BRPI0710167A2 - piso de aeronave, utilização desse piso e seção de aeronave munida desse piso - Google Patents

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BRPI0710167A2 BRPI0710167-8A BRPI0710167A BRPI0710167A2 BR PI0710167 A2 BRPI0710167 A2 BR PI0710167A2 BR PI0710167 A BRPI0710167 A BR PI0710167A BR PI0710167 A2 BRPI0710167 A2 BR PI0710167A2
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Bernard Rolland
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Abstract

PISO DE AERONAVE, UTILIZAçáO DESSE PISO E SEçAO DE AERONAVE MUNIDA DESSE PISO A invenção se refere a um piso (2) da aeronave comportando pelo menos um trilho central (8) montado fixo sobre uma estrutura rígida da aeronave, pelo menos dois trilhos laterais (5) dispostos de ambos os lados do trilho central, cada trilho lateral sendo ligado verticalmente à estrutura da aeronave por uma biela vertical (15), e sendo livre transversalmente, e painéis pisos (18), cada painel piso sendo disposto entre dois trilhos adjacentes, de maneira que os esforços transversais, aos quais os trilhos laterais são submetidos, transitem pelos painéis piso até um trilho central. A invenção se refere também a um trecho (1) de aeronave munida desse piso e a utilização desse piso em uma seção de aeronave.

Description

PISO DE AERONAVE, UTILIZAÇÃO DESSE PISO E SEÇÃO DE AERONAVE
MUNIDA DESSE PISO
A invenção se refere a um piso de aeronave destinado asuportar cargas pesadas. Mais precisamente, a invenção serefere a um piso de aeronave apto a retomar esforçostransversais aos quais pode ser submetido. Por esforçostransversais, são entendidos esforços que se estendemtransversalmente em relação ao eixo da aeronave munidadesse piso. A invenção encontra aplicações notadamente para a fabricação de aeronaves destinadas ao transporte demercadorias, essas mercadorias sendo amarradas sobre o pisoda aeronave.
No domínio do transporte de mercadoria, é conhecida autilização das aeronaves particulares, cujo volume interno da fuselagem é especificamente programado para recebermercadorias volumosas. As mercadorias são arrumadas sobre opiso da aeronave, de maneira a serem mantidas em posição,independentemente dos esforços aos quais as mercadorias vãoser submetidas. Mais precisamente, as mercadoriasgeralmente arrumadas em conteineres, são colocadas sobre opiso e mantidas sobre este por elementos de estrutura quese estendem transversalmente em relação aos trilhos dopiso. Os conteineres são mantidos apoiados sobre esseselementos de estrutura, que bloqueiam os movimentos dos conteineres no sentido transversal. Quando os conteineressão submetidos a um movimento transversal, os esforçoscorrespondentes são transmitidos ao piso por intermédio doselementos de estrutura. O piso da aeronave deve, portanto,estar apto a retomar o conjunto dos esforços transversais aos quais podem ser submetidos. Para isto, os trilhos dopiso que se estendem paralelamente ao eixo longitudinal daaeronave, são montados fixos sobre a estrutura primária daaeronave. Por esforço transversal lateral, entende-se umesforço horizontal, estendendo-se perpendicularmente aoeixo longitudinal da aeronave.
Todavia, no nível dos trechos de aeronave munidos dostrens de aterragem da aeronave, a estrutura primária daaeronave fica muito afastada dos trilhos do piso, para queesses trilhos possam ser fixados diretamente sobre essaestrutura primária. É conhecido, a fim de prevenir essesproblemas utilizar esferas verticais que ligam os trilhos àestrutura primária da aeronave. Nos trechos de aeronavemunidos dos compartimentos do trem de aterragem, o piso é,portanto, um piso articulado sobre esferas.
Esse piso articulado não está apto a retomar osesforços transversais aos quais pode ser submetido. Tambémé conhecida a fixação dos trilhos externos, isto é,adjacente à parede lateral da fuselagem, nessa paredelateral da fuselagem da aeronave por meio de ferragens. Asferragens ligam assim os trilhos externos à estruturaprimária lateral da aeronave, permitindo a manutençãolateral do piso.
O inconveniente dessas ferragens, ditas ferragensanti-crash, é que elas tendem a aumentar a massa total daaeronave. No caso da aeronave de grandes dimensões, cujafuselagem pode atingir várias dezenas de metros decomprimento, o número de ferragens anti-crash necessário àmanutenção lateral do piso pode aumentar de maneira nãodesprezível a massa total da aeronave.
Na invenção, procura-se, portanto, fornecer um piso deaeronave apto a retomar os esforços transversais aos quaisesse piso pode ser submetido, que não apresenta osinconvenientes do estado da técnica. Na invenção, procura-se também realizar esse piso especificamente adaptado àseção da aeronave munida de compartimentos de trens deaterragem.
Para isto, de acordo com a invenção, faz-se com que osesforços transversais sejam encaminhados por um caminhodiferente daquele do estado da técnica. 0 caminho pelo qualtransitam os esforços transversais do piso, de acordo com ainvenção, necessita da participação dos painéis piso. Ospainéis piso são estruturas de piso dispostas entre ostrilhos longitudinais do piso, de maneira a formar umasuperfície plana. 0 piso, de acordo com a invenção, émunido de trilhos centrais montados rigidamente sobre umaestrutura fixa da aeronave e de trilhos laterais montadossobre a estrutura da aeronave unicamente por intermédio deesferas verticais. Os trilhos laterais não estão, portanto,aptos a retomar os esforços transversais. Os trilhoslaterais são dispostos longitudinalmente de ambos os ladosdos trilhos centrais e se estendem paralelamente a essestrilhos centrais. Painéis pisos são dispostos entre cadapar de trilhos adjacentes, a saber dois trilhos laterais oudois trilhos centrais ou um trilho lateral e um trilhocentral. Quando o piso, de acordo com a invenção, ésubmetido a um esforço transversal, o esforço é transmitidode pouco a pouco em direção ao ponto duro formado pelostrilhos centrais rígidos, por intermédio dos painéis piso,esses trilhos centrais estando aptos a retomarem osesforços transversais. Os esforços transversais são,portanto, retomados diretamente pelos trilhos centraismontados rigidamente sobre a estrutura fixa da aeronave.Essa estrutura fixa é, por outro lado, formada de travessasmontadas transversalmente em relação aos trilhoslongitudinais do piso. De acordo com um exemplo particularde realização da invenção, os trilhos centrais são montadosrigidamente sobre as travessas transversais por intermédiode dispositivos de fixação atravessadores. Por exemplo, odispositivo de fixação atravessa a travessa e o trilhocentral destinado a ser aí fixado. De maneira a poderadaptar a montagem dos trilhos centrais sobre as travessas,é possível abrir orifícios oblongos sobre as travessas. Osorifícios oblongos se estendem paralelamente aos trilhoscentrais. Assim, é possível regular longitudinalmente amontagem dos trilhos sobre as travessas, de maneira a selivrar de certas dificuldades de montagens.
A invenção tem, portanto, por objeto um piso deaeronave, comportando pelo menos um trilho central montadofixo sobre uma estrutura rígida da aeronave, pelo menosdois trilhos laterais, dispostos de ambos os lados dotrilho central, cada trilho lateral sendo ligadoverticalmente à estrutura da aeronave por uma bielavertical e ficando livre transversalmente, os trilhos sendoparalelos uns aos outros, e painéis piso, cada painel sendodisposto entre dois trilhos adjacentes, de maneira que osesforços transversais, aos quais os trilhos laterais sãosubmetidos, transitam pelos painéis piso até o trilhocentral no nível do qual são retomados.
Segundo exemplos de realização do piso de aeronave, deacordo com a invenção, é possível prever total ouparcialmente as seguintes características suplementares:
- o trilho central é montado fixo sobre pelo menos umatravessa que se estende transversalmente a esse trilho;
- a travessa é munida, no lugar da zona de fixação dotrilho central, de pelo menos um orifício de fixaçãooblongo que coopera com um orifício de fixação circularaberto sobre o trilho central, de maneira a regularlongitudinalmente a fixação do trilho central sobre atravessa;
- a travessa é munida, no local da zona de fixação dotrilho central, de pelo menos um módulo de seis orifíciosde fixação oblongos que cooperam, cada um, com um orifíciode fixação circular de um módulo de seis orifícios defixação do trilho central.
A invenção se refere também à utilização de um piso deaeronave, de acordo com a invenção, no nível de um trechode aeronave que comporta dos compartimentos de trem deaterragem. De acordo com a invenção, é possível utilizaresse piso, de maneira que os trilhos laterais se estendamao longo do teto dos compartimentos de trem de aterragem daaeronave, as bielas verticais ligando então esses trilhoslaterais a esse teto dos compartimentos do trem deaterragem. Os trilhos centrais se estendem ao longo daestrutura central rígida da aeronave, contornadalongitudinalmente pelos dois tetos de compartimentos detrem de aterragem.
A invenção se refere também a uma seção da aeronavecomportando dois compartimentos de trem de aterragem e umpiso, de acordo com a invenção, no qual o piso comporta umapluralidade de trilhos centrais e uma pluralidade detrilhos laterais dispostos de ambos os lados dos trilhoscentrais e que se estendem paralelamente ao eixo daaeronave.
Segundo exemplos de realização da seção de aeronave,de acordo com a invenção, é possível prever total ouparcialmente as seguintes características suplementares:
- os trilhos laterais se estendem ao longo do teto doscompartimentos de trem de aterragem, as bielas verticaisligando esses trilhos laterais a esse teto doscompartimento de trem de aterragem;
- os compartimentos de trem de aterragem envolvem umazona central ao longo da qual se estendem os trilhoscentrais;
- a seção de aeronave comporta uma pluralidade detravessas que se estendem transversalmente na zona central,as extremidades opostas de cada travessa sendo fixadas emum teto de compartimento de trem de aterragem oposto.
A invenção será melhor compreendida com a leitura dadescrição que se segue e com o exame das figuras que aacompanham. Estas são apresentadas a título indicativo e demodo nenhum limitativo da invenção. As figuras representam:
- a figura 1: uma representação esquemática parcial deuma seção de aeronave no nível dos compartimentos de tremde aterragem, munido de um piso, de acordo com a invenção;
- as figuras 2A e 2B: representações esquemáticasampliadas de certas partes do piso, segundo a figura 1;
as figuras 3A e 3B: um corte transversal e umarepresentação vista de topo de um piso, de acordo com ainvenção, no nível de um trilho central;
- as figuras 4A e 4B: um corte transversal e um cortelongitudinal do piso, de acordo com a invenção, no nível deum trilho lateral;
- a figura 5: um corte longitudinal do piso, de acordocom a invenção, no nível de um trilho lateral o maisexterno.
Na figura 1 está representada esquematicamente eparcialmente uma seção de aeronave 1 no nível de doiscompartimentos de trem de aterragem 3. Os compartimentos detrem de aterragem 3 são destinados a receber os trens deaterragem de uma aeronave em posição dobrada, isto é,quando a aeronave está em vôo. Os compartimentos de trem deaterragem 3 são munidos cada um de um teto de compartimentode trem de aterragem 4 ao longo do qual trilhos laterais 5se estendem. Os trilhos laterais 5 pertencem ao piso 2 dotrecho 1.
Os dois compartimentos de trem de aterragem 3 sãoseparados um do outro por um paiol cargo 6. O paiol cargo 6delimita um volume inferior, situado sob o piso 2, que podeservir também para o transporte de mercadorias. Nesse caso,por exemplo, o paiol cargo 6 pode ser carregado deconteineres. Uma zona central 7, situada acima do paiolcargo 6, comporta trilhos centrais 8, estendendo-separalelamente aos trilhos laterais 5. No exemplorepresentado na figura 1, a seção da aeronave 1 é munida decinco trilhos centrais 8, esses trilhos centrais 8 sendocontornados à direita e a esquerda respectivamente porquatro trilhos laterais 5.
De uma maneira geral, o piso 2 comporta umapluralidade de trilhos laterais 5 e centrais 8 ligadosdireta ou indiretamente à estrutura primária da seção 1 daaeronave, assim como uma pluralidade de painéis piso 18(figura 3A, 4A) . Painéis piso 18 são intercalados entrecada par de trilhos adjacentes, de maneira a formar umasuperfície plana sobre a qual as mercadorias são destinadasa repousar. Cada painel piso 18 é, portanto, ligado por umprimeiro rebordo longitudinal a uma parte de um primeirotrilho e por um segundo rebordo longitudinal, paralelo aoprimeiro rebordo longitudinal, a uma parte de um segundotrilho, adjacente ao primeiro trilho. Por rebordolongitudinal, entende-se um lado do painel piso 18estendendo-se paralelamente aos trilhos. Entre dois trilhosadjacentes, vários painéis piso 18 são dispostos, uns apósos outros, paralelamente ao eixo longitudinal dos trilhos.Também é possível prever meios de fixação para ligar cadapainel piso 18 aos painéis piso 18 situados na dianteira ena traseira.
Conforme será exposto mais detalhadamente naseqüência, os trilhos laterais 5 são montados sobre ostetos 4 dos compartimentos dos trens de aterragem 3correspondentes, enquanto que os trilhos centrais 8 sãomontados sobre travessas 9 que se estendem transversalmenteem relação aos trilhos 5, 8, e paralelamente uns aosoutros. Cada extremidade 10 e 11 das travessas 9 é montadarigidamente sobre o teto 4 de um compartimento de trem deaterragem 3 oposto. As travessas 9 são fixas em relação aoteto 4 dos compartimentos de trem de aterragem 3 e formamum ponto duro central.
Cada trilho central 8 é montado rigidamente sobrevárias travessas 9 sucessivas. Por exemplo, e conforme estárepresentado nas figuras 2A e 2B, os trilhos centrais 8 sãoparcialmente encaixados em uma altura H das travessas 9.Por altura H, entende-se a dimensão das travessas 9 que seestendem verticalmente em relação ao teto 4 doscompartimentos de trem de aterragem 3. Os trilhos centrais 8 são mantidos encaixados nas travessas 9 por dispositivosde fixação (não visíveis nas figuras 2A e 2B) , de modo queesses trilhos centrais 8 são mantidos em posição em relaçãoà estrutura da aeronave. Os trilhos centrais 8 são mantidosfixos e imóveis sobre a estrutura da seção 1 de aeronave por intermédio das travessas 9, elas mesmas fixas e imóveissobre essa estrutura.
Conforme representado nas figuras 3A e 3B, um trilhocentral 8 é fixado sobre uma travessa 9, por intermédio deum dispositivo de fixação. O dispositivo de fixação, talcomo representado pelas figuras 3A e 3B, comporta parafusos12 que atravessam alojamentos dispostos respectivamentesobre o trilho 8 e sobre a travessa 9. Preferencialmente,um alojamento sobre a travessa 9 coincide com um alojamentosobre o trilho central 8. Assim, cada parafuso 12 atravessa um alojamento sobre a travessa 9 e um alojamento sobre otrilho central 8.
Em um exemplo particular, tal como representado nafigura 3B, o trilho central 8 é fixado sobre uma travessa 9por 6 parafusos de fixação 12. Os orifícios 13 são organizados em módulos, ou conjuntos, de 6 orifícios sobreo trilho central 8. Os orifícios 13 de um mesmo módulo seestendem sobre duas fileiras de três orifícios 13alinhados, essas fileiras sendo paralelas entre si eperpendiculares ao eixo longitudinal do trilho central 8.
Da mesma forma, os orifícios 14 da travessa 9 sãoorganizados em módulos de seis. Os seis orifícios 14 de ummesmo módulo se estendem sobre duas fileiras de trêsorifícios 14 alinhados, essas fileiras sendo paralelasentre si e perpendiculares ao eixo longitudinal do trilhocentral 8, isto é, paralelo ao eixo longitudinal datravessa 9.
Os orifícios 13 sobre o trilho central 8 sãocirculares cilíndricos, enquanto que os orifícios 14 sobrea travessa 9 são oblongos. Mais precisamente, umcomprimento da oval dos orifícios oblongos 14 se estendeparalelamente ao eixo longitudinal do trilho central 8. Porcomprimento da oval de um orifício oblongo 14, entende-se omaior diâmetro desse orifício oblongo 14. Essa orientaçãodos orifícios oblongos 14 em relação ao trilho central 8permite regular longitudinalmente a fixação do trilho 8sobre a travessa 9. Preferencialmente, cada orifício 14 defixação sobre uma travessa 9, coincidindo com um orifício13 de fixação sobre um trilho central 8, é um orifíciooblongo que se estende paralelamente ao eixo do trilhocentral 8 correspondente. Assim, à medida que cada trilhocentral 8 é fixado sobre uma pluralidade de travessas 9sucessivas, autoriza-se pelos orifícios oblongos 14, umacerta folga na ligação entre o trilho central 8 e cada umadas travessas 9, quando da montagem dos parafusos defixação 12 nos orifícios 13, 14, o que permite introduzirtodos os parafusos 12 nos orifícios 13, 14, semdificuldade. Uma vez todos os parafusos de fixação 12montados nos orifícios 13, 14, torna-se fixa a ligaçãoentre o trilho central 8 e as travessas 9, apertando osparafusos 12 por meio, por exemplo, de porcas.Um dos inconvenientes da utilização de orifíciosoblongos 14 é o fato de esses orifícios oblongos seremcapazes de fazer passar esforços perpendiculares à alturadesses orifícios oblongos 14. Por altura, entende-se adimensão do orifício oblongo 14 que se estende na altura Hda travessa 9. Os orifícios oblongos 14 poderiam então sersubmetidos a esforços superiores aos esforços que podem sersuportados pelo material que forma a travessa 9. Todavia,contra qualquer espera, os testes feitos para verificar amanutenção mecânica da ligação trilho central 8 sobre atravessa 9, quando essa ligação é submetida a esforçostransversais, mostram que os orifícios oblongos 14 estãoaptos a resistirem aos esforços que esses esforços geram ea trabalhar de maneira satisfatória para retomar osesforços transversais.
Por exemplo, um teste é realizado, utilizando-se umtrilho central de espessura de 2,2 mm, cujos orifícios têmum diâmetro de 5 mm, e uma travessa de espessura de 4 mm,cujos orifícios oblongos têm dimensões de 5,6 mm sobre 10,6mm. Por espessura, entende-se a dimensão que se estendevertical e perpendicularmente ao eixo longitudinal doelemento considerado. A distância entre dois orifíciosadjacentes sobre a travessa ou o trilho é de 24 mm. Adistância a menor entre um orifício e um rebordo datravessa ou do trilho munido desse orifício é de 12 mm.
Esforços transversais foram aplicados a um conjuntotrilho central / travessa, apresentando as característicasacima. Os esforços transversais foram aplicados por meio deuma máquina hidráulica e conduzidos por meio de umdispositivo eletrônico.Os resultados desses testes mostram que o conjuntotrilho central / travessa acima pode resistir a esforçostransversais da ordem de 28 kN, então mesmo que o valormáximo dos esforços transversais aos quais os trilhos depiso podem ser submetidos em uma seção de aeronave é daordem de 16 kN.
Os trilhos centrais 8 são, portanto, montados fixossobre a estrutura primária da seção de aeronave, porintermédio das travessas 9, impedindo assim qualquerrebatimento dos trilhos centrais 8. Os trilhos centrais 8estão aptos a retomarem esforços transversais, da mesmaforma que esforços verticais e longitudinais. Por esforçovertical, entende-se perpendicular à superfície do teto 4de compartimento de trem de aterragem. Por esforçolongitudinal, entende-se paralelo ao esforço longitudinaldos trilhos 8.
Ao contrário, e tal como está representado nas figuras4A e 4B, os trilhos laterais 5 não são montados fixos sobrea estrutura primária da seção de aeronave. Com efeito, ostrilhos laterais 5 são muito afastados da superfície doteto 4 dos compartimentos de trem de aterragem 3, parapoderem ser diretamente fixados sobre ele. Também, cadatrilho lateral 5, isto é, que se estende ao longo doscompartimentos de trem de aterragem 3, é ligado ao teto 4desses compartimentos 3, por intermédio de uma bielavertical 15 sobre a qual ele é articulado. Cada bielavertical 15 é munida de uma extremidade alta 16 montadasobre um trilho lateral 5, e de uma extremidade baixa 17montada sobre o teto 4 de um compartimento de trem deaterragem 3 acima do qual esse trilho lateral 5 se estende.As bielas 15 estão aptas a retomarem os esforços verticais,mas não os esforços transversais ou longitudinais.
Também, de acordo com a invenção, quando o piso 2 ésubmetido a esforços transversais, a partir de um trilholateral 5, esses esforços são transmitidos pouco a pouco, apartir desse primeiro trilho lateral 5 para os trilhoslaterais adjacentes, por intermédio dos painéis pisos 18dispostos entre cada par de trilhos adjacentes, em direçãoao ponto duro formado pelos trilhos centrais 8. Os esforçostransversais assim encaminhados para os trilhos centrais 8são retomados no nivel desses trilhos centrais 8 que,conforme exposto acima, estão aptos a retomarem essesesforços.
Em um exemplo particular, e tal como representado nafigura 5 é possível ligar o trilho externo 19 ao teto 4 deum compartimento de trem de aterragem 3 por intermédio deuma ferragem 20 específica, apta a retomar, além dosesforços verticais, os esforços horizontais. Assim o trilhoexterno 19 está em condições de resistir tanto a choquesfrontais, tais como aqueles devido a um crash, quanto àsturbulências e choques verticais, devido à carga dasmercadorias.
Para isto, a ferragem 2 0 tem uma forma geral de tipoboomerang, isto é, em forma de Z. Mais precisamente, aferragem 2 0 se estende transversalmente em um planoparalelo ao eixo do trilho externo 19 e verticalmente emrelação ao teto 4 do compartimento de trem 3. Umaextremidade baixa 21 da ferragem 20 é solidária ao teto 4do compartimento de trem 3 e uma extremidade alta 22 ésolidária ao trilho externo 19. A ferragem 20 está apta aencaixar os esforços horizontais, paralelos ao trilhoexterno 19, pelo fato mesmo da geometria da ferragem 20.Com efeito, a ferragem 20 se estende a partir da partetraseira para a frente da seção da aeronave. Por traseira edianteira, entende-se traseira e dianteira em relação aosentido de avanço da aeronave que comporta o trecho 1considerado. A ferragem 20 pode, por outro lado se curvarligeiramente a fim de encaixar os choques verticais.

Claims (11)

1. Piso (2) da aeronave caracterizado por comportartrilhos centrais (8) montados fixos sobre uma estruturarígida da aeronave, trilhos laterais (5) que envolvem ostrilhos centrais e laterais que são paralelos entre si,cada trilho lateral sendo ligado à estrutura da aeronaveunicamente por bielas verticais (15), e painéis piso (18),cada painel piso sendo disposto entre dois trilhosadjacentes, de maneira que os esforços transversais, aosquais os trilhos laterais são submetidos, transitam pelospainéis piso até trilhos centrais, no nível do qual sãoretomados.
2. Piso da aeronave, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de os trilhos centrais seremmontados fixos sobre pelo menos uma travessa (9) que seestende transversalmente aos trilhos centrais.
3. Piso da aeronave, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de a travessa ser munida deorifícios de fixação oblongos (14), cooperando comorifícios de fixação circulares (13) abertos sobre ostrilhos centrais, de maneira a regular longitudinalmente afixação dos trilhos centrais sobre a travessa.
4. Piso da aeronave, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de a travessa ser munida de pelomenos um módulo de seis orifícios de fixação oblongos (14)que cooperam, cada um, com um orifício de fixação circular(13) de um módulo de seis orifícios de fixação de um trilhocentral.
5. Utilização de um piso (2) da aeronave de qualqueruma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelofato de em uma seção (1) da aeronave comporta doiscompartimentos de trem de aterragem (3).
6. Utilização, de acordo com a reivindicação 5,caracterizada pelo fato de que os trilhos laterais seestendem ao longo do teto (4) dos compartimentos de trem deaterragem, as bielas verticais (15) ligando esses trilhoslaterais a esse teto dos compartimento de trem deaterragem.
7. Seção (1) da aeronave, caracterizada pelo fato deque comporta dois compartimentos de trem de aterragem e umpiso (2) de qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4,esse piso comportando uma pluralidade de trilhos centrais(8) e uma pluralidade de trilhos laterais (5) dispostos deambos os lados dos trilhos centrais e que se estendemparalelamente ao eixo da aeronave.
8. Seção da aeronave, de acordo com a reivindicação 7,caracterizada pelo fato de os trilhos laterais seestenderem ao longo do teto dos compartimentos do trem deaterragem, as bielas verticais ligando esses trilhoslaterais a esse teto dos compartimentos de trem deaterragem.
9. Seção da aeronave, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 ou 8, caracterizada pelo fato de oscompartimentos de trem de aterragem envolverem uma zonacentral (7) ao longo da qual se estendem os trilhoscentrais.
10.
Seção da aeronave, de acordo com a reivindicação-9, caracterizada pelo fato de comportar uma pluralidade detravessas (9) que se estendem transversalmente na zonacentral, as extremidades opostas (10, 11) de cada travessasendo fixadas em um teto de compartimento de trematerragem oposto.
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