BRPI0606503B1

BRPI0606503B1 - Placa de vidro com um soquete de retenção

Info

Publication number: BRPI0606503B1
Application number: BRPI0606503-1A
Authority: BR
Inventors: Detlef Baranski
Original assignee: Pilkington Automotive Deutschland Gmbh
Priority date: 2005-01-24
Filing date: 2006-01-23
Publication date: 2019-02-19
Also published as: US7780454B2; CN101120481B; EP1844520A1; US20080272260A1; CN101120481A; PL1844520T3; DE602006002250D1; ATE405000T1; JP2008529206A; ES2311276T3; JP4700070B2; EP1844520B1; BRPI0606503A2; WO2006077149A1; DE102005003386B3

Abstract

placa de vidro. a invenção refere-se a um soquete de retenção, que permite uma fixação destacável de peças embutidas de diversos tipos com várias direções de.movimento durante a montagem em placas de vidro. o soquete de retenção compreende uma parte de base, opcionalmente com a função de colar ou fixar de outra forma o soquete de retenção à placa de vidro, pelo menos um primeiro espaço de acomodação para acomodar uma parte de retenção de uma peça embutida passível de introdução na direção de movimento perpendicular à parte de base, e pelo menos um segundo espaço de acomodação para acomodar uma parte de retenção de uma peça embutida passível de introdução na direção de movimento paralela à parte de base.

Description

PLACA DE VIDRO COM UM SOQUETE DE RETENÇÃO [0001] A presente invenção refere-se a placas de vidro, particularmente placas de vidro para uso automotivo, com componentes embutidos fixados às mesmas de forma destacável com auxílio de dispositivos de encaixe de retenção do tipo de soquete, e a soquetes de retenção para esses componentes.

[0002] As placas de vidro, e em particular placas de vidro para uso automotivo, são atualmente equipadas com uma crescente diversidade de funções, que por via de regra são disponibilizadas por peças embutidas ligadas de forma permanente ou destacável à placa de vidro. Alguns exemplos de tais funções são a recepção e transmissão de sinais eletromagnéticos com auxílio de antenas para faixas de freqüência desde a faixa de kHz até a faixa de GHz, detecção de condições ambientais ou de sinais com auxílio de sensores, tais como de chuva, temperatura ou luz, emissão de luz com auxílio de luzes de freio ou sinalização, utilização de placas de vidro como portadores de dispositivos tais como espelhos salientes, e muitos mais. As partes embutidas a serem fixadas neste contexto às placas de vidro compreendem elementos tais como, por exemplo, antenas, componentes eletrônicos tais como amplificadores de antena, terminais ou conectores de antena, luzes de freio na forma de luzes individuais ou agrupamentos de luzes, sensores de chuva óticos ou elétricos, e muitos mais.

[0003] Em alguns casos, as partes embutidas devem não somente ser ligadas mecanicamente à placa de vidro, mas também deverá ser produzida uma ligação elétrica com pontos de contato de elementos funcionais tais como antenas, elementos

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2/24 de aquecimento ou elementos similares integrados na placa de vidro ou ligados à mesma, em que tais pontos de contato são dispostos sobre a placa de vidro ou no interior da mesma.

[0004] A ligação mecânica de peças embutidas a placas de vidro ocorre na prática, por exemplo, mediante técnicas tais como colagem, fixação com braçadeiras, moldagem sobre a placa, soldadura de fio e soldadura de vareta. As desvantagens dessas técnicas de ligação, que são normalmente permanentes e não destacáveis consistem, entre outras, no caráter dispendioso da produção da ligação mecânica, a qual devido a seu caráter de aplicação específica não pode ser automatizada ou somente pode ser automatizada mediante disponibilização de vultuosos investimentos, bem como os altos custos envolvidos para eventuais reparos.

[0005] Para a ligação elétrica de peças embutidas com pontos de contato sobre/na placa de vidro, são normalmente utilizadas técnicas de soldadura de fio, sendo também utilizados adesivos condutores de eletricidade. Foi igualmente proposta a prensagem de contatos elétricos de peças embutidas mediante utilização de pré-estiramento elástico contra pontos de contato atribuídos sobre a placa de vidro sendo dessa forma provido um contato elétrico (vide, entre outros, o documento n° WO 2004/034510 A1).

[0006] É comum, particularmente para fixação destacável de peças embutidas tais como espelhos internos ou sensores de chuva sobre pára-brisas de veículos motorizados, realizar em primeiro lugar uma colagem de um dispositivo de retenção do tipo de soquete à placa de vidro, e subseqüentemente, no máximo após a instalação da placa de vidro no veículo motorizado, sendo realizada a ligação mecânica da peça

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3/24 embutida ao soquete de retenção fixando dessa forma a mesma à placa de vidro (vide, por exemplo, o documento internacional n° WO 99/21206 A1).

[0007] A utilização de um soquete de retenção já foi igualmente proposta para fixação de dispositivos de alta freqüência, isto é, amplificadores de antena ou circuitos de equiparação de antena. O documento alemão n° DE 198 23 202 C2 divulga um soquete de retenção semelhante a uma moldura para acolhimento destacável de um tal dispositivo de alta freqüência. O soquete de retenção do tipo de moldura circunda uma pluralidade de pontos de contato de condutores de antena impressos na placa de vidro. O soquete possui, nas pernas de moldura planas semelhantes a tiras, projeções que apontam na direção do interior da moldura, sob as quais podem ser pressionados pinos providos na borda do dispositivo de alta freqüência para acomodação pelo soquete de retenção, como resultado de uma pressão mecânica do dispositivo de alta freqüência contra a placa de vidro no espaço de acomodação formado pelo arranjo em forma de moldura, com conseqüente fixação do mesmo à placa. As projeções são projetadas alternativamente na forma de trilhos de guia dispostos em três lados, permitindo que o dispositivo de alta freqüência seja pressionado para o interior do espaço de acomodação paralelamente à superfície da placa de vidro, ou são perfuradas. Neste último caso, o dispositivo de alta freqüência é em primeiro lugar introduzido perpendicularmente à placa de vidro no espaço de acomodação do soquete de retenção em forma de moldura, e é então levemente pressionado lateralmente no interior desse espaço para ser dessa forma fixado. O dispositivo de alta freqüência é equipado com

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4/24 contatos de mola, que simultaneamente com a fixação do dispositivo de alta freqüência estabelecem contato destacável com os pontos de contato sobre a placa de vidro no interior do soquete de retenção semelhante a uma moldura. O soquete de retenção anteriormente conhecido é destinado somente à fixação de peças embutidas tais como amplificadores de antena a placas de vidro e sua construção é comparativamente complexa e dispendiosa, sendo que por outro lado proporciona pouca flexibilidade de utilização.

[0008]

Outras tecnologias consideram igualmente a utilização de soquetes de retenção. Por exemplo, o documento norteamericano n° US 6.704.204 divulga um invólucro para uma placa de circuitos impressos, em que uma unidade de circuitos impressos é inserida em um invólucro que possui dois espaços de acomodação. O documento norte-americano n° US 5.035.635 divulga um soquete de segurança rotativo, em que o soquete de retenção no qual é inserido um plugue é capaz de rodar entre contatos elétricos. O documento norte-americano n° US 5.595.498 divulga um conector de plugue para formação de troncos elétricos, em que o plugue é inserido em um soquete de retenção possuindo mais de um espaço de acomodação. Entretanto, nenhum destes documentos descreve tecnologias adequadas para fixação de peças embutidas a uma placa de vidro.

[0009] O problema subjacente à invenção consiste na provisão de um soquete de retenção aperfeiçoado, que torne possível a fixação de peças embutidas de diversos tipos com diversas direções do movimento durante o acoplamento a placas de vidro. O soquete de retenção deverá poder ser produzido com uma boa relação de custo-benefício, e caso necessário, deverá permitir

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5/24 um contato elétrico entre a peça embutida e pontos de contatos localizados sobre a placa de vidro para componentes ou dispositivos elétricos integrados na placa de vidro ou ligados à mesma.

[00010] A solução deste problema constitui a matéria da reivindicação 1. São apresentados desenvolvimentos vantajosos nas reivindicações dependentes 2-28.

[00011] O soquete de retenção de acordo com a invenção, para fixação destacável de uma peça embutida a uma placa de vidro, possui uma parte de base e pelo menos dois espaços de acomodação para partes de retenção designadas da peça embutida fixada de forma destacável às mesmas, em que o primeiro espaço de acomodação é configurado para acomodar uma parte de retenção passível de introdução na direção de movimento perpendicular à parte de base e o segundo espaço de acomodação é configurado para acomodação de uma parte de retenção da peça embutida passível de introdução na direção de movimento paralela à parte de base.

[00012] Em uma primeira configuração a parte de base é utilizada para fixação, particularmente para colagem, do soquete de retenção à placa de vidro. A descrição abaixo refere-se principalmente a esta primeira configuração. Sob muitos aspectos, entretanto, pode ser considerado um aspecto mais geral da invenção, em que a parte principalmente para provisão de um plano de de base serve referência e de uma função de suporte comum para ambos os espaços de acomodação e em que o soquete de retenção pode alternativamente ser acoplado à placa de vidro através de paredes laterais e/ou suportes laterais tal como é aqui descrito e explicado mais adiante.

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6/24 [00013] A provisão dos dois espaços de acomodação diferentes torna possível utilizar o mesmo soquete de retenção para diferentes direções de fixação quando é encaixada uma peça embutida. Um soquete de retenção individual precisa possuir somente dimensões comparativamente pequenas, visto que vários soquetes de retenção podem ser dispostos com afastamentos entre si sobre a placa de vidro para fixação de peças embutidas de maiores dimensões, em que dessa forma um soquete de retenção é respectivamente atribuído para uma parte de retenção da peça embutida.

[00014] Os espaços de acomodação são projetados de tal forma que uma parte de retenção adequadamente conformada pode ser acomodada no interior dos mesmos e pode ser ali fixado de forma destacável na posição de retenção pretendida. Os meios de fixação atribuídos para um espaço de acomodação podem ser dispostos no interior do respectivo espaço de acomodação ou fora do mesmo. Os espaços de acomodação compreendem normalmente elementos de guia tais como trilhos ou paredes, de tal forma que a parte de retenção introduzida pode ser guiada para a posição de retenção de acordo com a direção pretendida de movimento, e pode ser mantida na referida posição.

[00015] Para ser alcançado o objetivo de possibilidade de utilização universal do soquete de retenção de acordo com a invenção, o primeiro espaço de acomodação é preferencialmente construído em uma forma de tanque ou calha, isto é, aberto no topo quando observado a partir da placa de vidro, e portanto permitindo a introdução da correspondente parte de retenção de cima para baixo, isto é, em uma direção essencialmente perpendicular à placa de vidro. O segundo espaço de acomodação, por outro lado, é preferencialmente projetado com

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7/24 uma forma de túnel ou de ponte, isto é, ele possui em todos os casos uma barra de cobertura disposta de face para o lado oposto da placa de vidro, impedindo que uma parte de retenção da peça embutida introduzida neste espaço de acomodação se desloque em afastamento da placa de vidro, e dessa forma fixando mecanicamente a mesma na direção de movimento perpendicular à placa de vidro.

[00016] Mais geralmente, o primeiro espaço de acomodação permite a introdução da correspondente parte de retenção em uma direção essencialmente perpendicular à parte de base que pode ser disposta paralelamente ou perpendicularmente à placa de vidro ao passo que o segundo espaço de acomodação é preferencialmente construído com uma forma de túnel ou de ponte, isto é, possui em todos os casos uma barra de cobertura disposta de face em oposição à parte de base, impedindo que uma parte de retenção da parte embutida introduzida neste espaço de acomodação se desloque em afastamento perpendicularmente à parte de base, desta forma fixando mecanicamente a mesma à placa de vidro.

[00017] O soquete de retenção possui preferencialmente pelo menos duas paredes laterais dispostas sobre a parte de base e - na primeira configuração - sobre o lado da mesma disposto de face em oposição à placa de vidro perpendicularmente à referida parte de base (e opcionalmente à placa de vidro), em que as referidas paredes laterais encerram entre as mesmas o primeiro espaço de acomodação. As paredes laterais encerram pelo menos parcialmente entre as mesmas a parte de retenção atribuída da peça embutida introduzida no primeiro espaço de acomodação. A parte de retenção da peça embutida pode ser projetada para ser mais alta ou mais baixa que as paredes

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8/24 laterais. Ela pode em particular continuar também para além do primeiro espaço de acomodação, de tal forma que as paredes laterais e particularmente suas margens superiores são encerradas em ambos os lados pelo menos em zonas pela parte de retenção.

[00018] Normalmente, é provido na região das paredes laterais pelo menos um elemento de fixação, com o qual a parte de retenção da peça embutida pode ser fixado de acomodação após sua introdução, isto é, no primeiro espaço fixado de forma a não ser indesejavelmente destacado ou deslocado particularmente em uma direção oposta à direção de movimento durante a introdução após ter sido alcançada posição de retenção.

O elemento de fixação pode compreender preferencialmente pelo menos uma nervura de travamento disposta paralelamente à parte de base. Uma nervura de travamento significa uma protuberância alongada de pelo menos uma das paredes laterais, que alternativamente se encaixa em um rebaixo atribuído da parte de retenção ou se fixa em forma de garra sobre a parte de retenção após ter sido alcançada a posição de retenção.

Será evidente que, mediante um dimensionamento adequado e uma seleção de materiais adequada das paredes laterais, poderá ser assegurado, em caso de necessidade, que as referidas paredes podem em primeiro lugar ser feitas ceder por deformação quando a parte de retenção for introduzida, e serem subseqüentemente feitas retornar para uma posição de travamento que fixa a parte de retenção. Adicionalmente, será evidente que em uma forma de inversão da disposição, uma nervura de travamento poderá igualmente ser projetada na forma de um entalhe ou ranhura em uma parede lateral, em que pode ser encaixada uma protuberância alongada

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9/24 disposta na parte de retenção.

[00019] Se tais nervuras de travamento forem providas na área das paredes laterais, isso também facilitará a inserção por pressão de uma parte de retenção da peça embutida contra a placa de vidro ou mais geralmente contra a parte de base, para o interior do primeiro espaço de acomodação, como uma variante adicional da fixação de uma peça embutida com o auxílio do soquete de retenção de acordo com a invenção. Com esta terceira variante de fixação, as nervuras de travamento atuam como trilhos de guia para a parte de retenção.

[00020] A introdução de uma parte de retenção da peça embutida a ser fixada no primeiro espaço de acomodação é facilitada se as bordas superiores das paredes laterais dispostas de face em oposição relativamente à parte de base forem chanfradas em uma forma afunilada pelo menos em algumas zonas, de tal forma que a parte de retenção seja centralizada ou guiada na direção do primeiro espaço de acomodação.

[00021] A remoção da peça embutida, por exemplo para propósitos de reparo, ocorre mediante afrouxamento da ligação travada, e para esse propósitos poderão ser utilizadas ferramentas adequadas de uma forma conhecida. Alternativamente ou adicionalmente, o soquete de retenção poderá ser equipado, se assim for necessário, com meios auxiliares destinados a facilitar a remoção da peça embutida.

[00022] Particularmente quando se deseja produzir, na área do soquete de retenção de acordo com a invenção, uma ligação elétrica entre a parte embutida destinada a ser fixada e uma configuração elétrica localizada sobre o lado da placa de vidro, será preferencial, por exemplo, que a parte de base possua pelo menos um orifício de passagem disposto entre as

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10/24 paredes laterais, em que esse orifício de passagem permita um contato direto da peça embutida fixada no soquete de retenção, ou mais precisamente, contatos dispostos sobre a mesma, particularmente contatos do tipo de mola, com a placa de vidro ou pontos de contato localizados sobre a mesma. No caso habitual, o orifício de passagem estende-se em ângulo reto relativamente à parte de base ou à placa de vidro e é circundado totalmente pela parte de base, particularmente por questões de estabilidade. É contemplado no escopo da invenção, entretanto, que a parte de base seja deixada aberta, particularmente na região de uma das faces de extremidade do primeiro espaço de acomodação delimitado pelas paredes laterais, formando dessa forma um orifício de passagem que fica aberto pelo menos em um lado no plano da parte de base. Isto poderá facilitar o encaixe por pressão de uma parte de retenção da peça embutida, particularmente quando são providos contatos elétricos em seu lado inferior.

[00023] A parte de base serve, entre outras funções, como suporte para os elementos do soquete de retenção de acordo com a invenção que formam os dois espaços de acomodação. Seu lado inferior, se ficar disposto de face para a placa de vidro no estado instalado, tem uma conformação plana, ou caso necessário, tem uma conformação curva de acordo com o formato da placa de vidro. A parte de base pode ser fixada à placa de vidro com seu lado inferior de diversas maneiras, por exemplo por soldadura de fio ou soldadura de atrito, porém particularmente por uma união adesiva. Na forma de configuração mais simples, uma parte ou a totalidade do lado inferior da parte de base serve como superfície de aderência, sobre a qual é depositada uma camada fina de um adesivo

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11/24 adequado anteriormente à fixação (por pressão) do soquete de retenção sobre a placa de vidro. É preferencial que a parte de base compreenda flanges de aderência separadas adjacentes às paredes laterais, por meio das quais o soquete de retenção é colado à placa de vidro. Ao invés de uma união adesiva, pode igualmente ser realizada na região da flange adesiva uma união de soldadura de fio ou similar.

[00024] Ao invés de uma união adesiva ou de soldadura de fio com adesivo, ou de solda de fio aplicada sobre a superfície, é igualmente possível trabalhar com depósitos de adesivo ou depósitos de solda em câmaras de adesivo abertas para o fundo no lado inferior da parte de base e em particular nas flanges de adesão.

[00025] Em uma configuração alternativa, o soquete de retenção pode ser fixado às placas de vidro através de outras superfícies, por exemplo, através de suas paredes laterais, sendo que neste caso será necessário configurar as mesmas conforme foi descrito anteriormente no contexto da parte de base.

[00026] De acordo com uma forma de configuração particularmente preferencial, o soquete de retenção de acordo com a invenção compreende pelo menos uma ponte, que juntamente com a parte de base ou (no estado instalado da primeira configuração) com a placa de vidro, forma o segundo espaço de acomodação semelhante a um túnel, seguido de uma conformação de ponte, particularmente na direção longitudinal das paredes laterais, diretamente a partir das mesmas ou após um espaçamento.

[00027] Tal como no caso do primeiro espaço de acomodação, será preferencial para o segundo espaço de acomodação que seja

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12/24 provida na região da ponte pelo menos um elemento de fixação, com o qual uma parte de retenção da peça embutida poderá ser fixada no segundo espaço de acomodação, de tal forma que um desligamento ou deslocamento indesejável da parte de retenção relativamente a peça embutida introduzida na mesma será impedido após ter sido alcançada a posição de retenção.

[00028] De acordo com uma forma preferencial de configuração, o elemento de fixação compreende pelo menos uma nervura de travamento ao longo da barra de cobertura e/ou um dos suportes laterais (normalmente disposto perpendicularmente à parte de base ou à placa de vidro) da ponte.

[00029] Correspondendo ao primeiro espaço de acomodação, as bordas externas da ponte que ficam dispostas de face em oposição às paredes laterais e a partir das quais ocorre a introdução de uma parte de retenção para o interior do segundo espaço de acomodação, são preferencialmente chanfradas em uma forma afunilada pelo menos em algumas zonas, de tal forma que a parte de retenção é centralizada ou guiada na direção do segundo espaço de acomodação.

[00030] De acordo com uma forma de configuração adicional, o soquete de retenção compreende pelo menos um elemento de fixação ou guia magnético, que pode ser disposto por exemplo na região de um dos espaços de acomodação. Poderá ser atribuído a este elemento magnético de guia ou fixação pelo menos uma contrapartida magnética ou ferromagnética correspondente na região da parte de retenção da peça embutida a ser fixada, de tal forma que a parte de retenção seja alternativamente guiada por repulsão magnética durante a introdução no respectivo espaço de acomodação do soquete de retenção ou - no caso de magnetos de pólos opostos - seja

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13/24 atraída para o interior do soquete de retenção por atração magnética e seja fixada na posição de retenção. Esta variante da invenção poderá facilitar e tornar mais confiável a fixação da peça embutida no local pretendido e na orientação desejada. [00031] A invenção também se refere a uma placa de vidro, particularmente a uma placa de vidro para uso automotivo, com pelo menos um soquete de retenção de acordo com a invenção fixado à mesma. Um soquete de retenção individual será normalmente suficiente para fixação de peças embutidas de pequenas dimensões à placa de vidro, tal como por exemplo no caso de conectores elétricos de encaixe. Para peças embutidas de maiores dimensões tais como luzes de freio, antenas, amplificadores de antena ou similares, serão normalmente utilizados pelo menos dois dos soquetes de retenção de acordo com a invenção, e nesse caso a universalidade do soquete de retenção torna-se eficaz particularmente quando uma das partes de retenção é introduzida paralelamente à parte de base (à placa de vidro) no correspondente espaço de acomodação do soquete de retenção atribuído e outra das partes de retenção é introduzida perpendicularmente à parte de base (à placa de vidro) no interior do outro espaço de acomodação de um soquete de retenção com a mesma construção. Particularmente quando são fixadas no soquete de retenção peças embutidas possuindo contatos do tipo de mola, é recomendável a provisão de contatos do tipo de mola em que uma parte de retenção é introduzida em um segundo espaço de acomodação com uma conformação semelhante à de um túnel. Desta forma, as forças elásticas exercidas pelos contatos do tipo de mola são absorvidas de forma mais confiável e durável pelo respectivo soquete de retenção.

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14/24 [00032] Uma aplicação particularmente preferencial da invenção consiste em um arranjo que compreende uma placa de vidro e pelo menos um soquete de retenção; em que um soquete de retenção compreende um orifício de passagem, por exemplo em sua parte de base, no qual se encontra disposto pelo menos um ponto de contato de um arranjo elétrico sobre a placa de vidro, em que a peça embutida compreende pelo menos um contato do tipo de mola atribuído para este ponto de contato.

[00033] O soquete de retenção de acordo com a invenção pode ser produzido de uma ampla variedade de materiais. Não somente do ponto de vista de custo, o mesmo é preferencialmente feito de plástico. O soquete pode ser produzido em particular na forma de um componente de peça única, particularmente por moldagem por injeção. O plástico deverá ter um coeficiente de expansão térmica não muito diferente do coeficiente da placa de vidro, para evitar uma separação, por indução térmica, entre o soquete de retenção e a placa de vidro. No momento da invenção, o tereftalato de polibutileno (PBT) reforçado com fibra de vidro, com uma proporção de fibra de vidro de até aproximadamente 50% por volume (PBT GF 50) é considerado como um material particularmente adequado. Ao invés de plásticos, ou em combinação com os mesmos, metais tais como por exemplo magnésio ou suas ligas, ou outros materiais, podem ser utilizados para produção do soquete de retenção de acordo com a invenção, particularmente metais passíveis de moldagem em processo de fundição.

[00034] Placas de vidro” compreendem tanto folhas únicas quanto unidades de vidraça múltiplas contendo várias folhas individuais, tais como placas de vidro laminadas ou placas de vidro isolantes, em que as placas individuais podem ser feitas

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15/24 de vidro inorgânico ou igualmente de plástico transparente. Será evidente que a invenção pode igualmente ser empregada quando são utilizados ao invés de placas de vidro no sentido literal, substratos semelhantes a placas ou outros materiais.

[00035] Na medida em que termos tais como paralelo e perpendicular são utilizados nas reivindicações e no relatório descritivo para direções de movimento ou disposições relativas, estes termos pretendem igualmente compreender direções de movimento ou disposições relativas oblíquas ou curvas ou combinadas, desde que a direção de movimento ou disposição relativa não apresente em geral uma diferença de mais de aproximadamente 30° relativamente à direção ou disposição relativa matematicamente exata.

[00036] A invenção será explicada abaixo de forma mais detalhada com o auxílio de uma representação gráfica. As figuras ilustram o seguinte:

Fig. 1 uma placa de vidro para uso automotivo com dois soquetes de retenção e uma peça embutida fixada à mesma,

Fig. 2 uma primeira configuração de um soquete de retenção de acordo com a invenção em uma vista em perspectiva,

Fig. 3 uma segunda configuração de um soquete de retenção de acordo com a invenção em uma vista em perspectiva,

Fig. 4 um soquete de retenção sobre uma placa de vidro em uma vista lateral com três partes de retenção de peças embutidas passíveis de introdução em diferentes direções de movimento,

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Figs. 5-8 quatro diferentes disposições de, em cada caso, dois soquetes de retenção sobre uma placa de vidro e peças embutidas passíveis de introdução nos mesmos em diferentes direções com suas partes de retenção.

[00037] Todas as figuras são vistas esquemáticas que não se encontram em escala. Numerais de referência idênticos designam partes idênticas.

[00038]

Uma placa de vidro trapezoidal 1, isto é, uma placa de vidro para uso automotivo tal como por exemplo uma janela traseira ou um pára-brisa, encontra-se ilustrada esquematicamente na Figura 1. Dois soquetes de retenção são fixados à placa de vidro 1 na proximidade de sua borda superior de placa, e nesses soquetes de retenção fixada uma peça embutida

2, de forma destacável, com partes de retenção

4.

A peça embutida 2 pode consistir por exemplo em uma luz de freio, um sensor de chuva, uma antena ou um amplificador de antena. Na região à esquerda do soquete de retenção 3, podem ser observadas duas linhas de alimentação

22, que conduzem a este soquete de retenção 3 terminam em faces terminais (não ilustradas no desenho geral da Figura

1) abaixo do soquete de retenção 3. A peça embutida 2 alimentada com energia, por exemplo, através destas linhas de alimentação 22 após a fixação nos soquetes de retenção 3, ou são roteados sinais da peça embutida 2 para um receptor no lado do veículo ou de um transmissor no lado do veículo para a peça embutida

2.

[00039] Nas

Figuras 2 são ilustradas duas configurações de soquete de retenção de acordo com a invenção. O soquete de retenção possui uma parte de base 10 estendendo-se

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17/24 bidimensionalmente, cujo lado inferior é destinado para fixação a uma placa de vidro 1 que não se encontra aqui ilustrada. Dispostas sobre a parte de base 10 e perpendicularmente à mesma encontram-se duas paredes laterais 30 espaçadas entre si, que encerram entre as mesmas um primeiro espaço de acomodação 32 para acomodação de uma parte de retenção 4 (não ilustrada) de uma peça embutida 2. O primeiro espaço de acomodação 32 é aberto no topo, de tal forma que a parte de retenção 4 pode ser introduzida no mesmo perpendicularmente à parte de base 10 e paralelamente às paredes laterais 30. A parte de base 10 possui entre as paredes laterais 30 um orifício de passagem 12 que se estende perpendicularmente à parte de base 10, e através desse orifício de passagem 12 pode ser estabelecido um contato direto entre a parte de retenção 4 da peça embutida 2 e a placa de vidro 1 ou pontos de contato 20 localizados sobre a mesma.

[00040] Na região do orifício de passagem 12, podem ser observados na Figura 3 dois pontos de contato 20 de um dispositivo elétrico localizado sobre a superfície da placa de vidro 1, sendo conduzidas linhas de alimentação 22 para esses pontos de contato.

[00041] As bordas superiores 38 das paredes laterais 30 são chanfradas em uma forma afunilada, tornando mais fácil introduzir no primeiro espaço de acomodação 32 uma parte de retenção 4 da peça embutida 2 a ser fixada no soquete de retenção 3. As bordas superiores 38 são simultaneamente projetadas como elementos de fixação 36 na forma de nervuras de travamento, que asseguram a fixação da peça embutida 2 na posição de retenção. As nervuras podem igualmente ter uma

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18/24 função de trilhos de guia, se em uma outra variação do movimento, uma parte de retenção 4 for pressionada para o interior do primeiro espaço de acomodação 32 a partir da esquerda paralelamente à parte de base 10 ao invés de ser introduzida de cima para baixo.

[00042] No caso da primeira configuração de acordo com a Figura 2, a parte de base 10 compreende duas flanges de aderência 14 que, quando observadas a partir do primeiro espaço de acomodação 32, ficam dispostas externamente adjacentes às paredes laterais 30. As flanges de aderência 14 podem ser providas em seus lados inferiores com um adesivo, e podem igualmente compreender câmaras adesivas abertas para o fundo, em que é disposto o adesivo com o qual o soquete de retenção 3 é colado à placa de vidro 1. Nas duas configurações de acordo com a Figura 3, todo o lado inferior da parte de base 10 ou uma parte do mesmo forma a superfície de aderência. Como alternativa ou adicionalmente a uma união adesiva, poderá igualmente ser formada um outro tipo de ligação mecânica permanente à placa de vidro 1, tal como por exemplo, mediante solda de fio, soldadura de arco voltaico, ou similar, em que por exemplo poderão ser providos depósitos de solda ou similares ao invés de um adesivo.

[00043] Na direção longitudinal das paredes laterais 30, as mesmas estendem-se para um segundo espaço de acomodação 52, que fica disposto sob uma ponte 50, compreendendo dois suportes laterais 60 e uma barra de cobertura 58. No caso da primeira configuração de acordo com a Figura 2, a parte de base 10 termina antes da ponte 50, de tal forma que o segundo espaço de acomodação 52 semelhante a um túnel é totalmente delimitado pela ponte 50 e - no estado instalado - pela placa

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19/24 de vidro 1. Uma segunda configuração, a parte de base 10 prossegue até uma localização sob a ponte 50, de tal forma que neste caso o segundo espaço de acomodação 52 é totalmente delimitado pela ponte 50 e pela parte de base 10.

[00044] A largura interna da ponte 50 é maior que a distância entre as paredes laterais 30 do primeiro espaço de acomodação 32 na primeira configuração (Figura 2) e é igual à mesma na segunda configuração. Similarmente, a altura e o comprimento dos dois espaços de acomodação 32, 52 poderão em cada caso ser idênticos ou diferentes entre si. O segundo espaço de acomodação 52 em forma de túnel pode igualmente ser projetado na forma de um orifício de passagem em uma parede transversal, partindo das paredes laterais 30 diretamente ou após um espaçamento, com o referido orifício de passagem estendendo-se paralelamente à parte de base 10.

[00045] Na segunda forma de configuração de acordo com a Figura 3, a barra de cobertura 58 da ponte 50 é projetada na forma de uma viga contínua. Simultaneamente, um elemento de fixação 56 é atribuído conjuntamente ao primeiro espaço de acomodação 32 e ao segundo espaço de acomodação 52, o referido elemento de fixação 56 sendo formado como um rebaixo (ranhura de travamento) na parte de base 10.

[00046] No caso da primeira configuração de acordo com a Figura 2, a barra de cobertura 58 da ponte 50 possui um segmento intermediário, que é separado por entalhes oblongos de suas zonas de extremidade. O segmento intermediário da barra de cobertura 58 é equipado com um elemento de fixação 56 na forma de uma nervura de travamento. Devido à provisão dos entalhes, o elemento de fixação pode ser mais facilmente submetido a uma deformação elástica do que no caso da ausência

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20/24 dos entalhes, durante a inserção da parte de retenção 4 atribuída, e pode recuar após ter sido alcançada a posição de retenção, com a nervura de travamento sendo travada em uma ranhura de travamento atribuída na parte de retenção 4.

[00047] Os suportes laterais 60 e a barra de cobertura 58 da ponte 50 servem para guiar e suportar uma parte de retenção 4 da peça embutida 2 introduzida paralelamente à parte de base 10 e à placa de vidro 1 no segundo espaço de acomodação 52, simultaneamente aumentando a rigidez do soquete de retenção 3. Diferentemente do caso das duas configurações ilustradas, as bordas externas 62 da ponte podem também ser chanfradas de forma semelhante à das bordas externas 38 das paredes laterais, para facilitar a inserção por pressão de uma parte de retenção 4 sob a ponte 50. A Figura 2 ilustra o chanfro da parte intermediária da barra de cobertura 58 com o mesmo propósito.

[00048] Na Figura 4 encontra-se ilustrada uma vista lateral de um soquete de retenção 3 de acordo com as Figuras 2 e 3, fixado a uma placa de vidro 1 por meio de um adesivo 16. São ilustradas três variantes de movimento para introdução de uma parte de retenção 4 de uma peça embutida 2 no soquete de retenção 3, a saber, paralelamente à placa de vidro 1 e à parte de base 10 a partir da esquerda para o interiordo primeiro espaço de acomodação 32, de cima para baixo perpendicularmente à parte de base 10 para o interiordo primeiro espaço de acomodação 32, e finalmente a partirda direita paralelamente à placa de vidro 1 e à parte de base 10 para o interior do segundo espaço de acomodação 52.

[00049] Em todas as três variantes, as partes de retenção 4 compreendem em seus lados inferiores contatos de mola

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21/24 passíveis de deformação elástica 24, que podem ser projetados alternativamente na forma de molas metálicas (nas variantes de espiral para a esquerda e de espiral para a direita) ou como elementos plásticos condutores passíveis de compressão (variante intermediária, por exemplo, sobre uma base de silicone com um preenchimento de partículas de prata). Estes contatos de mola 24 são dispostos de tal forma que, na posição de retenção da parte de retenção 4, contatam individualmente sob pré-tensão, um ponto de contato 20 atribuído sobre a superfície da placa de vidro 1, de tal forma que é criada uma ligação de condução elétrica entre um dispositivo elétrico e a peça embutida 2. É óbvio que podem igualmente ser utilizados contatos capacitivos para elementos de alta freqüência tais como antenas.

[00050] As partes de retenção 4 possuem individualmente em seus lados inferiores elementos de fixação 8 projetados na forma de pinos de travamento, com o propósito de realização de travamento em um elemento de fixação atribuído 56 (ranhura de travamento) do soquete de retenção 3 (ver igualmente a Figura 3) na posição de retenção final, de forma a impedir um movimento indesejável paralelamente à placa de vidro 1.

[00051] As Figuras 5 - 8 ilustram quatro variantes, em que uma peça embutida 2 é fixada de forma destacável a uma placa de vidro 1 em cada caso por meio de dois soquetes de retenção 3 de acordo com a invenção. A peça embutida pode consistir, por exemplo, em uma luz de freio de formato oblongo.

[00052] De acordo com a Figura 5, os dois soquetes de retenção 3 são dispostos em alinhamento a uma determinada distancia um do outro e em uma orientação idêntica, de tal forma que o primeiro espaço de acomodação 32 fica

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22/24 respectivamente disposto do lado esquerdo e o segundo espaço de acomodação 52 fica disposto do lado direito. Para propósitos de fixação, a peça embutida 2 é abaixada sobre os

dois	soquetes	de	retenção 3	e é	subseqüentemente	introduzida
com	sua	parte	de	retenção 4	do	lado esquerdo no	interior do
segundo	espaço	de	acomodação	52	em forma de túnel	do soquete

de retenção 3 do lado esquerdo, e subseqüentemente ou simultaneamente, é introduzida com sua parte de retenção 4 do lado direito no primeiro espaço de acomodação 32 do soquete de retenção 3 do lado direito. A peça embutida 2 possui em seu lado inferior um contato de mola 24 que, após a fixação nos soquetes de retenção 3, estabelece uma ligação de condução elétrica com um ponto de contato 20, do qual sai uma linha de alimentação 22 que comunica com um dispositivo elétrico (não ilustrado) sobre a placa de vidro 1. A localização do contato elétrico é disposta na proximidade do soquete de retenção 3 do lado esquerdo, de tal forma que a barra de cobertura 58 da ponte 50 ou espaço de acomodação 52 em forma de túnel possa absorver de forma confiável e durável a força elásticade atuação permanente do contato de mola 24 no estado instalado.

[00053] Na variante de acordo com a Figura 6, os soquetesde retenção 3 são dispostos de tal forma que seus espaçosde acomodação 32 ficam apontados na direção um do outro. Nesta variante, a peça embutida 2 é introduzida de cima para baixo na direção de movimento perpendicular à placa de vidro 1 com suas partes de retenção 4 no interior dos espaços de acomodação 32 dos soquetes de retenção 3, sendo ali fixada de forma destacável.

[00054] Na variante de acordo com a Figura 7, a peça embutida 2 em forma de U possui partes de retenção 4 projetando-se em

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23/24 ângulo. Os dois soquetes de retenção 3 são fixados paralelamente e a uma distância relativamente um ao outro sobre a placa de vidro 1, de tal forma que os espaços de acomodação 52 apontam individualmente para a frente. Neste caso, a peça embutida 2 é deslocada de frente para trás para fixação, e dessa forma suas partes de retenção 4 deslizam para o interior dos espaços de acomodação 52 em formato de túnel e são ali fixadas de forma destacável.

[00055] Conforme se encontra ilustrado nas Figuras 1 até 7, a parte de base 10 do soquete de retenção 3 é fixada a uma placa de vidro 1, por exemplo por solda de fio ou soldadura de atrito, porém particularmente por uma união adesiva.

Entretanto, como alternativa esquematicamente na Fig. 8, alternativamente ser fixado conforme se encontra ilustrado o soquete de retenção 3 pode à placa de vidro 1 mediante utilização de uma parede lateral 30 do primeiro espaço de acomodação 32 e/ou um suporte lateral 60 da ponte 50. A parede lateral 30 e/ou o suporte lateral 60 pode(m) ser fixado(s) ao vidro, por exemplo, por solda de fio ou soldadura de atrito, porém particularmente por uma união adesiva. Para propósitos de fixação, uma peça embutida 2 é abaixada na proximidade de um primeiro soquete de retenção 3, disposto do lado esquerdo na Fig. 8, e uma parte de retenção 4 é introduzida no segundo espaço de acomodação 52 em forma de túnel do primeiro soquete de retenção 3. A segunda parte de retenção 4 é então introduzida, em uma direção paralela à superfície da placa de vidro 1, para o interior do primeiro espaço de acomodação 32 de um segundo soquete de retenção 3, disposto do lado direito na Fig. 8.

00056] Conforme se encontra ilustrado nas Figuras 5 até 8,

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24/24 uma peça embutida 2 pode ser fixada de forma destacável a uma placa de vidro 1 mediante utilização de um primeiro espaço de acomodação 32 de um soquete de retenção 3 e um segundo espaço de acomodação 52 de um segundo soquete de retenção 3. Cada soquete de retenção possui portanto um espaço de acomodação 52, 32 não utilizado. Peças embutidas adicionais poderão ser fixadas de forma destacável à placa de vidro 1 utilizando estes espaços de acomodação 52, 32 não utilizados. Desta forma, um soquete de retenção 3 poderá ser utilizado para estabelecimento de uma ligação entre duas ou mais peças embutidas.

Claims

- REIVINDICAÇÕES -

1. PLACA DE VIDRO, compreendendo pelo menos um soquete de retenção (3) fixado na mesma; o soquete de retenção (3) sendo destinado a fixar de forma destacável uma peça embutida (2) à referida placa de vidro (1) e compreendendo

a) uma parte de base (10),

b) pelo menos um primeiro espaço de acomodação (32) para acomodação de uma parte de retenção (4) de uma peça embutida (2) passível de introdução na direção de movimento perpendicular à parte de base (10), e

Caracterizada por compreender

c) pelo menos um segundo espaço de acomodação (52) para acomodação de uma parte de retenção (4) de uma peça embutida (2) passível de introdução na direção de movimento paralela à parte de base (10).
2. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte de base (10) ser destinada para fixação, particularmente para colagem, do soquete de retenção (3) à placa de vidro (1).
3. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o soquete de retenção (3) compreender pelo menos duas paredes laterais (30) dispostas do lado da parte de base (10) de face para o lado oposto da placa de vidro (1) e estendendo-se perpendicularmente à parte de base (10), as referidas paredes laterais encerrando entre as mesmas o primeiro espaço de acomodação (32).
4. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por ser provido na região das paredes laterais

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2/6 (30) pelo menos um elemento de fixação (36), mediante o qual uma parte de retenção (4) da peça embutida (2) pode ser fixada no primeiro espaço de acomodação (32).
5. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o elemento de fixação (36) compreender pelo menos uma nervura de travamento estendendo-se paralelamente à parte de base (10).
6. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizada por as bordas superiores (38) das paredes laterais (30) de face para o lado oposto da parte de base (10) serem chanfradas em uma forma afunilada pelo menos em determinadas zonas.
7. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada por a parte de base (10) ter pelo menos um orifício de passagem (12) disposto entre as paredes laterais (30), o referido orifício de passagem permitindo um contato direto da peça embutida (2) fixada no soquete de retenção (3) com a placa de vidro (1).
8. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o orifício de passagem (12) ser totalmente delimitado pela parte de base (10).
9. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, caracterizada por a parte de base (10) compreender uma flange de aderência (14) adjacente às paredes laterais (30).
10. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 9, caracterizada por o soquete de retenção (3) compreender pelo menos um elemento de ponte (50) que juntamente com a parte de base (10) ou com a placa de vidro (1) forma um segundo espaço de acomodação (52) em forma de

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3/6 túnel.
11. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a ponte (50) se estender na direção longitudinal das paredes laterais (30) diretamente a partir das mesmas ou após um espaço.
12. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 e 11, caracterizada por ser provido, na região da ponte (50), pelo menos um elemento de fixação (56), com o qual uma parte de retenção (4) da peça embutida (2) pode ser fixada no segundo espaço de acomodação (52).
13. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o elemento de fixação (56) compreender pelo menos uma nervura de travamento ao longo da barra de cobertura (58) e/ou um suporte lateral (60) da ponte (50).
14. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizada por as bordas externas (62) da ponte (50) dispostas de face para o lado oposto das paredes laterais (30) serem chanfradas em uma forma afunilada pelo menos em determinadas zonas.
15. Placa de vidro , de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada por pelo menos um elemento de fixação ou guia magnético ser provido no soquete de retenção (3), mediante o qual a introdução da parte de retenção (4) no espaço de acomodação atribuído (32, 52) é facilitada e/ou que fixa a parte de retenção (4) no referido espaço.
16. Placa de vidro, com pelo menos um soquete de retenção (3) fixado à mesma, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 15, caracterizada por incluir uma peça embutida (2) fixada de forma destacável ao(s) referido(s)

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4/6 soquete(s) de retenção (3).
17. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por pelo menos um soquete de retenção (3) compreender um orifício de passagem (12) em sua parte de base (10), em cujo orifício de passagem é disposto pelo menos um ponto de contato (20) de um dispositivo elétrico sobre a placa de vidro (1) e em que a peça embutida (2) compreende pelo menos um contato elétrico, particularmente um contato do tipo de mola (24), atribuído de forma destacável a este ponto de contato.
18. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o soquete de retenção (3) compreender pelo menos duas paredes laterais (30) estendendo-se perpendicularmente à parte de base (10), as referidas paredes laterais encerrando entre as mesmas o primeiro espaço de acomodação (32).
19. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por ser provido na região das paredes laterais (30) pelo menos um elemento de fixação (36), com o qual uma parte de retenção (4) da peça embutida (2) pode ser fixada no primeiro espaço de acomodação (32).
20. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por o elemento de fixação (36) compreender pelo menos uma nervura de travamento estendendo-se paralelamente à parte de base (10).
21. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizada por as bordas superiores (38) das paredes laterais (30) dispostas de face em oposição à parte de base (10) serem chanfradas em uma forma afunilada pelo menos em determinadas zonas.

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5/6

22. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 21, caracterizada por o soquete de retenção (3) compreender pelo menos uma ponte (50), que juntamente com a parte de base ( 10) ou com a placa de vidro (1) forma um segundo espaço de acomodação (52) em forma de túnel. 23. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por a ponte (50 ) se estender na direção

longitudinal das paredes laterais (30) diretamente a partir das mesmas ou após um espaço.
24. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 e 23, caracterizada por ser provido na região da ponte (50) pelo menos um elemento de fixação (56), com o qual uma parte de retenção (4) da peça embutida (2) pode ser fixada no segundo espaço de acomodação (52).
25. Placa de vidro, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por o elemento de fixação (56) compreender pelo menos uma nervura de travamento ao longo da barra de cobertura (58) e/ou um suporte lateral (60) da ponte (50).
26. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 25, caracterizada por as bordas externas (62) da ponte (50) dispostas de face para o lado oposto das paredes laterais (30) serem chanfradas de uma forma afunilada pelo menos em determinadas zonas.
27. Placa de vidro, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 26, caracterizada por ser provido pelo menos um elemento de fixação ou guia magnético no soquete de retenção (3), com o qual a introdução da parte de retenção (4) no espaço de acomodação atribuído (32, 52) é facilitada e/ou que fixa a parte de retenção (4) nesse espaço.

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28. Placa de vidro, com pelo menos um soquete de retenção (3) fixado à mesma, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 27, caracterizada por incluir uma peça embutida (2) fixada de forma destacável ao(s) referido(s) soquete(s) de retenção (3).