BRPI0618720A2

BRPI0618720A2 - recipiente com tampa

Info

Publication number: BRPI0618720A2
Application number: BRPI0618720-0A
Authority: BR
Inventors: Anthony Henry Joseph Fraser; Peter Antony Farrar; William George Dando; John Hein
Original assignee: Dubois Ltd
Priority date: 2005-11-16
Filing date: 2006-11-16
Publication date: 2011-09-06
Also published as: EP1951590A1; AU2006314287A1; US20090139955A1; CN101309837A; EP1951590B1; DE602006018988D1; JP2009515788A; ATE491646T1; RU2008123841A; KR20080080312A; GB2432357B; GB0523332D0; GB2432357A; CA2630170A1; WO2007057659A1

Abstract

RECIPIENTE COM TAMPA. A presente invenção refere-se a um recipiente que compreende um corpo de recipiente (1) com uma abertura (3) definindo um eixo (A) passando em seu interior, e uma tampa (2) possuindo uma parte superior (6) e uma parte de saia (7) para fechar a abertura, o corpo de recipiente (1) tendo um bocal projetado externamente (4) ao redor da abertura (3), a tampa tendo elementos projetados internamente (8) ao redor de uma circunferência interna da parte de saia (7) e o bocal (4) tendo recessos (5) em sua parte inferior para receber os elementos (8) quando a tampa (2) é ajustada por pressão ao recipiente (1), a tampa (2) sendo disposta de modo que a sua circunferência é distorcida em um formato substancialmente poligonal quando porções da tampa portando os elementos (8) são flexionados para fora quando a tampa (2) é pressionada sobre o bocal (4) até que os elementos (8) ajustem-se rapidamente nos respectivos recessos (5) no bocal (4), os elementos (8) e os recessos (5) sendo moldados de tal forma que a subsequente rotação da tampa (2) em relação ao corpo de recipiente (1) aperta a tampa (2) contra o bocal (4).Também são descritas diferentes cintas contra violação conectadas à parte de saia (7) por pontes friáveis (10A, 20A, 30A, 40A) e/ou cintas de amarração (10B, 20B, 30B).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "RECIPIENTE COM TAMPA".

CAMPO TÉCNICO

A presente invenção refere-se a recipientes, particularmente o recipientes para fornecer bebidas a consumidores. A invenção tem particular utilidade no armazenamento e fornecimento de bebidas gaseificadas e ou- tras bebidas do tipo espumantes, mas também é adequada para bebidas não gaseificadas e outros tipos de bebidas ou materiais.

ANTECEDENTES DA TÉCNICA

Um recipiente de bebidas bem conhecido compreende uma gar- rafa de vidro com uma tampa de coroa feita de metal. A tampa é pressiona- da sobre um bocal ao redor da abertura da garrafa e mantida em posição ao ser dobrada debaixo do bocal. Apesar de bem sucedida, esta forma de fe- chamento tem a desvantagem de requerer um instrumento, por exemplo, um abridor de garrafas, para retirar a tampa da garrafa.

Outra forma bem conhecida de recipiente compreende uma gar- rafa plástica com uma tampa de rosca plástica. Em muitos casos, esta tam- pa pode ser instalada pressionando-a sobre a garrafa (em vez de ser ros- queada), porém a sua remoção requer que a tampa seja desrosqueada, fre- qüentemente necessitando girar a tampa em 360 graus ou mais. Este tipo de fechamento também requer a providência de roscas moldadas no exterior do pescoço da garrafa.

A presente invenção busca proporcionar uma alternativa a esta técnica anterior.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é proporciona- do um recipiente compreendendo um corpo de recipiente com uma abertura definindo um eixo passando em seu interior, e uma tampa tendo uma parte superior e uma parte de saia pendendo a partir desse ponto para fechar a abertura, o corpo de recipiente possuindo um bocal projetado externamente ao redor da abertura, a tampa tendo uma pluralidade de elementos projeta- dos internamente espaçados entre si ao redor de uma circunferência interna da parte de saia, e o bocal tendo uma pluralidade de recessos espaçados entre si em sua parte inferior para receber ditos elementos quando a tampa é colocada sob pressão no recipiente, a tampa sendo disposta de tal modo que a sua circunferência é distorcida em um formato substancialmente poli- gonal quando suas porções portando ditos elementos são flexionados para fora no momento em que a tampa é pressionada inicialmente sobre o bocal até que os elementos se ajustem sob pressão nos respectivos recessos no bocal, as partes e os recessos sendo moldados de tal forma que uma rota- ção subseqüente da tampa em relação ao corpo do recipiente aperta a tam- pa contra o bocal.

De acordo com um segundo aspecto da invenção, é proporciona- do um recipiente compreendendo um corpo de recipiente com uma abertura definindo um eixo passando em seu interior e uma tampa tendo uma parte superior e uma parte de saia pendendo a partir desse ponto para fechar a abertura, o corpo de recipiente tendo um bocal projetado externamente ao redor da abertura, a tampa tendo uma pluralidade de elementos projetados para dentro espaçados entre si ao redor de uma circunferência interna da parte de saia, e o bocal tendo uma pluralidade de recessos espaçados entre si em sua parte inferior para receber ditos elementos quando a tampa é ajus- tada por pressão no corpo de recipiente, a tampa e os recessos sendo mol- dados de tal modo que sob rotação subseqüente da tampa em relação ao corpo de recipiente em uma direção de abertura, a circunferência da parte de saia é flexionada em um formato substancialmente poligonal quando os elementos são retirados dos respectivos recessos sobre uma superfície ex- terna do bocal até que a tampa fique livre para ser removida para uma posi- ção aberta.

De acordo com outros aspectos da invenção, é proporcionado um corpo de recipiente e uma tampa para uso no fornecimento de semelhante recipiente.

Um dos objetivos da invenção é proporcionar um recipiente que tem a estética de uma tampa de coroa e a comodidade de uma tampa de rosca. Um outro objetivo é proporcionar uma tampa plástica que utiliza menos material e, portanto, mais leve que uma tampa de rosca convencional.

Características preferenciais ou opcionais da invenção serão evi- dentes a partir da descrição que se segue e das reivindicações subsidiárias da especificação.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A invenção agora será descrita adiante meramente como exem- plificação, tomando como referência os desenhos anexados, nos quais:

As figuras 1A e 1B mostram vistas laterais de um recipiente de acordo com uma primeira modalidade da invenção, com uma tampa mostra- da ajustada em um corpo de recipiente e mostrada destacada do corpo de recipiente;

A figura 2 é uma vista ampliada de parte da figura 1 A;

A figura 3 é uma vista em perspectiva do recipiente mostrado na figura 2;

As figuras 4 a 7 mostram vistas em perspectiva de uma segunda modalidade de um recipiente de acordo com a presente invenção;

A figura 4 mostra uma tampa e um corpo de recipiente antes da tampa ser colocada nele;

A figura 5 ilustra como a tampa é ajustada no corpo de recipiente;

As figuras 6 e 7 ilustram como a tampa é removida do corpo de recipiente; e

A figura 8 mostra uma tampa e o corpo de recipiente em seguida à remoção da tampa do corpo de recipiente.

As figuras 9-13 mostram vistas em perspectiva de uma terceira modalidade de um recipiente de acordo com a presente invenção:

A figura 9 mostra uma tampa e um corpo de recipiente antes da tampa ser colocada nele;

A figura 10 mostra uma vista da parte de baixo da tampa;

A figura 11 ilustra como a tampa é colocada no corpo de recipiente; A figura 12 ilustra como a tampa é aberta;

A figura 13 ilustra como a tampa pode ser recolocada no corpo de recipiente;

As figuras 14-18 mostram vistas em perspectiva de uma quarta modalidade de um recipiente de acordo com a presente invenção;

A figura 14 mostra uma tampa e um corpo de recipiente antes da capa ser colocada nele;

A figura 15 mostra a tampa quando colocada no corpo de recipi- ente;

A figura 16 mostra a tampa em um primeiro estágio de remoção do corpo de recipiente;

A figura 17 mostra a tampa em um segundo estágio de remoção do corpo de recipiente; e

A figura 18 mostra a tampa em seguida à remoção do corpo de recipiente.

As figuras 19-21 mostram vistas em perspectiva de uma quinta modalidade de um recipiente de acordo com a presente invenção;

A figura 19 mostra uma tampa e um corpo de recipiente antes da tampa ser colocada nele;

A figura 20 mostra a tampa quando colocada no corpo de recipi- ente; e

A figura 21 mostra a tampa em seguida à remoção do corpo de recipiente.

DESCRIÇÃO DE MODALIDADES ESPECÍFICAS

As figuras 1A e 1B mostram um recipiente na forma de uma gar- rafa compreendendo um corpo de recipiente 1 e uma tampa 2 para fechar uma abertura 3 na extremidade superior do corpo de recipiente. A abertura pode ter, tipicamente, um diâmetro em torno de 28 milímetros.

A figura 2 mostra uma vista ampliada da parte do pescoço do corpo de recipiente 1 e da tampa de fechamento 2 para se ajustar ao corpo de recipiente 1. A abertura 3 na extremidade superior do corpo de recipiente define um eixo A passando em seu interior. O corpo de recipiente 1 tem um bocal projetado externamente 4 ao redor da abertura 3. Uma pluralidade (quatro na modalidade ilustrada) de recessos espaçados entre si 5 é proporcionada em uma parte inferior do bo- cal 4. Cada um desses recessos 5 é definido por uma superfície superior 5A e duas superfícies de extremidade 5B e 5C. A parte superior 4A do bocal 4 tem um perfil curvo, liso, tal que seu diâmetro externo diminui na posição em direção a uma superfície superior 4B do bocal 4.

A tampa 2 compreende uma parte superior 6 com uma parte de saia substancialmente circular 7 pendendo a partir desse ponto. Uma plurali- dade (quatro na modalidade ilustrada) de elementos projetados internamente espaçados entre si 8 (vide figura 3) é proporcionada ao redor da circunferên- cia interna da parte de saia 7. Como será descrito abaixo, os elementos 8 encaixam-se aos respectivos recessos 5 quando a tampa 2 é colocada no corpo de recipiente 1.

Para instalar a tampa 2 no corpo de recipiente 1, ela é pressiona- da sobre o bocal 4 de modo que os elementos 8 encaixam-se na sua super- fície superior 4B ou superfície curva 4A. Quando a tampa 2 é pressionada para baixo, as elementos 8 deslizam sobre a superfície curva 4A e são então dirigidas radialmente para fora para montarem sobre esta superfície até que elas alcancem a parte inferior do bocal e se encaixem sob pressão nos res- pectivos recessos 5.

Quando os elementos 8 são forçados radialmente para fora, a tampa 2 é distorcida em um formato substancialmente poligonal (um formato de quatro lados com cantos arredondados, na modalidade ilustrada). Isto é possível face ao comprimento dos espaços circunferenciais entre as partes adjacentes 8 e a natureza resiliente da parte de saia 7. A superfície interna da parte de saia 7 nas áreas entre os elementos 8 é inclinada externamente em direção à extremidade aberta da tampa 2, de modo que o diâmetro de abertura na tampa aumenta em direção à sua extremidade aberta. Isto tam- bém reduz a espessura da parede da parte de saia 7 em direção à extremi- dade aberta da tampa 2, aumentando assim a flexibilidade resiliente da tam- pa nesta região. A inclinação da superfície interna também ajuda a assegu- rar uma fixação suficiente entre a superfície interna da parte de saia 7 e a superfície externa afunilada interiormente da parte superior 4A do bocal quando a tampa 2 foi ajustada no corpo de recipiente 1.

Como indicado, o espaçamento entre os elementos 8 ajuda à parte de saia 7 da tampa em sua capacidade de ser flexionada em um for- mato poligonal. Preferivelmente.,.. o comprimento de cada elemento 8 na dire- ção circunferencial é menor que o espaçamento circunferencial entre ele- mentos adjacentes. Na modalidade ilustrada, a tampa tem um diâmetro in- terno em torno de 28 milímetros, cada elemento 8 tem um comprimento de circunferência de cerca de 7-8 milímetros (em sua máxima dimensão) e o espaçamento circunferencial entre elementos adjacentes é em torno de 13- 14 milímetros. A profundidade da parte de saia 7 (da parte superior 6 à ex- tremidade aberta da tampa) é tipicamente de 5-6 milímetros (comparados com os aproximados 10 milímetros para um diâmetro convencional de 28 milímetros de uma tampa com rosca).

Cada um dos elementos 8 tem uma superfície superior 8A, uma superfície inferior 8B, superfícies de extremidades 8C e 8D e uma superfície voltada para baixo 8E. A superfície inferior 8B é inclinada para cima em uma direção radial, isto é, ela inclina-se para cima em direção ao eixo da tampa de modo que quando a tampa é comprimida sobre o corpo de recipiente a superfície inferior 8B encaixa-se na superfície curva 4A do bocal, com o que os elementos 8 são pressionados radialmente para fora quando elas mon- tam sobre a superfície 4A em direção à parte inferior do bocal 4. Na direção circunferencial, a superfície inferior 8B é substancialmente horizontal.

Quando a tampa 2 é pressionada sobre o corpo de recipiente 1, os elementos 8 são capazes de montar sobre a superfície externa do bocal 4, quando a parte de saia é flexionada em um formato substancialmente po- ligonal até que encontrem os recessos 5. Os elementos 8 então se encaixam sob pressão nos recessos 5 quando a resiliência da parte de saia a trazem de volta a um formato substancialmente circular e os elementos 8 movem-se radialmente para dentro sob a superfície superior 5A dos recessos 5.

A superfície superior 8A dos elementos são então encaixados na superfície superior 5A dos recessos. Como mostrado nas figuras 2 e 3, a superfície superior 5A dos recessos é inclinada na direção circunferencial de modo que, se a tampa 2 for então girada em uma direção de aperto (no sen- tido dos ponteiros do relógio quando vista de cima na modalidade ilustrada) em relação ao corpo de recipiente 1, a tampa 2 será apertada no corpo de recipiente 1, Isto causa à superfície interna da parte superior 6 da tampa e/ou à superfície interna da sua parte de saia 7 serem trazidas para um en- caixe vedante com as superfícies 4A e/ou 4B do bocal 4.

As superfícies superiores 8A dos elementos 8B são substancial- mente horizontais na direção radial, porém são inclinadas na direção circun- ferencial para aumentar o aperto acima.

As superfícies de extremidade 5B dos recessos 5 proporcionam um batente para prevenir a tampa 2 de ser apertada em demasiado. O en- caixe da superfície de extremidade 8D de cada projeção com a superfície de extremidade 5B do respectivo recesso previne movimento adicional da tam- pa 2 na direção de aperto em relação ao corpo de recipiente 1. As superfí- cies de extremidade 8D e 5B são, ambas, substancialmente verticais e am- bas se estendem substancialmente de modo radial em direção ao eixo A.

Para liberar a tampa 2, ela é girada na direção de abertura (dire- ção contrária aos ponteiros do relógio, quando vista de cima na modalidade ilustrada) em relação ao corpo de recipiente. Inicialmente, isto movimenta cada elemento 8 ao longo dos respectivos recessos, da extremidade 5B em direção à extremidade 5C. Devido à inclinação da superfície superior 5A do recesso e/ou da superfície superior 8A do elementos 8, isto permite à tampa mover-se pelo menos a uma curta distância (por exemplo, 1-2 milímetros) na direção do eixo A, para fora do corpo de recipiente 2. Isto abre a vedação entre a tampa 2 e o corpo de recipiente e permite a ventilação do corpo de recipiente, através da qual pode ser aliviado o excesso de pressão interna (por exemplo, devido a uma bebida gaseificada). A tampa 2 é, no entanto, ainda mantida presa ao corpo de recipiente 1 através do encaixe dos ele- mentos 8 nos recessos 5, portanto a tampa 2 não pode desprender-se do corpo de recipiente 1 quando esta pressão é aliviada. Sob rotação adicional da tampa 2 na direção de abertura, a su- perfície de extremidade 8C de cada elemento encaixa-se na superfície de extremidade 5C do respectivo recesso. Estas superfícies são ambas subs- tancialmente verticais, porém são inclinadas de modo que, quando a tampa 2 é girada, os elementos 8 montam as superfícies de extremidades 5C, atra- vés do que os elementos 8 são dirigidos radialmente para fora (resultando à parte de saia 7 tornar-se de novo substancialmente poligonal no formato) até encontrarem a superfície externa do bocal 4 na região 4C entre recessos adjacentes 5.

Como acima mencionado, a superfície externa do bocal 4 é incli- nada de modo que o diâmetro do bocal 4 se reduz em direção à extremidade aberta do corpo de recipiente 1. Devido à sua natureza resiliente, a parte de saia 7 da tampa tenta reverter a um formato substancialmente circular, ha- vendo então uma tendência para os elementos 5 deslizarem para cima sobre a superfície externa do bocal 4 assim elas podendo se mover radialmente para dentro, permitindo à parte de saia 7 assumir um formato mais circular. A tampa 2 tende então a montar o bocal 4, movendo-se assim mais ainda em direção ao eixo A para fora do corpo de recipiente 1. Isto também ajuda a reduzir o risco dos elementos 8 inadvertidamente deslizarem de volta (sen- tido horário) para se encaixarem novamente no recesso 5, ou deslizarem para frente (sentido anti-horário) para se encaixarem ao recesso seguinte 5.

Se for desejável recolocar a tampa 2 no corpo de recipiente 1, is- to pode ser feito pressionando-a de volta sobre o bocal 4 (por intermédio de uma força para baixo ao longo do eixo A) e a girando no sentido dos pontei- ros do relógio (se for desejado apertá-la sobre o bocal).

Deverá ser observado da descrição acima que cada parte 8 en- tão tem uma superfície inferior 8B que é inclinada para cima em uma direção radial, porém é substancialmente horizontal em uma direção circunferencial, uma superfície superior 8A que é substancialmente horizontal em uma dire- ção radial, porém inclinada em uma direção circunferencial, e duas superfí- cies de extremidade 8C, 8D, uma das quais é inclinada lateralmente em uma direção radial, e ambas sendo substancialmente verticais em uma direção axial. Estas quatro superfícies definem o perímetro de uma superfície volta- da para dentro 8E que, como mostrado na figura 3, é substancialmente tri- angular. Quando em uso, as superfícies 8E ficam adjacentes à superfície externa do corpo de recipiente 1, dentro dos recessos 5.

As figuras 4-8 ilustram um recipiente de acordo com uma segun- da modalidade da invenção. Este é similar ao recipiente mostrado nas figu- ras 1 -3, porém também tem um primeiro tipo de recurso contra violação. São dados às partes do recipiente das figuras 4-8 os mesmos números de refe- rência que correspondem àqueles do recipiente das figuras 1 -3, porém au- mentados de 10.

A tampa 12 é similar à tampa 2, mas possui uma cinta contra vio- lação 10 pendendo a partir desse ponto de sua parte de saia 17. A cinta con- tra violação 10 é conectada à parte de saia 17 por uma pluralidade (dezes- seis no exemplo ilustrado) de pontes friáveis pequenas 10A e uma pluralida- de (quatro no exemplo ilustrado) de cintas de amarração 10B. Uma plurali- dade (quatro no exemplo ilustrado) de projeções 10C projetam-se radialmen- te para dentro da superfície interna da cinta contra violação 10.

Quando a tampa 12 é pressionada sobre o corpo de recipiente 11 na direção D1 mostrada na figura 5, a parte de saia 17 é flexionada em um formato substancialmente poligonal quando os elementos 18 montam sobre o bocal 14 até que elas se encaixem nos recessos 15, como na primeira modalidade. Em adição, as projeções 10C montam sobre o bocal 14 quando a tampa 12 é pressionada sobre o corpo de recipiente 11 e, logo que à tam- pa 12 tenha sido girada na direção D2 mostrada na figura 5, as projeções 10C são localizadas debaixo das superfícies inferiores 14D das porções 14C do bocal 14, entre os recessos 15.

As superfícies inferiores 14D do bocal 14 são inclinadas na dire- ção circunferencial de modo que quando a tampa 12 é girada na direção D3 (direção de abertura), como mostrado na figura 6, as projeções 10C são diri- gidas para baixo como mostrado pela seta D4 na figura 6. Como o restante da tampa 12 é incapaz de se mover para baixo (na medida em que ela está encaixada na superfície superior do bocal 14), isto causa a ruptura das pon- tes friáveis 10A (como mostrado nas figuras 6 β 7).

As projeções 10C são posicionadas na cinta 10 de modo que uma vez que os elementos 18 tenham se movimentado ao longo dos reces- sos 15 para encaixar as superfícies de extremidade 15C da mesma cinta, e montarem estas sobre a superfície externa do bocal 14 (flexionando a parte de saia 27 em um formato substancialmente poligonal), as projeções 10C se moveram ao longo das superfícies inferiores 14D para os recessos adjacen- tes 15. A tampa 12 fica então livre para ser removida na direção D5 (com a cinta contra violação 10 conectada a ela pelas cintas de amarração 10B) como mostrado na figura 7, e destacada do corpo de recipiente 11 como mostrado na figura 8.

As figuras 9-13 ilustram um recipiente de acordo com uma tercei- ra modalidade da invenção. Este é similar ao recipiente mostrado nas figuras 1 -3, mas também possui um segundo tipo de cinta contra violação. São da- dos às partes do recipiente das figuras 7-13 os mesmos números de refe- rência que correspondem àqueles dos recipientes das figuras 1-3, porém aumentados de 20.

A tampa 22 é similar à tampa 2, mas possui uma cinta contra vio- lação 20 pendente de sua parte de saia 27. A cinta contra violação 20 é co- nectada à parte de saia 27 por uma pluralidade (cerca de vinte e quatro no exemplo ilustrado) de pontes friáveis pequenas 20A e uma única cinta de amarração 20B. Uma parte inferior 20D da cinta contra violação é dobrada no interior (como ilustrada pela seta B na figura 10) de modo que a sua ares- ta voltada para cima 20E projeta-se radialmente para dentro da superfície interna da cinta contra violação 20, ao redor de toda a sua circunferência interna.

Quando a tampa 22 é pressionada sobre o corpo de recipiente 21 na direção D1 mostrada na figura 11, a parte de saia 27 é flexionada em um formato substancialmente poligonal quando os elementos 28 montam sobre o bocal 24 até elas encaixarem-se nos recessos 25, como na primeira moda- lidade. Adicionalmente, a aresta 20E da cinta contra violação 20 monta so- bre o bocal 24, quando a tampa 22 é pressionada sobre o corpo de recipien- te 21 e é encaixada sob pressão por baixo das superfícies inferiores 24D do bocal 24. As superfícies inferiores 24D são mostradas inclinadas na direção circunferencial nas figuras 9-13, porém nesta modalidade elas podem tam- bém estar horizontais. A tampa 22 é girada na direção D2 mostrada na figura 11 para apertá-la sobre o recipiente 11. como na primeira modalidade.

Quando a tampa 22 é girada na direção de abertura, os elemen- tos 28 montam sobre as superfícies de extremidades 25C dos recessos 25 (flexionando a parte de saia 27 em um formato substancialmente poligonal) de modo que a parte superior 26 e a parte de saia 27 são capazes de se moverem para cima como na primeira modalidade, porém a cinta contra vio- lação 20 é impedida de fazer isto pelo encaixe da aresta 20E da parte 20D embaixo das superfícies inferiores 24D do bocal 24. Isto causa a ruptura das pontes friáveis 20A, embora a cinta contra violação 20 permaneça conectada ao restante da tampa 22 pela cinta de amarração 20B. A cinta contra viola- ção fica então livre para deslizar para baixo na superfície externa do corpo de recipiente 21 na direção D6 mostrada na figura 12, enquanto o restante da tampa pode ser afastada para fora da abertura 23, como mostrado pela seta C.

Um sulco circular 21A é proporcionado ao redor do pescoço do corpo de recipiente 21 e a cinta contra violação 20 pode ser pressionada para baixo sobre este, de modo que a aresta 20E da parte ereta 20D passe sobre o sulco 21A e seja então presa embaixo dela de forma que a cinta contra violação fique segura nesta posição (como mostrado na figura 12). Isto previne à cinta contra violação deslizar de volta em direção à abertura 23, quando o corpo de recipiente é inclinado para despejar uma bebida dele. A amarração 20B é, no entanto, de um comprimento suficiente tal que a tampa 22 pode ser recolocada no corpo de recipiente 21 (como mostrado na figura 13) pressionando-a para baixo novamente sobre o bocal 24 (e ros- queada apertado, se desejado).

As figuras 14-19 ilustram um recipiente de acordo com uma quar- ta modalidade da invenção. Este é similar ao recipiente mostrado nas figuras 1 -3, mas também tem um terceiro tipo de recurso contra violação. São dadas às partes do recipiente das figuras 14-19 as mesmas referências numéricas que correspondem àquelas do recipiente das figuras 1 -3, porém aumentadas de 30. O corpo de recipiente nesta modalidade é adequado para ser feito de vidro (embora também possa ser feito de plástico).

A tampa 32 é similar à tampa 2, mas possui uma cinta contra vio- lação 30 pendendo da sua parte de saia 37. A cinta contra violação é conec- tada à parte de saia 37 por uma pluralidade (oito no exemplo ilustrado) de pontes friáveis pequenas 30A e uma pluralidade (quatro no exemplo ilustra- do) de cintas de amarração 30B. Uma pluralidade (oito no exemplo ilustrado) de projeções 30C projeta-se radialmente para dentro da superfície interna da cinta contra violação 30.

O corpo de recipiente 31 é similar ao da primeira modalidade, mas tem, em adição, uma pluralidade (quatro no exemplo ilustrado) de pro- jeções 31A que se projetam radialmente para fora da parede exterior do cor- po 31, em uma posição abaixo e espaçada do bocal projetado externamente 34 (vide figuras 14 e 18).

Quando a tampa 32 é pressionada sobre o corpo de recipiente 31, a parte de saia 37 é flexionada em um formato substancialmente poligo- nal, quando os elementos 38 projetados para dentro (não-mostrados) mon- tam sobre o bocal 34 até que se encaixem nos recessos 35, como na primei- ra modalidade. Em adição, as projeções 30C montam sobre o bocal 34 quando a tampa 32 é pressionada sobre o corpo de recipiente 31 e, logo que a tampa 32 tenha sido girada na direção de aperto, as projeções 30C são posicionadas no nível da projeção 31A acima referida.

Quando a tampa 32 é girada na direção de abertura, as proje- ções 30A na tampa 32 encaixam-se nas projeções 31A no corpo de recipien- te 31 de modo a parar a rotação da cinta contra violação 30 em relação ao corpo de recipiente 31. Mais rotação da tampa 32 na direção de abertura causa então ruptura nas pontes friáveis 30A, assim como movimentação dos elementos 38 (não-mostrados) da tampa 32 para fora dos recessos 35 no bocal 34 do corpo de recipiente 31. As cintas de amarração 30B são com- primidas durante esta rotação relativa, como ilustrado na figura 16. A tampa 32 fica então livre para ser removida do corpo de recipiente 31. A cinta con- tra violação 30 permanece conectada à tampa 32 pelas cintas de amarração 30B e é devido a isso removida junto com a tampa 32, como mostrado nas figuras 17 e 18.

As figuras 19-21 Ilustram um recipiente de acordo com uma quin- ta modalidade da invenção. Este é similar ao recipiente mostrado nas figuras 1-3, mas também possui um quarto tipo de recurso contra violação. São da- das às partes do recipiente das figuras 19-21 que correspondem àquelas dos recipientes das figuras 1-3 os mesmos números de referência, porém acrescidos de 40.

A tampa 42 é similar à tampa 2, mas possui uma cinta contra vio- lação pendendo de sua parte de saia 47. A cinta contra violação 20 é conec- tada à parte de saia 27 por uma pluralidade (oito no exemplo ilustrado) de pontes friáveis pequenas 40A. Uma pluralidade (quatro no exemplo ilustra- do) de projeções 40C projeta-se radialmente para dentro da superfície inter- na da cinta contra violação 40.

O corpo de recipiente 41 é similar ao da primeira modalidade, po- rém, adicionalmente, tem uma pluralidade (dois no exemplo ilustrado) de projeções 41A que se projetam radialmente para fora da parede exterior do corpo 41 em posições abaixo e espaçadas do bocal projetado externamente 44 (vide figuras 19 e 21). Nesta modalidade, uma ranhura 41B é proporcio- nada na parede do recipiente para contenção, por uma ferramenta de mol- dagem por passagem de ar. Esta ranhura divide cada projeção 41A em duas partes.

Quando a tampa 42 é pressionada sobre o corpo de recipiente 41, a parte de saia 47 é flexionada em um formato substancialmente poligo- nal quando elementos projetados internamente (não-mostradas) montam sobre o bocal 44 até que elas encaixem os recessos 45, como na primeira modalidade. Em adição, as projeções 40C montam sobre o bocal 44 quando a tampa é pressionada sobre o corpo de recipiente 41 e, logo que a tampa 42 tenha sido girada na direção de aperto, as projeções 40C são posiciona- das no nível das projeções 41A acima referidas. Quando a tampa 42 é girada na direção de abertura, as proje- ções 40C na tampa 42 encaixam as projeções 41A no corpo de recipiente 41, de modo a parar a rotação da cinta contra violação 40 em relação ao corpo de recipiente 41. Mais rotação da tampa 42 na direção de abertura causa então ruptura das pontes friáveis 40A, assim como o movimento das partes 48 (não-mostradas) da tampa 42 para fora dos recessos 45 no bocal 44 do corpo de recipiente 41. A tampa 42 fica então livre para ser removida do corpo de recipiente 41.

A cinta contra violação 40 é separada da tampa 42 por ruptura das pontes friáveis 40A e cai no pescoço do recipiente 41, como mostrado na figura 21, para uma posição na qual o diâmetro externo do recipiente 41 é similar ao diâmetro interno da cinta 40. Alternativamente, a cinta 40 pode ser levantada no pescoço do recipiente 41 separadamente da tampa 42.

Em cada uma das modalidades descritas, a tampa pode ser feita de um material plástico, por exemplo, por moldagem de injeção. O corpo de recipiente também pode ser feito de um material plástico, por exemplo, por moldagem de injeção ou moldagem de passagem de ar. O corpo de recipi- ente, no entanto, pode também ser feito de vidro.

O diâmetro da abertura do recipiente situa-se preferivelmente na faixa de 25-30 milímetros, por exemplo, como tipicamente usada para garra- fas. No entanto, a invenção pode também ser usada em recipientes com ou- tros tamanhos de aberturas, incluindo diâmetros até 50 milímetros e abertu- ras de boca larga (que tipicamente têm um diâmetro na faixa de 50-80 milí- metros).

Nas modalidades descritas, a capa é provida de quatro elemen- tos projetados internamente para encaixarem quatro recessos no bocal do corpo de recipiente. Outras modalidades podem usar mais ou menos ele- mentos e recessos. Modalidades preferenciais possuem três, quatro ou cin- co elementos e recessos. Quatro elementos (e recessos) podem, por exem- pio, ser usadas para uma abertura de recipiente com um diâmetro na faixa de 25-35 milímetros, cinco para um recipiente com uma abertura na faixa de 35-45 milímetros, e seis para uma abertura na faixa de 45-55 milímetros. Mais elementos (e recessos) podem ser usadas para um dado diâmetro, po- rém quanto maior o número, menos flexível será a saia de tampa (embora, com um grande número de elementos cada uma necessita projetar-se para dentro de uma distância menor).

Deverá ser observado que o recipiente emprega duas ações late- rais separadas para distorcer a parte de saia da tampa em um formato subs- tancialmente poligonal, uma quando a tampa é ajustada ao corpo do recipi- ente, e a outra quando a tampa é dele removida. No primeiro caso, os ele- mentos projetadas para dentro na tampa são forçadas radialmente para fora sobre o bocal quando a tampa é pressionada para se ajustar ao corpo de recipiente. No segundo caso, as partes são forçadas radialmente para fora por declives nas extremidades dos recessos no bocal, quando a tampa é girada em relação ao corpo de recipiente.

Recipientes tendo os recursos acima descritos podem assim ser pressionados para se ajustarem a um corpo de recipiente e podem ser aber- tos por um movimento rotacional relativamente pequeno (dependendo do número usado de elementos projetados). Com quatro elementos, a tampa necessita ser girada menos que 90 graus para ser liberada do corpo de reci- piente. Em adição, não há necessidade de roscas externas no pescoço do corpo de recipiente. O pescoço pode, em conseqüência, ter uma aparência agradável, adequadamente lisa, por exemplo, como em um pescoço de gar- rafa de vidro convencional.

A tampa, que é moldada preferivelmente de um material plástico, pode então ser ajustada por pressão ao recipiente, não havendo necessida- de de o recipiente ter partes rosqueadas no exterior do pescoço, podendo ser removida com um movimento rotacional relativamente pequeno. Opcio- nalmente, a tampa pode ser disposta de modo a poder ser recolocada pelo usuário. A tampa combina assim as vantagens de um fechamento de coroa e de uma tampa de rosca convencional e pescoço de garrafa. Ela também usa significativamente menos material que uma tampa de rosca convencio- nal, economizando no custo de material e no peso.

Claims

1. Recipiente compreendendo um corpo de recipiente, com uma abertura definindo um eixo passando em seu interior, e uma tampa tendo uma parte superior e uma parte de saia dela pendente a partir desse ponto para fechar a abertura, o corpo de recipiente tendo um bocal projetado ex- ternamente em Jorno da abertura, a tampa tendo uma pluralidade de partes espaçadas entre si projetados elementos internamente ao redor de uma cir- cunferência interna da parte de saia, e o bocal tendo uma pluralidade de re- cessos espaçados entre si em sua parte inferior, para receber ditos elemen- tos quando a tampa é ajustada por pressão no recipiente, a tampa sendo disposta de modo que a sua circunferência é distorcida em um formato subs- tancialmente poligonal quando suas porções portando ditas partes são flexi- onadas para fora no momento em que a tampa é inicialmente pressionada sobre o bocal até que as partes encaixem-se sob pressão nos recessos res- pectivos no bocal, os elementos e recessos sendo moldados de tal modo que a rotação subseqüente da tampa em relação ao corpo de recipiente a- perta a tampa contra o bocal.

2. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, em que uma su- perfície inferior dos elementos e uma superfície superior do bocal são mode- ladas de tal modo que quando a tampa é pressiona axialmente sobre o reci- piente, os elementos são são dirigidas para fora de modo que a tampa seja flexionada de modo resiliente e os elementos sejam capazes de passar so- bre o diâmetro externo do bocal.

3. Recipiente de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracíeriza- do pelo fato de que o comprimento de cada elemento em uma direção ao redor da circunferência da tampa é menor que o espaçamento circunferend- ai entre elementos adjacentes.

4. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, em que uma parede interna da parte de saia nos espaços entre os ditos elementos é inclinada para fora em direção à extremidade aberta da tampa.

5. Recipiente de acordo com qualquer reivindicação precedente, em que cada um dos recessos tem uma superfície superior e primeira e se- gunda superfícies de extremidade, a superfície superior sendo inclinada ou curvada de modo que a primeira superfície de extremidade estende-se mais adiante na direção axial que a segunda superfície de extremidade.

6. Recipiente de acordo com a reivindicação 5, em que a segun- da superfície de extremidade forma um batente para !imitar a rotação da tampa na dita direção de aperto.

7. Recipiente de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em que a primeira superfície de extremidade forma um declive ao longo do qual desli- za a respectiva parte quando a tampa é girada em uma direção de abertura, por meio do que a parte de saia da tampa é flexionada em um formato subs- tancialmente poligonal quando cada uma das partes move-se para fora do respectivo recesso sobre uma superfície externa do bocal, de modo que a tampa fica livre para ser movida para uma posição aberta.

8. Recipiente como reivindicado em qualquer reivindicação pre- cedente, em que cada parte tem uma superfície inferior que é inclinada para cima em uma direção radial, porém é substancialmente horizontal em uma direção circunferencial, uma superfície superior que é substancialmente ho- rizontal em uma direção radial, porém é inclinada em uma direção circunfe- rencial, e duas superfícies de extremidade, uma das quais é inclinada Iate- ralmente em uma direção radial e ambas são substancialmente verticais em uma direção axial.

9. Recipiente como reivindicado em qualquer reivindicação pre- cedente, em que a tampa possui uma cinta contra violação conectada à par- te de saia por conexões friáveis.

10. Recipiente de acordo com a reivindicação 9, em que quando a tampa é ajustada ao corpo de recipiente, a cinta contra violação encaixa- se em um lado de baixo do bocal.

11. Recipiente de acordo com a reivindicação 10, em que a cinta contra violação tem uma ou mais projeções em uma superfície interna da mesma que se encaixam na dita tampa, de tal modo que a rotação da cinta contra violação em relação ao corpo de recipiente na direção de abertura causa a separação axial da cinta contra violação e a parte de saia, resultan- do na quebra de uma ou mais conexões friáveis.

12. Recipiente de acordo com a reivindicação 11, em que é pro- porcionada pelo menos uma cinta de amarração entre a cinta contra violação e a parte de saia, de modo que a cinta contra violação permanece presa à tampa mesmo quando todas as conexões friáveis tenham sido quebradas.

13. Recipiente de acordo com a reivindicação 12, em que as ditas uma ou mais projeções são tais que sob rotação adicional da cinta contra violação em relação ao corpo de recipiente, a cinta contra violação e a tam- pa podem ser removidas do corpo de recipiente juntas.

14. Recipiente de acordo com a reivindicação 12, em que uma ou mais projeções são tais que a cinta contra violação permanece presa ao corpo de recipiente e ditas uma ou mais conexões de amarração são tais que a tampa pode ser girada para fora da abertura.

15. Recipiente de acordo com a reivindicação 14, em que uma vez a tampa deslocada para fora da abertura, a cinta contra violação pode ser deslizada para uma posição mais distante da abertura, sendo proporcio- nados meios de encaixe no corpo de recipiente para reter a cinta contra vio- lação nesta posição.

16. Recipiente compreendendo um corpo de recipiente, com uma abertura definindo um eixo passando em seu interior, e uma tampa tendo uma parte superior e uma parte de saia pendente a partir desse ponto para fechar a abertura, o corpo de recipiente tendo um bocal projetado externa- mente ao redor da abertura, a tampa tendo uma pluralidade de partes espa- çadas entre si projetadas para dentro, ao redor de uma circunferência inter- na da parte de saia, e o bocal tendo uma pluralidade de recessos espaçados entre si em uma parte inferior do mesmo, para receber ditos elementos quando a tampa é ajustada por pressão ao corpo de recipiente, a tampa e os recessos sendo moldados de uma maneira tal que sob rotação subseqüente da tampa em relação ao corpo de recipiente em uma direção de abertura, a circunferência da parte de saia é flexionada em um formato substancialmen- te poligonal quando os elementos são levados para fora dos respectivos re- cessos sobre uma superfície externa do bocal, até a tampa estar livre para ser movida para uma posição aberta.

17. Recipiente de acordo com a reivindicação 16, em que cada um dos recessos tem uma superfície de extremidade que forma um declive ao longo do qual o respectivo elemento desliza quando a tampa é girada em uma direção de abertura, no qual o elemento move-se para fora do recesso sobre uma superfície externa do bocal de modo que a tampa é liberada para ser movida para uma posição aberta.

18. Recipiente de acordo com qualquer reivindicação precedente, tendo de duas a seis elementos destacados espaçados igualmente em volta da superfície interna da parte de saia.

19. Recipiente de acordo com a reivindicação 18, tendo quatro elementos destacados espaçados igualmente ao redor da superfície interna da parte de saia.

20. Recipiente de acordo com qualquer reivindicação precedente, em que a abertura tem um diâmetro na faixa de 25-30 milímetros.

21. Recipiente de acordo com qualquer reivindicação precedente, em que o corpo de recipiente e a tampa são ambos formados de materiais plásticos.

22. Recipiente de acordo com qualquer reivindicações 1-20, em que o corpo de recipiente é formado de vidro e a tampa é formada de um material plástico.

23. Corpo de recipiente para uso no fornecimento de um recipien- te como definido em qualquer reivindicação precedente.

24. Tampa para uso no fornecimento a um recipiente como defi- nido em quaisquer das reivindicações 1 -23.