BRPI0613716A2 - órtese compressiva tricotada do membro inferior para o tratamento da insuficiência venosa crÈnica - Google Patents
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Abstract
ORTESE COMPRESSIVA TRICOTADA DO MEMBRO INFERIOR PARA O TRATAMENTO DA INSUFICIêNCIA VENOSA CRÈNICA. Essa órtese comporta uma parte de perna compressiva que se estende para cima a partir do tornozelo. A estrutura da fileira de malhas assegura uma repartição homogênea das forças de comando elástico sobre a circunferência da órtese ao longo de um contorno correspondente a uma seção horizontal do membro. A estrutura de malha e o dimensionamento da parte de perna são escolhidos de maneira a aplicar, sobre uma região (R) compreendida entre o tornozelo e o joelho, uma pressão terapêutica, uma vez a órtese enfiada sobre o membro. A pressão média Pc exercida sobre o terço central (RO), dessa região de compressão é superior, ao mesmo tempo, à pressão média Pb exercida sobre o dorso distal (RL) e à pressão mé- dia Pd exercida sobre o terço proximal (RP) dessa mesma região. Pc, Pb e Pd sendo as pressões exercidas nas altitudes dos pontos respectivos c, b e d do modelo Hohenstein.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ÓRTESECOMPRESSIVA TRICOTADA DO MEMBRO INFERIOR PARA O TRATA-MENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA".
A presente invenção refere-se às órteses compressivas dosmembros inferiores, geralmente conhecidas pela denominação de meias decontenção/compressão", que são indicadas nas diversas sintomatologias deinsuficiência venosa dos membros inferiores.
Embora na seqüência seja utilizado o termo "meia", a invençãonão está, todavia, limitada a um tipo de artigo particular, mas se aplica tam-bém a todas as formas de órteses compressivas de um ou dos dois mem-bros inferiores quer se trate de collants, de monocollants, de meias longasou de meias curtas.
Essas órteses são concebidas para produzirem um efeito tera-pêutico por compressão do membro inferior sobre uma extensão mais oumenos vasta, abrangendo pelo menos a região da panturrilha. Essa com-pressão apresenta, além disso, um perfil de compressão degressivo para oalto, a partir do gancho.
Por seu alcance terapêutico, essas órteses se diferenciam N0das meias compridas ou curtas propostas pela US-A-6 216 495 (Couzan etal.) que não têm por efeito tratar uma patologia tal como a insuficiência ve-nosa crônica (IVC), mas apresentando um gradiente de pressão ao longo daperna adaptado à fisiologia esportiva, com uma pressão exercida sobre aregião do pé e dos maléolos que seja inferior à pressão na região da pantur-rilha, e uma pressão sobre a panturrilha que seja "degressiva para baixo",isto é, com um perfil inverso do perfil habitual das meias compridas de al-cance terapêutico para o tratamento da insuficiência venosa
As órteses de contenção/compressão de alcance terapêuticosão repartidas segundo o referencial ASQUAL em quatro classes de conten-ção/compressão, a saber a classe O (14 a 20 hPa ~ 10 a 15 mmHg ao gan-30 cho), a classe Il (20 a 27 hPa ~ 15 a 20 mmHg), a classe Ill (27 a 48 hPa ~a 36 mmHg) e a classe IV (> 48 hPa ~> 36 mmHg).
O estudo da fisiologia venosa, notadamente para os instrumen-tos recentes de modelização e de estímulo de contenção/ compressão, mos-tra que a eficácia da contenção/ compressão reside sobretudo na melhoriado rendimento da bomba músculo aponevrótico da panturrilha. Descreveu-senotadamente a importância do efeito da "bomba muscular" ou "bomba mús-culo-aponevrótico da panturrilha em termos de fluxo sangüíneo venosos deretorno, onde as contrações musculares fisiológicas da panturrilha provocamuma expulsão venosa centrípeta sobre a rede venosa muscular e profunda,a insuficiência venosa crônica sendo caracterizada pelo fato de apresentaruma falha desse efeito de bomba muscular.
A EP-A-1 240 880 (StoIk) propõe para isso uma órtese de con-tenção, compreendendo na região da panturrilha uma zona que apresentauma elasticidade relativa não-uniforme ao longo de um contorno a uma alti-tude determinada, com notadamente uma zona de elasticidade local peque-na ou nula (isto é, menos deformável ou não deformável) em face posteriorna região da panturrilha, apta a exercer sobre o membro inferior um aumentode pressão de contenção nessa região. A finalidade é de exercer a com-pressão a nível da panturrilha principalmente onde é eficaz, isto é, na faceposterior e não de forma uniforme em todas as direções de um plano hori-zontal.
Na prática, essa órtese se mostra tecnicamente muito difícil defabricar, e, além disso, no uso é difícil posicionar bem a zona de elasticidadefraca ou nula exatamente na região do contorno da panturrilha e manter estaem posição de forma durável, a órtese tendo tendência a deslizar em relaçãoao membro sob o efeito combinado dos movimentos do paciente e da pres-são exercida pelo produto sobre a perna.
A US-A- 3 386 270 (Simmons) descreve uma órtese de conten-ção que, ao contrário da precedente, busca produzir uma pressão a maisuniforme possível ao longo de um contorno em um plano horizontal notada-mente a nível da panturrilha. Para isso, a órtese compreende em face poste-rior na região da panturrilha uma zona que comporta maior comprimento defio elástico, portanto localmente mais deformável, permitindo compensar adeformação superior resultante do volume da panturrilha que, caso contrário,teria gerado nesse local um aumento de pressão de contenção.
Uma das finalidades da invenção é propor um meio que permitamelhorar o rendimento da bomba músculo-aponevrótico da panturrilha napatologias de insuficiência venosa crônica, graças a uma órtese compressivamelhor adaptada a esse papel do que as órteses que puderam ser propostasaté hoje.
O ponto de partida da invenção reside na constatação do fato denão ser demonstrado que, no caso de uma insuficiência venosa crônica me-nor, até mesmo moderada, sem problemas tráficos, se tem necessidade deexercer, no gancho, uma pressão externa, se não for para respeitar o "prin-cípio de degressividade"
Esse preconceito, segundo o qual a meia comprida deve exerceruma pressão máxima no gancho, depois degressiva do gancho à panturrilhaou à coxa, se baseia na idéia de, em situação ortostática, a pressão intrave-nosa ser degressiva do gancho à panturrilha ou à coxa, e de a insuficiênciavenosa crônica passar inicialmente pela redução do calibre das veias super-ficiais ou profundas, sob o efeito da contenção elástica exercida por baixo.
Ora, o estudo da fisiologia venosa, notadamente pelos instrumentos recen-tes de modelização e de simulação de contenção/compressão mostra, toda-via, que a eficácia da contenção/compressão reside antes de tudo na melho-ria do rendimento da bomba músculo - aponevrótico da panturrilha.
A invenção propõe uma órtese do tipo geral divulgada notada-mente pela patente US-A-3 386 270 (Simmons) pré-citada, isto é, uma órte-se compressiva do membro inferior em forma de artigo tricotado de tipo meiacomprida, curta ou collant, comportando uma parte de perna que se estendepara cima a partir do gancho, essa parte de perna sendo uma parte com-pressiva cuja estrutura de malha e cujo dimensionamento das escolhidos demaneira a: aplicar, sobre uma região de compressão da perna, compreendi-da entre o gancho e o joelho, uma pressão de compressão terapêutica, umavez a órtese colocada sobre o membro; e assegurar uma repartição homo-gênea das forças de comando elástico sobre a circunferência da órtese aolongo de um contorno correspondente a uma seção horizontal do membro.De forma característica da invenção, a estrutura de malha e odimensionamento da parte de perna são escolhidos de maneira que, alémdisso, uma vez a órtese colocada sobre o membro, a pressão média Pc, e-xercida sobre o terço central dessa região de compressão, seja superior, aomesmo tempo, à pressão média Pb exercida sobre o terço distai da regiãode compressão e à pressão média Pd exercida sobre o terço proximal daregião de compressão. A pressão média é a média das pressões de com-pressão localmente exercidas ao longo de um contorno a uma altitude de-terminada do membro, e Pc, Pb e Pd são as pressões exercidas nas altitu-des dos pontos respectivos c, be d do modelo Hohenstein
A órtese da invenção permite notadamente exercer a compres-são principalmente a nível onde é eficaz, isto é, a nível da panturrilha, e nãode modo degressivo com uma pressão máxima no gancho .
Convém no mais, tanto para o conforto do paciente, quanto paraa eficácia terapêutica da órtese, evitar abaixo do joelho qualquer efeito degarrote que vier contrariar a melhoria do efeito de bomba muscular.
A órtese que acaba de ser exposta é perfeitamente adaptada auma indicação de insuficiência venosa crônica menor ou moderada, semalteração trófica.
Vantajosamente, a estrutura de malha e o dimensionamento daparte de perna podem ser escolhidos, de maneira que:
- a pressão média Pc , exercida sobre o terço central, estejacompreendida entre 1 vez e meia e 2 vezes e meia a pressão média Pb e-xercida sobre o terço distai;
- a pressão média Pd, exercida sobre o terço proximal, seja infe-rior à pressão média Pb, exercida sobre o terço distai;
- a pressão média Pc seja superior ou igual a 20 mmHg;
- a pressão média Pd seja inferior a 15 mmHg.
Vai ser descrito a seguir um exemplo de utilização do dispositivoda invenção, com referência ao desenho anexado.
A figura única anexada ilustra uma série de perfis de pressão,respectivamente para meias de compressão convencionais de classes Iallle para a meia da invenção, com, diante, os diferentes níveis da perna nosquais são medidas as pressões de compressão aplicadas.
A órtese da invenção é uma órtese de tipo meia curta, compridaou collant, compreendendo uma parte de perna que se estende para cima apartir do gancho e incluindo essa região. A parte de perna é uma parte com-pressiva, cuja estrutura de malha e cujo dimensionamento são escolhidos,de maneira a aplicar sobre a perna uma pressão de compressão, uma vez aórtese colocada sobre o membro.
A malha pode ser do mesmo tipo que aquela das meias de con-tenção/compressão convencionais, por exemplo, de tipo tramada, jersey,micromesh pinçada ou flotada, etc...todas as malhas conhecidas em si doespecialista das técnicas de tricotagem. No que se refere ao fio escolhidopara tricotagem dessa órtese, esta pode ser um elastano não rendado ourendado de algodõ e poliamida, um elastano rendado poliamida sem algidão,ou ainda uma mistura de elastano e de elastodieno (látex de borracha sinté-tica).
Sob o efeito da colocação da meia sobre o membro, o têxtil esti-cado exerce uma compressão resultante da força de comando das fibraselásticas que compõem o material. Para uma mesma dimensão do artigo noestado não esticado, isto é, uma mesma seção circular, com um materialque apresenta um coeficiente de elasticidade superior (ou "reforçada") a co-locação sobre o membro produz uma força de comando mais elevada, por-tanto uma compressão maior que se manifesta localmente por uma compo-nente normal de pressão mais elevada exercida na superfície do membro.
A escolha da malha e dos fios, assim como o dimensionamentodas diferentes fileiras de malha, é definida, de maneira a aplicar pressõespredeterminadas em diferentes altitudes da perna, por exemplo à altura dogancho, no início da panturrilha, à nível da panturrilha, no vão poplitado, etc.até o alto da coxa no caso de uma meia-coxa ou de um collant. Essas dife-rentes pressões são definidas para cada classe de contenção/compressãoem referência a gabaritos metrológicos, tais como o modelo Hohenstein.
Para uma altitude determinada, a estrutura da fileira de malhasassegura uma repartição homogênea das forças de comando elástico sobrea circunferência da meia, isto é, ao longo de um contorno correspondente auma seção horizontal do membro. A aplicação dessas forças de comandoelástico sobre o perímetro do contorno gera em um ponto determinado, se-gundo a lei de Laplace, uma pressão local inversamente proporcional ao raiode curvatura do contorno nesse ponto.
Na presente descrição será designada por "pressão média" amédia das pressões de contenção/compressão localmente exercidas ao lon-go do contorno, a uma altitude determinada do membro.
Na figura 1, foram representados os valores de pressão médiadestacados nas diversas altitudes da perna, tais como definidos pelo modeloHohenstein de perna de referência, a saber:
b. ao perímetro mínimo do gancho, seja a uma altitude Z = 12cm em relação ao solo;
b1. ao começo do tendão de Aquilles, a Z = 20 cm;c: ao perímetro máximo da panturrilha a ζ = 31 cm;d: abaixo do joelho, a ζ = 39 cm;e: ao vão popilhado, a ζ = 45 cm;f: ao meio da coxa, a ζ = 60 cm;g: no alto da coxa, a ζ = 72 cm.
No caso das órteses convencionais, a pressão exercida à altitu-de do ponto b, do modelo Hohestein, isto a nível do gancho, é a pressãoprescrita para classe de contenção/compressão escolhida (I, II, Ill ou IV),essa pressão correspondendo, por outro lado, ao valor de pressão teorica-mente o mais elevado aplicado sobre o membro.
Na figura, a característica ilustra o perfil de pressão destacadopara órteses de classe I (perfil A1), de classe Il (perfil A2) e de classe Ill(perfil A3) e para uma órtese, de acordo com a invenção (perfil I).
Esse perfis são definidos a partir de valores de pressão medidossobre um gabarito de referência, pressões que podem ser destacadas pormeio de captadores em si clássicos (captadores de tipo Salzmann ou ou-tros), que medem a pressão gerada localmente pela órtese e que libera umsinal elétrico que poderá ser em seguida convertido e tratado para diversoscálculos e afixações.
As pressões exercidas a nível do pé, isto é, para altitudes inferio-res a 12 cm, não são consideradas como significativas no âmbito do expostoda presente invenção, que se refere apenas ao perfil de pressão exercidasobre o membro, a partir do gancho e acima.
Conforme se pode ver na figura, as meias convencionais liberamum perfil degressivo a partir do gancho (ponto b), altitude ζ = 12 cm), a pres-são a mais elevada sendo exercida pela órt sobre o membro nesse local.
A invenção propõe um novo perfil de pressão que, ao invés deser degressivo a partir do vão, seja, ao contrário, inicialmente progressivoaté à panturrilha, depois degressivo acima da panturrilha, indo para o joelho.Essencialmente, a região R sobre a qual é aplicada compressão se estendedo ponto b (gancho) ao ponto e (abaixo do joelho) e compreende um terçodistai (RD), um terço central (RC) e um terço proximal (RP) ("os terços nãosendo necessariamente de igual extensão, mas correspondendo a três zo-nas sucessivas da região R").
A meia é concebida para exercer a compressão máxima nãomais a nível do gancho, na região distai (RD), mas na região central (RC), anível da panturrilha.
A região distai, que inclui o gancho, é assim submetida a umapressão muito mais fraca do que com uma meia convencional (por exemplouma pressão Pb igual a 15 mmHg no máximo), o que permite melhorar muitoa colocação e o conforto a nível do gancho e do pé.
Na extremidade oposta da região R, a pressão na região próxi-ma RP é igualmente uma pressão reduzida, de maneira a liberar nessa regi-ão uma pressão próxima daquela de um têxtil não medicinal, por exemplocompreendida entre 5 e 10 mmHg, permitindo simplesmente uma manuten-ção da órtese, mas não gerando nenhum incômodo para o paciente, nota-damente nenhum efeito de garrote nesse nível.
A estrutura da malha e o dimensionamento da parte da pernapodem notadamente ser escolhidos de maneira que, uma vez a órtese colo-cada sobre o membro, aproximadamente média no ponto c esteja compre-endida entre 1 vez e meia e 2 vezes e meia a pressão média exercida noponto b, aproximadamente média no ponto c sendo, de preferência, superiorou igual a 20 mmHg e aquela, no ponto d, inferior a 15 mmHg.
No exemplo do perfil progressivo - degressivo, ilustrado, aspressões destacadas nas altitudes sucessivas b, b1, c, d, e são:
Pb = 15 mmHg - enquanto que, para meias convencionais, apressão a esse nível pode atingir 36 mmHg, para meias de classe Ill de a-cordo com as prescrições regulamentares;
Pbl= 30 mmHg
Pc = 28 mmHgPd = 8 mmHgPe = 5 mmHg.
Observa-se assim um aumento muito rápido da pressão decompressão com altitude, pressão essa que atinge um máximo na faixa naregião da panturrilha (pontos b1, c) para em seguida diminuir muito rapida-mente na região próxima até um valor muito baixo, não terapêutico, inferioràs pressões geralmente liberadas pelas meias convencionais. O conforto é,portanto, também aumentado a esse nível.
As baixas pressões a nível tanto do gancho, quanto abaixo dojoelho são capazes de melhorar notadamente a observância da compressãovenosa elástica e portanto a eficácia terapêutica a longo prazo do tratamento.
Claims (5)
1. Órtese compressiva do membro inferior em forma de artigotricotado de tipo meia longa, meia curta ou collant, comportando uma partede perna estendendo-se para cima a partir do tornozelo, essa parte de pernasendo uma parte compressiva, cuja estrutura de malha e cujo dimensiona-mento são escolhidos, de maneira a:- aplicar, sobre uma região de compressão (R) da perna com-preendida entre o tornozelo e o joelho, uma pressão de compressão tera-pêutica, uma vez a órtese enfiada sobre o membro; e- assegurar uma repartição homogênea das forças de comandoelástico sobre a circunferência da órtese ao longo de um contorno corres-pondente a uma seção horizontal do membro,órtese caracterizada pelo fato de a estrutura de malha e de odimensionamento da parte de perna serem escolhidos de maneira que, alémdisso, uma vez a órtese enfiada sobre o membro:- a pressão média Pc exercida sobre o terço central (RC) dessaregião de compressão seja superior ao mesmo tempo à pressão média Pbexercida sobre o terço distai (RD) da região de compressão e à pressão mé-dia Pd exercida sobre o terço proximal (RP) da região de compressão,a pressão média sendo a média das pressões de compressãolocalmente exercidas ao longo de um contorno a uma altitude determinadado membro, ePc, Pb e Pd sendo as pressões exercidas nas altitudes dos pon-tos respectivos c, b e d do modelo Hohenstein.
2. Órtese, de acordo com a reivindicação 1, na qual a estruturade malha e o dimensionamento da parte de perna são escolhidos, de manei-ra que, uma vez a órtese enfiada sobre o membro, a pressão média Pc e-xercida sobre o terço central (RC) da região de compressão esteja compre-endida entre uma vez e meia e duas vezes e meia a pressão média Pb exer-cida sobre o terço distai (RD) da região de compressão.
3. Órtese, de acordo com a reivindicação 1, na qual a estruturade malha e o dimensionamento da parte de perna são escolhidos, de manei-ra que, uma vez a órtese enfiada sobre o membro, a pressão média Pd e-xercida sobre o terço proximal (RP) da região de compressão seja inferior àpressão média Pb exercida sobre o terço distai (RD) da região de compres-são.
4. Órtese, de acordo com a reivindicação 1, na qual a estruturade malhas e o dimensionamento da parte de perna serem escolhidos demaneira que, uma vez a órtese enfiada sobre o membro, a pressão médiaPd exercida sobre o terço proximal (RP) da região de compressão seja supe-rior ou igual a 20 mmHg.
5. Órtese, de acordo com a reivindicação 1, na qual a estruturade malhas e o dimensionamento da parte de perna serem escolhidos demaneira que, uma vez a órtese enfiada sobre o membro, a pressão médiaPd exercida sobre o terço proximal (RP) da região de compressão seja infe-rior a 20 mmHg.
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