BRPI0519758B1 - método e sistema para a produção de produtos de papel fino - Google Patents

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Paul D Beuther
Stephanie Lee Oliver
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Abstract

método e sistema para a produção de produtos de papel fino. um processo para a produção de mantas de papel fino é mostrado, o processo pode incluir a etapa de remoção parcial da água de uma manta de papel fino, sujeição da manta a pelo menos uma deflexão contra um tecido, tal como um tecido grosseiro, e, então, o encrespamento da manta. durante o processo, após ter a água removida, a manta de papel fino é transferida a partir de um transportador de transferência para o tecido, usando-se uma força pneumática, tal como uma força de sucção. de modo a se evitar que líquidos reumedeçam a manta de papel fino, conforme a manta de papel fino estiver sendo transferida para o tecido, o transportador de transferência é feito a partir de um material que inibe ou evita que líquidos fluam para a manta de papel fino. por exemplo, em uma modalidade, o transportador de transferência pode compreender um feltro compreendido por materiais de capilar pequeno. o feltro pode ter uma taxa de admissão, por exemplo, de menos de em torno de 150 <109>l/s, quando úmido, pode ter um tamanho de poro livre médio de menos de em torno de 20 mícrons, e pode ter um tamanho de poro mínimo de menos de em torno de 5 mícrons.

Description

MÉTODO E SISTEMA PARA A PRODUÇÃO DE PRODUTOS DE PAPEL FINO
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Muitos produtos de papel fino, tais como lenços de papel, papel higiênico, toalhas de papel, lenços úmidos industriais e similares são produzidos de acordo com um processo de deposição a úmido. As mantas depositadas a úmido são feitas pela deposição de uma suspensão aquosa de fibras de polpa sobre um tecido de formação e, então, removendo-se água da manta recém formada. A água tipicamente é removida da manta por prensagem mecânica da água para fora da manta, a qual é referida como "prensagem a úmido". Embora a prensagem a úmido seja um processo efetivo de remoção de água, durante o processo a manta de papel fino é comprimida, causando-se uma redução notável no calibre da manta e no volume da manta.
Para a maioria das aplicações, contudo, é desejável prover o produto final com tanto volume quanto possível, sem comprometimento de outros atributos de produto. Assim, aqueles versados na técnica divisaram vários processos e técnicas, de modo a se aumentar o volume das mantas depositadas a úmido. Por exemplo, um encrespamento freqüentemente é usado para se perturbarem as ligações de papel e aumentar o volume das mantas de papel fino. Durante um processo de encrespamento, uma manta de papel fino é aderida a um cilindro aquecido e, então, encrespada a partir do cilindro, usando-se uma lâmina de encrespamento.
Como uma alternativa a processos de prensagem a úmido, os processos de secagem transversal foram desenvolvidos, nos quais uma compressão de manta é evitada, tanto quanto possível, de modo a se preservar e melhorar o volume da manta. Estes processos proveem suporte para a manta em um tecido de malha grosseira, enquanto ar aquecido é passado através da manta para remoção de umidade e secagem da manta.
Embora produtos de papel fino com secagem transversal exibam boas propriedades de volume e maciez, as máquinas de papel fino de secagem transversal são dispendiosas de se construir e operar. Assim sendo, existe uma necessidade da produção de produtos de papel fino de qualidade mais alta pela modificação das máquinas existentes, convencionais, de prensagem a úmido de papel fino.
Nesse sentido, a Patente U.S. N“ 5.411.636 de Hermans et al. , a qual é incorporada aqui como referência, mostra um processo para melhoria do volume interno de uma manta de papel fino primeiro pela remoção de água de uma manta e, então, pela sujeição da manta de papel fino a uma pressão diferencial, enquanto suportada em um tecido grosseiro a uma consistência de em torno de 30% ou maior. Os processos mostrados na patente '636 provêem várias vantagens na técnica de confecção de papel fino.
Melhoramentos adicionais na técnica, contudo, ainda são necessários. Por exemplo, após a manta ter a água removida, a manta tipicamente é transferida a partir de um feltro para o tecido usando-se pressão de ar, tal como uma força de sucção. Um problema que foi experimentado no passado é que, durante a transferência do feltro para o tecido, a manta de papel fino se torna reuraedecida. Em particular, a força de sucção aplicada à manta de papel fino pode fazer com que a água contida no feltro seja transferida para a manta de papel fino, conforme a manta for transferida para c tecido. Em alguns casos, por exemplo, a consistência da manta de paper rmc pode diminuir em quantidades maiores do que em torno de 4% durante a transferência. Esta água que é transferida de volta para a manta de papel fino deve ser removida, então, durante a etapa de secagem final da manta, o que não apenas aumenta as exigências de energia do processo, mas também pode fazer com que o tempo de retenção da manta no secador seja aumentado- Finalmente, um reumedecimento da manta de papel fino durante a transferência para o tecido pode resultar em uma despesa adicionada significativa ao processo.
Tendo em vista o dito acima, atualmente existe uma necessidade de um processo melhorado para a produção de mantas de papel fino que acople uma prensagem a úmido com a moldagem para a criação de um produto de papel fino de densidade baixa. Em particular, existe uma necessidade para se inibir que uma manta de papel fino seja reumedecida, após a manta ter a água removida e ter sido transferida para um tecido.
SOMÁRIO DA INVENÇÃO A presente exposição é geralmente dirigida a melhoramentos adicionais na técnica de feitura de papel fino. Em particular, um processo de feitura de papel fino é mostrado, no qual uma prensagem a úmido é acoplada a uma moldagem, para a criação de produtos de papel fino tendo boas características de volume de densidade baixa. Durante o processo, uma manta úmida contendo fibras de confecção de papel primeiramente tem a água removida e, então, é transferida para um tecido, o qual pode ser um tecido grosseiro, para moldagem da manta contra o tecido. De acordo com o processo da presente invenção,, a manta tem a água removida e é transferida para o tecido sob uma força de sucção, sem uma quantidade substancial de reumedecimento da manta de papel fino ocorrer. Os problemas associados ao reumedecimento quando da transferência para o tecido são minimizados pela incorporação no processo de um transportador de transferência, tal como um feltro, que tem características particulares ou é feito a partir de uma construção em particular.
Por exemplo, em uma modalidade, a presente invenção é dirigida a um método de produção de produtos de papel fino compreendendo as etapas de, primeiramente, depositar uma suspensão aquosa de fibras de confecção de papel sobre um tecido de formação, para a formação de uma manta úmida. A manta úmida tem a água removida....para.uma..consistência de pelo menos em torno de 3 0%, tal como a partir de em torno de 30% a em torno de 70%. A manta pode ter a água removida usando-se várias técnicas. Em uma modalidade em particular, por exemplo, a manta é alimentada através de um passe de prensa e tem a água removida.
Após ter a água removida, a manta ê transportada em um transportador de transferência, o qual, em uma modalidade, pode compreender um feltro de transferência. De acordo com a presente invenção, o feltro de transferência tem uma taxa de admissão de líquido de menos de em torno de 150 pL/s, tal como de menos de em torno de 100 pL/s. Por exemplo, em uma modalidade, o feltro de transferência pode ter uma taxa de admissão de líquido de menos de em torno de 75 pL/s ou ainda de menos do que 65 pL/s. Ao se ter uma taxa de admissão baixa, conforme definido abaixo, o feltro de transferência é menos propenso a liberar água, conforme a manta com a água removida for liberada do feltro de transferência. A partir do feltro de transferência, a manta é transferida para um tecido, e pode ser defletida contra o tecido para moldagem da manta e aumento do volume da manta. A partir do tecido, a manta então é transportada sobre um tambor de secagem e encrespada a partir do tambor. Em uma modalidade, por exemplo, um adesivo pode ser aplicado à manta de papel fino, de modo a se aderir a manta ao tambor de secagem. Além disso, para facilitar o encrespamento da manta, o tambor de secagem seca a manta até uma secura final.
Durante o processo, a manta é transferida a partir do feltro de transferência para o tecido, usando-se uma força pneumática. Por exemplo, em uma modalidade, uma força de sucção posicionada contra o tecido pode ser usada não apenas para a transferência da manta para o tecido, mas, também, para se defletir a manta contra o tecido. De acordo com a presente invenção, a transferência acima pode ocorrer sem a manta de papel fino diminuir substancialmente de consistência. Por exemplo, durante a transferência a partir do feltro de transferência para o tecido, a consistência da manta diminui para não mais do que em torno de 2%, tal como em não mais do que em torno de 1%. O transportador ou feltro de transferência usado no processo pode ser construído de várias formas, de modo a se obterem as características necessárias para a minimização do reumedecimento da manta de papel fino. Por exemplo, em uma modalidade, o feltro de transferência é compreendido por uma construção de fibra, de modo que o feltro tenha um tamanho de poro livre médio de menos de em torno de 20 micrômetros, tal como de menos de em torno de 18 micrômetros e, em uma modalidade, pode ser de menos de em torno de 15 micrômetros. O feltro de transferência pode ter um tamanho de poro mínimo de menos de em torno de 5 micrômetros, tal como de menos de em torno de 4,5 micrômetros e, era uma modalidade, pode ter um tamanho de poro mínimo de menos de era torno de 4 micrômetros. O feltro de transferência pode ter geralmente uma superfície lisa, tal como uma superfície mais lisa do que a superfície do transportador de remoção de água posicionado a montante. Em uma modalidade, o feltro de transferência pode ser revestido com um material hidrofóbico. Por exemplo, qualquer polímero hidrofóbico adequado pode ser revestido sobre o feltro.
Os feltros de transferência tendo as características descritas acima mostraram ser resistentes à liberação de água durante uma transferência da manta com a água removida do feltro de transferência para o tecido.
Durante o processo, a manta úmida pode ter a água removida usando-se várias técnicas. Por exemplo, em uma modalidade, um secador de ar transversal ou um cilindro de secagem pode ser usado, de modo a se remover a água da manta, antes de ser moldada contra o tecido. Em uma modalidade alternativa, a manta úmida pode ter a água removida ao ser passada através de um passe de prensa. Por exemplo, em uma modalidade, uma manta úmida pode ser posicionada em um feltro de remoção de água e passada através de um passe de prensa formado entre o feltro de remoção de água e o feltro de transferência. Após a manta ser passada através do passe de prensa, a manta com a água removida é transferida a partir do feltro de remoção de água para o feltro de transferência. O passe de prensa pode ter várias construções. Por exemplo, em uma modalidade, o passe de prensa pode compreender um rolo de vácuo posicionado oposto a um rolo de prensa. Em uma modalidade alternativa, o passe de prensa pode compreender um calço estacionário posicionado oposto a um rolo de prensa.
Em geral, qualquer produto de papel fino pode ser feito de acordo com o processo acima. Por exemplo, em uma modalidade, o processo pode ser usado para a formação de lenço de papel ou papel higiênico. Nesta modalidade, a manta de papel fino pode ter um peso de base de em tornõ de 10 g/m2 a em torno de 25 g/m2 quando da secagem final.
Em uma modalidade alternativa, o processo da presente invenção é usado para a produção de uma toalha de papel ou de um lenço úmido industrial. Nesta modalidade, a manta de papel fino pode ter um peso de base de mais de em torno de 30 g/m2, tal como de em torno de 30 g/m2 a em torno de 100 g/m2.
Outros recursos e aspectos da presente invenção são discutidos em maiores detalhes abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O que vem a seguir é uma descrição detalhada da presente invenção, que inclui uma referência às figuras a seguir, nas quais: a Figura 1 é uma vista lateral de uma modalidade de um processo feito de acordo com a presente invenção; a Figura 2 é uma vista lateral explodida parcial da transferência de uma manta de papel fino a part.ir de um transportador de transferência para um tecido, conforme mostrado na Figura 1; e a Figura 3 é uma representação gráfica dos resultados obtidos nos exemplos descritos abaixo. O uso repetido de caracteres de referência no presente relatório descritivo e nos desenhos é pretendido para a representação dos mesmos recursos ou elementos ou análogos da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA É para ser compreendido por alguém versado na técnica que a presente discussão é uma descrição de modalidades de exemplo apenas, e não é pretendida como limitante para os aspectos mais amplos da presente invenção, cujos aspectos mais amplos são concretizados nas construções de exemplo.
Em geral, a presente invenção é dirigida à formação de mantas de papel fino tendo boas propriedades de volume e maciez, enquanto se mantêm propriedades de resistência adequadas. Em geral, as mantas de papel fino são feitas por um processo de prensagem a úmido em combinação com um processo de moldagem e um processo de encrespamento, de modo a se criar uma manta de volume alto de baixa densidade. Durante o processo, uma manta úmida primeiramente tem a água removida, e posicionada em um transportador de transferência e, então, é transferida para um tecido usando-se uma força pneumática. Uma vez sobre o tecido, a manta é defletida contra o tecido e, em uma modalidade, moldada contra o tecido. Após ser defletida, a manta então é posicionada sobre um tambor de secagem e encrespada a partir do tambor.
Conforme descrito acima, no passo, foram experimentados alguns problemas quando da transferência da manta com a água removida a partir do transportador de transferência para o tecido. Especificamente, a transferência entre o transportador de transferência e o tecido tipicamente ocorria usando-se uma força de sucção que fazia com que a água contida no transportador de transferência reumedecesse a manta de papel fino. De fato, em alguns processos, a manta mostrou diminuir de consistência em cerca de 4% ou mais, após ser transferida para o tecido.
De acordo com a presente invenção, o transportador de transferência é particularmente construído de modo a se evitar substancialmente que a manU de papel fino seja reumedecida, quando da transferência para o tecido. Por exemplo, em uma modalidade, o transportador de transferência compreende um feltro que pode ter uma superfície lisa, um tamanho de poro relativamente pequeno e/ou uma superfície hidrofóbica melhorada. Em uma modalidade em particular da presente invenção, por exemplo, o feltro de transferência tem uma taxa de admissão de líquido (conforme definido nos exemplos abaixo} de menos de em torno de 150 pL/s. Os feltros de transferência projetados de acordo com a presente invenção mostraram não liberar água facilmente após o feltro ter sido reumedecido. De fato, o feltro é resistente à liberação de água, quando submetido a uma força pneumática suficiente para a transferência de uma manta de papel fino a partir do feltro para um tecido. Desta maneira,, um reumedecimento da manta de papel fino durante uma transferência para o tecxdc é minimizado. O processo e o sistema da presente invenção proveem várias vantagens e benefícios. Por exemplo, ao se prevenir que a manta de papel fino seja reumedecida, menos energia é necessária para a secagem da manta sobre o tambor de secagem. Assim, um. tambor de secagem menor pode ser usado, o tambor pode operar a uma temperatura mais baixa, ou o tempo de retenção da manta sobre o tambor de secagem pode ser reduzido. Finalmente, uma economia de energia é realizada, tornando o processo mais econômico.
Com referência à Figura 1, uma modalidade de um processo de confecção de papel fino de acordo com a presente invenção é mostrada. Conforme ilustrado, o sistema inclui uma caixa de alimentação 10, a gual deposita uma suspensão aquosa de fibras de confecção de papel sobre um tecido de formação 12. As fibras de confecção de papel podem incluir, mas não estão limitadas a todas as fibras celulósicas conhecidas ou misturas de fibra compreendendo fibras celulósicas. As fibras podem incluir, por exemplo, fibras de madeira dura, tais como fibras de eucalipto, ou fibras de madeira macia, tais como fibras kraft de madeira macia do Norte. Outras fibras podem incluir fibras de produção alta, fibras recicladas, "broke", fibras celulósicas sintéticas, e similares.
Uma vez que a suspensão aquosa de fibras seja depositada sobre o tecido de formação 12, parte da água contida na suspensão aquosa é drenada através do tecido e uma manta de papel fino 14 é formada. A manta úmida 14 retida na superfície do tecido de formação tem uma consistência de em torno de 10% Conforme mostrado na Figura 1, a manta de papel fino úmida 14 é transferida para um transportador de remoção de água 16, o qual pode ser, por exemplo, um feltro de confecção de papel. A manta de papel fino 14 é alimentada, então, para um passe de prensa 18 e tem a água removida adicionalmente. O passe de prensa 18 é formado entre o transportador de remoção de água 16 e um transportador de transferência 20 utilizando um primeiro rolo de prensa 22 e um segundo rolo de prensa 24 . Se desejado, um dos rolos de prensa pode compreender um rolo de vácuo para ajudar na drenagem de fluidos a partir da manta de papel fino 14. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 1, o primeiro rolo de prensa 22 pode compreender um rolo de vácuo para aplicação de uma força de sucção à manta. O passe de prensa remove a água da manta de papel fino 14 para uma consistência de em torno de 3 0% ou mais, tal como de em torno de 30% a em torno de 70%. Em uma modalidade em particular, por exemplo, a manta de papel fino tem a água removida no passe 18 para uma consistência de em torno de 35% a em torno de 50%.
Na Figura 1, um passe de prensa é mostrado formado entre um par de rolos de prensa opostos. Em outras modalidades, múltiplos passes de prensa podem ser usados, de modo a se remover a água da manta. Ainda, passes de prensa estendidos, por exemplo, podem conter um calço estacionário posicionado oposto a um rolo de prensa. Nesta modalidade, o calço estacionário pode aplicar uma força de sucção à manta de papel fino. Em outras modalidades, um secador de ar transversal pode ser usado, de modo a se remover a água da manta. A partir do passp 18, a manta de papel fino 14 é transportada sobre o transportador de transferência 20 e, então, transferida para um tecido 26, tal como um tecido grosseiro ou de moldagem. De modo a se transferir a manta de papel fino 14 a partir do transportador de transferência 20 para o tecido 26, uma força pneumática pode ser usada. Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, um rolo de vácuo 28 pode ser posicionado adjacente ao tecido 26, para ajudar na transferência da manta para o tecido, usando-se uma força de sucção. A força de sucção não apenas ajuda na transferência da manta de papel fino, mas, em algumas modalidades, também pode defletir a manta 14 contra o tecido 26. Conforme usado aqui, o termo "deflexão" se refere a um processo no qual uma manta de papel fino é orientada contra uma superfície oposta com uma forçã suficiente para se fazer com que pelo menos algumas das fibras na manta sejam moldadas e se conformem à topografia da superfície. De acordo com o processo, a deflexão da manta contra o tecido pode ocorrer contra o rolo de vácuo 28 e/ou pode ocorrer em outras posições ao longo do tecido 26. Ainda, deve ser compreendido que, além de um rolo de vácuo 28, outros dispositivos de vácuo podem ser usados, tal como um calço de vácuo estacionário.
De modo a se criar uma quantidade significativa de perturbação de fibra, em uma modalidade, o tecido 2 6 pode compreender um tecido grosseiro. A natureza do tecido grosseiro é tal que a manta úmida deve ser suportada em algumas áreas e não suportada em outras, de modo a se permitir que a manta se flexione, em resposta a uma pressão de ar diferencial ou outra força de deflexão aplicada à manta. Esses tecidos adequados para as finalidades desta invenção incluem, sem limitação, aqueles tecidos de confecção de papel os quais exibem uma área aberta significativa ou um contorno de superfície tridimensional ou depressões suficientes para se imprimir uma deflexão na direção z substancial da manta. Esses tecidos incluem estruturas permeáveis de camada única, de camada múltipla ou compósitas. Os tecidos preferidos têm pelo menos algumas das características a seguir: (1) no lado do tecido que está em contato com a manta úmida (o lado de topo) , o número de filamentos de direção de máquina (MD) por polegada (1 in = 2,54 cm) (malha) é de 10 a 200 e o número de filamentos de direção transversal de máquina (CD) por polegada (1 in = 2,54 cm) (contagem) também é de 10 a 200. O diâmetro de filamento tipicamente é menor do que em torno de 1,27 mm; (2) no lado de topo, a distância entre o ponto mais alto do cotovelo ("knuckle") de MD e o ponto mais alto do cotovelo de CD é a partir de 25,4 μπι a em torno de 0,508 a 0,762 mm. Entre estes dois níveis, pode haver cotovelos formados por filamentos de MD ou de CD, que proporcionam à topografia uma aparência tridimensional de colinas / vales, a qual é impressa à folha durante a etapa de moldagem a úmido; (3) no lado de topo, o comprimento dos cotovelos de MD é igual a ou mais longo do que o comprimento dos cotovelos de CD; (4) se o tecido for feito em uma construção de camada múltipla, é preferido que a camada de fundo seja de uma malha mais fina do que a camada de topo, de modo a se controlar a profundidade de penetração de manta e para se maximizar uma retenção de fibra; e (5) o tecido pode ser feito para mostrar certos padrões geométricos que sejam agradáveis para o olhar, os quais tipicamente se repetem entre cada 2 a 50 fios de base no sentido do comprimento ("warp yarns"). Os tecidos grosseiros comercialmente disponíveis adequados incluem vários tecidos feitos pela AstenJohnson, incluindo, sem limitação, Asten 934, 920, 52B, e Velostar V800. A quantidade de pressão pneumática que é gerada pelo rolo de vácuo 28, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2 pode variar, dependendo da aplicação em particular e do resultado desejado. Em geral, pressões de gás podem ser de pelo menos 3,386 kPa, a pelo menos 6,773 kPa tal como de pelo menos 13,546 kPa. As pressões podem variar, por exemplo, de em torno de 3,386 kPa a em torno de 203,18 kPa, tal como de em torno de 13,54 6 kPa a em torno de 6 7,7 28 kPa .
Conforme mostrado na Figura 1, após ser transportada sobre o tecido 26, a manta de papel fino 14 então é transferida para um cilindro de secagem 48, de modo a se secar a manta para uma secura final. O cilindro de secagem 48 pode ser, por exemplo, um secador Yankee.
Em uma modalidade, um adesivo pode ser aplicado à manta de papel fino ou ao secador, para aderência da manta ao secador. O adesivo pode ser, por exemplo,, qualquer adesivo adequado ou convencionalmente usado. Por exemplo, em uma modalidade, um adesivo contendo álcool polivinílico pode ser usado. O adesivo pode ser, por exemplo, aspergido sobre a manta. Conforme mostrado na Figura 1, uma vez aderida ao cilindro de secagem 48, a manta de papel fino 14 é encrespada a partir do cilindro, usando-se uma lâmina de encrespamento 50. O encrespamento da manta serve para se causar adicionalmente uma perturbação de fibra e um aximentc no volume da manta. Uma vez encrespada, a manta de papel fino é enrolada sobre um carretei para conversão e posterior embalagem.
Embora o processo na Figura 1 mostre o uso de um cilindro de secagem e de uma lâmina de encrespamento, deve ser compreendido que qualquer dispositivo de secagem adequado pode ser usado na presente invenção. Por exemplo,, em outras modalidades, o processo pode incluir um secador de ar transversal.
Com referência de volta à Figura 2, conforme descrito acima, após a manta de papel fino 14 ter a água removida no passe de prensa 18, a manta de papel fino então é transferida a partir do transportador de transferência 20 para o tecido 26, usando-se uma força pneuraátiea.,..cal como uma força de sucção. Inf elizmente, embora a força de sucção facilite a transferência da manta 14 para o tecido 26 e também possa defletir a manta contra o tecido, a força de sucção tem uma tendência a aspirar a água do transportador de transferência 20 de volta para a manta de papel fino 14, fazendo com que a manta seja reumedecida. De acordo com a presente invenção, contudo, um transportador de transferência 20 á escolhido, que inibe substancialmente a água de reumedecer a manta de papel fino 14 quando da transferência para o tecido 26.
Por exemplo, em uma modalidade, o transportador de transferência 20 compreende um feltro que minimiza o fluxo reverso de água para a manta de papel fino 14, durante a transferência. Por exemplo, de acordo com a presente invenção, o transportador de transferência 2 0 pode ser construído de modo a reter água, uma vez úmido, e para impedir que a água seja liberada, mesmo quando submetido a uma força de sucção, tal como pode ser aplicado pelo rolo de vácuo 28. O feltro de transferência em uma modalidade pode ser considerado como operando como uma “porta de mão única" que absorve água em uma direção, mas tem uma construção que inibe o fluxo de água em uma direção oposta. O feltro de transferência 20 pode ser construído de várias formas a partir de vários materiais, de modo a se proverem as características que forem desejadas. Em uma modalidade, por exemplo, o feltro de transferência 20 é feito a partir de um material de capilar pequeno. Por exemplo, o feltro pode conter um tecido tecido embutido com fibras de pequeno diâmetro. As fibras de diâmetro pequeno podem totalizar mais do que em torno de 4 0%, tal como mais do que em torno de 50% e, em uma modalidade, podem totalizar mais do que em torno de 60% da massa do feltro em geral. As fibras podem ter, por exemplo, um diâmetro de em torno de 1 denier ou menos. Qualquer fibra adequada pode ser usada para a construção do filtro, tais como fibras de náilon cardadas. Se desejado, o feltro e/ou as fibras podem ser tratadas com um agente de umedecimento.
Esses materiais de feltro, conforme descrito acima, desejavelmente têm sérias características que os presentes inventores descobriram serem bem adequadas para uso no processo da presente invenção. Por exemplo, o feltro de transferência 20 pode ter uma taxa de admissão de liquido (conforme descrito nos exemplos abaixo) de menos de em torno de 150 pL/s, tal como de menos de em torno de 100 yL/s. Por exemplo, o feltro de transferência em modalidades particulares pode ter uma taxa de admissão de líquido de menos de em torno de 75 pL/s e mesmo de menos de em torno de 65 yL/s, quando úmido. A taxa de admissão de líquido do feltro de transferência geralmente é dependente da porosidade da estrutura de feltro, da tensão capilar e/ou da capacidade de uraedecimento do material. Os materiais com taxas de admissão menores têm menos tendência à liberação de líquidos, tal como água, uma vez umedecidos.
Além da taxa de admissão, o tamanho de poro do feltro de transferência também pode indicar a capacidade do material de inibir o fluxo de líquidos para fora do material. Os feltros de transferência feitos de acordo com a presente invenção podem ter, por exemplo, um tamanho de poro livre médio (conforme descrito nos exemplos abaixo) de menos de em torno de 2 0 micrômetros, tal como menos de em torno de 18 micrômetros e, em uma modalidade, podem ser menores do que em torno de 15 micrômetros. O feltro de transferência também pode ter um tamanho de poro mínimo de menos de em torno de 5 micrômetros, tal como menos de em torno de 4,5 micrômetros. Em uma modalidade em particular, por exemplo, o feltro de transferência pode ter um tamanho de poro mínimo de menos de em torno de 4 micrômetros.
Ao invés de ou além de se construir o feltro de transferência a partir de materiais de capilar pequeno, o feltro também pode ser formado de modo a ter uma superfície hidrofóbica melhorada. Por exemplo, em uma modalidade, um material de feltro pode ser revestido com um material hidrofóbico, de modo a se chegarem às características descritas acima. Os revestimentos hidrofóbicos podem ser feitos, por exemplo, a partir de vários materiais poliméricos, incluindo vários materiais termoplãsticos. Os agentes de goma hidrofóbicos também podem ser aplicados ao feltro.
De modo a se ajudar na transferência da manta de papel fino 14 a partir do transportador de remoção de água 16 para o transportador de transferência 20, em uma modalidade, o transportador de transferência 20 também pode ter uma superfície mais lisa do que o transportador de remoção de água 16. De vantagem em particular, os materiais de feltro feitos com materiais capilares pequenos têm uma tendência a produzirem superfícies lisas. O transportador de remoção de água 16 pode ser construído a partir de vários materiais convencionais, de acordo com a presente invenção. Por exemplo, o transportador de remoção de água 16 pode compreender qualquer material de feltro adequado. Em uma modalidade em particular, contudo, pode ser vantagem ter o transportador de remoção de água 16 feito a partir de um material de feltro contendo materiais de capilar pequeno, conforme descrito acima com respeito ao feltro de transferência 20. Em algumas aplicações, pode haver benefícios na construção do transportador de remoção de água 16 de um material que não libere prontamente líquidos, tal como água. Por exemplo, em certas aplicações, um reumedecimento da manta de papel fino também pode ocorrer no transportador de remoção de água 16.
Deve ser compreendido que a modalidade ilustrada na Figura 1 meramente representa uma configuração de um processo de feitura de papel fino de acordo com a presente invenção. Deve ser compreendido que o processo pode incluir muitos mais transportadores que compreendem tecidos ou feltros, conforme a manta de papel fino estiver sendo formada. De fato, a remoção de água da manta pode ocorrer a montante do transportador de transferência 20. O processo da presente invenção é particularmente bem adequado para a produção de todos os tipos diferentes de produtos de papel fino. Os produtos de papel fino podem ter, por exemplo, um peso de base de em torno de 6 g/m2 a em torno de 120 g/m2. Os produtos de papel fino que podem ser produzidos de acordo com a presente invenção incluem toalhas de papel, lenços úmidos industriais e produtos variados.
Em uma modalidade em particular da presente invenção, o processo é usado para a produção de lenço de papel ou papel higiênico. As mantas de lenço de papel oti as marrCas de papel higiênico podem ter um peso de base, por exemplo, de em torno de 6 g/m2 a em torno de 4 5 g/m2, tal como a partir de em torno de 10 g/m2 a em tono de 20 g/m2. O produto final pode conter uma dobra ("ply"> única ou pode conter múltiplas dobras ide 2 a 3 dobras). A presente invenção pode ser mais bem compreendida com referência ao exemplo a seguir.
Exemplo 1 Os produtos de feltro a seguir foram testados e comparados quanto ao tamanho de poro mínimo, tamanho de poro máximo, tamanho de poro livre médio (MFP), e porosidade: Albany Advantech™, Weavex Millennium™, Weavex Hyperpunch™, e AstenJohnson Helix™. Dos feltros listados acima, o feltro Albany Advantech™ possui as caracterísLicas e as propriedades necessárias para uso de acordo com a presente invenção. No passado, acreditava se que este produto de feltro fosse usado em processos para a feitura de papel altamente comprimido, como estacionário. A finalidade deste exemplo é comparar as propriedades do feltro Albany Advantech™ com as propriedades de outros feltros convencionais, que foram usados em processos de feitura de papel fino no passado. O que vem a seguir é uma descrição dos métodos de teste. A amostra de teste é completamente umedecida com um líquido de tensão superficial baixa. A amostra então é posicionada em um porômetro, onde uma pressão de ar é aplicada a um lado da amostra. A pressão de ar é lentamente aumentada. Primeiramente, nenhum fluxo deve ser detectado no outro lado da amostra, .devido ao #ato"de todos os poros estarem preenchidos com um fluido. Eventualmente, conforme a pressão é aumentada, as forças capilares nos poros maiores são vencidas. Isto permitirá que o ar passe através dali, e resultará em uma mudança na vazão no lado de detecção. Este ponto é conhecido como o ponto de bolha da amostra. Gradualmente, a pressão de ar é aumentada, fazendo-se com que os poros menores tenham a água removida e mais ar flua através dali . O resultado disto é uma relação de vazão versus pressão aplicada. Ao final da rodada, a amostra está completamente desumidificada e é testada de novo em relação à mesma faixa de pressão, produzindo-se uma curva seca. O diâmetro de um poro que se abre em uma dada pressão pode ser determinado a partir do equilíbrio entre a tensão capi lar do poro e as forças gravitacionais no regime permanente. 2 π r γ cos 0 = r-1 π p g h onde r é o raio do capilar, γ é a tensão superficial do fluido de umedecimento, 0 é o ângulo de contato entre o fluido e a parede de capilar, p é a densidade do fluido, g é a aceleração gravitacional, e h é a altura da coluna de líquido no capilar.
Isto reduzirá a equação de Washburn, uma vez que a altura hidrostática pode ser traduzida na pressão requerida para esvaziamento do poro (P) e duas vezes o raio capilar equivale ao diâmetro (D).
4 γ cos Θ = PD
Coulter Porofil (um hidrocarboneto fluorado) é usado como um agente de umedecimento. O fluido é extremamente de umedecimento e satura a estrutura de poro inteira da maioria dos materiais, resultando em um ângulo de contato nulo. Assim, a equação acima pode ser reduzida e resolvida para o diâmetro: D = 4γ / P
Note que esta equação assume que os capilares (isto é, os poros) são de natureza cilíndrica.
Equipamento: • Porômetro de Coulter com conjunto mantenedor de filtro de 2,54 cm de diâmetro instalado. • Balança, capaz de ler com sensibilidade de até 0,0001 grama. • Mantenedor de amostra. • Aparelho de teste de espessura com placa. • Pequena panela de pesagem de aço inoxidável, capaz de manter um fluido acima do topo da superfície das amostras de feltro. • Fluido de Umedecimento Coulter® Porofil. • Pinças ou equivalentes para manipulação das amostras. Regulagens de Equipamento: Fluido de Umedecimento: Porofil Fator de Tamanho: 0,64 Tamanho de Poro de Faixa Plena (Diâmetro) Mínimo: depende da amostra, tipicamente entre 2 e 4 pm* Máximo: 2 00 pm Tamanho de Cal {Outro Fluido) : 1,00 Suavização de Dados: inativa. * Nota: uma rodada de tentativa deve ser completada com cada amostra, usando-se as etapas abaixo para se verificar que o diâmetro mínimo selecionado está correto.
Preparação de Amostra: Usando uma matriz circular de 2,54 cm de diâmetro, cortar três amostras de cada feltro a ser testado. Certifique-se de que a matriz corte completamente e não remova as fibras da amostra.
Procedimento de Teste 1. Posicione o mantenedor de amostra (4 pinos conectados a uma estrutura de suporte) sobre a balança e medir a tara. 2 . Registre a massa da amostra em gramas. 3. Registre a espessura da amostra em milímetros. 4. Derrame uma quantidade suficiente de Coulter® Porofil (aproximadamente 5 mm de profundidade) em uma panela de pesagem para saturação das amostras. Certifique-se de que esta panela fique suficientemente cheia para cada amostra a ser testada. 5. Posicione a amostra no fluido de Porofil e permita que embeba até que nenhuma bolha seja vista (de aproximadamente 30 segundos a 1 minuto). 6. Remova a amostra do fluido de Porofil. Permita que o excesso drene. Mantenha a amostra paralela ao topo da bancada. NÃO tombe para drenar, jã que isto pode causar um desumidificação prematuro da estrutura lateral. 7. Posicione a amostra sobre o mantenedor de amostra e registre a massa. 8. Posicione a amostra de volta no Porofil para garantir que todos os poros estejam preenchidos. Deixe drenar, conforme na etapa 6. 9. Posicione a amostra no conjunto de filtro. Minimize a quantidade de força usada para se posicionar a amostra no conjunto, para reduzir a possibilidade de desumidificação prematura. 10. Posicione o anel em O de conjunto de filtro brevemente no fluido de umedecimento. 11. centralize o anel em O sobre o topo da amostra, de modo que as bordas do anel em O contatem o diâmetro interno do conjunto de filtro. 12. Enrosque o tampão de conjunto de filtro sobre a seção inferior do conjunto. Certifique-se de que o anel em O forme um selo apropriadamente com a porção de fundo do tampão. 13. Verifique se as regulagens apropriadas para as amostras foram feitas, e se a janela "Full" ("Pleno") foi selecionada. Se houver dados e.xistentes, certifique-se de apertar o botão de "Reset" ("Reinicializar"). 14. Comece o teste. O porômetro testará a amostra no estado umedecido na faixa de pressão (diâmetro) selecionada e, então, repetirá o teste com a amostra seca. 15. Quando o teste estiver completado, o porômetro transferirá os dados para um microprocessador. Para visualização dos resultados tabulados a partir do porômetro, pressione o botão "Distribution" ("Distribuição") . Isto proverá os tamanhos de poro de fluxo mínimo, máximo e médio. 16. Remova a amostra do conjunto de filtro. 17. Repita as etapas 3 a 17 para cada amostra remanescente.
Coleta de Resultados O porômetro coleta 256 pontos de dados (pressão e fluxo) através da faixa de pressão inteira selecionada para ambas as curvas a úmido e a seco. O primeiro fluxo detectável durante uma subida de pressão é denominado o ponto de bolha, e indica o maior tamanho de poro encontrado na amostra. Note que o maior diâmetro é encontrado nas menores pressões e vice-versa. O tamanho de poro mínimo é determinado pela pressão na qual o fluxo úmido atinge 98% de seu valor máximo.
Finalmente, o tamanho de poro de fluxo médio, ou MFP, corresponde ao valor de pressão em que a curva dada por (50% x fluxo seco) cruza a curva de fluxo úmido.
Resultados Os resultados obtidos são mostrados na tabela abaixo. Fara cada amostra, três repetições foram completadas. O tamanho de poro mínimo, o tamanho de poro máximo, o tamanho de poro livre médio (MFP) e a porosidade são mostrados.
De acordo com os resultados coletados, o feltro 'Albany teve a estrutura de poro mais apertada.
Exemplo 2 Os mesmos produtos de feltro testados acima foram testados, então, e comparados quanto a sua taxa de admissão de fluido. Neste exemplo as características do feltro Albany foram novamente comparadas com as características dos feltros remanescentes. O que vem a seguir é uma descrição do teste de taxa de admissão de fluido. Conforme usado aqui, o teste de taxa de admissão de fluido é medido após as amostras terem sido umedecidas. O Analisador de Formato de Gota de Kruss (DSA) emprega uma câmera de vídeo digital de alta velocidade e um sistema de envio de fluido automatizado para a distribuição e a medição das propriedades de uma gota de fluído em uma dada superfície de substrato. A partir do sistema de captura de video, a taxa de admissão e o ângulo de contato da gota podem ser medidos. A taxa de admissão pode ser usada na determinação da facilidade relativa de absorção de fluido em uma dada estrutura. A taxa de admissão é dependente da porosidade, da distribuição de tamanho de poro e da energia superficial do material umedecido. Para o primeiro teste, as amostras foram pré-umedecidas, para a remoção dos efeitos de energia superficial. Assim, o ângulo de contato não precisa ser medido. Nesta configuração, a taxa de admissão proverá uma indicação relativa da estrutura de poro na superfície superior do feltro.
Equipamento Analisador de Formato de Gota de Kruss Modelo BS Al 0 (instrumento + computador}.
Ponta de seringa Kruss NE 4 3 com tubo de PTFE removível.
Regulagens de Equipamento Volume Alvo-. 14,1 pL
Taxa de Envio: 10 pL/nnin Coletar Todo Enésimo Quadro: 2 (120 fps) Coletar por: 10 segundos (1200 quadros no total) Fluido de Teste: Água Desionizada A Mesa XYZ deve ser ajustada de modo que esteja centralizada sob a agulha de envio de fluido. A altura da mesa deve ser ajustada de modo que o topo de uma amostra seja visível na janela de vídeo, mas a mesa não seja visível. A distância entre o topo da mesa XYZ e a agulha de envio de Uuido deve ser de 7 mm.
Preparação de Amostra 1 . Corte um quadrado de 1,5 cm x 1,5 cm (aproximadamente) do feltro a ser testado. Corte aproximadamente 10 amostras de várias seções do feltro. Use tesouras de serviço pesado para evitar uma remoção acidental de fibras da amostra cortada. 2. Posicione cada amostra (em ordem) em um banho de água desionizada. Permita que as amostras embebam por pelo menos 15 minutos, mas não mais do que 30 minutos. 3. Antes do teste, posicione cada amostra sobre um pedaço seco de papel mata-borrão por 30 segundos, para remoção do excesso de água.
Procedimento de Teste 1. Remova uma amostra da bandeja de embebição. Remova o fluido em excesso pela colocação no mata-borrão da amostra por 30 segundos. 2. Centralize a amostra sob a agulha de envio de fluido. Verifique se a amostra está posicionada corretamente na janela de captura de quadro (FG). 3. Pressione o botão Record (Registrar) na janela de programa do DSA. O vídeo será pausado. 4. Lance o líquido na amostra. Quando o envio de fluido for começado, a janela de vídeo começará a gravar. 5. Salve o vídeo, quando concluído. 6. Abra o vídeo. 7. Determine o tempo (em ms) no qual a gota primeiramente contatou a superfície do feltro como t0. 8. Determine o último quadro no qual a gota é visível. Registre o tempo (em ms) como ti. 3. Remova a amostra e repita, conforme necessário. Resultados O tempo de admissáo para cada repetição é calculado usando-se a fórmula a seguir: tadmissão = ti — tc Relate o tempo de admissão médio para cada código. Os Resultados a seguir foram obtidos: Taxa de Admissão de Fluido (pL/s) Os resultados também são ilustrados graficamente na Figura 3. Conforme mostrado na Figura 3, o feltro Albany teve uma taxa de admissão de fluido muito mais baixa do que os feltros convencionais.
Estas e outras modificações e variações para a presente invenção podem ser praticadas por aqueles de conhecimento comum na técnica, sem se desviar do espirito e do escopo da presente invenção, a qual é mais particularmente estabelecida nas reivindicações em apenso.
Além disso, devo ser compreendido que aspectos das várias modalidades podem ser intercambia nc _ o d o v., u kmi parte.
Mais ainda, aqueles de conhecimento comum na técnica apreciarão que a descrição precedente é a título de exemplo apenas, e não é pretendida para limitação da invenção, então descritas adicionalmente nessas reivindicações em apenso.

Claims (25)

1- Método de produção de um produto de papel fino, caracterizado pelo fato de compreender; a deposição de uma suspensão aquosa de fibras de confecção de papel sobre um tecido de formação (12), para a formação de uma manta (14) úmida; a remoção de água da manta (14) úmida até uma consistência de pelo menos 30%; o transporte da manta (14) com a água removida sobre um feltro de transferência (20), o feltro de transferência tendo uma taxa de admissão de menos de 150 pL/s; a transferência da manta a partir do feltro de transferência (20) para um tecido (26) e a deflexão da manta (14) contra o tecido (26); e o transporte da manta (14) sobre um tambor de secagem (48) e o encrespamento da manta (14) a partir do tambor (48) .
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter uma taxa de admissão de líquido de menos de 100 pL/s.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter uma taxa de admissão de líquido de menos de 75 pL/s.
4. Método, de acordo com. a reivindicação 1, caracter!zado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter uma taxa de admissão de líquido de menos de 65 pL/s,
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter um tamanho de poro livre médio de menos de 2 0 micrômetros e ter um tamanho de poro mínimo de menos de 4,5 micrômetros.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter um tamanho de poro livre médio de menos de 18 micrômetros, tal como de menos de 15 micrômetros e ter um tamanho de poro mínimo de menos de 4 micrômetros.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter um tamanho de poro livre médio de menos de 15 micrômetros.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter um tamanho de poro mínimo de menos de 5 micrômetros.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de a manta (14) úmida ter a água removida ao ser passada através de um passe de prensa (18).
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de ainda compreender a etapa de transferência da manta (14) úmida do tecido de formação (12) para um feltro de remoção de água (16) , o passe de prensa (18) estando localizado entre o feltro de remoção de água (16) e o feltro de transferência (20).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de o feltro do transferência (20) compreender um material de feltro revestido com um material hidrofóbico.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, S, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de a manta (14) ter uma consistência de 30% a 70% após ter a água removida.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12, caracterizado pelo fato de a consistência da manta (14) diminuir em não mais do que 2%, tal como não mais do que 1%, onde a manta (14) é transferida a partir do feltro de transferência (20) para o tecido (26).
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12, caracterizado pelo fato de a consistência da manta (14) diminuir em não mais do que 1%.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de a manta (14) seca final ter um peso de base a partir de 10 a 25 g/m2.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de a manta (14) seca final ter um peso de base a partir de 30 a 80 g/m2.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 ou 16, caracterizado pelo fato de unia força de sucção contra o tecido (26) ser usada para a transferência da manta (14) a partir do feltro de transferência (20) e para a deflexâo da manta (14) contra o tecido (26).
18. Sistema para a produção de um produto de papel fino, caracterizado pelo fato de compreender: um feltro de remoção de água (16) para o recebimento de uma manta (14) úmida compreendendo fibras de confecção de papel; um feltro de transferência (20) para o recebimento da manta (14) a partir do feltro de remoção de água (16) , o feltro de transferência (20) tendo uma taxa de admissão de menos de 150 pL/s; um passe de prensa (18) localizado entre o feltro de remoção de água (16) e o feltro de transferência (20) , o passe de prensa (18) removendo a água da manta (14) úmida, antes de ser transferido para o feltro de transferência (20) ; um tecido (26) para o recebimento da manta (14) com a água removida a partir do feltro de transferência (20) , o tecido (26) estando em comunicação com uma força de sucção, para a transferência da manta (14) a partir do feltro de transferência (20) para o tecido (26) e para deflexão da manta (14) contra o tecido (26); e um tambor de secagem (48) posicionado a jusante do tecido (26) para o recebimento da manta (14), o tambor de secagem (48) incluindo uma lâmina de encrespamento (50) para encrespamento da manta (14) a partir do tambor (48).
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter uma taxa de admissão de menos de 100 pL/s, ter um tamanho de poro livre médio de menos de 20 micrômetros, e ter um tamanho de poro mínimo de menos de 5 micrômetros.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracter!zado pelo fato de o feltro de transferência (20) ter uma taxa de admissão de menos de 75 pL/s, ter um tamanho de poro livre médio de menos de 18 micrômetros, e ter um tamanho de poro mínimo de menos de 4,5 micrômetros.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência {20} ter uma taxa de admissão de menos de 65 pL/s, ter um tamanho de poro livre médio de menos de 15 micrômetros, e ter um tamanho de poro mínimo de menos de 4 micrômetros.
22. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20 ou 21, caracterizado pelo fato de o feltro de transferência (20) compreender um material de feltro revestido com um material hidrofóhico.
23. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21 ou 22, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma caixa de alimentação (10) e um tecido de formação (12) posicionado a montante do feltro de remoção de água (16), a caixa de alimentação (10) sendo configurada para a deposição de uma suspensão aquosa de fibras de confecção de papel sobre o tecido de formação (12), de modo a se formar a manta (14) úmida.
24. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21, 22 ou 23, caracterizado pelo fato de o passe de prensa (18) compreender urn rolo de sucção (22) posicionado oposto a um rolo de prensa (24).
25. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21, 22, 23 ou 24, caracterizado pelo fato de o passe de prensa (18) compreender um calço estacionário que é posicionado oposto a um rolo de prensa.
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