BRPI0507898B1 - Combinação e uso de mistura para estimular os sistemas de defesa naturais de plantas e induzir resistência nas plantas - Google Patents

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BRPI0507898B1
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Marilena Gusmeroli
Silvia Mormile
Carlo Garavaglia
Luigi Mirenna
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Description

“COMBINAçãO E USO DE MISTURA PARA ESTIMULAR OS
SISTEMAS DE DEFESA NATURAIS DE PLANTAS E INDUZIR RESISTÊNCIA NAS PLANTAS” A presente invenção está relacionada a misturas e métodos para indução de resistência em plantas. A indução de resistência em plantas é um método para controle de doenças, o qual é de crescente interesse uma vez que ele se baseia na ampliação de um processo natural que já se encontra presente nas plantas, pela aplicação de produtos que, por eles próprios, podem apresentar muito pouca ou nenhuma bioatividade. O processo de defesa natural das plantas compreende uma rede complexa de mensageiros, reguladores e genes que proporcionam um grande número de respostas, a dita rede sendo definida como uma rede de Defesa Inata da Planta (IPD). O funcionamento desse processo é influenciado por numerosos fatores que não podem ser sempre facilmente controlados. Em conseqüência, um dos problemas associados com a indução de resistência é o estabelecimento de efeitos indesejáveis que danificam economicamente a safra. Grandes áreas necrosadas podem, na realidade, aparecer, o que reduz a produção na colheita e/ou seu valor econômico.
Uma possível resposta da rede de defesa inata da planta considera na realidade que as plantas podem vir a sintetizar agentes biocidas por vários mecanismos de ação e modificar morfologicamente a estrutura celular, até mesmo ao ponto de determinar a morte da célula (necrose do tecido vegetal).
Fatores abióticos de tensão (como por exemplo, temperaturas extremas, secas, salinidade), que não se acham diretamente ligados a infecções fitopatogênicas, podem interferir também com a rede de IPD.
O ácido salicílico (SA) desempenha um papel chave na IPD. O início ou a interrupção de uma IPD específfca, na realidade, em adfção à modulação qualitativa e quantitativa da sua resposta, são uma indicação do nível de AS nos tecidos do vegetal. Foi reconhecido que o AS é tanto a chave para uma resposta local como aquela para uma Resistência Adquirida Sistêmica (SAR) específica, a qual é considerada causar a expressão de pelo menos 10 proteínas relacionadas à patogênese (PR). Uma vez que cada uma dessas respostas mostra um mecanismo de ação diferente, a indução da defesa da planta é considerada um importante meio para a estratégia anti-resistência (M. Lodovica Gullino, Pierre Leroux e Constance M. Smith, “Crop Protection”, Vol. 19 (1) (2000) pgs. 1-11). A invasão de um vegetal por um fitopatogênico estimula o aumento do conteúdo de AS, o que por sua vez vai induzir a auto-defesa da planta contra a continuação da infecção em desenvolvimento, permitindo que a infecção seja controlada, um controle que, no entanto, não alcança sempre um nível aceitável. Por outro lado, é de conhecimento que a adição de AS exógeno, ou um produto funcional análogo, permite um melhor, e às vezes um total, controle da infecção em desenvolvimento, pelo estímulo das respostas preventivas.
Produtos únicos são conhecidos atualmente - ácido salicílico e seus derivados, ácido acetil salicílico e seus derivados, ácido 2,6- dicloroisonicotínico (INA), éster S-metil do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico (BTH) - os quais, no entanto, possuem um uso prático limitado uma vez que eles não são capazes de exercer um controle sempre confiável da doença.
Este problema pode se originar também em organismos geneticamente modificados (GMO), onde a modificação consiste em manter um limiar suficiente para alertar constantemente os mecanismos de auto- defesa mediados pelo mesmo. O uso do ácido salicílico ou de seus produtos funcionais análogos pode, no entanto, causar efeitos colaterais indesejáveis que venham a influenciar de forma negativa a qualidade e a quantidade da safra tratada.
Esses efeitos são uma das causas que não tem permitido uma exploração ampla da indução da resistência em plantas na prática agronômica. Já verificou-se anteriormente que o ácido salicílico, ou seus derivados funcionais, apresentam efeito sinergético com produtos que possuem uma atividade fungicida direta. Em particular os compostos inorgânicos de cobre, de conhecimento nesta tecnologia e já disponíveis no mercado, que já se encontram patenteados, e que possuem um eficaz efeito sinergético com sais cupricos de derivados do ácido salicílico, como reivindicado no pedido de patente internacional PCT/EP02/12982.
Verificou-se agora, de forma surpreendente, que determinados produtos que possuem uma atividade fungicida direta escassa ou não- existente, quando em mistura com ácido salicílico ou seus derivados funcionais, são capazes de ampliar a atividade, mas no entanto, aumentando também potencialmente o risco de efeitos colaterais indesejáveis.
Verificou-se também que a adição de compostos específicos permite que uma surpreendente minimização ou mesmo ausência dos efeitos indesejáveis acima sejam obtidas.
Verificou-se portanto combinações e um método para aplicação que permitem o uso agrícola da 1PD de uma maneira eficiente e segura, combinando opcionalmente os componentes da mistura de acordo com a necessidade de ampliação da resposta e/ou obtendo uma defesa sem os efeitos indesejáveis.
Em conseqüência, um objeto da presente invenção está relacionado a uma combinação que compreende dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos que se seguem: i) ácido salicílico e/ou seus produtos funcionais análogos (ESA) ii) compostos promotores (PRO), e iii) compostos moduladores (MOD).
Um objeto da presente invenção é também o uso de uma combinação que compreende dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos que se seguem: i) ácido salicílico e/ou seus produtos funcionais análogos (ESA) ii) compostos promotores (PRO), e iii) compostos moduladores (MOD), para estimular os sistemas de defesa naturais das plantas e induzir a resistência da própria planta.
Um objeto da presente invenção está relacionado também ao uso de dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos a seguir: um ou mais compostos pertencentes ao grupo ESA e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo PRO e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo MOD, onde ESA, PRO e MOD possuem os significados especificados acima, aplicados sozinhos, por meio de programas de aplicação que consideram aplicações alternadas, para estimular os sistemas de defesa naturais das plantas e induzir a resistência nessas plantas. O uso de diversos produtos para cada grupo sozinho permite que as diferentes características ílsico-químicas de cada produto sejam melhor exploradas, de modo a proporcionar uma farmocinética específica para melhor modular sua ação e tomar a tecnologia, objeto da presente invenção, mais eficiente.
As combinações assim obtidas apresentam propriedades tais de modo a permitir que o mecanismo de indução de resistência em plantas seja explorado na prática agrícola, proporcionando deste modo um método extremamente confiável e economicamente válido também sob condições ambientais que venham a causar uma tensão abiótica à planta (temperaturas extremas, secas, salinidade, etc.).
Um outro objeto da presente invenção está relacionado portanto a um método para estimular os sistemas de defesa naturais das plantas e induzir resistência nas plantas, método esse que inclui a aplicação de dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos a seguir: um ou mais compostos pertencentes ao grupo ESA e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo PRO e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo MOD, onde ESA, PRO e MOD possuem os significados especificados acima, ambos em uma combinação um com o outro ou sozinhos, por meio de programas de aplicação que consideram suas aplicações de forma alternada. O método para estimular os sistemas de defesa naturais das plantas, de acordo com a presente invenção, é particularmente vantajoso uma vez que ele permite que a atividade protetora seja ampliada e minimiza os efeitos fitotóxicos associados com os mecanismos acima mencionados, denominados respostas hipersensíveis (HR) e proporcionando um significativo beneficio ao vegetal, o qual permanece, assim, “imunizado” como um todo e mais resistente a agentes patogênicos e a diversas formas de tensões abióticas.
Em particular os compostos promotores, definidos como PRO, quando aplicados em mistura com o ácido salicílico ou seus produtos análogos funcionais ESA (“ácido salicílico” exógeno) de acordo com a presente invenção, são capazes de produzir um efeito sinergético responsável por uma surpreendente ampliação da atividade biocida, em relação aos agentes fitopatogênicos, muito mais alta que a atividade esperada, conforme a estimada por meio da fórmula de Limpei.
Os compostos ESA incluem: ácido salicílico, um derivado de ácido salicílico e/ou um composto mimético do ácido salicílico, ou produtos que exercem uma função análoga na planta no processo de indução da resistência adquirida sistêmica (SAR, ver Ryals et al., 1996, “Plant Cell”, Vol. 8, pgs. 1809-1819) mediado pelo ácido salicílico.
Mais especificamente, o composto ESA do grupo i) pode possuir o significado de: um composto salicílico possuindo a fórmula (I): ÍI) onde: - Ri representa um átomo de hidrogênio ou um grupo Ci-C6 alquil, ou um cátion de metal; - R2 representa um átomo de hidrogênio ou um grupo acil COR’, ou um cátion de metal; - Ri e R2 podem, em conjunto, coordenar o mesmo cátion de metal; - R’ representa um átomo de hidrogênio ou um grupo Ci-C6 alquil, ou um grupo benzil opcionalmente substituído; - R3, iguais ou diferentes quando n é 2, representa um átomo de halogênio, opcionalmente selecionado de flúor, cloro, bromo e iodo, ou um grupo Ci-C6 alquil, um grupo CrC6 alcóxi, um grupo CrC6 tioalquil, um grupo Ci-C6 tioalcoxil, um grupo C2-C7 carboalcoxil, um grupo ciano, um grupo fenil opcionalmente substituído, um grupo hidroxila, ou um grupo nitro; - n é um número entre 0 e 2; - X e Y, iguais ou diferentes, possuem 0 significado de oxigênio ou enxofre ou NH; ou ESA pode significar um composto mimético do ácido salicílico possuindo as fórmulas (lia) ou (Ilb): (lia) Uib) onde Rj, X e Y possuem os significados definidos acima.
Os ditos compostos possuindo as fórmulas gerais (I), (lia) e (Ilb) podem estar presentes também na forma hidrato, pela coordenação com qualquer número de moléculas de água, e podem ser salifícados por bases orgânicas tais como piperidina, piperazina, morfolina, e aminoácidos naturais tais como, por exemplo, lisina, cisteína e serina.
Os ditos compostos (1), (lia) e (Ilb), além disso, quando salifícados com cátions de metal, são pretendidos como estando em qualquer relação molar entre ácido e metal, dependendo da valência do metal propriamente dito; por exemplo, para um metal bivalente, as relações de ácido e metal podem ser de 1:1 ou 1:2.
Os produtos PRO incluem produtos que apresentam uma atividade fungicida direta escassa ou nula, e que podem, opcionalmente, induzir algum tipo de defesa ou, em qualquer caso, uma perturbação fisiológica da planta.
Os produtos definidos como PRO podem ser, em conseqüência, uma ampla faixa de produtos, tanto de origem natural como sintética, capazes de causar tanto tais perturbações fisiológicas à planta como serem capazes de provocar situações de tensào, também não específicas.
Todos os indutores de resistência podem ser portanto incluídos, que sejam conhecidos por não serem produtos análogos funcionais do AS, mesmo microrganismos não-virulentos ou virulentos, quando usados em dosagens sub-letais, parte dos mesmos que podem induzir o reconhecimento do patogênico, substâncias capazes de excitar sistemas biológicos da planta causando tensão e/ou respostas de defesa, também não específicas, e também o uso de produtos químicos não-seletivos para a própria planta (até mesmo herbicidas) em dosagens sub-letais.
Mais especificamente, o composto PRO do grupo ii), sub- divididos nos grupos a-f, podem possuir os seguintes significados: - a: sais ou óxidos de metais tais como sódio, lítio, potássio, magnésio, cálcio, cobre, zinco, ferro, manganês, na forma de sulfatos, nitratos, fosfatos, fosfonatos ou fosfitos, carbonatos ou quelatos orgânicos, tais como, por exemplo, dióxido de titânio, citrato de titânio, malato de titânio, óxido de zinco, sulfato de zinco, nitrato de zinco, sulfato de ferro, nitrato de ferro, sulfato de cálcio, óxidos de ferro, sulfato de magnésio, sulfato de cobre, carbonato de zinco, fosfato de cálcio, sílica, ácido silícico, e policarboxilatos de ferro; - b: corantes e pigmentos, tais como, por exemplo, azul da Prússia, rosa Bengal, ftalocianinas, porfirinas de metal, produtos de azulamento óptico naturais ou de síntese, tais como, por exemplo, derivados esculetin, esculin, umbeliferon e estilbênicos; - c: sacarídeos e derivados, tais como, por exemplo, glicosamina, quitina, quitosana, glicanas, tais como, por exemplo, lamarina ou glicopiranas opcionalmente substituídas com ácidos graxos ou galactomananas, tais como, por exemplo, guar, - d: compostos nitroso doadores, tais como, por exemplo, nitroferrocianeto de sódio; - e: ácidos orgânicos e derivados, tais como ésteres e amidas, como por exemplo, aspartame e sacarina; aminoácidos tais como, por exemplo, ácido benzóico, ácido cinâmico, ácido propiônico, ácido 1-amino-l- ciclopropano carboxílico, ácido 0-aminobutírico (BABA), aminoácidos dextrorotatórios livres do tipo proteína, ou incorporados em oligopeptídeos, ou combinações dos ditos aminoácidos dextro- ou levorotatórios, ou incorporados em oligopeptídeos; - f: proteínas que induzem respostas vegetais imunes, tal como arpina.
Os compostos MOD incluem produtos capazes de reduzir e/ou eliminar as superfícies necrosadas causadas pelos agentes envolvidos em respostas hipersensíveis (HR), ou por agentes, em qualquer caso, tóxicos, ampliados na sua ação pelo AS, e ainda possivelmente fortalecidos por condições de tensão, melhorando a atividade da mistura fítoiátrica e ampliando sua aplicação no local.
Como resultado dessas características específicas, os compostos MOD podem ser aplicados na forma de uma combinação ou alternados com outros componentes do método, objeto da presente invenção, no primeiro aparecimento, ou de preferência por medida de precaução, dos sintomas de respostas hipersensíveis, também nas plantas geneticamente modificadas.
Mais especifícamente, o composto MOD do grupo iii) pode possuir o significado de: glutationa (GSH), ou um composto capaz de favorecer o acúmulo em tecidos vegetais, 4-hidroxiprolina e seus derivados, alantoína, ácido L-glutâmico e seus derivados, terc-butil-hidroquinona, betaína, cistina, cisteína, ou seus derivados possuindo a fóimula (III): (XII) onde: - R| possui o significado definido acima, - R4 e Rs, iguais ou diferentes, podem possuir o significado de um átomo de hidrogênio, um grupo Cj-Cô alquil, um grupo metil carboxílico, um grupo C2-C7 metil carboalcoxílico, ou um grupo fenil opcionalmente substituído, - R4 e Rs, juntos, podem possuir 0 significado de um grupo alquilideno -(CH2)m-, - m possui o valor de 1 ou 2, - R<; representa um átomo de hidrogênio ou um grupo acil COR’.
Os ditos compostos possuindo a fórmula geral (III) podem estar presentes também na forma hidrato, pela coordenação com qualquer número de moléculas de água, e podem ser salificados por bases orgânicas tais como piperidina, piperazina, morfolina e aminoácídos naturais, tais como, por exemplo, lisina.
Em particular, a combinação compreendendo um ou mais compostos MOD, aplicados juntamente com um ou mais compostos PRO, na presença ou ausência de um ou mais compostos ESA, exerce esses efeitos benéficos, capazes de minimizar ou evitar efeitos colaterais indesejáveis. A aplicação de um ou mais compostos MOD juntamente com ácido j3-aminobutírico (BABA), por exemplo, conhecido por limitar as doenças da folha mas gerando necrose (“Physiological and Molecular Plant Pathology” (1994), Vol. 44, pgs. 273-288), produz uma redução ou a eliminação desse efeito.
Nas fórmulas anteriormente mencionadas, o grupo Cj-Cô alquil significa um grupo C|-Cc alquil linear ou ramificado, possivelmente substituído, os substituintes sendo iguais ou diferentes.
Os exemplos deste grupo são: metil, etil, propil, isopropil, terc- butil, amil, hexil. O grupo Ci-C6 alcoxil significa um grupo Ci-Cê alcoxil no qual a porção alifática é um grupo Ci-C6 alquil, conforme definido anteriormente.
Os exemplos deste grupo são: metoxil, etoxil e butoxil. O grupo CpCó tioalquil significa um grupo Ct-C6 tioalquil no qual a porção alifática é um grupo Ci-Cú alquil, como definido anteriormente.
Os exemplos deste grupo são: tiometil, tioetil e tioamil. O grupo Ci-Có tio-alcoxil significa um grupo Ci-C6 tioalcoxil no qual a porção alifática é um grupo CrQ alquil, conforme definido anteriormente. Os exemplos deste grupo são: tiometoxil, tioetoxil e tíopropoxil. O grupo C2-C7 carboalcoxil significa um grupo C2-C7 carboalcoxil no qual a porção alifática é um grupo Ct-C6 alquil, conforme definido anteriormente.
Os exemplos deste grupo são: carboximetil, carboxietil, carboxipropil, carbóxi-hexil. O cátion de metal significa um cátion de metal que pode ser mono-, bi-, tri- ou tetra-valente.
Os exemplos de metais são: sódio, lítio, potássio, magnésio, cálcio, cobre, zinco, ferro, e manganês.
Nas definições anteriores, opcionalmente substituído se refere a um ou mais substituintes, iguais ou diferentes, selecionados dos seguintes grupos: átomos de halogênio, alquil, alcóxi, alquiltio, ciano, hidroxila, aminocarbonila, carboalcoxila.
Os exemplos de compostos ESA preferidos são os seguintes: • ácido salicílico, • sal de cobre (II) do ácido salicílico, • sal de zinco (II) do ácido salicílico, • sal de cálcio (II) do ácido salicílico, • sal de magnésio (II) do ácido salicílico, • sal de ferro (II) do ácido salicílico, • sal de ferro (III) do ácido salicílico, • sal de manganês (II) do ácido salicílico, • sal de sódio do ácido salicílico, • sal de potássio do ácido salicílico, • metil éster do ácido salicílico, • etil éster do ácido salicílico, • isopropil éster do ácido salicílico, • metil tioéster do ácido salicílico, • metil tioéster do ácido tiosalicílico, • etil tioéster do ácido salicílico, • etil tioéster do ácido tiosalicílico, • ácido acetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de zinco (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de cálcio (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de magnésio (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de ferro (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de ferro (III) do ácido acetilsalicílico, • sal de manganês (II) do ácido acetilsalicílico, • sal de sódio do ácido acetilsalicílico, • sal de potássio do ácido acetilsalicílico, • metil éster do ácido acetilsalicílico, • etil éster do ácido acetilsalicílico, • isopropil éster do ácido acetilsalicílico, • metil tioéster do ácido acetilsalicílico, • metil tioéster do ácido acetiltiosalicílico, • etil tioéster do ácido acetilsalicílico, • etil tioéster do ácido acetiltiosalicílico, • ácido 5-cIorosalicílico • sal de cobre (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de zinco (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de cálcio (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de magnésio (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de ferro (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de ferro (III) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de manganês (II) do ácido 5-clorosalicílico, • sal de sódio do ácido 5-clorosalicílico, • sal de potássio do ácido 5-clorosalicílico, • metil éster do ácido 5-clorosalicílico, • etil éster do ácido 5-clorosalicílico, • isopropil éster do ácido 5-clorosalicílico, • ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de zinco (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de cálcio (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de magnésio (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de ferro (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de ferro (III) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de manganês (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de sódio do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • sal de potássio do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • metil éster do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • etil éster do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • isopropil éster do ácido 5-cloroacetilsalicílico, • ácido 2,6-di-hidroxibenzóico, • sal de cobre (lí) do ácido 2,6-di-hidroxibenzóico, • metil éster do ácido 2,6-di-hidroxibenzóico, • sal de ferro (II) do ácido 2,6-di-hidroxibenzóico, • ácido 3-metilsalicílico, • ácido 3-metilacetilsalicílico, • ácido 3-metoxisalicílico, • ácido 3-metoxiacetilsalicílico, • ácido 3-tiometilsalicílico, • ácido 3-tiometilacetilsalicílico, • ácido 3-tÍometoxisalicíHco, • ácido 3-tiometoxiacetilsalicílico, • ácido 3-fenilsalicílico, • ácido 3-fenilacetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido 3-fenilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido 3-fenilacetilsalicílico, • ácido metoxicarbonilsalicílico, • ácido metoxicarbonilacetilsalicílico, • ácido cianosalicílico, • ácido cianoacetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido metoxisalicílico, • sal de cobre (II) do ácido metoxiacetilsalicílico, • ácido 5-nitrosalicílico, • ácido 5-nitroacetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido 5-nitroacetilsalicílico, • sal de cobre (II) do ácido 5-nitroacetilsalicílico, • sal de sódio do ácido 5-nitrosaIicílico, • sal de sódio do ácido 5-nitroacetilsalicílico, • sal de ferro (II) do ácido 5-nitrosalicíIico, • sal de ferro (II) do ácido 5-nitroacetilsalicílico, • sal de zinco (II) do ácido 5-nitrosalicílico, • sal de zinco (II) do ácido 5-nitroacetilsalicílico, • ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • metil éster do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • etil éster do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • tiometil éster do tioácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de cobre (II) do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de ferro (II) do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de ferro (III) do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de zinco (II) do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de magnésio (II) do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de sódio do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • sal de potássio do ácido 2,6-dicloroisonicotínico, • S-metil éster do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, • metil éster do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7-tiocarboxílico, • metil éster do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7-carboxílico, • ácido benzo[l,2,3]tiadiazoIiI-7-tiocarboxíIico, • ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7-carboxílico, • sal de cobre (II) do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de magnésio (II) do ácido benzo[l,2,3]tÍadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de zinco (II) do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de sódio do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de potássio do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de ferro (II) do ácido benzo[l,2,3jtiadiazolil-7- tiocarboxílico, • sal de ferro (III) do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico, Os saís de metais bivalentes são sais nos quais as relações molares ácido: metal podem ser de 1:1 ou 2:1, como por exemplo, Cu2+SA2, Cu2+SA.
Os exemplos de compostos PRO são os seguintes: • dióxido de titânio, • óxido de zinco, • óxidos de ferro, • óxido de cobre, • nitrato de ferro, • nitrato de zinco, • nitrato de cálcio, • nitrato de magnésio, • nitrato de cobre, • sulfato de cobre, • sulfato de zinco, • sulfato de ferro, • sulfato de cálcio, • sulfato de magnésio, • sílica, • ácido silícico, • fosfato de cálcio, • fosfato de zinco, • fosfato de magnésio, • sal mono-potássio do ácido fosforoso, • sal di-potássio do ácido fosforoso, • combinações 50:50 de sal mono-potássio do ácido fosforoso e sal di-potássio do ácido fosforoso, • carbonato de cobre, • carbonato de zinco, • azul da Prússia, • nitroferrocianeto (III) de sódio, • glicosamina, • N-acetilglicosamina, • glicosamina pentacetato, • quitina, • quitosana, • ácido benzóico, • ácido 3-clorobenzóico, • ácido 4-clorobenzóico, • ácido 3-bromobenzóico, • ácido 4-bromobenzóico, • ácido 3-metilbenzóico, • ácido 3,4-dimetoxibenzóico, • ácido 3,4-di-hidroxibenzóico, • ácido vanílico, • ácido cinâmico, • ácido /3-aminobutírico (BABA), • ácido γ-aminobutírico (GABA), • guar, • arpina, • produtos hidrolisados de proteína comerciais de origem animal, • produtos hidrolisados de proteína comerciais de origem vegetal, • citrato de titânio, • malato de titânio, • rosa Bengal, • ftalocianina de cobre, • ftalocianina de ferro, • ftalocianina de zinco, • ftalocianina de magnésio, • cloroftalocianinas de cobre, • sulfoftalocianinas de cobre, • porfirinas de metais, • clorofila, • esculetin, • esculin, • umbeliferon, • C.I. 40650, • C.I. 40676, • glicopiranosil pentaestearato, • glicopiranosil pentalaurato, • laminarin, • aspartame, • sacarina, • copolímero poliacrílico de sacarídeo quelado de ferro (Beixon AB).
Os exemplos de compostos MOD são os seguintes. • glutationa, • Benoxacor, • Dichlormid, • Furilazol, • MG 191, • Dicyclon, • ácido 4-tiazolidinocarboxílico (TCA), • ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico (ATCA), • ácido N-formü-4-tiazolidinocarboxílico, • sal de sódio do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico, • sal de cobre (II) do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico, • sal de ferro (II) do ácido N-acetil-4-tÍazolidinocarboxílico, • sal de sódio do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico, • sa! de cobre (II) do ácido 4-tiazoüdinocarboxílico, • sal de ferro (II) do ácido 4-tiazolidinocarboxílico, • metil éster do ácido 4-tiazolidinocarboxílico, • metil éster do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico, • etil éster do ácido 4-tiazolidinocarboxílico, • etil éster do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxílico, • isopropil éster do ácido 4-tiazolidinocarboxílico, • isopropil éster do ácido N-acetil-4-tiazolidinocarboxíIico, • 4-hidroxiprolina, • sal de cobre de 4-hidroxiprolina, • metil éster de 4-hidroxiprolina, • sal de sódio de 4-hidroxiprolina, • N-acetil-4-hidroxiprolina, • N,0-diacetil-4-hidroxiprolina, • alantoína, • ácido alantóico, • ácido L-glutâmico, • ctil díéster de ácido glutámico, • metil diéster de ácido glutámico, • ácido N-acetil glutámico, • sal monossódio de ácido L-glutâmico, • sal dissódio de ácido L-glutâmico, • sal de cobre (II) de ácido L-glutâmico, • sal de ferro (II) de ácido L-glutâmico, • sal de zinco (II) de ácido L-glutâmico, • terc-butil hidroquinona, • cisteína, • N-acetilcisteína, • N-benzoilcisteína, • metil éster de S-carboximetil cisteína, • S-carboximetil cisteína, • sal de S-carboximetil cisteína lisina, • S-metoxicarbonilmetil cisteína, • metil éster de S-metoxicarbonilmetil cisteína, • cistina, • Ν,Ν-diacetil cistina, • metil diéster de cistina, • betaína.
Os compostos indicados como PRO, em particular os compostos PRO pertencentes ao sub-grupo a), (como por exemplo, dióxido de titânio, óxido de zinco, ácido salicílico) se encontram de preferência em uma forma micronizada, com um tamanho de partícula menor que 1 mícron.
Uma vantagem importante do método para estimular os sistemas de defesa naturais das plantas, de acordo com a presente invenção, consiste em permitir a indução das defesas naturais da planta para finalidades agrícolas, de tal modo que a magnitude das respostas possa ser modulada e a resposta possa ser confiável no que diz respeito ao possível aparecimento de efeitos colaterais que possam prejudicar a qualidade e a quantidade das safras assim tratadas.
Este método portanto objetiva programas de aplicação que envolvem a aplicação de um ou mais compostos, entre os quais o ácido salicílico e seus produtos homólogos funcionais, já definidos como ES A, combinados ou alternados com um ou mais compostos, já definidos como PRO, capazes de ampliar a resposta induzida pelo ESA, e/ou em uma combinação ou em alternância com um ou mais compostos, já definidos como MOD, capazes de minimizar e/ou eliminar os efeitos colaterais indesejáveis que podem causar danos qualitativos ou quantitativos à safra tratada.
O uso de combinações de um ou mais compostos PRO responsáveis por uma ocasional necrose quando aplicados a safras em condições bióticas ou abióticas críticas, se acha portanto dentro do espírito da presente invenção, em combinações ou em alternância com compostos ESA.
Também dentro do espírito da presente invenção se acha o uso de combinações de um ou mais compostos PRO responsáveis por uma ocasional necrose quando aplicados em condições bióticas ou abióticas críticas, em combinações ou em alternância com compostos MOD.
Ainda também dentro do espírito da presente invenção se acha o uso de combinações de um ou mais compostos ESA, conhecidos por induzir a SAR, em combinações ou em alternância com compostos MOD.
Conforme acima mencionado, o objeto da presente invenção está relacionado a um método para estimular os sistemas de defesa naturais e induzir uma resistência na planta, método esse que inclui a aplicação de dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos a seguir: um ou mais compostos que pertencem ao grupo ESA e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo PRO e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo MOD, onde ESA, PRO e MOD possuem os significados mencionados acima, tanto misturados uns aos outros como de forma individual, através de programas de aplicação que objetivam seus usos alternados.
Os exemplos de combinações preferidas são: • ácido salicílico + dióxido de titânio + TCA, • ácido acetilsalicílico + azul da Prússia + ATCA, • ácido salicílico + azul da Prússia + ATCA, • sal de cobre (II) do ácido salicílico + sulfato de ferro, • sai de cobre (II) do ácido 5-cloroacetilsalicílico + sulfato de ferro + glutationa, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + dióxido de titânio, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + dióxido de titânio + azul da Prússia, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + sulfato de ferro, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + sulfato de zinco, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + sulfato de cobre, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + óxido de zinco, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + ftalocianina de cobre, • ácido 2,6-dicloroisonicotínico (INA) + ATCA, • S-metil éster do ácido benzo[l,2,3]tiadiazolil-7- tiocarboxílico (BTH) + ATCA + TCA, • BABA + ATCA + TCA, • BABA + cisteína, • sal de cobre (II) do ácido salicílico + quitosana + ácido glutâmico, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + quitosana + glutationa, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + terc-butil hidroquinona, • ácido salicílico + sulfato de ferro, • ácido salicílico + sulfato de zinco, • sal de cobre (II) do ácido salicílico + sulfato de ferro, • sal de cobre (II) do ácido salicílico + sulfato de zinco, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + ftalocianina de ferro, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + ftalocianina de zinco, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + cisteína + sal de ferro (II) do ácido glutâmico, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + glicosamina + ATCA, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + citrato de titânio, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + malato de titânio, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + carbonato de cobre, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + carbonato de cobre + acetil cisteína, • sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico + fosfato de cálcio + terc-butil hidroquinona.
Os compostos denominados ESA e MOD são produtos disponíveis no mercado ou que podem ser obtidos através de métodos de síntese bastante comuns conhecidos da literatura. O método para estímulo dos sistemas de defesa naturais das plantas, de acordo com a presente invenção, permite que muitos fungos e bactérias fitopatogênicas ou vírus sejam controlados.
De modo mais específico, as combinações de acordo com a presente invenção possuem uma atividade fungicida particularmente elevada contra fungos patogênicos que atacam as safras de videiras, tabaco, açúcar, beterraba, cereais, verduras, arroz, cucurbitáceas e árvores frutíferas.
Os exemplos de fungos patogênicos que podem ser combatidos com eficácia, por meio desta tecnologia, são: - Erysiphe spp. em cereais; - Puccinia spp. em cereais; - Plasmopara viticola em videiras; - Pythium spp. em verduras; - Phytophthora spp. em verduras; - Peronospera tabacina em tabaco; - Septoria spp. em cereais; - Sphaerotheca fuliginea em Cucurbitaceae (pepino, por exemplo); - Pseudoperonospera cubensis em Cucurbitaceae; - Pyricularia oryzae em arroz; - Uncinula necator em vinhas; - Venturia spp. em árvores frutíferas; - Boírytis cinerea em vinhas e verduras; - Fusarium spp. em cereais; - Alternaria spp. em árvores frutíferas e verduras; - Bremia em alface e espinafre.
Este método para estímulo dos sistemas de defesa naturais das plantas e indução de resistência nas plantas, de acordo com a presente invenção, é capaz de exercer uma ação fungicida de ambas as naturezas, curativa e preventiva.
Um outro objeto da presente invenção está relacionado a um método para controle de fungos fitopatogênicos em safras agrícolas, método esse que inclui o uso de dois ou mais compostos selecionados de pelo menos dois dos grupos a seguir: um ou mais compostos que pertencem ao grupo ESA e/ou um ou mais compostos que pertencem ao grupo PRO e/ou um ou mais compostos pertencentes ao grupo MOD, onde ESA, PRO e MOD possuem os significados acima mencionados, tanto na forma de combinações como através de programas de aplicação que consideram seus usos alternados. A quantidade de cada composto, selecionado daqueles definidos como ESA, PRO e MOD, a ser aplicado para obter o efeito desejado, pode variar de acordo com vários fatores, tais como, por exemplo, o composto usado, a safra e ser preservada, o tipo de patogênico, o grau de infecção, as condições climáticas, o método de aplicação e a formulação adotada. A dosagem de cada composto, selecionado de ESA, PRO e MOD, pode variar de 0,5 g a 5 kg por hectare, o que proporciona normalmente um controle suficiente. A aplicação deste método pode ser efetuada em todas as partes da planta, como por exemplo, nas folhas, hastes, ramos e raízes, ou na semente propriamente dita antes de semear, ou no solo no qual a planta cresce.
As combinações formuladas na forma de pós secos, pós molháveis, concentrados emulsificáveis, micro-emulsões, pasta, granulados, soluções, suspensões, etc., podem ser adotadas: a escolha do tipo de formulação vai depender do uso específico.
As combinações são preparadas de uma maneira conhecida, como por exemplo, diluindo ou dissolvendo a substância ativa em um meio solvente e/ou um diluente sólido, possivelmente na presença de tensoativos.
Os diluentes sólidos ou suportes que podem ser usados são por exemplo: sílica, caulim, bentonita, talco, terra de infusórios, dolomita, carbonato de cálcio, magnésia, gesso, argila, silicatos sintéticos, atapulgita, sepiolita.
Os diluentes líquidos que podem ser usados são, por exemplo, em adição a água, solventes orgânicos aromáticos (xilóis, ou combinações de alquilbenzóis, clorobenzenos, etc.) parafinas (frações de petróleo), álcoois (metanol, propanol, butanol, octanol, glicerina, etc.), ésteres (etil ou isobutil acetato, etc.), cetonas (ciclo-hexanona, acetona, acetofenona, isoforona, etil amil cetona, etc.), e amidas (Ν,Ν-dimetilformamída, N-metilpirrolidona, etc.).
Os sais de sódio, sais de cálcio, tetraetilamina ou trietanolamina, alquilaril sulfonatos, alquilfenóis polietoxilados, ésteres polietoxilados de sorbitol, ligno sulfonatos, etc., podem ser usados como tensoativos.
As combinações de acordo com a presente invenção podem conter ainda aditivos especiais para finalidades particulares, como por exemplo, agentes adesivos tais como goma arábica, polivinilálcool, polivinilpirrolidona, etc.
Quando desejado, outros princípios ativos compatíveis podem ser adicionados à combinação, de acordo com a presente invenção, tais como, por exemplo, outros fungicidas, fitorreguladores, antibióticos, herbicidas, inseticidas e fertilizantes.
De preferência, os produtos já reivindicados no pedido de patente internacional PCT/EP02/12982, podem ser usados.
Os exemplos de outros fungicidas que podem ser incluídos nas composições da invenção são: AC-382042, ampropylfos, anilazine, azaconazol, azoxystrobin, benalaxyl (na sua forma racêmica ou como um isômero R opticamente ativo), benclothiaz, benomyl, bitertanol, blasticidin-S, bromuconazol, bupírimate, buthiobate, captafol, captan, carbenzadim, carboxin, carpropamid, chinomethionat, chloroneb, chlorothalonil, chlorolinate, cyazofamid, cymoxanil, cyproconazol, cyprodinil, debacarb, dichlofluanid, dichlone, diclobutrazol, diclomezine, dicloran, dicuclomet, diethofencarb, diphenoconazol, diflumetorim, dimethirimol, dimethomorph, diniconazol, dinocap, dipyrithione, ditalimfos, dithianon, dodemorph, dodine, edifenphos, epoxyconazol, etaconazol, ethaboxam, ethirimol, ethoxyquin, etridiazol, famoxadone, fenamidone, fenaminosulf, fenapanyl, fenarimol, fenbuconazol, fenfuram, fenhexamid, fenpiclonyl, fenpropidin, fenpropimorph, fentin, ferbam, ferimzone, fluazinam, fludioxonil, flumetover, flumorph, fluoroimide, fluotrimazol, fluoxastrobin, fluquinconazol, flusilazol, flusulfamide, flutolanil, flutriazol, folpet, fosetylaluminium, fuberidazol, furalaxyl, furconazol, guazatine, hexaconazol, sulfato de hidroxiquinolina, hymexazol, ICIA0858, imazalil, imibenconazol, iminoctadine, ipconazol, iprobenfos, iprodione, IR5885, isoprothiolane, iprovalicarb, kasugamycin, kresoxim-methyl, mancopper, mancozeb, maneb, mebenil, mepanipyrim, mepronil, metalaxyl, metalaxyl-M, metconazol, methfuroxam, metiram, metsulfovax, MON-65500, myclobutaníl, natamycin, nitrothal-isopropil, nuarimol, ofurace, orisastrobin, oxadixyl, oxycarboxin, pefurazoate, penconazol, pencycuron, pentaclorofenol e seus sais, phthalide, piperalin, mistura Bordalesa, polyoxins, probenazol, prochloraz, procymidone, propamocarb, propiconazol, propineb, proquinazid, prothiocarb, prothioconazol, pycoxystrobin, pyracarbolid, pyraclostrobin, pyrazophos, pyTifenox, pyrimethanil, pyroquilon, pyroxyfur, quinacetol, quinazamid, quinconazol, quinoxyfen, quintozene, rabenazol, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre, RH-7281, RPA-407213, simeconazol, spiroxamine, spiromesifen, metominostraobin, streptomycin, SYP-L-190, tebuconazol, tetraconazol, thiabendazol, thicyofen, thifluzamide, thiophanate- methyl, thiram, tioxymid, tolclofos-methyl, tolylfluanid, triadimefon, triadimenol, triarimol, triazbutil, triazoxide, tricyclazol, tridemorf, trifloxystrobin (CGA 279202), triflumizole, triforine, triticonazol, validamycin, vinclozolin, zineb, ziram, enxofre, zoxamide.
Esses compostos fungicidas são produtos que já se encontram no mercado ou estão prestes a serem comercializados. Suas descrições podem ser encontradas facilmente na literatura técnica, como por exemplo, no “The Pesticidc Manual”, 2000, XII Edição, “Brittsh Crop Protection Council” Ed. IR5885 se refere a um dos compostos dentre aqueles reivindicados no pedido de patente ΕΡ-Λ 1028125. A concentração do princípio ativo nas composições acima pode variar dentro de uma ampla faixa, que vai depender do composto ativo, das aplicações para as quais ele se destina, das condições ambientais e do tipo de formulação adotada. A concentração do princípio ativo varia em geral de 1 a 90%, sendo de preferência de 5 a 50%.
Os exemplos a seguir para a aplicação do método de acordo com a presente invenção são proporcionados para fins ilustrativos mas não limitantes da presente invenção. EXEMPLO 1 Eficácia de combinações de um ou mais compostos pertencentes aos grupos de compostos ESA, PRO e MOD no controle do Plasmonara viticola em videiras com aplicação preventiva nas folhas (teste em estufa).
Tabela 1 - Tabela 4 Folhas de cultivares de videiras Merlot, cultivadas em vasos, em um ambiente condicionado (21 +/- Γ C, 70% de umidade relativa), foram tratadas pulverizando ambos os lados das folhas com as combinações em questão, dispersadas em uma solução aquosa contendo 0,3% de Tween 20.
Após permanecerem 7 dias em um ambiente condicionado, as plantas foram infectadas no lado inferior com uma suspensão aquosa de esporos de Plasmopara viticola (200000 esporos por cm3).
As plantas foram mantidas em um ambiente de umidade saturada, a 21° C, durante o período de incubação do fungo e, no final desse período (7 dias), a atividade fungicida foi avaliada de acordo com uma escala percentual de avaliação de 100 (planta saudável) a 0 (planta completamente infectada).
Dos dados indicados nas Tabelas 1 e 2, é possível verificar o efeito sinergético das combinações, consistindo das combinações em teste comparadas com a eficácia esperada, usando a fórmula de Limpei (“Pesticide Science” (1987), Vol. 19, pgs. 309-315): onde: - E é a atividade fungicida esperada, na ausência de efeitos sinergéticos, de uma combinação obtida pela mistura de g.x do composto X com g.y do composto Y; - x é a atividade do composto X quando usado sozinho em uma dosagem de g.x; - y é a atividade do composto Y quando usado sozinho em uma dosagem de g,y.
Quando a atividade fungicida encontrada experimentalmente é maior que o valor de E, a dita atividade deverá ser considerada como sendo um efeito sinergético.
Tabela 1 Atividade preventiva de 7 dias no Plasmopara viíicola das combinações de sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico (Cu2+ ASA2), que a 64 ppm* (g.x) é 78 (x). * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal;
** O Ti02 possui um tamanho de partícula igual a 0,15 mícron; o ZnO possui um tamanho de partícula variando de 0,05 a 0,07 mícron.
Os efeitos indesejáveis se referem ao aparecimento de necrose ou descoloração das folhas.
Tabela 2 Atividade preventiva de 7 dias no Plasmopara viticola das combinações de sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico (Cu2+ ASA2), que a 50 ppm* (g.x) é 66 (x). * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal. * as doses em ppm se referem à quantidade do Ingrediente Ativo.
Os efeitos indesejados se referem ao aparecimento de necrose e descoloração das folhas.
Tabela 3 Atividade preventiva de 7 dias no Plasmopara viticola das combinações de sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico (Cu2+ ASA2), que a 64 ppm* (g.x) é 85 (x). * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal;
** O Ti02 possui um tamanho de partícula igual a 0,15 mícron; o ZnO possui um tamanho de partícula variando de 0,05 a 0,07 mícron.
Os efeitos indesejáveis se referem ao aparecimento de necrose ou descoloração das folhas.
Tabela 4 Atividade preventiva de 7 dias no Plasmopcira viticola de combinações tem árias: * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal. ** ο T1O2 possui um tamanho de partícula igual a 0,15 mícron.
Os efeitos indesejados se referem ao aparecimento de necrose ou descoloração das folhas. EXEMPLO 2 Eficácia de combinações de um ou mais compostos pertencentes aos grupos de compostos ESA, PRO e MOD no controle do Peronospora Tabacina no tabaco com aplicação preventiva nas folhas (teste em estufa). Tabela 5 Folhas de cultivares de plantas de tabaco Burley, cultivadas em vasos, em um ambiente condicionado (20 +/- Io C, 70% de umidade relativa), foram tratadas pulverizando ambos os lados das folhas com as combinações em questão, dispersadas em uma solução aquosa contendo 0,3% de Tween 20.
Após permanecerem 24 horas em um ambiente de umidade saturada, a 21°C, as plantas foram transferidas para outro ambiente condicionado para o período de incubação do fungo e, no término desse período (7 dias), a atividade fungicida foi avaliada de acordo com uma escala de percentual de avaliação, de 100 (planta saudável) a 0 (planta completamente infectada).
Tabela 5 Atividade preventiva de 7 dias no Peronospora tabacina das combinações de sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico (Cu2+ ASA2), que a 75 ppm* (g.x) é 85 (x). * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal;
** O Ti02 possui um tamanho de partícula igual a 0,15 mícron; o ZnO possui um tamanho de partícula variando de 0,05 a 0,07 mícron.
Os efeitos indesejáveis se referem ao aparecimento de necrose ou descoloração das folhas. EXEMPLO 3 Avaliação da fitotoxidez de combinações de um ou mais compostos pertencentes aos grupos de compostos ESA, PRO e MOD em uma planta de feijão com aplicação preventiva nas folhas (teste em estufa). Tabela 6 Folhas de cultivares de plantas de feijão Vigevano, cultivadas em vasos, em um ambiente condicionado (20 +/- Γ C, 60% de umidade relativa), foram tratadas pulverizando ambos os lados das folhas com as combinações em questão, dispersadas em uma solução aquosa contendo 0,3% de Tween 20.
Após 7 dias em um ambiente condicionado, a intensidade da necrose ou da descoloração das folhas foi avaliada de acordo com uma escala de avaliação, de 100 (planta saudável) a 0 (planta completamente infectada, com necrose ou descolorada).
Tabela 6 EXEMPLO 4 Eficácia de combinações de um ou mais compostos pertencentes aos grupos de compostos ESA, PRO e MOD no controle do Plasmopara viticola em vinhas, com aplicação preventiva nas folhas (teste em estufa), com eliminação de efeitos fito-tóxicos indesejáveis. Tabela 7 Tabela 7 Atividade preventiva de 7 dias no Plasmopara viticola das combinações de sal de cobre (II) do ácido acetilsalicílico (Cu2+ ASA2), que a 64 ppm* (g.x) é 85 (x). (os dados sem a adição de um composto MOD já se acham indicados na Tabela 3). * as doses em ppm se referem à quantidade de Equivalente Metal.
** Ti02 possui um tamanho de partícula igual a 0,15 mícron; o ZnO possui um tamanho de partícula variando de 0,05 a 0,07 mícron. *** As doses de ATCA e TC A aplicadas são de 125 ppm.
Os efeitos indesejados se referem ao aparecimento de necrose ou descoloração das folhas.

Claims (7)

1. Combinação caracterizada pelo lato dc que consiste dc: i) um derivado de ácido saiicílico (ESA) que tem a fórmula (I): (D - Rj representa um cálion de cobre; - R2 representa um átomo de hidrogênio ou um grupo acil COR', ou um cátion de cobre; - ou R| e Ri podem juntos representar o mesmo cátion de cobre; - R’ representa um átomo de hidrogênio ou um grupo Q-Q, alquil, ou um grupo bcnzil; - R-„ igual ou diferente quando n é 2. representa um átomo de halogênio, opcionalmente selecionado de flúor, cloro, hromo e iodo. ou um grupo C|-C(1 alquil, um grupo CrQ, alcoxil, um grupo Q-Q, tioalquil, um grupo C]-C(, tioalcoxil. um grupo C;-C7 carboalcoxil, um grupo ciano, um grupo fenil, um grupo hidroxila, um grupo nitro; - n é um número entre 0 c 2; - X e Y possuem os significados de oxigênio; ii) um composto promotor (PRO) que é um sa! ou óxido de metal selecionado dentre dióxido de titânio, óxido de zinco, sulfato dc zinco, sulfato de ferro, ácido salicflico.
2. Combinação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que é selecionada de • Sal de cobre (II) de ácido salicílico + sulfato de ferro, • Sal de cobre (II) de ácido acetilsalicüico + dióxido de titânio, • Sal de cobre (II) de ácido acetilsalicüico + sulfato de ferro, • Sal de cobre (II) de ácido acetilsalicüico + sulfato de zinco, • Sal de cobre (II) de ácido acetilsalicüico + óxido de zinco, • Sal de cobre (II) de ácido acetilsalicüico + ácido silícico, • Sal de cobre (II) de ácido salicüico + amônio-sulfato de ferro, • Sal de cobre (II) de ácido salicüico + sulfato de zinco.
3. Combinação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que cada composto, selecionado daqueles definidos como ESA e PRO, está presente em uma quantidade que varia de 0,5 a 5 kg por hectare.
4. Combinação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de compreender outros princípios ativos selecionados a partir de outros fungicidas, fito-reguladores, antibióticos, herbicidas, inseticidas, e fertilizantes.
5. Combinação de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que, a concentração do princípio ativo varia de 1 a 90%.
6. Uso de mistura definida conforme em uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de ser para estimular os sistemas de defesa naturais de plantas e induzir resistência nas plantas.
7. Uso de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de ser para o controle, de ambas as naturezas, curativa e preventiva, de fungos fitopatogênicos em safras agrícolas.
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