BRPI0709864A2 - composiÇço, uso de virossomas de influenza, formulaÇço de vacina, e, dispositivo para a administraÇço intranasal ou inalacional - Google Patents

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Abstract

<B>COMIPOSIÇçO, USO DE VIROSSOMAS DE INFLUENZA, FORMULAÇçO DE VACINA, E, DISPOSITIVO PARA A ADMINISTRAÇçO INTRANASAL OU INALACIONAL <D>A presente invenção provê uma composição de virossomas de influenza, que compreende envelopes reconstituidos do referido vírus, em que os envelopes virais são inteiramente derivados de partículas virais deinfluenza, em que não é adicionado lipídeo a partir e uma fonte externa aos virossomas reconstituidos, em que os virossomas compreendem os antígenos de influenza hemaglutinina ei ou neraminidase ou derivados dos mesmos, em que nenhum adjuvante separado ei ou estimulador imune é adicionado à composição, e em que a composição é destinada à administração intranasal ou inalacional, cuja composição é caracterizada pelo fato de que uma administração intranasal ou inalacional a um ser humano é suficiente para a indução de uma resposta imune sistêmica e/ou uma resposta imune local ei ou uma reposta de linfócitos citotóxicos contra os referidos antígenos de influenza, cuja resposta sistêmica está de acordo com os critérios do CHMIP para a vacina de influenza, e em que a dose de hemaglutinina por cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 30 <109>g. A invenção também provê o uso de virossomas de influenza reconstituidos para a manufatura da referida composição, e, deste modo, formulações de vacina manufaturadas.

Description

"COMPOSIÇÃO, USO DE VIROSSOMAS DE INFLUENZA,FORMULAÇÃO DE VACINA, E, DISPOSITIVO PARA AADMINISTRAÇÃO INTRANASAL OUINALACIONAL"
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se, por exemplo, a composiçõespara vacinas de influenza inativadas e a vias de administração, em que umaúnica administração intranasal ou inalacional fornece uma resposta do sistemaimune que está correlacionada positivamente à proteção clínica.
Fundamentos da Invenção:
Vários conceitos para a imunização contra influenza atravésdas vias nasal e orofaríngea e o uso do antígeno de influenza inativado foramexplorados como alternativas sem a necessidade de agulha para a imunizaçãosubcutânea ou intramuscular. Dados experimentais, que apoiam as abordagenssem a necessidade de agulha foram gerados em modelos de animais. Os conceitos que utilizam o antígeno de influenza inativado (tal que partículas devírus inteiras quimicamente inativadas ou componentes virais adicionalmenteprocessados, tais que o vírus dividido, ou os antígenos de superfíciepurificada hemaglutinina (HA) e/ ou neuraminidase (NA)) para a imunizaçãoatravés da via intranasal, que são sustentados por dados de animais incluem ou o uso de um adjuvante ou de um estimulador imune, em combinação como antígeno de influenza inativado, ou requerem a vacinação múltipla. Umadjuvante é qualquer substância, que aumente a imunogenicidade deantígenos misturados com o mesmo. Em seres humanos, a vacinação bemsucedida contra a influenza através da via intranasal apenas foi relatada para (a) vacinas de influenza vivas (cepas adaptadas frias) (FluMist™,Medimmune Vaccines Inc.) (Refs. 1, 2, 3), (b) vacina de influenzavirossômica com o adjuvante toxina lábil quente de E. coli (NasalFlu, BemaBiotec Ltd.) (Ref. 4) ou (c) usando altas quantidades de antígeno e vacinaçãorepetida (Refs. 5, 10, 11). Embora as vacinas vivas sejam capazes de induziruma resposta imune satisfatória, a sua natureza específica de ser um vírusvivo causa preocupações quanto a segurança adicionais, e é capaz de induzirefeitos colaterais devido à replicação viral requerida em torno do tratorespiratório superior. Além disso, as condições de armazenamento requeridassão limitativas para a comercialização destes produtos. Uma forte associaçãoentre o uso da vacina de influenza intranasal com E. coli HLT como ocoadjuvante, e a paralisia facial (Paralisia de Boll), conduziram à retirada domercado da vacina virossômica com o adjuvante HLT (Ref. 6).
A eficácia de vacinas de influenza em uma determinadapopulação pode ser estimada através da avaliação dos parâmetros deimunogenicidade referentes à quantidade de anticorpos antiinfluenza, que sãogerados após a vacinação. Estes parâmetros de imunogenicidade, geralmentereferidos como critérios do CHMP, são usados para a renovação dolicenciamento anual de vacinas de influenza inativadas (Ref. 7). Até apresente data, a imunização bem sucedida de seres humanos contra ainfluenza, que satisfaz a estes requerimentos imunológicos ou a critérios deCHMP (Ref. 7), com uma única administração intranasal de uma vacinainativada, e sem a adição de um adjuvante, que constitui um ingredienteadicional da vacina, que não é derivado do agente infectivo que a vacina tema intenção de prevenir e que é adicionado à formulação da vacina com opropósito de aumentar a resposta imune ao antígeno, não foi ainda descrita. Éreconhecido, portanto, que existe ainda uma necessidade na arte quanto a umacomposição de vacina de influenza inativada, que é capaz de induzir umaresposta sistêmica satisfatória após uma única administração intranasal, nãocontém um adjuvante, e satisfaz aos critérios do CHMP (Ref. 7) com areferida administração única.
Os referidos critérios do "CHMP" são definidos como sesegue. No CHMP (Comittee for Medicinal Products for Human Use) Note forGuidance on Harmonisation of Requirements for Influenza Vaccines, osseguintes parâmetros sorológicos são definidos, de modo a avaliar aimunogenicidade de vacinas de influenza inativadas :
taxa de soroproteção, a soroproteção sendo definida comoa titulação de Inibição de Hemaglutinação (HI) > 40,
- a taxa de soroconversão, a soroconversão sendo definidacomo uma titulação de HI de pré- vacinação < 10 e uma titulação de HI depós- vacinação > 40 ou uma titulação de HI de pré- vacinação > 10, e pelomenos um aumento de 4 vezes na titulação de HI,
o aumento de vezes médio, que é a média dos aumentosintra- individuais (isto é, a titulação de HI de pós- vacinação / titulação de HIde pré- vacinação).
O requerimento do CHMP para a imunogenicidade da vacinade influenza é aquele em que para cada uma das três cepas de vírus na vacinapelo menos um dos critérios que se seguem é satisfeito:
<table>table see original document page 4</column></row><table>
A invenção aplica-se também a crianças, em cujo caso foidemonstrado que elas respondem imunologicamente em um modocomparável a adultos (Ref. 8). A invenção aplica-se do mesmo modo aindivíduos idosos. Os idosos são aqueles acima de sessenta anos de idade.
Descrição da Invenção :
De um modo surpreendente, e em contradição com dados deroedores pré- clínicos e da literatura referente à experiência clínica humana,verificamos que a resposta imune em seres humanos, após uma únicavacinação intranasal com uma vacina de influenza inativada, que compreendeenvelopes de influenza reconstituídos, estava de acordo com todos os trêscritérios do CHMP para a eficácia da vacina de influenza para o grupo naidade de 18- 60 anos de idade. Uma única administração nasal refere-se a umainoculação da formulação da vacina através de uma ou ambas as narinas, sema necessidade de uma repetição da administração da formulação da vacina, demodo a satisfazer os critérios de CHMP acima mencionados quanto àimunogenicidade de uma vacina de influenza inativada. Uma únicaadministração de uma vacina (através de via nasal, por inalação, por via oral,subcutânea ou intramuscular) de modo geral é a programação de vacinação,que não inclui administrações múltiplas da vacina, que são separadas notempo por dias ou semanas, conhecidas na arte como inoculação e reforço. Uma formulação designada como uma formulação intranasal ou inalacionalcompreende uma mistura de um ou mais componentes ativos e excipientes,preparados de um modo tal a permitir a administração intranasal ouinalacional. A presente invenção provê um meio de induzir uma respostaimune sistêmica (imunoglobulinas circulantes ou células B que produzemanticorpos), que está de acordo com os critérios de CHMP, de um modovantajoso com uma administração intranasal ou inalacional única da vacina deinfluenza virossômica. A presente invenção também provê um meio deinduzir uma resposta imune local ou da mucosa, que compreende um aumentonas imunoglobulinas de secreção, conhecidas como IgA na superfície demembranas de mucosa, de um modo vantajoso com uma administraçãointranasal ou inalacional única de vacina de influenza virossômica. A induçãode respostas de IgG e de IgA específicas após a administração intranasalenvolve a atividade do tecido linfóide na cavidade nasal (Ref. 12). Um taltecido é conhecido como um tecido linfóide associado nasal (NALT), e foidemonstrado também como sendo um sítio indutivo da mucosa para respostasimunes celulares (Ref. 13). Como é conhecido que os virossomas apresentamo potencial de induzir respostas imunes celulares (Ref. 14, 15), a presenteinvenção também provê um meio de induzir linfólitos citotóxicos específicos(CTL).Os virossomas são bicamadas de lipídeo contendoglicoproteínas virais. Os virossomas são, de um modo geral, produzidosatravés da extração de proteínas de membrana e de lipídeos a partir de vírusenvolvidos com um detergente, seguido pela reconstituição de bicamadasespecíficas através da remoção do referido detergente. A presente invençãotambém provê uma composição de virossomas de influenza, que compreendeenvelopes virais de influenza reconstituídos (em particular reconstituídos sema adição posterior de lipídeos e sem a adição de um imunomodulador deimunoestimulante (geralmente referido como um adjuvante) para o uso navacinação através de um aerossol, que é administrado à mucosa danasofaringe ou da orofaringe através de uma ou de ambas as narinas, de modoa alcançar imunidade local e sistêmica contra a influenza. Uma únicaadministração através de inalação é também possível. Uma administraçãoatravés da mucosa oral única é também possível.
Os virossomas de influenza reconstituídos podem serpreparados a partir de um vírus inativado, que pode ser solubilizado atravésde um detergente não- dializável, que é removido através de adsorção emcontas hidrofóbicas. A preparação pode compreender uma suspensãopurificada de um ou mais antígenos de influenza, selecionados a partir dehemaglutinina (HA), neuraminidase (NA), um derivado de hemaglutinina, eum derivado de neuraminidase. As proteínas da membrana viralhemaglutinina e neuraminidase podem ser reconstituídas em uma membranacomposta de lipídeos virais, contendo baixos níveis de endotoxina e deovalbumina (vide Ref. 9). Os derivados de hemaglutinina e/ ou neuramidassesão moléculas de hemaglutinina e/ ou neuraminidase com seqüências e/ ouestruturas de aminoácido modificadas . Os aminoácidos podem, por exemplo,ser apagados, alterados ou adicionados às seqüências. Além disso, os padrõesde glicosilação podem ser alterados. Os derivados retém a capacidade parainduzir uma resposta imune quando introduzidos em um hospedeiro.O vírus de influenza usado para preparar os virossomasreconstituídos podem ser desenvolvidos, por exemplo, em ovos de galinhaembrionados ou na estrutura celular, seja em células aderentes ou em célulasem uma suspensão. O vírus pode, por exemplo, ser um vírus do tipo selvagemou um vírus de cepa reagrupada ou geneticamente modificada. O tipo de víruspode ser, por exemplo qualquer subtipo de influenza A ou B, incluindo ascepas pandêmicas.
A presente invenção também provê vacinas. O termo vacina éentendido como sendo dirigido a uma preparação farmacêutica imunorreativa.Em certas modalidades, as vacinas podem compreender variantes inócuas ouderivados de microorganismos patogênicos que, por exemplo, estimulam osistema imune, de modo a montar defesas contra o patógeno efetivo. Emcertas modalidades, a vacina , por exemplo, induz a imunidade adaptativaquando administrada a um hospedeiro. Uma vacina pode conter uma formamorta ou atenuada de um patógeno ou de um componente do patógeno, talque um componente antigênico do patógeno. A preparação da vacina podeainda conter um veículo farmacêutico, que pode ser designado para o modoparticular, pelo qual a vacina se destina a ser administrada, tal que um veículofarmacêutico designado para a administração intranasal ou inalacional. Umavacina de influenza pode compreender um ou mais antígenos de influenzanão- desnaturados, um ou mais dos quais é capaz de induzir uma respostaimune, específica para a influenza.
A presente invenção provê uma composição, que compreendevirossomas de influenza, que compreendem envelopes reconstituídos doreferido vírus, em que a composição é designada como uma formulação paraa administração intranasal ou inalacional. A invenção também provê areferida composição , na qual os virossomas compreendem os antígenos deinfluenza hemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dos mesmos. Ainvenção também provê a referida composição, em que os envelopes viraissão inteiramente derivados de partículas virais. A invenção também provê areferida composição, em que nenhum lipídeo é adicionado a partir de umafonte externa aos virossomas reconstituídos. A invenção também provê areferida composição, em que nenhum adjuvante separado e/ ou estimuladorimune é adicionado à composição. A invenção também provê a referidacomposição, em que uma administração intranasal ou inalacional daformulação a um paciente é capaz de induzir uma resposta imune sistêmica. Ainvenção também provê a referida composição, em que a referidaadministração intranasal ou inalacional única da formulação a um paciente écapaz de induzir uma resposta local imune. A invenção também provê areferida composição, em que a referida administração intranasal ouinalacional única da formulação a um paciente é também capaz de induziruma resposta de linfócitos citotóxicos. A invenção também provê a referidacomposição, em que a capacidade de induzir uma resposta imune sistêmica e/ou uma resposta imune local e/ ou uma resposta de linfócitos citotóxicos éexibida em um ser humano. A invenção também provê a referida composição,em que a resposta imune compreende uma resposta imune dirigida contra osantígenos de influenza hemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dosmesmos. Em uma modalidade preferida, a invenção também provê a referidacomposição, em que a resposta imune está de acordo com os critérios deCHMP para a vacina de influenza. A invenção também provê a referidacomposição, em que a resposta imune provê um ou mais de uma taxa desoroproteção de > 70% para adultos e/ ou de > 60% para idosos, uma taxa desoroconversão de > 40% para adultos e/ ou de > 30% para idosos , e umaumento de vezes médio de > 2, 5 para adultos e/ ou > 2,0 para idosos. Emuma modalidade particularmente preferida, a invenção também provê areferida composição, em que a dose de hemaglutinina por cepa viral para aadministração intranasal ou inalacional é igual a, ou mais baixa do que 30 μg.Finalmente, a invenção também provê a referida composição, em que acomposição é uma formulação de vacina, que compreende um veículofarmacêutico para a administração intranasal ou inalacional.
A presente invenção provê ainda o uso de virossomas deinfluenza, que compreendem envelopes reconstituídos do referido vírus para amanufatura de uma composição para a administração intranasal ouinalacional. A invenção também provê o referido uso, no qual os virossomasde influenza compreendem os antígenos de influenza hemaglutinina e/ ouneuraminidase ou derivados dos mesmos. A invenção também provê oreferido uso, em que os envelopes virais são inteiramente derivados departículas virais de influenza. A invenção também provê o referido uso, emque nenhum lipídeo é adicionado a partir de uma fonte externa aos virossomasde influenza na composição. A invenção também provê o referido uso, emque nenhum adjuvante e/ ou estimulador ume separado é adicionado àcomposição. A invenção também provê o referido uso em que umaadministração intranasal ou inalacional da composição a um paciente ésuficiente para a indução de uma resposta imune sistêmica. A invençãotambém provê o referido uso, em que a administração intranasal ouinalacional única da composição também induz uma resposta imune local. Ainvenção também provê o referido uso em que a administração intranasal ouinalacional da composição também induz uma resposta de linfócitoscitotóxica. A invenção também provê o referido uso, em que o paciente querecebe a administração é um ser humano. A invenção também provê oreferido uso em que a composição induz uma resposta imune, quecompreende uma resposta imune direcionada contra os antígenos de influenzahemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dos mesmos. Em umamodalidade preferida, a invenção também provê o referido uso, em que acomposição induz uma resposta imune, que está de acordo com os critérios deCHMP para a vacina de influenza. A invenção também provê o referido uso,em que a reposta imune provê uma ou mais de uma taxa de soroproteção de >70% para adultos e/ ou > 60% para idosos, uma taxa de soroconversão de >40% para adultos e/ ou > 30% para idosos e um aumento de vezes médio de >2,5 para adultos e/ ou > 2,0 para idosos. Em uma modalidade particularmentepreferida, a invenção também provê o referido uso, em que a doseadministrada de hemaglutinina por cepa viral para a administração intranasalou inalacional é igual a ou inferior a 30 μg. Finalmente, a invenção tambémprovê o referido uso, em que a composição manufatura é uma formulação devacina.
Deste modo, em uma modalidade, a presente invenção provêuma composição de virossomas de influenza, que compreende envelopesreconstituídos do referido vírus, em que os referidos envelopes virais sãointeiramente derivados de partículas virais de influenza, em que nenhumlipídeo é adicionado a partir de uma fonte externa aos virossomasreconstituídos, em que os virossomas compreendem os antígenos de influenzahemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dos mesmos, em quenenhum adjuvante e / ou estimulador imune separado é adicionado àcomposição e em que a composição é designada como uma formulação para aadministração intranasal ou inalacional, cuja composição é caracterizada pelofato de que uma administração intranasal ou inalacional da referidaformulação a um ser humano é capaz de induzir uma resposta imune local e/ou sistêmica contra os referidos antígenos de influenza, cuja respostasistêmica está de acordo com os critérios de CHMP para a vacina deinfluenza, e em que a dose de hemaglutinina por cepa viral para a referidaadministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 30 μg.
De acordo ainda com uma outra modalidade, a presenteinvenção provê o uso de virossomas de influenza, que compreendemenvelopes reconstituídos do referido vírus, para a manufatura de umacomposição para a administração intranasal ou inalacional, em que osreferidos envelopes são inteiramente derivados de partículas virais deinfluenza, em que nenhum lipídeo é adicionado a partir de uma fonte externaaos virossomas reconstituídos, em que os virossomas compreendem osantígenos de influenza hemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dosmesmos, e em que nenhum adjuvante e/ ou estimulador imune separado éadicionado à composição, cujo uso dos referidos virossomas de influenza paraa manufatura de uma composição para a administração intranasal ouinalacional é caracterizado pelo fato de que uma administração intranasal ouinalacional única da composição a um ser humano é suficiente pára a induçãode uma resposta imune local e/ ou sistêmica contra os referidos antígenos deinfluenza, cuja resposta está de acordo com os critérios de CHMP partavacinas de influenza, e em que a dose de hemaglutinina por cepa viral para aadministração intranasal ou inalacional é inferior a, ou igual a 30 μg.
De acordo ainda com uma outra modalidade, a presenteinvenção provê uma formulação de vacina, que compreende uma composiçãode virossomas de influenza, que compreende envelopes reconstituídos doreferido vírus, em que os envelopes virais são inteiramente derivados a partirde partículas virais de influenza, em que nenhum lipídeo é adicionado a partirde uma fonte externa aos virossomas reconstituídos, em que os virossomascompreendem os antígenos de influenza hemaglutinina e/ ou neuraminidaseou derivados dos mesmos, em que nenhum adjuvante separado e/ ouestimulador imune é adicionado à composição, cuja vacina é caracterizadapelo fato de que a vacina é designada para uma administração intranasal ouinalacional a um ser humano e em que a dose de hemaglutinina por cepa viralpor administração intranasal ou inalacional é inferior a, ou igual a 30 μg. Deum modo vantajoso, a referida administração intranasal ou inalacional daformulação é capaz de induzir uma resposta imune local e/ ou sistêmica noreferido ser humano. De acordo com a presente invenção , é também providoum dispositivo, que compreende uma quantidade da referida formulação devacina para uma administração intranasal ou inalacional.A dose aplicada, de acordo com a presente invenção, dehemaglutinina por cepa viral , por administração intranasal ou inalacional,pode ser também inferior a, ou igual a 25 μg, 20 μg, 10 μg ou 5 μg.
Literatura citada
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EXEMPLOS
Exemplo 1
VACINA DE LPP- VIROSSÔMICA EM CAMUNDONGOSBALB/ C DE 8 SEMANAS DE IDADE; COMPARAÇÃO INTRANASALDE VÁRIAS RAZÕES DE HA/ LPP EM NÍVEIS DE DOSE DE HASUBÓTIMOS.Grupos de 10 camundongos Balb/c soronegativos parainfluenza receberam a vacina LPP (lipopeptídeo) - virossômica através deadministração intranasal, em razões de HA/ LPP de 1:1, 5,1: 0,7, 1:0, 4, 1:0(isto é, sem LPP) e com 2 μg de HA por dose. Em adição, um grupo decontrole de 10 camundongos fêmeas receberam 0 μg de HA/ dose(administração intranasal de veículo).
Foram preparadas quatro preparações de virossomas contendoLPP. Em resumo, o vírus de influenza inativado em uma solução de 30-40%de sacarase foi sedimentado através de centrifugação. O vírus foi novamentesuspensão e solubilizado em um tampão contendo o detergente étermonodecílico de octaetileno glicol. Subseqüentemente, o nucleocapsídeo viralfoi removido através de ultracentrifugação. O sobrenadante contendo OEG foidividido em 4 volumes iguais e quantidades diferentes do lipopeptídeoP3CSK4 em tampão contendo OEG foram adicionadas (P3CSK4: N-palmitoil- S-[ 2,3-bis (palmitoilóxi)-(2RS)-propil]-[R]-cisteninil-[S]-seril-[S]-lisil-[S]-lisil[S]-lisil-[S]-lisina). O volume foi ajustado com um tampãocontendo OEG. OEG foi removido através de adsorção em uma resinahidrofóbica. Isto resultou na formação de virossomas contendo LPP, vesículasvirais reconstituídas contendo HA e NA em suas membranas e(opcionalmente) LPP em suas membranas. Após a remoção de OEG osvirossomas foram filtrados através de uma membranas de PVDF com umtamanho de poro de 0, 22 μm.
O material de partida era constituído por 20 mg de HA deinfluenza A/ Wyoming /3/2003 X-147 (A/ Fujian /411/200, cepa do tipo(H3N2), contendo 252 I.U. de endotoxina /100 μg de HÁ. Após asolubilização, foram preparadas 4 bateladas como descrito na Tabela 1.Tabela 1: Preparação de virossomas
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O veículo era composto de Hepes 5 mM, NaCl 145 mM,EDTA 1 mM (pH 7, 4). Para o grupo E (vide Tabela 2) o veículo foi filtradoatravés de uma membrana de PVDF com um tamanho de poro de 0, 22 μιη.
As 4 bateladas de virossomas preparadas foram diluídas a uma concentraçãode 200 μ§/ mol para a aplicação intranasal e de 67 μ^ ml para a imunizaçãointramuscular, e fracionadas em alíquotas em frascos de 1 ml (2 por grupo),conforme indicado na Tabela 2. Estes grupos de vacinas foram usadosconforme descrito na Tabela 4.
Tabela 2: Preparação de vacinas
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* Veículo: Hepes 5 mM, NaCl 145 mM, EDTA 1 mM (pH 7, 4), filtradosatravés de uma membrana de PVDF com um tamanho de poro de 0, 22 μηι.
Análise da formulação:
As formulações para este estudo foram analisadas quanto avárias variáveis, tal como indicado na Tabela 3.
Tabela 3: Dados analíticos sobre os virossomas usadospara a preparação das vacinas
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a Ensaio de Lowry, princípio : as proteínas formam uma corazul após o tratamento com sulfato de cobre alcalino e reagente fenol deFolin- ciocalteu. O conteúdo de proteína é determinado a partir da absorção a750 nm, usando o padrão albumina BSA como a referência.
Lowry, OH, NJ5 Rosebrough, Al Farr, e RJ Randall. J. Biol.Chem. 193: 265.
Oostra, GM, NS Mathewson, e GN Catravas. Anal. Biochem.89:31. 1978.
Stoscheck, CM. Quantitation of Protein, Methods inEnzymology, 182: 50-69(1990).
Hartree, EF. Anal. Biochem 48 : 422- 427 (1972).
b PhEur: monografia 2053 e seção 2.7.1.
c Princípio : Cada fosfolipídeo contém um átomo de fósforoúnico, que pode ser usado para a quantificação dos fosfolipídeos. Osfosfolipídeos são destruídos pelo ácido perclórico e o fosfato gerado écomplexado pelo molibdato, que é reduzido pelo ácido ascóbico, de modo afornecer um produto colorido azul. A cor é determinada usando umespectrofotômetro a 812 nm. A quantidade de fosfolipídeo em uma amostra équantificada pela inclusão de um calibrador de fosfato.
Armes BN. Ensaio de fosfato inorgânico, fosfato total efosfatases.
Meth. Enzymol. 1966 ; 8: 115 - 118.
Bõttcher CJF, van Gent CM & Pries C., A rapid and sensitivesub-micro phosphorus determination . Anal. Chim. Acta . 19612; 24: 203-204.
Farm. Eur. 2. 6. 14e O ELISA de Ovalbumina é um imunoensaio de enzima emsanduíche direto usando anticorpos de policlonalanti- ovalbuminaimobilizados para a captura e o conjugado anti-ovalbumina-HRP como osistema de detecção. O conjugado e as amostras são incubados de um modosimultâneo. Os componentes não- ligados são removidos através de umestágio de lavagem. O substrato (TMB e H2O2) são adicionados aosreservatórios. A presença de um conjugado especificamente ligado nosreservatórios é indicada pelo desenvolvimento de uma cor azul. O ácidosulfurico é adicionado ao substrato de modo a interromper a reação, o queresulta em uma alteração de cor no produto para amarelo. As absorções (OD)são lidas a 450 nm. Para resultados ótimos, um filtro de referência em 620 nmé usado. Uma curva padrão é criada a partir da resposta dos padrões deovalbumina (0,3 - 20, 0 ng/ ml) incluídos no ensaio. As concentrações deamostras desconhecidas podem ser interpoladas a partir da curva padrão.
De acordo com as monografias 0869 e 2053: AA pureza dacoleta em reservatório monovalente é examinada através de eletroforese emgel poliacrilamida. Eletroforese : de acordo com a Ph. Eur. 2. 2. 31.
Sistema de Teste
Animais de Teste:
Sete grupos de dez camundongos fêmeas Balb/c(BALB/cAnNCrl) foram, cada qual, usados.
No início do tratamento, os camundongos tinham 8- 9 semanasde idade e pesavam 17- 19 g.
Os animais foram vacinados por via intranasal nos dias 0 e dia14 com vacina de influenza virossômica de LPP monovalente (A/Wyoming) enecropsiados 21 dias após a segunda vacinação.
Intranasal: as substâncias de teste foram inoculadas por viaintranasal (10 μl divididos em ambas as narinas) sob anestesia de isoflurano/O2/ N2O, cm o animal em posição dorsal.Tabela 4: Programa de Tratamento
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Antes da primeira vacinação e 14 dias após a primeiravacinação, as amostras de sangue orbitais foram coletadas sob anestesia deisoflurano/ O2/ N2O . No dia 35, os animais foram sacrificados e as amostrasde sangue foram coletadas (extrações de sangue sob anestesia com O2N2O)através da aorta abdominal ou de perfuração cardíaca). Foi colhido soro apartir de todas as amostras, profundamente congelado, e armazenado emtubos de polipropileno a < - 10°C, até processamento.
O vírus de influenza aglutina as células vermelhas (RBCs), que são bloqueadas na presença de anticorpo específico suficiente para ovírus. Este fenômeno provê a base para ensaio de inibição de hemaglutinação(HI), que é usado para detectar e quantificar anticorpos antivirais específicasno soro.
Os soros foram adicionados ao vírus de influenza e a RBCs de peru. Várias diluições foram testadas (titulação). A titulação de HI é definidacomo a recíproca da diluição mais elevada que ainda inibe a hemaglutinação.As titulações médias geométricas (GMT) foram calculadas como se segue :
1) calcular (titulação)ões de Iog individual como a médiaaritmética das duplas duplicatas:
[log (titulação1) + [log (titulação2)] / 2
2) calcular a média aritmética da (s) (titulação) ões de log
individual3) GMTigrupo) = 10 EXP ((titulação)ões de Iog médio porgrupo)
Estatística:
Titulações de HI foram sumariadas por grupo de vacinação edia, usando titulações médias geométricas. Titulações de HI do dia 35transformadas por Iog dos grupos foram analisadas por meio de regressãolinear, de modo a investigar a relação de dose resposta entre a quantidade deLPP na vacina e os GMTs.
Resultados
Análise de titulação de HI
Os GMTs são apresentados na Tabela 5.
Tabela 5
Titulações de Média Geométrica
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No dia O, não puderam ser detectados anticorpos específicospara HA nos camundongos (isto é, todas as titulações de HI foram < 10). Nodia 14, não puderam ser detectados anticorpos específicos para HA na maioriados camundongos vacinados por via intranasal (i. n.). Todas as titulações deHI foram <10, exceto para um camundongo no grupo A (titulação de HI: 80),um camundongo no grupo C (titulação de HI: 35) e um camundongo no grupoD (titulação de HI: 160).
No dia 35, foi observada uma dose- resposta na geração deanticorpos específicos para HA, isto é, a adição de mais LPP à vacinaconduziu a titulações de anticorpo mais elevadas.
As titulações de HI no dia 35 (transformadas por log) foramcomparadas entre os grupos por meio de regressão linear. A inclinação deregressão ajustada foi altamente significativa (P < 0,0001). Deste modo, arelação de dose- resposta observada entre a quantidade de LPP na vacina e deGMTs foi estatisticamente significativa.
Conclusão:
A vacinação intranasal repetida de camundongos com osvirossomas de influenza reconstituídos sem adjuvante não induziu umareposta imune sistêmica mensurável. A vacinação intranasal repetida usandovirossomas de influenza reconstituídos, com acréscimo do adjuvante LPP nomesmo nível de dose de HA (2 μg HA/ dose) e com uma dose crescente deLPP demonstrou uma resposta sistêmica imune em um modo dependente dedose de LPP. Em contraste nítido com a presente invenção (vide Exemplo 2abaixo), estes dados foram previamente considerados como sustentando aopinião de consenso na arte de que o uso de um imunoestimulante (neste caso,LPP) é essencial para a vacinação intranasal com a vacina de influenzaativada, mesmo se o antígeno de influenza (HA) estiver presente em umvirossoma reconstituído.
EXEMPLO 2
UM GRUPO DE ESTUDO PARALELO, ALEATÓRIO,DUPLO CEGO PARA INVESTIGAR A SEGURANÇA DO ADJUVANTEDE LIPOPEPTÍDEO E O SEU EFEITO SOBRE A EFICÁCIA DE UMAVACINA DE INFLUENZA DE SUBUNTDADE VIROSSÔMICA APÓS ADISTRIBUIÇÃO NASAL EM ADULTOS JOVENS SAUDÁVEIS, COMEDADE > 18 E < 40 ANOS .
Voluntários humanos saudáveis foram vacinados por viaintranasal com virossomas de influenza reconstituídos, com a adição doadjuvante LPP (lipopeptídeo) em um volume de dose de 0,2 ml (0,1 ml pornarina) contendo 150 mcg HA/ ml por cepa e 315 mcg LPP/ ml. Um gruposimilar foi vacinado por via intranasal com virossomas de influenzareconstituídos, sem LPP, em um volume de dose de 0,2 ml (0,1 ml por narina)contendo 150 mcg de HA/ ml por narina. O objetivo do estudo foi o deconfirmar no homem a prova de conceito, como foi mostrado emcamundongos, ou seja, que a obtenção de uma resposta imune sistêmicasatisfatória após a vacinação intranasal com uma vacina de influenzainativada requer o uso de um adjuvante (por exemplo, LPP).
Projeto de Estudo:
Este foi um estudo paralelo aleatório, duplo cego, em pacientesjovens saudáveis com idade > 18 e < 40 anos. O estudo foi executado em umcentro de estudos: Swiss Pharma Contract Ltd., Basel, Switzerland. Oprincipal investigador foi o Dr. M. Seiberling. O estudo foi composto de duaspartes. Na Parte I, a segurança da vacina de influenza da subunidadevirossômica com adição do adjuvante LPP foi avaliada em 12 pacientes. Novepacientes foram vacinados com LPP- RVM (membranas virais reconstituídascom LPP ; antígeno superficial da vacina de influenza, inativado,virossômico, com o adjuvante LPP) e três pacientes com RVM (vacina deinfluenza - antígeno superficial, inativada, virossômica). Na Parte II doestudo, a eficácia e a segurança de LPP- RVM foi avaliada em uma centenade pacientes (50 por grupo).
O estudo foi efetuado em pacientes saudáveis. Em adição, aopacientes que participaram na parte II do estudo não foram vacinados contra ainfluenza durante os três anos precedentes ao início do estudo. Isto aumenta ahomogeneidade da população de estudo na Parte II através da minimização donúmero de pacientes com os anticorpos previamente existentes contrainfluenza.
Parte I:
Durante os 14 dias anteriores à vacinação (Visita 1) e após opaciente ter informado o seu consentimento, ele ou ela foi selecionado quantoà critérios de inclusão e exclusão e foi submetido a um exame físico. Nestavisita, foi colhida uma amostra de células epiteliais nasais para a citologia e aatividade ciliar da linha de referência foi medida com o teste de sacarina.
Na Visita 2 (Dia 1) uma amostra de 4- 6 ml de sangue foitomada para a análise hematológica convencional, uma amostra de sangue de6-10 ml foi tomada para a análise bioquímica convencional e os sinais vitaisforam avaliados. Após a distribuição aleatória, o paciente foi vacinado comuma das duas formulações de vacina e permaneceu no sítio durante asprimeiras vinte e quatro horas após a vacinação de modo a monitorar asreações locais e sistêmicas e os eventos adversos. Os sinais vitais foramdeterminados quatro e vinte e quatro horas após a vacinação. Em adição, apósvinte e quatro horas, duas amostras de sangue foram tomadas para ahematologia padrão (4- 6 ml) e a análise bioquímica (6- 10 ml); uma amostradas células epiteliais nasais foi colhida para a citologia e a atividade ciliarapós vacinação ter sido medida com o teste de sacarina.
Foi fornecido aos pacientes um questionário (Questionário I),para ser feito em casa, de modo a avaliar as reações locais e sistêmicas no diaseguinte (Dia 3).
O paciente deveria retornar ao sítio de estudo dois dias após asua liberação: Visita 3 (Dia 4). Nesta visita, as reações locais e sistêmicasforam avaliadas e quaisquer eventos adversos espontâneos, que tivessemocorrido entre a visita precedente e a visita presente foram registrados. Emadição, duas amostras de sangue foram tomadas para os testes hematológicosconvencionais (4- 6 ml) e para a análise bioquímica (6- 10 ml) e os sinaisvitais foram avaliados.
Os pacientes retornaram ao sítio de estudo duas semanas apósa primeira vacinação do Dia 15 (Visita 4). Nesta visita, uma amostra dascélulas epiteliais nasais foi colhida para a citologia, a atividade ciliar foimedida com o teste de sacarina e os efeitos adversos, que houvessem ocorridoentre a Visita 3 e a Visita 4 foram registrados.ParteII:
Durante os 14 dias anteriores à extração da primeira amostrade sangue e lavagem nasal (Visita 1), após o paciente ter informado o seuconsentimento, ele ou ela foi selecionado quanto aos critérios de inclusão e deexclusão e a saúde dele ou dela foi verificada através de exame físico.
Na Visita 2 (dia 1; esta visita pode ser combinada coma Visita1), uma amostra de sangue de 6 a 10 ml) foi tomada para a determinação datitulação da inibição de Hemaglutinação da linha de referência e foramtomadas amostras de sangue para os testes hematológicos convencionais (4- 6ml) e para a análise bioquímica convencional (6- 10 ml). Uma amostra dalavagem nasal foi coletada para a administração da titulação do anticorpo IgAnasal da linha de referência.
No dia seguinte, na Visita 3 (Dia 1) após a avaliação dos sinaisvitais, o paciente foi distribuído de um modo aleatório, de modo a servacinado com uma dose única de uma das duas formulações da vacina deinfluenza nasal. Quaisquer reações locais imediatas, reações sistêmicas eeventos adversos foram monitorados no sítio durante a primeira hora após avacinação. Depois disto, os sinais vitais foram novamente avaliados e opaciente recebeu um questionário para levar para casa, de modo a registrardiariamente, as reações locais e sistêmicas para os primeiros sete dias após avacinação.
Duas semanas após (Visita 4; Dia 15), uma amostra de sanguede (6- 10 ml) foi tomada para a determinação da titulação de HI, duasamostras de sangue adicionais foram tomadas para os testes hematológicosconvencionais (4- 6 ml) e a análise bioquímica (6- 10 ml), uma amostra dalavagem nasal foi tomada para a titulação do anticorpo IgA nasal.
Determinações de Eficácia
De modo a determinar a eficácia, as amostras de sangue e asamostras de lavagem nasal foram coletadas no Dia 1 (linha de referência) e noDia 15.
Amostras de Sangue
Seis a dez ml de sangue foram coletados, de modo adeterminar as titulações de anticorpo de inibição de hemaglutinação (HI).11Após a coleta e a coagulação do sangue (pelo menos 30 minutos emtemperatura ambiente) os soros foram separados e mantidos congelados(- 20°C) ate a titulação. As titulações de anticorpo foram efetuadas emduplicata. A titulação atribuída a uma amostra consistiu da média geométricadas duas determinações. Os soros de pré- e pós- vacinação foram titulados deum modo simultâneo.
Amostras de lavagem nasal
Para a coleta de amostras da lavagem nasal, 6 ml de soluçãosalina previamente aquecida (37°C) foram aplicados, sob controlerinoscópico, em uma narina. Foi requerido com que o paciente inclinasse acabeça dele/dela em um ângulo de 60°, de tal modo que o fluido da lavagempudesse fluir. A lavagem coletada foi aplicada à segunda narina, que foilavada sob as mesmas condições. Foi adicionada às amostras uma solução deconservante (1 /100 de volume da amostra). A solução de conservantecontinha 1 mg/ ml de albumina de soro bovino dissolvidos em tampão Tris-HCl 100 mM, pH 8. As amostras foram clarificadas diretamente através decentrifugação em baixa velocidade (10 minutos a 800 xg) e fracionadas emalíquotas (de modo a evitar o descongelamento repetido das amostrasposteriormente) e colocadas em gelo seco antes de sua transferência a -80°C.
Os níveis de IgA nas amostras de lavagem nasal foramdeterminados através de ELISA e analisados estatisticamente com o testeWilcoxon. A vacina de influenza foi usada como o antígeno de revestimento
1 Palmer DF, Dowdler WR, Coleman MT, Schild GC. Teste de
Inibição de Hemaglutinação. Técnicas de laboratório avançadaspara diagnóstico de influenza. US. Dept. Hlth. Ed. Welfare,P.H.S. Atlanta;1975: 25-62em placas de 96 reservatórios. Os sítios de ligação não- específicos forambloqueados através de incubação com um tampão de bloqueio. As lavagensnasais foram aplicados em diluições de duas vezes (doze diluições poramostra) em tampão de bloqueio, para a absorção dos anticorpos específicospara influenza nos antígenos na placa de 96 reservatórios. As placas de 96reservatórios foram lavadas antes da incubação com anticorpos anti- humanosconjugados com enzima (peroxidase de raiz forte ou fosfatase alcalinaconjugada). Os anticorpos anti- humanos não ligados foram removidosatravés de lavagem e a quantidade de cepa de influenza específica para oanticorpo foi determinada através da medição da densidade óptica após aadição do substrato para a reação enzimática.
Formulação de Vacina
Duas diferentes formulações de vacina de influenza foramusadas neste estudo. Ambas as formulações continham os antígenos viraisconforme recomendado pelo WHO para o hemisfério sul para o ano de20052 , em um nível de dose de 30 mcg por cepa por dose de 0,2 ml.
- cepa tipo AJ New Caledonia /20 / 99 (HlNl)
- cepa tipo A/Wellington / 1/ 2004 (H3N2)
- cepa tipo B/ Shangai/ 361/ 2002
Em resumo, o vírus de influenza inativado em uma solução de30- 40% de sacarose foi sedimentado através de centrifugação. O vírus foinovamente suspenso e solubilizado em um tampão contendo o detergente étermonododecílico de octaetileno glicol (OEG). Subseqüentemente, onuclocapsídeo viral foi removido através de ultracentrifiigação. Osobrenadante contendo OEG foi ajustado com o lipopeptídeo P3CSK4 emtampão contendo OEG ou tampão contendo OEG apenas no caso demembranas virais reconstituídas, isentas de LPP (P3CSK4: N- palmitoil-S-[2,3-bis (palmitoilóxi)-(2RS)-propil]-[R]- cisteinil-[S]-seril[S]lisil [S]-lisil-[S]-[S]-lisil-[S]-lisina) O OEG foi removido através de adsorção em uma resinahidrofóbica. Isto resultou na formação de membranas virais reconstituídas,contendo LPP ou isentas de LPP (vesículas virais reconstituídas com HA eNA em suas membranas, e de modo opcional, LPP em suas membranas).Após a remoção de OEG, os virossomas foram filtrados através de umamembrana PVDF com um tamanho de poro de O, 22 μm.
Para cada cepa de vírus, foi produzida uma preparaçãoseparada, ou com ou sem LPP (Tabela 6). As quantidades de LPP adicionadascorresponderam à razão de HA/ LPP de 1: 0,7 (p/ p).
Tabela 6 : Preparação de virossomas
<table>table see original document page 26</column></row><table>
Tabela 7: Análise da formulação
<table>table see original document page 26</column></row><table>a Ensaio de Lowry, princípio: as proteínas formam uma corazul após o tratamento com sulfato de cobre alcalino e reagente fenol deFolin- ciocalteu. O conteúdo de proteína é determinado a partir da absorção a750 nm, usando a padrão de BSA de albumina como a referência.
Lowry, OH5 NJ Rosebrough, AL Farr, e RJ Randall. J. Biol.Chem., 193:265. 1951.
Oostra, GM, NS Mathewson, e GN Catravas. Anal. Biochem.,89 : 31 . 1978
Stoschek, CM. Quantitation of Protein. Methods inEnzymology , 182: 50- 69 (1990).
Hartree, EF. Anal. Biochem, 48 : 422 - 427 (1972).bFarm. Eur : monografia 2053 e seção 2.7.1.cPrincípio : cada fosfolipídeo contém um átomo de fósforoúnico, que pode ser usado para a quantificação dos fosfolipídeos. Osfosfolipídeos são destruídos pelo ácido perclórico e o fosfato gerado écomplexado pelo molibdato, que é reduzido pelo ácido ascórbico, de modo afornecer um produto colorido azul. A cor é determinada com umespectrofotômetro a 812 nm. A quantidade de fosfolipídeo em uma amostra équantificada pela inclusão de um calibrador de fosfato.
Ames BN. Assay of inorganic phosphate, total phosphate andphosphatases. Meth. Enzymol. 1966; 8- 115-118.
Bõttcher CJF, van Gent CM & Pries C. A rapid and sensitivesub-micro phosphorous determination . Anal. Chim. Acta, 1961; 24 : 203-204.
d Farm. Eur. 2. 6. 14
e O ELISA de Ovalbumina é um imunoensaio de enzima emsanduíche direto usando anticorpos anti- ovalbumina policlonais imobilizadospara a captura e conjugado anti-ovalbumina- HRP como o sistema dedetecção. O conjugado e as amostras são incubados de um modo simultâneo.Os componentes não- ligados são removidos através de um estágio delavagem. O substrato (TMB e H2O2) são adicionados aos reservatórios. Apresença de um conjugado especificamente ligado nos reservatórios éindicada pelo desenvolvimento de uma cor azul. O ácido sulfurico éadicionado ao substrato de modo a interromper a reação, o que resulta emuma alteração de cor no produto para amarelo. As absorções (OD) são lidas a450 nm. Para resultados ótimos, um filtro de referência em 620 nm é usado.Uma curva padrão é criada a partir da resposta dos padrões de ovalbumina(0,3 - 20, 0 ng/ ml) incluídos no ensaio. As concentrações de amostrasdesconhecidas podem ser interpoladas a partir da curva padrão.
De acordo com as monografias 0869 e 2053: AA pureza dacoleta em reservatório monovalente é examinada através de eletroforese emgel poliacrilamida. Eletroforese : de acordo com a Farm. Eur. 2.2.31.
Eficácia
Por cepa viral, titulações de anticorpo HI, transformadas porIog no Dia 15 e titulações de anticorpo IgA no Dia 15 foram comparadas entreos dis grupos de vacinação através de um teste de soma de faixa de Wilcoxon,no nível de significância de dois lados de 0,05.
As titulações do anticorpo HI no dia 15 foram tambémanalisadas através do cálculo dos três parâmetros que se seguem por cepaviral e por grupo de vacinação :
- a taxa de soroproteção, com soroproteção definida como umatitulação de HI > 40;
- a taxa de soroconversão, com soroconversão sendo definidacomo uma titulação de HI de pré- vacinação < 10 e uma titulação de HI depós- vacinação > 40 ou uma titulação de HI de pré- vacinação > 10 e umatitulação de HI de pós- vacinação de pelo menos 4 vezes.
- o aumento de vezes médio, isto é, a média geométrica deaumentos de vezes na titulação de HI.Os dados de eficácia são analisados tanto de acordo com o por-protocolo com o princípio de intenção de tratar. No entanto, dado que este éum estudo assim denominado de prova -de- princípio, a análise por- protocolofoi considerada como sendo aquela primária. A amostra de intenção de tratarfoi constituída pelos pacientes vacinados com alguns dados de eficácia depós- vacinação. A amostra por - protocolo foi constituída pelos pacientesvacinados, que completaram o protocolo e para os quais não ocorreramviolações de protocolo principais. As principais violações incluíram (dentreoutras): a violação dos critérios de inclusão ou de exclusão e o uso demedicação proibida. Além disso, os pacientes com um laboratórioconfirmaram a infeção de influenza intercorrente e os pacientes que careciamde dados de eficácia primários foram também excluídos a partir da amostrapor- protocolo. Se um paciente deveria ser excluído ou não da amostra por-protocolo foi decidido antes que a base de dados de estudo fosse revelada.<table>table see original document page 30</column></row><table>Tabela 8
<table>table see original document page 31</column></row><table><table>table see original document page 32</column></row><table>Tabela 9: Titulações de IgA em lavagens nasais (GMT)
<table>table see original document page 33</column></row><table>
Conclusão :
De um modo inesperado e em contradição com os dados pré-clínicos obtidos com a mesma batelada de vacina (Exemplo I) e conformedescrito no WO 04/ 110486 e os dados clínicos (Gluck U, Gebbers JO, GluckR, Phase 1 evaluation of intranasal virosomal influenza vaccine with andwithout Escherichia coli heat-labile toxin in adult volunteers. J. Virol. 1999,Sep; 73 (9) : 7780 -6), uma reposta imune sistêmica satisfatória, de acordocom os critérios para vacinas de influenza, foi observada no grupo humanovacinado apenas com uma das vacinas de influenza virossômicasreconstituídas sem adjuvante.

Claims (34)

1. Composição, que compreende virossomas de influenza, quecompreendem envelopes reconstituídos do referido vírus, em que osenvelopes virais são inteiramente derivados a partir de partículas de influenzaviral, em que nenhum lipídeo é adicionado a partir de uma fonte externa aosvirossomas reconstituídos, em que os virossomas compreendem os antígenosde influenza hemaglutinina e/ou neuraminidase ou derivados dos mesmos, emque nenhum adjuvante e/ou estimulador imune separado é adicionado àcomposição e em que a composição é designada como uma formulação para aadministração intranasal ou inalacional, cuja composição é caracterizada pelofato de que uma administração intranasal ou inalacional única da referidaformulação a um ser humano é capaz de induzir uma resposta imune local e/ou sistêmica contra os antígenos de influenza hemaglutinina e/ouneuraminidase, ou derivados dos mesmos.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral por administraçãointranasal ou inalacional é inferior a, ou igual a 30 μg.
3. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a administraçãointranasal ou inalacional única da formulação é também capaz de induzir umaresposta de linfócitos citotóxica.
4. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a resposta imune está deacordo com os critérios do CHMP para a vacina de influenza.
5. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizadapelo fato de que a resposta imune provê uma ou mais de uma taxa desoroproteção de >70% para adultos e/ou >60% para idosos, uma taxa desoroconversão de >40% para adultos e/ou >30% para idosos, e um aumentode vezes médio de >2,5 para adultos e/ou >2,0 para idosos.
6. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutininapor cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou iguala 25 μg.
7. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutininapor cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou iguala 20 μg.
8. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutininapor cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou iguala 15 μg.
9. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutininapor cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou iguala 10 μg.
10. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutininapor cepa viral por administração intranasal ou inalacional é inferior a ou iguala 5 μg.
11. Composição de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a composição é umaformulação de vacina, que compreende um veículo farmacêutico para aadministração intranasal ou inalacional.
12. Uso de virossomas de influenza, que compreendemenvelopes reconstituídos do referido vírus, caracterizado pelo fato de ser paraa manufatura de uma composição para a administração intranasal ouinalacional, em que os referidos envelopes virais são inteiramente derivados apartir de partículas virais de influenza, em que não é adicionado lipídeo apartir de uma fonte externa aos virossomas reconstituídos, em que osvirossomas compreendem os antígenos de influenza hemaglutinina e/ ouneraminidase ou derivados dos mesmos, e em que nenhum adjuvanteseparado e/ ou estimulador imune é adicionado à composição, cujacomposição é distinguida por uma única administração intranasal ouinalacional da composição a um ser humano, que é suficiente para a induçãode uma resposta imune local e/ou sistêmica contra os antígenos de influenzahemaglutinina e/ ou neuraminidase, ou derivados dos mesmos.
13. Uso de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelofato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral por administraçãointranasal ou inalacional é inferior ou igual a 30 μg.
14. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou-13, caracterizado pelo fato de que a única administração intranasal ouinalacional da composição também induz uma resposta de linfócitoscitotóxica.
15. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a-14, caracterizado pelo fato de que a resposta imune está de acordo com oscritérios do CHMP para a vacina de influenza.
16. Uso de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelofato de que a resposta imune provê um ou mais de uma taxa de soroproteçãode > 70% para adultos e/ ou > 60% para idosos, uma taxa de soroconversãode > 40% para adultos e/ ou > 30% para idosos, e um aumento de vezesmédio de > 2,5 para adultos e/ ou > 2,0 para idosos.
17. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a-16, caracterizado pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 25 μg.
18. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a-16, caracterizado pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 20 μg.
19. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a-16, caracterizado pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 15 μg.
20. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a-16, caracterizado pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 10 μg.
21. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a-16, caracterizado pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional é inferior a ou igual a 5 μg.
22. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicação 12 ou-21, caracterizado pelo fato de que a composição manufaturada é umaformulação de vacina.
23. Formulação de vacina, caracterizada pelo fato de quecompreende uma composição de virossomas de influenza, que compreendeenvelopes reconstituídos do referido vírus, em que os referidos envelopesvirais são inteiramente derivados a partir de partículas virais de influenza, emque nenhum lipídeo é adicionado a partir de uma fonte externa aos virossomasreconstituídos, em que os virossomas compreendem os antígenos de influenzahemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dos mesmos, em quenenhum adjuvante e/ ou estimulador imune separado é adicionado àcomposição, cuja vacina é distinguida pelo fato de que a vacina é designadapara uma única administração intranasal ou inalacional a um ser humano, eem que a dose de hemaglutinina por cepa viral por administração intranasalou inalacional é inferior a ou igual a 30 μg .
24. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 23,caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional única é inferior ou igual a 25 μg.
25. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 23,caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional única é inferior a ou igual a 20 μ§.
26. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 23,caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional única é inferior ou igual a 15 μg.
27. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 23,caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional única é inferior a ou igual a 10 μg.
28. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 23,caracterizada pelo fato de que a dose de hemaglutinina por cepa viral poradministração intranasal ou inalacional única é inferior a ou igual a 5 μg.
29. Formulação de vacina de acordo com qualquer uma dasreivindicações 23 a 28, caracterizada pelo fato de que uma administraçãointranasal ou inalacional única da formulação é capaz de induzir no referidoser humano uma resposta imune, que compreende uma ou mais de umaresposta imune sistêmica contra os antígenos de influenza hemaglutinina e/ ouneuraminidase ou derivados dos mesmos, uma resposta imune local contra osantígenos de influenza hemaglutinina e/ ou neuraminidase ou derivados dosmesmos, e uma resposta imune mediada por linfócito citotóxico.
30. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 29,caracterizada pelo fato de que a resposta imune está de acordo com oscritérios do CHMP para a vacina de influenza.
31. Formulação de vacina de acordo com a reivindicação 30,caracterizada pelo fato de que a resposta imune provê uma ou mais de umataxa de soroproteção de > 70% para adultos e/ ou > 60% para idosos, e umataxa de soroconversão de > 40% para adultos e/ ou > 30% para idosos, e umaumento de vezes médio de > 2,5 para adultos e > 2,0 para idosos.
32. Dispositivo para a administração intranasal ou inalacional,caracterizado pelo fato de que compreende a formulação de vacina comodefinida em qualquer uma das reivindicações 23 a 31, e um mecanismo deaerossolização da vacina.
33. Dispositivo de acordo com a reivindicação 32,caracterizado pelo fato de que o dispositivo contém uma quantidade deformulação de vacina para uma administração intranasal ou inalacional única.
34. Dispositivo de acordo com qualquer uma dasreivindicações 32 ou 33, caracterizado pelo fato de que o dispositivo édescartável.
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