BRPI0615129A2 - sistema minimamente invasivo para implantar uma haste espinhal em um canal em forma de u formado em uma porção de cabeça de um parafuso - Google Patents

Abstract

SISTEMA MINIMAMENTE INVASIVO PARA IMPLANTAR UMA HASTE ESPINHAL EM UM CANAL EM FORMA DE U FORMADO EM UMA PORçãO DE CABEçA DE UM PARAFUSO. Método para efetuar fixação espinhal e instrumentação para realizar a mesma são revelados.O sistema de fixação espinhal e instrumentos podem incluir uma guia de inserção operacionalmente conectada a um parafuso ou gancho para inserção em uma vértebra. A guia de inserção pode ter primeiro e segundo entalhes longitudinais criando braços flexíveis para acoplamento ao parafuso. Os entalhes são, de preferência, suficientemente largos para permitir a inserção de uma haste espinhal através dos mesmos para ser recebida em um canal no parafuso. A guia de inserção tem um furo e, de preferência, é dimensionada para ser inserida através de uma passagem minimamente dimensionada até a vértebra. Uma luva pode ser posicionada em uma guia de inserção em uma primeira posição para guiar uma haste através da pelo menos uma outra guia de inserção. A luva pode ser girada para uma segunda posição para permitir que a haste se mova através dos entalhes da(s) guia(s) de inserção e para a porção de cabeça do parafuso. Instrumentos de gancho para facilitar a colocação e angulação da haste também são revelados.

Description

"SISTEMA MINIMAMENTE INVASIVO PARA IMPLANTAR UMAHASTE ESPINHAL EM UM CANAL EM FORMA DE U FORMADO EMUMA PORÇÃO DE CABEÇA DE UM PARAFUSO"Campo técnico

A presente invenção refere-se a métodos de fixação espinhal e,em particular, a instrumentos cirúrgicos para realizar um procedimento defixação espinhal minimamente invasivo.Fundamentos da invenção

Sistemas de fixação espinhal usados para corrigirdeformidades espinhais e tratar degenerações espinhais consistem,geralmente, de uma série de prendedores de osso ancorados, por exemplo, nopedículo de vértebras adjacentes. Os prendedores de osso são interconectadosum ao outro por uma ou mais hastes ou placas espinhais alongadas. Paraacessar a área espinhal para implante destes sistemas de fixação espinhal eseus componentes individuais, técnicas cirúrgicas de abordagem aberta têmsido tradicionalmente empregadas. Estes procedimentos abertos geralmenteenvolvem grandes incisões de pele e retração e ressecção extensas de tecido,todas as quais podem resultar em considerável dor pós-operatória e tempo derecuperação prolongado.

Mais recentemente, cirurgiões têm usado técnicasminimamente invasivas para reduzir os efeitos pós-operatórios deprocedimentos de fixação espinhal. Uma abordagem paraespinhal é umaforma de técnica minimamente invasiva e envolve cisão de músculo ouafastamento de músculo de modo a ter acesso aos elementos posteriores daespinha. Tal técnica minimiza trauma a tecidos adjacentes à espinha.Diferente de abordagens abertas, nas quais os músculos e outros tecidosmacios são cortados, divididos, descarnados e dissecados, a abordagemparaespinhal envolve a separação ou divisão dos músculos ao longo de suasfibras. Para efetuar um procedimento cirúrgico paraespinhal é feita umaincisão mediana na pele seguida por uma incisão na fáscia bi/uinilateral. Osmúsculos são então separados para permitir acesso à espinha via uma únicaincisão na pele. Adicionalmente, uma ou mais incisões medianas na pelepodem ser feitas para permitir uma abordagem mais direta.

O implante de um sistema de fixação da haste espinhalenvolve, geralmente, pelo menos, duas etapas: (i) colocar os implantes (porexemplo, parafusos) dentro da espinha e (ii) inserir uma haste entre osimplantes. O ponto inicial da inserção, a trajetória dos implantes e o tamanhodestes são importantes para o posicionamento apropriado do implante. Oimplante espinhal compreende, geralmente, uma porção de parafuso e umaporção de corpo. A porção de parafuso é inserida dentro da espinha e a porçãode corpo tem, geralmente, um canal dentro do qual é inserida e presa umahaste. O procedimento para inserir a haste pode necessitar a inserção destaatravés de uma incisão na pele, que pode ser separada e distinta da incisãoatravés da qual o implante(s) de parafuso é colocado. Em outrosprocedimentos, a haste é inserida através da mesma incisão que o implante(s)de parafuso.

É desejável ter um sistema de implante espinhal e deintrodução da haste minimamente invasivo que minimize o trauma ao corpo,permita que a haste seja facilmente conectada aos múltiplos implantesancorados no corpo a profundidades diferentes, seja de uso simples e querealce a visualização direta da haste quando ela está inserida dentro dosimplantes espinhais.

Sumário da invenção

A presente invenção refere-se a um método para executar umprocedimento de fixação e ao instrumental utilizado para executá-lo. Pode sertomada uma imagem radiográfica da espinha incluindo as vértebras quereceberão os implantes. A partir da imagem radiográfica, podem serlocalizados, na costa do paciente, um ou mais pontos de inserção. Umcirurgião pode fazer uma ou mais incisões na costa do paciente para formaruma ou mais aberturas. Após isto, um cirurgião pode formar uma passagematravés da incisão(ões) a partir da pele até a espinha (por exemplo, pordilatação e palpação). Todo o procedimento pode ser executado através deuma única incisão ou usando-se múltiplas incisões.

Um parafuso pode ser inserido através da incisão. O parafusopode ter um eixo que pode ser inserido dentro do osso, e uma porção decabeça conectada de maneira operacional ao eixo, preferencialmente de modoque a porção de cabeça possa mover-se em relação ao eixo do parafuso e, depreferência, girar poli-axialmente em relação ao eixo de parafuso. Umaperfiiratriz, furadeira, sonda e/ou chave de fenda pode ser usada para inserir oparafuso dentro da vértebra. Uma guia de inserção pode ser presa ao parafusoe, em particular, à porção de cabeça do parafuso antes ou após este ter sidoinserido dentro do corpo. Em vez de um parafuso, um gancho ou outrodispositivo de fixação pode ser acoplado ao osso, e uma porção de cabeça oude corpo pode mover-se e inclinar-se em relação ao gancho ou outro fixador.

Em um modo de realização, a guia de inserção pode ter umaprimeira e uma segunda seção que podem ser conectadas uma à outra paraformar um tubo tendo um furo através dele. A primeira seção pode ter umaextremidade distai, uma extremidade proximal, um primeiro entalhelongitudinal se estendendo a partir da extremidade distai em direção àextremidade proximal, e, pelo menos, uma protuberância. A segunda seçãopode ter uma extremidade distai, uma extremidade proximal, um segundoentalhe longitudinal se estendendo a partir da extremidade distai em direção àextremidade proximal, e, pelo menos, um recesso para receber a, pelo menos,uma protuberância. Na condição montada, o segundo entalhe longitudinalpode ser oposto diametralmente ao primeiro. Além disto, as extremidadesdistais da primeira e da segunda seções podem ser dimensionadas econfiguradas para encaixar a porção de cabeça de um parafuso. Por exemplo,a extremidade distai de, pelo menos uma das primeira e segunda seções podeter um flange e, pelo menos, uma porção de retenção se estendendo a partir doflange para dentro do furo. O flange pode ser dimensionado e configuradopara ser introduzido dentro de uma ranhura na porção de cabeça do parafusopara impedir que o parafuso e a guia de inserção sejam separados um dooutro. A, pelo menos uma, seção de retenção pode ser dimensionada econfigurada para se encaixar a pelo menos uma superfície da porção decabeça do parafuso para impedir o giro da guia de inserção em relação aoparafuso. Além disto, as pelo menos, primeira e segunda seções podem temum membro anular que pode prover uma superfície de fixação para umcirurgião conectar e/ou desconectar as primeira e segunda seções.

Em outro modo de realização, a guia de inserção pode ter umcorpo alongado com uma extremidade distai, uma extremidade proximal, eum furo se estendendo a partir da extremidade distai até a extremidadeproximal. O corpo pode ter primeiro e segundo entalhes longitudinais quepodem se estender a partir da extremidade distai em direção à extremidadeproximal da guia de inserção. Os primeiro e segundo entalhes longitudinaispoder ser opostos diametralmente um ao outro. Pelo menos um entalhe podeser posicionado entre os primeiro e segundo entalhes longitudinais. Umaconstrução deste tipo pode formar uma pluralidade de braços. Os braçospodem encaixar na porção de cabeça do parafuso. A pluralidade de braçospode ter um flange e, pelo menos, uma porção de retenção se estendendo apartir do flange para dentro do furo. O flange pode ser dimensionado econfigurado para ser inserido dentro de uma ranhura na porção de cabeça doparafuso para impedir que o parafuso e a guia de inserção sejam separados umdo outro. A, pelo menos uma, porção de retenção pode ser dimensionada econfigurada para se encaixar na pelo menos uma superfície da porção decabeça do parafuso para impedir o giro da guia de inserção em relação aoparafuso.Em ainda outro modo de realização, a guia de inserção podeter uma luva interna e uma luva externa. A luva interna pode compreenderuma extremidade distai, uma extremidade proximal e um furo se estendendo apartir da extremidade distai até a extremidade proximal, um corpo, primeiro esegundo braços se estendendo do corpo, primeiro e segundo entalheslongitudinais posicionados entre os braços, e um mecanismo de atuaçãoposicionado ao longo do corpo. A luva externa pode compreender umaextremidade distai, uma extremidade proximal e um membro de encaixe.

Além disto, a luva externa pode ter uma primeira posição onde suaextremidade proximal pode ser posicionada a uma primeira distância a partirda extremidade proximal da luva interna e uma segunda posição onde aextremidade proximal da luva externa pode ser posicionada a uma segundadistância a partir da extremidade proximal da luva interna, onde a segundadistância é maior do que a primeira. A luva externa pode ser posicionadasobre a luva interna de modo que o membro de encaixe da luva externa possaencaixar o mecanismo de atuação da luva interna para mover a luva externaentre as primeira e segunda posições.

Um método para acoplar uma guia de inserção a um parafusopode compreender prover um parafuso tendo um eixo e uma porção decabeça, onde a porção de cabeça pode ter um canal através dela provendo umdetentor, compreendendo um corpo, uma abertura através do corpo parareceber o parafuso, uma saliência e um contrafuro próximos da abertura, e ummembro de fixação, posicionando o eixo do parafuso através da abertura demodo que a porção de cabeça seja posicionada contra a saliência, movendo omembro de fixação entre a primeira posição onde este não está posicionadodentro do canal da porção de cabeça e uma segunda posição onde, pelomenos, uma porção do membro de fixação está posicionada dentro do canalda porção de cabeça, provendo uma guia de inserção tendo uma extremidadeproximal e uma extremidade distai, inserindo a extremidade distai da guia deinserção dentro do contrafuro, e encaixando a extremidade distai da guia deinserção à porção de cabeça do parafuso.

Em um método, o processo de inserir um parafuso dentro deuma vértebra e acoplar a guia de inserção ao parafuso pode ser repetidoatravés de incisões separadas adicionais. Uma vez que o número desejado deconjuntos parafuso/guia de inserção tenha sido posicionado no corpo, umaluva pode ser inserida através da guia de inserção mais externa (por exemplo,a guia de inserção acoplada à vértebra na extremidade do grupo de vértebras ase conectado). A luva pode ser um corpo alongado com uma extremidadedistai, uma extremidade proximal, e uma passagem se estendendo a partir daextremidade distai até a extremidade proximal. A luva pode ter uma primeiraabertura longitudinal que pode se estender a uma primeira distância a partir daextremidade distai em direção à extremidade proximal e uma segundaabertura longitudinal oposta diametralmente à primeira abertura longitudinalque pode se estender a uma segunda distância a partir da extremidade distaiem direção à extremidade proximal. A segunda distância pode ser menor doque a primeira distância. A luva pode, além disto, ter uma primeira aberturaque pode interceptar a segunda abertura longitudinal em um ângulo. Em ummodo de realização, a primeira abertura pode interceptar a primeira aberturalongitudinal em um ângulo substancialmente perpendicular. A luva pode serusada para guiar o movimento de uma haste através das guias de inserção etecido.

Uma haste pode ser inserida através da luva, através do tecido e dentro das porções de cabeças dos parafusos. Em um modo de realização, ocirurgião pode agarrar uma extremidade da haste e inseri-la com suas/seusmãos/dedos. Em outro modo de realização, um instrumento de suporte podese acoplado à haste e pode ser usado para inserir a haste dentro do corpo. Emum modo de realização preferido, a haste pode ter um eixo, uma extremidadedistai, uma extremidade proximal, e uma porção de recepção na extremidadeproximal. O instrumento de suporte pode ter um eixo e pode compreender ummembro externo e um membro interno. O membro externo pode ter umaextremidade distai, uma extremidade proximal, um par de braços flexíveispróximo da extremidade distai, e uma passagem se estendendo a partir daextremidade proximal para a extremidade distai. O par de braços pode serposicionado dentro da porção de recepção da haste. O membro interno podeter uma extremidade distai, uma extremidade proximal e uma ponta naextremidade proximal. Além disto, o membro interno pode ser dimensionadoe configurado para inserção através da passagem do membro externo de modoque a extremidade distai do membro interno possa ser inserida entre o par debraços. Quando a extremidade distai do membro interno é inserida entre o parde braços, os braços podem se mover, cada um deles, para fora e encaixar naporção de recepção da haste. Em um modo de realização, a porção derecepção da haste pode ter, pelo menos, um recesso e a ponta do membrointerno pode ser posicionada dentro do, pelo menos, um recesso. Deste modo,um operador pode fixar a orientação do instrumento de suporte em relação àhaste. Por exemplo, em uma orientação, o eixo da haste pode ser alinhadocom o eixo do instrumento de suporte e, em outra orientação, o eixo da hastepode estar inclinado em relação ao instrumento de suporte. Além disto, omembro externo pode ter uma porção rosqueada dentro da passagem paraencaixar as roscas correspondentes do membro interno de modo que o giro domembro interno em relação ao membro externo possa resultar no membrointerno mover-se para dentro e para fora da passagem do membro externo.

A porção de recepção pode ter um ou mais, de preferência pelomenos dois ou mais furos ou ranhuras. Cada furo ou ranhura pode receber umbraço do membro externo de modo que a haste possa ser girada em relação aoinstrumento de suporte. Quando a porção distai do membro interno é inseridaentre os braços, estes podem se flexionar para fora e podem conectar os furosou ranhuras para prender a haste em relação ao instrumento de suporte. Emum modo de realização, cada braço pode ter uma porção de forma hemisféricae as ranhuras podem ter forma hemisféricas para receberem as porçõeshemisféricas dos braços.

Em outro modo de realização, a haste pode ter um eixo, umaextremidade distai, uma extremidade proximal, e uma porção de encaixe naextremidade proximal. O instrumento de suporte pode ter um eixo e podeincluir uma luva externa e uma luva interna. A luva externa pode ter umaextremidade distai, uma extremidade proximal e uma passagem através dela.A luva interna pode ter uma extremidade distai e uma extremidade proximal,e pode ser posicionada dentro da passagem da luva externa. A luva internapode ter uma porção na extremidade distai para encaixar a porção de encaixeda haste alongada. A extremidade distai da luva externa pode ser movívelseletivamente sobre a extremidade distai da luva interna para fixar oinstrumento de suporte em relação à haste.

Em alguns modos de realização, a porção de encaixe da hastealongada pode ter forma esférica e a luva interna pode ter uma pluralidade debraços em sua extremidade distai para conectar na porção de encaixe.Alternativamente, a porção de encaixe da haste alongada pode ter umapluralidade de superfícies planas e a luva interna pode ter, pelo menos, doisdentes de garfo em sua extremidade distai, onde os pelo menos dois dentes degarfo podem ter, cada um deles, pelo menos um pino. O pelo menos um pinoé feito de um material que é mais duro do que o material da porção de encaixeda haste alongada.

Em outro modo de realização, a porção na extremidade distaida luva interna pode ter pelo menos dois dentes de garfo onde cada dente degarfo pode ter, cada um deles, um recesso e a porção de encaixe pode ter, pelomenos, uma protuberância que pode ser inserida dentro de um recesso de umdente de garfo. Desta maneira, a haste pode ser mantida em relação aoinstrumento de suporte de modo que ela possa girar em relação aoinstrumento de suporte. A luva interna pode, além disto, ter roscas externasque podem ser encaixadas nas roscas internas da passagem da luva externa demodo que o giro da luva externa em relação à luva interna possa resultar emum movimento da luva externa ao longo do eixo de instrumento de suporte.

Desta maneira, a extremidade distai da luva externa pode ser posicionadaseletivamente sobre, ou desencaixada da extremidade distai da luva interna.Quando a extremidade distai da luva externa está posicionada sobre os dentesde garfo da luva interna, a haste pode ser fixada de maneira translacional emrelação ao instrumento de suporte (por exemplo, a haste pode ser impedida deser separada do instrumento de suporte) embora ainda capaz de girar emrelação ao instrumento de suporte.

De modo a ajudar a fixar o giro da haste em relação aoinstrumento de suporte, este pode ser provido com um membro alongado quepode ser posicionado dentro da luva interna e movível, nela. O membroalongado pode ter uma extremidade distai, uma extremidade proximal, ummembro guia e uma porção afunilada na extremidade distai. A porção/pontaafunilada do membro alongado pode ter um ponto que pode ser inseridodentro de uma porção de recepção na porção de encaixe da haste para mantera haste no lugar em relação ao instrumento de suporte. O membro guia podeser inserido em, pelo menos, um entalhe na luva interna de modo que omembro alongado possa se mover ao longo do eixo do instrumento desuporte, mas não possa girar sobre o eixo em relação à luva interna. Omembro alongado pode ser associado operacionalmente à luva externa demodo que sua extremidade distai se mova mais ainda sobre os dentes de garfoda luva interna, o membro alongado possa ser encaixado à haste, fixando-se,com isto, o movimento rotacional da haste em relação ao instrumento desuporte.

Em um modo de realização, a haste e/ou a porção de encaixeda haste pode ser feita de um material macio (por exemplo, titânio) e omembro alongado pode ser feito de um material mais duro (por exemplo, açoinoxidável) de modo que quando o membro alongado se encaixa na porção deencaixe da haste, a porção/ponta afunilada do membro alongado pode sedeformar, escavar ou criar uma depressão no membro de encaixe. Estaconstrução pode criar ema configuração sem etapa (por exemplo, a haste e oinstrumento de suporte podem ser posicionados em qualquer ângulo emrelação um ao outro). Em alguns modos de realização, a porção de encaixe dahaste pode ter uma ou mais porções de recepção ou recessos posicionados aintervalos pré-determinados ao longo da porção de encaixe da haste. Estaconstrução pode resultar em uma configuração com etapas (isto é, a haste e oinstrumento de suporte podem ser posicionados com ângulos fixos pré-ajustados em relação um ao outro). Em um modo de realização onde a porçãode encaixe da haste tem apenas um recesso, este pode ser posicionado demodo que quando a porção/ponta afunilada do membro alongado se encaixano recesso, o eixo da haste pode ser alinhado com o eixo do instrumento desuporte.

O instrumento de suporte pode compreender, adicionalmente,um mecanismo de atuação que pode ser usado para mover a luva externa e/ouo membro alongado em relação à luva interna. O mecanismo de atuação podeter uma superfície de agarro para prover o um cirurgião com umaempunhadura melhorada. O mecanismo de atuação pode ter uma primeirapassagem que pode ter uma primeira dimensão. A primeira passagem pode serdimensionada e configurada para receber a extremidade proximal da luvaexterna. O mecanismo de atuação pode compreender, além disto, umasegunda passagem que pode ter uma segunda dimensão que pode ser menordo que a primeira dimensão. A luva interna e/ou membro alongado pode serposicionada através da segunda passagem. Esta construção pode formar umaombreira dentro do mecanismo de atuação. O membro guia do membroalongado pode ser posicionado entre a ombreira do mecanismo de atuação e aextremidade proximal da luva externa.

De modo a manter o mecanismo de atuação na luva externa,este deve ser provido com um membro de retenção que possa ser recebido demaneira rotativa dentro de um furo do mecanismo de atuação. O membro deretenção pode ter uma extremidade distai, uma extremidade proximal, umasuperfície externa, um botão na extremidade proximal e uma fenda entre asextremidades distai e proximal. A luva externa pode ter um recesso parareceber seletivamente a superfície externa do membro de retenção. Quando asuperfície externa do membro de retenção é posicionada no recesso da luvaexterna, esta pode ser fixada em relação ao membro de retenção e aomecanismo de atuação (a luva externa pode ser impedida de se mover aolongo do eixo do instrumento de suporte e/ou de girar sobre o eixo doinstrumento de suporte). O botão do membro de retenção pode ser girado demodo que a fenda do membro de retenção possa encarar o recesso da luvaexterna. Nesta orientação, a luva externa pode ser movível em relação aomembro de retenção e ao mecanismo de atuação.

Um membro de suporte pode ser posicionado através domecanismo de atuação para fixar a orientação do membro de retenção dentrodo mecanismo de atuação. O membro de suporte pode manter o membro deretenção em uma primeira posição, onde a superfície externa do membro deretenção possa ser posicionada no recesso da luva externa (isto é, a luvaexterna pode ser bloqueada no lugar em relação ao mecanismo de atuação), euma segunda posição, onde a fenda pode encarar o recesso (isto é, a luvaexterna pode ser movível livremente em relação ao mecanismo de atuação).

Em particular, o membro de suporte pode ter uma porção que pode serinserida dentro de, pelo menos, uma porção de recepção do membro deretenção.

Uma vez que a haste e o instrumento de suporte sejamselecionados pelo cirurgião, a haste pode ser inserida dentro do corpo. Paraisto, a luva deve ser posicionada, inicialmente, em uma guia de inserção demodo que as primeira e segunda aberturas da luva possam interceptar,respectivamente, os primeiro e segundo entalhes longitudinais da guia deinserção e, então, possam formar, respectivamente, uma primeira e umasegunda janelas. A haste pode ser inserida através da incisão na qual a guia deinserção e a luva estão localizadas e pode passar através das primeira esegunda janelas, através do tecido e através dos entalhes longitudinais dasguias de inserção adjacentes. Mais particularmente, a primeira janela está, depreferência pelo menos parcialmente e, mais preferencialmente, totalmenteacima da pele da costa do paciente. A ponta distai da haste pode ser inserida eempurrada através da primeira janela acima da costa do paciente e para dentrodo interior da luva e da guia de inserção. A ponta distai da haste espinhal podeser, adicionalmente, empurrada de modo a sair pela segunda janela que estáposicionada, de preferência, sob a fáscia do paciente e mover-se dentro domúsculo (por exemplo, na camada de tecido sob a fáscia). Em um modo derealização onde os entalhes longitudinais da guia de inserção ouaberturas/aberturas longitudinais da luva não formam uma primeira janelacima do nível da pele, a haste pode ser usada para empurrar para baixo emover a pele e camada de gordura para fora do caminho. Com a pelereposicionada, a haste pode ser inserida através dos entalhes longitudinais daguia de inserção e/ou aberturas/aberturas longitudinais da luva de modo que ahaste seja inserida, preferencialmente, de cima, a partir da pele do pacientepara dentro do interior da guia de inserção e luva.

Um operador pode manipular as guias de inserção para alinharos entalhes longitudinais das várias guias de inserção de modo que uma hastepossa ser inserida através delas. Uma vez que a haste tenha sido posicionadaatravés de um número desejado de guias de inserção, a luva pode ser giradapara uma segunda posição de modo que as primeira e segunda aberturas daluva possam se alinhar com os primeiro e segundo entalhes longitudinais daguia de inserção. A haste pode então ser deslizada para baixo dos entalheslongitudinais e aberturas e para dentro da porção de cabeça (por exemplo, umcanal em forma de U) do parafuso. Um cirurgião pode usar o instrumento desuporte para deslizar a haste, entalhes longitudinais da guia de inserção,abaixo. O instrumento de suporte pode ser posicionado através da mesmaincisão que a guia de inserção contendo a luva. Com a haste em posição nasporções de cabeças dos parafusos, o instrumento de suporte pode serdesencaixado da haste e removido do corpo. Tampas terminais podem serinseridas através da guia de inserção e podem ser acopladas às porções decabeças dos parafusos de modo que as hastes possam ser fixadas entre atampa terminal e uma superfície(s) da porção de cabeça. Após a haste ter sidobloqueada no lugar, as guias de inserção podem ser removidas do corpo.Alternativamente, as tampas terminais podem ser inseridas após as guias deinserção terem sido removidas do corpo. Com as guias de inserção removidas,os parafusos e haste formam um sistema de fixação. A incisão(ões) pode serfechada para completar o procedimento.Descrição resumida dos desenhos

Os métodos de fixação e instrumental relacionado sãoexplicados com mais detalhe nos seguintes desenhos de exemplos. O métodoe os instrumentos a ele relacionados podem ser mais bem entendidos pelareferência aos desenhos seguintes onde referências numéricas iguaisrepresentam elementos iguais. Os desenhos são apenas exemplos para ilustraro método e instrumentos a ele relacionados, a estrutura e operação dosinstrumentos e certas características que possam ser usadas de maneira únicaou em combinação com outras características e a invenção não deverãolimitar-se aos modos de realização mostrados. As ferramentas, implantes einstrumentos aqui descritos podem ser providos como um conjunto ou sistemapara fixação de osso e em particular fixação espinhal.

FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um exemplo de modo derealização de um implante para uso com a presente invenção;

FIG. 2 é uma vista em perspectiva da espinha com o implanteda FIG. 1 inserido na vértebra;

FIG. 3 A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização de uma guia de inserção da presente invenção acoplada aoimplante da FIG. 1;

FIG. 3B é uma vista explodida da guia de inserção da FIG. 3Ae do implante da FIG. 1;

FIG. 4 é uma vista em perspectiva de um exemplo de modo derealização alternativo de uma guia de inserção;

FIG. 4A é uma vista explodida de outro exemplo de modo derealização alternativo de uma guia de inserção;

FIG. 4B é uma vista em perspectiva da guia da FIG. 4A comuma luva externa em uma primeira posição;

FIG. 4C é uma vista em perspectiva da guia da FIG. 4A comuma luva externa em uma segunda posição;

FIG. 4D é uma vista em perspectiva de uma extremidade daguia da FIG. 4C;

FIG. 4E é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização de um detentor;

FIG. 4F é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização do detentor da FIG. 4E sendo usado com a guia de inserção daFIG. 4A;

FIG. 4G é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização alternativo de uma guia de inserção ilustrando características nãovisíveis em fantasma;

FIG. 4H é uma vista de topo da guia de inserção da FIG. 4G;

FIG. 41 é uma vista parcial em seção transversal da luvainterna da guia de inserção das FIGS. 4G e 4H com algumas característicasnão visíveis em fantasma;

FIG. 4J é uma seção transversal do colar da guia de inserçãodas FIGS. 4G e 4H;

FIG. 4K é uma vista em seção transversal do botão da FIG. 4J;Fig. 5 é uma vista em perspectiva do conjunto da FIG. 3Aacoplado à espinha;

FIG. 6 é uma vista em perspectiva de um segundo conjuntoacoplado à espinha;

FIG. 7 é uma vista em perspectiva de um terceiro conjuntoacoplado à espinha;

FIG. 8A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização de uma luva-guia da presente invenção;

FIG. 8B é uma vista em seção transversal da luva-guia da FIG.8A ao longo de A-A;

FIG. 8C é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização alternativo de uma luva-guia da presente invenção;

FIG. 9 é uma vista em perspectiva de um exemplo de modo derealização de uma haste de fixação e instrumento de suporte da presenteinvenção;

FIG. 9A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização alternativo de uma haste de fixação e instrumento de suporte dapresente invenção;

FIG. 9B é uma vista em perspectiva de outro exemplo demodo de realização alternativo de uma haste de fixação e instrumento desuporte da presente invenção;

FIG. IOA é uma vista lateral parcial em seção transversal dahaste de fixação da FIG.9;

FIG. IOB é uma vista aumentada da seção transversal da FIG.10A;FIG. IlA é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização de um membro externo do instrumento de suporte da Fig. 9

FIG. 1IB é uma vista em seção transversal do membro externoda FIG. 1IA ao longo de B-B;

FIG. 12A é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização de um membro interno do instrumento de suporte da FIG. 9;

FIG. 12B é uma vista aumentada de uma extremidade doelemento interno da FIG. 12A;

FIG. 13A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização alternativo de uma haste de fixação e instrumento de suporte dapresente invenção com o instrumento de suporte em uma primeira posição;

Fig. 13B é uma vista em perspectiva da haste de fixação einstrumento de suporte da FIG. 13 A com o instrumento de suporte em umasegunda posição;

FIG. 14A é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização da haste de fixação das FIGS. 13 A e 13B;

FIG. 14B é uma vista de topo da haste de fixação da FIG. 14A;

FIG. 15A é uma vista lateral do instrumento de suporte dasFIGS. 13A e 13B;

FIG. 15B é uma vista em seção transversal do instrumento desuporte da FIG. 15A ao longo de C-C;

FIG. 16 é uma vista em seção transversal de um exemplo demodo de realização de uma luva externa do instrumento de suporte da FIG.15A ao longo de C-C;

FIG. 17A é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização de uma luva interna do instrumento de suporte das FIGS. 15A e 15B;

FIG. 17B é uma vista de topo da luva interna da FIG. 17A;

FIG. 17C é uma vista aumentada de uma porção terminal daluva interna da FIG. 17B;

FIG. 18 é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização de um membro alongado do instrumento de suporte das FIGS. 15Ae 15B;

FIG. 19A é uma vista em seção transversal de um exemplo demodo de realização de um mecanismo de atuação do instrumento de suporteda FIG. 15A ao longo de D-D;

Fig. 19B é uma vista lateral de um exemplo de modo derealização de um membro de retenção do mecanismo de atuação da FIG. 19A;

FIG. 19C é uma vista em seção transversal do membro deretenção da FIG. 19B ao longo de E-E;

FIG. 19D é outra vista em seção transversal do sistema deacionamento da FIG. 15A ao longo de D-D sem o membro de retenção;

FIG. 19E é uma parcial em seção transversal do mecanismo deatuação da FIG. 19D ao longo de F-F;

FIG. 20A é uma vista parcial de topo em seção transversal dahaste de fixação e instrumento de suporte da FIG. 13 A;

FIG. 20B é uma vista aumentada de uma porção da FIG. 20A;

FIG. 21A é uma vista parcial de topo em seção transversal dahaste de fixação e instrumento de suporte da FIG. 13B;

FIG. 2IB é uma vista aumentada de uma porção da FIG. 2IA;

FIG. 22A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização da haste de fixação e instrumento de suporte da FIG. 13Bquando a haste de fixação é inserida através de um primeiro conjunto da FIG.3A;

FIG. 22B é uma vista em perspectiva do conjunto da FIG. 3Acom a luva-guia em uma primeira orientação dentro do conjunto;

FIG. 22C é uma vista em seção transversal do conjunto daFIG. 22B posicionado dentro do corpo;FIG. 23 A é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização da haste de fixação de instrumento de suporte da FIG. 13Bquando a haste de fixação está inserida dentro do corpo;

FIG. 23B é uma vista em perspectiva do conjunto da FIG. 3Acom a luva-guia em uma segunda orientação dentro do conjunto;

FIG. 24 é uma vista em perspectiva da haste de fixação einstrumento de suporte da FIG. 13A quando a haste de fixação e oinstrumento de suporte são movidos mais para dentro do corpo;

FIG. 25 é uma vista em perspectiva da espinha e conjuntos daFIG. 3A após uma haste de fixação ter sido posicionada nos implantes daFIG. 1;

FIG. 26 é uma vista em perspectiva de um exemplo de modode realização de um sistema de fixação espinhal;

FIG. 27 é uma vista parcial em seção transversal de umexemplo de modo de realização alternativo de uma haste de fixação einstrumento de suporte;

FIG. 28 é uma vista em seção transversal de um componenteda luva externa da haste do instrumento de suporte da FIG. 27;

FIG. 29 é uma vista lateral da luva interna da haste doinstrumento de suporte da FIG. 27 com características não visíveis mostradasem fantasma;

FIG. 30 é uma vista parcial de topo em seção transversal daluva interna da FIG. 29; e

FIG. 31 é uma vista lateral do membro alongado da haste doinstrumento de suporte da FIG. 27.

Descrição detalhada

O método de fixação espinhal da presente invenção pode serexecutado usando-se vários instrumentos, incluindo uma pluralidade deimplantes (por exemplo, parafusos 100), uma pluralidade de guias de inserção200, 300, 350, 350', uma luva 400, 416, uma haste (por exemplo, uma hastede fixação 500, 550, 570, 700) e um instrumento de suporte 600, 650, 670,800, 900. No entanto, deve ser entendido que, peritos no assunto,reconhecerão que muitas modificações e substituições podem ser feitas aosvários elementos da presente invenção. Além disto, embora os instrumentossejam aqui descritos como sendo usados em conexão com procedimentos defixação espinhal, um perito no assunto apreciará facilmente que osinstrumentos podem ser usados em quaisquer outras partes do corpo (porexemplo, um osso longo) para executar um procedimento de fixação. Por isto,não se pretende que a localização seja, de qualquer maneira, limitativa. Emadição, os instrumentos podem ser usados singularmente ou em combinaçãocom os outros instrumentos descritos ou outros instrumentos que não foramdescritos aqui, e podem ser usados com vários implantes. E, embora oprocedimento aqui discutido seja executado usando-se uma abordagemposterior, os peritos no assunto reconhecerão que o método e instrumentalpodem ser adaptados para qualquer tipo de abordagem (por exemplo, lateral-posterior, lateral, anterior, lateral-anterior).

Uma imagem radiográfica pode ser tomada da espinha,incluindo a vértebra de deve receber implantes, tais como parafuso depedículo e hastes de fixação espinhal. A partir da imagem radiográfica, um oumais pontos de inserção podem ser localizados na costa de um paciente. Umcirurgião pode fazer uma incisão na costa de um paciente para formar umaabertura. A incisão pode ter um comprimento, por exemplo, entre cerca deIcm e cerca de IOcm e, mais preferencialmente, entre cerca de l,5cm e cercade 5cm. Pode ser usada uma incisão menor onde cada guia de inserção podeser inserida através de sua própria incisão e uma incisão maior pode ser usadaonde mais de uma guia de inserção pode ser inserida através de uma únicaincisão. De preferência os implantes são inseridos dentro de pedículos ouacoplados às lâminas da espinha e, então, as incisões são deslocadas a partirdo processo espinhal central, por exemplo, cerca de 15 a cerca de 35mm. Umconjunto de implantes pode ser usado de cada lado do processo espinhal.

Após isto, um fio-guia (não mostrado) pode ser inseridoatravés da incisão e dentro da vértebra. Um martelo cirúrgico ou outroinstrumento de impacto (não mostrado) pode ser usado para golpear o fio guiade modo que ele seja ancorado na vértebra (por exemplo, dentro do pedículoda vértebra). O fio-guia pode ser usado para guiar vários dispositivos e/ouimplantes para dentro de um paciente e em direção à espinha. Por exemplo, ofio-guia pode ser usado para guiar dilatadores, guias de inserção, brocas deperfuratrizes, chaves de fenda, e/ou implantes (por exemplo, parafusos deosso) para uma localização na espinha. Deve ser notado, no entanto, quequalquer dispositivo aqui descrito pode ser inserido dentro de um pacientesem o uso do fio-guia e/ou passagens para a espinha podem ser formadas semo uso do fio-guia. Seria apreciado pelos peritos no assunto que, em algunsmétodos, um fio-guia pode ser inserido através de uma incisão após umapassagem para a espinha, ter sido criada.

Em um método, a incisão pode ser dilatada por, por exemplo,dilatação seqüencial. Se um fio-guia é inserido, primeiro, através da incisão,dilatadores podem ser inseridos sobre o fio-guia. Se não for usado fio-guia,uma ou mais dilatadores podem ser inseridos diretamente através da pele etecido. A dilatação pode ser executada através do tecido (por exemplo,segmentos de músculos) ou entre o tecido e a espinha. Os peritos no assuntoentenderão que a dilatação de uma incisão pode ser executada usando-sequalquer número de dispositivos. Em outro método, um cirurgião pode inserirseu(s) dedo(s) através da incisão para dentro do tecido subjacente para dilatarou dissecar músculo e tecido de modo a criar uma clivagem ou espaço atravésdo tecido, entre seções de tecidos (por exemplo, entre os músculos multifiduse longisimus) ou entre o tecido e a espinha. Desta maneira, o cirurgião podecriar uma passagem para a vértebra e/ou palpar marcos anatômicos (porexemplo, junta facetada). Os métodos descritos acima podem ser repetidospara criar passagens adicionais para a espinha. Uma incisão menor pode serusada onde cada guia de inserção pode ser inserida através da mesmaabertura. Em um modo de realização onde cada parafuso e guia de inserçãosão inseridos através de uma única abertura, a abertura da passagem pode terum diâmetro, por exemplo, entre cerca de 0,5cm e cerca de 3cm e, maispreferencialmente, entre cerca de Icm e cerca de 2cm. Deve-se notar que aabertura pode ter qualquer forma, por exemplo, oval, circular, em forma deovo, quadrada, retangular, poligonal, ou outras formas.

Em alguns métodos todo o procedimento pode ser executadoatravés de uma única passagem dilatada. Por exemplo, um procedimento podeser executado através de uma cânula ou um retrator que pode ser expandidoapós a inserção dentro do corpo tal como o apresentado no pedido de patenteU.S. 10/917.560, solicitado aos 13 de agosto de 2004, intitulado Multiple-Blade Retractor, cujo inteiro teor está aqui incorporado pela referência. Emum método onde todo o procedimento pode ser executado através de umaúnica incisão, após a incisão ter sido totalmente dilatada, uma cânula, retratorou guia de inserção pode ser colocado dentro do corpo ou sobre um dilatadorou diretamente dentro da passagem. Nestes métodos, a abertura da passagempode ter um diâmetro, por exemplo, entre cerca de l,0cm e cerca de 12cm e,mais preferencialmente, entre cerca de 3cm e cerca de 8cm.

Uma vez criada a passagem para a espinha, uma perfuratriz,fiiradeira e/ou sonda pode ser usada para criar uma abertura em uma ou maisvértebras. Um implante (por exemplo, o parafuso 100 da FIG. 1) pode serpassado através da passagem e pode ser inserido dentro da abertura navértebra usando-se uma chave de fenda. Por exemplo, um parafuso 100 podeser inserido dentro de cada pedículo de duas ou mais vértebras adjacentes. Emoutros modos de realização, o parafuso 100 pode ser auto-rosqueável e/ouauto-aparafusável de modo que uma derivação (se usada) pode serdesnecessária e o parafuso 100 pode ser aparafusado diretamente dentro davértebra usando-se, por exemplo, uma chave de fenda.

O parafuso 100 pode compreender uma porção de eixo 102 euma porção de cabeça 104 conectada operacionalmente à porção de eixo 102.

A porção de eixo 102 pode ser rosqueada. O parafuso 100 pode ser poliaxialde modo que a porção de cabeça 104 pode ser articulada e pode ser girada emrelação à porção de eixo 102 ((por exemplo, a cabeça 104 pode mover-sesobre mais de um eixo; um parafuso poliaxial). Alternativamente, o eixo 102pode ter um furo 106 passando através dele de modo que o parafuso 100possa ser posicionado sobre um fio-guia. A porção de cabeça 104 pode ter umcanal 108 que pode ter forma de U e pode receber uma haste de fixação. Aporção de cabeça 104 pode, além disto, ter roscas internas 110 para receberuma tampa terminal 150 (FIG. 26) de modo que uma haste de fixação podeser mantida no canal 108 entre a tampa terminal e a superfície 112a, 112b docanal 110. Podem ser implementadas outras tampas terminais e meios paramanter a haste espinhal e/ou bloquear a porção de eixo em relação à porção decabeça. Além disto, uma ranhura ou recesso 114 pode ser incorporada nacabeça 104 de modo que uma guia de inserção possa, nela, ser acoplada. Noentanto, é contemplado que qualquer parafuso pode ser usado desde que,preferencialmente, incorpore ou possa ser acoplado a uma haste recebendo ocanal dimensionado e configurada para receber uma haste de fixação. Umavez o parafuso 100 posicionado na vértebra, o fio-guia, se presente, pode serremovido. Embora o implante tenha sido descrito em referência a umparafuso, e, de preferência, um parafuso poliaxial, é contemplado que elepode ser um gancho ou outro dispositivo de fixação, e o gancho ou outrofixador pode, ou não, ter uma cabeça ou corpo que gire ou se inclinepoliaxialmente em relação ao elemento de acoplamento de osso.

Embora o eixo 102 e a porção de cabeça 104 possam serinseridos dentro do corpo como uma unidade única, em outros modos derealização, o eixo 102 e a porção de cabeça 104 podem ser inseridosseparadamente. Neste modo de realização, o eixo 102 pode ser inserido dentrode uma vértebra. A seguir, a porção de cabeça 104 pode ser acoplada ao eixo.Neste modo de realização, a porção de cabeça 104 pode ser acoplada a umaguia de inserção 200, 300, 350, 350' e/ou outro instrumento de modo que aporção de cabeça 104 e a guia de inserção 200, 300, 350, 350' e/ou outroinstrumento pode ser inserida dentro do corpo como uma unidade única ouconjunto. A porção de cabeça 104 pode ser acoplada e/ou encaixada porestalo no eixo 102 usando a guia de inserção 200, 300, 350, 350' e/ou outroinstrumento (por exemplo, um impulsor) pra prover o cirurgião comalavancagem para exercer força sobre a porção de cabeça 104.

Além disto, os peritos no assunto apreciarão que o parafuso100 possa ser acoplado a uma guia de inserção 200, 300, 350, 350' antes dainserção dentro do corpo do paciente de modo que o parafuso e a guia deinserção 200, 300, 350, 350' possam ser inseridos dentro do paciente comouma unidade única. Uma ferramenta (por exemplo, uma chave de fenda) podeentão ser inserida através da guia de inserção 200, 300, 350, 350' para inseriro parafuso dentro da vértebra. Além do mais, em outro modo de realização,uma guia de inserção 200, 300, 350, 350' pode ser posicionada no corpo antesdo parafuso 100. Uma ou mais ferramentas (por exemplo, uma perfuratriz,furadeira, sonda) pode ser inserida através da guia de inserção 200, 300, 350,350' para criar uma abertura em uma vértebra (por exemplo, uma abertura nopedículo de uma vértebra). Um parafuso 100 pode, então, ser inserido pelaguia de inserção 200, 300, 350, 350' abaixo, acoplado à extremidade distai daguia de inserção 200, 300, 350, 350' e inserido dentro da vértebra usando umachave de fenda. Em outros procedimentos, uma chave de fenda (nãomostrada) também pode ser posicionada dentro da guia de inserção 200, 300,350, 350' e pode encaixar no parafuso 100 de modo que este, a guia deinserção 200, 300, 350, 350' e a chave de fenda podem ser inseridos dentro docorpo como uma única unidade. Uma vez o parafuso 100 inserido dentro davértebra, a chave de fenda pode ser removida deixando o parafuso 100 e aguia de inserção 200, 300, 350, 350' posicionados no corpo. Em um modo derealização usando um fio-guia, o parafuso 100, a guia de inserção 200, 300,350, 350' e/ou outra ferramenta (por exemplo, perfuratriz, chave de fenda)podem ser inseridos sobre o fio-guia para a vértebra.

O tipo de guia de inserção (por exemplo, guia de inserção 200,300, 350, 350') que pode ser usada em um procedimento depende, porexemplo, da preferência do cirurgião, da anatomia do corpo e/ou danecessidade do procedimento cirúrgico. Os peritos no assunto apreciarão quequalquer configuração de uma guia de inserção pode ser usada desde que umahaste de fixação possa ser inserida através dela e a guia de inserção possa serassociada operacionalmente ao parafuso 100 ou outro implante.

Em um modo de realização, uma guia de inserção pode serinserida diretamente através de uma passagem em um paciente sem o uso dequaisquer instrumentos adicionais. Com isto, a guia de inserção pode executara função de dilatar/retrair uma abertura. Além disto, uma guia de inserçãopode ser usada para mover (por exemplo, girar, inclinar) a porção de cabeçado parafuso 100 de modo que um operador possa alinhar os canais 108 emúltiplos parafusos 100 que podem ser inseridos dentro de vértebrasadjacentes. Desta maneira uma haste de fixação pode ser inserida dentro dosparafusos 100 posicionados em vértebras adjacentes.

A guia de inserção 200, 300, 350, 350' pode permitir que umcirurgião visualize diretamente a orientação da porção de cabeça 104 doparafuso 100. Com isto, um cirurgião pode ser capaz de verificar a localizaçãode uma haste de fixação no canal 108. Para melhorar ainda mais a capacidadedo cirurgião de ver dentro da guia de inserção 200, 300, 350, 350', e/oudentro de uma área de trabalho, a guia de inserção pode ter uma fonte de luz(não mostrada) integral ao acoplada a ela. Em adição, a guia de inserção podeter um sistema de sucção-irrigação (não mostrado) para remover fluido e/outecido que possa estar obstruindo a visão do cirurgião dentro da guia deinserção 200, 300, 350, 350' e/ou possa estar obstruindo a visão de uma áreacirúrgica. Um microscópio ou endoscópio (não mostrado) também pode seracoplado à guia de inserção 200, 300, 350, 350' para prover uma visãomelhorada da área cirúrgica. Além do mais, onde um procedimento podeprecisar da estabilização de uma guia de inserção 200, 300, 350, 350', estapode ser conectada a montador de mesa que pode ser acoplado, por exemplo,a uma mesa operatória e pode manter a guia de inserção 200, 300, 350, 350'no lugar em relação ao paciente eliminando, por conseguinte, a necessidadede um cirurgião ou enfermeira ter que segurá-la durante a cirurgia.

A guia de inserção 200, 300, 350, 350' e seus componentespodem ser feitos de metal, cerâmica, plástico, borracha, uma combinação demateriais ou um material de compósito. Por exemplo, ela e seus componentespodem ser feitas de aço inoxidável, titânio, alumínio, uma liga, compósito defibra de carbono, ou um polímero (por exemplo, cloreto de polivinil (PVC),polietileno, poliésteres de vários tipos, policarbonato, metal revestido deTeflon, poliéteréter-cetona (PEEK), ou polietileno de peso molecular ultra-alto (UHMWPE). As guias de inserção 200, 300, 350, 3501 podem ter umrevestimento anti-ofuscante ou escorregadio e podem ser radiolucentes ouradiopacas. Vários fatores podem ser considerados para determinar o materialusado para fazer a guia de inserção 200, 300, 350, 350' (ou seuscomponentes), incluindo a capacidade de suportar esterilização/limpeza (porexemplo, usando uma autoclave; produtos de limpeza usados paraesterilização em hospitais), peso, durabilidade, capacidade de suportar forçasexercidas sobre elas, resistência a manchas (por exemplo, de sangue ousubstâncias usadas na cirurgia) e a capacidade de agarro dos componentes,particularmente com luvas de látex que são geralmente usadas durante acirurgia. Em adição, os componentes da guia de inserção 200, 300, 350, 350'podem ser feitos por fundição, extrusão, moldagem por injeção, moldagempor compressão, forjamento, usinagem, ou moldagem por transferência.

Como ilustrado nas FIGS. 3A e 3B, a guia de inserção 200pode incluir uma primeira seção ou membro 202 e uma segunda seção oumembro 204 que podem ser acoplados um ao outro para formar um tubo comum furo 205 através dele. O furo 205 pode ser dimensionado e configuradopara receber a porção de cabeça 104 do parafuso 100 e pode ter umadimensão D entre cerca de 8mm e cerca de 20mm, de preferência, entre cercade 9mm e cerca de 16mm e, mais preferencialmente entre cerca de IOmm ecerca de 14mm. O furo 205 pode ter uma abertura proximal 205a e umaabertura distai 205b. Deve-se notar que as primeira e segunda seções 202, 204podem ter qualquer forma de modo a poderem formar um tubo que pode ser,por exemplo, cilíndrico, oval, quadrado, retangular ou outro polígono (porexemplo, as seções 202, 204 podem ser em forma de crescente, em forma deU, em forma de V).

A primeira seção pode ter uma extremidade proximal 206,uma extremidade distai 208, um primeiro membro anular 210 que pode serposicionado entre a extremidade proximal 206 e a extremidade distai 208, eum primeiro entalhe longitudinal 212. A segunda seção 204 pode ter umaextremidade proximal 214, uma extremidade distai 216, um segundo membroanular 218 que pode ser posicionado na extremidade proximal 214, e umsegundo entalhe longitudinal 220. Os primeiro e segundo entalheslongitudinais 212, 220 podem ser dimensionados e configurados parareceberem uma haste de fixação através deles. Por exemplo, os primeiro esegundo entalhes longitudinais 212, 220 podem ter uma largura W entre cercade 3 mm e cerca de 7mm, de preferência entre cerca de 5 mm e cerca de6,5mm e, mais preferencialmente, entre cerca de 5,5mm e cerca de 6mm.

Além disto, os primeiro e segundo entalhes longitudinais 212, 220 podem teruma altura H, por exemplo, entre cerca de IOmm e cerca de IOOmm, depreferência entre cerca de 20mm e cerca de 80mm e, mais preferencialmente,entre cerca de 3Omm e cerca de 60mm. Deve-se notar que os primeiro esegundo entalhes longitudinais 212, 220 podem ter as mesmas, ou diferentes,larguras W e/ou alturas H.

As primeira e segunda seções 202, 204 podem ser encaixadas,seletivamente, uma à outra. Por exemplo, a primeira seção 202 pode ter umaou mais protuberâncias 222 que podem encaixar uma ou mais porções derecepção 224 da segunda seção 204. As protuberâncias 222 e as porções derecepção 224 podem ser localizadas em qualquer lugar entre as extremidadesproximais 206, 214 e as extremidades distais 208, 216. Em um modo derealização preferido, as protuberâncias 222 e as porções de recepção 224podem ser localizadas próximo das extremidades distais 208, 216. Asprotuberâncias 222 e porções de recepção 224 podem ter qualquer formadesde que elas possam ser usadas para fixar as primeira e segunda seções 202,204, em relação uma à outra. As protuberâncias 222 e porções de recepção224 podem corresponder em forma. As protuberâncias 222 podem ter umalargura PW de, por exemplo, entre cerca de Imm e cerca de 6mm, depreferência entre cerca de 2mm e cerca de 5mm e, mais preferencialmente,entre cerca de 3 mm e cerca de 4mm. As porções de recepção 224 podem teruma largura correspondente. As protuberâncias 222 e as porções de recepção224 podem ser retas (por exemplo, retangulares) ou podem ser inclinadas (porexemplo, um paralelogramo) como as mostradas nas FIGS 3A e 3B. Em ummodo de realização preferido, as protuberâncias 222 e porções de recepção224 podem ser inclinadas permitindo um encaixe ou desencaixe fácil dasprimeira e segunda seções 202, 204 e facilitando o encaixe e desencaixe daguia 200 com a porção de cabeça 104 do parafuso 100.

A fim de montar a guia de inserção 200, a extremidade distai216 da segunda seção 204 pode ser movida através do primeiro membro deanel 210 da primeira seção 202 até que a extremidade proximal 206 daprimeira seção 202 possa ser posicionada através do segundo membro de anel218 da segunda seção 204. Na condição montada, os anéis 210, 218 podemser posicionados um adjacente ao outro ou podem ficar a uma distância um dooutro. Os anéis 210, 218 podem ser dimensionados e configurados de modoque um operador possa usar sua mão e/ou seus dedos para mover as seções202, 204 juntas ou separar as seções 202, 204, por exemplo, posicionando oanel 218 contra um polegar ou na palma de uma mão e/ou agarrando o anel210 com um dedo. Os anéis 210, 128 podem ter uma superfície texturizada(por exemplo, serrilhada) e/ou podem ter ranhuras 210a, 218a para realçar oagarramento de um cirurgião sobre as seções 202, 204.

Quando as seções 202, 204 são anexadas juntas, a projeção222 pode encaixar as porções de recebimento 224 de modo que as seções 202,204 possam ser fixadas uma com relação à outra. A construção de duas peçaspode permitir às extremidades distais 208, 216 das primeira e segunda seções202, 204, respectivamente, serem flexíveis e, desse modo, pode capacitar umoperador a anexar, prender por estalo e/ou prender a guia de inserção 200 (ouseja, as extremidades distais 208, 216 das seções 202, 204, respectivamente)para remover a guia de inserção 200 da porção de cabeça 104. Quando a guiade inserção 200 está na condição montada,a guia de inserção 200 pode ter umcomprimento L de, por exemplo, entre cerca de 5Omm e cerca de 300mm,mais de preferência, entre cerca de 80mm e cerca de 250mm e, mais depreferência, entre cerca de IOOmm e cerca de 200mm, e uma dimensãoexterna OD de, por exemplo, entre cerca de 5mm e cerca de 25mm, mais depreferência, entre cerca de IOmm e cerca de 20mm e, mais de preferência,entre cerca de 12mm e cerca de 18mm.

A fim de prender a guia de inserção 200 sobre o parafuso 100,as extremidades distais 208, 216 podem ter flanges 226, 228, respectivamente,que podem se estender para dentro do furo 205 e podem ser recebidos naranhura 114 da cabeça de parafuso 104. Essa construção pode impedir a guiade inserção 200 de ser separado da porção de cabeça 104 do parafuso 100.Além do mais, o flange 228 pode ter um ou mais garfos 228a que podem seestender para dentro do furo 205 e/ou o flange 226 pode ter um ou maisgarfos (não mostrados) que também podem se estender para dentro do foro205. Os garfos 228a podem ser posicionados sobre uma porção 228b quepode se estender para dentro do entalhe longitudinal 220. De modosemelhante, em um modo de realização onde o flange 226 tem garfos, osgarfos podem ser posicionados sobre uma porção que pode se estender paradentro do entalhe longitudinal 212. As porções de retenção 228a podem serposicionadas contra as superfícies 104a, 104b, da porção de cabeça 104 e asporções de retenção (se presentes) do flange 226 podem ser posicionadascontra as superfícies idênticas 104a, 104b sobre o outro lado da porção decabeça 104. Como mostrado na Fig. 3B, essa configuração pode alinhar asporções em forma de U do canal 108 com os primeiro e segundo entalheslongitudinais 212, 220, de modo que uma haste de fixação possa ser movidaao longo dos primeiro e segundo entalhes 212, 220 e para dentro do canal 108do parafuso 100. Adicionalmente, essa construção pode impedir a guia deinserção 200 de girar em relação à porção de cabeça 104 e pode permitir a umoperador mover (por exemplo, girar) a porção de cabeça 104 do parafuso 100com a guia de inserção 200 durante um procedimento cirúrgico, enquanto osentalhes 212, 220 e o canal 108 permanecem alinhados.

Em um modo de realização alternativo, como mostrado na Fig.4, a guia de inserção 300 pode incluir uma porção de corpo 302 tendo um furo304, uma extremidade proximal 306, uma extremidade distai 308, umaabertura proximal 300a, uma abertura distai 300b, um primeiro entalhelongitudinal 310 e um segundo entalhe longitudinal 312. O foro 304 pode serdimensionado e configurado para receber a porção de cabeça 104 do parafuso100 e pode ter uma dimensão interna semelhante à dimensão D do foro 205 daFig. 3A. A guia de inserção 300 pode ter um comprimento L2, por exemplo,entre cerca 5Omm e cerca de 300mm, mais de preferência, entre cerca de80mm e cerca de 250mm e, mais de preferência, entre cerca de IOOmm ecerca de 200mm, e uma dimensão externa OD2, por exemplo, entre cerca de5mm e cerca de 25mm, mais de preferência, entre cerca de IOmm e cerca de20mm e, mais de preferência, entre cerca de 12mm e cerca de 18mm.

Os primeiro e segundo entalhes longitudinais 310, 312 podemse estender a partir da extremidade distai 308 em direção à extremidadeproximal 306. Os primeiro e segundo entalhes longitudinais 310, 312 podemser dimensionados e configurados para receber uma haste de fixação atravésdo mesmo. Por exemplo, os primeiro e segundo entalhes longitudinais 310,312 podem ter uma largura W2 entre cerca de 3mm e cerca de 7mm, mais depreferência, entre cerca de 5,5mm e cerca de 6mm. Além do mais, os primeiroe segundo entalhes longitudinais 310, 312 podem ter uma altura H2, porexemplo, entre cerca de IOmm e cerca de lOOmm, mais de preferência, entrecerca de 20mm e cerca de 80mm e, mais de preferência, entre cerca de 30mme cerca de 60mm. Deve ser notado que os primeiro e segundo entalheslongitudinais 310, 312 podem ter as mesmas ou diferentes larguras W2 e/oualturas H2.

Além do mais, a guia de inserção 300 pode ter pelo menos umentalhe adicional 314, 316 que pode ficar localizado entre os entalheslongitudinais 310, 312. Os entalhes 314, 316 podem ser dimensionados econfigurados de modo a formar uma pluralidade de garfos ou dedos flexíveis318. Os dedos 318 podem se flexionar para capacitar um operador a encaixara guia de inserção 300 com a,e, desencaixar a guia de inserção 300 a partir daporção de cabeça 104 de um parafuso 100 (ou seja, de modo que a guia 300possa ser presa por cima ou removida a partir da porção de cabeça 104). Osentalhes 314, 316 podem ter uma largura W3, por exemplo, entre cerca de0,5mm e cerca de 6mm, mais de preferência, entre cerca de Imm e cerca de5mm e, mais de preferência, entre cerca de 2mm e cerca de 4mm. Além domais, os entalhes 314, 316 podem ter uma altura H3, por exemplo, entre cercade IOmm e cerca de IOOmm, mais de preferência, entre cerca de 20mm ecerca de 80mm e, mais de preferência, entre cerca de 30mm e cerca de 60mm.Deve ser notado que os entalhes 314, 316 podem ter as mesmas ou diferenteslarguras W2 e/ou alturas H3.

A fim de prender a guia de inserção 300 sobre o parafuso 100,a extremidade distai 308 da guia de inserção 300 (por exemplo, os garfos 318)pode ter flanges 320, que podem se estender para dentro do furo 304 e podemser recebidos na ranhura 114 da cabeça de parafuso 104. Essa construçãopode impedir a guia de inserção 300 de ser separado da porção de cabeça 104do parafuso 100. Além do mais, os flanges 320 podem ter, cada um, um oumais garfos 322a, 322b que também podem se estender para dentro do furo304. Os garfos 322a, 322b podem ser posicionados sobre uma porção 323a,323b que pode se estender para dentro dos entalhes longitudinais 310, 312. Asporções de retenção 322a podem ser posicionadas contra as superfícies 104a,104b e as porções de retenção 322b podem ser posicionadas contra superfíciesidênticas sobre o lado oposto da porção de cabeça 104. Essa configuraçãopode alinhar as porções em forma de U do canal 108 com os primeiro esegundo entalhes longitudinais 310, 312, de modo que uma haste de fixaçãopossa ser removida ao longo dos primeiro e segundo entalhes 310, 312 e paradentro do canal 108 do parafuso 100. Adicionalmente, essa construção podeimpedir a guia de inserção 300 de girar em relação à porção de cabeça 104 epode permitir a um operador mover a porção de cabeça 104 do parafuso 100com a guia de inserção 300 durante um procedimento cirúrgico, enquanto osentalhes 212, 220 e o canal 108 permanecem alinhados.

A Fig. 4 ilustra um modo de realização alternativo de uma guiade inserção 350. A guia de inserção 350 pode ter uma luva interna 351 e umaluva externa 352. A luva interna 351 pode ter uma extremidade distai 353,uma extremidade proximal 354, e um furo 356 passando a partir daextremidade distai 353 para a extremidade proximal 354. O furo 356 pode serdimensionado e configurado para receber a porção de cabeça 104 do parafuso100 e pode ter uma dimensão ID4, por exemplo, entre cerca de 8mm e cercade 20mm, mais de preferência, entre cerca de 9mm e cerca de 16mm e, maisde preferência, entre cerca de IOmm e cerca de 14mm. A luva interna 351pode ter um comprimento L5, por exemplo, entre cerca de 50mm e cerca de300mm, mais de preferência, entre cerca de 80mm e cerca de 25Omm e, maisde preferência, entre cerca de IOOmm e cerca de 200mm, e uma dimensãoexterna OD8, por exemplo, entre cerca de 5mm e cerca de 25mm, mais depreferência, entre cerca de IOmm e cerca de 20mm e, mais de preferência,entre cerca de 12mm e cerca de 18mm.

A luva interna 351 pode ter porção de corpo 355, e primeiro esegundo braços 362, 364 se estendendo a partir da porção de corpo 355. Osbraços 362, 364 podem ter um primeiro entalhe longitudinal 366 e umsegundo entalhe longitudinal 368 entre os mesmos, de modo que os braços362, 364 possam ser flexíveis um em relação ao outro. Os primeiro e segundoentalhes longitudinais 366, 368 podem se estender a partir da extremidadedistai 353 em direção à extremidade proximal 354. Os primeiro e segundoentalhes longitudinais 366, 368 podem ser dimensionados e configurados parareceber uma haste de fiação através dos mesmos. Por exemplo, os primeiro esegundo entalhes longitudinais 366, 368 pode ter uma largura de cerca de3mm e cerca de 7mm e uma altura entre cerca de IOmm e cerca de IOOmm.

Os entalhes 366, 368, de preferência, são opostos opostamente como ilustradopara formar um canal para a haste de fixação a ser inserida através do mesmo,como será explicado mais tarde. Os primeiro e segundo entalhes longitudinais366, 368 podem ter diferentes alturas e larguras. Um manipulo integral oudestacável 369 pode ser anexado à luva interna 351 (por exemplo, próximo àextremidade proximal 354) e pode ser usado por um cirurgião para manipulara guia de inserção 350 durante um procedimento cirúrgico. Em adição, a luvainterna 351 pode ter um mecanismo de atuação (por exemplo, roscas 370, ummecanismo de lingüeta de catraca), que pode se estender ao longo de umaporção da luva interna 358. Por exemplo, em um modo de realização comroscas 370, as roscas 370 podem se estender ao longo do corpo 355 a partir daextremidade proximal 354 em direção à extremidade distai 353.

A luva externa 352 pode ser posicionada sobre a luva interna351 e pode ter uma dimensão interna ID5 que pode ser dimensionada paraencaixar sobre a luva interna 351. A luva externa pode ter um comprimentoL6, por exemplo, entre cerca de 3Omm e cerca de 200mm, mais depreferência, entre cerca de 50mm e cerca de 160mm e, mais de preferência,entre cerca de 75mm e cerca de 125mm e uma dimensão externa OD9, porexemplo, entre cerca de 6mm e cerca de 30mm, mais de preferência, entrecerca de IOmm e cerca de 25mm e, mais de preferência, entre cerca de 12mme cerca de 20mm. A luva externa 352 também pode ter um membro deencaixe (por exemplo, roscas internas 372) que podem encaixar as roscas 370da luva interna 351. Um operador pode mover a luva externa 352 ao longo daluva interna 351, por exemplo, girando a luva externa 352 acerca da luvainterna 351 (ou seja, acerca do eixo 350a). Uma saliência 374a pode serprovida para realçar o agarramento de um cirurgião da luva externa 352 parafacilitar a rotação. A luva externa 352 pode ter uma primeira posição sobre aluva interna 351 (Fig. 4B), onde a extremidade proximal 374 da luva externa352 pode ser posicionada próximo à extremidade proximal 354 do membrointerno 351 (ou seja, a extremidade proximal 374 pode ser uma primeiradistância a partir da extremidade proximal 354), e uma segunda posição (Fig.4C), onde a extremidade proximal 374 da luva externa 352 é movida maisprimeira longe a partir da extremidade proximal 354 do membro interno 351(ou seja, a extremidade proximal 374 pode ser uma segunda distância a partirda extremidade proximal 354 e a segunda distância pode ser maior do que aprimeira distância).Quando a luva externa 352 está em uma primeira posição, aporção de cabeça 104 de um parafuso 100 pode ser inserida entre os braços362, 364. A fim de prender a guia de inserção 350 sobre o parafuso 100, asextremidades distais 362a, 364a dos braços 362, 364, respectivamente, podemter flanges 376, que podem se estender para dentro do furo 356 e podem serrecebidos na ranhura 114 da cabeça de parafuso 104. Deve ser notado quesomente um braço pode ter um flange 376. O(s) flange(s) 376 impedem a guiade inserção 350 de ser separada da porção de cabeça 104 do parafuso 100. Emalguns modos de realização, o flange 376 pode se estender ao longo dasinteiras extremidades distais 362a, 364a dos braços 362, 364,respectivamente, ou pode ser posicionado somente sobre uma porção dosbraços 362, 364. Além disso, cada flange 376 pode ter uma ou mais porçõesque se estendem 378 que podem se estender para dentro dos entalheslongitudinais 366 e/ou 368 e que podem ser posicionadas em uma porção deretenção 180 da porção de cabeça 104 próximo ao canal 108. Essaconfiguração pode impedir a guia de inserção 350 de girar em relação àporção de cabeça 104 do parafuso 100. Aqueles experientes na técnicaapreciarão que qualquer configuração que impeça a guia 350 de girar emrelação ao parafuso 100 pode ser usada. Uma vez que a luva interna 351esteja posicionada sobre o parafuso 100, a luva externa 352 pode ser movida apartir da primeira posição (Fig. 4B) para a segunda posição (Fig. 4C),encaixando firmemente, desse modo, os braços 362, 364 ao redor da porçãode cabeça 104. A luva externa 352 pode ter uma extremidade afunilada 377apara facilitar a introdução da luva externa 352 e/ou da guia de inserção 350para dentro do corpo.

As Figs. 4G-4K mostram modos de realização e componentesalternativos de uma guia de inserção 350'. A guia de inserção pode ter umaluva interna 351' e um colar externo 352'. A luva interna 351' é semelhante àluva interna 351 e tem uma extremidade distai 353', extremidade proximal354' e um furo 356' passando a partir da extremidade distai 353' para aextremidade proximal 354'. O furo 356' pode ser dimensionado e configuradopara receber a porção de cabeça 104 do parafuso 100. A luva interna 351'pode ter as dimensões representativas examinadas anteriormente para a luvainterna 351.

A luva interna, como mostrado na Fig. 41, pode ter uma porçãode corpo 355', e um primeiro e um segundo braço 362', 364' se estendendo apartir da porção de corpo 355'. Pode haver um primeiro entalhe longitudinal366' e um segundo entalhe longitudinal 368' se estendendo entre os braços362', 364', de modo que os braços possam ser flexíveis um em relação aooutro. Os primeiro e segundo entalhes longitudinais 366', 368' podem seestender a partir da extremidade distai 353' em direção à extremidadeproximal 354'. Os primeiro e segundo entalhes longitudinais 366', 368'podem ser dimensionados e configurados para receber uma haste de fixaçãoatravés dos mesmos. Por exemplo, os primeiro e segundo entalheslongitudinais 366', 368' podem ter uma largura de cerca de 3mm a cerca de7mm e uma altura entre cerca de IOmm e cerca de IOOm. Os entalhes 366',368', de preferência, são opostamente opostos, como ilustrado, para formarum canal para a haste de fixação a ser inserida através do mesmo, como seráexplicado mais tarde. Os primeiro e segundo entalhes 366', 368' podem terdiferentes alturas e larguras. Um manipulo integral ou destacável (nãomostrado) pode ser anexado à luva interna 351' (por exemplo, próximo àextremidade proximal 354') e pode ser usado por um usuário para manipular aguia de inserção 350' durante um procedimento. A extremidade distai 353' daluva interna e, especificamente, os braços 362', 364' são configurados paracasar com os recessos, ranhuras e/ou projeções sobre a cabeça do parafuso ougancho ao qual eles se anexam.

A luva interna pode ter parte de um mecanismo de atuação quepermite ao colar 352' se mover em relação à luva interna 351'. Por exemplo,uma ranhura helicoidal 371' pode se estender ao longo de uma porção da luvainterna ou perto da extremidade proximal 354' em direção à extremidadedistai 353'. O colar 352', de preferência, tem uma passagem 379' que pode teruma dimensão interna ID5 que pode ser dimensionada para encaixar edeslizar sobre a extremidade distai 353' da luva interna 351'. O colar 352'pode ter um comprimento L6, por exemplo, entre cerca de 20mm e cerca deIOOmm, mais de preferência, entre cerca de 25mm e cerca de 50mm e, maisde preferência, cerca de 30mm, e uma dimensão externa OD9, por exemplo,de cerca de 27mm.

O colar 352' também pode formar parte do mecanismo deencaixe 372' que pode encaixar a ranhura helicoidal 371' da luva interna351'. O mecanismo de encaixe do colar 352' pode incluir uma esfera 373' eum botão móvel 374' que prende a esfera 373' na posição no colar 352'. Umfuro 376' se comunica com, e intersecta a passagem 378' formada no colar352'. O diâmetro do furo 376' geralmente é maior do que o diâmetro daesfera 373', exceto na abertura 381' onde o furo 376' encontra a passagem378', onde o diâmetro do furo 376' é menor do que o diâmetro da esfera 373'.

A esfera 373' é colocada no furo 376' e movida de modo queela se projete para dentro da passagem 378', uma mola 385' é colocada porum canal 390' formado no colar, e o botão móvel 374' é inserido pelo canal390'. Uma bucha 395' pode ser encaixada por pressão, rosqueada ou presa deoutro modo dentro do canal 390' e retém o botão móvel 374' no colar e obotão 374' prende a esfera 373' no colar 372'. A mola 385' é presa nacavidade 393' no botão e a mola 385' predispõe o botão 374' de modo queum ressalto 394' confine contra a bucha 395'. O botão 374' tem uma ranhuraou recesso 396' e o botão 374' é móvel no canal 390' contra a predisposiçãoou força da mola, de modo que a ranhura 396' possa ser alinhada com a esfera373'. Quando a ranhura 396' fica alinhada com, e adjacente à esfera 373', aesfera pode ser empurrada de volta adicionalmente para dentro do furo 376',de modo que menos da esfera se projete para dentro da passagem 379'.Quando o botão 374' não é pressionado e a porção de diâmetro alargado 392'do botão adjacente à ranhura 396' contata a esfera 373', a esfera se estendeuma quantidade maior para dentro da passagem 379'. O botão móvel 374'pode conter múltiplas áreas de porções em recesso ou alargadas, de modo quea esfera 373' possa se projetar para dentro da passagem 379' em diferentesquantidades, dependendo do número desejado de porções que se projetam.

O colar 352' pode se mover ao longo da luva interna 351' apartir de uma primeira posição sobre a luva interna 351' (não mostrada), paraonde a extremidade proximal do colar pode ser posicionada próximo àextremidade proximal 354' da luva interna 351' (ou seja, a extremidadeproximal do colar fica a uma primeira distância a partir da extremidadeproximal 354'), para uma segunda (Figs. 4G e 4H) sobre a luva interna 351'onde a extremidade proximal do colar 352' é movida adicionalmente paralonge da extremidade proximal da luva interna 351' (ou seja, a extremidadeproximal da luva pode ficar a uma segunda distância a partir da extremidadeproximal 354' e a segunda distância ser maior do que a primeira distância).Quando o colar está na primeira posição, a porção de cabeça 104 do parafuso100 pode ser inserida entre os braços 362', 364'. A fim de prender a guia deinserção 350' sobre o parafuso 100, as extremidades distais dos braços, depreferência, se anexam às ranhuras, recessos, projeções, ressaltos ou outrascaracterísticas do parafuso. A extremidade distai dos braços pode serconfigurada para se anexar a qualquer parafuso, gancho ou outro dispositivoprendedor desejado. Um a vez que a luva interna 351' esteja posicionadasobre o parafuso 100, o colar externo 352' pode ser movido para a segundaposição para encaixar firmemente os braços 362', 364' à porção de cabeça.Mover o colar para a segunda posição impede os braços de se dispersarem e,desse modo, impede a guia de inserção de se destacar do parafuso ou gancho.Anexando-se ao parafuso, gancho ou outro dispositivo prendedor, um usuáriopode prender e manipular o parafuso, gancho ou outro dispositivo prendedor.

A guia de inserção 350', a ranhura helicoidal 371' pode serconfigurada de modo que sua extremidade 375', de preferência, encontre umdos entalhes 366', 368', como mostrado na Fig. 4H, ou a extremidade 375'pode terminar na porção de corpo 355', ou em um dos braços 362', 364', e aextremidade distai 375' da ranhura helicoidal 371' pode terminar adjacente aoentalhe 366', 368', como mostrado no fantasma na Fig. 4G. A esfera 373', depreferência, se desloca, desliza ou rola na ranhura 371' à medida que o colar355' desliza ao longo da luva interna 351'. À medida que a esfera se mover aolongo da ranhura 371', por causa do caminho helicoidal da ranhura, o colargirará à medida que o colar se deslocar axialmente ao longo da luva interna. Oângulo ou pico da ranhura helicoidal determinará a quantidade de rotação docolar e quão longe ele se deslocará por rotação. De preferência, o colar semove aproximadamente 15-20mm axialmente ao longo da luva interna. Depreferência, a ranhura helicoidal se torce menos de 360° a partir de suaextremidade proximal para sua extremidade distai 375'.

Em um modo de realização, a guia de inserção 350' pode sermontada e preparada deslizando-se a extremidade distai 353' da luva interna351' através da passagem 379' do colar externo 352', de modo que a esfera373' se desloque no entalhe longitudinal 366', 368'. Quando a esfera confinacom a extremidade do entalhe longitudinal 366', 368', o usuário pressiona obotão 374', de modo que a ranhura de botão 396' fique alinhada com a esfera373', assim há suficiente vão livre entre a esfera 373' e a luva interna 351'para a esfera 373' se deslocar axialmente sobre a luva interna 351'. Depois daesfera 373' estar sobre a luva interna 351', o usuário pode liberar o botão 374'e o colar pode ser movido para a extremidade proximal 354' da luva interna.

Quando a esfera 373' se alinha com a ranhura 371', a esfera é movida paradentro da ranhura 371' a partir da predisposição da mola 385', que empurra obotão 374' para cima, o que empurra a superfície de rampa 397' do botãocontra a esfera 373'. Uma vez que a esfera 373' está na ranhura 371', o colargirará à medida que o colar se mover em direção à extremidade proximal354'. Para anexar o parafuso ou gancho, os braços são anexados ao parafuso eo colar é movido distalmente. À medida que o colar 352' se movedistalmente, a esfera 373' se desloca na ranhura helicoidal 371' e gira àmedida que ele translada. Quando a esfera 373' alcançar a extremidade 375'da ranhura 371', com o botão 374' predisposto para a posição para cima e aporção alargada 392' do botão 374' sobre a esfera 373', o colar não sedeslocará adicionalmente para baixo em direção à extremidade distai 353' daluva interna, a não ser que o botão 374' seja pressionado. Com o colar naposição distai, os braços, de preferência, não se afastarão suficientemente parapermitir ao parafuso ou gancho der ser destacado da guia de inserção 350'.Dessa maneira, a extremidade 375' da ranhura helicoidal 371 trabalha comoum mecanismo de batente 398' para impedir o colar de se deslocar longedemais pela luva interna 351' em direção à extremidade distai 353'.

Pressionar o botão 374' também pode tornar a montagem daguia de inserção 350' mais fácil permitindo ao colar 352' se deslocaraxialmente ao longo da luva interna 351' sem girar. Um usuário podepressionar o botão 374' e deslizar o colar de modo que ele fique confinandoou próximo à peça de extremidade 357' na extremidade proximal 354'. Ousuário pode, então, girar o colar sem pressionar o botão até que a esferaencontre a ranhura 371' (ou seja, que ela fique localizada acima da ranhura),caso no qual a mola 385' predisporá o botão para cima, o que empurrará aesfera 373' externamente para dentro da passagem 379' e para dentro daranhura 371'.

Em um modo de realização diferente, o mecanismo de batente398' pode compreender um recesso alargado 399'. Por exemplo, a ranhurahelicoidal 371' pode incluir o recesso alargado 399'. O colar é montado sobrea luva interna 351' mostrada na Fig. 41. Para montar o colar, o colar édeslizado sobre a luva interna até que a esfera 373' confine contra o corpo355'. O botão 374', então, é pressionado de modo que a ranhura 396' fiquealinhada com a esfera, de modo que a esfera possa se deslocar na ranhurahelicoidal, de modo que o colar 352' possa ser movido para a extremidadeproximal 354' da luva interna 351'. Com o colar 352' localizado de modoproximal sobre a luva interna, o parafuso ou gancho pode ser anexado àextremidade distai 353', enquanto o botão está na condição pressionada ondea ranhura 396' fica alinhada com a esfera 373'. À medida que esfera 373' sedesloca na ranhura helicoidal 371', a mola 385' está empurrando o botão 374'para cima, de modo que a superfície de rampa 397' fique empurrando a esfera373' externamente para dentro da passagem 379'. À medida que a esfera 373'passa sobre o recesso alargado 399', a superfície de rampa 399' empurra aesfera 373' para dentro do recesso 399' e o botão 374' se move para cima, demodo que a porção alargada 392' fique alinhada com, e sobra a esfera 373'. Ousuário sente e/ou ouve a esfera recebida no recesso e para de mover o colaradicionalmente pela luva interna. O colar, de preferência, não se moveráadicionalmente distalmente, a não ser que o botão 374' seja pressionado. Osdimensionamentos da ranhura helicoidal 371', da esfera 373', do recessoalongado 398', da ranhura 396' e da porção alargada 392' são tais que hajavão livre insuficiente para a esfera 373' sair do recesso 399' quando a porçãoalargada 392' está se estendendo sobre ou cobrindo a esfera 373'.

Em adição, a ranhura helicoidal 371' pode terminar na posiçãoonde o colar não deveria mais se deslocar pela luva interna, ou a ranhura 371'para além do recesso 399' ou em alguma localização ao longo docomprimento da ranhura helicoidal pode se tornar menor (profundidade e/oulargura), de modo que o vão livre entre a esfera 373' e a luva interna sejapequeno demais e a luva não possa se deslocar adicionalmente pela, ou alémda ranhura. Para remover o colar para limpeza ou outros fins, ou para fins demontagem do colar sobre a luva interna, o usuário pode pressionar o botão374' de modo que a esfera 373' fique alinhada com a ranhura ou recesso 396',de modo que a esfera se projete menos para dentro da passagem 379' ou nãose projete de modo algum para dentro da passagem 379'. Com o botão 374'pressionado, há mais vão livre entre a esfera (ou colar) e a luva interna, demodo que o colar possa ser montado por cima da luva interna ou removido daluva interna.

Alternativamente, ou em adição ao mesmo, o mecanismo debatente 398' pode compreender abas se estendendo sobre a luva interna. Asabas que se estendem podem ser flexíveis. Por exemplo, a luva interna podeconter um ou mais cortes "em forma de U" na luva interna 351' e a abadefinida pelo corte em forma de U pode ser curvada externamente. O colarpode deslizar sobre e pode defletir a aba em forma de U internamente àmedida que ela se desloca para cima da luva interna. À medida que o colarpassa sobre a aba, a aba pode se mover de volta para sua posição para fora, demodo que o colar confinará contra a aba se o colar for movido pela luva daluva interna, interna. As abas podem ser pressionadas para permitir ao colarser removido

Como mostrado nas Figs. 4E e 4F, um prendedor 382 pode serusado por um cirurgião para conectar um parafuso 100 e a guia de inserção350, 350'. O prendedor 382 pode ter um corpo 384, uma abertura 386 parareceber o parafuso 100, e um membro de fixação 388 para prender o parafuso100 em uma posição fixa em relação a prendedor 382 (ou seja, de modo que aporção de cabeça 104 do parafuso 100 possa ser impedida de girar em relaçãoao prendedor 382). Em um modo de realização, o membro de fixação 388pode ser uma haste e pode ser conectado de modo girável ao prendedor 382acerca de um pivô 389. Os componentes do prendedor 382 podem ser feitos,por exemplo, de metal, cerâmica, plástico, borracha, uma combinação dosmateriais ou um material compósito. Por exemplo, os componentes podem serfeitos a partir de aço inox, titânio, alumínio, uma liga, compósito de fibra decarbono, ou um polímero (por exemplo, cloreto de polivinil (PVC),polietileno, poliésteres de vários tipos, policarbonato, metal revestido deTeflon, poli-éter-éter-cetona (PEEK), ou polietileno de peso molecular ultra-alto (UHMWPE)). Vários fatores podem ser considerados quandodeterminando o material usado para fazer os componentes, incluindo acapacidade de suportar esterilização/limpeza (por exemplo, usando umaautoclave; produtos de limpeza usados para esterilização em hospitais), opeso, a durabilidade, a capacidade de suportar forças exercidas sobre osmesmos, a resistência à coloração (por exemplo, a partir de sangue ousubstâncias usadas na cirurgia) e a capacidade de agarrar os componentes,particularmente com luvas de látex, que são geralmente usadas durante acirurgia.

O prendedor 382 também pode ter um escareador 390 quepode ser posicionado adjacente à abertura 386 e pode receber a extremidadedistai 353 da luva interna 351. O escareador 390 pode ser não-circular, demodo que a guia de inserção 350, 350' possa ser impedida de girar dentro doescareador 390 quando inserida no mesmo. Além disso, a fim de impedir oprendedor 382 de se inclinar/cair por cima durante a inserção de uma guia deinserção 350, 350', o prendedor 382 também pode ser configurado para seranexado de modo operável a um outro objeto (por exemplo, mesa operacionalou conjunto de ferramentas) por meio de um fecho (por exemplo, pino,parafuso, Velcro). Em alguns modos de realização, o prendedor 382 pode serfeito de um material pesado, de modo que o prendedor 382 pese para baixo.

No uso, um parafuso 100 pode ser inserido através da abertura386, de modo que a porção de cabeça 104 do parafuso 100 possa repousarcontra uma saliência 392 e a haste 102 possa ser posicionada através do furo386. Depois disso, como mostrado na Fig. 4F, o membro de retenção 388pode ser posicionado dentro do canal 108 da porção de cabeça 104, fixando,desse modo, o parafuso 100 com relação ao prendedor 382. Uma guia deinserção 350, 350' pode, então, ser conectada à porção de cabeça 104. Emparticular, os braços 362, 364 da luva interna 351 podem ser posicionados aoredor da porção de cabeça 104, de modo que o membro de retenção 388 possaser posicionado através de um ou de ambos os entalhes longitudinais 366.368. A luva externa 352 pode, então, ser girada, de modo que a extremidadedistai 377 da luva externa 352 se mova em direção à extremidade distai 353da luva interna 351 até que os braços 362, 364 encaixem firmemente a porçãode cabeça 104. O parafuso 100 e a guia de inserção 350 podem,subseqüentemente, ser removidos a partir do prendedor 382 e inseridos nocorpo como uma unidade unitária. Essa etapa pode ser repetida para guias deinserção 350, 350' adicionais. Deve ser notado, entretanto, que um prendedor382 pode ser desnecessário e um cirurgião pode anexar o parafuso 100 e aguia de inserção 350 usando somente suas/seus mãos/dedos.

A Fig. 5 ilustra um parafuso 100 posicionado no pedículo deuma primeira vértebra Vl com uma guia de inserção (por exemplo, a guia deinserção 200a) anexada ao mesmo e se estendendo para fora de uma primeiraincisão Il na pele. Deve ser notado que a Fig. 5 é para fins ilustrativossomente e qualquer guia de inserção (por exemplo, a guia 300, 350, 350' etc)pode ser anexada ao parafuso 100 em qualquer corpo vertebral. O método deinserir o parafuso 100 e a guia de inserção 200, 300, 350, 350' pode serrepetido uma ou mais vezes. Por exemplo, como mostrado nas Figs. 6 e 7, umparafuso 100 pode ser inserido em uma segunda e em uma terceira vértebraV2, V3 (por exemplo, no pedículo) com as guias de inserção (por exemplo, asguias de inserção 200b, 200c) anexadas ao mesmo e se estendendo para forade uma segunda e de uma terceira incisão 12, 13, respectivamente, na pele.Essa construção pode permitir a fixação espinhal das três vértebras VI, V2 eV3. Embora as Figs. 5, 6 e 7 ilustrem um procedimento sendo realizadoatravés de três incisões separadas II, 12 e 13, deve ser notado que os trêsparafusos 100 e guias de inserção podem ser posicionadas na mesma incisão,cânula e/ou retrator, de modo que um procedimento de fixação espinhal possaser realizado através de uma incisão maior.

Um a vez que os parafusos 100 e os guias de inserção tenhamsido inseridos no corpo, uma luva guia 400, 416 pode ser posicionada atravésde pelo menos uma guia de inserção. Por exemplo, a luva guia 400 pode serinserida para dentro da guia de inserção 200a, 200b ou 200c. Geralmente, aluva guia 400, 416 seria inserida em uma das guias de inserção deextremidade 200a ou 200c. A luva guia 400, 416 pode ser dimensionada econfigurada para encaixar dentro do furo 205, 304, 356 da guia de inserção200, 300, 350, 350'. A luva 400 pode ter uma dimensão externa OD3, porexemplo, entre cerca de 5mm e cerca de 22mm, mais de preferência, entrecerca de IOmm e cerca de 18mm e, mais de preferência, entre cerca de 12mme cerca de 16mm, e uma dimensão interna ID3, por exemplo, entre cerca de4mm e cerca de 21 mm, mais de preferência, entre cerca de 9mm e cerca de17mm e, mais de preferência, entre cerca de IOmm e cerca de 15mm. A luva400 também pode ter um comprimento L3, por exemplo, entre cerca de 50mme cerca de 350mm, mais de preferência, entre cerca de 80mm e cerca de270mm e, mais de preferência, entre cerca de IOOmm e cerca de 210mm.

Alternativamente, a luva guia 400, 416 pode ser dimensionada e configuradapara encaixar sobre o lado de fora da guia de inserção 200a, 200b ou 200c.

Por exemplo, uma luva guia 400, 416 pode ser posicionada sobre aextremidade distai 208, 216 da guia de inserção 200 (ou sobre a extremidadedistai 308 da guia de inserção 300 ou a extremidade distai 353 da luva interna351 ou sobre a extremidade distai 353' da luva interna 351') antes da inserçãoda guia de inserção 200, 300, 350, 350' dentro do corpo. Depois disso, a guiade inserção 200, 300, 350, 350' e a luva 400, 416 podem ser inseridas nocorpo como uma unidade unitária. A luva 400, 416 pode ser girada acerca daguia de inserção 200, 300, 350, 350' por razões que se tornarão visíveisabaixo. Em um outro modo de realização, a luva 400, 416 pode ser feita deduas peças que podem ser inseridas sobre o lado de fora de uma guia deinserção 200, 300, 350, 350' e conectadas uma à outra. Alternativamente, aluva 400, 416 pode ser feita de duas peças conectadas por uma articulação, demodo que a luva 400, 416 possa ser aberta para encaixar ao redor da guia deinserção 200, 300, 350, 350' e fechada ao redor do mesmo. Será visível paraaqueles experientes na técnica que, em alguns modos de realização, a luva400, 416 pode ser inserida sobre a extremidade proximal de uma guia deinserção (ou seja, a porção da guia de inserção posicionada do lado de fora docorpo) antes ou depois da guia de inserção ser inserida no corpo. Porexemplo, a luva 400, 416 pode ser inserida sobre a extremidade proximal 306da guia de inserção 300.

Como mostrado nas Figs. 8A e 8B, a luva guia 400 podeincluir um corpo 402 que pode ter um eixo longitudinal 401, uma extremidadeproximal 404, uma abertura proximal 400a, uma extremidade distai 406, umaabertura distai 400b e um furo 407 se estendendo a partir da extremidadeproximal 404 para a extremidade distai 406. O comprimento L3 da luva 400pode ser longo suficiente, de modo que a extremidade proximal 404 da luva400 possa se projetar a partir da extremidade proximal 214, 306, 354 dasguias de inserção 200, 300, 350, 350', respectivamente. Essa construção podepermitir a um cirurgião manipular a luva 400 durante a cirurgia, comodescrito em maior detalhe abaixo. Além disso, a extremidade distai 406 daluva guia 400 pode ter uma borda interna chanfrada 406c que pode encaixaruma borda chanfrada 104c correspondente da porção de cabeça 104 doparafuso 100. As bordas chanfradas 104c e 406c podem ser inclinadas emdireções opostas, de modo que as bordas chanfradas 104c e 406c possam serposicionadas adjacentes uma à outra.

O corpo 402 também pode ter uma primeira abertura 408, umasegunda abertura 410, uma primeira abertura longitudinal 412 intersectando aprimeira abertura 408 e uma segunda abertura longitudinal 414 intersectandoa segunda abertura 410. Por exemplo, as primeira e segunda aberturas 408,410 podem ficar em um ângulo (por exemplo, perpendicular) com relação àsprimeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414, respectivamente. Asprimeira e segunda aberturas 408, 410 são, de preferência, formadas em umaparede lateral 400s do corpo de luva geralmente cilíndrico 402 e sãoalongadas, de preferência, perpendiculares ao eixo longitudinal 401 do corpode luva 402. As primeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414 sãoformadas, de preferência, na parede lateral 400s do corpo de luva 402 e seestendem na direção do eixo longitudinal 401 do corpo de luva 402. Aprimeira abertura longitudinal 412 e a segunda abertura longitudinal 414podem se estender a partir da extremidade distai 406 em direção àextremidade proximal 404. De preferência, a primeira abertura 408 égeralmente perpendicular à primeira abertura longitudinal 412 para formaruma abertura geralmente em forma de L na parede lateral 400s do corpo deluva 402. De preferência, a segunda abertura 410 é geralmente perpendicularà segunda abertura longitudinal 414 para formar uma abertura geralmente emforma de L na parede lateral 400s do corpo de luva 402. As primeira esegunda aberturas longitudinais 412, 414, são formadas, de preferência, naparede lateral 400s do corpo de luva 402 e se estendem na direção do eixolongitudinal 401 do corpo de luva 402. A primeira abertura longitudinal 412 ea segunda abertura longitudinal 414 podem se estender a partir daextremidade distai 406 em direção à extremidade proximal 404. Depreferência, a primeira abertura 408 é geralmente perpendicular à primeiraabertura longitudinal 412 para formar uma abertura geralmente em forma deL na parede lateral 400s do corpo de luva 402. De preferência, a segundaabertura 410 é geralmente perpendicular à segunda abertura longitudinal 414para formar uma abertura geralmente em forma de L da parede lateral 400s docorpo de luva 402. De preferência, a primeira abertura longitudinal 412 ficaoposta (formada a cerca de 180° a partir) da segunda abertura longitudinal414. Embora as primeira e segunda aberturas 408, 410 tenham sido mostradase descritas como sendo geralmente perpendiculares às primeira e segundaaberturas longitudinais 412, 414, respectivamente, as primeira e segundaaberturas 408, 410 podem ser formadas em um ângulo de cerca de 0o a cercade 180° com relação às primeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414,respectivamente, e podem formar diferentes formas diferentes daquela de umaabertura geralmente em forma de L. As primeira e segunda aberturas 408, 410e as primeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414 podem serdimensionadas e configuradas para receber uma haste de fixação, mais depreferência, a largura das primeira e segunda aberturas 408, 410, bem como alargura das primeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414 podem serligeiramente maiores do que o diâmetro de uma haste espinhal, de modo queuma haste espinhal possa ser passada através das respectivas aberturas.

A primeira abertura longitudinal 412 pode ter uma altura H3,por exemplo, entre cerca de IOmm e cerca de lOOmm, mais de preferência,entre cerca de 20mm e cerca de 80mm e, mais de preferência, entre cerca de3Omm e cerca de 60mm. A segunda abertura longitudinal 414 pode ter umaaltura H4, por exemplo, entre cerca de 8mm e cerca de lOOmm, mais depreferência, entre cerca de 15mm e cerca de 70mm e, mais de preferência,entre cerca de 20mm e cerca de 60mm. As primeira e segunda aberturaslongitudinais 412, 414 podem ter uma largura W3, por exemplo, entre cercade 3 mm e cerca de 7mm, mais de preferência, entre cerca de 5mm e cerca de6,5mm e, mais de preferência, entre cerca de 5,5mm e cerca de 6mm. Asprimeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414 podem ter a mesma oudiferentes larguras W3. Além disso, as primeira e segunda aberturas 408, 410podem ter uma largura W4, por exemplo, entre cerca de 5mm e cerca de30mm, mais de preferência, entre cerca de 6mm e cerca de 20mm e, mais depreferência, entre cerca de 8mm e cerca de 14mm. A primeira e segundaaberturas 408, 410 podem ter a mesma ou diferentes larguras W4. A larguraW3 das primeira e segunda aberturas longitudinais 412, 414 pode ser amesma ou diferente da largura W4 das primeira e segunda aberturas 408, 410.

A luva guia 400 pode ser feita, por exemplo, de metal,cerâmica, plástico, borracha, uma combinação de materiais ou um materialcompósito. Por exemplo, a luva 400 pode ser feita a partir de aço inox, titânio,alumínio, uma liga, compósito de fibra de carbono, ou um polímero (porexemplo, cloreto de polivinil (PVC), polietileno, poliésteres de vários tipos,policarbonato, metal revestido de Teflon, poli-éter-éter-cetona (PEEK), oupolietileno de peso molecular ultra-alto (UHMWPE)). A luva 400 pode ter umrevestimento não-lustroso ou escorregadio e/ou pode ser radiolucente ouradiopaco. Vários fatores podem ser considerados quando determinando omaterial usado para fazer a luva 400, incluindo a capacidade de suportaresterilização/limpeza (por exemplo, usando uma autoclave; produtos delimpeza usados para esterilização em hospitais), peso, durabilidade,capacidade de suportar forças exercidas sobre o mesmo, resistência acoloração (por exemplo, a partir de sangue ou substâncias usadas na cirurgia)e a capacidade de agarrar os componentes, particularmente com as luvas delátex que são geralmente usadas durante a cirurgia. Em adição, a luva 400pode ser feita, por exemplo, por fundição, extrusão, moldagem por injeção,moldagem por compressão, forja, usinagem, ou moldagem por transferência.

A Fig. 8 ilustra um modo de realização alternativo da luva, aluva 416. A luva 416 pode ter uma parede lateral 418, uma extremidadeproximal 418a, uma extremidade distai 418b, e um furo 419 através da mesmase estendendo a partir da extremidade proximal 418a para a extremidadedistai 418b. A luva 416 pode ter as mesmas dimensões e pode ser feita do(s)mesmo(s) material(ais) que a luva 400. Em adição, a luva 416 pode ter doisentalhes em espiral 420, 422. O entalhe 420 pode ter uma altura H5 que podeser semelhante à altura H3 e o entalhe 422 pode ter uma altura H6 que podeser semelhante à altura H4. Além disso, os entalhes 420, 422 podem ter amesma largura que os entalhes 412, 414. Semelhante à luva 400, a luva 416pode ser posicionada através de uma guia de inserção 200a, 200b, 200c, depreferência, uma guia de inserção de extremidade 200a ou 200c. Em ummodo de realização, uma haste 500, 550, 570, 700 pode ser posicionadadentro da guia de inserção 200c, através das extremidades proximais 420a,422a dos entalhes 420, 422 e para dentro das guias de inserção 200a, 200b.Depois disso, a luva 416 pode ser girada de modo que a haste 500, 550, 570,700 possa ser movida pela luva 416 em direção à extremidade distai 418b daluva 416. A haste 500, 550, 570, 700 pode ser empurrada para baixo paradentro do corpo (ou seja, em direção aos parafusos 100) usando uminstrumento de suporte 600, 670, 800, 900 ao mesmo tempo em que a luva416 está sendo girada. Desse modo, o tecido pode ser movido pela haste 500,550, 570, 700. Deve ser notado, entretanto, que a rotação da luva 416, por simesma, pode prover força suficiente sobre a haste 500, 550, 570, 700, demodo que a haste 500, 550, 570, 700 empurre o tecido para fora do caminho àmedida que a haste 500, 550, 570, 700 se move para baixo em direção aosparafusos 100.

Um instrumento de suporte pode ser usado para inserir umahaste de fixação ou espinhal através da luva guia 400, 416 e guias de inserção200, 300, 350, 350' e para dentro da porção de cabeça 104 do parafuso 100. AFg 9 ilustra um modo de realização de uma haste espinhal 500 e uminstrumento de suporte 600. A haste 500 e/ou o instrumento de suporte 600podem ser feitos, por exemplo, de metal, cerâmica, plástico, borracha, ummaterial compósito, ou uma combinação de materiais. Por exemplo, a haste500 e/ou o instrumento de suporte 600 (ou componentes do mesmo) podemser feitos de aço inox, titânio, alumínio, uma liga, compósito de fibra decarbono, ou um polímero (por exemplo, cloreto de polivinil (PVC),polietileno, poliésteres de vários tipos, policarbonato, metal revestido deTeflon, poli-éter-éter-cetona (PEEK), ou polietileno de peso molecular ultra-alto (UHMWPE)). Vários fatores podem ser considerados quandodeterminando o material usado para fazer a haste 500 e/ou o instrumento desuporte 600 (ou componentes do mesmo), incluindo a capacidade de suportaresterilização/limpeza (por exemplo, usando uma autoclave; produtos delimpeza usados para esterilização em hospitais), peso, durabilidade,capacidade de suportar forças exercidas sobre o mesmo, resistência acoloração (por exemplo, a partir de sangue ou substâncias usadas na cirurgia)e a capacidade de agarrar os componentes, particularmente com as luvas delátex que são geralmente usadas durante a cirurgia. Em adição, váriosmétodos podem ser usados para fazer a haste 500 e/ou o instrumento desuporte 600 (ou componentes do mesmo), incluindo fundição, extrusão,moldagem por injeção, moldagem por compressão, forja, usinagem, oumoldagem por transferência. Os mesmos materiais e métodos podem serusados para fazer quaisquer hastes e/ou instrumentos de suporte (oucomponentes dos mesmos), tais como, por exemplo, a haste 700 e osinstrumentos de suporte 800, 900 examinados em maior detalhe abaixo.

Como mostrado na Fig. 10A, a haste 500 pode ser um membroalongado curvado e pode ser feita de uma peça sólida de material.Alternativamente, a haste pode ser um membro alongado reto e/ou pode seroca. A haste 500 pode ter uma extremidade proximal 502,, uma extremidadedistai 504, e uma seção transversal que pode ser de qualquer forma (porexemplo, redonda, oval, quadrada, retangular ou outro polígono). A haste 500pode ser dimensionada e configurada para ser inserida através dasaberturas/entalhes nas guias de inserção 200, 300, 350, na luva 400, 416 epara dentro do canal 108 na porção de cabeça 104 de um parafuso 100. Ahaste 500 pode ter um diâmetro externo OD4, por exemplo, entre cerca de3mm e cerca de 7mm, mais de preferência, entre cerca de 5mm e cerca de5,5mm e, mais de preferência, entre cerca de 5,5mm e cerca de 6mm. Ocomprimento L4 da haste 500 pode estar, por exemplo, entre cerca de 3Omm ecerca de 200mm, mais de preferência, entre cerca de 35mm e cerca de 180mme, mais de preferência, entre cerca de 40mm e cerca de 150mm, e ocomprimento L4 da haste 500 pode ser um fator, por exemplo, do número deparafusos 100 através dos quais a haste 500 será inserida e/ou da distânciaentre os parafusos 100 (que pode ser ditada pela anatomia do paciente). Emum modo de realização onde a haste 500 é curvada, o raio de curvatura Rlpode estar, por exemplo, entre cerca de 50mm e cerca de 500mm, mais depreferência, entre cerca de 80mm e cerca de 3 OOm e, mais de preferência,entre cerca de IOOmm e cerca de 200mm.

A extremidade distai 504 da haste 500 pode ser redonda,rombuda, ter uma ponta e/ou afunilada, que pode ajudar a facilitar omovimento do tecido ao redor da extremidade distai 504 à medida que a haste500 é inserida através do corpo. A extremidade distai 504 pode ter um raio decurvatura R, por exemplo, entre cerca de 2mm e cerca de 15mm, mais depreferência, entre cerca de 3mm e cerca de 12mm e, mais de preferência,entre cerca de 5mm e cerca de IOmm. Como mostrado nas Figs. 10A e 10B, aextremidade proximal 502 pode ter uma porção de recebimento 506 para seanexar a pelo menos uma porção (por exemplo, porção de anexação 612) doinstrumento de suporte 600. Como ilustrado na Fig. 9, em um modo derealização, a porção de recebimento 506 pode ter uma parede lateral 512 queforma uma configuração geralmente em forma de U. A porção de recebimento506 pode ser dimensionada e configurada para encaixar o instrumento desuporte 600 de modo que a haste 500 possa girar e/ou pivotar cerca de 360graus em relação ao instrumento de suporte 600 acerca de um eixo 508 e/oupode girar e/ou pivotar cerca de 100 graus em relação ao instrumento desuporte 600 acerca de um eixo 510. A parede lateral 512 da porção derecebimento 506 pode ter pelo menos um furo 514, que pode se estenderinteiramente através da parede 512 ou parcialmente para dentro da parede 512(por exemplo, formando um recesso ou orifício). Os furos 514 podem receberporções correspondentes (por exemplo, porções hemisféricas 616) doinstrumento de suporte 600. Em um modo de realização com um recesso, orecesso pode ser hemisférico na forma e pode receber porções hemisféricas616 do instrumento de suporte 600.

Como mostrado nas Figs. 1 IA, 11B, 12A e 12B, o instrumentode suporte 600 pode compreender um membro externo 602 e um membrointerno 604. O membro externo 602 pode ter uma extremidade distai pode teruma extremidade distai 606, uma extremidade proximal 608 e uma passagem610 que pode se estender a partir da extremidade distai 606 para aextremidade proximal 608. O membro externo 602 pode ter uma dimensãoexterna OD5 que pode ser dimensionada e configurada para ser semelhante ouidêntica à dimensão externa OD4 da haste 500. A extremidade distai 606 podeter uma porção de anexação 612 que pode ser semi-esférica ou hemisférica naforma. A porção de anexação 612 pode ser dimensionada e configurada paraser inserida na porção de recebimento 506 da haste 500. Por exemplo, aporção de anexação 612 pode ter um raio de curvatura R2, por exemplo, entrecerca de Imm e cerca de 6mm, mais de preferência, entre cerca de l,5mm ecerca de 4mm e, mais de preferência, entre cerca de 2mm e cerca de 3mm.

Uma fenda 614 pode passar através da porção de anexação 612e pode se estender a partir da extremidade distai 606 em direção àextremidade proximal 608. A fenda 614 pode resultar na porção de anexação612 tendo duas porções iguais a esfera ou de quadrante 616. Essa construçãopode capacitar a porção de anexação 612 a ser flexível, de modo que a porçãode anexação 612 possa ser inserida para dentro da porção de recebimento 506da haste 500 e, em particular, de modo que as porções hemisféricas 616possam ser inseridas e/ou encaixadas por estalo dentro dos furos(recessos/orifícios) 514 da haste 500.

A extremidade proximal 608 do instrumento de suporte 600pode ter uma porção alargada 618 que pode prover uma superfície deagarramento para um operador manipular o membro externo 602, oinstrumento de suporte 600 e/ou a haste 500. A porção alargada 618 pode teruma ou mais ranhuras 620 para prover uma superfície de agarramentorealçada para um operador. Em um modo de realização, a porção alargada 618pode ser texturizada (por exemplo, serrilhada) para prover uma superfície deagarramento realçada. A passagem 610 pode ter uma porção de encaixe 622,que pode ficar na extremidade proximal 608. A porção de encaixe 622 podeser uma porção rosqueada e pode ser usada para encaixar uma porção deencaixe 624 correspondente (tal como, por exemplo, roscas) do membrointerno 604.

Como mostrado nas Figs. 12A e 12B, o membro interno 604pode compreender uma extremidade distai 626, uma extremidade proximal628 e uma porção de encaixe 624 entre a extremidade distai 626 e aextremidade proximal 628. O membro interno 604 pode ter uma dimensãoexterna OD5 que pode ser dimensionada e configurada de modo que omembro interno 604 possa ser recebido na passagem 610 do membro externo602 e possa ser móvel na mesma, tanto de modo rotacional quanto por meiode deslizamento axial. As dimensões externas OD6 podem estar, porexemplo, entre cerca de 2mm e cerca de 5mm, mais de preferência, entrecerca de 2,5mm e cerca de 4,5mm e, mais de preferência, entre cerca de 3mme cerca de 4mm.

A extremidade distai 626 tem uma dimensão reduzida quandocomparada com a dimensão externa OD6 do membro interno 604. Um modode se concluir isso pode ser prover um chanfro 630 ao longo do comprimentodo membro interno 604 e reduzir a dimensão da haste interna 604 na direçãodistai depois do chanfro 630. Uma ponta 632 pode ser formada naextremidade distai 626 e pode ser redonda, rombuda, afunilada, pontuda ou dequalquer outra forma. Por exemplo, a ponta 632 pode ter um raio de curvaturaR3 entre cerca de 0,3mm e cerca de l,5mm, mais de preferência, entre cercade 0,5mm e cerca de l,3mm e, mais de preferência, entre cerca de 0,7mm ecerca de lmm. A extremidade proximal 628 do membro interno 604 pode teruma porção alargada 634 que pode prover uma superfície de agarramentopara um operador para manipular o membro interno 604, o membro externo602, o instrumento de suporte 600 e/ou a haste 500. A porção alargada 634pode ter uma ou mais ranhuras 636 para prover uma superfície deagarramento realçada para um operador. Em um modo de realização, a porçãoalargada 634 pode ser texturizada (por exemplo, serrilhada) para prover umasuperfície de agarramento realçada.

No uso, a porção de anexação 612 do membro externo 604pode ser posicionada na porção de recebimento 506 da haste 500. O membrointerno 604 pode ser posicionado dentro da passagem 614 do membro externo602 e movido de modo que a porção de encaixe 624 do membro interno 604possa encaixar o membro de encaixe 622 do membro externo 602. A rotaçãodo membro interno 604 em uma primeira direção (por exemplo, em sentidohorário) pode mover a porção distai 626 do membro interno 604 entre asporções hemisféricas 616. À medida que o membro interno 604 é girado naprimeira direção e a porção distai 626 do membro interno 604 é movida entreas porções hemisféricas 616, a porção distai 626 pode empurrar a porçãohemisférica 616 externamente, para dentro dos furos 514 da porção derecebimento 506. Essa configuração pode impedir a haste 500 e o instrumentode suporte 600 de se separarem um do outro, enquanto, ao mesmo tempo,pode permitir à haste 500 e ao instrumento de suporte 600 girarem epivotarem um em relação ao outro. A fim de fixar a orientação angular dahaste 500 e do instrumento de suporte 600 um com relação ao outro, omembro interno604 pode ser rosqueado adicionalmente para dentro domembro externo, de modo que a ponta 632 do membro interno 604 possa seestender para além da porção mais distai 606 do membro externo 602. Aponta 632 pode, então, ser inserida no recesso 506a ou 506b da porção derecebimento. Quando a ponta 632 é posicionada no recesso 506b, oinstrumento de suporte 600 pode ser preso em um ângulo com relação à haste500, como mostrado na Fig. 9. Quando a ponta 632 é posicionada no recesso506a, o eixo 500a da haste 500 pode ser alinhado com o eixo 600a doinstrumento de suporte 600, como mostrado na Fig. 2IA. A haste 500 e oinstrumento de suporte 600 podem ser separados um do outro girando omembro interno 604 em uma segunda direção (por exemplo, no sentido anti-horário) de modo que a extremidade distai 626 do membro interno 604 possaser movida para longe da extremidade distai 606 do membro externo 602.Com a extremidade distai 626 do membro interno 604 removida de entre asporções 616, a porção de anexação 612 do membro externo 602 pode serflexionada e pode ser removida da porção de recebimento 506 da haste 500.

A Fig. 9A ilustra uma haste 550 e um instrumento de suporte650 alternativos. A haste 550 pode ter uma porção de encaixe 552 que podeser encaixada pelo instrumento de suporte 650. O instrumento de suporte 650pode ter uma luva interna 651 e uma luva externa 652. A luva interna 651pode ter uma pluralidade de braços 654 (por exemplo, três braços) que podeencaixar a porção de encaixe 552. A porção de encaixe 552 pode ser esféricana forma e os braços 654podem ser posicionados ao redor da porção deencaixe 552. Os braços 654 podem ter superfícies curvadas 656 quecorrespondem à forma da porção de encaixe 552. A luva externa 652 pode teruma primeira posição, onde a extremidade distai 652a da luva externa 652pode ser posicionada afastada dos braços 654, e uma segunda posição(mostrada na Fig. 9A), onde a extremidade distai 652a da luva externa 652pode ser posicionada próxima (por exemplo, sobre) aos braços 654. No uso,os braços 654 podem ser anexados à porção de encaixe 552 quando a luvaexterna 652 está na primeira posição. Os braços 654 podem serpresos/encaixados por estalo por cima da porção de encaixe 552. Nessaconfiguração, a haste 550 pode ser pivotável em relação ao instrumento desuporte 650 acerca de mais de um eixo. A fim de fixar a orientação da haste550 com relação ao instrumento de suporte 650, a luva externa 652 pode sermovida a partir da primeira posição para a segunda posição. Com aextremidade distai 652a da luva externa 652 posicionada sobre os braços 654,os braços 654 podem ser firmemente presos contra a porção de encaixe 552,fixando, desse modo, a posição da haste 550 em relação ao instrumento desuporte 650.

A Fig. 9B mostra um outro modo de realização de uma haste570 e do instrumento de suporte 670. A haste 570 pode ter uma porção deencaixe 572 que pode ser de qualquer forma (por exemplo, circular,poligonal) e pode ter uma ou mais superfícies planas 574. O instrumento desuporte 670 pode ter uma luva interna 672 e uma luva externa 674. A luvainterna 672 pode ter um par de garfos 676 que pode ser dimensionado econfigurado para ser posicionado ao redor da porção de encaixe 572 da haste570. Cada garfo 676 pode ter um ou mais pinos 678 para encaixar assuperfícies planas 574 da porção de encaixe 572. Os pinos 678 podem serfeitos de um material diferente daquele das superfícies planas 574, da porçãode encaixe 572 e/ou da haste 570. Especificamente, os pinos 678 podem serfeitos de um material mais duro do que as superfícies planas 574, a porção deencaixe 572 e/ou a haste 570 (por exemplo, os pinos 678 podem ser feitos deaço e as superfícies planas 574, a porção de encaixe 572 e/ou a haste 570podem ser feitas de titânio) por razões que se tornarão visíveis abaixo. A luvaexterna 674 pode ter uma primeira porção, onde a extremidade distai 674a daluva externa 674 pode ser posicionada afastada dos garfos 676, e umasegunda posição (mostrada na Fig. 9B), onde a extremidade distai 674a daluva externa 674 pode ser posicionada próxima (por exemplo, sobre) aosgarfos 676. No uso, os garfos 676 podem ser posicionados ao redor da porçãode encaixe 572 quando a luva externa 652 fica na primeira posição. Nessaconfiguração, a haste 570 pode ser móvel (por exemplo, pivotável) em relaçãoao instrumento de suporte 670. A fim de fixar a orientação da haste 570 comrelação ao instrumento de suporte 670, a luva externa 674 pode ser movida apartir da primeira posição para a segunda posição. Com a extremidade distai674a da luva externa 674 posicionada sobre os garfos 676, os garfos 676 e ospinos 678 podem ser comprimidos contra as superfícies planas 574 da porçãode encaixe 572. Em particular, quando os pinos 678 são feitos e um materialmais duro do que as superfícies planas 574, a compressão dos garfos 676contra as superfícies planas 574 pode resultar nos pinos 678 se deformando,criando depressões/endentações nas, e/ou cavando para dentro das superfíciesplanas 574, fixando, desse modo, a posição da haste 570 em relação aoinstrumento de suporte 670.

As Figs. 13A e 13B ilustram um outro modo de realização deuma haste 700 e de um instrumento de suporte 800. Como mostrado nas Figs.14A e 14B, a haste 700 pode ser um membro alongado curvado e pode serfeita de uma peça sólida de material. Alternativamente, a haste pode ser ummembro alongado reto e/ou pode ser oca. A haste 700 pode ter umaextremidade proximal 702 e uma extremidade distai 704 e pode ser dequalquer forma, por exemplo, redonda, oval, quadrada, retangular ou outropolígono. A haste 700 pode ser dimensionada e configurada para ser inseridaatravés das guias de inserção 200, 300, 350, 350', da luva guia 400 e paradentro do canal 108 na porção de cabeça 104 do parafuso 100. A haste 700pode ter um diâmetro externo OD7, por exemplo, entre cerca de 3mm e cercade 7mm, mais de preferência, entre cerca de 5mm e cerca de 6,5mm e, maisde preferência, entre cerca de 5,5mm e cerca de 6mm. O comprimento L7 dahaste 700 pode estar, por exemplo, entre cerca de 30mm e cerca de 200mm,mais de preferência, entre cerca de 35mm e cerca de 180mm e, mais depreferência, entre cerca de 40mm e cerca de 150mm, e o comprimento L7 dahaste 700 pode ser um fator, por exemplo, do número de parafusos 100através dos quais a haste 700 será inserida e/ou a distância entre os parafusos100 (que pode ser ditada pela anatomia do paciente). Em um modo derealização onde a haste 700 é curvada, o raio de curvatura R6 pode estar, porexemplo, entre cerca de 50mm e cerca de 500mm, mais de preferência, entrecerca de 80mm e cerca de 3OOmm e, mais de preferência, entre cerca de1OOmm e cerca de 200mm.

A extremidade distai 704 pode ser arredondada, ter uma pontae/ou se afunilar, o que pode ajudar a mover o tecido ao redor da extremidadedistai 704 à medida que a haste 700 é inserida através do corpo. Por exemplo,a extremidade distai 704 pode ter um raio de curvatura R7 entre cerca de 2mme cerca de 15mm, mais de preferência, entre cerca de 3mm e cerca de 12mme, mais de preferência, entre cerca de 5mm e cerca de IOmm. A extremidadeproximal 702 da haste 700 pode ter uma porção de encaixe 706 que pode serdimensionada e configurada de modo que a haste 700 possa ser anexada demodo operável a pelo menos uma porção (por exemplo, os garfos 828) doinstrumento de suporte 800. Em um modo de realização, a porção de encaixe706 pode ter uma forma externa circular. Deve ser notado, entretanto, queoutras formas também podem ser usadas. A porção de encaixe 706 pode teruma ou mais projeções 708 que podem encaixar as porções de recebimento(por exemplo, os recessos 830m Fig. 15B) do instrumento de suporte 800, demodo que a haste 700 possa girar cerca de 100 graus em relação aoinstrumento de suporte 800 acerca de um eixo 710. Como mostrado nas Figs.14A e 14B, as projeções 708 podem ter, por exemplo, uma forma circular epodem encaixar os recessos 830 que podem ter formas circularescorrespondentes.

O instrumento de suporte 800, como ilustrado nas Figs. 15A e15B, pode incluir uma luva externa 802, uma luva interna 804, um membroalongado 806 posicionado dentro da luva interna 804 e um mecanismo deatuação 807 associado de modo operável à luva externa 802. A configuraçãodo instrumento de suporte 800 pode permitir a um operador desmontar oscomponentes por uma multidão de razões, incluindo, por exemplo, limpezados componentes.

Como mostrado na Fig. 16, a luva externa 802 pode ter umaextremidade distai 808, uma extremidade proximal 810, e um canal 812 seestendendo através da mesma a partir da extremidade distai 808 para aextremidade proximal 810. Em um modo de realização, a luva externa 802pode ser um tubo cilíndrico e pode ter um afunilado 814 na extremidade distai808 que pode assistir na inserção do instrumento de suporte 800 para dentrodo corpo. A luva externa 802 pode ter uma dimensão externa OD16, porexemplo, entre cerca de 3mm e cerca de IOmm, mais de preferência, entrecerca de 4mm e cerca de 9mm e, mais de preferência, entre cerca de 5mm ecerca de 8mm e um comprimento L16, por exemplo, entre cerca de 3Omm ecerca de 200mm, mais de preferência, entre cerca de 40mm e cerca de 15 Omme, mais de preferência, entre cerca de 50mm e cerca de IOOmm. Aextremidade proximal 810 da luva externa 802 pode ter uma porção dediâmetro externo alargada 816 e pode ser dimensionada e configurada paraencaixar dentro do mecanismo de atuação 806. O canal 812 pode serdimensionado e configurado para receber a luva interna 804 de modo que aluva externa 806 possa se mover sobre a luva interna 804. O canal 812 podeter uma porção de encaixe 818 que pode encaixar uma porção de encaixe 834correspondente da luva interna 804. A porção de encaixe 818 pode ter roscasque interagiriam com as roscas correspondentes sobre a porção de encaixe 834.

Como mostrado nas Figs. 17A, 17B e 17C, a luva interna 804pode ter uma extremidade distai 820, uma extremidade proximal 822 e umcanal 824 se estendendo através da mesma a partir da extremidade distai 820para a extremidade proximal 822. A luva interna 804 pode ter uma dimensãoexterna OD17 que pode ser dimensionada e configurada para ser posicionadadentro do canal 812 da luva externa 802, de modo que a luva externa 802 e aluva interna 804 possam ser movidas uma em relação à outra, rotacionalmentee/ou axialmente deslizantes. Por exemplo, a luva interna 804 pode ter umadimensão externa OD17 entre cerca de 2mm e cerca de 9mm, mais depreferência, entre cerca de 2,5mm e cerca de 8mm e, mais de preferência,entre cerca de 3 mm e cerca de 7mm. A luva interna 804 pode ter umcomprimento L17, por exemplo, entre cerca de 40mm e cerca de 250mm,mais de preferência, entre cerca de 60mm e cerca de 200mm e, mais depreferência, entre cerca de 80mm e cerca de 150mm. A extremidade proximal822 da luva interna 804 pode ser dimensionada e configurada para serencaixada por uma ferramenta. Por exemplo, a extremidade proximal 822pode ser hexagonal na forma e/ou pode ter uma ranhura 822a. A formahexagonal e a ranhura 822a podem prover uma interface para anexar váriasferramentas que um operador pode usar em conjunto com o instrumento desuporte 800. Em um outro modo de realização, a extremidade proximal 822pode ser texturizada (por exemplo, serrilhada) para prover um agarramentorealçado para agarrar o instrumento de suporte 800 ou pode ter um caboanexado à mesma.

Além disso, uma fenda 826 pode passar através daextremidade distai 820 da luva interna 804 e pode se estender a partir daextremidade distai 820 em direção à extremidade proximal 822. A fenda 826pode resultar na extremidade distai 820 tendo pelo menos dois garfos 828 quepodem ser flexíveis. Os garfos 828 podem ter recessos 830, de modo que,quando a porção de encaixe 706 da haste 700 for inserida entre os garfos 828no entalhe 826, os recessos 830 possam receber as projeções 708 da porção deencaixe 706. Desse modo, a luva interna 804 e, conseqüentemente, oinstrumento de suporte 800 pode ser acoplado de modo operacional à haste700. Essa construção pode impedir a haste 700 e o instrumento de suporte 800de serem separados um do outro, enquanto, ao mesmo tempo, pode permitir arotação ou pivoteamento da haste 700 com relação ao instrumento de suporte800 acerca dos eixos 710, 832. Os recessos 830 podem ser circulares na formaou de qualquer outra forma (o que, em alguns modos de realização, podecorresponder à forma das projeções 708) e podem ter uma dimensão (porexemplo, o diâmetro), por exemplo, entre cerca de Imm e cerca de 8mm,mais de preferência, entre cerca de 2mm e cerca de 7mm e, mais depreferência, entre cerca de 3mm e cerca de 5mm.

O canal 824 da luva interna 804 pode ser dimensionado econfigurado para receber o membro alongado 806 de modo que o membroalongado 806 possa ser movido (girado e/ou axialmente deslizado) dentro docanal 824. O membro alongado 806 pode ter uma extremidade distai 834, umaextremidade proximal 836 e pelo menos um membro guia 838 posicionadoentre a extremidade distai 834 e a extremidade proximal 836. O membroalongado 806 pode ter uma forma cilíndrica, entretanto, aqueles experientesna técnica apreciarão que o membro 806 pode ser de qualquer forma, desdeque ele possa se mover dentro do canal 824 da luva interna 804. O membroalongado 806 (Fig. 18) pode ter uma dimensão externa OD18 entre cerca del,5mm e cerca de 8mm, mais de preferência, entre cerca de 2mm e cerca de7mm e, mais de preferência, entre cerca de 2,5mm e cerca de 6mm. Omembro alongado pode ter um comprimento Ll 8, por exemplo, entre cerca de50mm e cerca de 300mm, mais de preferência, entre cerca de 60mm e cercade 250mm e, mais de preferência, entre cerca de 70mm e cerca de 200mm. Aextremidade distai 834 do membro alongado 806 pode ser afunilada, de modoque a extremidade distai 834 possa ter uma ponta 840. Além disso, o membroguia 838 pode ser dimensionado e configurado para se mover dentro dasfendas 842 da luva interna 804, que pode se estender a partir da extremidadeproximal 822 em direção à extremidade distai 820 da luva interna 804. Osentalhes 842 podem ter um comprimento LS, por exemplo, entre cerca de5mm e cerca de 60mm, mais de preferência, entre cerca de IOmm e cerca de50mm e, mais de preferência, entre cerca de 15mm e cerca de 40mm. Omembro guia 838 pode capacitar o membro alongado 806 a transladar aolongo do eixo 81 dentro do canal 824 da luva interna 804 enquanto impedindoo movimento rotacional do membro alongado 806 com relação à luva interna804 (ou seja, acerca do eixo 801). Como mostrado na Fig. 15B, o membroguia 838 pode ser posicionado entre a extremidade proximal 810 da luvaexterna 802 e do mecanismo de atuação 807.

O mecanismo de atuação 807 pode ser usado para mover omembro alongado 806 e/ou a luva externa 802 com relação à luva interna 804.Como ilustrado nas Figs. 19A-19E, o mecanismo de atuação 806 pode teruma porção de corpo 844, uma primeira passagem 846 através da porção decorpo 844 que pode ser dimensionada e configurada para receber aextremidade alargada 816 da luva externa 802, e uma segunda passagem 848que pode ser dimensionada e configurada para receber a luva interna 804.Essa construção pode formar um ressalto 851 contra o qual o membro guia838 e/ou a extremidade proximal 810 da luva externa 802 podem sercolocados (Fig. 15B). Desse modo, a luva externa 802 e o membro alongado806 podem se mover juntos ao longo do eixo 801 em relação à luva interna804.

A porção de corpo 844 pode ter um furo 850 passando atravésda mesma, que pode intersectar a primeira passagem 846, e pode serdimensionado e configurado para receber um membro de retenção 852 (Figs.19A e 19B). Um furo 854 adicional pode intersectar o furo 850 e pode ficarem um ângulo (por exemplo, cerca de 45 graus) em relação ao furo 850. Ofuro 854 pode receber um membro de suporte 856 que pode encaixar omembro de retenção 852. Por exemplo, o membro de suporte 856 pode ser umembolo de esfera que pode ter uma extremidade esférica 858 (Fig. 15B) quepode se projetar para dentro do furo 850 e pode encaixar o membro deretenção 852 e, em particular, uma porção de recebimento 860a, 860b domembro de retenção 852. Em adição, o furo 854 pode ter roscas 856 e omembro de suporte 856 pode ter uma superfície externa rosqueada (nãomostrada) para encaixar as roscas 856 do furo 854. Desse modo, o membro desuporte 856 pode ser temporariamente posicionado dentro do furo 854. Essaconstrução capacita o desencaixe/remoção do membro de suporte 856 paralimpeza do mecanismo de atuação 807. Em outros modos de realização, omembro de suporte 856 pode ser permanentemente posicionado dentro dofuro 854 (por exemplo, soldado, aderido) para encaixar o membro de retenção852.

O membro de retenção 852 pode ser posicionado através deum recesso 862 sobre qualquer dos lados do corpo 844 e parcialmente paradentro do furo 850. O membro de retenção 852 pode ter uma extremidadeproximal 864, uma extremidade distai 866 e uma saliência 868 sobre aextremidade proximal. A saliência 868, que pode ser afunilada, pode serposicionada dentro de um dos recessos 862 de modo que um operador possagirar o membro de retenção 852 em relação ao corpo 844. A extremidadedistai 866 do membro de retenção 852 pode ser posicionada dentro do recessoexterno 862 e um meio de retenção (por exemplo, o anel 870) pode serposicionado ao redor da mesma de modo que o membro de retenção 853possa ser preso de modo girável no furo 850. O anel 870 pode encaixar omembro de retenção 852 de modo que o anel 870 possa ser removível a partirdo membro de retenção 852 (por exemplo, roscas complementares sobre oanel 870 e o membro de retenção 852), para permitir, por exemplo, a limpezado mecanismo de atuação 807. Em outros modos de realização, o anel 870pode ser permanentemente fixado ao membro de retenção 852 (por exemplo,por meio de soldagem a laser). A saliência 332 pode ter uma dimensão quepode ser maior do que a dimensão do furo 850, de modo que o membro deretenção 852 possa ser preso no furo 850 pela saliência 332 e o anel 870.

O membro de retenção 852 também pode ter um corte 872 quepode ser dimensionado e configurado de modo que a extremidade proximal810 da luva externa 802 e, especificamente, a porção alargada 816 possam serposicionadas no mesmo. Por exemplo, o corte 872 pode ter uma forma e umtamanho que podem ser aproximadamente iguais à forma e ao raio decurvatura da porção alargada 816 da luva externa 802. O membro de retenção852 pode ser posicionado no furo 850 de modo que o membro de retenção852 possa interagir com o recesso 816a da luva externa 802 de modo que omembro de retenção 852 possa ser girado dentro do furo 850 e do recesso816a. Quando o membro de retenção 852 é girado de modo que o corte 872 sevolte para o recesso 816a, a luva externa 802 e, conseqüentemente, o membroalongado 806 podem ficar livremente móveis com relação ao mecanismo deatuação 807 (por exemplo, a luva externa 802 e/ou o membro alongado 806podem ser móveis dentro e fora da passagem 846 ao longo do eixo 801 e/ou aluva externa 802 pode ser girável em relação ao mecanismo de atuação 807).Dessa maneira, a luva externa 802 e o membro alongado 806 podem serliberados ou desencaixados a partir do mecanismo de atuação 807. O membrode retenção 852 pode ser preso na sua posição pelo membro de suporte 856(por exemplo, a extremidade esférica 858) encaixando a porção derecebimento 860b. Quando o membro de retenção 852 é girado, por exemplo,180 graus, de modo que o corte 872 se volte afastando-se do recesso 816a euma superfície externa 850a (por exemplo, uma superfície diametralmenteoposta ao corte 872) do membro de retenção 852 possa ser posicionada dentrodo recesso 816a. O membro de retenção 852 pode impedir a luva externa 802e/ou o membro alongado 806 de se moverem ao longo do eixo 801 em relaçãoao mecanismo de atuação 807. Além disso, a luva externa 802 pode serimpedida de girar com relação ao mecanismo de atuação 807. O membro deretenção 852 pode ser preso nessa posição pelo membro de suporte 856 (porexemplo, a extremidade esférica 858) encaixando a porção de recebimento860a. Nessa posição, o mecanismo de atuação 807 pode ser usado para movera luva externa 802 e/ou o membro alongado 806 em relação à luva interna 804ao longo do eixo 801 e/ou girar a luva externa 802 acerca do eixo 801.

A fim de assistir no movimento do mecanismo de atuação 807,o mecanismo 807 pode ter uma porção de agarramento 876. A porção deagarramento 876 pode ter uma ou mais endentações 878 ao longo da periferiada porção de agarramento 876 para realçar o agarramento de um operadorsobre o mecanismo de atuação 807. Em adição, o mecanismo de atuação 807pode ter uma superfície texturizada (por exemplo, serrilhada) para realçar oagarramento.

A fim de montar o instrumento de suporte 800, o membroalongado 806 pode ser inserido no canal 824 na extremidade proximal 822 daluva interna 804, de modo que o membro guia 838 possa ser posicionadodentro dos entalhes 842 da luva interna 804. A luva interna 804 e o membroalongado 806 podem ser inseridos como uma unidade unitária para dentro daextremidade proximal 810 da luva externa 802A. As roscas 818 da luvaexterna 802 podem encaixar a porção rosqueada 834 da luva interna 804 demodo que a luva externa 802 possa ser aparafusada por cima da luva interna804. A luva externa 802 pode ser aparafusada por cima da luva interna 804até que a extremidade distai 808 da luva externa 802 possa ser posicionadaperto da extremidade proximal 828a dos garfos 828. Nessa posição, os garfos828 podem ser flexíveis. O mecanismo de atuação 807 pode, então, serposicionado sobre e embaixo da luva interna 804 a partir da extremidadeproximal 822 e sobre a extremidade proximal 810 (por exemplo, a porçãoalargada 816) da luva externa 802, de modo que o membro guia 838 possa serpreso entre o ressalto 851 do mecanismo de atuação 807 e a extremidadeproximal 810 da luva externa 802. A extremidade proximal 822 da luvainterna 804 e a extremidade proximal 836 do membro alongado 806 podemser posicionadas através da segunda passagem 848 do mecanismo de atuação807.

Como mostrado nas Figs. 20A e 20B, no uso, o mecanismo desuporte 800 pode encaixar a haste de fixação 700. Em particular, quando aluva externa 802 e o membro alongado 806 estão em uma primeira posição, asprojeções 708 da porção de encaixe 706 da haste 700 podem ser presas paradentro dos recessos 830 dos garfos 828. A luva externa 802 e o membroalongado 806 podem ser posicionados em direção às extremidades proximais828a dos garfos 828. Nessa posição, a haste de fixação 700 pode ser presafrouxamente em relação ao instrumento de suporte 800. Para fixar de modotranslacional a orientação da haste 700 em relação ao instrumento de suporte800 (ou seja, de modo que a haste 700 e o instrumento de suporte não seseparem), a luva externa 802 pode ser movida (por exemplo, deslizada aolongo, girada ao redor) em relação à luva interna 804 para uma segundaposição, de modo que a extremidade distai 808 da luva externa 802 (Fig. 16)possa ser movida sobre os garfos 828. O mecanismo de atuação 807 pode serusado para girar a luva externa 802, de modo que a porção rosqueada 818 daluva externa 802 possa encaixar as roscas 834 da luva interna 804. A rotaçãoda luva externa 802 em uma primeira direção (por exemplo, em sentidohorário) pode resultar na luva externa 802 se movendo ao longo do eixo 801em direção à extremidade distai 820 da luva interna 804 e sobre os garfos828. Nessa segunda posição, o membro alongado 806 pode ser posicionado auma distância a partir da haste 700, e a haste 700 pode ser girável/pivotável(por exemplo, acerca do eixo 832) em relação ao instrumento de suporte 800,mas pode não ser separada do instrumento de suporte 800. A medida que aextremidade distai 808 da luva externa 802 é movida mais longe sobre osgarfos 828, a extremidade distai 834 do membro alongado 806 pode se moveraxialmente dentro da luva interna 804 e encaixar de modo operável a porçãode encaixe 706 da haste 700, de modo que a luva externa 802 e o membroalongado 806 fiquem em uma terceira posição, como mostrado nas Figs. 21Ae 21B.

A configuração do membro alongado 806 e haste 700 capacitaum operador a fixar a relação (por exemplo, impedir a rotação acerca do eixo710) do instrumento de suporte 800 em relação à haste 700 (por exemplo, oeixo 801 do instrumento de suporte 800 pode ser alinhado com, ou em umângulo com relação ao eixo 701 da haste 700). Em um modo de realização, ahaste 700 e/ou a porção de encaixe 706 da haste 700 podem ser feitas de ummaterial macio (por exemplo, titânio) e o membro alongado 806 pode ser feitode um material mais duro (por exemplo, aço inox), de modo que o membroalongado 806 encaixe a porção de encaixe 706 da haste 700, a porçãoafunilada/ponta 840 do membro alongado 806 pode deformar, cavar e/ou criaruma depressão no membro de encaixe 706. Essa construção pode criar umaconfiguração sem escalonamento (ou seja, a haste 700 e o instrumento desuporte 800 podem ser posicionados em qualquer ângulo um em relação aooutro). Em alguns modos de realização, a porção de encaixe 706 da haste 700pode ter uma ou mais porções ou recessos 706a posicionados a intervalospredeterminados ao longo da porção de encaixe 706 da haste 700. Essaconstrução pode resultar em uma configuração escalonada (ou seja, a haste700 e o instrumento de suporte 800 podem ser posicionados em ângulos fixospré-ajustados em uma em relação ao outro). Em um modo de realização ondea porção de encaixe 706 da haste 700 tem somente um recesso 706a, o recesso706a pode ser posicionado de modo que quando a porção afunilada/ponta 840do membro alongado 806 encaixar o recesso 706a, o eixo 701 da haste 700possa ser alinhado com o eixo 801 do instrumento de suporte 800, comomostrado nas Figs. 13A e 13B. Aqueles experientes na técnica apreciarão queuma combinação de uma configuração sem escalonamento e escalonada podeser usada.

A Fig. 27 ilustra um outro modo de realização de uminstrumento de suporte de haste. O instrumento de suporte de haste 900 éconfigurado para se anexar à haste espinhal 700 mas pode ser configuradopara se anexar a outras hastes espinhais igualmente. O mecanismo para anexara haste espinhal ao instrumento de suporte de haste 900 foi separado domecanismo para fixar a posição angular da haste espinhal em relação aoinstrumento de suporte de haste 900. O mecanismo de anexação noinstrumento de suporte de haste 900 é operável independentemente domecanismo para fixar a posição angular ou de pivô da haste.

O instrumento de suporte de haste 900, como ilustrado na Fig.27, pode incluir uma luva externa 902, uma luva interna 904, um membroalongado 906 posicionado dentro da luva interna 904, e o mecanismo 960operacionalmente associando a luva externa 902 e a luva interna 904. Oinstrumento de suporte de haste 900 pode ser desmontado por uma multidãode razões, incluindo, por exemplo, limpeza dos componentes.

Como mostrado na Fig. 27, a luva externa pode compreenderdiversos componentes, ou ser uma estrutura de uma peça integral. A porçãodistai 915 da luva externa 902 mostrada na Fig. 28 pode incluir a extremidadedistai 908 e uma porção do canal 912. A porção proximal 916 pode serconectada de modo rosqueável, soldada ou presa de outro modo à porçãodistai 915, de preferência, por meio de uma conexão que pode permitir adesmontagem. O canal 912, de preferência, se estende a partir da extremidadedistai 908 para a extremidade proximal 910 da luva externa. O canal 912 podeincluir uma porção principal 913 e uma porção de câmara proximal 914. Ocanal 912 pode ser dimensionado e configurado para receber a luva interna904 de modo que a luva externa 902 possa se mover e deslizar sobre a luvainterna 904.

Como mostrado nas fgs. 29 e 30, a luva interna 904 pode teruma extremidade distai 920, uma extremidade proximal 922 e um canal 924se estendendo através dos mesmos da extremidade distai 920 até aextremidade proximal 922. A luva interna 904 tem, de preferência, umadimensão externa dimensionada e configurada para ser posicionada dentro docanal 912 da luva externa 902, de modo que o tubo externo possa ser movidoem relação à luva interna, rotacionalmente e/ou axialmente deslizável. Umcabo 980 pode ser acoplado á extremidade proximal 900 da luva interna 904.

O cabo 980 pode ser fixamente acoplado à extremidade proximal 900 da luvainterna 904. O cabo 980 pode ser fixamente acoplado à luva interna 904 porum pino 981 ou por outro meio, como por exemplo, ajustado por pressão,parafuso, adesivo, soldagem etc. O cabo 980 pode ter característicassuperficiais, texturas e uma composição de material para facilitar oagarramento, porte e manipulação do instrumento por um usuário. A luvainterna 904 pode ter uma superfície plana 935 ou outra característicasuperficial que coopere com uma característica complementar da luva externa902 para impedir que a luva externa gire em relação à luva interna. Dessemodo, os entalhes (não mostrados) na extremidade distai da luva externapodem permanecer alinhados com as fendas 926 quando a luva externa semover em relação à luva interna para permitir a desejada rotação da haste.

A extremidade distai 920 da luva interna 904 pode serconfigurada similar à extremidade distai 820 da luva interna 804, de modoque a luva interna 904 possa ser acoplada à porção de acoplamento 705 dahaste 700. Uma fenda 926 pode prover dois dentes de garfo flexíveis 928. Aporção de acoplamento da haste pode ser inserida entre os dentes de garfo928. O detentor de haste 900 pode conter mecanismo 960 para controlar oposicionamento e operação da luva externa sobre a luva interna. O mecanismo960 pode incluir uma mola 950 recebida na câmara 914 e uma extremidade damola pode contatar uma saliência da luva externa 902. A mola 950 solicita aextremidade distai 908 da luva externa, de modo que a luva 902 se estendapelo menos parcialmente sobre ou, pelo menos parcialmente cubra os dentesde garfo 928 da luva interna 904 para impedir que os dentes de garfo 928 seespalhem suficientemente para liberar a haste 700.

De modo a acoplar a haste espinhal, um usuário traciona a luvaexterna 902 de modo que os dentes de garfo 928 possam fletir suficientementepara permitir que as protuberâncias sobre a haste espinhal sejam inseridas nosrecessos 930, por meio do que os dentes de garfo podem retornar para seuestado natural não-flexionado. A luva externa pode ter um flange 965 ououtro meio para facilitar um usuário moveras luva externa 902. A maneirapela qual a luva interna 904 interage com a haste para contatar os dois juntosé similar à interação entre a luva interna 804 e a haste 700. O usuário pode,então, liberar a luva externa 902 e a mola 950 moverá a luva externa sobre aluva interna 902 de modo que, de preferência, a luva externa cubra os dentesde garfo 928 para que estes não possam flexionar suficientemente parapermitir que as protuberâncias 798 escapem dos recessos 930. Desse modo, oinstrumento de suporte de haste 900 pode ser operacionalmente acoplado àhaste. Tal construção pode acoplar o instrumento de suporte 900 à haste epode permitir rotação ou pivotamento da haste espinhal em relação aoinstrumento de suporte 900 ao redor dos eixos 710, 932. A maneira pela quala luva externa 902 impede a luva interna 904 de liberar a haste pelainterferência com o espalhamento dos dentes de garfo 928 é similar àinteração da luva externa 802 e luva interna 804.

O canal 924 da luva interna pode ser dimensionada econfigurada para receber o membro alongado 906 de modo que o membroalongado 906 possa ser movido (girado e/ou axialmente deslizado) dentro docanal 924. O posicionamento do membro alongado 906 em relação à luvainterna e, em particular, controlar o contato entre o membro alongado e ahaste pode influenciar a habilidade de um usuário em girar a haste ao redordos eixos 710, 932. O membro alongado 906 pode ter um botão operável porusuário 970 na extremidade proximal 936 e um eixo 975 se estendendo dobotão 970 para a extremidade distai 934. O eixo 975, como a luva externa 902e a luva interna 904, pode ter uma forma cilíndrica, entretanto, alguémexperiente na técnica apreciará que o eixo 975 pode ter qualquer formaenquanto puder se movimentar dentro do canal 924 da luva interna 904. Aextremidade distai 934 do membro alongado 906 pode ser afunilada de modoque a poder ter uma ponta ou extremidade rombuda 904.

O membro alongado 905 pode conter um mecanismo decontrole 952. O mecanismo de controle 952 pode compreender rosqueamentode parafuso sobre o membro alongado 905 para interagir com correspondentesroscas de parafuso sobre a luva interna 904. Por exemplo, uma porção 954 doeixo 975 pode ter roscas externas 956 (não ilustradas) formadas sobre aextremidade proximal 936 do eixo 975. Uma porção 958 do canal 924 da luvainterna 904 pode ser provida de roscas internas 959 (não mostradas) quecasarão com as roscas 956. O membro alongado 906 pode ser inserido pelocanal 924 até que as porções rosqueadas 954, 958 casem, em cujo momentomovimentação adicional do membro alongado exigirá, de preferência, rotaçãodo membro alongado para que este encaixe e acople na luva interna 904 e semova em relação à luva interna. Rotação adicional do membro alongado leva,de preferência, a extremidade distai 934 do membro alongado 906 paracontato com a haste. Contato entre o membro alongado 906 e a haste 700pode ocorrer como explicado acima em relação ao membro alongado 806.elamovimentação do membro alongado 906 suficientemente em relação à luvainterna 904, a posição angular da haste pode ser controlada ou fixada emrelação ao instrumento de suporte de haste 900.

Como mostrado nas fgs. 22A, 23A e 24, o instrumento desuporte 800 pode ser usado para inserir uma haste 70 através de guias deinserção 200a, 200b e 200c e para o parafuso de pedículo. Deve ser notado,porém, que qualquer combinação de guias de inserção 200, 300, 350, 350';haste 500, 550, 570, 700e instrumento de suporte 600, 650, 670, 800, 900pode ser usada para efetuar um procedimento de fixação espinhal. O eixo 701da haste 700 é, de preferência, alinhado com o eixo 801 do instrumento desuporte 800. Como mostrado na fig. 22b, a luva 400 pode ser posicionada nofuro 205 da guia de inserção 200c de modo que pelo menos uma porção daprimeira abertura 408 da luva 400 intersecte o primeiro entalhe longitudinal212 da guia de inserção 200 para formar uma primeira janela FW e umasegunda abertura 410 da luva 400 intersecte pelo menos uma porção dosegundo entalhe longitudinal 220 da guia de inserção 200 para formar umasegunda janela SW. De preferência, a primeira janela FW fica localizadaacima do nível da pele SL das costas do paciente. Como mostrado na fig.22C,a ponta distai da haste 700 pode ser passada através da primeira janelaFW, de preferência, acima do nível da pele SL, no, e, através do furo 407 daluva 400 e o furo 205 da guia de inserção 200c, e para fora da segunda janelaSW. Se a primeira janela FW não estiver localizada acima do nível da peleSL, por exemplo, devido à anatomia de um paciente, um cirurgião pode usar ahaste 700 para mover a pele e tecido para fora do caminho, empurrando a pelepara baixo com a haste 700 de modo que a haste 700 possa ser posicionadaatravés da primeira janela FW.

Para mover inicialmente a haste 700 através da primeira janelaFW e para o corpo, o instrumento de suporte 800 pode ser fixado em relação àhaste 800 de modo que o eixo 701 da haste 700 possa ser alinhado com o eixo801 do instrumento de suporte. Em outros modos de realização, a haste 700pode ser livremente movida (por exemplo,, girável) em relação aoinstrumento de suporte 800. Alguém experiente na técnica apreciará que paraalguns procedimentos, um instrumento de suporte pode ser desnecessário eum operador pode segurar a haste 700 com seus dedos e movê-la para ocorpo.

Quando a haste 700 sai pela segunda janela SW da primeiraguia de inserção 200c, a haste 700 está, de preferência, abaixo do nível depele SL e/ou camada de gordura FAL do paciente e no tecido (ou seja,músculo M) abaixo do nível de fáscia FL (fg 22C). Desta maneira, a haste 700passa através do furo 205 da guia de inserção 200c,a baixo do nível de fásciaFL e para a região de músculo M das costas de um paciente. Como mostradona fig. 22 A, 22B e 22C, o tamanho e localização das janelas FW, SW podempossibilitar que um operador guie a extremidade distai da haste 70o para forada segunda janela SW da primeira guia de inserção 200c e através do tecido (aum ângulo) e através dos entalhes longitudinais 212, 220 nas guias deinserção 200c, 200b.

A diferença na altura H3 da primeira abertura longitudinal 412e a altura H4 da segunda abertura longitudinal 414 ajuda a definir o ângulopelo qual a haste 700 atravessa o tecido corporal; Este ângulo pode serescolhido de modo que um cirurgião não possa inserir a haste 700 muitoprofundamente no corpo (ou seja, o ângulo não permite que um cirurgiãoinsira a haste 700 muito profundamente nos corpos vertebrais, impedindo,desse modo, dano à raiz de nervos. Deve ser notado que a profundidade dahaste 700 no corpo também pode ser controlada pela curvatura da haste 700(por exemplo, raio de curvatura R6) e/ou o cirurgião mover a luva 400 e/ou aguia de inserção 200c para trás e para frente (ou seja, paralelo ao eixolongitudinal da espinha). A configuração da luva guia 400 na guia de inserção200c pode também impedir que a haste 700 seja movida através das guias(por exemplo, guias 200b, 200c) através dos primeiro e segundo entalheslongitudinais 212 e 220. Um cirurgião pode ser capaz de visualizardiretamente a haste 700 ser inserida através da porção de cabeça 104 doparafuso 100 por observar pelas guias de inserção 200a, 200b, 200c e/ou luva400. Quando a haste de fixação 700 está sendo inserida no corpo, a luva 400 eas guias de inserção 200a, 200b, 200c podem ser manipuladas para facilitarainda mais a introdução da haste 700 em alinhamento como canal 108 dosparafusos de pedículo 100 (por exemplo, apara alinhar os entalheslongitudinais 212, 220 das guias adjacentes 200a, 200b, 200c). Por exemplo,alguém experiente na técnica apreciará que a guia de inserção 200c, luva 400e haste 700 (que foi inserida na guia 200c de modo que a ponta da haste 700possa ser alinhada com os entalhes 212, 220 de uma guia de inserçãoadjacente 200b. Ao mesmo tempo, uma ou mais guias de inserção 200a, 200btambém podem ser giradas para assistir no alinhamento.

Como mostrado na fig. 23A, uma vez que a haste 700 estejaposicionada através de todas as guias de inserção 200a, 200b, 200c, a haste600 pode ser girada ou pivotada em relação ao instrumento de suporte 800 demodo que o eixo 801 do instrumento de suporte 800, 900 primeira e segundaficar a um ângulo em relação ao eixo 701 da haste 700. De modo a girar oupivotar a haste 700 em relação ao instrumento de suporte 800, 900, oinstrumento de suporte 800, 900 pode ficar na segunda posição, descritaacima, na qual a extremidade distai 808, 908 da luva externa 802, 902 possaser movida sobre os dentes de garfo 828, 928 da luva interna. O instrumentode suporte 800, 900 pode ser fixado em uma orientação angular em relação àhaste 700 ou pode ser livremente girável em relação à mesma. Em seguida,como mostrado na fig. 23B, a luva 400 pode ser girada dentro da guia deinserção 200c (por exemplo, por cerca de 90 graus) de modo que o primeiroentalhe longitudinal 212 da guia 200c possa ser alinhado com a primeiraabertura longitudinal 412 da luva 400 e o segundo entalhe longitudinal 220 daguia 200c pode ser alinhado com a segunda abertura longitudinal 414 da luva400. Com a luva 400 na posição girada, a haste 700 pode ser movidadescendentemente para o corpo, da posição mostrada na fig. 23A para aposição mostrada na fg 24. Em particular, a haste 700 pode se mover pelosprimeiro e segundo entalhes longitudinais 212, 220 e primeira e segundaaberturas longitudinais 412, 414 de modo que a haste 700 possa serposicionada nos canais 108 das porções de cabeça 104 dos parafusos 100. Emum modo de realização no qual incisões separadas podem ser usadas, oinstrumento de suporte 800 pode ser inserido pela mesma incisão 13 na qual aguia de inserção 200c está posicionada. Tal técnica para inserir uma haste defixação pode prover a vantagem de permitir que a haste de fixação sejainserida nos parafusos de osso 100 sob a pele e músculo, entre duas ou maisguias de inserção ou entre incisões.

Uma vez que a haste 700 esteja posicionada nos canais 108 detodos os parafusos 100, o instrumento de suporte 800, 900 pode ser solto dahaste 700 pelo desencaixe dos dentes de garfo 828, 928 da porção deacoplamento 706. Para desencaixar os dentes de garfo 828 do instrumento desuporte 800 da porção de acoplamento 706 da haste 700, a luva externa 802pode ser girada ao longo do eixo 801 em direção à extremidade proximal 822da luva interna 804. Para desencaixar os dentes de garfo 928 da haste, a luvaexterna é puxada de volta contra a força suprida pela mola 950. O instrumentode suporte 800, 900 pode, então, ser removido da haste 700. A luva 400 podeser removida da guia de inserção 200c antes ou após o instrumento de suporte800, 900 ser removido do corpo ou a qualquer instante após a haste 700 serposicionada dentro dos canais 108 dos parafusos 100.

Como mostrado na fig. 25, com a haste 700 posicionada noscanais 108 dos parafusos 100, uma tampa terminal 150 (fg 26) pode serinserida pelas guias de inserção 200a, 200b, 200c e na porção de cabeça 104do parafuso 100. A tampa terminal 150, por exemplo, pode ser rosqueada epode encaixar na porção rosqueada 119 da porção de cabeça 104. Outros tipostampas e mecanismo de encaixe entre a tampa e a porção de cabeça 104 doparafuso 100 podem ser usados. Em seguida, as guias de inserção 200a, 200b,200c podem ser destacadas do parafuso 100 e removidas do corpo. De modo adestacar as guias 200a, 200b, 200c da porção de cabeça 104, um operadorpode mover as porções de anel 210, 218 separadamente de modo que asprotuberâncias 222 sejam desencaixadas da porção de recepção 224. As guias200a, 200b, 200c podem, então, ser removidas do corpo. Em alguns modos derealização,a tampa final 150 pode ser inserida na porção de cabeça 104 apósas guias de inserção terem sido removidas do corpo. Coma s tampas terminais150 na porção de cabeça 104, a haste 700 pode ser segura firmemente nolugar entre as tampas terminais 150 e a superfície 112a, 112b e pode formarum sistema de fixação. Deve ser apreciado por alguém experiente na técnicaque qualquer tampa terminal (por exemplo, porca, clipe etc.) pode ser usadaenquanto puder manter uma haste de fixação em um parafuso 100.

Alguém experiente na técnica apreciará que uma haste 500,550, 570 e instrumento de suporte 600, 650, 670, 900 podem ser usados paraefetuar o procedimento descrito acima. Adicionalmente, guias de inserção300, 350, 350' podem ser usadas no lugar de, ou em combinação com guiasde inserção 200. Além disso, a luva 416 pode ser usada no lugar da luva 400.Além disso, a presente invenção contempla o uso de qualquer guia deinserção, luva, haste de fixação e/ou instrumento de suporte para efetuar oprocedimento descrito acima.

Como será apreciado por alguém experiente na técnica,qualquer ou toda instrumentação aqui descrita, como, por exemplo, implantes(por exemplo, parafusos 100), guias de inserção 200, 300, 350, 350', luva400, 416 (por exemplo, uma haste de fixação 500, 550, 570, 700), instrumentode suporte de haste 600, 650, 670, 800, 900 e/ou componentes de qualquerdos instrumentos podem ser providos em conjuntos ou "kits' de modo que umcirurgião possa selecionar várias combinações de componentes para efetuarum procedimento de fixação e criar um sistema de fixação que sejaconfigurado especificamente para as necessidades/anatomia particulares deum paciente. Deve ser notado que um ou mais desses instrumentos e/ou seuscomponentes podem ser providos em um 'kit' ou sistema. Em alguns 'kits' ouconjuntos, o mesmo dispositivo pode ser provido em formas diferentes e/outamanhos diferentes (por exemplo, parafusos múltiplos 100, guias de inserção200, 300, 350, 350' e/ou hastes 500, 550, 570, 700 de tamanhos diferentes).

Embora a descrição acima e desenhos representem os modosde realização preferidos da presente invenção, deverá ser entendido que váriasadições, modificações e substituições podem ser feitas nos mesmos sem seafastar do espírito e escopo da presente invenção como definidos nasreivindicações anexas. Em particular, deve ficar claro a alguém experiente natécnica que a presente invenção pode ser concretizada em outras formas,estruturas, arranjos, proporções específicas, e com outros elementos, materiaise componentes, sem se afastar do espírito ou de suas característicasessenciais. Alguém experiente na técnica apreciará que a invenção pode serusada com muitas modificações estruturais, arranjos, proporções, materiais ecomponentes e, de outro modo, usados na prática da invenção, que sãoparticularmente adaptados a ambientes específicos e exigências operacionaissem se afastar dos princípios da presente invenção. Adicionalmente ascaracterísticas descritas aqui podem ser usadas singularmente ou emcombinação com outras características. Os modos de realizaçãopresentemente revelados devem, por conseguinte, ser considerados, em todosos aspectos, como ilustrativos e não restritivos, o escopo da invenção sendoindicado pelas reivindicações anexas, e não limitado à descrição acima.

Claims (15)

1. Sistema minimamente invasivo para implantar uma hasteespinhal em um canal em forma de U formado em uma porção de cabeça denm r>arsifn<;n caracterizado pelo fato de compreender:uma guia tendo um corpo, uma extremidade proximal, umaextremidade distai, um primeiro entalhe longitudinal, um segundo entalhelongitudinal diametralmente oposto ao primeiro entalhe longitudinal, e umfuro que se estende da extremidade distai para a extremidade proximal, emque os primeiro e segundo entalhes longitudinais se estendem da extremidadedistai em direção à extremidade proximal do corpo e em que a extremidadedistai é dimensionada e configurada para encaixar a porção de cabeça doparafuso;uma luva tendo um corpo alongado, uma extremidadeproximal, uma extremidade distai, uma primeira abertura, uma segundaabertura e um furo se estendendo da extremidade distai para a extremidadeproximal, a luva sendo dimensionada e configurada para ser recebida dentrodo furo da guia;em que, quando a luva é inserida no furo formado na guia, aprimeira abertura formada na luva é alinhada com o primeiro entalhelongitudinal formado na guia para formar uma primeira janela e a segundaabertura formada na luva é alinhada com o segundo entalhe longitudinalformado na guia para formar uma segunda janela, a primeira e segundajanelas sendo dimensionadas e configuradas para receber uma haste atravésdas mesmas; eem que a luva é móvel na guia entre uma primeira posição euma segunda posição, em que quando na primeira posição, a haste recebidanas primeira e segunda janelas não é móvel dentro dos entalhes longitudinaisformados na guia e quando na segunda posição, a haste recebida na primeira esegunda janelas, embora a luva esteja na primeira posição, é móvel dentro dosentalhes longitudinais formados na guia.

2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a primeira janela formada é uma primeira distância a partir daextremidade distai da guia e a segunda janela é uma segunda distância daextremidade distai da guia, a segunda distância sendo diferente da primeiradistância.

3. Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que a luva inclui adicionalmente um primeiro entalhe longitudinal eum segundo entalhe longitudinal, o primeiro entalhe longitudinal se estendendoda extremidade distai da luva para a primeira abertura e o segundo entalhelongitudinal se estendendo da extremidade distai da luva para a segundaabertura, o primeiro entalhe longitudinal formado na luva sendo angulada comrelação à primeira abertura e o segundo entalhe longitudinal formado na luvasendo angulado com relação a uma segunda abertura.

4. Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que o primeiro entalhe longitudinal formado na luva ésubstancialmente perpendicular à primeira abertura e o segundo entalhelongitudinal formado na luva é substancialmente perpendicular à segundaabertura.

5. Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que os primeiro e segundo entalhes longitudinais formados na luva sãosubstancialmente paralelos a um eixo longitudinal da luva e a primeira e segundaaberturas são substancialmente perpendiculares aos primeiro e segundo entalheslongitudinais respectivamente de modo que a primeira abertura e o primeiroentalhe longitudinal, e a segunda abertura e o segundo entalhe longitudinal,formar um par de aberturas substancialmente em forma de L na luva.

6. Sistema de acordo com a reivindicação 3, 4 ou 5,caracterizado pelo fato de que quando na primeira posição, os primeiro esegundo entalhes longitudinais formados na luva não sejam alinhados com oprimeiro e o segundo entalhes longitudinais formados na guia,respectivamente, e quando na segunda posição, os primeiro e segundoentalhes longitudinais formados na luva são alinhados com os primeiro esegundo entalhes longitudinais formados na guia, respectivamente, de modoque a haste recebida na primeira e segunda janelas, embora a luva esteja naprimeira posição, é móvel dentro dos entalhes longitudinais formados na guia.

7. Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que a primeira e segunda aberturas formadas ns luva estão na forma deprimeira e segunda aberturas em espiral, respectivamente, as primeira esegunda aberturas em espiral se entendendo da extremidade distai da luva.

8. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira janela é configuradapara ser localizada acima de um nível de pele de um paciente quando oparafuso é implantado no paciente e o sistema é acoplado ao parafuso e asegunda janela é configurada para ser localizada abaixo do nível da pele dopaciente de modo que uma haste espinhal implantada através da primeira esegunda janelas seja localizada dentro do furo da guia.

9. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a guia adicionalmente inclui um colarexterno, o colar externo sendo móvel de uma primeira posição, uma primeiradistância da extremidade proximal da guia, a uma segunda posição, uma segundadistância da extremidade proximal da guia, em que a segunda distância é maiorque a primeira distância, a porção de cabeça do parafuso dimensionada econfigurada para ser recebida dentro do furo da guia quando o colar externoestiver na primeira posição, a porção de cabeça do parafuso sendo presa dentrodo furo da guia quando o colar externo estiver na segunda posição.

10. Sistema de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de que a extremidade distai da guia inclui pelo menos uma projeçãoreceptível em uma ranhura formada na porção de cabeça do parafuso paraimpedir o giro da guia com relação ao parafuso.

11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que as projeções são configuradas de modo que os primeiro esegundo entalhes longitudinais formados na guia estejam alinhados com ocanal em forma de U formado na porção de cabeça do parafuso.

12. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que as projeções se estendem nos primeiro e segundo entalheslongitudinais formados na guia.

13. Sistema de acordo com a reivindicação 9, 10, 11 ou 12,caracterizado pelo fato de que o guia adicionalmente inclui um mecanismo deatuação posicionado ao longo do corpo para mover o colar externo daprimeira posição para a segunda posição.

14. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente umahaste tendo um eixo longitudinal, a haste sendo dimensionada e configuradapara ser inserida através da primeira e segunda janelas formadas no sistemaminimamente invasivo e dentro do canal em forma de U formado na porçãode cabeça do parafuso e um instrumento de inserção de haste de articulaçãotendo um eixo longitudinal, o instrumento de inserção de haste de articulaçãosendo dimensionado e configurado para encaixar e implantar a haste atravésda primeira e segunda janelas formadas no sistema minimamente invasivo epara dentro do canal em forma de U formado na porção de cabeça doparafuso, o instrumento de inserção de haste de articulação habilitando umângulo entre o eixo longitudinal da haste para ser ajustável em relação ao eixolongitudinal do instrumento de inserção de haste.

15. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato dos primeiro e segundo entalheslongitudinais formados na guia têm uma largura entre cerca de 1 mm e cercade 5 mm.