BRPI0711501A2 - correia para uma presa de sapata - Google Patents

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BRPI0711501A2
BRPI0711501A2 BRPI0711501-6A BRPI0711501A BRPI0711501A2 BR PI0711501 A2 BRPI0711501 A2 BR PI0711501A2 BR PI0711501 A BRPI0711501 A BR PI0711501A BR PI0711501 A2 BRPI0711501 A2 BR PI0711501A2
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BRPI0711501-6A
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Tomoyuki Kawamata
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Ichikawa Co Ltd
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CORREIA PARA UMA PRENSA DE SAPATA. Uma correia (4) para uma prensa de sapata é disposta para movimento rotacional entre um cilindro compressor (2) e uma sapata (3) A correia (4) inclui uma camada de lado-sapata (21) ò uma camada base (22) disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada de lado- sapata (21), e uma camada de lado-tela de papel úmido (25) disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada base (22) . A camada base (22) tem um par de bases reforçadas (11) . As camadasreforçadas (11) são dispostas circunferencialmente em uma direção longitudinal em determinadas regiões (El) correspondendo respectivamente aos extremos de sapata (10) nos lados opostos em uma direção da largura da sapata (3) . A rigidez das porções de correia de regiões de apóio de extremo de sapata (El) em lados opostos na direção da largura da sapata (3) é parcialmente aumentada para elevar os esforços de flexão e a resistência à rachadura da correia.

Description

"CORREIA PARA UMA PRENSA DE SAPATA".
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a uma correia para prensa de sapata utilizada em um mecanismo de prensa de sapata para fazer papel.
Antecedentes da invenção
Máquinas para fazer papel compreendem, para remover a água do material de papel, uma parte aramada, uma parte prensadora e uma parte secadora. A parte aramada, à parte prensadora e a parte secadora são arranjadas na ordem mencionada ao longo da direção na qual é alimentada uma tela de papel úmido.
A parte prensadora inclui uma prensa compreendendo uma pluralidade de mecanismos de prensa arranjados em séries ao longo da direção na qual é alimentada a tela de papel úmido.
Na máquina para fazer papel, o papel úmido · é sucessivamente transferido para, e alimentado por correias de alimentação de papel úmido, as quais são dispostas respectivamente na parte aramada, na parte prensadora e na parte secadora e são feitas de feltro absorvente de água. A tela de papel úmido é prensada pelos mecanismos de prensa da parte prensadora para espremer a água da mesma e então é secada na parte secadora.
Os mecanismos de prensa incluem um mecanismo de prensa a cilindro e um mecanismo de prensa de sapata. O mecanismo de prensa a cilindro é o mecanismo tendo cilindros para colocar entre eles e pressionar as correias de alimentação de tela de papel úmido as quais seguram a tela de papel úmido. 0 mecanismo de prensa de sapata é o mecanismo tendo um cilindro prensador e uma sapata para fazer pressão nas correias alimentadas com tela de papel úmido, as quais seguram a tela de papel úmido.
O mecanismo de prensa de sapata tem uma secção para pressão (secção de fenda) tendo uma zona para pressão maior que o mecanismo de prensa a cilindro. Como um resultado, o mecanismo de prensa de sapata é vantajoso por ter um tempo de pressão mais longo para uma melhor capabilidade de espremedura e, por conseguinte tem encontrado um amplo uso nos últimos anos.
A presente requerente tem proposto uma correia de prensa de sapata para uso em mecanismos de prensa de sapata (Publicação de patente japonesa aberta No. 2005-307421).
A correia de prensa de sapata é uma correia sem fim compreendendo uma camada base, uma camada de lado-tela de papel úmido e uma camada de lado-sapata, e é disposta para movimento rotacional entre o cilindro de prensa e a sapata do mecanismo de prensa de sapata.
A correia de prensa de sapata divulgada na publicação de patente japonesa aberta No. 2005-307421 e outras correias de prensa de sapata gerais são dispostas entre o cilindro de prensa e a sapata do mecanismo de prensa de sapata, e corre na direção longitudinal (direção MD: direção rotacional) com a correia tendo uma superfície de apóio de sapata mantida em contato com a superfície superior da sapata.
A dimensão (dimensão da correia em direção transversal) da correia de prensa de sapata na direção da largura (direção CMD) da mesma é maior que a dimensão (dimensão da sapata na direção transversal) da sapata na direção da largura da mesma. A correia de prensa de sapata é acionada para se mover pela energia transmitida através da correia alimentada com a tela de papel úmido quando o cilindro de prensa é atuado. Como um resultado, quando a correia de prensa de sapata se movimenta através da secção para pressão, ela é sujeita a um esforço de cisalhamento (um tipo de esforço de flexão).
Conseqüentemente, tem havido uma demanda por uma tecnologia que evite que a correia de prensa de sapata rache (particularmente rachar na direção longitudinal) devido à fadiga inclusive quando a correia de prensa de sapata experimenta deformação por flexão repetitiva na secção para pressão, por um longo período de tempo. O documento de patente 1: Publicação de patente japonesa aberta No. 2005- 307421.
A presente invenção foi feita viando resolver os problemas acima. É um objetivo de a presente invenção prover uma correia para uma prensa de sapata, a qual tem porções de correia em regiões pré-determinadas correspondendo respectivamente a extremos de sapata em lados opostos na direção da largura de uma sapata. As porções de correia têm parcialmente aumentadas a rigidez, para aumentar o esforço de flexão e a resistência a rachadura da correia, suprimindo deformações por flexão e prevenindo que a correia rache, para durabilidade melhorada.
Sumário da invenção
Para alcançar o objetivo acima, uma correia de acordo com a presente invenção é uma correia para uma prensa de sapata adaptada para ser disposta para movimento rotacional entre um cilindro compressor de um mecanismo de prensa de sapata e uma sapata acima ou abaixo do cilindro de sapata. A correia para a prensa de sapata compreende uma camada de lado-sapata em contato com a sapata, uma camada base disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada base. A camada base tem um par de bases reforçadas. As bases reforçadas são dispostas circunferencialmente em uma direção longitudinal em determinadas regiões correspondendo respectivamente aos extremos de sapata em lados opostos em uma direção da largura da sapata.
Por exemplo, as bases reforçadas são dispostas em uma ou ambas as superfícies, externa e interna, circunferenciais da camada base.
Em concordância com um exemplo, as bases reforçadas são dispostas somente em regiões de apóio de extremo de sapata mantidas apoiadas contra os extremos de sapata da correia para uma prensa de sapata. De acordo com um outro exemplo, as bases reforçadas são dispostas em ambas as regiões de apóio de extremo de sapata mantidas apoiadas contra os extremos de sapata da correia para uma prensa de sapata e regiões extremas incluindo os extremos em uma direção transversal da correia para uma prensa de sapata. Preferivelmente, a camada de lado-tela de papel úmido tem uma pluralidade de ranhuras definidas na direção longitudinal em uma superfície da mesma e as ranhuras têm um formato com secção transversal curva. De acordo com um outro exemplo, das ranhuras definidas na correia, as ranhuras posicionadas na vizinhança dos extremos de sapata têm um formato com secção transversal curva, ou todas as ranhuras têm um formato com secção transversal curva. Em concordância com outro exemplo, as ranhuras definidas na direção longitudinal na superfície da camada de lado-tela de papel úmido da correia não são definidas em regiões de apóio de extremo de sapata em lados opostos na direção da largura da sapata, mas sim são definidas em porções outras que as regiões.
Preferivelmente, as bases reforçadas compreendem membros de malha feitos de fios longitudinais e fios transversais arranjados em um padrão de malha e unidos uns aos outros em cruzamentos. A camada base compreende um corpo principal compreendendo um membro de malha feito de fios longitudinais e fios transversais, arranjados em um padrão de malha e unidos uns aos outros em cruzamentos;
as bases reforçadas compreendendo os membros de malha, uma camada de fio-bobinado disposta sobre uma superfície externa ou interna circunferencial dos membros de malha e feitos de um fio bobinado helicoidalmente. Preferivelmente, as bases reforçadas empregam membros de malha que são idênticos ao, ou são diferentes do membro de malha do corpo principal da camada base. 0 membro de malha do corpo principal e os membros de malha das bases reforçadas são diferentes um dos outros em um primeiro caso, onde os membros de malha têm diferentes estruturas de malha, um segundo caso onde os membros de malha têm fios urdume de diferentes espessuras, um terceiro caso onde os membros de malha têm fios de trama de diferentes espessuras e uma combinação de dois dos casos primeiro a terceiro.
Preferivelmente, os membros de malha são dispostos em uma pluralidade de camadas, e porções nas quais os extremos na direção da largura dos membros de malha se sobrepõem uns aos outros ou porções, nas quais os extremos são espaçados um do outro ou são mantidos apoiados um contra o outro, não são dispostos na mesma posição através das camadas.
Preferivelmente, os fios de urdume dos membros de malha são menos sujeitos ao desgaste que os fios de trama dos mesmos. Os fios de urdume compreendem fios trançados ou fios fiados feitos de fibra inorgânica tal como fibra de carbono, fibra de vidro, ou similar, ou fibra natural tal como algodão, ou de fibra sintética. Os fios de trama compreendem fios trançados de fibra sintética tendo um alto módulo e um alto coeficiente de elasticidade tal como de nylon, tereftalato de polietileno, poliamida aromática, poliimida aromática, polietileno de alta resistência, ou similar, ou poliéster de múltiplos filamentos, ou fios fiados de poliéster-algodão. A fibra sintética é feita de poliéster-algodão, poliéster de múltiplos filamentos, algodão acrílico, acrílico com múltiplos filamentos.
A correia para uma prensa de sapata de acordo com a presente invenção é construída como descrito acima. Conseqüentemente, a rigidez das porções de correia em dadas regiões correspondendo respectivamente aos extremos de sapata em lados opostos na direção da largura da sapata é aumentada parcialmente. Como um resultado, a correia tem esforço de flexão maior e uma maior resistência a rachadura para suprimir deformações por flexão e para prevenir que a mesma rache visando melhorar a durabi1idade.
Descrição das figuras
As figuras de 1 a 17 são vistas ilustrativas da presente invenção, onde: A Figura 1 é uma vista em perspectiva mostrando uma estrutura geral de um mecanismo de prensa de sapata; As Figuras de 2 a 11 são vistas ilustrativas de uma concretização da presente invenção;
A Figura 2 é uma vista em secção transversal do mecanismo de prensa de sapata;
A Figura 3 é uma vista ampliada de uma porção III da Figura 2, mostrando uma secção transversal de uma correia para prensa de sapata;
A Figura 4 é uma vista parcial ampliada de um membro de malha da correia para prensa de sapata;
A Figura 5 é uma vista ilustrativa de um processo para manufaturar a correia para prensa de sapata;
A Figura 6 é um conjunto de vistas mostrando a etapa 1 de formação de uma camada de lado-sapata e as Figuras 6 (A) , 6 (B) são uma vista lateral superior e uma vista em perspectiva, respectivamente;
A Figura 7 é uma vista mostrando a etapa 2 onde se prove uma camada base, e a Figura 7 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa de colocação do membro de malha na etapa 2;
A Figura 8 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa onde se prove uma base reforçada na etapa 2;
A Figura 9 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa de formação de uma camada de fio-bobinado na etapa 2;
A Figura 10 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa de junção da camada de fio-bobinado formada na etapa 2;
A Figura 11 é uma vista frontal superior mostrando uma etapa de separação da correia para a prensa de sapata do mandril;
A Figura 12 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3, e mostra uma correia para prensa de sapata de acordo com uma primeira modificação;
A Figura 13 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 2, e mostra um mecanismo de prensa de sapata empregando uma correia para uma prensa de sapata de acordo com uma segunda modificação; A Figura 14 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3, e mostra uma correia para uma prensa de sapata de acordo com uma terceira modificação;
A Figura 15 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3, e mostra uma correia para uma prensa de sapata de acordo com uma quarta modificação; A Figura 16 é uma vista esquemática de um aparelho experimental para checar a resistência a rachadura e a propriedade de desgaste; e
A Figura 17 é uma vista esquemática de um aparelho experimental para checar o esforço de flexão. Descrição da invenção
Melhor modo de concretizar a invenção: Correias para prensas a sapata de acordo com a presente invenção serão descritas abaixo.
As Figuras de 1 a 17 são vistas ilustrativas da presente invenção. A Figura 1 é uma vista em perspectiva mostrando uma estrutura geral de um mecanismo de prensa de sapata. As Figuras de 2 a 11 são vistas ilustrativas de uma concretização da presente invenção. A Figura 2 é uma vista de secção transversal do mecanismo de prensa de sapata. A Figura 3 é uma vista ampliada de uma porção III da Figura 2, e mostra uma secção transversal de uma correia para prensa de sapata.
Como mostrado nas Figuras de 1 a 3, um mecanismo de prensa de sapata 1 compreende um cilindro compressor 2 e uma sapata 3 disposta abaixo (ou acima) do cilindro compressor 2. A correia 4 para uma prensa de sapata (doravante chamada como "correia 4") é disposta para movimento rotacional entre o cilindro compressor 2 e a sapata 3. Uma pluralidade de mecanismos de prensa de sapata 1 é arranjada em série ao longo da direção na qual a tela de papel úmido 5 é alimentada, por meio disso provendo-se uma parte prensadora de uma máquina de fazer papel.
O mecanismo de prensa de sapata 1 utiliza a correia sem fim 4 movível disposta entre o cilindro compressor 2 e a sapata 3. O mecanismo de prensa de sapata 1 pode ser um mecanismo de prensa de sapata do tipo aberto com a correia 4 sendo bobinada em torno de uma pluralidade de cilindros ou um mecanismo de prensa de sapata do tipo prensa-luva com a correia 4 sendo guiada e suportada por uma proteção guia oca.
Uma correia de alimentação de papel úmido 6 feita de feltro absorvente de água e uma tela de papel úmido 5 suportada sobre a mesma são alimentadas na mesma direção a substancialmente a mesma velocidade. Em uma secção de prensado (secção de espremedura) 8, a tela de papel úmido 5 é posicionada sobre a correia 4 e pressionada pelo cilindro compressor 2 e a sapata 3, Como um resultado, a água na tela de papel úmido 5 é espremida e absorvida pela correia de alimentação de tela de papel úmido 6, e parte da água flui através das ranhuras 24 na correia 4 e é descarregada para fora.
A correia 4 é usada no mecanismo de prensa de sapata do tipo prensa-luva. A correia 4 é sujeita a condições estritas tais como uma taxa mais alta de formação de papel, uma pressão mais alta de espremedura na seção de prensado 8, e um número maior de ações de espremedura que a correia usada no mecanismo de prensa de sapata do tipo aberto. Portanto, a correia 4 é fortemente requerida para se ter um aumento de durabilidade para o usuário. Na secção de prensado 8, a correia 4 é posicionada entre uma superfície superior 7 da sapata 3 e a correia de alimentação de tela de papel úmido 6, a qual suporta a tela de papel úmido 5, e é movida na direção longitudinal (direção MD) . A dimensão (dimensão transversal Wl da correia) da correia 4 na direção da largura (direção transversal: CMD) da mesma é maior que a dimensão (dimensão transversal W2 da sapata) da sapata 3 na direção da largura (direção transversal) da mesma.
Conseqüentemente, a correia 4 tem seus extremos transversais 9 se estendendo para fora, e é mantida em contato com a superfície superior 7 da sapata 3 de um extremo de sapata 10 na direção transversal ao outro extremo de sapata 10 na direção transversal. Como um resultado, a correia 4 pode ser dividida em uma região central E, um par de regiões El de apóio de extremo de sapata, e um par de regiões extremas E2. As regiões extremas E2 são posicionadas para fora das regiões de apóio de extremos de sapata El e inclui os extremos transversais 9 da correia 4. Na região central El, a correia 4 é mantida em contato com a superfície superior 7 da sapata 3. Os extremos de sapata 10 são posicionados nas regiões de apóio de extremos de sapata El. A correia 4 na região El é mantida em contato com a superfície superior 7 da sapata 3 na direção do centro dos extremos de sapata 10, mas não é mantida em contato com a superfície superior 7 fora dos extremos de sapata 10. Como a sapata 3 não está presente nas regiões extremas E2, a correia 4 não é mantida em contato com a sapata 3 nas regiões E2.
A correia 4 compreende uma camada de lado-sapata 21 mantida em contato com a sapata 3, uma camada base 22 disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21 e uma camada de lado-tela de papel úmido 2 5 disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada base 22. A camada de lado-tela de papel úmido 25 tem uma pluralidade de ranhuras 24, para descarregar água, as quais são definidas em uma superfície 23 da mesma e se estendem na direção longitudinal (direção MD). A camada de lado-tela de papel úmido 2 5 pode alternativamente não ter ranhuras.
A camada base 22 tem um par de bases reforçadas 11. As bases reforçadas 11 são dispostas em regiões dadas (na presente concretização, nas regiões de apóio de extremo de sapata El) correspondendo, respectivamente aos extremos de sapata 10 nos lados opostos, na direção da largura, da sapata 3, e se estendem circunferencialmente na direção longitudinal (direção MD). Uma vez que a correia 4 tem as bases reforçadas 11, a rigidez das porções de correia nas regiões dadas (na presente concretização, as regiões de apoio de extremo de sapata E1) correspondendo respectivamente aos extremos de sapata 10 em lados opostos na direção da largura da sapata 3 é parcialmente aumentada.
Conseqüentemente, a correia 4 tem um esforço de flexão elevado para suprimir deformações por flexão e também tem uma elevada resistência a rachadura prevenindo que ela mesma rache (particularmente rachar na direção longitudinal) para aumentar a durabilidade. As bases reforçadas 11 são dispostas em uma ou em ambas, de uma superfície externa circunferencial (no lado do cilindro compressor 2) e uma superfície interna circunf erencial (no lado da sapata 3) da camada base 22 (na presente concretização, a superfície externa circunferencial). As bases reforçadas 11 devem ser dispostas preferivelmente sobre a superfície externa circunferencial da camada base 22 como na presente invenção.
Especialmente, quando a camada de lado-tela de papel úmido 25 é para ser formada sobre a superfície externa circunferencial da camada base 22, as bases reforçadas 11 foram bobinadas e suportadas circunferencialmente na camada base 22. Portanto, a camada de lado-tela de papel úmido 25 pode ser formada de maneira estável na superfície externa circunferencial da camada base 22. Se as ranhuras 24 são formadas na camada de lado-tela de papel úmido 25 dentro das regiões de apoio de extremo de sapata El mantidas apoiadas contra os extremos de sapata 10, os fundos dessas ranhuras 24 são espaçados a uma distância pequena das bases reforçadas 11. Para a resistência a rachadura, portanto, a profundidade das ranhuras nas regiões El precisa ser menor que a profundidade das ranhuras na região central E.
As bases reforçadas 11 são dispostas somente nas regiões de apoio de extremo de sapata E1, da correia 4, as quais são mantidas apoiadas contra os extremos de sapata 10. Como a rigidez das porções de correia nas regiões de apóio de extremo de sapata El da correia 4 é então parcialmente elevada, aumentam-se o esforço de flexão e a resistência a rachadura da correia 4.
De acordo com uma modificação, as bases reforças 11 são dispostas sobre uma superfície interna circunferencial da camada base 22 para manter as ranhuras nas regiões de apóio de extremo de sapata El e as ranhuras na região central com a mesma profundidade.
Em concordância com outra modificação, as bases reforçadas 11 são dispostas em ambas as superfícies, externa e interna, da camada base 22 para aumentar ainda parcialmente a rigidez das porções de correia nas regiões de apóio de extremo de sapata El correspondendo respectivamente aos extremos de sapata 10 em lados opostos na direção da largura da sapata. Portanto, a correia 4 tem também elevado esforço de flexão e resistência a rachadura.
A Figura 4 é uma vista parcial ampliada de um membro de malha 3 0 da correia 4.
Como mostrado nas Figuras 3 e 4, as bases reforçadas 11 compreendem membros de malha 3 0 feitos de uma combinação em formato de malha de uma pluralidade de fios de urdume 31a e uma pluralidade de fios de trama 31b. Nos membros de malha 30, os fios de urdume 31a e os fios de trama 31b estão acima e abaixo um do outro em um padrão de malha e são unidos uns aos outros nos cruzamentos 31c.
Entretanto, os membros de malha 3 0 não são de uma estrutura tecida.
Antes da fixação, o membro de malha 3 0 está na forma de um rolo de uma teia terminada tendo uma largura na faixa de 0,5 m até 1,0 m. Para fixação, o membro de malha terminado 30 é bobinado reto para fora do rolo, e arranjado como uma pluralidade de teias justapostas espaçadas ao longo do eixo de um mandril M.
A camada base 22 compreende um corpo principal 27 feito de um membro de malha 30, uma base reforçada 11 feita de um membro de malha 30, e uma camada de fio bobinado 33 disposta na superfície externa circunferencial do membro de malha 30 e feita de um fio bobinado helicoidalmente 32.
A base reforçada 11 e corpo principal 27 podem ser feitos de um tecido sem fim. De acordo com a presente concretização, entretanto, a base reforçada 11 e o corpo principal 2 7 são feitos do membro de malha 3 0 com os cruzamentos de união 31c dos fios de urdume 31a e os fios de trama 31b. Conseqüentemente, mesmo se esforços se concentram nos cruzamentos 31c do membro de malha 3 0 quando a correia 4 está em uso, a correia 4 é menos propensa a rachar e por conseguinte tem uma elevada resistência a rachadura.
Como os cruzamentos 31c são unidos, os fios de urdume 31a e os fios de trama 31b não são deslocados quando o membro de malha 30 é fixado no momento que a correia 4 é manufaturada. Como um resultado, o membro de malha 30 pode ser facilmente fixado com boa eficiência.
No membro de malha 30, os fios de trama 31b são menos propensos ao desgaste que os fios de urdume 31a. Quando a correia 4 é usada por um longo período de tempo, os cruzamentos unidos 31c dos fios de urdume 31a e os fios de trama 31b do membro de malha 3 0 ficam provavelmente descascados, causando desgaste entre os fios de urdume 31a e os fios de trama 31b. Como os fios de trama 31b estão menos sujeitos ao desgaste que os fios de urdume 31a, contudo, os fios de trama 31b não se desgastam facilmente, resultando em uma elevada resistência mecânica da correia 4 e uma elevada estabilidade dimensional da mesma na direção da largura.
A Figura 5 é uma vista ilustrativa de um processo para manufaturar a correia 4. A Figura 5 (F) é uma vista 35 ampliada de uma porção F mostrada na Figura 5 (E) . A Figura 6 é um conjunto de vistas mostrando a etapa 1 da formação da camada de lado-sapata 21 e as Figuras 6 (A) , 6(B) são uma vista lateral superior e uma vista em perspectiva, respectivamente.
A Figura 7 é uma vista mostrando a etapa 2 onde se prove a camada base 22, e a Figura 7 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa onde se prove a base reforçada 11 na etapa 2.
A Figura 9 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa de formação de camada de fio bobinado 33 na etapa 2. A Figura 10 é uma vista em perspectiva mostrando uma etapa de junção da camada de fio bobinado 33 formada na etapa 2. A Figura 11 é uma vista frontal superior mostrando uma etapa de separação da correia 4 do mandril M. Para manufaturar a correia 4, o mandril M é usado para formar a camada de lado-sapata 21, a camada base 22 e a camada de lado-tela de papel úmido 25 na ordem mencionada.
Primeiro, como mostrado na Figura 5 (A) e na Figura 6, na etapa 1, a camada de lado-sapata 21 é formada em uma superfície polida do mandril Μ. A superfície do mandril M deve ser coberta com um agente separador ou uma folha separadora deve ser aplicada à superfície do mandril M antes. A camada de lado-sapata 21 é formada com uma amplitude de espessura de 0,5 até 2,0 mm usando um aplicador (por exemplo, uma paleta, um revestidor, ou similar) T.
A superfície polida do mandril M mantém macia a camada de lado-sapata 21, da correia 4, a qual se movimenta todo tempo com contato forçado com a sapata 3 (veja Figura 1). Adicionalmente, a superfície polida do mandril M permite retirar facilmente a correia 4 manufaturada do mandril M.
O mandril M deve ser preferivelmente combinado com um dispositivo de aquecimento para acelerar a cura da resina da camada de lado-sapata 21.
Então, a camada base 22 é formada sobre a superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21 na etapa 2 mostrada nas Figuras 5(B) até 5(D) e nas Figuras 7 até 10. Como mostrado nas Figuras 5(B) e 7, o membro de malha 3 0 (Figura 4) é fixado à superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21. Os cruzamentos 31c do membro de malha 30 foram unidos através de colagem com resina ou de um processo de fundição. O fio de trama 31b do membro de malha 3 0 deve ser feito preferivelmente de um material que seja menos propenso ao desgaste que os fios de urdume 31a. Os fios de urdume 31a compreendem vários fios tais como fios trançados ou fios fiados feitos de fibra inorgânica tal como fibra de carbono, fibra de vidro, ou similar, ou fibra natural tal como algodão, ou fibra sintética. A fibra sintética pode ser feita de poliéster-algodão, poliéster de múltiplos filamentos, algodão acrílico, acrílico com múltiplos filamentos ou similares. Os fios de trama 31b compreendem fios trançados de fibra sintética tendo um alto módulo e um alto coeficiente de elasticidade tal como o de nylon, PET (tereftalato de polietileno), poliamida aromática, poliimida aromática, polietileno de alta resistência, ou similar, ou poliéster de múltiplos filamentos, ou fios fiados de poliéster e algodão.
A malha do membro de malha 3 0 deve ter preferivelmente uma resistência mecânica na faixa de 50 até 250 kg/cm, e um módulo de 1% na faixa de 5 a 40 kg/cm.
Como mostrado nas Figuras 5 (B) e 7, uma ou várias teias de membros de malha 3 0 são dispostas em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado- sapata 21 no mandril M, formando o corpo principal 27 da camada base 22.
Para colocar vários membros de malha 30, é usado o rolo de uma tela terminada tendo uma largura na faixa de 0,5 m a 1,0 m, referido acima. Para fixação, o membro de malha 30 terminado é retirado reto do rolo, e cortado sucessivamente em determinados comprimentos (cada um dos comprimentos idêntico à largura da correia 4) correspondendo à largura da correia 4, produzindo vários membros de malha 30. Para aumentar a resistência mecânica da correia 4, os membros de malha 30 devem ser dispostos preferivelmente em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21 de modo que os fios de trama 31b dos membros de malha 30 como teias se estendendo ao longo do eixo do mandril M e os extremos, na direção da largura, dos membros de malha 30 se sobrepõem uns aos outros (Figura 7).
OS extremos na direção da largura dos membros de malha 30 podem ser espaçados um do outro ou podem ser mantidos em contato um contra o outro. Alternativamente, um ou várias teias de membros de malha 30 podem ser bobinada em forma de espiral em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21. Em tal caso, os extremos na direção da largura dos membros de malha 30 podem ser arranjados de modo a se sobrepor entre si para aumentar a resistência mecânica da correia 4.
Para colocar o membro de malha 30 em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21, o mandril M é rotacionado lentamente e os fios de trama 31b são arranjados para se estender ao longo do eixo do mandril M antes que a camada de lado-sapata 21 esteja completamente curada.
Então, como mostrado nas Figuras 5 (C) e 8, o membro de malha 30 é sobreposto sobre a superfície externa circunferencial do corpo principal 2 7 da camada base 22 para prover um par de bases reforçadas 11. As bases reforçadas 11 são dispostas nas regiões de apoio de extremo de sapata El (Figura 2). O membro de malha 30 das bases reforçadas 11 pode ser diferente do membro de malha 30 do corpo principal 27 em um primeiro caso onde seus membros de malha 30 têm diferentes estruturas entrelaçadas, um segundo caso onde seus membros de malha 30 têm fios de urdume 31a de diferentes espessuras, um terceiro caso onde seus membros de malha 30 têm fios de trama 31b de diferentes espessuras, e uma combinação de dois dos casos de primeiro a terceiro. Para produzir as bases reforçadas 11, uma ou várias teias de membros de malha 30 são dispostas em torno da superfície externa circunferencial do corpo principal 27 da camada base 22 em determinadas posições nas regiões de apoio de extremo de sapata El de modo que os fios de trama 31b são orientados na direção axial do mandril M. Para aumentar a resistência mecânica da correia 4, uma pluralidade de teias de bases reforçadas 11 é bobinada circunferencialmente uma pluralidade de vezes na direção longitudinal.
Desta maneira, o par de bases reforçadas 11 é disposto e sobreposto circunferencialmente na direção longitudinal nas regiões de apóio de extremo de sapata El.
Então, como mostrado nas figuras 5 (D) e 9, enquanto o mandril M está sendo rotacionado, o fio 32 é desenrolado de uma ou várias bobinas 34 dispostas em um dispositivo de suprimento de fio. O fio 32 é bobinado em forma de espiral em torno da superfície externa circunferencial do membro de malha 30, produzindo-se a camada de fio bobinado 33.
O dispositivo de suprimento de fio tem um dispositivo de movimentação para mover a bobina 34. 0 dispositivo de movimentação move a bobina 34 ao longo do eixo do mandril M enquanto o fio 32 desenrolado da bobina 34 é bobinado helicoidalmente na camada de fio bobinado 33.
O fio 32 da camada de fio bobinado 33 compreende um fio mono-filamentoso, um fio de múltiplos filamentos, ou um fio trançado dos mesmos, o qual é feito de fibra sintética tendo uma alta resistência mecânica, um alto módulo ou um alto coeficiente de elasticidade tal como nylon, PET, poliamida aromática, poliimida aromática, polietileno de alta resistência, ou similar. Se o fio 32 compreende um fio de múltiplos filamentos de nylon ou PET (7,000 dtex (decitex) ) , então o fio 32 deve ser preferivelmente bobinado em forma de espiral em uma faixa de 10 fios/(5 cm) até 50 fios/(5 cm). Se o fio 32 compreende um fio de múltiplos filamentos de poliamida aromática (3,000 dtex), o fio 32 deve ser preferivelmente bobinado em forma de espiral em uma faixa de 15 fios/(5cm) até 60 fios/(5cm). O fio 32 deve ter preferivelmente uma resistência mecânica em uma faixa de 100 kg/cm até 300 kg/cm.
Desta forma é construída a base reforçada 22, a qual é disposta inteiramente sobre a superfície externa da camada de lado-sapata 21. A camada base 22 tem o corpo principal 27 compreendendo o membro de malha 30, as bases reforçadas 11 compreendendo o membro de malha 30, e a camada de fio bobinado 33 disposta em torno da superfície externa circunferencial dos membros de malha 30. A superfície externa circunferencial completa dos membros de malha 30, a qual cobre o corpo principal 27 e as bases reforçadas 11 da camada base 22, é apertada pela camada de fio bobinado 33. Como um resultado, os membros de malha 30 são posicionados de forma estável sobre toda a superfície externa circunferencial da camada de lado- sapata 21, e a resistência mecânica da correia 4 na direção longitudinal (direção MD) é aumentada.
Em concordância com a presente invenção, qualquer um do processo de fixação do membro de malha 30 à toda a superfície externa circunferencial da camada de lado- sapata 21, e do processo de fixação dos membros de malha 30 em determinadas regiões circunferencialmente na direção longitudinal para produzir o par de bases reforçadas 11 pode ser realizado primeiro. Cada um dos membros de malha 3 0 pode estar em uma única camada (uma camada) ou em uma pluralidade de camadas.
Se cada um dos membros de malha 30 está em uma pluralidade de camadas, então as porções nas quais os extremos na direção longitudinal dos membros de malha se sobrepõem uns aos outros (ou as porções nas quais os extremos são espaçados entre si ou são mantidos apoiados um contra outro) não devem ser preferivelmente dispostas na mesma posição através de uma pluralidade de camadas. Com esta estrutura, a camada base 22 não tem ondulações indesej adas.
Dessa forma, como mostrado nas Figuras 9 e 10, a camada base 22 é construída por formação da camada de fio bobinado 3 3 sobre toda a superfície externa circunferencial dos membros de malha 30. Conseqüentemente, enquanto o mandril M está sendo rotacionado, a camada base 22 é revestida com uma resina. A resina deve ser preferivelmente uma resina tendo uma viscosidade tal que ela entre nos espaços entre os membros de malha 3 0 da camada base 22 e da camada de fio bobinado 33 para fechar e encher os espaços. Na concretização acima, o membro de malha 30 de camada única é disposto em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21 para produzir o corpo principal 27, e os membros de malha 30, que servem como o par de bases reforçadas 11, são dispostos em porções da superfície externa circunferencial do corpo principal 2 7 depois do qual a camada de fio bobinado 33 é disposta em toda a superfície externa circunferencial. A camada base pode ou ser formada em concordância com vários métodos mostrados abaixo (Caso 1) a (Caso 4) , ou em concordância com modificações e exemplos inventivos a serem descritos abaixo.
(Caso 1) : Primeiro, uma camada de fio bobinado 33 é formada, depois é formado um membro de malha 3 0 sobre toda a superfície externa circunferencial da camada de fio bobinado para formar o corpo principal 27, e então membros de malha 30, que servem como um par de bases reforçadas 11 são dispostos circunferencialmente na direção longitudinal em determinadas regiões. (Caso 2) : Um membro de malha 30 disposto sobre toda a superfície externa circunferencial para formar o corpo principal 2 7 é provido em uma ou uma pluralidade de camadas, e membros de malha 30, que servem como bases reforçadas 11 são providos em uma ou uma pluralidade de camadas.
(Caso 3) : Primeiro, a camada de fio bobinado 33 é formada, depois um membro de malha 30 é formado em toda a superfície externa circunferencial da camada de fio bobinado 33 para formar o corpo principal 27, então membros de malha 30 são dispostos circunferencialmente na direção longitudinal em determinadas regiões para formar bases reforçadas 11, e depois uma camada de fio bobinado 33 é formada.
(Caso 4) : Um membro de malha 30 é disposto sobre toda a superfície externa circunferencial para formar o corpo principal 27, então uma camada de fio bobinado 33 é formada, depois membros de malha 30 são dispostos circunferencialmente na direção longitudinal em dadas regiões para formar bases reforçadas 11, e finalmente uma camada de fio bobinado 33 é formada. Após a camada base 22 ser formada, como mostrado nas Figuras 5 (E), 5 (F) e 10, a etapa 3 de formação de uma camada de lado-tela de papel úmido 25 (Figura 3) e de formação de uma pluralidade de ranhuras 24 cada uma tendo uma secção transversal retangular é realizada.
A camada base 22 é impregnada com uma resina para formação de uma camada de lado-tela de papel úmido 25 na camada de fio bobinado 33. Quando a resina da camada de lado-tela de papel úmido 25 alcança a superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21, a camada de lado-sapata 21, a camada de lado-tela de papel úmido 25 e a camada base 22 são unidas em um conjunto integral. Para formar a camada de lado-tela de papel úmido 25 da resina, ela é depositada a uma pré-determinada espessura usando uma paleta 35. Se necessário, a camada de lado-sapata 21 e a camada de lado-tela de papel úmido 25 devem ser preferivelmente unidas com elevada resistência usando um primer, um adesivo, ou similar.
A camada de lado-sapata 21 e a camada de lado-tela de papel úmido 25 são preferivelmente feitas de resina de poliuretano, mas podem ser feitas de borracha, elastômero, ou similar. A resina de poliuretano deve ser preferivelmente uma resina de uretano que endurece termicamente devido a suas propriedades e tem uma dureza na faixa de 80 até 98 (JIS-A) . A dureza da camada de lado-sapata 21 e a dureza da camada de lado-tela de papel úmido 25 podem ser a mesma ou diferentes entre si.
Após a resina ser curada com calor, a superfície é polida. Depois, é formada uma pluralidade de ranhuras 24 na direção longitudinal na superfície 23 da camada de lado-tela de papel úmido 25. Dessa maneira, a correia 4 é formada sobre a superfície do mandril M.
Depois disso, como mostrado na Figura 11, a correia 4 é separada do mandril M usando o gabarito 36. Se a superfície do mandril M é coberta com um agente liberador ou se uma folha separadora é aplicada à superfície do mandril M antes, então a correia 4 pode ser facilmente separada do mandril M.
Neste momento, um extremo da correia 4 é fixado a um anel do gabarito 3 6 o qual tem um diâmetro maior que o mandril M, e o anel é feito separado do mandril M. Dessa forma, a correia 4 pode ser facilmente separada do mandril M.
Várias modificações da presente concretização serão descritas abaixo com referência às Figuras 12 até 15.
A Figura 12 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3, mostrando uma correia 4a para uma prensa de sapata de acordo com a primeira modificação. A Figura 13 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 2, mostrando um mecanismo de prensa de sapata Ia empregando uma correia 4b para uma prensa de sapata de acordo com uma segunda modificação. A Figura 14 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3, mostrando uma correia 4c para uma prensa de sapata de acordo com uma terceira modificação. A Figura 15 é uma vista em secção transversal correspondendo à Figura 3 mostrando uma correia 4d para uma prensa de sapata de acordo com uma quarta modificação.
Essas partes que são idênticas ou correspondem àquelas de acordo com a concretização acima são denotadas por caracteres de referência idênticos e não serão descritas abaixo, e serão descritas abaixo somente diferentes partes.
Nas Figuras 12 até 15, as correias 4a até 4d para uma prensa de sapata de acordo com as modificações de primeira a quarta são dispostas para movimento rotacional entre o cilindro compressor 2 do mecanismo de prensa de sapata e uma sapata 3 abaixo (ou acima) do cilindro compressor 2. As correias 4a até 4d para uma prensa de sapata compreendem uma camada de lado-sapata 21 mantida em contato com a sapata 3, uma camada base 22 (ou 22a) disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21, e uma camada de lado-tela de papel úmido 25 disposta sobre uma superfície externa circunferencial da camada base 22 (ou 22a) . A camada de lado-tela de papel úmido 25 tem uma pluralidade de ranhuras 24, para o descarregamento de água, as quais são definidas em uma superfície 23 da mesma e são estendidas na direção longitudinal (direção MD).
A camada base 22 (ou 22a) tem um par de bases reforçadas 11 (ou 11a). As bases reforçadas 11 (ou 11a) são dispostas em determinadas regiões correspondendo respectivamente aos extremos de sapata 10 nos lados opostos na direção da largura da sapata 3, e se estendendo circunferencialmente na direção longitudinal. A camada base 22 (ou 22a) assim construída opera do mesmo modo e oferece as mesmas vantagens que na concretização acima.
Nas correias 4a até 4d para uma prensa de sapata, as bases reforçadas 11, 11a compreendem membros de malha 30. A camada base 22 (ou 22a) compreende um corpo principal 27 feito de um membro de malha 30, uma base reforçadas 11 (ou 11a) feita do membro de malha 30, e uma camada de fio bobinado disposta sobre a superfície externa (ou interna) circunf erencial do membro de malha 3 0 e feita de um fio 32 bobinado helicoidalmente. A camada base 22 (ou 22a) assim construída opera da mesma forma e oferece as mesmas vantagens que na concretização acima.
Na correia 4a para uma prensa de sapata na Figura 12, as bases reforçadas 11 da camada base 22a são dispostas sobre a superfície interna circunferencial da camada base 22a. Depois que a camada de lado-sapata 21 é formada, membros de malha 3 0 são dispostos em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata 21 circunferencialmente na direção longitudinal em determinadas regiões (na presente modificação, as regiões de apoio de extremo de sapata El) correspondendo respectivamente aos extremos de sapata 10 sobre lados opostos na direção da largura da sapata 3, por meio disso formando-se as bases reforçadas 11.
Em outras palavras, antes de o membro de malha 3 0 que serve como corpo principal 27 da camada base 22s ser colocado sobre toda a superfície circunferencial da camada de lado-sapata 21, outros membros de malha 3 0 são colocados circunferencialmente para formar as bases reforçadas 11. Desta maneira, as ranhuras 24 nas regiões de apóio de extremo de sapata El e as ranhuras na região central E são feitas umas tão profundas como as outras. Na correia 4b para uma prensa de sapata para uso no mecanismo de prensa de sapata Ia mostrado na Figura 13, as bases reforçadas lia incluídas na camada base 22 são dispostas em determinadas regiões (na presente modificação, em ambas, as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2 incluindo os extremos 9 na direção da largura da correia 4b para uma prensa de sapata).
Com esta estrutura, a rigidez da correia 4b para uma prensa de sapata é elevada em ambas as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2. Portanto, o esforço de flexão e a resistência a rachadura da correia 4b para uma prensa de sapata são ainda elevadas em porções as quais se estendem para fora dos extremos de sapata 10 em lados opostos na direção da largura da sapata 3. Como um resultado, deformações de flexão são mais efetivamente suprimidas, e a ocorrência de rachaduras é também prevenida.
Na correia 4c para uma prensa de sapata mostrada na Figura 14, as ranhuras 24 definidas na direção longitudinal na superfície 23 da camada de lado-tela de papel úmido 2 5 têm um formato de secção transversal curva (por exemplo, arqueada).
Se há extremos nas superfícies internas circunferenciais das ranhuras, então o esforço de flexão se concentra nos extremos, tendendo a causar rachadura. De acordo com a presente modificação, não há extremos sobre as superfícies internas circunferenciais das ranhuras 24 as quais são posicionadas perto dos extremos de sapata 10. Como uma conseqüência, mesmo quando a correia 4c para uma prensa de sapata é flexionada sob esforço de cisalhamento, nenhum esforço de flexão se concentra sobre as superfícies internas circunferenciais das ranhuras 24. Conseqüentemente, a correia 4c tem aumentada adicionalmente a resistência a rachadura. Na correia 4c para uma prensa de sapata, das ranhuras 24 definidas na correia 4c, as ranhuras 24 que são posicionadas perto dos extremos de sapata 10 são de um formato de secção transversal curva. Entretanto, todas as ranhuras 24 podem ser de formato de secção transversal curva.
Na correia 4d para uma prensa de sapata mostrada na Figura 15, as ranhuras 24 são definidas na direção longitudinal na superfície da camada de lado-tela de papel úmido 25. As ranhuras 24 não são definidas nas regiões de apóio de extremo de sapata El em lados opostos na direção da largura da sapata 3, mas são definidas em outras porções que não as regiões de apóio de extremo de sapata El.
Como a correia 4d para uma prensa de sapata é acionada para rotacionar quando o cilindro compressor 2 é atuado, sua deformação por flexão se torna máxima na vizinhança dos extremos de sapata 10. A correia 4d para uma prensa de sapata não tem ranhuras 24 na vizinhança dos extremos de sapata 10. Conseqüentemente, na vizinhança dos extremos de sapata 10 não é causada rachadura em ranhuras e a rigidez é aumentada. A correia 4d para uma prensa de sapata tem aumentada então a durabilidade.
Apesar de não serem definidas ranhuras 24 na vizinhança dos extremos de sapata 10, como não é disposta tela de papel úmido nessas regiões, a função de descarga de água não afetada adversamente, e não surge problema em relação à capacidade de espremedura de água do mecanismo de prensa de sapata. Exemplos inventivos:
Os exemplos inventivos específicos 1 a 5 e o exemplo comparativo 1 das correias para uma prensa de sapata, em concordância com a presente invenção, construídos como descrito acima foram produzidos.
(Exemplo inventivo 1)
Etapa 1: a superfície polida de um mandril tendo um diâmetro de 1,500 mm, que pode rotacionar por meio de meios de acionamento, foi coberta com um agente liberador (KS-61: fabricado por Shin-Etsu Chemical Concretização., Ltd.) previamente. Então, enquanto o mandril estava sendo rotacionado, a superfície a superfície do mandril foi coberta com uma resina de uretano que endurece termicamente em uma espessura de 1 mm, usando uma paleta.
O mandril foi então deixado parado a temperatura ambiente por 10 minutos.
A resina de uretano que aquece termicamente era uma mistura de um polímero TDI (TAKENATE L2395 [fabricado por Takeda Pharmaceutical Co., Ltd]) e um agente curador contendo DMTDA (ETHACURE 300 [fabricado por Albemarle Corp.]) com uma taxa equivalente de H/NCO de 0.97. ETHACURE 300 é uma mistura de 3,5-dimetiltio 2,4- toluenodiamina e 3,5-dimetiltio2,6-toluenodiamina.
Então, a resina de uretano que endurece termicamente foi curada sendo aquecida a 70°C por 30 minutos por um dispositivo de aquecimento fixado ao mandril, formando uma camada de lado-sapata.
Etapa 2: Um membro de malha (uma densidade de trama de 4 fios/cm e uma densidade de urdume de 1 fio/cm) foi preparado. O membro de malha foi feito de fios de trama compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 5,000 dtex e fios de urdume compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 500 dtex. Os fios de urdume foram colocados entre fios de trama, com cruzamentos de fios de urdume e fios de trama sendo preenchidos por um adesivo de resina de uretano.
Uma pluralidade de teias do membro de malha foi colocada em uma camada em torno de toda a superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata de modo tal que os fios de trama se estendem ao longo do eixo do mandril e as teias de membro de malha têm extremos transversais mantidos apoiados um contra outro, por meio disso formando um corpo principal da uma camada base. Membros de malha foram ainda colocados em torno da superfície externa circunferencial do membro de malha, formando bases reforçadas. Os membros de malha que servem como bases reforçadas eram de uma estrutura diferente daquela do membro de malha servindo como o corpo principal da camada base. Especialmente, os membros de malha servindo como bases reforçadas foram feitos de fios de trama e de urdume compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 500 dtex. Os fios de urdume foram colocados entre os fios de trama, com cruzamentos dos fios de trama e de urdume sendo preenchidos por um adesivo de resina de uretano. Cada uma das densidades de trama e de urdume foi de 4,5 fios/cm. Os membros de malha foram bobinados duas vezes circunferencialmente na direção longitudinal.
Especialmente, os membros de malha foram bobinados em duas camadas, na direção na qual o mandril é rotacionado, e colocados somente nas regiões de apóio de extremo de sapata El da correia de modo tal que, os fios de trama dos membros de malha 30 se estendem ao longo do eixo do mandril. Desta maneira, as bases reforçadas da camada base foram formadas.
Então, fios de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 7,000 dtex foram bobinados em espiral a um passo de 30 fios/5cm em torno da superfície externa circunferencial dos membros de malha de modo que uma camada de fio bobinado é formada. Depois, a camada de fio bobinado foi coberta com uma resina de modo que a resina entrasse e fechasse os espaços entre os membros de malha da camada base e a camada de fio bobinado, por meio disso completando-se a camada base.
Etapa 3 : a camada de fio bobinado da camada base foi impregnada e coberta com uma resina de uretano que endurece termicamente, a qual foi usada como a resina da camada de lado-sapata, em uma espessura de 5,5 mm. A resina de uretano que endurece termicamente foi então curada sendo aquecida a 100°C por 5 horas, por meio disso formando-se uma camada de lado-tela de papel úmido. Depois, a superfície da camada de lado-tela de papel úmido foi polida para ajustar toda a espessura da correia para aproximadamente 5,0 mm.
Então, ranhuras tendo uma secção transversal retangular foram formadas na correia na direção longitudinal (direção MD) em uma lâmina rotatória, através disto formando-se uma correia para uma prensa de sapata de acordo com a presente invenção.
(Exemplo inventivo 2)
Na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1, uma pluralidade de teias de membro de malha (do mesmo material do membro de malha servindo como corpo principal da camada base na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1) foi colocada em uma camada em torno de toda a superfície externa circunferencial da camada da camada de lado-sapata de modo tal que os fios de trama se estendem ao longo do eixo do mandril e as teias de membro de malha têm extremos transversais mantidos apoiados um contra outro, por meio disso formando um corpo principal da uma camada base.
Membros de malha foram ainda colocados em torno da superfície externa circunferencial do membro de malha, formando bases reforçadas. Os membros de malha que servem como bases reforçadas eram de uma estrutura diferente daquela do membro de malha servindo como o corpo principal da camada base. Especialmente, os membros de malha servindo como bases reforçadas foram feitos de fios de trama e de urdume compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 500 dtex. Os fios de urdume foram colocados entre os fios de trama, com cruzamentos dos fios de trama e de urdume sendo preenchidos por um adesivo de resina de uretano. Cada uma das densidades de trama e de urdume foi de 4,5 fios/cm.
Os membros de malha foram bobinados duas vezes circunferencialmente na direção longitudinal.
Especialmente, os membros de malha foram bobinados em duas camadas na direção em que o mandril é rotacionado e colocados somente nas regiões de apóio de extremo de sapata El e nas regiões extremas E2 da correia, de modo tal que os fios de trama dos membros de malha se estendem ao longo do eixo do mandril. Desta maneira, as bases reforçadas foram formadas. Então, uma camada de fio bobinado é formada sobre a superfície externa circunferencial das bases reforçadas da mesma forma que na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1, por meio disso completando-se uma camada base.
Na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 2, uma pluralidade de teias do membro de malha pode ser colocada em duas camadas em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata de modo tal que os fios de trama se estendem ao longo do eixo do mandril e as teias de membro de malha têm extremos transversais se sobrepondo um aos outros, por meio disso formando um corpo principal da uma camada base.
(Exemplo inventivo 3) Na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1, um fio é bobinado em espiral em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata. Depois, uma teia de membro de malha 30 (do mesmo material do membro de malha servindo como corpo principal da camada base na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1) foi colocada em uma camada de modo tal que a teia do membro de malha tem extremos transversais mantidos apoiados uns contra os outros, por meio disso formando um corpo principal de uma camada base.
Membros de malha foram ainda colocados em torno da superfície externa circunferencial do membro de malha, formando bases reforçadas. Os membros de malha que servem como bases reforçadas eram de uma estrutura diferente daquela do membro de malha servindo como o corpo principal da camada base. Especialmente, os membros de malha servindo como bases reforçadas foram feitos de fios de trama e de. urdume compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 500 dtex. Os fios de urdume foram colocados entre os fios de trama, com cruzamentos dos fios de trama e de urdume sendo preenchidos por um adesivo de resina de uretano. Cada uma das densidades de trama e de urdume foi de 4,5 fios/cm. Os membros de malha foram bobinados duas vezes circunferencialmente na direção longitudinal. Especialmente, os membros de malha foram bobinados em duas camadas na direção em que o mandril é rotacionado e colocados somente nas regiões de apoio de extremo de sapata E1 da correia, de modo tal que os fios de trama dos membros de malha se estendem ao longo do eixo do mandril. Desta maneira, as bases reforçadas foram formadas. Então, uma camada de fio bobinado foi formada sobre a superfície externa circunferencial das bases reforçadas, por meio disso completando-se a camada base.
(Exemplo inventivo 4)
Na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1, um fio é bobinado em espiral em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata. Depois, uma teia de membro de malha (do mesmo material do membro de malha servindo como corpo principal da camada base da etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1) foi colocada em uma camada de modo tal que a teia de membro de malha tem extremos transversais mantido apoiados um contra o outro, por meio disso formando um corpo principal da uma camada base.
Membros de malha foram ainda colocados em torno da superfície externa circunferencial do membro de malha, formando bases reforçadas. Os membros de malha que servem como bases reforçadas eram de uma estrutura diferente daquela do membro de malha servindo como o corpo principal da camada base. Especialmente, os membros de malha servindo como bases reforçadas foram feitos de fios de trama e de urdume compreendendo fios trançados de múltiplos filamentos de fibras PET tendo 500 dtex. Os fios de urdume foram colocados entre os fios de trama, com cruzamentos dos fios de trama e de urdume sendo preenchidos por um adesivo de resina de uretano. Cada uma das densidades de trama e de urdume foi de 4,5 fios/cm. Os membros de malha foram bobinados duas vezes circunferencialmente na direção longitudinal.
Especialmente, os membros de malha foram bobinados em duas camadas na direção em que o mandril é rotacionado e colocados em ambas as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2 da correia, de modo tal que os fios de trama dos membros de malha se estendem ao longo do eixo do mandril. Desta maneira, as bases reforçadas foram formadas. Então, uma camada de fio bobinado foi formada sobre a superfície externa circunferencial das bases reforçadas, por meio disso completando-se a camada base.
(Exemplo inventivo 5)
Na etapa 3 de acordo com o exemplo inventivo 1, ranhuras tendo substancialmente um formato retangular e fundos de ranhura de um formato de secção transversal curva foram formadas na direção longitudinal (direção MD) da correia por uma lâmina rotativa, através disso formando-se uma correia para uma prensa de sapata de acordo com a presente invenção.
(Exemplo comparativo 1)
Na etapa 2 de acordo com o exemplo inventivo 1, uma pluralidade de teias de membro de malha foram colocadas em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata. Especialmente, o membro de malha foi colocado em uma camada em torno da superfície externa circunferencial da camada de lado-sapata de modo que os fios de trama se estendem ao longo do eixo do mandril e as teias de membro de malha têm extremos transversais mantidos apoiados um contra o outro. Então, uma camada de fio bobinado foi formada em torno da superfície externa circunferencial, por meio disso formando-se uma camada base. A correia para uma prensa de sapata de acordo com o exemplo comparativo 1 não tem bases reforçadas.
A tabela 1 mostrada abaixo indica a resistência à rachadura e o esforço de flexão de correias para uma prensa de sapata de acordo com os exemplos inventivos 1 a 5 e o exemplo comparativo 1.
[Avaliação das propriedades físicas]
Em amostras de correias para uma prensa de sapata assim construídas foram medidas as propriedades físicas para obter os dados mostrados na tabela 1. As amostras foram extraídas em formatos retangulares de modo que o limite entre as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2 foi posicionado substancialmente centralizado nas amostras, e as amostras retangulares foram usadas como objetos cujas propriedades físicas foram medidas. A resistência a rachadura e o esforço de flexão (rigidez) foram medidos de acordo com o seguinte método:
(1) Resistência a rachadura:
A Figura 16 é uma vista esquemática de um aparelho experimental para checar a resistência a rachadura (mostrada na tabela 1) e a propriedade de desgaste (mostrada na tabela 2).
Para medir a resistência a rachadura usando o aparelho experimental, uma amostra S da correia para prensa de sapata foi produzida cortando-se a correia pra uma prensa de sapata em uma direção transversal (uma direção perpendicular às ranhuras), e ambos os extremos da amostra S foram segurados por grampos 51, 51 (Figura 16). A amostra S é colocada entre um cilindro compressor 52 e uma sapata de compressão 53, e tem uma superfície externa circunferencial mantida em contato com o cilindro rotacional 52. A sapata de compressão 53 é movida na direção do cilindro rotacional 52, como indicado pela seta G, pressionando a amostra S sob uma pressão de 36 kg/cm2.
Com os extremos da amostra S sendo grampeados pelos respectivos grampos 51, 51, os grampos 51, 51 são alternados à esquerda e direita como indicado pelas setas B em relação conjunta de um com o outro. A amostra S é mantida sob uma tensão de 3 kg/cm e é alternada a uma velocidade de 4Ocm/segundo.
O comprimento da amostra S é ajustado de modo tal que ambas as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2 são mantidas contra o cilindro rotacional 52 enquanto a amostra S está sendo alternada.
Usando o dispositivo experimental, a amostra S foi repetidamente alternada e o número de vezes que a amostra S foi alternada até que os fundos e os extremos das ranhuras da amostra S racharam. Em seguida, as superfícies de rugas posicionadas entre as ranhuras na superfície externa circunferencial da amostra S foram observadas para a ocorrência de rachaduras capilares. (2) Esforços de flexão (avaliação da rigidez): A Figura 17 é uma vista esquemática de um aparelho experimental para checar os esforços de flexão. Esforços de flexão foram medidos e a rigidez foi avaliada usando o aparelho experimental. Os esforços de flexão (forças para deformar uma correia nas regiões de apoio de extremo de sapata) na direção da espessura de uma correia para uma prensa de sapata foram medidos através de um processo de medição de flexão de três pontos, mostrado na Figura 17. Uma amostra S da correia para uma prensa de sapata tinha uma pluralidade de ranhuras se estendendo perpendicularmente à folha da Figura 17, e direções perpendiculares às ranhuras são mostradas como direções, esquerda e direita na Figura 17.
As condições são como segue:
Tamanho da amostra S: 150 mm χ 25 mm;
Distância L entre suportes: 50 mm;
Velocidade V com que se pressiona o centro da amostra: 50mm/min.
Tabela 1
<table>table see original document page 33</column></row><table>
Como pode ser visto na tabela 1, as amostras S de acordo com o exemplos inventivos 1 a 5 têm melhor resistência a rachadura e esforço a flexão que a amostra de acordo com o exemplo comparativo 1.
Em concordância com a presente invenção, a camada base incluindo as bases reforçadas utiliza membro de malha 30. A propriedade de desgaste dos membros de malha 30 é medida pelo dispositivo experimental (Figura 16), e os resultados são mostrados na tabela 2.
O dispositivo experimental mostrado na Figura 16 aplica uma forte flexão à amostra S na direção da sapata de compressão 53, causando esforços devido à flexão nos cruzamentos dos fios de trama e dos fios de urdume do membro de malha. A amostra S inclui o membro de malha e a camada de fio bobinado perto do cilindro de compressão 52, e os esforços devido à flexão no membro de malha e na camada de fio bobinado não são grandes. O dispositivo experimental é capaz de checar o grau de desgaste dos cruzamentos dos fios de trama e dos fios de urdume do membro de malha.
Usando o dispositivo experimental, os exemplos inventivos la a 3a e o exemplo comparativo la foram experimentados até uma contagem alternando de 500,000, e foram medidos as resistências de cisalhamento nas direções longitudinal e da largura das amostras S depois do experimento para observar as propriedades de desgaste dos membros de malha das amostras S. As amostras S foram sujeitas a uma tensão de 3 kg/cm, uma pressão de 36 kg/cm2, e movidas a uma velocidade de 40cm/segundo.
As resistências de corte dos exemplos inventivos la a 3a e do exemplo comparativo la e as propriedades dos membros de malha dos mesmos são mostradas na tabela 2. <table>table see original document page 35</column></row><table>
* taxa de mudanca de forca de tracao apos o experiemento - resistencia de corte medida por um medidor de tracao INSTRON
* Taxa de mudanca (%) = (resistencia de corte apos o experimento/resistencia de corte antes de experimento) x 100. Pode-se observar na tabela 2 que como os fios dè trama dos membros de malha de acordo com os exemplos inventivos 1a a 3a são menos propensos ao desgaste que os fios de urdume, a resistência ao desgaste dos fios de trama é melhor que no exemplo comparativo 1a.
Nos membros de malha de acordo com os exemplos inventivos 1a a 3a, os fios de urdume que cruzam os fios de trama são mais propensos a desgastar que os fios de trama, os fios de urdume desgastam preferencialmente quando as amostras S são flexionadas para causar desgaste nos cruzamentos dos fios de trama e de urdume durante o experimento. Como um resultado, o dano aos fios de trama é reduzido, mantendo-se a resistência de corte dos mesmos para manter a estabilidade dimensional na direção da largura (direção CMD) da correia para uma prensa de sapata.
Como descrito acima, os membros de malha 30 usados na camada base são menos rígidos e macios que os tecidos porque os membros de malha 30 não são tecidos. Conseqüentemente, a correia para uma prensa de sapata que utiliza os membros de malha 30 na camada base é flexível quando é acionada para rotacionar quando o cilindro compressor 2 é atuado. Particularmente, deformações por flexão das porções de correia nas regiões de apoio de extremo de sapata El são as maiores.
Nas correias 4, 4a até 4d para uma prensa de sapata de acordo com a presente invenção, as bases reforçadas 11, lia são dispostas somente nas regiões de apóio de extremo de sapata El ou em ambas as regiões de apóio de extremo de sapata El e as regiões extremas E2, provendo as camadas base 22, 22a.
Nas camadas base 22, 22a, portanto, a rigidez de porções nas quais as maiores deformações por flexão podem ocorrer (porções de correia nas regiões de apóio de extremo de sapata El) é parcialmente aumentada.
Como uma conseqüência, os esforços de flexão das correias 4, 4a a 4d para uma prensa de sapata são aumentados para suprimir as deformações por flexão, e a resistência é aumentada para prevenir a rachadura, de modo que as correias 4, 4a a 4d para uma prensa de sapata têm maior durabilidade.
Apesar de as concretizações (incluindo as modificações e os exemplos inventivos) terem sido descritas acima, a presente invenção não é limitada às concretizações acima, se não que podem ser feitas várias mudanças e adições dentro do escopo da invenção. Caracteres de referência idênticos denotam partes idênticas ou correspondentes em todas as vistas. Aplicabilidade Industrial:
A correia para uma prensa de sapata de acordo com a presente invenção é aplicável a um mecanismo de prensa de sapata de uma máquina de fazer papel, particularmente um mecanismo de prensa de sapata do tipo prensa-luva.

Claims (14)

1. Correia para uma prensa de sapata, a qual é adaptada para estar disposta para movimento rotacional entre um cilindro compressor (2) de um mecanismo de prensa de sapata (1, la) e uma sapata (3) acima ou abaixo do cilindro compressor (2), a mencionada correia (4, 4a a -4d) para uma prensa de sapata caracterizada pelo fato de compreender: - uma camada de lado-sapata (21) mantida em contato com a mencionada sapata (3), - uma camada base (22, 22a) disposta sobre uma superfície externa circunferencial da mencionada camada de Iado- sapata (21), e - uma camada de lado-tela de papel úmido (25) disposta sobre uma superfície externa circunferencial da mencionada camada base (22, 22a); sendo que a mencionada camada base (22, 22a) tem um par de bases reforçadas (11, 11a) e as mencionadas bases reforçadas (11, 11a) são dispostas circunferencialmente em uma direção longitudinal em determinadas regiões correspondendo, respectivamente, a extremos de sapata (10) nos lados opostos em uma direção da largura da mencionada sapata (3).
2. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de as bases reforçadas (11, 11a) serem dispostas em uma ou ambas das superfícies circunferenciais externa e interna da mencionada camada base (22, 22a).
3. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de as bases reforçadas (11) serem dispostas somente nas regiões de apóio de extremo de sapata (El) mantidas apoiadas contra os mencionados extremos de sapata (10) da correia (4, 4a, -4c, 4d) para uma prensa de sapata.
4. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de as mencionadas bases reforçadas (Ila) serem dispostas em ambas, as regiões de apóio de extremo de sapata (E1) mantidas apoiadas contra os mencionados extremos de sapata (10) da correia (4b) para uma prensa de sapata e as regiões extremas (E2) incluindo os extremos (9) em uma direção transversal da correia (4b) para uma prensa de sapata.
5. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a mencionada camada de lado-tela de papel úmido (25) ter uma pluralidade de ranhuras (24) definidas em uma direção longitudinal em uma superfície da mesma, e as mencionadas ranhuras (24) terem um formato de secção transversal curva.
6. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que das ranhuras (24) definidas na correia (4c) , serem posicionadas na vizinhança dos mencionados extremos de sapata (10) tendo um formato de secção transversal curva, ou todas as mencionadas ranhuras (24) tendo um formato de secção transversal curva.
7. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de as ranhuras (24) definidas na direção longitudinal na superfície da mencionada camada de lado-tela de papel úmido (25) da correia (4d), não serem definidas em regiões de apóio de extremo de sapata (E1) nos lados opostos na direção da largura da mencionada sapata (3), mas sim são definidas em outras porções diferentes das regiões (E1).
8. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de as mencionadas bases reforçadas (11, 11a), compreenderem membros de malha (3 0) feitos de fios de urdume (31a) e de fios de trama (31b) arranjados em um padrão de malha e unidos uns aos outros em cruzamentos (31c), e sendo que a camada base (22, 22a) compreende um corpo principal (27) compreendendo um membro de malha (30) feito de fios de urdume (31a) e fios de trama (31b) arranjados em um padrão de malha e unidos uns aos outros em cruzamentos (31c), as mencionadas bases reforçadas (11, 11a) compreendendo os mencionados membros de malha (30), e uma camada de fio bobinado (33) disposta sobre uma superfície externa ou interna circunferencial dos mencionados membros de malha (30) e feita de um fio (32) bobinado helicoidalmente.
9. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de as mencionadas bases reforçadas (11, 11a) utilizarem membros de malha (30) os quais são idênticos ao, ou diferentes do, membro de malha do mencionado corpo principal (27) da mencionada camada base (22) .
10. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de o mencionado membro de malha (30) do mencionado corpo principal (27) e os mencionados membros de malha (3 0) da mencionada base reforçada (11) serem diferentes um dos outros em um primeiro caso onde os mencionados membros de malha (30) têm diferentes estruturas de malha, um segundo caso onde os mencionados membros de malha (3 0) têm fios de urdume (31a) de diferentes espessuras, um terceiro caso onde os mencionados membros de malha (30) têm fios de trama de diferentes espessuras, e uma combinação de dois ou de todos os casos de um a três.
11. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de os mencionados membros de malha (30) serem dispostos em uma pluralidade de camadas, e porções, nas quais os extremos na direção da largura dos membros de malha (3 0) se sobrepõem uns aos outros, ou porções, na quais os extremos são espaçados um do outro ou são mantidos apoiados um contra ou outro, não são dispostas na mesma posição através das camadas.
12. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 8, caracter i zada pelo fato de os mencionados fios de trama (31b) dos mencionados membros de malha (3 0) serem menos sujeitos ao desgaste que os mencionados fios de urdume (31a) dos mesmos.
13. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de os mencionados fios de urdume (31a) compreenderem fios trançados ou fios fiados feito de fibra inorgânica tal como fibra de carbono, fibra de vidro, ou similar, ou de fibra natural como o algodão, ou de fibra sintética, e os mencionados fios de trama (31b) compreenderem fios trançados de fibra sintética tendo um alto módulo e um alto coeficiente de elasticidade tal como nylon, tereftalato de polietileno, poliamida aromática, poliimida aromática, polietileno de alta resistência, ou similar, ou poliéster de múltiplos filamentos, ou fios fiados de poliéster-algodão.
14. Correia para uma prensa de sapata, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de a mencionada fibra sintética ser feita de poliéster-algodão, poliéster de múltiplos filamentos, algodão acrílico, ou acrílico de múltiplos filamentos.
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