(54) Título: CONJUNTOS DE PISTÃO DE MOTOR A DIESEL (51) Int.CI.: F02F 3/02 (30) Prioridade Unionista: 22/05/2006 US 11/439353, 23/05/2005 US 60/683575 (73) Titular(es): FEDERAL-MOGUL CORPORATION (72) Inventor(es): MIGUEL AZEVEDO; GEOFFREY N. AINSWORTH (85) Data do Início da Fase Nacional: 23/11/2007
1/10 “CONJUNTO DE PISTÃO DE MOTOR A DIESEL”
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [0001] Este pedido reivindica prioridade e incorpora pela referência o pedido provisório US 60/683.575, depositado em 23 de maio de 2005.
CAMPO TÉCNICO [0002] Esta invenção refere-se, de modo geral, a motores diesel e, mais particularmente, a revestimentos usados para proteger os vários componentes de cilindro de força do cilindro de força, incluindo o pistão.
TÉCNICA ANTERIOR [0003] Muitos modos e meios existem para proteger componentes de cilindros internos de motores diesel contra efeitos deletérios de subprodutos de combustão, notadamente quando EGR (recirculação de gás de exaustão) é usado no motor. Além disso, foi proposto o uso de revestimentos como elementos tribológicos de junta no lugar de buchas e mancais e similares. Como exemplo dos últimos, fosfato de manganês, DLC (revestimentos tipo diamante), muitas variações de revestimentos derivados de PVD (deposição física de vapor), camadas sem revestimento eletrolítico e galvanizados.
[0004] Com uso amplo de sistemas de injeção sob pressão de motor diesel (injetores de unidade eletrônicos, injetores de unidade hidráulico eletrônico), oxidação/erosão de aro de concavidade de pistão pelos efeitos tipo tocha de cada pluma de combustível em combustão estão se tornando um lugar comum. Além disso, devido a timing de injeção de combustível retardada necessária para impedir formação de NOx, casos de revestimento excesso de borrifo de combustível têm sido documentados. Por outro extremo, injeção antecipada ou piloto poderia depositar combustível líquido sobre os topos de pistões que permanecem nãoqueimados pela maioria do curso de compressão. Há diversos efeitos alterais à estas condições inerentes a sistemas de injeções de diesel a alta pressão, incluindo: 1) o acúmulo de depósitos de carbono sobre a superfície de topo de pistões de motor diesel, 2) a deterioração da película de óleo no ponto inverso de centro de ponto morto superior/anel de topo sobre o revestimento e 3) erosão de pistão
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2/10 (pontilhamento) particularmente onde as plumas das chamas de injetores dobre a borda de concavidade de topo do pistão.
[0005] Acúmulo de carbono na superfície de topo é historicamente ressaltado como a causa raiz de polimento do oco e subseqüente perda de controle de óleo lubrificante.
[0006] O excesso de borrifo de revestimento com combustível dilui e contamina a película de óleo, afetando grandemente a capacidade da película de compressão em suportar a carga de contato do primeiro anel. O excesso de borrifo de combustível também depleciona a reserva de lubrificante TBN e carreia fuligem para a película de óleo. O efeito líquido é a formação de um meio corrosivo/abrasivo que desgasta componentes em contato íntimo com o meio. Gravação química (corrosão) do revestimento sobre os primeiros 20 a 40 mm do curso de pistão a partir do TDC não só leva a desgaste local acelerado, como também leva a maior desgaste de face periférica (OD) de anel.
[0007] A queima local não-controlada (explosiva) de combustível depositado cria tensionamento termal e mecânico extremamente elevado do material de pistão. Eventualmente, ocorre pontilhamento e enfraquecerá estruturalmente o lábio de oco de combustão reentrante pendente, podendo ocorrer fraturamento. Mais avançado em direção ao OD do pistão, crateras podem ser escavadas no substrato de meta. Emissões e desempenho geral de motor são adversamente afetados. Estes fatores podem ser combinar de modo a agravar o desgaste da ranhura do primeiro anel em motores diesel carregados a alta pressão e a alta temperatura.
[0008] O que foi descrito até agora são problemas típicos, em maior ou menor grau, derivados de ambiente interno ao cilindro criado por motores emissionizados tendo EGR. Em adição, a característica de alta taxa de aumento de pressão de combustão a alto pico de pressão de modernos motores diesel impactam o pistão contra, e, excitam os movimentos vibratórios da camisa, disparando cavitação de camisa que pode ser ela mesma um grande problema. Revestimentos de saia (baseados em polímero ou impregnados de grafite) são esperados como auxílio na diminuição de cavitação, mas podem trazer problemas adicionais por si mesmos,
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3/10 além de serem enfadonhos de aplicar durante a fabricação.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0009] O inventor verificou que um revestimento de galvanização tipicamente usado na indústria de estampagem e, por vezes, usado no campo de autos de corrida para cobrir saias de pistões de motor a gasolina que não sofrem dos problemas descritos acima em relação a motores a diesel de alta pressão com EGR, é altamente eficaz em superar ou, grandemente, minimizar os efeitos deletérios que o ambiente de motor diesel tem sobre pistões de aço como descrito acima. “DIACLUST” é uma marca comercial de um produto usado por algumas oficinas de serviço de galvanização nos Estados Unidos. O processo foi desenvolvido para aumentar a vida de matrizes de estampagem intrincadas. Ele consiste de galvanizar in loco uma camada misturada de cromo e diamantes industriais. Os agrupamentos de diamante são extremamente pequenos (menores do que 40 nm) em tamanho. A camada galvanizada apresenta uma superfície muito uniforme e um coeficiente muito baixo de atrito (cerca de 0,08). O revestimento para aplicações de motor a diesel é na ordem de cerca de 2 a 10 pm.
[0010] O cromo na camada proporciona resistência à corrosão e oxidação aos componentes de cilindro de força revestidos com o revestimento de compósito cromo/diamante e é responsável por reduzido desgaste de ranhura/comportamento tribológico de furo de pino de cruzeta e evitar acúmulo de carbono na superfície de topo. Os efeitos combinados dos agrupamentos de CR e diamante também proporciona resistência a arrastamento das porções de saia do pistão e cavitação da camisa, possibilitando, assim, que os pistões se movam com tolerâncias de folga bem menores quando aplicado a saias de pistão sem considerações a soldagem localizada ou aprisionamento do pistão dentro da camisa. A mitigação de cavitação de camisa é equivalente à redução de folgas de conjunto permitidas pela natureza lubrificante do revestimento.
[0011] Um conjunto de pistão de motor diesel de acordo com um aspecto da invenção inclui um corpo de pistão tendo uma parede de topo com uma concavidade de combustão formada na parede de topo e tendo uma borda de concavidade de
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4/10 combustão, uma cinta de anel externo formada com uma pluralidade de ranhuras de anel incluindo uma ranhura de anel de topo com uma parede superior da mencionada ranhura de anel de topo e uma porção de superfície de topo da cinta de anel disposta entre a ranhura de anel de topo e a parede de topo, um par de saliências de pino com ocos de pino alinhados e uma saia. Um revestimento compósito de cromo e diamante disperso é aplicado a pelo menos a parede de topo, a borda de concavidade de combustão, a porção de superfície de topo e a parede superior da ranhura de anel de topo de topo.
[0012] De acordo com outro aspecto da invenção, um conjunto de cilindro de força inclui um pistão tendo uma superfície de topo, pelo menos uma ranhura de anel com superfícies de parede de ranhura e pelo menos um oco de presente invenção com uma superfície de oco de pino; pelo menos um anel de pistão com uma superfície de diâmetro externo, uma superfície de diâmetro interno e superfícies de topo e fundo; uma haste de conexão tendo uma extremidade com uma pequena abertura de oco e uma extremidade oposta com uma abertura de oco grande; um pino de êmbolo tendo uma superfície externa; uma camisa de cilindro tendo uma parede de cilindro interna; e um revestimento de compósito de cromo com diamante disperso aplicado a pelo menos uma porção da superfície de topo do pistão, uma de uma superfície de parede de topo da pelo menos uma ranhura de anel e a superfície de topo do anel de pistão, um de superfície de diâmetro externo do anel de pistão e a parede de cilindro interna da camisa de cilindro, uma da superfície externa do pino de êmbolo ou as superfícies do oco de pino do pistão e a pequena abertura de oco da haste de conexão.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS [0013] Estas e outras características e vantagens da presente invenção se tornarão mais facilmente apreciadas quando consideradas em conjunto com a descrição detalhada a seguir e desenhos anexos, onde:
A Fig. 1 é uma vista em perspectiva esquemática de um pistão;
A Fig. 2 é uma vista em perspectiva esquemática de um pistão;
A Fig. 3 é uma vista em perspectiva esquemática de um pino de êmbolo;
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A Fig. 4 é uma vista em perspectiva esquemática de uma camisa de cilindro;
A Fig. 5 é uma vista em perspectiva esquemática de uma haste de conexão;
A Fig. 6 é uma vista em perspectiva esquemática de um mancai de motor plano;
A Fig. 7 é uma vista diagramática de uma porção do pistão mostrada durante galvanização;
A Fig. 8 é uma vista em perspectiva fragmentada mostrando uma porção de saliência de pino do pistão da Fig. 1;
A Fig. 9 é uma vista de perfil em perspectiva do pistão;
A Fig. 10 é uma vista em perfil em seção transversal dividida do pistão; e A Fig. 11 é uma ilustração esquemática de um conjunto de cilindro de força.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0014] As Figs. 1 e 8-10 ilustram um pistão 20 de um conjunto de pistão 22 que inclui o pistão 20, um ou mais anéis de pistão 23, uma haste de conexão 24 e um pino de êmbolo 26. O conjunto de pistão 22 faz pare de um conjunto de cilindro de força 27 que, adicionalmente, inclui uma camisa de cilindro 28, um eixo de manivela 30 e um bloco de motor 32. Alguém experiente na técnica de motores diesel entenderá como estes componentes se conectam entre si e operam e, assim, uma descrição detalhada não é necessária, com as vistas esquemáticas sendo suficiente para uma compreensão da ação dos componentes no contexto da invenção.
[0015] O pistão 20 inclui um corpo de pistão 34. Para muitas aplicações em diesel, um pistão fabricado de aço é preferível, embora outros materiais sejam contemplados, como ferro e alumínio.
[0016] O corpo de pistão 34 tem uma superfície de topo 36 na qual uma concavidade de combustão 38 fica em recesso. A concavidade 38 pode ser modelada para incluir um aro ou lábio de concavidade 40 que, como ilustrado, pode se projetar radialmente para dentro para definir uma região recortada 42 da
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6/10 concavidade 38 sob o lábio 40. A concavidade pode ser desenhada ainda, como ilustrado, com uma região recortada 44 acima do lábio 40.
[0017] O corpo de pistão 34 pode ainda incluir uma parede de cinta de anel externa 46 que se projeta para baixo a partir da superfície de topo 36 e que é formada com uma pluralidade de ranhuras de anel 48, 50, 52. A ranhura de anel mais alta ou de topo está designada pelo número de referência 48. Uma região de superfície de topo 54 é definida entre a ranhura de anel de topo 48 e a superfície de topo 36 do pistão.
[0018] A ranhura de anel de topo 48 inclui uma parede de topo superior 56, uma parede de fundo inferior 58 e uma parede traseira 60, como melhor visualizado nas Figs. 9 e 10. Um dos anéis associados 23 é recebido na ranhura de anel de topo 48 de maneira conhecida. Outros anéis 23 são similarmente recebidos nas ranhuras 50, 52 de maneira conhecida. A mais inferior das ranhuras de anel 52 pode receber um conjunto de anéis de óleo que, por razão de simplicidade, recebe a mesma designação 23, mas entendido como sendo de uma construção tipicamente diferente dos anéis de compressão recebidos nas ranhuras 48, 50.
[0019] O corpo de pistão 34 é formado com pelo menos um e, como ilustrado, um par de saliências de pino 62 formadas com um par de ocos de pino alinhados 64. A haste de conexão 24 é formada com um pequeno oco 66 em uma extremidade e um grande oco 68 na extremidade oposta. A pequena extremidade da haste de conexão 24 é inserida em um espaço lateral provido entre superfícies de faceamento internas 70 das saliências de pino (apenas uma das superfícies 70 mostrada na Fig. 8) e o pino de saia 26 se estendendo através dos ocos de pino alinhados 64 e pequeno oco 66 para acoplar o pistão 20 à haste de conexão 24 de maneira unida. O pino de êmbolo 26 tem uma superfície externa 70 que interage com os socos de pino 64 do pistão 20 e o pequeno oco 66 da haste de conexão 24.
[0020] O corpo de pistão 34 inclui ainda uma saia de pistão 64 tendo superfícies de encaixe de cilindro externas 76 sobre cada lado das saliências de pino 62. A saia 74 pode ser formada em peça única com as saliências de pino 62, como ilustrado, e, assim, pode ser da mesma matéria. O conjunto de pistão é instalado no cilindro de
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7/10 pistão 28, com os anéis de pistão 23 encaixando uma parede interna 78 do cilindro. A superfície externa 76 da saia 74 fica também bem próxima à parede 78 e pode operar para encaixar a parede durante a reciprocação do pistão 20 dentro do cilindro 28 para manter o pistão 20 alinhado.
[0021] A extremidade grande da haste de conexão 24 pode ser acoplada ao eixo de manivela 30 por me de uma superfície de braço de manivela ou mancai 80 que é recebido no grande oco 68 e serve para acoplar a haste de conexão 24 ao eixo de manivela 30 através de uma conexão unida entre o braço de manivela 80 e o grande oco 68. O eixo de manivela 30, por sua vez, é suportado para rotação através de do suporte de mancais de encosto 82 do eixo de manivela 30 nos blocos de suporte de braço de manivela ou superfícies 84 do bloco de motor 32 associados. Tipicamente, os mancais principais (Fig. 6) de um motor são alinhados com a superfície 84 e servem para apoiar o eixo de manivela 30.
[0022] Durante operação de um motor diesel, a superfície de topo 36 e concavidade de combustão 38 (particularmente o lábio 40) são diretamente sujeitas a calor e pressão de combustão. Plumas de combustível 86 emitidas pelos injetores de combustível (Fig. 11) direcionam combustível para cima destas superfícies e o borrifo constante combinado com o calor, pressão e ambiente EGR corrosivo tem o efeito de erodir um pistão típico. Com o tempo, as regiões expostas podem ser causadas a formar cavidades e se desgastar levando à necessidade eventual de substituição do pistão 20. O inventor verificou que, pela aplicação de uma fina cobertura de revestimento compósito de cromo com diamante disperso 90 sobre as áreas que, de outro modo, seriam afetadas, o pistão foi dramaticamente capaz de suportar exposição prolongada a ambientes severos de teste RGR e sustentar poucos, se algum, sinais visíveis de desgaste ou dano de algum significado, inclusive naquelas áreas diretamente expostas à pluma 86 de combustível emitida pelos injetores 88. Mais surpreendente ainda é a descoberta de uma aparente conversão do material ocorrer quando sujeito a ambiente severo de diesel EGR que parece ter efeito de realmente reforçar o revestimento e torná-lo mais eficaz com o tempo. Os detalhes do mecanismo de conversão e as mudanças resultantes não
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8/10 são bem entendidas pelo inventor neste momento, mas parece ocorrer. Desse modo, pelo menos uma porção da superfície de topo 36 é coberta com o revestimento 90. O pistão pode ter toda sua superfície de topo 36 revestida, incluindo toda ou parte da concavidade em recesso 38 e, particularmente, o lábio 40. [0023] O revestimento Dia-Clust é acreditado ser proprietário. Referência é feita aos materiais de website de Diamond Composite Technology, uma divisão de U.K. Abrasives, Inc., intitulado “The Diamond Enhanced Composite Coating”, cuja revelação é aqui incorporada pela referência.
[0024] A superfície de topo 54 é também revestida com uma camada do material 90. A superfície de topo é, tipicamente, sujeita a acúmulo de carbono em um ambiente diesel EGR como explicado na seção de técnica anterior. O que foi surpreendentemente verificado foi a aplicação do revestimento às áreas propensas a acúmulo de carbono resultar em um pistão com pouco ou nenhum acúmulo.
[0025] A saia 74 também se beneficia do revestimento 90. O revestimento minimiza arrastamento da parede de cilindro interna 78 pela saia 74 e permite também menor tolerância de espaçamento entre saia e cilindro. A parede interna 78 poderia, alternativamente, ser provida do revestimento 90.
[0026] As superfícies internas 70 das saliências de pino 62 podem, do mesmo modo, ser revestidas em conjunto com superfícies laterais não-revestidas da extremidade de pequeno oco 66 da haste de conexão 24. O arranjo oposto também poderia ser aplicado, com os lados da haste de conexão revestidos e as superfícies do pistão 70 não-revestidas.
[0027] O acúmulo de carbono sobre a superfície de topo 54, típico de muitos pistões, pode levar também a um acúmulo do material nas ranhuras de anel e, particularmente, na ranhura de anel de topo 48. Isto pode levar a colagem de anel e/ou quebra. O que foi ainda mais surpreendentemente verificado foi que revestimento de pelo menos a parede de topo 56 da ranhura de topo 54 teve o efeito de reduzir grandemente ou totalmente eliminar a condição de acúmulo na ranhura de topo 48. Alternativamente, a superfície de topo do anel de pistão 23 poderia ser revestida com o revestimento 90. SE a ranhura 48 for revestida, todas as superfícies
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56, 58 e 60 podem ser revestidas. A superfície radialmente externa 92 do anel 23 pode s revestida a despeito de se as paredes do anel ou ranhura serem revestidas, em cujo caso as regiões da parede de cilindro interna 78 contra as quais o anel revestido 23 passaria não seriam revestidas com o revestimento 90. Nos casos em que o revestimento 90 é aplicado a um componente que ficará em contato operacional com outro componente (por exemplo, paredes de anel e ranhura) é preferido que apenas uma das superfícies seja revestida. De outro modo, as superfícies revestidas seriam confinantes. A superfície não-revestida, neste caso, é, de preferência, projetada com uma dureza menor do que a da superfície revestida. A superfície não-revestida pode ter uma dureza de cerca de 20Rc menor do que a da superfície revestida e funcionar bem.
[0028] A junta de pistão constituída das saliências de pino 62, a haste de conexão 24 r o pino de êmbolo 26 pode ser provida também com um material de revestimento 90. A invenção contempla que os ocos de pino 64 e o pequeno oco 66 possam ser revestidos com o revestimento 90, enquanto o pino de êmbolo 26 não seria revestido. A invenção contempla ainda o arranjo oposto, onde a superfície externa 72 do pino de êmbolo 26 é revestida com o revestimento 90 e os ocos 64, 66 não são revestidos. O mesmo casamento revestido/não-revestido de superfícies aplica-se à junta de pistão. Se inserto de mancais planos 94 for desejado, ele pode ser do tipo ilustrado na Fig. 6, na qual um reforço de aço 96 é revestido com o material de revestimento 90 que seria instalado nos ocos de pino 64, e um embuchamento similar no oco pequeno 66, em combinação com um pino de êmbolo não-revestido 26.
[0029] A junta da extremidade grande da haste de conexão 24 pode ser similarmente desenhada como a junta de pistão. O oco grande 68 ou suportes de manivela 84 podem ser revestidos com o revestimento 90 e o braço de manivela 80 não ser revestido, ou vice-versa. Os mancais 94 da Fig. 6 também poderiam ser empregados na maneira gera descrita acima com respeito à junta de pistão.
[0030] Desse modo, resultados surpreendentes e inesperados foram obtidos em relação ao uso do material de revestimento 90 em componentes de cilindro de força
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10/10 de motor diesel. Em um motor diesel funcionando com EGR sob um fator de carga de pressão de pico de 0,111/22,0MPa por cerca de 1000 horas, foi surpreendentemente verificado que não houve, essencialmente, acúmulo e carbono sobre a superfície de topo 54, não houve oxidação significativa ou erosão do aro de concavidade na vizinhança das plumas de combustível atuando sobre o aro de concavidade, não houve essencialmente corrosão induzida por EGR detectada, não houve essencialmente desgaste detectável na ranhura de primeiro anel e nenhum arrastamento de saia ou cavitação de camisa. A condição geral do pistão em seguida ao teste estava essencialmente inalterada. Um outro desenvolvimento surpreendente foi o fato do revestimento parecer passar por uma conversão termoinduzida no topo do pistão exposto ao calor de combustão, particularmente na vizinhança da pluma de combustível. Em vez de se desgastar, o revestimento pareceu ter se convertido em uma fase mais durável do que a da microestrutura de revestimento original, que é acreditado em parte contribuir para a robustez e durabilidade do revestimento sob condições severas.
[0031] A Fig. 7 ilustra um arranjo de modo conformável 98 por meio do qual o revestimento 90 pode ser aplicado por eletrodeposição em um banho de zincagem. O pistão pode ser suportado para rotação ao redor de seu eixo longitudinal com as superfícies externas a serem revestidas em relação espaçada com o anodo conformável 98. O pistão é, de preferência, rotacionalmente simétrico em áreas nas quais o revestimento é desejado e pode ser suado para controlar a espessura do revestimento 90 na área das ranhuras de anel e da concavidade de combustão. [0032] Obviamente, muitas modificações e variações da presente invenção são possíveis à luz dos ensinamentos acima. Deve ser, portanto, entendido que, dentro do escopo das reivindicações anexas, a invenção pode ser praticada de modo diferente ao especificamente descrito.
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