BRPI0621074A2 - processo para promover o crescimento de plantas e para melhorar a qualidade das plantas e agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas - Google Patents

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Abstract

PROCESSO PARA PROMOVER O CRESCIMENTO DE PLANTAS E PARA MELHORAR A QUALIDADE DAS PLANTAS E AGENTE PROMOTOR DO CRESCIMENTO E DE MELHORIA DA QUALIDADE DAS PLANTAS. é descrito um agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas. O agente contém um micronutriente inorgânico insolúvel em água pulverizado a um tamanho de partícula que não é maior que um tamanho de partícula especificado e é eficiente durante um período de tempo longo se aplicado um número pequeno de vezes a uma semente, uma raiz, um viveiro e uma base de uma planta. é também descrito um processo para promover o crescimento e para aumentar a qualidade das plantas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA PROMOVER O CRESCIMENTO DE PLANTAS E PARA MELHO- RAR A QUALIDADE DAS PLANTAS E AGENTE PROMOTOR DO CRES- CIMENTO E DE MELHORIA DA QUALIDADE DAS PLANTAS".
A presente invenção refere-se a um processo para promover o crescimento de plantas e para melhorar a qualidade das plantas e a um a- gente para melhorar crescimento e a um agente promotor da qualidade que serão utilizados no processo. Mais particularmente, a presente invenção re- fere-se a um processo para promover o crescimento de plantas e para me- lhorar a qualidade das plantas que inclui a aplicação de pelo menos um mi- cronutriente inorgânico insolúvel em água finamente pulverizado a uma plan- ta e um agente para melhorar crescimento e promotor da qualidade que se- rão utilizados no processo que contêm pelo menos um micronutriente inor- gânico insolúvel em água finamente pulverizado.
Antecedentes da Técnica
Como um processo para a aplicação de um micronutriente que é indispensável para o crescimento de plantas, foi proposto um processo de aplicação foliar de um micronutriente solúvel em água (Documento de Paten- te 1). Também foi proposto um processo de adição de um micronutriente solúvel em água específico a um fertilizante líquido (Documento de Patente
2). Além disso, foi proposto um processo de liberação controlada de um mi- cronutriente solúvel em água através da aplicação de um revestimento per- meável à água ao micronutriente solúvel em água (Documento de Patente
3). Não havia qualquer tentativa de aplicar diretamente o material inorgânico insolúvel em água a uma planta na forma de um micronutriente.
[Documento de Patente 1] JP-A-06-024884
[Documento de Patente 2] JP-A-2001-240483
[Documento de Patente 3] JP-A-H07-053291
Entretanto, um processo de aplicação foliar requer geralmente a aplicação de produtos químicos diluídos em uma concentração prescrita a cada semana. Isto é um problema em termos tanto da eficiência do trabalho sangue e do plasma. O aquecimento a seco, isto é, o aquecimento de um produto seco a uma temperatura T durante um período t vem sendo recomendado, por exemplo, para concentrados liofilizados ou secos mediante congelamento, de fatores de coagulação que não foram aquecidos na forma líquida. Por exemplo, o Fator VIII de Coagulação do sangue, extraído do plasma humano, era aquecido em forma liofilizada a 60°C por 72-96 horas para fazer com que este princípio ativo biológico seja adequado para tratar, com segurança, os hemofílicos. Entretanto, a redução inconsistente da inativação viral através do aquecimento a seco conduziu ao abandono deste processo devido a diversos casos de contaminação de hemofílicos por infecção HIV registrados a despeito da inativação a calor.
Foi portanto proposto submeter esses produtos às denominadas condições de calor "severas", isto é, aquecimento na forma seca a uma temperatura de 80°C por 72 horas.
Este método de inativação viral foi subseqüentemente validado para HIV (um vírus envelopado) com base nos resultados clínicos obtidos para o Fator VIII tratado desta maneira (L. Winkelman e outros, Tratamento Severo a Calor de Fatores Liofilizados de coagulação. Curr. Stud. Hematol. Transfusão de Sangue [1989] 56: 55-69).
O tratamento de proteínas purificadas com uma mistura de solvente e detergente também é freqüentemente usado para impedir a transmissão de vírus envelopados por proteínas derivadas de fontes biológicas (Piet e outros, Transfusão [1990] 30: 592-98).
Este tratamento é eficaz contra vírus com envelope lipídeo, porém muito menos contra aqueles sem essa estrutura. Recentemente, foi descrita transmissão de vírus não envelopados através do uso de produto biológico tratado com solvente/detergente. O vírus da Hepatite A, um vírus RNA não envelopado, foi transmitido a pacientes usando Fator VII que tinha sido tratado com solvente/detergente (Purcell e outros, Vox Sang [1994] 67:
2-7). Fator VIII também esteve envolvido na transmissão de parvovirus não envelopados,
B19 (Lefrère e outros Lancet [ 1994] 343: 211 -12).
O tratamento a calor de proteínas purificadas foi recomendado para estender o espectro da inativação viral a vírus não envelopados. Entretanto, a inativação a calor de vírus não envelopados é normalmente mais difícil que dos vírus envelopados e freqüentemente exige um tratamento mais longo e/ou temperaturas mais altas para garantir inativação satisfatória. O B19 foi transmitido a pacientes através de Fator VIII que tinha sido aquecido a seco a IOO0C por 30 min. (Santagostino e outros, Lancet [1994] 343:798).
É portanto obviamente importante descobrir como os métodos de inativação viral podem ser melhorados para preservar ou aumentar a segurança dos produtos biológicos.
ESTADO DA TÉCNICA
Muitos autores tentaram observar os principais parâmetros que influenciam a inativação viral através de aquecimento a seco. O objetivo é definir um parâmetro fisico- químico que permitiria prever se um determinado tratamento é adequado ou não para o material sólido a ser tratado, isto é, se o processo irá ou não desativar o vírus numa extensão suficiente ao mesmo tempo em que preserva a estabilidade do produto. Além disso, seria extremamente interessante se este parâmetro pudesse ser ajustável para favorecer a inativação viral ou a estabilidade do produto.
O fator de redução viral de um processo de inativação viral é definido como o fator pelo qual a inativação viral através de aquecimento a seco é reduzida, isto é, o logaritmo base10 do índice da inativação viral através de aquecimento a seco antes da etapa de inativação e inativação viral através de aquecimento a seco após a etapa de inativação.
O conteúdo de umidade é definido com o peso quantitativo da matéria por 100 g do produto. É por isso que ele é expresso como um percentual do peso total. O método tradicional de medição consiste em determinar a redução do peso do produto após o aquecimento a temperatura de mais de 100°C até que seu peso permaneça constante.
Wilkommen e outros (Paul Ehrlich Institute) demonstrou que, para liofilizados contendo baixo nível de umidade (< 0.8%), os fatores de redução do Virus da Hepatite A (HAV) obtidos pelo aquecimento a 80°C durante 72 horas variam entre 0 a 0.4 log10, enquanto que para liofilizados com nível de umidade relativamente alto (> 0.8%), os fatores de redução do virus da Hepatite A obtidos nas mesmas condições são superiores ou iguais a 4.3 log10.
Bunch e outros (Alpha Therapeutic Corporation) demonstrou que, para duas amostras do fator de redução recombinante do Fator VIII do Virus da Hepatite A o fator de redução foi (> 6.9 log10) quando aquecido a 80°C durante 72 horas. Roberts PL e outros (Biologicals [2000] Set; 28(3): 185-8 Comparação da Inativação do Parvovirus Canino e Bovino pela Secagem por Congelamento e Tratamento de Aquecimento a Seco em dois Concentrados de Fator VIII de alta pureza) demonstraram a influencia da formulação do produto biológico e da resistência do virus através da inativação viral dos dois parvovirus (bovino e canino) quando duas formulas liofilizadas do Concentrado do Fator VIII foram aquecidos a 80°C por 72 horas.
Hart HF e outros. (Vox Sang [1994] 67(4): 345-50 Efeito do Tratamento a Quente Terminal (Seco) sobre Viroses não envelopadas em Concentrados de Fator Coagulante) obtiveram o mesmo fator de redução do Virus da Hepatite A em liofilizados do Fator VIII aquecidos a 80°C for 24 horas ou 90°C por 2 horas.
Tomokiyo e outros. (Vox Sang [2003] Jan; 84(1): 54-64 Produção em Larga Escala e Propriedades do Fator VII Concentrado Ativado, Derivado do Plasma Humano) demonstrou, através da inativação de diferentes vírus: CMV (Cytomegalovirus), HIV (Virus da Imunodeficiência Humana), BVDV (Virus da Diarréia Viral Bovina, Poliovirus), PPV (Porcine Parvovirus) em liofilizados do Fator Vila, que a inativação viral em liofilizados é possível a 65°C. Aquecimento a 65°C durante 96 horas de produtos com nível de umidade de < 1.7% demonstra fatores de redução vital de >4 log10 para todos os virus exceto o PPV.
Pedido de Patente EP 0 844 005 revela que o conteúdo residual de umidade do produto biológico dissecado a ser tratado é o elemento crítico na eficácia da inativação viral através do processo de aquecimento a seco a 80°C por 72-77 horas. Os virus testados foram HAV, Porcine Parvovirus e Pseudorabies Virus. Os inventores demonstraram que a umidade residual deve ser superior ou igual a 0.8% para alcançar um fator de redução viral de >4 log10 usando este processo. Para umidade residual <0.8%, o fator médio de redução viral é 0.12 log10.
PROBLEMA TÉCNICO
À luz desses resultados altamente fragmentários, parece que nenhum parâmetro foi definido, cuja medida permitiria determinar de maneira confiável as características operacionais variáveis para um processo de inativação viral baseado em aquecimento a seco a ser usado de acordo com o produto biológico a ser tratado. Parece, entretanto, que existe algum grau de consenso entre os autores em relação ao fato de que o nível de umidade do produto a ser tratado desempenha um papel muito importante, embora os referidos autores não concordem em relação ao nível de umidade residual que seria o limite para a obtenção de inativação viral satisfatória. Na verdade, algumas vezes é suficiente que este valor seja reduzido por apenas alguns décimos para resultar em inativação completa.
Entretanto, em contraste com o que certos autores podem nos fazer crer, o depositante demonstrou que a inativação viral pode ser alcançada em liofilizados contendo pouca umidade residual. Um preparado de fibrinogênio humano preparado através de secagem por congelamento com umidade residual de 0.1% foi aquecida a seco a 11°C por 72 horas. Os fatores de redução obtidos para o virus da Hepatite A (HAY), Virus da Imunodeficiência Humana (HIV), Virus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) e Porcine Parvovirus (PPV) são apresentados na Tabela 1.
Tabela 1
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O resultado destas diversas observações significa que a única conclusão que pode resultar é a seguinte: a umidade residual do produto a ser tratado não é o fator determinante para os resultados da inativação viral através de secagem a seco, porém é um fator importante do qual depende o fator determinante. O problema é, portanto, identificar o parâmetro mensurável, mutifatorial físico- químico que pode fornecer um valor limite para distinguir a inativação viral satisfatória da insatisfatória.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
O depositante identificou, em desenvolvimento surpreendente, que este parâmetro físico-químico mensurável é a temperatura de transição vítrea do produto biológico a ser tratado.
A transição vítrea é uma transição de segunda ordem, isto é, uma transição térmica que envolve uma alteração na capacidade calorífica, porém nenhum calor latente. É uma característica dos líquidos supergelados que são refrigerados a temperaturas suficientemente baixas com a rapidez necessária para impedir a cristalização e que, portanto, formam um vidro ou um polímero amorfo, ou a parte amorfa de polímeros cristalinos que passam do estado duro, frágil para um estado macio e flexível.
A temperatura de transição vítrea ou Tg é a temperatura na qual ocorre a transição vítrea.
Quando um polímero é resfriado abaixo desta temperatura, ele se torna duro e frágil, como o vidro - diz-se então que está em estado vítreo.
Borrachas elastoméricas como o poliisopreno e o poliisobutileno são usados acima da sua temperatura de transição vitrea, isto é, quando eles estão borrachentos, macios e flexíveis.
Para os técnicos no assunto, a temperatura de transição vítrea é conhecida como dependente de um certo conjunto de parâmetros. No caso dos polímeros, depende do peso molecular, da estrutura química da cadeia e do valor dos agentes plastificantes incluídos.
Agentes plastificantes são pequenas moléculas, como sais, que se intercalam entre as moléculas do polímero e as ajudam a deslizar umas sobre as outras, facilitando assim o seu movimento. A adição de agente plastificante, portanto, permite reduzir a temperatura de transição vítrea.
Em contraste, moléculas com alto peso molecular bloqueiam os movimentos das moléculas de polímero entre elas e elevam a temperatura de transição vítrea. Além disso, o depositante demonstrou que a temperatura de transição vítrea está diretamente relacionada à umidade residual de um determinado liofilizado do Fator de von Willebrand (vWF).
A relação entre a temperatura de transição vítrea do liofilizado e sua umidade residual é apresentada graficamente na Figura 1.
A temperatura de transição vítrea de um produto biológico portanto depende da natureza do princípio ativo e da natureza dos excipientes: da existência ou não de agentes plastificantes, forma cristalina ou amorfa do peso molecular dos excipientes e da umidade residual do produto biológico.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Figura 1: é um gráfico que ilustra a correlação entre Tg e RM: Tg= temperatura de transição vítrea; RM= Umidade Residual;
Figura 2: é um gráfico que ilustra o fator de redução PR772 após secagem a seco a 62°C, dependendo de Tg;
Figura 3: é um gráfico que ilustra o fator de redução PR772 após secagem a seco a 80°C, dependendo de Tg;
Figura 4: é um gráfico que ilustra o fator de redução do PPV após secagem a seco a 80°C, dependendo de Tg;
Figura 5: é um gráfico que ilustra os fatores de redução PPV, HAV, BVDV, PR772, Phil74 a T = Tg = 80°C; e
Figura 6: é um gráfico que ilustra os fatores de redução PPV, HAV, BVDV, PR772, Phi174 a T = Tg = 62°C.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A invenção contempla um método de inativação viral baseada em aquecimento a calor, de um virus presente ou possivelmente presente em produto biológico seco, caracterizado pelas seguintes etapas:
a) determinação da temperatura Tg de transição vítrea do produto biológico seco a ser tratado, depois b) aquecimento do produto biológico seco a ser tratado a partir da Etapa a) a uma temperatura seca T igual ou superior à temperatura Tg de transição vítrea, conforme determinada na Etapa a).
Um produto seco é um produto que foi disecado usando vim método familiar aos técnicos no assunto, como a liofilização, a secagem a vácuo, a pervaporação ou atomização.
Em particular, um produto seco é um produto seco por congelamento, isto é, um produto que foi inicialmente congelado e do qual pelo menos parte do seu conteúdo aquoso foi subseqüentemente sublimado a vácuo.
Com efeito, o depositante observou que tanto o fator de redução viral como a cinética da inativação viral são salientados quando a temperatura de aquecimento é igual ou superior a Tg.
Conhecer o valor da temperatura de transição vítrea, portanto, torna possível prever se um processo de inativação será satisfatório e, se necessário, modular o processo de acordo com a necessidade.
A medição da temperatura de transição vítrea de um produto biológico seco consiste em submeter uma amostra deste produto a uma elevação progressiva e programada da temperatura entre -50°C e +100°C, e observar o estado das suas alterações, inclusive a transição vítrea.
O termograma do produto biológico seco e, especialmente, sua temperatura de transição vítrea é obtida desta maneira.
A medição da temperatura de medição vítrea tendo sido medida, os técnicos no assunto - usando conhecimento geral no campo dos métodos de inativação viral baseados em calor - poderão julgar se, a fim de atender a exigência de que T ≥ Tg:
- Tg é satisfatória para o virus em questão para selecionar uma temperatura T°≥ Tg;
- ou se Tg deve ser ajustada para poder selecionar um T que assegure que tanto a inativação viral buscada e a estabilidade do produto sejam satisfeitas.
Por exemplo, caso os técnicos no assunto saibam que Tg é muito baixo para inativar o virus em questão em T quando Tg ≤ T, e para manter o produto estável, então os técnicos no assunto aumentarão Tg de maneira que T se encaixe em uma faixa de temperatura conhecida como capaz de inativar o virus e a diferença entre T e Tg não será suficientemente grande para causar a degradação do produto.
Caso, do outro lado, as pessoas familiarizadas com a arte souberem que Tg é muito alta para um T > Tg para manter o produto estável, então Tg será reduzida antes da seleção de T.
O método de inativação viral através de aquecimento a seco para um produto biológico de acordo com a invenção é particularmente adequado no caso de virus não envelopados.
Este processo pode ser usado para tratar uma composição que contenha uma ou mais proteínas extraídas do plasma sangüíneo como produto biológico seco.
Em uma concretização particular, a temperatura de aquecimento a seco T é selecionada para permitir a inativação de um virus não envelopado.
De maneira preferencial, a temperatura de transição vítrea é aumentada adicionando excipientes de alto peso molecular ao produto biológico ou reduzindo a umidade do produto biológico; alternativamente, ela é reduzida adicionando sais ou excipientes de baixo peso molecular ao produto biológico, ou aumentando a umidade do produto biológico.
Em particular, a temperatura de transição vítrea é medida usando o termo analisador da diferença por escaneamento. As mudanças do Estado são definidas como mudança na capacidade calorífica conforme medida em relação a qualquer produto inerte que não passa por qualquer transformação na faixa de temperatura em consideração.
É preferível que a temperatura de aquecimento T do método de acordo com a invenção esteja entre Tg e Tg+20°C a fim de preservar uma estabilidade satisfatória do produto. Nesta faixa, T pode ser selecionado como aumento da diferença entre Tg e T (para no máximo Tg+20°C) para favorecer o fator de redução viral e a cinética da inativação viral ou T pode ser selecionado de maneira a reduzir a diferença entre Tg e T para favorecer a estabilidade do produto. Na maneira particularmente preferencial, a temperatura de aquecimento a seco T é selecionada para obter um fator de redução viral >3 Iog 10, preferencialmente 4 Iogl 0.
Em uma inserção particular, na etapa final, a eficácia da inativação viral no produto biológico tratado a seco é medida e, se a referida eficácia for considerada insuficiente, a inativação viral do produto biológico seco continua após o aumento das diferenças entre a temperatura de aquecimento Tea temperatura de transição vítrea Tg.
Em outra uma inserção particular, na etapa final, a estabilidade do produto biológico tratado a seco é avaliada e, se a referida eficácia for considerada insuficiente após a redução da inativação viral do produto biológico seco ter sido continuada após a redução
das diferenças entre a temperatura de aquecimento Tea temperatura de transição vítrea Tg.
EXEMPLOS
Exemplo 1: Inativação do bacteriófago PR 772 em liofilizados através de aquecimento a seco:
As propriedades físicas dos liofilizados são modificados a fim de modular a temperatura de transição vítrea (Tg).
A temperatura de transição vítrea é determinada usando o termo analisador diferencial por escaneamento. A temperatura do termo analisador da diferença por escaneamento é calibrada usando indium (Tm 156.6°C) e n-octadecane (Tm 28.2°C).
Amostras são submetidas a temperaturas que variam de -50°C to 130°C a uma taxa de mudança de 20°C/min. Usa-se nitrogênio líquido para realizar os experimentos a uma temperatura inferior à temperatura ambiente. A temperatura de transição vítrea foi efetuada como ponto médio da troca endotérmica no aquecimento específico aparente. Duas medições são realizadas e a média é considerada como Tg.
O aquecimento é realizado seja a uma temperatura inferior a Tg (isto é, no estado sólido, vítreo) ou a uma temperatura de cerca de 20°C acima da Tg (isto é, no estado viscoelástico [borrachento]).
Todos os liofilizados tem um conteúdo de água inferior a 1%. O conteúdo de água é determinado usando o método Karl-Fisher, bem conhecido daqueles familiarizados com a arte, com base na reação entre a água e iodo.
Formulação do Produto A (pH 7.0 ± 0.5)
- glicina 7.5 g/l
- IisinaHCl 5.5 g/l
- CaC12 0.15 g/l
- manitol 40 g/l
- sacarose 50 g/l
- FVIII lOOIU/ml
O produto A tem uma Tg de 62°C.
O produto B tem a mesma formulação do produto A com a adição de NaCl. Isto permitiu reduzir Tg para cerca de 40°C (com a mesma umidade RM).
C é o concentrado vWF seco por congelamento, e D é um fibrinogema humano seco por congelamento.
Formulação do Produto C (pH 7.0 ± 0.5)
- citrato trisódico IOmM
- CaC12 1 mM
- glicina 5 g/l
- arginina HCl 40 g/l
- albumina 10 g/l
- vWF lOOIU/ml
Formulação do Produto D (6.8<Ph<7.2)
- fibrinogênio 11 a 20 g/l
- cloridrato de arginina 40 g/l
- isoleucina 10 g/l - glicídio 2 g/l
- lisina monocloridrato 2 g/l
- citrato de trisódico.2 H20 2.5 g/l
Os produtos CeD têm valores Tg respectivos de 80°C e 90°C.
O fator de redução do bacteriófago PR772 é medido em 12, 24 e 72 horas, para aquecimento a 62°C e 80°C.
A inativação viral através de aquecimento a seco é calculada usando a equação Spearman Kãrber conforme descrita na Federal Gazette N0 84, de 4 de maio de 1994, e em Schmidt, N.J. & Emmons, R.W. (1989) em Diagnostic Procedures for Viral, Rickettsial and Chlamydial Infection, 6th Edition. [Procedimentos de Diagnóstico para Infeção Viral Ricktesica e de Clamidia, 6a Edição].
O fator de redução é o resultante do índice entre a inativação viral através de aquecimento a seco/ml antes do tratamento de aquecimento a seco e a inativação viral através do aquecimento a seco/ml após o tratamento de aquecimento a seco.
Os resultados são apresentados em forma gráfica nas Figuras 2 e 3.
Vê-se que:
- para aquecimento a T = 80°C:
1. do Produto A para o qual Tg = 62°C (T-Tg ~ 20°C), a: inativação é muito rápida e o fator de redução chega a 4 log10 em menos de 24 horas.
2. do produto C para o qual Tg = Τ, o fator de redução alcança 4 log10 após 72 horas
3. do produto D para o qual Tg - 90°C, o fator de redução alcança 4 log10 após 72 horas
- para aquecimento a T = 62°C:
1. do produto A para o qual Tg = Τ, o fator de redução alcança 4 log10 após 72 horas 2. do produto B para o qual Tg = 40°C (T-Tg ~ 20°C), a cinética de inativação é muito rápida e o fator de redução alcança 4 log10 em menos de 24 horas
Exemplo 2: Inativação do PPV em liofilizados através de aquecimento a seco:
O fator de redução do PPV é medido em 12,24, e 72 horas, para aquecimento a 80°C em liofilizados com Tg = 80°C ou 90°C.
Os resultados são apresentados em forma gráfica na Figura 4.
Pode-se ver que, para aquecimento aT = 80°C
- quando Tg = Τ, o fator de redução é próximo a 4 log10
- quando T < Tg, o fator de redução é relativamente baixo, da ordem de 2 Iogl 0.
Exemplo 3: inativação de PPV, HAV. BVDV. PR772 e Phi 174 em liofilizados através de aquecimento a seco em T = Tg
O fator de redução para PPV, HAV, BVDV, PR772 e o bacteriófago Phi 174 é medido em 12, 24 e 72 horas para aquecimento em T = Tg = 80°C (em liofilizado com Tg = 80°C) ou a T = Tg = 62°C (em liofilizado com Tg = 62°C).
Os resultados são apresentados em forma gráfica nas Figuras 5 e 6.
Pode-se ver que, para virus com baixa resistência, ou seja, HAV, BVDV, Phil74, o aquecimento a T = Tg é suficiente para alcançar um fator de redução de 4 log10 já em 24 horas.
Contrastante, para virus mais resistentes, como PPV e PR772, o tempo de aquecimento precisa ser prolongado para 72 horas para alcançar um fator de redução próximo a 4 log10.
Consequentemente, para estes virus mais resistentes, como o objetivo é a sua inativação, o fator de redução viral e o índice de inativação viral podem ser intensificados pelo aumento a temperatura de aquecimento T ou reduzindo o Tg do produto, a fim de aumentar a diferença entre T e Tg.
Além disso, a faixa T-Tg > 20°C será preferível aumentar o índice de inativação viral ou a faixa T-Tg < 20°C será preferível para privilegiar a estabilidade do produto. Exemplo 4: efeito do aquecimento a 80°C por 72 horas em propriedades físico-químicos do liofilizado vWF em função da sua temperatura de transição vítrea.
Três liofilizados vWF com diferentes temperaturas de transição vítrea foram aquecidos a 80°C por 72 horas. Diversos parâmetros - a aparência do liofilizado, seu tempo de dissolução e a aparência da solução resultante - foram observados.
Os resultados são apresentados na Tabela 2.
Tabela 2
<table>table see original document page 15</column></row><table>
Vê-se que uma temperatura de aquecimento T > Tg e T-Tg < 20°C permite conservar uma estabilidade satisfatória do produto até mesmo quando a temperatura selecionada conduz a uma mudança de estado de vítreo para borrachamento.
Também se pode ver que as duas importantes diferenças entre a temperatura de aquecimento e Tg, 38°C neste caso, é desfavorável à estabilidade do produto.
Consequentemente, quanto mais próximo o T selecionado do Tg, maior o favorecimento à estabilidade do produto.

Claims (8)

1. Processo para promover o crescimento de plantas e para me- lhorar a qualidade das plantas, caracterizado pelo fato de que compreende a aplicação de pelo menos um micronutriente inorgânico insolúvel em água finamente pulverizado a uma planta.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o micronutriente inorgânico insolúvel em água é pelo menos de um tipo selecionado do grupo que consiste em fosfato tricálcico, dióxido de manganês, titanato de cálcio, oxido de magnésio, silicato de cálcio e dióxido de silício e possui um diâmetro médio de partícula de 10 pm ou menor.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende a aplicação de uma preparação escoável que contém um micronutriente inorgânico insolúvel em água com um diâmetro médio de partícula de 5 pm ou menor como o micronutriente inorgânico inso- lúvel em água.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a -3, caracterizado pelo fato de que compreende o revestimento de uma se- mente com o pelo menos um micronutriente inorgânico insolúvel em água finamente pulverizado ou a adição do pelo menos um micronutriente inorgâ- nico insolúvel em água finamente pulverizado a um meio de cultivo de plan- tas.
5. Agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um mi- cronutriente inorgânico insolúvel em água finamente pulverizado.
6. Agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o micronutriente inorgânico insolúvel em água é pelo menos de um tipo sele- cionado do grupo que consiste em fosfato tricálcico, dióxido de manganês, titanato de cálcio, óxido de magnésio, silicato de cálcio e dióxido de silício e possui um diâmetro médio de partícula de 10 pm ou menor.
7. Agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que é uma preparação escoável contendo um micronutriente inorgânico insolúvel em água com um diâmetro médio de partícula de 5 pm ou menor como o micronutriente inorgânico insolúvel em água.
8. Agente promotor do crescimento e de melhoria da qualidade das plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracte- rizado pelo fato de que é um agente de revestimento de sementes de plantas.
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