BRPI0618275A2 - materiais compósitos de compostos de cálcio e gelatinas especiais - Google Patents

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Abstract

MATERIAIS COMPOSITOS DE COMPOSTOS DE CáLCIO E GELATINAS ESPECIAIS A presente invenção refere-se a materiais compósitos que abrangem sais de cálcio dificilmente solúveis em água, em que os sais de cálcio estão presentes na forma de cristalitos individuais ou na forma de partículas, que abrangem inúmeros dos cristalitos mencionados, com um diâmetro médio de partículas na faixa inferior a 1000 nm, preferencialmente inferior a 300 nm e gelatinas do tipo AB, que com base em sua composição e estrutura fina, são particularmente adequadas para a promoção da regeneração de ossos e material dental, especialmente esmalte e dentina.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MATERIAISCOMPÓSITOS DE COMPOSTOS DE CÁLCIO E GELATINAS ESPECIAIS"
A presente invenção refere-se a materiais compósitos que a-brangem sais de cálcio dificilmente solúveis em água, em que os sais decáício estão presentes na forma de cristalitos individuais ou na forma de par-tículas, que abrangem inúmeros dos cristalitos mencionados, com um diâ-metro médio de partículas na faixa inferior a 1000 nm, preferencialmenteinferior a 300 nm e gelatinas do tipo AB1 que com base em sua composiçãoe estrutura fina, são particularmente adequadas para a promoção da regene-ração de ossos e material dental, especialmente esmalte e dentina.
Sais de fosfato do cálcio são acrescentados há muito tempo àsreceitas de agentes de limpeza de dentes e agentes de tratamento de den-tes tanto como componentes abrasivos, como também para a promoção daremineralização da dentina. Isso é especialmente válido para hidroxilapatitae fluorapatita, bem como para fosfatos de cálcio amorfos e para brushita (di-hidrato de fosfato dicálcico). O fluoreto de cálcio também foi várias vezesdescrito como componente de agentes de limpeza de dentes e como com-ponente para a fixação do esmalte dos e para a profilaxia de cáries.
A disponibilidade de compostos de cálcio para a remineralizaçãodesejada depende, de maneira muito decisiva, do tamanho da partícula des-ses componentes dificilmente solúveis em água e dispersos nos agentes dehigiene de dentes. Por isso, foi proposto, utilizar esses sais de cálcio dificil-mente solúveis em forma superfina.
O esmalte dos dentes bem como o tecido de suporte dos ossosconsiste principalmente no mineral hidroxilapatita. No processo de formaçãobiológico a hidroxilapatita se deposita de maneira ordenada à matriz de pro-teína no osso ou dente, que consiste principalmente em colágeno. Nessecaso, a formação das estruturas minerais duras e carregáveis é controladapelas chamadas proteínas de matriz, que, além do colágeno, são formadaspor outras proteínas, que se depositam no colágeno e dessa maneira, pro-vocam um processo de mineralização estruturado, que também é designadocomo biomineralização.Na regeneração de material ósseo, os chamados agentes substi-tutos de ossos, que promovem o processo de biomineralização natural, têmum papel importante. Tais agentes também são necessários para o revesti-mento de implantes, para obter compostos aditivos entre osso e implante, com os quais também podem ser transmitidas forças de tração. Aqui sãoparticularmente interessantes os revestimentos com uma alta bioatividade,que levam a uma osteogênese de ligação eficaz. De acordo com o estado datécnica, tal como o descreve, por exemplo, Willmann em Mat.-wiss. u.Werkstofftech. 30 (1999), 317, em geral, a hidroxilapatita é aplicada sobre implantes. A desvantagem deste procedimento, além da aceleração muitasvezes insuficiente do processo de biomineralização, é a separação das ca-madas de hidroxilapatita e sua estabilidade química insatisfatória.
Para determinadas aplicações, são necessários materiais desubstituição de ossos aplicáveis em estado líquido. Aqui é necessário um tamanho de partículas particularmente pequeno, que no entanto, não podeser obtido de maneira satisfatória nos agentes de substituição de ossos con-vencionais. Além das desvantagens tecnológicas de aplicação (dispergibili-dade deficiente dos componentes sólidos), os materiais de substituição deossos aplicáveis em estado líquido atualmente disponíveis apresentam, com base nas frações inorgânicas de cristais grossos, bem como na falta de fra-ções orgânicas bioanálogas, no melhor dos casos, um efeito biocompatível,eventualmente reabsorvível. No entanto, deseja-se a biomineralização natu-ral e, com isso, também materiais osteoindutivos, osteocondutivos ou osteo-estimulantes que promovem diretamente o crescimento do osso.
Entre os agentes de substituição de ossos, os compósitos dehidroxilapatita e colágeno são de particular interesse, pois eles imitam acomposição do osso natural. Uma situação semelhante predomina na rege-neração de material dental: a dentina consiste em cerca de 30 % de proteína(essencialmente colágeno), bem como em 70 % de substâncias minerais (essencialmente hidroxilapatita), o esmalte, ao contrário, consiste em cercade 95 % de hidroxilapatita e em cerca de 5 % de proteínas.
Materiais compósitos da natureza descrita são acessíveis porprocesso sintético, tal como, por exemplo, descrito por B. Flautre e outrosem J. Mater. Sci.: Mater. In Medicine 7 (1996), 63. No entanto, nesses com-pósitos o tamanho do grão dos sais de cálcio encontra-se acima de 1000nm, o que é grande demais, para obter um efeito biológico satisfatório comoagente de remineralização.
Por outro lado, R. Z. Wang e outros, J. Mater Sei. Lett. 14 (1995),490, descreve um processo de produção de um material compósito de hidro-xilapatita e colágeno, no qual a hidroxilapatita com um tamanho de partículasna faixa de 2 a 10 nm é separado na matriz de colágeno em forma unifor-memente distribuída. O material compósito deve ter, em relação a outroscompósitos de hidroxilapatita-colágeno conhecidos do estado da técnica,com base na finura de partículas da hidroxilapatita, uma melhor eficácia bio-lógica. Tal como descrito a seguir, no entanto, o material compósito descritopor R. Z. Wang e outros, não preenche satisfatoriamente a necessidade demateriais compósitos, os quais imitam a composição e a microestrutura domaterial de osso e dental natural e de maneira inteiramente satisfatória sãoadequados para a remineralização desses materiais naturais.
Na EP 1.139.995 A1 propõe-se, estabilizar suspensões de saisde cálcio dificilmente solúveis em água em forma de partículas muito finasdurante a precipitação ou pouco depois, efetuahdo-se a precipitação na pre-sença de um inibidor de aglomeração ou redispergindo-se a dispersão napresença do inibidor de aglomeração, por exemplo, de um colóide protetorou agente tensoativo.
A WO 01/01930 publica materiais compósitos, que são formadosde sais de cálcio nanoparticulares dificilmente solúveis e componente deproteína e que têm um efeito remineralizante sobre o esmalte (enamel) e omarfim dos dentes (dentina). Para isso, utilizam-se gelatinas do tipo A ou B.
Nos relatórios mencionados, não é descrito, que materiais com-pósitos com uma gelatina especialmente selecionada do tipo AB apresentamum efeito mineralizante particularmente grande e por isso, causam uma me-lhora particularmente efetiva da saúde do dente também com menores tem-pos de exposição.Uma outra desvantagem de materiais compósitos contendo pro-teína, conhecidos do estado da técnica, consiste em sua produção muitasvezes cara. Dessa maneira, por exemplo, na produção do compósito de hi-droxilapatita e colágeno descrito por R. Z. Wang e outros, o colágeno insolú-vel precisa ser manuseado e distribuído em quantidades de solvente muitograndes, o que é tecnicamente caro. Este processo levanta problemas adi-cionais com respeito à eliminação das águas residuais obtidas na produção.
Além disso, os materiais compósitos contendo proteína conheci-dos do estado da técnica apresentam, por exemplo, condicionados por seuteor de componentes de proteína insolúveis e/ou de alto peso molecular,uma dispergibilidade desfavorável e não são bem incorporáveis nas formula-ções necessárias para sua aplicação industrial ou apresentam uma estabili-dade insatisfatória à dispersão nas preparações determinadas para o uso.
Foi verificado, então, que determinados materiais compósitossão adequados para superar as desvantagens do estado da técnica mencio-nadas acima.
O objetivo da invenção são materiais compósitos que abrangem
a) sais de cálcio dificilmente solúveis em água, em que os saisde cálcio estão presentes na forma de cristalitos individuais ou na forma departículas, que abrangem a maioria dos cristalitos mencionados, com umtamanho médio de partículas na faixa inferior a 1000 nm, preferencialmenteinferior a 300 nm e
b) gelatinas do tipo AB.
Por materiais compósitos entendem-se materiais combinados,os quais abrangem os componentes mencionados em a) e b) e representamagregados de aparência heterogênea, mas macroscopicamente homogêneae nos quais os sais de cálcio estão preferencialmente presentes em formade cristalitos individuais ou em forma de partículas, abrangendo a maioriados cristalitos mencionados, associados à estrutura do componente de pro-teína. A proporção dos componentes de proteína nos materiais compósitosencontra-se no material compósito entre 0,1 e 80 % em peso, preferencial-mente entre 10 e 60, especialmente entre 30 e 50 % em peso, em relaçãoao peso total do material compósito.
Como diâmetro de partículas deve ser entendido aqui o diâmetrodas partículas (cristalitos ou partículas) no sentido de sua maior dilataçãolongitudinal. Pelo diâmetro médio de partículas entende-se um valor divididopela quantidade total do compósito. De acordo com a invenção, esse se en-contra abaixo de 1000 nm, preferencialmente abaixo de 300 nm.
Preferencialmente, o diâmetro médio de partículas dos cristalitosencontra-se na faixa de 10 até 150 nm e de modo particularmente preferido,os cristalitos estão presentes com uma espessura na faixa de 2 até 50 nm eum comprimento na faixa de 10 até 150 nm. Por espessura entende-se aquio menor diâmetro dos cristalitos, por comprimento seu maior diâmetro.
A determinação dos diâmetros de partículas dos cristalitos podeser fixada por métodos usuais ao técnico, especialmente através da avalia-ção da dispersão dos reflexos observados na difração de raios X. Nesse ca-so, a avaliação é preferencialmente efetuada por processos Fit, por exemplo,o método Rietveld.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, os cristalitos apresentam preferencialmente uma espessura de 2 a 15nm e um comprimento de 10 a 50 nm; de modo particularmente preferido,uma espessura de 3 a 11 nm e um comprimento de 15 a 25 nm.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, as partículas dos sais de cálcio têm forma de bastão e/ou plaqueta.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, as partículas de cálcio de acordo com a invenção, que abrangem amaioria dos cristalitos mencionados, apresentam uma forma alongada, es-pecialmente semelhante a bastões ou agulhas. Isso tem a particular vanta-gem de que eles apresentam uma capacidade particularmente boa para are- e neomineralização.
De acordo com uma outra forma de concretização partícularmen-te preferida, as partículas dos sais de cálcio têm preferencialmente princi-palmente a forma de plaqueta.
Surpreendentemente, conseguiu-se produzir materiais compósi-tos, que apresentam uma estrutura do sal de cálcio dificilmente hidrossolúvelprincipalmente do tipo de plaqueta e dessa maneira, podem imitar a sustân-cia óssea de maneira particularmente boa.
Principalmente em forma de plaqueta no âmbito da presente in-venção, significa, que pelo menos 50 %, preferencialmente pelo menos 70%, de modo particularmente preferido, pelo menos 80 % das partículas dossais de cálcio estão presentes na forma de plaquetas. De modo particular-mente preferido, as partículas apresentam essencialmente uma forma deplaqueta.
Vantajosamente, os materiais compósitos de acordo com a in-venção são particularmente parecidos com as partículas de cálcio principal-mente do tipo de plaqueta da estrutura da substância óssea in vivo, quetambém tem forma de plaqueta. Isso tem a vantagem particular, de que combase na semelhança da forma com as apatitas biológicas (por exemplo, apa-tita de osso ou dentina), eles apresentam uma capacidade particularmenteboa para a re- e neomineralização, de maneira que o processo da biomine-ralização ainda pode ser realizado mais rápido e melhor.
Uma outra vantagem da invenção consiste em que os materiaiscompósitos com uma estrutura dos sais de cálcio principalmente do tipo deplaqueta apresentam uma melhor biocompatibilidade.
De acordo com uma forma de concretização particular, as partí-culas em forma de plaqueta apresentam uma largura na faixa de 5 a 150 nme um comprimento na faixa de 10 a 150 nm, bem como uma altura (espessu-ra) de 2a 50 nm.
De acordo com uma forma de concretização preferida de modomuito particular, o comprimento médio das partículas importa preferencial-mente em 30 a 100 nm. Preferencialmente, a largura dessas partículas en-contra-se, nesse caso, na faixa entre 10 e 100 nm.
A determinação do diâmetro de partículas das partículas podeser fixada por métodos usuais ao técnico, especialmente pela avaliação deprocessos imagiológicos, especialmente microscopia eletrônica de transmis-são.Por altura (espessura) entende-se aqui o menor diâmetro daspartículas em relação aos três sentidos volumétricos perpendiculares unsaos outros, por comprimento, seu maior diâmetro. Por conseguinte, a larguradas partículas é o outro diâmetro perpendicular em relação ao comprimento,que é igual ou menor do que a medição de comprimento da partícula, masmaior ou pelo menos igual a sua medição de altura.
As partículas em forma de plaquetas estão presentes como par-tículas moldadas de modo mais ou menos irregular, parcialmente como par-tículas antes redondas, parcialmente antes angulares também com cantosarredondados. Isso é especialmente observado em imagens, que podem sertiradas no processo da microscopia eletrônica de transmissão.
As partículas em forma de plaquetas estão presentes nessasprovas freqüentemente também várias vezes sobrepostas. Partículas sobre-postas geralmente são formadas nos pontos de sobreposição com um ene-grecimento mais forte do que as partículas não sobrepostas. Os comprimen-tos, larguras e alturas mencionados, são preferencialmente determinados(medidos) em si de partículas da amostra não sobreposta.
A altura das partículas em forma de plaquetas dessas imagenspode ser preferencialmente obtida através da determinação das medidasdas partículas que em sua maior superfície estão em sentido perpendicularem relação ao plano da imagem. As partículas em sentido perpendicular emrelação ao plano da imagem destacam-se por um contraste particularmentealto (alto enegrecimento) e nesse caso, parecem ser antes do tipo de bas-tões. Essas partículas em forma de plaquetas em sentido perpendicular emrelação ao plano da imagem podem ser identificadas como estando realmen-te em sentido perpendicular em relação ao plano da imagem, quando emuma inclinação do plano da imagem, elas mostram um aumento da medida(pelo menos em uma direção espacial) e uma redução do enegrecimento.
Para determinar a altura das partículas é especialmente apropri-ado, inclinar o plano da imagem da prova várias vezes em diversas posiçõese determinar as medidas das partículas no ajuste, que se caracteriza pelomaior contraste / maior enegrecimento e a menor dilatação das partículas.Nesse caso, a dilatação mais curta corresponde, então, à altura das partícu-las.
De acordo com uma forma de concretização particular, a propor-ção de comprimento para largura nas partículas dos materiais compósitos deacordo com a invenção, importa entre 1 e 4, preferencialmente, de 1 a 3, demodo particularmente preferido, entre 1 e 2, por exemplo, 1,2 (comprimento60 nm, largura 50 nm) ou 1,5 (comprimento 80, largura 40 nm).
A forma do tipo de plaqueta das partículas é formada pela pro-porção de comprimento para largura. Caso a proporção entre comprimento elargura importe nitidamente em mais de 4, há antes partículas em forma debastões.
A vantagem das partículas em forma de plaquetas com umaproporção de preferencialmente 1 a 2, está no fato, de que essas partículasapresentam uma proporção de comprimento para largura particularmentesemelhante ao material ósseo natural e por isso, apresentam uma re- ouneomineralização particularmente boa e biologicamente compatível do mate-rial do dente (dentina e esmalte).
De acordo com uma outra forma de concretização particular, aspartículas apresentam uma superfície de 0,1 * 10'15 m2 até 90 * 10'15 m2, pre-ferencialmente uma superfície de 0,5 * 10'15 m2 até 50 * 10"15 m2, de modoparticularmente preferido, 1,0 * 10~15 m2 até 30 * 10'15 m2, de modo muitoparticularmente preferido, 1,5 * 10"15 m2 até 15 * 10'15 m2, por exemplo, 2 *10"15m2.
Como superfície das partículas determina-se a superfície do pla-no, fixada pelo comprimento e a largura vertical para esse fim, conforme osmétodos de cálculo geométricos usuais.
Surpreendentemente, conseguiu-se, com a presente invenção,produzir materiais compósitos de acordo com a invenção, na forma de nano-partículas inorgânicas cristalinas, que levam a uma neomineralização parti-cularmente efetiva do material dental (dentina e esmalte), bem como ao teci-do ósseo.
A gelatina do tipo A já mencionada no estado da técnica é obtidaprincipalmente a partir de toucinho de porco.
A gelatina do tipo B igualmente conhecida do estado da técnicaé obtida a partir de tecido conjuntivo bovino, da camada mediana entre ocouro e a hipoderme ou dos ossos através de um tratamento de 10 a 20 dias com álcali (hidróxido de cálcio ou sódio, do processo de calcinação).
Ao contrário das gelatinas mencionadas acima, a gelatina do tipoAB1 também chamada de gelatina ácida de osso ou processo ácido de as-seina, é produzida a partir de osseína por condições de processo fortementeácidas.
Osseína, como material de partida contendo colágeno para aprodução de gelatina ácida de osso do tipo AB ou processo ácido de osseí-na, é produzida como extrato de ossos triturados, especialmente ossos bovi-nos, que eventualmente após desengorduramento e secagem são armaze-nados por um ou mais dias (preferencialmente pelo menos uma semana ou mais) em solução aquosa, preferencialmente ácido frio, preferencialmenteácido diluído (por exemplo, ácido clorídrico), para remover os componentesósseos inorgânicos, especialmente hidroxilapatita e carbonato de cálcio. Re-sulta um material ósseo esponjoso desmineralizado, a osseína.
O colágeno encontrado na osseína é desnaturado por um pro- cesso de desintegração e libertado, tratando-se o material com condiçõesfortemente ácidas.
A produção da gelatina a partir dos materiais brutos menciona-dos realiza-se por múltipla extração com soluções aquosas. Preferencial-mente antes do processo de extração, ajusta-se o valor de pH da solução. De modo especial, preferem-se vários estágios de extração com água ousoluções aquosas com temperatura ascendente do solvente.
Portanto, os materiais compósitos de acordo com a invenção,são materiais compósitos estruturados, ao contrário do compósito de hidroxi-lapatita e colágeno descrito por R. Z. Wang e outros, no qual há nanopartícu-las de hidroxilapatita uniformemente distribuídas. Uma outra diferença es-sencial entre o objeto da presente invenção e o estado da técnica, consisteno tamanho e morfologia do componente inorgânico. As partículas de hidro-xilapatita presentes no compósito de hidroxilapatita-colágeno descrito por R.Z. Wang e outros, têm um tamanho de 2-10 nm. Partículas de hidroxilapatitanessa faixa de grandeza são acrescentadas ao âmbito das substâncias a-morfas ou parcialmente amorfo em raio X.
Surpreendentemente, conseguiu-se, com a presente invenção,produzir materiais compósitos com nanopartículas inorgânicas cristalinas,que levam a uma neomineralização particularmente efetiva de material den-tal (dentina e esmalte), bem como tecido ósseo.
Uma outra vantagem é que os materiais compósitos de acordocom a invenção, em comparação com os da WO 01/01930 não tendem tãointensamente à agregação, de maneira que eles podem ser processadosmelhor no processo de produção. De modo especial, observa-se uma melhordispergibilidade do compósito.
Como sal de cálcio dificilmente solúvel em água devem ser en-tendidos aqueles sais, que a 20°C são solúveis em menos de 0,1 % em pe-so, (1 g/l) em água. Esses sais adequados são, por exemplo, hidroxifosfatode cálcio (Ca5[0H(P04)3]) ou hidroxilapatita, fluorfosfato de cálcio[Ca[F(P04)3]) ou fluorapatita, hidroxilapatita dotada de flúor da composiçãoCa5(PO4)3(OH1F) e fluoreto de cálcio (CaF2) ou fluorita ou espato-flúor, bemcomo outros fosfatos de cálcio, tais como fosfato di-, tri- ou tetracálcico(Ca2P2O7, Ca3(PO4)2, Ca4P2O9, oxiapatita (Cai0(PO4)6O) ou hidroxilapatita nãoestequiométrica (Ca5-i/2 (X+y) (PO4)3x (HP04)x(0H)i-y). Do mesmo modo, sãoadequados fosfatos de cálcio contendo carbonato (por exemplo, Ca5 -1/2 (x+y+z)(P04)3-X.z (HPO4)x (CO3)z(OH)1^), hidrogenofosfato de cálcio (por exemplo,CaH(P04)*2 H2O) e fosfato octacálcico (por exemplo, Ca8H2(P04)6*5 H2O).
Como sal de cálcio nos materiais compósitos de acordo com ainvenção, um ou também vários sais podem estar preferencialmente conti-dos na mistura, selecionada do grupo dos fosfatos, fluoretos e fluorofosfatos,que eventualmente podem conter adicionalmente grupos hidroxila e/ou car-bonato. A hidroxilapatita e fluorapatita são particularmente preferidos.
Surpreendentemente, foi verificado, agora, que os materiaiscompósitos, que contêm gelatina ácida de osso do tipo AB, apresentam umaneomineralização particularmente forte. Materiais compósitos, que podemser obtidos a partir de um sal dificilmente hidrossolúvel com gelatina (ácidade osso) do tipo AB, são, com isso, comparados com aqueles compósitoscom gelatinas do tipo A ou B1 particularmente adequados para o uso em os-sos e dentes (compare exemplos). Por conseguinte, os materiais compósitosde acordo com a invenção, comparados com os compósitos mencionados,são preferencialmente adequados, de modo geral, para o uso especialmentepara a rápida oclusão de pequenos canais de dentina, para a remineraliza-ção do material dental, para o uso em dentes e ossos para a prevenção e/outerapia de lesões atribuídas às influências externas, especialmente de natu-reza condicionada pelo corpo, química, física e/ou microbiológica, por exem-plo, no caso de erosão, lesões primárias e cáries iniciais, bem como para aprofilaxia de cáries, para o melhoramento da resistência contra solicitaçãomecânica e de modo geral, para o melhoramento das características de Iim-peza dos dentes e da saúde dental.
Em uma outra forma de concretização da invenção, os cristalitose/ou partículas de sais de cálcio presentes nos materiais compósitos podemser revestidos por um ou mais agentes de modificação superficial.
Com isso, por exemplo, a produção de materiais compósitos po-de ser facilitada naqueles casos, nos quais os sais de cálcio dispergem-sepouco; O agente de modificação superficial é adsorvido na superfície doscristalitos e/ou das partículas e modifica-se de maneira tal, que a dispergibi-lidade do sal de cálcio aumenta e a aglomeração dos cristalitos e/ou partícu-las diminui ou é essencialmente impedida.
Além disso, devido a uma modificação superficial, a estruturados materiais compósitos, bem como a carga do componente de proteínapode ser influenciada com o sal de cálcio. Dessa maneira, no caso da apli-cação dos materiais compósitos em processos de remineralização, é possí-vel influenciar o decurso e a velocidade do processo de remineralização.
Por agentes de modificação superficial entendem-se substân-cias, que aderem fisicamente na superfície das partículas finamente dividi-das, no entanto, não reagem quimicamente com estas. As moléculas dosagentes de modificação superficial individuais adsorvidas na superfície sãoessencialmente livres de ligações intermoleculares entre si. Por agentes demodificação superficial entendem-se especialmente agentes de dispersão.Agentes de dispersão são conhecidos pelo técnico, por exemplo, tambémpelos termos emulsificantes, colóides de proteção, umectantes, detergentese outros.
Como agentes de modificação superficial tomam-se em conside-ração, por exemplo, emulsificantes do tipo dos agentes tensoativos não io-nogêneos de pelo menos um dos seguintes grupos:
- produtos de adição de 2 a 30 mois de óxido de etileno e/ou 0 a5 mois de óxido de propileno com álcoois graxos lineares com 8 a 22 átomosde carbono, de ácidos graxos com 12 a 22 átomos de carbono e de alquilfe-nóis com 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
- mono- e diésteres de ácido Ci2/ie-graxo de produtos de adiçãode 1 a 30 mois de óxido de etileno com glicerina;
- mono- e diésteres de glicerina e mono- e diésteres de sorbitanode ácidos graxos saturados e insaturados com 6 a 22 átomos de carbono eseus produtos de adição de óxido de etileno;
- mono- e oligoglicosídeos de alquila com 8 a 22 átomos de car-bono no radical alquila e seus análogos etoxilados;
- produtos de adição de 15 a 60 mois de óxido de etileno comóleo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres de poliol e especialmente de poliglicerina, tais como,por exemplo, poliricinoleato de poliglicerina, poli-12-hidroxiestearato de poli-glicerina ou dimerato de poliglicerina. Do mesmo modo, prestam-se misturasde compostos de várias dessas classes de substâncias;
- produtos de adição de 2 a 15 mois de óxido de etileno com ó-leo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres parciais à base de ácidos C6/22-graxos lineares, ramifi-cados, insaturados ou saturados, ácido ricinólico bem como ácido 12-hidroxiesteárico e glicerina, poliglicerina, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcooisde açúcares (por exemplo, sorbitol), alquilglicosídeos (por exemplo, metilgli-cosídeo, butilglicosídeo, lauril-glicosídeo) bem como poliglicosídeos (por e-xemplo, celulose);
- mono-, di- e trialquilfosfatos, bem como mono-, di- e/ou tri-PEG-alquilfosfatos e seus sais;
- álcoois de cera de lã;
- copolímeros de polissiloxano-polialquil-poliéter ou derivadoscorrespondentes;
- ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico eálcool graxo de acordo com a DE-PS 1,165,574 e/ou ésteres mistos de áci-dos graxos com 6 a 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferenci-almente glicerina ou poliglicerina, bem como
- polialquilenoglicóis.
Os produtos de adição de oxido de etileno e/ou de óxido de pro-pileno com álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, mono- e diéster deglicerina, bem como mono- e diésteres de sorbitano de ácidos graxos oucom óleo de rícino representam produtos conhecidos, à venda no comércio.Nesse caso, trata-se de misturas de homólogos, cujo grau de alcoxilaçãomédio corresponde à proporção das quantidades de material de óxido deetileno e/ou óxido de propileno e substrato, com os quais é efetuada a rea-ção de adição.
Mono- e oligoglicosídeos de Ce/ie-alquila, sua produção e seuuso são conhecidos do estado da técnica. Sua produção é efetuada especi-almente através da reação de glicose ou oligossacarídeos com álcoois pri-mários com 8 a 18 átomos de carbono. Em relação ao radical glicosídeo,vale que tanto monoglicosídeos, nos quais um radical de açúcar cíclico estáligado glicosidicamente ao álcool graxo, como também glicosídeos oligôme-ros com um grau de oligomerização de até preferencialmente 8 são adequa-dos, Nesse caso, o grau de oligomerização é um valor médio estatístico, quetem por base uma distribuição de homólogos usuais para esses produtostécnicos.
Exemplos típicos de emulsificantes aniônicos são sabões, alquil-benzenossulfonatos, alcanossulfonatos, sulfonatos de olefina, sulfonatos deéter alquílico, sulfonatos de éter glicerínico, sulfonatos de éster a-metílico,ácidos sulfograxos, sulfatos de alquila, sulfatos de éter alquílico, tais como,por exemplo, sulfatos de éter de álcool graxo, sulfatos de éter glicerínico,sulfatos de hidroxiéteres mistos, sulfatos de (éter)monoglicerídico, sulfatosde (éter) de amida de ácido graxo, mono- e dialquil-sulfossuccinatos, mono-e dialquilsulfo-succinamatos, sulfotriglicerídeos, sabões de amida, ácidosétercarboxílicos e seus sais, isetionatos de ácido graxo, sarcosinatos de áci-do graxo, tauridas de ácido graxo, N-acilaminoácidos, tais como, por exem-plo, acilglutamatos e acilaspartatos, sulfatos de alquiloligoglicosídeos, con-densados de ácido proteíngraxo (especialmente produtos vegetais à base detrigo) e fosfatos de (éter) alquílico. Desde que os agentes tensoativos aniôní-cos contenham cadeias de éter poliglicólico, estes podem apresentar umadistribuição de homólogos convencional, preferencialmente, no entanto, umaapertada.
Além disso, agentes tensoativos bipolares podem ser usadoscomo emulsificantes. Como agentes tensoativos bipolares são designadosaqueles compostos tensoativos, que portam na molécula pelo menos umgrupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um gruposulfonato. Agentes tensoativos bipolares particularmente adequados são aschamadas betaínas, tais como os glicinatos de N-alquil-N,N-dimetilamônio,por exemplo, o glicinato de alquildimetilamônio de coco, glicinatos de N-acil-amino-propil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, o glicinato de acil-aminopropil-dimetilamônio de coco e 2-alquil-3-carboxiímetil-3-hidroxietilimidazolinas comrespectivamente 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila ou acila, bemcomo o glicinato de acilaminoetil-hidroxietilcarboximetila de coco. O derivadode amida de ácido graxo conhecido pela denominação CTFA cocamidopropilbetaína é particularmente preferido. Emulsificantes igualmente adequadossão os agentes tensoativos anfolíticos. Por agentes tensoativos anfolíticosentendem-se aqueles compostos tensoativos, que além de um grupo C8/18-alquila ou -acila na molécula, contêm pelo menos um grupo amino livre e pelomenos um grupo -COOH ou -SO3H e são capazes de formar sais internos. E-xemplos de agentes tensoativos anfolíticos adequados são N-alquilglicinas,ácidos N-alquilpropiônicos, ácidos N-alquilaminobutíricos, ácidos N-alquilimino-dipropiôriicos, N-hidroxietil-N-alquilamidopropilglicinas, N-alquiltaurinas, N-alquil-sarcosinas, ácidos 2-alquilaminopropiônicos e ácidos alquilaminoacéticoscom respectivamente cerca de 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila.
Agentes tensoativos anfolíticos particularmente preferidos são o N-alquila-minopropionato de coco, o acilaminoetilaminopropionato de coco e a C12/18-acilsarcosina. Além dos anfolíticos, tomam-se em consideração tambémemulsificantes quaternários, preferindo-se particularmente aqueles do tipodos esterquats, preferencialmente sais de éster trietanolamínico de ácidodigraxo metil-quarternizados.
Colóides de proteção adequados como agentes de modificaçãosuperficial são, por exemplo, polímeros hidrossolúveis naturais, tais como,por exemplo, goma arábica, amido, derivados hidrossolúveis de substânciasnaturais polímeras insolúveis em água, tais como, por exemplo, éteres decelulose, tal como metilcelulose, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose oucarboximetilcelulose modificada, amido de hidroxietila ou hidroxipropil-guar,bem como polímeros hidrossolúveis sintéticos, tais como, por exemplo, álco-ol polivinílico, polivinilpirrolidona, polialquilenoglicóis, ácido poliasparagínicoe poliacrilatos.
Via de regra, os agentes de modificação superficial são usadosem uma concentração de 0,1 até 50, preferencialmente no entanto, de 1 até20% em peso, em relação aos sais de cálcio.
Agentes de modificação superficial particularmente adequadossão principalmente os agentes tensoativos não iônicos em uma quantidadede 1 até 20 % em peso, em relação ao peso do sal de cálcio. Agentes ten-soativos não iônicos do tipo dos alquil-C8-C18-(oligo)-glicosídeos e os etoxi-ltos do óleo de rícino solidificado comprovaram-se como sendo particular-mente eficazes.
Outro objeto da presente invenção é um processo para a produ-ção dos materiais compósitos de acordo com a invenção, através de reaçõesde precipitação de soluções aquosas de sais de cálcio hidrossolúveis e solu-ções aquosas de sais de fosfato e/ou de fluoreto hidrossolúveis, caracteriza-do pelo fato de que a precipitação é efetuada na presença do componentede proteína.
Essa é efetuada preferencialmente de maneira tal, que os com-ponentes de proteína em forma pura, dissolvida ou coloidal são acrescenta-dos à solução de sal de fosfato e/ou fluoreto aquosa neutra ou alcalina ou àsolução do sal de cálcio neutra ou alcalina ou ácida antes da reação de pre-cipitação. Alternativamente, os componentes de proteína podem ser previa-mente introduzidos em forma pura, dissolvida ou coloidal e em seguida, adi-cionados sucessivamente na ordem desejada ou simultaneamente com asolução de sal de cálcio neutra ou alcalina, bem como com a solução de salde fosfato e/ou fluoreto neutra ou alcalina. Por soluções neutras devem serentendidas soluções com um valor de pH entre cerca de 6,5 e cerca de 7,5.
Nos processos de produção de acordo com a invenção, a uniãodos componentes individuais pode ser efetuada fundamentalmente em todasas ordens possíveis. Como agente de alcalinização utiliza-se preferencial-mente amoníaco.
Uma outra variante do processo de produção de acordo com ainvenção, consiste em se efetuar a precipitação a partir de uma solução áci-da de um sal de cálcio hidrossolúvel junto com uma quantidade estequiomé-trica de um sal de fosfato e/ou fluoreto hidrossolúvel ou a partir de uma solu-ção ácida de hidroxilapatita com um valor de pH inferior a 5, preferencial-mente com um valor de pH inferior a 3, aumentando o valor do pH com álcaliaquoso ou amoníaco na presença dos componentes de proteína.
Uma outra variante consiste em se adicionar sais de cálcio na-noparticulares em forma pura ou dispersa ou dispersões de sais de cálcionanoparticulares preparadas através de reações de precipitação de soluçõesaquosas de sais de cálcio hidrossolúveis e soluções aquosas de sais de fos-fato e/ou fluoreto hidrossolúveis com os componentes de proteína, os últi-mos preferencialmente em forma dissolvida ou dispersa, sendo que durantea adição pode ser selecionada uma ordem desejada.
Preferencialmente, a solução ou dispersão do componente deproteína é previamente introduzida e acrescentada uma dispersão do sal decálcio nanoparticular.
Em todos os processos de produção mencionados, a dispersãoque se forma do material compósito pode ser separada do solvente e doscomponentes restantes da mistura de reação segundo a necessidade porprocessos conhecidos pelo técnico, tais como, por exemplo, filtração ou cen-trifugação e isolada por subsequente secagem, por exemplo, através de se-cagem por congelamento, em forma livre de solventes.
Como solvente usa-se em todos os processos de produção pre-ferencialmente água, no entanto, em alguns estágios da produção tambémpodem ser usados soJventes orgânicos, tais como, por exemplo, álcoois mo-no· ou polivalentes com 1 a 4 átomos de carbono ou glicerina.
A produção dos materiais compósitos de acordo com a inven-ção, nos quais os cristalitos e/ou partículas dos sais de cálcio são modifica-dos superficialmente, pode ser efetuada por processos de precipitação aná-logos, tal como descrito acima, sendo que, no entanto, a precipitação dossais de cálcio nanoparticulares ou dos materiais compósitos é efetuada napresença de um ou mais agentes de modificação superficial.
Preferencialmente, os sais de cálcio nanoparticulares são inici-almente produzidos através de uma reação de precipitação entre soluçõesaquosas de sais de cálcio e soluções aquosas de sais de fosfato e/ou fluore-to na presença dos agentes de modificação superficial. Em seguida, essespodem ser purificados de produtos associados da mistura de reação, porexemplo, através de concentração sob pressão reduzida e subsequente diá-lise. Extraindo o solvente, pode ser preparada adicionalmente à vontadeuma dispersão do sal de cálcio superficialmente modificado com uma fraçãosólida. Em seguida, o material compósito de sal de cálcio revestido superfi-cialmente e componentes de proteína é formado adicionando os componen-tes de proteína em forma pura, dissolvida ou coloidal, onde novamente aordem da adição não é crítica e caso necessário, pós-reação a temperaturaelevada, preferencialmente na faixa entre 50 e 100°C e por um período de 1a 100 minutos.
Para preparar dispersões de sais de cálcio modificados superfi-cialmente, podem ser usados outros processos, tais como os descritos nopedido de patente alemão DE 19858662.0.
Essas partículas de sais de cálcio, que apresentam uma formaalongada, especialmente similar a bastões ou agulhas, podem ser produzi-das especialmente por processos de acordo com a invenção, nos quais aprecipitação do material compósito é efetuada com um valor de pH entrecerca de 9,5 e 14, preferencialmente entre 10 e 12, preferencialmente emtorno de pH 11.
Um processo no qual a precipitação do material compósito é efe-tuada com um valor de pH entre 5 e 9, preferencialmente entre 6 e 8, demodo particularmente preferido, em torno de 7, é particularmente adequadopara a produção de um material compósito de acordo com a invenção, oqual contém principalmente partículas em forma de plaqueta.
De modo preferido, nesse caso, para a formação do materialcompósito preferido de acordo com a invenção, uma solução de um sal decálcio é previamente introduzida com o componente polímero e lentamente éacrescentada uma solução de fosfato, sendo que o valor de pH se encontraentre 5 e 9, preferencialmente entre 6 e 8, de modo particularmente preferi-do, em torno de 7. De maneira particularmente preferida, o valor de pH émantido constante durante a adição da solução de fosfato, através da adiçãode quantidades correspondentes de uma base aquosa.
Os materiais compósitos de acordo com a invenção, especial-mente os de hidroxilapatita, fluorapatita e fluoreto de cálcio, prestam-se co-mo componente mineralizante para a preparação de composições para alimpeza e/ou higiene dos dentes. Devido a forma estruturada dos compósitose o tamanho das partículas dos compostos de cálcio contidos nas mesmas,o efeito de uma fixação do esmalte do dente e a oclusão de lesões e peque-nos canais de dentina pode realizar-se de maneira particularmente rápida eintegral.
Além disso, os materiais compósitos de acordo com a invençãopodem ser usados como componentes neo- ou remineralizantes em compo-sições para a fixação do esmalte do dente.Uma outra utilização dos materiais compósitos é efetuada comocomponente indutor ou promotor da biomineralização para o tratamento dedefeitos do dente ou osso.
Os materiais compósitos ou composições de acordo com a in-venção, que contêm pelo menos um material compósito de acordo com ainvenção, também são usados para o revestimento de implantes.
Do mesmo modo, prefere-se o uso dos materiais compósitos oucomposições de acordo com a invenção, que contêm pelo menos um mate-rial compósito de acordo com a invenção, para o polimento da superfície dedentes e/ou ossos.
Os materiais compósitos de acordo com a invenção, especial-mente os de hidroxilapatita e fluorapatita podem induzir ou promover a bio-mineralização no tecido ósseo. Conseqüentemente, eles são adequados,além disso, como componente biomineralizante para a preparação de com-posições para a restauração ou regeneração de material ósseo, tal como,por exemplo, de composições para o tratamento de defeitos ósseos e fratu-ras ósseas, bem como para a promoção do encravamento de implantes.
Um outro objetivo da invenção refere-se ao uso dos materiaiscompósitos de acordo com a invenção, para a proteção e/ou para o trata-mento terapêutico e/ou preventivo de dentes e/ou ossos antes ou durantelesões, que são atribuídas a influências externas, especialmente de naturezacondicionada pelo corpo, química, física e/ou microbiológica, especialmentepara a prevenção e restauração de erosões em ossos e dentes, especial-mente esmalte do dente, higiene do esmalte do dente, bem como para a pro-teção dos dentes contra o ataque por ácidos, especialmente pela atividadebacteriana ou pela ação de ácidos de alimentos, para a proteção contra adesmineralização dos dentes, para a selagem de fissuras, para a proteçãocontra e/ou para o restauração de lesões primárias e/ou cáries iniciais noesmalte do dente, bem como para o polimento da superfície do dente, para aprevenção de cáries, para aumentar a capacidade de limpeza, a resistênciamecânica dos dentes, bem como a saúde geral dos dentes.
De acordo com uma forma de concretização preferida, os mate-riais compósitos de acordo com a invenção, são usados contra ataques deácidos.
Pelo termo ácidos entendem-se aqui tanto os ácidos intrínsecos,como também os ácidos extrínsecos. A lesão por ácidos intrínsecos refere-se especialmente aos diagramas nosográficos condicionados pela medicina,que ocorrem com o contato do ácido gástrico com a região bucal, especial-mente no caso da eructação, regurgitação, azia ou vômito, também em rela-ção com distúrbios alimentares patológicos, tal como especialmente bulimia.
O uso é especialmente adequado no caso do ataque por ácidosextrínsecos, especialmente com base na atividade bacteriana ou na ação deácidos de alimentos.
Além disso, observou-se, que adicionalmente à prevenção, con-tra a erosão dos dentes (dentina e esmalte) e osso, especialmente esmalte,realiza-se uma restauração das erosões no dente e osso, especialmente doesmalte, pelos materiais compósitos de acordo com a invenção.
Por conseguinte, os materiais compósitos de acordo com a in-venção, também podem ser usados terapeuticamente na restauração delesões, especialmente de erosões nos ossos e dentes, especialmente doesmalte.
Preferencialmente, os materiais compósitos de acordo com ainvenção, são usados para proteger contra e/ou para restaurar lesões primá-rias e/ou cáries iniciais no esmalte do dente e para selar fissuras. De acordocom a invenção, através do uso de acordo com a invenção, as fissuras (istoé, retrações em forma de fissura que se encontram na superfície de masti-gação dos dentes molares) podem ser seladas e dessa maneira, evitada suasusceptibilidade às cáries.
Além disso, o uso dos materiais compósitos leva a uma melhorresistência mecânica, especialmente a extensão de micro arranhões, microcrateras ou abrasão mecânica é reduzida.
Com base nas características positivas mencionadas dos mate-riais compósitos, estes mesmos ou composições contendo os mesmos, de-vem ser usados, dessa maneira, para melhorar a capacidade de limpeza dosdentes e a saúde dos dentes.
Nesse caso, as composições para a limpeza e higiene dos den-tes podem apresentar-se, por exemplo, na forma de pastas, cremes líquidos,géis ou colutórios. Mesmo em preparações líquidas, os materiais compósitosde acordo com a invenção, distribuem-se facilmente, conservam-se estavel-mente dispersos e não tendem à sedimentação.
O teor do material compósito nos agentes de higiene bucal edental de acordo com a invenção, importa em 0,01 até 10 % em peso, prefe-rencialmente em 0,01 até 2 % em peso, em relação ao peso total do agente.
De acordo com uma forma de concretização preferida da pre-sente invenção, os agentes de higiene e limpeza bucal e dental são caracte-rizados pelo fato de que as partículas dos sais de cálcio contidos nos mes-mos têm forma de bastão e/ou plaqueta, de preferência, principalmente for-ma de plaqueta.
Os agentes de higiene bucal e dental podem conter, além disso,0,1 até 9 % em peso, especialmente 2 a 8 % em peso, de pelo menos umagente de limpeza.
Agentes de limpeza são incluídos nos componentes essenciaisde uma pasta dentifrícia e dependendo de sua função intencionada, estãopresentes sozinhos ou em combinação com outros corpos de limpeza ouagentes de polimento. Eles servem para a remoção mecânica do revesti-mento dental não calcificado e de maneira ideal, devem conferir brilho à su-perfície do dente (efeito de polimento) com simultâneo efeito mínimo de a -brasão (efeito abrasivo) e lesão do esmalte do dente e da dentina. O com-portamento abrasivo dos agentes de polimento e corpos de limpeza é es-sencialmente determinado por sua dureza, distribuição do tamanho do grãoe estrutura superficial. Na escolha dos corpos de limpeza adequados sele-cionam-se de preferência, portanto, especialmente aqueles, que dispõem deum efeito abrasivo mínimo com alto poder de limpeza.
Hoje em dia, são usadas como corpos de limpeza principalmentesubstâncias, que apresentam pequenos tamanhos de grãos, amplamentelivres de pontas e cantos agudos e cuja dureza e características mecânicasnão solicitam demais o dente ou o material do dente.
Como corpos de limpeza ou agentes de polimento aplicam-seusualmente substâncias inorgânicas. O uso de agentes de polimento de par-tículas muito finas com um tamanho médio do grão de 1 - 200 pm, preferen-cialmente 1 - 50 pm e especialmente 1 - 10 μm é particularmente vantajoso.
Em princípio, os agentes de polimento de acordo com a inven-ção, podem ser selecionados de ácidos silícicos, hidróxido de alumínio, oxi-do de alumínio, silicatos, polímeros orgânicos ou misturas dos mesmos.
Além disso, porém, nos agentes de acordo com a invenção, também podem estar contidos os chamados metafosfatos, carbonates oubicarbonatos de metais alcalino-terrosos, bem como componentes de poli-mento contendo cálcio.
De acordo com a invenção, pode ser preferível usar ácidos silíci-cos como agentes de polimentos em pastas dentifrícias ou agentes de Iim- peza de dentes líquidos. Entre os agentes de polimento de ácido silícico dis-tingue-se fundamentalmente entre ácidos silícicos em gel, ácidos silícicosem hidrogel e ácidos silícicos de precipitação. Ácidos silícicos de precipita-ção e em gel são particularmente preferidos de acordo com a invenção, poiseles podem variar amplamente na sua produção e são particularmente bem compatíveis com substâncias ativas de fluoreto. Além disso, eles são tam-bém particularmente bem adequados para a produção de dentifrícios em gelou líquidos.
Ácidos silícicos em geral são produzidos através da reação desoluções de silicato de sódio com ácidos minerais aquosos fortes com for- mação de um hidrossol, maturação para formar o hidrogel, lavagem e sub-sequente secagem. Caso a secagem seja efetuada com condições cuidado-sas para teores de água de 15 a 35 % em peso, então obtêm-se os chama-dos ácidos silícicos em hidrogel, tais como são descritos, por exemplo, tam-bém na US 4.153.680. Através da secagem desses ácidos silícicos em hi- drogel para teores de água abaixo de 15 % em peso, realiza-se um encolhi-mento irreversível da estrutura antes solta para a estrutura densa do chama-do xerogel. Esses ácidos silícicos em hidrogel são conhecidos, por exemplo,da US 3.538.230.
Um segundo grupo preferencialmente adequado de agentes depolimento de ácido silícico são os ácidos silícicos de precipitação. Esses sãoobtidos através da precipitação de ácido silícico de soluções de silicato demetal alcalino diluídas mediante adição de ácidos fortes com condições, nasquais não pode ocorrer a agregação para sol e gel. Processos adequadospara a produção de ácidos silícicos de precipitação são descritos, por exem-plo, na DE-OS 25 22 586 e na DE-OS 31 14 493. Um ácido silícico de preci-pitação produzido de acordo com a DE-OS 31 14 493 com uma superfícieBET de 15 - 110 m2/g, com um tamanho de partículas de 0,5 até 20 pm, emque pelo menos 80 % em peso, das partículas primárias deve encontrar-seabaixo de 5 pm e com uma viscosidade em dispersão de glicerina-água a 30% (1:1) de 30 - 60 Pa s (20°C) em uma quantidade de 10 - 20 % em peso,da pasta dentifrícia é particularmente adequado de acordo com a invenção.Ácidos silícicos de precipitação dessa natureza preferivelmente adequadosapresentam, além disso, pontas e cantos arredondados e estão à venda, porexemplo, sob a designação comercial Sident® 12 DS da firma Degussa.
Outros ácidos silícicos de precipitação dessa natureza são Si-dent®8 da firma Degussa e Sorbosil®AC 39 da firma Crosfield Chemicals.Esses ácidos silícicos destacam-se por um menor efeito espessante e umtamanho médio de partículas um pouco maior de 8 - 14 pm com uma super-fície específica de 40 - 75 m2/g (de acordo com BET) e prestam-se particu-larmente bem para cremes dentifrícios líquidos. Estes deveriam apresentaruma viscosidade (25°C, taxa de cisalhamento D = 10 sˉ1) de 10-100 Pa s.
Além disso, os ácidos silícicos do tipo Zeodent® da firma Huber-Corp., Tixosil® da firma Rhodia, bem como outros tipos de sorbosil podemser usados nos agentes de acordo com a invenção. Zeodent®113, Tixosil®123 bem como Sorbosil® AC39 são particularmente preferidos.
Pastas dentifrícias, que apresentam uma viscosidade nitidamen-te maior de mais do que 100 Pa s (25°C, D = 10sˉ1), ao contrário, necessi-tam de uma fração suficientemente elevada de ácidos silícicos com um ta-manho de partículas menor do que 5 pm, preferencialmente de pelo menos3 % em peso, de um ácido silícico com um tamanho de partículas de 1 a 3µm. Por conseguinte, a essas pastas dentifrícias são acrescentadas, prefe-rencialmente, além dos ácidos silícicos de precipitação mencionados, aindaos chamados ácidos silícicos de espessamento com partículas ainda maisfinas, com uma superfície BET de 150 - 250 m2/g. Como exemplos de pro-dutos comerciais, que satisfazem as condições mencionadas, citam-se es-pecialmente Sipernat®22 LS ou Sipernat®320 DS da firma Degussa.
Como agentes de polimento de oxido de alumínio prestam-sepreferencialmente uma argila fracamente calcinada com um teor de óxido deα- e γ-alumínio em uma quantidade de cerca de 0,01 a 5 % em peso, prefe-rencialmente 0,1 a 2 % em peso, em relação ao peso total do agente.
Argilas fracamente calcinadas adequadas são produzidas a par-mação para o O-AI2O3 termodinamicamente estável, pode ser ajustado paraa altura desejada. Através de fraca calcinação obtém-se uma argila com umteor de Y-AI2O3 que é tanto mais baixo, quanto mais alta é a temperatura decalcinação e tanto mais longa é escolhida a duração da calcinação. Argilas fra-camente calcinadas diferenciam-se do O-AI2O3 puro por uma menor dureza dosaglomerados, uma maior superfície específica e maiores volumes de poros.
A abrasão da dentina (RDA) das argilas calcinadas de maneiramais fraca a serem usadas de acordo com a invenção, com uma fração de10 - 50 % em peso, de Y-AI2O3 importa somente em 30 - 60 % da abrasão dadentina de um O-AI2O3 puro, fortemente calcinado (medido em uma pasta denti-frícia padrão com 20 % em peso, de argila como único agente de polimento).
Ao contrário do O-AI2O3, o Y-AI2O3 pode ser tingido de vermelhocom uma solução aquosa-amoniacal de alizarina S (ácido 1,2-dihidróxi-9,10-antraquinon-4-sulfônico). O grau de tingibilidade pode ser selecionado comomedida para o grau de calcinação ou para a fração de δ-ΑΙ203 em uma argilacalcinada:
Cerca de 1 g de AI2O3, 10 ml de uma solução de 2 g/l de alzarinaS em água e 3 gotas de uma solução aquosa, a 10 % em peso, de NH3 sãocolocados em uma proveta e rapidamente fervidos. Em seguida, o AI2O3 éfiltrado, pós-lavado, secado e avaliado sob o microscópio ou avaliado colo-rimetricamente.
Argilas adequadas, fracamente calcinadas com um teor de 10 -50 % em peso, de Y-AI2O3 podem ser tingidas de rosa fraco até profundopelo mesmo processo.
Agentes de polimento de oxido de alumínio com diferentes grausde calcinação, finura de moagem e pesos aparentes estão à venda nó co-mércio, por exemplo, as "argilas de polimento" da firma Giulini-Chemie, res-pectivamente, ALCOA.
Uma qualidade preferencialmente adequada de "argila de poli-mento P10 finíssima" apresenta um tamanho de aglomerado abaixo de 20μιτι, um tamanho médio do cristal primário de 0,5 - 1,5 pm e um peso apa-rente de 500 - 600 g/l.
O uso de silicatos como componentes de agentes de polimentotambém pode ser preferido de acordo com a invenção. Eles são especial-mente usados na prática moderna como corpos de limpeza. Exemplos desilicatos utilizáveis de acordo com a invenção são silicatos de alumínio e sili-catos de zircônio. Especialmente o siIicato de sódio-alumínio da fórmula em-pírica Nai2(AIO2)I2(SiO2)I2 χ 7H20 pode ser adequado como agente de poli-mento, tal como, por exemplo, a zeólita A sintética.
Exemplos de metafosfatos insolúveis em água de acordo com ainvenção, são principalmente metafosfato de sódio, fosfato de cálcio, taiscomo, por exemplo, fosfato tricálcico, hidrogenofosfato de cálcio, dihidrato dehidrogenofosfato de cálcio e pirofosfato de cálcio.
Além disso, de acordo com a invenção, o carbonato de magné-sio, hidrogenofosfato de magnésio, fosfato trimagnésico ou hidrogenocarbo-nato de sódio podem ser usados como agentes de polimento, especialmentecomo mistura com outros agentes de polimento.
Um outro agente de polimento, que se presta para o uso nosagentes de higiene bucal e dental, é o dihidrato de fosfato de cálcio (CaH-PO4 x 2H20). Dihidrato de fosfato de cálcio ocorre na natureza como brushi-ta e está à venda no comércio como agente de polimento com tamanhos degrãos adequados de 1 a 50 μm.
De acordo com a invenção, preferem-se agentes de higiene bucale dental que, para auxiliar o processo de remineralização através do materialcompósito, contêm adicionalmente 0,1 a 10% em peso, de preferência 0,1 a5% em peso e, em particular, 0,1 a 3 % em peso, de um componente promo-tor de remineralização, em cada caso em relação ao peso total do agente.
O componente promotor de remineralização promove a remine-ralização do esmalte do dente e a oclusão de lesões dentais nos agentes deacordo com a invenção e é selecionado de fluoretos, sais de fosfato microparticulares do cálcio, tais como, por exemplo, glicerinfosfato de cálcio, hi-drogenofosfato de cálcio, hidroxilapatita, fluorapatita, hidroxilapatita dotadade F, dihidrato de fosfato dicálcico, bem como fluoreto de cálcio. Mas tam-bém sais de magnésio, tais como, por exemplo, sulfato de magnésio, fluore-to de magnésio ou monofluorfosfato de magnésio agem remineralizando.
Componentes promotores de remineralização preferidos de a-cordo com a invenção, são sais de magnésio.
Formas de concretização adequadas do agente de higiene bucale dental de acordo com a invenção, são pastas dentifrícias sólidas, líquidasou semilíquidas è géis dentifrícios.
Os agentes de higiene bucal e dental de acordo com a invenção,contêm, de acordo com uma outra forma de concretização preferida, subs-tâncias constitutivas de pastas dentifrícias adicionais, tais como agentes ten-soativos, agentes de manutenção de umidade, adesivos, aromatizantes esubstâncias ativas contra doenças dos dentes e gengivas.
Para aumentar o efeito de limpeza e a formação de espuma dosagentes de higiene bucal e dental de acordo com a invenção, aplicam-seusualmente agentes tensoativos ou misturas de agentes tensoativos. Elespromovem a dissolução e distribuição rápida e inteira de cremes dentifríciosna cavidade bucal e auxiliam simultaneamente a remoção mecânica de re-vestimento dental, especialmente nos locais, que são dificilmente acessíveismesmo com uma escova de dentes. Além disso, eles favorecem a incorpo-ração de substâncias insolúveis em água, por exemplo, de óleos aromáticos,estabilizam a dispersão de agentes de polimento e reforçam o efeito anticá-ries de fluoretos.
Em princípio, podem ser usados agentes tensoativos aniônicos,bipolares e anfolíticos, agentes tensoativos não ionogêneos, agentes tensoa-tivos catiônicos ou misturas desses compostos como agentes tensoativosem formulações de cremes dentifrícios. De acordo com a invenção, os cre-mes dentifrícios contêm preferencialmente pelo menos um agente tensoativodo grupo dos agentes tensoativos aniônicos.
O agente tensoativo ou a mistura de agentes tensoativos é apli-cada nas composições de acordo com a invenção, usualmente em umaquantidade de 0,1 - 10 % em peso, preferencialmente 0,3 - 7 % em peso eespecialmente de 1 - 5 % em peso, em relação ao peso total da composição.
Agentes Tensoativos Aniônicos
Agentes tensoativos adequados com bom efeito de espuma sãoagentes tensoativos aniônicos, que também apresentam um certo efeito ini-bidor de enzima sobre o metabolismo bacteriano do revestimento do dente.
Nestes incluem-se, por exemplo, sais de metais alcalinos ou deamônio, especialmente sais de sódio, de ácidos C8-C18-alcanocarboxílicos,de sulfatos de éter alquilpoliglicólico com 12-16 átomos de carbono no grupoalquila linear e 2 - 6 grupos de éter glicólico na molécula, de alcan-(C12-C18)-sulfonatos, monoalquií-(C12-C18)-ésteres de ácido sulfossuccínico, monogli-cerídeos de ácido graxo sulfatados, alcanolamidas de ácido graxo sulfata-das, alquil-(C12-C18)-ésteres de ácido sulfoacético, acilsarcosinas, aciltauri-das e acilisetionatos com respectivamente 8-18 átomos de carbono nogrupo acila.
Prefere-se o uso de pelo menos um agente tensoativo aniônicos,especialmente de um laurilalquilsulfato de sódio com 12-18 átomos de car-bono no grupo alquila. Um tal agente tensoativo é Iaurilsulfato de sódio, queestá à venda, por exemplo, sob a denominação Texapon@K12 G.Agentes Tensoativos Bipolares e Anfolíticos
De acordo com a invenção, pode ser preferível, aplicar agentestensoativos bipolares e/ou anfolíticos, preferencialmente em combinaçãocom agentes tensoativos aniônicos. Como agentes tensoativos bipolaresdesignam-se aqueles compostos tensoativos, que portam pelo menos umgrupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um gruposulfonato na molécula. Agentes tensoativos bipolares particularmente ade-quados são as chamadas betaínas, tais como os glicinatos de N-alquil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, o glicinato de trimetilamônio, glicinato de alquil-dimetilamônio de coco, glicinatos de N-acilamino-propil-N,N-dimetil-amônio,por exemplo, o glicinato de acilaminopropildimetil-amônio de coco e 2-alquil-3-carboxilmetil-3-hidroxietilimidazolina com respectivamente 8 a 18 átomosde carbono no grupo alquila ou acila, bem como o glicinato de cocoacilami-noetil-hidroxietilcarboximetila. O derivado de amida de ácido graxo conheci-do sob a denominação CTFA Cocamidopropyl Betaine é particularmente pre-ferido. Esses produtos estão à venda no comércio, por exemplo, sob a de-signação Tego-Betain®BL 215 e ZF 50, bem como Genagen® CAB.
Por agentes tensoativos anfolíticos entendem-se aqueles com-postos tensoativos, que além de um grupo Ce-C^-alquila ou acila na molécu-la, contêm pelo menos um grupo amino livre e pelo menos um grupo -COOHou -SO3H e são capazes de formar sais internos. Exemplos de agentes ten-soativos anfolíticos adequados são N-alquilglicinas, ácidos N-alqüilpropiôni-cos, ácidos N-alquilaminobutíricos, ácidos N-alquiliminodipropiônicos, N-hi-droxietil-N-alquilamidopropilglicinas, N-alquiltaurinas, N-alquilsarcosinas, áci-dos 2-alquilaminopropiônicos e ácidos alquilaminoacéticos com respectiva-mente cerca de 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila. Agentes tensoa-tivos anfolíticos particularmente preferidos são o N-alquilaminopropionato decoco, o acilaminoetilaminopropionato de coco e a C12-Ci8-acilsarcosina. A-lém dos anfolíticos, tomam-se em consideração também os emulsificantesquaternários, sendo particularmente preferidos aqueles do tipo dos ester-quats, preferencialmente sais de éster trietanolamínico de ácido digraxo qua-ternizados por metila.Agentes Tensoativos não lonoaêneos
Agentes tensoativos não ionogêneos são particularmente ade-quados, de acordo com a invenção, para auxiliar o efeito de limpeza. Demodo especial são preferidos aqueles agentes tensoativos não ionogêneos,que são selecionados de pelo menos um dos seguintes grupos:
- produtos de adição de 2 a 30 mol de oxido de etileno e/ou O a 5mois de oxido de propileno com álcoois graxos lineares com 8 a 22 átomosde carbono, com ácidos graxos com 12 a 22 átomos de carbono e com al-quilfenóis com 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
- mono- e diésteres de ácido Ci2-Ci8-graxo de produtos de adi-ção de 1 a 30 mois de oxido de etileno com glicerina;
- mono- e diésteres de glicerina e mono- e diésteres de sorbitanode ácidos graxos saturados e insaturados com 6 a 22 átomos de carbono eseus produtos de adição de oxido de etileno;
- mono- e oligoglicosídeos de alquila com 8 a 22 átomos de car-bono no radical alquila e seus análogos etoxilados;
- produtos de adição de 15 a 60 mois de oxido de etileno comóleo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres de poliol e especialmente poliglicerina, tais como, porexemplo, poliglicerinpoliricinoleato, poliglicerinpoli-12-hidroxiestearato oudimerato de poliglicerina.
Do mesmo modo, são adequadas misturas de compostos devárias dessas classes de substâncias:
- produtos de adição de 2 a 15 mois de óxido de etileno com ó-Ieo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado;
- ésteres parciais à base de ácidos C6-C22-graxos lineares, rami-ficados, insaturados ou saturados, ácido ricinoléico bem como ácido 12-hidroxiesteárico e glicerina, poliglicerina, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcooisde açúcares (por exemplo, sorbitol), sacarose, alquilglicosídeos (por exem-plo, metilglicosídeo, butilglicosídeo, laurilglicosídeo) bem como poliglicosí-deos (por exemplo, celulose);
- mono-, di- e trialquilfosfatos, bem como mono-, di- e/ou tri-PEGalquilfosfatos e seus sais;
- álcoois de cera de lã;
- copolímeros de polissiloxano-polialquil-poliéter ou derivadoscorrespondentes;
- ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico eálcool graxo de acordo com a DE-PS 1165574 e/ou ésteres mistos de ácidosgraxos com 6 a 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferencial-mente glicerina ou poliglicerina, bem como
- polialquilenoglicóis.
Os produtos de adição de oxido de etileno e/ou de oxido de pro-pileno com álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, mono- e diésteres deglicerina, bem como mono- e diésteres de sorbitano de ácidos graxos oucom óleo de rícino, representam produtos conhecidos à venda no comércio eque são preferidos de acordo com a invenção. Nesse caso, trata-se de mis-turas de homólogos, cujo grau de alcoxilação médio corresponde à propor-ção das quantidades de substâncias de óxido de etileno e/ou óxido de propi-leno e substrato, com o qual se realiza a reação de adição. Mono- e diéste-res de ácido C12-C18-graxo de produtos de adição de óxido de etileno comglicerina são conhecidos da DE-PS 2024051 como agentes de reengordu-ramento para preparações cosméticas.
Mono- e oligoglicosídeos de Ce-Cia-alquila, sua produção e seuuso são conhecidos do estado da técnica, por exemplo, da US-A-3.839.318,DE-A-20 36 472, EP-A-77.167 ou WO-A-93/10132. Sua produção realiza-seespecialmente através da reação de glicose ou oligossacarídeos com alcoóisprimários com 8 a 18 átomos de carbono. Em relação ao radical glicosídeo éválido, que tanto monoglicosídeos, nos quais um radical de açúcar cíclicoestá glicosidicamente ligado ao álcool graxo, como também glicosídeos oli-gômeros com um grau de oligomerização de até preferencialmente cerca de8, são adequados. Nesse caso, o grau de oligomerização é um valor médioestatístico, que serve de base para a distribuição de homólogos usuais paratais produtos técnicos. Como alquil-(oligo)-glicosídeo presta-se preferencial-mente um alquil-(oligo)-glicosídeo da fórmula RO(CeHi9O)x-H, na qual R re-presenta um grupo alquila com 12 a 14 átomos de carbono e χ apresenta umvalor médio de 1 a 4.
Como exemplo particularmente preferido de um agente tensoati-vo não ionogêneo, aplicável de acordo com a invenção, menciona-se porexemplo, o estearato de PEG-glicerila, que está à venda no comércio sob adesignação Tagat®S.
Agentes de manutenção de umidade são aplicados na cosméticadental usualmente para proteger contra ressecamento, bem como para regu-lar a consistência e a estabilidade dos produtos ao frio. Mas além disso, elestambém podem servir para intermediar a suspensão e para influenciar o sa-bor ou brilho.
Usualmente, aplicam-se polióis toxicologicamente inofensivoscomo agentes de manutenção de umidade, tais como, por exemplo, sorbitol,xilitol, glicerina, manitol, 1,2-propilenoglicol ou misturas dos mesmos, mastambém polietilenoglicóis com pesos moleculares de 400 - 2000 podem ser-vir como componentes de manutenção de unidade em cremes dentifrícios.
Prefere-se a combinação de vários componentes de manuten-ção de umidade, em que a combinação de glicerina e sorbitol com um teorde 1,2-propilenoglicol ou polietilenoglicol é considerada como sendo particu-larmente preferida.
Dependendo do tipo de produto, o agente de manutenção deunidade ou a mistura de agentes de manutenção de umidade está contidona composição total em uma quantidade de 10-85 % em peso, preferenci-almente de 15 - 70 % em peso e especialmente de 25 - 50 % em peso.
Os agentes de acordo com a invenção, contêm em uma formade concretização preferida, adicionalmente pelo menos um adesivo ou es-pessante. Esses agem regulando a consistência e impedem, além disso, aseparação dos componentes líquidos e sólidos.
Sua quantidade de aplicação nas composições de acordo com ainvenção importam em 0,1 - 5 % em peso, preferencialmente em 0,1 - 3 %em peso e especialmente de 0,5 - 2 % em peso.
De acordo com a invenção, utilizam-se, por exemplo, polímeroshidrossolúveis naturais e/ou sintéticos, tais como alginatos, carrageenanos,ágar-ágar, goma guar, goma arábica, goma succinoglican, farinha de guar,farinha de alfarroba, traganto, goma caraiá, xantana, pectina, celulose eseus derivados ionogêneos e não ionogêneos, tais como, por exemplo, car-boximetilcelulose, hidroxietilcelulose ou metilhidroxipropil-celulose, celulosesmodificadas hidrofobamente, amido e éteres de amido.
Polímeros de carboxivinila hidrossolúveis (por exemplo, tiposCarbopol®), álcool polivinílico, polivinilpirrolidona e polietilenoglicóis de pesomolecular mais elevado (especialmente aqueles com pesos moleculares de102 - 106 D) também são adequados como adesivos ou espessantes. Domesmo modo, os silicatos de camada e ácidos silícicos finamente divididas(ácidos aerogelsilícico e ácidos silícicos pirogênicos) podem preencher essafunção.
Em uma outra forma de concretização preferida, o agente delimpeza bucal e dental de acordo com a invenção, contém substâncias ativasadicionais contra doenças do dente e gengiva. Por essas substâncias ativasentendem-se substâncias ativas anticáries de acordo com a invenção, subs-tâncias ativas antimicrobianas, inibidores de tártaro, aromatizantes ou umacombinação desejada dessas substâncias.Substâncias Ativas Anticáries
Para o combate de e prevenção contra cáries, prestam-se prin-cipalmente compostos de flúor, preferencialmente do grupo dos fluoretos oumonofluorofosfatos em uma quantidade de 0,1 - 0,5 % em peso, de flúor.Compostos de flúor adequados são, por exemplo, fluoreto de sódio, fluoretode potássio, fluoreto de estanho, monofluorofosfato dissódico (I^PO3F)1monofluorofosfato dipotássico ou o fluoreto de um composto amino orgânico.Substâncias Ativas Antiplacas
Preparações preferidas de acordo com a invenção, especialmen-te agentes de higiene e limpeza bucal e dental, são caracterizados pelo fatode conterem adicionalmente substâncias ativas antiplacas, preferencialmen-te éster metílico, etílico ou propílico de ácido p-hidroxibenzóico, sorbato desódio, benzoato de sódio, bromoclorofeno, triclosan, éster de ácido fenílicoou salicílico, biaguanidas, por exemplo, clorexidina, timol, preferencialmenteem quantidades de 0,1 até 5 % em peso, preferencialmente de 0,25 até 2,5% em peso e especialmente de 0,5 até 1,5 % em peso, em cada caso emrelação a todo o agente.Substâncias Ativas Antimicrobianas
Como componente antimicrobiano prestam-se, por exemplo, fé-nóis, resorcinóis, bisfenóis, salicilanilidas e salicilamidas, bem como seusderivados halogenados, carbanilidas halogenadas e ésteres de ácido p-hidroxibenzóicos.
Entre os componentes antimicrobianos prestam-se particularmenteaqueles, que inibem o crescimento de placas bacterianas. Por exemplo, éte-res difenílicos halogenados, tais como éter 2,4-dicloro-2'-hidroxidifenflico,éter 4,4'-dicloro-2'-hidroxidifenílico, éter 2,4,4'-tribromo-2'-hidroxidifenílico, éter2,4,4'-tricloro-2'-hidroxidifenílico (triclosan) são adequados como substânciasativas antimicrobianas. Além de bromoclorofeno, bisbiguanidas, tais comoclorexidina e alexidina, os ésteres de ácido fenilsalicílico e 5-amino-1,3-bis(2-etil-hexil)-hexahidro-5-metilpirimidina (hexetidina), os íons de zinco e cobretambém agem como antimicrobianos, sendo que os efeitos sinergísticos o-correm especialmente em combinação com hexetidina e triclosan. São apli-cáveis, também, compostos de amônio quaternários, tais como, por exem-plo, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzalcônio, brometo de domifeno ecloreto dè dequalínio. O octapinol, octenidina e sanguinarina comprovaram-se como tendo eficácia antimicrobiana.
As substâncias ativas antimicrobianas são preferencialmenteaplicadas em quantidades de 0,01 - 1 % em peso, nos agentes de acordocom a invenção. O Irgacare® MP é usado de modo particularmente preferidoem uma quantidade de 0,01 - 0,3 % em peso.Inibidores de Tártaro
No caso do tártaro trata-se de sedimentações de minerais, quesão muito similares ao esmalte natural do dente. Para inibir a formação detártaro, acrescentam-se substâncias aos agentes de limpeza dos dentes,que penetram visadamente na formação do germe de cristal e impedem ocrescimento dos germes presentes. Nesse caso, trata-se, por exemplo, defosfatos condensados, que são preferencialmente selecionados do grupodos tripolifosfatos, dos pirofosfatos, dos trimetafosfatos ou suas misturas.Eles são aplicados na forma de seus sais de metais alcalinos ou de amônio,preferencialmente na forma de seus sais de sódio ou potássio. Soluções a-quosas desses fosfatos reagem tipicamente de forma alcalina, de maneiraque o valor de pH dos agentes de higiene dos dentes de acordo com a in-venção, é eventualmente ajustado para valores de 7,5 - 9 através da adiçãode ácido. Nesse caso, utilizam-se como ácidos, por exemplo, ácido cítrico,ácido fosfórico o sais ácidos, por exemplo, NaH2PO4. Mas o valor de pH de-sejado do agente de higiene dos dentes também pode ser ajustado pela adi-ção de sais ácidos dos fosfatos condensados, isto é, por exemplo,K2H2P2O7.
De acordo com a invenção, também são aplicáveis misturas dediversos fosfatos condensados e/ou sais hidratados dos fosfatos condensados.Inibidores de tártaro são usualmente aplicados em quantidades de 0,1 - 5 %em peso, preferencialmente de 0,1 - 3 % em peso e especialmente 0,1-2 %em peso, nos agentes de acordo com a invenção.
Outros inibidores de tártaro adequados são organofosfonatos,tais como 1-azacicloheptan-2,2-difosfonato (sal de sódio), 1-hidroxietan-1,1-difosfonato (sal de sódio) e citrato de zinco.
Substâncias Ativas Contra Dentes Hipersensíveis
Preferencialmente, os agentes de acordo com a invenção, con-têm, além disso, substâncias ativas contra dentes hipersensíveis, que sãoselecionadas de sais de potássio e estrôncio, tais como cloreto de potássio,sulfato de potássio, carbonato de potássio, citrato de potássio, acetato depotássio, nitrato de potássio, cloreto de estrôncio, nitrato de estrôncio, citratode estrôncio, acetato de estrôncio e Iactato de estrôncio e eugenol.
O eugenol pode estar contido nos agentes de higiene bucal edental misturado com óleos aromáticos. Preferencialmente, ele está contidonas composições em forma do óleo de botão de cravo.
Preferencialmente, os agentes de higiene bucal e dental de acor-do com a invenção, contêm pelo menos 0,5 % em peso, de íons de potássioou estrôncio na forma de um sal dissolvido e pelo menos 0,01 % em peso,de eugenol em forma pura ou na forma do óleo de botão de cravo.Substâncias Aromáticas
Preferencialmente, os agentes de acordo com a invenção, con-têm substâncias aromáticas, nas quais são incluídas, por exemplo, adoçan-tes e/ou óleos aromáticos.
Como adoçantes prestam-se, por exemplo, sacarinatos (especi-almente sacarinato de sódio), ciclamatos (especialmente ciclamato de só-dio), bem como sacarose, lactose, maltose ou frutose.
Como óleos aromáticos tomam-se em consideração todos osaromas naturais e sintéticos úteis para agentes de higiene bucal. Aromasnaturais podem ser usados tanto na forma dos óleos etéreos isolados dedrogas (mistura), como também na forma dos componentes individuais iso-lados dos mesmos. Preferencialmente, deveria estar contido pelo menos umóleo aromático do grupo do óleo de hortelã, óleo de hortelã-pimenta, óleo deanis, óleo de anis japonês, óleo de cominho, óleo de eucalipto, óleo de fun-cho, óleo de canela, óleo de cravo, óleo de gerânio, óleo de salva, óleo depimenta, óleo de tomilho, óleo de manjerona, óleo de basílico, óleo de cítri-cos, óleo de gaulteria ou um/mais componentes desses óleos isolados dosmesmos ou produzidos sinteticamente. Os componentes mais importantesdos óleos mencionados são, por exemplo, mentol, "carvon", anetol, cineol,eugenol, aldeído cinâmico, cariofileno, geraniol, citronelol, linalool, sálvias,tomilho, terpinas, terpinol, metilcavicol e salicilato de metila. Outros aromasadequados são, por exemplo, acetato de mentila, vanilina, jojona, acetato decinalila, Rhodinol e piperitona.
Finalmente, podem estar contidos outros coadjuvantes usuaispara aumentar a estabilidade e as características sensoriais dos agentes dehigiene bucal e dental. Tais coadjuvantes são, por exemplo:• vitaminas, por exemplo, retinol, biotina, tocoferol, ácido ascór-bico e seus derivados (por exemplo, ésteres, sais);
• pigmentos, por exemplo, dióxido de titânio ou oxido de zinco;
• partículas de pigmentos tingidas, por exemplo, partículas de á-cido silícico tingidas, tais como estão à venda, por exemplo, sob a denomi-nação comercial Sorbosil®BFG 51, BFG 52 e BFG 53 ou Sorbosl®2352.Também podem ser usadas misturas de partículas de pigmentos tingidasdiferentemente. Tais partículas de ácido silícico em gel, por exemplo, tingidasintensamente de laranja, vermelho ou azul, podem estar contidas em quantida-des de 0,1 - 1,0 % em peso, nos agentes de acordo com a invenção;
• alvejantes, tais como, por exemplo, peróxido de hidrogênio oupré-estágios de peróxido de hidrogênio;
• corantes;
• coadjuvantes de pH e substâncias tampão, por exemplo, citra-to de sódio, bicarbonato de sódio ou fosfatos de potássio e sódio,
• conservantes, por exemplo, éster metílico, etílico ou propílicode ácido p-hidroxibenzóico, sorbato de sódio, benzoato de sódio, bromoclo-rofeno ou triclosan;
• substâncias curativas e antiinflamatórias, tais como, por e-xemplo, alantoína, uréia, pantenol, azulene ou extrato de camomila, deriva-dos de ácido acetilsalicílico, rodanetos de metal alcalino;
• sais minerais, tais como sais de zinco, magnésio e manganês,por exemplo, sulfatos.
Todas essas substâncias constitutivas de dentifrícios facultativasestão contidas juntas nos agentes de acordo com a invenção, em uma quan-tidade de aproximadamente 2 até 10 % em peso, em relação ao peso total.Preparações a serem usadas de acordo com a invenção, preferencialmenteagentes de higiene bucal e dental, especialmente os dentifrícios, tambémpodem conter substâncias que aumentam a insensibilidade dos dentes, porexemplo, sais de potássio, tais como, por exemplo, nitrato de potássio, citra-to dè potássio, cloreto de potássio, bicarbonato de potássio e oxalato de po-tássio. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais preferidos de acordocom a invenção, são caracterizados pelo fato de conterem as substânciasque aumentam a insensibilidade dos dentes, preferencialmente sais de po-tássio, de modo particularmente preferido, nitrato de potássio e/ou citrato depotássio e/ou cloreto de potássio e/ou bicarbonato de potássio e/ou oxalatode potássio, preferencialmente em quantidades de 0,5 a 20 % em peso, demodo particularmente preferido, de 1,0 a 15 % em peso, de modo aindamais preferido, de 2,5 a 10 % em peso e especialmente de 4,0 a 8,0 % empeso, em cada caso em relação ao agente total.
Além disso, são preferidas preparações, especialmente agentesde higiene e limpeza bucais e dentais, que contêm as substâncias que au-mentam a insensibilidade dos dentes, preferencialmente sais de potássio, demodo particularmente preferido, nitrato de potássio e/ou citrato de potássioe/ou cloreto de potássio e/ou bicarbonato de potássio e/ou oxalato de potás-sio, preferencialmente em quantidades de 0,5 a 20 % em peso, de modoparticularmente preferido, de 1,0 a 15 % em peso, de modo ainda mais pre-ferido, de 2,5 a 10 % em peso e especialmente de 4,0 a 8,0, em cada casoem relação ao agente total.
Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais a serem usadosde modo particularmente preferido de acordo com a invenção, são caracteri-zados pelo fato de conterem 0,2 a 20 % em peso, preferencialmente 0,4 a 14% em peso, de modo particularmente preferido, 0,5 a 3 % em peso e espe-cialmente 0,6 a 2 % em peso, de pelo menos um vidro bioativo.
Os agentes de higiene e limpeza bucais e dentais dessa formade concretização a serem usados de acordo com a invenção, contêm vidrobioativo ou vidro em pó ou cerâmica de vidro em pó ou materiais compósi-tos, os quais abrangem um tal vidro bioativo. Por vidros em pó no âmbito dopresente pedido, entendem-se também granulados e esférulas de vidro.
Com base nas exigências à inofensibilidade toxicológica do vi-dro, bem como sua aptidão para o consumo, o vidro em pó deve ser particu-larmente puro. A carga através dos metais pesados é preferencialmente bai-xa. Dessa maneira, a concentração máxima no âmbito das formulaçõescosméticas perfaz preferencialmente para Pb < 20 ppm, Cd < 5 ppm, As < 5ppm, Sb < 10 ppm, Hg < 1 ppm, Ni < 10 ppm.
O vidro de partida não cerâmico, que está diretamente contidonas composições preferidas de acordo com a invenção, ou que é eventual-mente usado para a produção de uma cerâmica de vidro utilizável de acordocom a invenção, contém SiO2 como formador da rede preferencialmente en-tre 35-80 % em peso. Em concentrações mais baixas, a tendência espontâ-nea à cristalização aumenta muito e a resistência química diminui muito. Nocaso de valores mais elevados de SiO2, a estabilidade à cristalização podediminuir e a temperatura de processamento aumenta nitidamente, de manei-ra que as características de moldagem a quente pioram. O Na2O é usadocomo fundente na fusão do vidro. Em concentrações menores do que 5 %, ocomportamento de fusão é negativamente influenciado. O sódio é compo-nente das fases que se formam na ceramização e, desde que precisem serajustadas altas proporções da fase cristalina através da ceramização, estedeve estar contido no vidro em concentrações correspondentemente eleva-das. K2O age como fundente na fusão do vidro. Além disso, o potássio é dis-tribuído em sistemas aquosos. Quando há altas concentrações no vidro, as fa-ses contendo potássio, tais como silicatos de cálcio, também são separadas. Aresistência química do vidro e, com isso, a distribuição de íons em meios aquo-sos pode ser ajustada nos vidros silicatosos, cerâmicas de vidro ou compósitosatravés do teor de P2O5. Nos vidros de fosfato o P2O5 é formador de rede. Oteor de P2O5 encontra-se preferencialmente entre O e 80 % em peso. Paraaumentar a capacidade de fusão, o vidro pode conter até 25 % em peso, deB2O3. O AI2O3 é utilizado, para ajustar a resistência química do vidro.
Para reforçar as características antimicrobianas, especialmenteas antibacterianas da cerâmica de vidro, podem estar contidos íons de açãoantimicrobiana, tais como, por exemplo, Ag, Au, I, Ce, Cu, Zn em concentra-ções inferiores a 5 % em peso.
Ions que conferem cor, tais como, por exemplo, Mn, Cu, Fe, Cr,Co, V, podem estar contidos individualmente ou combinados, preferencial-mente em uma concentração total menor do que 1 % em peso.
Usualmente, o vidro ou a cerâmica de vidro é usada em formade pó. A ceramização pode ser efetuada ou com um bloco de vidro ou fitasde vidro ou então com vidro em pó. Após a ceramização os blocos de cerâ-mica de vidro ou fitas devem ser moídas para pós. Depois de ceramizado, opó deve ser eventualmente também moído mais uma vez, para remover a-glomerados, que se formaram durante o estágio de ceramização. As moa-gens podem ser efetuadas tanto secas, como também em meios de moa-gem aquosos ou não aquosos. Usualmente, os tamanhos de partículas sãomenores do que 500 μιτι. Tamanhos de partículas < 100 μιτι ou < 20 μιη fo-ram comprovados como sendo convenientes. Tamanhos de partículas < 10μm, bem como menores do que 5pm, bem como menores que 2 μιη são par-ticularmente adequados, vide abaixo.
Os vidros bioativos ou vidros em pó ou pós de cerâmica de vidroou composições de compósitos contidos nas composições preferidas de a-cordo com a invenção, abrangem vidros, que abrangem preferencialmenteos seguintes componentes: SiO2: 35-80 % em peso, Na2O: 0-35 % em peso,P2O5: 0-80 % em peso, MgO: 0-5 % em peso, Ag2O: 0-0,5 % em peso, AgJ:0-0,5 % em peso, NaJ: 0-5 % em peso, TiO2: 0-5 % em peso, K2O: 0-35 % empeso, ZnO: 0-10 % em peso, AI2O3: 0-25 % em peso e B2O3: 0-25 % em peso.
Além disso, o vidro básico de acordo com a composição acima,para a obtenção de outros efeitos, tais como por exemplo, coloração ou fil-tração UV, pode ser acrescido de íons, tais como Fe, Co, Cr, V, Ce, Cu, Mn,Ni, Bi, Sn, Ag, Au, J individuais ou em soma de até 10 % em peso. Uma ou-tra composição de vidro pode ser tal como segue: SiO2: 35-80 % em peso,Na2O: 0-35 % em peso, P2O5: 0-80 % em peso, MgO: 0-5 % em peso, Ag2O:0-0,5 % em peso, AgJ: 0-0,5 % em peso, NaJ: 0-5 % em peso, TiO2: 0-5 %em peso, K2O: 0-35 % em peso, ZnO: 0-10 % em peso, AI2O3: 0-25 % empeso, B2O3: 0-25 % em peso, SnO: 0-5 % em peso, CeO2: 0-3 % em peso eAu: 0,001-0,1 % em peso.
Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais particularmentepreferidos de acordo com a invenção, são caracterizados pelo fato, de que ovidro bioativo - em relação ao seu peso - apresenta a seguinte composição:SiO2 35 a 60 % em peso, preferencialmente 40 a 60 % em peso,40
Na2O 0 a 35 % em peso, preferencialmente 5 a 30 % em peso,K2O 0 a 35 % em peso, preferencialmente 0 a 20 % em peso,P2O5 0 a 10 % em peso, preferencialmente 2 a 10 % em peso,MgO 0 a 10 % em peso, preferencialmente 0 a 5 % em peso,CaO 0 a 35 % em peso, preferencialmente 5 a 30 % em peso,Al2O3 0 a 25 % em peso, preferencialmente 0 a 5 % em peso,B2O3 0 a 25 % em peso, preferencialmente 0 a 5 % em peso,TiO2 0 a 10 % em peso, preferencialmente 0,1 a 5 % em peso.
Tal como já foi citado mais acima, o vidro bioativo é preferivel-mente usado em forma de partícula. Aqui, os agentes de higiene e limpezabucais e dentais particularmente preferidos de acordo com a invenção, sãocaracterizados pelo fato de que o vidro antimicrobiano apresenta tamanhosde partículas <10 um, preferencialmente de 0,5 a 4 um, de modo particu-larmente preferido de 1 a 2 um.
Uma forma de concretização preferida, são dentifrícios com umteor de ácido silícico, agentes de polimento, agentes de manutenção de u-midade, adesivos e aromas, que contêm 0,00001 a 10, especialmente 0,01 a4 % em peso, preferencialmente 0,01 a 2 % em peso, de materiais compósi-tos de acordo com a invenção com sais de cálcio nanoparticulares do grupohidroxilapatita, fluorapatita e fluoreto de cálcio.
Especialmente ao usar o material compósito de acordo com ainvenção, em produtos para a higiene bucal e dental diária, especialmenteem dentifrícios, é desejável, que o processo da remineralização, bem comoa neomineralização decorra de maneira particularmente efetiva e rápida.
Para o revestimento de implantes, os materiais compósitos deacordo com a invenção, podem ser aplicados, por exemplo, segundo os pro-cessos padrão do revestimento por imersão ou da pulverização do plasma,conhecidos pelo técnico.
Para o uso como materiais de substituição de ossos injetáveis,os materiais compósitos de acordo com a invenção podem ser combinadoscom outros materiais adequados, tais como, por exemplo, glicosaminoglica-nos ou proteínas e formulados com solventes e coadjuvantes adequados,tais como, por exemplo, com um tampão de fosfato aquoso diluído.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, os materiais compósitos de acordo com a invenção, que são particu-larmente adequados para um dos usos mencionados acima, apresentampartículas dos sais de cálcio a serem usados na forma de bastões e/ou pla-quetas, de preferência, principalmente plaquetas.
Um outro objetivo da presente invenção, refere-se aos docescontendo materiais compósitos de acordo com a invenção. Preferivelmente,estão contidos pelo menos 0,000001 % em peso, de pelo menos um materialcompósito.
De acordo com uma forma de concretização preferida da pre-sente invenção, os doces são caracterizados pelo fato de que as partículasdos sais de cálcio contidas nos mesmos têm forma de bastões e/ou plaque-tas, de preferência, principalmente a forma de plaquetas.
Segundo uma outra forma de concretização preferida, o doce éselecionado do grupo dos artigos de açúcar. Artigos de açúcar são um grupomúltiplo de alimentos, que de acordo com a diretriz de artigos de açúcar dajunta federal da indústria de confeitaria alemã, têm na maioria das vezes umsabor pronunciadamente doce devido ao açúcar e/ou outros tipos de açúca-res usuais para o consumo, eventualmente álcoois de açúcares, adoçantesou outros aditivos doces. Artigos de açúcar são também massas de enchi-mento, de cobertura ou confeitos, bem como camadas, revestimentos ouenchimentos de doces ou artigos de pastelaria fina. Nos artigos de açúcarincluem-se também artigos de açúcar sem açúcar. Nesses obtém-se o sabordoce através dos álcoois de açúcares e/ou adoçantes.
Artigos de açúcar preferidos são especialmente caramelos durosou macios, bombons de goma, produtos de geléia, artigos de açúcar espu-moso, artigos de alcaçuz, drágeas, pastilhas e frutas cristalizadas.
Caramelos (também mencionados bombons) obtém sua peculia-ridade, em geral, condensando uma solução de tipos de açúcares e/ou álco-ois de açúcares e com o uso de substâncias que conferem odor e sabor,substâncias corantes e/ou que influenciam a qualidade, são produzidos comou sem enchimento em diversas formas. A qualidade dos caramelos esten-de-se de caramelos duros, por exemplo, drops até os caramelos macios, quedivergem especialmente por seu teor residual de água. Este pode perfazernos caramelos duros até cerca de 5 % em peso e nos caramelos macios, atécerca de 15 % em peso. Caramelos macios são, por exemplo, os bombonsmastigáveis semelhantes à goma de mascar elástica ou os toffees macios,bem mastigáveis, em parte pegajosos. Dependendo do modo de produçãodiferenciam-se, por exemplo, os bombons cortados, estampados, moldadose revestidos.
Produtos de geléia no sentido de acordo com a invenção, sãoartigos de açúcar elástico-macios com consistência trincável (por exemplo,geléia de frutas). Do mesmo modo, os doces de acordo com a invenção, sãobombons de goma, tais como, por exemplo, gomas de frutas, barras de go-mas, gomas de vinho ou pastilhas de goma. Eles são elástico-tenazes e só-lido-mastigáveis e do mesmo modo como os produtos de geléia, são produ-zidos a partir de artigos de açúcar e/ou álcoois de açúcares, agentes de geli-ficação (como ágar, pectina ou goma arábica), gelatina e/ou amido (eventu-almente modificado). Ceras ou óleos vegetais podem ser adicionalmenteusados como agentes de separação e brilho.
Artigos de alcaçuz são produzidos a partir de uma mistura deespécies de açúcares e/ou álcoois de açúcares. Gelatinas e/ou amido (tam-bém modificado) e/ou farinha e/ou agentes de gelificação e espessantes,bem como diversos aromas. Além disso, os artigos de alcaçuz contêm comoaditivo característico, pelo menos 3 % de xarope de alcaçuz (Succhus liquiri-tiae; na forma seca comercial). A adição de até 8 % em peso, especialmenteaté 2 % em peso, de sal de amoníaco leva aos chamados alcaçuzes fortes.
Drágeas consistem em uma capa lisa ou rugosa, produzida comespécies de açúcar e/ou álcoois de açúcar, espécies de chocolate e/ou ou-tras coberturas, no processo de drageamento e de um núcleo líquido, macioou sólido. No processo de drageamento, por exemplo, uma solução de açú-car saturada é borrifada finamente dividida de um bocal sobre um núcleogiratório em caldeiras de drageamento. O açúcar cristaliza através do armorno simultaneamente soprado e forma pouco a pouco muitas camadasfinas em torno de um núcleo. Caso a camada de açúcar não contenha umi-dade residual, o doce é designado como drágea dura, nas drágeas macias,ao contrário, pode haver cerca de 6 a 12, especialmente 8 a 10 % em peso,de umidade residual. As drágeas são externamente freqüentemente providasde uma camada de separação e brilhante fina, sendo que a camada brilhan-te se forma através do tratamento com substâncias cerosas, tal como, porexemplo, cera de carnaúba. De modo especial, utilizam-se substâncias queinfluenciam a qualidade, tais como, por exemplo, amido, bem como substân-cias corantes, que conferem odor e sabor.
Comprimidos ou pastilhas são produzidos no processo de prepa-ração de tabletes ou de moldagem de pó ou extrusão e além das espéciesde açúcar e/ou álcoois de açúcar, contêm eventualmente pequenas quanti-dades de adesivos e deslizantes.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, o doce é um caramelo duro ou macio ou uma drágea. Esses docestêm a vantagem, de permanecerem na boca por um período mais longo e osmateriais compósitos de acordo com a invenção, contidos no doce são libe-rados apenas pouco a pouco. Com isso, o efeito mineralizante e especial-mente o neomineralizante é particularmente favorecido.
Especialmente nos doces de massas de fusão de açúcar e/ouálcoois de açúcar, tais como, por exemplo, caramelos, a substância ativapode ser incorporada de maneira vantajosa, diretamente na massa de fusão.Surpreendentemente, nesse caso, não ocorre uma cristalização do açúcarnas massas em fusão, que na adição de apatita moída, convencional, leva auma massa policristalina, dificilmente processável. Do mesmo modo, não severificou um sabor arenoso que ocorre na apatita de grãos mais grossos.
Os caramelos duros, tais como, por exemplo, bombons, drops,chupa-chupa ou pirulitos, que permanecem por um período particularmentelongo na boca, são particularmente preferidos, visto que a liberação progres-siva do material compósito de acordo com a invenção dá-se otimamente.
Apesar das substâncias constitutivas que, em parte, danificamos dentes (açúcar), o consumo do doce de acordo com a invenção, além dasatisfação, leva à higiene dos dentes e cuidado dos dentes, bem como, alémdisso, à mineralização do esmalte do dente e/ou da dentina. Dessa maneira,sem prejuízo para os dentes devido ao consumo de doces, é possível re-nunciar à higiene dos dentes, usualmente com escovas de dentes, dentifrí-cios e/ou colutórios, nem sempre possível depois de ter comido doces, masaté agora necessária para manter a saúde dos dentes,.
Alcoóis de açúcar preferidos de acordo com a invenção, sãosorbitol ou xarope de sorbitol, manitol, xilitol, lactitol, isomaltol, maltitol ouxarope de maltitol. Essas substâncias têm a vantagem, de conterem menoscalorias para cada 10O g e além disso, a degradação dos álcoois de açúcarpara ácidos por algumas bactérias da cavidade bucal é efetuada de maneiratão lenta, que elas não têm efeito cariogênico. O aditivo de acordo com ainvenção, de materiais compósitos acordo com a invenção, em doces con-tendo substâncias de substituição de açúcar causa uma mineralização dosdentes durante e/ou após ter comido o doce e dessa maneira, contribui par-ticularmente para a conservação de dentes sadios.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, odoce de acordo com a invenção é recheado. Doces com um núcleo sólido,em forma de gel ou líquido possibilitam, entre outros, o acréscimo de outroscomponentes aromatizantes nesse núcleo. Do mesmo modo, com isso, po-dem ser introduzidas substâncias ativas, que de maneira direta (por exem-plo, através de mistura) podem ser incorporadas não sem redução ou perdade efeito. Nesses enchimentos de bombons podem ser incorporados, entreoutros, vitaminas ou álcool.
É particularmente preferível, que o enchimento contenha o mate-rial compósito de acordo com a invenção. O material compósito de acordocom a invenção, contido no enchimento pode ser incorporado dessa maneiratambém naqueles doces, nos quais há o perigo de uma perda de efeito devidoàs características do doce ou da produção dos mesmos. Esse enchimento po-de ser especialmente uma suspensão, um gel ou um xarope. As suspensõesou géis podem ser produzidas especialmente à base de água, para garantiruma boa tolerabilidade. A adição de agentes de dispersão ou umectantesadequados para alimentos pode servir para manter os materiais compósitosde acordo com a invenção na suspensão. Como formadores de gel prestam-se especialmente espessantes orgânicos, bem como seus derivados.
Além de espessantes orgânicos sintéticos prestam-se particu-larmente espessantes orgânicos naturais, especialmente ágar-ágar, carra-geenano, traganto, goma arábica, alginatos, pectinas, poliosen, farinha deguar, farinha de caroço de alfarroba, amido, dextrina, gelatina e caseína.Substâncias naturais derivadas dos mesmos também são preferidas, espe-cialmente carboximetilcelulose e outros éteres de celulose, hidroxietilcelulo-se e hidroxipropilcelulose, bem como éter de farinha de caroço. Espessantesorgânicos sintéticos, tais como, por exemplo, poliéteres ou espessantes inorgâ-nicos, tais como ácidos polissilícicos e/ou minerais de argila (por exemplo,montmorilonita, zeólita ou ácidos silícicos) também podem ser utilizados.
De acordo com uma outra forma de concretização da presenteinvenção, o doce é uma goma de mascar.
A goma de mascar promove adicionalmente o fluxo de salivaatravés do movimento de mastigação realizado. Os ácidos causadores decáries são diluídos e assim, de modo natural, auxilia a saúde da cavidadebucal. Particularmente gomas de mascar que cuidam e protegem os dentescontêm substâncias de substituição de açúcar, especialmente álcoois deaçúcar.
Gomas de mascar consistem em espécies de açúcar e/ou álco-ois de açúcar, adoçantes, aromas, outros aditivos que conferem odor e sa-bor ou consistência, corantes, bem como uma massa de mastigar insolúvelem água, que se torna plástica ao mastigar. Além disso, as gomas de mas-car também podem conter agentes de separação e de revestimento (tal co-mo, por exemplo, talco).
Massas de mascar são misturas de substâncias que conferemconsistência às gomas naturais, que são sumos solidificados (exsudatos) deplantas tropicais, tais como chicle, goma arábica, palaquium, goma caraiá etraganto, borracha e os materiais plásticos termoplásticos, copolímeros debutadieno-estireno, copolímeros de isobutileno-isopreno, polietileno, poliiso-butileno, éster polivinílico dos ácidos graxos não ramificados de C2 até Cie eéter polivinílico.
Como plastificantes são usadas resinas e bálsamos. Às subs-tâncias naturais pertencem resina benzóica, resina de kauri, colofônio, mas-tix, mirra, olibânio, bálsamo do Perú, resina de cipreste, goma-laca e bálsa-mo Tolu, às sintéticas, resinas de cumarona-indeno, glicerina-éster de pen-taeritritol dos ácidos resínicos do colofônio e seus produtos de hidrogenação.
Para influenciar a elasticidade, são usadas parafinas (naturais esintéticas), bem como ceras No caso das ceras há aquelas do âmbito vege-tal, tal como cera de carnaúba e aquelas de origem animal, tal como cera deabelhas ou cera de lã, além disso, aquelas do âmbito mineral, tais como ce-ras microcristalinas, como também ceras quimicamente modificadas ou ce-ras sintéticas. Como plastificantes servem emulsificantes (por exemplo, Ieci-tinas ou mono- e diglicerídeos de ácidos graxos alimentícios) e ésteres, talcomo acetato de glicerina, bem como também glicerina.
Para regular a consistência da massa de mascar, são acrescen-tados hidrocolóides vegetais, tais como ágar-ágar, ácido álgico e alginatos,farinha de caroço de guar, farinha de caroço de alfarroba ou pectina. Para oajuste visado das características de mastigação de massas de mascar, sãousados materiais de enchjmento, estes são carbonatos de cálcio ou magné-sio, óxidos, por exemplo, óxido de alumínio, ácido silícico e silicatos de cálcioou magnésio. Ácido esteárico e seus sais de cálcio e magnésio são usadospara reduzir o poder de adesão da massa de mascar no esmalte do dente.
Antes de misturar os aditivos restantes, necessários para a pro-dução da goma de mascar de acordo com a receita, é necessário aquecer amassa de mascar, que perfaz cerca de 20-35 % (mas pelo menos 15 %) dagoma de mascar pronta, a 50-60°C.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida da presente invenção, a goma de mascar é revestida por pelo menosuma camada, sendo que essa camada abrange pelo menos um materialcompósito de cálcio de acordo com a invenção.Para a produção da goma de mascar de acordo com a invenção,os materiais compósitos são simplesmente acrescentados à massa de mas-car. Alternativamente, de acordo com a invenção, também pode ser produzi-da uma goma de mascar revestida, na qual a camada de revestimento con-tém as duas substâncias constitutivas essenciais dos produtos de acordocom a invenção. Para a produção dessa goma de mascar revestida de acor-do com a invenção, as substâncias ativas, isto é, o sal de cálcio e/ou seuscompósitos, são simplesmente acrescentados a uma solução e/ou disper-são, a partir da qual é produzido o revestimento.
Em uma forma de concretização preferida da presente invenção,a goma de mascar de acordo com a invenção, é uma goma de mascar con-tendo açúcar. Em relação com a presente invenção, entendem-se por "açú-cares", respectivamente, "espécies de açúcar", produtos, tais como sacaro-se, sacarose cristalina purificada, por exemplo, na forma de açúcar refinado,refinados, açúcar branco refinado, açúcar branco ou açúcar semibranco, so-luções aquosas de sacarose, por exemplo, na forma de açúcar líquido, solu-ções aquosas de sacarose parcialmente invertida por hidrólise, por exemplo,açúcar invertido, xarope ou açúcar líquido invertido, xarope de glicose, xaro-pe de glicose seco, dextrose contendo água de cristalização, dextrose livrede água de cristalização e outros produtos de sacarificação de amido, bemcomo trealose, trealulose, tagatose, lactose, maltose, frutose, leucrose, iso-maltulose (palatinose), palatinose condensada e palatinose condensada hi-drogenada. Conseqüentemente, a goma de mascar contendo açúcar de a -cordo com a invenção, é caracterizada pelo fato, de que ou a própria gomade mascar ou a camada de revestimento ou ambas contêm como adoçantea sacarose, açúcar líquido invertido, xarope de açúcar invertido, glicose, xa-rope de glicose, polidextrose, trealose, trealulose, tagatose, lactose, maltose,frutose, leucrose, isomaltulose (palatinose), palatinose condensada, patati-nose condensada hidrogenada ou misturas dos mesmos. A goma de mascarcontendo açúcar de acordo com a invenção, além das espécies de açúcarmencionadas acima, também pode conter substâncias de substituição deaçúcar, especialmente álcoois de açúcar, tais como lactitol, sorbitol, xilitol,manitol, eritritol, 6-O-α-D-glicopiranosil-D-sorbitol (1,6-GPS), 1-O-α-D-glicopi-ranosil-D-sorbitol (1,1-GPS), 1-O-a-D-glicopiranosil-D-manitol (1,1-GPM), xaro-pe de maltitol, xarope de sorbitol, fructo-oligossacarídeos ou misturas dosmesmos, bem como misturas de álcoois de açúcar e espécies de açúcar.
Em uma outra forma de concretização preferida da invenção, agoma de mascar de acordo com a invenção, é uma goma de mascar semaçúcar. Em relação com a presente invenção, entende-se por uma "goma demascar sem açúcar" uma goma de mascar, na qual tanto a própria goma demascar, como também a camada de revestimento como adoçante não con-tém nenhuma das espécies de açúcar mencionadas acima, isto é, nem saca-rose, açúcar líquido invertido, xarope de açúcar invertido, dextrose, xaropede glicose, trealose, trealulose, tagatose, lactose, maltose, frutose, leucrose,isomaltulose (palatinose), palatinose condensada, palatinose condensadahidrogenada, nem misturas dos mesmos, mas sim, substâncias de substitui-ção de açúcar. Em forma de concretização preferida da invenção, trata-se nocaso da goma de mascar sem açúcar de acordo com a invenção, de umagoma de mascar que apresenta um teor máximo das espécies de açúcaresmencionados acima de 0,5 % em peso, em relação ao peso seco.
O termo "substâncias de substituição de açúcar" abrange todasas substâncias além das espécies de açúcares mencionados acima, quepodem ser usadas para adoçar alimentos. O termo "substâncias de substitu-ição de açúcar" abrange especialmente substâncias, tais como álcoois deaçúcar mono- e dissacarídeos hidrogenados, por exemplo, lactitol, xilitol,sorbitol, manitol, eritritol, isomaltol, 1,6-GPS, 1,1-GPS, 1,1-GPM, xarope desorbitol, xarope de maltitol, bem como fructo-oligossacarídeos. Preferencial-mente, as gomas de mascar livres de açúcar de acordo com a invenção, sãoportanto, caracterizadas pelo fato, que tanto a própria goma de mascar, co-mo também a camada de revestimento contém como adoçante a lactose,maltose, frutose, leucrose, palatinose, palatinose condensada, palatinosecondensada hidrogenada, fructo-oligossacarídeos, lactitol, sorbitol, xilitol,maltitol, eritritol, 1,6-GPS, 1,1-GPS, 1,1-GPM, xarope de sorbitol, xarope demaltitol ou misturas dos mesmos. De acordo com a invenção, são preferidosos álcoois de açúcar, tais como sorbitol ou xarope de sorbitol, manitol, xilitol,lactitol, maltitol ou xarope de maltitol, 1,1-GPS, 1,6-GPS, 1,1-GPM ou mistu-ras dos mesmos. Alcoóis de açúcar têm a vantagem, de conterem menoscalorias para cada 100 g e que além disso, devido às bactérias da flora bucaleles são apenas lentamente ou nem são degradados para ácidos, de manei-ra que eles não têm ação cariogênica.
Uma mistura preferencialmente usada de 1,6-GPS e 1,1-GPM éisomaltol, no qual o 1,6-GPS e 1,1-GPM estão presentes em quantidadesequimolares ou quase equimolares. Do mesmo modo, de acordo com a in-venção, na goma de mascar de acordo com a invenção, especialmente emgomas de mascar livres de açúcar, tanto na própria goma de mascar, comotambém na camada de revestimento, podem ser usadas misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidas com 1,6-GPS com uma proporção de 1,6-GPSde 57 % em peso a 99 % e com uma proporção de 1,1-GPM de 43 % empeso, a 1 % em peso, misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidas com1,1-GPM com uma proporção de 1,6-GPS de 1 % em peso a 43 % em pesoe com uma fração de 1,1-GPM de 57 % em peso a 99 % em peso, bem co-mo misturas de 1,6-GPS, 1,1-GPS e 1,1-GPM como adoçantes. Misturasenriquecidas com 1,6-GPS e misturas de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecidascom 1,1-GPM são publicadas na DE 195 32 396 C2, sendo que o teor depublicação desse impresso com respeito à descrição e preparação das mis-turas adoçantes enriquecidas com 1,6-GPS e enriquecidas com 1,1-GPM éinteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo. Misturas de1,6-GPS e 1,1-GPM contendo 1,1-GPS são publicadas, por exemplo, na EP0.625.578 B1, sendo que o teor de publicação desse impresso com respeito àdescrição e preparação das misturas adoçantes contendo 1,1-GPS, 1,6-GPS e1,1-GPM é inteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.
Uma outra mistura preferida de acordo com a invenção, que po-de ser usada nas gomas de mascar de acordo com a invenção, especialmentenas gomas de mascar livres de açúcar, é um xarope com uma substância secade 60 a 80 %, que consiste em uma mistura de xarope de hidrólise de amidohidrogenado e isomalte em pó ou xarope de isomalte, sendo que a substân-cia seca do xarope consiste em 7 a 52 % (peso/peso) de 1,6-GPS, 24,5 a 52% (peso/peso) de 1,1-GPM, 0 a 52 % (peso/peso) de 1,1-GPS, 0 a 1,3 %(peso/peso) de sorbitol, 2,8 a 13,8 % (peso/peso) de maltitol, 1,5 a 4,2 %(peso/peso) de maltotritol e 3,0 a 13,5 % (peso/peso) de polióis superiores.Um tal xarope é publicado na EP 1.194.042 B1, sendo que o teor de publica-ção desse impresso com respeito à descrição e preparação do xarope queconsiste em uma mistura de xarope de hidròlise de amido hidrogenado eisomalte em pó ou xarope de isomalte é inteiramente incluído no teor de pu-blicação do presente estudo.
No caso da goma de mascar sem açúcar de acordo com a in-venção, que está revestida com pelo menos uma camada, que abrange omaterial compósito de acordo com a invenção, pode tratar-se, por exemplo,de uma goma de mascar sem açúcar com revestimento duro, que abrangeum núcleo de goma de mascar sem açúcar e um revestimento duro sem a-çúcar, que contém um adoçante sem açúcar essencialmente higroscópico,sendo que o núcleo da goma de mascar apresenta um teor de água de me-nos do que aproximadamente 2,5 % em peso, em relação ao peso do nú-cleo. No caso do adoçante essencialmente higroscópico pode tratar-se porexemplo, de sorbitol ou isomaltulose hidrogenada. Tais gomas de mascarsem açúcar com revestimento duro são descritas na WO 88/08671, sendoque o teor de publicação desse impresso com respeito à descrição e produ-ção das gomas de mascar sem açúcar com revestimento duro, é inteiramen-te incluído no teor de publicação do presente estudo.
Em uma outra forma de concretização da invenção, está previs-to, que tanto as gomas de mascar contendo açúcar de acordo com a inven-ção, como também as gomas de mascar sem açúcar de acordo com a in-venção, na própria goma de mascar e/ou na camada que as envolve, podemconter, além das espécies de açúcar mencionadas acima e/ou substânciasde substituição de açúcar, adicionalmente um ou mais adoçantes intensivos.Adoçantes intensos são compostos, que com valor nutritivo baixo, respecti-vamente, desprezivelmente baixo, se destacam por um sabor doce intenso.De acordo com a invenção, é especialmente previsto, que o adoçante inten-so usado nas gomas de mascar de acordo com a invenção, é ciclamato, porexemplo, ciclamato de sódio, sacarina, por exemplo, sacarina sódio, Aspar-tame®, glicirrizina, neohesperidin-dihidrocalcona, taumatina, monelina, ace-sulfam, steviosídeo, alitam, sucralose ou uma mistura destes. Com o usodesses adoçantes intensos especialmente a fração das espécies de açúcarpode ser reduzida e apesar disso, obtido o sabor principalmente doce.
Em uma outra forma de concretização da invenção, está previs-to, que a goma de mascar de acordo com a invenção, não apresenta apenasuma camada de revestimento, especialmente camada drageada, que abran-ge um sal de cálcio dificilmente solúvel ê/ou seus compósitos, mas sim, pelomenos 2 até cerca de 10O dessas camadas de revestimento, especialmentecamadas drageadas. De acordo com a invenção, é possível, que as camadasindividuais apresentem o mesmo adoçante, respectivamente, os mesmos ado-çantes. Naturalmente, há de acordo com a invenção também a possibilidade,de que as camadas individuais também possam conter diversos adoçantes.Produtos de gomas de mascar drageados dessa maneira são revestidos,portanto, por seqüências de camadas com uma composição diferenciada deadoçantes. Através de uma seleção adequada da ordem e número dos está-gios de revestimento com os diversos adoçantes, as gomas de mascar po-dem ser produzidas visadamente com as características desejadas.
Por exemplo, a goma de mascar de acordo com a invenção, po-de ser inicialmente revestida com 1 até cerca de 45 camadas drageadas,que contêm a mistura de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecida com 1,1-GPM. Emseguida, aplica-se sobre essas camadas 1 até cerca de 45 camadas da mis-tura de 1,6-GPS e 1,1-GPM enriquecida com 1,6-GPS. Uma goma de mas-car drageada dessa maneira destaca-se, com base na maior solubilidade emaior poder adoçante da mistura enriquecida com 1,6-GPS que forma a ca-mada externa, por um poder adoçante ao todo maior em comparação com,por exemplo, gomas de mascar revestidas com isomaltulose hidrogenada.Uma seqüência de camadas dessa natureza é descrita na DE 195 32 396C2, sendo que o teor de publicação desse impresso com respeito à descri-ção e produção de gomas de mascar com essa seqüência de camadas, éinteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.
Por exemplo, a goma de mascar de acordo com a invenção, po-de ser uma goma de mascar com revestimento duro, em que a cobertura dadrágea apresenta várias camadas, que contêm cerca de 50 % até cerca de100 % de xilitol e várias camadas, que contêm cerca de 50 % até cerca de100 % de isomaltulose hidrogenada. Essas gomas de mascar são publica-das na WO 93/18663, sendo que o teor de publicação desse impresso comrespeito à descrição e produção de gomas de mascar com essa seqüência decamadas, é inteiramente incluído no teor de publicação do presente estudo.
Em uma outra forma de concretização, está previsto, que as ca-madas individuais drageadas que revestem a goma de mascar contêm omesmo sal de cálcio e/ou os mesmos compósitos da mesma. De acordocom a invenção, naturalmente, porém, também é possível, que as camadasindividuais, que revestem a goma de mascar, contêm diversos sais de cálcioe/ou diversos compósitos da mesma. Naturalmente, há também a possibili-dade, que as camadas individuais não contêm sal de cálcio, respectivamen-te, compósitos do mesmo.
A camada que reveste a goma de mascar, que abrange o sal decálcio dificilmente hidrossolúvel leva vantajosamente a que a liberação dosal de cálcio pode ser efetuada de maneira mais simples do que na incorpo-ração direta dos sais na massa da goma de mascar, na qual os sais de cál-cio incorporados ficam fortemente presos à matriz pegajosa. A camada quereveste a goma de mascar dissolve-se muito rápido ao ser mastigada naboca e dessa maneira, pode disponibilizar a quantidade de substância ativanecessária na boca, que vantajosamente garante uma mineralização efetivados dentes. Através da adição dos sais de cálcio e/ou compósitos dos mes-mos, o crocante, isto é, a crocância da goma de mascar, não é influenciado.
De acordo com uma forma de concretização particular, a cama-da que reveste a goma de mascar de acordo com a invenção contém açúcare/ou álcoois de açúcar. As espécies de açúcar a serem preferencialmenteusadas nesse caso, podem ser mono-, di- e oligossacarídeos, tais como, porexemplo, dextrose, frutose e sacarose, xarope de glicose, açúcares líquidose produtos afins, xarope de glicose seco e outros produtos de sacarificaçãode amido, bem como além disso, também substâncias de substituição deaçúcar, especialmente álcoois de açúcar.
Vantajosamente, a camada que contém o açúcar e/ou os álcooisde açúcar dissolve-se de maneira particularmente rápida na boca. Além doprazer do sabor doce, ela também pode ser aplicada de maneira particular-mente boa em um núcleo da goma de mascar.
Apesar das substâncias constitutivas (açúcar) parcialmente pre-judiciais ao dente, o consumo das gomas de mascar de acordo com a inven-ção, além do prazer, leva à higiene dos dentes e cuidado dos dentes, bemcomo, além disso, à mineralização do esmalte do dente e/ou da dentina.Dessa maneira, pode desistir-se da higiene dos dentes nem sempre possívelapós comer, mas até agora necessária para manter a saúde dos dentes,usualmente com escovas de dente, dentifrícios e/ou colutórios, sem prejuízopara os dentes.
Alcoóis de açúcar preferidos de acordo com a invenção, sãosorbitol ou xarope de sorbitol, manitol, xilitol, lactitol, isomaltol, maltitol ouxarope de maltitol. Essas substancias tem a vantagem, de conterem menoscalorias para cada 100 g e além disso, a degradação dos álcoois de açúcarpara ácidos é efetuada de maneira tão lenta por algumas bactérias da cavi-dade bucal, que elas não agem como cariogênico. A adição de acordo com ainvenção, de compósitos de acordo com a invenção, em gomas de mascarcontendo substâncias de substituição de açúcar, causa uma mineralizaçãodos dentes durante e/ou após o prazo da goma de mascar e dessa maneira,contribui particularmente para obter dentes sadios. Vantajosamente, os ál-coois de açúcar prestam-se, com base em suas características físico-químicas, particularmente para a produção de camadas finas, principalmenteno processo de drageamento. A aplicação de isomaltol na camada de reves-timento é particularmente preferida, pois esse álcool de açúcar possui umatemperatura de transição vítrea comparativamente alta, que facilita particu-larmente o processamento.
A camada que reveste a goma de mascar pode ser produzida dediversas maneiras, por exemplo, através de múltipla imersão do núcleo dagoma de mascar em uma solução e/ou dispersão correspondente.
Segundo uma forma de concretização preferida da invenção,pelo menos uma camada que reveste a goma de mascar é uma camadadrageada, isto é, a camada é aplicada no processo de drageamento sobre agoma de mascar. A camada drageada (cobertura) consiste em uma lisa ourugosa, com espécies de açúcar e/ou álcoois de açúcar, espécies de choco-late e/ou outras coberturas, que é aplicada em volta de um núcleo líquido,macio ou sólido por meio do processo de drageamento (tal como descrito acima).
De acordo com uma outra forma de concretização, a goma demascar é uma goma de mascar recheada.
Gomas de mascar, que contêm materiais compósitos de acordocom a invenção, incorporados na massa de mascar, liberam, porém, apenaspequenas quantidades da substância ativa, devido a sua consistência pega-josa. Mordendo a goma de mascar recheada, o material compósito de acor-do com a invenção, o qual está contido no recheio, é diretamente liberado naboca e dessa maneira pode agir melhor do que nas gomas de mascar con-vencionais.
Além disso, a goma de mascar recheada também pode apresen-tar pelo menos uma camada que reveste a goma de mascar, que contém osmateriais compósitos de acordo com a invenção.
Segundo uma outra forma de concretização preferida da presen-te invenção, o doce abrange um componente que se dissolve. Esse compo-nente ou matriz dissolve-se na boca através do contato com a saliva. Nessecaso, a dissolução também pode ser obtida através de um tempo de perma-nência mais longo na boca (especialmente acima de cinco minutos) e/ouquando chupado. Como componente ou matriz entende-se aqui, por exem-plo, a matriz de açúcar ou a massa básica de um bombom, de um bombomde goma ou também um recheio.
É particularmente preferível, que os materiais compósitos conti-dos de acordo com a invenção, no doce estejam no componente ou matrizem dissolução. Isso leva vantajosamente a que o componente em dissolu-ção pode liberar a substância ativa que se encontra ou está contida nomesmo. Isso é especialmente importante para aqueles doces, nos quais asubstância ativa não é mais liberada em maiores quantidades.
Isso pode ser vantajoso, por exemplo, em uma goma de mascarrecheada. Os materiais compósitos de acordo com a invenção, são incorpo-rados em um recheio sólido, gelatinoso ou líquido, que através da mordidasobre a goma de mascar na boca saem da goma de mascar e liberam asubstância ativa. No caso de um recheio líquido, este se mistura com a sali-va. Também é possível, que o material compósito de acordo com a inven-ção, por exemplo, em pérolas de açúcar granulado seja incorporado em umagoma de mascar. Do mesmo modo, é possível, que o material compósito deacordo com a invenção, seja aplicado sobre o doce como pó finamente pul-verizado, por exemplo, junto com agentes de separação em gomas de mascar(por exemplo, com talco) ou drops ácidos (que são freqüentemente polvilhadoscomo proteção contra a aglutinação, por exemplo, com açúcar em pó).
A substância ativa que se encontra no componente ou matriz emdissolução não fica presa, tal como na incorporação na massa de mascar deuma goma de mascar, em grande parte em ou com um componente que nãose dissolve. Dessa maneira a quantidade de substância ativa necessária naboca é disponibilizada, de maneira vantajosa, garante uma mineralizaçãoefetiva dos dentes.
Segundo uma forma de concretização particularmente preferidada invenção, o doce consiste essencialmente em pelo menos um componen-te ou matriz em dissolução. De acordo com a invenção, nesse caso, é parti-cularmente vantajoso, que não há componentes do doce, aos quais a subs-tância ativa, além disso, esteja ligada depois de chupar ou deixar dissolverna boca e com isso, não possa estar disponível para a mineralização do ma-terial dental. Doces correspondentes podem representar, por exemplo, ca-ramelos recheados ou não recheados, bombons de goma, produtos de ge-léia, artigos de açúcar espumados, artigos de alcaçuz, drágeas ou pastilhas.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, odoce contém aromatizantes, adoçantes, materiais de enchimento e/ou outroscoadjuvantes (tais como, por exemplo, glicerina ou sais minerais, por exem-plo, Zn2+ ou Mg2+).
Fundamentalmente podem ser usados quaisquer aromatizantesnaturais ou idênticos ao natural, tal como, por exemplo, aromas de frutas.Esses podem estar contidos especialmente em preparações de frutas sóli-das ou líquidas, extratos de frutas ou frutas em pó. Nesse caso, preferem-seabacaxi, maçã, damasco, banana, amora silvestre, morango, toranja, aran-do, framboesa, maracujá, laranja, ginja, groselha vermelha e preta, aspérulae limão.
Outros aromas, especialmente óleos aromáticos, tais como, porexemplo, óleo de hortelã, óleo de hortelã-pimenta, óleo de eucalipto, óleo deanis, óleo de funcho, óleo de cominho e óleos aromáticos sintéticos tambémpodem ser usados. Isso ocorre de modo particularmente preferido em bom-bons de ervas e/ou para tosse, bem como em gomas de mascar.
Outros aditivos que conferem sabor podem ser entre outros: lei-te, iogurte, natas, manteiga, mel, malte, caramelo, alcaçuz, vinho, caroçosde amêndoas, pistache, avelã ou nozes, bem como outras sementes de óleoricas em albumina e caroços de amendoim, coco, cacau, chocolate, cola oubaunilha.
Substâncias ativas, tais como, por exemplo, mentol e/ou vitami-nas, também podem estar contidas no doce de acordo com a invenção. Domesmo modo, podem ser acrescentados organofosfonatos, tais como, porexemplo, ácido 1-hidroxietan-1,1-difosfônico, ácido fosfono-propan-1,2,3-tri-carboxílico (sal de sódio) ou ácido 1-azacicloheptan-2,2-difosfônico (sal desódio) e/ou pirofosfatos, que impedem a formação de tártaro.
Do mesmo modo, adoçantes, tais como, sacarina-sódio, Acesul-fam-K, Aspartame®, ciclamato de sódio, steviosídeos, taumatina, sacarose,lactose, maltose, frutose ou glicirricina, estão preferencialmente contidos.Com isso, a proporção de açúcar pode ser reduzida e apesar disso, sermantido o sabor principalmente doce.
Como conservantes, podem ser usados todos os conservantespermitidos para alimentos, por exemplo, ácido sórbico ou benzóico e seusderivados, tais como, por exemplo, benzoato de sódio ou parahidroxibenzoa-to (sal de sódio), dióxido de enxofre ou ácido sulfuroso, nitrito de sódio oupotássio. Do mesmo modo, os corantes e pigmentos podem estar contidospara a obtenção de uma aparência agradável.
Um outro objetivo da presente invenção é o uso de pelo menosum material compósito de acordo com a invenção em doces, especialmenteartigos de açúcar, como substância constitutiva com efeito positivo sobre asaúde dental.
Os materiais compósitos de acordo com a invenção, o doce con-tendo os mesmos são usados para a higiene dos dentes e cuidado dos den-tes, bem como além disso, para a mineralização do esmalte do dente e/ouda dentina. Dessa maneira, é possível interagir em uma doença dos dentescausada por cáries através do uso dos materiais compósitos de acordo coma invenção. Dessa maneira, além da satisfação, o doce de acordo com ainvenção, pode ser adicionalmente usado para a profilaxia de cáries.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, ascomposições de acordo com a invenção, além do material compósito de a-cordo com a invenção, contêm adicionalmente pelo menos um sal de fluore-to. Surpreendentemente, foi verificado que a adição de fluoreto leva a umreforço sinergístico do efeito nuclear dos materiais compósitos de acordocom a invenção. A adição de fluoreto de sódio e/ou de potássio é especial-mente preferida. Com a adição simultânea de materiais compósitos de acor-do com a invenção e pequenas quantidades de fluoreto, apresenta-se umreforço sinergístico cerca de cinco vezes maior.
Preferem-se quantidades de acordo com a invenção, de 0,01 a1,2 % em peso, especialmente de 0,1 a 0,90 % em peso, de sal de fluoreto,dependendo do sal de fluoreto usado (por exemplo, fluoreto de sódio). Essecorresponde a uma quantidade usada de íons de fluoreto de 0,05 a 0,15 %em peso, especialmente de 0,08 a 0,12 % em peso.
Preferem-se quantidades de acordo com a invenção, de 0,05 a0,15 % em peso, especialmente de 0,08 a 0,12 % em peso, de fluoreto emrelação à quantidade de íons fluoreto.
Um outro objetivo da presente invenção, são composições paraa indução ou promoção da regeneração do tecido ósseo. De acordo comuma forma de concretização particular, essas são caracterizadas pelo fatode que as partículas dos sais de cálcio contidas nas mesmas têm forma debastão e/ou de plaqueta, de preferência, principalmente, forma de plaqueta.
Foi verificado, que na e após a aplicação das composições deacordo com a invenção, especialmente na forma de um dentifrício, resultauma sensação bucal particularmente lisa, boa e de acordo com pessoas doteste, notadas como sendo particularmente limpa.
Os seguintes exemplos devem ilustrar detalhadamente o objeti-vo da invenção.Exemplos
1. Produção de materiais compósitos através de reações de pre-cipitação na presença dos componentes de proteína
1.1 Produção de um compósito de apatita-proteína
Para produzir o compósito de apatita-gelatina, 2000 ml de águadesmineralizada são previamente introduzidos em um béquer de 4 litros ter-moestatizado para 25°C, nos quais são dissolvidos 44,10 g (0,30 mol) deCaCl2.2H20 (Fisher Chemicals p.a.). Separadamente, 35 g de gelatina (tipoAB, DGF-Stoess, Eberbach) a aproximadamente 50°C são dissolvidos em350 ml de água desmineralizada. As duas soluções são combinadas e for-temente agitadas com um agitador de hélice. O valor de pH é ajustado para7,0 com base aquosa diluída.
300 ml de uma solução de (NH4)2HPO4 0,6 M, que foi previa-mente ajustada para pH 7,0 foi acrescentada, sob agitação durante 120 min,uniformemente por bombeamento a essa solução de gelatina e sal de cálcio,com um aparelho de adição automático. Nesse caso, o valor de pH é manti-do constante através da adição controlada de base aquosa diluída em pH7,0. Após a conclusão da adição, agita-se por mais 24 horas.
Em seguida, a dispersão é envasada em béquer de centrifuga-ção e a fração sólida é separada da solução por centrifugação.O material compósito seco contém 43 % em peso, de fraçõesorgânicas, isto é, protéicas. Essa fração é determinada pela calcinação domaterial por 3 horas a 800°C ou então, através da avaliação técnica de umamedição termogravimétrica ou através da análise de combustão de carbono(CHN) ou da análise de nitrogênio de Kjeldal, sendo que em cada caso afração da impureza de cloreto de amônio deve ser calculada para fora.
2. Produção de materiais compósitos através da incorporação dedispersões de sais de cálcio modificados superficialmente em componentesde proteína
2.1 Material compósito de hidroxilapatita e gelatina ABInicialmente as soluções AeB foram preparadas separadamente.
Solução A:
25,4 g de tetrahidrato de nitrato de cálcio e 8,50 g de hidrogeno-fosfato de diamônio foram dissolvidos em cada caso em 100 g de água desi-onizada. As duas soluções foram juntadas formando um precipitado branco.Após adicionar 10 ml de HCI a 37 % em peso, obteve-se uma solução límpida.Solução B:
200 ml de água desionizada, 200 ml de solução de amoníacoaquosa a 25 % em peso, bem como 20 g de Plantacare® 1200 foram junta-dos e resfriados no banho de gelo a 0°C. Sob forte agitação, a solução A foiacrescentada à solução B formando um precipitado de hidroxilapatita. Apósa remoção do amoníaco excessivo, a dispersão foi purificada por meio dediálise. Em seguida, a dispersão é tão concentrada no evaporador rotativoatravés da determinação da quantidade de água separada, que a fração sólidana dispersão, calculada como hidroxilapatita, importou em 7,5 % em peso.
À temperatura ambiente essa dispersão foi acrescentada a 100ml de uma solução aquosa a 10 % em peso, de gelatina do tipo AB (fabri-cante: DGF Stoess) preparada de maneira análoga ao exemplo 1.1, depoisaquecida a 80°C e agitada por 5 minutos nesta temperatura. Em seguida, amassa solidificou à temperatura ambiente formando o material compósito.3. Cremes dentifrícios com materiais compósitos de sal de cálcio
<table>table see original document page 61</column></row><table>
Foram usados os seguintes produtos comerciais:Plantacare® 1200: C12-C16-alquilglicosídeo cerca de 50 % em peso, em<table>table see original document page 62</column></row><table>
4. Medições de pH em saliva artificial: 4.1 Método:
A dispersão, que contém os materiais compósitos de acordocom a invenção, é colocada em uma solução salina, cujo teor de sais inor-gânicos corresponde àquele dos líquidos corporais, tais como saliva, sangueou plasma (simulated body fluid, SBF) e em conseqüência disto, é supersa-turado em relação à precipitação de fosfato de cálcio. Tais composições po-dem ser usadas como modelo para líquidos corporais, tal como já foi descri-to em Liu e outros, Cells and Materials (1997), 7, página 41 -51).
Para o presente exame, foi usado um SBF ("simulated bodyfluid"), que consiste em uma solução aquosa dos seguintes sais:
Na+ 14 mM PO43" 4,7 mM
K+ 21 mM Cl" 30 mM
Ca2+ 1,8 mM
100 mg de uma dispersão do material compósito (2 % em peso)de acordo com 1.1 foram dissolvidos em 30 ml do SBF a 37°C e a modifica-ção do pH seguinte foi acompanhada por meio de um eletrodo de pH (Inlab410, Mettler Toledo; aparelho medidor: Consort, Multi Parameter AnalyzerC833).5.2 Resultados da medição
Os decursos de pH das medições entre 30 minutos e 1000 minu-tos após a adição, são mostrados na figura 1 e 2.
As modificações do valor de pH das dispersões com materiaiscompósitos de componentes de gelatina de diferente origem e com diferenteprodução (tipo B (de ossos bovinos); tipo A (de pele de porco)), são reco-nhecidas na figura 1.
Disto torna-se evidente, que o compósito de sal de cálcio dificil-mente hidrossolúvel e de um componente polímero de gelatina do tipo AB deacordo com a invenção, com uma faixa isoelétrica da escala levemente áci-da até a básica, especialmente entre cerca de pH 4 e cerca de pH 9, emcomparação com compósitos com as gelatinas do tipo A ou B já publicadasno estado da técnica, leva a uma forte queda do valor de pH.
Essas modificações do valor de pH são esclarecidas com umaprecipitação de fosfato de cálcio da saliva artificial induzida pelo materialcompósito de acordo com a invenção, que é medida de maneira correspon-dente à seguinte equação, com base na queda do valor de pH no "SBF":CaCI2 + 6 Na2HPO4 + 2 H2O -4 Cai0(OH)2(PO4)6 + 12 NaCI + 8 HCI
O modo de agir dos materiais compósitos de acordo com a in-venção (sem querer limitar-se a essa teoria), com base nos resultados, nãose encontra apenas na produção de íons de cálcio e/ou fosfato para a incor-poração nos pequenos canais de dentina e no esmalte do dente. Além disso,o material compósito de acordo com a invenção, é especialmente capaz, deseparar dos íons de cálcio e fosfato presentes na saliva natural do homemem concentrações supersaturadas (compare figura 1 e 2).
Dessa maneira, uma queda do valor de pH que ocorre particu-larmente cedo ou particularmente forte em um tal experimento, mostra umpotencial de nucleação particularmente elevado do material compósito usa-do. A vantagem de um potencial de nucleação particularmente elevado sãoespecialmente um início mais rápido do efeito, bem como uma neominerali-zação mais efetiva.
Esse efeito de nucleação leva, dessa maneira, a uma formaçãode novo material dental (neomineralização), especialmente do esmalte dodente e/ou da dentina, dos reservatórios próprios do corpo.
Vantajosamente, por conseguinte, as quantidades acrescenta-das de material compósito de acordo com a invenção, podem ser mantidaspequenas, sem que a re- e neomineralização enfraqueçam. Portanto, o ma-terial compósito de acordo com a invenção, pode agir como gérmen de cris-talização para os íons de cálcio e fosfato presentes na saliva natural.
Por conseguinte, os materiais compósitos de acordo com a in-venção, ainda superam nitidamente o efeito de nucleação dos compósitos jádescritos no estado da técnica.

Claims (37)

1. Materiais compósitos que abrangema) sais de cálcio dificilmente solúveis em água, em que os saisde cálcio estão presentes na forma de cristalitos individuais ou na forma departículas, que abrangem a maioria dos cristalitos mencionados, com umtamanho médio de partículas na faixa inferior a 1000 nm, preferencialmenteinferior a 300 nm eb) gelatinas do tipo AB.
2. Materiais compósitos de acordo com a reivindicação 1, carac-terizados pelo fato de que um único cristalito apresenta uma espessura de 2a 50 nm e um comprimento na faixa de 10 a 150 nm, preferencialmente umaespessura de 2 a 15 nm e um comprimento de 10 a 50 nm; de modo particu-larmente preferido, uma espessura de 3 a 11 nm e um comprimento de 15 a-25 nm.
3. Materiais compósitos de acordo com uma das reivindicações-1 ou 2, caracterizados pelo fato de que as partículas têm forma de bastõese/ou plaquetas.
4. Materiais compósitos de acordo com a reivindicação 3, carac-terizados pelo fato de que as partículas têm principalmente a forma de pla-quetas.
5. Materiais compósitos de acordo com a reivindicação 4, carac-terizados pelo fato de que as partículas em forma de plaquetas apresentamum comprimento de 10 a 150 nm e uma largura de 5 a 150 nm, preferenci-almente um comprimento de 30 a 100 nm e uma largura de 10 a 100 nm.
6. Materiais compósitos de acordo com a reivindicação 4 ou 5,caracterizados pelo fato de que as partículas apresentam uma proporção decomprimento para largura de 1 para 4, preferencialmente de 1 para 3, demodo particularmente preferido entre 1 e 2.
7. Materiais compósitos de acordo com uma das reivindicações-4 a 6, caracterizados pelo fato de que as partículas apresentam uma superfíciede 0,1 * 10"15 m2 até 90 * 10"15 m2, preferencialmente uma superfície de 0,5 *-10-15 m2 até 50 * 10"15 m2, de modo particularmente preferido, 1,0 * 10"15 m2até 30 * 10"15 m2, de modo particularmente preferido, 1,5 * 10'15 m2 até 15 *10"15 m2.
8. Materiais compósitos de acordo com uma das reivindicações-1 a 7, caracterizados pelo fato de que os cristalitos ou partículas dos presen-tes sais de cálcio estão revestidos por um ou mais agentes de modificaçãosuperficial.
9. Materiais compósitos de acordo com uma das reivindicações-1 a 8, caracterizados pelo fato de que o sal de cálcio é selecionado de fosfa-tos, fluoretos e fluorofosfatos, que eventualmente podem conter adicional-mente grupos hidroxila e/ou carbonato, especialmente do grupo hidroxilapati-ta e fluorapatita.
10. Materiais compósitos de acordo com uma das reivindicações-1 a 9, caracterizados pelo fato de que a fração de componentes de proteínano material compósito perfaz entre 0,1 e 80 % em peso, preferencialmenteentre 10 e 60, especialmente entre 30 e 50 % em peso, em relação ao pesototal do material compósito.
11. Processo para a produção de materiais compósitos comodefinidos em uma das reivindicações 1 a 10, através de reações de precipi-tação a partir de soluções aquosas de sais de cálcio hidrossolúveis e solu-ções aquosas de sais de fosfato e/ou fluoreto, caracterizado pelo fato de quea precipitação é efetuada na presença de componentes de proteína.
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que a precipitação do material compósito é efetuada com umvalor de pH entre 5 e 9, preferencialmente entre 6 e 8, de modo particular-mente preferido, èm torno de 7.
13. Processo para a produção de materiais compósitos de acor-do com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que a precipita-ção a partir de soluções aquosas de um sal de cálcio e de uma quantidadeestequiométrica de um sal de fosfato e/ou fluoreto hidrossolúvel, com umvalor de pH abaixo de 3, é efetuada aumentando o valor de pH com álcalisaquosos ou amoníaco na presença de componentes de proteína.
14. Uso dos materiais compósitos como definidos nas reivindica-ções 1 a 10 como componentes de neo- ou remineralização para a produçãode composições para a limpeza e/ou higiene dos dentes.
15. Uso dos materiais compósitos como definidos em uma dasreivindicações 1 a 10 como componentes de neo- ou remineralização para aprodução de composições para a fixação do esmalte do dente.
16. Uso dos materiais compósitos como definidos em uma dasreivindicações 1 a 10 como componente indutor ou promotor da biominerali-zação para a produção de composições para o tratamento de defeitos dodente ou osso.
17. Uso dos materiais compósitos como definidos em uma dasreivindicações 1 a 10 em composições para o revestimento de implantes.
18. Uso dos materiais compósitos como definidos em uma dasreivindicações 1 a 10 para a proteção e/ou tratamento terapêutico e/ou pre-ventivo de dentes e/ou ossos antes ou em lesões, que são atribuídas às in-fluências externas, especialmente de natureza condicionada pelo corpo,química, física e/ou microbiológica.
19. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que entre as influências externas mencionadas são entendidos osataques por ácidos, especialmente com base na atividade bacteriana ou aação de ácidos de alimentos.
20. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo menciona-do leva a uma redução ou inibição da desmineraíização dos dentes.
21. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo menciona-do leva a uma selagem de fissuras.
22. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento terapêutico e/ou pre-ventivo mencionado leva à proteção contra e/ou ao reparo de lesões primá-rias e/ou cáries iniciais no esmalte do dente.
23. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que o tratamento terapêutico leva ao reparo de erosões em ossos edentes, especialmente no esmalte do dente.
24. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo menciona-do leva a uma profilaxia de cáries.
25. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo menciona-do leva a um polimento da superfície do dente.
26. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento preventivo menciona-do leva a um aumento da resistência à limpeza dos dentes.
27. Uso de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelofato de que a proteção mencionada e/ou o tratamento terapêutico e/ou pre-ventivo mencionado leva ao aumento da saúde do dente.
28. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais com um teorde materiais compósitos como definidos em uma das reivindicações 1 a 10.
29. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais de acordocom a reivindicação 28, caracterizados pelo fato de que adicionalmente estácontido fluoreto nos mesmos.
30. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais de acordocom a reivindicação 28 ou 29, caracterizados pelo fato de que se trata dedentifrícios.
31. Agentes de higiene e limpeza bucais e dentais de acordocom uma das reivindicações 28 a 30, caracterizados pelo fato de que as par-tículas dos sais de cálcio têm a forma de bastões e/ou plaquetas, de prefe-rência, principalmente a forma de plaquetas.
32. Doces com um teor de materiais compósitos como definidosem uma das reivindicações 1 a 10.
33. Doces de acordo com a reivindicação 32, caracterizados pe-lo fato de que são selecionados de gomas de mascar, caramelos duros emacios, bombons de goma, produtos de geléia, artigos de açúcar espumo-sos, artigos de alcaçuz, drágeas, pastilhas e frutas cristalizadas.
34. Doce de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelofato de que a goma de mascar é revestida com pelo menos uma camada,sendo que a camada apresenta um teor de materiais compósitos como defi-nidos em uma das reivindicações 1 a 10.
35. Doces de acordo com uma das reivindicações 32 a 34, ca-racterizados pelo fato de que as partículas dos sais de cálcio têm a forma debastões e/ou plaquetas, de preferência, principalmente a forma de plaquetas.
36. Composições para a indução ou promoção do reestabeleci-mento de tecido ósseo com um teor de materiais compósitos como definidosem uma das reivindicações 1 a 10.
37. Composições para a indução ou promoção da regeneraçãode tecido ósseo de acordo com a reivindicação 36, caracterizadas pelo fatode que as partículas dos sais de cálcio têm a forma de bastões e/ou plaque-tas, de preferência, principalmente a forma de plaquetas.
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