BRPI0708602A2 - Colchão de mola de bolso - Google Patents
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Abstract
COLCHãO DE MOLA DE BOLSO. Um colchão de mola para camas, compreendendo uma pluralidade de faixas (2) que são interligadas lado a lado e compreendem um material de invólucro contínuo (3) com uma pluralidade de bolsos separados (4) com molas espirais (5) encerradas nos mesmos. Além disso, o material de invólucro para pelo menos alguns bolsos é pelo menos substancialmente hermético ao ar, provendo, assim, uma resistência ao ar que é pressionado para fora quando as molas do colchão são carregadas, o qual, quando submetido a uma carga uniforme durante um período de transição (B), resulta em uma compressão gradualmente crescente da mola ao seu estado comprimido. Isto resulta em um colchão confortável no qual um usuário se afunda gradualmente e que, por conseguinte, é confortável e seguro e permite que o usuário facilmente se movimente. Um método e dispositivo correspondentes para a fabricação de tal colchão são igualmente descritos.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COLCHÃO DE MOLA DE BOLSO".
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um colchão de mola compreen-dendo molas encerradas em invólucros, referido como colchão de bolso, as-sim como também a um método e a um dispositivo para a fabricação domesmo.
Antecedentes da Invenção
Uma técnica comum de fabricação de colchões de mola é a as-sim chamada técnica de bolso. Isto significa que as molas são encerradasem bolsos, ou seja, as molas são individualmente envolvidas por um materialde invólucro. Desta forma, as molas ficarão individualmente resilientes demodo a poderem se flexionar individualmente sem afetar as molas vizinhase, deste modo, aumenta o conforto do usuário, uma vez que o seu peso serádistribuído mais uniformemente sobre a superfície que recebe a carga.
No entanto, uma falha neste tipo de colchão é que os mesmossão freqüentemente relativamente macios, o que dificulta a movimentaçãona cama quando o usuário vira ou senta na cama, por exemplo. Além disso,existe o risco de queda da cama ao se deitar próximo da beira ou ao sentarna beira, o que poderá causar machucados ou desconforto.
Por exemplo, as Patentes GB 225 225, US 2 878 012 e US 2359 003 também descreve almofadas a serem usadas como assentos deveículo com molas espirais, nas quais são providos invólucros envolventesherméticos ao ar ou válvulas de segurança ou coisa do gênero com o objeti-vo de limitar o fluxo de ar para dentro dos invólucros. Como resultado, propi-cia-se um amortecimento, o que dificulta o retorno das molas espirais a umaposição estendida, reduzindo o balanço ou a oscilação quando o veículo éguiado por uma estrada irregular ou coisa do gênero. Estas almofadas, con-tudo, não são indicadas ou adequadas para uso em camas e, ademais, sãode um tipo diferente dos colchões de bolso convencionais, compreendendounidades de mola separadas que se espalham muito dentro do colchão.
Além disso, a Patente U.S. N2 5 467 489 sugere um colchão debolso no qual as molas espirais são encerradas em invólucros herméticos aoar e no qual válvulas de segurança são dispostas no fundo e passagens deaspiração no topo. Isto resulta em um fluxo de ar por todo o colchão, o queoferece um efeito de resfriamento ao usuário. No entanto, não é oferecidonenhum amortecimento. Este colchão é também de um tipo diferente doscolchões de bolso convencionais, compreendendo unidades de bolso sepa-radas, interligadas por meio de elos flexíveis.
Existe, portanto, a necessidade de um colchão de bolso que sejamacio e confortável e que possa ainda oferecer ao usuário uma movimenta-ção relativamente fácil e no qual o risco de o usuário cair da cama seja redu-zido. Há ainda a necessidade de um colchão de bolso que, à medida quemantém as propriedades positivas de um colchão de bolso em geral, apre-sente ainda certas propriedades que lembrem os colchões de materiais vis-coelásticos, tais como um afundamento inicialmente lento no colchão ao sedeitar. É igualmente desejável que o colchão com as propriedades acimamencionadas possa ser fabricado de uma forma relativamente fácil e eco-nômica.
Objetivo da Invenção
É, portanto, um objetivo da presente invenção prover um colchãode mola do tipo mencionado a título de introdução, assim como um método eum dispositivo para a fabricação do mesmo, no qual os problemas acimarelacionados sejam totalmente eliminados ou pelo menos parcialmente eli-minados.
Este objetivo é alcançado por meio de um colchão de mola, ummétodo e um dispositivo para a fabricação do mesmo de acordo com as rei-vindicações apresentadas.
Sumário da Invenção
De acordo com um aspecto da presente invenção, um colchãode mola para camas é provido, compreendendo uma pluralidade de molasinterligadas lado a lado. As ditas molas compreendendo um material de invó-lucro contínuo com uma pluralidade de bolsos separados com molas espiraisencerradas em seu interior, cujo material de invólucro para pelo menos al-guns bolsos é pelo menos substancialmente hermético ao ar, sendo providauma resistência ao ar que é pressionado para fora quando as molas do col-chão são carregadas, o que, com uma carga uniforme durante um períodode transição, resulta em uma compressão gradualmente crescente da molaaté um estado comprimido.
Em função de o material de invólucro ser hermético ao ar ousubstancialmente hermético ao ar de modo que haja uma resistência ao arque penetra pelo material, o ar pode entrar nos bolsos e vazar dos mesmos,porém com uma resistência tal que isto não ocorra instantaneamente, massim lentamente por um determinado período de tempo. Isto pode ser obtido,por exemplo, por meio do uso de materiais de invólucro totalmente herméti-cos nos quais são feitos furos ou perfurações de modo a permitir um fluxo dear apropriado, ou por meio do uso de um material não totalmente herméticoao ar, o qual, por si só, propiciará um amortecimento adequado do fluxo dear. Ao se optar por uma permeabilidade adequada do material e/ou por umnúmero e dimensão adequados de furos, o amortecimento provido poderáser controlado a um nível desejado.
Com a construção de acordo com a presente invenção, uma al-mofada de ar é enchida em um estado descarregado pela mola encerradaque expande o material. Quando a mola é submetida a uma carga, a almo-fada de ar primeiramente absorverá a maior parte da força, e o ar será pres-sionado para fora do bolso. Devido à resistência de fluxo, isto, no entanto,não ocorrerá instantaneamente, mas sim de forma gradual durante um perí-odo de transição. À medida que o ar sai gradualmente do bolso, a mola ab-sorverá uma força de carga cada vez maior e, então, finalmente absorverátoda a força. Isto resulta em um amortecimento inicial e em uma resistênciainicial quando a mola é submetida a uma carga, que, então, diminui gradu-almente com a continuação da carga. Isto facilita, por exemplo, a movimen-tação na cama e, por exemplo, a ação de sentar-se com segurança na beirada cama. Ao mesmo tempo, o colchão, logo em seguida, por exemplo, apósalguns segundos, volta ao seu estado normal, carregado à mola, o que signi-fica que não há nenhum efeito negativo sobre o conforto do usuário.Desta maneira, o usuário experimenta a mesma sensação deuso dos colchões de materiais viscoelásticos, tais como os colchões daTempur®, colchões estes que oferecem uma resistência inicial e nos quais ousuário, em seguida, afunda levemente no colchão de modo a ser envolvidopelo mesmo. No entanto, tais colchões viscoelásticos apresentam diversosproblemas, tais como uma grande dependência das propriedades do colchãoà temperatura, e a superfície impermeável do colchão. No colchão de acordocom a presente invenção, as propriedades acima mencionadas são, por ou-tro lado, combinadas com os recursos positivos dos colchões de bolso, taiscomo o fluxo de ar por todo o colchão, o que o mantém fresco e agradávelao uso. Além disso, as propriedades do colchão são muito independentes,por exemplo, da temperatura, o que resulta nas mesmas propriedades decolchão obtidas independentemente de condições externas. Isto quer dizerque as propriedades do colchão já podem ser controladas na fabricação eestas não se alteram com o uso.
O colchão da presente invenção resulta em uma resistência ini-cial vantajosa e em um afundamento lento desejável do usuário no colchão,sendo o colchão, ao mesmo tempo, permeável ao ar entre as molas de bol-so, e apresenta propriedades substancialmente independentes da tempera-tura em seu todo. Em um estado comprimido, no qual as próprias molas su-portam todo o peso do seu usuário, o colchão funciona ainda como um col-chão de bolso normal.
O período de transição no qual ocorre uma compressão gradu-almente crescente da mola até o seu estado comprimido tem, de preferên-cia, uma duração de 0,5 a 20 segundos, mais preferivelmente uma duraçãode 1 a 15 segundos, e mais preferido uma duração de 4 a 12 segundos,quando a unidade de mola é submetida a uma carga uniforme de 20 N.
Além disso, o material de invólucro, incluindo quaisquer perfura-ções, apresenta uma permeabilidade ao ar, medida por um método de testepadrão, de 0,15 l/m2/seg. a cerca de 1,6 l/m2/seg., com uma pressão dife-rencial de 100 Pa por todo o material de invólucro.
Em uma modalidade preferida da presente invenção, as molassão dispostas lado a lado por meio de uma interligação das superfícies dosmateriais de invólucro, de preferência por meio de colagem ou soldagem.Além disso, os bolsos das molas são de preferência separados por meio desolda.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, é possí-vel fazer com que todos os bolsos apresentem a mesma resistência ao arque é pressionado para fora quando as molas do colchão são submetidas auma carga. De maneira alternativa, é, contudo, possível se produzir um col-chão no qual alguns bolsos são dispostos de modo a prover uma resistênciaao ar que é pressionado para fora quando as molas do colchão são carrega-das diferente da observada nos demais bolsos. Desta forma, é possível seprover zonas com diferentes propriedades no colchão. Por exemplo, é vanta-joso se dispor os bolsos nas proximidades da beira do colchão, bolsos estesque oferecem uma resistência ao ar que é pressionado para fora quando asmolas do colchão são carregadas, com uma resistência maior que a obser-vada nos bolsos da parte de dentro do colchão. Isto significa que a borda docolchão será inicialmente mais rígida, o que diminui o risco de um usuáriocair ao sentar na beira da cama, de cair da cama ou algo do gênero. É i-gualmente possível se dispor zonas com diferentes propriedades de modo ase obter uma adaptação às diferentes partes do corpo de um usuário, demodo que, por exemplo, as partes do colchão que são submetidas a umacarga maior, que correspondem, por exemplo, aos ombros ou a pélvis de umusuário, recebam uma resistência inicial menor que as outras partes da su-perfície do colchão.
De preferência, o material de invólucro é um material têxtil sol-dável.
As molas do colchão de mola de preferência compreendem umapluralidade de bolsos separados delimitados um do outro de uma maneirarelativamente hermética ao ar. No entanto, é uma alternativa possível quedois ou mais bolsos separados adjacentes de pelo menos uma das molassejam delimitados um do outro de tal maneira que um fluxo de ar direto entreestes bolsos separados possa entrar, por exemplo, por meio de um duto ouabertura provida entre os mesmos.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, éprovido um método para a fabricação de colchões de mola para camas,compreendendo as etapas de:
- prover um material de invólucro substancialmente hermético aoar;
- encerrar as molas espirais (5) em bolsos separados (4), cujosbolsos são dispostos em faixas de peças contínuas do material de invólucro(3);
- interligar uma pluralidade de faixas (2) lado a lado;
- dispor, antes ou depois de encerrar as molas espirais e de in-terligar as faixas, perfurações por todo o material de invólucro de pelo menosalguns bolsos.
Com este método, obtêm-se as vantagens correspondentes àsapresentadas acima com relação ao primeiro aspecto da presente invenção.
De acordo ainda com um outro aspecto da presente invenção, éprovido um dispositivo para a fabricação de colchões de mola para camas,compreendendo um meio para encerrar as molas espirais (5) em bolsos se-parados (4) de um material de invólucro substancialmente hermético ao ar,os bolsos sendo dispostos em faixas de peças contínuas do material de in-vólucro (3); um meio para interligar uma pluralidade de faixas (2) lado a lado;e um meio para dispor perfurações por todo o material de invólucro de pelomenos alguns bolsos. Com este dispositivo, obtêm-se as vantagens corres-pondentes às apresentadas acima com relação ao primeiro e ao segundoaspectos da presente invenção.
Estas e outras vantagens da presente invenção ficarão eviden-tes a partir da descrição detalhada de modalidades específicas, a seguir.Breve Descrição dos Desenhos
Nos desenhos em anexo:
A figura 1 é uma vista em perspectiva, tomada obliquamente apartir de cima, de uma parte de um colchão de acordo com uma modalidadeda presente invenção;A figura 2 é uma vista em perspectiva, tomada obliquamente apartir de cima, de uma parte de um colchão de acordo com uma modalidadealternativa da presente invenção;
A figura 3 é uma vista em planta superior de um colchão de a-cordo com uma outra modalidade da presente invenção, compreendendozonas com diferentes propriedades;
A figura 4 é uma vista em planta superior de um colchão de a-cordo ainda com uma outra modalidade da presente invenção, compreen-dendo zonas com diferentes propriedades; e
A figura 5 é um diagrama esquemático indicando a razão de al-tura de mola para tempo após a submissão de um colchão de acordo com apresente invenção a uma carga.Descrição de Modalidades Preferidas
Para fins de exemplificação, a presente invenção será a seguirdescrita em mais detalhes por meio de uma modalidade e com referênciaaos desenhos em anexo.
Um colchão de mola 1 de acordo com a presente invenção com-preende, conforme mostrado na figura 1, uma pluralidade de faixas 2 interli-gadas lado a lado. As faixas são feitas de um material de invólucro contínuo3, com uma pluralidade de bolsos separados 4 dispostos no mesmo. Molasespirais 5 são encerradas dentro dos bolsos.
As faixas 2 podem, com vantagem, ser feitas por um material deinvólucro dobrado em volta das molas, e linhas de ligação, tais como soldas,fios de cola ou coisa do gênero, dispostas tanto no sentido longitudinal dasfaixas - as linhas de ligação longitudinal 21 - como no sentido transversalpara o sentido longitudinal das faixas - as linhas de ligação transversal 22 -de modo a delimitar as faixas entre si. Isto resulta em um bolso separadopara cada mola. De preferência, as linhas de ligação 21, 22 são dispostas demodo a prover uma delimitação impermeável entre os bolsos. No entanto, éigualmente possível deixar que algumas linhas de ligação transversal 22 ofe-reçam certo fluxo de ar entre os bolsos delimitados pelas mesmas, o que,permitirá, assim, um fluxo de ar entre dois ou mais bolsos vizinhos. As linhasde ligação longitudinal 21 podem ser dispostas acima das extremidades dasmolas encerradas, à maneira ilustrada na figura 1, como, de maneira alterna-tiva, ser dispostas ao lado das molas.
As faixas de molas são ainda de preferência dispostas lado alado, conforme indicado nas figuras 1 e 2. De preferência, as faixas são liga-das umas às outras por meio de 2 a 3 pontos de fixação verticalmente distri-buídos exatamente opostos a cada mola. Evidentemente, um menor ou mai-or número de pontos de fixação é concebível. É igualmente possível se dis-por uma linha de fixação maior substancialmente paralela ao sentido Iongitu-dinal das molas ao invés de uma pluralidade de pontos de fixação menores.
A ligação das faixas umas às outras pode ser feita por meio de solda ou co-la. No entanto, a ligação pode, de maneira alternativa, ser feita por meio degrampos, por uma fita de Velcro, ou de alguma outra forma adequada.
De preferência, o colchão conforme acima descrito é fabricadopor meio de faixas de molas de bolso interligadas em invólucros que sãoprimeiramente fabricados automaticamente, após o que estas faixas são cor-tadas em comprimento adequados e ligadas umas às outras lado a lado demodo a formar o colchão.
Molas espirais de muitos tamanhos podem ser usadas com rela-ção à presente invenção, e, basicamente, qualquer tamanho de mola poderáser usado. No entanto, é preferido se usar molas com um diâmetro de 1 a 10cm, e mais preferido de cerca de 6 cm. As molas compreendem de preferên-cia pelo menos três voltas, e de preferência menos de 10 voltas. Além disso,as molas são vantajosamente feitas de um fio em espiral com uma espessu-ra na faixa de 0,5 a 3,0 mm, de preferência uma espessura na faixa de 1,25a 2,50 mm.
O material de invólucro para pelo menos alguns bolsos é tam-bém pelo menos substancialmente hermético ao ar, e de preferência o mate-rial de invólucro para substancialmente todos os bolsos do colchão é pelomenos substancialmente hermético ao ar. Isto pode ser obtido por meio douso de um material relativamente hermético, mas que ainda apresente certapermeabilidade ao ar, em cujo caso, torna-se possível um determinado fluxode ar limitado através de todo o material. De preferência, no entanto, um ma-terial substancialmente hermético ao ar em sua totalidade é usado, mas compequenas perfurações 23 ou coisa do gênero de modo a permitir certo fluxode ar limitado para dentro e para fora dos bolsos. De preferência, estes furosou perfurações 23 são dispostos de modo a se abrirem dentro das fendasque ocorrem entre unidades de bolsos vizinhos.
O material de invólucro, de preferência, compreende um materialintercalado, que compreende uma camada de suporte de um material durá-vel e de preferência soldável, e uma camada de vedação substancialmenteimpermeável ao ar. A camada de suporte pode ser adequadamente feita deum material têxtil, enquanto a camada de vedação pode ser adequadamentefeita de algum tipo de material sintético, como, por exemplo, poliuretano. Poroutro lado, é alternativamente possível se usar um material homogêneo, re-lativamente durável, como também relativamente impermeável ao ar.
O material de invólucro, em combinação com as perfurações,caso alguma, de preferência provê uma permeabilidade ao ar suficiente parase obter as propriedades desejadas de um colchão, conforme acima apre-sentadas. A permeabilidade média ao ar do material de invólucro, incluindoquaisquer perfurações, pode ser medida, por exemplo, por meio de um mé-todo padrão, tal como pelo SS-EN ISO 9237:1995, e com uma pressão dife-rencial de 10O Pa por todo o material de invólucro. A permeabilidade ao arneste caso é de preferência de uma faixa de 0,15 a 1,6 l/m2/seg., e mais pre-ferivelmente de uma faixa de 0,3 a 1,4 l/m2/seg.
Os bolsos substancialmente herméticos ao ar resultam em umaresistência ao ar que é pressionado para fora quando as molas do colchãosão submetidas a uma carga, o que, com uma carga uniforme durante umperíodo de transição, resulta em uma compressão gradualmente crescenteda mola até o seu estado comprimido.
A compressão de uma mola do colchão, conforme acima descri-ta, a uma força de carga constante é esquematicamente ilustrada no dia-grama da figura 5. Quando uma força de carga é introduzida, a mola inicial-mente se comprime de uma forma relativamente rápida, durante uma fase A,durante a qual o ar expande as paredes laterais do bolso e a mola absorvesubstancialmente toda a força de compressão. A compressão que ocorredurante esta fase pode ser controlada, por exemplo, por meio da adaptaçãodo tamanho do invólucro dos bolsos, etc. Após esta compressão inicial, o arencerrado expande o bolso e impede maior compressão, e depois disso, acompressão ocorre relativamente lenta enquanto o ar é pressionado atravésdas perfurações do bolso e/ou através do material de invólucro ligeiramentepermeável ao ar. Durante esta fase B, ocorre uma lenta redução da altura damola, enquanto a almofada de ar que se forma no bolso absorve pelo menosuma parte da força de carga. Eventualmente, é pressionado tanto ar que amola absorve substancialmente toda a força de compressão. Neste caso,nenhum ar flui para fora do bolso, nem nenhuma outra compressão da molaacontece. Este estado de equilíbrio é designado, na figura 5, como fase C.
A transição da mola do momento que se submete a uma cargaaté o estado de equilíbrio (fase C) é obtida tendo em vista diversos fatores,tais como, a permeabilidade ao ar do material de invólucro, o número e otamanho das perfurações, caso alguma, o tamanho da força de compressão,o tamanho da mola, etc. No entanto, estes parâmetros são adequadamenteselecionados de modo que em um uso normal, com a unidade de mola sub-metida a uma carga na faixa de 20 Ν, o tempo de transição se estenda a umperíodo na faixa de 0,5 a 20 segundos, de preferência na faixa de 1 a 15segundos, e mais preferido na faixa de 4 a 12 segundos. Este tempo detransição consiste quase exclusivamente na fase B, conforme acima apre-sentado, enquanto a fase A ocorre tão rapidamente em termos de tempo quese torna insignificante no contexto.
Na modalidade de acordo com a figura 1, as perfurações 23 sãodispostas substancialmente no centro das superfícies circunferenciais dasunidades de mola, porém radialmente dispostas de modo a não ficarem po-sicionadas na frente das unidades de mola adjacentes. Esta modalidadefunciona de forma excelente para a maioria dos colchões, e resulta em umfluxo de ar bem-equilibrado para dentro e para fora do colchão. No entanto,muitos locais alternativos para as perfurações 23 são concebíveis. Por e-xemplo, tal alternativa é ilustrada na figura 2. Nesta modalidade, os furos ouperfurações 23 são igualmente dispostos de modo a se abrirem para as fen-das que surgem entre unidades de bolso adjacentes, mas são também dis-postos no lado superior e/ou sob as unidades de mola, ou seja, sobre oupróximo às extremidades das unidades de mola. Na modalidade exemplarmostrada, as perfurações são dispostas no lado superior do colchão. Estamodalidade é adequada, por exemplo, quando as unidades de mola sãoconfiguradas de modo que as voltas de mola em uso possam fechar as per-furações quando estas se encontram posicionadas exatamente na frente dasunidades de mola. Na modalidade da figura 2, este problema é efetivamenteeliminado, uma vez que, aqui, as perfurações são dispostas sobre as por-ções de invólucro dispostas entre as voltas de mola de diferentes tamanhos.
Além disso, as perfurações, na modalidade mostrada, não são dispostassimetricamente espalhadas, mas sim são deslocadas na direção da linhacentral da faixa, de preferência na direção de uma linha de ligação longitudi-nal ali disposta.
Isto é vantajoso, uma vez que, por motivos naturais, qualquermaterial de invólucro excessivo é coletado próximo a esta linha de ligação, oque reduz ainda mais o risco de as perfurações se fecharem durante o uso.
É ainda igualmente possível se usar diferentes bolsos com dife-rentes resistências ao ar que flui para dentro e para fora dos bolsos em dife-rentes zonas do colchão. Um exemplo de um colchão com tais zonas dife-rentes é ilustrado na figura 3. Nesta modalidade, as unidades de bolso emuma zona 71 ao longo da beira da cama são configuradas de modo a apre-sentar uma resistência maior ao ar que flui para fora dos bolsos do que osdemais bolsos do colchão. Isto diminui o risco de o usuário, por exemplo,cair da cama. Além disso, neste exemplo, duas zonas 72 e 73 são providascom unidades de bolso, configuradas de modo a apresentar uma resistênciamenor ao ar que flui para fora dos bolsos do que os demais bolsos do col-chão. Consequentemente, as porções do colchão que em uso normal sãosubmetidas a altas cargas, ou seja, onde a pélvis e os ombros do usuário seposicionam, terão menos resistência às mudanças e mais rapidamente a-fundarão até o estado comprimido de equilíbrio, quando o usuário se fazconfortável na cama. No entanto, será apreciado que muitas outras divisõespara as zonas sobre o colchão são possíveis. Estas zonas terão diferentestempos de transição quando submetidas a uma carga até que um estado deequilíbrio seja atingido. Em um caso especial, é possível permitir que algu-mas zonas apresentem uma resistência ao ar praticamente inexistente, talcomo nas unidades de bolso convencionais, e/ou ter zonas com uma resis-tência ao ar quase total, quando os bolsos não liberam o ar, ou liberam o arapenas muito lentamente, em cujo caso são formadas almofadas de ar desuporte pelo menos durante um tempo de transição maior.
Uma divisão alternativa de zonas é ilustrada na figura 4. Nestadivisão em zonas, duas zonas especiais 72' e 73' são providas com unida-des de bolso, configuradas de modo a apresentar uma resistência menor aoar que flui para fora dos bolsos do que os demais bolsos do colchão, zonasestas dispostas de modo a se estenderem substancialmente por toda a lar-gura do colchão. Como um resultado, as porções do colchão que, em usonormal, são submetidas a altas cargas, ou seja, onde a péIvis e os ombrosde um usuário são colocados, terão uma resistência menor às mudanças, emais rapidamente se afundam ao estado comprimido de equilíbrio quando ousuário se faz confortável na cama.
A divisão em zonas é fácil de se fazer e ajustar por meio da mu-dança, por exemplo, do número ou tamanho de perfurações nos bolsos.Desta maneira, é fácil se prover diferentes zonas em diferentes porções docolchão, sem a necessidade de mudanças maiores no processo de fabrica-ção. A fabricação, deste modo, será muito flexível e controlável e permite,por exemplo, uma fácil individualização ou desenho personalizado do col-chão.
Um dispositivo para a fabricação de colchões de mola do tipodescrito acima compreende um meio para encerrar as molas espirais embolsos separados em um material de invólucro de tal modo que os bolsosfiquem dispostos em faixas de peças contínuas do material de invólucro, eum meio para interligar uma pluralidade de faixas lado a lado. Muitos destesmeios para a fabricação das unidades de bolso em faixas e para a interliga-ção de tais faixas são por si sós bem-conhecidos e, portanto, não precisamser descritos em mais detalhes neste relatório descritivo de patente. Alémdisso, o dispositivo de fabricação de preferência compreende um meio paradispor perfurações por todo o material de invólucro de pelo menos algunsbolsos. Este meio de perfuração pode compreender, por exemplo, uma oumais pontas de perfuração, corte ou de chama, que se movimentam na dire-ção do material de invólucro de modo a fazer furos de um formato e tamanhoadequados, e nas posições desejadas com relação aos bolsos que são for-mados ou devem ser formados. Convenientemente, o dispositivo é dese-nhado de modo que a perfuração ocorra depois da formação das faixas, ouseja, nos bolsos terminados, e antes, porém, da ligação das faixas umas àsoutras. No entanto, é igualmente possível se fazer a perfuração depois dainterligação das faixas, ou no material de informação antes mesmo da for-mação das faixas.
A presente invenção foi descrita acima por meio de modalida-des. No entanto, diversas variantes da presente invenção são concebíveis.Por exemplo, conforme acima mencionado, outros tipos de elementos defixação podem ser usados para unir as faixas umas às outras, assim comooutros materiais de invólucro, tamanhos de mola, diferentes divisões em zo-nas, etc. Tais variantes óbvias devem ser consideradas de modo a seremabrangidas pela presente invenção conforme definida pelas reivindicaçõesem apenso.
Claims (17)
1. Colchão de mola para camas, compreendendo uma pluralida-de de faixas (2) interligadas lado a lado, as ditas faixas compreendendo ummaterial de invólucro contínuo (3) com uma pluralidade de bolsos separados(4) com molas espirais (5) encerradas nos mesmos, caracterizado pelo fatode que pelo menos alguns bolsos são feitos de um material de invólucro pelomenos substancialmente hermético ao ar e dispostos de modo a prover umaresistência ao ar que é pressionado para fora quando as molas do colchãosão carregadas, o que, com uma carga uniforme durante um período detransição (B), resulta em uma compressão gradualmente crescente da molaao seu estado comprimido.
2. Colchão de mola, de acordo com a reivindicação 1, no qual omaterial de invólucro é hermético ao ar e pelo menos uma perfuração (23) éprovida em cada bolso.
3. Colchão de mola, de acordo com a reivindicação 1, no qual omaterial de invólucro é permeável ao ar até uma extensão limitada.
4. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual o material de invólucro, incluindo quaisquerperfurações, tem uma permeabilidade média ao ar, medida por meio de ummétodo de teste padrão, de 0,15 a cerca de 1,6 l/m2/seg., com uma pressãodiferencial de 100 Pa por todo o material de invólucro.
5. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual o período de transição (B), durante o qual umacompressão gradualmente crescente da mola até seu estado comprimidoocorre, é de uma faixa de 0,5 a 20 segundos, e de preferência de uma faixade 1 a 15 segundos, e mais preferivelmente dentro de 4 a 12 segundos, coma unidade de mola submetida a uma carga uniforme de 20 N.
6. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual o material de invólucro compreende um materi-al têxtil revestido com uma camada substancialmente hermética ao ar.
7. Colchão de mola, de acordo com a reivindicação 6, no qual acamada hermética ao ar compreende uma camada de plástico, como, porexemplo, uma camada de poliuretano.
8. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual as molas são dispostas lado a lado por meio dainterligação das superfícies dos materiais de invólucro, de preferência pormeio de cola ou solda.
9. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual os bolsos das molas são separados por meiode solda.
10. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual alguns bolsos do colchão são dispostos demodo a prover uma resistência ao ar que é pressionado para fora quando asmolas do colchão são carregadas, cuja resistência é diferente da dos demaisbolsos.
11. Colchão de mola, de acordo com a reivindicação 10, no qualos bolsos na proximidade da borda do colchão são dispostos de modo aprover uma resistência ao ar, que é pressionado para fora quando as molassão carregadas, maior que a resistência dos bolsos na parte de dentro docolchão.
12. Colchão de mola, de acordo com a reivindicação 10, no qualos bolsos com diferentes resistências ao ar, que é pressionado para foraquando as molas do colchão são carregadas, são dispostos de modo quediferentes zonas (71 a 73) sejam formadas no colchão.
13. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual o invólucro (3) é um material têxtil de preferên-ciasoldável.
14. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações precedentes, no qual as molas compreendem uma pluralidade debolsos separados (4) delimitados um do outro de uma forma relativamentehermética ao ar.
15. Colchão de mola, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 13, no qual pelo menos dois bolsos separados adjacentes (4) depelo menos uma das molas são delimitados um com relação ao outro demodo a permitir um fluxo direto de ar entre os ditos bolsos separados.
16. Método de fabricação de colchões de mola para camas,compreendendo as etapas de:- prover um material de invólucro substancialmente hermético ao ar;- encerrar as molas espirais (5) em bolsos separados (4), cujosbolsos são dispostos em faixas de peças contínuas do material de invólucro(3);- interligar uma pluralidade de faixas (2) lado a lado;- dispor, antes ou depois de encerrar as molas espirais e de in-terligar as faixas, perfurações por todo o material de invólucro de pelo menosalguns bolsos.
17. Dispositivo para a fabricação de colchões de mola para ca-mas, compreendendo:- um meio para encerrar as molas espirais (5) em bolsos sepa-rados (4) de um material de invólucro substancialmente hermético ao ar, osbolsos sendo dispostos em faixas de peças contínuas do material de invólu-cro (3);- um meio para interligar uma pluralidade de faixas (2) lado alado; e- um meio para dispor perfurações por todo o material de invólu-cro de pelo menos alguns bolsos.
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