BRPI0617915B1 - Prendedor mecânico e artigo absorvente descartável - Google Patents

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H. Huang Yung
A. Kraft Nicholas
Steindorf Eric
J. Stabelfeldt Sara
V. Efremova Nadezhda
Yu Lisha
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Kimberly-Clark Worldwide, Inc.
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Abstract

<b>sistemas de fixaçâo que utilizam combinações de prendedores mecânicos e espumas.<d> um prendedor mecânico que possui uma camada flexível e diversas primeiras ilhas de prendedor discretas que possuem um material de fixaçâo mecânica e um material de apoio que possuem uma primeira superfície fixada ao material de fixação mecânica e uma segunda superfície fixada à camada flexível, o prendedor mecânico também possui diversas segundas ilhas de prendedor discretas que compreendem uma camada de fixação de espuma que é fixada à camada flexível e inclui uma superfície que possui diversas escoras eretas livres.

Description

(54) Título: PRENDEDOR MECÂNICO E ARTIGO ABSORVENTE DESCARTÁVEL (51) Int.CI.: A61F 13/58; A61F 13/56; A61F 13/60; A61F 13/62 (30) Prioridade Unionista: 27/04/2006 US 11/413,701, 27/10/2005 US 11/260,356 (73) Titular(es): KIMBERLY-CLARK WORLDWIDE, INC.
(72) Inventor(es): YUNG H. HUANG; NICHOLAS A. KRAFT; ERIC STEINDORF; SARA J. STABELFELDT; NADEZHDA V. EFREMOVA; LISHA YU
1/120 “PRENDEDOR MECÂNICO E ARTIGO ABSORVENTE DESCARTÁVEL”
Este pedido de patente é uma continuação em parte do pedido de patente número de série 11/260.356 intitulado “Tecido Não-Trançado e Sistema de Fixação Que Inclui Um
Material Auto-adesivo” e depositado no Escritório de Patentes e Marcas Registradas U.S em 27 de outubro de 2006. A totalidade do pedido de patente número de série 11/260.356 é aqui incorporada mediante referência.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Prendedores mecânicos de gancho e alça tradicionais são amplamente utilizados em diversos produtos e artigos tais como fraldas, sapatos, roupões descartáveis, etc. A despeito de sua prevalência, os mesmos sofrem de diversas desvantagens. O material de gancho normalmente é rígido e impermeável, e quando utilizado em artigos usados sobre ou próximo ao corpo humano, podem irritar a pela ou serem desconfortáveis. O material de gancho normalmente não pode ser estirado ou deformado de forma significativa. Além disso, para algumas aplicações, o emaranhado de ganchos dentro de material de alça pode freqüentemente ser difícil de remover, ou pode aderir a superfícies não pretendidas. A natureza altamente abrasiva do material de gancho pode também danificar algumas superfícies. O ato de desenganchar os ganchos e alças pode também resultar em um ruído alto e desagradável, tornando difícil liberar um prendedor discretamente. Além disso ainda, em algumas aplicações, é desejável resistência pelicular baixa mas resistência de cisalhamento elevada no plano, embora prendedores de gancho e alça convencionais possam oferecer resistência pelicular
Petição 870170096858, de 11/12/2017, pág. 11/73
2/120 excessivamente elevada para alcançar um nível determinado de resistência a cisalhamento no plano.
Foram propostas variações de prendedores de gancho e alça nos quais uma camada de espuma é utilizada para engatar com os ganchos, porém substituir o material de alça flexível de baixo custo por espumas espessas, normalmente mais dispendiosas, não parece ter propiciado vantagens significativas, e não atende às limitações conhecidas de camadas de gancho.
que é necessário é um prendedor mecânico aperfeiçoado que resolva um ou mais dos problemas acima mencionados.
SUMARIO DA INVENÇÃO
Em resposta à necessidade anterior, o presente inventor realizou pesquisa intensa e esforços de desenvolvimento que resultaram na descoberta de um prendedor mecânico aperfeiçoado. Uma versão da presente invenção inclui um prendedor mecânico que possui uma camada de espuma que inclui diversas escoras eretas livres e pelo menos uma ilha de prendedor discreta que possui um material de fixação mecânico e um material de apoio que possui uma primeira superfície fixada ao material de fixação mecânico e uma segunda superfície fixada à camada de espuma.
Outra versão da presente invenção propicia um prendedor mecânico que possui uma camada flexível e diversas primeiras ilhas de prendedores discretas que possuem um material de fixação mecânico e um material de apoio que possui uma primeira superfície fixada ao material de fixação mecânico e uma segunda superfície fixada à camada flexível. 0 prendedor mecânico também possui
3/120 diversas segundas ilhas de prendedores discretos que compreendem uma camada de fixação de espuma que é fixada à camada flexível e inclui uma superfície que possui diversas escoras eretas livres.
Ainda outra versão da presente invenção inclui um artigo absorvente descartável que possui uma cobertura externa, um forro do lado do corpo, um núcleo absorvente situado entre o forro do lado do corpo e a cobertura externa; e pelo menos um prendedor mecânico. O prendedor mecânico que possui uma camada flexível, diversas primeiras ilhas de prendedores discretos que possuem um material de fixação mecânica, e um material de apoio que possui uma primeira superfície fixada ao material de fixação mecânica e uma segunda superfície fixada à camada flexível e diversas segundas ilhas de prendedores mecânicos discretos que compreendem uma camada de fixação de espuma que é fixada à camada flexível e inclui uma superfície que inclui diversas escoras eretas livres.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A FIG. 1 é uma vista em perspectiva que ilustra um exemplo de tecido não-trançado.
As FIGS. 2A-2C são vistas em seção transversal que ilustram exemplo de fios bi-componentes que podem ser usados no tecido não-trançado mostrado na FIG. 1.
A FIG. 3 é uma vista em perspectiva que ilustra outro exemplo de tecido não-trançado.
A FIG. 4 é uma vista lateral de um exemplo de linha de processamento que pode ser usada para formar um tecido não-trançado.
A FIG. 5 é uma vista ampliada que ilustra uma porção
4/120 de um exemplo de trama que pode ser formada utilizando-se um exemplo de linha de processamento mostrada na FIG. 4.
A FIG. 6 é uma vista em perspectiva que ilustra um exemplo de sistema de fixação.
A FIG. 7 é uma vista lateral ampliada do exemplo de sistema de fixação mostrado na FIG. 6.
A FIG. 8 ilustra um exemplo de artigo absorvente que inclui um sistema de fixação mostrado na FIG. 6.
A FIG. 9 é uma fotomicrografia SEM com amplificação de 50X de uma superfície em seção transversal de corte de lâmina de uma camada de espuma engatada com um tecido nãotrançado.
A FIG. 10 é uma fotomicrografia SEM com amplificação de 50X da superfície de uma camada de espuma.
A FIG. 11 é uma fotomicrograf ia SEM com amplificação de 50X da superfície de uma camada de espuma que inclui um modificador de superfície.
A FIG. 12 é uma fotomicrograf ia SEM com amplificação de 75X de uma superfície em seção transversal em corte de lâmina de uma camada de espuma que inclui um modificador de superfície.
A FIG. 13 representa aparelho usado para teste de Resistência de Fixação de Cisalhamento Curvo.
A FIG. 14 mostra a geometria de uma vista lateral de uma seção curva do aparelho da FIG. 13.
A FIG. 15 mostra outra vista do aparelho usado para o teste Resistência de Fixação de Cisalhamento Curvo.
A FIG. 16 representa uma configuração de tiras de teste usadas em medição de resistência pelicular.
A FIG. 17 ilustra de forma representativa uma vista
5/120 plana superior de um exemplo de um prendedor mecânico.
A FIG. 18 ilustra de forma representativa uma vista em seção do prendedor mecânico da FIG. 17 junto da linha AA.
A FIG. 19 ilustra de forma representativa uma vista plana superior de outro exemplo de um prendedor mecânico em que a ilha de prendedor é fixada à camada flexível através de aglutinações ultra-sônicas.
A FIG. 2 0 ilustra de forma representativa uma vista em seção do prendedor mecânico da FIG. 19 junto à linha AA.
A FIG. 21 ilustra de forma representativa uma vista plana superior de uma configuração alternativa de um prendedor mecânico que possui diversas ilhas de prendedores.
A FIG. 22 ilustra de forma representativa uma vista em seção do prendedor mecânico da FIG. 21 junto da linha AA.
A FIG. 23 ilustra de forma representativa uma vista em elevação de um exemplo de ilha de prendedor.
A FIG. 24 ilustra de forma representativa uma vista plana de um artigo absorvente descartável que inclui prendedores mecânicos, em que o artigo absorvente é mostrado em uma condição estirada e deixado plano com a superfície do artigo que entra em contato com a pele do usuário que se volta para o observador e com porções do artigo parcialmente cortadas para mostrar as características subjacentes.
A FIG. 25 ilustra de forma representativa uma vista plana superior de uma configuração alternativa de um
3^>
6/120 prendedor mecânico que possui ilhas de prendedor discretas e uma camada flexível que é extensível entre as ilhas de prendedor.
A FIG. 26 ilustra de forma representativa uma vista plana superior de duas configurações alternativas de prendedores mecânicos que possuem arranjos diferentes de ilhas de prendedor para propiciar linhas de flexibilidade diferentes.
DEFINIÇÕES
Conforme utilizado aqui, um material de espuma é de célula aberta se pelo menos 60% das células na estrutura de espuma que possuem pelo menos 1 micrômetro (pm) de tamanho estiverem em comunicação fluida com pelo menos uma célula adjacente. Em uma modalidade, pelo menos 80% das células na estrutura de espuma que possuem pelo menos 1 pm de tamanho estão em comunicação fluida com pelo menos uma célula adjacente.
Conforme utilizado aqui,o termo fio refere-se a um extrudado alongado formado ao passar um polímero através de um orifício de formação (por exemplo, um molde) . Um fio pode incluir uma fibra, que é um fio descontínuo que possui um comprimento definido, ou um filamento, que é um fio contínuo de material.
Conforme utilizado aqui, o termo espuma reticulada, como é comumente utilizado dentre aqueles versados na técnica, denota materiais de espuma sólidos onde substancialmente todas as paredes de janela ou membranas celulares foram removidas das células da espuma, deixando uma rede que consiste principalmente em escoras interconectadas ao longo dos contornos das células formados
7/120 durante a formação de espuma.
Espumas reticuladas são deste modo distintas das espumas nas quais as paredes de janela são meramente quebradas, ou espumas nas quais apenas as paredes de janela mais externas ou de revestimento foram removidas por meios físicos. Espumas reticuladas, devido à sua falta geral de membranas celulares, são altamente permeáveis a gás e líquido similar, oferecendo pouca resistência a fluxo de fluido, na verdade muito menos do que aquelas espumas nas quais as membranas celulares foram mantidas.
A reticulação é normalmente alcançada por processos de processamento de espuma conhecidos aplicados à espuma após as células terem sido formadas. Estes procedimentos podem envolver a utilização de tratamentos cáusticos (por exemplo, vide Patente U.S. No. 3.266.927, depositada por Fritz e outros em 16 de agosto de 1966) , ataque por outros compostos reativos tais como ozônio, ou tratamentos térmicos da espuma, que removem todas ou substancialmente todas as paredes de janela que separam as células por toda a espuma. Em alguns casos, outros tratamentos tais como explosões controladas são utilizados para remover membranas em torno de porções de células (por exemplo, uma espuma pode ser embalada em uma câmara de explosão que contém um meio gasoso explosivo que é em seguida explodido) . Um exemplo de tratamento explosivo de uma espuma é fornecido na Patente U.S. No. 4.906.263, depositada por Von Blucher e outros em 6 de março de 1990.
Costura pode também ser utilizada para abrir um material de espuma de célula fechada, conforme descrito na Patente U.S. No. 4.183.984, depositada por Browers e outros
8/120 em 15 de janeiro de 1980. Outros métodos para criar um material de espuma de célula aberta são descritos na Patente U.S. No. 6.720.362, depositada por Park e outros em 13 de abril de 2004.
Em uma modalidade, a reticulação está presente apenas nas porções mais externas de uma camada de espuma em e próxima à superfície de engate.
De forma alternativa, o material de espuma celular pode ser inerentemente reticular à medida que é feito. De acordo com a Patente U.S. No. 3.661.674, depositada por Higgs e outros em 9 de maio de 1972, uma espuma de poliuretano de poliéster inerentemente reticular pode ser feita, por exemplo, ao permitir que os ingredientes de formação de espuma reajam na presença de uma substância de retardamento de viscosidade tal como um poliéster adicional que possua um componente ácido que é o mesmo daquele do poliéster usado para fabricar o material de espuma mas que possua um número de hidroxila entre 10 e 100 e uma viscosidade menor do que 20 Pa.s.
Conforme utilizado aqui, o termo estirável referese a materiais que, sob aplicação de uma força de estiramento, podem ser estendidos até uma dimensão estirada que seja de pelo menos 150% de uma dimensão original (isto é, pelo menos 50% maior do que uma dimensão original, não estirada) em uma ou mais direções sem ruptura. 0 termo elástico refere-se a materiais que sejam estiráveis e que, sob liberação de força de estiramento, se retrairão (recuperarão) por pelo menos 50% da diferença entre a dimensão estirada e a dimensão original. Por exemplo, um material que possui uma dimensão original de 20 cm é
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Figure BRPI0617915B1_D0001
estirãvel se puder ser estendido a uma dimensão de pelo menos 3 0 cm sem ruptura. O mesmo material é elástico se, após ser es tirado a 30 cm, o mesmo se retrair a uma dimensão de 25 cm ou menos quando a força de estiramento é removida.
Conforme utilizado aqui, o termo Denier refere-se a uma medição de peso-por-unidade - de - comprimento de um material linear definido como o número de gramas por 9.000 metros. O termo pode referir-se tanto a uma fibra individual quanto um feixe de fibras (fio).
Conforme utilizado aqui, Decitex (abreviado dtex) ê um termo similar a denier exceto que o mesmo é o peso em gramas de 10.000 metros de um fio ou fibra.
Conforme utilizado aqui, o termo hidro-
emaranhamento refere-se a técnicas de tratamento de um
tecido através de aplicação de jatos de alta velocidade de
água administrados a partir de orifícios de alta pressão, por meio do que as fibras ou filamentos no tecido são rearrumados sob a influência de impacto de água. A título de exemplo, a Patente U.S. No. 3.485.706, depositada por Evans em 2 3 de dezembro de 1969, a descrição da qual é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma, descreve um processo de hidroemaranhamento para fabricação de tramas de tecido nãotrançado. Durante hidro-emaranhamento, a trama de tecido não-trançado é normalmente posicionada sobre uma superfície de formação perfurada à medida que a mesma é submetida a choque pelos jatos de água, por meio do que as fibras ou filamentos da trama de tecido não-trançado tornam-se emaranhadas, criando deste modo uma trama de tecido não10/120 trançado com coerência e integridade, embora as características específicas da superfície de formação ajam para criar o padrão desejado na trama de tecido nãotrançado. Antes de deixar os bocais, a água pode ter uma pressão de até aproximadamente 60 MPa. Os bocais podem possuir um diâmetro de 0,05 a 0,25 mm e podem ser espaçados em malha de 20-160. 0 jato atinge a superfície de trama de tecido não-trançado, penetra-a e flui até as aberturas na superfície perfurada (a sustentação de trama) e através de fendas de sucção. Neste processo, as fibras são emaranhadas, o que pode provocar a compactação e aglutinação da trama de tecido não-trançado. Vide também, Patente U.S. No. 5.389.202, depositada por Everhart e outros em 14 de janeiro de 1995, a descrição da qual é incorporada mediante referência à extensão de que não seja contraditória com a mesma.
A superfície perfurada pode ser substancialmente plana ou tridimensional, e pode ser uma superfície de metal perfurado, um arame de metal, um arame ou tecido polimérico
tal como um tecido através de secagem conhecido na
fabricação de papel, ou outra superfície. Exemplos
correlatos de tecnologia de hidro-emaranhamento são
encontrados , a título de exemplos , na Patente U.S. No.
4.805.275, depositada por Suzuki e outros em 21 de
fevereiro de 1989, onde são descritas superfícies
perfuradas tridimensionais. Vide também Pedido de Patente
U.S. 2002/0025753, publicado por Putnam e outros em 28 de fevereiro de 2002.
Conforme utilizado aqui, a frase agrupamento de escoras eretas livres refere-se a uma ou mais escoras
11/120
Figure BRPI0617915B1_D0002
interconectadas que se estendem para longe de uma célula completa do material de espuma, em que as escoras no agrupamento são conectadas à mesma célula completa. Se as primeira e segunda escoras provenientes das primeira e segunda células, respectivamente, se unirem em uma junção e tiverem uma terceira escora (uma escora ereta livre) que se estende a partir da junção, as primeira e segunda escoras são consideradas como sendo parte de uma célula fechada, e o agrupamento de escoras eretas livres consistiriam da terceira escora. Se a terceira escora se ramifica nas outras duas escoras eretas livres em uma extremidade longe da j unção, a terceira escora e as outras duas escoras eretas livres são todas parte de um agrupamento de escoras eretas livres.
Conforme utilizado aqui, o termo comprimento livre de uma escora eretas livres ou agrupamento de escoras eretas livres é a distância linear da escora eretas livres ou agrupamento de escoras eretas livres, respectivamente, que se estende para longe da porção mais próxima da primeira célula completa no material de célula fixado à escora ereta livre ou agrupamento de escoras eretas livres.
A camada de espuma
Em uma modalidade, a camada de espuma compreende uma espuma de célula aberta tal como uma espuma de melanina, uma espuma de poliuretano, ou outras espumas de células abertas conhecidas. Tais materiais de espuma normalmente compreendem escoras tipo haste que formam uma trama reticulada que define células nos materiais de espuma.
Espumas à base de melanina podem incluir as espumas atualmente fabricadas por BASF, situada em Ludwigshafen,
12/120
Alemanha, sob o nome comercial de BASOTECT®. Por exemplo, BASOTECT® 2011, com a densidade de aproximadamente 0,01 g/cm3, pode ser utilizado. Blocos de espuma à base de melanina são comercializados pela Proctor & Gamble, situada em Cincinnati, Ohio, sob o nome comercial MR. CLEAN®. Materiais similares são comercializados sob o nome CLEENPRO™ por LEC, Inc., situada em Tóquio, Japão (diversas execuções de produto são mostradas em http://www.users.bigpond.com/jmc.au/CLEENPRO/CLEENPRO-E.htm e http://www.users.bigpond.com/jmc.au/CLEENPRO/CLEENPRQ%20
Family-E.htm, ambos impressos em 13 de novembro de 2003). Espuma à base de melanina é também comercializada para isolamento acústico e térmico por muitas empresas tais como American Micro Industries, situada em Chambersburg, Pensilvânia.
Exemplos de espumas reticuladas potencialmente úteis incluem as espumas reticuladas de poliuretano de Foamex, Inc., situada em Linwood, Pensilvânia, tal como espuma SIF60z; e, as espumas reticuladas das empresas que se seguem: Crest Foam Industries, Inc., situada em Moonachie, Nova Jérsei, que inclui espumas reticuladas FilterCrest®; Scottfoam Corporation, situada em Eddystone, Pensilvânia; Swisstex, Inc., situada em Greenville, Carolina do Sul; Recticell, situada em Chicago, Illinois; e, as espumas produzidas em Caligen Europe BV, situada em Breda, Netherlands, uma subsidiária de British Vita PLC, situada em Manchester, Inglaterra.
Exemplos de espumas reticuladas são também descritos na literatura de patente, que inclui a Patente U.S. No. 3.171.82 0, depositada por Volz e outros em 2 de março de
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Figure BRPI0617915B1_D0003
1965; Patente U.S. No. 4.631.077, depositada por Spicer e outros em 23 de dezembro de 1986; Patente U.S. No.4.656.196, depositada por Kelly e outros em 7 de abril de 1987; e, Patente U.S. No. 4.540.717 depositada por Mahnke e outros em 10 de setembro de 1985. Também de uso potencial são as espumas de célula aberta comercializadas por Sydney Heath & Son, situada em Burslem, Stoke em Trent, Reino Unido, que inclui espuma reticulada descrita como possuindo 29,5 poros por centímetro. Espumas reticuladas podem incluir poliuretano, poliéster, e tipos de poliéter, bem como outras espumas reticuladas. Outras espumas que possam ser consideradas incluem aquelas da Patente U.S. No. 4.062.915, depositada por Stricharczuk e outros em 13 de dezembro de 1977.
tamanho de poro em espumas de célula aberta comerciais é comumente expresso como poros por polegada (ppi), com base na medição dos poros junto a uma trajetória reta de comprimento conhecido, que pode também ser expresso em termos de poros por centímetros (ppc) . De acordo com a presente invenção, o material de espuma na camada de espuma pode possuir um tamanho de poro característico de qualquer
um do que se segue: entre aproximadamente 1 PPC e
aproximadamente 2 00 ppc; entre aprox imadament e 3 PPC e
aproximadamente 180 ppc; entre aproximadamente 10 PPC e
aproximadamente 150 ppc; entre aproximadamente 15 PPC e
aproximadamente 13 0 ppc; entre aproximadamente 15 PPC e
aproximadamente 100 ppc; ou, entre aproximadamente 20 PPC e
aproximadamente 65 ppc.
As escoras eretas livres do material de espuma, apenas a título de exemplo, podem possuir um diâmetro
14/120 eficaz de aproximadamente 0,3 mícron ou maior, tal como aproximadamente 1 mícron ou maior, aproximadamente 3 micra ou maior, ou aproximadamente 10 micra ou maior, tal como qualquer dos que se seguem: entre aproximadamente 0,3 mícron e aproximadamente 30 micra; entre aproximadamente 1 mícron e aproximadamente 30 micra; entre aproximadamente 3 micra e aproximadamente 30 micra; entre aproximadamente 1 mícron e aproximadamente 20 micra; e, entre aproximadamente 1 mícron e aproximadamente 10 micra. 0 comprimento livre de uma escora ereta livre, o comprimento livre de diversos, ou agrupamento, de escoras eretas livres eficazes em engatar uma camada de patamar, o comprimento livre de uma escora ereta livre característico, o comprimento livre médio de escoras eretas livres sobre uma superfície de um material de espuma, ou o comprimento livre médio de escoras eretas livres sobre uma superfície de um material de espuma, podem ser qualquer dos que se seguem: maior do que aproximadamente 3 micra; maior do que aproximadamente 10 micra; maior do que aproximadamente 20 micra; maior do que aproximadamente 50 micra; maior do que aproximadamente 100 micra; maior do que aproximadamente 500 micra; maior do que aproximadamente 1.000 micra; e, maior do que aproximadamente 2.000 micra, tal como entre aproximadamente 10 micra e aproximadamente 2.000 micra, ou entre aproximadamente 50 micra e aproximadamente 1.000 micra, ou entre aproximadamente 100 micra e aproximadamente 500 micra. A razão de comprimento livre de escora ereta livre (ou medidas correlatas das mesmas previamente discutidas) para diâmetro eficaz de uma escora ereta livre pode ser de aproximadamente 5 micra ou maior, 10 micra ou maior, 20
UQ
15/120
Figure BRPI0617915B1_D0004
micra ou maior, 50 micra ou maior, e 100 micra ou maior, tal como entre aproximadamente 5 micra e aproximadamente 100 micra, ou entre aproximadamente 10 micra e aproximadamente 200 micra.
Outros materiais de espuma de célula aberta podem também ser considerados, tais como uma camada de uma espuma de aminoplast (por exemplo, espumas feitas a partir de resinas de uréia-formaldeído ou resinas de melaninaformaldeído), uma espuma fenólica tal como uma espuma feita a partir de resinas de fenol-formaldeído. Qualquer espuma aminoplãstica ou outra espuma de célula aberta descrita na Patente U.S. No. 4.125.664, depositada por Giesemann em 14 de dezembro de 1978, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma, pode ser usada para produzir os artigos da presente invenção. Outras espumas que podem ser utilizadas dentro do âmbito da presente invenção incluem aquelas descritas na Patente U.S. No. 4.666.948, depositada por Woerner e outros em 19 de maio de 1987; Patente U.S. No. 5.234.969, depositada por Clark e outros em 10 de agosto de 1993; Patente U.S. No. 6.133.332, depositada por Shibanuma em 17 de outubro de 2000; e, Pedido de Patente Universal No.WO 91/14731, publicado por Máder e outros em 3 de outubro de 1991, cujas descrições são individualmente incorporadas mediante referência desde que as mesmas não sejam contraditórias à mesma.
Em uma modalidade, a camada de espuma compreende uma espuma termo-consolidada, e os componentes termoconsolidados da camada de espuma podem compreender acima de 50%, acima de 60%, acima de 80%, ou acima de 90% da massa
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da camada de espuma. De forma alternativa, os componentes poliméricos sólidos da camada de espuma podem consistir essencialmente de um ou mais materiais termo-consolidados. Em outra modalidade da presente invenção, a camada de espuma pode ser substancialmente isenta de materiais termoconsolidados. Em outra modalidade da presente invenção, a camada de espuma pode não compreender mais do que 50% de qualquer um de um componente selecionado a partir de materiais de poliolefina, poliuretanos, silicones, e poliésteres.
A camada de espuma pode compreende mais do que um tipo de espuma. Por exemplo, camadas de espuma heterogêneas podem ser consideradas com estruturas ou composições similares a qualquer daquelas descritas na Patente U.S. No. 5.817.704, depositada por Shiveley e outros em 6 de outubro de 1998, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não sej a contraditória à mesma. Dois ou mais tipos de material de espuma podem ser misturados ou unidos durante a fabricação de espuma, ou espumas existentes podem ser laminadas ou de outra forma unidas.
A camada de espuma pode ser cortada ou fatiada em qualquer espessura desejada, e pode ser cortada para ser plana, senoidal, ou para possuir quaisquer características geométricas. Princípios para cortar e fatiar uma camada de espuma são descritos na Patente Européia No.EP 191.475, publicada por Gotoh e outros em 20 de agosto de 1986; Patente U.S. No. 5.670.101, depositada por Nathoo e outros em 23 de setembro de 1997, que mostra um fatiador (objeto no.32 na Figura 3) que fatia material de espuma em camadas múltiplas de uma vez, de forma presumível pela ação de
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lâminas de corte múltiplas; e, a Patente U.S. No. 6.245.697, depositada por Conrad e outros em 12 de junho de 2001, que descreve a utilização de uma lâmina de serra de reciprocidade afiada para fatiar um material de espuma em camadas finas, tais como entre aproximadamente 0,5 mm e aproximadamente 5 mm em espessura.
Outro método para fatiar material de espuma em camadas pequenas finas (por exemplo, aproximadamente 1 mm em espessura ou maior) é encontrado no Pedido de Patente Japonês No. JP 2201-179684A, publicado por Toshiro em 3 de julho de 2001, que descreve como unir uma camada de reforço a um material de espuma antes de o fatiar para permitir que a camada fina seja processada mais facilmente. 0 material de espuma com uma camada de reforço é comprimido em um passe e em seguida encontra uma lâmina que corta uma camada fina para longe do corpo principal do material de espuma. Por extensão à presente invenção, uma camada de reforço, tal como tal como uma trama não-trançada ou toalha de papel, pode ser unida de forma adesiva a um bloco espesso de material de espuma, e em seguida passa através de um passe e encontra uma lâmina de faca orientada para fatiar para longe uma seção fina de material de espuma fixado à camada de reforço. 0 bloco mais espesso restante de material de espuma poderia em seguida novamente ser fixado a uma segunda camada de reforço sobre um lado, e o material de espuma adjacente â camada de reforço poderia ser fatiado, conforme anteriormente, e o processo poderia ser repetido até o material de espuma ter sido substancialmente cortado em diversas camadas finas fixadas a uma camada de reforço. Ambos os lados do material de espuma inicial
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poderiam ser fixados a uma camada de reforço, se desejado, permitindo opcionalmente a divisão final dividir um material de espuma em duas camadas finas ambas fixadas a camadas de reforço.
Além de ser fatiado a partir de blocos de material de espuma maiores, o material de espuma pode ser formado diretamente em camadas finas que utilizam métodos tais como aqueles descritos no Pedido de Patente Universal No. WO98/28118, publicado por Peterson e outros em 2 de julho de 1998.
O material de espuma pode também ser perfurado, assim como a camada de reforço. Um método para perfurar materiais de espuma é descrito no Pedido de Patente U.S. No. WO 00/15697, publicado por Park e outros em 23 de março de 2000. O material de espuma pode também possuir diversas fendas curtas ou perfurações alongadas aplicadas normais ao plano do material de espuma, tal como os materiais de fenda na Patente U.S. No. 5.397.316, depositado por LaVon e outros em 14 de março de 1995.
Camada de reforço
A camada de espuma pode ser reforçada com uma camada de reforço subjacente tal como uma trama não-trançada, uma trama de tecido, um tecido trançado, um material de tecido leve, e similares. Em uma modalidade da presente invenção, a camada de reforço pode normalmente compreender fibras celulósicas e pode compreender um material de papel tal como uma toalha enrugada de látex reforçado, uma toalha não-enrugada através de ar seco reforçada com resinas resistentes unidas ou outros agentes de união, outras estruturas de tecido de camada única ou camada múltipla
19/120 (tecidos de camada múltipla podem normalmente exigir meios de aglutinação intercamadas tais como fixação adesiva para boa integridade mecânica), uma camada de coform que compreende fibras de polpa de madeira misturadas com material termoplástico que foi termicamente aglutinado (por exemplo, através da aplicação de ar aquecido, calandra aquecida, etc.) e material estirado ao ar que compreende fibras aglomerantes bi-componentes, um entrelaçador hidráulico que compreende fibras de papel hidraulicamente emaranhadas sobre um substrato não-trançado, e similares. A camada de reforço, tal como uma trama, pode compreender diversas camadas aglutinadas juntas.
Camadas de espuma unidas a camadas de reforço são descritas no Pedido de Patente U.S. No. de Série 10/744.238, de propriedade comum, depositado por Chen e outros em 22 de dezembro de 2003, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma. Embora os produtos do pedido de patente de Chen e outros sejam principalmente destinados a servir como dispositivos de limpeza, as combinações de camadas de espuma e camadas de reforço descritas aqui podem ser adaptadas para a presente invenção.
A camada de reforço pode ser co-extensiva com camada de espuma, ou pode se estender através de apenas uma porção da camada de espuma, ou pode se estender além de todos ou quaisquer lados laterais da camada de espuma.
A fixação da trama de reforço do material de espuma pode ser conseguida através de meios adesivos adequados para manter a boa flexibilidade no artigo. Além disso, os meios adesivos podem também propiciar boa resistência sob
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20/120 condições de umidade e as tensões normais durante uso do artigo. Em uma modalidade da presente invenção, o meio adesivo compreende um material adesivo de fundição quente insolúvel em agua que possui uma dureza Shore A de aproximadamente 95 ou menos, especificamente aproximadamente 74 ou menos, mais especificamente 55 ou menos, mais especificamente ainda aproximadamente 40 ou menos, e mais especificamente aproximadamente 30 ou menos, tal como entre aproximadamente 10 e aproximadamente 95, ou entre aproximadamente 20 e aproximadamente 55. Materiais adesivos úteis podem incluir, mas não se limitar àqueles descritos na Patente U.S. No. 6.541.679, depositada por Betrabet e outros em 1 de abril de 1003 e na Patente U.S. No. 5.827.393, depositada por Kinzelmann e outros em 27 de outubro de 1998, bem como as fundições a quente comerciais HYSOL® de Henkel Loctite Corporation, situado em Rocky Hill, Connecticut, bem como poliolefina, uretano, e fundições a quente de poliamida. O material adesivo pode possuir uma temperatura de transição de vidro entre aproximadamente -10°C e aproximadamente +30°C ou entre aproximadamente 10°C e aproximadamente 25°C. A resistência elástica do material adesivo pode ser de aproximadamente 0,6 89 MPa, pelo menos aproximadamente 2,068 MPa, ou pelo menos aproximadamente 3,447 MPa.
Em uma modalidade da presente invenção, os meios adesivos podem compreender um material adesivo com diversos grupos hidrofílicos adequados para manter a boa adesão com material de celulose, mesmo quando o material de celulose estã úmido. Tais materiais adesivos podem compreender EVA (etileno vinil acetato), e podem incluir, a título de
21/120 exemplo, as fundições a quente EVA HYSOL® comercialmente disponível por Henkel Loctite Corporation, situado em Rocky Hill, Connecticut, que inclui EVA HYSOL® 232, EVA HYSOL® 236, EVA HYSOL® 1942, EVA HYSOL® SPRAYPAC® 0420, EVA HYSOL® SPRAYPAC® 0437, EVA HYSOL® Coolmet, EVA HYSOL® QuikPac, EVA HYSOL® SuperPac, e EVA HYSOL® WaxPac. Materiais adesivos à base de EVA podem ser modificados através da adição de espessadores e outros condicionadores, tais como resina espessadora Wingtack 86 fabricada por Goodyear Corporation, situada em Akron, Ohio.
Em outra modalidade da presente invenção, o meio adesivo compreende um material adesivo elastomérico tal como um material adesivo à base de borracha ou à base de silicone, que inclui vedantes de silicone ou materiais adesivos de látex tais como látex acrílico. Em uma modalidade da presente invenção, entretanto, o meio adesivo é substancialmente isento de látex natural ou proteínas associadas com látex natural. Em outra modalidade da presente invenção, o meio adesivo é substancialmente isento de qualquer tipo de látex.
meio adesivo pode também compreender fibras ou particulados que são tanto pegajosos quanto podem ser aquecidos para derreter uma porção do mesmo para fundir uma trama fibrosa às camadas de espuma. Por exemplo, fibras aglomerantes bi-componentes podem ser usadas, cujas fibras incluem um revestimento que possui um ponto de fusão inferior a uma fibra de núcleo (por exemplo, um revestimento de polipropileno ou polietileno em torno de um núcleo de poliéster). As fibras aglomerantes podem ser aplicadas de uma forma solta separada, ou podem ser
Figure BRPI0617915B1_D0009
22/120 propiciadas como uma trama passível de fundição préaglutinada. Em uma modalidade da presente invenção, o meio adesivo compreende uma combinação de partículas adesivas ou fibras tais como fibras aglomerantes bi-componentes e um material adesivo reativo ou fundição a quente. Por exemplo, fibras aglomerantes bi-componentes podem estar presentes em ou sobre uma camada de reforço antes da aplicação de uma fundição a quente ou adesivo líquido ou fluido (por exemplo, por pulverização, extrusão, ou impressão) tanto à camada de reforço ou à espuma, seguido por junção da camada de reforço à camada de espuma e aplicação opcional de calor ou outros meios de cura. O componente adesivo particulado pode jã ser ativo (por exemplo, parcialmente derretido) quando a espuma é unida à camada de reforço.
Em geral, o meio adesivo pode ser aplicado através de bocais de pulverização, gomas de cola, aplicadores de conta, extrusadores, impressão de gravura, impressão flexográfica, impressão a jato de tinta, revestimento, e similares. O meio adesivo pode ser, mas não precisa ser, uniformemente aplicado tanto â superfície da camada de espuma quanto à superfície da camada de reforço ou ambas, e pode ser aplicado seletivamente em regiões em que é necessária resistência elevada tal como junto ao perímetro da área interfacial entre a camada e reforço e a camada de espuma. O meio adesivo pode também ser aplicado em um padrão ou em uma distribuição substancialmente aleatória.
A camada de espuma pode possuir uma espessura entre aproximadamente 1 aproximadamente 2 aproximadamente 3 mm e aproximadamente 15 mm, entre mm e aproximadamente 12 mm, entre mm e aproximadamente 10 mm, e entre q?
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aproximadamente 4 mm e aproximadamente 8 mm. A razão da espessura da camada de reforço para a espessura da camada
de e spuma pode ser qualquer uma que se segue: entre
aproximadamente 1 e aproximadamente 200; entre
aproximadamente 3 e aproximadamente 10; entre
aproximadamente 4 e aproximadamente 10; entre
aproximadamente 0,2 e aproximadamente 2; entre
aproximadamente 0,3 e aproximadamente 2; entre
aproximadamente 0,3 e aproximadamente 1; inferior a
aproximadamente 1; maior do que aproximadamente 1; e, entre
aproximadamente 0,5 e aproximadamente 1,5.
A camada de reforço da camada de espuma pode ser uma trama não-trançada, uma trama de tecido, uma película, uma trama aberta, um laminado, e similares. Tramas nãotrançadas adequadas podem incluir tramas fundidas a sopro, tramas aglutinadas por fiação, tramas enlaçadas por fiação, e similares. A camada de reforço pode ser elastomérica, tal como as tramas descritas na Patente U.S. No. 4.707.398, depositada por Boggs em 17 de novembro de 1987; Patente U.S. No. 4.741.949, depositada por Morman e outros em 3 de maio de 1988; e, Patente U.S. No.5.520.980, depositada por Morgan e outros em 28 de maio de 1996. A camada de reforço pode ser um laminado aglutinado-estirado ou outro laminado estirãvel.
De forma alternativa, uma camada de espuma pode ser produzida de modo que uma camada de reforço seja unitária com o próprio material de espuma. Por exemplo, uma camada única de material de espuma pode ser produzida com uma película sobre um lado que pode reforçar o material de espuma. De forma similar, uma camada de espuma pode possuir
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24/120 células substancialmente fechadas sobre um lado e células substancialmente abertas sobre o outro lado. Tal camada de espuma pode ser um exemplo de um material de espuma gradiente que possui um gradiente na direção de espessura que se refere a uma propriedade de material tal como um tamanho de poro, abertura de poros, densidade, etc. Materiais de espuma gradiente que compreendem um lado que propicia uma função de reforço podem ser produzidos a partir de espumas que possuem uma película sobre um lado ou a partir de materiais de espuma de célula fechadas nos quais uma superfície é convertida em um material de espuma de célula aberta através de meio químico ou mecânico para remover janelas do material de espuma e liberar escoras eretas livres sobre uma superfície.
Além disso, a camada de espuma pode também compreender material adesivo para aumentar ainda mais a aglutinação do material a uma camada de patamar. O material adesivo pode ser propiciado sobre uma aba ou extensão de uma camada de reforço de modo que a zona tratada adesiva não esteja sobre o próprio material de espuma mas sobre uma porção fixada de outro material, ou o material adesivo possa estar presente sobre a superfície ou dentro do corpo do material de espuma. Em uma modalidade da presente invenção, o material adesivo viscoso está presente dentro do material de espuma, mas não necessariamente sobre a superfície do material de espuma, de modo que a fixação adesiva não ocorra quando o material de espuma entra em contato com outro material a não ser que o material de espuma esteja carregado suficientemente para trazer o adesivo interno para contato com outro material (por %
25/120 exemplo, uma camada de patamar). 0 material adesivo sensível à pressão pode ser pulverizado sobre a superfície de um material de espuma, ou injetado ou impregnado dentro do material de espuma para formar depósitos separados dentro do material de espuma. Uma seção adesiva fixada a uma camada de espuma pode ser revestida com papel de liberação ou outro meio para impedir a fixação prematura.
Em outra modalidade da presente invenção, a adição de meio adesivo a um sistema de fixação de camada de espuma pode auxiliar a aumentar a resistência de descascamento do sistema de fixação de camada de espuma, quando descascamento mais elevado é desejado.
O Material de Patamar
O material de patamar para uso na camada de patamar da presente invenção pode ser um material de alça conhecido em sistemas de gancho e alça anteriores, embora para melhores resultados o tamanho das alças ou orifícios na camada de patamar deveria ser ajustado para fixação eficaz com a camada de espuma a ser usada. 0 material de alça pode ser uma trama que compreende alças eretas livres, engatãveis por gancho que se estendem a partir de pelo menos uma superfície do material de alça.
O material de patamar pode ser uma trama não-trançada tal como um fiado por fusão (trama fundida a sopro ou aglutinada por fiação), uma trama fibrosa costurada, ou uma trama hidro-emaranhada (por exemplo, uma trama enlaçada por fiação, especificamente uma com microfibras hidroemaranhadas sobre um tecido base). A camada de patamar pode compreender alças fibrosas que se elevam para longe do plano do tecido ou residem no plano do tecido, tornando &
26/120 impossível para as alças serem engatadas por uma superfície oposta adequada que possua escoras eretas livres da camada de espuma.
Verificou-se que bons resultados podem ser obtidos quando a camada de patamar possui numerosos segmentos de alça que se elevam da superfície do tecido com uma altura de alça característica maior do que aproximadamente 30 micra, tal como aproximadamente 50 micra ou maior do que aproximadamente 80 micra ou maior, aproximadamente 100 micra ou maior, ou aproximadamente 150 micra ou maior, que
pode transpor faixas características tais como entre
aproximadamente 30 micra e 1.000 micra, ou entre
aproximadamente 50 micra e 700 micra, ou entre
aproximadamente 80 micra e aproximadamente 600 micra, ou
entre aproximadamente 100 micra e aproximadamente 500 micra. A distância linear sobre a superfície do tecido entre as duas extremidades de um segmento de alça elevado (ou a distância entre os pontos em que os segmentos de alça retornam ao plano do tecido) pode ser de aproximadamente 80 micra ou maior, tal como aproximadamente 150 micra ou maior, aproximadamente 300 micra ou maior, ou aproximadamente 500 micra ou maior, com faixas características tais como entre aproximadamente 80 micra e aproximadamente 1.000 micra, ou entre aproximadamente 100 micra e aproximadamente 800 micra, ou entre aproximadamente 100 micra e aproximadamente 600 micra. Contudo, outras faixas de tamanho estão também dentro do âmbito da presente invenção e podem ser consideradas, desde que as escoras eretas livres da superfície de engate de uma camada de espuma sejam capazes de engate adequado com os segmentos de
27/120 alça ou orifícios sobre a superfície de engate da camada de patamar.
Em uma modalidade da presente invenção, a camada de patamar compreende segmentos de alça que compreendem microfibras que possuem um diâmetro de fibra eficaz de aproximadamente 30 micra ou menos, aproximadamente 20 micra ou menos, aproximadamente 10 micra ou menos, aproximadamente 5 micra ou menos, aproximadamente 2 micra ou menos, ou aproximadamente 1 mícron ou menos. Os diâmetros de fibra das micro-fibras podem variar entre aproximadamente 0,1 mícron e aproximadamente 3 0 micra, ou entre aproximadamente 1 mícron e aproximadamente 30 micra, ou entre aproximadamente 1 mícron e aproximadamente 2 0 micra, ou entre aproximadamente 2 micra e aproximadamente 20 micra. Tais micro-fibras podem ser produzidas por processos de fundição a sopro conhecidos, por exemplo. Fibras fundidas a sopro bi-componentes, conforme utilizadas aqui incluem outras fibras conjugadas multicomponentes, podem ser utilizadas para obter fibras extremamente finas através de divisão das fibras ou remoção de um dos componentes. A divisão pode ser feita por meio mecânico ou químico. Por exemplo, uma fibra bi-componente lado-a-lado ou do tipo setores-segmentos pode ser dividida utilizandose hidro-emaranhamento que utiliza jatos de alta velocidade de agua para dividir as fibras multicomponentes. Tratamento químico para provocar intumescimento de um componente (por exemplo, através de aplicação com agentes cáusticos ou outros agentes de intumescimento) ou para dissolver um componente pode também resultar em divisão. Tratamento de vapor, microondas, tração mecânica, e outras técnicas podem
28/120 poliésteres, polilácticos, também ser aplicadas a fibras multicomponentes adequadas para promover divisão. As fibras bi-componentes podem ser redondas em seção transversal ou não-redondas, tais como fibras multilobulares, e podem ser torcidas, frisadas, helicoidais, ou substancialmente retas. Combinações de bicomponentes, apenas a título de exemplo, podem incluir qualquer dos que se seguem: polipropileno, polietileno, PBT (polibutilenotereftalato), ácidos poliamidas, PHA, e similares. Detalhes adicionais em produção de microfibra são encontrados no Pedido de Patente U.S. No. 2004/0161994A1, publicado por Arora e outros em 19 de agosto de 2004; as microfibras do documento de Arora e outros podem também ser utilizadas dentro do âmbito da presente invenção.
Uma camada de patamar que compreende microfibras pode ser de têxteis trançados ou tecidos não-trançados, e pode compreender um tipo único de microfibras ou diversos tipos de microfibras, e pode compreender fibras, tramas , ou outros elementos estruturais além das microfibras. Materiais exemplificativos que compreendem microfibras que podem ser considerados para uso em uma camada de patamar de acordo com a presente invenção incluem o que se segue:
• Tramas enlaçadas por fiação, especificamente aqueles que compreendem microfibras, como as fabricadas por Polymer Group, Inc. (situado em North Charlston, Carolina do Sul). Patentes e pedidos de patente atribuídos a Polymer Group, Inc. (PGI) que envolvem hidro-emaranhamento incluem a Publicação do Pedido de Patente U.S. No. 2002/0025753, publicada por Putnam e outros
Μ &
29/120 em 28 de fevereiro de 20 02; a Patente U.S. No. 6.306.234, depositada por Barker e outros em 23 de outubro de 2001; a Patente U.S. No. 6.314.627, depositada por Ngai e outros em 13 de novembro de 2001; a Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2002/0146957, publicada por Fuller e outros em 10 de outubro de 2002, a Patente U.S. No. 6.675.429, depositada por Carter e outros em 13 de janeiro de 2004; a Patente U.S. No. 6.606.771, depositada por Curtis e outros em 19 de agosto de 2003; a Patente U.S. No. 6.564.436, depositada por Black e outros em 20 de maio de 2003; a Patente U.S. No. 6.516.502, depositada por Moody e outros em 11 de fevereiro de 2003; a Patente U.S. No. 6.725.512, depositada por Carter e outros em 27 de abril de 2004; a Patente U.S. No. 6.735.833, depositada por Putnam e outros em 18 de maio de 2004; e a Patente U.S. No. 6.343.410, depositada por Greenway e outros em 5 de fevereiro de 2002, cujas descrições são individualmente incorporadas mediante referência desde que não sejam contraditórias às mesmas. Produtos de PGI comerciais que podem ser usados em diversas modalidades da presente invenção incluem tecidos de MediSoft™ do PGI, tecidos Comfortlace™ para produtos de higiene feminina, que se afirma são feitos com processo de Estampagem Controlada por Ar Laminar (LACE) do PGI que adiciona uma imagem em 3-D ou camada de superfície volumosa a uma
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película reticulada, e tecidos Miratec™ ou outros tecidos feitos com tecnologia de hidroemaranhamento de Apex® do PGI na qual uma imagem em 3-D pode ser adicionada a um tecido.
• Material enlaçado em que as alças são formadas em uma camada de patamar de acordo com a Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2004/0157036A1, publicada por Provost e outros em 12 de agosto de 2004. 0 material enlaçado é formado por perfuração de um conjunto de fibras através de uma camada portadora tal como uma película plástica, para formar alças sobre o lado oposto da camada portadora. Um aglomerante, tal como uma resina em pó ou película plástica, é colocada sobre o lado de fibra do produto e fundido à camada portadora para aglutinar as fibras no lugar. Em alguns casos o produto é perfurado apenas em áreas discretas, deixando outras áreas livres de alças.
• Tramas não-trançadas perfuradas feitas de acordo com a Patente U.S. No. 5.369.858, depositada por Gilmore e outros em 6 de dezembro de 1994. Este documento de patente é um tecido não-trançado que compreende uma camada de fibras têxteis ou rede de filamentos poliméricos e pelo menos uma trama de microfibras fundidas a sopro, aglut inadas j untas por hidro-emaranhamento. O tecido não-trançado pode ser perfurado por hidro-emaranhamento ou pode possuir áreas de &
&
31/120 maior densidade e áreas de menor densidade. A tecnologia é atribuída a Fiberweb North America situada em Simpsonville, Carolina do Sul.
• Panos de microfibra comercializadas como panos de limpeza, tais como Panos de Limpeza de Microfibra Modern Magic® por Modern Plastics, Inc. situado em Bridgeport, Connecticut; os Panos de Limpeza de Microfibra de TAP Plastics, Inc. situada em Stockton, Califórnia; ou, os panos de Limpeza de Microfibra Scoth-Brite® de 3M, Inc. situada em St.Paul, Minnesota.
• Microfibra OFO-3 fabricada por Oimo Industrial Co., Ltd., situada em Taipei, Tailândia, um pano feito de microfibra mecanicamente dividida fabricada a partir de fibra bi-componente de PET/náilon que é hidraulicamente perfurada, dividindo a fibra em 166 partes, de acordo com a informação de fornecedor em http:/www. allproducts.com/household/oimo/22-ofo-3.html (visualizada em 17 de maio de 2004).
Microfibras podem ser feitas a partir de diversos polímeros tais como celulose (por exemplo, fibras fiadassolvente de liocélulas), poliolefinas, poliamidas, poliésteres, PHA, ácido poliláctico, acrílico e similares. Microfibras podem também incluir fibras de fiação eletrônica, que são também denominadas de nanofibras.
Materiais enlaçados conhecidos que podem ser adaptados para uso em uma camada de patamar da presente invenção incluem os materiais de alça descritos na Patente U.S. No. 5.622.578, depositada por Thomas em 22 de abril de
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1997. As alças, conforme descritas aqui no documento de patente, são fabricadas pelo processo de extrusão de material líquido através das aberturas de um elemento de deposição sobre um substrato móvel para formar a base da alça, estiramento do material líquido em uma direção paralela ao plano do substrato, separação do material estirado para formar uma extremidade distal que se funde com uma quantidade adjacente de material estirado para formar uma alça.
Materiais de alça que podem ser adaptados para uso em uma camada de patamar da presente invenção podem incluir laminados de materiais não-trançados, tais como tramas nãotrançadas unidas a películas ou camadas múltiplas de tramas não-trançadas fibrosas. Tais laminados podem incluir aqueles descritos na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2003/0077430, publicada por Grimm e outros em 24 de abril de 2003, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma. Os laminados descritos no documento de Grimm e outros compreendem pelo menos uma camada de um tecido não-trançado de filamento sem fim de poliolefina, tal como um tecido não-trançado de filamento sem fim de polipropileno, que possui uma resistência de tensão máxima na direção de funcionamento da máquina que é pelo menos tão grande quanto transversal àquela direção (por exemplo, em uma razão de aproximadamente 1:1 a aproximadamente 2,5:1), e feito essencialmente de fibras que possuem um titulo de menos do que aproximadamente 4,5 dtex, tal como na faixa de aproximadamente 0,8 dtex e aproximadamente 4,4 dtex, mais especificamente entre aproximadamente 1,5 dtex e
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aproximadamente 2,8 dtex, bem como uma segunda camada de um tecido não-trançado que é aglutinado à primeira camada, que inclui uma folha frisada, tal como fibras de grampo, bidimensional ou espiraladamente frisadas feitas de poliolefinas, e cujas fibras frisadas são mais grosseiras do que as fibras do tecido não-trançado da primeira camada, e podem possuir titulo entre aproximadamente 3,3 dtex e aproximadamente 20 dtex, mais especificamente aproximadamente 0,5 dtex e aproximadamente 12, o dtex, pela qual as pelo menos duas camadas de tecido não-trançado podem ser aglutinados entre si na interface comum através da aglutinação na forma de um padrão predeterminado. A segunda camada pode agir como a camada de alça no material do documento de Grimm e outros.
De forma alternativa, a camada de patamar da presente invenção pode compreender aberturas (orifícios) que podem ser engatados por escoras eretas livres em uma camada de espuma. As aberturas podem ser poros na superfície da camada de patamar definidos por fibras circundantes. Tais aberturas podem possuir um diâmetro característico maior do que aproximadamente 0,5 mícron (μτη) , tal como entre aproximadamente 0,5 pm e aproximadamente 3 milímetros (mm) , ou entre aproximadamente 1 pm e aproximadamente 2 mm, ou entre aproximadamente 2 pm e aproximadamente 1,2 mm, ou entre aproximadamente 4 pm e aproximadamente 1 mm, ou menor do que aproximadamente 1 mm. As aberturas podem reter um diâmetro eficaz entre aproximadamente 0,5 mícron ou maior, aproximadamente 1 mícron ou maior, aproximadamente 2 micra ou maior, ou aproximadamente 4 micra ou maior, continuamente a partir do plano de superfície da camada de (A
34/120 patamar que circunda a abertura até uma profundidade de orifício na camada de patamar de aproximadamente qualquer dos que se seguem ou maior: 2 micra, 5 micra, 10 micra, 50 micra, 100 micra, 300 micra, 600 micra, 1 mm, 2 mm, e 3 mm. Se a abertura propicia uma abertura vertical contínua adaptada para receber uma escora ereta livre cilíndrica verticalmente orientada de diâmetro D que se estende de uma distância máxima L para dentro da camada de patamar, a abertura pode possuir uma Profundidade de Orifício Cilíndrico de L com relação a um diâmetro de escora ereta livre de D. Sendo assim, para um exemplo, uma escora ereta livre que possui um diâmetro máximo de aproximadamente 50 micra e uma altura de aproximadamente 500 micra em relação à sua base (a região em que se conecta a duas ou mais outras escoras) deveria ser capaz de penetrar aproximadamente 300 micra em uma camada de patamar substancialmente plana com aberturas que possui uma Profundidade de Orifício Cilíndrico de aproximadamente 300 micra com relação a um diâmetro de escora ereta livre de aproximadamente 50 micra.
Em uma modalidade da presente invenção, a camada de patamar compreende microfibras finas que podem propiciar elementos de alça para engatar as escoras eretas livres da camada de espuma. Em outra modalidade da presente invenção, as microfibras são propiciadas em uma trama enlaçada por fiação na qual· microfibras foram hidroemaranhadas sobre uma camada de apoio não-trançada ou trançada.
Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a camada de patamar pode também compreender um material de
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Figure BRPI0617915B1_D0014
espuma de célula aberta, tal como uma camada de espuma â base de melanina. Verificou-se que uma camada de espuma de material de espuma de melanina pode engatar de forma eficaz, sob algumas circunstâncias, com outra camada de espuma de material de espuma de melanina, pelo que as células abertas e j anelas de células de estrutura de material de espuma de melanina podem servir como alças adequadas para engatar escoras eretas livres provenientes de outra camada de espuma. Em tal modalidade, a camada de espuma ou a camada de patamar que compreende uma camada de espuma pode individualmente compreender ainda uma camada de reforço.
Fabricação de Espuma de Melanina
Os princípios para fabricar espuma à base de melanina são bem conhecidos. Espumas à base de melanina são comumente fabricadas por BASF, situada em Ludwigshafen, Alemanha, sob o nome comercial BASOTEC®. Ós princípios para a produção de espuma à base de melanina são descritos em EP-B 071.671, publicado por Mahnke e outros em 17 de dezembro de 1979. De acordo com o documento de Mahnke e outros, as mesmas são produz idas por tratamento de espuma de uma solução aquosa ou dispersão de um produto de condensação de melanina-formaldeído que compreende um emulsificador (por exemplo, sulfonatos de alquil metal e sulfonatos de alquilarila de metal tais como sulfonato de dodecilbenzeno de sódio), um agente de cura acídico, e um agente de sopro, tal como um hidrocarboneto C5-C7, e que cura o condensado de melanina-formaldeído em uma temperatura elevada. As espumas são registradas para possuir a faixa de propriedades que se segue:
&
36/120 • Uma densidade de acordo com DIN 53 420 entre 4 e 80 gramas por litro (g/1), que corresponde a uma faixa entre 0,004 g/cm3 e 0,08 g/cm3 (embora para fins da presente invenção a densidade possa também variar entre aproximadamente 0,006 g/cm3 e aproximadamente 0,1 g/cm3, ou outras faixas úteis) ;
• Uma condutividade térmica de acordo com DIN 52 612 menor do que 0,06 W/m °K;
• Uma dureza de compressão de acordo com DIN 53
577 sob penetração de 60%, dividida pela densidade, que produz um quociente menor do que 0,3 (N/cm2) / (g/1) , e de preferência menor do que 0,2 (N/cm2) /(g/1) , pelo que após medição de dureza de compressão a espessura da espuma recupera pelo menos 70% e de preferência pelo menos 90% de sua espessura original;
• Um módulo de elasticidade de acordo com DIN 53
423, dividido pela densidade da espuma, abaixo de 0,25 (N/cm2) / (g/1) de preferência abaixo de
0,15 (N/cm2)/(g/1);
• Um caminho de dobradura em ruptura de acordo com DIN 53 423 maior do que 6 mm e de preferência maior do que 12 mm;
• Uma resistência elástica de acordo com DIN 53 571 de pelo menos 0,07 N/mm2 ou de preferência pelo menos 0,1 N/mm2; e, • Através da Especificação do Padrão Alemão DIN 4102 os mesmos mostram pelo menos resistência de capacidade de inflamação padrão e de preferência
37/120 mostram baixa capacidade de inflamação.
A Patente U.S. No. 6.503.615, depositada por Horil e outros em 7 de j aneiro de 2003, descreve um 1 impador corrediço feito a partir de uma espuma de célula aberta tal como uma espuma à base de melanina, o limpador corrediço possuindo uma densidade entre 5 kg/m3 e 50 kg/m3 de acordo com JIS K 6401, uma resistência elástica de 0,6 kg/m3 e 16 kg/m3 de acordo com JIS K 6301, um alongamento na ruptura entre 8% e 20% de acordo com JIS K 6301 e um número de célula entre 80 células/25 mm e 300 células/25 mm conforme medido de acordo com JIS K 6402. Materiais de espuma à base de melanina que possuem tais propriedades mecânicas podem ser usados dentro do âmbito da presente invenção.
Materiais de espuma correlatos são descritos na Patente U.S. No. 3.093.600, depositada por Spencer e outros em 11 de junho de 1963. Agentes estão presentes para aperfeiçoar a elasticidade e resistência de rasgadura do material de espuma. Materiais de espuma à base de melanina são também descritos na Patente Britânica No.GB 1.443.024, depositada por Russo e outros em 21 de julho de 1976.
Um material de espuma para uso na presente invenção pode ser comprimido a calor para modificar suas propriedades mecânicas, conforme descrito na Patente U.S. No. 6.608.118 depositada por Kosaka e outros em 19 de agosto de 2003, cuja descrição é incorporada mediante referência desde de que não seja contraditória à mesma.
Materiais de espuma quebradiça podem ser feitos, conforme descrito na publicação alemã DE-AS 12 97 331, a partir de componentes fenólicos, componentes à base de uréia, ou componentes à base de melanina, em solução aquosa
38/120 com um agente de sopro e um catalisador de endurecimento.
O material de espuma quebradiça pode compreender partículas de enchimento orgânicas ou inorgânicas, tais como entre aproximadamente 5% e aproximadamente 30% em peso de um material particulado. Materiais particulados exemplificativos podem incluir argilas tais como caulim, talco, óxido de cálcio, carbonato de cálcio, sílica, alumina, zeólitos, carbonetos, quartzo, e similares. Os enchimentos também podem ser materiais fibrosos, tais como fibras de madeira, fibras de fabricação de papel, fibras de coco, fibras de algodão do campo, linho, sisal, bagaço, e similares. As partículas de enchimento ou fibras adicionadas ao material de espuma podem ser heterogeneamente distribuídas ou podem ser distribuídos de forma homogênea.
O material de espuma ou uma porção do mesmo pode também ser impregnado com um material para reforçar ou endurecer o material de espuma, se desejado, tal como impregnação com vidro de água ou outros compostos de silicato, conforme descrito na Patente U.S. No. 4.125.664, depositada por Giesemann em 14 de novembro de 1978, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma. Materiais adesivos, fundições quentes, agentes de limpeza, agentes de branqueamento (por exemplo, peróxidos), antimicrobianos, e outros aditivos podem ser impregnados no material de espuma.
A camada de espuma pode ser retangular em vista plana, porém pode possuir qualquer outro formato, tal como semicírculos, círculos, ovais, losangos, formatos senoidais, formatos de osso, e similares. A camada de <oQ
39/120 espuma não precisa ser plana, porém pode ser moldada ou formada em topografias tridimensionais para fins estéticos ou funcionais. Por exemplo, material de espuma à base de melanina pode ser termicamente moldado de acordo com o processo discutido na Patente U.S. No. 6.608.118, depositada por Kosaka e outros em 19 de agosto de 2 0 03, previamente incorporada mediante referência. O documento de Kosaka e outros, discutido acima, descreve a moldagem da espuma entre 210 e 350°C (ou, mais especificamente, entre 230°C e 280°C ou entre 240°C e 270°C) por 3 minutos ou mais para provocar deformação plástica sob carga, em que a espuma é comprimida a uma espessura entre aproximadamente 1/1,2 e aproximadamente 1/12 da espessura original, ou entre aproximadamente 1/1,5 e aproximadamente 1/7 da espessura original. As espumas de melanina moldadas podem ser unidas a uma camada de esponja de uretano para formar um material composto, de acordo com o documento de Kosaka e outros.
Conforme descrito pelo documento de Kosaka e outros, a espuma à base de melanina pode ser produzida ao misturar materiais de partida principais de melanina e formaldeído, ou um precursor dos mesmos, com um agente de sopro, um catalisador e um emulsificante, que injeta a mistura resultante dentro de um molde, e que aplica ou gera calor (por exemplo, através de irradiação ou energia eletromagnética) para provocar formação de espuma e cura. A razão molar de melanina para formaldeído (isto é, melanina: formaldeído) para produzir o precursor é, de acordo com a referência de Kosaka e outros, de preferência 1:1,5 a 1:4, e mais preferivelmente 1:2 a 1:3,5. 0 número de peso
40/120 substituídas Cl-5 alquilmetilmetilolemelanina e molecular médio do precursor pode estar entre aproximadamente 200 e 1.000 ou entre aproximadamente 200 e aproximadamente 400. Formalina, uma solução aquosa de formaldeído, pode ser usada como uma fonte de formaldeído.
A melanina também é conhecida pelo nome químico 2,4,6-triamino-1,3,5-triazina. Como outros monômeros que correspondem a melanina, podem ser usadas melaninas tais como metilolmelanina, metilbutilolmelanina, uréia, uretano, amidas de ácido carbônico, diciandiamida, guanidina, sulfurilamidas, amidas de ácido sulfônico, aminas alifáticas, fenóis e os derivados dos mesmos. Como aldeídos, podem ser usados acetaldeído, trimetilol acetaldeído, acroleína, benzaldeído, furfurol, glioxal, ftalaldeído, tereftalaldeído, e similares.
Como o agente de sopro, podem ser usados pentano, triclorofluormetano, triclorotrifluoretano, e similares. Como catalisador, a título de exemplo, ácido fórmico pode ser usado e, como o emulsificante, podem ser usados agentes tensoativos aniônicos tais como sulfonato de sódio.
Outros métodos úteis para produzir materiais de espuma à base de melanina são descritos na Patente U.S. No. 5.413.853, depositada por Imashiro e outros em 9 de maio de 1995, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma. De acordo com o documento de Imashiro e outros, uma espuma de resina de melanina da presente invenção pode ser obtida pelo revestimento de um componente hidrofóbico sobre um corpo de espuma de resina de melanina-formaldído conhecida obtido ao espumar uma composição de resina composta principalmente de α/ρ
9!
41/120 um condensado de melanina-formaldeído e um agente de sopro. Os componentes utilizados no presente material de espuma de resina de melanina podem, por conseguinte, ser o mesmo daqueles convencionalmente usados na produção de resinas de melanina-formaldeído ou suas espumas, exceto o componente hidrofóbico.
Como um exemplo, o documento de Imashiro e outros descreve um condensado de melanina-formaldeído obtido ao misturar melanina, formalina e paraformaldeido e reagi-los na presença de um catalisador alcalino com aquecimento. A razão de mistura de melanina e formaldeído pode ser, por exemplo, 1:3 em termos de razão molar.
condensado de melanina-formaldeído pode possuir uma viscosidade entre aproximadamente 1.000-100.000 mPa.s, mais especificamente 5.000-15.000 mPa.s e pode possuir um pH de 8-9.
Como o agente de sopro, um hidrocarboneto de alquila de cadeia reta tal como pentano ou hexano é descrito.
A fim de obter um material de espuma homogêneo, a composição de resina composta de um condensado de melaninaformaldeído e um agente de sopro pode conter um emulsificante. Tal emulsificante pode incluir, por exemplo, alquilsulfonatos de metal e alquilarilsulfonatos de metal.
A composição de resina pode conter ainda um agente de cura a fim de curar a composição de resina em espuma. Tal agente de cura pode incluir, por exemplo, agentes de cura ácidos tais como ácido fórmico, ácido hidroclórico, ácido sulfúrico e ácido oxálico.
O material de espuma descrito pelo documento de Imashiro e outros pode ser obtido ao adicionar, conforme
42/120 necessário, um emulsificante, um agente de cura e ainda um enchimento, etc. à composição de resina composta principalmente de um condensado de melaniana-formaldeído e um agente de sopro, tratar a calor a mistura resultante em uma temperatura igual ou mais elevada do que o ponto de ebulição do agente de sopro para elevar a formação de espuma, e curar o material de espuma resultante.
Em outra modalidade da presente invenção, o material de espuma pode compreender um material de espuma à base de melanina que possui um componente de isocianato (polímeros à base de isocianato são normalmente entendidos como incluindo poliuretanos, poliuréias, poliisocianuretos e misturas dos mesmos). Tais materiais de espuma podem ser feitos de acordo com a Patente U.S. No. 5.436.278, depositada por Imashiro e outros em 25 de julho de 1995, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não sej a contraditória à mesma, que descreve um processo para produzir um material de espuma de resina de melanina que compreende um condensado de melanina-formaldeido, um agente de sopro e um isocianato. Uma modalidade da presente invenção inclui a produção de um material de espuma de resina de melanina obtido através da reação de melanina e formaldeído na presença de um agente de acoplamento de silano. O componente de isocianato utilizado no documento de Patente U.S. No. 5.436.278 pode ser exemplificado por CR 200 (uma marca registrada de polimérico-4,4' difenilmetanodiisocianato, produzido por Mitsui Toatsu Chemicals, Inc.) e Sumidur E211, E212 e L (marcas registradas de pré-polímeros tipo MDI, produzidos por Sumitomo Bayer Uretano Co. , Ltd.). Um exemplo compreende
G2
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100 partes em peso de condensado de melanina/formaldeído (76% de condensação), 6,3 partes de dodecilbenzenosulfonato (30% de concentração), 7,6 partes de pentano, 9,5 partes de cloreto de amônio, 2,7 partes de ácido fórmico, e 7,6 partes de CR 200. Uma mistura destes componentes foi colocada em um molde e tornada espuma a 100°C, produzindo um material com uma densidade de 26,8 kg/m3 (0,0268 g/cm3) , uma tensão de compressão de 0,23 kgf/cm2, e uma tensão de compressão de 2,7%. Em geral, os materiais de espuma à base de melanina discutidos no documento de Patente U.S. No. 5.436.278 normalmente possuem uma densidade de 25 kg/m3 100 kg/m3, uma tensão de compressão por JIS 7220 de 2,7% 4,2% (isto é mencionado como aperfeiçoado por aproximadamente 4 0 % - 13 0 % sobre o valor de 19 % de materiais de espuma de melanina frágil convencionais) , e uma condutividade térmica medida entre 10°C e 55°C de 0,005 kcal/m-h“°C ou inferior (isto é bem menor do que 0,01 kcal/m-h-°C, que é o valor presumível de materiais de espuma frágil convencionais) . Outros materiais de espuma que compreendem melanina e isocianatos são descritos no Pedido de Patente Universal No. WO 99/23160, publicado por Sufi em 14 de maio de 1999, cujo equivalente americano é o Pedido de Patente U.S. No. de Série 98/23864, cuja descrição é incorporada mediante referência desde que não seja contraditória à mesma.
Em outra modalidade da presente invenção, pode ser usado um material de espuma à base de melanina que seja produzido de acordo com o Pedido de Patente Universal No. WO 0/226872, publicado por Baumgartl e outros em 4 de abril de 2002. Tais materiais de espuma foram temperados em
Figure BRPI0617915B1_D0015
44/120 temperatura elevada para aperfeiçoar sua adequação para uso como artigos absorventes em proximidade ao corpo humano. Durante ou após o processo de têmpera, é descrito tratamento adicional com pelo menos um polímero, o polímero contendo grupos de amino primários e/ou secundários e que possuem uma massa molar de pelo menos 300, embora este tratamento de polímero pode ser dispensado, se desejado, quando os materiais de espuma discutidos no documento WO 0/226872 são aplicados à presente invenção. Tais materiais de espuma podem possuir uma área de superfície específica determinada por BET de pelo menos 0,5 m2/g. Materiais de espuma fenólica exemplificativos incluem os materiais de espuma floral seca fabricados por Oásis Floral Products, situado em Kent, Ohio, bem como os materiais de espuma fenólica quebradiça de célula aberta absorventes a água fabricados por Aspac Floral Foam Company Ltd., situada em Kowloon, HongKong, parcialmente descrito em http;//www.aspechk.com/v9/aspac/why aspac.html. Materiais de espuma fenólica de célula aberta podem ser feitos a partir das resinas fenólicas de PA Resins, situada em Malmõ, Suíça, combinados com endurecedores adequados (por exemplo, ácido sulfônico orgânico) e emulsificantes com um agente de sopro tal como pentano. Resinas fenólicas podem incluir resinas de resole ou resinas de novolac, por exemplo, tais como a Resina Bakelite® 1743 OS de Bakelite AG, situada em Iserlohn-Letmathe, Alemanha, que é usado para materiais de espuma florais.
Auto-fixação
Em diversas modalidades da presente invenção, um material autofixável é propiciado que compreende tanto uma
Ίο
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Figure BRPI0617915B1_D0016
camada de espuma quanto uma zona de patamar dispostas em lados opostos do material autofixável (por exemplo, uma primeira superfície e uma segunda superfície que são integralmente unidas antes da fixação das duas superfícies com o sistema de fixação de espuma da presente invenção.) Em uma modalidade da presente invenção, o material de autofixação é um laminado de uma camada de espuma e uma camada de patamar tal como uma camada de alça fibrosa. A camada de espuma pode ser propiciada com escoras eretas livres que se elevam a partir de uma primeira superfície externa da camada de espuma. A camada de patamar serve para propiciar uma segunda superfície externa oposta à primeira superfície externa. Quando a camada de espuma (a primeira superfície externa) do material de autofixação é trazida para contato com a camada de patamar (a segunda superfície externa) do material de autof ixação, é possível f ixação eficaz.
O laminado da camada de espuma e da camada de patamar pode ser produzido por qualquer meio conhecido, tal como através de aglutinação adesiva, aglutinação ultra-sônica, aglutinação térmica, hidro-emaranhamento, perfuração, aglutinação a laser, e fixação pelo uso de prendedores mecânicos tais como os materiais de gancho e alça comuns. Embora a camada de espuma possa ser unida à camada de patamar por engate de escoras eretas livres em alças ou orifícios da camada de patamar sozinha, em outras modalidades da presente invenção, outro meio de fixação pode ser usado para propiciar maior resistência de aglutinação de direção-z ou resistência pelicular de modo que o laminado não se desfará prontamente sob forças de
46/120 descascamento ou outras forças de levantamento (por exemplo, forças de direção-z) .
Descrição da Invenção
A FIG. 1 ilustra um tecido não-trançado 10 que inclui uma primeira trama 12. A primeira trama 12 é formada de escoras extrudadas 14 que podem incluir um material autoadesivo.
Conforme utilizado aqui, tecido não-trançado referese a uma trama de material que foi formada sem o uso de processos de trançamento que normalmente produzem uma estrutura de fios individuais que são intertrançados de uma maneira repetida. O tecido não-trançado pode ser formado por diversos processos (por exemplo, fundição a sopro, aglutinado por fiação, abertura de película e cardação de fibra sintética).
Embora apenas uma porção da primeira trama 12 sej a mostrada na FIG. 1, deve-se observar que a primeira trama 12 pode ser de qualquer tamanho ou formato. Além disso, a primeira trama 12 pode ser de diversas espessuras diferentes dependendo da aplicação em que o tecido nãotrançado 10 é usado. Os fios extrudados 14 podem ser formados através de qualquer processo de extrusão que seja conhecido agora ou descoberto no futuro (por exemplo, fundição a sopro).
Conforme utilizado aqui, o termo auto-adesivo refere-se a propriedades auto-adesivas de um material. Um auto-adesivo é substancialmente não-adesivo com relação a muitos outros materiais. Alguns auto-adesivos podem ser repetidamente aderidos juntos e separados em temperatura de manutenção (por exemplo, ambiente).
Μ
47/120
Em algumas modalidades, o material auto-adesivo pode ser um material polimérico que inclui elastômeros termoplásticos. Como um exemplo, os elastômeros termoplásticos podem possuir moléculas que incluem arranjos seqüenciais de combinações únicas de unidade de monômero. Os elastômeros termoplásticos deveríam possuir propriedades auto-adesivas relativamente estáveis e ser substancialmente não-adesivos com relação a outros materiais.
Além disso, o material auto-adesivo pode incluir um elastômero termoplástico que possua encadeamentos físicos que restrinjam a mobilidade de elastômero (isto é, fluxo). Restringir a mobilidade elastomérica pode promover as propriedades auto-adesivas de um elastômero termoplástico.
Alguns elastômeros termoplásticos que podem ser usados no material auto-adesivo incluem copolímeros multiblocos de estruturas radiais, tri-bloco e bi-bloco que incluem segmentos de não-emborrachados de hidrocarbonetos aromáticos de mono- e policíclico, e mais especificamente, arenas mono- e policíclicas. Como exemplos, arenas mono- e podem incluir arenas de poli(vinil) substituídas e não-substituídas de estrutura monocíclica e bicíclica.
Em algumas modalidades, os elastômeros termoplásticos podem incluir segmentos não-emborrachados de arenas monocíclicas substituídas ou não-substituídas de peso molecular de segmento suficiente para garantir separação de fase em temperatura ambiente. Como exemplos, arenas monocíclicas podem incluir poliestireno e poliestirenos substituídos que possuem unidades de monômeros tais como policíclicas
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Figure BRPI0617915B1_D0017
estireno e estireno substituído de alquil (por exemplo, metilestireno alfa e 4-metilestireno). Outros exemplos incluem arenas policíclicas substituídas e não-substituídas que possuem unidades de monômero (por exemplo, 2-vinil naftaleno e 6-etil-2-vinil naftaleno).
Deve-se observar que os elastômeros termoplásticos podem também incluir segmentos de borracha que são blocos de polímeros que podem ser compostos de homopolímeros de um monômero, ou um copolímero que inclui dois ou mais monômeros selecionados de compostos de diene conjugados alifáticos (por exemplo, 1,3-butadieno e isopreno). Alguns exemplos de materiais emborrachados incluem poliisopreno, polibutadieno e borrachas de butadieno de estireno. Outros exemplos de materiais emborrachados incluem borracha de olefina saturada de ambos etileno/butadieno ou copolímeros de etileno/propileno, que podem ser derivados das porções de polialquileno insaturadas correspondentes (por exemplo, polibutadieno hídrogenado e poliisopreno).
Além disso, o elastômero termoplástico pode ser parte de um sistema de copolímero de blocos estirônicos que inclui segmentos de borracha que podem ser saturadas por precursores insaturados de hidrogenação (por exemplo,um copolímero de blocos de estireno-butadieno-estireno (SBS) que possui segmentos centrais ou medianos que incluem uma mistura de isômeros 1,4 e 1,2). Como um exemplo, um copolímero de blocos -butadieno-estireno (SBS) que inclui segmentos centrais ou medianos que possuem uma mistura de isômeros de 1,4 e 1,2 pode ser hídrogenado para obter (i) um copolímero de blocos de estireno-etileno-butilenoestireno (SEBS); ou (ii) um copolímero de blocos de
49/120 sc estireno-etileno-propileno-estireno (SEPS).
Em algumas modalidades, o material auto-adesivo pode incluir uma mistura de um polietileno e um copolímero de blocos. Como exemplo, o material auto-adesivo pode incluir uma mistura de um ou mais copolímeros de bloco selecionados dentre o grupo que consiste em poli(estireno)-co-poli (etileno-butileno)-co-poli (estireno) copolímero, poli(estireno)-co-poli (etileno-butileno) copolímero, e um polímero de polietileno. Em algumas modalidades, o um ou mais copolímeros de blocos podem estar entre aproximadamente 30% em peso e aproximadamente 95% em peso do material auto-adesivo, e o polímero de polietileno pode estar entre aproximadamente 5% em peso e aproximadamente 70% em peso do material auto-adesivo (em que todas as percentagens de peso são baseadas na quantidade de peso total do copolímero de blocos e do polímero de polietileno que estão presentes na camada auto-adesiva).
Conforme utilizada aqui, a Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva representa uma força que é exigida para separar o tecido não-trançado 10 quando o mesmo é fixado a si próprio. Quando o tecido não-trançado 10 é usado como um componente auto-adesivo, a Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva deveria preencher a exigência de resistência adesiva para uma aplicação específica. Se um tecido não-trançado 10 for usado em um sistema de fixação, a Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva para o tecido não-trançado 10 precisa ser elevada o suficiente para impedir que o sistema de fixação abra durante uso. Um tecido não-trançado 10 que exiba de uma Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva muito baixa pode não ser adequado
50/120 para algumas aplicações de sistemas de fixação
O tecido não-trançado 10 prontamente se aglutina a outros itens que incluem um material auto-adesivo similar com uma resistência que seja maior do que a resistência que é gerada quando o tecido não-trançado 10 é aglutinado a outro tipo de material (por exemplo, uma resistência a aglutinação que for pelo menos duas vezes maior) , Como um exemplo, o tecido não-trançado 10 pode exibir um valor de Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva que seja maior do que aproximadamente 300 gramas por polegada de largura do tecido não-trançado 10 (aproximadamente 118 gramas por centímetro de largura da camada), e até aproximadamente 2.000 gramas por polegada de largura do tecido não-trançado 10 (aproximadamente 787 gramas por centímetro de largura da camada) . O método pelo qual o valor de Carga de Pico de Resistência Auto-Adesiva para uma trama é determinado é estabelecido adiante na Patente U.S. No. 6.261.278 que é incorporada mediante referência aqui.
O tipo de material auto-adesivo que pode ser usado para formar os diversos fios 14 será selecionado com base em (i) parâmetros de processamento; (ii) propriedades físicas; (iii) questões de embalagem; e (iv) custos (dentre outros fatores). A primeira trama 12 possuiría propriedades que são exigidas para um produto e/ou processo específico. As propriedades físicas do material auto-adesivo podem ser controladas para definir propriedades para o tecido nãotrançado 10 tal como temperatura de derretimento, resistência a cisalhamento, cristalinidade, elasticidade, dureza, resistência elástica, espessura e estabilidade a calor (dentre outras propriedades).
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Figure BRPI0617915B1_D0018
Em algumas modalidades, o tecido 10 pode ser feito ao derreter materiais termoplásticos de fiação. Este tipo de tecido não-trançado 10 pode ser denominado como um material aglutinado por fiação.
Métodos exemplificativos para fabricar materiais poliméricos aglutinados por fiação são descritos na Patente U.S. No.4.692.618 por Dorschner e outros, e na Patente U.S. No. 4.340.563 por Appel e outros, ambas descrevendo métodos para fabricar tramas não-trançadas aglutinadas por fiação a partir de materiais termoplásticos pela extrusão do material termoplástico através de uma fiandeira e extração do material extrudado em filamentos com uma corrente de ar de alta velocidade para formar uma trama aleatória sobre uma superfície de coleta. A Patente U.S. No. 3.692.618 por Dorschner e outros dês revê um processo em que feixes de filamentos poliméricos são extraídos com
I diversas gomas de extração por ar de alta ve loc idade enquanto a Patente U.S. No. 4.340.563 por Appel e outros descreve um processo em que filamentos termoplásticos são extraídos através de um único bocal amplo por uma corrente de ar de alta velocidade. Alguns outros exemplos de processos de fiação por fundição são descritos na Patente U.S. No. 3.338.992 por Kinney; Patente U.S. No. 3.341.394 por Kinney; Patente U.S. No. 3.502.538 por Levy; Patente U.S. No. 3.502.763 por Hartmann; Patente U.S. No. 3.909.009 por Hartmann; Patente U.S. No.]3.542.615 por Dobo e outros, e Patente Canadense No.803.714 por Harmon.
Em algumas modalidades, propriedades físicas desejáveis podem ser incorporadas no tecido não-trançado 10 ao formar os fios 14 fora de um material multicomponente ou
52/120 bi-componente em que pelo menos de um dos materiais no material bi-componente é um material auto-adesivo. 0 material auto-adesivo pode ser similar a qualquer dos materiais auto-adesivos descritos acima.
Conforme utilizado aqui, fio refere-se a um extrudado alongado formado ao passar um polímero através de um orifício de formação (por exemplo, um molde) . Um fio pode incluir uma fibra, que é um fio descontínuo que possui um comprimento definido, ou um filamento, que é um fio contínuo de material.
São descritos alguns exemplos de métodos para fabricar um tecido não-trançado a partir de materiais multi-componentes ou bi-componentes. A Patente U.S. No. 4.068.036 por Stanistreet, a Patente U.S. No. 3.423.266 por
Davies e outros, e a Patente U.S. No. 3.595.731 por Davies e outros descrevem métodos para fiar por fusão filamentos bi-componentes para formar um tecido não-trançado. O tecido não-trançado 10 pode ser formado por corte dos fios fiados por fusão em fibras grampo, e em seguida formação de uma trama cardada aglutinada, ou deixando os filamentos bicomponente contínuos sobre uma superfície de formação e em seguida aglutinar a trama.
As FIGs. 2A-2C ilustram exemplos de formas de fios bi-componente 14 que podem ser usados para formar trama 12.
Os fios 14 incluem um primeiro componente 15 e um segundo componente 16 que são arrumados em zonas substancialmente distintas através da seção transversal dos fios bicomponentes 14 e se estendem ao longo do comprimento dos fios bi-componentes 14. 0 primeiro componente 15 do fio bi30, componente inclui um material auto-adesivo e constitui pelo
Figure BRPI0617915B1_D0019
53/120 menos uma porção da superfície periférica 17 sobre os fios bi-componentes 14. Uma vez que o primeiro componente 15 exiba propriedades diferentes do segundo componente 16, os fios 14 podem exibir propriedades dos primeiro e segundo componentes 15,16.
Os primeiro e segundo componentes 15, 16 podem ser arrumados em um arranj o lado-a-lado conforme mostrado na FIG 2A. A FIG. 2B mostra um arranjo de revestimento/núcleo excêntrico em que o segundo componente 16 é o núcleo do fio 14 e o primeiro componente 15 é o revestimento do fio 14. Deve-se notar que os filamentos resultantes de fibras podem exibir um alto nível de frisa helicoidal natural no arranjo revestimento/núcleo ilustrado na FIG.2B. Além disso, os primeiro e segundo componentes 15, 16 podem ser formados em um arranjo revestimento/núcleo concêntrico conforme mostrado na FIG. 2C.
Embora os fios 14 sejam descritos como filamentos bicomponentes ou fibras, deveria ser entendido que o tecido não-trançado 10 pode incluir fios 14 que possuem um, dois ou mais componentes. Além disso, o tecido não-trançado 10 pode ser formado de fios de componentes únicos que são combinados com fios multi-componentes. O tipo de materiais que é selecionado para o primeiro e segundo componentes 15, 16 é baseado em parâmetros de processamento e nas propriedades físicas do material (dentre outros fatores).
Deveria ser observado que o material auto-adesivo pode incluir aditivos. Além disso, quando os fios 14 são formados de fios bi-componentes (ou multi-componentes) 14, alguns (ou todos) os componentes que formam os fios 1 podem incluir aditivos. Como exemplo, os fios 14 podem incluir
54/120 pigmentos, antioxidantes, estabilizadores, agentes tensoativos, ceras, promotores de fluxo, plastificadores, agentes de nucleação e particulados (dentro outros aditivos). Em algumas modalidades, os aditivos podem ser incluídos para promover processamento dos fios 14 e/ou trama 12.
Conforme mostrado na FIG. 3, o tecido não-trançado 10 pode ser formado de tramas múltiplas 12, 22, 32. A primeira trama 12 de fios extrudados 14 pode ser similar à primeira trama 12 descrita acima. A primeira trama 12 pode ser aglutinada a uma segunda trama 22 de fios extrudados 14 de modo que as primeira e segunda tramas 12, 22 sejam posicionadas em relação superfície a superfície laminar. Além disso, a segunda trama 22 pode ser aglutinada a uma terceira trama 32 de modo que as segunda e terceira ramas 22, 32 estejam posicionadas em relação laminar superfície a superfície..
Em algumas modalidades, as segunda e/ou terceira tramas 22, 32 podem ser um material aglutinado por fiação embora em outras modalidades as segunda e/ou terceira tramas 22, 32 possam ser feitas através de técnicas de fusão a sopro. Alguns exemplos de técnicas de fusão a sopro são descritos na Patente U.S. No. 4.041.203, cuja descrição é incorporada aqui mediante referência. A Patente U.S. No. 4.041.203 faz referência às publicações que se seguem em técnicas de fusão a sopro que são também incorporadas aqui mediante referência: um artigo intitulado Fibras
Termoplãsticas Superfinas que aparece em INDUSTRIAL & ENGINEERING CHEMISTRY (Química Industrial e de Engenharia), vol.48, No.8, pp. 1342-1346 que descreve trabalho realizado
2ο
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nos Laboratórios de Pesquisa Naval em Washington, Distrito Federal; Relatório de Laboratório de Pesquisa Naval 111437, datado de 15 de abril de 1954; Patentes U.S. Nos.3.715.251, 3.704.198; e 3.595.245; e Especificação Britânica No.1.217.892.
Cada uma das segunda e terceira tramas 22, 32 pode possuir substancialmente a mesma composição da primeira trama 12 ou possuir uma composição diferente da primeira trama 12. Além disso, as segunda e terceira tramas 22, 32 podem ser formadas a partir de um único componente, fios bi-componentes ou multi-componentes 14.
Em algumas modalidades, as primeira, segunda e/ou terceira tramas 12, 22, 32 podem ser formadas separadamente e em seguida aglutinadas juntas {por exemplo, por aglutinação de ponto térmico). Deveria ser observado que quando as primeira, segunda e possivelmente terceira tramas são aglutinadas juntas, e um polímero elastomérico comum está presente nos fios 14 que formam as primeira, segunda e
terceira tramas 12, 22, 32, a aglutinação entre as mesmas
pode ser mais durável.
Em outras modalidades, as primeira, segunda e
terceira tramas 12, 22 , 32 podem ser formadas em um
processo contínuo em que cada uma das primeira, segunda e
terceira tramas 12, 22, 32 é formada uma sobre a outra.
Ambos os processos são descritos na Patente U.S. No.
4.041.203, que já foi incorporado aqui mediante referência.
Os tipos de materiais que são selecionados para os fios extrudados 14 que constroem as primeira, segunda e terceira tramas 12, 22, 32 serão baseados em parâmetros de processamento e nas propriedades físicas do tecido não56/120 trançado 10 (dentre outros fatores). As primeira, segunda e terceira tramas 12, 22, 32 podem ser fixadas juntas através de qualquer método eu seja conhecido agora ou descoberto no futuro. Embora as primeira, segunda e terceira tramas 12, 22, 32 sejam parcialmente mostradas como tramas do mesmo tamanho, deve ser entendido que as primeira, segunda e
terceira tramas 12, 22, 32 podem ser de tamanhos e/ou
formatos diferentes. Além disso, as primeira, segunda e
terceira tramas 12, 22, 32 podem ser da mesma (ou
diferente) espessura.
Um método para formar um tecido não-trançado 10 será
agora descrito com relação à FIG. 4. 0 método inclui
extrudar diversos fios 14 em que pelo menos alguns dos fios 14 podem ser formados de um material auto-adesivo. O método inclui ainda direcionar diversos fios 14 na direção de um suporte de movimento 66 e depositar os diversos fios 14 sobre o suporte de movimento 66 . O método inclui ainda estabilizar diversos fios 14 para formar uma trama 12.
A FIG.4 mostra um exemplo de linha de processamento 4 0 que é arrumada para produzir uma trama 12 que inclui diversos fios contínuos bi-componente 14 (por exemplo, filamentos ou fibras). Deveria ser entendido que a linha de processamento 40 pode ser adaptada para formar um tecido não-trançado 10 que inclui um, dois ou múltiplos componentes em cada fio 14. Além disso, a linha de processamento 40 pode ser adaptada para formar um tecido não-trançado 10 que inclui fios de componente único 14 em combinação com fios multi-componentes 14.
No exemplo a modalidades que é ilustrada na FIG.4, os primeiro e segundo componentes 15, 16 podem ser
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Figure BRPI0617915B1_D0021
separadamente co-extrudados em dois extrusores diferentes 41, 42. Deve ser observado que os primeiro e segundo extrusores 41, 42 podem ser qualquer extrusor que seja conhecido agora ou descoberto no futuro.
Em algumas modalidades, os primeiro e segundo componentes 15, 16 estão na forma de bolinhas de resina sólida {ou partículas) que são aquecidas acima de sua temperatura de fusão e avançadas ao longo de um caminho (por exemplo, uma verruma de rotação). O primeiro componente 15 é direcionado através de um conduto 46 enquanto o segundo componente 16 é simultaneamente direcionado através de outro conduto 48.
Ambas as correntes de fluxo são direcionadas a um pacote de fiação 50 que inicialmente forma os fios 14. Como um exemplo, o pacote de fiação 50 pode incluir uma placa que possui diversos orifícios ou aberturas através das quais o material extrudado flui. O número de aberturas por centímetro quadrado no pacote de fiação 7,75 pode variar entre aproximadamente 5 e aproximadamente 77,5 aberturas por centímetro quadrado. O tamanho de cada abertura no pacote de fiação pode variar entre aproximadamente 0,1 milímetro (mm) e aproximadamente 2,0 mm em diâmetro. Deve ser entendido que as aberturas no pacote de fiação 50 podem possuir uma seção transversal circular, ou possuir uma seção transversal bi-lobular, tri-lobular, quadrada, triangular, retangular ou oval dependendo das propriedades que são desejadas para o tecido não-trançado 10.
No exemplo de modalidade que é ilustrada na FIG.4, os primeiro e segundos componentes 15, 16 podem ser direcionados para dentro do pacote de fiação 50 e em €3
58/120 seguida direcionados através do pacote de fiação 50 de tal forma que o segundo componente 16 forme um núcleo enquanto o primeiro componente 15 forma um revestimento que circunda o núcleo. Conforme discutido acima com relação às FIGs. 2A2C, os fios bi-componentes 14 podem possuir uma configuração lado-a-lado ou um projeto de núcleo/revestimento (dentre outras configurações possíveis).
Um fio bi-componente 14 será formado para cada abertura formada na placa dentro do pacote de fiação 50. Cada um dos diversos fios 14 simultaneamente sai do pacote de fiação 50 em uma primeira velocidade. O diâmetro inicial de cada fio bi-componente 14 será ditado pelo tamanho das aberturas que estão na placa do pacote de fiação 50.
Em outras modalidades, diversos fios 14 são direcionados para baixo através de uma câmara de contenção 58 para formar diversos fios esfriados 14. Deveria ser observado que direcionar fios 14 para baixo permite que a gravidade auxilie no movimento dos fios 14. Além disso, o movimento para baixo pode auxiliar a manter os fios 14 separados entre si.
Os fios 14 são contatados por uma ou mais correntes de ar à medida que os fios se movem para dentro de uma câmara de contenção 58. A velocidade do ar entrando pode ser mantida ou ajustada de modo que os fios 14 sejam eficientemente esfriados.
Os diversos fios são em seguida direcionados para uma unidade de extração 60 que pode estar situada abaixo da câmara de contenção 50 de modo a começar a levar vantagem da gravidade. Como usado aqui, a extração envolve submeter
59/120 os fios esfriados 14 a ar pressurizado que extrai (isto é, puxa) os fios fundidos 14 que saem do pacote de fiação 50 para baixo.
A força para baixo que é gerada pelo ar pressurizado na unidade de extração 60 faz com que os fios fundidos 14 sej am encompridados e alongados. A quantidade que o diâmetro dos fios 14 é reduzido depende de diversos fatores que incluem (i) o número de fios fundidos 14 que são extraídos; (ii) a distância sobre a qual os fios 14 são extraídos; (iii) a pressão e temperatura do ar que é usado para extrair os fios 14; e (iv) a tensão de linha de fiação (dentre outros fatores).
Os fios esfriados 14 são puxados dentro da unidade de extração 60 em uma velocidade que é mais rápida do que a velocidade na qual os fios fundidos contínuos 14 saem do pacote de fiação 50. A alteração em velocidade faz com que os fios fundidos sejam encompridados e reduzidos em área de seção transversal. Os fios esfriados 14 podem ser completamente sólidos ao sair da unidade de extração 60.
Os fios sólidos 14 são depositados sobre um suporte de movimento 66 após saírem da unidade de extração 60. Como exemplo, o suporte de movimento 66 pode ser um arame de formação contínuo ou cinto que é conduzido por um rolo de condução 68 e revira em torno de um rolo de guia 70.
O suporte de movimento 66 pode ser construído como uma malha grosseira, média ou fina que não possui aberturas ou diversas aberturas. Como exemplo, o suporte de movimento 66 pode possuir uma configuração que é similar a uma tela de janela padrão, ou o suporte de movimento 66 pode ser firmemente trançado para assemelhar-se a um arame que é
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Figure BRPI0617915B1_D0022
comumente usado pela industria de papel na formação de papel. Uma câmara a vácuo 72 pode ser posicionada abaixo do suporte de movimento 66 para facilitar a acumulação dos fios 14 sobre o suporte de movimento 66.
Em algumas modalidades, os fios 14 acumulam-se sobre o suporte móvel 66 em uma orientação aleatória de modo que a acumulação de fios 14 neste ponto não inclua quaisquer pontos de fusão ou aglutinações que estabilizariam os fios 14 em uma trama. A espessura e peso base dos fios 14 é estabelecida em parte por (i) a velocidade do suporte de movimento 66,- (ii) o número e diâmetro dos fios 14 que são depositados sobre o suporte móvel 66; e (iii) a velocidade na qual os fios 14 estão sendo depositados sobre o suporte móvel 66.
Dependendo do tipo de linha de processamento 40, o suporte móvel 66 pode direcionar diversos fios 14 sob uma faca de ar quente 76 que direciona uma ou mais correntes de ar quente sobre diversos fios 14. 0 ar quente precisa ser de temperatura suficiente para fundir alguns dos fios 14 em pontos em que os fios 14 entram em contato, intersectam ou sobrepõem outros fios 14.
Conforme mostrado na FIG. 5, os fios 14 aderem a fios adjacentes 14 em pontos de fundição 78 para formar uma trama estabilizada 12. O número de pontos de fundição 78 que formam a trama 12 é determinado por diversos fatores que incluem: (i) a velocidade do suporte móvel 66; (ii) a temperatura do ar quente; (iii) os tipos de material que estão nos fios 14; e (iv) o grau ao qual os fios 14 estão emaranhados (dentre outros fatores).
Em algumas modalidades, a trama 12 pode ser
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Figure BRPI0617915B1_D0023
direcionada através de um passe que é formado por um rolo de aglutinação (não mostrado) e um rolo de bigorna (não mostrado) que são aquecidos a uma temperatura elevada. Como um exemplo, o rolo de aglutinação pode conter uma ou mais protuberâncias que se estendem para fora da circunferência do rolo de aglutinação. As protuberâncias podem ser dimensionadas e moldadas para criar diversas aglutinações na trama 12 à medida que a trama 12 passa através do rolo de aglutinação e do rolo de bigorna. Uma vez que a trama 12 possua aglutinações formadas na mesma, a trama 12 torna-se uma trama aglutinada 12.
O número exato e localização das aglutinações na trama aglutinada 12 são determinados pela posição e configuração das protuberâncias que estão sobre a circunferência externa do rolo de aglutinação. Como exemplo, pelo menos uma aglutinação por cada 6,54 cm2 pode ser formada na trama aglutinada 12, embora modalidades sejam contempladas em que a percentagem de área aglutinada varie. Como exemplo, o percentual de área aglutinada pode estar entre aproximadamente 10% e aproximadamente 3 0% da área total da trama 12.
As FIGS. 6 e 7 ilustram um sistema de fixação 90. 0 sistema de fixação 90 inclui um tecido não-trançado 10 que possui uma trama 12 que é formada de diversos fios extrudados 14 em que pelo menos os fios 14 podem incluir um material auto-adesivo. O sistema de fixação 90 inclui uma camada de espuma 91 que possui uma superfície 92 (vide FIG. 7) que é formada de diversas escoras eretas livres 93. Pelo menos uma porção da superfície 92 da camada de espuma 91 inclui um modificador de superfície (não mostrado). As
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Figure BRPI0617915B1_D0024
escoras eretas livres 93 são adaptadas para engatar pelo menos uma porção de diversos fios 14.
Deve-se observar que o tecido não-trançado 10 pode ser similar a qualquer dos tecidos não-trançados 10 que são descritos acima. Além disso, a camada de espuma 91 pode ser similar a qualquer das camadas de espuma que são descritas no Pedido de Patente U.S. No. de Série 10/956613 depositado em 30 de setembro de 2004 e na Patente Européia No.0235949A1, que são incorporados aqui mediante referência. Como exemplo, a camada de espuma 91 pode ser uma espuma de célula aberta.
O modificador de superfície que é usado na superfície 92 da camada de espuma 91 pode ser similar a qualquer dos materiais auto-adesivo descritos acima. Além disso o modificador de superfície que é usado sobre a superfície 92 da camada de espuma 91 pode ser um adesivo de baixa aderência ou cera de polímero. Os tipos de modificador de superfície que são selecionados para a camada de espuma 91 que produz o sistema de fixação 90 serão baseados nos parâmetros de processamento e nas propriedades físicas desejadas do sistema de fixação 90 (dentre outro fatores).
O modificador de superfície usado sobre a superfície 92 da camada de espuma 91 pode ser aplicado utilizando-se diversos métodos, por exemplo, bocais de pulverização, gomas de cola, aplicadores de conta, extrusores, impressão de gravura, impressão flexográfica, impressão a jato de tinta, revestimento, e similares. O modificador de superfície pode ser, mas não precisa ser, uniformemente aplicado â superfície 92 da camada de espuma 91, e pode ser aplicado seletivamente ou em uma distribuição
63/120 substancialmente aleatória.
O modificador de superfície usado sobre a superfície 92 da camada de espuma 91 em qualquer adição pode ser exigido, entretanto para propiciar custo benéfico, a adição pode ser menor do que 100 g/m2, de forma alternativa menor do que 50 g/m2, de forma alternativa menor do que 30 g/m2 ou de forma alternativa menor do que 25 g/m2. Para propiciar o benefício desejado, o modificador de superfície pode ser usado sobre a superfície 92 da camada de espuma 91 em uma adição maior do que 1 g/m2, de forma alternativa maior do que 5 g/m2, de forma alternativa maior do que 10 g/m2 ou de forma alternativa maior do que 15 g/m2.
modificador de superfície pode aperfeiçoar a aglutinação da camada de espuma 91 aos fios 14 da trama 12 como comparado a uma camada de espuma 91 que não possui um modificador de superfície 92. Uma resistência de uma aglutinação entre a trama 12 e uma porção da camada de espuma 91 que inclui o modificador de superfície pode ser maior do que 1,5 vez, de forma alternativa maior do que 2,5 vezes ou de forma alternativa maior do que 2,0 vezes uma resistência de uma aglutinação entre a trama 12 e uma porção da camada de espuma 91 não incluindo o modificador de superfície. A resistência da aglutinação pode ser medida pela carga de cisalhamento de pico, pelo repique de pico, ou outro método de teste adequado.
modificador de superfície pode aperfeiçoar a aglutinação da camada de espuma 91 através de diversos mecanismos. Por exemplo, o modificador de superfície pode aperfeiçoar a fixação ao enrijecer a superfície 92 da camada de espuma 91 melhorando deste modo o
64/120 intertravamento mecânico entre a superfície 92 e o tecido não- trançado 10. Quando o mecanismo princ ipal para aperfeiçoamento ê intertravamento mecânico aperfeiçoado, pode haver diminuição mínima em resistência de descascamento e cisalhamento quando a superfície 92 do modificador de superfície/camada de espuma 91 for contaminada. Por exemplo, quando a superfície 92 de camada de espuma 91 é contaminada com água, por exemplo, no método de teste úmido conforme descrito abaixo, a fixação úmida da camada de espuma 91 que inclui o modificador de superfície e o tecido não-trançado 10 pode ser maior do que 90%, de forma alternativa maior do que 8 0% ou de forma alternativa maior do que 60% de uma fixação seca da camada de espuma 91 que inclui o modificador de superfície e o tecido não-trançado 10 conforme testado pelo teste de cisalhamento úmido ou descascamento úmido conforme descrito abaixo.
Em algumas modalidades, o modificador de superfície que é usado sobre a superfície 92 da camada de espuma 91 pode ser similar ou idêntico a um auto-adesivo que possa ser incluído em alguns dos diversos fios 14.
Em algumas modalidades, pelo menos alguns de diversos fios 14 podem incluir um material auto-adesivo que pode formar alças auto-adesivas que engatam as escoras eretas livres auto-adesivas 93 da camada de espuma 91, Além disso, pelo menos uma porção de alguns das escoras eretas livres auto-adesivos 93 pode formar ganchos auto-adesivos de modo que os ganchos auto-adesivos sejam adaptados para engatar a alças auto-adesivas sobre a trama 12.
Deve-se observar que a extensão à qual os fios 14
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Figure BRPI0617915B1_D0025
formam alças e as escoras eretas livres 93 formam ganchos dependerá em parte de como o tecido não-trançado 10 respectivo e a camada de espuma 91 são fabricados. Como exemplo, as escoras eretas livres 93 podem possuir diâmetros de aproximadamente 500 micra ou menos.
Em algumas modalidades, a camada de espuma 91 pode ser reforçada ao fixar um suporte 94 â camada de espuma 91. 0 suporte 94 pode ser fixado à camada de espuma 91 por qualquer meio (por exemplo, laminação adesiva do suporte 94 à camada de espuma 91 ou formação da camada de espuma 91 sobre o suporte 94) . Como exemplo, o suporte 94 pode ser imerso em um líquido que seja curado para formar a camada de espuma 91. A Patente U.S. No. 6.613.113, depositada por Minick e outros em 2 de setembro de 2003 descreve tal processo.
Adi c ionar o suporte 94 à camada de e spuma 91 pode aperfeiçoar a resistência e/ou flexibilidade da camada de espuma 91. Aperfeiçoar a resistência e flexibilidade da camada de espuma 91 pode aumentar o número de aplicações em que o sistema de fixação 90 pode ser usado.
Em algumas modalidades, as escoras eretas livres 93 da camada de espuma 91 podem ser tratadas para possuir dureza de superfície aumentada que pode facilitar a fixação de escoras eretas livres 93 ao tecido não-trançado 10. Como exemplo, as escoras eretas livres 93 podem ser endurecidas por partículas de fixação aos mesmos (por exemplo, microesferas, enchimentos minerais etc.).
Em outras modalidades, as escoras eretas livres 93 podem ser gravadas ou de outra forma tratadas (por exemplo, por ataque químico, abrasão a laser, tratamento de feixe de
66/120 elétrons, etc.) para remover porções do material de superfície em escoras eretas livres 93. A Patente U.S. No. 3.922.455, depositada por Brumlih e outros em 25 de novembro de 1975 descreve alguns exemplos de elementos texturizados que podem corresponder a escoras eretas livres 93 modificados.
A FIG. 8 ilustra um exemplo de artigo absorvente descartável 95 (mostrado como uma calça de treinamento) que pode incluir qualquer dos sistemas de fixação 90 descritos aqui. O exemplo de artigo absorvente descartável ilustrado 95 é similar à calça de treinamento descrita na Patente U.S. No. 6.562.167, depositada por Coenen e outros em 13 de maio de 2003 (que é incorporada aqui mediante referência).
O artigo absorvente descartável 95 é ilustrado em um modo parcialmente fixado na FIG. 8. No exemplo de modalidade ilustrado, a camada de espuma 91 do sistema de fixação 90 é unida a painéis laterais dianteiros 96 sobre a calça de treinamento 95 e uma porção do tecido não-trançado 10 é fixada aos painéis posteriores 97 sobre a calça de treinamento 95. 0 sistema de fixação 90 prende a calça de treinamento em torno da cintura de um usuário ao engatar o tecido não-trançado 10 com a camada de espuma 91.
O sistema de fixação 90 da presente invenção pode ser útil em diversas outras aplicações. Como exemplos, o sistema de fixação 90 pode ser incorporado em outros produtos tais como produtos de incontinência adulta, chumaços de cama, outros dispositivos catameniais, guardanapos sanitários, tampões, lenços umedec idos, babadores, compressas para feridas, capas ou cortinas cirúrgicas, bolas de roupa su ja, bolsas de lixo, bolsas de
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Figure BRPI0617915B1_D0026
armazenamento e embalagem de produtos. O sistema de fixação 90 pode ser especialmente bem adequado a aplicações relacionadas a fraldas porque o modificador de superfície ou o material auto-adesivo no tecido não-trançado 10 não é prontamente contaminado com muitos dos materiais que estão comumente presentes em ambientes de troca de fraldas (por exemplo, loções, óleos e talcos de bebê).
O sistema de fixação 90 pode ser preso a fraldas (ou outros produtos) usando aglutinação térmica e/ou adesivos (dentre outras técnicas). Como exemplo, uma seção do sistema de comunicação móvel convencional 90 pode ser presa a uma porção de uma fralda de modo que a seção seja projetada para engatar outra seção do sistema de fixação 90 sobre outra porção da fralda.
O sistema de fixação 90 pode também ser decorativo em cor e/ou formato dependendo do apelo do consumidor. Existem modalidades que são contempladas em que o sistema de fixação 90 possui uma forma de produto não-intruso de modo que o sistema de fixação 90 não interfira com a estética dos produtos em que o sistema de fixação 90 estã situado.
Agora será dada atenção específica a amostras físicas que foram criadas para demonstrar a presente invenção.
Exemplo Representativo 1
Uma fotomicrografia SEM foi obtida que mostra uma espuma reticulada representativa engatada com um tecido não-trançado representativo, FIG. 9. Especificamente, Z65CLY, uma espuma plenamente reticulada produzida por Foamex International situada em Eddystone, PA, que possui uma estrutura plenamente reticulada com todas as membranas
68/120 &
entre células de espuma removidas e uma espessura de 3 mm e densidade de 25,6 poros por centímetro foi engatada em um tecido não-trançado elástico conforme descrito na Publicação de Patente U.S. No. 20040110442 depositada em 30 de agosto de 2002 e no Pedido de Patente U.S. No. 11/0Í7984 depositado em 20 de dezembro de 2004.
exame em magnitude baixa com luz refletida e microscópio de luz transmitida de ambas as superfícies externas e de uma seção transversal do material de espuma cortado no meio mostra que o material de espuma é um bloco substancialmente uniforme de material de espuma semi-rígido com uma estrutura de célula aberta. Por exemplo, a FIG. 9 foi tomada em magnitude de 50X em luz transmitida que mostra uma superfície de seção transversal de corte de lâmina da espuma Z65CLY que é engatada em um tecido nãotrançado elástico. O material de espuma foi cortado pela metade através de seu centro após engate com o tecido nãotrançado. Todas as superfícies do material de espuma, dentro e fora, aparecem substancialmente como mostrado na FIG. 10, que mostra uma rede de filamentos interconectados que servem coma escoras em uma rede de espuma de célula aberta que apareceram ser substancialmente uniformes completamente. Além disso, conforme mostrado na FIG. 9 as escoras eretas livres sobre a superfície da espuma podem se fixar de forma remível ao não-trançado por meio de fibras de captação sob as escoras, ou escoras da espuma que se prendem por baixo das fibras ou agrupamentos de fibra.
Amostras de material de espuma foram preparadas para análise SEM ao cortar um cubo de 1,27 cm em um lado com uma navalha. Segmentos mais finos do material de espuma
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Figure BRPI0617915B1_D0027
foram cortados do cubo e montados sobre um sustentador de disco plano de 2,54 cm diâmetro com fita dupla-face. As amostras de material de espuma montadas foram metalizadas com ouro utilizando um revestidor de salpico a vácuo de aproximadamente 250 angstroms de espessura. A análise SEM foi realizada com um microscópio eletrônico JSM-840 disponível por Jeol USA Inc., situada em Peabody, Maine, com uma voltagem de aceleração de 5 kV, uma corrente de feixe de 300 picoAmps, uma distância de trabalho de 36 a 12 milímetros, e amplificação de 30X a 15.000X.
Exemplos Representativos 2A, 2B, 2C, 2D, 2E A espuma Z65CLY foi revestida com um modificador de superfície, especificamente H9078-01 de Bostic, Inc., situada em Wauwatosa. Ο H9078-01 possui uma faixa de temperatura de aplicação entre ~121°C e ~148°C. Ο H9078-01 é pegaj oso em temperaturas elevadas, porém se torna essencialmente não-pegajoso à medida que esfria a temperatura ambiente. A espuma Z65CLY foi revestida com o H9078-01 com um aplicador de adesivo de fundição a sopro que utiliza as condições que se seguem: temperatura de tanque de fundição de 148,8°C; temperatura de molde de 143,3°C, temperatura do ar 185°C; pressão de passe 25 pli, pressão do ar 0,117 MPa; velocidade em linha de 9,14 m/min., altura de formação 4,41 centímetros; e tempo de abertura de 0,2 segundo. Amostras de espuma revestida foram cobertas com papel de liberação que segue o procedimento de revestimento para impedir bloqueio de rolo e proteger a cobertura. Cincos amostras diferentes foram produzidas que são diferentes em níveis de adição do revestimento.
Amostra 2A - 0 g/m2 de adição vé
70/120
Amostra 2B - 5 g/m2 de adição
Amostra 2C - 10 g/m2 de adição
Amostra 2D - 15 g/m2 de adição
Amostra 2E - 20 g/m2 de adição
Fotomicrografia SEM
A FIG. 10 é uma fotomicrografia SEM com amplificação de 50X da superfície da amostra 2A (0 g/m2 de adição) . A FIG. 11 é uma fotomicrograf ia SEM com amplificação de 50X da superfície da amostra 2B (5 g/m2 de adição) . A FIG. 12 é uma fotomicrograf ia SEM com amplificação de 75X da superfície da amostra 2C (10 g/m2 de adição) , As imagens SEM mostram que o revestimento H9078-01 aparece tanto como fios quanto como protuberâncias irregulares sobre as células de espuma. O revestimento H9078-01 é freqüentemente visto para drapejar sobre as bordas de escora ou enrolado em alça das escoras. O revestimento H9078-01 aparece estando confinado em sua maioria na superfície ou próximo à superfície a uma profundidade de aproximadamente uma ou duas células. Isto é mais evidente na vista em seção transversal, FIG. 11.
Deve-se observar que o revestimento H9078-01 não preenche as células abertas ou cobre totalmente ou bloqueia a superfície. Por conseguinte o número de escoras eretas livres capazes de engatar permanece quase inalterado. Além disso, permanece uma quantidade significativa de espaço livre (orifícios de célula de espuma) que propiciam a capacidade de respiração do material de espuma revestido. Isto o distingue favoravelmente a partir de material de gancho convencional que é normalmente não passível de respiração.
QG &
71/120
Resistência a Fixação de Cisalhamento Curvo
A resistência a cisalhamento curvo da aglutinação de Amostras 2A, 2B, 2C, 2D e 2E com o tecido não-trançado modelo foi medida para acessar como o procedimento de revestimento afetou a capacidade da camada de espuma em fixar-se a camadas de patamar fibrosas. O tecido nãotrançado modelo foi um material SBL, especificamente o material de banda de cintura de Fraldas Conversíveis Huggies® (SBL) e descrito na Patente U.S. No. 4.720.415 depositada em 19 de janeiro de 1988 por Taylor e outros, que é incorporada aqui mediante referência. Mais especificamente o material SBL foi criado com duas faces aglutinadas por fiação de polipropileno de 13,564 g/cm2 e um núcleo G2760 Kraton de 44,01 g/cm2. Além disso, o SBL possuía um estire-para-parar não-referenciado de 232%. Os resultados são mostrados na Tabela 1.
Método de Teste de Resistência de Fixação de Cisalhamento Curvo
A resistência de fixação a cisalhamento de fixação de camadas de espuma a camadas de patamar da presente invenção foi obtida utilizando-se uma máquina de teste universal, uma máquina de teste MTS Alliance RT/1 (comercialmente disponível por MTS Systems Corp., situada em Eden Prairie, Minnesota) que roda com o software TesteWorks® 4, versão 4,04c, com uma célula de carga de 100 N. Para o procedimento de teste, uma braçadeira superior foi usada com garras de borracha em linha que são pneumaticamente carregadas para boa fixação das amostras de teste. Dentro do suporte inferior do dispositivo de teste foi colocado um traj e especial conforme mostrado na FIG. 13 que propiciou <Μ.
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Figure BRPI0617915B1_D0028
uma superfície curva contra a qual uma região de sobreposição de um camada de espuma e camada de patamar poderia ser submetida a força elástica. Na FIG. 13, o traje de teste 600 compreende uma base cilíndrica 602 adaptada para montar-se dentro do suporte inferior da máquina de teste universal (não mostrada) , unida a uma seção de fixação 604 que compreende um feixe horizontal 606 e um feixe vertical 608 que é preso em uma seção curva 610.
Detalhes adicionais acerca da geometria da seção curva 610 são mostrados na vista em seção transversal da FIG. 14, que mostra que a seção curva 610 representa um arco circular que subentende em ângulo 0 de 110 graus, possui uma espessura T de 1,27 centímetro, e uma largura W de 11,43 centímetros. O comprimento da seção curva 610, a distância que se estende para dentro do plano do papel na FIG. 14 (a distância da esquerda para direita transposta pela seção curva 610 na FIG. 13) é de 20,32 centímetros. A seção curva 610 é feita de nylitron rígido e possui um acabamento superficial liso (um formato tornado acabamento) de 0,81 micrômetros em aspereza (um acabamento 32) conforme medido com um Comparador Microfinish (Gar Electroforming, Danbury, Connecticut).
Conforme mostrado na FIG. 13 e também em uma vista lateral na FIG. 15, a seção curva 610 é usada para manter um comprimento de tira de camada de espuma de 5,08 centímetros de largura 614 e um comprimento de uma tira de camada de patamar de 7,62 centímetros de largura 616 que se sobrepõem e são unidas em uma zona de fixação 618 enquanto as extremidades remotas da tira de camada de espuma 614 e a tira de camada de patamar 616 são também mantidas em uma
73/120 braçadeira superior 620 conectadas à parte principal móvel (não mostrada) da máquina de teste universal (não mostrada). A junção das tiras de camada de espuma e de camada de patamar 614 e 616, respectivamente, na zona de fixação 618 é realizada ao sobrepor as tiras de camada de espuma e camada de patamar alinhadas, lateralmente centradas 614 e 616, respectivamente, a uma região de sobreposição 612 que possuía 2,54 centímetros de comprimento e em seguida aplicar uma carga para garantir bom contato. A não ser que de outra forma especificado, a carga foi propiciada por um cilindro de laboratório de bronze que possui uma massa de 7 quilogramas, que foi lentamente rolado sobre a zona de fixação 618 duas vezes (para frente e para trás). Após fixar as tiras da camada de espuma e da camada de patamar 614 e 616, respectivamente, a zona de fixação 618 é em seguida centrada sobre uma porção inferior da seção curva 610 e as extremidades das tiras da camada de espuma e da camada de patamar 614 e 616, respectivamente, remotas da zona de fixação 618 são em seguida colocadas na garra da braçadeira superior 62 0.· A superfície inferior da braçadeira superior 620 está 7,62 centímetros acima da superfície superior da seção curva 610 antes do procedimento de teste começar. Existe uma tensão insignificante, ainda que nenhuma folga significativa nas tiras da camada de espuma e da camada de patamar 614 e 616, respectivamente, antes do procedimento de teste começar.
Uma medida da resistência da fixação na região de sobreposição 612 pode ser obtida ao acionar a máquina de teste universal como se um teste elástico estivesse sendo realizado e medir a carga de pico em falha. 0 procedimento
Figure BRPI0617915B1_D0029
74/120 de teste é executado ao mover o suporte superior para cima em uma velocidade de cdruzeta de 25,4 centímetros por minuto até existir uma falha, que pode ser falha da zona de fixação 618 ou, em alguns casos, quebra de uma das tiras da camada de espuma e da camada de patamar 614 e 616, respectivamente, em outra parte. A carga de pico antes de falha é a resistência de fixação.
Tabela 1 Resistência de Fixação de Cisalhamento Curvo
Amostra Carga de pico, gf n* Energia para pico, g*cm
Média Desvio padrão Covariância % Média Desvio padrão Covariância %
2A-SBL 470 87 18 5 839 281 33
2B-SBL 1654 179 11 5 11381 3224 28
2C-SBL 1554 412 27 10 11797 2664 23
2D-SBL 1939 200 10 5 10584 3043 29
2E-SBL 2036 213 10 5 19557 4875 25
n*- número de corpos de prova testados por amostra
O teste indica que o revestimento resultou em um aumento significativo na resistência de fixação conforme medida pela carga de cisalhamento de pico: 3,5 a 4 vezes dependendo do pe so base do reve s t imento. Além disso, a resistência de fixação aumentou genericamente com um aumento no peso base do revestimento.
Além disso o teste de resistência de fixação de cisalhamento curvo foi conduzido sobre dois tecidos nãotrançados adicionais. Novamente o primeiro tecido nãotrançado foi o material SBL que forma a banda de cintura posterior nas fraldas Huggies® Conversíveis (SBL). 0 segundo tecido não-trançado foi o material SBL com fibras modificadas através de um processo de escolha/ combinação para ter mais espaço (SBL-modifiçado). Especificamente, o
JÜO
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SBL original foi submetido a um processo de modificação mecânica que aumentou a disponibilidade para engate das fibras na superfície de engate com espumas reticuladas. A superfície de engate de SBL foi mecanicamente modificada com um cilindro manual de 6,795 kg que possuía uma folha de material de gancho de Velcro® 85-1065 (comercialmente disponível por Velcro USA Inc. de Manchester, NH) enrolada em torno da superfície externa, de modo que os ganchos do material de gancho estenderam-se para longe do cilindro. A superfície de engate de cada trama não-trançada fibrosa foi tratada com este cilindro de gancho-enrolado ao rolar o cilindro enrolado sobre a superfície de engate duas vezes para frente e para trás em uma direção e duas vezes para frente e para trás em uma direção de 90 graus da primeira direção.
terceiro tecido não-trançado foi um tecido nãotrançado elástico conforme descrito na Publicação de Patente U.S. No. 2005/0101206 depositada em 13 de agosto de 204 e no Pedido de Patente U.S. No. 11/017984 depositado em 2 0 de dezembro de 2 004 (não-trançado elástico) . Especificamente o material não-trançado elástico possui uma face que é uma aglutinação por fiação de bainha/núcleo bi-componente de 27,12 g/cm2 compreendida de um núcleo de 80% em peso de polietileno metaloceno Dow EG8185 e 20% de bainha de polietileno Dow Aspun 6811A. 0 não-trançado elástico possui uma película elástica respirável que é descrita no Exemplo 5 (página 15, parágrafos 149 e 150 de US 2005/0101206). O não-trançado elástico é adesivamente laminado a uma película com adesivo Bolstic H9375. (o adesivo é descrito no exemplo 7, página 16, de US
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2005/0101206) .
Cada um dos três tecidos não-trançados (SBL, SBL
modificado e não-trançado elástico) foi aglutinado com 2A
(0 g/m2 de adição) e 2C (10 g/m2 de adição) e testado de
5 acordo com o teste estabelecido anteriormente acima. Os
resultados são estabelecidos na Tabela 2.
Tabela 2 Resistência de Fixação de Cisalhamento Curvo
Amostra Carga de pico, gf n* Energia para pico, g*cm
Média Desvio padrão Covariância % Média Desvio padrão Covariância %
2A-SBL 470 87 18 5 839 281 33
2C-SBL 1554 412 27 10 11797 2664 23
2A-SBL 1223 185 15 3 5181 1589 31
modificado 2C-SBL 2626 804 31 4 32212 13052 41
modificado 2A-Não-1 rançado 93 9 95 10 4 2436 631 26
elástico 2C- Não-trançado 2571 454 18 4 22312 7946 36
elástico n*- número de corpos de prova testados por amostra Capacidade de Re-Aperto
0 teste foi ainda conduzido para determinar a capacidade de re-aperto da espuma Z65CLY revestida. A capacidade de re- aperto é exigida para muitas aplicações de vestuário descartável a fim de propiciar maior conforto e melhor ajuste do produto ao usuário. A capacidade de re15 aperto da espuma revestida (Amostra 2C-10g/m2 de adição) e dois tecidos não-trançados diferentes (SBL modificado e trançado não elástico) foram testados com os resultados apresentados nas Tabelas 3 e 4. Duas amostras foram testadas por código (xx, x2) . Depois que a primeira fixação foi medida, o aparelho de teste foi reiniciado. Em seguida o material de teste reunido conforme descrito acima e a segunda fixação foi medida. Isso foi repetido para a terceira, quarta e quinta fixações.
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Tabela 3 Capacidade de Re-Aperto de Fixação para Resistência de Fixação Curva de 2C e SBL Modificado
Amostra Carga de pico. gf Energii a para pico, g*cm
Xi Xa Média Desvio Covari- Xi Xa Média Desvio Covari-
Ia 2588 1992 2290 padrão 421, 8 ância % 18,4 28569 17985 23277 padrão 7484,0 ãncia % 32,2
fixação 2’ 3414 2260 2837 816,5 28,8 35774 20797 28286 10590,7 37,4
fixação 3* 3027 2112 2569 656,5 25,2 27390 16214 21802 7902,3 36,2
fixação 4* 2614 2011 2312 426,5 18,4 22135 14595 18365 5331,6 29,0
fixação 5 2003 1776 1890 160,2 8,5 14631 12030 13330 1838,8 13,8
fixação
Tabela 4 Capacidade de Re-Aperto de Fixação para
Resistência de Fixação Curva de 2C e Não-Trançado Elástico
Amostra Carga da pico, gf Energia para pico, g*cm
Xi Xa Média Desvio Covari- Xl Xa Média Desvio Covari-
padrão Sncia % padrão ância %
1* 2872 2956 2914 59,0 2,0 28203 2 9291 28747 769,3 2,7
fixação
2* 3419 3417 3418 1,8 0,1 32390 30166 31278 1572,6 5,0
fixação
3a 3201 3328 3265 89,6 2,7 24488 24874 24681 273,2 1,1
fixação
4a 2402 2837 2620 307,7 11,7 16124 23203 19663 5005,8 25, 5
fixação
5“ Na 5a fixação para ambos Xi e χ3, o tecido não-trançado elástico rompeu antes da fixação por fixação aglutinação romper.
Os resultados do teste indicam boa capacidade de reaperto com ambos os tecidos não-trançados (SBL modificado, não-trançado elástico). A resistência de fixação para a 2a fixação foi maior do que a primeira resistência de fixação para ambos os tecidos não-trançados. As 3a, 4a e 5a fixações resultaram em um ligeiro declínio em valores de carga de pico.
Avaliação de Espuma Modificada Seca versus Úmida
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Conforme mostrado nos exemplos anteriores, utilizar uma camada de espuma modificada de superfície resulta em uma duplicação da resistência da fixação de espuma a diversos tecidos não-trançados. Embora sem se ficar limitado à teoria, acredita-se que dois mecanismos potenciais para este aperfeiçoamento possam existir. Primeiro, o modificador de superfície pode enrijecer a superfície da espuma e de escoras eretas livres, e potencialmente aumentar o coeficiente de fricção da superfície da espuma, e por conseguinte aumentar a resistência a cisalhamento da aglutinação de camada de espuma/ tecido não-trançado. 0 segundo mecanismo potencial pode ser que o modificador de superfície pode agir de forma similar a um adesivo sensível a pressão, que propicia uma aglutinação adesiva direta às fibras do tecido nãotrançado.
Mesmo que a superfície da espuma revestida não fosse pegajosa, um experimento foi conduzido para avaliar o mecanismo de aperfeiçoamento de resistência a cisalhamento. 20 O experimento consistiu de umedecer ligeiramente a superfície da camada de espuma revestida e em seguida medir a resistência à fixação da camada de espuma revestida. A resistência à fixação da camada de espuma revestida úmida foi comparada à resistência à fixação de camada de espuma 25 revestida seca. Acredita-se que a umidade neste experimento deve agir como um inibidor de interações adesivas, de modo que se o mecanismo adesivo foi a causa do aumento de resistência à fixação, o aumento deveria ter sido invertido e revertido ao valor visto na espuma não-revestida.
Método de Teste de Resistência a Cisalhamento Úmido/
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Descascamento
No experimento seco versus úmido, amostras da espuma Z65CLY revestidas com 10 g/m2 de adição de H9076 {Amostra 2C) foram submersas em água, o excesso de água foi removido por secagem com toalhas de papel até as amostra estarem ligeiramente úmidas. O teste de resistência a Cisalhamento Curvo foi conduzido utilizando o método de teste conforme descrito acima com dois tecidos não-trançados (SBL, SBL modificado). Os resultados são mostrados na Tabela 5.
Tabela 5 Resistência de Fixação a Cisalhamento Curvo
- Úmido versus Seco
Amostra Carga de pico. 3f n* Energia para pico. g*cm
Média Desvio Covariância Média Desvio Covariância
padrão % padrão %
2A-SBL- Seco 310 40 13 5
2C-SBL- Seco 1677 124 7 4 11797 2664 23
2C-SBL- Úmido 1687 186 11 4 10584 3043 29
2A-SBL 1233 185 14 4
modificado-Seco
2C-SBL 2531 559 22 4 32737 11790 36
modificado-Seco
2C-SBL 2266 261 12 5 24335 3081 13
modificadoÚmido n*- número de corpos de prova testados por amostra Além disso o teste de descascamento foi realizado também nos materiais. Os resultados são mostrados na Tabela 15 6 com o método de teste que se segue.
Tabela 6 Resistência a Fixação - Úmido versus Seco
Amostra Carga de pico, i n* Energia para pico, g*cm
Média Desvio Covariância Média Desvio Covariância
padrão % padrão %
2A-SBL- Seco 0
2C-SBL- Seco 53 12 22 3 43 18 42
2C-SBL- Úmido 66 12 18 4 19 7 34
2 A-SBL 0
modificadoSeco
80/120
2C-SBL 92 11 12 4 45 3 7 modificadoSeco
2C-SBL 71 19 27 2 38 16 43 modificadoÚmido n*- número de espécime testado por amostra Os resultados de teste de cisalhamento mostram um aumento direcional ligeiro para a camada de espuma úmida sobre a camada de espuma seca para SBL modificado. Por outro lado, a camada de espuma úmida mostrou um aumento direcional ligeiro para a camada de espuma úmida sobre a camada de espuma seca para SBL.
Método de Teste de Resistência de Descascamento Testes de descascamento foram conduzidos com maquina de teste universal (não mostrada) que utiliza a configuração de descascamento de 180° mostrada na FIG, 16, em que a camada de espuma e o tecido não-trançado 614 e 616, respectivamente, são unidos na zona de fixação 618 configurada para ser descascada separada à medida que as extremidades remotas das tiras 614 e 616, respectivamente, se afastam entre si quando são mantidas nas garras de uma braçadeira superior 620 e de uma braçadeira inferior 621 conforme mostrado. Ao utilizar a maquina de teste universal (não mostrada) conforme descrito no método de teste de fixação de cisalhamento curvo, a força exigida para descascar a camada de espuma do tecido não-trançado 614 e 616, respectivamente, pode ser medida. A velocidade de cruzeta para o teste de descascamento foi de 5,08 centímetros por minuto. A zona de fixação 618 possui um comprimento (distância de sobreposição) de 5,08 centímetros, e uma largura de 7,62 centímetros (38,71 centímetros quadrados de área de sobreposição total 612). 0
81/120 comprimento do gabarito (distância entre as braçadeiras superior e inferior 620 e 621, respectivamente) para o arranjo de teste foi de 3,81 centímetros. O software de Trabalhos de Teste utilizado podería não gerar resultados estatísticos para valores de descascamento inferiores a 10 gramas de força. Em todos os casos os valores de descascamento para espuma não revestida foram 0.
Os resultados de teste de descascamento mostram que as cargas de descascamento médias possuíam uma tendência direcional para serem inferiores em caso de amostras de espuma úmidas. A diferença entre amostras úmidas e secas não foi estatisticamente significativa. No caso de cargas de descascamento de pico, uma tendência mista foi observada, o descascamento diminuiu para amostras úmidas em SBL modificado, embora aumentando em SBL.
Os resultados do teste de cisalhamento e do teste de descascamento indicaram nenhuma diferença estatística em fixação devido à umidade. Conseqüentemente, acredita-se que o aperfeiçoamento na fixação da camada de espuma modificada de superfície para tecidos não-trançados seja devido principalmente a intertravamento mecânico e enrijecimento da superfície de espuma. Interações adesivas podem desempenhar um papel secundário, embora menos significativo, no mecanismo de fixação.
A camada de espuma 91 conforme descrita aqui pode ser utilizada em sistemas de fixação que incluem outros prendedores mecânicos. Por exemplo,a FIG. 17 ilustra de forma representativa um exemplo de um prendedor mecânico do tipo tecido, como normalmente indicado em 160. Conforme ilustrado na FIG. 17, o prendedor 160 compreende uma camada
82/120 flexível 162, uma primeira ilha de prendedor 164 e uma segunda ilha de prendedor 165. A camada flexível 162 pode compreender uma das camadas de espuma conforme descrito aqui. A primeira ilha de prendedor 164 possui uma borda de perímetro plano 170, um material de fixação mecânica 168 e um material de apoio 168 fixado ao material de fixação mecânica 166. A segunda ilha de prendedor 165 possui uma borda de perímetro plano 171 e uma camada de espuma 165. 0 prendedor 160 pode também definir a extremidade do usuário 183, uma extremidade de aglutinação do fabricante 184, uma direção longitudinal de prendedor 146, e uma direção lateral de prendedor 148. Conforme utilizado aqui, o termo direção longitudinal de prendedor significa a direção que é paralela à linha central de um artigo absorvente quando um prendedor 160 é fixado a um artigo absorvente e genericamente corresponde à direção y do prendedor 160. Conforme utilizado aqui, o termo direção lateral de prendedor significa a direção que é perpendicular à linha central de um artigo absorvente quando o prendedor 160 é fixado a um artigo absorvente e genericamente corresponde â direção x do prendedor 160. Conforme utilizado aqui, o termo terceira direção significa a direção que é perpendicular ao plano definido pela direção lateral de prendedor e direção longitudinal de prendedor, e genericamente corresponde à direção z do prendedor 160. Conforme utilizado aqui, o termo borda de perímetro plana significa a borda mais para fora da primeira ilha de prendedor 164 junto de um plano definido pela direção lateral 148 e longitudinal 146, e é perpendicular à terceira direção 152. Como tal, a borda de perímetro plano
Μ
83/120
Figure BRPI0617915B1_D0030
170 define a borda da primeira ilha de prendedor 164 em sua maior direção transversal.
O prendedor mecânico ilustrado 160 inclui uma camada flexível 162. A camada flexível 162 normalmente propicia o chassi para o prendedor 160. A camada flexível 162 propicia de forma desejável uma sensação de flexibilidade e maciez ao usuário. Quando a camada flexível compreende uma camada de espuma conforme descrito aqui, a camada flexível também pode contribuir para as características de fixação do prendedor mecânico 160. Em algumas modalidades, a camada flexível 162 pode ser propiciada por uma variedade de materiais como é bem conhecido àqueles versados na técnica. Por exemplo, a camada flexível 162 pode ser propiciada por tricotados, trançados, tecidos, papéis, não-trançados, e materiais similares, ou combinações dos mesmos. Diversos tipos de materiais não-trançados podem ser vantajosamente utilizados como a camada flexível 162, tais como uma trama cardada térmica ou quimicamente aglutinada ou um laminado não-trançado. Exemplos de laminados não-trançados que podem ser vantajosamente utilizados como a camada flexível 162 incluem laminados aglutinados adelgaçados estiráveis, tais como aqueles descritos na Patente U.S. No. 5.789.065 depositada em 4 de agosto de 1998 por Haffner e outros e a Patente U.S. No. 5.336.545 depositada em 9 de agosto de 1994 por Morman. De forma alternativa, laminados nãotrançados relativamente não-elásticos, tais como uma composição de aglutinação por fiação/ fundição a sopro/ aglutinação por fiação podem também ser vantajosamente utilizados. A camada flexível 162 pode ser propiciada por um não-trançado tal como um laminado aglutinado adelgaçado
84/120 ou uma trama termicamente cardada aglutinada {doravante TBCW). Especificamente, é desejável que as fibras de camada flexível 162 possam ser suficientemente finas de modo que a camada flexível 162 seja conseqüentemente macia ao toque.
Conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 18, 20 e 22, o prendedor 160 também define uma espessura de prendedor 150 em uma terceira direção 152. A camada flexível 162 do prendedor 160 pode definir uma espessura de prendedor 150 que é genericamente menor do que a espessura do chassi de prendedores conhecidos na técnica, de forma alternativa, a camada flexível 162 do prendedor 160 pode definir uma espessura de prendedor 150 que é normalmente maior do que a espessura do chassi de prendedores conhecidos na técnica. Contudo, de forma desejável, a espessura de prendedor total 150 da camada flexível 162 permanece genericamente maior do que a espessura da primeira ilha de prendedor 164 na terceira direção 152. Especificamente, a camada flexível 162 pode definir uma espessura de prendedor 150 de entre aproximadamente 250 pm e aproximadamente 5.000 pm. Mais especificamente, a camada flexível 162 pode definir uma espessura de prendedor 150 entre aproximadamente 1.000 pm e aproximadamente 4.000 pm. Ainda mais especificamente, a camada flexível 162 pode definir uma espessura de prendedor 150 entre aproximadamente 2.000 pm e aproximadamente 3.500 pm. Em aspectos específicos, a espessura de prendedor 150 propiciada pela camada flexível 162 pode ser de pelo menos um mínimo de aproximadamente 250 pm. A espessura de prendedor 150 pode de forma alternativa ser de pelo menos
85/120 aproximadamente 400 pm, e opcionalmente, pode ser de pelo
- menos 600 pm para propiciar desempenho aperfeiçoado. Em outros aspectos a espessura de prendedor 150 propiciada í pela camada flexível 162 pode ser não mais do que um máximo de aproximadamente 3.500 pm. A espessura de prendedor 150 pode de forma alternativa ser não mais do que aproximadamente 1.600 pm, e opcionalmente, pode ser de mais do que aproximadamente 1.200 pm para propiciar desempenho aperfeiçoado. Como tal, a camada flexível 162 mantém no prendedor 160 uma flexibilidade e drapejamento desejáveis i ! para propiciar ao usuário e ao portador a sensação de maciez e conforto, tal como seria esperado ser propiciado pelo material tipo pano.
A camada flexível 162 do prendedor 160 normalmente 15 propicia o formato do prendedor 160. Isto é, a borda de perímetro da camada flexível 162 define o perfil ou formato j do prendedor 160. Como tal, o prendedor 160 pode possuir uma variedade de formatos desejáveis como são bem conhecidos àqueles na técnica. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 17-22 e 24, o prendedor 160 pode possuir um formato genericamente retangular. De forma alternativa, a camada flexível 162 pode munir o prendedor 160 com um formato curvilíneo que ! pode aperfeiçoar o conforto do usuário ao melhor se conformar aos contornos do corpo do usuário.
De forma desejável, a camada flexível 162 é extensível ou elástica pelo menos na direção lateral de prendedor 148. Por exemplo, a camada flexível 162 pode ser compreendida de um material laminado estirável-térmico (STL), laminado aglutinado adelgaçado (NBL), ou laminado
86/120 aglutinado estirável (BL). Métodos para produzir tais materiais são bem conhecidos daqueles versados na técnica e descritos na Patente U.S. No. 4.663.220 depositada em 5 de maio de 1987 por Wisneski e outros, a Patente U.S. No. 5.226.992 depositada em 13 de julho de 1993 por Morman, e o Pedido de Patente Europeu No. EP 0 217 032 publicado em 8 de abril de 1987 nos nomes de Taylor e outros, cu j as descrições são aqui incorporadas mediante referência,
A camada flexível 162 pode incluir uma peça única de material ou peças múltiplas de material. Por exemplo, a camada flexível 162 pode incluir peças múltiplas de material na direção lateral de prendedor 148. Como tal, a camada flexível 162 pode incluir um painel extensível entre um par de materiais flexíveis genericamente não extensíveis para propiciar uma camada flexível 162 que seja extensível, conforme descrito acima. De forma alternativa, a camada flexível 162 pode incluir peças de material que são arrumadas em camadas na terceira direção 152, bem como é discutido em maiores detalhes abaixo.
prendedor mecânico 160 inclui ainda pelo menos uma primeira ilha de prendedor discreta 164. Conforme de forma representativa ilustrada nas FIGS. 17-21 a primeira ilha de prendedor discreta 164 inclui um material de fixação mecânica 166 e um material de apoio 168 fixado ao material de fixação 166. A primeira ilha de prendedor 164 também define uma borda de perímetro plano 170. A borda de perímetro plano 170 é a borda mais para fora da primeira ilha de prendedor 164 junto de um plano que é perpendicular à terceira direção 152. Como tal, a borda de perímetro plana 170 define a borda da primeira ilha de prendedor 164
ΑΑ&
&
87/120 em sua maior seção transversal.
O prendedor mecânico 160 pode incluir pelo menos uma segunda ilha de prendedor discreta 165. Conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 17-21 a segunda ilha de prendedor discreta 165 inclui um material de fixação de espuma conforme descrito aqui. A segunda ilha de prendedor 165 também define uma borda de perímetro plana 171. A borda de perímetro plana 171 é a borda mais para fora da segunda ilha de prendedor 165 junto de um plano que é perpendicular à terceira direção 152. Como tal, a borda de perímetro plana 171 define a borda da segunda ilha de prendedor 165 em sua maior seção transversal.
O material de fixação mecânica 166 da primeira ilha de prendedor discreta 164 permite ao prendedor 160 engatar de forma re-apertável a superfície exterior 136 da fralda 12 0 (mostrada na FIG. 24) , prendendo desta forma a fralda 120 em torno do usuário em uso. Prendedores adequados para propiciar o material de fixação 166 das ilhas de prendedor 164 são bem conhecidos daqueles versados na técnica e podem incluir, material de gancho e alça, material em cogumelo, presilhas, alfinetes, e material de fixação similar, e combinações dos mesmos. De forma desejável, em um aspecto, o material de fixação 166 da primeira ilha de prendedor 164 é um material de prendedor do tipo gancho. Como tal, a primeira ilha de prendedor 164 pode conter múltiplos ganchos. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 17-22 e 25, o material de fixação 166 de cada uma das ilhas de prendedor 164 propicia diversos ganchos. Especificamente, o material de fixação 166 de cada uma das ilhas de prendedor 164 pode conter pelo menos
Jiró
88/120 aproximadamente 20 ganchos.
material de fixação de espuma da segunda ilha de prendedor discreta 165 assiste ao material de fixação mecânica 166 ao prender a fralda 120 em torno do usuário em uso. Contudo, uma vez que o material de espuma é normalmente mais macio, menos rígido e mais adequado à pele do que a fixação mecânica, esta fixação adicionada pode ser propiciada mais próxima â borda do prendedor 160, em localidades que possam entrar em contato com a pele.
O número de ganchos pode também ser descrito em termos de densidade de gancho (número de ganchos por centímetro quadrado). É possível fabricar material de gancho tendo uma densidade de gancho entre aproximadamente 60 ganchos/cm2 e aproximadamente 1.600 ganchos/cm2. Mais desejavelmente, o material de gancho possui uma densidade de gancho entre aproximadamente 100 ganchos/cm2 e aproximadamente 750 ganchos/cm2. 0 termo gancho deveria ser entendido como abrangendo diversas geometrias de protuberâncias que sejam adequadas para engate dentro de um material de alça ou um material que possua características de alça a fim de colocar ou prender um prendedor. Geometrias exemplificativas incluem dentes, hastes, árvores (tais como os formatos denotados por árvores coníferas e palmeiras), cogumelos, ganchos em J, ganchos bidirecionais e pinos que se proj etam em diversos ângulos. Além das diversas geometrias possíveis de ganchos, os ganchos podem se projetar a partir de um material de apoio em diversos ângulos. A Patente U.S. No. 5.782,819 depositada por Tanzer e outros em 21 de julho de 1998 descreve um sistema prendedor que inclui tecidos de veludo
89/120 como exemplos de materiais que exibem fricção diferente. A superfície de tecido de veludo possui fibras que se projetam a partir da superfície, orientadas sobre um viés. Apesar das fibras serem essencialmente retas (isto é, sem farpas ou ganchos), as mesmas se engatam na superfície oposta e facilitam a fixação. Os ganchos discretos do material de gancho podem incluir ou serem tratados com materiais tais como borrachas macias que aumentam o coeficiente de fricção dos ganchos contra o material de alça-engate correspondente. O coeficiente aumentado de fricção serve para reduzir a tendência do prendedor em se soltar sob tensão. Os benefícios de prendedores que possuem coeficientes aumentados de fricção são descritos no Pedido de Patente U.S. No. de Série 09/705.512 intitulado Prendedor de Gancho e Alça que possui um Coeficiente aumentado de Fricção depositado por Martin e outros em 3 de novembro de 2000.
Quando o material de fixação mecânica 166 da primeira ilha de prendedor 164 é propiciado por material de gancho, configurações de gancho diferentes podem ser propiciadas. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado na FIG. 23, o material de fixação 166 pode ser propiciado por um material· de gancho superior liso. O material de gancho superior liso vantajosamente apresenta uma superfície que é menos provável de expor o usuário a quaisquer bordas grosseiras, afiadas e propiciar uma superfície de prendedor de toque suave. Como tal, o material de gancho superior liso propicia um material de fixação 166 que pode reduzir a possibilidade de irritação e desconforto ao usuário e/ou portador. Além disso, o material de gancho superior liso
90/120
Figure BRPI0617915B1_D0031
vantajosamente propicia engate confiável com a superfície exterior 136 da fralda 120, garantindo que os prendedores mecânicos 160 prenderão dependentemente de forma passível de re-fixação à fralda 120 em torno da cintura do usuário, como será descrito em maiores detalhes abaixo.
As primeiras ilhas de prendedor mecânico 164 também incluem um material de apoio 168 que é fixado ao material de fixação 168. De forma alternativa o material de apoio 168 das primeiras ilhas de prendedor 164 podem ser incorporados dentro da camada flexível 162 do prendedor. Ao incorporar o material de apoio 168 das ilhas de prendedor 164 dentro da camada flexível 162, a presente invenção propicia ao usuário um prendedor mais do tipo pano pelo fato de que existe uma possibilidade reduzida de irritação e desconforto uma vez que das bordas rígidas da primeira ilha de prendedor 164 são recuadas dentro da camada flexível 162. Como tal, a incorporação do material de apoio 168 das ilhas de prendedor 164 também garante que a borda de perímetro plano 170 da primeira ilha de prendedor 164 seja circundada pela camada flexível 162. Conseqüentemente, apenas a porção da primeira ilha de prendedor 164 que é exposta acima da superfície da camada flexível (na direção z) é o material de prendedor 166. Esta configuração garante que o prendedor 160 seja capaz de propiciar uma apresentação tipo pano e reduza a possibilidade de irritação e desconforto ao usuário.
As ilhas de prendedor 164 podem ser incorporadas dentro da camada flexível 162 de diversas formas. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 17-18, a primeira ilha de prendedor 164 pode ser
Jt6
Φ'
91/120 propiciada ao aplicar polímero fundido à camada flexível 162. As gotas de polímero fundido podem em seguida ser moldadas em uma primeira ilha de prendedor discreta 164. Como tal, durante o processo de moldagem, alguns polímeros podem impregnar uma seção discreta da trama não-trançada que forma o material de apoio 168 da primeira ilha de prendedor 164, embora alguma outra porção do polímero seja moldada no material de fixação mecânica 166 da primeira ilha de prendedor 164 . Por exemplo, o material de fixação mecânica 166 pode ser moldado em ganchos, O polímero fundido pode em seguida ser esfriado, propiciando uma camada flexível 162 com o material de apoio 168 da primeira ilha de prendedor 164 incorporada no mesmo.
De forma alternativa, conforme ilustrado nas FIGS. 21 e 22, a incorporação da primeira ilha de prendedor 164 dentro da camada flexível 162 pode ser conseguida ao munir a camada flexível 162 com diversas camadas na terceira direção 152. Por exemplo a camada flexível 162 pode ser compreendida de uma primeira camada flexível 172 e uma segunda camada flexível 178. A primeira camada flexível 172 define uma superfície interior 174 e uma superfície exterior 176 oposta à superfície interior 174. A segunda camada flexível 178 pode ser fixada â superfície interior 174 da primeira camada flexível 172. De forma similar o material de apoio 168 da primeira ilha de prendedor 164 é permanentemente fixado à primeira superfície interior de camada flexível 174. A segunda camada flexível 178 define uma abertura 180 que corresponde a cada uma das ilhas de prendedor 164. A abertura 180 na segunda camada flexível 178 permite ao material de fixação mecânica 166 da primeira
92/120 ilha de prendedor 164 ser exposto enquanto o material de apoio 168 permanece incorporado dentro da segunda camada flexível 178.
Em ainda outra alternativa, as ilhas de prendedor 164 da presente invenção podem ser incorporadas dentro da camada flexível 162 do prendedor 160 por aglutinações ultra-sônicas. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 19 e 20, a primeira ilha de prendedor 164 é permanentemente fixada â camada flexível 162 utilizando aglutinações ultra-sônicas 188. Especificamente, ao utilizar aglutinações ultra-sônicas intimamente espaçadas 188, o material de apoio 168 da primeira ilha de prendedor 164 torna-se recuado dentro da camada flexível 162. Por exemplo, cada primeira ilha de prendedor 164 pode possuir um ou mais pontos de aglutinação para mantê-la no lugar. Conseqüentemente o prendedor 169 pode deste modo propiciar uma apresentação mais tipo pano que possua uma possibilidade reduzida de irritar a pele do usuário.
Em outro aspecto, a presente invenção inclui prendedores 160 nos quais a camada flexível 162 é uma espuma macia, flexível com uma densidade de menos do que aproximadamente 0,4 g/cm3. As ilhas de prendedor 164 são aplicadas à superfície superior da camada flexível 162. Durante o processo de aglutinação sônica, a espuma da camada flexível 162 é parcialmente esmagada, reduzindo deste modo sua espessura aproximadamente na metade e aproximadamente dobrando sua densidade. De forma alternativa, a camada flexível 162 pode incluir três ou mais camadas. Com a camada flexível de múltiplas camadas
93/120
Figure BRPI0617915B1_D0032
162 da invenção, existe uma primeira camada flexível 172 que possui uma superfície interior 174 e uma superfície exterior 176. Um adesivo é aplicado à superfície interior 174 da primeira camada flexível 172. O material de apoio 168 das ilhas de prendedor 164 é aplicado à superfície interior revestida de adesivo 174. O material de apoio 168 pode incluir flanges que se estendem lateralmente para longe das posições dos ganchos individuais. Tais flanges podem servir para ancorar ainda o material de apoio 168 â primeira camada flexível 172. A camada flexível 162 inclui ainda uma segunda camada flexível 178 que possui orifícios pré-cortados ou aberturas 180 que corre spondem às localidades das ilhas de prendedor 164. A segunda camada flexível 178 é aplicada sobre a primeira camada flexível 172 sobre as ilhas de prendedor 164 de modo que as ilhas de prendedor 164 sejam as interseções. A segunda camada flexível 172 pode compreender qualquer das camadas de espuma conforme descrito aqui. Em tal aspecto, a primeira camada flexível 172 pode ser substancialmente mais fina do que uma segunda camada flexível 178. Por exemplo, a primeira camada flexível 172 pode incluir uma camada de aglutinação por fiação que possui um peso base entre aproximadamente 20 e aproximadamente 40 g/cm2.
Em modalidades alternativas, o prendedor 160 pode incluir segundas ilhas de prendedor discretas 165. As segundas ilhas de prendedor discretas 165 podem incluir uma borda de perímetro plana 171 uma camada de fixação de espuma conforme descrito aqui. Onde a camada flexível 184 inclui uma primeira camada flexível 172 e uma segunda camada flexível 178, as segundas ilhas de prendedor
J-rt
94/120 discretas 165 podem ser fixadas à primeira camada flexível 172 com orifícios correspondentes à segunda camada flexível 178, altemativamente, as segundas ilhas de prendedor discretas 165 podem ser fixadas à segunda camada flexível
178.
A presente invenção também abrange diferentes alturas acima da camada flexível 162 a que o material de fixação mecânica 166 é exposto. Um método para variar a altura a que o material de fixação mecânica 16 é exposto é variar a maciez da camada flexível 162. Se o módulo de compressão da camada flexível 162 for baixo (relativo a quanta força é utilizada quando o prendedor 160 é aplicado durante uso), é possível para a parte superior do material de fixação mecânica 166 estar igual à superfície superior da camada flexível 162. Quanto maior o módulo de compressão da camada flexível 162, maior o material de fixação mecânica 166 que deve ser exposto para engate de gancho adequado. Uma vantagem de possuir a superfície superior do material de fixação mecânica 166 igual â camada flexível 162 é que o prendedor 160 possuiría um toque muito delicado e qualquer porção não engatada do material de fixação mecânica que entre em contato com a pele não teria elementos de gancho expostos.
Um segundo método para variar a altura a que o material de fixação mecânica é exposto 166 é pela variação da espessura das segundas ilhas de prendedor discretas 165. Ao possuir segundas ilhas de prendedor discretas relativamente finas 165, uma quantidade relativamente grande do material de fixação mecânica 166 será exposta. Conseqüentemente, ao possuir segundas ilhas
95/120 de prendedor discretas relativamente finas 165, uma quantidade relativamente pequena do material de fixação mecânica 166 será exposta, ou o material de fixação mecânica 166 ficará abaixo do nível da parte superior das segundas ilhas de prendedor discretas 165. A primeira ilha de prendedor mecânico 164 pode ser propiciada em diversos formatos adequados como são bem conhecidos àqueles versados na técnica. Por exemplo, como de forma representativa ilustrado nas FIGS. 19 e 20, a primeira ilha de prendedor 164 possui um formato genericamente retangular. De forma alternativa, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 21 e 22, a primeira ilha de prendedor 164 apresenta um formato genericamente circular. Outros formatos adequados podem incluir, mas não se limitar a, triangular, oval, linear, e similares, ou combinações dos mesmos. É desejável utilizar um formato de primeira ilha de prendedor mecânico 164 que não possua bordas afiadas e, se as ilhas de prendedor mecânico 164 são formadas a partir de uma tira de material, usar um formato que aninhe de modo a minimizar a perda de material.
A segunda ilha de prendedor discreta 165 pode ser propiciada em diversos formatos adequados como são bem conhecidos àqueles versados na técnica. Por exemplo, a segunda ilha de prendedor discreta 165 pode possuir formatos similares às primeiras ilhas de prendedor discretas 164. Formatos adequados podem incluir, mas sem se 1imitar a, triangular, oval, linear, e s imilares, ou combinações dos mesmos. É desejável utilizar um formato da segunda ilha de prendedor 165 que não possua bordas afiadas e, se as segundas ilhas de prendedor 165 forem formadas a
J&i %
96/120 partir de uma tira de material, usar um formato que aninhe de forma a minimizar perda e de material.
Conforme descrito acima, o prendedor mecânico 160 da presente invenção pode ser propiciado com pelo menos uma primeira ilha de prendedor 164 fixada â camada flexível 162 e uma segunda ilha de prendedor 164 fixada à camada flexível 162. De forma alternativa, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 21 e 22, o prendedor 160 pode incluir diversas ilhas de prendedor 164, 165. Por exemplo, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 21 e 22, o prendedor mecânico 160 inclui diversas ilhas de prendedor 164. Como tal, o prendedor mecânico 160 é munido com ainda maior flexibilidade. Esta flexibilidade aumentada é propiciada por possuir algum material de camada flexível 162 situado entre as ilhas de prendedor múltiplas 164. Por conseguinte, um prendedor com diversas ilhas de prendedor múltiplas 164 é mais flexível do que um prendedor que deve ser dobrado sem ilhas de prendedor múltiplas 164. 0 material de apoio 168 é normalmente substancialmente mais rígido do que o material não-trançado normalmente usado para a camada flexível 162. Ao quebrar o material de prendedor mecânico 166 em ilhas discretas, o material nãotrançado da camada flexível 162 age como uma dobradiça. Além disso, uma vez que as ilhas de prendedor múltiplas 164 reduzem a possibilidade do usuário ao prendedor mecânico 160 de enrugar o material de apoio 168 das ilhas de prendedor 164, a oportunidade para a criação de bordas ásperas no prendedor 160 é reduzida. Finalmente, a redução da possibilidade para bordas ásperas, que podem se desenvolver em um prendedor mecânico tradicional em
97/120 &
uso, da mesma forma reduzir a oportunidade do prendedor irritar ou provocar marcas vermelhas na pela do usuário. Além disso, diversas segundas ilhas de prendedor 165 que compreendem material de espuma podem prender as bordas do prendedor 160 com um risco reduzido do material de fixação mecânica 166 entrar em contato com a pele do usuário.
A flexibilidade aumentada do prendedor mecânico 160 com ilhas de prendedor diversas 164 também permite ao prendedor mecânico 160 ser ajustado a uma faixa mais ampla de posições em uso para alcançar a localização de fixação ideal na fralda 120 para ajuste e conforto aperfeiçoado. Por exemplo, um prendedor mais flexível pode ser capaz de engatar a superfície exterior 136 da fralda 120 em uma faixa mais ampla de localidades do que um prendedor mais rígido. Isto é, o prendedor 120 da presente invenção é capaz de ser estendido e dobrado mais facilmente do que um prendedor mecânico rígido. Um prendedor mecânico rígido pode possuir uma faixa mais limitada de movimento e sendo assim uma área mais limitada de localidades de engate da fralda 120. Como tal, um prendedor mais flexível tal como os prendedores 160 da presente invenção pode ser usado para aperfeiçoar o ajuste e conforto do usuário da fralda 120 em uso e deste modo também reduzir a oportunidade de vazamento indesejável. Além disso, esta flexibilidade adicionada permite ao prendedor 160 acomodar melhor o movimento do usuário em uso.
Em uma modalidade específica, conforme de forma representativa ilustrado nas FIGS. 21 e 22, o prendedor mecânico 160 pode incluir diversas primeiras e segundas ilhas de prendedor discretas normalmente circulares 164,
Λ<&
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Figure BRPI0617915B1_D0033
165. Como tal, as ilhas de prendedor discretas 164, 165 podem definir um diâmetro de ilha de prendedor 171. De forma desejável, o diâmetro de ilha de prendedor 171 é entre aproximadamente 8 mm e aproximadamente 32 mm. Ainda mais desejavelmente, o diâmetro de ilha de prendedor 171 é entre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 28 mm, e ainda mais desejavelmente, o diâmetro de ilha de prendedor 171 é entre aproximadamente 14 mm e aproximadamente 20 mm. Em aspectos específicos, o diâmetro de ilha de prendedor 171 pode ser de pelo menos um mínimo de aproximadamente 8 mm. 0 diâmetro de ilha de prendedor 171 pode de forma alternativa ser de pelo menos 10 mm, e opcionalmente, pode ser de aproximadamente 14 mm para propiciar desempenho aperfeiçoado. Em outros aspectos, o diâmetro de ilha de prendedor 171 pode ser mais do que um máximo de aproximadamente 28 mm, e opcionalmente, pode ser não maior do que 20 mm para propiciar desempenho aperfeiçoado.
Em um aspecto específico, conforme de forma representativa ilustrado na FIG. 25, o prendedor mecânico 160 da presente invenção pode incluir diversas primeiras e segundas ilhas de prendedor discretas 164, 165 em que a camada flexível 162 é extensível entre cada uma das ilhas de prendedor 164, 165. Ainda mais especificamente, pode existir um par de primeiras ilhas de prendedor 164 que se estendem substancialmente ao longo do prendedor inteiro 160 na direção longitudinal de prendedor 146, embora ainda sendo relativamente estreito na direção lateral de prendedor 148, e um par de segundas ilhas de prendedor 165 que se estendem substancialmente ao longo do prendedor inteiro 160 na direção longitudinal de prendedor 146,
99/120 $
embora ainda sendo relativamente estreito na direção lateral de prendedor 148. A primeira e a segunda ilhas de prendedor 164, 165 se alternam na direção lateral. Conseqüentemente, esta modalidade específica pode ser direcionada a um prendedor mecânico 160 que possua ilhas de prendedor 164, 165 que se estendem genericamente na direção longitudinal de prendedor 146 e não como extensivamente na direção lateral de prendedor 148, e que possua uma camada flexível 162 que seja extensível especificamente entre as ilhas de prendedor 164, 165. Este arranjo, quando aplicado em uma configuração estirada, age para puxar as ilhas de prendedor 164, 165 juntas, colocando deste modo o prendedor mecânico 160 em um modo de cisalhamento de falha em uso. Como tal, esta modalidade específica vantajosamente propicia um prendedor mecânico 160 que é submetido principalmente para forças de cisalhamento quando engatado sob a superfície exterior 136 de uma fralda 12 0. Normalmente, um prendedor que é submetido principalmente a forças de cisalhamento propicia segurança mais confiável do que um prendedor que seja submetido principalmente a forças de descascamento em uso. Como tal, o prendedor mecânico 160 desta modalidade específica é capaz de propiciar segurança aumentada com uma quantidade menor de material de fixação 166, propiciando deste modo desempenho aperfeiçoado em um custo de material reduzido.
Ainda mais especificamente, as ilhas de prendedor 164, 165 deste aspecto específico do prendedor mecânico 160 descrito acima podem possuir um comprimento específico na direção lateral de prendedor 148. Por exemplo, o comprimento das ilhas de prendedor 164, 165 na direção
100/120 lateral de prendedor 148 pode de forma desej ãvel estar entre aproximadamente 0,62 5 cm e aproximadamente 2,54 cm. Ainda mais desejavelmente, as ilhas de prendedor 164, 165 podem possuir um comprimento na direção lateral de prendedor 148 de aproximadamente 0,95 cm. Em aspectos específicos, o comprimento da ilha de prendedor 164, 165 na direção lateral de prendedor 148 pode pelo menos ser um mínimo de aprox 0,625 cm. Em outros aspectos, o comprimento da ilha de prendedor 164, 165 na direção lateral de prendedor 14 8 pode ser não maior do que um máximo de aproximadamente 2,54 cm para propiciar desempenho aperfeiçoado.
O número e configuração de ilhas de prendedor 164, 165 sobre os prendedores 160 da invenção podem variar. Um número moderado de ilhas de prendedor 164, 165 sobre um prendedor 160 pode variar entre 2 e aproximadamente 16; um grande número de ilhas de prendedor 164, 165 sobre um prendedor 10 seria um número maior do que aproximadamente 16. Além o número de ilhas de prendedor 164, 165, a área total acumulada pelas ilhas de prendedor 164, 165 afetará o custo, flexibilidade, garra, adequação à pele e facilidade de fabricação dos prendedores 160. Uma área baixa é uma área de aproximadamente 2 cm2 ou menos; uma área alta é uma área de aproximadamente 8 cm2 ou mais; uma área moderada é uma área entre aproximadamente 2 cm2 e aproximadamente 8 cm2. Ter um número relativamente baixo de ilhas 164, 165 combinadas com uma área baixa propicia um prendedor 160 que possui custo de fabricação baixo, alta flexibilidade, baixa garra a adequação à pele. Aumentar a área para uma área de gancho moderada aumenta o custo e aperfeiçoa a garra do
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Figure BRPI0617915B1_D0034
prendedor 160; utilizar uma área elevada com um número baixo de ilhas 164, 165 teria um custo aumentado adicional. Ter um número relativamente grande de ilhas 164, 165 combinadas com uma área baixa propicia um prendedor 160 que possui custo de fabricação baixo, alta flexibilidade, garra baixa e adequação à pele. Aumentar a área para uma área de gancho moderada aumenta o custo e aperfeiçoa a garra do prendedor 160; utilizar uma área elevada com um número baixo de ilhas 164, 165 teria um custo aumentado adicional.
Ter um número relativamente grande de ilhas 164, 165 combinado com uma área baixa propicia um prendedor 160 que possui custo de fabricação baixo, alta flexibilidade, baixa garra e adequação à pele porém também é relativamente mais difícil de fabricar em velocidades elevadas. Aumentar a área de gancho para uma área moderada aumenta o custo e aperfeiçoa a garra do prendedor 160; utilizar uma área elevada com um grande número de ilhas 164 teria um custo ainda mais elevado e poderia ter a adequação à pele diminuída. Com base em um balanço dos fatores relevantes, é
0 desej ável para um prendedor 160 possuir um número relativamente baixo de ilhas de prendedor 164, 165 e uma área total moderada {a área das primeira e segunda ilhas de prendedor não incluindo as áreas mar entre as ilhas de prendedor 164, 165) . Tais prendedores 160 propiciam os benefícios de custo moderado, alta flexibilidade, garra forte e adequação â pele.
O espaçamento entre as ilhas de prendedor 164, 165 pode variar entre aproximadamente 3 mm e aproximadamente 30 mm. As ilhas de prendedor 164, 165 podem ser arrumadas em qualquer geometria adequada que inclui um padrão quadro de
102/120 verificação, um padrão de divisa e em torno do perímetro de um formato oval ou outro. Para alguns prendedores 160, pode ser desejável arrumar as ilhas de prendedor 164, 165 para criar linhas bem definidas de flexibilidade ao deixar as linhas livres de ilhas de prendedor 164, 165. Para outros prendedores 160, pode ser desejável arrumar as ilhas de prendedor 164, 165 em linhas de bloco de flexibilidade. A FIG. 26 ilustra duas modalidades de prendedores da presente invenção: uma modalidade mostra as ilhas de prendedor 164, 165 arrumadas para criar linhas bem definidas de flexibilidade 189 enquanto a outra modalidade mostra as ilhas de prendedor 164 de modo a bloquear as linhas de flexibilidade 189,
De forma desejável, o material de fixação mecânica 166 das primeiras ilhas de prendedor discretas 164 desta modalidade da presente invenção é um material de prendedor de gancho, conforme já descrito em detalhes aqui. Especificamente, o material de fixação 166 pode ser VELCRO HTH 858 ou VELCRO HTH 823, ou um material de gancho similar.
Os diversos componentes do prendedor 160 são integralmente reunidos j untos empregando diversos tipos de meios de fixação adequados conhecidos na técnica, tais como aglutinações adesivas, sônicas e térmicas ou combinações das mesmas. É genericamente desejável possuir a maior parte dos componentes do prendedor 160 que são reunidos juntos que utilizam técnicas de aglutinação ultra-sônica para custo de fabricação reduzido. Por exemplo, conforme discutido em maiores detalhes aqui, a borda de perímetro plano 17 0 da primeira ilha de prendedor 164 pode ser
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Figure BRPI0617915B1_D0035
integrada dentro da camada flexível 162 do prendedor 160 por diversos meios de fixação, que incluem aglutinação sônica.
Conforme ilustrado de forma representativa nas FIGS. 17-22 e 25, o prendedor mecânico tipo pano flexível 160 da presente invenção pode ainda definir uma extremidade de aglutinação do fabricante 184 e uma extremidade do usuário 182. Conforme utilizado aqui, a referência a uma extremidade de aglutinação do fabricante 184 destina-se a mencionar aquela porção de um prendedor que é fixada â fralda 120 pelo fabricante da fralda como parte do processo de produção da fralda. Isto é, a extremidade de aglutinação do fabricante 184 é genericamente destinada a ser permanentemente fixada à fralda 120. Da mesma forma, conforme utilizado aqui, a referência a uma extremidade do usuário 182 destina-se a mencionar aquela porção do prendedor 160 que é usada pelo usuário ou portador para prender a fralda 120 em torno da cintura do usuário, e que normalmente inclui as ilhas de prendedor discretas 164, 165. A extremidade do usuário 182 do prendedor mecânico 160 é normalmente projetada para ser re-fixável de modo que a fralda possa ser fixada e re-fixada em torno de um usuário através da utilização da extremidade do usuário 182 do prendedor mecânico 160. Sendo assim, a fixação formada pela extremidade do usuário 182 do prendedor mecânico 10 é normalmente não-permanente.
Métodos de aglutinação do prendedor 160 à fralda 120 para definir a extremidade de aglutinação 184 são bem conhecidos na técnica. Por exemplo, conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, os prendedores mecânicos
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160 podem ser permanentemente aderidos às bordas laterais 130 da fralda 120 pelas aglutinações adesivas, aglutinações sônicas, aglutinações térmicas, e similares, ou combinações das mesmas. Conforme discutido acima, o método de fixação utilizado para formar a extremidade de aglutinação 184 é normalmente destinado a ser permanente. De forma desejável, a extremidade de aglutinação 184 é fixada à fralda 120 que utiliza técnicas de aglutinação ultra-sônica para custo de fabricação reduzido.
A FIG. 24 ilustra de forma representativa o prendedor mecânico 160 da presente invenção incluído na combinação com uma fralda descartável 120. Especificamente, a fralda 120 é mostrada em uma configuração não-fixada, estirada e deixada plana com a superfície da fralda adaptada para entrar em contato com a pele do usuário que está voltada para o observador e com porções da fralda parcialmente cortadas para mostrar as características subj acentes. A fralda ilustrada 120 define um núcleo absorvente 128, uma região de cintura dianteira 122, uma região de cintura posterior 124, uma região de gancho 126 que se estende entre e conecta as regiões de cintura dianteira e posterior 122 e 124, uma direção longitudinal 138 e uma direção lateral 140. Conforme utilizado aqui, o termo direção longitudinal significa a direção que é paralela à direção de máquina da fralda 120 e normalmente corresponde â direção y da fralda 120. Conforme utilizado aqui o termo direção lateral significa a direção que é perpendicular à direção de máquina da fralda 120 e normalmente corresponde à direção x da fralda 120. A região de cintura dianteira 12 inclui a porção da fralda 120 que, quando vestida, é
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105/120 posicionada na parte dianteira do usuário enquanto a região de cintura posterior 124 compreende a porção da fralda 120 que, quando vestida, é posicionada sobre a parte posterior do usuário. A região de gancho 126 da fralda 120 inclui a porção da fralda 120 que, quando vestida, é posicionada entre as pernas do usuário e cobre o torso inferior do mesmo.
A fralda 120 define um par de bordas laterais lateralmente opostas 130, um par de bordas de cintura longitudinalmente opostas 132, uma superfície interna 134 que é configurada para entrar em contato com o usuário, e uma superfície exterior 136 oposta à superfície interna 134 que é configurada para entrar em contato com a roupa em uso do usuário. A fralda ilustrada 120 também inclui uma cobertura externa 142 e um forro do lado do corpo 144 que é conectado à cobertura externa 142 em uma relação superposta. Um núcleo absorvente 128 está situado entre a cobertura externa 142 e o forro do lado do corpo 144. As bordas laterais lateralmente opostas 130 da fralda 120 são genericamente definidas pelas bordas laterais da cobertura externa 142 que define ainda as aberturas de pernas que podem ser curvilíneas. As bordas de cintura 132 da fralda 120 são genericamente definidas pelas bordas de cintura da cobertura externa 142 e definem uma abertura de cintura que é configurada para envolver a cintura do usuário quando vestida. O núcleo absorvente 128 é configurado para conter e/ou absorver quaisquer exsudatos corporais descarregados do usuário. A fralda 120 pode incluir ainda elásticos de perna 154, abas de contenção 156 e elásticos de cintura 158 como são bem conhecidos daqueles versados na técnica. Deve106/120 se observar que os componentes individuais da fralda 120 podem ser opcionais dependendo do uso pretendido da fralda 120.
De forma desejável, os prendedores 160 da presente 5 invenção podem ser engatados de forma re-fixável diretamente com a superfície exterior 136 da fralda 120 para aplicar de forma re-fixável a fralda em torno do torso inferior do usuário. De forma alternativa, a fralda 120 pode incluir ainda um painel de fixação 186. O painel de fixação 186 pode estar situado na região de cintura dianteira ou posterior 122 e 124 respectivamente, oposto à região de cintura 122 ou 124 à qual os prendedores 160 são fixados. Como tal, o painel de fixação 186 pode propiciar uma superfície alternativa à qual os prendedores mecânicos
186 possam ser engatados de forma remível para formar a fralda re-fixável 120. Por exemplo, na FIG. 24, o painel de fixação 186 é mostrado em linhas fantasmas sobre a superfície exterior 136 da fralda 120 na região de cintura dianteira 122. Em outro aspecto da presente invenção, o prendedor mecânico 160 está situado dentro do painel de fixação 186. O material para dentro do qual o prendedor mecânico 160 se engata, tal como um material de alça, é em seguida situado sobre uma extensão lateral da cobertura externa, tal como a localização onde os prendedores estão convencionalmente fixados.
Conforme previamente descrito aqui, modalidades específicas do prendedor 160 da presente invenção, quando usados em combinação com a fralda 120, podem aperfeiçoar o ajuste e conforto da fralda 120. Por exemplo, a flexibilidade aperfeiçoada dos prendedores da presente
107/120 invenção pode reduzir a oportunidade para criação de bordas ásperas no prendedor 160, que pode se desenvolver em um prendedor .mecânico tradicional em uso. Como tal, a possibilidade da re-marcação de prendedor ou irritação da pele do usuário é diminuída. Além disso, a flexibilidade aumentada do prendedor mecânico 160 permite que o prendedor mecânico 160 seja ajustado a uma faixa mais ampla de posições em uso para alcançar a localização de fixação ideal sobre a fralda 12 0 para ajuste e conforto aperfeiçoado.
De forma desejável, os prendedores mecânicos 160 da presente invenção são permanentemente fixados à região de cintura posterior 124 da fralda 120, e se engatam de forma re-fixãvel à fralda 120 na região de cintura dianteira 122 aumentando a facilidade com a qual o usuário ou o portador pode ajustar o ajuste da fralda 120. De forma alternativa, os prendedores 160 podem ser permanentemente fixados à região de cintura dianteira 124. Tal configuração pode ser desejável para tornar os prendedores 160 mais difíceis do usuário acessar, reduzindo deste modo a oportunidade para o usuário abrir e remover a fralda 120.
A fralda 120 pode ser de diversos formatos adequados. Por exemplo, na configuração não fixada conforme ilustrado na FIG. 24, a fralda pode possuir um formato retangular global, formato em T ou um formato genericamente em I. Na modalidade mostrada, a fralda 120 possui um formato aproximadamente de ampulheta em uma configuração não fixada. Exemplos de configurações de fralda adequadas para uso em conexão com a aplicação instantânea e outros componentes de fralda adequados para uso em fraldas são
108/120 descritos na Patente U.S. No. 4.798.603 depositada em 17 de janeiro de 1989, por Meyer e outros; Patente U.S. No. 5.176.668 depositada em 5 de janeiro de 1993, por Bernardin; Patente U.S. No.5.176.672 depositada em 5 de janeiro de 1993, por Bruemmer e outros; Patente U.S. No. 5.192.915 depositada em 23 de abril de 1996, por Hanson e outros, cuj as descrições são aqui incorporadas mediante referência. Os diversos aspectos e configurações da invenção podem propiciar combinações distintas de maciez, conformidade ao corpo, marcas vermelhas reduzidas da pele do usuário, hidratação da pele reduzida, contenção aperfeiçoada de exsudatos corporais e estética aperfeiçoada.
Os diversos componentes da fralda 120 são integralmente reunidos juntos empregando diversos tipos de meios de fixação adequados, tais como aglutinações adesivas, sônicas e térmicas ou combinações das mesmas. Na modalidade mostrada, por exemplo, a cobertura externa 12 e o forro do lado do corpo 144 são reunidos entre si ao núcleo absorvente 128 com adesivo, tal como adesivo sensível à pressão, fundido a quente. 0 adesivo pode ser aplicado como uma camada contínua uniforme de adesivo, uma camada padronizada de adesivo, um padrão pulverizado de adesivo, ou um conjunto de linhas separadas, rodamoinhos ou pontos de adesivos. De forma alternativa, o núcleo absorvente 128 pode ser conectado à cobertura externa 142 que utiliza prendedores convencionais tais como botões, prendedores do tipo gancho e alça, prendedores de fita adesiva, e similares. Os outros componentes da fralda 120 podem ser adequadamente conectados juntos utilizando meios
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Figure BRPI0617915B1_D0036
similares. De forma similar, outros componentes de fralda, tais como os elementos elásticos 154 e 158 e os prendedores 160, podem ser reunidos em um artigo de fralda 120 ao empregar os mecanismos de fixação identificados acima. De forma desejável, a maior parte dos componentes de fralda são reunidos juntos utilizando-se técnicas de aglutinação ultra-sônica para custo de fabricação reduzido.
A cobertura externa 142 da fralda 120, conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, pode de forma adequada ser composta de um material que se j a tanto permeável a líquido quanto impermeável a líquido. Preferese genericamente que a cobertura externa 142 seja formada a partir de um material que seja substancialmente impermeável a líquidos. Uma cobertura externa típica pode ser fabricada a partir de uma película plástica fina ou outros materiais impermeáveis a líquido flexíveis. Por exemplo, a cobertura externa 142 pode ser formada a partir de uma película de polietileno que possui uma espessura entre aproximadamente 0,013 milímetro (0,5 mil) e aproximadamente 0,051
milímetros (2,0 mil) Se for desejado apresentar a
cobertura externa 142 com um toque mais t ipo pano, a
cobertura externa 142 pode compreender uma película de
olefina que possui uma trama não-trançada laminada para a
superfície exterior da mesma, tal como uma trama aglutinada
por fiação de fibras de poliolefina. Por exemplo, uma película de polipropileno estirada de forma fina que possui uma espessura de aproximadamente 0,015 milímetro (0,6 mil) pode possuir laminada termicamente à mesma uma trama aglutinada por fiação de fibras de polipropileno. As fibras de polipropileno possuem uma espessura entre
110/120 aproximadamente 1,5 e 2,5 denier por filamento, cuja trama não-trançada possui um peso base de aproximadamente 17 gramas por metro quadrado. A cobertura externa 142 pode de outra forma incluir fibras bi-componentes tais como fibras bi-componentes de polietileno/polipropileno. Métodos de formação tais como coberturas externas são conhecidos daqueles versados na técnica.
Além disso, a cobertura externa 142 pode ser formada de uma camada de trama fibrosa trançada ou não-trançada que foi total ou parcialmente construída ou tratada para conferir um nível desejado de impermeabilidade a líquido a regiões selecionadas que estão adjacentes ou próximas ao núcleo absorvente 128. Ainda além disso, a cobertura externa 142 pode opcionalmente ser composta de um material respirável micro-poroso que permite que o vapor escape do núcleo absorvente 128 enquanto ainda impede que exsudatos de líquido passem através da cobertura externa 142. Por exemplo, a cobertura externa 142 pode incluir uma camada de face não trancada permeável a vapor laminada a uma película micro-porosa. Materiais de cobertura externa respiráveis adequados são descritos na Patente U.S. No. 5.695.868 depositada por McCormack e outros e Patente U.S. No. 5.843.056 depositada em 1 de dezembro de 1998 por Good e outros, cuj as descrições são aqui incorporadas mediante referência. Ainda além disso, a cobertura externa 142 pode também ser um material elastomérico tal como um material laminado de estiramento térmico (STL), laminado aglutinado adelgaçado (NBL), ou laminado aglutinado por estiramento (SBL). Métodos para fabricar tais materiais são bem conhecidos àqueles versados na técnica e são descritos na
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Patente U.S. No. 4.663.220 depositada em 5 de maio de 1987 por Wisneski e outros, Patente U.S. No. 5.226.992 depositada em 13 de julho de 1993 por Mormon, e Pedido de Patente Europeu No. EP 0 217 032 publicado em 8 de abril de 1987 nos nomes de Taylor e outros, cujas descrições são aqui incorporadas mediante referência. A cobertura externa 142 pode também ser integrada ou de outra forma propiciada com um acabamento mate para propiciar uma aparência mais esteticamente agradável.
O forro do lado do corpo 144, conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, apresenta adequadamente uma superfície que se vira para o corpo que é flexível, de toque suave, e não irritante para a pele do usuário. Além disso, o forro do lado do corpo 144 pode ser menos hidrofílico do que o núcleo absorvente 128, para apresentar uma superfície relativamente seca ao usuário, e pode ser suficientemente poroso para ser permeável a líquido, permitindo que o líquido penetre prontamente através de sua espessura. Um forro do lado do corpo adequado 144 pode ser fabricado a partir de uma seleção ampla de materiais de trama, tais como espumas porosas, espumas reticuladas, películas plásticas abertas, fibras naturais (por exemplo, fibras de madeira ou algodão), fibras sintéticas (por exemplo, fibras de poliéster ou polipropileno), ou uma combinação de fibras naturais e sintéticas. 0 forro do lado do corpo 144 é adequadamente empregado para auxiliar a isolar a pele do usuário de líquidos mantidos no núcleo absorvente 128.
Diversos tecidos trançados e não-trançados podem ser usados para o forro do lado do corpo 144. Por exemplo, o
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forro do lado do corpo pode ser composto de uma trama fundida a sopro ou aglutinada por fiação de fibras de poliolefinas. 0 forro do lado do corpo 144 pode também ser uma trama cardada por aglutinação composta de fibras naturais e/ou sintéticas. O forro do lado do corpo 144 pode ser composto de um material substancialmente hidrofóbico, e o material hidrofóbico pode opcionalmente ser tratado com um agente tensoativo ou de outra forma processado para conferir um nível desejado de umidade e hidrofilicidade. Em uma modalidade específica da presente invenção, o forro do lado do corpo 14 compreende um tecido de polipropileno, não-trançado, aglutinado por fiação composto de aproximadamente 2,8-3,2 denier de fibras formadas dentro de uma trama que Pos si um peso base de aproximadamente 2 0 gramas por metro quadrado e uma densidade de aproximadamente 0,13 grama por centímetro cúbico. O tecido pode ser uma superfície tratada com aproximadamente 0,3% em peso de um agente tensoativo comercialmente disponível por Hodgson Textile Chemicals, Inc. sob a designação de marca AHCOVEL Base N-62. 0 agente tensoativo pode ser aplicado por quaisquer meios convencionais, tais como pulverização, impressão, revestimento por escova ou similar. 0 agente tensoativo pode ser plicado ao forro do lado do corpo inteiro 144 ou pode ser seletívamente aplicado a seções específicas do forro do lado do corpo 144, tal como a seção média ao longo da linha central longitudinal da fralda, para propiciar maior umidade de tais regiões. O forro do lado do corpo 144 pode ainda incluir uma composição aplicada ao mesmo que seja configurada para ser transferida â pele do usuário para aperfeiçoar a saúde da pele do
113/120 usuário. Composições adequadas para uso sobre o forro do lado do corpo 144 são descritas na Patente U.S. No. 6.149.934 depositada em 21 de novembro de 2000 por Krzysik e outros, cuj a descrição é aqui incorporada mediante referência.
O núcleo absorvente 128 da fralda 120, conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, pode incluir de forma adequada uma matriz de fibras hidrofílicas, tais como uma trama de felpa de celulose, misturado com partículas de um material de absorção elevada comumente conhecido como material superabsorvente. Em um aspecto específico, o núcleo absorvente 128 inclui um matriz de felpa de celulose tal como felpa de polpa de madeira e partículas de formação de hidrogel superabsorventes. A felpa de polpa de madeira pode ser intercambiável com fibras sintéticas, poliméricas, de fundição a sopro ou com uma combinação de fibras de fundição a sopro e fibras naturais. As partículas superabsorventes podem ser substancialmente homogeneamente misturadas com as fibras hidrofílicas ou podem ser não uniformemente misturadas. A felpa e as partículas superabsorventes podem também ser seletivamente colocados em zonas desejadas do núcleo absorvente 128 para melhor conter e absorver exsudatos corporais. A concentração das partículas superabsorventes pode também variar através da espessura do núcleo absorvente 128. De forma alternativa, o núcleo absorvente 128 pode incluir um laminado de tramas fibrosas e material superabsorvente ou outro meio adequado para manter um material superabsorvente em um área localizada.
núcleo absorvente 128 pode possuir qualquer dentre
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diversos formatos. Por exemplo, o núcleo absorvente pode sr retangular, em formato de I, ou em formato de T. Prefere-se genericamente que o núcleo absorvente 128 seja estreito na região do gancho 126 da fralda 120 . Verificou-se que o núcleo absorvente 128 da presente invenção é especificamente útil quando a dimensão de largura na região de gancho 126 é entre aproximadamente 2,5 e aproximadamente 12,7 centímetros, de forma desejável não mais do que aproximadamente 7,6 centímetros e mais desejavelmente não mais do que aproximadamente 5,1 centímetros. A dimensão de largura de gancho estreita do núcleo absorvente 128 permite que o mesmo se ajuste melhor entre as pernas do usuário. O tamanho da capacidade absorvente do núcleo absorvente 128 deveria ser compatível com o tamanho do usuário pretendido e da cara de líquido conferida pelo uso pretendido do artigo absorvente.
O material de alta absorção pode ser selecionado a partir de polímeros e matérias naturais, sintéticos, e naturais modificados. Os materiais de alta absorção podem ser materiais inorgânicos, tais como géis de silica, ou compostos orgânicos, tais como polímeros encadeados. O termo encadeado refere-se a qualquer meio para produzir de forma eficaz materiais normalmente solúveis em água substancialmente insolúveis em água porém intumescíveis. Tais meios podem incluir, por exemplo, emaranhamento físico, domínios cristalinos, aglutinações covalentes, complexos iônicos e associações, associações hidrofílicas tais com a aglutinação hidrogênica, e associações hidrofóbicas ou forças Van der Waals.
Exemplos de materiais sintéticos, poliméricos, de /Ηθ r
115/120 alta absorção incluem o metal alcalino e sais de amônio de poli{ácido acrílico) e poli(ácido metacrílico) , poli(acrilamidas), poli(vinil ésteres), copolímeros de anidrido maleico com éteres e alfa-olefinas, poli(vinil pirolidona), poli(vinil morfolinona), poli(vinil álcool), e misturas e copolímeros dos mesmos. Polímeros adicionais adequados para uso no núcleo absorvente 128 incluem polímeros naturais e modificados, tais como amido de acrilonitrila-enxertada hidrolisada, amido enxertado de ácido acrílico, metil celulose, carboximetil celulose, hidroxipropil celulose, e gomas naturais, tais como alginatos, goma xantano, goma alcantira, e similares. Misturas de polímeros absorventes completa ou parcialmente sintéticos e naturais podem também ser úteis na presente invenção. Tais materiais de alta absorção são bem conhecidos daqueles versados na técnica e estão amplamente disponíveis comercialmente. Exemplos de polímeros superabsorventes adequados para uso na presente invenção são o polímero SANWET IM 3900 disponível por Hoechst
Celanese situado em Portsmouth, Virgínia, polímero DOW DRYTECH 2035LD disponível por Dow Chemical Co. situada em Midland, Michigan e polímero Stockhausen W65431 disponível por Stockhausen Inc., situada em Greensboro, NC.
material de alta absorção pode ser qualquer uma de uma ampla variedade de formas geométricas. Como uma regra geral, prefere-se que o material de alta absorção esteja na forma de partículas discretas. Contudo, o material de alta absorção pode também estar na forma de fibras, flocos, hastes, esferas, agulhas, ou similares. Como uma regra geral, o material de alta absorção está presente no núcleo
116/120 absorvente 128 em uma quantidade entre aproximadamente 5 e aproximadamente 90%em peso com base no peso total do núcleo absorvente 128.
Opcionalmente, um lenço de tecido substancialmente hidrofílico (não mostrado) pode ser empregado para auxiliar a manter a integridade da estrutura fibrosa arejada do núcleo absorvente 128. O lenço de tecido é normalmente colocado em torno do núcleo absorvente 128 sobre pelo menos as duas maiores superfícies de face do mesmo e composto de um material de celulose absorvente, tal como um enchimento enrugado ou um tecido de alta resistência a umidade. Em um aspecto da invenção, o lenço de tecido pode ser configurado para propiciar uma camada de torção que auxilia a rapidamente distribuir líquido sobre a massa de fibras absorventes que compreendem o núcleo absorvente 128. O material de lenço sobre um lado da massa fibrosa absorvente pode ser aglutinado ao lenço situado no lado oposto da massa fibrosa para prender de forma eficaz o núcleo absorvente 128.
Conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, a fralda descartável 120 pode incluir um par de abas de contenção 156 que são configuradas para propiciar uma barreira ao fluxo lateral de exsudatos corporais. As abas de contenção 156 podem estar situadas junto das bordas laterais lateralmente opostas 130 da fralda adjacente às bordas laterais do núcleo absorvente 128. Cada aba de contenção 156 normalmente define uma borda não fixada que é configurada para manter uma configuração perpendicular, vertical pelo menos na região de gancho 126 da fralda 120 para formar uma vedação contra o corpo do usuário. As abas
Μ-_
117/120 de contenção 156 podem se estender longitudinalmente junto do comprimento todo do núcleo absorvente 128 ou podem apenas se estender parcialmente junto do comprimento do núcleo absorvente 128. Quando as abas de contenção 156 são menores em comprimento do que o núcleo absorvente 128, as abas de contenção 156 podem ser seletivamente posicionadas em qualquer lugar junto das bordas 130 da fralda 120 na região de gancho 126. Em um aspecto específico da invenção, as abas de contenção 156 se estendem junto do comprimento inteiro do núcleo absorvente 128 para melhor conter os exsudatos corporais.
Tais abas de contenção 156 são normalmente bem conhecidas daqueles versados na técnica. Por exemplo, construções adequadas e arranjos para abas de contenção 156 são descritos na Patente U.S. No. 4.704.116 depositada em 3 de novembro de 1987, por K. Enloe, cuja descrição é aqui incorporada mediante referência.
A fralda 120 pode ainda incluir elásticos nas bordas de cintura 132 e bordas laterais 130 da fralda 120 para impedir ainda o vazamento de exsudatos corporais e sustentar o núcleo absorvente 128. Por exemplo, conforme ilustrado de forma representativa na FIG. 24, a fralda 120 da presente invenção pode incluir um par de elementos elásticos de perna 154 que são conectados a bordas laterais lateralmente opostas 130 da fralda 120 na região de gancho 126. A fralda 120 pode também incluir um par de elementos elásticos de cintura 158 que são conectados a bordas de cintura longitudinalmente opostas 132 da fralda. Os elásticos de perna 154 e elásticos de cintura 158 são normalmente adaptados para caber em torno das pernas e
118/120 cintura de um usuário em uso para manter uma relação de contato, positiva com o usuário para reduzir de forma eficaz ou eliminar o vazamento de exsudatos corporais da fralda 120.
Materiais adequados para uso como elásticos de perna 154 e elásticos de cintura 158 são bem conhecidos daqueles versados na técnica. Exemplificativo de tais materiais são folhas ou fios ou fitas de um material polimérico, elastomérico que é aderido à cobertura externa 142 em uma posição estirada, ou que é fixado à cobertura externa 142 enquanto a cobertura externa é pregueada, de modo que as forças constritivas elásticas sejam conferidas para a cobertura externa 142. Os elásticos de perna 154 podem também incluir tais materiais como borracha de poliuretano, sintética e natural.
Os aspectos diferentes da presente invenção propiciam vantajosamente prendedores do tipo tecido, flexíveis 160. O prendedor mecânico 160 é propiciado sobre uma camada flexível fina 162 com o material de fixação mecânica 166 incorporado no mesmo. Esta configuração propicia um prendedor mecânico 160 que pode ser dobrado ou conformado e ainda propicia segurança confiável ao artigo em torno do usuário. Além disso, a borda de perímetro 170 do material de fixação mecânica 166 é circundada pela camada flexível 162 enquanto está sendo recuada dentro da camada flexível 162 reduzindo deste modo a possibilidade de irritação ou marcas vermelhas. Além disso, em certas configurações, o prendedor mecânico 160 da presente invenção pode ser munido com diversas primeiras ilhas discretas 164 de material de fixação mecânica 166 e diversas segundas ilhas discretas
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165 de material de fixação de espuma. Como tal, a flexibilidade do prendedor mecânico 160 é adicionalmente suplementada ao propiciar áreas de material flexível entre as ilhas de material de fixação 166. Este material flexível especialmente localizado pode ser dobrado ao invés do material de fixação mais rígido. Conseqüentemente, a possibilidade de aumentar o material de fixação mecânica
166 é também reduzida, reduzindo ainda deste modo a possibilidade de irritação provocada por quaisquer bordas rígidas do material de fixação mecânica 166 que entrem em contato com a pele do usuário.
O prendedor mecânico 160 da presente invenção pode ser propiciado em combinação com um artigo absorvente descartável. Como resultado, o artigo absorvente propicia vantajosamente um prendedor 160 que aperfeiçoa o conforto do usuário ao reduzir a oportunidade para marcas vermelhas e irritação. Além disso, a flexibilidade aumentada dos prendedores 160 da presente invenção permite que os prendedores 160 acomodem melhor o movimento especificamente do usuário ativo, propiciando deste modo segurança mais confiável do artigo em torno de um usuário. 0 ajuste e o conforto do artigo são também de forma similar aperfeiçoados â medida que o prendedor flexível pode ser ajustado a uma faixa mais ampla de posições em uso, para alcançar a localização de fixação ideal no usuário.
Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes com relação a modalidades específicas, será observado que existem variações e equivalentes destas modalidades. Conseqüentemente, o âmbito da presente invenção deveria ser determinado pelas reivindicações em anexo e quaisquer
120/120 equivalentes às mesmas.
1/3

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Prendedor mecânico (160), compreendendo:
    a) uma camada flexível (162);
    b) diversas primeiras ilhas de prendedor (164) 5 discretas que possuem um material de fixação mecânica (166) e um material de apoio (168) que possui uma primeira superfície fixada ao material de fixação mecânica (166) e uma segunda superfície fixada à camada flexível (162), em que o material de fixação mecânica (166) é um material de
    10 gancho; e caracterizado por o prendedor mecânico compreender adicionalmente:
    c) diversas segundas ilhas de prendedor (165) discretas que compreendem uma camada de fixação de espuma 15 que é fixada à camada flexível (162) e inclui uma
    superfície que possui diversas escoras eretas livres.
  2. 2. Prendedor mecânico, de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo fato de pelo menos algumas das escoras eretas livres incluírem um modificador de
    20 superfície.
  3. 3. Prendedor mecânico, de acordo com a reivindicação
    2, caracterizado pelo fato do modificador de superfície incluir um polímero de polietileno.
  4. 4. Prendedor mecânico, de acordo com a reivindicação
    25 3, caracterizado pelo fato do modificador de superfície incluir um mistura do polímero de polietileno e uma mistura de copolímeros.
  5. 5. Prendedor mecânico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato das
    30 primeiras ilhas de prendedor (164) discretas possuírem um
    Petição 870170096858, de 11/12/2017, pág. 12/73
    2/3 formato normalmente circular.
  6. 6. Prendedor mecânico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da camada flexível (162) ser extensível.
    5
  7. 7. Prendedor mecânico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato do prendedor definir ainda uma extremidade do usuário (182) e uma extremidade de aglutinação (184) em que a extremidade de aglutinação (184) é permanentemente fixada a um artigo
    10 absorvente descartável (120) e a extremidade de usuário contém as ilhas de prendedor (164, 165) discretas e é configurada para prender o artigo absorvente descartável em torno de um usuário.
  8. 8. Prendedor mecânico, de acordo com qualquer uma
    15 das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato da camada flexível (162) ser uma camada de espuma.
  9. 9. Prendedor mecânico, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato das segundas ilhas de prendedor (165) estarem localizadas mais
    20 próximas da extremidade do prendedor do que as primeiras ilhas de prendedor (164) .
  10. 10. Artigo absorvente descartável (120), caracterizado por compreender:
    a) uma cobertura externa (142);
    25 b) um forro do lado do corpo (144);
    c) um núcleo absorvente (128) situado entre o forro do lado do corpo (144) e a cobertura externa (142); e
    d) pelo menos um prendedor mecânico (160) conforme definido na reivindicação 1.
    30
  11. 11. Artigo absorvente descartável, de acordo com a
    Petição 870170096858, de 11/12/2017, pág. 13/73
    3/3 reivindicação 10, caracterizado pelo fato do prendedor mecânico (160) ser configurado para engatar de forma refixável diretamente na cobertura externa (142).
  12. 12. Artigo absorvente descartável, de acordo com a 5 reivindicação 11, caracterizado pelo fato de compreender ainda um painel de fixação (186) em que o prendedor mecânico (160) é configurado para engatar de forma refixável o painel de fixação (186).
    Petição 870170096858, de 11/12/2017, pág. 14/73
    1/22
    ÁÓj
    2/22
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