BRPI0619811B1 - compressor parafuso para bombear gases - Google Patents

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Michael Henry North
Neil Turner
Tristan Richard Ghislain Davenne
Timothy Charles Draper
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Edwards Limited
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Abstract

BOMBA PARAFUSO. Uma bomba parafuso (10) compreende um estator (12) tendo uma entrada de fluido (18) e uma saída de fluido (20), o estator alojando um primeiro e um segundo rotores afunilados, externamente roscados (26, 28), montados sobre respectivos eixos e adaptados para uma contra-rotação dentro do estator (12) a fim de comprimir o fluido que passa a partir da entrada de fluido para a saída de fluido, em que as roscas (30, 32) têm um passo que aumenta no sentido da saída de fluido (20).

Description

A presente invenção refere-se a um compressor pa- rafuso .
Os compressores parafuso são potencialmente atra- tivos, uma vez que podem ser fabricados com poucos componen- tes de trabalho e têm a capacidade de bombear a partir de um ambiente de alto vácuo na entrada em diante para uma pressão atmosférica na saida. Os compressores parafuso geralmente compreendem dois eixos paralelos espaçados, cada qual carre- gando rotores externamente roscados, os eixos sendo montados em um corpo de compressor de tal modo que as roscas dos ro- tores se encastrem. Tolerâncias estreitas entre as roscas do rotor nos pontos de entrelaçamento e com a superfície inter- na do corpo de compressor, que atua como um estator, fazem com que volumes de gás que são bombeados entre uma entrada e uma saida sejam presos entre as roscas dos rotores e a su- perfície interna e, deste modo, impulsionados através do compressor à medida que os rotores giram.
Durante o uso, é gerado calor como o resultado da compressão do gás pelos rotores. Consequentemente, a tempe- ratura dos rotores rapidamente se eleva, muito notavelmente nos estágios dos rotores próximos à saida do compressor. À guisa de comparação, o tamanho do estator é grande e, por- tanto, a taxa de aquecimento do estator é ligeiramente menor que a do rotor. Isto produz uma disparidade de temperatura entre os rotores e o estator, que, se deixada crescer de ma- neira inalterada, poderá redundar no emperramento dos roto- res dentro do estator, uma vez que a folga entre os rotores e os estatores se torna reduzida.
É conhecido, por exemplo, a partir da Publicação do Pedido de Patente internacional N. WO 2004/036049 da Re- querente, prover um sistema para o resfriamento dos rotores de uma bomba parafuso na qual um refriqerante é transportado para, e em seguida para fora de, uma cavidade formada na ex- tremidade de cada rotor de uma bomba parafuso. Embora capaz de fornecer um efetivo resfriamento aos rotores, tal sistema tende a ser relativamente dispendioso de se implementar, tanto com relação à complexidade do sistema, como também ao custo dos componentes do sistema.
Em um primeiro aspecto, a presente invenção provê um compressor parafuso que compreende um estator tendo uma entrada de fluido e uma saida de fluido, o estator alojando um primeiro e um segundo rotores externamente roscados, mon- tados sobre os respectivos eixos e adaptados para uma con- tra-rotação dentro do estator a fim de comprimir o fluido que passa a partir da entrada de fluido para a saida de flu- ido, a seção transversal axial dos rotores variando a partir da entrada de fluido para a saida de fluido, e as roscas tendo um passo que aumenta em direção à saida de fluido.
Ao variar a seção transversal axial dos rotores juntamente com o aumento do passo das roscas, um compressor parafuso, que tem uma capacidade de bombeamento aperfeiçoada próxima às condições atmosféricas, pode ser obtida, ao mesmo tempo mantendo em um nivel baixo a solicitação máxima de força ao bombear. A capacidade volumétrica de cada estágio do rotor pode ser selecionada de modo a acomodar as condi- ções acima mencionadas de uma maneira ótima. Por exemplo, os estágios de entrada podem ter, cada um, uma grande capacida- de volumétrica e ser substancialmente similares uns aos ou- tros. Em contrapartida, os estágios de exaustão podem ter, cada um, uma pequena capacidade volumétrica, sendo também substancialmente similares em volume uns aos outros.
Os rotores podem ser afunilados e, portanto, em um segundo aspecto da presente invenção, provê um compressor parafuso que compreende um estator tendo uma entrada de flu- ido e uma saida de fluido, o estator alojando um primeiro e um segundo rotores afunilados externamente roscados, monta- dos sobre os respectivos eixos e adaptados para uma contra- rotação dentro do estator a fim de comprimir o fluido que passa a partir da entrada de fluido para a saida de fluido, as roscas tendo um passo que aumenta em direção à saida de fluido.
O lugar da extremidade radial da seção transversal axial de cada rotor pode variar a partir da saida de fluido para a entrada de fluido para, assim, produzir uma mudança na superfície de contato de cada rotor.
O passo das roscas pode aumentar progressivamente a partir da entrada de fluido para a saida de fluido. O pas- so das roscas pode aumentar a partir de um ponto do caminho ao longo do rotor para a saida de fluido.
Em um terceiro aspecto, a presente invenção provê um compressor parafuso que compreende um estator tendo uma entrada de fluido e uma saida de fluido, o estator alojando um primeiro e um segundo rotores afunilados externamente roscados, montados sobre os respectivos eixos e adaptados para uma contra-rotação dentro do estator a fim de comprimir o fluido que passa a partir da entrada de fluido para a sai- da de fluido, cada rotor compreendendo uma primeira seção próxima à entrada de fluido e uma segunda seção próxima à saida de fluido, em que a rosca da segunda seção tem um pas- so que aumenta em direção à saida de fluido.
O passo da rosca da primeira seção pode ser subs- tancialmente constante ou pode variar em direção à saida de fluido. O passo da rosca da primeira seção pode diminuir em direção à saida de fluido.
A primeira seção pode compreender uma primeira subseção próxima à entrada de fluido, e uma segunda subseção próxima à segunda seção, e ainda o passo da rosca da primei- ra subseção é diferente do passo da rosca da segunda subse- ção. O passo da segunda subseção pode diminuir em direção à saida de fluido. O passo da primeira subseção pode aumentar em direção à saida de fluido.
As roscas podem ter uma seção transversal retangu- lar. De maneira alternativa, as roscas podem ter uma forma conj ugada.
No contexto da presente invenção, a expressão "conjugada" é usada com relação à forma dos rotores e se re- fere ao relacionamento entre um par de rotores nos quais a forma de um rotor é determinada pela forma do outro rotor.
Um acoplamento muito estreito pode ser obtido entre rotores conjugados, resultando em boas propriedades de vedação entre os rotores.
Os aspectos preferidos da presente invenção serão a seguir descritos, tão-somente à guisa de exemplificação,
com referência aos desenhos em anexo, nos quais:
A Figura 1 ilustra uma vista em seção transversal de um compressor parafuso;
A Figura 2 ilustra uma vista em seção transversal de um outro rotor adequado para uso no compressor da Figura 1;
A Figura 3 é um gráfico que compara a mudança de capacidade volumétrica dos estágios de um rotor de passo constante e os estágios de um rotor similar aos ilustrados na Figura 2;
A Figura 4 ilustra um outro par de rotores de en- trelaçamento adequados para uso no compressor da Figura 1; e
A Figura 5 ilustra uma seção transversal axial de um dos rotores da Figura 4.
Com referência, primeiramente, à Figura 1, um com- pressor parafuso 10 inclui um estator 12 tendo uma chapa de topo 14 e uma chapa de fundo 16. Uma entrada de fluido 18 é formada na chapa de topo 14, e uma saida de fluido 20 é for- mada na chapa de fundo 16. O compressor 10 inclui ainda um primeiro eixo 22 e, espaçado do mesmo e paralelo ao mesmo, um segundo eixo 24 tendo eixos longitudinais substancialmen- te ortogonais à chapa de topo 14 e à chapa de fundo 16. Man- cais (não mostrados) são providos para suportar os eixos 22, 24. Os eixos 22, 24 são adaptados para rotação dentro do es- tator sobre seus eixos longitudinais em um sentido contra- rotacional. Um dos eixos 22, 24 é conectado a um motor de transmissão (não mostrado) , os eixos sendo acoplados entre si por meio de engrenagens de distribuição motora (não mos- tradas) localizadas em uma caixa de engrenagem de modo que, em uso, os eixos 22, 24 girem à mesma velocidade, porém em direções opostas.
Um primeiro rotor 26 é montado sobre o primeiro eixo 22 para um movimento rotativo dentro do estator 12, e um segundo rotor 28 é montado de maneira similar sobre o se- gundo eixo 24. As raizes de cada um dos rotores 26, 28 têm uma forma que se afunila a partir da saida de fluido 20 para a entrada de fluido 18, e cada raiz tem uma palheta ou rosca helicoidal 30, 32 respectivamente formada sobre a superfície externa de modo que as roscas se encastrem conforme ilustra- do. A conicidade ou afunilamento dos rotores 26, 28 desta maneira serve para aumentar a área de superfície do rotor nos estágios de exaustão dos rotores, e consequentemente a área de superfície de contato entre a ponta das roscas e o estator torna-se maior, de modo que, de maneira correspon- dente, o caminho de transporte térmico entre os mesmos é aperfeiçoado.
A forma dos rotores 26, 28 e das roscas 30, 32 uma com relação à outra, e a forma da superfície interna do es- tator 12 são calculadas de modo a garantir tolerâncias es- treitas com a superfície interna do estator 12. Os rotores 26, 28 e as roscas 30, 32 definem também com a superfície interna do estator 12 uma câmara de fluido 34 que progressi- vamente diminui de tamanho a partir da entrada de fluido 18 para a saida de fluido 20, de modo que o fluido, ao entrar no compressor 10, seja comprimido à medida que é transporta- do a partir da entrada de fluido 18 para a saida de fluido 20.
As roscas 30, 32 dos rotores 26, 28 possuem, cada qual, um passo que aumenta em direção à saida de fluido 20.
Na modalidade ilustrada na Figura 1, o passo dos rotores au- menta progressivamente ao longo dos rotores. Este aumento do passo das roscas 30, 32 em direção à saida de fluido 20 ser- ve para aumentar ainda mais a área de superfície dos está- gios dos rotores 26, 28, os quais experimentam a maior ele- vação de temperatura durante o uso do compressor 10. Conse- quentemente, a área de superfície do estator 12 que circunda estes estágios dos rotores 26, 28, e, portanto, capaz de atuar como um dissipador de calor a fim de eliminar o calor destes estágios dos rotores 26, 28, é igualmente aumentada.
Durante a operação, este aumento da área de superfície quan- do combinado com o fluxo de calor através dos rotores 26, 28 em direção à caixa de engrenagem permite que o calor seja removido dos rotores 26, 28 e a superfície interna do esta- tor 12 sem adicionalmente requerer nenhum fluxo de refrige- rante através dos rotores 26, 28.
A Figura 2 ilustra um rotor alternativo 40 adequa- do para uso no compressor parafuso 10. Similar aos rotores 26, 28 da Figura 1, a raiz do rotor 40 tem uma forma que se afunila a partir de uma extremidade 42 para a outra extremi- dade 44 do mesmo, de tal modo que, quando o rotor é instala- do no estator 12, a raiz do rotor 40 se afunila a partir da saida de fluido 20 para a entrada de fluido 18, e tem uma palheta ou rosca helicoidal 45 formada sobre a superfície externa da mesma. De maneira correspondente, o diâmetro da ponta da rosca helicoidal 45 é afunilado de modo a permitir um engraze de tolerância estreita com a raiz de um rotor co- operante (não mostrado).
Nesta modalidade, o rotor 40 é subdividido em uma primeira seção 46 que fica próxima à entrada de fluido 18 quando o rotor 40 é instalado no estator 12, e uma segunda seção 48 que fica próxima à saida de fluido 20 quando o ro- tor 40 é instalado no estator 12. Nesta modalidade, a segun- da seção se estende por pelo menos os dois estágios finais, ou estágios de exaustão, do rotor 40. A rosca da segunda se- ção 48 tem um passo que aumenta, por exemplo, no sentido li- near ou exponencialmente, para a extremidade 42, e, de pre- ferência, de tal modo que, quando o rotor 40 é instalado no estator 12, os estágios da segunda seção 48 passam a ter vo- lumes similares de bombeamento um com relação ao outro.
A rosca da primeira seção 46 tem um passo que va- ria diferentemente ao da rosca da segunda seção 48. O passo da rosca da primeira seção 46 pode ser constante, diminuir a partir da extremidade 44 para a extremidade 42, ou pode au- mentar em uma proporção diferente ao passo da rosca da se- gunda seção 48. De maneira alternativa, conforme ilustrado na Figura 2, a primeira seção 46 pode ser subdividida em uma primeira subseção 46a próxima à extremidade 44, e uma segun- da subseção 46b próxima à segunda seção 48. Uma vez que cada estágio do rotor é definido por uma volta de 360° da rosca do rotor, e a rosca é continua, os estágios não são necessa- riamente considerados como porções inteiras discretas. Na presente modalidade, a primeira subseção 46a se estende além do primeiro estágio de entrada, por exemplo, em 1,5, 2 ou até 3 estágios, do rotor 40, e a segunda subseção também se estende por pelo menos aproximadamente dois estágios. A ros- ca da primeira subseção 46a tem também um passo que aumenta em direção à extremidade 42, e, de preferência, de tal modo que, quando o rotor 40 é instalado no estator 12, os está- gios da primeira subseção 46a tenham um volume similar de bombeamento um ao outro. Isto ajuda a manter uma alta velo- cidade de bombeamento a pressões mais elevadas. Em contra- partida, a rosca da segunda subseção 46b tem um passo que diminui em direção à extremidade 42.
Consequentemente, durante o uso do compressor 10 que incorpora dois rotores 40, a maior parte da redução de volume do gás que passa a partir da entrada de fluido 18 pa- ra a saida de fluido 20 é feita pelas segundas subseções 46b dos rotores 40. Isto contribui para a redução da força máxi- ma do compressor, o que, por sua vez, resulta na geração de menos calor nas segundas seções 48 dos rotores 40, deste mo- do reduzindo a temperatura dos estágios de exaustão dos ro- tores 40.
A Figura 3 é um gráfico que ilustra a variação de capacidade volumétrica dos diferentes estágios através de um compressor parafuso que tem um rotor do tipo ilustrado na Figura 2. No gráfico, os estágios são numerados de 1 a 7 a partir da entrada de fluido 18 para a saida de fluido 20. Os estágios 1 e 2 provêm os estágios de entrada da primeira subseção 46a do rotor 40, os estágios 3 e 4 provêm os está- gios da segunda subseção 46b do rotor 40, e os estágios 5 a 7 provêm os estágios de exaustão da segunda seção 48 do ro- tor 40. O estágio 5 pode, de maneira alternativa, ser consi- derado como fazendo parte da segunda subseção 46b do rotor 40 .
Conforme descrito acima, os estágios de exaustão 5 a 7 possuem capacidades volumétricas muito similares. Estes estágios de exaustão aumentam a magnitude da pressão do gás que passa pelo compressor a um ponto máximo, de, por exem- plo, 0,750 Torr (1 mbar) na entrada do estágio 5 a cerca de 750 Torr (1000 mbar) na saida do estágio 7. Sendo assim, são estes estágios de exaustão que se submetem ao nivel mais pe- sado de trabalho e, por conseguinte, experimentam o maior aumento de temperatura durante o uso do compressor.
Devido à maior pressão do gás que é transportado através destes estágios de exaustão, ocorre também um nivel maior de vazamento de retorno entre estes estágios. Ao pro- ver os estágios de exaustão com uma capacidade volumétrica menor que a dos estágios anteriores, com a capacidade volu- métrica dos (dois ou três) estágios de exaustão sendo subs- tancialmente igual, o impacto, em termos de geração de calor e solicitações de força máxima, deste vazamento de retorno pode ser minimizado.
Além disso, a necessidade de força de cada estágio quando o compressor opera no máximo é determinada pelo rela- cionamento entre o volume e a mudança de pressão naquele es- tágio. Desta maneira, a fim de manter as solicitações de força máxima em um nível menor, é desejável se ter estágios de exaustão com capacidades volumétricas relativamente pe- quenas ou substancialmente iguais.
Em contrapartida, é desejável se prover estágios de entrada com uma capacidade volumétrica relativamente grande, com a capacidade volumétrica dos (dois ou três) es- tágios de entrada sendo substancialmente igual. Assim sendo, a capacidade de o compressor 10 receber um alto volume de gás a pressões elevadas, por exemplo, quando o compressor é primeiramente ligado, é aperfeiçoada. Uma vez que o gás pode ser prontamente transportado entre os estágios de entrada sem experimentar nenhuma obstrução significativa ao fluxo de gás, o vazamento de retorno do gás para a entrada de fluido 18 poderá ser evitado e uma velocidade de bombeamento acei- tável a altas pressões de entrada poderá ser obtida.
A linha pontilhada na Figura 3 ilustra a mudança de capacidade volumétrica nos estágios de um compressor que compreende rotores afunilados dotados de roscas com um passo constante. Os benefícios totais de uma velocidade maior de bombeamento a altas pressões de entrada e reduzidas solici- tações de força em uma pressão máxima não são atingidos quando tal configuração é implementada.
O perfil dos rotores ilustrados nas Figuras 1 e 2 possui um corte substancialmente quadrado ou um formato re- tangular, uma pequena quantidade de não ortogonalidade sendo introduzida na seção transversal da rosca na porção de ponta a fim de permitir que um entrelaçamento dos dentes seja ob- tido. De maneira alternativa, uma forma trapezoidal pode ser usada. De acordo com uma outra alternativa, um par de roto- res de parafuso conjugados cooperantes pode ser usado, ou seja, os rotores terão uma forma por meio da qual os mesmos poderão cooperar de tal maneira que a forma de um rotor seja determinada pela forma do outro rotor a fim de atingir um acoplamento estreito entre os rotores. Boas propriedades de vedação entre os rotores conjugados cooperantes são de modo geral obtidas.
A Figura 4 ilustra um par de rotores de parafuso conjugados de entrelaçamento 60, 60' . De acordo com o rotor ilustrado na Figura 2, cada rotor 60, 60' tem uma raiz afu- nilada, cada raiz tendo uma rosca externa 65. A rosca 65 compreende uma porção de contato de ponta que se estende no sentido longitudinal 61 em uma extremidade radial do rotor 60, e uma porção de contato de raiz que se estende no senti- do longitudinal 63 em uma porção mais interna do rotor 60. Em operação, a porção de contato de ponta 61 interage com a superfície interna do estator (não mostrado) e ainda com a porção de contato de raiz 63 do rotor cooperante 60'.
A Figura 5 ilustra uma seção transversal axial do rotor de parafuso conjugado da Figura 4. A seção transversal exemplar ilustra como o perfil externo do rotor 60 é consti- tuído de um número de seções, neste caso, quatro seções 71, 72, 73, 74, que podem ser, cada qual, separadamente defini- das. A primeira seção 71 descreve um arco circular, e se conduz para uma segunda seção 72 formada a partir de uma se- ção de um formato de modo geral espiral. A segunda seção 72 descreve, por exemplo, uma espiral de Arquimedes ou uma es- pirai involute. De maneira alternativa, a segunda seção 72 pode compreender um número de subseções espirais interliga- das. Por exemplo, cada subseção pode ser uma espiral de Ar- quimedes de formato variado. Cada subseção será configurada de modo a se engrazar com uma subseção correspondente sobre o rotor cooperante 60' após a rotação dos dois rotores du- rante uma operação do compressor. Como consequência, é im- provável que ambos os rotores tenham o mesmo perfil em seção transversal axial, especialmente quando a segunda seção 72 é formada a partir de uma única seção ao invés de várias se- ções. Quando a seção espiral descreve uma espiral involuta, neste caso os perfis em seção transversal podem ser idênti- cos .
A segunda seção 72 é seguida de uma terceira seção 73, que também descreve um arco circular. A quarta seção, final 74 é uma seção côncava, desenvolvida que avança para a primeira seção 71.
As vantagens associadas ao uso de uma configuração de rotor de parafuso conjugado dizem respeito basicamente às propriedades de vedação aperfeiçoadas que existem entre os rotores cooperantes. Quando montados em um estator, os roto- res de formato retangular ou trapezoidal de modo geral for- mam uma "falha de fundição" no ponto de interseção dos roto- res de entrelaçamento e o estator. Esta falha de fundição resulta em uma certa quantidade de fluido, que é transferido a partir da câmara de fluido 34 (conforme indicada na Figura 1), formada entre um rotor e o estator para a câmara de flu- ido 34 formada entre o outro rotor e o estator. No entanto, com uma forma de parafuso conjugado, uma vedação muito es- treita pode ser obtida entre cada estágio, de tal modo que uma seqüência discreta de câmaras axiais possa ser obtida a fim de minimizar o vazamento entre os estágios.
As propriedades de vedação associadas a uma confi- guração de rotor de parafuso conjugado podem ser mantidas mesmo quando mudanças bruscas no passo são implementadas ao longo do comprimento dos rotores 60, 60' . Conforme apresen- tado acima, é desejável variar o passo ao longo do compri- mento dos rotores a fim de obter uma compressão ótima de uma porção central dos rotores, e ao mesmo tempo manter solici- tações gerais de força razoáveis para o compressor e as ca- racterísticas térmicas dos estágios de exaustão do compres- sor .
A natureza afunilada da raiz do rotor ilustra uma maneira pela qual o perfil em seção transversal do rotor po- de variar ao longo do eixo, ou seja, a partir da saida de fluido 20 para a entrada de fluido 18. Por exemplo, o raio de cada qual dentre a primeira e a terceira seções 71, 73 pode aumentar ou diminuir de modo a formar a conicidade, com as dimensões das demais seções 72, 74 que se adaptam de modo a acomodar as mudanças radiais nas seções de arco circular.
No entanto, outros parâmetros podem ser variados ao longo do eixo. Por exemplo, a extensão angular a de cada uma dentre a primeira e a terceira seções 71, 73 pode variar de acordo com a distância longitudinal ao longo do eixo. O aumento da extensão angular α tem o efeito de aumentar as porções de contato longitudinais 61, 63 dos rotores. Consequentemente, as áreas de superfície colocadas em contato com o estator e o rotor cooperante podem ser aumentadas de maneira correspondente, independentemente do passo da rosca, deste modo aumentando o transporte térmico e as propriedades de vedação 5 entre os rotores e entre cada rotor e o estator. Enquanto a capacidade volumétrica do respectivo estágio também será afetada, a variação de volume é dominada por qualquer mudança no passo.
Conforme apresentado acima, a segunda seção 72 do 10 perfil externo, ou lugar da extremidade radial da seção transversal axial, pode compreender um número de subseções espirais interligadas. A extensão e a definição destas subseções podem também variar de acordo com a distância longitudinal ao longo do eixo.

Claims (14)

1. Compressor parafuso (10) para bombear gases, que compreende um estator (12) tendo uma entrada de fluido (18) e uma saída de fluido (20), o estator (12) alojando um primeiro e um segundo rotores (26, 28, 40, 60) externamente roscados, montados sobre respectivos eixos (22, 24) e adap- tados para uma contra-rotação dentro do estator (12) para comprimir o fluido passando a partir da entrada de fluido (18) para a saída de fluido (20), a seção transversal axial dos rotores (26, 28, 40, 60) variando a partir da entrada de fluido (18) para a saída de fluido (20), CARACTERIZADO pelo fato de que as roscas (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) têm um passo que aumenta em direção à saída de fluido (20).
2. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os rotores (26, 28, 40, 60) são afunilados.
3. Compressor parafuso (10), de acordo com qual- quer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que o lugar da extremidade radial da seção transver- sal axial de cada rotor (26, 28, 40, 60) varia a partir da saída de fluido (20) em direção à entrada de fluido (18), deste modo, para produzir uma mudança na superfície de con- tato de cada rotor (26, 28, 40, 60) .
4. Compressor parafuso (10), de acordo com qual- quer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo das roscas (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) aumenta progressivamente a partir da entrada de fluido (18) para a saída de fluido (20).
5. Compressor parafuso (10), de acordo com qual- quer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo das roscas (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) aumenta a partir da parte do caminho ao longo do rotor (26, 28, 40, 60) para a saída de fluido (20).
6. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que cada rotor (26, 28, 40, 60) compreende uma primeira seção (46, 71) próxima à entrada de fluido (18)e uma segunda seção (48, 72) próxima à saída de fluido (20), em que a rosca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da segunda seção (48, 72) tem um passo que aumenta em direção à saída de fluido (20).
7. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo da ros- ca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da primeira seção (46, 71) é substancialmente constante.
8. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo da ros- ca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da primeira seção (46, 71) varia em direção à saída de fluido (20).
9. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo da ros- ca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da primeira seção (46, 71) diminui em direção à saída de fluido (20).
10. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 8 ou 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira seção (46, 71) compreende uma primeira subseção (46a) próxi- ma à entrada de fluido (18), e uma segunda subseção (46b) próxima à segunda seção (48,72), e em que o passo da rosca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da primeira subseção (46a) é diferente do passo da rosca (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) da segunda subseção (46b).
11. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo da se- gunda subseção (46b) diminui em direção à saida de fluido (20) .
12. Compressor parafuso (10), de acordo com a rei- vindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo da primeira subseção (46a) aumenta em direção à saida de fluido (20).
13. Compressor parafuso (10), de acordo com qual- quer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que as roscas (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) têm uma seção transversal retangular.
14. Compressor parafuso (10), de acordo com qual- quer uma das reivindicações de 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que as roscas (30, 32, 45, 46, 46b, 48, 65) têm um formato conjugado.
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