BRPI0613609A2 - processo de inspeção de uma tira laminada em uma instalção de laminação reversìvel - Google Patents

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Abstract

PROCESSO DE INSPEçãO DE UMA TIRA LAMINADA EM UMA INSTALAçãO DE LAMINAçãO REVERSìVEL. Processo de inspeção de uma tira em uma instalação de laminação reversível (1, 3, 5) comportando uma cadeira disposta entre dois dispositivos enroladores/desenroladores (12, 13) tendo cada um mandril. A laminação é realizada em várias passagens até a obtenção da espessura desejada sobre todo o comprimento de uma parte útil compreendida entre dois comprimentos de serviço mantidos enrolados sobre cada um dos mandris. De acordo com a invenção, ao final do último passe entre um enrolador/desenrolador colocado a montante da cadeira (3, 5) no sentido de laminação e que serve de desobobinadeira, e um enrolador/desenrolador a jusante que serve de bobinadeira, o comprimento de serviço a montante é completamente desenrolado da desobobinadeira, e depois submetido a uma passagem de laminação; a tira é, em seguida, cortada próxima ao final de sua parte útil para liberar, em sua extremidade posterior no sentido do último passe, um comprimento de inspeção, no qual, uma parte corresponde ao comprimento de serviço a montante laminado uma vez.

Description

"PROCESSO DE INSPEÇÃO DE UMA TIRA LAMINADA EM UMAINSTALAÇÃO DE LAMINAÇÃO REVERSÍVEL"
A invenção se refere aos laminadores. Mais particularmente, ainvenção tem por objeto um processo e uma instalação de inspeção daqualidade de uma tira de chapa após laminação.
Sabe-se que, no final da laminação, a tira de chapa laminadapode apresentar alguns defeitos de aspecto que podem ser devidos, porexemplo, a uma ligeira variação de espessura no sentido transversal, provindoda deformação e do desgaste dos cilindros e/ou do cambamento da cadeira, ouainda marcas deixadas pelos cilindros de trabalho, certos defeitos podendotambém ser devidos aos cilindros de sustentação ou à própria cadeira.
Estes defeitos de aspecto se reproduzem sobre cada face, nadireção longitudinal de laminação, com um período correspondente aodesenvolvimento, nesta direção, da circunferência dos cilindros de trabalho.
Ora, cada vez é mais necessário fornecer chapas que têm umaqualidade de superfície e, de um modo geral, um aspecto tão perfeito quantopossível. Para isso, é necessário então verificar o estado de superfície da tirade chapa proveniente da laminação, em particular, para observar as marcasdeixadas periodicamente sobre a tira pela passagem entre os cilindros detrabalho.
De maneira conhecida, pode-se, por exemplo retirar uma seçãoda tira de chapa que sai do laminador, a fim de inspecionar as suas duas faces.A inspeção se faz sobre um comprimento de tira, dito comprimento deinspeção permitindo observar as marcas ou impressões deixadas peloscilindros do laminador e o comprimento de inspeção corresponde então aomaior dos períodos das marcas dos diferentes cilindros. Em um laminador emtandem com várias cadeiras, o comprimento de inspeção corresponde aoperíodo das marcas produzidas na cadeira a mais a montante, a partir da quala tira sofre o maior alongamento passando nas cadeiras seguintes.De maneira conhecida, a inspeção pode ser feita em umainstalação particular onde são levadas certas bobinas para inspecionar, apóssua produção pela instalação de laminação. A instalação de inspeçãocomporta uma desenroladeira dita de inspeção e uma mesa horizontal quepermite desenrolar um comprimento de produto correspondendo aocomprimento de inspeção, na qual o operador pode realizar a observação, alocalização, a gravação ou qualquer outra operação de observação de marcaspresentes sobre as duas faces da amostra servindo para a inspeção.
Uma tal instalação de inspeção é cara para realizar e, também,para explorar. Com efeito, é necessário retirar uma bobina do lote produzido,transportá-la para a instalação de inspeção, e depois inspecioná-la antes deprosseguir seu encaminhamento. No entanto, a instalação de laminaçãocontinua a produzir durante a inspeção de uma amostra de tira laminada, e adetecção de um defeito importante conduz então a rejeitar em seguida as tirasde chapa laminadas produzidas no intervalo.
É possível evitar este inconveniente nas instalações delaminação contínuas que comportam várias cadeiras sucessivas quefuncionam em tandem, a tira laminada sendo enrolada em bobina após a saídada última cadeira. Neste caso, com efeito, a instalação enrolamento comportahabitualmente pelo menos dois mandris que funcionam alternativamente, porexemplo, sobre uma bobinadeira de tipo carrossel, e a tira é cortada emmovimento, ao final do enrolamento sobre um mandril, para continuar oenrolamento sobre um outro mandril. Pode-se então realizar dois cortessucessivos que são espaçados de maneira a tomar um comprimento deinspeção, este último sendo em seguida encaminhado para uma mesa deinspeção graças a sistemas comutação e de acionamento. Este comprimentode inspeção sofreu todas as etapas de laminação, como o resto da tira e seuestado de superfície é então bem representativo daquele da tira.
Um tal processo não é, no entanto, aplicável a uma instalaçãode laminação reversível comportando pelo menos uma cadeira de laminaçãodisposta entre dois dispositivos enrolador/desenrolador entre os quais a bandacircula alternativamente em um sentido e no outro, cada dispositivoenrolador/desenrolador servindo, conforme o sentido de laminação, debobinadeira a jusante da cadeira de laminação e desbobinadeira a montante.
Com efeito, a laminação não sendo contínua, não é útil disporde uma bobinadeira carrossel, com corte em movimento da tira.
Além disso, de acordo com o número de passagens, abobinadeira a jusante, ao final do último passe, pode ser colocada de um ladoou do outro do laminador.
Neste caso, habitualmente, o comprimento de inspeção ésimplesmente retirado da tira ao final do último passe, de um lado ou do outrodo laminador.
Naturalmente, este comprimento de inspeção deve ser, emseguida, rejeitado. Ora, na laminação reversível, já é necessário rejeitar umcomprimento não negligenciável da tira.
Com efeito, para permitir uma colocação em tração da banda,durante a laminação, em um ou no outro sentido, é necessário que um certocomprimento de tira que se pode denominar «comprimento de serviço» sejaenrolado em várias espiras sobre cada mandril.
Em certos casos, este comprimento de serviço servindo paracolocação em tensão da tira, é constituído de uma extensão soldada em cadaextremidade da tira. Esta última pode então ser laminada praticamente sobretodo seu comprimento mas a soldagem das duas extensões e depois suaretração demanda um certo tempo e diminui a produtividade da instalação.Quando a bobina é de grande comprimento, parece então preferível sacrificar,em cada extremidade da tira, um comprimento de serviço que não é laminadoà espessura desejada e por isso deve ser rejeitado.
Habitualmente, uma tal instalação de laminação reversívelcomporta, além dos dois dispositivos enrolador/desenrolador, umadesenroladeira dita de «primeiro passe» capaz de retomar bobinas enroladassobre si mesmas e sem tração. Uma bobina sendo posicionada sobredesenroladeira de primeiro passe, o produto é desenrolado a partir destaúltima, em um primeiro sentido de deslocamento, fazendo passar sua cabeçana cadeira para acoplá-la sobre o dispositivo enrolador/desenrolador colocadodo outro lado da cadeira e servindo então, de bobinadeira. O produto é, então,enrolado quase completamente sobre esta bobinadeira até que suaextremidade, que formando a cauda da tira, deixa desenroladeira, esteprimeiro passe se efetuando, conseqüentemente, sem laminação.
Faz-se então uma reversão para acoplar a cauda da tira sobre osegundo dispositivo enrolador/desenrolador colocado do mesmo lado que adesenroladeira de primeiro passe e sobre a qual a referida extremidade éfixada e depois enrolada em espiras sobrepostas. No entanto, oenrolador/desenrolador, colocado a montante do laminador, é travado demodo que tira, arrastada pela rotação dos cilindros, seja colocada sob tensão,o que permite começar a laminação que é, conseqüentemente, efetuada nosentido oposto do primeiro sentido de deslocamento no curso deste segundopasse.
O deslocamento da tira é, no entanto parado antes do final dodesenrolamento de modo a deixar, sobre o mandril da desobobinadeira, amontante da cadeira, um comprimento mínimo enrolado que corresponde aonúmero de espiras necessárias à manutenção em tensão da tira e que sedenominará «comprimento de serviço».
A laminação pode então ser efetuada de alternativamente emum sentido e no outro entre os dois enroladores/desenroladores que servem,alternativamente, de bobinadeira e desobobinadeira, mas, para manter a cadapasse a tensão necessária para a laminação, é necessário conservar sobre cadamandril, um comprimento de serviço que não é pois laminado. Ao final doúltimo passe, é necessário, então, eliminar o comprimento de serviço que seencontra na cauda da tira e que não apresenta as qualidades requeridas. Domesmo modo, o comprimento de serviço que se encontra na cabeça da tira eenrolado no interior da bobina, deverá ser eliminado no final dodesenrolamento desta última.
Uma bobina laminada só é, conseqüentemente, laminada naespessura desejada sobre uma parte útil central enquadrada por doiscomprimentos de serviço não laminados, que representam uma perdadenominada «sucata». Como indicado acima, é necessário acrescentarhabitualmente a esta perda, o comprimento de inspeção que, é retirado daparte útil da tira apresentando as qualidades requeridas. Tal processo deinspeção aumenta então a sucata.
A invenção tem por objeto, em um laminador reversível,remediar estes inconvenientes graças a um novo processo que permite umainspeção em linha conservando um rendimento de produção elevado, ocomprimento rejeitado não ultrapassando os dois comprimentos de serviçoque devem permanecer enrolados sobre cada mandril e não apresentamconseqüentemente a espessura necessária.
A invenção cobre igualmente uma instalação de laminaçãopara a execução do processo.
A invenção se aplica, conseqüentemente, de modo geral, auma instalação de laminação reversível, comportando pelo menos umacadeira de laminação disposta entre dois dispositivosenroladores/desenroladores tendo, cada um, um mandril sobre o qual umcomprimento de serviço da tira é enrolado em várias espiras para a colocaçãoem tensão da tira, a laminação sendo realizada em vários passes commanutenção do enrolamento, sobre cada mandril, do comprimento de serviço,a tira sendo laminada na espessura desejada sobre uma parte útilcompreendida entre os dois comprimentos de serviço.De acordo com a invenção, ao final do último passe delaminação entre um enrolador/desenrolador colocado a montante da cadeira,no sentido de laminação e servindo de desobobinadeira, e umenrolador/desenrolador a jusante servindo de bobinadeira, o comprimento deserviço a montante é completamente desenrolado da desobobinadeira amontante e é submetido a pelo menos um passe de laminação, a tira sendo, emseguida, cortada próximo ao final de sua parte útil, de modo a liberar, em suaextremidade posterior no sentido do último passe, um comprimento pelomenos igual a um comprimento de inspeção necessário, do qual, pelo menosuma parte corresponde ao comprimento de serviço a montante que foilaminado e dá assim uma imagem dos defeitos de aspecto da parte útil.
Como indicado acima, a bobina a laminar é, freqüentementeposicionada primeiramente sobre uma simples desenroladeira colocada sobreum lado do laminador e a partir da qual a tira é desenrolada para passar nolaminador e se fixar sobre o enrolador/desenrolador colocado do outro lado.
No caso onde o último passe reversível é uma passe par, a tirase dirige para o lado da desenroladeira. É vantajoso, ao final da laminação docomprimento de serviço a montante, que a extremidade posterior desta últimaseja mantida prensada entre os cilindros de trabalho e que o sentido de rotaçãodos referidos cilindros seja invertido de forma a reenviar para trás umcomprimento de tira suficiente para ali se retirar um comprimento de inspeçãoseparado da tira pelo corte desta última a montante da cadeira, no sentido doúltimo passe, o referido comprimento retirado sendo colocado sobre umamesa de inspeção e a tira sendo reenviada no sentido do último passe para seenrolar completamente sobre a bobinadeira a jusante.
Neste caso, o comprimento de inspeção é laminado duas vezes,primeiramente no sentido do último passe e depois no sentido inverso, antesde ser cortado e enviado para a mesa de inspeção que é colocada ao ladooposto à desenroladeira, em relação ao laminador.Em contrapartida, no caso onde o último passe reversível forum passe ímpar, a bobina a jusante sobre a qual se enrola a tira é colocada domesmo lado do laminador que a mesa de inspeção. A tira pode então sercortada a uma distância da sua extremidade posterior correspondendo aocomprimento de inspeção desejado, este comprimento de inspeção sendolaminado só uma vez e enviado diretamente para a mesa de inspeção colocadado mesmo lado do laminador.
A invenção permite assim retirar na tira um comprimento deinspeção do qual, pelo menos a maior parte corresponde a um dos doiscomprimentos de serviço que continuam enrolados sobre os mandris de cadaum dos enroladores/desenroladores, este comprimento de serviço passandopelo menos uma vez entre os cilindros do laminador, o que é suficiente paradar uma imagem de defeitos eventuais produzidos pelos referidos cilindrossobre o comprimento útil da tira.Graças à invenção, o comprimento de inspeção não é então
retirado da parte útil mas sobre a cauda da tira que, de qualquer modo, teriaque ser rejeitada pois ela não teria sido laminada na espessura requerida.
De um modo geral, a invenção se aplica ao qualquer laminadorreversível que comporta pelo menos uma cadeira colocada entre doisdispositivos enroladores/desenroladores, mas ela é particularmente vantajosano caso de um laminador reversível com duas cadeiras de laminação afastadasuma da outra pois, neste caso, a sucata é aumentada pelo fato de que ocomprimento de tira compreendido ao final de cada passe, entre as duascadeiras foi laminado apenas uma só vez na cadeira a montante e não estápois na espessura requerida. O comprimento a rejeitar compreende então ocomprimento de serviço que permanece enrolado sobre o mandril ao qual seacrescenta a distância entre as duas cadeiras e o comprimento total a rejeitar é,conseqüentemente, de maneira normal, superior ao comprimento de inspeçãonecessário, este último podendo, assim, ser facilmente retirado na cauda datira laminada pelo menos uma vez no último passe.
A invenção permite, então, realizar uma inspeção em linhasem retirar um comprimento de inspeção na parte útil da tira e,conseqüentemente, conservar um rendimento de produção elevado.
Além disso, a execução do processo pode ser feita a um custoreduzido e em instalações existentes de laminação reversível pois se utilizameios de corte, de comutação e de inspeção que, de qualquer modo, eramnecessários.
A invenção cobre igualmente uma instalação de laminadoraperfeiçoada para a execução do processo de acordo com a invenção.
Porém outras características e vantagens da invençãoaparecerão na descrição que se segue de um modo de realização particular dainvenção, dada unicamente a título ilustrativo e não limitativo, com referênciaaos desenhos anexos nos quais:
- a figura 1 é uma representação esquemática de umainstalação de laminação reversível de acordo com a invenção para a execuçãodo processo de inspeção de acordo com a invenção;
- as figuras 2a a 2j são vistas esquemáticas do laminador dafigura 1 em diferentes etapas do processo de acordo com a invenção.
A figura 1 representa uma instalação de laminação com duascadeiras reversíveis, na qual o laminador 1 comporta duas cadeiras delaminação 3 e 5 afastadas uma da outra e colocadas entre dois dispositivosenroladores/desenroladores, respectivamente 12 e 13. O laminador 1 éconseqüentemente um laminador reversível que permite laminar uma tira dechapa nos dois sentidos de deslocamento a saber da direita para a esquerda emum primeiro sentido de deslocamento e da esquerda para a direita no sentidoinverso.
No modo de realização representado nas figuras, o laminador 1está, além disso, associado a uma desenroladeira de primeiro passe 11 apta areceber uma bobina 21.
Esta bobina 21 é constituída por uma tira de chapa que temuma espessura inicial que se deseja reduzir por laminação para obter uma tirade chapa que tem uma espessura final requerida. A tira de chapa enroladasobre ela própria para formar a bobina 21 e é primeiramente colocada sobredesenroladeira 11 que não comporta mandril. Meios 31 permitem apreender acabeça da tira de chapa e guiá-la para passar entre os cilindros das duascadeiras 3 e 5 se desenrolando para a esquerda, a cabeça da tira sendo fixadasobre o enrolador/desenrolador 12 colocado sobre o segundo lado dolaminador 1 e que serve então de bobinadeira para bobinar a tira de chapa.Esta última se desloca conseqüentemente da direita para a esquerda nesteprimeiro passe de deslocamento que se efetua sem laminação até odesenrolamento completo da tira cuja extremidade posterior, que forma acauda, continua prensada entre os cilindros de trabalho das duas cadeiras 3 e5, da maneira representada esquematicamente na figura 2d.
Como habitualmente, um segundo enrolador/desenrolador, amontante, ainda denominado bobinadeira segundo passe 13 está dispostoentre a desenroladeira de primeiro passe Ilea entrada do laminador 1. Osentido de rotação dos cilindros de trabalho das duas cadeiras 3 e 5 é entãoinvertido para fazer deslocar a tira da esquerda para a direita, em um segundopasse.
A extremidade direita da tira, que se torna a cabeça destaúltima, está engajada sobre o mandril do enrolador/desenrolador 13 quefunciona então como bobinadeira de segundo passe (figura 2e).
O enrolador/desenrolador a montante 12 que funciona comodesobobinadeira, é reduzido de forma a colocar sob tensão a tira arrastadapelos cilindros das duas cadeiras 5 e 3. A laminação pode, então, começarneste segundo passe.
A laminação é, em seguida, efetuada, alternativamente, noprimeiro sentido de deslocamento da direita para a esquerda, para os passesímpares, e no segundo sentido, da esquerda para a direita, para os passespares, o número de passes dependendo das condições de laminação e daespessura final requerida.
No entanto, para permitir a colocação em tensão da tira, umcomprimento de serviço permanece enrolado no enrolador/desenrolador 13que serve de desobobinadeira para os passes ímpares assim como sobre oenrolador/desenrolador 12 que serve de desobobinadeira para os passes pares.
De maneira conhecida, um dispositivo de desencurvamento amontante 31 da tira assim como as tesouras a montante 32 de corte estãosituados exatamente a montante do laminador 1, no primeiro sentido dedeslocamento.
Do mesmo modo, a cadeira a montante 3 comporta prensas 33permitindo acoplar a extremidade de cabeça da tira a laminar entre os trens decilindros da cadeira a montante 3.
De preferência, as cadeiras 3 e 5 são do tipo quarto, ou sejaelas comportam respectivamente dois cilindros de trabalho 30, 50 de pequenoraio e dois cilindros de retenção 39, 59 de grande raio.
A figura 1 foi simplificada por razões de clareza, mas olaminador 1 comporta igualmente todos os meios conhecidos para alaminação, como meios para resfriar os cilindros, medir a tensão da tira,resfriar a tira ou mantê-la, assim como cilindros defletores 45 para guiar atira.
A cadeira a jusante 5 é idêntica à cadeira a montante 3, comexceção do fato de que o dispositivo de desencurvamento 51 bem como asprensas de acoplamento da tira 53 são dispostos a jusante da segunda cadeira5, a fim de permitir o funcionamento do laminador no sentido inverso.
Um dispositivo de comutação 60 permite guiar a tiraprimeiramente para um transportador aéreo, e depois para um transportadorde inspeção constituindo a mesa de inspeção 62. Eventualmentetransportadores aéreos e de inspeção são reunidos por um transportadorintermédio de passagem. Quando a chapa está sobre a mesa de inspeção 62, aetapa de inspeção propriamente dita é realizada por uma pessoa qualificadadispondo dos meios necessários.
A jusante da mesa de inspeção 62, a instalação de laminaçãocomporta um dispositivo de reviramento 65 do tipo com tambor que permiterevirar a amostra para inspecioná-la em sua outra face.
Na conclusão da etapa de inspeção, como será descrito abaixocom referência às figuras 2, a amostra inspecionada é rejeitada em umacaçamba 69, dependendo do caso após ter sido recortada em pedaços atravésde tesouras a jusante 68.
Além disso, as bobinas 11, 13 e 12 são conduzidas pormacacos permitindo seu carregamento e descarregamento. O conjunto dainstalação repousa sobre fundações de concreto. Uma armação metálicapermite manter e suportar os diferentes elementos constitutivos da instalação.
Em cada uma das figuras 2a a 2j representou-seesquematicamente a instalação de laminação da figura-se 1, os números dereferências foram retomados para indicar os mesmos elementos constitutivos.No exemplo representado, as cadeiras a montante 3 e a jusante 5 (no primeirosentido de deslocamento) são do tipo quarto comportando dois cilindros detrabalho e dois cilindros de sustentação mas poderiam ser de qualquer outrotipo. A bobinadeira de primeiro passe 12 e a bobinadeira de segundo passe 13estão esquematizadas com seu mandril contrariamente à desenroladeira deprimeiro passe 11 que não o comporta. As bobinas 21, 22 e 23 estãorepresentadas em diferentes etapas do processo de inspeção de acordo com ainvenção.
Na figura 2a, uma bobina de chapa a laminar 21 está dispostasobre a desenroladeira de primeiro passe 11 e depois desenrolada. Aextremidade de cabeça 101 que corresponde à extremidade dianteira da tira dechapa 100 é acoplada entre os cilindros de trabalho da cadeira a montante 3.Uma vez a tira 100 acoplada, os cilindros de trabalho da cadeira a montante 3são utilizados a fim de aplicar, uma força de fricção permitindo oarrastamento da tira 100. A extremidade de cabeça 101 se desloca então emum primeiro sentido de deslocamento em direção da cadeira a jusante 5 comoindicado pela seta, ou seja, da direita para a esquerda.
Na figura 2b, a extremidade de cabeça 101, após acoplamentoentre os cilindros da segunda cadeira 5, foi fixada de maneira convencionalsobre o mandril da bobinadeira de primeiro passe 12. Os cilindros de trabalhodas cadeiras 3 e 5 são prensados sobre a tira e acionados em rotação paracomandar o desenrolar da tira de chapa 100 que, ao mesmo tempo, é enroladaao redor do mandril da bobinadeira de primeiro passe 12 (figura 2c). Duranteeste primeiro passe, a bobina 21 é desbobinada enquanto a bobina 22 ébobinada. Na desenroladeira de primeiro passe 11 que não comporta mandril,é impossível aplicar uma tensão sobre a tira 100 durante o primeiro passe.Conseqüentemente, a taxa de redução desejada não pode ser obtida duranteeste primeiro passe de deslocamento.
A figura 2d representa esquematicamente o final do primeiropasse. A bobina 21 é inteiramente desenrolada e a tira de chapa 100 éenrolada em torno do mandril da bobinadeira de primeiro passe 12 formandouma bobina 22. O primeiro passe se completa quando a extremidade de cauda102 da tira 100 está próxima da cadeira a montante 3. É vantajoso nãodesacoplar a extremidade de cauda 102 no final do primeiro passe. Pordesacoplamento, é necessário entender que a extremidade de cauda 102 vaipara além da cadeira a jusante 5. O primeiro passe conseqüentemente éparado pelo menos quando a extremidade de cauda 102 se situa entre ascadeiras. De preferência, o primeiro passe é parado quando a extremidade decauda 102 está ainda a montante da cadeira a montante 3.O sentido de funcionamento do laminador 1 é, então, invertidode maneira a comandar o deslocamento da tira de chapa 100 no sentidoinverso indicado pela seta representada na figura 2e. Em um primeiro tempo,os cilindros de trabalho das cadeiras 3 e 5 são simplesmente prensados paracomandar o deslocamento da tira 100 da esquerda para a direita até que sepossa fixar sua extremidade anterior 102 sobre o mandril da bobinadeira desegundo passe 13.
Pode-se então começar o segundo passe, ilustrado pela figura2f, a tira 100 desenrolando a partir da bobina 22 que funciona então comodesobobinadeira mas pode-se ser travada de modo a tensionar a tira e realizara laminação entre os cilindros das duas cadeiras 5 e 3, o afastamento entre oscilindros sendo regulado para atingir uma taxa de redução adaptada. A tira éenrolada para formar uma bobina 23 sobre o enrolador/desenrolador 13servindo de bobinadeira. Pode-se então realizar a laminação por passessucessivos entre as duas bobinadeiras, primeiro passe 12 e segundo passe 13,que são equipadas dos meios necessários permitindo a aplicação de um torquesobre os seus respectivos mandris a fim de manter a tira de chapa 100tensionada. Taxas de redução elevadas podem assim ser atingidas a partir dosegundo passe.
O número N de passes do ciclo de laminação depende da taxade redução a realizar a fim de obter a espessura final desejada.
No entanto, como indicado acima, somente a parte central útilda tira é laminada a esta espessura, os dois comprimentos de serviço quedevem permanecer enrolados sobre os mandris dos doisenroladores/desenroladores 12, 13 não sendo laminados a cada passe.
De acordo com a invenção, a inspeção vai ser realizada emuma seção retirada sobre um desses dois comprimentos de serviço quedeveriam, de qualquer modo, ser rejeitados. É necessário, no entanto, que estaseção seja uma imagem da parte útil a fim de apresentar o mesmo aspectodela e, em particular, as mesmas marcas e impressões dos cilindros.
Para isso, como mostra esquematicamente a figura 2g, ao finaldo último passe que, no exemplo representado, é um passe par, a laminaçãoprossegue entre os cilindros das duas cadeiras 5 e 3, até que a extremidadeposterior 101, neste segundo sentido de deslocamento da tira, se libere domandril da desobobinadeira 12 e chegue na proximidade da cadeira 5.
A tira permanecendo assim prensada entre os cilindros dasduas cadeiras 5 e 3, o sentido de rotação dos referidos cilindros é invertido demodo a fazer repartir a tira no primeiro sentido de deslocamento, ou seja, dadireita para a esquerda, na figura 2h.
O deslocamento, da direita para a esquerda, prossegue até quea extremidade da cauda 101 da tira, que é a extremidade anterior nesteprimeiro sentido de deslocamento, se encontre a uma distância da tesoura 32,colocada a montante da primeira cadeira 3, pelo menos igual ao comprimentode inspeção necessário. Na prática, este comprimento de inspeção é,geralmente, um pouco superior ao comprimento de serviço e a tira pode entãoser cortada pela tesoura 32, da maneira indicada na figura 2h, segundo umalinha que se encontra na parte útil da tira mas próxima de sua extremidadeposterior. Esta parte útil pode, então, ser enrolada completamente sobre abobinadeira 13 para formar a bobina 23 de que a cabeça somente, formandoas primeiras espiras enroladas sobre o mandril, deverá ser rejeitada pois elacorresponde ao comprimento de serviço não laminado (Figura 2i).
A parte restante 105 da tira, que permanece prensada entre oscilindros das cadeiras 3 e 5, é arrastada para a esquerda, ou seja, no primeirosentido de deslocamento e dirigida por uma comutação para a mesa deinspeção 62 representada na figura 1.
Esta seção 105 correspondendo, pelo menos para sua maiorparte, ao comprimento de serviço, é passada duas vezes entre os cilindros detrabalho, respectivamente no primeiro sentido de deslocamento, da esquerdapara a direita, na figura 2g e o segundo sentido de deslocamento, da direitapara a esquerda, nas figuras 2h, 2i. Além disso, mesmo que a extremidadeposterior 101 esteja liberada da desobobinadeira 12, a tira permanecetensionada, tanto em um sentido como no outro, entre as duas cadeiras 5 e 3.Esta parte 105 sofre, então, durante sua passagem entre os cilindros, asmesmas marcas que a parte útil da tira, estas marcas se reproduzindo de modoidêntico a cada passe. A seção retirada 105 apresenta, então, o mesmo aspectoque a tira, o que permite verificar a qualidade desta última.
Na figura 2j, a amostra 105 é posicionada sobre a mesa deinspeção onde acontece a inspeção propriamente dita, eventualmente nas duasfaces por reviramento da amostra 105. Paralelamente, a bobina 23 é retiradada instalação de laminação e levada para, por exemplo, uma outra instalaçãopara um tratamento posterior. Do mesmo modo, durante a inspeção daamostra 105, uma nova bobina 21' constituída de uma nova tira de chapa 100'a laminar é carregada sobre a desenroladeira de primeiro passe lie suaextremidade de cabeça 101' é acoplada ao laminador 1 de maneira a prepararo ciclo de laminação seguinte.
O processo de inspeção de acordo com a invenção tiraproveito, então, do fato de que o comprimento de serviço não laminado, quedeve ser rejeitado de qualquer modo, é utilizado como amostra de inspeçãopois ele comporta as marcas e impressões dos cilindros. Com efeito, emboranão sendo laminado na espessura correta, o comprimento não laminado passaentre os cilindros que deixam então suas marcas sobre as duas faces.
O comprimento de inspeção deve ser escolhido de modo acomportar pelo menos um período cada uma das marcas dos trens de cilindrosdas cadeiras do laminador. Conseqüentemente o comprimento de inspeçãocomporta pelo menos o comprimento não laminado, mas pode igualmente sermaior se o período de um dos trens de cilindros o requerer.
A invenção permite, então, inspecionar em linha a qualidadeda laminação minimizando as perdas de matéria laminada na espessuradesejada, pois a inspeção é realizada sobre uma parte de chapa que teria de serrejeitada, de qualquer maneira, não estando na espessura correta. Além disso,a operação de inspeção não consome tempo. Com efeito, como mostra afigura 2j, quando a inspeção da laminação de um primeiro ciclo acontece, ociclo de laminação seguinte pode ser preparado acoplando, por exemplo, aextremidade de cabeça 101' da bobina 21' seguinte. A manutenção da bobina23 produzida é igualmente feita de maneira síncrona com a etapa de inspeção.Além disso, a execução do processo de inspeção de acordo com o que acabade ser descrito não requer, ou requer poucas, modificações das instalaçõesexistentes.
Outras variantes de realização do processo de acordo com ainvenção bem como a instalação de laminação são possíveis.
Por exemplo, tesouras podem estar situadas a montante ou ajusante do laminador, eventualmente entre as cadeiras do laminador. No casoem que as tesouras estariam dispostas somente a jusante do laminador 1, umavez que a amostra de inspeção foi separada do resto da tira de chapa 100, olaminador não poderia mais servir de meio de acionamento da amostra para amesa de inspeção. Seria necessário então dispor de meios de acionamentopróprios, aptos a deslocar a amostra na mesa de inspeção.
Neste caso, no entanto, se um número ímpar de passes érequerido, a mesa de inspeção poderá estar situada a jusante do laminador 1no primeiro sentido de deslocamento, e permitirá inspecionar, uma amostracorrespondente ao comprimento de serviço enrolado noenrolador/desenrolador 13 e, que se encontra na cauda no primeiro sentido dedeslocamento.
Neste caso, com efeito, a mesa de inspeção pode ser colocadado mesmo lado que a bobinadeira 12 sobre a qual se enrola a tira. Se se dispõede uma tesoura entre a segunda cadeira 5 e a bobinadeira 12, esta última podecortar a tira a uma distância de sua extremidade posterior 102 pelo menosigual ao comprimento de inspeção necessário. A tira pode, então, ser enroladacompletamente na bobinadeira 12 e sua parte traseira, que constitui ocomprimento de inspeção, permanece prensada entre os cilindros das cadeirase 3 que o arrastam para a esquerda, no primeiro sentido de deslocamento demodo a orientá-lo para a mesa de inspeção. Neste caso, a seção de inspeçãopassa somente uma vez entre os cilindros das duas cadeiras 5 e 3 mas estaúnica passagem é suficiente de modo que os cilindros imprimam suas marcase que o comprimento de inspeção apresente um aspecto representativo desteúltimo da parte útil da tira.
Como indicado acima, devido ao fato de que se utiliza duascadeiras reversíveis afastadas uma da outra, o comprimento de inspeçãopermanece tensionado entre as duas cadeiras, mesmo após o corte da tira.
O processo de acordo com a invenção é, no entanto, aplicável,a um laminador que comporta somente uma cadeira reversível. Neste caso,após se liberar da desobobinadeira, a parte traseira da tira não está maistensionada mas a passagem entre os cilindros de trabalho que permanecemprensados sobre a tira, permite imprimir as mesmas marcas sobre as duasfaces desta última, o comprimento de inspeção retirado da extremidadeposterior da tira e que constitui o comprimento de serviço, apresentando omesmo aspecto que a parte útil da tira.
Embora a invenção tenha sido descrita com referência a ummodo de realização particular, de modo algum é limitada a este modo derealização. Ela compreende todos os equivalentes técnicos dos meiosdescritos assim como suas combinações que entram no quadro da invenção.

Claims (14)

1. Processo de inspeção de uma tira laminada em umainstalação de laminação reversível que comporta pelo menos uma cadeira (3,-5) de laminação disposta entre dois dispositivos enroladores/desenroladores(12, 13) tendo cada um, um mandril no qual um comprimento de serviço datira é enrolado em vários espiras para o tensionamento da tira, a laminaçãosendo realizada em vários passes até a obtenção da espessura desejada sobretodo o comprimento de uma parte útil compreendida entre dois comprimentosde serviço mantidos enrolados, a cada passe sobre cada um dos mandris,caracterizado pelo fato de que ao final do último passe de laminação entre umenrolador/desenrolador (12) colocado a montante da cadeira no sentido delaminação e servindo de desobobinadeira, e um enrolador/desenrolador (13) ajusante servindo de bobinadeira, o comprimento de serviço a montante édesenrolado completamente da desobobinadeira a montante e submetido apelo menos um passe de laminação, a tira sendo, em seguida, cortada próximado final de sua parte útil, de forma a liberar, em sua extremidade posterior nosentido do último passe, um comprimento, pelo menos, igual a umcomprimento de inspeção (105) necessário, no qual pelo menos uma partecorresponde ao comprimento de serviço a montante que foi laminado pelomenos uma vez e que fornece assim uma imagem dos defeitos de aspecto daparte útil.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que, ao final da laminação do comprimento de serviço amontante, a extremidade posterior deste último é mantida prensada entre oscilindros de trabalho e o sentido de rotação dos referidos cilindros é, então,invertido de forma a enviar para trás um comprimento de tira suficiente paraali retirar um comprimento de inspeção (105) separado da tira pelo corte destaúltima a montante da cadeira, no sentido do último passe, o referidocomprimento retirado sendo colocado sobre uma mesa de inspeção e a tirasendo reenviada no sentido do último passe para se enrolar completamente nabobinadeira
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que, ao final do último passe de laminação, a tira (100) é cortadaa jusante do laminador (1) a uma distância da sua extremidade posteriorcorrespondendo ao comprimento de inspeção (105) e é então enroladacompletamente na bobinadeira a jusante (13) deixando um comprimento deinspeção laminado uma vez que é enviado para os meios de inspeção.
4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3,caracterizado pelo fato de que, a instalação de laminação comportando umlaminador reversível tendo pelo menos uma cadeira (2, 3) apto a funcionarpara passes ímpares em um primeiro sentido de laminação e para passes paresem um sentido inverso, o referido processo comporta as etapas que consistemem:- (a) a partir de uma bobina (21) colocada em um primeirolado do laminador, a tira é desenrolada sobre um primeiro sentido dedeslocamento eventualmente na cadeira aberta e- (b) uma primeira extremidade de cabeça da tira é fixadasobre um enrolador-desenrolador (12) colocado sobre um segundo lado dolaminador e funcionando como bobinadeira;- (c) no curso deste primeiro passe, a tira está prensada entredois cilindros de trabalho da cadeira que são arrastados em rotação noprimeiro sentido de deslocamento para enrolamento da tira na bobinadeira dosegundo lado da cadeira,- (d) até que uma segunda extremidade, na cauda da tira (102),chegue na proximidade da cadeira;- (e) o sentido de rotação dos cilindros é invertido paracomandar o deslocamento da tira no sentido oposto e a referida segundaextremidade da tira é fixada sobre um enrolador-desenrolador (13) colocadosobre o primeiro lado do laminador;- a tira é enrolada sobre o referido enrolador-desenrolador (13)do primeiro lado que funciona como bobinadeira, o enrolador-desenrolador(12) do segundo lado funcionando como desbobinadeira e, quando umprimeiro comprimento de serviço é enrolado em várias espiras sobre areferida bobinadeira do primeiro lado, a tira é tensionada de modo a realizaruma laminação da tira durante este segundo passe (f);- o deslocamento da tira é parado de modo a manter umsegundo comprimento de serviço enrolado em várias espiras no enrolador-desenrolador (12) do segundo lado;- o sentido de deslocamento é ainda invertido, oenrolador/desenrolador (12) do segundo lado funcionando então comobobinadeira para um terceiro passe com laminação da tira no primeiro sentidode deslocamento;- a laminação é realizada em uma pluralidade de passes,alternativamente ímpares no primeiro sentido de deslocamento e pares nosentido inverso, um comprimento de serviço sendo mantido enrolado, emcada extremidade da tira, sobre cada um dos enroladores-desenroladores,- após o final do último passe de laminação entre umadesobobinadeira colocada a montante do laminador e uma bobinadeiracolocada a jusante, a laminação prossegue durante este último passe, até que ocomprimento de serviço a montante colocado na cauda de tira, no sentidodeste último passe, se libere da desobobinadeira (12) a montante e sejalaminado pelo menos uma vez (g), - (i) a tira é cortada a uma distância de sua extremidadeposterior, pelo menos, igual a um comprimento de inspeção (105) no qual,pelo menos, uma parte corresponde ao referido comprimento de serviço amontante laminado pelo menos uma vez,- (j) o comprimento de inspeção é enviado para os meios deinspeção,- a tira é enrolada completamente na bobinadeira (13) ajusante.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizadopelo fato de que compreende, após uma primeira laminação do comprimentode serviço a montante, as seguintes etapas:- (g) parada da laminação antes da passagem da extremidadeposterior (101) da tira (100) e manutenção desta última prensada entre oscilindros de trabalho;- (h) inversão do sentido de rotação dos referidos cilindrospara o reenvio da tira para cima,- (i) corte da tira a uma distância de sua extremidade posterior,no sentido do último passe pelo menos igual a um comprimento de inspeção(105),- (j) bobinamento completo da tira restante sobre a bobinadeira(13) a jusante, no sentido do último passe,- envio do comprimento de inspeção para os meios deinspeção.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que, após a etapa que consiste emliberar uma extremidade (101) e antes da etapa que consiste em desenrolar umcomprimento de inspeção (105), a referida extremidade liberada não estátotalmente desacoplada do referido laminador (1).
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a referida etapa que consiste emdesenrolar um comprimento de inspeção (105) é realizada utilizando oreferido laminador (1) como meio de acionamento da tira (100) de chapa.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o referido comprimento deinspeção (105) é levado para sobre uma mesa de inspeção (62) associada aolaminador (1).
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que para a inspeção das duas faces do comprimento de inspeção(105), este último é revirado por meio de um tambor (65) colocado em umaextremidade da referida mesa de inspeção (62).
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa que consiste eminspecionar o referido comprimento de inspeção (105) e a etapa que consisteem rejeitar o comprimento de inspeção são executadas em paralelo com aetapa que consiste em rebobinar a tira (100) na bobinadeira (13) do últimopasse.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que ele comporta uma etapasuplementar que consiste em posicionar uma bobina (21) de tira a laminarsobre a referida desbobinadeira de primeiro passe (11), e em que a etapa queconsiste em posicionar uma bobina a laminar e a etapa de acoplamento daextremidade de cabeça (101') para um novo ciclo de laminação sãoexecutadas em paralelo com a etapa que consiste em inspecionar ocomprimento de inspeção (105) e a etapa que consiste em rejeitar ocomprimento de inspeção do ciclo de laminação precedente.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o referido comprimento deinspeção (105) é no mínimo igual a um comprimento que permite observarpelo menos um período das marcas deixadas pelos trens de cilindros queequipam o referido laminador (1).
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a instalação de laminação émunida de tesouras (32), e em que a etapa que consiste em cortar o referidocomprimento de inspeção (105) é realizada quando, na etapa que consiste emdesenrolar um comprimento de inspeção, a distância entre a referidaextremidade liberada e as referidas tesouras é igual ao comprimento deinspeção necessário.
14. Processo de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que ele se aplica a um laminador (11)reversível que comporta duas cadeiras (2, 3) de laminação afastadas uma daoutra, o conjunto das duas cadeiras sendo posicionado entre dois dispositivosenroladores/desenroladores (12, 13) que servem, alternativamente, dedesbobinadeira e bobinadeira.
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