BRPI0508172B1 - trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel contra roubo - Google Patents

Abstract

trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel contra roubo esta invenção se relaciona a uma trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel contra roubo. a trava consiste de um alojamento (1), que é fixado em uma bucha (2) colocada no eixo (3) do sistema de direção, dentro do qual há um cilindro deslizante (4) com uma chave codificada (5), no cilindro (4) há uma cavidade (14) na qual está a extremidade de um pino (13) fixado no alojamento (1). no núcleo (8), por meio de um pino de fixação (16), uma bucha (15) é fixada, na qual há um anel excêntrico (17) á área (18). na bucha (15) está colocada uma mola espiral (20). no alojamento (1) ao longo do excêntrico (17) estão colocados o pino (19) e a chave indutiva (27). dentro da bucha (15) estão colocados a mola espiral (24) e o pistão (25), enquanto a extremidade do pistão (25) é fixada pelo pino de fixação dentro do pistão (26) para travamento. a extremidade livre do pistão (26) é colocada na cavidade (28) da bucha (29) fixada no eixo (3). para fazer o destravamento, o núcleo (8) é girado e o cilindro (4) é movido axialmente. na posição destravada o anel excêntrico (17) é segurado pelo pino (19) ativando a chave (27).

Description

"TRAVA DE CILINDRO COM UMA CHAVE CODIFICADA PARA BLOQUEAR O EIXO DO VOLANTE E PROTEGER O AUTOMÓVEL CONTRA ROUBO" Campo Técnico O assunto desta invenção pertence, em geral, ao campo do tráfego e do transporte, isto é, ao campo dos equipamentos para veículos. O assunto da invenção também pode pertencer ao campo da construção, isto é, ao campo das fechaduras e travas, ferramentaria e caixa-fortes, mais precisamente ao campo das travas e equipamentos relacionados. Mais especificamente, a invenção pertence ao campo das travas mecânicas para impedir que eixos girem, isto é, para bloqueá-los, e ainda mais precisamente, ao campo das travas para prevenção de roubo de veículos.

De acordo com a Classificação Internacional de Patentes (IC International Classification) o assunto da invenção é referido e classificado pelos símbolos de classificação básicos: B 60R 25/02 que se refere aos equipamentos para veículos para prevenção de uso ilegal ou roubo de veículos, com relação ao mecanismo de direção, E 05 B 27/10 que se refere ao cilindro de trava com prendedores tais como pinos ou bolas que são ativados por outras peças de chave, isto é, as aberturas que usam as partes que protraem do prendedor, E 05 B 9/04 referindo—se a guias de chave, isto é, pinos para direcionar a chave, e E 05 B 65/12 sendo relativa a fechaduras de veículos, E 05 B 11/06 relativa aos dispositivos para prevenção de remoção da chave da trava de maneira a prevenir o uso de chaves mestras, E 05 B17/18 referindo-se às coberturas e proteções da abertura de pequenas chaves moldadas como tampas comuns ou deslizantes, E 05 B 11/06 referindo—se aos dispositivos para a evitar a remoção da chave da fechadura para prevenir o uso de gazuas.

Problema Técnico O problema técnico que deseja ser resolvido pela invenção é como construir uma trava de cilindro com uma chave codificada que bloqueie absolutamente o eixo do volante e proteja o automóvel contra roubo e em caso de dano ao volante de um veículo, a qual seja de construção fácil e simples, segura e rápida no travamento/destravamento, absolutamente à prova de quebra e com um número ilimitado de combinações possíveis de "codificação".

Estado da Técnica Há numerosas soluções para travas apresentadas na literatura de patentes e de não-patentes. O termo trava deve denotar, à parte das fechaduras de porta comuns de vários tipos, a trava para volantes de veículos, bem como todos os tipos de travas especiais como cadeados e outras. Teoricamente, há vários grupos de travas que são diferentes umas das outras pelo modo do travamento/destravamento. Há também travas com chaves rotativas que movem os prendedores lamelares perpendicularmente à chave, travas com prendedores que se ajustam por colocação da chave, o cilindro da trava no qual a válvula deslizante não é movida pela chave mas por outros meios, travas com permutações, travas com mostradores ou contadores de tempo, travas para propósitos especiais, etc. O mais comum são as travas com cilindro com prendedores na forma de pinos ou pequenas bolas e travas com cilindro com prendedores lamelares.

Uma solução de trava conhecida é a da patente iugoslava n° P—731/92 no qual é apresentada uma trava de cilindro composta de um cilindro e uma chave. O cilindro é perfilado como um semi—cilindro e contém um alojamento de cilindro que na parte superior do seu cilindro, essencialmente redonda, contém uma abertura longitudinal do núcleo para a instalação do núcleo do cilindro. O núcleo do cilindro porta o elemento para travamento na sua extremidade localizada interiormente. A rotação do núcleo do cilindro move desta maneira os elementos de trava. O elemento de trava permanece axialmente imóvel na fenda do alojamento do cilindro. A parte de flange do alojamento do cilindro se estende radialmente à parte redonda do cilindro. Os orifícios passantes do alojamento são arranjados em sucessão, que também se estendem radialmente ao núcleo do cilindro, serão postos na parte de flange. Suas extremidades, longe do núcleo do cilindro, são seladas, ajudadas pelas chaves. Estes orifícios passantes do alojamento servem para segurar as molas das chaves bem como as próprias chaves. Os orifícios passantes do núcleo estão orientados radialmente em relação ao núcleo do cilindro para segurar os pinos de fixação que são alinhados com os orifícios passantes do alojamento. As chaves do alojamento e as chaves do núcleo formam um limitador que previne o giro do núcleo do cilindro e assim os elementos de trava, também, à medida em que a chave não está inserida. As cunhas do núcleo se movem somente colocando a chave apropriada no canal no núcleo do cilindro, de modo que o acoplamento especial entre as cunhas do núcleo e as cunhas de alojamento fica situada no nível do acoplamento deslizante do núcleo do cilindro.

Outra solução conhecida foi apresentada no documento de patente YU PS 45139 intitulado "Trava de cilindro com travamento duplo do cilindro". Esta solução se relaciona a uma trava de cilindro com travamento duplo do cilindro no qual o travamento do cilindro é alcançado dos dois lados, por sistemas diferentes de pinos de fixação e elevador usando-se uma chave perfilada, de forma que a partir da parte mais baixa do cilindro é usado o sistema padrão de fechar os pinos de fixação e elevadores, sob a influência das molas, e como visto acima o sistema de selar os pinos de fixação e elevadores colocados na parte superior do plano vertical, o qual atravessa o eixo do cilindro, é movido pela influência da força da gravidade. Além disso, no meio do cilindro são feitos encaixes nos quais as placas são colocadas, com o propósito de prevenir o destravamento do sistema superior por objetos variados.

Outras soluções pertinentes conhecidas são apresentadas pelas patentes iugoslavas P-500/98, na qual é mostrada uma trava de cilindro programada com chaves principais, P—1812/80, na qual é apresentada uma trava de cilindro perfilada, P-678/92, que apresenta uma trava de volante, e P-1487/86, que apresenta uma trava de segurança bloqueadora para automóveis, etc. O documento US1.342.728 revela uma trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do sistema de direção e para a proteção de um veículo automotor contra furto compreendendo um alojamento preso em uma bucha disposta no eixo do sistema de direção de um cilindro deslizante com uma chave codificada, em que o cilindro consiste em um revestimento externo protetor dentro do qual encontra-se um estator, um núcleo é disposto dentro do mesmo e de modo rotativo, o cilindro sendo disposto axialmente no alojamento, o cilindro compreendendo uma chaveta na qual o pico de um parafuso é colocado, o parafuso sendo fixado ao alojamento, o núcleo compreendendo uma bucha dentro da qual uma mola em espiral e um pistão são colocados, o pico do pistão tendo um pistão adicional para travar e a extremidade livre deste pistão adicional sendo disposta na chaveta da bucha. O documento US5.202.580 revela o uso de uma chave indutiva em uma trava de cilindro.

As desvantagens principais das travas já conhecidas, algumas das quais estão relacionadas acima, são de construção complicada, têm possibilidade de quebra, têm pequeno número de combinações de codificação, tendo assim limitações de uso.

Revelação da Invenção Esta invenção se relaciona a uma trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel de roubo. De acordo com o pedido W02004042175A do mesmo inventor, a trava de cilindro com uma chave codificada também já é conhecida, esta trava consistindo de um cilindro que consiste na cobertura protetora exterior dentro da qual há um alojamento, e coaxialmente com ele, há um núcleo de cilindro colocado de forma a girar, no qual há uma abertura central disposta axialmente. No eixo da dita abertura está colocado o pino guia da chave. No corpo do alojamento há orifícios passantes radiais, enquanto, coaxiais a eles, há outros orifícios no núcleo. Dentro do orifício passante do alojamento estão colocadas molas, placas e plugues selantes, enquanto nos orifícios passantes do núcleo são colocados prendedores deslizantes. Os prendedores são feitos como pares de pinos e bolas. O dito pino, cuja extremidade livre estende—se para a mesma entrada no cilindro, e sua outra extremidade (esquerda) está fixada no encaixe da bucha para destravamento colocada no núcleo. O núcleo, o encaixe da bucha e o pino estão interconectados por um parafuso que é rosqueado radialmente na parte de suporte do núcleo. O lado dianteiro do cilindro, isto é, o lado de penetração da chave, está fechado pela placo de segurança. A chave consiste de cabo e corpo com aberturas para a penetração das pontas do prendedor, enquanto a ponta do corpo da chave é feita com um declive perfilado que combina com o perfil do encaixe. A assim chamada "codificação" da trava pode, ao mesmo tempo, ser feita por vários prendedores, sua distribuição no cilindro pelo volume do alojamento sendo radial bem como axial, e através da mudança da profundidade da penetração dos prendedores nas aberturas de corpo e através da mudança do comprimento do encaixe. O que representa a novidade da solução é que dentro do alojamento, o qual é fixado na cobertura provida no eixo do sistema de direção, é provido um cilindro deslizante com uma chave codificada. Há um fenda no cilindro no qual há a ponta do pino fixada no alojamento. No núcleo de cilindro está fixada uma bucha na qual há um excêntrico com uma área truncada, enquanto na bucha há uma mola espiral. Dentro da bucha há uma mola espiral e um pistão, a extremidade do qual está fixada no pistão de travamento. A extremidade livre do dito pistão está posicionada na fenda da bucha fixada no eixo. O alojamento do cilindro do mecanismo de travamento é fixado na bucha sob um certo ângulo o qual está firmemente fixado no eixo do sistema de direção, enquanto a bucha é fixada na placa para colocação no chassi.

Isto é, na extremidade esquerda dentro do alojamento é colocado um cilindro deslizante com uma chave codificada, o cilindro consistindo na cobertura protetora exterior dentro da qual há um estator, enquanto dentro do estator, girando em relação a ele, é colocado um núcleo. A cobertura e o estator são fixados um ao outro por um pino, enquanto o lado dianteiro do cilindro está fechado com um anel de segurança. No cilindro há um fenda pelo qual a extremidade do pino é colocada, enquanto a outra extremidade do pino é fixada no alojamento. Na extremidade livre do núcleo do cilindro que sai do estator é colocada uma bucha, enquanto o núcleo e a bucha estão interconectados radialmente pelo pino de fixação ali colocado. No exterior da bucha há um anel de travamento excêntrico no qual há uma área truncada. Uma mola espiral é colocada na bucha, enquanto a mola, na sua extremidade esquerda, apoia-se contra a borda, enquanto sua extremidade direita é colocada na fenda feita no anel. No alojamento, com o dito excêntrico, o pino também é fixado na bucha. Também, com o dito excêntrico e o pino, é colocada uma chave indutiva a qual é ativada pelo excêntrico. Dentro da cunha, que é limitada do lado esquerdo pela parte dianteira do núcleo, e do lado direito pela parede na qual é feita uma abertura, uma mola espiral e um pistão são colocados. A extremidade do pistão, a qual penetra a abertura feita na parede e que está fora da bucha, é colocada axialmente dentro do orifício feito no pistão de travamento, enquanto a extremidade do pistão e o pistão de travamento são interconectados pelo pino de fixação radialmente colocado. A extremidade livre do pistão de travamento, que penetra as aberturas feitas nos buchas, é colocado na fenda feita axialmente na bucha a qual é fixada no eixo por um ou dois pinos de fixação radialmente colocados. O objetivo desta invenção é permitir a fabricação de uma trava de cilindro segura enquanto bloqueando o eixo do volante para os seguintes propósitos: a) proteção do automóvel contra roubo e casos onde ocorre dano ao volante do veículo, e b) adicionalmente incapacitar a ignição do motor pela posse da chave indutiva conectada ao relé de ignição. A trava seria de construção simples e absolutamente à prova de quebra. A invenção — uma trava de cilindro com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel de roubo da presente patente, tem muitas vantagens, algumas das quais são: assegurar bloqueio do eixo do volante e proteção do automóvel contra roubo e em casos de dano ao volante de um veículo; permitir a ignição do motor somente no destravamento da trava e remoção da chave; construção simples; construção e uso de material de alta não permitindo a revelação do "código"; número ilimitado de combinações de "codificação"; praticamente e absolutamente impossível de se quebrar a "combinação"; instalação e manutenção fácil; duração praticamente ilimitada; muito prática e segura funcionalmente, segura na operação; pode ser fabricada em série; formato geometricamente ideal, e pequenas dimensões físicas.

Breve Descrição dos Desenhos Com a finalidade de fazer entender mais facilmente a invenção, como também para demonstrar como ela pode ser materializada na prática, recorre-se aos desenhos anexos nos quais: A figura 1 apresenta a trava de cilindro da invenção com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante e proteger o automóvel de roubo, em uma vista geral, de interseção parcial, e vista em perspectiva; A figura 2 apresenta a trava de cilindro da figura 1 em um estado de travamento, em vista de interseção vertical e em perspectiva; A figura 3 apresenta a trava da figura 2 em um estado de destravamento e com a chave retirada, em vista de interseção vertical e em perspectiva; A figura 4 apresenta a trava da figura 3 em estado de travamento, em interseção vertical; e A figura 5 apresenta a trava da figura 3 em um estado travado, em vista de interseção vertical e em perspectiva.

Descrição Detalhada da Invenção O que é necessário mencionar antes da descrição mais detalhada da trava de cilindro é que a solução da invenção é apresentada apenas como uma entre várias possíveis combinações de formas de materialização e então deve ser julgada somente como um exemplo. A trava de cilindro da invenção com uma chave codificada para bloquear o eixo do volante do veículo e proteger o automóvel contra roubo, nas figuras 1 até 5, consiste de um alojamento 1 dentro do qual há um mecanismo de travamento e uma bucha 2 pela qual a trava é fixada no eixo 3 do sistema de direção. O alojamento 1 é colocado e fixado na bucha 2 sob um certo ângulo. Na bucha 2 é fixada uma placa 31, na figura 1, pela qual a trava de cilindro da invenção é fixada no chassi do veiculo.

Dentro do alojamento do cilindro 1, em sua extremidade esquerda, o cilindro 4 com uma chave codificada 5 é instalado para deslizar. O cilindro 4 consiste na cobertura protetora exterior 6 na qual são colocadas "embutidas" as sub-montagens apropriadas e os elementos do cilindro. Dentro da cobertura 6, há um estator 7 firmemente instalado ao alojamento, enquanto dentro do estator 7, coaxialmente com ele e podendo nele girar, é instalado um núcleo—rotor de cilindro 8 . A cobertura 6 e o estator 7 são fixados um ao outro pelo pino 9. O lado dianteiro do cilindro 4, isto é, o lado de inserção da chave 5, está fechado pelo anel de segurança 10 que é preferivelmente soldado à cobertura 6. Desta maneira torna-se impossível "puxar para fora" o mecanismo do cilindro da cobertura, e assim o anel 10 ao mesmo tempo também representa o elemento de segurança para prevenir a quebra da trava. O cilindro 4 com uma cobertura 6, nas figuras 1 e 2, é axialmente inserido para deslizar no alojamento 1 e é guiado pelo pino guia 13. Este pino 13 está fixado por uma extremidade no alojamento 1, enquanto sua outra extremidade é inserida na fenda 14 consistindo em uma abertura feita na cobertura 6 e um canal formado no estator 7. Na extremidade livre do núcleo 8, que vem para fora do estator 7, é instalada uma bucha 15 axialmente com o núcleo 8. A extremidade livre do núcleo 8 e a bucha 15 estão radialmente interconectadas pelo pino de fixação 16 instalado. Do lado exterior da bucha 15 há um anel excêntrico 17 para travamento, o qual possui uma área truncada 18. Ao longo da área lateral do excêntrico 17, e no alojamento 1, é fixado o pino 19 ao qual o excêntrico 17 se apóia na posição destravada e travada. Também, do lado esquerdo do pino 19 no alojamento 1 também é fixada a chave indutivo 27. Na bucha 15 na sua extremidade direita está posicionada uma mola espiral 20 para retorno axial, "ejetando" o cilindro 4 enquanto ocorre o destravamento. A extremidade esquerda da mola 20 se apóia contra o excêntrico 17, enquanto a extremidade direita da mola é colocada na fenda 21 formada no anel 22.

Dentro da bucha 15, que está limitada no lado esquerdo pela frente do núcleo 8, e a partir da parte direita pela parede 23 na qual uma abertura é feita, é colocada uma mola espiral 24, bem como o pistão 25. A extremidade do pistão 25, o qual penetra na abertura na parede 23 e está fora da bucha 15, é colocada axialmente dentro do orifício formado no pistão 26 para travamento. A extremidade do pistão 25 e o pistão 26 estão interconectados por um pino de fixação colocado radialmente. A extremidade livre do pistão 26 penetra a abertura formada na bucha 22 e entra na fenda 28 feita axialmente nas buchas 2 e 29. A bucha 29, colocada no eixo 3 dentro do forro protetor cilíndrico 30, serve em certos tipos de veiculo para compensar a diferença entre o diâmetro da bucha padrão 2 e o diâmetro encurtado do eixo 3 para o volante do veículo, que aqui é apresentado somente como um exemplo. A bucha 29 é fixada pelo movimento axial ao longo do eixo 3 no lugar apropriado do eixo 3, preferivelmente por adesão. O mesmo cilindro 4, de acordo com o pedido W02004042175A do mesmo inventor, em Serbia e Montenegro, não será descrito em detalhes porque não é o assunto da invenção. Porém, deve ser enfatizado que no corpo do estator 7 várias aberturas, isto é, orifícios passantes, são feitas, os eixos das quais estando colocados radialmente. Neste caso os eixos de todos os orifícios passantes estão, em relação ao eixo axial, colocados normalmente e em sucessão ao longo do estator 7. Os orifícios passantes são colocados em um certo número de filas com vários orifícios passantes, enquanto seus eixos não têm que estar colocados no mesmo plano axial. Os orifícios passantes no estator 7, que são de maior diâmetro e maior profundidade radial, imediatamente antes do núcleo 8 se transferem para os orifícios passantes de diâmetro menor e com menor profundidade radial de forma que na parte mais baixa do orifício passante ele alcança o ponto de suporte como um anel. Dentro do orifício passante podem ser colocadas as molas que no lado de fora se apóiam contra as placas, e no lado de dentro elas se apóiam contra a parte externa superior do corpo dos plugues selantes. Os plugues selantes estão na seção cruzada com formato de caractere “T". As placas no lado oposto das molas se apóiam contra a cobertura 6. Os plugues são colocados radialmente para deslizar no orifício passante pela parte superior do corpo de diâmetro maior, enquanto pela parte inferior pelo corpo de diâmetro menor eles são colocados no orifício passante de diâmetro menor. Pelas partes inferiores dos seus corpos, as cunhas, os plugues selantes penetram o orifício passante de diâmetro menor, saem pelo estator 7 e entram nos orifícios passantes feitos no núcleo 8. Também, os plugues, pelas suas áreas mais baixas do corpo, se apóiam coaxialmente contra os prendedores que são formados como cunhas, ou como pares de bolas, ou em combinação. Os prendedores são todos colocados para deslizar dentro dos orifícios passantes do núcleo 8. À medida em que os prendedores como cunhas, isto é, bolas, são colocados nos orifícios passantes do núcleo 8, os orifícios passantes são obviamente colocados coaxialmente um em relação ao outro. As cunhas podem ter comprimentos diferentes, e por isso a possibilidade de "codificação" adicional da trava é alcançada.

Como já foi dito, à parte da possibilidade de que a distribuição dos ditos orifícios passantes seja modificada de várias maneiras no volume do cilindro 4 e em direção axial e radial, bem como também seu número total, deste modo a distribuição e o número de orifícios passantes com cunhas, isto é, bolas, pode ser variada/combinada. Desta maneira pode-se alcançar um maior número de combinações de código, facilitar o funcionamento da trava e adicionalmente incapacitar qualquer abertura ilegal, e por isso uma trava de cilindro praticamente e absolutamente à prova de quebra é alcançada.

As extremidades livres das cunhas, isto é, as bolas internas, que penetram os orifícios passantes e saem pela abertura, se apóiam livremente no pino que é colocado no eixo central dentro da abertura do núcleo. Como as linhas de contato dos plugues e cunhas, isto é, as linhas de contato dos plugues e bolas, são movidas radialmente em relação à linha de contato do estator 7 e do núcleo 6, a trava é travada desta maneira. O pino 11, como a figura 3 mostra claramente, se estende pela sua extremidade esquerda livre até a mesma entrada no cilindro 1 e serve tanto para guiar o corpo 5' da chave 5 como para bloquear a entrada de forma que o "dispositivo para quebra" não pode ser inserido na trava para tentar quebrá—la. O pino 11 está, pela sua outra extremidade (direita), fixado na bucha para destravamento 11A, enquanto a bucha é fixada no núcleo 8 dentro da abertura 12. O núcleo 8, a bucha de destravamento 11A e o pino 11 estão firmemente interconectados com um parafuso que é rosqueado radialmente na parte de suporte do núcleo 8. O parafuso penetra a bucha e sua extremidade penetra a fenda formada no pino 11. Desta maneira o parafuso fixa o pino 11 naquela posição. A chave 5 para o cilindro 4 é de desenho especial, como visto na figura 2 . A chave consiste do cabo e do corpo 5' . O corpo é cilíndrico com uma parede fina na qual há aberturas radiais para a penetração das extremidades das ditas cunhas, isto é, bolas. Os eixos das aberturas se encaixam com a distribuição e eixos dos orifícios passantes no cilindro 4, por exemplo, com oito cunhas, isto é, bolas. A extremidade 5" do corpo 5' da chave é feita com o declive perfilado que é encaixado firmemente com uma inclinação do mesmo perfil feito no lado dianteiro da bucha de destravamento. O modo de funcionamento da trava de cilindro da invenção é simples e de maneira óbvia vem a partir da prévia descrição e das figuras, e assim não precisa ser descrito em detalhes. A trava de cilindro está, como foi apresentado claramente na figura 3, no estado destravado. Para conseguir isto, o corpo 5' da chave 5 é inserido na abertura 12 do núcleo 8 e a chave é guiada ao longo do pino 11. Por causa da pequena abertura entre o núcleo 8 e o pino 11, o corpo 5' é centralizado e guiado à bucha de destravamento 11A. A espessura do corpo da chave é apenas ligeiramente menor que a abertura, isto é, os canais que formam o núcleo 8 e o pino 11 na abertura 12, de forma que o corpo 5' da chave é guiado de uma maneira ótima e suave ao longo da abertura 12 e do pino 11. Como ela entra na abertura 12 a extremidade 5" do corpo 5 encontra a extremidade da primeira cunha, por exemplo, bola, e a ergue superando a resistência da mola, tornando o caminho livre para a extremidade à cunha seguinte, isto é, bola, e assim por diante. Enquanto a chave está deslizando ao longo do pino 11, as extremidades da cunha, por exemplo, bolas, deslizam ao longo da superfície exterior do corpo 5' . À medida em que a inserção termina, a chave, pela sua extremidade 5", se apóia contra o lado dianteiro da bucha de destravamento e por seu declive perfilado penetra e se engata com o mesmo declive perfilado feito na bucha. Nesta posição todas as cunhas, pelas suas extremidades, se apóiam contra o corpo 5' da chave. Mais adiante, girando a chave 5 em um raio relativamente pequeno, momentaneamente ocorre o encaixe dos eixos de cada uma das aberturas no corpo 5' com os eixos das cunhas apropriadas, por exemplo, bolas. Neste momento todas as cunhas, isto é, bolas, através dos plugues selantes que são influenciados pelas molas, são inseridas ao mesmo tempo nas aberturas no corpo 5' da chave. Como as extremidades das cunhas, isto é, bolas, e sua projeção nas aberturas apropriadas no corpo da chave em uma certa profundidade, são colocadas nos pontos de contato dos plugues com os prendedores e na linha de toque do estator 7 e núcleo 8 no mesmo plano, a trava é posta no estado destravado. Desta maneira o núcleo 8 fica livre e se torna móvel dentro do estator 7. Mais adiante, girando a chave 5 e pelo impacto da extremidade perfilada 5", a bucha perfilada gira o núcleo 8, e com isto a bucha 15, pela qual o núcleo está conectado através do pino de fixação 16.

No estado destravado da figura 3, o cilindro 4 está na posição "puxada para fora", isto é, a última posição lateral à esquerda sob o impacto da mola 20 e seguro naquela posição pelo excêntrico 17 o qual se apóia contra o lado esquerdo sobre o pino 19. Como a extremidade do núcleo 8 e a bucha 15 estão conectados pelo pino de fixação 16, a bucha 15 é assim colocada na última posição da esquerda. A bucha 15, puxada, induz o pistão 25 a ser puxado, apoiando a parede 23 sobre a cabeça do pistão 25 e o pistão 26 através do pino de fixação que os conecta. Desta maneira a extremidade do pistão 26 se encontra na última posição do lado esquerdo e é puxado para fora da fenda 28 na bucha 29, e assim a trava de cilindro é destravada, e o eixo fica livre e móvel. Deste modo a chave indutiva 27 também é movida e ligada pelo impacto do excêntrico 17, que causa o fluxo de eletricidade para acionar a chave relé, habilitando a partida e a ignição do motor.

Para o travamento, na figura 5, é necessário executar as ações de travamento mostradas na figura 4. Virando a chave 5, que é colocada no pino 11 e por sua extremidade perfilada 5" apoiando—se contra a bucha no fundo da abertura 12, o núcleo 8 também gira, e com o núcleo 8 a bucha 15, uma vez que eles estão interconectados pelo pino de fixação 16. Pelo giro da bucha 15, o excêntrico 17 também gira deslizando ao longo da área lateral do pino 19. No momento em que o excêntrico 17 através de sua área truncada 18 chega à extremidade do pino 19, a bucha 15 fica livre axialmente e "passa" sobre a extremidade do pino 19. Mais adiante, empurrando o cilindro 4 axialmente para o lado esquerdo, o cilindro 4 inteiro se movimenta deslizando dentro do alojamento 1 para a direita. Esta transferência iguala o comprimento da fenda 14 na qual o pino 13 é conduzido, de forma que o pino da última posição do lado direito é conduzido à extrema esquerda em relação à fenda 14. O excêntrico 17 "pula" o pino 19, se move para a direita, enquanto a mola 20 no orifício passante é pressionada. O pistão 25 sob a influência da mola interna 24 empurra o pistão 26, do qual sua extremidade penetra a fenda 28 das buchas 2 e 29. Girando posteriormente a chave 5, isto é, o núcleo 8, área lateral do excêntrico 17 se apóia contra o pino 19 do lado direito e é colocado em posição segurando o mecanismo inteiro e efetuando o travamento apresentado na figura 5. Desta maneira o excêntrico 17 também se move para longe da chave indutiva 2 7 a qual não pode mais influenciar, e por isso o motor fica adicionalmente seguro contra uma possível ignição antes do destravamento completo. A chave é então adicionalmente girada 90° para trás e retirada deixando a trava trancada. O destravamento é feito da maneira acima descrita.

As características de construção da trava e as ditas possibilidades de alcançar a "codificação" provêem inumeráveis combinações e incapacita a "decodificação". Também, as características de construção da trava consistindo no canal estreito entre a abertura 12 e o pino 11, a posição da bucha de travamento no fundo da abertura 12 e sua inacessibilidade, a alta qualidade dos materiais das peças, especialmente o anel de segurança 10, a precisão de montagem, e sendo à prova de quebra por causa do grande número de combinações, tornam a trava praticamente e absolutamente protegida de quebras. O lugar especial no qual a trava é posta, por exemplo no eixo 3 do sistema de direção, protege adicionalmente e absolutamente o volante, mesmo à custa de quebra, de que se puxe o volante para fora do eixo onde ele é colocado junto com algum outro tipo de sistema de proteção, tais como "garras", "patas" ou alavancas.

Os materiais que são usados para a fabricação desta trava são aços altamente ligados que possuem a qualidade especial da dureza mecânica e resistência a qualquer tipo de quebra, de modo que quando esta trava está em discussão, fica claro que ela é um dispositivo para travamento do mais alto grau de segurança.

Com relativo a este propósito, a trava é universal porque nem os materiais, nem suas dimensões, a limitam.

Aplicabilidade Industrial, e Outras O método de aplicação obviamente vem do texto acima, isto é, nenhum conhecimento especial, diretivas de uso ou experiência são necessários para o uso industrial de modo a se conseguir utilizar com sucesso a invenção. Somente tal conhecimento do campo possuído pelo artesão comum é necessário e suficiente para utilizar a invenção com sucesso, baseado na descrição. O inventor inspecionou todas as características de projeto e função da invenção no protótipo.

Também, qualquer melhoria tecnológica ou mudanças na construção que esteja no escopo do acima descrito com a finalidade de aperfeiçoá—la estão cobertas por esta invenção.

REIVINDICAÇÕES

Claims (6)

1. "TRAVA DE CILINDRO COM UMA CHAVE CODIFICADA PARA BLOQUEAR O EIXO DO VOLANTE E PROTEGER O AUTOMÓVEL CONTRA ROUBO", onde no lado esquerdo dentro de um alojamento (1) há um cilindro deslizante (4) com uma chave codificada (5), onde o cilindro (4) consiste na cobertura protetora exterior (6) dentro da qual há um estator (7), enquanto dentro do estator (7) e girando em relação a ele, o núcleo (8) é colocado, enquanto a cobertura (6) e o estator (7) são interconectados pelo pino (9) enquanto o lado dianteiro do cilindro (4) é fechado pelo anel de segurança (10), caracterizada pelo fato de que dentro do alojamento (1), que é fixado na bucha (2) colocada no eixo (3) do sistema de direção, há um cilindro (4) axialmente colocado; uma fenda (14) é formada no cilindro (4), na qual a extremidade do pino (13) é colocado e fixado no alojamento (1); no núcleo (8) do cilindro (4) uma bucha (15) é colocada na qual há um anel excêntrico (17) com a área (18), enquanto na bucha (15) uma mola espiral (20) é colocada; no alojamento (1) ao longo do excêntrico (17) o pino (19) é fixado com a chave indutiva (27); dentro da bucha (15) a mola espiral (24) e o pistão (25) são colocados; a extremidade do pistão (25) é fixada no pistão (26) para travamento, e a extremidade livre do pistão (26) é colocada na fenda (28) da bucha (2, 29).

2. "TRAVA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que na parte mais baixa do cilindro (4) há uma fenda axial (14) na qual a extremidade do pino (13) ; é colocada, enquanto o pino (13) é fixado no alojamento por meio da sua outra extremidade.

3. "TRAVA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que na extremidade livre do núcleo (8) que sai do estator (7) , uma bucha (15) é colocada, enquanto o núcleo (8) e a bucha (15) são radialmente interconectados pelo pino de fixação (16) colocado; no lado externo da bucha (15) há um anel excêntrico (17) para travamento no qual é formada uma área truncada (18); no exterior da bucha (15) uma mola espiral (20) é colocada, enquanto a extremidade esquerda da mola (20) se apóia contra o excêntrico (17), enquanto sua extremidade direita é colocado na fenda (21) do anel formada no anel (22); no alojamento (1) ao longo do excêntrico (17) o pino (19) é fixado, enquanto ao longo do pino (19), de seu lado esquerdo, a chave indutiva (27) é fixada.

4. "TRAVA", de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que dentro da bucha (15) , a qual é limitada do lado esquerdo pela parte dianteira do núcleo (8), e do lado direito pela parede (23) na qual há uma abertura, a mola espiral (24) e o pistão (25) são colocados.

5. "TRAVA", de acordo com as reivindicações 1 ou 4, caracterizada pelo fato de que a extremidade do pistão (25), penetrando a abertura feita na parede (23) e colocada fora da bucha (25), é colocada axialmente dentro do orificio feito no pistão (26) para travamento, enquanto a extremidade do pistão (25) e o pistão (26) são interconectados pelo pino de fixação radialmente posicionado, e a extremidade livre do pistão (26), que penetra as aberturas formadas na bucha (29) e na bucha (2) , colocada na fenda (28) formada axialmente na bucha (29), enquanto a bucha (29) é fixada no eixo (3).

6. "TRAVA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alojamento cilíndrico (1) do mecanismo de travamento é fixado na bucha (2) radialmente e sob um certo ângulo no eixo central da bucha (2) , que é fixada na cobertura (30) do eixo (3) do sistema de direção, enquanto do lado oposto da bucha (2) uma placa (31) é fixada para colocação da trava no chassi do veículo.