BRPI0618143A2 - uso de sais de cálcio dificilmente hidrossolúveis e/ou seus compósitos - Google Patents

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Abstract

<b>USO DE SAIS DE CáLCIO DIFICILMENTE HIDROSSOLúVEIS E/OU SEUS COMPóSITOS<d>. A presente invenção refere-se ao uso de uma composição, que contém pelo menos um sal de cálcio dificilmente solúvel e/ou seu material compósito, para a proteção e/ou para o tratamento terapêutico e/ou preventivo de dentes e/ou ossos de ou contra lesões, que são atribuidas às influências externas, especialmente de natureza condicionada pelo corpo, química, física e/ou microbiológica, especialmente para a prevenção e reparo de ero- sões em ossos e dentes, especialmente esmalte do dente, higiene do esmalte do dente, bem como para a proteção dos dentes contra ataques por ácidos, especialmente através de atividade bacteriana ou pela ação de ácidos de alimentos, para a proteção contra desmineralização dos dentes, para selar fissuras, para a proteção contra e/ou para o reparo de lesões primárias e/ou cáries iniciais no esmalte do dente, bem como para o polimento da superfície do dente, para a prevenção contra cáries, para o aumento da capacidade de limpeza, da resistência mecânica dos dentes, bem como para a saúde geral dos dentes.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "USO DESAIS DE CÁLCIO DIFICILMENTE HIDROSSOLÚVEIS E/OU SEUS COM-PÓSITOS".
A presente invenção refere-se ao uso de uma composição, con-tendo pelo menos um sal de cálcio dificilmente hidrossolúvel e/ou seu mate-rial compósito, para a proteção e/ou para o tratamento terapêutico e/ou pre-ventivo de dentes e/ou ossos em ou antes de lesões, que são atribuídas àsinfluências externas, especialmente de natureza condicionada pelo corpo,química, física e/ou microbiológica, especialmente para a prevenção e repa-ro de erosões em ossos e dentes, especialmente esmalte do dente, higienedo esmalte do dente, bem como para a proteção dos dentes contra ataquespor ácidos, especialmente através de atividade bacteriana ou pela ação deácidos de alimentos, para a proteção contra desmineralização dos dentes,para selar fissuras, para a proteção contra e/ou para o reparo de lesões pri-márias e/ou cáries iniciais no esmalte do dente, bem como para o polimentoda superfície do dente, para a prevenção contra cáries, para o aumento dacapacidade de limpeza, da resistência mecânica dos dentes, bem como paraa saúde geral dos dentes.
Sais de fosfato do cálcio são acrescentados há muito tempo àsreceitas de agentes de limpeza de dentes e agentes de higiene de dentestanto como componentes abrasivos, como também para a promoção da re-mineralização da dentina. Isso é especialmente válido para hidroxilapatita efluorapatita, bem como para fosfatos de cálcio amorfos e para brushita (dihi-drato de fosfato dicálcico). O fluoreto de cálcio também foi várias vezes des-crito como componente de agentes de limpeza de dentes e como componen-te para a fixação do esmalte dos e para a profilaxia de cáries.
A disponibilidade de compostos de cálcio para a remineralizaçãodesejada depende de maneira muito decisiva do tamanho da partícula des-ses componentes dificilmente solúveis em água e dispersos nos agentes dehigiene de dentes. Por isso, foi proposto, utilizar esses sais de cálcio dificil-mente solúveis em forma superfina.
O esmalte dos dentes bem como o tecido de suporte dos ossosconsiste principalmente do mineral hidroxilapatita. No processo de formaçãobiológico a hidroxilapatita se deposita de maneira ordenada à matriz de pro-teína no osso ou dente, que consiste principalmente em colágeno. Nessecaso, a formação das estruturas minerais duras e carregáveis é controladapelas chamadas proteínas de matriz, que, além do colágeno, são formadaspor outras proteínas, que se depositam no colágeno e dessa maneira, pro-vocam um processo de mineralização estruturado, que também é designadocomo biomineralização.
O esmalte do dente, que se encontra acima do marfim dos den-tes e cobre a coroa do dente com diversa intensidade, é particularmente du-ro e o escudo protetor mais importante do dente. Na cavidade bucal ele seencontra em um constante equilíbrio de des- e remineralização com a salivarica em minerais. Portanto, com condições ideais, este é capaz de compen-sar as perdas de minerais no material dental.
Sabe-se, que ácidos na cavidade bucal amolecem o esmalte,por exemplo, através do prazer em comer alimentos ácidos ou contendo áci-dos, por exemplo, sucos de frutas, limonadas, iogurte, molhos de salada,frutas ou também vinho e finalmente, podem dissolvê-lo. Já após os temposde exposição usuais para o prazer, pode ser detectada, por exemplo, atra-vés do aumento da aspereza superficial, uma nítida modificação nos dentes.Ácidos absorvidos pelo alimento também são designados como extrínsecos.
Também ácidos intrínsecos, próprios do corpo, bem como diver-sas doenças, podem Iesionar o material dental. Dessa maneira, através deeructação, regurgitação, azia ou vômito, o ácido gástrico chega à cavidadebucal, que com base em seu baixo valor de pH, age causando danos parti-cularmente fortes. O mesmo vale também em relação aos distúrbios alimen-tares patológicos, tal como especialmente na bulimia. Todos esses proces-sos perturbam tanto o equilíbrio natural entre o aumento e a diminuição mi-neral dos dentes, que o poder de reparação natural da saliva não é mais ca-paz, de realizar uma restauração do tecido duro. A conseqüência é uma per-da irreversível no material dental.
Também nas diversas formas do fluxo de saliva reduzido (hipos-salivação) ou secura da boca (xerostomatia), a regeneração citada do mate-rial dental por processo natural não é mais possível, devido ao fluxo de sali-va demasiadamente reduzido.
Caso não se realize a regeneração natural do material dental,então forma-se progressivamente um esmalte mais macio, que não é maiscapaz, de preencher sua função protetora natural. Devido a solicitação me-cânica, ele é muito mais atacável do que o esmalte sólido, sadio.
A simples escovação dos dentes também não leva aqui a umamelhora, muito mais, foi verificado, que a escovação dos dentes diretamenteou pouco depois do prazer em comer alimentos contendo ácidos, especial-mente com cremes dentifrícios contendo muito abrasivo, leva a uma abrasãodo esmalte amolecido (softened), que dessa maneira, ainda acelera a perdade substância do dente.
Além disso, a lesão do esmalte do dente favorece a colonizaçãodo dente com bactérias, que por seu lado, novamente através de processosde metabolismo nas imediações do esmalte, produzem outros ácidos e des-sa maneira, podem levar finalmente a cáries.
No restabelecimento de material ósseo, os chamados agentesde substituição de ossos, que promovem o processo de biomineralizaçãonatural, têm um papel importante. Tais agentes também são necessários,para revestir implantes, para obter compostos (stoffschlüssige) entre ossoe implante, com os quais também podem ser transmitidas forças de tração.Aqui, os revestimentos com alta bioatividade, que levam a uma osteogênesecomposta eficaz, têm um significado particular. Segundo o estado da técni-ca, tal como o descreve, por exemplo, B. G. Willmann em Mat.-wiss. u.Werkstofftech. 30 (1999), 317, via de regra, a hidroxilapatita é aplicada sobreimplantes. A desvantagem desse procedimento, além da aceleração muitasvezes insuficiente do processo de biomineralização, é a separação das ca-madas de hidroxilapatita e sua estabilidade química insatisfatória.
Para determinadas aplicações, são necessários materiais desubstituição de ossos aplicáveis em estado líquido. Aqui é necessário umtamanho de partículas particularmente pequeno, que no entanto, não podeser obtido de maneira satisfatória nos agentes de substituição de ossos con-vencionais. Além das desvantagens tecnológicas de aplicação (dispergibili-dade deficiente dos componentes sólidos), os materiais de substituição deossos aplicáveis em estado líquido atualmente disponíveis apresentam, combase nas frações inorgânicas de cristais grossos, bem como na falta de fra-ções orgânicas bioanálogas, no melhor dos casos, um efeito biocompatível,eventualmente reabsorvível. No entanto, deseja-se a biomineralização natu-ral e, com isso, também materiais osteoindutivos, osteocondutivos ou osteo-estimulantes que promovem diretamente o crescimento do osso.
Entre os agentes de substituição de ossos, os compósitos dehidroxilapatita e colágeno são de particular interesse, pois eles imitam acomposição do osso natural. Uma situação semelhante predomina na rege-neração de material dental: a dentina consiste em cerca de 30% de proteína(essencialmente colágeno), bem como em 70% de substâncias minerais(essencialmente hidroxilapatita), o esmalte, ao contrário, consiste em cercade 95% de hidroxilapatita e em cerca de 5% de proteínas.
Materiais compósitos da natureza descrita são acessíveis porprocesso sintético, tal como, por exemplo, descrito por B. Flautre e colabo-radores em J. Mater. Sci.: Mater. In Medicine 7 (1996), 63. No entanto, nes-ses compósitos o tamanho do grão dos sais de cálcio encontra-se acima de1000 nm, o que é grande demais, para obter um efeito biológico satisfatóriocomo agente de remineralização.
Por outro lado, R. Z. Wang e colaboradores, J. Mater Sei. Lett.14 (1995), 490, descreve um processo de produção de um material compósi-to de hidroxilapatita e colágeno, no qual a hidroxilapatita com um tamanhode partículas na faixa de 2 a 10 nm é separado na matriz de colágeno emforma uniformemente distribuída. O material compósito deve ter, em relaçãoa outros compósitos de hidroxilapatita-colágeno conhecidos do estado datécnica, com base na finura de partículas da hidroxilapatita, uma melhor efi-cácia biológica. Tal como descrito a seguir, no entanto, o material compósitodescrito por R. Z. Wang e colaboradores, não preenche satisfatoriamente anecessidade de materiais compósitos, os quais imitam a composição e amicroestrutura do material de osso e dental natural e de maneira inteiramen-te satisfatória são adequados para a remineralização desses materiais natu-rais.
Na EP 1.139.995 A1 propõe-se, estabilizar suspensões de saisde cálcio dificilmente solúveis em água em forma de partículas muito finasdurante a precipitação ou pouco depois, efetuando-se a precipitação na pre-sença de um inibidor de aglomeração ou redispergindo-se a dispersão napresença do inibidor de aglomeração, por exemplo, de um colóide protetorou agente tenso-ativo.
A WO 01/01930 publica materiais compósitos, que são formadosde sais de cálcio nanoparticulares dificilmente solúveis e componente daproteína e que têm um efeito remineralizante sobre o esmalte (enamel) e omarfim dos dentes (dentina).
Uma outra desvantagem dos materiais compósitos contendoproteína conhecidos do estado da técnica, consiste em sua produção muitasvezes cara. Dessa maneira, por exemplo, na produção do compósito de hi-droxilapatita e colágeno descrito por R. Z. Wang, o colágeno insolúvel preci-sa ser manuseado e distribuído em quantidades de solvente muito grandes,o que é tecnicamente caro. Esse processo levanta adicionalmente proble-mas com respeito à eliminação das águas residuais obtidas na produção.
Foi verificado, então, que sais de cálcio dificilmente hidrossolú-veis e/ou seus materiais compósitos, além da re- e neomineralização de ma-terial dental, também são capazes de restaurar novamente as superfície a-tingidas nos ossos e dentes, especialmente o esmalte do dente atingido edessa maneira, proteger os dentes e outros contra erosão e cáries. No total,provoca-se assim, de modo geral, uma melhora da saúde do dente.
Breve Descrição das Figuras
A Figura 1 ilustra a perda mineral integrada através da fase dedesmineralização em pH 5.0, medida em 5 amostras.
A Figura 2 demonstra microdurezas após o tratamento de discosde esmalte do grupo 1 e 2 Iesionados por ácido, com suspensão de dentifrí-cio (em porcentagem do valor do dente não tratado).A Figura 3 ilustra microdurezas após a erosão da camada deesmalte do grupo 1 e 2 através de uma limonada de cola (em porcentagemdo valor do dente não tratado).
As Figuras 4a e 4b mostram imagens eletrônicas representativasde um corte transversal de uma amostra de esmalte tratada com creme den-tifrício de acordo com a invenção.
O objetivo da invenção é o uso de uma composição, contendopelo menos um sal de cálcio dificilmente hidrossolúvel e/ou seu materialcompósito, para a proteção e/ou para o tratamento terapêutico e/ou preven-tivo de dentes e/ou ossos na ou contra lesões, que são atribuídas às influên-cias externas, especialmente de natureza condicionada pelo corpo, química,física e/ou microbiológica.
Normalmente, o esmalte do dente apresenta estruturas prismáti-cas, cujas regiões interprismáticas em um amolecimento mostram um poderde dissolução levemente diferente do que os próprios prismas. Através daaspereza que se forma dessa maneira, o esmalte do dente torna-se suscep-tível à colonização com microorganismos e/ou aos ataques de ácidos, espe-cialmente da atividade microbiana ou alimentos.
Através do uso de acordo com a invenção, é possível, curar aaspereza citada com material análogo ao dente. Nesse caso, não se trata deum polimento do esmalte usual no estado da técnica por meio de polimento,mas sim, da formação ordenada de novo material, análogo ao dente (neomi-neralização). É especialmente favorável, aplicar as composições a seremusadas de acordo com a invenção, no esmalte macio, lesionado.
Quando os processos normais na cavidade bucal são perturba-dos pelas influências condicionadas pelo corpo, tais como, por exemplo, se-cura patológica da boca (xerostomia) ou fluxo de saliva reduzido (hipossali-vação) e não podem mais servir para a restauração e vigor do esmalte pelasforças próprias do corpo, a aplicação de uma composição usada de acordocom a invenção é particularmente importante, para impedir ou diminuir le-sões dos dentes a longo prazo.
De acordo com uma forma de concretização preferida, enten-dem-se entre as influências externas mencionadas, especialmente ataquespor ácidos.
Pelo termo ácidos entendem-se aqui também os ácidos intrínse-cos, como também os ácidos extrínsecos.
A lesão por ácidos intrínsecos refere-se, tal como já foi mencio-nado, especialmente aos diagramas nosográficos condicionados pela medi-cina, que ocorrem com o contato do ácido gástrico com a região bucal, es-pecialmente no caso da eructação, regurgitação, azia ou vômito, também emrelação com distúrbios alimentares patológicos, tal como especialmente bu-limia.
O uso é especialmente adequado no caso do ataque por ácidosextrínsecos, especialmente com base na atividade bacteriana ou na ação deácidos de alimentos.
Além disso, observou-se, que adicionalmente à prevenção, con-tra a erosão dos dentes (dentina e esmalte) e osso, especialmente esmalte,realiza-se uma restauração de erosões no dente e osso, especialmente doesmalte, através do uso de acordo com a invenção.
Por conseguinte, o uso de acordo com a invenção, também éaplicado terapeuticamente na restauração de lesões, especialmente de ero-sões nos ossos e dentes, especialmente do esmalte.
Um dentifrício usado de acordo com a invenção, levou, após alesão por ácido (corrosão) do esmalte, já após tratamento único com a com-posição de acordo com a invenção, a uma restauração muito grande, quasecompleta da superfície do esmalte. Dessa maneira, as composições a seremusadas de acordo com a invenção, são particularmente adequadas para aprevenção e restauração de erosões.
Além disso, foi verificado, que os sais de cálcio dificilmente hi-drossolúveis a serem usados de acordo com a invenção e/ou seus materiaiscompósitos, estão em condição de permitir o crescimento de uma camadasobre o dente, especialmente sobre o esmalte, que isola o esmalte dos arre-dores da boca.
A camada resultante é em si estruturada e intimamente ligadacom o esmalte natural (compare a figura 4a+b) e presta-se especialmentecomo "camada sacrificada", que no caso de um ataque por ácido sobre osdentes é atacada no lugar do esmalte e eventualmente é facilmente removi-da. Com isso, o esmalte subjacente próprio do dente é particularmente bemprotegido.
De acordo com a invenção, as aplicações do estudo de acordocom a invenção, são especialmente preferidas em dentifrícios e outros agen-tes de limpeza bucais e/ou dentais.
De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo mencionado leva a uma redução ou inibição da des-mineralização dos dentes.
De acordo com um outro uso preferido, a proteção mencionadae/ou o tratamento preventivo mencionado leva a uma selagem de fissuras.
De acordo com a invenção, através do uso de acordo com a in-venção, as fissuras (isto é, retrações em forma de fissura que se encontramna superfície de mastigação dos dentes molares) podem ser seladas e des-sa maneira, evitada sua susceptibilidade às cáries.
De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo mencionado leva à proteção contra e/ou ao reparo delesões primárias e/ou cáries iniciais no esmalte do dente.
Por lesões primárias entendem-se aqui especialmente desminera-lizações aprofundadas do material dental, especialmente do esmalte, no de-correr das cáries iniciais. Através da fixação de bactérias, bem como de seusprocessos de metabolismo, elas levam finalmente a uma infecção cariosa.
De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo mencionado leva ao polimento da superfície do dente.
Através do uso de acordo com a invenção, cresce especialmenteuma camada sobre o material dental próprio do corpo, a qual apresenta umasuperfície particularmente lisa. Esse leva a uma superfície mais brilhante,que é mais fácil de ser limpa e pior para ser colonizada por microorganis-mos. Além disso, o polimento da superfície produz uma aparência estéticamelhor, que dá a impressão de dentes mais brancos ou mais claros.De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo mencionado leva ao aumento da resistência dos den-tes à limpeza.
De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo e/ou terapêutico mencionado leva à melhora da saúdedos dentes.
De acordo com um uso preferido, a proteção mencionada e/ou otratamento preventivo mencionado leva à melhor resistência mecânica, es-pecialmente que a extensão de microrriscos, microcrateras ou abrasão me-cânica diminui.
O uso de acordo com a invenção, leva a uma melhor resistênciaem relação ao stress mecânico dos dentes, que além da mastigação, tam-bém pode ser provocado pela escovação vigorosa dos dentes. Dessa manei-ra é possível evitar uma lesão ou remoção do esmalte amolecido.
Como sal de cálcio dificilmente solúvel em água, devem ser en-tendidos aqueles sais, que a 20°C são solúveis em menos de 0,1% em peso,(1 g/l) em água. Esses sais adequados são, por exemplo, hidroxifosfato decálcio (Ca5[0H(P04)3]) ou hidroxilapatita, fluorfosfato de cálcio [Ca[F(P04)3])ou fluorapatita, hidroxilapatita dotada de flúor da composiçãoCa5(PO4)3(OH1F) e fluoreto de cálcio (CaF2) ou fluorita ou espato-flúor, bemcomo outros fosfatos de cálcio, tais como fosfato di-, tri- ou tetracálcico(Ca2PsO7, Ca3(PO4)2, Ca4P2O9, oxiapatita (Ca10(PO4)6O) ou hidroxilapatitanão estequiométrica (Ca5-V2 (x+y) (PO4)x (OH)1-y). Do mesmo modo, são ade-quados fosfatos de cálcio contendo carbonato (por exemplo, Ca5-/2 (X+y+Z)(PO4)3-X-Z (HPO4)x (CO3)z(OH)1-y), hidrogenofosfato de cálcio (por exemplo,CaH(PO4)+2 H2O) e trifosfato octacálcico (por exemplo, Ca8H2(P04)6*5 H2O).
Como sal de cálcio nos materiais compósitos de acordo com ainvenção, um ou também vários sais podem estar preferentemente contidosna mistura, selecionada do grupo dos fosfatos, fluoretos e fluorofosfatos, queeventualmente podem conter adicionalmente grupos hidroxila e/ou carbonatona mistura.
De acordo com uma forma de concretização preferida, o sal decálcio dificilmente solúvel (também nos materiais compósitos), apresenta-sena forma de cristalitos individuais ou na forma de partículas, que abrangemum múltiplo dos cristalitos mencionados, sendo que o diâmetro médio daspartículas encontra-se abaixo de 1000 nm, preferentemente na faixa entrea 300 nm.
Como diâmetro de partículas deve ser entendido aqui o diâmetrodas partículas (cristalitos ou partículas) na direção de sua maior extensãoem comprimento. Pelo diâmetro médio de partículas deve ser entendido umvalor dividido pela quantidade total do compósito. Este se encontra de acor-do com a invenção, abaixo de 1000 nm, preferentemente abaixo de 300 nm.
Preferivelmente, o diâmetro médio de partículas dos cristalitosencontra-se na faixa de 10 a 150 nm e de modo particularmente preferido,os cristalitos estão presentes com uma espessura na faixa de 2 a 50 nm eum comprimento na faixa de 10 a 150 nm. Por espessura entende-se aqui omenor diâmetro dos cristalitos, por comprimento, seu maior diâmetro.
A determinação dos diâmetros de partículas dos cristalitos podeser fixadas por métodos usuais ao técnico, especialmente pela avaliação dapropagação dos reflexos observados na difração de raios X. Nesse caso, aavaliação é preferentemente efetuada por processos Fit, por exemplo, o mé-todo Rietveld.
Preferencialmente, um cristalito individual apresenta uma espes-sura na faixa de 2 a 50 nm e um comprimento na faixa de 10 a 150 nm, pre-ferencialmente uma espessura de 2 a 15 nm e um comprimento de 10 a 50nm; de modo particularmente preferido, uma espessura de 3 a 11 nm e umcomprimento de 15 a 25 nm. Por espessura entende-se aqui o menor diâme-tro dos cristalitos, por comprimento, seu maior diâmetro.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, as partículas dos sais de cálcio têm forma de bastões e/ou de plaque-tas.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, as partículas dos sais de cálcio de acordo com a invenção, (tambémnos materiais compósitos) apresentam uma forma alongada, especialmenteuma forma de bastões ou similar a agulhas. Isso tem a vantagem particular,de serem muito parecidas com a forma das apatitas biológicas (por exemplo,apatitas de ossos ou dentina) e por isso, apresentam uma capacidade parti-cularmente boa para a re- e neomineralização.
De acordo com uma outra forma de concretização particularmen-te preferida, as partículas dos sais de cálcio têm de preferência, principal-mente a forma de plaqueta.
Surpreendentemente, conseguiu-se produzir materiais compósi-tos, que apresentam uma estrutura do sal de cálcio dificilmente hidrossolúvelprincipalmente do tipo de plaqueta e dessa maneira, podem imitar particu-larmente bem a substância óssea.
Principalmente em forma de plaqueta no âmbito da presente in-venção, significa que pelo menos 50%, preferencialmente pelo menos 70%,de modo particularmente preferido, pelo menos 80% das partículas dos saisde cálcio estão presentes na forma de plaqueta. De modo particularmentepreferido, as partículas apresentam uma forma essencialmente do tipo deplaqueta.
Vantajosamente, os materiais compósitos de acordo com a in-venção são particularmente semelhantes com as partículas de cálcio princi-palmente do tipo de plaqueta da estrutura da substância óssea in vivo, quetambém é formada de placas. Isso tem a vantagem particular, de que combase na semelhança da forma com as apatitas biológicas (por exemplo, apa-tita de osso ou dentina), eles apresentam uma capacidade particularmenteboa para a re- e neomineralização, de maneira que o processo da biomine-ralização ainda pode realizar-se mais rápido e melhor.
Uma outra vantagem da invenção, consiste em que os materiaiscompósitos com uma estrutura dos sais de cálcio principalmente do tipo deplaqueta, apresentam uma melhor biocompatibilidade.
De acordo com uma forma de concretização particular, as partí-culas em forma de plaqueta apresentam uma largura na faixa de 5 a 150 nme um comprimento na faixa de 10 a 150 nm, bem como uma altura (espessu-ra) de 2 a 50 nm.De acordo com uma forma de concretização muito particular-mente preferida, o comprimento médio das partículas importa preferencial-mente em 30 a 100 nm. Preferencialmente, a largura dessas partículas en-contra-se, nesse caso, na faixa entre 10 a 100 nm.
A determinação dos diâmetros das partículas pode ser fixada pormétodos usuais ao técnico, especialmente pela avaliação de processos for-madores de imagens, especialmente pela microscopia eletrônica de trans-missão.
Por altura (espessura) entende-se aqui o menor diâmetro das par-tículas em relação às três direções espaciais em sentido perpendicular umasàs outras, por comprimento, seu maior diâmetro. Por conseguinte, a larguradas partículas é o outro diâmetro que se encontra perpendicularmente emrelação ao comprimento, que é igual ou menor do que a medida de compri-mento da partícula, mas maior ou pelo menos igual à sua medição de altura.
As partículas em forma de plaqueta estão presentes como partí-culas moldadas mais ou menos irregularmente, parcialmente como antesredondas, parcialmente antes angulares também com cantos arredondados.Isso é observado especialmente nas imagens, que são tomadas no trajetoda microscopia eletrônica de transmissão.
As partículas em forma de plaqueta estão presentes nessas a-mostras freqüentemente também várias vezes sobrepostas. As partículassobrepostas são geralmente formadas nos pontos da sobreposição com umenegrecimento mais forte do que as partículas não sobrepostas. Preferenci-almente, os comprimentos, larguras e alturas mencionados, em si, são de-terminados (medidos) nas partículas não sobrepostas.
A altura das partículas em forma de plaqueta dessas imagenspode ser obtida preferencialmente através da determinação das medidasdas partículas posicionadas com sua maior superfície em sentido perpendi-cular em relação ao nível da imagem. As partículas em sentido perpendicularem relação ao nível da imagem destacam-se por um contraste particularmen-te alto (alto enegrecimento) e nesse caso, parecem ser antes do tipo de bas-tões. Essas partículas em forma de plaqueta em sentido perpendicular emrelação ao plano da imagem podem ser identificadas como estando realmenteem sentido perpendicular em relação ao plano da imagem, quando em umainclinação do plano da imagem, elas mostram um aumento da medida (pelomenos em uma direção espacial) e uma redução do enegrecimento.
Para determinar a altura das partículas é especialmente apropria-do, inclinar o plano da imagem da prova várias vezes em diversas posições edeterminar as medidas das partículas no ajuste, que se caracteriza pelo maiorcontraste/maior enegrecimento e a menor dilatação das partículas. Nesse ca-so, a dilatação mais curta corresponde, então, à altura das partículas.
De acordo com uma forma de concretização particular, nas par-tículas dos materiais compósitos de acordo com a invenção, a proporção decomprimento para largura importa entre 1 e 4, preferencialmente, de 1 a 3,de modo particularmente preferido, entre 1 e 2, por exemplo, 1,2 (compri-mento 60 nm, largura 50 nm) ou 1,5 (comprimento 80, largura 40 nm).
A forma do tipo de plaqueta das partículas é formada pela pro-porção de comprimento para largura. Caso a proporção entre comprimento elargura importe nitidamente em mais de 4, há antes partículas em forma debastões.
A vantagem das partículas em forma de plaquetas com umaproporção de preferentemente 1 a 2, está no fato, de que essas partículasapresentam uma proporção de comprimento para largura particularmentesemelhante ao material ósseo natural e por isso, apresentam uma re- ouneomineralização particularmente boa e biologicamente compatível do mate-rial do dente (dentina e esmalte).
De acordo com uma outra forma de concretização particular, aspartículas apresentam uma superfície de 0,1 * 10'15 m2 até 90 * 10"15 m2, pre-ferencialmente uma superfície de 0,5 * 10"15 m2 até 50 * 10"15 m2, de modoparticularmente preferido, 1,0 * 10"15 m2 até 30 * 10"15 m2, de modo muitoparticularmente preferido, 1,5 * 10"15 m2 até 15 * 10"15 m2, por exemplo, 2 *10-5m2.
Como superfície das partículas determina-se a superfície do pla-no, fixada pelo comprimento e a largura vertical para esse fim, conforme osmétodos de cálculo geométricos usuais.
Surpreendentemente, conseguiu-se, com a presente invenção,produzir materiais compósitos de acordo com a invenção, na forma de nano-partículas inorgânicas cristalinas, que levam a uma neomineralização parti-cularmente efetiva do material dental (dentina e esmalte), bem como ao teci-do ósseo.
De acordo com uma forma de concretização preferida, são usa-dos materiais compósitos de acordo com a invenção, que são selecionadosde
a) pelo menos um sal de cálcio dificilmente solúvel em água e um
b) componente polímero.
Por materiais compósitos são entendidos materiais combinados,que abrangem os componentes mencionados sob a) e b) e representam a-gregados microscopicamente heterogêneos, mas macroscopicamente pare-cem homogêneos e nos quais os sais de cálcio, preferencialmente na formade cristalitos individuais ou na forma de partículas, que abrangem um múlti-plo dos cristalitos mencionados, estão presentes associados à estrutura docomponente polímero. A proporção dos componentes polímeros nos materi-ais compósitos encontra-se entre 0,1 e 80% em peso, preferencialmente, noentanto, entre 10 e 60% em peso, especialmente entre 30 até 50% em peso,em relação ao peso total dos materiais compósitos.
De acordo com uma forma de concretização particular, o com-ponente polímero é selecionado de um componente da proteína, polieletróli-tos e polissacarídeos.
Uma forma de concretização preferida da invenção, consiste emque, os polieletrólitos podem ser aplicados como componente polímero. Co-mo polieletrólitos no sentido da invenção, tomam-se em consideração poliá-cidos e polibases, sendo que os polieletrólitos podem ser biopolímeros outambém polímeros sintéticos. Dessa maneira, as composições de acordocom a invenção, contêm, por exemplo, um ou também mais polieletrólitosselecionados de- ácidos álgicos
- pectinas
- carrageenano
- ácidos poligalacturônicos
- derivados de amino e derivados de aminoácidos de ácidos ál-gicos, pectinas, carrageenano e ácidos poligalacturônico
- poliaminoácidos, tais como por exemplo, ácidos poliaspargíni-cos
- poliaspartamidas
- ácidos nucléicos, tais como, por exemplo, DNA e RNA,
- Iigninossulfonatos
- carboximetilceluloses
- derivados de ciclodextrina, celulose ou dextrano contendo gru-pos amino e/ou carboxila
- ácidos poliacrílicos
- ácidos polimetacrílicos
- polimaleinatos
- ácidos polivinilsulfônicos
- ácidos polivinilfosfônicos
- polietileniminas
- polivinilaminas
bem como derivados das substâncias mencionadas acima, especialmentederivados de amino e/ou carboxila. No âmbito da presente invenção, utili-zam-se preferencialmente polieletrólitos, que portam grupos adequados paraformar sal com cátions bivalentes. De modo especial, prestam-se polímerosque portam grupos carboxilato.
Polieletrólitos particularmente preferidos no sentido da invenção,são ácidos poliaspargínicos, ácidos álgicos, pectinas, ácidos desoxirribonu-cléico, ácidos ribonucléicos, ácidos poliacrílicos e ácidos polimetacrílicos.
Ácidos poliaspargínicos com um peso molecular na faixa entrecerca de 500 e 1000 Dalton, especialmente 1000 até 5000 Dalton são prefe-ridos de modo muito particular.Uma outra forma de concretização preferida da invenção, con-siste em que os polissacarídeos são selecionados como componente polí-mero. Especialmente, esses polissacarídeos são selecionados de polissaca-rídeos contendo ácido glicurônico e/ou idurônico. Entre esses entendem-seaqueles polissacarídeos, que entre outros, são formados a partir de ácidoglicurônico, preferencialmente ácido D-glicurônico e/ou ácido idurônico, es-pecialmente ácido L-idurônico. Um componente da estrutura do carboidratoé formado, nesse caso, pelo ácido glicurônico ou ácido idurônico. O ácidoidurônico isômero em relação ao ácido glicurônico apresenta no átomo decarbono C5 do anel a outra configuração. Por polissacarídeos contendo áci-do glicurônico e/ou ácido idurônico entendem-se preferencialmente aquelespolissacarídeos, que contêm ácido glicurônico e/ou ácido idurônico em umaproporção molar de 1:10 até 10:1, especialmente de 1:5 até 5:1, de modoparticularmente preferido, 1:3 até 2:1, em relação à soma dos outros ele-mentos de composição de monossacarídeos do polissacarídeo. Vantajosa-mente, através dos grupos carboxila aniônicos dos polissacarídeos contendoácido glicurônico e/ou ácido idurônico, é possível obter uma ação recíprocaparticularmente boa com o sal de cálcio, que levam a um material compósitoparticularmente estável e simultaneamente particularmente bem biominerali-zante. Polissacarídeos adequados, por exemplo, são os glicosaminoglicanoscontendo ácido glicurônico e/ou ácido idurônico (também designados comomucopolissacarídeos), xantana ou welan ou goma arábica microbiologica-mente produzida, que é obtida a partir de acácias.
Uma vantagem dos materiais compósitos de acordo com a in-venção, é sua particular estabilidade em sistemas aquosos também semadição de agentes auxiliares de dispersão, tais como, por exemplo, alcoóispolivalentes (como glicerina polietilenoglicóis).
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, o componente polímero é selecionado a partir de um componente daproteína, preferencialmente de proteínas, hidrolisados de proteína e seusderivados.
Como proteínas no âmbito da presente invenção, tomam-se emconsideração fundamentalmente todas as proteínas, independente de suaorigem ou sua produção. Exemplos de proteínas de origem animal são que-ratina, elastina, colágeno, fibroína, albumina, caseína, proteína de soro. Pro-teínas de origem vegetal, tais como, por exemplo, proteína de trigo e degermen de trigo, proteína de arroz, proteína de soja, proteína de levedura,proteína de ervilha, proteína de batata, proteína de amêndoa e proteína delevedura, também podem ser preferidas de acordo com a invenção.
Por hidrolisados de proteína no âmbito da presente invenção,são entendidos produtos de degradação de proteínas, tais como, por exem-plo, colágeno, elastina, caseína, queratina, proteína de amêndoa, de batata,trigo, arroz e soja, que são obtidos através de hidrólise ácida, alcalina e/ouenzimática das próprias proteínas ou seus produtos de degradação, tal co-mo, por exemplo, gelatina. Para a degradação enzimática prestam-se todasas enzimas com atividade hidrolítica, tais como, por exemplo, proteases al-calinas. Outras enzimas adequadas, bem como processos de hidrólise en-zimáticos, são descritos, por exemplo, em K. Drauz e H. Waldmann, EnzymeCatalysis in Organic Synthesis, VCH-Verlag, Weinheim 1975. Na degrada-ção, as proteínas são dissociadas em subunidades menores, sendo que adegradação pode passar sobre os estágios dos polipeptídeos sobre os oli-gopeptídeos até os aminoácidos individuais. Nos hidrolisados de proteínapouco degradados incluem-se, por exemplo, a gelatina preferida no âmbitoda presente invenção, que pode apresentar massas molares na faixa de15.000 até 250.000 D. A gelatina é um polipeptídeo, que é principalmenteobtida através da hidrólise do colágeno sob condições ácidas (gelatina dotipo A) ou alcalinas (gelatina do tipo Β). A firmeza do gel da gelatina é pro-porcional ao seu peso molecular, isto é, uma gelatina mais firmemente hidro-lisada fornece uma solução menos viscosa. A firmeza do gel da gelatina éindicada em índices Bloom. Na dissociação enzimática da gelatina, o tama-nho do polímero diminui muito, o que leva a índices Bloom muito baixos.
Além disso, no âmbito da presente invenção preferem-se comohidrolisados de proteína os hidrolisados de proteína comuns na cosmética,com um peso molecular médio na faixa de 600 até 4000, de modo particular-mente preferido, de 2000 até 3500. Sumários para a produção e uso de hidro-lisados de proteína foram apresentados, por exemplo, por G. Schuster undDomsch em Seifen Olen Fette Wachse 108, (1982) 177 ou Cosm. Toil. 99,(1984) 63, por H. W. Steisslinger em Parf. Kosm. 72, (1991) 556 e F. Aurieh ecolaboradores em Tens. Surf. Det. 29, (1992) 389. Preferencialmente, os hi-drolisados de proteína de acordo com a invenção, são aplicados a partir decolágeno, caseína, bem como proteínas vegetais, por exemplo, aqueles à ba-se de glúten de trigo ou proteína de arroz, cuja produção é descrita nos doisrelatórios de patente alemães DE 19502167 C1 e DE 19502168 C1 (Henkel).
Por derivados de proteína no âmbito da presente invenção, de-vem ser entendidos hidrolisados de proteína quimicamente e/ou quimio-enzimaticamente modificados, tais como, por exemplo, os compostos co-nhecidos sob as designações INCI Sodium Cocoyl Hydrolyzed Wheat Prote-in, Laurdimonium Hydroxypropyl Hydrolyzed Wheat Protein1 Potassium Co-coyl Hydrolyzed Collagen, Potassium Undecylenoyl Hydrolyzed Collagen eLaurdimonium Hydroxypropyl Hydrolyzed Collagen. Preferencialmente, utili-zam-se de acordo com a invenção, derivados de hidrolisados de proteína docolágeno, queratina e caseína, bem como hidrolisados de proteína vegetais,tais como, por exemplo, Sodium Cocoyl Hydrolyzed Wheat Protein ou Laur-dimonium Hydroxypropyl Hydrolyzed Wheat Protein.
Outros exemplos de hidrolisados de proteína e derivados de hi-drato de proteína, que recaem sob o âmbito da presente invenção, são des-critos em CTFA 1997 International Buyers Guide, John A. Wenninger e cola-boradores (Ed.), The Cosmetic, Toiletry and Fragrance Association, Wa-shington DC 1997, 686-688.
O componente da proteína pode ser formado em qualquer umdos materiais compósitos de acordo com a invenção, através de uma oumais substâncias selecionadas do grupo de proteínas, hidrolisados de prote-ína e derivados de hidrolisado de proteína.
Como componentes da proteína preferem-se todas as proteínasformadoras de estrutura, hidrolisados de proteína e derivados de hidrolisadode proteína, entre os quais entendem-se aqueles componentes de proteína,que com base em sua constituição química, formam determinadas estruturasespaciais tridimensionais, que são correntes ao técnico da química de prote-ínas sob os termos estrutura secundária, terciária ou também quaternária.
De acordo com um uso particularmente preferido, o componenteda proteína dos materiais compósitos é selecionado de gelatina e caseína,bem como de seus hidrolisados.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, podem ser usadas gelatinas do tipo AB, que também são conhecidaspelos nomes de gelatina "acid-bone" ou "acid process ossein" e são produzi-das a partir de osseína por condições de processo fortemente ácidas.
Osseína, como material de partida contendo colágeno para aprodução de gelatina do tipo AB "acid bone" ou "acid process ossein", é pro-duzida como extrato de ossos triturados, especialmente ossos bovinos, queeventualmente após desengorduramento e secagem são armazenados porum ou mais dias (preferencialmente pelo menos uma semana ou mais) emsolução aquosa, preferencialmente ácido frio, preferencialmente ácido diluí-do (por exemplo, ácido clorídrico), para remover os componentes ósseosinorgânicos, especialmente hidroxilapatita e carbonato de cálcio. Resulta ummaterial ósseo esponjoso desmineralizado, a osseína.
O colágeno encontrado na osseína é desnaturado por um pro-cesso de desintegração e libertado, tratando-se o material com condiçõesfortemente ácidas.
A produção da gelatina a partir dos materiais brutos menciona-dos realiza-se por múltipla extração com soluções aquosas. Preferencial-mente antes do processo de extração, ajusta-se o valor de pH da solução.De modo especial, preferem-se vários estágios de extração com água ousoluções aquosas com temperatura ascendente do solvente.
Os materiais compósitos, que podem ser obtidos de um sal decálcio dificilmente hidrossolúvel com gelatina do tipo AB (acid-bone), sãoparticularmente adequados para a aplicação nos usos de acordo com a in-venção.
Portanto, os materiais compósitos de acordo com a invenção,são materiais compósitos estruturados, ao contrário do compósito de hidroxi-lapatita e colágeno descrito por R. Z. Wang e colaboradores, no qual há na-nopartículas de hidroxilapatita uniformemente distribuídas. Uma outra dife-rença essencial entre o objeto da presente invenção e o estado da técnica,consiste no tamanho e morfologia do componente inorgânico. As partículasde hidroxilapatita presentes no compósito de hidroxilapatita-colágeno descri-to por R. Z. Wang e colaboradores, têm um tamanho de 2-10 nm. Partículasde hidroxilapatita nessa faixa de grandeza são acrescentadas ao âmbito dassubstâncias amorfas ou parcialmente.(rõntgenamorph).
Em uma outra forma de concretização da invenção, os cristalitosou partículas dos presentes sais de cálcio mencionados na composição, po-dem ser revestidos por um ou mais agentes de modificação superficial.
Com isso, por exemplo, a produção de materiais compósitos po-de ser facilitada naqueles casos, nos quais os sais de cálcio são dificilmentedispersos. O agente de modificação superficial é adsorvido na superfície dossais de cálcio e modifica-os de maneira tal, que a dispergibilidade do sal decálcio aumenta e impede a aglomeração das nanopartículas.
Além disso, a estrutura dos materiais compósitos, bem como acarga do componente polímero pode ser influenciada com o sal de cálcio na-noparticular através de uma modificação superficial. Dessa maneira, na apli-cação dos materiais compósitos em processos de remineralização, é possívelinfluenciar o decurso e a velocidade do processo de remineralização.
Por agentes de modificação superficial entendem-se substân-cias, que aderem fisicamente na superfície das partículas finamente dividi-das, no entanto, não reagem quimicamente com estas. As moléculas dosagentes de modificação superficial individuais adsorvidas na superfície sãoessencialmente livres de ligações intermoleculares entre si. Por agentes demodificação superficial entendem-se especialmente agentes de dispersão.Agentes de dispersão são conhecidos pelo técnico, por exemplo, tambémpelos termos emulsificantes, colóides de proteção, umectantes, detergentese outros.
Como agentes de modificação superficial tomam-se em conside-ração, por exemplo, emulsificantes do tipo dos agentes tenso-ativos não io-nogêneos de pelo menos um dos seguintes grupos:
- produtos de adição de 2 a 30 rnols de oxido de etileno e/ou 0 amol de oxido de propileno com álcoois graxos lineares com 8 a 22 átomosde carbono, de ácidos graxos com 12 a 22 átomos de carbono e de alquilfe-nóis com 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
- mono- e diésteres de ácido Ci2/ie-graxo de produtos de adiçãode 1 a 30 mol de oxido de etileno com glicerina;
- mono- e diésteres de glicerina e mono- e diésteres de sorbitanode ácidos graxos saturados e insaturados com 6 a 22 átomos de carbono eseus produtos de adição de oxido de etileno;
- mono- e oligoglicosídeos de alquila com 8 a 22 átomos de car-bono no radical alquila e seus análogos etoxilados;
- produtos de adição de 15 a 60 mois de oxido de etileno comóleo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres de poliol e especialmente de poliglicerina, tais como,por exemplo, poliricinoleato de poliglicerina, poli-12-hidroxiestearato de poli-glicerina ou dimerato de poliglicerina. Do mesmo modo, prestam-se misturasde compostos de várias dessas classes de substâncias;
- produtos de adição de 2 a 15 mois de óxido de etileno com ó-Ieo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres parciais à base de ácidos C6/22-graxos lineares, ramifi-cados, insaturados ou saturados, ácido ricinólico bem como ácido 12-hidroxiesteárico e glicerina, poliglicerina, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcooisde açúcares (por exemplo, sorbitol), alquilglicosídeos (por exemplo, metilgli-cosídeo, butilglicosídeo, lauril-glicosídeo) bem como poliglicosídeos (por e-xemplo, celulose);
- mono-, di- e trialquilfosfatos, bem como mono-, di- e/ou tri-PEG-alquilfosfatos e seus sais;
- álcoois de cera de lã;
- copolímeros de polissiloxano-polialquil-poliéter ou derivadoscorrespondentes;- ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico eálcool graxo de acordo com a DE-PS 1.165.574 e/ou ésteres mistos de áci-dos graxos com 6 a 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferenci-almente glicerina ou poliglicerina, bem como
- polialquilenoglicóis.
Os produtos de adição de óxido de etileno e/ou de oxido de pro-pileno com álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, mono- e diéster deglicerina, bem como mono- e diésteres de sorbitano de ácidos graxos oucom óleo de rícino representam produtos conhecidos, à venda no comércio.Nesse caso, trata-se de misturas de homólogos, cujo grau de alcoxilaçãomédio corresponde à proporção das quantidades de material de óxido deetileno e/ou óxido de propileno e substrato, com os quais é efetuada a rea-ção de adição.
Mono- e oligoglicosídeos de C8/18-alquila, sua produção e seuuso são conhecidos do estado da técnica. Sua produção é efetuada especi-almente através da reação de glicose ou oligossacarídeos com álcoois pri-mários com 8 a 18 átomos de carbono. Em relação ao radical glicosídeo,vale que tanto monoglicosídeos, nos quais um radical de açúcar cíclico estáligado glicosidicamente ao álcool graxo, como também glicosídeos oligôme-ros com um grau de oligomerização de até preferencialmente 8 são adequa-dos. Nesse caso, o grau de oligomerização é um valor médio estatístico, quetem por base uma distribuição de homólogos usuais para esses produtostécnicos.
Exemplos típicos de emulsificantes aniônicos são sabões, alquil-benzenossulfonatos, alcanossulfonatos, sulfonatos de olefina, sulfonatós deéter alquílico, sulfonatos de éter glicerínico, sulfonatos de éster a-metílico,ácidos sulfograxos, sulfatos de alquila, sulfatos de éter alquílico, tais como,por exemplo, sulfatos de éter de álcool graxo, sulfatos de éter glicerínico,sulfatos de hidroxiéteres mistos, sulfatos de (éter)monoglicerídico, sulfatosde (éter) de amida de ácido graxo, mono- e dialquil-sulfossuccinatos, mono-e dialquilsulfo-succinamatos, sulfotriglicerídeos, sabões de amida, ácidosétercarboxílicos e seus sais, isetionatos de ácido graxo, sarcosinatos de áci-do graxo, tauridas de ácido graxo, N-acilaminoácidos, tais como, por exem-plo, acilglutamatos e acilaspartatos, sulfatos de alquiloligoglicosídeos, con-densados de ácido graxo de proteína (especialmente produtos vegetais àbase de trigo) e fosfatos de (éter) alquílico. Desde que os agentes tenso-ativos aniônicos contenham cadeias de éter poliglicólico, estes podem apre-sentar uma distribuição de homólogos convencional, preferencialmente, noentanto, uma apertada.
Além disso, agentes tenso-ativos bipolares podem ser usadoscomo emulsificantes. Como agentes tenso-ativos bipolares são designadosaqueles compostos tenso-ativos, que portam na molécula pelo menos umgrupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um gruposulfonato. Agentes tenso-ativos bipolares particularmente adequados são aschamadas betaínas, tais como os glicinatos de N-alquil-N,N-dimetilamônio,por exemplo, o glicinato de alquildimetilamônio de coco, glicinatos de N-acil-amino-propil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, o glicinato de acil-aminopro-pildimetilamônio de coco e 2-alquil-3-carboxilmetil-3-hidroxietilimidazolinascom respectivamente 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila ou acila,bem como o glicinato de acilaminoetil-hidroxietilcarboximetila de coco. O de-rivado de amida de ácido graxo conhecido pela denominação CTFA cocami-dopropil betaína é particularmente preferido. Emulsificantes igualmente ade-quados são os agentes tenso-ativos anfolíticos. Por agentes tenso-ativosanfolíticos entendem-se aqueles compostos tenso-ativos, que além de umgrupo C8/i8-alquila ou -acila na molécula, contêm pelo menos um grupoamino livre e pelo menos um grupo -COOH ou -SO3H e são capazes deformar sais internos. Exemplos de agentes tenso-ativos anfolíticos adequa-dos são N-alquilglicinas, ácidos N-alquilpropiônicos, ácidos N-alquilamino-butíricos, ácidos N-alquiliminodipropiônicos, N-hidroxietil-N-alquilamidopropil-glicinas, N-alquiltaurinas, N-alquilsarcosinas, ácidos 2-alquilaminopropiô-nicos e ácidos alquilaminoacéticos com respectivamente cerca de 8 a 18átomos de carbono no grupo alquila. Agentes tenso-ativos anfolíticos particu-larmente preferidos são o N-alquilaminopropionato de coco, o acilaminoeti-Iaminopropionato de coco e a C12/18-acilsarcosina. Além dos anfolíticos, to-mam-se em consideração também emulsificantes quaternários, preferindo-se particularmente aqueles do tipo dos esterquats, preferencialmente sais deéster trietanolamínico de ácido digraxo metil-quarternizados.
Colóides de proteção adequados como agentes de modificaçãosuperficial são, por exemplo, polímeros hidrossolúveis naturais, tais como,por exemplo, goma arábica, amido, derivados hidrossolúveis de substânciasnaturais polímeras insolúveis em água, tais como, por exemplo, éteres decelulose, tal como metilcelulose, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose oucarboximetilcelulose modificada, amido de hidroxietila ou hidroxipropil-guar,bem como polímeros hidrossolúveis sintéticos, tais como, por exemplo, álco-ol polivinílico, polivinilpirrolidona, polialquilenoglicóis, ácido poliaspargínico epoliacrilatos.
Via de regra, os agentes de modificação superficial são usadosem uma concentração de 0,1 até 50, preferencialmente no entanto, de 1 até20% em peso, em relação aos sais de cálcio.
Agentes de modificação superficial particularmente adequadossão principalmente os agentes tenso-ativos não iônicos em uma quantidadede 1 até 20% em peso, em relação ao peso do sal de cálcio. Agentes tenso-ativos não iônicos do tipo dos alquil-C8-C18-(oligo)-glicosídeos e os etoxila-tos do óleo de rícino solidificado comprovaram-se como sendo particular-mente eficazes.
Os materiais compósitos de acordo com a invenção, podem serproduzidos através de reações de precipitação de soluções aquosas de saisde cálcio hidrossolúveis e soluções aquosas de sais de fosfato e/ou de fluo-reto hidrossolúveis, sendo que a precipitação é efetuada na presença decomponentes polímeros. Esta é preferencialmente efetuada de maneira tal,que os componentes polímeros em forma pura, dissolvida ou coloidal sãoacrescentados à solução de sal de fosfato e/ou fluoreto aquosa neutra oualcalina ou à solução do sal de cálcio neutra ou alcalina ou ácida antes dareação de precipitação. Alternativamente, os componentes polímeros podemser previamente introduzidos em forma pura, dissolvida ou coloidal e em se-guida, adicionados sucessivamente na ordem desejada ou simultaneamentecom a solução de sal de cálcio neutra ou alcalina, bem como com a soluçãode sal de fosfato e/ou fluoreto neutra ou alcalina. Por soluções neutras de-vem ser entendidas soluções com um valor de pH entre cerca de 6,5 e cercade 7,5.
Nos processos de produção de acordo com a invenção, a uniãodos componentes individuais pode ser efetuada fundamentalmente em todasas ordens possíveis. Como agente de alcalinização utiliza-se preferencial-mente amoníaco.
Uma outra variante do processo de produção de acordo com ainvenção, consiste em se efetuar a precipitação a partir de uma solução áci-da de um sal de cálcio hidrossolúvel junto com uma quantidade estequiomé-trica de um sal de fosfato e/ou fluoreto hidrossolúvel ou a partir de uma solu-ção ácida de hidroxiIapatita com um valor de pH inferior a 5, preferencial-mente com um valor de pH inferior a 3, aumentando o valor do pH com álcaliaquoso ou amoníaco na presença dos componentes polímeros.
Uma outra variante consiste em se adicionar sais de cálcio na-noparticulares em forma pura ou dispersa ou dispersões de sais de cálcionanoparticulares preparadas através de reações de precipitação de soluçõesaquosas de sais de cálcio hidrossolúveis e soluções aquosas de sais de fos-fato e/ou fluoreto hidrossolúveis com os componentes polímeros, os últimospreferencialmente em forma dissolvida ou dispersa, sendo que durante aadição pode ser selecionada uma ordem desejada.
Preferencialmente, a solução ou dispersão do componente polí-mero é previamente introduzida e acrescentada uma dispersão do sal decálcio nanoparticular.
Em todos os processos de produção mencionados, a dispersãoque se forma do material compósito pode ser separada do solvente e doscomponentes restantes da mistura de reação segundo a necessidade porprocessos conhecidos pelo técnico, tais como, por exemplo, filtração ou cen-trifugação e isolada por subseqüente secagem, por exemplo, através de se-cagem por congelamento, em forma livre de solventes.
Como solvente usa-se em todos os processos de produção pre-ferencialmente água, no entanto, em alguns estágios da produção tambémpodem ser usados solventes orgânicos, tais como, por exemplo, álcoois mo-no- ou polivalentes com 1 a 4 átomos de carbono ou glicerina.
A produção dos materiais compósitos de acordo com a inven-ção, nos quais as partículas primárias dos sais de cálcio são superficialmen-te modificadas, pode ser efetuada por processos de precipitação análogos,tal como descrito acima, sendo que, no entanto, a precipitação dos sais decálcio nanoparticulares ou dos materiais compósitos é efetuada na presençade um ou mais agentes de modificação superficial.
Preferencialmente, os sais de cálcio nanoparticulares modifica-dos superficialmente são inicialmente produzidos através de uma reação deprecipitação entre soluções aquosas de sais de cálcio e soluções aquosasde sais de fosfato e/ou fluoreto na presença dos agentes de modificação su-perficial. Em seguida, esses podem ser purificados de produtos associadosda mistura de reação, por exemplo, através de concentração sob pressãoreduzida e subseqüente diálise. Extraindo o solvente, pode ser preparadaadicionalmente à vontade uma dispersão do sal de cálcio superficialmentemodificado com uma fração sólida. Em seguida, o material compósito de salde cálcio revestido superficialmente e componentes polímeros é formadoadicionando os componentes polímeros em forma pura, dissolvida ou coloi-dal, onde novamente a ordem da adição não é crítica e caso necessário,pós-reação a temperatura elevada, preferencialmente na faixa entre 50 e100°C e por um período de 1 a 100 minutos.
Para preparar dispersões de sais de cálcio modificados superfi-cialmente, podem ser usados outros processos, tais como os descritos nopedido de patente alemão DE 19858662.0.
Essas partículas de sais de cálcio, que apresentam uma formaalongada, especialmente similar a bastões ou agulhas, podem ser produzi-das especialmente por processos de acordo com a invenção, nos quais aprecipitação do material compósito é efetuada com um valor de pH entrecerca de 9,5 e 14, preferencialmente entre 10 e 12, preferencialmente emtorno de pH 11.Um processo no qual a precipitação do material compósito é efe-tuada com um valor de pH entre 5 e 9, preferencialmente entre 6 e 8, demodo particularmente preferido, em torno de 7, é particularmente adequadopara a produção de um material compósito de acordo com a invenção, oqual contém principalmente partículas em forma de plaqueta.
De modo preferido, nesse caso, para a formação do materialcompósito preferido de acordo com a invenção, uma solução de um sal decálcio é previamente introduzida com o componente polímero e lentamente éacrescentada uma solução de fosfato, sendo que o valor de pH se encontraentre 5 e 9, preferencialmente entre 6 e 8, de modo particularmente preferi-do, em torno de 7. De maneira particularmente preferida, o valor de pH émantido constante durante a adição da solução de fosfato, através da adiçãode quantidades correspondentes de uma base aquosa.
O presente uso de acordo com a invenção, de sais de cálcio difi-cilmente solúveis e/ou de seus materiais compósitos, conseqüentemente, égeralmente adequado para o uso em composições para a prevenção de ero-sões nos ossos e dentes, especialmente esmalte do dente, para a proteçãodos dentes contra o ataque por ácidos, especialmente através da atividadebacteriana ou através da ação de ácidos de alimentos, para o reparo de o-corrências de erosões nos dentes, para a proteção contra desmineralizaçãodos dentes, para a selagem de fissuras, para o reparo de lesões primáriase/ou cárie inicial no esmalte do dente, bem como para o polimento da super-fície do dente, para a profilaxia de cáries, para o aumento da estabilidade àlimpeza e resistência mecânica dos dentes, bem como da saúde dos dentes.
Preferencialmente, estão contidos pelo menos 0,000001% empeso, de modo particularmente preferido, 0,0001 até 80% em peso, especi-almente 0,001 até 10% em peso, de modo especialmente preferido, 0,01 até5% em peso, de modo muito particularmente preferido, 0,01 até 4% em pe-so, de pelo menos um sal de cálcio dificilmente solúvel e/ou de seu materialcompósito de uma tal preparação.
Essas preparações são especialmente selecionadas de agentesde higiene e limpeza bucais e dentais e doces.Nesse caso, as composições para a limpeza e higiene dos den-tes podem estar presentes, por exemplo, na forma de pastas, cremes líqui-dos, géis ou colutórios. Mesmo em preparações líquidas, os materiais com-pósitos adequados para o uso de acordo com a invenção, distribuem-se fa-cilmente, conservam-se estavelmente dispersos e não tendem à sedimenta-ção.
O teor do sal de cálcio dificilmente solúvel ou de seus materiaiscompósitos nos agentes de higiene bucal e dental usados de acordo com ainvenção, importa em 0,01 até 10% em peso, preferencialmente 0,01 até 2%em peso, em relação ao peso total do agente.
Além disso, os agentes de higiene bucal e dental de acordo coma invenção, podem conter 0,1 até 9% em peso, especialmente 2 até 8% empeso, de pelo menos um agente de limpeza.
Agentes de limpeza pertencem aos componentes essenciais deum creme dentifrício e dependendo de sua função intencionada, estão pre-sentes sozinhos ou em combinação com outros corpos de limpeza ou agen-tes de polimento. Eles servem para a remoção mecânica do revestimentodental não calcificado e de maneira ideal, devem levar ao brilho da superfíciedo dente (efeito de polimento) com efeito abrasivo mínimo simultâneo (efeitode abrasão) e lesão do esmalte do dente e da dentina. O poder de abrasãodos agentes de polimento e corpos de limpeza é essencialmente determina-do por sua dureza, distribuição do tamanho dos grãos e estrutura superficial.Portanto, na seleção de corpos de limpeza adequados, são selecionados, depreferência, especialmente aqueles, que com alta capacidade de limpeza,dispõem de um efeito abrasivo mínimo.
Hoje em dia utilizam-se como corpos de limpeza principalmentesubstâncias, que apresentam pequenos tamanhos de grãos, são amplamen-te livres de ângulos e cantos agudos e sua dureza e características mecâni-cas não solicitam demais o dente ou o material do dente.
Usualmente, aplicam-se substâncias inorgânicas como corposde limpeza ou agentes de polimentos. O uso de agentes de polimento departículas muito pequenas com um tamanho médio de grão de 1 - 200 pm,preferencialmente 1 - 50 pm e especialmente 1 - 10 pm é particularmentevantajoso.
Em princípio, os agentes de polimento de acordo com a inven-ção, podem ser selecionados de ácidos silícicos, hidróxido de alumínio, óxi-do de alumínio, silicatos, polímeros orgânicos ou misturas dos mesmos. Masalém disso, nos agentes de acordo com a invenção também podem estarcontidos os chamados metafosfatos, carbonatos ou bicarbonatos de metaisalcalino-terrosos, bem como componentes de polimento contendo cálcio.
De acordo com a invenção, é preferível, aplicar ácidos silícicoscomo agentes de polimento em dentifrícios ou agentes de limpeza de denteslíquidos. Entre os agentes de polimento de ácido silícico distingue-se funda-mentalmente entre ácidos silícicos em gel, ácidos silícicos em hidrogel e áci-dos silícicos de precipitação. Ácidos silícicos de precipitação e em gel sãoparticularmente preferidos de acordo com a invenção, pois eles podem variaramplamente na sua produção e são particularmente bem compatíveis comsubstâncias ativas de fluoreto. Além disso, eles são também particularmentebem adequados para a produção de dentifrícios em gel ou líquidos.
Ácidos silícicos em geral são produzidos através da reação desoluções de silicato de sódio com ácidos minerais aquosos fortes com for-mação de um hidrossol, maturação para formar o hidrogel, lavagem e sub-seqüente secagem. Gaso a secagem seja efetuada com condições cuidado-sas para teores de água de 15 a 35% em peso, então obtêm-se os chama-dos ácidos silícicos em hidrogel, tais como são descritos, por exemplo, tam-bém na US 4.153.680. Através da secagem desses ácidos silícicos em hi-drogel para teores de água abaixo de 15% em peso, realiza-se um encolhi-mento irreversível da estrutura antes solta para a estrutura densa do chama-do xerogel. Esses ácidos silícicos em xerogel são conhecidos, por exemplo,da US 3.538.230.
Um segundo grupo preferencialmente adequado de agentes depolimento de ácido silícico são os ácidos silícicos de precipitação. Esses sãoobtidos através da precipitação de ácido silícico de soluções diluídas de sili-cato de metal alcalino mediante adição de ácidos fortes com condições, nasquais não pode ocorrer a agregação para sol e gel. Processos adequadospara a produção de ácidos silícicos de precipitação são descritos, por exem-plo, na DE-OS 25 22 586 e na DE-OS 31 14 493. Um ácido silícico de preci-pitação produzido de acordo com a DE-OS 31 14 493 com uma superfícieBET de 15 - 110 m2/g, com um tamanho de partículas de 0,5 até 20 μm, emque pelo menos 80% em peso, das partículas primárias deve encontrar-seabaixo de 5 μm e com uma viscosidade em dispersão de glicerina-água a30% (1:1) de 30 - 60 Pa s (20°C) em uma quantidade de 10 - 20% em peso,da pasta dentifrícia é particularmente adequado de acordo com a invenção.Ácidos silícicos de precipitação dessa natureza preferivelmente adequadosapresentam, além disso, ângulos e cantos arredondados e estão à venda,por exemplo, sob a designação comercial Sident® 12 DS da firma Degussa.
Outros ácidos silícicos de precipitação dessa natureza são Si-dent®8 da firma Degussa e Sorbosil®AC 39 da firma Crosfield Chemicals.Esses ácidos silícicos destacam-se por um menor efeito espessante e umtamanho médio de partículas um pouco maior de 8 - 14 pm com uma super-fície específica de 40 - 75 m2/g (de acordo com BET) e prestam-se particu-larmente bem para dentifrícios líquidos. Estes deveriam apresentar uma vis-cosidade (25°C, taxa de cisalhamento D = 10 s"1) de 10 - 100 Pa s.
Além disso, os ácidos silícicos do tipo Zeodent® da firma Huber-Corp., Tixosil® da firma Rhodia, bem como outros tipos de sorbosil podemser usados nos agentes de acordo com a invenção. Zeodent®113, Tixosil®123 bem como Sorbosil® AC39 são particularmente preferidos.
Pastas dentifrícias, que apresentam uma viscosidade nitidamen-te maior de mais do que 100 Pa s (25°C, D = 10 s"1), ao contrário, necessi-tam de uma fração suficientemente elevada de ácidos silícicos com um ta-manho de partículas menor do que 5 μm, preferencialmente de pelo menos3% em peso, de um ácido silícico com um tamanho de partículas de 1 a 3μm. Por conseguinte, a essas pastas dentifrícias são acrescentadas, prefe-rencialmente, além dos ácidos silícicos de precipitação mencionados, aindaos chamados ácidos silícicos de espessamento com partículas ainda maisfinas, com uma superfície BET de 150 - 250 m2/g. Como exemplos de pro-dutos comerciais, que satisfazem as condições mencionadas, citam-se es-pecialmente Sipernat®22 LS ou Sipernat®320 DS da firma Degussa.
Como agentes de polimento de oxido de alumínio prestam-sepreferencialmente uma argila fracamente calcinada com um teor de óxido dea- e γ-alumínio em uma quantidade de cerca de 0,01 a 5% em peso, prefe-rencialmente 0,1 a 2% em peso, em relação ao peso total do agente.
Argilas fracamente calcinadas adequadas são produzidas a par-tir de hidróxido de alumínio através de calcinação. Hidróxido de alumíniopassa por calcinação para o a-Al203 termodinamicamente estável a tempe-raturas acima de 1200°C. As modificações de Al2O3 termodinamicamenteinstáveis, que ocorrem a temperaturas entre 400 e 1000°C são designadascomo formas gama (compare Ullmann, Enzyclopádie der technischen Che-mie, 4- edição (1974), volume 7, página 298). Selecionando a temperatura eo período de tempo na calcinação, o grau de calcinação, isto é, a transfor-mação para o a-Al2O3 termodinamicamente estável, pode ser ajustado paraa altura desejada. Através de fraca calcinação obtém-se uma argila com umteor de Y-Al2O3 que é tanto mais baixo, quanto mais alta é a temperatura decalcinação e tanto mais longa é escolhida a duração da calcinação. Argilasfracamente calcinadas diferenciam-se do a-Al2O3 puro por uma menor dure-za dos aglomerados, uma maior superfície específica e maiores volumes deporos.
A abrasão da dentina (RDA) das argilas calcinadas de maneiramais fraca a serem usadas de acordo com a invenção, com uma fração de10 - 50% em peso, de Y-Al2O3 importa somente em 30 - 60% da abrasão dadentina de um a-Al2O3 puro, fortemente calcinado (medido em uma pastadentifrícia padrão com 20% em peso, de argila como único agente de poli-mento).
Ao contrário do a-Al2O3, o Y-Al2O3 pode ser tingido de vermelhocom uma solução aquoso-amoniacal de alizarina S (ácido 1,2-dihidróxi-9,10-antraquinon-4-sulfônico). O grau de tingibilidade pode ser selecionado comomedida para o grau de calcinação ou para a fração de δ-Αl203 em uma argilacalcinada:Cerca de 1 g de AI2O3, 10 ml de uma solução de 2 g/l de alizari-na S em água e 3 gotas de uma solução aquosa, a 10% em peso, de NH3são colocados em uma proveta e rapidamente fervidos. Em seguida, o AI2O3é filtrado, pós-lavado, secado e avaliado sob o microscópio ou avaliado colo-rimetricamente.
Argilas adequadas, fracamente calcinadas com um teor de 10 -50% em peso, de Y-AI2O3 podem ser tingidas de rosa fraco até profundo poreste processo.
Agentes de polimento de óxido de alumínio com diferentes grausde calcinação, finura de moagem e pesos aparentes estão à venda no co-mércio, por exemplo, as "argilas de polimento" da firma Giulini-Chemie, res-pectivamente, ALCOA.
Uma qualidade preferencialmente adequada de "argila de poli-mento P10 finíssima" apresenta um tamanho de aglomerado abaixo de 20μιη, um tamanho médio do cristal primário de 0,5 - 1,5 pm e um peso apa-rente de 500 - 600 g/l.
O uso de silicatos como componentes de agentes de polimentotambém pode preferido de acordo com a invenção. Eles são especialmenteusados na prática moderna como corpos de limpeza. Exemplos de silicatosutilizáveis de acordo com a invenção são silicatos de alumínio e silicatos dezircônio. Especialmente o silicato de sódio-alumínio da fórmula empíricaNa-i2(AI02)-i2(Si02)i2 χ 7H20 pode ser adequado como agente de polimento,tal como, por exemplo, a zeólita A sintética.
Exemplos de metafosfatos insolúveis em água de acordo com ainvenção, são principalmente metafosfato de sódio, fosfato de cálcio, taiscomo, por exemplo, fosfato tricálcico, hidrogenofosfato de cálcio, dihidrato dehidrogenofosfato de cálcio e pirofosfato de cálcio.
Além disso, de acordo com a invenção, o carbonato de magné-sio, hidrogenofosfato de magnésio, fosfato trimagnésico ou hidrogenocarbo-nato de sódio podem ser usados como agentes de polimento, especialmentecomo mistura com outros agentes de polimento.
Um outro agente de polimento, que se presta para o uso nosagentes de higiene bucal e dental, é o dihidrato de fosfato de cálcio (CaH-PO4 χ 2H20). Dihidrato de fosfato de cálcio ocorre na natureza como brushi-ta e está à venda no comércio como agente de polimento com tamanhos degrãos adequados de 1 a 50 μm.
De acordo com a invenção, preferem-se agentes de higiene bu-cal e dental que, para auxiliar o processo de remineralização através do salde cálcio dificilmente solúvel em água ou de seus materiais compósitos, con-têm adicionalmente 0,1 até 10% em peso, preferencialmente 0,1 até 5% empeso e especialmente 0,1 até 3% em peso, de um componente promotor deremineralização, em cada caso em relação ao peso total do agente.
O componente promotor de remineralização promove a remine-ralização do esmalte do dente e a oclusão de lesões dentais nos agentes deacordo com a invenção e é selecionado de fluoretos, sais de fosfato microparticulares do cálcio, tais como, por exemplo, glicerinfosfato de cálcio, hi-drogenofosfato de cálcio, hidroxilapatita, fluorapatita, hidroxiIapatita dotadade F, dihidrato de fosfato dicálcico, bem como fluoreto de cálcio. Mas tam-bém sais de magnésio, tais como, por exemplo, sulfato de magnésio, fluore-to de magnésio ou monofluorfosfato de magnésio agem remineralizando.
Componentes promotores de remineralização preferidos de a-cordo com a invenção, são sais de magnésio.
Formas de concretização adequadas do agente de higiene bucale dental de acordo com a invenção, são pastas dentifrícias sólidas, líquidasou semi-líquidas e géis dentifrícios.
Os agentes de higiene bucal e dental de acordo com a invenção,contêm, de acordo com uma outra forma de concretização preferida, subs-tâncias constitutivas de pastas dentifrícias adicionais, tais como agentes ten-so-ativos, agentes de manutenção de umidade, adesivos, aromatizantes esubstâncias ativas contra doenças dos dentes e gengivas.
Para aumentar o efeito de limpeza e a formação de espuma dosagentes de higiene bucal e dental de acordo com a invenção, aplicam-seusualmente agentes tenso-ativos ou misturas de agentes tenso-ativos. Elespromovem a dissolução e distribuição rápida e inteira de cremes dentifríciosna cavidade bucal e auxiliam simultaneamente a remoção mecânica de re-vestimento dental, especialmente nos locais, que são dificilmente acessíveismesmo com uma escova de dentes. Além disso, eles favorecem a incorpo-ração de substâncias insolúveis em água, por exemplo, de óleos aromáticos,estabilizam a dispersão de agentes de polimento e aumentam o efeito anti-cáries de fluoretos.
Em princípio, podem ser usados agentes tenso-ativos aniônicos,bipolares e anfolíticos, agentes tenso-ativos não ionogêneos, agentes tenso-ativos catiônicos ou misturas desses compostos como agentes tenso-ativosem formulações de cremes dentifrícios. De acordo com a invenção, os cre-mes dentifrícios contêm preferencialmente pelo menos um agente tenso-ativo do grupo dos agentes tenso-ativos aniônicos.
O agente tenso-ativo ou a mistura de agentes tenso-ativos é a-plicada nas composições de acordo com a invenção, usualmente em umaquantidade de 0,1 - 10% em peso, preferencialmente 0,3 - 7% em peso eespecialmente de 1 - 5% em peso, em relação ao peso total da composição.
Agentes tenso-ativos bipolares e anfolíticos
De acordo com a invenção, pode ser preferível, aplicar agentestenso-ativos bipolares e/ou anfolíticos, preferencialmente em combinaçãocom agentes tenso-ativos aniônicos. Como agentes tenso-ativos bipolaresdesignam-se aqueles compostos tenso-ativos, que portam pelo menos umgrupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um gruposulfonato na molécula. Agentes tenso-ativos bipolares particularmente ade-quados são as chamadas betaínas, tais como os glicinatos de N-alquil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, o glicinato de trimetilamônio, glicinato de alquil-dimetilamônio de coco, glicinatos de N-acilamino-propil-N,N-dimetil-amônio,por exemplo, o glicinato de acilaminopropildimetil-amônio de coco e 2-alquil-3-carboxilmetil-3-hidroxietilimidazolina com respectivamente 8 a 18 átomosde carbono no grupo alquila ou acila, bem como o glicinato de acilaminoetil-hidroxietilcarboximetila de coco. O derivado de amida de ácido graxo conhe-cido sob a denominação CTFA Cocamidopropyl Betaine é particularmentepreferido. Esses produtos estão à venda no comércio, por exemplo, sob adesignação Tego-Betain®BL 215 e ZF 50, bem como Genagen® CAB.
Por agentes tenso-ativos anfolíticos entendem-se aqueles com-postos tenso-ativos, que além de um grupo C8-C 18-alquila ou acila na molé-cula, contêm pelo menos um grupo amino livre e pelo menos um grupo -COOH ou -SO3H e são capazes de formar sais internos. Exemplos de agen-tes tenso-ativos anfolíticos adequados são N-alquilglicinas, ácidos N-alquilpropiônicos, ácidos N-alquilaminobutíricos, ácidos N-alquiliminodipropiônicos, N-hidroxietil-N-alquilamidopropilglicinas, N-alquiltaurinas, N-alquilsarcosinas, ácidos 2-alquilaminopropiônicos e ácidosalquilaminoacéticos com respectivamente cerca de 8 a 18 átomos de carbo-no no grupo alquila. Agentes tenso-ativos anfolíticos particularmente preferi-dos são o N-alquilaminopropionato de coco, o acilaminoetilaminopropionatode coco e a C12-C18-acilsarcosina. Além dos anfolíticos, tomam-se em consi-deração também os emulsificantes quaternários, sendo particularmente pre-feridos aqueles do tipo dos esterquats, preferencialmente sais de éster trie-tanolamínico de ácido digraxo quaternizados por metila.
Agentes tenso-ativos não ionoqêneos
Agentes tenso-ativos não ionogêneos são particularmente ade-quados, de acordo com a invenção, para auxiliar o efeito de limpeza. Demodo especial são preferidos aqueles agentes tenso-ativos não ionogêneos,que são selecionados de pelo menos um dos seguintes grupos:
- produtos de adição de 2 a 30 mol de oxido de etileno e/ou 0 a 5mol de óxido de propileno com álcoois graxos lineares com 8 a 22 átomos decarbono, com ácidos graxos com 12 a 22 átomos de carbono e com alquilfe-nóis com 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
- mono- e diésteres de ácido C-12-C18-graxo de produtos de adi-ção de 1 a 30 mol de óxido de etileno com glicerina;
- mono- e diésteres de glicerina e mono- e diésteres de sorbitanode ácidos graxos saturados e insaturados com 6 a 22 átomos de carbono eseus produtos de adição de óxido de etileno;
- mono- e oligoglicosídeos de alquila com 8 a 22 átomos de car-bono no radical alquila e seus análogos etoxilados;- produtos de adição de 15 a 60 mol de oxido de etiie.no com ó-leo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres de poliol e especialmente poliglicerina, tais como, porexemplo, poliglicerinpoliricinoleato, poliglicerinpoli-12-hidroxiestearato oudimerato de poliglicerina.
Do mesmo modo, são adequadas misturas de compostos devárias dessas classes de substâncias:
- produtos de adição de 2 a 15 mol de óxido de etileno com óleode rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres parciais à base de ácidos C6-C22-graxos lineares, rami-ficados, insaturados ou saturados, ácido ricinoleico bem como ácido 12-hidroxiesteárico e glicerina, poliglicerina, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcooisde açúcares (por exemplo, sorbitol), sucrose, alquilglicosídeos (por exemplo,metilglicosídeo, butílglicosídeo, laurilglicosídeo) bem como poliglicosídeos(por exemplo, celulose);
- mono-, di- e trialquilfosfatos, bem como mono-, di- e/ou tri-PEGalquiIfosfatos e seus sais;
- álcoois de cera de lã;
- copolímeros de polissiloxano-polialquil-poliéter ou derivadoscorrespondentes;
- ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico eálcool graxo de acordo com a DE-PS 1165574 e/ou ésteres mistos de ácidosgraxos com 6 a 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferencial-mente glicerina ou poliglicerina, bem como
- polialquilenoglicóis.
Os produtos de adição de óxido de etileno e/ou de óxido de pro-pileno com álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, mono- e diésteres deglicerina, bem como mono- e diésteres de sorbitano de ácidos graxos oucom óleo de rícino, representam produtos conhecidos, à venda no comércioe que são preferidos de acordo com a invenção. Nesse caso, trata-se demisturas de homólogos, cujo grau de alcoxilação médio corresponde à pro-porção das quantidades de substâncias de óxido de etileno e/ou óxido depropileno e substrato, com os quais se realiza a reação de adição. Mono- ediésteres de ácido Cia-C^-graxo de produtos de adição de óxido de etilenocom glicerina são conhecidos da DE-PS 2024051 como agentes de reengor-duramento para preparações cosméticas.
Mono- e oligoglicosídeos de C8-Ci8-alquila, sua produção e seuuso são conhecidos do estado da técnica, por exemplo, da US-A-3.839.318,DE-A-20 36 472, EP-A-77.167 ou WO-A-93/10132. Sua produção realiza-seespecialmente através da reação de glicose ou oligossacarídeos com álcooisprimários com 8 a 18 átomos de carbono. Em relação ao radical glicosídeo éválido, que tanto monoglicosídeos, nos quais um radical de açúcar cíclicoestá glicosidicamente ligado ao álcool graxo, como também glicosídeos oli-gômeros com um grau de oligomerização de até preferencialmente cerca de8, são adequados. Nesse caso, o grau de oligomerização é um valor médioestatístico, que serve de base para a distribuição de homólogos usuais paratais produtos técnicos. Como alquil-(oligo)-glicosídeo presta-se preferencial-mente um alquil-(oligo)-glicosídeo da fórmula RO(C6HioO)x-H, na qual R re-presenta um grupo alquila com 12 a 14 átomos de carbono e χ apresenta umvalor médio de 1 a 4.
Como exemplo particularmente preferido de um agente tenso-ativo não ionogêneo, aplicável de acordo com a invenção, menciona-se porexemplo, o estearato de PEG-glicerila, que está à venda no comércio sob adesignação Tagat®S.
Agentes de manutenção de umidade são aplicados na cosméticadental usualmente para proteger contra ressecamento, bem como para regu-lar a consistência e a estabilidade dos produtos ao frio. Mas além disso, elestambém podem servir para intermediar a suspensão e para influenciar o sa-bor ou brilho.
Usualmente, aplicam-se polióis toxicologicamente inofensivoscomo agentes de manutenção de umidade, tais como, por exemplo, sorbitol,xilitol, glicerina, manitol, 1,2-propilenoglicol ou misturas dos mesmos, mastambém polietilenoglicóis com pesos moleculares de 400 - 2000 podem ser-vir como componentes de manutenção de umidade em cremes dentifrícios.Prefere-se a combinação de vários componentes de agentes demanutenção de umidade, em que a combinação de glicerina e sorbitol comum teor de 1,2-propilenoglicol ou polietilenoglicol é considerada como sendoparticularmente preferida.
Dependendo do tipo de produto, o agente de manutenção deumidade ou a mistura de agentes de manutenção de umidade está contidona composição total em uma quantidade de 10 - 85% em peso, preferenci-almente de 15 - 70% em peso e especialmente de 25 - 50% em peso.
Os agentes de acordo com ã invenção, contêm em uma formade concretização preferida, adicionalmente pelo menos um adesivo ou es-pessante. Esses agem regulando a consistência e impedem, além disso, aseparação dos componentes líquidos e sólidos.
Sua quantidade de aplicação nas composições de acordo com ainvenção importam em 0,1 - 5% em peso, preferencialmente em 0,1 - 3%em peso e especialmente de 0,5 - 2% em peso.
De acordo com a invenção, utilizam-se, por exemplo, polímeroshidrossolúveis naturais e/ou sintéticos, tais como alginatos, carrageenanos,ágar-ágar, goma guar, goma arábica, goma succinoglican, farinha de guar,farinha de alfarroba, traganto, goma karaya, xantana, pectina, celulose eseus derivados ionogêneos e não ionogêneos, tais como, por exemplo, car-boximetilcelulose, hidroxietilcelulose ou metil-hidroxipropil-celulose, celulo-ses modificadas hidrofobamente, amido e éteres de amido.
Polímeros de carboxivinila hidrossolúveis (por exemplo, tiposCarbopol®), álcool polivinílico, polivinilpirrolidona e polietilenoglicóis de pesomolecular mais elevado (especialmente aqueles com pesos moleculares de102 - 106 D) também são adequados como adesivos ou espessantes. Domesmo modo, os silicatos de camada e ácidos silícicos de partículas fina-mente divididas (ácidos aerogelsilícico e ácidos silícicos pirogênicos) podempreencher essa função.
Em uma outra forma de concretização preferida, o agente delimpeza de bucal e dental de acordo com a invenção, contém substânciasativas adicionais contra doenças do dente e gengiva. Por essas substânciasativas entendem-se de acordo com a invenção substâncias ativas anti-cáries, substâncias ativas antimicrobianas, inibidores de tártaro, aromatizan-tes ou uma combinação desejada dessas substâncias.Substâncias ativas anti-placas
Preparações preferidas de acordo com a invenção, especialmen-te agentes de higiene e limpeza bucal e dental, são caracterizados pelo fatode conterem adicionalmente substâncias ativas anti-placas, preferencialmen-te èster metílico, etílico ou propílico de ácido p-hidroxibenzóico, sorbato desódio, benzoato de sódio, bromoclorofeno, triclosan, éster de ácido fenil-salicílico, biguanidas, por exemplo, clorexidina, timol, preferencialmente emquantidades de 0,1 até 5% em peso, preferencialmente de 0,25 até 2,5% empeso e especialmente de 0,5 até 1,5% em peso, em cada caso em relação atodo o agente.
Substâncias ativas antimicrobianas
Como componente antimicrobiano prestam-se, por exemplo, fe-nóis, resorcinóis, bisfenóis, salicilanilidas e salicilamidas, bem como seusderivados halogenados, carbanilidas halogenadas e ésteres de ácido p-hidroxibenzóicos.
Entre os componentes antimicrobianos prestam-se particular-mente aqueles, que inibem o crescimento de placas bacterianas. Por exem-plo, éteres difenílicos halogenados, tais como éter 2,4-dicloro-2'-hidroxidifenílico, éter 4,4'-dicloro-2'-hidroxidifenílico, éter 2,4,4'-tribromo-2'-hidroxidifenílico, éter 2,4,4'-tricloro-2'-hidroxidifenílico (triclosan) são ade-quados como substâncias ativas antimicrobianas. Além de bromoclorofeno,bisbiguanidas, tais como clorexidina e alexidina, os ésteres de ácido fenilsa-licílico e 5-amino-1,3-bis(2-etil-hexil)-hexahidro-5-metilpirimidina (hexetidina),os íons de zinco e cobre também agem como antimicrobianos, sendo que osefeitos sinergísticos ocorrem especialmente em combinação com hexetidinae triclosan. São aplicáveis, também, compostos de amônio quaternários, taiscomo, por exemplo, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzalcônio, brometode domifeno e cloreto de dequalínio. O octapinol, octenidina e sanguinarinacomprovaram-se também como tendo eficácia antimicrobiana.As substâncias ativas antimicrobianas são preferencialmenteaplicadas em quantidades de 0,01 - 1% em peso, nos agentes de acordocom a invenção. O Irgacare® MP é usado de modo particularmente preferidoem uma quantidade de 0,01 - 0,3% em peso.
Inibidores de tártaro
No caso do tártaro trata-se de sedimentações de minerais, quesão muito similares ao esmalte natural do dente. Para inibir a formação detártaro, acrescentam-se substâncias aos agentes de limpeza dos dentes,que penetram visadamente na formação do germe de cristal e impedem ocrescimento dos germes já presentes. Nesse caso, trata-se, por exemplo, defosfatos condensados, que são preferencialmente selecionados do grupodos tripolifosfatos, dos pirofosfatos, dos trimetafosfatos ou suas misturas.Eles são aplicados na forma de seus sais de metais alcalinos ou de amônio,preferencialmente na forma de seus sais de sódio ou potássio. Soluções a-quosas desses fosfatos reagem tipicamente de forma alcalina, de maneiraque o valor de pH dos agentes de higiene dos dentes de acordo com a in-venção, é eventualmente ajustado para valores de 7,5 - 9 através da adiçãode ácido. Nesse caso, utilizam-se como ácidos, por exemplo, ácido cítrico,ácido fosfórico ou sais ácidos, por exemplo, NaH2PO^ Mas o valor de pHdesejado do agente de higiene dos dentes também pode ser ajustado pelaadição de sais ácidos dos fosfatos condensados, isto é, por exemplo,K2H2P2O7.
De acordo com a invenção, também são aplicáveis misturas dediversos fosfatos condensados e/ou sais hidratados dos fosfatos condensa-dos. Inibidores de tártaro são usualmente aplicados em quantidades de 0,1 -5% em peso, preferencialmente de 0,1 - 3% em peso e especialmente 0,1 -2% em peso, nos agentes de acordo com a invenção.
Outros inibidores de tártaro adequados são organofosfonatos,tais como 1-azacicloheptan-2,2-difosfonato (sal de sódio), 1-hidroxietan-1,1-difosfonato (sal de sódio) e citrato de zinco.Substâncias ativas contra dentes hipersensíveis
Preferencialmente, os agentes de acordo com a invenção, con-têm, além disso, substâncias ativas contra dentes hipersensíveis, que sãoselecionadas de sais de potássio e estrôncio, tais como cloreto de potássio,sulfato de potássio, bicarbonato de potássio, citrato de potássio, nitrato depotássio, cloreto de estrôncio, nitrato de estrôncio, citrato de estrôncio, ace-tato de estrôncio e Iactato de estrôncio e eugenol.
O eugenol pode estar contido nos agentes de higiene bucal edental misturado com óleos aromáticos. Preferencialmente, ele está contidonas composições em forma do óleo de botão de cravo.
Preferencialmente, os agentes de higiene bucal e dental de a-cordo com a invenção, contêm pelo menos 0,5% em peso, de íons de potás-sio ou estrôncio na forma de um sal dissolvido e pelo menos 0,01% em pe-so, de eugenol em forma pura ou na forma do óleo de botão de cravo.Substâncias aromáticas
Preferencialmente, os agentes de acordo com a invenção, con-têm substâncias aromáticas, nas quais são incluídas, por exemplo, adoçan-tes e/ou óleos aromáticos.
Como adoçantes prestam-se, por exemplo, sacarinatos (especi-almente sacarinato de sódio), ciclamatos (especialmente ciclamato de só-dio), bem como sucrose, lactose, maltose ou frutose.
Como óleos aromáticos tomam-se em consideração todos osaromas naturais e sintéticos úteis para agentes de higiene bucal. Aromasnaturais podem ser usados tanto na forma dos óleos etéreos isolados dedrogas (mistura), como também na forma dos componentes individuais iso-lados dos mesmos. Preferencialmente, deveria estar contido pelo menos umóleo aromático do grupo do óleo de hortelã, óleo dê hortelã-pimenta, óleo deanis, óleo de anis japonês, óleo de cominho, óleo de eucalipto, óleo de fun-cho, óleo de canela, óleo de cravo, óleo de gerânio, óleo de salva, óleo depimenta, óleo de tomilho, óleo de manjerona, óleo de basílico, óleo de cítri-cos, óleo de gaulteria ou um/mais componentes desses óleos isolados dosmesmos ou produzidos sinteticamente. Os componentes mais importantesdos óleos mencionados são, por exemplo, mentol, carvon, anetol, cineol,eugenol, aldeído cinâmico, cariofileno, geraniol, citronelol, linalool, sálvias,tomilho, terpinas, terpinol, metilcavicol e salicilato de metila. Outros aromasadequados são, por exemplo, acetato de mentila, vanilina, jojona, Rhodinol epiperitona.
Finalmente, podem estar contidos outros coadjuvantes usuaispara aumentar a estabilidade e as características sensoriais dos agentes dehigiene bucal e dental. Tais coadjuvantes são, por exemplo:
• vitaminas, por exemplo, retinol, biotina, tocoferol, ácido ascór-bico e seus derivados (por exemplo, ésteres, sais);
• pigmentos, por exemplo, dióxido de titânio ou oxido de zinco;
• partículas de pigmentos tingidas, por exemplo, partículas deácido silícico tingidas, tais como estão à venda, por exemplo, sob a denomi-nação comercial Sorbosil®BFG 51, BFG 52 e BFG 53 ou Sorbosil®2352.Também podem ser usadas misturas de partículas de pigmentos tingidasdiferentemente. Tais partículas de ácido silícico em gel, por exemplo, tingi-das intensamente de laranja, vermelho ou azul, podem estar contidas emquantidades de 0,1 - 1,0% em peso, nos agentes de acordo com a inven-ção;
• alvejantes, tais como, por exemplo, peróxido de hidrogênio oupré-estágios de peróxido de hidrogênio;
• corantes;
• coadjuvantes de pH e substâncias tampão, por exemplo, citratode sódio, bicarbonato de sódio ou fosfatos de potássio e sódio,
• conservantes, por exemplo, éster metílico, etílico ou propílicode ácido p-hidroxibenzóico, sorbato de sódio, benzoato de sódio, bromoclo-rofeno ou triclosan;
• substâncias curativas e anti-inflamatórias, tais como, por e-xemplo, alantoína, uréia, pantenol, azulene ou extrato de camomila, deriva-dos de ácido acetilsalicílico, rodanetos de metal alcalino;
• sais minerais, tais como sais de zinco, magnésio e manganês,por exemplo, sulfatos.
Todas essas substâncias constitutivas de dentifrícios facultativasestão contidas juntas nos agentes de acordo com a invenção, em uma quan-tidade de aproximadamente 2 até 10% em peso, em relação ao peso total.
Preparações a serem usadas de acordo com a invenção, prefe-rencialmente agentes de higiene bucal e dental, especialmente os dentifrí-cios, também podem conter substâncias que aumentam a insensibilidadedos dentes, por exemplo, sais de potássio, tais como, por exemplo, nitratode potássio, citrato de potássio, cloreto de potássio, bicarbonato de potássioe oxalato de potássio. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais prefe-ridos de acordo com a invenção, são caracterizados pelo fato de conteremas substâncias que aumentam a insensibilidade dos dentes, preferencial-mente sais de potássio, de modo particularmente preferido, nitrato de potás-sio e/ou citrato de potássio e/ou cloreto de potássio e/ou bicarbonato de po-tássio e/ou oxalato de potássio, preferencialmente em quantidades de 0,5até 20% em peso, de modo particularmente preferido, de 1,0 até 15% empeso, de modo ainda mais preferido, de 2,5 até 10% em peso e especial-mente de 4,0 até 8,0% em peso, em cada caso em relação ao agente total.
Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais a serem usadosde modo particularmente preferido de acordo com a invenção, são caracteri-zados pelo fato de conterem 0,2 até 20% em peso, preferencialmente 0,4 até14% em peso, de modo particularmente preferido, 0,5 até 3% em peso eespecialmente 0,6 até 2% em peso, de pelo menos um vidro bioativo.
Os agentes de higiene e limpeza bucais e dentais dessa formade concretização a serem usados de acordo com a invenção, contêm vidrobioativo ou vidro em pó ou cerâmica de vidro em pó ou materiais compósi-tos, os quais abrangem um tal vidro bioativo. Por vidros em pó no âmbito dopresente pedido, entendem-se também granulados e esférulas de vidro.
Com base nas exigências à inofensibilidade toxicológica do vi-dro, bem como sua aptidão para o consumo, o vidro em pó deve ser particu-larmente puro. A carga através dos metais pesados é preferencialmente bai-xa. Dessa maneira, a concentração máxima no âmbito das formulaçõescosméticas perfaz preferencialmente para Pb < 20 ppm, Cd < 5 ppm, As < 5ppm, Sb < 10 ppm, Hg < 1 ppm, Ni < 10 ppm.
O vidro de partida não cerâmico, que está diretamente contidonas composições preferidas de acordo com a invenção, ou que é eventual-mente usado para a produção de uma cerâmica de vidro utilizável de acordocom a invenção, contém SiO2 como formador da rede preferencialmente en-tre 35-80% em peso. Em concentrações mais baixas, a tendência espontâ-nea à cristalização aumenta muito e a resistência química diminui muito. Nocaso de valores mais elevados de SiO2, a estabilidade à cristalização podediminuir e a temperatura de processamento aumenta nitidamente, de manei-ra que as características de moldagem a quente pioram. O Na2O é usadocomo fundente na fusão do vidro. Em concentrações menores do que 5%, ocomportamento de fusão é negativamente influenciado. O sódio é compo-nente das fases que se formam na ceramização e, desde que precisem serajustadas altas proporções da fase cristalina através da ceramização, estedeve estar contido no vidro em concentrações correspondentemente eleva-das. K20 age como fundente na fusão do vidro. Além disso, o potássio é dis-tribuído em sistemas aquosos. Quando há altas concentrações no vidro, asfases contendo potássio, tais como silicatos de cálcio, também são separa-das. A resistência química do vidro e, com isso, a distribuição de íons emmeios aquosos pode ser ajustada nos vidros silicatosos, cerâmicas de vidroou compósitos através do teor de P2O5. Nos vidros de fosfato o P2O5 é for-mador de rede. O teor de P2O5 encontra-se preferencialmente entre O e 80%em peso. Para aumentar a capacidade de fusão, o vidro pode conter até25% em peso, de Β2θ3. O Al2O3 é utilizado, para ajustar a resistência quími-ca do vidro.
Para aumentar as características antimicrobianas, especialmen-te as antibacterianas da cerâmica de vidro, podem estar contidos íons deação antimicrobiana, tais como, por exemplo, Ag, Au, I, Ce, Cu, Zn em con-centrações inferiores a 5% em peso.
lons que conferem cor, tais como, por exemplo, Mn, Cu, Fe, Cr,Co, V, podem estar contidos individualmente ou combinados, preferencial-mente em uma concentração total menor do que 1% em peso.
Usualmente, o vidro ou a cerâmica de vidro é usada em formade pó. A ceramização pode ser efetuada ou com um bloco de vidro ou fitasde vidro ou então com vidro em pó. Após a ceramização os blocos de cerâ-mica de vidro ou fitas devem ser moídas para pós. Depois de ceramizado, opó deve ser eventualmente também moído mais uma vez, para remover a-glomerados, que se formaram durante o estágio de ceramização. As moa-gens podem ser efetuadas tanto secas, como também em meios de moa-gem aquosos ou não aquosos. Usualmente, os tamanhos de partículas sãomenores do que 500 μιτι. Tamanhos de partículas < 100 μπι ou < 20 µm fo-ram comprovados como sendo convenientes. Tamanhos de partículas < 10µm, bem como menores do que 2 μιτι são particularmente adequados, videabaixo.
Os vidros bioativos ou vidros em pó ou pós de cerâmica de vidroou composições de compósitos contidos nas composições preferidas de a-cordo com a invenção, abrangem vidros, que abrangem preferencialmenteos seguintes componentes: SiO2: 35-80% em peso, Na2O: 0-35% em peso,P2O5: 0-80% em peso, MgO: 0-5% em peso, Ag2O: 0-0,5% em peso, Agi: 0-0,5% em peso, Nal: 0-5% em peso, TiO2: 0-5% em peso, K2O: 0-35% empeso, ZnO: 0-10% em peso, AI2O3: 0-25% em peso e B2O3: 0-25% em peso.
Além disso, o vidro básico de acordo com a composição acima,para a obtenção de outros efeitos, tais como por exemplo, coloração ou fil-tração UV, pode ser acrescido de íons, tais como Fe, Co, Cr, V, Ce, Cu, Mn,Ni, Bi, Sn, Ag, Au, J individuais ou em soma de até 10% em peso. Uma outracomposição de vidro pode ser tal como segue: SiO2: 35-80% em peso,Na2O: 0-35% em peso, P2O5: 0-80% em peso, MgO: 0-5% em peso, Ag2O:0-0,5% em peso, Agi: 0-0,5% em peso, Nal: 0-5% em peso, TiO2: 0-5% empeso, K2O: 0-35% em peso, ZnO: 0-10% em peso, AI2O3: 0-25% em peso,B2O3: 0-25% em peso, SnO: 0-5% em peso, CeO2: 0-3% em peso e Au:0,001-0,1% em peso.
Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais particularmentepreferidos de acordo com a invenção, são caracterizados pelo fato, de que ovidro bioativo - em relação ao seu peso - apresenta a seguinte composição:SiO2 35 até 60% em peso, preferencialmente 40 até 60% em peso,Na2O o até 35% em peso, preferencialmente 5 até 30% em peso,K2O 0 até 35% em peso, preferencialmente O até 20% em peso,P2O5 0 até 10% em peso, preferencialmente 2 até 10% em peso,MgO 0 até 10% em peso, preferencialmente 0 até 5% em peso,CaO 0 até 35% em peso, preferencialmente 5 até 30% em peso,AI2O3 0 até 25% em peso, preferencialmente 0 até 5% em peso,B2O3 0 até 25% em peso, preferencialmente 0 até 5% em peso,TiO2 0 até 10% em peso, preferencialmente 0,1 até 5% em peso.
Tal como já foi citado mais acima, o vidro bioativo é preferivel-mente usado em forma de partícula. Aqui, os agentes de higiene e limpezabucais e dentais particularmente preferidos de acordo com a invenção, sãocaracterizados pelo fato de que o vidro antimicrobiano apresenta tamanhosde partículas < 10 um, preferencialmente de 0,5 a 4 μm, de modo particu-larmente preferido de 1 a 2 pm.
Uma forma de concretização preferida é o uso de dentifrícioscom um teor de ácido silícico, preferencialmente ácidos silícicos de precipi-tação, especialmente ácidos silícicos, que contêm também partículas comum tamanho menor do que 5 pm, preferencialmente com um tamanho menordo que 500 nm, de modo especialmente preferido, com um tamanho menordo que 100 nm, agentes de polimento, agentes de manutenção de umidade,adesivos e aromas, que contêm 0,00001 até 10, especialmente 0,01 até 4%em peso, preferencialmente 0,01 até 2% em peso, do sal de cálcio dificil-mente solúvel de acordo com a invenção e/ou seus materiais compósitos,sendo que os sais de cálcio são selecionados do grupo hidroxilapatita, fluo-rapatita e fluoreto de cálcio.
Especialmente ao aplicar os sais de cálcio usados de acordocom a invenção e/ou seu material compósito em produtos para a higienebucal e dental diária, especialmente em dentifrícios, é desejável, que o pro-cesso da remineralização, bem como neomineralização, decorra de modoparticularmente efetivo e rápido.
Um outro objetivo da presente invenção refere-se aos docescontendo sais de cálcio dificilmente hidrossolúveis de acordo com a inven-ção e/ou seus materiais compósitos. Preferivelmente1 estão contidos pelomenos 0,000001% em peso, de pelo menos um sal de cálcio dificilmentesolúvel ou seu material compósito.
Segundo uma outra forma de concretização preferida, o doce éselecionado do grupo dos artigos de açúcar. Artigos de açúcar são um grupomúltiplo de alimentos, que de acordo com a diretriz de artigos de açúcar dajunta federal da indústria de confeitaria alemã, têm na maioria das vezes umsabor pronunciadamente doce devido ao açúcar e/ou outros tipos de açúca-res usuais para o consumo, eventualmente álcoois de açúcares, adoçantesou outros aditivos doces. Artigos de açúcar são também massas de enchi-mento, de cobertura ou confeitos, bem como camadas, revestimentos ouenchimentos de doces ou artigos de pastelaria fina. Nos artigos de açúcarincluem-se também artigos de açúcar sem açúcar. Nesses obtém-se o sabordoce através dos álcoois de açúcares e/ou adoçantes.
Artigos de açúcar preferidos são especialmente caramelos durosou macios, bombons de goma, produtos de geléia, artigos de açúcar espu-moso, artigos de alcaçuz, drágeas, pastilhas e frutas cristalizadas.
Caramelos (também mencionados bombons) obtém sua peculia-ridade, em geral, condensando uma solução de tipos de açúcares e/ou álco-ois de açúcares e com o uso de substâncias que conferem odor e sabor,substâncias corantes e/ou que influenciam a qualidade, são produzidos comou sem enchimento em diversas formas. A qualidade dos caramelos esten-de-se de caramelos duros, por exemplo, drops até os caramelos macios, quedivergem especialmente por seu teor residual de água. Este pode perfazernos caramelos duros até cerca de 5% em peso e nos caramelos macios, atécerca de 15% em peso. Caramelos macios são, por exemplo, os bombonsmastigáveis semelhantes à goma de mascar elástica ou os toffees macios,bem mastigáveis, em parte pegajosos. Dependendo do modo de produçãodiferenciam-se, por exemplo, os bombons cortados, estampados, moldadose revestidos.
Produtos de geléia no sentido de acordo com a invenção, sãoartigos de açúcar elástico-macios com consistência trincável (por exemplo,geléia de frutas). Do mesmo modo, os doces de acordo com a invenção, sãobombons de goma, tais como, por exemplo, gomas de frutas, barras de go-mas, gomas de vinho ou pastilhas de goma. Eles são elástico-tenazes e só-lido-mastigáveis e do mesmo modo como os produtos de geléia, são produ-zidos a partir de artigos de açúcar e/ou álcoois de açúcares, agentes de geli-ficação (como ágar, pectina ou goma arábica), gelatina e/ou amido (eventu-almente modificado). Ceras ou óleos vegetais podem ser adicionalmenteusados como agentes de separação e brilho.
Artigos de alcaçuz são produzidos a partir de uma mistura deespécies de açúcares e/ou álcoois de açúcares, gelatinas e/ou amido (tam-bém modificado) e/ou farinha e/ou agentes de gelificação e espessantes,bem como diversos aromas. Além disso, os artigos de alcaçuz contêm comoaditivo característico, pelo menos 3% de xarope de alcaçuz (Succhus Iiquiri-tiae; na forma seca comercial). A adição de até 8% em peso, especialmenteaté 2% em peso, de sal de amoníaco leva aos chamados alcaçuzes fortes.
Drágeas consistem em uma capa lisa ou rugosa, produzida comespécies de açúcar e/ou álcoois de açúcar, espécies de chocolate e/ou ou-tras coberturas, no processo de drageamento e de um núcleo líquido, macioou sólido. No processo de drageamento, por exemplo, uma solução de açú-car saturada é borrifada finamente dividida de um bocal sobre um núcleogiratório em caldeiras de drageamento. O açúcar cristaliza através do armorno simultaneamente soprado e forma pouco a pouco muitas camadasfinas em torno de um núcleo. Caso a camada de açúcar não contenha umi-dade residual, o doce é designado como drágea dura, nas drágeas macias,ao contrário, pode haver cerca de 6 a 12, especialmente 8 a 10% em peso,de umidade residual. As drágeas são externamente freqüentemente providasde uma camada de separação e brilhante fina, sendo que a camada brilhan-te se forma através do tratamento com substâncias cerosas, tal como, porexemplo, cera de carnaúba. De modo especial, utilizam-se substâncias queinfluenciam a qualidade, tais como, por exemplo, amido, bem como substân-cias corantes, que conferem odor e sabor.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, o doce é um caramelo duro ou macio ou uma drágea. Esses docestêm a vantagem, de permanecerem na boca por um período mais longo e ossais de cálcio nanoparticulares e/ou seus materiais compósitos contidos nodoce são liberados apenas pouco a pouco. Com isso, o efeito mineralizantee especialmente o neomineralizante é particularmente favorecido.
Especialmente nos doces de massas de fusão de açúcar e/ouálcoois de açúcar, tais como, por exemplo, caramelos, a substância ativapode ser incorporada de maneira vantajosa, diretamente na massa de fusão.Surpreendentemente, nesse caso, não ocorre uma cristalização do açúcarnas massas em fusão, que na adição de apatita moída, convencional, leva auma massa policristalina, dificilmente processável. Do mesmo modo, não severificou um sabor arenoso que ocorre na apatita de grãos mais grossos.
Os caramelos duros, tais como, por exemplo, bombons, drops,chupa-chupa ou pirulitos, que permanecem por um período particularmentelongo na boca, são particularmente preferidos, visto que a liberação progres-siva do sal de cálcio eficaz ou de seus compósitos, dá-se otimamente.
Apesar das substâncias constitutivas que, em parte, danificamos dentes (açúcar), o consumo do doce de acordo com a invenção, além dasatisfação, leva à higiene dos dentes e cuidado dos dentes, bem como, alémdisso, à mineralização do esmalte do dente e/ou da dentina. Dessa maneira,sem prejuízo para os dentes devido ao consumo de doces, é possível re-nunciar à higiene dos dentes, usualmente com escovas de dentes, dentifrí-cios e/ou colutórios, nem sempre possível depois de ter comido doces, masaté agora necessária para manter a saúde dos dentes,.
Alcoóis de açúcar preferidos de acordo com a invenção, sãosorbitol ou xarope de sorbitol, manitol, xilitol, lactitol, isomaltol, maltitol ouxarope de maltitol. Essas substâncias têm a vantagem, de conterem menoscalorias para cada 100 g e além disso, a degradação dos álcoois de açúcarpara ácidos por algumas bactérias da cavidade bucal é efetuada de maneiratão lenta, que elas não têm efeito çariogênico. O aditivo de acordo com ainvenção, de sais de cálcio nanoparticulares usados de acordo com a inven-ção e/ou de seus materiais compósitos em doces contendo substâncias desubstituição de açúcar causa uma mineralização dos dentes durante e/ouapós ter comido o doce e dessa maneira, contribui particularmente para aconservação de dentes sadios.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, odoce de acordo com a invenção é recheado. Doces com um núcleo sólido,em forma de gel ou líquido possibilitam, entre outros, o acréscimo de outroscomponentes aromatizantes nesse núcleo. Do mesmo modo, com isso, po-dem ser introduzidas substâncias ativas, que de maneira direta (por exem-plo, através de mistura) podem ser incorporadas não sem redução ou perdade efeito. Nesses recheios de bombons podem ser incorporados, entre ou-tros, vitaminas ou álcool.
É particularmente preferível, que o recheio contenha o sal de cál-cio e/ou seus compósitos. O sal de cálcio e/ou seus compósitos contidos norecheio, também pode ser incorporado nesses doces de maneira que nesseshaja o perigo de uma perda de efeito derivo às características do doce ou daprodução do mesmo. Esse recheio pode ser especialmente uma suspensão,um gel ou um xarope. De modo especial, as suspensões ou géis podem serpreparados à base de água, para garantir uma boa tolerabilidade. A adição deagentes de dispersão ou umectantes adequados para alimentos pode servir,para manter os sais de cálcio usados de acordo com a invenção e/ou seusmateriais compósitos na suspensão. Como formadores de gel prestam-se es-pecialmente espessantes orgânicos, bem como seus derivados.
Além de espessantes orgânicos sintéticos prestam-se particu-larmente espessantes orgânicos naturais, especialmente ágar-ágar, carra-geenano, traganto, goma arábica, alginatos, pectinas, poliosen, farinha deguar, farinha de caroço de alfarroba, amido, dextrina, gelatina e caseína.Substâncias naturais derivadas dos mesmos também são preferidas, espe-cialmente carboximetilcelulose e outros éteres de celulose, hidroxietilcelulo-se e hidroxipropilcelulose, bem como éter de farinha de caroço. Espessantesorgânicos sintéticos, tais como, por exemplo, poliéteres ou espessantesinorgânicos, tais como ácidos polissilícicos e/ou minerais de argila (por e-xemplo, montmorilonita, zeólita ou ácidos silícicos) também podem ser utili-zados.De acordo com uma outra forma de concretização da presenteinvenção, o doce é uma goma de mascar recheada.
Gomas de mascar, que contêm sais de cálcio dificilmente hidros-solúveis de acordo com a invenção e/ou seus materiais compósitos incorpo-rados na massa de mascar, liberam, porém, devido a sua consistência pega-josa, somente pequenas quantidades da substância ativa. Pelo fato de mordera goma de mascar recheada, o sal de cálcio dificilmente solúvel e/ou seusmateriais compósitos, que está contido no recheio, é diretamente liberado naboca e dessa maneira, pode agir melhor do que nas gomas de mascar con-vencionais. A goma de mascar promove adicionalmente o fluxo de saliva pelomovimento de mastigação efetuado. Os ácidos causadores de cáries são dilu-ídos e assim, de modo natural, auxilia a saúde da cavidade bucal. Gomas demascar que tratam e cuidam particularmente dos dentes, contêm substânciasde substituição de açúcar, especialmente álcoois de açúcar.
Gomas de mascar consistem em espécies de açúcar e/ou álco-ois de açúcar, adoçantes, aromas, outros aditivos que conferem odor e sa-bor ou consistência, corantes, bem como uma massa de mastigas insolúvelem água, que se torna plástica ao mastigar. Além disso, as gomas de mas-car também podem conter agentes de separação e de revestimento (tal co-mo, por exemplo, talco).
Massas de mascar são misturas de substâncias que conferemconsistência às gomas naturais, que são sumos solidificados (exsudatos) deplantas tropicais, tais como chicle, goma arábica, palaquium, goma karaya etraganto, borracha e os materiais plásticos termoplásticos, copolímeros debutadieno-estireno, copolímeros de isobutileno-isopreno, polietileno, poliiso-butileno, éster polivinílico dos ácidos graxos não ramificados de C2 até C18 eéter polivinílico.
Como plastificantes são usadas resinas e bálsamos. Às subs-tâncias naturais pertencem resina benzóica, resina de kauri, colofônio, mas-tix, mirra, olibânio, bálsamo do Peru, resina de cipreste, goma-laca e bálsa-mo Tolu, às sintéticas, resinas de cumarona-indeno, glicerina-éster de pen-taeritritol dos ácidos resínicos do colofônio e seus produtos de hidrogenação.Para influenciar a elasticidade, são usadas parafinas (naturais esintéticas), bem como ceras. No caso das ceras há aquelas do âmbito vege-tal, tal como cera de carnaúba e aquelas de origem animal, tal como cera deabelhas ou cera de lã, além disso, aquelas do âmbito mineral, tais como ce-ras microcristalinas, como também ceras quimicamente modificadas ou ce-ras sintéticas. Como plastificantes servem emulsificantes (por exemplo, Ieci-tinas ou mono- e diglicerídeos de ácidos graxos alimentícios) e ésteres, talcomo acetato de glicerina, bem como também glicerina.
Para regular a consistência da massa de mascar, são acrescen-tados hidrocolóides vegetais, tais como ágar-ágar, ácido álgico e alginatos,farinha de caroço de guar, farinha de caroço de alfarroba ou pectina. Para oajuste visado das características de mastigação de massas de mascar, sãousados materiais de enchimento, que são carbonatos de cálcio ou magnésio,óxidos, por exemplo, oxido de alumínio, ácido silícico e silicatos de cálcio oumagnésio. Ácido esteárico e seus sais de cálcio e magnésio são usados pa-ra reduzir o poder de adesão da massa de mascar no esmalte do dente.
Antes de misturar os aditivos restantes, necessários para a pro-dução da goma de mascar de acordo com a receita, é necessário aquecer amassa de mascar, que perfaz cerca de 20-35% (mas pelo menos 15%) dagoma de mascar pronta, a 50-60°C.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida da presente invenção, a goma de mascar é revestida por pelo menosuma camada, sendo que essa camada abrange pelo menos um materialcompósito de cálcio de acordo com a invenção.
Para a produção da goma de mascar de acordo com a invenção,os materiais compósitos são simplesmente acrescentados à massa de mas-car. Alternativamente, de acordo com a invenção, também pode ser produzi-da uma goma de mascar revestida, na qual a camada de revestimento con-tém as duas substâncias constitutivas essenciais dos produtos de acordocom a invenção. Para a produção dessa goma de mascar revestida de acor-do com a invenção, as substâncias ativas, isto é, o sal de cálcio e/ou seuscompósitos, são simplesmente acrescentados a uma solução e/ou disper-são, a partir da qual é produzido o revestimento, acrescentado e misturado.
Em uma forma de concretização preferida da presente inven-ção, a goma de mascar de acordo com a invenção, é uma goma de mascarcontendo açúcar. Em relação com a presente invenção, entendem-se por"açúcares", respectivamente, "espécies de açúcar", produtos, tais comosacarose, sacarose cristalina purificada, por exemplo, na forma de açúcarrefinado, refinados, açúcar branco refinado, açúcar branco ou açúcar semi-branco, soluções aquosas de sacarose, por exemplo, na forma de açúcarlíquido, soluções aquosas de sacarose parcialmente invertida por hidrólise,por exemplo, açúcar invertido, xarope ou açúcar líquido invertido, xaropede glicose, xarope de glicose seco, dextrose contendo água de cristaliza-ção, dextrose livre de água de cristalização e outros produtos de sacarifi-cação de amido, bem como trealose, trealulose, tagatose, lactose, maltose,frutose, leucrose, isomaltulose (palatinose), palatinose condensada e pala-tinose condensada hidrogenada. Conseqüentemente, a goma de mascarcontendo açúcar de acordo com a invenção, é caracterizada pelo fato, deque ou a própria goma de mascar ou a camada de revestimento ou ambascontêm como adoçante a sacarose, açúcar líquido invertido, xarope de a-çúcar invertido, glicose, xarope de glicose, polidextrose, trealose, trealulo-se, tagatose, lactose, maltose, frutose, leucrose, isomaltulose (palatinose),palatinose condensada, palatinose condensada hidrogenada ou misturasdos mesmos. A goma de mascar contendo açúcar de acordo com a inven-ção, além das espécies de açúcar mencionadas acima, também pode con-ter substâncias de substituição de açúcar, especialmente álcoois de açú-car, tais como lactitol, sorbitol, xilitol, manitol, eritritol, 6-0-a-D-glicopiranosil-D-sorbitol (1,6-GPS), 1-0-a-D-glicopiranosil-D-sorbitol (1,1-GPS), 1-0-a-D-glicopiranosil-D-manitol (1,1-GPM), xarope de maltitol, xa-rope de sorbitol, fructo-oligossacarídeos ou misturas dos mesmos, bemcomo misturas de álcoois de açúcar e espécies de açúcar.
Em uma outra forma de concretização preferida da invenção, agoma de mascar de acordo com a invenção, é uma goma de mascar semaçúcar. Em relação com a presente invenção, entende-se por uma "goma demascar sem açúcar" uma goma de mascar, na qual tanto a própria goma demascar, como também a camada de revestimento como adoçante não con-tém nenhuma das espécies de açúcar mencionadas acima, isto é, nem saca-rose, açúcar líquido invertido, xarope de açúcar invertido, dextrose, xaropede glicose, trealose, trealulose, tagatose, lactose, maltose, frutose, leucrose,isomaltulose (palatinose), palatinose condensada, palatinose condensadahidrogenada, nem misturas dos mesmos, mas sim, substâncias de substitui-ção de açúcar. Em forma de concretização preferida da invenção, trata-se nocaso da goma de mascar sem açúcar de acordo com a invenção, de umagoma de mascar, que apresenta um teor máximo das espécies de açúcaresmencionados acima de 0,5% em peso, em relação ao peso seco.
O termo "substâncias de substituição de açúcar" abrange todasas substâncias além das espécies de açúcares mencionados acima, quepodem ser usadas para adoçar alimentos. O termo "substâncias de substitu-ição de açúcar" abrange especialmente substâncias, tais como álcoois deaçúcar mono- e dissacarídeos hidrogenados, por exemplo, lactitol, xilitol,sorbitol, manitol, maltitol, eritritol, isomaltol, 1,6-GPS, 1,1-GPS, T1I-GPM1xarope de sorbitol, xarope de maltitol, bem como fructo-oligossacarídeos.Preferencialmente, as gomas de mascar livres de açúcar de acordo com ainvenção, são portanto, caracterizadas pelo fato, que tanto a própria gomade mascar, como também a camada de revestimento contém como adoçan-te a lactose, maltose, frutose, leucrose, palatinose, palatinose condensada,palatinose condensada hidrogenada, fructo-oligossacarídeos, lactitol, sorbi-tol, xilitol, maltitol, eritritol, 1,6-GPS, 1,1-GPS, 1,1-GPM, xarope de sorbitol,xarope de maltitol ou misturas dos mesmos. De acordo com a invenção, sãopreferidos os álcoois de açúcar, tais como sorbitol ou xarope de sorbitol,manitol, xilitol, lactitol, maltitol ou xarope de maltitol, 1,1-GPS, 1,6-GPS, 1,1-GPM ou misturas dos mesmos. Álcoois de açúcar têm a vantagem, de con-ter menos calorias para cada 100 g e que além disso, devido às bactérias daflora bucal eles são apenas muito lentamente ou nem são degradados paraácidos, de maneira que eles não têm ação cariogênica.
Uma mistura preferencialmente usada de 1,6-GPS e 1,1-GPM éisomaltol, no qual o 1,6-GPS e 1,1-GPM estão presentes em quantidadesequimolares ou quase equimolares. De acordo com a invenção, nas gomasde mascar de acordo com a invenção, especialmente nas gomas de mascarsem açúcar, tanto na própria goma de mascar, como também na camada derevestimento, podem ser usadas igualmente camadas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidas com 1,6-GPS com uma fração de 1,6-GPS de 57% empeso, até 99% em peso e com uma fração de 1,1-GPM de 43% em peso até1% em peso, misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidas com 1,1-GPMcom uma fração de 1,6-GPS de 1% em peso até 43% em peso e uma fraçãode 1,1-GPM de 57% em peso até 99% em peso, bem como misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPS e 1,1-GPM como adoçantes. Misturas enriquecidas com 1,6-GPS e misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidas com 1,1-GPM são pu-blicadas na DE 195 32 396 C2, sendo que o teor de publicação desse im-presso com respeito à descrição e preparação das misturas adoçantes enri-quecidas com 1,6-GPS e enriquecidas com 1,1-GPM é inteiramente incluídono teor de publicação do presente estudo. Misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPMcontendo 1,1-GPS são publicadas, por exemplo, na EP 0.625.578 B1, sendoque o teor de publicação desse impresso com respeito à descrição e prepa-ração das misturas adoçantes contendo 1,1-GPS, 1,6-GPS e 1,1-GPM é in-teiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.
Uma outra mistura preferida de acordo com a invenção, que po-de ser usada nas gomas de mascar de acordo com a invenção, especial-mente nas gomas de mascar livres de açúcar, é um xarope com uma subs-tância seca de 60 a 80%, que consiste em uma mistura de xarope de hidróli-se de amido hidrogenado e isomaltol em pó ou xarope de isomaltol, sendoque a substância seca do xarope consiste em 7 até 52% (peso/peso) de 1,6-GPS, 24,5 até 52% (peso/peso) de 1,1-GPM1 0 até 52% (peso/peso) de 1,1-GPS, 0 até 1,3% (peso/peso) de sorbitol, 2,8 até 13,8% (peso/peso) de mal-titol, 1,5 até 4,2% (peso/peso) de maltotriitol e 3,0 até 13,5% (peso/peso) depolióis superiores. Um tal xarope é publicado na EP 1.194.042 B1, sendoque o teor de publicação desse impresso com respeito à descrição e prepa-ração do xarope que consiste em uma mistura de xarope de hidrólise de a-mido hidrogenado e isomaltol em pó ou xarope de isomaltol é inteiramenteincluído no teor de publicação do presente estudo.
No caso da goma de mascar sem açúcar de acordo com a in-venção, que está revestida com pelo menos uma camada, que abrange omaterial compósito de acordo com a invenção, pode tratar-se, por exemplo,de uma goma de mascar sem açúcar com revestimento duro, que abrangeum núcleo de goma de mascar sem açúcar e um revestimento duro sem a-çúcar, que contém um adoçante sem açúcar essencialmente higroscópico,sendo que o núcleo da goma de mascar apresenta um teor de água de me-nos do que aproximadamente 2,5% em peso, em relação ao peso do núcleo.No caso do adoçante essencialmente higroscópico pode tratar-se por exem-plo, de sorbitol ou isomaltulose hidrogenada. Tais gomas de mascar semaçúcar com revestimento duro são descritas na WO 88/08671, sendo que oteor de publicação desse impresso com respeito à descrição e produção dasgomas de mascar sem açúcar com revestimento duro, é inteiramente incluí-do no teor de publicação do presente estudo.
Em uma outra forma de concretização da invenção, está previsto,que tanto as gomas de mascar contendo açúcar de acordo com a invenção,como também as gomas de mascar sem açúcar de acordo com a invenção,na própria goma de mascar e/ou na camada de revestimento, podem conter,além das espécies de açúcar mencionadas acima e/ou substâncias de substi-tuição de açúcar, adicionalmente um ou mais adoçantes intensivos. Adoçan-tes intensivos são compostos, que com valor nutritivo baixo, respectivamente,desprezivelmente baixo, se destacam por um sabor doce intensivo. De acordocom a invenção, é especialmente previsto, que o adoçante intensivo ciclamatousado nas gomas de mascar de acordo com a invenção, é por exemplo, ci-clamato de sódio, sacarina, por exemplo, sacarina sódio, Aspartame®, glicirri-zina, neohesperidin-dihidrocalcona, taumatina, monelina, acesulfam, steviosí-deo, alitam, sucralose ou uma mistura destes. Com o uso desses adoçantesintensos especialmente a fração das espécies de açúcar pode ser reduzida eapesar disso, obtido o sabor principalmente doce.
Em uma outra forma de concretização da invenção, está previs-to, que a goma de mascar de acordo com a invenção, não apresenta apenasuma camada de revestimento, especialmente camada drageada, que abran-ge um sal de cálcio dificilmente solúvel e/ou seus compósitos, mas sim, pelomenos 2 até cerca de 100 dessas camadas de revestimento, especialmentecamadas drageadas. De acordo com a invenção, é possível, que as camadasindividuais apresentam o mesmo adoçante, respectivamente, os mesmosadoçantes. Naturalmente, há de acordo com a invenção também a possibili-dade, de que as camadas individuais também podem conter diversos adoçan-tes. Produtos de gomas de mascar drageados dessa maneira são revestidos,portanto, por seqüências de camadas com uma composição diferenciada deadoçantes. Através de uma seleção adequada da ordem e número dos está-gios de revestimento com os diversos adoçantes, as gomas de mascar podemser produzidas visadamente com as características desejadas.
Por exemplo, a goma de mascar de acordo com a invenção, po-de ser inicialmente revestida com 1 até cerca de 45 camadas drageadas,que contêm a mistura de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecida com 1,1-GPM. Emseguida, aplica-se sobre essas camadas 1 até cerca de 45 camadas da mis-tura de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecida com 1,6-GPS. Uma goma de mas-car drageada dessa maneira destaca-se, com base na maior solubilidade emaior poder adoçante da mistura enriquecida com 1,6-GPS que forma a ca-mada externa, por um poder adoçante ao todo maior em comparação com,por exemplo, gomas de mascar revestidas com isomaltulose hidrogenada.Uma seqüência de camadas dessa natureza é descrita na DE 195 32 396C2, sendo que o teor de publicação desse impresso com respeito à descri-ção e produção de gomas de mascar com essa seqüência de camadas, éinteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.
Por exemplo, a goma de mascar de acordo com a invenção, po-de ser uma goma de mascar com revestimento duro, em que a cobertura dadrágea apresenta várias camadas, que contêm cerca de 50% até cerca de100% de xilitol e várias camadas, que contêm cerca de 50% até cerca de100% de isomaltulose hidrogenada. Essas gomas de mascar são publicadasna WO 93/18663, sendo que o teor de publicação desse impresso com res-peito à descrição e produção de gomas de mascar com essa seqüência decamadas, é inteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.Em uma outra forma de concretização está previsto, que as camadas indivi-duais drageadas que revestem a goma de mascar contêm o mesmo sal decálcio e/ou os mesmos compósitos da mesma. De acordo com a invenção,naturalmente, porém, também é possível, que as camadas individuais, querevestem a goma de mascar, contêm diversos sais de cálcio e/ou diversoscompósitos da mesma. Naturalmente, há também a possibilidade, que ascamadas individuais não contêm sal de cálcio, respectivamente, nenhumcompósitos do mesmo.
A camada que reveste a goma de mascar, que abrange o sal decálcio dificilmente hidrossolúvel, leva vantajosamente a que a liberação dosal de cálcio pode ser efetuada de maneira mais simples do que na incorpo-ração direta dos sais na massa da goma de mascar, na qual os sais de cál-cio incorporados ficam fortemente presos à matriz pegajosa. A camada quereveste a goma de mascar dissolve-se muito rápido ao ser mastigada naboca e dessa maneira, pode disponibilizar a quantidade de substância ativanecessária na boca, que vantajosamente garante uma mineralização efetivados dentes. Através da adição dos sais de cálcio e/ou compósitos dos mes-mos, o crocante, isto é, a crocância da goma de mascar, não é influenciado.
De acordo com uma forma de concretização particular, a cama-da que reveste a goma de mascar de acordo com a invenção, contém açú-car e/ou álcoois de açúcar. As espécies de açúcar a serem preferencialmen-te usadas nesse caso, podem ser mono-, di- e oligossacarídeos, tais como,por exemplo, dextrose, frutose e sacarose, xarope de glicose, açúcares lí-quidos e produtos afins, xarope de glicose seco e outros produtos de sacari-ficação de amido, bem como além disso, também substâncias de substitui-ção de açúcar, especialmente álcoois de açúcar.
Vantajosamente, a camada que contém o açúcar e/ou os álcooisde açúcar dissolve-se de maneira particularmente rápida na boca. Além doprazer do sabor doce, ela também pode ser aplicada de maneira particular-mente boa em um núcleo da goma de mascar.Apesar das substâncias constitutivas (açúcar) parcialmente pre-judiciais ao dente, o consumo das gomas de mascar de acordo com a inven-ção, além do prazer, leva à higiene dos dentes e cuidado dos dentes, bemcomo, além disso, à mineralização do esmalte do dente e/ou da dentina.Dessa maneira, é pode desistir-se da higiene dos dentes nem sempre possí-vel após comer, mas até agora necessária para manter a saúde dos dentes,usualmente com escovas de dente, dentifrícios e/ou colutórios, sem prejuízopara os dentes.
Álcoois de açúcar preferidos de acordo com a invenção, sãosorbitol ou xarope de sorbitol, manitol, xilitol, lactitol, isomaltol, maltitol ouxarope de maltitol. Essas substâncias têm a vantagem, de conterem menoscalorias para cada 100 g e além disso, a degradação dos álcoois de açúcarpara ácidos é efetuada de maneira tão lenta por algumas bactérias da cavi-dade bucal, que elas não agem como cariogênico. A adição de acordo com ainvenção, de compósitos de acordo com a invenção, em gomas de mascarcontendo substâncias de substituição de açúcar, causa uma mineralizaçãodos dentes durante e/ou após o prazer da goma de mascar e dessa maneira,contribui particularmente para obter dentes sadios. Vantajosamente, os ál-coois de açúcar prestam-se, com base em suas características físico-químicas, particularmente para a produção de camadas finas, principalmenteno processo de drageamento. A aplicação de isomaltol na camada de reves-timento é particularmente preferida, pois esse álcool de açúcar possui umatemperatura de transição vítrea comparativamente alta, que facilita particu-larmente o processamento.
A camada que reveste a goma de mascar pode ser produzida dediversas maneiras, por exemplo, através de múltipla imersão do núcleo dagoma de mascar em uma solução e/ou dispersão correspondente.
Segundo uma forma de concretização preferida da invenção,pelo menos uma camada que reveste a goma de mascar é uma camadadrageada, isto é, a camada é aplicada no processo de drageamento sobre agoma de mascar. A camada drageada (cobertura) consiste em uma lisa ourugosa, com espécies de açúcar e/ou álcoois de açúcar, espécies de choco-late e/ou outras coberturas, que é aplicada em volta de um núcleo líquido,macio ou sólido por meio do processo de drageamento (tal como descritoacima).
De acordo com uma outra forma de concretização, a goma demascar é uma goma de mascar recheada.
Gomas de mascar, que contêm materiais compósitos de acordocom a invenção, incorporados na massa de mascar, liberam, porém, apenaspequenas quantidades da substância ativa, devido a sua consistência pega-josa. Mordendo a goma de mascar recheada, o material compósito de acor-do com a invenção, o qual está contido no recheio, é diretamente liberado naboca e dessa maneira, pode agir melhor do que nas gomas de mascar con-vencionais.
Além disso, a goma de mascar recheada também pode apresen-tar pelo menos uma camada que reveste a goma de mascar, que contém osmateriais compósitos de acordo com a invenção.
Segundo uma outra forma de concretização preferida da presen-te invenção, o doce abrange um componente que se dissolve. Esse compo-nente ou matriz dissolve-se na boca através do contato com a saliva. Nessecaso, a dissolução também pode ser obtida através de um tempo de perma-nência mais longo na boca (especialmente acima de cinco minutos) e/ouquando chupado. Como componente ou matriz entende-se aqui, por exem-plo, a matriz de açúcar ou a massa básica de um bombom, de um bombomde goma ou também um recheio.
É particularmente preferível, que os sais de cálcio dificilmentesolúveis em água e/ou seus materiais compósitos contidos de acordo com ainvenção, no doce, sejam encontrados no componente ou matriz em dissolu-ção. Isso leva vantajosamente a que o componente que se dissolve possaliberar na boca a substância ativa que se encontra ou está contida no mes-mo. Isso é especialmente importante para aqueles doces, nos quais a subs-tância ativa não é mais liberada, como antes, em maiores quantidades.
Isso pode ser vantajoso, por exemplo, em uma goma de mascarrecheada. Os sais de cálcio dificilmente solúveis e/ou seus compósitos usa-dos de acordo com a invenção, são incorporados em um recheio sólido, ge-latinoso ou líquido, que através da mordida sobre a goma de mascar na bo-ca saem da goma de mascar e liberam a substância ativa. No caso de umrecheio líquido, este se mistura com a saliva. Também é possível, que o salde cálcio e/ou seus compósitos, seja incorporado, por exemplo, em pérolasde açúcar granuladas em uma goma de mascar. Do mesmo modo, é possí-vel, que o sal de cálcio e/ou seus compósitos seja aplicado como pó fina-mente pulverizado sobre o doce, por exemplo, junto com agentes de separa-ção no caso de gomas de mascar (por exemplo, com talco) ou drops ácidos(que são freqüentemente polvilhados como proteção contra a aglutinação,por exemplo, com açúcar em pó).
A substância ativa que se encontra no componente ou matriz emdissolução não fica presa, tal como na incorporação na massa de mascar deuma goma de mascar, em grande parte em ou com um componente que nãose dissolve. Dessa maneira a quantidade de substância ativa necessária naboca é disponibilizada, que de maneira vantajosa, garante uma mineraliza-ção efetiva dos dentes.
Segundo uma forma de concretização particularmente preferidada invenção, o doce consiste essencialmente em pelo menos um componen-te ou matriz em dissolução. De acordo com a invenção, nesse caso, é parti-cularmente vantajoso, que não há componentes do doce, aos quais a subs-tância ativa, além disso, esteja ligada depois de chupar ou deixar dissolverna boca e com isso, não possa estar disponível para a mineralização do ma-terial dental. Doces correspondentes podem representar, por exemplo, ca-ramelos recheados ou não recheados, bombons de goma, produtos de ge-léia, artigos de açúcar espumados, artigos de alcaçuz, drágeas ou pastilhas.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, odoce contém aromatizantes, adoçantes, materiais de enchimento e/ou outroscoadjuvantes (tais como, por exemplo, glicerina ou sais minerais, por exem-plo, Zn2+ ou Mg2+).
Fundamentalmente podem ser usados quaisquer aromatizantesnaturais ou idênticos ao natural, tal como, por exemplo, aromas de frutas.Esses podem estar contidos especialmente em preparações de frutas sóli-das ou líquidas, extratos de frutas ou frutas em pó. Nesse caso, preferem-seabacaxi, maçã, damasco, banana, amora silvestre, morango, grape fruit,arando, framboesa, maracujá, laranja, ginja, groselha vermelha e preta, as-pérula e limão.
Outros aromas, especialmente óleos aromáticos, tais como, porexemplo, óleo de hortelã, óleo de hortelã-piménta, óleo de eucalipto, óleo deanis, óleo de funcho, óleo de cominho e óleos aromáticos sintéticos tambémpodem ser usados. Isso ocorre de modo particularmente preferido em bom-bons de ervas e/ou para tosse, bem como em gomas de mascar.
Outros aditivos que conferem sabor podem ser entre outros: lei-te, iogurte, nata, manteiga, mel, malte, caramelo, alcaçuz, vinho, caroços deamêndoas, pistache, avelã ou nozes, bem como outras sementes de óleoricas em albumina e caroços de amendoim, coco, cacau, chocolate, cola oubaunilha.
Substâncias ativas, tais como, por exemplo, mentol e/ou vitami-nas, também podem estar contidas no doce de acordo com a invenção. Domesmo modo, podem ser acrescentados organofosfonatos, tais como, porexemplo, ácido 1-hidroxietan-1,1-difosfônico, ácido fosfono-propan-1,2,3-tricarboxílico (sal de sódio) ou ácido 1 -azacicloheptan-2,2-difosfônico (sal desódio) e/ou pirofosfatos, que impedem a formação de tártaro.
Do mesmo modo, adoçantes, tais como, sacarina-sódio, Acesul-fam-K, Aspartame®, ciclamato de sódio, steviosídeos, taumatina, sucrose,lactose, maltose, frutose ou glicirricina, estão preferencialmente contidos.Com isso, a proporção de açúcar pode ser reduzida e apesar disso, sermantido o sabor principalmente doce.
Como conservantes, podem ser usados todos os conservantespermitidos para alimentos, por exemplo, ácido sórbico ou benzóico e seusderivados, tais como, por exemplo, benzoato de sódio ou parahidroxibenzoa-to (sal de sódio), dióxido de enxofre ou ácido sulfuroso, nitrito de sódio oupotássio. Do mesmo modo, os corantes e pigmentos podem estar contidospara a obtenção de uma aparência agradável.Um outro objeto da presente invenção é o uso de pelo menosum sal de cálcio dificilmente hidrossolúvel de acordo com a invenção e/ouseus materiais compósitos em doces, especialmente artigos de açúcar, co-mo substância constitutiva com efeito positivo sobre a saúde do dente.
Os sais de cálcio dificilmente hidrossolúvel de acordo com a in-venção e/ou seus materiais compósitos ou o doce contendo os mesmos, sãoespecialmente usados para a higiene dos dentes e cuidado dos dentes, bemcom além disso, para a mineralização do esmalte do dente e/ou da dentina.Dessa maneira, é possível interagir em uma doença dos dentes causada porcáries através do uso de acordo com a invenção, de sais de cálcio dificilmen-te hidrossolúveis e/ou seus materiais compósitos. Dessa maneira, além dasatisfação, o doce de acordo com a invenção, pode ser adicionalmente usa-do para a profilaxia de cáries.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, ascomposições a serem usadas de acordo com a invenção, além do sal decálcio dificilmente hidrossolúvel e/ou seus materiais compósitos, contêm adi-cionalmente pelo menos um sal de fluoreto.
Preparações usadas de acordo com a invenção, especialmenteagentes de higiene e limpeza bucais e dentais, que adicionalmente (falta overbo) substâncias ativas anti-cáries, preferencialmente composto(s) de flú-or, especialmente fluoreto de sódio, fluoreto de potássio, monofluorfosfato desódio, fluoreto de zinco, fluoreto de estanho e fluorsilicato de sódio, preferi-velmente em quantidades de 0,01 até 5% em peso, preferencialmente de 0,1até 2,5% em peso e especialmente de 0,2 até 1,1% em peso.
Sabe-se no estado da técnica, que formulação, contendo sais decálcio dificilmente solúveis, especialmente apatitas, bem como fluoreto livre(por exemplo, o sal de metal alcalino ou de amônio), não mostram efeitos noendurecimento do esmalte do dente, pois a apatita, durante a preparação earmazenagem, liga o contido na formulação por processos de permuta edessa maneira, o fluoreto não está mais livremente presente na formulação.
Surpreendentemente, foi verificado que a adição de fluoreto levaa um reforço sinergístico do efeito., (nukleierenden) dos sais de cálcio e/ouseus materiais compósitos usados de acordo com a invenção. A adição defluoreto de sódio e/o de potássio é especialmente preferida. No caso da adi-ção simultânea de sais de cálcio e/ou seus materiais compósitos usados deacordo com a invenção e de pequenas quantidades de fluoreto, demonstra-se um reforço sinergístico aproximadamente cinco vezes maior. Preferem-sequantidades de acordo com a invenção, de 0,01 até 1,2% em peso, especi-almente de 0,1 até 0,90% em peso, de sais de fluoreto, dependendo do salde fluoreto usado (por exemplo, fluoreto de sódio). Esse corresponde a umaquantidade de fluoreto usada de 0,05 até 0,15% em peso, especialmente de0,08 até 0,12% em peso.
Preferem-se quantidades de acordo com a invenção, de 0,05 até0,15% em peso, especialmente de 0,08 até 0,12% em peso, de fluoreto, emrelação à quantidade de íons fluoreto.
O fluoreto está especialmente contido nas formulações em <2500 ppm, preferencialmente entre 10 e 1500 ppm de fluoreto. O fluoretopode ser acrescentado, por exemplo, na forma de fluoretos de metais alcali-nos ou de fluoretos de amônio. Uma proporção molar entre o fluoreto aplica-do e o sal de cálcio aplicado, especialmente hidroxilapatita, maior do queum, de modo particularmente preferido, maior do que três, é particularmentefavorável.
Surpreendentemente, foi verificado, que essas formulações a-presentam uma ótima aptidão para os usos de acordo com a invenção e e-xercem uma influência adicionalmente endurecedora sobre o material ósseoe dental, especialmente sobre o esmalte, sem que o fluoreto esteja ligado naformulação pelo sal de cálcio dificilmente hidrossolúvel acrescentado e/oupelos seus materiais compósitos e dessa maneira, inativado para a aplica-ção no endurecimento do dente.
Uma forma de concretização muito particularmente preferida, é ouso de dentifrícios com um teor de ácido silícico, preferencialmente ácidossilícicos com um tamanho de partículas de menos do que 5 μιτι, agentes depolimento, agentes de manutenção de umidade, adesivos e aromas, quecontêm 0,00001 até 10, especialmente 0,05 até 5% em peso, preferencial-mente 0,01 até 2% em peso, de um material compósito de sal de cálcio difi-cilmente hidrossolúvel em combinação com um componente polímero, prefe-rencialmente um componente de proteína, de modo especialmente preferido,uma gelatina, de modo muito particularmente preferido, do tipo AB (acid bo-né), sendo que os sais de cálcio de nanopartículas são selecionados do gru-po hidroxiIapatita, fluorapatita e fluoreto de cálcio. De modo particularmentepreferido, o fluoreto também está contido nesses dentifrícios, preferivelmenteem < 2500 ppm, de modo particularmente preferido, entre 10 e 1500 ppm defluoreto. De acordo com a invenção, são preferidas quantidades de fluoretode 0,05 até 0,15% em peso, especialmente de 0,08 até 0,12% em peso.
Foi verificado, que na e após a aplicação das composições deacordo com a invenção, especialmente na forma de um dentifrício, resultauma sensação bucal particularmente lisa, boa e de acordo com pessoas doteste, notada como sendo particularmente limpa.
Os seguintes exemplos devem ilustrar detalhadamente o objeti-vo da invenção.Exemplos
1. Produção de materiais compósitos através de reações de precipitação napresença dos componentes polímeros
1.1 Produção de um compósito de apatita-proteína
Para produzir o compósito de apatita-gelatina, 2000 ml de águadesmineralizada são previamente introduzidos em um béquer de 4 litros ter-moestatizado para 25°C, nos quais são dissolvidos 44,10 g (0,30 mol) deCaCl2.2H20 (Fisher Chemicals p.a.). Separadamente, 35 g de gelatina (tipoAB, DGF-Stoess, Eberbach) a aproximadamente 50°C são dissolvidos em350 ml de água desmineralizada. As duas soluções são combinadas e for-temente agitadas com um agitador de hélice. O valor de pH é ajustado para7,0 com base aquosa diluída.
A esta solução de gelatina e sal de cálcio são acrescentadosuniformemente por bombeamento, sob forte agitação dentro de 120 minutos,300 ml de uma solução (NH4)2HPO4 0,6 M, que foi previamente ajustada pa-ra pH 7,0, com um aparelho de adição automático. Nesse caso, o valor depH é mantido constante em pH 7,0 através da adição controlada de baseaquosa diluída. Após a conclusão da adição, agita-se por mais 24 hòras.
Em seguida, a dispersão é envasada em provetas de centrifuga-ção e a fração sólida é separada da solução por centrifugação. Agitando oresíduo cinco vezes em água desmineralizada e em seguida, centrifugandonovamente, os sais são amplamente lavados, de maneira que não se detec-ta mais nenhum cloro.
O material compósito seco contém 43% em peso, de fraçõesorgânicas, isto é, protéicas. Essa fração é determinada pela calcinação domaterial por 3 horas a 800°C ou então, através da avaliação técnica de umamedição termogravimétrica ou através da análise de combustão de carbono(CHN) ou da análise de nitrogênio de Kjeldal, sendo que em cada caso afração da impureza de cloreto de amônio deve ser calculada para fora.
2. Produção de materiais compósitos através da incorporação de dispersõesde sais de cálcio modificados superficialmente em componentes de proteína
2.1 Material compósito de hidroxilapatita e gelatina ABInicialmente as soluções AeB foram preparadas separadamente.
Solução A:
25,4 G de tetrahidrato de nitrato de cálcio e 8,50 g de hidrogeno-fosfato de diamônio foram dissolvidos em cada caso em 100 g de água desio-nizada. As duas soluções foram juntadas formando um precipitado branco.Após adicionar 10 ml de HCI a 37% em peso, obteve-se uma solução límpida.
Solução B:
200 Ml de água desionizada, 200 ml de solução de amoníaco a-quosa a 25% em peso, bem como 20 g de Plantacare® 1200 foram juntados eresfriados no banho de gelo a 0°C. Sob forte agitação, a solução A foi acres-centada à solução B formando um precipitado de hidroxilapatita. Após a re-moção do amoníaco excessivo, a dispersão foi purificada por meio de diálise.Em seguida, a dispersão é tão concentrada no evaporador rotativo através dadeterminação da quantidade de água separada, que a fração sólida na dis-persão, calculada como hidroxilapatita, importou em 7,5% em peso.À temperatura ambiente essa dispersão foi acrescentada a 100ml de uma solução aquosa a 10% em peso, de gelatina do tipo AB (fabrican-te: DGF Stoess) preparada de maneira análoga ao exemplo 1.1, depoisaquecida a 80°C e agitada por 5 minutos nesta temperatura. Em seguida, amassa solidificou à temperatura ambiente formando o material compósito.
3. Cremes dentifrícios com sal de cálcio-materiais compósitosTabela 1:
<table>table see original document page 68</column></row><table>3. Cremes dentifrícios com sal de cálcio-materiais compósitos
Tabela 2:
<table>table see original document page 69</column></row><table>
Foram usados os seguintes produtos comerciais:Plantacare® 1200: C12-C16-alquilglicosídeo
cerca de 50% em peso, em águafabricante: CognisSident®8: ácido silícico amorfo sintético, BET 60 m2/g
densidade de compressão: 350 g/lfabricante: DEGUSSASident®22 S: ácido silícico em hidrogel, BET 140 m2/g
densidade de compressão: 100 g/lfabricante: DEGUSSAPolywachs 1550: polietilenoglicol, peso molecular: 1550ponto de amolecimento: 45 - 50°Cfabricante: RWE / DEATexapon®K 1296: pó de Iaurilsulfato de sódio
fabricante: CognisCekol®500 T: carboximetilcelulose de sódio
viscosidade (a 2% em água, Brookfield LVF 20°C): 350 -7000 mPasfornecedor: Noviant
Tagat® S: polioxietileno-(20)-glicerilmonoestearato fabricante:Tego Cosmetics (GoIdschmidt)
4. Estabilidade de fluoreto e apatita em formulações padrão.Como formulação padrão foi preparado um gel à base de 0,5%de CMC, 24% de glicerina e 1% de compósito de apatita-proteína com 60%de fração de apatita. O gel foi dividido em duas amostras. À amostra 1 foramacrescentados 900 ppm, à amostra 2, 1.500 ppm de fluoreto na forma defluoreto de sódio. O teor de fluoreto dos géis foi determinado ionocromato-graficamente imediatamente após o início, bem como depois de 2 e 4 sema-nas.
Tal como é evidente na tabela 3, a concentração de fluoreto livreé constante e no nível aplicado. Surpreendentemente, não se realiza ne-nhuma diminuição do teor de fluoreto livre.
Tabela 3:
Amostra 1 Amostra 2
semana ppm F ppm F
0 895 1500
2 930 1600
4 865 1450
5. Estabilidade do efeito .. (nucleierenden) - medições do valor de pH nasaliva artificial:
5.1 Método:
A dispersão, que contém os materiais compósitos de acordocom a invenção, é colocada em uma solução salina, cujo teor de sais inor-gânicos corresponde àquele dos líquidos corporais, tais como saliva, sangueou plasma (simulated body fluid, SBF) e em conseqüência disto, é supersa-turado em relação à precipitação de fosfato de cálcio. Tais composições po-dem ser usadas como modelo para líquidos corporais, tal como já foi descri-to em Liu e colaboradores, Cells and Materials (1997), 7, página 41-51).
Para o presente exame, foi usado um SBF ("simulated bodyfluid"), que consiste em uma solução aquosa dos seguintes sais:
Na+ 14 mM PO43" 4,7 mMK+ 21 mM Cl" 30 mMCa2+ 1,8 mM
<table>table see original document page 71</column></row><table>
A 37°C, 100 μΙ de uma formulação de 1,2% em peso, de apatitacomo pó ou na forma do compósito de apatita-gelatina de acordo com 1.1 euma quantidade definida de fluoreto foram dissolvidos ou dispersos em á-gua, pipetados a 30 ml do SBF e a subseqüente mudança de valor de pH foiacompanhada por meio de um eletrodo de pH (Inlab 410, Mettler Toledo:aparelho de medição: Consort, Multi Parameter Analyzer C833). Como me-dida particularmente adequada serve a queda do valor de pH Δ pH após 3horas.
5.2 Resultados da medição
Essas alterações do valor de pH são esclarecidas por uma pre-cipitação de fosfato de cálcio da saliva artificial induzida pelo sal de cálciodificilmente hidrossolúvel ou por seus compósitos, que é medido de maneiracorrespondente à seguinte equação, com base no valor de pH decrescenteno "SBF":10 CaCl2 + 6 Na2HPO4 + 2 H2O Ca10(OH)2(PO4)6 + 12 NaCl + 8 HCl
O modo de ação dos sais de cálcio dificilmente solúveis (semquerer estar limitado a essa teoria), com base nos resultados, encontra-senão apenas na preparação de íons de cálcio e/ou de fosfato para a incorpo-ração nos pequenos canais e no esmalte do dente. Além disso, o sal de cál-cio dificilmente solúvel é especialmente capaz, de separar hidroxilapatita dosíons de cálcio e de fosfato presentes na saliva natural do ser humano emconcentrações supersaturadas.
Dessa maneira, uma queda do valor de pH que se inicia particu-larmente cedo ou é particularmente forte em um tal experimento mostra umpotencial de nucleação particularmente alto do material compósito usado. Asvantagens de um potencial de nucleação particularmente alto são especial-mente um rápido início do efeito, bem como uma neomineralização mais efe-tiva.
Este efeito de nucleação leva, assim, a uma formação de novomaterial dental (neomineralização), especialmente do esmalte do dente e/ouda dentina, do reservatório próprio do corpo.
Tal como pode ser reconhecido na tabela 5, os compósitos con-tendo fluoreto mostram uma queda de pH nitidamente maior do que as com-posições livres de fluoreto. Por conseguinte, na presença de fluoreto forma-se um múltiplo de apatita do que na ausência. Surpreendentemente, conse-gue-se combinar aqui o efeito de fluoreto e apatita. O fluoreto sozinho nãoleva a nenhuma formação de apatita comparável, razão pela qual pode-sefalar de um comportamento sinergístico. Do mesmo modo, o efeito é estávelao tempo e também após 84 dias (84 d) observa-se que ainda é quase inal-terado.
Tabela 5
<table>table see original document page 72</column></row><table>6. Medição do efeito remineralizante por meio de microrradiografia
O efeito remineralizante de uma formulação é usualmente exa-minado também pelo método da microrradiografia (Lagerweij MD1 Damen JJ,ten Cate JM Caries Res 1996a; 30:231-236). Esse método mede o teor mi-neral de dentes com base na densidade de raios X de píaquetas de esmaltede dente especialmente preparadas. Já que as píaquetas são radiografadasno corte transversal, é possível, criar um perfil profundo do teor mineral eatravés da integral, determinar a perda total de mineral.
No experimento, cada 5 píaquetas previamente desmineraliza-das foram tratadas com uma das seguintes formulações:
gel de carboximetilcelulose (CMC) com 900 ppm de fluoretogel de carboximetilcelulose com compósito de apatita-proteína(1%, de acordo com 1.1) + 900 ppm de fluoreto.
O tratamento foi efetuado duas vezes por dia e estendeu-se por4 semanas. Destas, tratou-se inicialmente por duas semanas sob condiçõesremineralizantes (pH 7) e em seguida, por duas semanas sob condiçõesdesmineralizantes (pH 5), com base nos pontos de literatura mencionadosacima. Em cada caso, foram efetuadas pesquisas microrradiográficas. Umparâmetro adequado, que ilustra as características mineralizantes profundas,é a perda de mineral integrada (IML).
Os resultados apresentados na figura 1 evidenciam, que o fluo-reto impede nitidamente a perda de mineral. Um uso de compósitos de apati-ta-proteína de acordo com a invenção, com fluoreto não leva à piora da per-da de mineral, mas sim, a um aumento do efeito. Em formulações de acordocom o estado da técnica, fluoreto desaparece através da absorção na apatitae leva a um aumento da perda de mineral.
7. Endurecimento da camada neomineralizante através do fluoreto
Um método reconhecido para a determinação da dureza do ma-terial dental são AFM (Atomic Force Microscope) Nanoindents. (M. Finke ecolaboradores, Surface Science 2001, 491, 456-467). A vantagem em rela-ção à medição da microdureza, está na possibilidade que também a durezade camadas muito finas pode ser abrangida sem artefatos do material subja-cente. No experimento em discos de dentina bovina diferentemente tratadas,foram efetuados 20 nano-indents cada e os valores da profundidade de pe-netração obtidos foram divididos.
As seguintes formulações foram aplicadas para o tratamento dosdiscos de dentinas (vide exemplo 6).
Formulação 1: compósito de apatita-proteína (1%) + 1500 ppm de fluoretoformulação 2: compósito de apatita-proteína (1%).
O tratamento é efetuado 2 vezes por dia e durou 10 dias. Entreos tratamentos, os discos de dentina foram armazenados no SBF descrito.Antes da medição da dureza por meio de microscopia eletrônica, assegurou-se através do fechamento dos pequenos canais de dentina, que se formouuma camada neomineralizante.
Tabela 6:
<table>table see original document page 74</column></row><table>
Quanto mais profundo o cantilever do AFM penetra na superfí-cie, tanto mais macio é o material. Dos resultados na tabela 6 é evidente,que a presença de fluoreto também endurece o material neomineralizante,recentemente formado. Isto significa, que o fluoreto aumenta sinergistica-mente o efeito do compósito, pois nas composições somente com fluoretonão pode ser observada nenhuma neomineralização. Esse efeito protege odente contra o ataque de ácido e age contra a erosão da dentina.Exemplo 9: Microdureza de camadas neomineralizantes e estabilidade à e-rosão
A microdureza é um método reconhecido na pesquisa dentalpara a avaliação de estados de mineralização de dentes in vitro (Meurman ecolaboradores, Scand. J. Dent. Res. 1990 (98) 568-570). Caso o esmalte dasuperfície do dente seja desmineralizado através de ações exógenas preju-diciais (erosão devido a bebidas ácidas ou formação de lesão devido a pro-dutos do metabolismo de bactérias), então encontra-se uma microdurezanitidamente reduzida (softened enamel).
Para medir a microdureza segundo Knoop comprime-se sobre asuperfície do esmalte com um diamante polido na forma de uma pirâmiderômbica com um peso definido e mede-se o comprimento da diagonal longada impressão. De acordo com uma formula definida, calcula-se, então, o ín-dice de dureza.
Projeto de estudo:
Os discos de esmalte usados para a execução do estudo sãopreparados a partir de dentes incisivos de bovinos. As preparações têm me-didas de cerca de 5 χ 5 mm2. Essas são incorporadas em resina de acrila. Asuperfície dos corpos de prova é polida.
Dois grupos de 5 discos de esmalte cada são examinados. An-tes do início do estudo, mede-se a dureza das amostras não tratadas. Asamostras dos grupos 1 e 2 são desmineralizadas por 6 horas a 37°C em umtampão de ácido lático (0,1 M, pH = 4,6). Em seguida, as amostras são cui-dadosamente lavadas com água VE e secadas. Mede-se a microdurezadesses grupos.
Estágio 1: Remineralização:
As amostras do grupo 1 são tratadas com um creme dentifríciode acordo com a invenção (de acordo com a tabela 2, 4.1) e as amostras dogrupo 2 com um dentifrício de acordo com o estado da técnica com 1500ppm de fluoreto (sem sal de cálcio e/ou material compósito a ser usado deacordo com a invenção). O tratamento é efetuado com um aparelho de imer-são automático conforme o seguinte esquema.
As amostras são fixadas com um termoplasto medicinal e umsuporte de amostras e imersas alternadamente por 5 minutos em uma sus-pensão de dentifrício (duas partes de água : uma parte de dentifrício) e umasolução SBF (25 minutos) (receita vide tabela 3). A cada duas horas a solu-ção SBF foi trocada. Esse tratamento foi efetuado entre as 8 e 18 horas. Notempo restante do dia o tratamento foi prolongado com solução SBF para 55minutos. A suspensão de dentifrício foi trocada uma vez ao dia. Esse trata-mento foi efetuado por 5 dias. Após o fim do tratamento, as amostras foramcuidadosamente lavadas com água VE1 secadas e analisadas por meio demicrodureza.
Demonstra-se, que o creme dentifrício de acordo com a inven-ção, leva a uma recuperação nitidamente melhor da dureza do dente, do quea observada para uma composição de acordo com o estado da técnica (figu-ra 2).
Estágio 2: Erosão:
A seguir, as amostras do grupo 1 e 2 foram imersas por 5 minu-tos em uma limonada de cola (pH 2,5). Após esse tratamento, as amostrasforam cuidadosamente enxaguadas com água VE e secadas. Em seguida,determina-se a microdureza das amostras. A exposição em relação à limo-nada contendo ácido leva no grupo, que foi tratado com dentifrício segundoo estado da técnica, a uma forte lesão adicional, tal como mostra a diminui-ção de dureza seguinte. Em contrapartida, o grupo, que foi tratado com cre-me dentifrício de acordo com a invenção, permanece no nível de dureza talqual antes da exposição em relação ao ácido. Conseqüentemente, o efeitoobservado leva a uma proteção contra erosão e cáries, (figura 3).
Exemplo 8:
Para examinar o efeito da forma de concretização de acordocom a invenção, foram plaquetas de massa em fusão de dentes incisivos debovinos, incorporadas em resina de acrila e polidas.
Um creme dentifrício de acordo com a invenção foi testado con-tra um creme dentifrício conforme o estado da técnica. Para obter condiçõesclinicamente relevantes, mais próximas da realidade, as amostras foram tra-tadas em um modelo de ciclização, que expõe as amostras a um estresseácido, que ultrapassa os hábitos normais de alimentação.
O modelo tem o seguinte decurso e baseia-se em modelos pu-blicados (ten Cate e colaboradores, Eur. J. Oral Sci., 1995 103; 362-367).
1) 5 minutos de imersão em uma suspensão do respectivo cre-me dentifrício (uma parte de creme dentifrício, duas partes de água)
2) 25 minutos de armazenagem em saliva sintética (composiçãode acordo com a tabela 3) (37°C)3) 4 repetições de 1) e 2)
4) 30 minutos de estresse ácido (ácido lático, pH 4,6)
5) 4 repetições de 1) - 4)
6) execução de 1)-5) durante 10 dias.
Durante a noite, as amostras foram armazenadas à temperaturaambiente sob 100% de umidade atmosférica.
Após o tratamento, as amostras foram divididas e polidas do la-do do corte. Em seguida, foi efetuado um exame microscópico eletrônico navista superficial e no corte transversal.
As amostras de esmalte tratadas com o creme dentifrício de a-cordo com a invenção, mostram a formação de uma camada com 4-6 pm deespessura (figura 4), que está intimamente ligada com o esmalte natural.Nas amostras, que foram tratadas com cremes dentifrícios segundo o estadoda técnica, o efeito não aparece.
A figura 4 a b são duas imagens microscópicas eletrônicas re-presentativas de um corte transversal de uma amostra de esmalte tratadacom creme dentifrício de acordo com a invenção. Reconhece-se nitidamenteuma camada, que sela o esmalte natural (figura 4 a, setas brancas marcamo limite da camada para o esmalte natural). Em uma imagem contrastada b)evidencia-se, além disso, a estrutura ordenada.
Análises elementares comparativas (EDX) na região da camadae na região do esmalte natural, subjacente, mostram que o material formado,que protege o dente, em seu teor de fósforo e cálcio ao esmalte natural (ta-bela 7).
Tabela 7 - Comparação da proporção de cálcio/fósforo das camadas produ-zidas pelo creme dentifrício de acordo com a invenção comparada com valo-res do esmalte natural (dividido em 5 medições):
<table>table see original document page 77</column></row><table>Colunas respectivamente da esquerda para a direita:linha básica (amostra não tratada), placebo (aplicação da formulação em gelsem substância ativa), fluoreto (aplicação da formulação em gel com 900ppm de fluoreto), compósito de apatita-proteína + 900 ppm de fluoreto (apli-cação da formulação em gel com 1 % de compósito de apatita-proteína e 900ppm de fluoreto)
Imagens microscópicas eletrônicas representativas de um cortetransversal de uma amostra de esmalte tratada com creme dentifrício de a-cordo com a invenção

Claims (31)

1. Uso de uma composição, que contém pelo menos um sal decálcio dificilmente solúvel e/ou seu material compósito, para a proteção e/oupara o tratamento terapêutico e/ou preventivo de dentes e/ou ossos ou con-tra lesões, que são atribuídas às influências externas, especialmente de na-tureza condicionada pelo corpo, química, física e/ou microbiológica.
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que entre as influências externas mencionadas, são entendidos ataquespor ácidos, especialmente com base na atividade bacteriana ou a ação deácidos de alimentos.
3. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a uma redução ou inibição da desmineralização dos dentes.
4. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a uma selagem de fissuras.
5. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento terapêutico e/ou preventivomencionado leva à proteção contra e/ou ao reparo de lesões primárias e/oucáries iniciais no esmalte do dente.
6. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que o tratamento terapêutico leva ao reparo de erosões em ossos e den-tes, especialmente no esmalte do dente.
7. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a uma profilaxia de cáries.
8. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a um polimento da superfície do dente.
9. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a uma melhora da capacidade de limpeza dos dentes.
10. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento terapêutico e/ou preventivomencionado leva a uma melhora da saúde do dente.
11. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fatode que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo mencionadoleva a uma melhor resistência mecânica, especialmente que a extensão demicrorriscos, microcrateras ou abrasão mecânica diminui.
12. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que os sais de cálcio dificilmente solúveis contidosna composição mencionada são selecionados do grupo de hidroxiIapatita efluorapatita, que eventualmente podem conter adicionalmente grupos hidro-xila e/ou carbonato.
13. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que o sal de cálcio dificilmente solúvel contido nacomposição mencionada está presente na forma de cristalitos individuais ouna forma de partículas, que abrangem um múltiplo dos cristalitos menciona-dos, sendo que o diâmetro médio das partículas encontra-se abaixo de 1000nm, preferencialmente na faixa entre 10 até 300 nm.
14. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelofato de que as partículas mencionadas são em forma de bastões e/ou pla-quetas, de modo preferido, principalmente em forma de plaquetas.
15. Uso de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelofato de que as partículas em forma de plaquetas apresentam um comprimen-to de 10 até 150 nm e uma largura de 5 até 150 nm.
16. Uso de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizadopelo fato de que as partículas apresentam uma proporção de comprimentopara largura de 1 até 4, preferencialmente de 1 até 3, de modo particular-mente preferido, entre 1 e 2.
17. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que as partículas apresentam uma superfície de 0,1 * 10"15 m2 até 90 * 10"15 m2, preferencialmente uma superfície de 0,5 * 10" 15 m2 até 50 * 10"15 m2, de modo particularmente preferido, 1,0 * 10"15 m2 até-30 * 10"15 m2, de modo muito particularmente preferido, 1,5 * 10"15 m2 até 15* 10"15m2.
18. Uso de acordo com uma das reivindicações 13 a 17, caracte-rizado pelo fato de que na composição mencionada, um único cristalito apre-senta uma espessura na faixa de 2 até 50 nm e um comprimento na faixa de-10 até 150 nm, preferencialmente uma espessura de 2 até 15 nm e um com-primento de 10 até 50 nm; de modo particularmente preferido, uma espessu-ra de 3 até 11 nm e um comprimento de 15 até 25 nm.
19. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que a composição mencionada contém materialcompósito, que é selecionado dea. pelo menos um sal de cálcio dificilmente solúvel em água eb. um componente polímero.
20. Uso de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelofato de que na composição mencionada está contido material compósito,que abrange componentes polímeros, sendo que a proporção dos compo-nentes polímeros no material compósito perfaz entre 0,1 e 80% em peso,preferencialmente entre 10 e 60, especialmente entre 30 e 50% em peso,em relação ao peso total do material compósito.
21. Uso de acordo com uma das reivindicações 19 ou 20, carac-terizado pelo fato de que o componente polímero mencionado do materialcompósito é selecionado de um componente de proteína, polieletrólitos epolissacarídeos.
22. Uso de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fatode que os polieletrólitos mencionados são selecionado do grupo, que é for-mado de ácidos poliaspargínicos, ácidos álgicos pectinas, ácidos desoxirribo-nucléicos, ácidos ribonucléicos, ácidos poliacrílicos e ácidos polimetacrilicos.
23. Uso de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelofato de que os polissacarídeos mencionados são selecionados de polissaca-rídeos contendo ácido glicurônico e/ou ácido idurônico, preferencialmente deglicosaminoglicanos, especialmente selecionados de sulfatos de condroitina,heparina e ácido hialurônico e xantana.
24. Uso de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelofato de que o componente de proteína mencionado é selecionado de proteí-nas, hidrolisados de proteína e derivados de hidrolísados de proteína.
25. Uso de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fatode que o componente de proteína mencionado é selecionado de colágeno,gelatina, queratina, caseína, proteína de trigo, proteína de arroz, proteína desoja, proteína de amêndoas e seus hidrolisados e derivados de hidrolisados.
26. Uso de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pe|ofato de que o componente de proteína mencionado é selecionado de gelati-na, caseína e seus hidrolisados, preferencialmente gelatina, especialmentegelatina do tipo acid bone.
27. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que na composição mencionada os cristalitos oupartículas mencionados dos sais de cálcio presentes são revestidos por umou mais agentes de modificação superficial.
28. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que a composição mencionada como tal ou emcombinação com outros coadjuvantes está voltada para a aplicação em a-gentes de higiene e limpeza bucais e dentais, especialmente dentifrícios,bem como a aplicação em doces.
29. Uso de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que a composição mencionada contém adicional-mente fluoreto.
30. Uso de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelofato de que os doces são selecionados de gomas de mascar, caramelosduros e macios, bombons de goma, produtos de geléia, artigos de açúcarespumosos, artigos de alcaçuz, drágeas, pastilhas e frutas cristalizadas.
31. Uso de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelofato de que a goma de mascar é revestida com pelo menos uma camada,sendo que a camada abrange sais de cálcio dificilmente solúveis ou seusmateriais compósitos.
BRPI0618143-0A 2005-10-31 2006-10-24 uso de sais de cálcio dificilmente hidrossolúveis e/ou seus compósitos BRPI0618143A2 (pt)

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