BRPI0502442B1 - cerâmica dentária opaca, e seu processo de preparação - Google Patents

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Abstract

"cerâmica dentária opaca, processo para a preparação bem como sua aplicação". a presente invenção refere-se a uma cerâmica dentária opaca para a transformação a alta temperatura em uma estrutura de uma restauração de dente, contendo pelo menos sio~ 2~, al~ 2~o~ 3~, b~ 2~o~ 3~, na~ 2~o, k~ 2~o bem como tio~ 2~. para cobrir o material de estrutura que não tem a cor do dente em proporção satisfatória, propõe-se, que a cerâmica dentária opaca seja turvada mediante separação de uma ou várias fases de tio~ 2~ cristalinas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CERÂMICA DENTÁRIA OPACA, E SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO". [001] A presente invenção se refere a uma cerâmica dentária o-paca para queima em uma estrutura de uma restauração de dente contendo pelo menos Si02, Al203, B203, Na20, K20 bem como Ti02. Além disso, a invenção se refere a um processo para preparar uma cerâmica dentária opaca para queima em uma estrutura de uma restauração de dente com o emprego de uma mistura de matéria-prima contendo pelo menos Si02, Al203, B203, Na20, K20 bem como Ti02, fusão da mistura de matéria-prima, resfriamento brusco da massa fundida em água, tratamento térmico da frita de vidro transparente assim obtida e transformação da frita de vidro tratada termicamente em um pó capaz de ser aplicado sobre a estrutura por um processo de moa-gem. [002] A invenção também se refere à aplicação de uma frita como cerâmica dentária opaca para revestir uma estrutura para uma restauração de dente. [003] Da DE-A-43 34 493 é conhecida uma restauração cerâmica dentária com uma formação de multicamadas em um núcleo, que pode ser obtida mediante aplicação de uma camada opaca da composição de 50 até 60% em peso, de Si02, 4 até 10% em peso, de Na20, 0 até 2,5% em peso, de CaO, 8 até 14% em peso, de K20, 10 até 20% em peso, de Al203, 0 até 6% em peso, de B203, 5 até 12% em peso, de Ti02, bem como pigmentos, de preferência, à base de óxido, sobre um núcleo, seguida da quaima desta disposição. [004] Na DE-A-39 02 771 propõe-se uma massa de sílica capaz de ser queimada a partir de um fundente básico levemente escoável e de uma porção opaca, que apresenta 38 até 42% em peso, de toda a massa e contém 10,4 até 11,5% em peso, de Ti02. Devido a esta limitação, a temperatura de transformação e o coeficiente de dilatação térmica ficam restritos com a conseqüência, de que a massa silicatosa é significativa apenas para o revestimento de um número limitado de ligas. [005] Como exigências principais, que são feitas às cerâmicas opacas para o revestimento de restaurações de dentes, mencionam-se: - as cerâmicas têm que ser suficientemente opacas, para cobrir opticamente a estrutura que não é da cor do dente pela queima de uma camada com uma espessura o mais possível não superior a 0,2 mm, - a temperatura de queima tem que ser ajustada para os materiais restantes, sendo que na queima sobre ligas a temperatura de queima deveria encontrar-se pelo menos 100Ό aba ixo da temperatura sólida da liga, - tem que ser realizada uma ligação satisfatória com a estrutura. Isto pressupõe uma boa umidificação da base durante a queima e uma dilatação térmica coordenada. [006] Na prática, as massas opacas são usualmente preparadas tal como segue. Uma ou várias fritas hialinas ou contendo leucita são fundidas. Após a moagem das fritas, estas são misturadas com agentes de turvação tais como, por exemplo, óxido de estanho, zircônio ou cério, cuja porção pode importar em até 30% em peso. Para obter uma distribuição homogênea dos agentes de turvação e para evitar sua separação, essas misturas podem ser fundidas em uma fase de operação adicional. Em seguida, o fundente é finamente moído. A seguir, as cores necessárias podem ser graduadas mediante mistura de pigmentos adequados. [007] Pelos processos conhecidos, no entanto, não é possível saturar totalmente o potencial dos agentes de turvação, pois não se consegue uma distribuição homogênea das partículas opalescentes.
Muito mais, as partículas que se turvam tendem à aglomeração. Além disso, segundo o conhecido processo, não é possível, que os agentes de turvação obtenham um ótimo tamanho de partículas, que na faixa de comprimento de onda da luz, portanto, deveria ser abaixo de 1 pm. Por conseguinte, é necessária uma quantidade inutilmente grande de agentes de turvação, sem atingir o alvo desejável, para obter uma cobertura da estrutura satisfatória com uma única aplicação opaca. Além disso, é desvantajoso que os óxidos com ponto de fusão elevado, que são utilizados como agentes de turvação, não forneçam na queima uma contribuição para a umidificação do material de estrutura a ser revestido. Em conseqüência disto, pode aparecer uma aderência insuficiente, que torna necessária uma queima primária com uma cerâmica com melhor umidificação. [008] Da DE-A-198 92 516 é conhecida uma restauração dentária cerâmica, que contém a leucita como única fase cristalina com uma taxa total de 20 até 45% em peso. Como componentes são obrigatoriamente previstos 40 até 95% em peso, de Si02, 5 até 25% em peso, de Al203, 5 até 25% em peso, de K20. Além disso, pode estar eventualmente presente Ti02 e Na20. [009] Uma cerâmica de vidro opalescente de acordo com a WO-A-2004/000743 é obrigatoriamente isenta de Ti02. [0010] Segundo a EP-A-0.622.342, um vidro opalescente contém uma fase de vidro contínua e uma fase de vidro descontínua distribuída na mesma. O vidro pode apresentar como componente o Ti02 em uma quantidade tal, que é dissolvido, para evitar uma turvação, pois por outro lado, a opalescência aspirada é sobreposta. [0011] Em uma cerâmica dentária conforme a US-A-2003/122270 há entre outros, até 2% em peso, de Ti02 bem como F. Com base na baixa quantidade de Ti02, este permanece em solução. Mediante o componente F, a massa fundida necessária para a preparação da ce- râmica pode ser tornada menos viscosa. No entanto, é desvantajoso que o flúor se liberte na preparação. [0012] Na DE-A-196 06 492, são descritas partes de próteses dentais revestidas com materiais plásticos, bem como processos para sua preparação. Com isso, entre uma estrutura e uma camada de material plástico externa, é prevista uma camada promotora de adesão, que pode conter Ti02 como agente de turvação. [0013] O problema que serve de base à presente invenção, é a-perfeiçoar uma cerâmica dentária opaca, um processo para preparar uma desta natureza, bem como a aplicação de uma cerâmica dentária opaca de modo tal, que em proporção suficiente e sem a necessidade de aplicar várias camadas opacas, seja efetuada uma cobertura suficiente do material de estrutura que não é da cor do dente. Além disso, deve ser obtido um ótimo tamanho de partículas dos agentes de turvação e de ser amplamente evitada uma aglomeração. Também deve ser efetuada uma adaptação desejada às propriedades físicas da estrutura básica, especialmente em relação à dilatação térmica e umidifi-cação. [0014] De acordo com a invenção, o problema é essencialmente resolvido por uma cerâmica dentária opaca do tipo mencionado acima pelo fato, de que a cerâmica dentária opaca é turvada pela separação de uma ou várias fases de Ti02 cristalinas. Com isso, a separação da(s) fase(s) cristalina(s) é efetuada mediante têmpera do vidro preparado através de fritas. Como têmpera não deve ser compreendida a queima do pó de vidro, isto é, da frita moída sobre a estrutura. [0015] Com outras palavras, é proposta uma cerâmica dentária opaca, que em virtude de uma turvação de separação de pelo menos uma fase de Ti02 cristalina (anatase e/ou rutila) apresenta uma opacidade tão forte, que já uma única aplicação é suficiente para cobrir totalmente a cor da estrutura metálica ou não metálica tal como coroas ou estruturas de pontes. A cerâmica dentária opaca é tingida de forma tal, que ela serve como base para a cor do dente aspirada. Com isso, as fases de Ti02 cristalinas deveríam ser saturadas com íons corantes tais como íons de cromo ou carregadas em uma proporção, para que outros íons corantes não possam ser retomados após a aplicação em uma estrutura da cerâmica e assim, ser evitado um desbotamento in-desejado da cerâmica pronta (revestimento). [0016] Em especial é previsto, que a cerâmica dentária contém [0017] Alternativamente, é previsto: [0018] respectiva mente, [0019] A quantidade total dos componentes perfaz 100% em peso, [0020] Para obter um alto coeficiente de dilataçâo térmica a cerâmica dentária pode conter além disso, leucita cristalina. [0021] Independentemente disto, para obter um fingimento desejado, prevê-se que no material bruto da cerâmica dentária de acordo com a(s) composição( com posições) seja acrescentado até 0,2% em peso, de óxidos coloridos. Neste caso pode tratar-se de óxidos de ferro, cromo, manganês e/ou níquel. Outros componentes tais como por exemplo, ZnO, F, Sn02, Sb^Gs. e/ou Ce02, podem ser acrescentados além disso, sem desvantagens até 2% em peso. [0022] Na cerâmica dentária de acordo com a invenção, há uma fase de vidro contínua com pelo menos uma fase cristalina (Ti02) distribuída descontínua mente nesta, Com isso, a fase cristalina de TÍ02 é carregada saturada com íons corantes ou em uma proporção, que não se pode efetuar um pós-tingímento de uma cerâmica dentária aplicada sobre uma estrutura. [0023] Um processo para preparar uma cerâmica dentária opaca para a queima em uma estrutura de uma restauração de dente com o emprego de uma mistura de matéria-prima contendo S1O2, AI2O3, B2O3» Na20( K20 bem como T1O2, derretí mento de um vidro transparente da mistura de matéria-prima, resfriamento brusco da massa fundida em um líquido tal como água, tratamento térmico da frita de vidro transparente assim obtida e transformação da frita temperada em um pó capaz de ser aplicado sobre a estrutura por um processo de moagem. Com isso, o vidro é temperado a uma temperatura T com 700*0 < T < 9500. A própria têmpera pode ser efetuada durante um tempo t com 30 minutos < t < 90 minutos. [0024] Para a preparação da cerâmica dentária, em pregam-se uma ou mais massas de vidro com fase de T1O2 cristalina de uma composição de matéria-prima de [0025] para a produção de uma frita do tipo A e/ou [0026] para a produção de uma frita do tipo B e/ou [0027] para a produção de uma frita do tipo C. [0028] É especial mente previsto, que se acrescentam à matéria-prima entre 0 e 0,2% em peso, de um ou mais oxidas de cor na forma de óxidos de ferro, cromo, manganês e/ou níquel. Além disso, como outros componentes da matéria-prima podem estar contidos por e-xemplo, ZnO, F, Sn02, Sb203 e/ou Ce02 até 2% em peso. [0029] Para a obtenção de um alto coeficiente de dilatação térmica da cerâmica dentária opaca, além disso, a leucita pode ser cristalizada na massa fundida de vidro. [0030] A invenção também toma em consideração a aplicação de uma frita do tipo A com uma composição de [0031] e/ou uma trita do tipo B com uma composição de [0032] e/ou de uma frita do tipo C com uma composição de [0033] sendo que cada frita contém uma ou mais fases de T1O2 cristalinas» como cerâmica dentária opaca para revestir uma estrutura para uma restauração de dente. [0034] A quantidade total dos componente perfaz 100% em peso, [0035] A invenção prevê além disso, o emprego da frita do tipo A como massa básica para revestir uma estrutura de titânio ou de uma liga com o componente principal titânio. [0036] Além disso, o emprego da frita do tipo B é proposto como massa básica opaca para revestir uma estrutura cerâmica de óxido. [0037] A invenção também prevê um emprego de uma frita do tipo C com leu cita cristalizada como massa básica para ligas de queima. [0038] De acordo com outra proposta da invenção, prevê-se o emprego da frita do tipo C com a aplicação da frita do tipo A e/ou do tipo B para revestir uma estrutura básica de uma liga com um coeficiente de dilatação térmica entre 12,5 e 13,5 x 1Ü~6/K (200 -4000). [0039] A frita do tipo A é aplicada de preferência, para temperaturas de queima TBi com TBi < 8200 e/ou de um coeficiente de dilatação térmica entre 7 e 9 x 10~6/K (20*Ό - 400*0). [0040] A frita do tipo B é especialmente determinada para a aplicação para preparar uma cerâmica dentária opaca com uma temperatura de queima TB2 com TB2 > 820*C e/ou de um coeficiente de dilata-ção térmica entre 8 e 11 x 10"6/K (20*C - 400*0). [0041] Finalmente, a frita do tipo C com separação de leucita é adequada como cerâmica delta opaca com um coeficiente de dilatação térmica entre 12,0 e 16,5 x 10'6/K (200 - 4000). [0042] De acordo com a invenção, propõe-se uma cerâmica dentária opaca, para a qual são aplicadas uma ou mais fritas, cuja preparação consiste essencialmente nos seguintes estágios: - fusão de um vidro transparente de uma mistura de matéria-prima contendo Ti02, - vitrificação do fundente de vidro, - têmpera do vidro preparado mediante vitrificação com uma temperatura adequada, com a finalidade da recristalização do Ti-02, - moagem da(s) frita(s) de vidro parcialmente cristalina(s) para a queima em um pó capaz de ser aplicado. [0043] De acordo com as propriedades exigidas, as fritas são empregadas sozinhas ou em mistura com outras fritas e/ou outros agentes de turvação e pigmentos. Pequenas quantidades de óxidos de cor fundidos nos vidros fazem com que estes, na cristalização do Ti02, sejam ligados à grade de cristal tingindo a mesma favoravelmente com respeito à cor do dente a ser almejada. [0044] A composição dos vidros pode variar em amplos limites, de modo que pode ser obtido um amplo espectro de temperaturas de queima e dilatações térmicas da cerâmica. Para a obtenção de uma alta dilatação térmica (alto coeficiente de dilatação térmica), além da ou das fases de Ti02, a leucita (K20.AI203.4Si02) também pode ser levada à cristalização. [0045] Como se disse, as fritas do tipo A são especialmente adequadas para revestir estruturas de titânio, enquanto que fritas do tipo B, por exemplo, podem ser empregadas como massa básica opaca para estruturas cerâmicas de óxidos. Fritas do tipo C têm, através da cristalização da leucita, um alto coeficiente de dilatação térmica (WAK) e por isso, são adequadas como massa básica para ligas de queima. Em um teor de K20 relativamente alto obtêm-se massas de vidros com um WAK acima de 14,0 x 10"6/K (20*C - 400*0). Mediante mistura de uma frita correspondente do tipo C com uma frita do tipo A e/ou do tipo B, pode ser ajustado um WAK adequado, que com respeito a ligas comuns no mercado, encontra-se entre 12,5 e 13,5 x 10"6/K (200 -4000). Em um teor de Al 203 relativamente alto (maior do que 16% em peso em relação à composição após a remoção da taxa de Ti02) porém, também pode ser produzida uma frita mediante redução do teor de K20, que sem a mistura de uma outra frita apresente o WAK desejado. [0046] Devido ao ótimo aproveitamento do agente de turvação na forma da(s) fase(s) de Ti02 cristalina, realiza-se uma ótima cobertura da estrutura metálica ou não metálica, obtendo-se mediante tingimen-to, a base para a cor do dente almejada. [0047] O agente de turvação Ti02 é acrescentado à mistura da matéria-prima (mistura bruta) da frita e dissolve-se completamente no fluxo. No processo de têmpera seguinte, o agente de turvação em forma cristalina é novamente separado e é eficaz como agente de turvação. Por causa da variação das condições de têmpera (temperatura e/ou tempo), bem como da composição da frita adequada, a quantidade separada, a modificação e o tamanho dos cristais podem ser influenciados. [0048] Com isso, o Ti02 é particularmente adequado para a turvação de recristalização, pois - por exemplo, ao contrário do Sn02 - ele se dissolve a altas temperaturas em grandes quantidades na frita e a temperaturas mais baixas, a principal parte é novamente cristalizada. As fases de Ti02 cristalinas têm além disso, de todos os agentes de turvação usuais, o maior índice de refração (rutila: nD = 2,76; anatase: nD = 2,52) e assim, o maior efeito de turvação. [0049] A rutila cristaliza em forma de agulha até a forma de barra, enquanto que anatase forma cristais piramidais com diâmetros de grãos inferiores a 1 pm. [0050] Através da composição da frita, que pode ser exercida a influência, se cristaliza preferentemente a rutila ou anatase. [0051] A turvação mediante cristalização de Ti02, na verdade, é conhecida da tecnologia de esmalte. Todavia, a recristalização é efetuada na queima do esmalte em pó sobre uma chapa. Ao contrário disso, a recristalização é efetuada de acordo com a invenção, em um estágio de processo particular, a saber, na têmpera do vidro preparado a partir da mistura de matéria-prima. Se ao contrário, fosse realizada uma recristalização a alta temperatura da camada opaca sobre uma estrutura de uma restauração de dente, então não resultariam ótimas taxas de recristalização, pois a temperatura de queima não está de acordo com as temperaturas favoráveis para a recristalização. Além disso, os tempos de queima são curtos demais para uma quantidade de separação máxima. [0052] Sabe-se, que ocorre uma absorção descontrolada de cá-tions corantes, especialmente de íons de cromo na grade cristalina do Ti02, aparecendo um desbotamento indesejado do Ti02 branco em direção ao ocre. Com isso, a rutila pode absorver mais óxidos de cor do que anatase e por isso, é mais intensamente tingida do que a última. [0053] Este problema pode ocorrer igualmente na preparação de restaurações de dentes e na verdade, por exemplo, através da liga a ser revestida ou dos pigmentos misturados, que contêm óxidos de cor. Para evitar essas desvantagens, prevê-se de acordo com a invenção, que sejam acrescentados visadamente óxidos de cor à mistura bruta, de modo que uma absorção descontrolada de íons estranhos não possa levar a um desbotamento descontrolado da cerâmica. Assim por exemplo, mediante acréscimo visado de espinela de cromo-ferro-alumínio-zinco, que pode ser vendida como pigmento marrom, em quantidades de até 0,2% em peso, pode ser conseguida uma cor ocre desejada. Por este meio, resulta além disso, a vantagem, de se obter uma base de partida favorável para a cor do dente almejada em comparação com o branco do Ti02 incolor. Além disso, a quantidade de pigmentos a serem misturados, que nas cores de dentes escuras pode importar acima de 15% em peso, pode ser fortemente reduzida. [0054] É vantajoso ter à disposição, além de uma frita fortemente tingida, também uma frita clara. Assim, mediante mistura das duas fritas e eventualmente adição de outros pigmentos, podem ser obtidas as cores de dentes almejadas. Tal como foi esclarecido acima, uma frita fortemente tingida pode ser obtida da melhor maneira com uma cristalização de rutila, ao passo que se providencia uma cristalização de anatase, quando deverá ser obtida uma frita clara. [0055] Na têmpera das fritas, os pigmentos necessários para a obtenção das cores dos dentes são vantajosamente fritados juntos. Por exemplo, preparando-se quatro opacos com diferente tingimento (por exemplo, ocre claro, ocre vermelho, ocre amarelo, marrom-cinza), então mediante mistura dessas massas entre si, pode ser obtida cada uma das cores de dente desejadas. [0056] Outras particularidades, vantagens e características da invenção não resultam apenas das reivindicações, das características a serem deduzidas das mesmas, mas sim, também da descrição posterior dos exemplos de execução preferidos abaixo.
Da tabela I são deduzidas por exemplo, diversas composições de matéria-prima de fritas. (dados em% em peso) [0057] O exemplo 1 pertence ao tipo A das fritas anteriormente elucidadas. Tal como também nos exemplos restantes, aplicam-se como matérias-primas feldspato potássico, quartzo, bórax, dióxido de titânio bem como carbonatos e nitratos dos metais alcalinos e alcalinote r roso s. A quantidade bruta é bem misturada e fundida em um forno de cadinho com conta-gotas aquecido a gãs a aproximadamente 1450*0. A massa fundida é recolhida em um banho-maria. A frita transparente assim obtida é secada, moída grossa, empilhada em placas refratárias e temperada durante cerca de uma hora a cerca de 800*0 no forno elétrico. O bolo de frita sinterizad o é outra vez bruscamente resfriado em água, secado e moído para formar um pó fino, que após mistura com um liquido é capaz de ser aplicado em camada fina sobre a base prevista. [0058] A cerâmica correspondente é opaca e devido a falta de óxi-dos de cor no preparado, é apenas fracamente creme. A fase cristalina da cerâmica consiste principalmente em anatase. Seu coeficiente de dilatação térmica importa em 8,8 x 10-6/K (20Ό - 4 00Ό). A cerâmica pode ser queimada, por exemplo, a 760Ό , em uma es trutura de titânio. [0059] A composição a ser deduzida da tabela I de acordo com o exemplo 2 correspondente à frita do tipo B. A preparação é efetuada correspondentemente ao exemplo 1, sendo que todavia, a temperatura de fusão é aumentada para cerca de 1500Ό e a têmpe ra é efetuada a cerca de 850Ό. A cerâmica assim preparada é opaca e de cor ocre. Como fases cristalinas determinaram-se anatase e rutila. A temperatura de queima importa em cerca de 860Ό e o WAK em 9,8 x 10"6/K. A cerâmica pode ser queimada, por exemplo, em estruturas de oxido de zircônio. [0060] A composição de acordo com o exemplo 3 corresponde à frita do tipo C. A preparação é efetuada correspondentemente aos e-xemplos elucidados anteriormente. A têmpera é efetuada a uma temperatura de cerca de 900Ό. Como fases cristalinas aparecem leucita e anatase. Por este meio, a frita é apenas fracamente creme. O WAK importa em 12,7 x 10-6/K. A temperatura de queima importa em cerca de 860Ό. [0061] A composição de acordo com o exemplo 4 corresponde à frita do tipo C. O coeficiente de dilatação térmica encontra-se em 12,7 x 10-6/K. A temperatura de queima importa em cerca de 860Ό. A frita é de cor ocre forte devido à cristalização da rutila e da presença de óxidos de cor.

Claims (19)

1. Cerâmica dentária opaca para queima em uma estrutura de restauração de dente contendo Si02, Al203, B203, Na20, K20, bem como Ti02l caracterizada pelo fato de que é turvada pela separação efetuada através de têmpera de fases de Tí02 cristalinas na forma de anatase e/ou rutila, sendo que a porção do Ti02 recristalizado na forma de anatase se comporta em relação à porção do Ti02 recristalizado na forma de rutila como 0 : 1 < anatase : rutila <1:0, especial mente 1 : 2 < anatase : rutila <2:1.
2. Cerâmica dentária opaca, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém:
3. Cerâmica dentária opaca, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém:
4. Cerâmica dentária opaca, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que contém:
5. Cerâmica dentária opaca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que contém leucita cristalina.
6. Cerâmica dentária opaca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que contém até 0,2% em peso de pelo menos um oxido corante tal como, por exemplo, óxidos de ferro, de cr orno, de manganês e/ou de níquel.
7. Cerâmica dentária opaca, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que contém até 2% em peso de pelo menos um outro componente tal como ZnO, F, Sn02, Sb203 e Ce02.
8. Processo para preparar uma cerâmica dentária opaca para queima em uma estrutura de restauração de dente com o emprego de uma mistura de matéria-prima contendo Si02f AI2C>3, BjOa, Na20, K20 bem como Ti02, fusão da mistura de matéria-prima, frítura da frita assim preparada, moagem e transformação da frita para formar um pó capaz de ser aplicado sobre a estrutura, o referido processo sendo caracterizado pelo fato de que o Ti02 contido no vidro preparado mediante fritura é recristalizado mediante têmpera do vidro, sendo acrescentados à mistura de matéria-prima óxidos corantes em uma proporção, que o Ti02 recristalizado é saturado ou amplamente alimentado com íons corantes, de forma a não se realizar um des bota mento da cerâmica aplicada sobre a estrutura.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o vidro é temperado a uma temperatura T com 7QQ1G <T <950*0,
10. Processo, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a têmpera é efetuada durante um tempo t com 30 minutos < t < 90 minutos.
11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que para preparação da cerâmica dentária aplica-se pelo menos uma frita com fase de Ti02 cristalina de uma composição de: para produção de uma frita do tipo A; e/ou para a produção de uma frita do tipo B; e/ou para produção de uma frita do tipo C,
12. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de se acrescentar à matéria-prima até 0,2% em peso de pelo menos um óxido corante na forma de óxidos de ferro, de cromo, de manganês e/ou de níquel.
13. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de se acrescentar à matéria-prima como outros componentes, por exemplo, ZnO, F, SnO^, Sb^Oa e/ou CeOa em até 2% em peso.
14. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 até 13, caracterizado pelo fato de que a leu cita cristaliza na massa fundida de vidro.
15. Aplicação de uma frita do tipo A com a composição e/ou de uma frita do tipo B com uma composição e/ou de uma frita do tipo C com a composição sendo que cada frita contém uma ou mais fases de Ti02 cristalinas, a referida aplicação sendo caracterizada pelo fato de que é como cerâmica dentária opaca, conforme definida na reivindicação 1, para revestir uma estrutura para uma restauração de dente.
16. Aplicação de uma frita do tipo A, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que é como massa básica para revestir uma estrutura de titânio ou de uma liga com componente principal titânio.
17. Aplicação de uma frita do tipo B, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que é como massa básica opaca para revestir uma estrutura cerâmica de oxido.
18. Aplicação de uma frita do tipo C, de acordo com a reivindicação 15, com leucita cristalizada, caracterizada pelo fato de que é como massa básica para revestir ligas transformadas a alta temperatura.
19. Aplicação da frita do tipo C com o emprego da frita do tipo A e/ou do tipo B, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que é para revestir uma estrutura básica de uma liga com um coeficiente de dilatação térmica entre 12,5 e 13,5 x 10-6/K (20Ό -400Ό).
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