BRPI0518351B1 - “Processo que permite a realização de uma intervenção de manutenção em uma máquina de corte, e, máquina de corte" - Google Patents

Abstract

processo que permite a realização de uma intervenção de manutenção em uma máquina de corte e máquina de corte destinada à fabricação de fios cortados de uso técnico. processo que permite a realização de uma intervenção de manutenção em uma máquina de corte (7), notadamente uma troca dos órgáos de corte de uma máquina de corte, caracterizado pelo fato de que se estira pelo menos um fio (5) em um primeiro conjunto cortador (c1) em funcionamento, o dito primeiro conjunto cortador (c1) compreendendo uma roda de corte (8) e uma roda de apoio (9), o dito primeiro conjunto cortador (c1) sendo solidário de um chassi montado móvel em tomo de um eixo (24), coloca-se em rotação o dito chassi em tomo de seu eixo (24) até levar um segundo conjunto cortador (c2) inicialmente em posição de não funcionamento até a proximidade do fio (5), o dito segundo conjunto cortador (c2) sendo solidário do dito chassi e compreendendo uma roda de corte (8) e uma roda de apoio (9), coloca-se em funcionamento o segundo conjunto cortador (c2) e introduz-se o fio (5) entre a roda de corte (8) e a roda de apoio (9), coloca-se em posição de não funcionamento o dito primeiro conjunto cortador (c1).

Description

“PROCESSO QUE PERMITE A REALIZAQÁO DE UMA INTERVENQÁO DE MANUTENQÁO EM UMA MÁQUINA DE CORTE, E, MÁQUINA DE CORTE” A presente invengáo se refere ao dominio da fabricagao de fios cortados de uso técnico, em especial de fios feitos de matéria termoplástica e notadamente de fios de vidro.

Ela se refere mais especificamente a um processo que permite a execugáo de urna interven9áo de manuten9áo, essa interven9áo de manuten9áo podendo consistir por exemplo em urna opera9áo de troca dos órgaos de corte, urna limpeza, ou quaisquer outras opera9óes que devem ser realizadas sem que se tenha que interromper o processo de produ9áo assim como a um dispositivo que permite a execu9áo desse processo.

No sentido da inven9áo “sem que se tenha que interromper o processo de prod^áo” constituí urna fase de produ9áo durante a qual as fieiras produzem filamentos que sao dirigidos para o cortador (e nao para urna coloca9áo no lixo), entretanto durante essa fase, a máquina de corte produz eventualmente fios cortados improprios para a comercializa9áo como produto acabado.

Sao conhecidos numerosos dispositivos suscetíveis de realizar tais fabrica9óes. Esses sistemas compreendem geralmente pelo menos urna fieira a partir da qual fios de vidro sao estirados e levados até um dispositivo de corte constituido por exemplo por um cilindro de apoio ou bigoma que opera junto com um cilindro cortador equipado com láminas regularmente distribuidas em sua periferia. O cilindro cortador é disposto de maneira a entrar em contato sob pressáo com a superficie circunferencial do cilindro de apoio, definindo assim urna zona de corte. No decorrer da opera9áo de corte da fibra de vidro, a roda de corte, depois de um certo tempo de utiliza9áo atinge um nivel de desgaste tal que a quantidade e fios cortados nao responde mais as exigencias da prodjáo e é conveniente entao proceder a sua troca.

Procede-se, portanto, regularmente a paralisagóes de produ9áo ñas fieiras, para realizar urna operagáo de manuten9áo, como por exemplo urna substituÍ9áo das rodas usadas.

Essas paralisa9óes de prodjáo induzem urna perda no rendimento pelo menos a dois títulos: durante a fase de troca dos órgáos de coorte na máquina de corte, toda a produ9áo dos filamentos é dirigida para os refugos, e quando essa opera9áo de manuten9áo é realizada, é conveniente, para reencontrar urna produ9áo nominal de fios cortados, preparar urna a urna cada fieira e proceder a urna opera9áo de relajamente para cada urna délas. Define-se urna fase de relajamente como urna opera9áo que consiste em restabelecer a continuidade da mecha de filamentos entre a fieira e o cortador.

Urna primeira soljáo que visa reduzir as perdas de rendimento consiste em as sociar a urna fieira ou a um número reduzido de fieiras pelo menos urna máquina de corte. Essa soljáo oferece a vantagem de assegurar, contudo urna prodjáo reduzida de fios cortados a partir das máquinas de corte que permanecem operacionais durante a fase de manutejáo que é operada em urna délas, em contrapartida essa soljáo encontra seu limite em seu volume. A associa9áo um cortador/uma fieira necessita na proximidade das fieiras de um espa90 suficiente para as opera9oes de manutejáo e de relajamente pelo usuário. Além disso, é notado que o aumento previsível dos rendimentos de prodjáo (a tiragem) limita a introdjáo de máquina de corte suplementar (problema de integra9áo física em urna linha existente).

Urna segunda soljáo consiste em utilizar as máquinas de corte ditas “de cabe9a dupla”. Essa soljáo é descrita por exemplo no documento EP 0 849 381 e consiste em considerar em urna única máquina 2 cabe9as de prodjáo alternativamente seja em prodjáo seja em manutejáo. A vantagem residindo no fato de que a unidade de corte já é equipada com um jogo de rodas novas e que por simples rotagáo da máquina (de acordo com um eixo vertical), procede-se a urna troca dos órgáos de corte em um tempo relativamente curto, visto que nao é mais preciso desmontar e remontar as rodas durante a paralisa9áo das fieiras.

Contudo, aínda que a troca dos órgáos de corte seja efetuada em tempo mascarado, permanece um tempo durante o a qual a prodjáo do conjunto das fieiras é colocada no refugo durante a opera9áo de pivotamento da máquina e durante as fases de relajamente.

Urna terceira soljáo descrita nos documentos FR0310046 e US6148640 foi considerada, ela consiste em colocar a montante da máquina de corte urna máquina de estiramento que continua a estirar os filamentos enquanto os operadores giram a máquina de corte, limita-se assim os efeitos indesejáveis notadamente ao nivel da estabilidade térmica das fieiras ou das disfujóes ao nivel do canal de aprovisionamento. A presente invejáo propóe urna soljáo para os problemas evocados acima propondo para isso um processo que permite urna opera9áo de manutejáo na máquina de corte, como por exemplo a troca dos órgáos de corte sem que se tenha que interromper o processo de prodjáo.

De acordo com a invejáo o processo que permite a realiza9áo de urna intervejáo de manutejáo em urna máquina de corte, notadamente urna troca dos órgáos de corte de urna máquina de corte, se caracteriza pelo fato de que - estira-se pelo menos um fio em um primeiro conjunto cortador em funcionamento, o dito primeiro conjunto cortador compreendendo urna roda de corte e urna roda de apoio, o dito primeiro conjunto cortador sendo solidario de um chassi montado móvel, notadamente em rota9áo em tomo de um eixo de articula9áo, - coloca-se em rota9áo o dito chassi em tomo de seu eixo até levar um segundo conjunto cortador inicialmente em posÍ9áo de náo funcionamento até a proximidade do fio, o dito segundo conjunto cortador sendo solidado do dito chassi e compreendendo urna roda de corte e urna roda de apoio, - coloca-se em funcionamento o segundo conjunto cortador e introduz-se o fio entre a roda de corte e a roda de apoio, - coloca-se em posigáo de nao funcionamento o dito prímeiro conjunto cortador.

Utilizando-se um dos conjuntos cortadores como meio de estiramento dos fios durante toda a fase de movimento em tomo de seu eixo de articulagáo da máquina de corte, é possível passar de um conjunto de corte para o outro sem ter que relangar os fios.

Em outros modos de realizagáo preferidos da invengáo, é possível eventualmente recorrer por outro lado a urna e/ou a outra das seguintes disposigóes: procede-se a urna separagáo dos fios a montante do prímeiro conjunto cortador entre dois meios de separagáo, procede-se a urna aproximagáo dos fios entre os dois meios de separagáo, procede-se a urna guia do fio por ocasiáo da rotagáo do chassi em tomo de seu eixo, essa guia sendo realizada por meios de guia solidarios do dito chassi, o dito chassi é colocado em movimento sempre no mesmo sentido, o dito chassi é colocado em rotagáo em tomo de um eixo vertical.

De acordo com um outro aspecto da invengáo essa última visa urna máquina de corte destinada á fabricagáo de fios cortados de uso técnico, em especial fios feitos de matéria termoplástica e notadamente de fios de vidro, a dita máquina compreendendo um chassi tridimensional que possui tres lados ou mais, um prímeiro conjunto cortador solidário de um dos lados do dito chassi que compreende urna roda de corte e urna roda de apoio, um segundo conjunto cortador que compreende urna roda de corte e urna roda de apoio, o dito segundo conjunto cortador sendo solidário de um dos outros lados do dito chassi, o dito chassi sendo montado móvel em um eixo de articula9áo, notadamente de rota9áo, caracterizada pelo fato de que o chassi compreende meios de guia do fio adaptados para guiar o fio em seu trajeto entre o primeiro conjunto cortador e o segundo conjunto cortador por ocasiáo de um movimento do dito chassi em tomo de seu eixo.

Em outros modos de realiza9áo preferidos da inven9áo, é possível eventualmente recorrer por outro lado e urna e/ou outra das seguintes disposÍ9óes: o chassi é colocado em rota9áo em tomo de um eixo vertical, o chassi é um cubo ou um poliedro retangular, o primeiro conjunto cortador e o segundo conjunto cortador sao posicionados de um lado e de outro de um eixo de simetría do chassi, o primeiro conjunto cortador e o segundo conjunto cortador sao posicionados respectivamente em lados adjacentes do dito chassi, o primeiro conjunto cortador e o segundo conjunto cortador sao posicionados respectivamente em lados paralelos do dito chassi, os meios de guia sao posicionados a montante e a jusante dos primeiro e/ou segundo conjuntos cortador, os meios de guia compreendem roletes montados movéis em tomo de um eixo sensivelmente vertical.

Outras características, detalhes, vantagens da presente inven9ao aparecerao melhor com a leitura da descrÍ9áo que vai se seguir, feita a título ilustrativo e de nenhuma forma limitativo, em referencia aos desenhos anexos nos quais: a figura 1 é urna vista esquemática de conjunto, simplificada, de urna instala9áo que incorpora urna máquina de corte de acordo com a invenqáo e as figuras 2 a 8 ilustram as diversas etapas do processo que visa a troca dos órgáos de corte, de acordo com as modalidades da invengáo.

Na figura 1 aparece portanto, de modo esquemático, urna instala9áo de produ9áo de fios cortados que compreende pelo menos urna fieira 1 alimentada, de modo conhecido, a partir de vidro fundido ou de esferas de vidro fomecidas por um dispositivo de alimenta9áo nao representado. Essas fieiras, pr exemplo feitas de platina com ródio, sao aquecidas correntemente por efeito joule. Elas sao munidas em sua parte inferior de urna pluralidade de orificios a partir dos quais urna pluralidade de filamentos 2 (aqui alguns sao representados em tra90s mistos) podem ser estirados mecánicamente.

Os filamentos 2 sao geralmente submetidos a urna encolamento quer dizer a um tratamento químico destinado a aplicar a eles um produto que traz ao fio urna coesáo e urna lubrifica9áo suficiente e urna aptidáo para sua utiliza9áo ulterior em termo de processabilidade e de compatibilidade refor9o/matriz, gra9as a um rolo de encolamento 3.

Os filamentos provenientes de urna fieira sao em seguida reunidos por roletes de uniáo 4 em pelo menos um fio 5 que é desviado por um meio tal como um rolete dito de desvio ou de transmissáo 6 a fim de enviar os mesmos para urna máquina de corte 7 situada a jusante do conjunto de fieira 1.

Por outro lado, a disposÍ9áo dos principáis constituintes da instala9áo ilustrada na figura 1 é tal que o trajeto dos filamentos 2 e depois dos fios 5 é globalmente contido em um plano vertical, a partir da fieira, até a máquina de corte 7. Mais precisamente os filamentos 2 tém primeiro urna dire9áo sensivelmente vertical a partir da fieira até o rolete de desvio ou de transmissáo 6 e depois os fios 5 descrevem um trajeto sensivelmente horizontal até sua entrada na máquina de corte 7. Uní tolete de tensionamento 10 pode ser previsto na entrada da máquina a fim de garantir uní arco de enrolamento dos fios sobre a roda de apoto suficientemente grande para as se guiar o acionamento dos ditos fios pela for^a de Irle cao. A fie ira 1 e o rolo de encolamento 3 sao dispostos um acima do outro por exemplo em urna mesilla célula de ί’οηιιηςΰο de fibras que repousa em uní piso sobre o qual repousa a máquina de corte. O t olete de desvio 6 é disposta perpendíeulármente ao rolo de encolamento 3. Urna abertura, realizada no piso permite a passagem do feixe de filamentos a jusante do rolo de encolamento. Essa abertura pode também permitir evacuar as fibras durante as quebrus de fie ira.

Assim os filamentos 2 apresentani um trajeto sensivelmente vertical, a partir da fieira 1 até o rolete de desvio 6 que desvia os fios de cerca de 90° para levá-los horizontal mente (ou sensivelmente horizonialinenie) para a máquina de corte 7. A máquina de corte 7 compreende primeiro urna roda porta-láminas 8 (ou roda de corte) e urna roda de apoio 9. Detalhes de construido dessas rodas sao dados na literatura anterior, notadamente na publicando EP 0 040 145. As rodas de corte e de apoio estáo em contato entre sí em ligeira pressáo, de tal modo que na zona de contato, que é também a zona de corte, a deformando do elastómero acarreta o afloramento das láminas da roda porta-láminas. Na prática, urna só das duas rodas é motriz, a outra sendo acionada em seu contato. De modo preferido, é a roda porta-láminas que é motriz. O acionamento é conducido eom o auxilio de um motor edén ico, de preferencia com transmissao direta pelo cubo da roda em qucstao.

Os fios cortados 1 1 sao recuperados em um dispositivo de recepnao 12. Nos intervalos de funeionamento do corte, em especial quando urna fieira é recolocada em funeionamento, os fios sao puxados por um sistema de estiramento 23, comumente chamada puxa-fio (cf. figura l). O estiramento dos fios, previamente á colocagáo em funcionamento do corte ou no momento de um relangamento de urna fieira, é necessário para o estabelecimento de um regime de equilibrio da fieira e, portanto, para garantir qualidades de fios bem determinadas.

Em regime de funcionamento, a tra9áo sobre os fios é operada pela máquina de corte 7 da qual urna pelo menos da roda de apoio 9 e da roda porta-láminas 8 é motorizada.

De acordo com um modo preferido de realizagáo, a máquina de corte visível na figura 1 é de fato urna máquina de corte de cabe9a múltipla. As figuras 2 a 8 sao vistas de cima dessa máquina de corte em diferentes estágios do ciclo de funcionamento. A máquina de corte de cabe9a múltipla compreende pelo menos dois conjuntos cortadores (um primeiro C1 e um segundo C2) distintos montados em um chassi, o chassi senso montado móvel em rota9áo em tomo de um eixo 24 solidário de urna base disposta sobre o piso da instala9áo, esse eixo de rota9áo 24 sendo preferencialmente um eixo vertical.

De urna maneira preferida, o chassi se inscreve em um cubo ou mais globalmente de acordo com um poliedro retangular, e os conjuntos cortadores Cl, C2 sao posicionados de acordo com um eixo de simetría desse chassi (no exemplo representado, o eixo de simetría é o eixo de rota9áo). No exemplo representado na figura 2, cada conjunto cortador Cl, C2 é posicionado respectivamente de acordo com dois lados ou duas faces paralelas do chassi. Em variante (nao representada ñas figuras), os primeiro e segundo conjuntos cortadores Cl, C2 sao dispostos de acordo com lados adjacentes da máquina de corte 7.

Como pode ser visto na figura 2, urna manta de fios 5 que provém de urna fieira 1 ou de urna parte de fieira é estirada e depois cortada por intermédio de um primeiro conjunto cortador Cl, os fios 5 passando entre a roda de corte 8 e a roda de apoio 9 desse primeiro conjunto cortador Cl que está em posigáo de produgáo, esses fios sendo guiados a partir da roda de transmissáo 6 até o primeiro conjunto cortador C1 por intermédio de um primeiro separador 22. Como pode ser visto na figura 2, o primeiro separador 22 permite separar os fios 5 entre si e evitar que eles provoquem defeitos de corte por ocasiáo de sua passagem entre a roda de corte 8 e a roda de apoio 9.

Quando a qualidade de corte se degrada, é conveniente entáo trocar os órgáos de corte de acordo com modalidades que seráo explicitadas em detalhe abaixo. A figura 3 ilustra urna fase transitoria previa as trocas das ferramentas de corte.

Nessa figura 3 está representado um segundo separador 25 idéntico ao precedente. Esse segundo separador 25 em espera de funcionamento está solto. Ele nao interfere com o trajeto dos fios 5 que vém das fieiras 1.

Inicialmente posicionado a montante do primeiro separador 22 (ροβΐςδο referenciada A na figura 3), de urna maneira manual ou motorizada (esse último pode ser montado em um macaco por exemplo), o segundo separador 25 se aproxima do primeiro separador 22 (ροβΐςύο referenciada B na figura 3), esse movimento de aproxima9áo (A, B) (de fato o separador 25 toma urna posÍ9áo B exatamente antes da posÍ9áo ocupada pelo separador 22) é ilustrado por urna flecha fl. Quando o segundo separador 25 está ñas proximidades a montante do primeiro separador 22, esse último é entáo introduzido e interfere com o trajeto dos fios 5. Na figura 4, o segundo separador se afasta do primeiro separador 22 e retoma para a posÍ9áo A que ele ocupava inicialmente (esse deslocamento está representado por urna flecha f2) na figura 3, entretanto o segundo separador 25 permanece introduzido no trajeto dos fios 5, o mesmo acontece para o primeiro separador 22.

Nessa configura9áo, a máquina de corte 7 vai poder efetuar um movimento de rota9áo em tomo de seu eixo 24 da maneira seguinte (será possível se referir á seqüéncia de figuras 5-6-7-8). Essa coloca9áo em rotagáo é efetuada de urna maneira conhecida, por qualquer acionador hidráulico, elétrico, pneumático, ou manualmente se for necessário.

Como pode ser visto ao nivel da figura 5, antes de proceder á rotagáo da máquina de corte 7 em tomo de seu eixo de rota9áo vertical 24, procede-se á aproxima9áo simultánea de dois meios de aproxima9áo 26, 26’ de maneira a reunir ou aproximar entre si os fios 5 que caminham entre o primeiro separador 22 e o segundo separador 25, essa aproxima9áo dos meios de aproxima9áo 26, 26’ é ilustrada pelas flechas f3 (entre urna posÍ9áo nao aproximada ilustrada em pontilhado e urna posÍ9áo aproximada ilustrada em tra90 cheio).

Esses meios de aproxima9áo 26 solidádos do chassi sao constituidos por exemplo por um rolete ou um cilindro em forma de diaboló montado móvel em rota9áo em um eixo vertical. O meio de aproxima9áo 26’ situado na proximidade imediata do segundo separador 25 constituí também um meio de guia situado a montante do primeiro conjunto cortador Cl, o trajeto do fio vindo tocar ligeiramente a superficie extema do rolete.

Outros meios de guia 27, 28, 29 idénticos aos precedentes sao posicionados, como aparece na figura 5, a jusante do primeiro conjunto de corte Cl, e a montante e a jusante do segundo conjunto de corte C2, ou seja, sensivelmente ao nivel de cada um dos ángulos da máquina de corte 7.

Na figura 6, por ocasiáo da rota9áo da máquina de corte 7, os meios de guia 26, 27, 28, 29 (os roletes) se encarregam alternadamente da guia dos fios 5, esses últimos continuando a ser cortados pelo primeiro conjunto de corte Cl.

Na figura 7, a rota9áo completa em tomo de seu eixo de rota9áo 24 da máquina de corte 7 ocorreu. O primeiro conjunto cortador Cl tomou o lugar do segundo conjunto cortador C2 e reciprocamente. O primeiro conjunto cortador C1 durante toda a rota9áo da máquina de corte 7 foi mantido em funcionamento, ele continuou, portanto, a estirar os fios 5 durante o processo de rota9áo, esses fios 5 sendo por outro lado simultáneamente cortados e recuperados embaixo da máquina de corte 7. A etapa seguinte consiste em colocar em funcionamento o segundo conjunto de corte C2 e em proceder ao relajamente automático dos fios no segundo conjunto de corte C2. Essa fase de relajamente automático foi objeto de um pedido de patente paralelo FR 04 52285 depositado em 07/10/2004 pela sociedade requerente ao qual será conveniente se referir.

Na figura 8, foi representada a instala9áo depois dessa fase de relajamente automático. É notado que os fios 5 sao mantidos estirados e cortados pelo segundo conjunto de corte C2 e que os fios 5 se encontram bem separados, os meios de aproxima9áo 26, 26’ tendo retomado sua posÍ9áo de repouso, posÍ9áo que eles ocupavam na figura 5. O primeiro conjunto cortador C1 pode entáo ser posto fora de funcionamento a fim de que se possa proceder a urna opera9áo de manute jáo nesse último, que pode consistir por exemplo em urna troca dos órgáos de corte (roda de apoio e/ou roda de corte).

Como foi possível ver, as diferentes etapas desse processo garantem que seja possível intervir na máquina de corte sem que se tenha que interromper a prodjáo dos fios que vém das fieiras, o que nao era possível com as máquinas de corte de cabe9a dupla conhecidas da arte anterior, mesmo essas últimas necessitavam de urna coloca9áo no refugo durante a rota9áo da máquina. É evidente que a inve jáo tal como precedentemente descrita foi ilustrada a partir de um modo de funcionamento que incluí a rota9áo da máquina de corte em tomo de um de seus eixos de simetría (nesse caso um eixo vertical de rota9áo). Compreende-se entáo que essa inve jáo incluí também aquelas para as quais a rotagáo em tomo de um eixo pode se decompor em urna combina9áo de movimentos elementares que incluem translagóes, rota£5es, durante a qual o(s) fio(s) que vem (vém) das fieiras váo passar sem quebra de um primeiro conjunto de corte para um segundo conjunto de corte, voltando para um modo de funcionamento equivalente áquele que foi ilustrado pelas figuras 2 a 8. Assim em variante de realizado, a máquina de corte pode efetuar um circuito em forma de quadrado.

De acordo com mais urna outra variante de realiza9áo, a máquina de corte munida desses dois conjuntos de cortador é disposta em um caminho de rolamento no qual ela pode se deslocar até urna plataforma giratoria, adaptada para lhe permitir efetuar urna meia volta, a fim de fazer o primeiro conjunto cortador passar de urna posÍ9áo de funcionamento para urna posÍ9áo de manuten9áo e reciprocamente para o segundo conjunto cortador (de urna posÍ9áo de manuten9áo para urna posÍ9áo de funcionamento). Urna vez que a meia volta foi efetuada, a máquina de corte, gra9as a um movimento de sentido oposto no caminho de rolamento retoma sua posÍ9áo inicial.

Por outro lado, a passagem automática dos fios de um primeiro conjunto de corte para um segundo conjunto de corte, sem que se tenha que interromper a produ9áo, ou mais exatamente que se tenha que dirigi-la para o lixo, é muito económica em termo de interven9áo humana: em principio, o conjunto das etapas pode ser gerido por um só operador, o que nao era o caso com as máquinas de corte de cabe9a dupla conhecidas da arte anterior. Os fios cortados durante essa fase de manuten9áo podem ser recuperados e valorizados.

REIVIND1CACQES

Claims (5)

1. Proccsso que permite a realizagáo de urna intervenirlo de manuteniao em urna máquina de corte (7), caracterizado pelo lato de que: - estirar um fio (5) através de em um primeiro conjunto cortador (C1) em funcionamento, o primeiro conjunto cortador (Cl) compreendendo urna primeira roda de corte (8) e urna primeira roda de apoio (9), o primeiro conjunto cortador (CI) sendo solidario de um chassi montado nióvel em torno de um cixo de articula^ao (24); - separar urna porgao do fio (5) a montante do primeiro conjunto cortador (Cl ) para formar urna primeira porcáo do fio (5) separada; - cortar a primeira porcáo do fio (5) separada no primeiro conjunto cortador (Cl ); - aproximar urna porcáo da primeira porgáo do fio (5) separada para formar urna porcáo do fio (5) aproximada antes do moví mentó do chassi; - mover o chassi em torno do cixo de articulagao (24) até um segundo conjunto cortador (C2), inicial mente em posigáo de nao funcionamento, ser tímido até a proximidade da porcáo do fio (5) aproximada, o segundo conjunto cortador (C2) sendo solidario do chassi e compreendendo urna segunda roda de corte (8) e unía segunda roda de apoio (9), em que o fio (5) permanece estirado através do primeiro conjunto cortador (Cl) em operagáo durante o moví mentó do chassi; - colocar em funcionamento o segundo conjunto cortador (C2) e introduzir a porcáo do fio (5) aproximada entre a segunda roda de corte (8) e a segunda roda de apoio (9); - separar a porcáo do fio (5) aproximada a montante do segundo conjunto cortador (C2) para formar urna segunda porgao do tío (5) separada; - cortar a segunda porcáo do fio (5) separada no segundo conjunto cortador (C2); e - colocar em posÍ9áo de nao ñmcionamento o primeiro conjunto cortador (Cl), em que o corte do fio (5) continua durante o movimento do chassi.

2. Processo de acordo com a reivindica9áo 1, caracterizado pelo fato de que o fio (5) é separado a montante do primeiro conjunto cortador (Cl) entre dois meios de separa9áo (22, 25), e em que a por9áo do fio (5) aproximada é formada entre os dois mecanismos de separa9áo (22, 25).

3. Processo de acordo com a reivindica9áo 1, caracterizado pelo fato de que a por9áo do fio (5) aproximada é guiada por um guia (26, 27, 28, 29) conforme o chassi rotaciona em tomo do eixo de articula9áo (24), a guia sendo solidária do chassi.

4.

Máquina de corte (7) para realiza9áo do processo definido na reivindica9áo 1, compreendendo: um chassi tridimensional que possui tres lados ou mais; um primeiro conjunto cortador (Cl) solidário de um dos lados do chassi que compreende urna primeira roda de corte (8) e urna primeira roda de apoio (9); um segundo conjunto cortador (C2) que compreende urna segunda roda de corte (8) e urna segunda roda de apoio (9), o segundo conjunto cortador (C2) sendo solidário de um dos outros lados do chassi, o chassi sendo montado móvel em um eixo de articula9áo (24); meios de separa9áo (22, 25) para separar um fio (5) das fibras em urna primeira por9áo do fio (5) separada para cortar através do primeiro conjunto cortador (Cl); meios de aproxima9áo (26, 26’) para aproximar urna por9áo da primeira por9áo do fio (5) separada em conjunto para formar urna por9áo do fio (5) aproximada; e meios de guia (26, 27, 28, 29) para guiar a por9áo do fio (5) aproximada em um trajeto sem interrup9áo entre o primeiro conjunto cortador (Cl) e o segundo conjunto cortador (C2) quando o chassi é movido em tomo do eixo de articulado (24), caracterizado pelo fato de que os meios de separado (22, 25) separa a por£áo do fio (5) aproximada em urna segunda porgáo do fio (5) separada para cortar através do segundo conjunto cortador (C2), e em que o corte do fio (5) das fibras ocorre durante o movimento do chassi.