BRPI0518081B1 - fibra elástica de olefinas reticuladas de polímeros e uso de uma ou mais cargas inorgânicas para melhorar o coeficiente dinâmico de fricção de fibras eláticas de polímeros de olefina reticuladas - Google Patents

fibra elástica de olefinas reticuladas de polímeros e uso de uma ou mais cargas inorgânicas para melhorar o coeficiente dinâmico de fricção de fibras eláticas de polímeros de olefina reticuladas

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Abstract

fibra elástica e método para melhorar o coeficiente dinâmico de fricção de fibras elásticas. a presente invenção refere-se a fibras elásticas de definas, reticuladas, tendo um coeficiente de fricção reduzido. mais particularmente, a invenção refere-se a fibras elásticas de olefinas, reticuladas contendo cargas orgânicas e inorgânicas. ainda mais particularmente, a presente invenção refere-se a fibras elásticas baseadas em polietileno, reticuladas, contendo cargas inorgânicas.

Description

"FIBRA ELÁSTICA DE OLEFINAS RETICULADAS DE POLÍMEROS E USO DE UMA OU MAIS CARGAS INORGÂNICAS PARA MELHORAR O COEFICIENTE DINÂMICO DE FRICÇÃO DE FIBRAS ELÁSTICAS DE POLÍMEROS DE OLEFINA RETICULADAS" A presente invenção refere-se a fibras elásticas de olefinas, reticuladas tendo um coeficiente de fricção reduzido. Mais particularmente, a invenção refere-se a fibras elásticas de olefinas, reticuladas contendo cargas inorgânicas. Ainda mais particularmente, a presente invenção refere-se a fibras elásticas baseadas em polietileno, reticulado contendo cargas inorgânicas.
Fibras elásticas feitas de materiais de poliolefina e particularmente materiais de poliolefina reticulados, tais como aqueles divulgados nas patentes U.S. nos 5.824.717, 6.048.935, 6.140.442, 6.194.532, 6.437.014 e 6.500.540, têm recentemente recebido muita atenção no campo de têxteis e roupas. As fibras elásticas de olefinas, reticuladas incluem polímeros de etileno, polímeros de propileno e copolímeros de bloco de estireno plenamente hidrogenados (também conhecidos como polímeros cataliticamente modificados). Os polímeros de etileno incluem os polímeros de etileno homogeneamente ramificados e os substancialmente lineares homogeneamente ramificados, bem como interpolímeros de etileno-estireno. Essas fibras elásticas de olefinas, reticuladas têm sido enaltecidas por sua resistência química e térmica, sua durabilidade e seu estiramento de conforto, e elas estão conseqüentemente crescendo em popularidade tanto em aplicações de tecelagem quanto de tricotagem. A tricotagem com essas fibras elásticas envolve a incorporação dos filamentos elásticos nas telas na forma estirada. A consistência de estiramento e a quantidade de estiramento (remessa) é alcançada com o uso de desenrolamento positivo ou alimentadores de tensão constante para as fibras elásticas. Na tricotagem circular apresentando dispositivos de desenrolamento positivos (tais como aqueles produzidos por Memminger-IRO GmbH), a remessa é controlada pela razão da taxa de liberação da fibra elástica à máquina de tricotagem com relação à taxa de liberação do filamento não elástico ou duro à máquina de tricotagem. Uma fibra a uma remessa particular terá uma certa tensão. A tensão que é encontrada entre o dispositivo de alimentação e o elemento guia será mais baixa devido à fricção no elemento guia. A quantidade de redução é refletiva das propriedades de fricção da fibra contra o elemento guia que pode ser quantificada em termos do seu coeficiente dinâmico de fricção. Um alto coeficiente de fricção conduz a quedas significativas em tensão que poderão causar uma redução na remessa além de rupturas de fibras. 0 coeficiente dinâmico de fricção poderá ser afetado por características superficiais dos elementos guia da máquina, e a geometria e pela geometria no posicionamento dos elementos guia de máquina. Por exemplo, existem diferentes tipos de elementos guia usados em máquinas de tricotagem circular, incluindo polias de baixa fricção, olhetes cerâmicos, tubos cerâmicos, etc., cada qual com diferentes geometrias e coeficientes de fricção.
Fibras elásticas baseadas em poliolefinas tais como lastol, geralmente têm coeficientes dinâmicos de fricção mais altos, tornando este problema particularmente importante para essas fibras. Correntemente, para essas fibras, o coeficiente de fricção poderá ser reduzido pelo uso de um lubrificante de acabamento ou acabamento de fiação aplicado à superfície da fibra. Diferentes formulações de acabamento de fiação foram reportadas para uso com fibras elásticas tais como sabões metálicos dispersos em óleos texteis (vide, por exemplo, US 3.039.895 ou US 6.652.599), tensoativos em um óleo base (vide, por exemplo, publicação US 2003/0024052) e polialquilsiloxanos (vide, por exemplo, US 3.296.063 ou US 4.999.120).
Conquanto úteis, esses acabamentos de fiação ainda não eliminaram o problema e o coeficiente de fricção nos elementos guia podem ainda ser bastante altos, especialmente para guias tipos de olhete ou de tubos. Daí, a remessa e a tensão podem ainda ser bastante baixos na zona entre o dispositivo de desenrolamento e os guias. Isto conduz a diversos problemas, incluindo a falta de tensão suficiente para engatilhar a polia de travamento no dispositivo de desenrolamento (projetado para detectar rupturas de fibras) o que pára a máquina, e irregularidades no desenrolamento devido a níveis muito baixos de força de aquisição que às vezes poderá ser menor que a força necessária para destacar os filamentos das bobinas - conduzindo assim a rupturas de fibras. Um coeficiente de fricção reduzido em elementos guia metálicos e cerâmicos precedendo o carro de agulhas resultaria em uma retenção aumentada da tensão de fibras entre a bobina e o carro de agulhas e resolvería ambos estes problemas.
Foi descoberto que incluindo uma ou mais cargas inorgânicas tais como talco, sílica sintética, carbonato de cálcio precipitado, óxido de zinco, sulfato de bário, e dióxido de titânio no polímero antes de fiar a fibra, reduz o coeficiente dinâmico de fricção. Este efeito é melhorado combinando o uso de cargas inorgânicas com o uso de um acabamento de fiação.
Conseqüentemente, um aspecto da presente invenção é uma fibra elástica compreendendo um polímero de olefina reticulado tendo até 5 por cento em peso de uma ou mais cargas inorgânicas. Esses materiais poderão convenientemente ser formulados sob fusão a um material polimérico antes de fiar-se a fibra.
As fibras da presente invenção são preferivelmente revestidas com um acabamento de fiação tal como óleos de silicone.
As fibras da presente invenção não só demonstraram coeficientes dinâmicos de fricção reduzidos, como também exibiram tenacidade melhorada e permitem rendimento de feixe de elétrons melhorado quando o feixe de elétrons é usado para a reticulação. Ademais, a acumulação em matriz também pode ser reduzida, quando usando um material de olefina tendo cargas inorgânicas no mesmo, e a opacidade pode ser melhorada, o que geralmente é desejado em aplicações onde a fibra é usada na forma nua. A figura 1 é uma vista esquemática da unidade Transportadora Eletrônica de Tensão Constante ("ECTT") usada no Teste Dinâmico de Fricção de Pino Fibro-Cerâmico conforme descrito abaixo.
Para os propósitos desta invenção, os seguintes termos terão os significados dados: "Polímero" significa um composto macromolecular preparado polimerizando monômeros do mesmo ou de diferentes tipos. "Polímero" inclui homopolímeros, copolímeros, terpolímeros, interpolímeros, e assim por diante. 0 termo "interpolímero" significa um polímero preparado a partir de dois diferentes tipos de monômeros ou comonômeros. Ele também inclui, mas não está limitado a, copolímeros (que geralmente se refere a polímeros preparados a partir de dois tipos diferentes de monômeros ou comonômeros), terpolímeros (que geralmente se refere a polímeros preparados a partir de três diferentes tipos de monômeros ou comonômeros), tetrapolímeros (que geralmente se refere a polímeros preparados a partir de quatro diferentes tipos de monômeros ou comonômeros), e similares. Os termos "monômero" ou "comonômero" são usados aqui intercambiavelmente, e eles se referem a qualquer composto com uma parcela polimerizável que seja adicionada ao reator de maneira a produzir um polímero. Naqueles casos onde um polímero é descrito compreendendo um ou mais monômeros, por exemplo, um polímero compreendendo propileno e etileno, o polímero, evidentemente, compreende unidades derivadas de monômeros, por exemplo, -CH2-CH2-, e não o próprio monômero, por exemplo, CH2=CH2. "Fibra" significa um material no qual a razão de comprimento para diâmetro é maior que cerca de 10. A fibra é tipicamente classificada de acordo com o seu diâmetro. A fibra filamentar é geralmente definida como tendo um diâmetro de fibra individual maior que cerca de 15 denier, geralmente maior que cerca de 30 denier. Fibra de denier fino geralmente se refere a uma fibra tendo um diâmetro de menos que cerca de 15 denier. Fibra de microdenier é definida como a fibra tendo um diâmetro de menos que cerca de 100 microns denier. "Fibra filamentar" ou "fibra monofilamentar" significa um único fio contínuo de material de comprimento indefinido (isto é, não predeterminado), em oposição a uma "fibra picada" que é um fio cortado ou de outra maneira dividido em segmentos de um material de comprimento definido (isto é, um fio que tenha sido cortado ou de outra maneira dividido em segmentos de um comprimento predeterminado). "Fibra homofilamentar" significa uma fibra que tenha um único domínio ou região de polímero ao longo do seu comprimento, e que não tenha outras regiões de polímero distintas (conforme uma fibra bicomponente). Fibra bicomponente significa uma fibra que tenha dois ou mais domínios ou regiões distintos de polímero ao longo do seu comprimento. Fibras bicomponentes também são conhecidas como fibras conjugadas ou multicomponentes. Os polímeros são geralmente diferentes entre si apesar de que dois ou mais componentes poderão compreender o mesmo polímero. Os polímeros são arranjados em zonas substancialmente distintas ao longo da seção transversal da fibra bicomponente, e geralmente estendem-se continuamente ao longo do comprimento da fibra bicomponente. A configuração de uma fibra bicomponente poderá ser, por exemplo, um arranjo cobertura/núcleo (ou envoltório/ núcleo) (no qual um polímero é envolvido pelo outro), um arranjo lado-a-lado, um arranjo em torta, ou um arranjo "ilhas-no-mar". Fibras bicomponentes ou conjugadas são adicionalmente descritas nas patentes U.S. nos 6.225.243, 6.140.442, 5.382.400, 5.336.552 e 5.108.820. "Elástico" significa que a fibra recuperará pelo menos 50 por cento de seu comprimento estirado após o primeiro estiramento e após o quarto a 100 por cento de solicitação (dobrando o comprimento). A elasticidade também poderá ser descrita pela "acomodação permanente" da fibra. A acomodação permanente é o inverso da elasticidade. Uma fibra é estirada até um certo ponto e subseqüentemente liberada à sua posição original antes do estiramento, e é então novamente estirada. 0 ponto no qual a fibra começa a puxar a carga é designado como a acomodação permanente percentual. "Carga" significa um material sólido capaz de mudar as propriedades físicas e químicas por interação superficial ou por sua falta e/ou por suas próprias características físicas. A carga poderá ser orgânica ou inorgânica. Um exemplo de carga orgânica é uma carga de madeira. A carga inorgânica é geralmente preferida na presente invenção.
Em um aspecto, a presente invenção é uma fibra elástica compreendendo um polímero de olefina reticulado tendo até 5 por cento em peso de uma ou mais cargas orgânicas ou inorgânicas. 0 polímero de olefina para uso na presente invenção poderá ser qualquer material baseado em olefina capaz de formar uma fibra, incluindo interpolímeros de etileno-alfa olefinas, polímeros em bloco substancialmente hidrogenados, interpolímeros de propileno-alfa olefinas (incluindo copolímeros de propileno etileno), polímeros em bloco de estireno butadieno, polímeros em bloco de estireno-etileno/buteno-estireno, interpolímeros de etileno estireno, poliamidas, poliuretanos e combinações destes. Os polímeros de etileno homogeneamente ramificados descritos na patente U.S. n° 6.437.014, particularmente os polímeros de etileno substancialmente lineares, são particularmente bem adequados para uso nesta invenção.
Antes de formar a fibra, um material de carga é adicionado ao polímero em uma quantidade de pelo menos 0,1 por cento em peso do material formulado, preferivelmente pelo menos 0,25, mais preferivelmente pelo menos 0,5 por cento do material formulado. Como se acredita que carga em demasia conduza a problemas de estufamento e fiabilidade, é preferido que a carga inorgânica compreenda menos que cinco por cento em peso do material formulado, preferivelmente menos que quatro, mais preferivelmente menos que três por cento do material formulado. A faixa ótima para a carga dependerá da distribuição de peso bem como da densidade da carga inorgânica. A carga poderá ser qualquer material sólido capaz de mudar as propriedades fisicas e quimicas de materiais por interação superficial ou por falta desta e/ou por suas próprias características fisicas. Preferivelmente, a carga é uma carga inorgânica. Mais preferivelmente, a carga inorgânica é selecionada do grupo consistindo de talco, silica sintética, carbonato de cálcio precipitado, óxido de zinco, sulfato de bário e óxido de titânio. O talco é a carga mais preferida para uso na presente invenção. O tamanho do material de carga também poderá ser otimizado para a aplicação desejada. Em geral, o tamanho médio de partícula deverá ser de menos que cerca de 10 microns. Observou-se que cargas tendo um tamanho médio de partícula tão pequeno quanto 0,1 micron são eficazes para uso na presente invenção, e é possivel que partículas ainda menores também possam ser eficazes. Para partículas não circulares, é calculado o tamanho de partícula circular equivalente, conforme é geralmente conhecido na técnica (essencialmente é feita uma imagem bidimensional de um objeto tridimensional, a área desta sombra é determinada e o círculo tendo a mesma área é dado como o tamanho de partícula de partícula circular equivalente. Da mesma maneira, o formato da carga poderá ser variado para diferentes efeitos, apesar de que o formato poderá ser amplamente determinado pela escolha da carga (isto é, a carga escolhida tenderá a ter um formato característico).
Qualquer meio para incorporar a carga inorgânica no polímero de olefina poderá ser usado nesta invenção. Mais convenientemente, a carga inorgânica é formulada sob fusão com o polímero. Alternativamente, à carga poderá ser adicionada à carga padrão imediatamente antes da fiação.
As fibras poderão ser formadas por muitos processos conhecidos na técnica, por exemplo, as fibras poderão ser sopradas sob fusão ou spunbound. Fibras carecendo de carga inorgânica, mas de outra forma adequadas ao uso na presentes invenção, são divulgadas na patente U.S. n° 6.437.014. Conforme é visto naquela referência, as fibras poderão variar de espessura com fibras de 10 até 400 denier sendo as mais preferidas.
Ademais, as fibras são preferivelmente fibras homofilamentares, mas poderão ser fibras conjugadas. No caso de fibras conjugadas, é preferido que o material de carga inorgânico esteja localizado pelo menos no material que forma pelo menos uma porção da superfície da fibra, de maneira a obter os benefícios da redução do coeficiente dinâmico de fricção. Da mesma maneira, enquanto o benefício do coeficiente de fricção é maior para fibras monofilamentares, e também é possível para as fibras da invenção serem fibras curtas. Também é concebível que duas ou mais fibras monofilamentares sejam unidas de maneira a formar uma fibra da presente invenção.
Após terem sido formadas, as fibras da presente invenção são preferivelmente revestidas com um acabamento de fiação conhecido na técnica, tal como óleos de silicone. Os acabamentos poderão ser aplicados à fibra por imersão, fular, aspersão, rolos de acabamento, ou por adição ao polímero formulado para extrusão simultânea com o polímero formador de fibras. Os acabamentos geralmente totalizam entre 0,25 e 3 por cento em peso do filamento ao qual eles são aplicados.
As fibras da presente invenção poderão ser usadas puras (ou nuas) ou poderão ser combinadas em um fio com uma fibra inelástica, tal como de algodão, lã ou material sintético tal como de poliéster ou náilon. Entretanto, os benefícios de coeficientes dinâmicos de fricção reduzidos são mais pronunciados quando a fibra é pura.
As fibras, quer puras, quer usadas com outro material em um fio, poderão ser usadas isoladamente ou em conjunto com outros fios para fazer texteis de acordo com métodos de fabricação conhecidos, tais como fiação ou tricotagem. As fibras da presente invenção são particularmente bem adequadas para aplicações de tricotagem.
EXEMPLOS
Produção de Fibras Os seguintes exemplos foram realizados de maneira a demonstrar a eficácia das fibras da presente invenção. Nestes exemplos, a resina base era um copolímero de etileno-octeno com uma densidade de 0,875 g/cm3, conforme determinada de acordo com ASTM D-792e 3 MI conforme determinado de acordo com ASTM D-1238, Condição 190°C/2,16 kg (antigamente conhecida como "Condição (E)" e também conhecida como I2) . A resina foi formulada de maneira a adicionar 3000 ppm de Cyanox 1790, 3000 ppm de Chimassorb 944 e 7000 ppm de PDMSO como adjuvante de processamento. Para fibras com carga, talco e TiOí também foram adicionados na etapa de formulação para dar uma concentração final de 0,5 por cento de talco e 0,5 por cento de Ti02. O talco era um lote padrão, 1QG165-C, a 50 por cento em peso em PEBDL com 0,924 g/cmJ de densidade e 20 MI. Era um estearato de zinco grau revestimento com um tamanho médio de partícula de 5 sou, conforme indicado por literatura de produto. O TÍO2 era um lote padrão de Ãmpacet 11078 a 50% p/p em um PEBD com 0,92 g.em‘J de densidade e 8 Mi, a folha do produto indica que o TiGz é uma forma de rutilo revestido com um tamanho de partículas médio de 0,20-0,25 oan.
Fibras monofílamentares de 40 denier foram fiadas sob fusão a bobinas de 300 g. Um acabamento· de fiação de Lurol 8517 (Goulstron Technologies) foi aplicado a 4 por cento p/p à superfície da fibra por meio de um aplicador de acabamento de fiação após a fibra ter solidificado do fundido. EXEMPLO 1 Teste Dinâmico de Fricção com Fibro-Cerâmica A propriedade friccional das fibras foi medida usando um método tal que simulasse uma fibra elástica passando através de um guia durante a tricotagem. Para comparação, uma fibra comercial de spandex (Dorlasfan v85G de 40 denier) foi incluída no estudo. Todas as medições foram tomadas com uma unidade Transportadora de Tensão Constante Eletrônica ("ECTT") instrumentada da Lawson Hemphill. Uma vista esquemãtica da instalação e é mostrada na figura 1. A ECTT consiste um rolo de alimentação e um rolo coletor controlados independentemente por um computador. Um alimentador (Memminger - IRO MER2) tipicamente usado em máquinas de tricotagem circulares de grande diâmetro para uso com fibras elásticas de spandex foi ligado à ECTT e foi conduzida pelo rolo de alimentação da ECTT via uma correia transportadora. A bobina foi desenrolada a 28,5 m/min e coletada a 100 m/min, dando uma remessa total de 3,5X. Na medida em que a fibra era desenrolada, ela passava através de um pino cerâmico de H de polegada de diâmetro (Heany Industries-R.250S P2) a um ângulo de dobra de 90°. O pino cerâmico tinha uma rugosidade superficial de 32 rms conforme medida pelo fabricante. As cargas foram medidas antes e após o pino cerâmico usando dois tensiômetros de 100 cN (Rotschild-Perma-Tens 100p/100cN). A partir da razão das duas tensões, e o ângulo de dobra, o coeficiente dinâmico de fricção foi calculado usando a fórmula de Euler: onde ac é o coeficiente de fricção, T2 é a tensão após o pino, Ti é a tensão antes do pino, e Θ é o ângulo de dobra (π/2) . Uma triagem de 5 minutos foi feita. Em todas as medições de fricção, todos os elementos e roletes de guia em contato com a fibra, bem como o pino de fricção, foram lavados limpos com álcool isopropilico antes de cada partida para evitar o acúmulo de depósitos.
Os resultados do ensaio dinâmico de fricção estão listados na tabela 1. Os dados mostram que a adição de talco e T1O2 baixou sensivelmente o coeficiente de fricção de 0,66 para 0,39, o que foi razoavelmente próximo das medições do spandex (Dorlastan v850).
Tabela 1 EXEMPLO 2 A resposta friccional das fibras também foi avaliada na tricotagem circular. Uma máquina tricotadora circular Mayer (1988) de 30 polegadas de diâmetro e calibre 28 com 96 alimentadores de fibras elásticas (MER-2 Iro) foi usada neste experimento. Uma poliamida texturizada de 70/2 denier foi usada como fibra companheira. A velocidade da máquina foi ajustada em 22 rpm, com a taxa de alimentação de fio duro de 155 m/min, e a taxa de alimentação de elástico de 43 m/min, resultando em uma remessa de elástico de 3,6x.
Os componentes e configuração geométrica dos portadores de fios, usados para alimentar a fibra elástica ao carro de agulhas, têm uma influência na resistência friccional encontrada pela fibra antes da sua entrada nas agulhas. Foram avaliados dois tipos de portadores de fios: (a) Tipo A: Olhete cerâmico seguido de localizador de aço (b) Tipo B: Polia plástica livremente girante seguido de localizador de aço. A tensão de fibra elástica na região precedendo o portador foi medida por um tensiômetro Zivy e é reportada na tabela II como TA e TB para os respectivos portadores. Isto foi comparado com a tensão dinâmica de cada fibra a 3,6 x a remessa na ausência de uma obstrução friccional, conforme medida com uma unidade de ECTT conforme descrita no exemplo 1 com o pino cerâmico removido, alimentando a fibra a uma taxa de 43 m/min por um dispositivo MER-2 ao uma taxa de aquisição de 155 m/min, As tensões TA e TB serão sempre um tanto mais baixas que a tensão medida na ausência de qualquer obstrução friccional na mesma remessa, devido à interação friccional da fibra como o portador de fio. A razão de ambas as tensões é relacionada ao coeficiente de fricção efetivo entre as fibras e o coojunto portador de fio. Conforme será prontamente compreendido por aquele medianamente entendido no assunto, razões mais próximas de 1 indicam menos fricção.
As tensões medidas com o tensiõmetro em uma máquina tricotadora para três diferentes tipos de fibras alimentadas através de diferentes tipos de portadores são mostradas na tabela II. As leituras de tensão representam os valores médios para 10 bobinas, cada qual medida com a ECTT para as três fibras, com uma triagem de cinco minutos. Também mostrado na tabela 11 é o valor de tensão dinâmica média medido com a ECTT para as três fibras, com uma triagem de cinco minutos. Neste exemplo, o spandex usado foi o Lycra 136B de 40 den.
Tabela II ECTT Portador Portador Tensão Tipo A___________Tipo B
_________________________T (gf) TT<gf)I Tjj(gf) Ta (gf) T/TB
Spandex (Lycra 136B)____12,5 6,3 2,0 8,2 1 ,5 Fibra Controle 6,5 2,3 2,8 3,0 2,2 ________(s/carga)_________________________________________ Fibra c/carga (0,5% 6,3 3,3 1,9 4,3 1,5 talco e 0,5% Ti0,0 t REVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Fibra elástica de olefinas reticuladas de polímeros, caracterizada pelo fato de compreender 0,25 a 5 por cento em peso de uma ou mais cargas inorgânicas, em que o polímero de olefina reticulado é selecionado a partir do grupo consistindo de interpolímeros de etileno-alfa olefinas, polímeros em bloco de estireno butadieno, polímeros em bloco de estireno-etileno/buteno-estireno, polipropilenos e combinações destes, onde a fibra elástica irá recuperar pelo menos 50 por cento do seu comprimento estirado após o primeiro estiramento e quarto estiramento a 100 por cento de solicitação.
2. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o polímero de olefina reticulado compreender um interpolímero de etileno/alfa olefina o qual é um copolímero de propileno-etileno.
3. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o polímero de olefina reticulado compreender um copolímero de polietileno/alfa olefina.
4. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de o copolímero de polietileno/alfa olefina ser um copolímero de etileno/octeno.
5. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica ser selecionada do grupo consistindo de talco, sílica sintética, carbonato de cálcio precipitado, óxido de zinco, sulfato de bário, e dióxido de titânio e misturas destes.
6. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica ser talco.
7. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica ter um diâmetro de partícula médio na faixa de 0,1 a 5 microns.
8. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica ter um formato geralmente esférico.
9. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica compreender de 0,25 a 4 por cento em peso da fibra.
10. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a carga inorgânica compreender de 0,5 a 3 por cento em peso da fibra.
11. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender ainda um lubrificante na superfície da fibra.
12. Fibra elástica, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de o lubrificante ser um óleo de silicone.
13. Uso de uma ou mais cargas inorgânicas para melhorar o coeficiente dinâmico de fricção de fibras elásticas de polímeros de olefina reticuladas, caracterizado pelo fato de 0,25 a 5 por cento em peso de uma ou mais cargas inorgânicas são adicionadas ao polimero de olefina antes de formar a fibra, onde a fibra elástica irá recuperar pelo menos 50 por cento do seu comprimento estirado após o primeiro estiramento e quarto estiramento a 100 por cento de solicitação e que o polimero de olefina é selecionado a partir do grupo consistindo de interpolimeros de etileno-alfa olefinas, polímeros em bloco de estireno butadieno, polímeros em bloco de estireno-etileno/buteno-estireno, polipropilenos e combinações destes.
BRPI0518081A 2004-12-03 2005-12-01 fibra elástica de olefinas reticuladas de polímeros e uso de uma ou mais cargas inorgânicas para melhorar o coeficiente dinâmico de fricção de fibras eláticas de polímeros de olefina reticuladas BRPI0518081B1 (pt)

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US63292504P 2004-12-03 2004-12-03
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