BRPI0617896A2

BRPI0617896A2 - método para produção de láminas de barbear ou depilar

Info

Publication number: BRPI0617896A2
Application number: BRPI0617896-0A
Authority: BR
Inventors: Stephen F Hobbs; Cheng-Jih Li; Nicolae Neamtu
Original assignee: Gillette Co
Priority date: 2005-10-26
Filing date: 2006-10-23
Publication date: 2011-08-09
Also published as: KR20080056741A; CA2626874A1; ATE476269T1; US20070089567A1; JP2009512488A; WO2007049217A2; EP1940569B1; EP1940569A2; PL1940569T3; WO2007049217A3; US8607667B2; JP4920690B2; CN101296763A; DE602006015988D1; RU2008110400A; RU2404008C2; CN101296763B

Abstract

MéTODO PARA PRODUçãO DE LáMINAS DE BARBEAR OU DEPILAR. Um método para produção de lâminas de barbear ou depilar a partir de um material em tiras (34), incluindo a redução da espessura (tm) do material em tiras (34) em pelo menos 10%, e a conversão do mesmo em lâminas de navalha.

Description

"MÉTODO PARA PRODUÇÃO DE LÂMINAS DE BARBEAR OU DEPILAR"

CAMPO TÉCNICO

Esta invenção refere-se à fabricação de lâminas debarbear ou depilar.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

As lâminas de barbear ou depilar são,tipicamente, produzidas a partir de uma tira contínua dematerial de estoque que é endurecido e afiado enquanto atira passa ao longo de uma linha de processamento. A tiraé, então, dividida em seções em comprimento de lâmina,usadas na fabricação de cartuchos individuais parabarbeamento ou depilação.

Em algumas aplicações, as lâminas ficam apoiadas emsuportes curvos que são montados de maneira deslizante nacarcaça do cartucho, para que se movam para cima e para baixodurante o barbeamento ou a depilação. Por exemplo, a Figura 1mostra o cartucho 10 com lâminas 12 montadas de maneiradeslizante na carcaça 14, e a Figura 2 mostra uma lâmina 12sobre um suporte 16. Nessas aplicações, as lâminas não podemse sobrepor e, portanto, têm uma pequena dimensão "a" do gumecortante 18 à borda posterior 20. 0 material em tiras e asseções de lâmina, no entanto, precisam ter uma distânciasuficiente da borda anterior à borda posterior, de modo aprender e conter adequadamente o material e as seções duranteo processamento e a fixação aos suportes das lâminas. É,portanto, necessário remover uma porção do material da lâminadepois do processamento e da fixação, de modo que a lâminatenha a pequena dimensão desejada, do gume cortante à bordaposterior. Em algumas aplicações, a seção posterior 22,mostrada na Figura 3, é removida mediante a flexão da seçãoposterior 22 entre 60° e 90° em relação à seção anterior 24,depois de esta ter sido fixada ao suporte da lâmina. A Figura3 mostra, também, a solda de ponto 26, usada para fixar alâmina 12 ao suporte 16. Tipicamente, há uma porção voltadapara cima na borda posterior 2 0 da seção de lâmina fixada, deonde a seção posterior foi removida. Em alguns casos, a seçãoposterior 22 não é facilmente removida.

Na patente U.S. n° 6.629.475, é descrito ummétodo para produção de lâminas de barbear ou depilar, noqual o material em tiras é deslocado para resultar em umaporção 22 que é mais fácil de remover.

SUMÁRIO

A invenção refere-se, genericamente, a métodospara produção de lâminas de barbear ou depilar a partir deum material em tiras. Em um aspecto da invenção, o métodoinclui a redução da máxima espessura do material em tiras empelo menos 10% e, então, a conversão do mesmo em lâminas debarbear ou depilar. A espessura do material em tiras podeser reduzida, por exemplo, mediante a passagem do mesmoentre cilindros. Em algumas modalidades, a máxima espessurado material em tiras é reduzida em pelo menos 2 0%, pelomenos 3 0%, ou pelo menos 4 0%.

Em modalidades preferenciais, a redução daespessura do material em tiras é realizada enquanto omaterial em tiras está se movendo em uma direção no sentidolongitudinal, em uma linha de processamento, estando o ditomaterial em tiras sob tensão no sentido longitudinal. Aredução na espessura do material em tiras reduz a tensãoexercida sobre o mesmo. Em algumas modalidades o métodoinclui, ainda, o aumento ou a manutenção da tensão sobre omaterial em tiras, após a redução da espessura do mesmo.

O material em tiras tem uma região de gume dalâmina estendendo-se no sentido longitudinal, a qual éconvertida em gumes de lâmina durante a realização dométodo. Em algumas modalidades o método inclui, ainda, aprensagem de uma porção da região de gume da lâminaestendendo-se no sentido longitudinal, de modo a dotar essaporção de uma espessura que é menor que aquela do materialem tiras contíguo à dita região de gume da lâminaestendendo-se no sentido longitudinal. A porção podeconsistir, por exemplo, em pelo menos 15%, pelo menos 30%,pelo menos 50%, pelo menos 70%, pelo menos 90%, ou mesmocerca de 100% do material em tiras que vem a formar os gumesde lâmina. A prensagem pode dotar a porção de gume da lâminaestendendo-se no sentido longitudinal de superfíciessuperior e inferior chanfradas. Em algumas modalidades, aredução da espessura e a prensagem do material em tiras sãorealizadas quase que simultaneamente. Isso tem a possívelvantagem de evitar o arqueamento do material em tiras, o quepoderia ocorrer se a prensagem fosse realizada na ausênciada redução de espessura do material em tiras em geral.

Em algumas modalidades o método inclui, ainda, odeslocamento de uma primeira porção do material em tirasestendendo-se no sentido longitudinal em relação a umasegunda porção do material em tiras estendendo-se nosentido longitudinal. 0 deslocamento pode ser, por exemplo,entre cerca de 10% e cerca de 45% e, de preferência, entrecerca de 20% e 35% da espessura do material em tiras. Emalgumas modalidades o método inclui, ainda, o achatamentoda primeira porção estendendo-se no sentido longitudinal eda segunda porção estendendo-se no sentido longitudinal,para remover pelo menos 50%, 85% ou 90% do deslocamento.

Em algumas modalidades, a redução da espessura, aprensagem e o deslocamento do material em tiras sãorealizados quase que simultaneamente.

Em algumas modalidades, a espessura do material emtiras é reduzida duas, três ou mais vezes em diferentesestações, enquanto se move em uma direção no sentidolongitudinal.

Em outro aspecto da invenção, o método inclui aredução da espessura do material em tiras em pelo menos10%, ao longo de pelo menos 50% da largura do mesmo e,então, a conversão do material em tiras em lâminas debarbear ou depilar.

Outros aspectos da invenção incluem os materiaisem tiras produzidos mediante o uso de qualquer dos métodosacima descritos, e lâminas de barbear ou depilar eprecursores das mesmas produzidos mediante o uso dequalquer dos métodos acima descritos.

Durante a redução da espessura da tira, omaterial é prensado nas direções da largura e docomprimento da dita tira. Mediante o aumento ou amanutenção da velocidade do material em tiras na direção decomprimento, o material prensado sofrerá uma transferênciamaior na direção de comprimento que na direção de largura.Como o comprimento total do material em tiras determina onúmero de lâminas produzido a partir do mesmo, a manutençãodo comprimento total significa que um maior número delâminas de barbear ou depilar pode ser produzido a partirde um material em tiras.

o termo "material em tiras" significa uma tiraplana e alongada de material, por exemplo, aço inoxidávelou outro metal, que tenha ao menos 152,4 m (500 pés), pelomenos 304,8 m (1.000 pés), ou mesmo pelo menos 1.524 m(5.000 pés) de comprimento. Um material em tiras pode ter,por exemplo, uma largura entre 0,2 5 cm (0,1 polegada) e5,1 cm (2 polegadas), ou entre 0,51 cm (0,2 polegada) e3,8 cm (1,5 polegadas).

Outros aspectos, características e vantagens dométodo ficarão evidentes a partir das Figuras, da DescriçãoDetalhada, e das Reivindicações.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 é uma vista em perspectiva de umcartucho para aparelho de barbear ou depilar;

A Figura 2 é uma seção mostrando uma lâmina debarbear ou depilar de técnica anterior, usada no cartucho daFigura 1;A Figura 3 é uma seção mostrando a lâmina daFigura 2 antes da remoção de uma seção posterior usada paraengatar a lâmina durante o processamento e a fixação;

A Figura 4 é uma vista em perspectiva de umaporção de um material em tiras antes e depois de suaespessura ter sido reduzida;

A Figura 5 é um fluxograma de um método para aprodução de lâminas de barbear ou depilar, que tambémoferece uma vista em corte do material em tiras;

A Figura 6 é uma vista em planta diagramática deuma linha de processamento para a realização de algumas dasetapas na Figura 5; e

A Figura 7 é um fluxograma de um método para aprodução de lâminas de barbear ou depilar, que tambémoferece uma vista em corte do material em tiras;

Os símbolos de referência similares nos diversosdesenhos indicam elementos similares.

DESCRIÇÃO DETALHADA

Com referência à Figura 4, um material de tira deaço inoxidável 34 tem uma espessura (ti) entre 0,08 mm(0,003 polegada) e 0,20 mm (0,008 polegada), por exemploentre 0,13 mm (0,005 polegada) e 0,18 mm (0,007 polegada).A conversão do material em tiras 34 em lâminas de navalhaserá discutida abaixo. Como parte dessa conversão, omaterial em tiras é passado entre cilindros que o adelgaçamaté uma espessura (t2) entre 0,03 mm (0,001 polegada) e0,13 mm (0,005 polegada), por exemplo 0,0 8 mm

(0,003 polegada) ou 0,10 mm (0,004 polegada).Com referência à Figura 5, o material em tiras 34é passado entre três conjuntos de cilindros. O material emtiras 34 tem uma máxima espessura inicial (tm) . O primeiroconjunto de cilindros reduz a máxima espessura do materialem tiras em, por exemplo, 20% a 30%. O material em tiras 34é também passado por cilindros em três pontos, para aobtenção de superfícies chanfradas 36. Os pontos comsuperfícies chanfradas 3 6 têm uma espessura que é menor quea máxima espessura da tira. As superfícies chanfradas 36 setornam, ao final, os gumes nas lâminas de barbear ou depilarproduzidas a partir do material em tiras 34. A redução daespessura de materiais em tiras nas regiões que se tornamgumes de lâmina é descrita em U.S.S.N. _/_._, que é depropriedade do mesmo proprietário do presente pedido, quefoi depositado no mesmo dia que o presente pedido, e queestá aqui incorporado a título de referência.

O material em tiras 34 é, então, prensado entre umsegundo conjunto de cilindros que reduz a máxima espessurado mesmo, por exemplo em 20% a 30% adicionais. O material emtiras 34 é, também, prensado mais ainda para a obtenção desuperfícies chanfradas otimizadas 38, sendo também deslocadono sentido longitudinal em quatro pontos 40 ao longo de seucomprimento. O material em tiras tem a mesma (máxima)espessura em ambos os lados dos pontos de deslocamento 40.Os pontos com superfícies chanfradas 3 8 têm uma espessuraque é menor que a máxima espessura da tira. O deslocamento édescrito em U.S.S.N. _/_._, que é de propriedade domesmo proprietário do presente pedido, que foi depositado nomesmo dia que o presente pedido, e que está incorporado atitulo de referência. 0 deslocamento é descrito, também, emU.S. 6.629.475, que está aqui incorporada, a titulo dereferência. A combinação de prensagem para obtenção desuperfícies chanfradas e deslocamento é descrita em U.S.S.N._/_._, que já foi incorporado a título de referência.

O material em tiras 34 é, então, prensado entreum terceiro conjunto de cilindros que reduz a máximaespessura do mesmo, por exemplo, em 20% a 30% a mais. 0adelgaçamento adicional estira, também, as superfícieschanfradas 38, resultando nas superfícies chanfradas 48. Oscilindros achatam o ponto de deslocamento 40 para resultarem regiões enfraquecidas 42. Na modalidade mostrada, oachatamento remove todo ou quase todo o deslocamento, e omaterial em tiras tem a mesma (máxima) espessura em ambosos lados das regiões enfraquecidas 42. Os pontos comsuperfícies chanfradas 38 têm uma espessura que é menor quea máxima espessura da tira. O achatamento é descrito em

U.S.S.N. _/_._ e em U.S.S.N. _/_._, ambos osquais já foram incorporados a título de referência.

O material em tiras 34 é, então, separado nosentido longitudinal entre superfícies chanfradas 48contíguas e na região enfraquecida 42, antes ou depois dotratamento por calor, para resultar em porções 44 e porçõesde extremidade 50, as quais são descartadas. As superfícieschanfradas 48 são afiadas para a obtenção de gumes delâmina, e as porções 44 são cortadas em seções decomprimento de lâmina de barbear ou depilar (etapas nãomostradas). As lâminas de barbear ou depilar resultantespodem, então, ser soldadas a um suporte em um cartucho debarbear ou depilar (etapa não mostrada).

Com referência à Figura 6, uma linha deprocessamento para a realização do adelgaçamento, daprensagem por cilindros e do processo dedeslocamento/achatamento na Figura 5 inclui uma estação dedesenrolamento 52 para o fornecimento do material em tiras34. 0 material em tiras 34 se move no sentido longitudinalna direção L, e tem superfícies superior (u) e inferior (1) .0 material em tiras 34 passa através da estação de solda 54e da estação de nivelamento de tensão 56. A estação de solda34 é usada quando a extremidade de um cilindro de materialem tiras 34 precisa ser fixada à extremidade inicial de umrolo subseqüente, e a estação de nivelamento de tensão 46mantém a tensão adequada sobre o material em tiras 34, noponto de entrada da linha de processamento.

Em seguida, o material em tiras 34 passa atravésde um conjunto de cilindros 58 que o adelgaça, e que tambémo submete à prensagem para a obtenção de superfícieschanfradas 36. O material em tiras 34 passa, então, atravésda estação de medição de tensão 60. A estação de medição detensão 60 ajusta a tensão do material em tiras mediante oaumento ou a manutenção da velocidade à qual o material emtiras se move na direção do sentido longitudinal, atravésda linha de processamento. O adelgaçamento do material emtiras por cilindros 58 resulta em um aumento no comprimentogeral do mesmo, e o aumento ou a manutenção da velocidadedo material em tiras na estação de medição de tensão 60acomoda esse aumento e mantém uma tensão necessária sobre omaterial em tiras na direção em sentido longitudinal.

0 material em tiras 34 passa, então, através de umconjunto de cilindros 62 que o adelgaça ainda mais, pressionaainda mais com cilindros as superfícies chanfradas 36 paraobter as superfícies chanfradas 38, e desloca o material emtiras nos pontos 40. Subseqüentemente, o material em tiras 34passa através de uma segunda estação de medição de tensão 64,a qual ajusta a velocidade do dito material em tiras da mesmaforma que a estação de medição de tensão 60. O material emtiras passa, em seguida, através de um conjunto de cilindros66 que adelgaça ainda mais o material em tiras, e achata ospontos 40 para se obter a região enfraquecida 42. O materialem tiras passa, subseqüentemente, através de uma outraestação de nivelamento de tensão 68, sendo enrolado em umabobina na estação de enrolamento 70.

0 material em tiras se move a uma velocidadesubstancialmente maior na direção em sentido longitudinal naestação de enrolamento 70 do que na estação de desenrolamento52. A velocidade pode ser aumentada, por exemplo, em pelomenos 15%, pelo menos 25%, pelo menos 40%, ou mesmo pelomenos 50%. Na linha de processamento mostrada na Figura 6, omaterial em tiras se move a cerca de 4,06 m/s (800 pés porminuto) na estação de desenrolamento 52, e cerca de 6,09 m/s(1.200 pés por minuto) na estação de enrolamento 70.

Com referência à Figura 7, em uma modalidadealternativa o material em tiras 34 é também passado entretrês conjuntos de cilindros. 0 primeiro conjunto decilindros é igual ao discutido anteriormente em relação aoprocesso mostrado nas Figuras 5 e 6. 0 segundo conjunto decilindros adelgaça ainda mais o material em tiras, pressionaainda mais com cilindros as superfícies chanfradas 36 para aobtenção de superfícies chanfradas 38, e desloca o materialem tiras nos pontos 40, conforme discutido anteriormente emrelação ao processo mostrado nas Figuras 5 e 6. No entanto,o segundo conjunto de cilindros desloca, também, o materialem tiras em seis pontos 80, sendo que o deslocamento nospontos 80 é menor que nos pontos 40. 0 terceiro conjunto decilindros adelgaça e achata o material em tiras da mesmamaneira discutida anteriormente em relação aos processosmostrados nas Figuras 5 e 6, sendo que o material em tirasresultante tem segundas regiões enfraquecidas 82 em adiçãoàs regiões enfraquecidas 42.

Então o material em tiras 34 é, antes ou depoisdo tratamento por calor, separado no sentido longitudinalentre superfícies chanfradas 48 contíguas e regiõesenfraquecidas 42, para resultar em porções 46 e porções deextremidade 50, as quais são descartadas. As superfícieschanfradas 48 são afiadas, e as porções 46 são cortadas emsegmentos em comprimento de lâmina (etapas não mostradas),para resultar em precursores de lâmina de barbear ou depilaque incluem uma porção removível. 0 precursor de lâmina debarbear ou depilar, ou as lâminas de barbear ou depilarderivadas dos precursores, podem ser montados em suportesem um cartucho de barbear ou depilar, conforme descrito emU.S.S.N. _/_._ (vide, por exemplo, a Figura 4), que jáfoi aqui incorporado, a título de referência.

Outras modalidades estão nas reivindicações. Porexemplo, U.S.S.N. _/_._ e U.S.S.N. _/_._, que jáforam incorporados a título de referência, descrevemdiversas modalidades em que um material em tiras éprensado, deslocado e/ou achatado, sendo que qualquerdessas modalidades descritas nesses pedidos pode ser usadaem combinação com o adelgaçamento.

Além do mais, embora na modalidade das Figuras 5e 6 a espessura do material em tiras em cada lado de cadaponto 4 0 e 42 seja a mesma, em outras modalidades aespessura em um lado pode ser maior que aquela no outrolado. A região mais espessa do material em tiras define amáxima espessura do mesmo.

Além disso, embora na modalidade mostrada nasFiguras 5 e 6 o material em tiras seja adelgaçado ao longode sua largura (w) , em outras modalidades o material emtiras é adelgaçado apenas ao longo de pelo menos 50%, 75%ou 90% de sua largura.

Finalmente, embora as modalidades nas Figuras de 5a 7 envolvam a produção de seis filamentos que, basicamente,são convertidos em lâminas de barbear ou depilar, em outrasmodalidades o material em tiras pode fornecer, por exemplo,2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 ou mesmo mais filamentos.

Claims

1. Método para produção de lâminas de barbear oudepilar a partir de um material em tiras tendo uma máximaespessura, sendo o dito método caracterizado pelo fato decompreender as etapas de:(a) obter o material em tiras a partir de um fornecedor;(b) reduzir a máxima espessura do material em tiras empelo menos 10%; e(c) converter o material em tiras da etapa (b) em lâminasde barbear ou depilar.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o material em tiras tem umasuperfície superior e uma superfície inferior, sendo que aetapa (b) compreende a passagem do material em tiras, nosentido longitudinal, entre cilindros que entram em contatocom a superfície superior e com a superfície inferior.

3. Método, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de que a etapa (b) é realizada com omaterial em tiras em movimento no sentido longitudinal em umalinha de processamento, sendo que o material em tiras estásob tensão na direção do sentido longitudinal, antes da etapa(b) , e sendo que a tensão é reduzida durante a etapa (b) ,como resultado da redução na máxima espessura do material emtiras, sendo que o método compreende, ainda, as etapas de:(d) ajustar a tensão no material em tiras, após a etapa(b) .

4. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que as lâminas de barbear oudepilar incluem gumes de lâmina, sendo que o material emtiras tem uma região de gume da lâmina estendendo-se nosentido longitudinal, a qual é convertida nos gumes delâmina durante a realização do método, o qual compreende,ainda, as etapas de:(e) prensar uma porção da região de gume'' da lâminaI estendendo-se no sentido longitudinal, de modo a dotaressa porção de uma espessura que é menor que aquela domaterial em tiras contíguo à dita região de gume dalâmina estendendo-se no sentido longitudinal.

5. Método, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que as etapas (b) e (e) sãorealizadas quase que simultaneamente.

6. Método, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de compreender, ainda, as etapas de:(f) deslocar uma primeira porção do material em tirasestendendo-se no sentido longitudinal, em relação auma segunda porção do material em tiras estendendo-seno sentido longitudinal;

7. Método, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de compreender, ainda, as etapas de:(g) achatar a primeira porção estendendo-se no sentidolongitudinal e a segunda porção estendendo-se nosentido longitudinal para remover pelo menos 50% dodeslocamento;

8. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o material em tiras tem umadireção no sentido longitudinal, sendo que a etapa (b) érealizada com o material em tiras em movimento no sentidolongitudinal em uma linha de processamento, sendo que omaterial em tiras está sob tensão na direção do sentidolongitudinal, antes da etapa (b) , e sendo que a tensão éreduzida durante a etapa (b) , como resultado da redução namáxima espessura do material em tiras, sendo que o métodocompreende, ainda, as etapas de:(j) ajustar a tensão no material em tiras, após a etapa(b).

9. Método, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato de compreender, ainda, as etapas de:(k) após a etapa (j) , reduzir por uma segunda vez a máximaespessura do material em tiras em pelo menos 10%.

10. Método para produção de lâminas de barbear oudepilar a partir de um material em tiras que tem umalargura, sendo o dito método caracterizado pelo fato decompreender as etapas de:(a) reduzir a máxima espessura do material em tiras empelo menos 10%, ao longo de pelo menos 50% da largurado material em tiras, e(b) converter o material em tiras da etapa (a) em lâminasde navalha.