evidência os riscos de impactos não diretos e permite, portanto, uma melhor antecipação.
Segundo uma característica, as peças dos segundos pares são visualizadas em uma tabela em duas dimensões, tendo como cabeçalhos de linhas e colunas as diferentes peças do conjunto e tendo as células situadas na intersecção das diferentes linhas e colunas e as quais compreendem cada uma, para o par correspondente de peças, uma informação sobre a atitude ou não para propagar o fluxo entre as peças correspondentes do par e, em caso da atitude, cada célula referida compreendendo uma informação sobre a classe do contato entre as peças correspondentes.
A visualização matricial ou sob a forma de tabela é utilizada para avaliar a arquitetura do conjunto. As peças fortemente impactadas ou impactantes são claramente identificáveis.
Mais particularmente, as peças são visualizadas em uma tabela em duas dimensões, tendo como cabeçalho de linhas e colunas as diferentes peças do conjunto, e tendo as células situadas na intersecção das diferentes linhas e colunas e as quais compreendem cada uma, para o par correspondente de peças, uma informação sobre a atitude ou não para propagar o fluxo de uma peça para a outra do par e em caso da atitude, cada caso concernente compreendendo uma informação sobre a classe do contato entre as peças correspondentes, o cabeçalho da linha ou da coluna da mencionada pelo menos uma peça selecionada, sendo identificado na tabela, o mencionado cabeçalho permitindo identificar, pelo intermédio das células compreendendo uma informação sobre a atitude para propagar diretamente o fluxo de uma peça para a outra, os cabeçalhos das colunas ou das linhas relativos às peças correspondentes dos segundos pares cuja mencionada pelo menos uma peça selecionada faz parte e os quais estão em contato direto com a mesma, essas peças sendo chamadas de peças de classe de contato 1 e, de forma geral, os cabeçalhos das linhas e colunas que são relativos às peças de classe de contato η permitindo identificar, pelo intermédio das células compreendendo uma informação sobre a atitude para propagar o fluxo indiretamente conforme uma classe de contato n+1, os cabeçalhos das colunas ou das linhas que são relativos às peças correspondentes dos segundos pares chamados de peças de classe de contato n+1.
Segundo um outro modo de concretização, as peças são visualizadas em uma árvore de propagação tendo, por raiz, a mencionada pelo menos uma peça selecionada e, por ramas, as peças dos segundos pares com as quais ela está em contato direto ou indireto, as mencionadas peças dos segundos pares sendo organizadas seguindo uma arborescência hierárquica estabelecida em função de diferentes níveis de propagação na árvore, cada nível correspondendo à classe do contato entre a mencionada pelo menos uma peça selecionada e cada uma das mencionadas peças dos segundos pares.
A visualização sob a forma de árvore é efetuada após a determinação de um caminho e permite colocar em evidência os laços no conjunto, assim como o número de ocorrência de peças.
Segundo um outro modo de concretização, as peças são visualizadas em uma representação em três dimensões da estrutura, as diferentes peças dos segundos pares com as quais a mencionada pelo menos uma peça selecionada está em contato direto ou indireto sendo identificadas de forma diferente seguindo a classe do contato.
Segunda uma característica, a identificação de peças é realizada pela afetação de cores às mencionadas peças, facilitando assim a análise visual do comportamento do conjunto em relação à propagação do fluxo.
Segunda uma característica, o processo compreende uma etapa prévia de determinação dos materiais que são condutores do fluxo e daqueles que são não condutores do fluxo a partir dos materiais constitutivos das diferentes peças do conjunto.
Segunda uma característica, a etapa de determinação é efetuada em relação a um limiar de condutividade do fluxo previamente fixado, o que resulta em fixar um limiar de resistividade quando se trata do fluxo elétrico ou térmico.
Segunda uma característica, o processo compreende uma etapa prévia de determinação de uma lista de pares de materiais que são incompatíveis um com o outro, o que permite evitar eventuais erros de concepção.
Segunda uma característica, o processo compreende uma etapa de identificação dos materiais incompatíveis os uns com os outros para as peças identificadas nos primeiros pares de peças do conjunto.
Dessa forma é possível colocar em evidência eventuais erros de concepção.
Segunda uma característica, a etapa de seleção prevê a seleção de duas peças do conjunto em vista de determinar pelo menos um caminho tomado pelo fluxo entre essas duas peças. Escolhe-se assim um ponto de entrada e um ponto de saída para o fluxo no conjunto a fim de determinar se o fluxo se pode transmitir entre essas duas peças e por qual(is) caminho(s) no interior da estrutura. Segunda uma característica, o processo compreende uma etapa de visualização do mencionado pelo menos um caminho tomado pelo fluxo, permitindo assim uma análise rápida de eventuais erros de concepção.
Segunda uma característica, o conjunto de peças é uma estrutura de aeronave.
Em uma tal estrutura, encontram-se conjuntos compreendendo um número muito elevado de peças, o que torna particularmente interessante a aplicação do processo segundos a invenção em tais conjuntos.
A invenção visa também um processo de fabricação de um conjunto de peças, caracterizado por compreender as
seguintes etapas:
- análise do conjunto em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado conforme o processo exposto brevemente acima;
- e, em caso de decisão de validação do conjunto em relação ao mencionado pelo menos um critério, fabricação do conjunto. Notar-se-á que, de forma mais geral, após a etapa de análise, o processo pode compreender uma etapa de decisão que depende do resultado da etapa de análise. Assim, em função do resultado, uma decisão é tomada quanto à fabricação do conjunto ou à modificação do conjunto de peças previamente à fabricação. A presente invenção tem também como objeto um processo de determinação de pelo menos um caminho tomado por um fluxo de uma grandeza física em um conjunto de peças, caracterizado por compreender as etapas seguintes efetuadas a partir de dados numéricos definindo o conjunto das peças em três dimensões:
- identificação das peças do conjunto;
- identificação das peças que estão em contato mecânico uma com a outra sob a forma de primeiros pares de peças,
- em função das propriedades dos materiais constitutivos das diferentes peças dos mencionados primeiros pares de peças, identificação, entre os primeiros pares de peças, as peças do conjunto que estão aptas para propagar o fluxo de uma peça para a outra sob a forma de segundos pares de peças,
- seleção de pelo menos uma das peças do conjunto,
- identificação entre as peças dos mencionados segundos pares de peças, as peças que são aptas para propagar o fluxo prevenindo diretamente ou indiretamente da mencionada pelo menos uma peça selecionada,
- em função das peças assim identificadas, determinação de pelo menos um caminho tomado pelo fluxo a partir da mencionada pelo menos uma peça selecionada.
A invenção tem igualmente por objeto um processo de fabricação de um conjunto de peças e que compreende, previamente, a determinação de pelo menos um caminho tomado por um fluxo no mencionado conjunto conforme o processo brevemente exposto acima.
O processo brevemente exposto acima fornece, a partir de uma representação tão fiel quanto possível do conjunto, uma análise qualitativa do comportamento desse conjunto em relação a um critério de concepção. Essa análise é feita em vista da fabricação do conjunto e difere, portanto, fortemente de um modelo que seria estabelecido sobre a base dos elementos finitos.
Compreende-se o interesse da utilização de um processo determinando pelo menos um caminho tomado por um fluxo em uma tal estrutura de peças, em um processo de fabricação do mesmo, já que se realiza assim um ganho de tempo e um ganho econômico no conjunto do processo de fabricação.
A invenção tem igualmente por objeto um programa de computador que pode ser carregado em um sistema informático e que compreende as seqüências de instruções para colocar em prática as etapas do processo brevemente exposto acima, quando esse programa é carregado no sistema informático e ele é executado.
Descrição das figuras
Outras características e vantagens se tornarão aparentes no curso da descrição que se segue, dada unicamente a título de exemplo não limitante e feita com referência às Figuras anexadas, nas quais:
A Figura 1 é uma representação esquemática em perspectiva de uma estrutura de aeronave;
A Figura 2 é um algoritmo de elaboração de uma matriz de conect ividade;
A Figura 3 é uma vista ampliada da matriz de conectividade obtida pelo algoritmo da Figura 2;
A Figura 4 é um algoritmo de elaboração de uma matriz de efetividade;
A Figura 5 é um algoritmo de estabelecimento de uma lista dos materiais utilizados para a realização das peças do conjunto;
A Figura 6 é um algoritmo de determinação da propagação do fluxo elétrico na estrutura da Figura 1;
A Figura 7 é uma vista esquemática de um primeiro meio de visualização da propagação do fluxo na estrutura da Figura 1;
A Figura 8 é uma vista esquemática de um segundo meio de visualização da propagação do fluxo na estrutura da Figura 1;
A Figura 9 é uma vista esquemática de um terceiro meio de visualização da propagação do fluxo na estrutura da Figura 1;
A Figura 10 é uma vista esquemática simplificada de um processo de fabricação da estrutura da Figura 1 em um ambiente CAO em três dimensões;
A Figura 11 é uma variante do algoritmo da Figura 6; A Figura 12 é um algoritmo de determinação dos materiais utilizados na estrutura da Figura 1 que são incompatíveis um com o outro; e
A Figura 13 é uma vista esquemática representando um meio de visualização das peças da estrutura da Figura 10 que são incompatíveis um com o outro.
Descrição da invenção
Segundo um exemplo de concretização representado na Figura 1, uma estrutura da aeronave 10 compreende um conjunto de diferentes peças A, B, C, D, E, F e G constitutivas desta estrutura.
Uma estrutura tal é, por exemplo, um mastro de reator ("pylon" em terminologia anglo-saxão).
Esse exemplo de concretização faz intervir um número pequeno de peças mecânicas para facilitar a compreensão da invenção apesar de que, claramente, a invenção pode ser aplicada em estruturas complexas compreendendo centenas, até mesmo milhares de peças podendo ser concebidas por conjuntos de peças separadas nos diferentes lugares distantes uns dos outros.
As estruturas aeronáuticas devem responder a um certo número de exigências ou de regras (critérios) de concepção formulados nas especificações e, entre essas exigências, pode-se citar resistência à descarga da estrutura.
Para verificar a conformidade de uma estrutura em relação a esse critério, é conhecido que se procede de forma convencional aos cálculos da condutividade elétrica os quais fazem intervir os modelos numéricos complexos. Esses modelos se revelam pouco adaptados à complexidade das estruturas aeronáuticas e ao grande número de peças das quais elas são compostas.
Assim, para assegurar resistência à descarga da estrutura 10 da Figura 1 verifica-se a condutividade elétrica da mesma através dos testes praticados na estrutura fabricada.
Procede-se, por exemplo, a um teste real consistindo em medir a resistividade elétrica entre a peça Aea peça F da estrutura realizada.
Contudo, se o valor medido não é satisfatório, a estrutura já realizada se mostra defeituosa, a concepção da estrutura deve ser então revista e uma nova estrutura é em seguida de novo fabricada e a seguir testada.
A descrição do exemplo de concretização que se segue permite verificar a condutividade elétrica da estrutura antes de sua fabricação e, portanto, poder modificar a menor custo à estrutura em caso de ausência de condutividade elétrica, por exemplo, entre as peças A e F.
Pode-se assim, por exemplo, ou modificar de forma mecânica o arranjo das diferentes peças entre elas, ou substituir um material constitutivo de uma dessas peças por um material mais adaptado.
Para verificar o comportamento elétrico da estrutura, procede-se primeiro à identificação das peças do conjunto e à determinação das peças que estão em contato mecânico as umas com as outras.
A Figura 2 representa um algoritmo de determinação das peças do conjunto que estão em contato mecânico as umas com as outras.
Segundo esse algoritmo, percorre-se e trata-se nas diferentes etapas El a ElO as diferentes peças do conjunto e, especialmente na etapa E6 determina-se se as peças de cada par de peças (i, j) estão em contato ou não. Para a execução dessa etapa, é necessário elaborar uma lista das peças em contato a partir dos arquivos de dados numéricos de concepção (modelos numéricos) definindo o conjunto das peças em três dimensões.
Cada modelo de concepção numérico reproduz fielmente uma peça do conjunto em vista de sua fabricação ulterior.
A aplicação desse algoritmo permite obter um meio de visualização das peças em contato, por exemplo, sob a forma de uma matriz 12, chamado matriz de conectividade.
Essa matriz que se pode considerar igualmente como uma tabela em duas dimensões compreende linhas e colunas cujos cabeçalhos são idênticos e correspondem às diferentes peças do conjunto.
Assim, encontra-se nos cabeçalhos das linhas e colunas da matriz 12, as diferentes peças A, B, C, D, E, F e G.
Utiliza-se no algoritmo cuja descrição se segue, as variáveis i e j para identificar as coordenadas (i, j) dos diferentes pares de peças da matriz.
O algoritmo compreende uma primeira etapa El de inicialização no zero da variável i e uma etapa E2 de incrementação dessa variável de uma unidade.
A etapa seguinte E3 fixa o valor da variável j àquele da variável i e a etapa seguinte E4 prevê incrementar o valor da variável j em uma unidade.
A etapa seguinte E5 fixa em zero os valores dos elementos da matriz correspondendo aos valores das variáveis i e j precedentemente determinadas, seja para i=j=l (Com(i,j)=0 e Com(j,i)=0).
Assim, os valores dos elementos da matriz situados na intercepção das diferentes linhas e colunas e que compreendem cada uma, para o par correspondente de peças, uma informação sobre a presença ou a ausência de um contato mecânico entre as peças correspondentes do par, são colocados em zero por pré-determinação.
Durante a etapa seguinte E6 é praticado um teste para determinar se as peças correspondentes às variáveis i e j cujos valores foram determinados precedentemente estão em contato mecânico uma com a outra.
Para obter essa informação, faz-se, por exemplo, apelo aos arquivos gráficos contendo os dados numéricos definindo as peças do conjunto em três dimensões (esses arquivos permitem modelar as diferentes peças do conjunto), por exemplo, do tipo arquivo nativo de CAO ou os arquivos em facetas como, por exemplo, os arquivos VRML, 3D/XML,...
Para descrever a estrutura do conjunto, especialmente o posicionamento geométrico das peças no espaço, utiliza-se um arquivo do conjunto de tipo estrutura produto ou vários arquivos desse tipo.
Um tal arquivo estrutura-produto contém os dados numéricos definindo o conjunto das peças em três dimensões (geometria...). Um tal arquivo pode igualmente conter, por exemplo, as informações sobre os materiais das peças.
Esses dois tipos diferentes de arquivos (arquivos gráficos e arquivos estrutura-produto) são em seguida explorados em uma ferramenta de visualização do tipo, por exemplo, DVISE ou "Product View" comercializados pela sociedade "Parametric Tecnology" para os arquivos em facetas e são explorados em um ambiente de tipo CAO para os arquivos nativos.
Dessa forma, a partir dos arquivos descrevendo as diferentes peças constitutivas do conjunto (arquivos nativos CAO ou arquivos em facetas) e os arquivos descrevendo a estrutura do conjunto, a ferramenta de visualização permite visualizar o conjunto 10 representado na Figura 1.
A visualização pode intervir em um monitor e o utilizador seleciona na tela o conjunto, ou uma parte do conjunto, quando se trata de um conjunto constituído de vários milhares de peças (ele pode assim trabalhar sobre os subconjuntos desse conjunto) e ativa a execução de um motor de cálculo de interferências no conjunto assim selecionado. Um motor de cálculo de interferências é, por exemplo, fornecido com a ferramenta de visualização Product View anteriormente citado.
O cálculo de interferências efetuado sobre as diferentes peças do conjunto selecionado permite identificar todas as peças do conjunto que estão em contato mecânico umas com as outras.
Notar-se-á que para definir as peças em contato umas com as outras através de um cálculo de interferências, é necessário lhe especificar previamente ao motor um jogo mecânico mínimo autorizado entre duas peças, ou seja, definir a distância separando essas duas peças sob a forma de um limiar mínimo.
Abaixo desse limiar, as duas peças não são mais consideradas como estando em contato uma com a outra, mas como estando interferentes, o qual corresponde a um erro de concepção.
Como resultado dos cálculos efetuados pelo motor de cálculo de interferências obtém-se os resultados em um arquivo sob a forma de uma lista dos pares de peças em contato.
Notar-se-á que, por ocasião desta etapa, se pode igualmente localizar as peças que estão em um envelope ou em um volume geométrico dado ou, de forma mais geral, que devem respeitar certas restrições de concepção.
A partir desses resultados, ou se considera na etapa E6 que as peças i e j estão em contato ou em relação (contato indireto, por exemplo, através de um envelope geométrico) a uma com a outra e chega-se assim à etapa seguinte E7, ou as peças não estão em contato e contorna- se a etapa E7 anteriormente citada.
Durante a etapa E7, coloca-se em 1 os valores correspondentes aos elementos da matriz correspondente aos pares de peças (i,j) para os quais um contato mecânico é identificado.
Naturalmente, se a peça i está em contato com a peça j então a peça j está igualmente em contato com a peça i, o que assegura a simetria da matriz de conectividade ou da tabela correspondente em relação à diagonal. Durante a etapa seguinte E8, um teste é praticado sobre o valor da variável j para saber se todas as peças j para o valor da variável i anteriormente citada têm sido percorridas.
Se não é o caso, então se passa à etapa E4 já descrita acima para incrementar em uma unidade o valor da variável j.
No caso contrário, se passa à etapa E9 para identificar se o valor da variável i não atingiu o valor n-1, onde η designa a última peça do conjunto e, na negativa, se passa à etapa E2 já descrita acima para incrementar a variável i em uma unidade.
No caso contrário, a etapa E9 é seguida da etapa ElO finalizando o algoritmo da Figura 2.
Notar-se-á que à medida que os valores Com(i,j) são atribuídos aos pares (i,j) dos diferentes elementos da matriz, o valor correspondente é inserido na matriz para o elemento concernente situado na intersecção da linha i e coluna correspondente.
Assim, como representado na Figura 2, os resultados de identificação das peças do conjunto que estão em contato mecânico as umas com as outras são representadas e visualizadas pela matriz ou a tabela 12.
Essa matriz permite visualizar para cada par de peças do conjunto a informação sobre a presença (1) ou a ausência de um contato mecânico entre as peças correspondentes do par concernente.
Pode-se então levar em consideração a natureza da relação entre as peças (contato direto, contato indireto por intermédio de um envelope...).
É assim que a matriz 12 representativa do conjunto permite detectar um contato mecânico entre os pares de peças seguintes, chamados primeiros pares de peças: (A,C); (C, B) ; (C,D); (A, G) ; (D, E) ; (G, E) ; (E,F) .
Trata-se de um exemplo de meio de representação dos contatos mecânicos no seio do conjunto considerado e, eventualmente, considerando-se as restrições geométricas tais como um volume geométrico ou uma interação espacial com um ambiente dado.
A Figura 3 ilustra a matriz de conectividade 12 da Figura 2, a qual permite visualizar os primeiros pares de peças do conjunto.
Essa matriz é memorizada para ser utilizada seqüencialmente, especialmente em relação com a Figura 4. Em seguida se constrói graças ao algoritmo da Figura 4 e a partir da matriz 12 da Figura 2 uma matriz ou tabela em duas dimensões permitindo identificar, sob a forma de segundos pares de peças, as peças do conjunto que estão em contato elétrico as umas com as outras. Esta nova matriz será chamada de matriz de efetividade.
As diferentes etapas E20 a E27 permitem percorrer e tratar todas as peças do conjunto e especialmente determinar, na etapa E24, se, para o par (i,j) considerado, há um contato elétrico ou não (atitude ou não para propagar o fluxo elétrico).
Notar-se-á que para a execução da etapa E24 desse algoritmo, a execução do algoritmo da Figura 5 que será descrito a seguir é necessária.
Esse algoritmo leva em consideração as propriedades dos materiais constitutivos das diferentes peças do conjunto para determinar se estas conduzem ou não o fluxo. Parte-se assim da matriz de conectividade 12 das Figuras 2 e 3 e fixa-se nas etapas E20, E21, E22 E E23 do algoritmo as variáveis i e j que permitem percorrer os diferentes elementos dessa matriz.
As etapas anteriormente citadas são idênticas respectivamente às etapas El, E2, E3 e E4 da Figura 2. Durante a etapa seguinte E24 determina-se à efetividade da relação entre duas peças a partir, de um lado, da condutividade elétrica dos materiais constitutivos de cada peça do par considerado (Conduc (i) e Conduc (j)) e, do outro lado, do valor Con(i,j) representativo do contato mecânico para o par de peças correspondente na matriz 12.
Na medida onde este último valor não é nulo (contato mecânico unicamente para os primeiros pares de peças do conjunto), isso eqüivale a identificar entre esses primeiros pares as peças do conjunto que estão em contato elétrico as umas com as outras.
Naturalmente, a matriz de efetividade é simétrica, o que significa que Eff(j,i)= Eff(i,j).
As informações sobre a condutividade elétrica dos materiais constituindo as peças do conjunto e, especialmente, as peças dos primeiros pares de peças, são obtidas pelo algoritmo da Figura 5 o qual será descrito a seguir.
De uma forma geral, determina-se durante essa etapa as peças do conjunto que satisfazem o critério de concepção pré-determinado a fim de formar os segundos pares de peças.
Assim, podem-se determinar as peças tendo suportado um tratamento particular (estanqueidade, pintura...) ou as peças que têm sido modificadas a partir de uma peça do conjunto modificado (análise da propagação da modificação).
Por ocasião da etapa E24, pode-se então escolher levar em consideração todas as peças dos primeiros pares ou não levar em consideração que as peças susceptíveis de serem modificadas (pois, por exemplo, o estado de adiantamento da concepção de certas peças não permite mais que sejam impactadas pela modificação).
Durante a etapa seguinte E25 é praticado um teste sobre o valor da variável j a fim de determinar se todas as peças da linha i anteriormente citada têm sido percorridas. Na negativa a etapa E23 já descrita acima é executada novamente para incrementar o valor da variável j em uma unidade.
No caso onde toda a linha i da matriz tem sido percorrida, a etapa E2 5 é seguida de uma etapa de teste Ε26 a fim de determinar se a variável i atingiu o valor n-1, onde η designa a última peça do conjunto. Na negativa, a etapa E21 já descrita acima é executada de novo a fim de incrementar em uma unidade o valor da variável i.
No caso contrário, finaliza-se o algoritmo pela etapa E2 7.
Dessa forma, à medida que a execução das etapas do algoritmo as diferentes células da tabela da matriz 14 situadas na intersecção das diferentes linhas e colunas são substituídos com os valores adaptados aos pares correspondentes de peças.
Esses valores compreendem uma informação sobre a presença ou a ausência de um contato elétrico entre as peças correspondentes do par concernente.
A informação representativa da presença de um contato elétrico entre duas peças de um par de peças corresponde ao valor 1.
Em caso da ausência de contato elétrico entre duas peças a célula correspondente é colocada ou em zero ou não substituída.
Assim, a tabela ou matriz 14 que é memorizada permite visualizar os segundos pares de peças do conjunto para os quais as peças correspondentes do par estão em contato
elétrico a uma com a outra.
Identificam-se assim os segundos pares seguintes: (A,C); (A, G) ; (BfC); (E, F) ; (E, G) .
Além disso, as peças do conjunto que não são condutoras são, por exemplo, colocadas em relevo por uma cor ou uma marca diferente.
Na ocorrência, na estrutura ilustrada na Figura 1 a peça D não é condutora e essa propriedade é, por exemplo, representada pela marca com traços na tabela 14. De forma geral, a matriz de efetividade 14 assim elaborada leva em conta o comportamento entre duas peças inicialmente identificadas como estando em contato, em função de um critério de concepção pré-determinado associado a cada uma das peças.
Em caso de necessidade, as peças são subdivididas em sub- peças ou componentes de maneira a poder analisar o conjunto em relação aos critérios que seriam associados a esses componentes e não à integralidade da peça (tratamento de estanqueidade ou de pintura sobre uma face da peça, por exemplo).
Notar-se-á que a matriz de efetividade é função do critério da análise da estrutura.
Agora será descrito com referência à Figura 5 um algoritmo permitindo determinar para cada uma das peças do conjunto seu material constitutivo e a condutividade elétrica da peça.
O algoritmo da Figura 5 começa por uma etapa E3 0 de inicialização da variável i representativa das diferentes peças A a G do conjunto.
A etapa seguinte E31 prevê incrementar em uma unidade o valor dessa variável e a etapa seguinte E32 afeta um material para a peça i considerada a partir de um dos arquivos mencionados em relação com o algoritmo da Figura 2, a saber arquivos estrutura-produto, arquivos gráficos, ou bem a partir de um "ambiente PDM". Entende-se por "ambiente PDM" o ambiente ligado à gestão dos dados de produto (PDM sendo o acrônimo de "Product Data 25 Management" (gestão de dados de produto) em terminologia anglo-saxão) e o qual é, por exemplo, proveniente do ou dos arquivos estrutura-produto.
Durante a etapa seguinte E33, é previsto efetuar um teste a fim de determinar o caráter condutor elétrico da peça i considerada em função de seu material.
Essa etapa é realizada, por exemplo, a partir de uma livraria dos materiais utilizados e de suas características especialmente físicas (condutividade, resistividade, condutividade térmica, . . .) .
Em prática, essa etapa de determinação dos materiais que são condutores elétricos ou não condutores elétricos é efetuada em relação a um limiar de condutividade elétrico previamente fixado e abaixo do qual se considera que o material não é condutor.
Quando o material da peça i é considerado como condutor elétrico então a etapa E33 é seguida da etapa E34 durante a qual o valor da sua condutividade (Conduc(i)) é colocado em 1.
Por outro lado se o material da peça i não é condutor, então a etapa E33 é diretamente seguida da etapa E35 durante a qual um teste é praticado sobre a variável i a fim de determinar se todas as peças do conjunto têm sido percorridas.
Na negativa, a etapa E31 de incrementação da variável i, já descrita, é novamente executada.
Pelo contrário, se todas as peças do conjunto têm sido examinadas, então a etapa E35 é seguida da etapa E36 durante a qual a tabela elaborada graças à execução do algoritmo é validada.
Essa tabela, ilustrada abaixo, permite identificar para cada uma das peças do conjunto o material utilizado para a fabricação dessa peça e seu caráter condutor elétrico ou não.
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Essas informações são, portanto em seguida utilizadas na etapa E24 da Figura 4 para substituir a matriz de efetividade 14.
A partir da matriz de efetividade da Figura 4, utiliza-se o algoritmo ilustrado na Figura 6 para determinar a propagação do fluxo elétrico na estrutura representada na Figura 1.
Em outros termos, poder-se-á determinar o ou os caminhos tomados pelo fluxo elétrico nessa estrutura a partir da identificação dos segundos pares de peças que são representados na matriz 14 da Figura 4.
De forma geral, seleciona-se na etapa E40 uma peça do conjunto, identificam-se os segundos pares de peças na etapa E43, testa-se na etapa E46 se as peças consideradas no laço estão em contato elétrico e, na afirmativa, identifica-se o nível ou classe de contato correspondente na etapa E50.
O algoritmo da Figura 6 começa por uma etapa E4 0 de inicialização das diferentes variáveis que vão ser utilizados nesse algoritmo, a saber, i designa uma peça do conjunto, nb_impact é um contador do número de peças atingidas (ou impactadas) pelo fluxo elétrico no nível lev, cur_impact é uma lista das peças recentemente (pela primeira vez) atingidas pelo fluxo no nível lev-1, cur_nb_impact contém o número de peças atingidas pelo fluxo no nível lev-1, lev é o nível de propagação do fluxo na estrutura ou classe de contato entre as peças, calc_nb_impact() é uma lista das peças recentemente atingidas pelo fluxo no nível lev, Res(i,j) designa para o par (i,j) de peças em contato elétrico a profundidade ou o nível no qual esse contato é estabelecido, impact(j) indica a profundidade na qual uma peça é recentemente atingida pelo fluxo.
Em particular, durante esta etapa, seleciona-se entre as peças do conjunto mecânico, pelo menos uma das peças(peça i) a partir da qual determinar-se-á a forma com a qual o fluxo elétrico se propaga nas peças dos segundos pares. Inicializam-se em seguida as seguintes variáveis:
nb_impact = 1
calc_nb_impact(1)=i
lev=O
Durante a etapa seguinte E41, um teste é previsto sobre o valor da variável nb_impact.
Quando esse valor não é nulo, então se passa à etapa seguinte E4 2 que incrementa em uma unidade a variável lev. Essa variável define a classe do contato ou nível de propagação corrente entre a peça selecionada como ponto de entrada do fluxo elétrico e as outras peças dos segundos pares que estão em contato com a mesma. Em particular, para esse primeiro laço, Iev=I e para esse valor tem-se procurado nas etapas seguintes as outras peças dos segundos pares que estão em contato direto com a peça selecionada.
Durante a etapa seguinte E43, identificam-se todas as peças dos segundos pares de peças.
Ademais, no curso desta etapa, estabelecem-se as relações seguintes:
cur_impact()= calc_nb_impact()
cur_nb_impact= nb_impact
nb_impact=0
Isso permite listar todas as peças na variável cur_impact e determinar as peças que elas impactam no nível de propagação lev.
No início do algoritmo:
cur_impact(1)= i
cur_nb_impact = 1, pois não mais que uma única peça.
Durante a etapa seguinte E44, a variável k a qual é um contador das peças impactadas no nível Iev-1 é fixada em 1. Os diferentes valores tomados po k vão permitir listar todas as peças na variável cur_impact.
A etapa seguinte E45 fixa o valor da variável j em 1.
Essa variável tomará, no curso do laço que vá ser descrito, todos os valores de 1 a η permitindo percorrer para um valor de cur_impact (k) dado (peça selecionada) todas as outras peças do conjunto.
Um teste é previsto na etapa E46 a fim de determinar se as peças j e cur_impact(k) estão em contato elétrico a uma com a outra.
Na negativa, essa etapa é seguida da etapa E47 que efetua um teste sobre o valor de j. Se j não atingiu o valor n, então se passa à etapa E48 a qual incrementa em uma unidade a variável j e a etapa E4 6 é executada de novo a fim de determinar se a nova peça j está em contato com a peça cur_impact(k). Quando o resultado do teste da etapa E47 é positivo, então se passa à etapa E49 que será descrita ulteriormente.
De retorno à etapa E4 6, quando o resultado do teste praticado é positivo, ou seja, quando um contato elétrico existe entre as peças consideradas, então se passa à etapa E50.
No curso dessa etapa, se inscreve para o par de peças concernente à classe de contato (profundidade ou nível de propagação) entre essas peças.
A título de exemplo, partindo-se da peça C como peça selecionada, a classe de contato entre a peça Cea peça A é de 1 e escreve-se assim segundo a etapa E50 Res (1,3)=1.
A etapa seguinte E51 consiste em um teste sobre o valor da variável Impact(j).
Se o valor dessa variável é igual a zero, isso significa que a peça concernente não foi tratada ainda pelo algoritmo (em outros termos isso significa que essa peça não foi ainda impactada pelo fluxo elétrico) e se passa então à etapa E52.
Se, ao contrário, a peça j foi tratada, então se passa diretamente à etapa de teste E47, depois à etapa E48 de incrementação da variável j em caso de teste negativo. A etapa E48 já descrita é em seguida novamente executada.
Dessa forma, a peça j não será levada em consideração para o tratamento do nível lev+1.
A etapa E52 prevê impactar a peça j no nível de propagação lev que é aqui igual a 1 para o primeiro laço do algoritmo.
Incrementa-se em seguida a variável nb_impact em uma unidade, a fim de considerar o número das peças recentemente impactadas pelo fluxo para o nível de propagação corrente.
Identifica-se em seguida a classe da peça recentemente impactada pelo fluxo para o nível de propagação corrente (calc_nb_impact(nb_impact)=j). Estabelece-se assim uma lista temporária das peças impactadas pelo fluxo.
No curso da etapa seguinte E47, um teste é praticado sobre o valor da variável j em relação ao valor η a fim de determinar se, para uma peça i selecionada, todas as peças j têm sido tratadas, ou seja, se, partindo da peça i, o fluxo se propaga até cada uma das outras peças do conj unto.
Se todas as peças não têm sido tratadas, então a etapa E47 é seguida da etapa E48 já descrita acima, e no caso contrário, a etapa E4 7 é seguida da etapa E4 9. No curso dessa última etapa, pratica-se um teste sobre o valor da variável k em relação ao valor de cur_nb_impact, a fim de determinar se o conjunto das peças impactadas no nível lev-1 tem sido tratado.
Se o valor k não tem atingido esse último valor, então a etapa seguinte E53 prevê incrementar em uma unidade o valor da variável k. Passa-se em seguida à etapa E45 já descrita acima para percorrer todas as peças j do conjunto para esse novo valor de k.
Em caso de igualdade constatada na etapa E49, esta última é seguida da etapa E41 de teste já descrita acima. Quando o valor nb_impact é igual a zero isso significa que não há nenhuma peça recentemente impactada no nível lev, então a etapa E41 é seguida da etapa E54 que finaliza o algoritmo.
No caso contrário, o algoritmo é de novo executado incrementando-se o nível de propagação corrente lev em uma unidade na etapa E42.
Executando esse algoritmo, identifica-se assim a partir de uma peça selecionada do conjunto as outras peças em contato elétrico direto ou indireto com a mesma (por exemplo, sob a forma de uma lista de peças em contato elétrico), o que permite estabelecer o ou os caminhos tomados pelo fluxo elétrico na estrutura a partir da peça selecionada.
Segundo uma variante não representada, é projetada na etapa E51 tratar as ocorrências de aparição de peças tocadas pelo fluxo. Assim, determina-se o número de vezes em que uma peça reencontra o fluxo, o que permite, por exemplo, verificar as zonas do conjunto onde o fluxo passa mais freqüentemente (identificação dos nós do conjunto).
De forma mais geral, pode-se determinar o número de vezes onde uma mesma peça do conjunto aparece na análise que é feita em relação ao critério de concepção (isso pode ser útil quando interessa a arquitetura do conjunto de peças).
Para considerar o que precede, faze-se intervir no algoritmo da Figura 6, uma nova variável occ(j) que se incrementa em uma unidade quando o resultado da etapa E51 é negativo (occ(j)=occ(j+1)) e, na etapa E52 é previsto indicar occ(j)=l.
Após a determinação das ocorrências, pode-se determinar para cada peça, em função de sua classe de contato (classe 1 para um contato direto e classes superiores para um contato indireto), as peças que representam um risco elevado de concepção (por exemplo, as peças tendo uma classe 1 de contato e um número de aparições elevado).
Para fazer isso, pode-se elaborar uma tabela com em cada linha (de cima para baixo) a classe de contato de 1 a n, depois em coluna, o número de ocorrências ou equivalente, e na intercepção de uma coluna as peças concernentes. Notar-se-á que a determinação de um caminho conduz a uma lista de peças em contato elétrico as umas com as outras com a classe ou nível de contato correspondente.
A Figura 7 ilustra uma matriz ou tabela de condutividade 16 que traduz o comportamento elétrico da estrutura da Figura 1 quando ela é submetida a um fluxo elétrico. Esse comportamento elétrico é determinado a partir da matriz efetiva 14 ilustrada na Figura 4 executando o algoritmo da Figura 6.
Para chegar à matriz 16 da Figura 7, seleciona-se entre as peças identificadas na matriz 14 uma peça, por exemplo, a peça C, a partir da qual o fluxo elétrico vai ser introduzido na estrutura 10 da Figura 1, como indicado pela seta de cima na Figura 7.
A partir dessa peça C (coluna da matriz cujo cabeçalho é C), percorrem-se as outras peças do segundo par do conjunto, a saber, as peças AeB, a peça D não sendo condutora e, portanto, não fazendo parte dos segundos pares do conjunto.
Identificam-se assim as peças AeB como sendo as peças de classe de contato 1, porque elas estão em contato direto com a peça selecionada C de onde parte o fluxo. Estabelece-se assim que a peça C conduz diretamente o fluxo elétrico até as peças AeB.
Em seguida, partindo da peça A (coluna da matriz correspondente a A) e percorrendo as outras peças dos segundos pares de peças do conjunto, encontra-se em contato com a peça A, seja para uma classe de contato 2, as peças C e G.
Assim mesmo, a peça B (coluna da matriz correspondente a B) está em contato com a peça C.
Notar-se-á que se trata aqui de uma classe de contato da ordem 2 uma vez que essas peças impactadas não são diretamente impactadas pelo fluxo proveniente da peça selecionada, e sim pelo intermédio das peças AeB.
Estabelece-se assim que a peça A conduz o fluxo até as peças CeGe que a peça B conduz o fluxo até a peça C. Partindo da coluna correspondente à peça G, percebe-se que a mesma está em contato com a peça A e com a peça E e que se trata aqui de uma classe de contato da ordem 3.
Assim, estabelece-se que a peça G conduz o fluxo até as peças AeE.
Em seu contorno a peça F (coluna correspondente à peça E) está em contato direto com a peça E para uma classe de contato da ordem 5 defronte a peça C e conduz o fluxo até a peça E.
É conveniente notar que o algoritmo da Figura 6 apenas considera, em cada nível, as peças impactadas pela primeira vez pelo fluxo, contrariamente à análise que foi feita onde, por exemplo, a peça C é impactada em vários níveis de propagação.
A matriz 16 da Figura 7 permite assim visualizar as peças dos segundos pares que estão em contato elétrico direto ou indireto com a peça C, o contato indireto sendo identificado por uma classe de contato superior a 1.
Essa matriz permite igualmente visualizar fácil e rapidamente as peças "no ar", ou seja, aquelas que não estão em contato com nenhuma outra peça.
Visualizando essas peças em contato as umas com as outras e utilizando a informação sobre a classe de contato entre essas peças, está-se na medida de estabelecer um ou vários caminhos seguidos pelo fluxo elétrico que se propaga a partir de uma peça da estrutura tal como a peça C.
Notar-se-á que as diferentes células da tabela (matriz) e os pares de peças correspondentes são afetados por códigos de cores correspondendo às classes ou aos níveis de contato (níveis de propagação) entre as peças dos mencionados pares.
Dessa forma, os cabeçalhos das linhas correspondendo às peças AeB, o cabeçalho da coluna correspondendo á peça C e as células portando a cifra 1 (nível 1) nas intersecções correspondentes estão, por exemplo, em vermelho.
Assim mesmo, para os contatos nos níveis 2, 3, 4 e 5, afeta-se respectivamente, por exemplo, as cores laranja, amarelo, verde, azul.
Notar-se-á que podem ser imaginados outros meios de visualização das peças em contato elétrico direto ou indireto as umas com as outras e, portanto, do caminho tomado pelo fluxo na estrutura.
Dessa forma, a árvore 18 de propagação do fluxo elétrico na estrutura e que é representada na Figura 8 constitui um desses meios que é aplicado após a execução do algoritmo da Figura 6.
Ele permite uma análise rápida da forma em que o fluxo se propaga na estrutura fazendo aparecer claramente os diferentes níveis hierárquicos.
Esta árvore de propagação tem como raiz 2 0 a peça selecionada, a saber, no exemplo mencionado a peça C, e as ramas 22 e 24 dessa árvore são formadas pela sucessão das peças dos segundos pares com as quais a peça selecionada está em contato direto ou indireto. As peças dos segundos pares em contato com a peça selecionada estão organizadas seguindo uma arvorecência hierárquica que é estabelecida em função de diferentes níveis de propagação d fluxo na árvore.
Em outros termos, cada nível (level_1, level_2, level_3, level_4, level_5) corresponde à classe de contato entre a peça selecionada e as peças consideradas dos segundos pares.
Então, esse meio de representação faz aparecer, mais diretamente que o da Figura 7, o caminho tomado pelo elétrico na estrutura da Figura 1 a partir da peça C.
Graças a essa representação, constata-se rapidamente e eficazmente que o fluxo se propaga desde a peça F passando pelas peças intermediárias A, GeE. 25 Essa representação permite evitar as redundâncias no que concerne às peças que foram impactadas já em um nível inferior (antes da raiz da árvore).
Notar-se-á que os códigos de cores podem ser atribuídos às diferentes classes ou aos diferentes níveis de contato (level_1, level_2, level_3, level_4, level_5), às peças que são reencontradas pelo fluxo uma primeira vez (recentemente impactadas) e a certas peças do conjunto que são impactadas pelo fluxo várias vezes, em diferentes níveis.
As peças da árvore aparecem em os quadros cuja cor de borda é aquela do nível hierárquico de contacto correspondente. Então, a título de exemplo, a peça A é uma primeira vez impactada pelo fluxo no nível 1 e é afetada por uma cor dada, depois no nível 3, ela é impactada novamente. Pode- se então afetar o fundo do quadro da peça A, quando ele é impactado uma segunda vez no nível 3, o código de cor lembrando o nível do primeiro impacto (nível 1). Do mesmo modo a peça G que é impactada uma primeira vez no nível 2 se verá afetada por uma cor dada. Quando a peça G recebe o fluxo uma segunda vez no nível 4, a cor do fundo do quadro da peça G no nível 4 lembra o código de cor que foi atribuído à peça G no nível 2. Acontece o mesmo para a peça E impactada no nível 3 e no nível 5.
Além disso, um código de cor diferente pode ser atribuído à peça C de onde parte o fluxo e que pode igualmente se reencontrar impactada de forma indireta nos níveis superiores, ou seja, os níveis mais próximos das extremidades das ramas (nível 2).
Notar-se-á que essa marcação das peças na árvore permite identificar os laços na estrutura, ou seja, os circuitos fechados pelo fluxo.
Os mesmo códigos de cor que aqueles afetados à matriz da Figura 7 são utilizados, por exemplo, na árvore da Figura 8.
De forma geral, o meio ilustrado na Figura 8 permite identificar os laços na estrutura (fluxo, es tanque idade. . .) ou a ausência de laço (o que precisa uma modificação local da estrutura) e as ocorrências (por exemplo, o número de vezes em que uma peça reencontra um fluxo).
A Figura 9 ilustra um outro meio de visualização dos segundos pares de peças do conjunto assim como o caminho percorrido pelo fluxo na estrutura.
Trata-se aqui de uma representação em três dimensões da estrutura 10 da Figura 1, na qual as diferentes peças dos segundos pares com as quais a peça selecionada (por exemplo, C) está em contato direto ou indireto são identificadas de forma diferente seguindo a classe do contato.
Retoma-se, por exemplo, os códigos de cores da Figura 8 que têm sido utilizados para identificar uma profundidade particular na árvore de propagação.
Assim, as peças A, B e C são representadas na mesma cor, enquanto as peças G, E e F são respectivamente representadas com os códigos de cores atribuídos aos níveis 2, 3 e 4 da árvore da Figura 8.
Notar-se-á que as peças não condutoras são representadas de uma forma particular, por exemplo, a peça D é ilustrada com seus contornos externos.
Trata-se igualmente de um meio de determinação eficaz e rápido de um caminho seguido pelo fluxo elétrico na estrutura.
Observa-se que determinando um tal caminho para o fluxo elétrico, tem-se condições de detectar os erros de concepção na estrutura.
Em efeito, na hipótese onde a peça G fosse igualmente não condutora, o fluxo não poderia se propagar na estrutura até a peça F, o que permitiria perceber os erros, por exemplo, na escolha dos materiais utilizados para a fabricação da peça D e/ou G.
A determinação do caminho tomado pelo fluxo elétrico em uma estrutura de aeronave tal como aquela da Figura 1 se inscreve no esquema geral representado na Figura 10 que define um ambiente CAO em três dimensões.
Essa Figura descreve o processo de fabricação de uma estrutura de aeronave que se inicia por uma etapa E60 de concepção da estrutura. No curso dessa etapa as diferentes peças constitutivas do conjunto são definidas e montadas.
É igualmente durante essa etapa que os diferentes arquivos mencionados com referência à Figura 2 são elaborados (representação geométrica em 3D das peças, posicionamento geométrico das peças no espaço,...). Durante a etapa seguinte E61, determina-se à propagação do fluxo elétrico nesta mesma estrutura como descrito acima a fim de detectar eventuais erros de concepção. A etapa E62 seguinte é uma etapa de teste que é efetuada em função dos resultados da etapa E61 precedente que vá conduzir a tomar uma decisão sobre o prosseguimento do processo.
Desta forma, em função dos resultados obtidos na etapa E61, será decidido ou rever a concepção da estrutura modificando o conjunto de peças quando os erros de concepção são detectados (etapa E63) , ou prosseguir a fabricação da estrutura quando nenhum erro de concepção foi detectado (etapa E64).
É conveniente notar que em caso de modificação da estrutura seja por mudança de materiais utilizados para a concretização das peças constitutivas do conjunto, seja por modificação da geometria mesma do conjunto ou de uma das peças, determinar-se-á novamente na estrutura assim modificada o caminho tomado pelo fluxo nesta última a fim de assegurar está livre de falhas.
Segundo uma variante não representada, pode ser interessante localizar na estrutura as peças não condutoras.
Para fazer isso, é suficiente modificar a etapa E64 do algoritmo da Figura 4 prevendo que esta etapa consiste unicamente em efetuar o cálculo seguinte:
<formula>formula see original document page 39</formula>
Isso permite obter na tabela ou na matriz 14 ilustrada na fi 4 os valores nulos para todas as células da coluna correspondente à peça não condutora D, enquanto que em a linha correspondente à peça D encontram-se os valores 1 nas células correspondendo respectivamente à intersecção da linha da peça D e das colunas das peças CeE. Para poder visualizar as peças não condutoras no caminho seguido pelo fluxo elétrico através da estrutura, o algoritmo da Figura 6 é substituído pelo algoritmo da Figura 11 no qual as etapas E52a, E52b e E52c substituem a etapa E52 da Figura 6. 0 conteúdo das duas etapas E52a e E52c é o mesmo que aquele da etapa E52.
Contudo a etapa E52b acrescentada permite determinar se a peça recentemente impactada é condutora ou não. Graças a esse algoritmo modificado, tem-se aqui condição de visualizar em o caminho tomado pelo fluxo elétrico as diferentes peças não condutoras.
Isso permite, em certas circunstâncias, detectar rapidamente os eventuais erros de concepção. Notar-se-á que a visualização dessas peças não condutoras pode ser feita através de uma tabela ou uma matriz tal como aquela da Figura 7, uma árvore de propagação tal como aquela da Figura 8 ou uma representação tridimensional da peça tal como aquela da Figura 9. Notar-se-á que considerar as peças não condutoras se traduz na árvore de propagação pelo fim de uma rama.
A Figura 12 ilustra um algoritmo permitindo identificar em a estrutura os materiais incompatíveis uns com os outros para as diferentes peças identificadas nos pares de peças do conjunto.
De forma geral, determina-se, na etapa E74, se as peças i e j de um par de peças do conjunto estão em contato a uma com a outra e, na etapa E75, se os materiais são compatíveis (ou autorizados) ou não (em função das etapas E76 e E77) , em seguida atribui-se ao par considerado um valor representativo da compatibilidade ou da incompatibilidade. Esse valor é, por exemplo, utilizado em um dos algoritmos precedentes.
O algoritmo começa por uma etapa E70 de inicialização da variável i para 0, em seguida a incrementação em uma unidade dessa variável na etapa E71.
As etapas E72 e E73 prevêem respectivamente igualar os valores das variáveis j e i e incrementar o valor da variável j em uma unidade.
Observar-se-á que se contenta com tratar a metade na matriz (i,j) em esse algoritmo em à medida que ela é simétrica.
Durante a etapa E74 seguinte, é efetuado um teste sobre o valor da variável Com(i,j) em relação ao valor 1 (contato ou ausência de contato).
Se esse valor não foi atingido, então se passa a uma etapa de teste E80 sobre o valor da variável j (todas as peças do conjunto têm sido percorridas para uma peça i dada?). Na negativa, retorna-se à etapa E73 para incrementar o valor da variável j e, no caso contrário, se passa á etapa E81 seguinte a qual será descrita ulteriormente.
De retorno á etapa E74, quando o resultado do teste é positivo, então se passa á etapa seguinte E75.
Essa etapa prevê efetuar um teste a partir de uma tabela dos diferentes materiais utilizados para as peças do conjunto (E76) e de uma lista de pares de materiais que são incompatíveis o um com o outro (E77).
A elaboração de uma tabela contendo os diferentes materiais utilizados é efetuada na etapa E76, enquanto que a elaboração de uma lista de pares de materiais não autorizados é efetuada na etapa E77.
O teste praticado na etapa E75 consiste em determinar se os materiais utilizados para realizar as peças i e j fazem parte da lista dos pares de materiais incompatíveis o um com o outro.
Na afirmativa, a etapa E75 é seguida da etapa E78 que prevê atribuir, por exemplo, os valores pré-definidos Res(i,j)=99 e Res(j,i)=99 que se assemelham a um código de erro.
Quando os materiais utilizados para o par de peças i e j não são interditados, então a etapa E75 é seguida da etapa E79 que prevê colocar a variável Res(i,j) em 1.
O algoritmo prossegue na etapa E80 antes mencionada de teste sobre o valor da variável j.
Como já mencionado, a etapa E80 é ou seguida da etapa E73 já descrita aqui acima, ou seguida da etapa E81.
No curso desta última etapa, é praticado um teste sobre o valor da variável i em relação ao valor n-1 e, em caso de igualdade, finaliza-se o algoritmo pela etapa E82. Em caso de não igualdade, a variável i é incrementada em uma unidade na etapa E71 já descrita acima e o algoritmo prossegue como anteriormente indicado.
Utiliza-se assim o modelo de conectividade estabelecido precedentemente na Figura 2 para buscar eventuais incompatibilidades de materiais nos diferentes pares do conj unto.
A titulo de exemplo, pode-se determinar uma tal incompatibilidade para os pares galvânicos, ou seja, os pares de materiais que, em presença um do outro, são a sede de um fenômeno de corrosão.
Um tal exemplo de par galvânico é ilustrado pelo par alumínio-titânio.
O algoritmo da Figura 12 permite obter os resultados que podem ser ilustrados, por exemplo, em uma representação tridimensional da estrutura como ilustrado na Figura 13. Nessa Figura, a visualização das peças do conjunto que são compatíveis, a uma com a outra, faz intervir uma cor ou uma marcação específica.
Quando as peças do conjunto não apresentam incompatibilidade uma com a outra, elas são representadas, por exemplo, somente com contornos externos para uma melhor visualização.
No exemplo concretizado, o par de peças GeE corresponde ao par de materiais titânio-alumínio o qual é um par de materiais não autorizado e ele tem sido representado por uma hachura específica.
Nota-se que em a descrição que precede das Figuras 1 a 12, quando se fala de coluna, esse termo pode ser substituído pelo termo linha e vise-versa sem que o princípio da invenção seja modificado.
Notar-se-á ademais que os resultados obtidos pelos diferentes algoritmos que têm sido descritos podem ser visualizados por qualquer um dos meios de representação das Figuras 7, 8 e 9.
A invenção é igualmente muito útil uma vez que ela permite determinar o comportamento, frente á propagação de um fluxo, de uma estrutura que é conhecida por partes nos pontos geograficamente afastados os uns dos outros e cujas diferentes partes são normalmente reunidas apenas no momento da fabricação. Pode-se então constatar, antes da reunião física dessas partes, os problemas ligados às descontinuidades de partes entre elas ou às diferenças de geometrias entre as partes do conjunto final. Segundo uma variante não representada, um cálculo do fluxo elétrico atravessando a estrutura e passando em cada uma das peças da mesma pode ser realizado a partir da matriz efetiva ilustrada na Figura 4.
Para isso, seria conveniente calcular para cada um dos pares de peças em contato a superfície de contato entre essas peças.
Essa superfície pode ser obtida pelo intermédio de cálculos de interferências que podem ser efetuados em um ambiente CAO.
O cálculo do fluxo elétrico no nível de cada peça percorrida pelo fluxo na estrutura permite determinar o comportamento da estrutura defronte fenômenos físicos diferentes da mesma, expostos acima e freqüentemente mais complicados, tais como a colocação em evidência de uma elevação de temperatura na estrutura em uma ou várias peças, os riscos de aparição de arcos elétricos...
Além disso, a invenção se aplica igualmente de forma mais geral á determinação de um caminho tomado por um fluxo de uma grandeza física que se propaga em uma estrutura compreendendo um conjunto mecânico de peças.
Pode-se tratar, por exemplo, de um fluxo térmico e identifica-se então as peças do conjunto que estão em contato mecânico as umas com as outras e em seguida, entre as mesmas, aquelas que permitem estabelecer um contato térmico entre elas.
De forma indireta identificam-se às peças isolantes e condutoras do calor.
O resto das operações é idêntico ao que foi descrito precedentemente em relação ao fluxo elétrico para o que é determinação de segundos pares de peças e determinação do ou dos caminhos percorridos pelo fluxo.
Notar-se-á que os diferentes algoritmos antes mencionados fazem parte de um ou vários programas de computador podendo ser carregados em um sistema informático, por exemplo, em uma estação de trabalho ou um PC. A execução desse ou desses programas permite colocar em prática o processo segundo a invenção.
Ademais, o algoritmo da Figura 10 pode fazer parte total ou parcialmente de um programa de computador. Por exemplo, somente a etapa E61 pode fazer parte. Notar-se-á que a descrição que precede, feita com referência aos desenhos anexados, refere-se mais particularmente à verificação da conformidade do comportamento físico de uma estrutura (montagem de peças) defronte a um critério que é aquele da propagação de um fluxo de uma grandeza física na estrutura.
Contudo, a invenção é de porte mais geral e visa de forma geral a análise do comportamento físico de um conjunto de peças frente a critérios de concepção que podem diferir do critério de concepção antes citado. Podem-se assim considerar outros critérios para determinar, por exemplo, se uma estrutura ou uma parte da mesma é hermética ou bem se ela tem sido submetida a um tratamento de superfície que poderia afetar seu comportamento físico à luz de restrições exteriores ou determinar a forma em que o conjunto é modificado globalmente a partir de uma modificação local.
A aplicação do processo para outros critérios pode ser realizada simplesmente utilizando os algoritmos das Figuras antes mencionadas e os adaptando quando isso seja necessário.
Dessa forma, as etapas desses algoritmos que se referem mais particularmente á propagação de um fluxo na estrutura e a determinação de um caminho tomado por esse fluxo são idênticas, somente a etapa E24 da Figura 4 correspondendo ao tratamento da efetividade da relação é substituída e adaptada ao critério pré-determinado o qual deve normalmente satisfazer a estrutura.
De forma geral, os algoritmos ficam sensivelmente os mesmos, somente as regras de constituição da matriz de efetividade da Figura 4 mudam em função do critério de concepção a ser considerado.
Notar-se-á igualmente que a etapa E61 do algoritmo da Figura 10 é, em um contexto mais geral tal como aquele descrito acima, substituído pela verificação/determinação da conformidade do comportamento físico de uma estrutura com um ou vários critérios pré-determinados.
Claims (10)
1. Processo de análise de um conjunto de peças em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado, caracterizado pelo fato de compreender as etapas seguintes efetuadas a partir de dados de concepção representados por modelos numéricos representando cada uma, de forma fiel, uma peça em três dimensões, o conjunto dos modelos entre eles definindo o conjunto das peças em três dimensões: - identificar as peças do conjunto; determinar, dentre as peças do conjunto assim identificadas, os vários primeiros pares de peças que definem cada um duas peças em contato mecânico a uma com a outra; - determinar, dentre os primeiros pares de peças, de vários segundos pares de peças que definem cada um duas peças conforme o mencionado pelo menos um critério pré- determinado ; - identificar um conjunto de segundos pares de peças; e - determinar em função do conjunto assim identificado, o resultado da análise do conjunto de peças em relação ao mencionado pelo menos um critério de concepção pré- determinado .
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto de peças compreender vários subconjuntos ou partes compreendendo cada um uma pluralidade de peças, os subconjuntos sendo conhecidos separadamente uns dos outros.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a análise do conjunto de peças ou de uma parte do mesmo em relação à pelo menos um critério de concepção pré- determinado, compreender a determinação de pelo menos um caminho tomado por um fluxo de uma grandeza física no conjunto ou uma parte do mesmo, as etapas do processo sendo mais particularmente as seguintes: identificar as peças do conjunto e determinar os primeiros e segundos pares de peças, a etapa de determinação dos segundos pares de peças sendo efetuada, em função das propriedades dos materiais constitutivos das peças dos primeiros pares de peças, as duas peças de cada segundo par sendo apta para propagar o fluxo de uma peça para a outra; - selecionar pelo menos uma das peças do conjunto; - identificar, entre as peças dos mencionados segundos pares de peças, as peças que são aptas para propagar o fluxo prevenindo diretamente ou indiretamente da mencionada pelo menos uma peça selecionada sob a forma de um conjunto de segundos pares de peças; e - determinar em função das peças assim identificadas, pelo menos um caminho tomado pelo fluxo no conjunto ou em uma parte do mesmo a partir da mencionada pelo menos uma peça selecionada.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de determinação da classe de contato entre as peças identificadas dos segundos pares de peças e pelo menos uma da mencionada peça selecionada, uma peça em contato direto com a mencionada pelo menos uma peça selecionada sendo uma peça de classe de contato 1, um contato indireto sendo identificado por uma classe de contato superior a 1.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de visualização das peças dos segundos pares de peças que são aptas para propagar o fluxo diretamente ou indiretamente a partir da mencionada peça selecionada.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de compreender uma etapa de visualização da classe de contato entre as peças identificadas dos segundos pares de peças.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de as peças dos segundos pares serem visualizadas em uma tabela em duas dimensões, tendo como cabeçalhos das linhas e das colunas as diferentes peças do conjunto e tendo as células situadas na intersecção das diferentes linhas e colunas e que compreendem cada uma, para o par correspondente de peças, uma informação sobre a atitude ou não para propagar o fluxo entre as peças correspondentes do par e, em caso de atitude, cada célula concernente compreendendo uma informação sobre a classe de contato entre as peças correspondentes.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de as peças serem visualizadas em uma árvore de propagação tendo como raiz a mencionada pelo menos uma peça selecionada e, por ramas, as peças dos segundos pares com as quais ela está em contato direto ou indireto, as mencionadas peças dos segundos pares sendo organizadas seguindo uma arborescência hierárquica estabelecida em função de diferentes níveis de propagação em a árvore, cada nível correspondendo à classe do contato entre a mencionada pelo menos peça selecionada e cada uma das mencionadas peças dos segundos pares.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de as peças serem visualizadas em uma representação em três dimensões do conjunto, as diferentes peças dos segundos pares com as quais a mencionada pelo menos uma peça selecionada está em contato direto ou indireto sendo identificadas de forma diferente seguindo a classe do contato.
10. Processo de fabricação de um conjunto de peças, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: analisar o conjunto em relação à pelo menos um critério de concepção pré-determinado conforme uma das reivindicações de 1 a 9; e analisar, em função do resultado, a decisão quanto à fabricação do conjunto ou à modificação do conjunto de peças previamente à fabricação.
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