BRPI0413782B1 - Aperfeiçoamentos relativos a vedações - Google Patents

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BRPI0413782B1
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seal
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Ian David Wood
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Abstract

"aperfeiçoamentos relativos a vedações". um compartimento de armazenagem compreende um recipiente que define uma abertura de acesso que pode ser fechada por um fechamento, que pode ser vedado no recipiente à volta da abertura e que pode ser aberto pelo movimento relativo entre o recipiente e o fechamento na direção lateral com respeito à abertura, o recipiente tendo um primeiro circuito de vedação à volta da abertura e o fechamento tendo um segundo circuito de vedação co-operável pelo alinhamento com o primeiro circuito de vedação, para manter uma vedação quando o fechamento fecha a abertura. os circuitos de vedação são movimentados para entrar e sair do alinhamento mútuo pelo referido movimento relativo entre o recipiente e o fechamento, e pelo menos um dos circuitos de vedação inclui um meio magnético para atrair os outros circuitos de vedação para manter a vedação quando os circuitos de vedação estão mutuamente alinhados.

Description

APERFEIÇOAMENTOS RELATIVOS A VEDAÇÕES
A presente invenção se refere à armazenagem e, em configurações preferidas, se refere à parte de armazenagem a frio, incluindo utensílios como refrigeradores e freezers para a armazenagem de alimentos e outros perecíveis. Outras aplicações da invenção incluem a armazenagem de produtos químicos e médicos ou amostras biológicas. A invenção também encontra uso em aplicações móveis, por exemplo no transporte e armazenagem de bens perecíveis. Mais geralmente, a invenção encontra uso em muitas 10 formas de armazenagem envolvendo o uso de gavetas, mas particularmente onde as gavetas devem ser vedadas quando fechadas.
A invenção encontra vantagem particular no contexto dos utensílios de armazenagem a frio de múltiplos compartimentos do Solicitante, do tipo geral revelado em seus pedidos co-pendentes de patentes WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107, cujos teores estão ora incorporados por referência e desenvolvem e adicionam determinadas características dessas especificações, enquanto omitem ou variam outras características. Como naquelas especificações, a invenção pode ser 20 aplicada à armazenagem de quaisquer itens, tanto em ambiente resfriado como não. 0 termo utensílio deve ser entendido portanto de maneira ampla, estendendo-se para além dos dispositivos domésticos até aplicações industriais, científicas e móveis. Entretanto, esta especificação descreverá em particular utensílios domésticos ou comerciais de armazenagem a frio para alimentos.
Os compartimentos dos utensílios revelados na WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO' 02/073107 são gavetas * « • · * · • · · · • · · · · • · » · <
. · · · · · • · · ·Ι vedadas entre si para minimizar a contaminação cruzada, o desperdício de energia e a formação de gelo. Opcionalmente, existe a provisão de selecionar diferentes temperaturas em diferentes compartimentos para a adaptação a diferentes alimentos e outros materiais, e para se adaptar a diferentes regimes de armazenagem a frio, como a refrigeração marginalmente acima de zero Celsius e congelamento significativamente abaixo de zero Celsius. Na realidade, é possível para um dado compartimento, ser convertido prontamente de refrigerador em freezer e de volta novamente, variando assim a proporção de espaço de refrigerador em espaço de freezer no utensílio como um todo. Assim, o utensílio pode responder às necessidades cambiantes de armazenagem a frio.
Para recapitular brevemente a introdução do WO 01/020237, as vantagens do armazenamento de alimentos e de outros itens perecíveis em condições refrigeradas e segregadas são conhecidas hã muito tempo; a refrigeração retarda a degradação desses itens e a segregação ajuda a evitar suas contaminações cruzadas. Assim, os utensílios modernos de armazenagem a frio como refrigeradores e freezers são normalmente compartimentados, embora não geralmente de maneira efetiva, de maneira que o usuário possa armazenar diferentes tipos de alimentos em diferentes compartimentos. Todos esses utensílios possuem o objetivo adicional de maximizar suas eficiências energéticas.
A presente invenção e as invenções dos pedidos anteriores de patente do solicitante WO 0.1/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107 acima mencionadas foram comparadas com um histórico de utensílios típicos de armazenagem a frio, cuja maioria compreende um ou mais gabinetes verticais, cada qual com .1
uma porta articulada com vedação vertical em sua parte da frente.
Substancialmente, todo o interior dos gabinetes define um volume de armazenagem, mais comumente dividido por prateleiras ou gavetas para suportarem os alimentos guardados. 0 acesso a todas as prateleiras ou gavetas no gabinete é feito abrindo a porta.
Uma unidade de refrigeração gera o circuito de convecção dentro do gabinete, no qual o ar resfriado pela unidade de resfriamento se projeta para o fundo do gabinete e, como este ar absorve calor durante sua descida, se aquece e sobe novamente para a unidade de resfriamento onde é resfriado outra vez. É também possível fazer a circulação de ar forçado por meio de um ventilador dentro do gabinete ou que se comunique com o gabinete.
As prateleiras ou gavetas são feitas tipicamente de arame, de forma que oferecem pouca resistência a essa circulação de ar.
A WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107, induzem um grande problema com os refrigeradores e freezers verticais, a saber a porta vertical que, quando aberta, permite que o ar frio flua livremente para fora do gabinete e que seja substituído pelo ar ambiente quente que flui da parte superior. Essa entrada de ar ambiente para dentro do gabinete faz a temperatura interna subir, consumindo assim mais energia e reduzindo essa elevação com a operação da unidade refrigeradora. O ar ambiente que entra introduz a possibilidade de contaminação por partículas aéreas, assim como a umidade desse ar também provoca condensação e gelo dentro do gabinete. Quanto mais frequentemente o gabinete é aberto, como geralmente acontece com os utensílios de armazenagem a frio comerciais, pior fica o problema.
Em disposições de porta vertical, as limitações ar frio e a indução norta está fechada.
• · ♦ · • · • · • · • · · da vedação vertical significam que a perda do de ar quente podem também ocorrer quando a
Sendo mais denso que o ar quente, o ar mais frio se situa no fundo dos gabinetes e aplica pressão à interface de incrustações, de 5 maneira que, a menos que a vedação seja perfeita entre a porta e o gabinete, o ar irá escapar.
Os utensílios revelados nas WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107 também induzem os problemas inerentes no bem conhecido freezer horizontal, cujo gabinete de abertura superior é tipicamente fechado por uma tampa de abertura para cima e articulada horizontalmente. Esse freezer horizontal é inconveniente e não economiza espaço, porque não utiliza o espaço imediatamente acima do freezer, espaço que deve ser preservado para permitir a abertura da tampa. Mesmo com o uso de uma tampa deslizante ao invés da tampa com abertura para cima, não podem ser colocados objetos convenientemente em cima da tampa, É também bem sabido que os grandes freezers horizontais podem tornar o acesso a seu conteúdo extremamente difícil, sendo necessário retirar e mudar numerosos itens pesados e dolorosamente congelados para se chegar aos produtos no fundo do compartimento do freezer.
Finalmente, os utensílios revelados em WO
01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107, têm o problema de segregar diferentes tipos de alimentos ou de outros itens perecíveis para evitar a contaminação cruzada. Nos utensílios típicos de armazenagem a frio, a segregação dos alimentos é comprometida pela convecção e/ou pelos princípios de ar forçado nos quais se baseiam aqueles utensílios. As cestas ou prateleiras substancialmente abertas projetadas para promover a •·« *·· circulação convectiva de ar entre os compartimentos também promovem a circulação da umidade, de enzimas e de bactérias prejudiciais. Alem disso, qualquer líquido que possa espirrar ou vazar, como sucos que saem de carnes cruas, não será contido pelas cestas ou prateleiras abertas.
Os utensílios convencionais de armazenagem a frio exemplificados pelos refrigeradores verticais e freezers horizontais não são as únicas revelações de interesse da técnica anterior. Por exemplo, é sabido por muitos anos como dividir um refrigerador em compartimentos, cada qual com seu fechamento exclusivo, como uma porta ou tampa. Exemplos dessa idéia são revelados nas Patentes do Reino Unido N— GB 602. 590, GB 581.121 e
GB 579.071 todas de Earle, que descrevem os refrigeradores do tipo gabinete.
Naqueles documentos de Earle, a parte frontal do gabinete é dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares para a recepção de gavetas. Cada gaveta tem um painel frontal maior do que sua abertura respectiva, de maneira que a vedação vertical se forma à volta da sobreposição, quando a gaveta está na posição fechada. As gavetas e seus conteúdos são resfriados por uma unidade refrigeradora que circula o ar resfriado por convecção dentro do gabinete, em comum com os tipos de refrigeradores jã descritos. Para promover a circulação desse ar entre todas as gavetas, as gavetas são abertas em cima e têm aberturas em suas partes inferiores. Também, as gavetas são dispostas em arranjo escalonado, aquelas na parte superior do refrigerador estendendose menos para trás no gabinete do que as gavetas inferiores, de maneira que a parte traseira de cada gaveta esta exposta para o
·*« »»· * · • « « · · · • * * * « · · · · • · · * · · • · * ·*· fluxo descendente do ar resfriado da unidade refrigeradora.
Apesar de somente uma gaveta precisar ser aberta por vez, as aberturas na parte inferior permitem que o ar frio flua livremente da gaveta aberta, que ê substituído pelo ar ambiente úmido quente para reduzir a eficiência energética e com crescente possibilidade de contaminação cruzada. Na realidade, quando uma gaveta é aberta, o ar frio dentro do gabinete acima do nível dessa gaveta fluira para fora, induzindo o ar ambiente para dentro do gabinete. Além disso, as gavetas fazem com que o ar ambiente flua para o interior do refrigerador, porque na abertura, atuam como pistões empurrando o ar ambiente para o interior do gabinete do refrigerador. Uma vez dentro do gabinete, o ar quente pode circular tão livremente quanto o ar frio que deveria lã estar.
Mesmo quando fechado, o acúmulo de ar frio na direção do fundo do gabinete exercerá um aumento de pressão nas vedações verticais das gavetas inferiores, aumentando a possibilidade de vazamento se a vedação estiver defeituosa.
Outro exemplo do tipo acima de refrigerador é revelado na Patente do Reino Unido N2 GB 602.329, também de Earle. 0 refrigerador aí revelado tem muitos dos problemas acima, mas tem maior interesse, porque tem gaveta simples que consiste de laterais isoladas e base sendo provida dentro do interior resfriado do gabinete. Em contraste com as variantes acima 25 referidas, as laterais e a base são sólidas e não são perfuradas, de maneira que o ar não pode fluir através delas. Quando a gaveta é fechada, um membro horizontal dentro do .gabinete combina-se com a gaveta para definir um compartimento, o membro horizontal sendo
*·· ··· · · « « « · * ♦ • « · * assim um fechamento sob a forma de uma tampa para a gaveta. Esse compartimento é provido com suas próprias bobinas de refrigeração situadas logo abaixo do membro horizontal.
São fornecidos poucos detalhes sobre a vedação que é formada entre a gaveta e o membro horizontal, somente que o membro horizontal tem uma extremidade traseira que se projeta para baixo com uma borda enviesada, que se adapta perfeitamente com a parede traseira da gaveta. Nada mais é dito sobre a união entre a gaveta e o membro horizontal, fora a declaração geral que a gaveta é adaptada quando é posicionada para se adaptar perfeitamente contra o membro horizontal. Somente pode ser inferido que a gaveta e o membro horizontal meramente se tocam entre si. Apesar disto impedir a passagem do ar para dentro e para fora da gaveta, não formará uma vedação impermeável. Como não se trata de uma vedação a vapor, podem ocorrer o congelamento e a contaminação cruzada mesmo quando a gaveta estiver fechada.
A disposição da gaveta descrita cria um compartimento no qual pode ser estabelecida uma temperatura diferente quando comparada à temperatura essencialmente comum do resto do refrigerador. É particularmente desejado que a gaveta possa atuar como um compartimento de freezer. O Solicitante considerou uma desvantagem nesse arranjo, isto é, que como a gaveta do freezer fica dentro do interior resfriado quando fechada, as superfícies exteriores da gaveta dentro do gabinete serão resfriadas até a temperatura do refrigerador. Assim, quando a gaveta é aberta, aquelas superfícies externas resfriadas serão expostas ao ar ambiente contendo umidade, que condensará nas superfícies resfriadas, levando a um indesejado acúmulo de ··· ··· • · * • « · ·· · · · · • « ··· · « · · * » · ··· umidade. A condensação envolve a transferência de calor latente do vapor d'agua para a gaveta, aumentando assim a carga de resfriamento da gaveta novamente quando a gaveta retorna à posição fechada dentro do gabinete.
Além disso, a umidade condensada será transferida para o interior do refrigerador quando a gaveta for fechada. Como
discutido acima, a presença da água promove a atividade
microbiana. Uma outra desvantagem da introdução da água no
interior do refrigerador é que esta pode congelar; isto pode ser
um particular problema quando a gaveta do compartimento interno encontra a parte superior isolada, jã que qualquer formação de gelo forma uma vedação que trava a gaveta em posição permanentemente fechada. Essa desvantagem foi apreciada por Earle, sendo mencionado um mecanismo de carnes na GB 602,329 para romper o gelo que se forma nas vedações, nas guias ou em outras superfícies de suporte das gavetas. É também possível que o acúmulo de gelo afete a capacidade de isolamento da vedação, evitando que as superfícies de vedação se encaixem de forma adequada. É claro que o acúmulo de gelo nas partes móveis do mecanismo da gaveta é também indesejável, jã que impede o movimento da gaveta.
Um outro documento interessante da técnica anterior, citado como histórico tecnológico com relação â WO
01/020237 é a Patente dos Estados Unidos Ne 1.337.696 de Ewen.
Ewen menciona a segregação entre as gavetas refrigeradas contidas dentro de um gabinete circundante e emprega unidades de refrigeração colocadas imediatamente e muito próximas sobre cada gaveta, de maneira que a referida gaveta pode, efetivamente, ser mencionada como fechada contra a referida unidade de refrigeração.
Entretanto, deve haver uma folga existente entre a gaveta e a unidade de refrigeração, se a gaveta for aberta. Como em Earle, essa folga promove a formação de gelo quando o ar úmido dentro do gabinete migra para a gaveta e o vapor d'agua condensa e congela. 5 Quanto menor a folga, mais rapidamente o acúmulo de gelo evitara o movimento da gaveta. Se, entretanto, for tentada uma folga maior, haverá uma maior dispersão de ar e assim o refrigerador terá menor eficiência energética e será mais susceptível à contaminação cruzada.
Isto de lado, a dispersão de ar frio em Ewen reduz a temperatura dentro do gabinete à volta das gavetas, aumentando assim a probabilidade de condensação nas gavetas quando abertas. Será notado que o ar frio disperso dessa forma, pode se projetar livremente atrás das gavetas dentro do gabinete e assim expor o exterior das gavetas ao ar substancialmente abaixo da temperatura ambiente. Alguns detalhes de projeto de Ewen pioram esse efeito. Por exemplo, a parede do fundo da unidade de Ewen é um eficiente isolador que signifícativamente reduz a temperatura superficial das gavetas. Também, as divisões internas entre as gavetas não permitem a transferência do calor ambiente para as gavetas, mas somente a transferência de calor entre as gavetas, promovendo assim a equalização no tempo da temperatura entre gavetas. Deixadas por grandes períodos, ou mesmo durante a noite, grandes partes da superfície externa de cada gaveta cairão para temperaturas significativamente abaixo do ponto de orvalho. A condensação ou o gelo será portanto formado naquelas superfícies logo que as gavetas forem abertas; de maneira similar, se as gavetas forem removidas e deixadas fora do utensílio, começarão a
suar com a condensação.
Como Earle, a abertura e o fechamento de uma gaveta dentro de um gabinete vedado em Ewen, age como um pistão, aplicando alternativamente pressões negativas e positivas nas áreas adjacentes. Isso promove a transferência de ar pela abertura da gaveta na parte frontal do gabinete, que pode deslocar o ar frio tratado na gaveta e dentro do próprio gabinete. Um gabinete superdimensionado reduziría assim o efeito de pistão, mas também tomaria muito espaço. De maneira oposta, um gabinete com maior eficiência de espaço e com melhor fechamento pode reduzir o deslocamento do ar frio tratado, e assim reduzir a carga de resfriamento do ar mais quente que toma seu lugar, mas aumentará a resistência à abertura e ao fechamento da gaveta.
Colocando de lado a dispersão do ar frio, a folga inevitavelmente deixada entre a gaveta e sua tampa associada nos arranjos da técnica anterior, é suficientemente grande para permitir a passagem de enzimas, esporos e outros contaminantes aéreos. Também, Ewen revela um dreno comum de interligação, e isto também permitiría uma livre transferência de contaminantes entre cada gaveta, particularmente sob a supramencionada ação de pistão.
Apesar de Ewen falar de diferentes temperaturas em diferentes gavetas, uma pluralidade de- tampas de resfriamento está conectada em série e não possui meios de controle individual de temperaturas em cada gaveta. As diferentes temperaturas são projetadas dotando-se algumas gavetas com mais elementos de resfriamento que outras, mas não existe medição ou controle dessas temperaturas durante o uso. Também, como os compartimentos mais convencionais da técnica anterior, cada gaveta em Ewen tem uma
• ·· função fixa, sendo freezer ou refrigerador.
Ficará evidente a partir do exposto, que uma vedação efetiva é um pré-requisito para uma armazenagem eficiente a frio, seja em utensílios com vedação vertical, exemplificados por refrigeradores ou freezers com portas verticais, ou em utensílios com vedação horizontal, exemplificados por refrigeradores ou freezers, como um freezer horizontal.
Na técnica da refrigeração, a vedação tem sido feita por vedações magnéticas em que, a saber, fitas magnéticas associadas com vedações à volta da periferia de uma abertura de acesso atraem partes de vedação resiliente em contato de vedação mútua quando a porta, tampa ou qualquer isolamento do compartimento de armazenagem a frio é fechado. As vedações podem ser imaginadas como circuitos de vedação cooperãveis, que se estendem à volta da abertura e com forma e posição correspondente no fechamento, de maneira que os circuitos se unam e alinhem quando o sistema é fechado. Comumente, um circuito de vedação é uma vedação resilientemente flexível e o outro circuito de vedação é uma superfície inflexível de vedação, contra a qual assenta a vedação resilientemente flexível quando a porta, tampa ou qualquer sistema é fechado. Entretanto, é possível que ambos os circuitos de vedação, ou mesmo nenhum deles, serem vedações resilientemente flexíveis. É também possível que ambos os circuitos de vedação tenham meios magnéticos associados ou somente um dos circuitos de vedação ter meios magnéticos e o outro incluir material capaz de atração por um imã, como uma faixa de aço que se estenda à volta do circuito.
É bem conhecido que as vedações magnéticas > ·· ··· existentes são projetadas para serem encostadas por atração e puxadas para abrir, característica que não é adequada para a vedação de uma tampa à volta da periferia superior de uma gaveta. Ficará evidente que no caso de uma gaveta, os movimentos de abertura e de fechamento da gaveta envolverão movimentos relativos de deslizamento e atrito entre pelo menos parte dos circuitos de vedação. Isto porque a tampa e a periferia superior da gaveta permanecem em seus planos originais, apesar de submetidos à translação relativa dentro daqueles planos, de maneira oposta ao movimento angular externo de seus planos que ocorre quando uma tampa ou porta tradicional é aberta articuladamente. Supõe-se que as vedações magnéticas resilientes típicas deformem e se desgastem inaceitavelmente se usadas nessas circunstâncias, e que apresentem resistência excessiva à fricção para o movimento da gaveta.
Os objetivos iniciais do solicitante foram que as vedações magnéticas resilientes fossem inadequadas para utilização em utensílios tipo gaveta do tipo geral revelado na WO 01/020237,
WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107 e nas técnicas anteriores de Ewen e Earle acima mencionadas. Realmente, o objetivo do solicitante foi o de evitar ou minimizar o movimento de deslizamento ou de atrito excessivo entre as partes da vedação, sejam ou não magnéticas. Assim, a WO 01/020237 e a WO 02/073104 propõem arranjos alternativos de vedações que envolvem pequeno (tipicamente verticais) componente de movimento de uma gaveta para a separação da gaveta de uma tampa fixa, puxando para abrir os
circuitos de vedação, e um grande (tipicamente horizontal)
componente de movimento da gaveta para abri-la totalmente e ter
acesso a seu interior. Quando a gaveta está sendo fechada, o
grande componente de movimento é acompanhado pelo pequeno componente de movimento para unir de novo os circuitos de vedação. Esse movimento de dois componentes evita ou minimiza o movimento de deslizamento ou atrito relativo entre as partes dos circuitos de vedação.
Apesar da idéia de o movimento de dois componentes de uma gaveta ter provado ser altamente eficiente, o solicitante continuou explorando alternativas. Esse esforço focalizou particularmente os utensílios revelados nos pedidos de patente anteriores do solicitante WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107, onde muito do exterior das gavetas e portanto da parte exterior da interface gaveta/tampa possa estar exposto ao ar em temperatura ambiente ou acima desta. Como resultado, o solicitante descobriu que vedações magnéticas deslizantes podem funcionar com sucesso em ambiente tipo gaveta, e especialmente nos ambientes revelados nos pedidos de patente anteriores supramencionados do solicitante.
Assim, em um senso mais amplo, a invenção contempla um compartimento de armazenagem que compreende um recipiente que define uma abertura de acesso que pode ser fechada por uma vedação do recipiente à volta da abertura e que pode ser aberta pelo movimento relativo entre o recipiente e o fechamento em uma direção lateral com respeito à abertura, o recipiente tendo um primeiro circuito de vedação à volta da abertura e o fechamento tendo um segundo circuito de vedação co-operãvel pelo alinhamento com o primeiro circuito de vedação para manter uma vedação quando o fechamento cerra a abertura, onde os circuitos de vedação são movimentados para dentro e para fora de alinhamento mútuo pelo
referido movimento relativo entre o recipiente e o fechamento e onde pelo menos um dos circuitos de vedação inclui meios magnéticos para atrair os demais circuitos de vedação para manter uma vedação quando os circuitos de vedação estão mutuamente alinhados.
A referência ao movimento relativo em uma direção lateral com respeito à abertura pretende englobar o movimento relativo lateral com o efeito de translação do fechamento pela abertura de um de seus lados com o outro.
A referência ao movimento relativo em uma direção lateral em relação à abertura deve abranger os movimentos para as laterais em relação ao movimento com o efeito de translação do fechamento através da abertura de um lado da abertura para o outro.
Na configuração a ser descrita, o movimento relativo entre o recipiente e o fechamento provoca um contato deslizante entre os circuitos de vedação. Para isto, os circuitos de vedação são preferivelmente e substancialmente planares, apesar de uma pequena porção do circuito de vedação poder estar fora do plano do restante do circuito, como sendo- chanfrado para ter uma folga. Os circuitos de vedação podem se mover em planos substancialmente paralelos e podem certamente ser substancialmente coplanares.
Em configurações preferidas, os circuitos de vedação compreendem seções transversas à direção do movimento e seções alinhadas com a direção do movimento. Essas seções podem ser substancialmente retas, como no caso em que os circuitos de vedação são geralmente retangulares e definem seções frontais e • · • ·<
traseiras e seções de dois lados ligadas sucessivamente por cantos.
Os circuitos de vedação são preferivelmente contínuos e ambos os circuitos podem incluir meios magnéticos, ou um dos circuitos de vedação pode incluir meios magnéticos e o outro pode incluir materiais que podem ser atraídos por meios magnéticos.
E preferível que pelo menos um dos circuitos de vedação compreenda uma vedação resilientemente flexível. Nesse 10 caso, a vedação é adequadamente um membro alongado que define geralmente sulcos paralelos separados por uma rede onde os sulcos mantêm uma folga entre a rede e uma superfície de vedação cooperativa em uso. Mais preferivelmente, uma faixa magnética ou magneticamente atrativa se estende ao longo da rede para pressionar os sulcos em contato de vedação com a superfície de vedação cooperativa em uso.
Quando uma vedação resilientemente flexível inclui meios para atração magnética a outro circuito de vedação, a vedação pode ser disposta para defletir esses meios para longe do outro circuito de vedação. A deflexao pode então ser suplantada no uso aumentando-se a atração magnética para realizar a vedação: por exemplo, o alinhamento dos circuitos de vedação pode aumentar a atração magnética para suplantar a deflexao e efetuar uma vedação em uso.
Podem se associar meio de fluxo antimagnético aos meios magnéticos de um circuito de vedação.
Um aquecedor de filamentos pode estar associado a pelo menos um dos circuitos de vedação para reduzir a condensação ·»····*· · · * · ·· « ····· · ·· ·· · • «·· ··*·· · · · . ·«· * ···· · · · ··· e a formação de gelo. Quando pelo menos um dos circuitos de vedação compreende uma vedação resilientemente flexível, o aquecedor de filamentos pode aplicar calor diretamente à vedação.
Por exemplo, o aquecedor de filamentos pode estar contido na vedação. O efeito de aquecimento pode ser localizado:
vantajosamente, o aquecedor de filamentos aplica calor ao lado externo da vedação.
Para facilidade de manutenção e de reparos quando pelo menos um dos circuitos de vedação compreende uma vedação resilientemente flexível, a vedação é montada preferivelmente em um quadro removível relativamente rígido que pode ser fixado ao recipiente ou à vedação.
É provida vantajosamente uma barreira isolante interna em pelo menos um dos circuitos de vedação. Essa barreira é adequadamente configurada para substancialmente manter todos os circuitos associados de vedação acima de zero Celsius quando o recipiente for usado para armazenagem de congelados. Isto evita a formação de gelo no circuito de vedação.
Quando os circuitos de vedação são retangulares, é preferível que o recipiente ou o fechamento sejam substancialmente retangulares, mas que tenham cantos bulbosos arredondados, de maneira que os circuitos de vedação possam se situar em uma posição externa com respeito ao recipiente ou ao fechamento. Isso maximiza a exposição dos circuitos de vedação ao fluxo do ar ambiente, reduzindo o risco de condensação e de formação de gelo.
A invenção também inclui uma vedação alongada resilientemente flexível que define geralmente sulcos paralelos ι
·ι· · ···· · · * ··· separados por uma rede, onde a faixa magnética ou magneticamente atrativa se estende ao longo da rede para pressionar os sulcos em contato de vedação com a superfície de vedação cooperativa em uso, em que os sulcos mantêm uma folga entre a rede e a superfície de vedação. Essa disposição minimiza a fricção durante o movimento de deslizamento, mas mantém uma boa vedação.
Os aspectos da invenção se relacionam com um utensílio que seja preferivelmente um utensílio de armazenagem a frio, mas pode ser um utensílio de cozimento ou um utensílio de lavagem ou de secagem. 0 utensílio inclui pelo menos um recipiente e uma estrutura definindo um compartimento a partir do qual o recipiente pode ser retirado para abrir o recipiente, para ter acesso ao interior do recipiente e para o qual o recipiente pode ser devolvido para ser fechado, onde o compartimento inclui uma primeira e uma segunda aberturas pelas quais o recipiente pode ser retirado do compartimento em direções mutuamente transversais. Expresso de outra maneira, a invenção provê um utensílio que inclui pelo menos um recipiente e uma estrutura que define um compartimento a partir do qual o recipiente pode ser retirado para abrir o recipiente para haver acesso ao interior do recipiente e para onde o recipiente pode ser devolvido para fechar o recipiente, onde o compartimento inclui pelo menos uma abertura pela qual o recipiente pode ser retirado, girando-se o recipiente no suporte, como um pivô associado a uma estrutura.
O recipiente preferivelmente fecha a abertura ou cada abertura quando está dentro do compartimento, podendo ser parcialmente circular no plano, por exemplo ter formato de quadrante. As paredes do recipiente definem adequadamente raios
• · · ι· «·*· · · · «·· centrados no eixo pivô vertical, cujas paredes são preferivelmente mutuamente perpendiculares,
O eixo pivô é vantajosamente vertical e preferivelmente adjacente a cada abertura ou à abertura. Quando existem a primeira e a segunda aberturas, o eixo pivô esta adequadamente entre as aberturas, de maneira que o recipiente pode pivotar em qualquer das aberturas. Por exemplo, o compartimento pode ser retangular no plano com o eixo pivô no canto ou perto do canto do retângulo. De qualquer maneira, o eixo pivô está adequadamente dentro do compartimento ou em seus limites.
Para que a invenção possa ser mais prontamente compreendida, serão agora feitas referências por meio de exemplos aos desenhos de acompanhamento, nos quais:
As Figuras l(a), l(b), l(c) e l(d) são vistas em perspectiva da parte inferior, mostrando uma tampa fixa e uma gaveta móvel em quatro diferentes posições relativas à tampa;
A Figura 2 é uma vista de perspectiva em corte pelas partes opostas da vedação da tampa e gaveta mostradas nas Figuras l{a), 1 (b) , l(c) e l(d);
A Figura 3 é uma vista de extremidade em seção ampliada das partes da vedação mostradas na Figura 2;
A Figura 4 é uma vista em corte de uma disposição alternativa da vedação montada interiormente com respeito à tampa e a gaveta e incorpora a opção de um aquecedor de filamentos;
A Figura 5 é uma vista em corte de uma outra disposição alternativa de vedação, montada externamente com respeito à tampa e a gaveta, mostrando o perfil da vedação da Figura 4 mas sem o aquecedor de filamentos, suplementado por um
flange isolante que se projeta para baixo a partir da tampa dentro da vedação;
A Figura 6 é uma vista em perspectiva invertida da tampa da Figura 5 mostrando a vedação montada em posição externa com respeito ao flange de isolação que depende da tampa, e também mostrando os cantos bulbosos que acomodam a localização externa da vedação;
A Figura 7 é uma vista em plano de um utensílio para armazenagem a frio, no qual as gavetas são móveis com respeito à estrutura suporte para ser aberta e fechada, e pode abrir em mais de uma direção com respeito à essa estrutura;
A Figura 8 é uma vista em plano de um gabinete de cozinha, a partir do qual uma gaveta pode ser pivotada no eixo vertical para abertura;
A Figura 9 é uma vista em plano correspondente à Figura 8, mas mostrando como o espaço não ocupado pela gaveta pode ser explorado;
A Figura 10 é uma vista em plano correspondente à Figura 9 e mostrando a extensão do movimento da gaveta durante
abertura parcial e total;
As Figuras 11, 12 e 13 são vistas em plano que
mostram diferentes formas em que os gabinetes das Figuras 8, 9 e
10 acima podem ser combinados;
As Figuras 14 e 15 são vistas em plano que
mostram diferentes formas em que três gabinetes das Figuras 8, 9 e
10 acima podem ser dispostos sob a forma de L;
A Figura 16 é uma vista em plano mostrando como
quatro gabinetes das Figuras 8, 9 e 10 acima podem ser dispostos
« · · · • · · · • · ·»· • · · • * · · sob a forma quadrada; e
A Figura 17 é uma vista em plano mostrando como os gabinetes das Figuras 8, 9 e 10 acima podem ser usados com outro utensílio de cozinha exemplificado por um aparador ou fogão.
Primeiramente com referência às Figuras l(a), (b) , 1 (c) e 1 (d) dos desenhos, um utensílio de armazenagem de gaveta do tipo refrigerador compreende um fechamento sendo uma tampa horizontal geralmente fixa 1 e um recipiente sendo uma gaveta aberta em cima 2 que se movimenta horizontalmente com respeito à tampa. Na pratica, existem normalmente mais de uma dessas combinações de tampa e gaveta para formar um utensílio de múltiplos compartimentos. A gaveta 2 é móvel em uma faixa de movimentos que se estende desde a posição em que estã sem a tampa 1 em uma posição totalmente aberta, como mostrado na Figura 1(a) , posição em que o interior da gaveta 2 pode ser livremente acessado com o objetivo de carga e descarga, até o fechamento pela tampa 1 em uma posição totalmente fechada, como mostrado na Figura l(d) .
Uma saia 3 depende da tampa 1 para suportar um primeiro circuito de vedação 4 sendo uma vedação contínua periférica de tampa direcionada para baixo. A saia 3 e a vedação da tampa 4 são formadas para corresponder e cooperar com um segundo circuito de vedação 5 sendo uma. superfície de vedação contínua dirigida para cima à volta da aba periférica superior definida geralmente pelas paredes verticais da gaveta 2. A vedação da tampa 4 é resilíentemente flexível e a superfície de vedação 5 é relativamente rígida, de maneira que a deflexão no contato de vedação entre os circuitos de vedação é confinada substancíalmente â vedação da tampa 4.
É evidente ser possível reverter o arranjo com um deslizamento da tampa relativo a uma gaveta fixa e para um arranjo análogo de vedação a ser usado nessa eventualidade.
Ficará evidente que tanto a vedação da tampa 4 como a superfície de vedação 5, são circuitos contínuos, apesar desses circuitos poderem ter pequenas interrupções ou descontinuidades sem necessariamente abandonar o escopo da invenção. Além disso, a vedação da tampa 4 e a superfície de vedação 5 são geralmente planares, à parte dos pequenos chanfros abaixo explicados, sendo seus planos substancialmente paralelos, na realidade praticamente coplanares, e substancialmente horizontais. Como a gaveta 2 se move horizontalmente, a superfície de vedação 5 permanece em seu plano quando a gaveta 2 se movimenta em uso. Segue-se que os circuitos de vedação movimentam-se entre si quando a gaveta 2 estiver sendo aberta e fechada durante o uso, com contato deslizante.
Na configuração preferida mostrada, os circuitos de vedação que definem tanto a vedação da tampa 4 como a superfície de vedação 5 são geralmente retangulares, cada qual definindo duas seções retas paralelas transversais à (na realidade ortogonais) direção do movimento da gaveta e duas seções retas paralelas substancialmente alinhadas com (na realidade paralelas) a direção do movimento da gaveta. Seções sucessivas dos circuitos de vedação são unidas por cantos curvados. Tendo em vista a direção do movimento da gaveta e a orientação da gaveta 2, as duas seções paralelas transversais à direção do movimento da gaveta são denominadas no presente como seção frontal e seção traseira e as duas seções paralelas substancialmente alinhadas com a direção do
movimento da gaveta são denominadas no presente como seções laterais respectivas. Como consequência, a vedação da tampa 4 e a superfície de vedação 5 têm cada qual uma seção frontal, uma seção traseira e duas seções laterais, essas seções da vedação da tampa espelhando suas seções contrapartes da superfície de vedação.
Quando a gaveta 2 esta na posição totalmente aberta na Figura 1(a), não hã alinhamento entre quaisquer seções da vedação da tampa 4 e da superfície de vedação 5, e assim não hã atração magnética significativa entre esses circuitos de vedação.
Ao ser parcialmente fechada como mostrado na Figura 1 (b), a seção traseira da superfície de vedação 5 da gaveta se alinha com a seção frontal da vedação da tampa 4. Existe uma atração magnética entre as partes dos circuitos de vedação que estão alinhados nesses locais, mas a borda superior traseira da gaveta 2 é chanfrada para baixo (não mostrada) para manter a folga abaixo da vedação da tampa 4 e portanto evitar a interferência com a vedação da tampa 4 quando a traseira da gaveta passar pela seção frontal da vedação da tampa 4.
A continuação do movimento de fechamento leva a gaveta 2 à posição intermediaria mostrada na Figura l(c), onde existe alinhamento entre as porções traseiras das seções laterais da superfície de vedação 5 e das correspondentes porções dianteiras das seções laterais da vedação da tampa 4. Entretanto, não hã alinhamento envolvendo as seções frontal e traseira da superfície de vedação 5 ou da vedação da tampa 4. Como consequência, existe atração magnética envolvendo mais porções das seções laterais quando a gaveta 2 é fechada, mas as seções frontal e traseira da superfície de vedação 5 e da vedação da tampa 4 não
contribuem com atração magnética até que a gaveta 2 esteja quase totalmente fechada como mostrado na Figura 1 (d) e que aquelas seções entrem em alinhamento mútuo quando os circuitos de vedação alinharem-se totalmente entre si.
Apesar das seções laterais da vedação da tampa 4 estarem em contato deslizante com as seções laterais da superfície de vedação 5 nos locais alinhados, a área de contato é pequena obstrução ao movimento continuado de fechamento da gaveta 2. Deve ser notado a esse respeito, que as vedações magnéticas apresentam substancialmente menos resistência ao movimento de deslizamento paralelo ou dentro do plano das superfícies de interface de vedação do que quando são puxadas para abrir transversal ou ortogonalmente com relação àquele plano. Testes indicam que a resistência ao deslizamento é tipicamente cerca de um terço da resistência do ato de puxar para abrir. Também deve ser notado que as partes dos circuitos de vedação que têm o maior contato de deslizamento, isto é, as seções laterais, são mais bem orientadas para reter suas estabilidades estruturais sob as forças de fricção que se alinham com a direção do movimento da gaveta, e assim com a direção em que as seções laterais percorrem. Isto é particularmente útil para a manutenção da integridade da vedação da tampa flexível 4 em uso.
Os testes do circuito de vedação retangular mostrado nas Figuras l(a) a 1(d) sugerem que quando a gaveta está abrindo, os cantos que ligam as seções sucessivas da vedação da tampa 4 são os primeiros a soltar. Isto ajuda, efetivamente, a descolar as seções vizinhas da vedação da tampa 4 de forma progressiva da superfície de vedação 5 da gaveta. Essa ação de
I · · · · · descolamento reduz ainda mais a interferência com a vedação da tampa 4 e com o esforço de abertura da gaveta, mas sem prejudicar a integridade da vedação quando a gaveta 2 é fechada.
Em resumo, então, a atração magnética agregada entre os circuitos de vedação é máxima quando os circuitos de vedação estão totalmente alinhados, o que ocorre quando uma gaveta é totalmente fechada com respeito a uma tampa fixa ou vice-versa.
Quando os circuitos de vedação não estão totalmente alinhados, que é o caso substancialmente em toda a faixa de movimentos da gaveta ou da tampa, que não quando estão totalmente fechadas, a atração magnética agregada entre eles se reduz notadamente.
Voltando agora para as Figuras 2 e 3 dos desenhos, estes mostram a vedação da tampa 4, a superfície de vedação oposta 5 e a tampa circundante e as estruturas da gaveta em detalhes.
A saia 3, dependendo da tampa 1, é um canal com seção em U, cuja superfície plana de fundo tem um corte inferior em ranhura alongada central para formar um recesso alongado ampliado de seção simétrica triangular no plano longitudinal central da ranhura, A tampa 1 e sua saia 3 são substancialmente sólidas, mas de material isolante.
A superfície de vedação oposta 5 da gaveta 2 é uma superfície com a parte superior plana de uma parede geralmente vertical 6 da gaveta 2, cuja parede é oca e preenchida com isolação 7. Uma faixa magnética de seção oblonga 8 se estende centralmente ao longo da parte superior 9 da parede, na parte superior de uma ranhura com seção T invertido na superfície inferior da parede superior 9 dentro da seção transversal oca, de maneira que a faixa 8 fica escondida sob a superfície superior da parede 9. Uma placa alongada de fluxo antimagnético 10 em aço carbono se estende ao longo do fundo da ranhura com seção T invertido, embaixo da faixa magnética 8, onde mantém a faixa 8 na parte superior da seção T, sendo suportada pela isolação 7 que preenche a seção transversal oca da parede 6. A placa de fluxo antimagnético 10 é provida com proteção superficial para resistir à corrosão.
Será visto a partir das Figuras 2 e 3 que os
flanges 11 se estendem para fora em ambos os lados da parede da
gaveta, mas esses flanges 11 servem como suporte com objetivos não
relacionados com a presente invenção.
A vedação da tampa 4 mostrada nas Figuras 2 e 3 é uma faixa resiliente flexível, adequadamente extrudada ou moldada, simétrica com relação a seu plano longitudinal central. Olhando-se de cima para baixo como ilustrado, a vedação compreende uma porção de ancoragem 12 de seção transversal em cabeça de flecha impressa para ter adaptação rápida na ranhura do corte inferior na face do fundo da saia 3. Abaixo disso, flanges cônicos 13 estendem-se lateralmente a partir da base da porção de ancoragem com cabeça de flecha 12 para ter suporte resiliente contra a face do fundo da saia 3 e assim reter a vedação 4 de maneira estável contra a saia 3. Abaixo dos flanges 13, a faixa tem seção transversal oca e compreende uma porção de cintura estreita 14 que se estende para dentro abaixo dos flanges, acima de uma porção de base cônica. A porção de base tem lóbulos arredondados 15 que se curvam para fora e para baixo a partir da porção de cintura 14, e depois para dentro e levemente para cima, uma contra a outra, para suportar
uma rede central geralmente plana 16. Como consequência, a rede 16 fica um pouco acima e entre um par de sulcos de vedação arredondados definidos pelos lóbulos 15, sulcos que em conjunto definem o menor nível de vedação da tampa 4 e portanto da interface de vedação com a superfície de vedação oposta da gaveta .
A rede plana 16 da vedação da tampa contém um canal que se prolonga pelo comprimento da vedação que retém uma outra faixa magnética 17 dentro da seção transversal oca da vedação 4. Em uso, essa faixa 17 é atraída para a faixa magnética associada com a superfície de vedação da gaveta 2, para colocar a vedação da tampa flexível 4 em contato de vedação com a superfície de vedação 5. O propósito da placa de fluxo antimagnético 10 é evitar ou reduzir a repulsão de pólos iguais entre as faixas magnéticas, reduzindo assim a distorção da vedação e auxiliando a vedação no alinhamento em uso. Ê claro que também seria possível que somente uma das faixas fosse magnética e a outra ser de um material, particularmente ferroso, que atraísse ou fosse atraído pela faixa magnética individual.
Ficará evidente a partir da vista em corte ampliada da Figura 3 que quando os lóbulos 15 de cada lado da rede central 16 da vedação da tampa suportam a rede livre da superfície de vedação 5 da tampa, o contato com a superfície de vedação 5 fica restrito a duas linhas paralelas de contato, uma debaixo de cada lado do lóbulo 15 da vedação da tampa 4. Como consequência, há uma resistência mínima a fricção para o movimento de deslizamento relativo entre a vedação da tampa 4 e a gaveta 2. Entretanto, a eficiência da vedação é mantida porque a atração
magnética é exercida em uma superfície relativamente pequena da área de contato, aumentando assim a pressão de vedação, e porque existe, efetivamente, duas áreas de vedação ao invés de uma. Como conseqüência, se uma vedação estiver comprometida por, por exemplo, depósitos de sujeira que evitarem uma boa vedação, existe uma boa chance de que a outra vedação permaneça não afetada pelo mesmo problema e portanto, ainda efetiva.
A disposição da vedação permitida pela invenção tem outras vantagens, em alguns casos, inesperadas. Por exemplo, na refrigeração convencional, especialmente em freezers, é prática comum prover aquecimento por filamentos na superfície da vedação magnética para evitar a condensação e a formação de gelo. O
Solicitante testou sua vedação magnética em uma ampla gama de condições de armazenagem e ambientes que tinham probabilidade de ser encontradas em serviço. Esse teste esteve no contexto dos utensílios revelados nos anteriores pedidos de patente do
Solicitante WO 01/020237, WO 02/073104, WO 02/073105 e WO 02/073107, nos quais muito do exterior das gavetas e portanto do exterior da gaveta/interface da tampa pode ser exposto ao ar em temperatura ambiente ou acima dela. Não foram encontrados problemas com formação de gelo, o que normalmente se manifestaria em vedações que colam; ao invés disso, o Solicitante encontrou aceitável formação de condensação entre as superfícies da vedação que permanece em sua forma líquida como umidade e não como gelo. De maneira significativa, foi determinado que essa umidade assiste aos objetivos da invenção, atuando como lubrificante para o movimento de deslizamento relativo, e no que a ação de atrito entre as superfícies de deslizamento contendo umidade ajuda a • · · ♦ · .
.......
..... )
Portanto, a invenção da vedação, onde não é manter as superfícies de vedação limpas provê uma autolubrificação e autolimpeza necessário o aquecimento por filamentos.
Além disso, foi explicado acima com relação às Figuras 1 (a) a 1(d) que a atração magnética agregada entre a vedação da tampa 4 e a superfície de vedação 5 depende do grau de alinhamento desses circuitos de vedação. Em termos aproximados, a força agregada de atração cai pela metade logo após a gaveta ter sido aberta devido às seções frontal e traseira dos respectivos circuitos de vedação saírem do alinhamento mútuo. O Solicitante imaginou, de alguma forma contra-intuitivamente, que essa característica pode ser conseguida e explorada projetando-se uma vedação magnética que tenha resiliência que induza o elemento magnético daquela vedação na direção contrária da superfície de vedação oposta. A vedação pode ainda ser projetada de maneira que essa resiliência supere a atração magnética agregada enfraquecida quando os circuitos de vedação como um todo estiverem malalinhados, mas sobrepuj ando-se pela atração magnética agregada mais forte quando os circuitos de vedação estiverem alinhados como um todo. Assim, a área de contato entre as partes da vedação pode ser reduzida ou eliminada quando a gaveta não estiver totalmente fechada, especialmente quando a liberdade de movimentos for necessária durante a abertura ou o fechamento, e opostamente pode ser maximizada quando a gaveta estiver totalmente fechada, sendo assim necessária a vedação. Em outras palavras, com o projeto cuidadoso, uma vedação pode ser disposta para (i) fazer total contato de vedação com uma superfície oposta de vedação quando a gaveta estiver totalmente fechada e (ii) retrair para menor ··· *·· contato de deslizamento, ou possivelmente totalmente sem contato, com a superfície de vedação oposta quando a gaveta estiver em outras posições, por exemplo quando aberta ou fechada.
São possíveis muitas variações dentro do conceito inventivo. Algumas variações serão agora descritas com referência às Figuras 4, 5 ou 6.
Na Figura 4, por exemplo, uma disposição alternativa de vedação emprega um diferente perfil de vedação de tampa ao do mostrado nas Figuras 2 e 3. Entretanto, existem similaridades entre os perfis, tornando adequado o uso de números comuns de referência para peças semelhantes.
Novamente, a vedação 18 mostrada na Figura 4 é uma faixa flexível resiliente, extrudada ou moldada de maneira adequada, sendo amplamente (apesar de não totalmente) simétrica em seu plano longitudinal central. Olhando-se de cima para baixo como ilustrado, a vedação 18 compreendè uma porção de ancoragem 12 da seção transversal em cabeça de flecha como a anterior, mas nesse caso, a porção de ancoragem 12 tem adaptação de encaixe em um membro em quadro de seção em canal 19 que suporta a vedação 18 como conjunto retangular rígido de pronta substituição. 0 membro em quadro 19, por sua vez, se adapta na ranhura 2 0 na face do fundo da saia 3, dependendo da tampa 1, para aí se adaptar ao conjunto quadro/vedação da tampa 1.
Abaixo da porção de ancoragem 12, a vedação 18 é de seção transversal oca e compreende uma porção de cintura 14, algo mais larga do que a das Figuras 2 e 3, estendendo-se para dentro acima de uma porção de base cônica. Como antes, a porção de base tem lóbulos arredondados 15 que se curvam para fora e para
• « ··· » * · baixo a partir < da porção de cintura 14 e depois para dentro uma contra a outra para suportar uma rede central geralmente plana 16.
A rede 16, por sua vez, cobre a faixa magnética 17 escondida dentro de um canal integral 21, de maneira que quando a gaveta 2 é fechada, a faixa magnética 17 atrai uma faixa magnética oposta 8 sob a superfície superior de vedação 5 da gaveta 2. Apesar de não evidente na Figura 4, onde a rede 16 da vedação 18 é mostrada puxada para baixo por atração magnética quando a gaveta 2 esta fechada, os lóbulos 15 podem se curvar levemente para cima como curvam para dentro, como nas Figuras 2 e 3. Assim, quando a gaveta abre e a atração magnética é interrompida, a rede 16 pode estar um pouco acima do nível mais baixo dos lóbulos 15.
Internamente, o perfil da vedação 18 inclui ainda uma rede resiliente 22 de seção transversal sinuosa, que se estende entre a porção de ancoragem 12 e o canal 21. A rede 22 resiste à distorção da vedação 18 e ajuda a estabilizar a faixa magnética 17 dentro do canal 21.
Uma outra característica interna da vedação 18 é um aquecedor de filamento que compreende um fio resistivo isolado escondido dentro de um perfil ao lado do canal 21, dentro do lóbulo 15 para a direção do lado externo da vedação 18. No uso do utensílio, o fio 23 se aquece continuamente em baixa tensão e baixa potência (tipicamente 4 a 5 watts por metro linear de vedação) para impedir a condensação da superfície externa exposta da vedação 18.
A condensação pode ser um problema quando, como mostrado na Figura 4, uma vedação 18 estiver a uma distância apreciável para dentro das bordas externas da tampa 1 e da gaveta
. Essa localização restringe o fluxo de ar ambiente para fora da vedação 18, permitindo a formação de uma camada de ar limítrofe na superfície exposta da vedação. A camada limítrofe pode permitir que a superfície resfrie abaixo do ponto de orvalho onde é formada a condensação e inunda a área de união da vedação, onde congela até a formação de gelo e pode prejudicar o fechamento da gaveta.
A localização da vedação na parte interna pode, por exemplo, seguir-se à adaptação de um conjunto retangular quadro/vedação para uma tampa 1, onde a tampa 1 e a gaveta 2 possuem cantos curvados definidos no plano. A localização interna é necessária naquela eventualidade, pois, de outra maneira, os cantos do conjunto quadro/vedação se projetariam sobre os cantos curvados da tampa 1 e da gaveta 2.
O aquecimento por filamentos das vedações é uma técnica bem conhecida de armazenagem a frio, mas tipicamente envolve aquecedores mullion para serviços pesados, operando a 30 a 40 watts por metro. Além disso, esses aquecedores são construídos tipicamente no gabinete de um utensílio de armazenagem a frio, por exemplo sendo integrado em espuma isolante à volta da abertura da porta ou da tampa, e portanto nunca podendo ser substituído. Isto é o oposto dos arranjos mostrados na Figura 4, onde o aquecimento por filamentos é aplicado diretamente à vedação e também diretamente na parte mais vulnerável da vedação 18, permitindo assim o baixo consumo de energia. Além disso, o aquecedor de filamentos da Figura 4 é prontamente substituível como unidade com a vedação 18 e o membro de quadro 19 em questão de minutos.
Com referência agora às Figuras 5 e 6, esses
• ··· · ···· · * desenhos mostram uma configuração em que uma vedação 24 • está
localizada em uma posição externa vantajosa onde está mais bem
exposta ao fluxo do ar ambiente para a manutenção de sua
temperatura superficial acima do ponto de orvalho. Como
consequência, apesar do perfil da vedação ser o mesmo ilustrado na
Figura 4, o fio do aquecedor de filamento 23 da Figura 4 foi omitido, apesar de poder ter sido mantido, caso necessário.
Apesar da vedação 24 estar deliberadamente exposta ao fluxo do ar ambiente nessa configuração, será notado que é formada uma barreira de vapor na borda mais extrema do perfil da vedação para evitar que a umidade passe pela vedação 24 e assim não permitir a formação de condensação ou de gelo sob ou à volta da vedação 24.
Como mostra a vista em perspectiva da tampa 1 invertida na Figura 6, a vedação retangular 24 está acomodada em uma posição externa em virtude dos cantos curvados bulbosos 25 da tampa 1. Uma outra alteração fica evidente na Figura 6 e, particularmente na vista em corte da Figura 5, a saber um flange ou saia de isolação 26 dentro da vedação 24. Isso ajuda a blindar a vedação 24 contra baixas temperaturas dentro da gaveta 2. 0 princípio se baseia no gradiente de temperaturas de, digamos -20 Celsius dentro da gaveta 2, imediatamente dentro do flange ou da saia 26, até a temperatura ambiente imediatamente fora da vedação
24. A posição, espessura e condutividade dos vários elementos de interface de aba dispostos nesse gradiente de temperatura determinarão a extensão externa de uma região subzero, na qual a temperatura estará abaixo de zero Celsius e portanto com risco de congelamento. O objetivo do projeto é garantir que a região subzero não se estenda para além do flange ou da saia de isolação
26, de maneira que o perfil da vedação esteja sempre acima do congelamento, estando assim imune à formação de gelo.
São possíveis muitas outras variações dentro do conceito inventivo. Por exemplo, a conveniência de elementos elétricos como fios de resistência são preferidos para o aquecimento por filamentos, mas o aquecedor de filamentos poderia, por sua vez, ser um duto de fluido quente como um refrigerante que flui de um evaporador no utensílio.
Os arranjos da vedação magnética aperfeiçoada da invenção têm as vantagens que foram ressaltadas acima. Também facilitam e permitem outras vantagens, particularmente na configuração de equipamentos de armazenagem como os utensílios de armazenagem a frio. Por exemplo, a Figura 7 dos desenhos mostra um utensílio de armazenagem a frio 27, no qual as gavetas 28 são móveis com respeito à estrutura suporte a ser aberta e fechada, podendo abrir em mais de uma direção com respeito a essa estrutura. É sugerido também um arranjo similar no pedido anterior de patente acima mencionado do Solicitante como WO 01/020237.
Assim, os funcionários que se posicionarem em ambos os lados do utensílio 2 7 podem ter acesso a seu conteúdo, por exemplo os funcionários no fundo da casa e na frente da casa em um restaurante, onde o utensílio 27 divide uma cozinha em uma área pública e uma área particular. Também pode ser que os funcionários envolvidos na preparação da comida se situem em lados opostos de uma bancada de trabalho situada ou definida pela parte superior do utensílio 27. Nessas circunstâncias, os funcionários que se situarem em ambos os lados do utensílio 27 podem ter acesso ao
conteúdo da gaveta com igual conveniência.
No utensílio 27 mostrado na Figura 7, duas gavetas refrigeradas 28 são dispostas lado a lado em um balcão ou unidade de servir. 0 número de gavetas não é importante: poderia haver somente uma gaveta ou mais de duas gavetas, dispostas lado a lado ou empilhadas uma sobre as outras. Unidades de resfriadores de líquidos 29 fornecem ar frio para as gavetas via tampas fixas (não mostradas) que vedam as gavetas 28 quando as gavetas 2 8 são deslizadas na estrutura do utensílio 27 quando fechadas. As unidades de resfriadores de líquidos 29, tradicionalmente montadas na parte traseira, são posicionadas na lateral das gavetas 28, nesse exemplo para permitir que as gavetas 28 deslizem para abrir para frente e para trás com respeito à estrutura. Um motor de refrigerador comum 30, também com montagem lateral, bombeia o refrigerante em um circuito que inclui ramais para as unidades de resfriamento de líquidos 29.
Enquanto uma unidade de resfriamento de líquidos 29 é mostrada para cada gaveta 28, também- seria possível (apesar de menos benéfico em termos de controle de temperaturas) resfriar ambas as gavetas 28 com uma única unidade de resfriamento de líquidos 29 ou outros meios de refrigerador. Também seria possível, porém menos vantajoso em termos de utilização de espaço, montar as unidades de resfriamento de líquidos 29 e motor do refrigerador 30 acima ou abaixo das gavetas 28.
As Figuras 8 a 10 mostram como a invenção pode ser integrada de maneira nova em mobiliário, como gabinetes de cozinha. Aqui, o projeto típico quadrado de um gabinete 31 contém uma gaveta isolada com o formato de quadrante 32, os raios do • ·· ·· ♦ quadrante correspondendo às paredes perpendiculares do gabinete
31, mas sendo um pouco menores do que o diâmetro interno do gabinete 31, de maneira a proporcionar uma folga para o movimento da gaveta 32 com respeito ao gabinete 31.
Os raios convergem para um eixo pivô 33 em um canto do gabinete 31, onde a gaveta 32 pode girar em volta daquele eixo vertical, para dentro e para fora do gabinete 31 para fechar e abrir a gaveta 32, como mostrado nas- linhas pontilhadas da Figura 10. Uma tampa (não mostrada) veda a parte superior da gaveta 32 quando esta é fechada totalmente dentro do gabinete 31.
Ficará evidente a partir da Figura 8 que um volume substancial dentro do gabinete 31 (na direção do canto superior direito como ilustrado) é redundante para a armazenagem a frio como tal, já que não é necessário acomodar a gaveta pivotante
32. Entretanto, em configurações preferidas da invenção, esse espaço é usado com vantagem colocando-se aí os equipamentos auxiliares tais como unidades de resfriamento de líquidos e/ou unidades de motor de refrigeradores como mostradas nas Figuras 9 e 10. Na Figura 9, por exemplo, o canto superior direito do gabinete 31 é cortado e uma unidade de resfriamento de líquidos alongada 34 está inclinada com respeito às paredes adjacentes do gabinete 31, nessa ocasião a 45° para fazer uso ideal do espaço disponível fora da gaveta de quadrante 32. Quando o gabinete 31 é construído adjacente a uma parede ou contra outros gabinetes, esse arranjo cortado deixa mais espaço fora da unidade de resfriamento de líquidos 34, que pode ser usado para vários propósitos, por exemplo para a distribuição de serviços ou para um motor de refrigerador 35 que sirva a uma ou mais gavetas de armazenagem a :7¾ • 4 frio 32, gabinete 31 mostrado nas Figuras 8 a 10 está apto a ser usado com outros gabinetes similares em arranjos compostos, alguns dos quais estão mostrados nas Figuras 11 a 16.
Ao rever as Figuras 11 a 16, ficara evidente que gabinetes idênticos 31 podem ser orientados em diferentes direções para obter diferentes objetivos. Esse é um outro benefício do desenho do gabinete mostrado nas Figuras 8 a 10.
Visualizando primeiro as Figuras 11, 12 e 13, estas mostram as várias formas em que os gabinetes 31 podem ser pareados lado a lado. Ma Figura 11, por exemplo, os gabinetes 31 são colocados com a mesma orientação. Na Figura 12, os gabinetes são orientados com 90° de defasagem, com seus cantos cortados virados um contra o outro. Uma consequência interessante e potencialmente útil é que os gabinetes pareados 31 podem compartilhar um eixo pivô comum 33 ' e assim podem girar independentemente como quadrantes ou em conjunto como um todo semicircular. Por outro lado, a Figura 13 também mostra gabinetes 31 orientados a 90° de defasagem, porém nesses casos com seus cantos cortados se unindo para definir um espaço aumentado atrás e entre os gabinetes 31. 0 espaço aumentado pode acomodar uma ou mais unidades de resfriamento de líquido 34 e/ou unidades motoras de refrigerador 35 que podem, se desejado, ser compartilhadas entre os gabinetes 31.
As Figuras 14 e 15 mostram formas pelas quais os três gabinetes 31 podem ser dispostos em um conjunto de canto com formato em L. A Figura 14 mostra um arranjo interno de canto 36, no qual gabinetes de extremidade diagonalmente opostos 31,
orientados a 180° de defasagem, unem um gabinete central orientado a 90° com cada um dos gabinetes de extremidade. Em essência, o arranjo da Figura 14 adiciona um terceiro gabinete aos dois gabinetes da Figura 12, compartilhando o mesmo eixo pivô 33.
Assim, todos os três gabinetes 31 compartilham um eixo pivô central 33 em relação ao qual suas gavetas- 32 podem pivotar, seja individualmente (sujeitas a uma folga das gavetas adjacentes) ou em conjunto.
A Figura 15 mostra um arranjo de canto externo 37 que adiciona um terceiro gabinete aos dois gabinetes da Figura 13, com o canto cortado do gabinete adicional 31 unindo-se aos cantos cortados daqueles dois gabinetes para criar um espaço ainda maior para os equipamentos auxiliares como unidades de resfriamento de líquidos 34 ou unidades motoras de refrigerador 35. Novamente, gabinetes extremos diagonalmente opostos ' 31, orientados a 180° entre si, unem um gabinete central 31 orientado a 90° em relação a cada um dos gabinetes de extremidade 31. Entretanto, todos os gabinetes 31 da Figura 15 são girados de 18 0° com respeito aos gabinetes 31 da Figura 14.
A Figura 16 mostra como quatro gabinetes podem ser dispostos em formato quadrado ilha 38, com cada gabinete 31 a 90° com relação a seus vizinhos e com os cortes dos gabinetes 31 unindo-se para criar um grande vazio central quadrado 39. Esse vazio 30 pode ser usado para uma pia, para um fogão, para lixo ou drenagem, para ventilação ou para demais serviços. Também pode receber um membro estrutural como uma coluna (não mostrada), à volta da qual a ilha 38 pode ser montada.
Finalmente, a Figura 17 mostra gabinetes 31 em ambos os lados de outro utensílio de cozinha, nesse caso exemplificado por um aparador ou fogão 40. Apesar de mostrado construído em uma montagem contínua de unidades de cozinha, ficará evidente que os gabinetes 31 da Figura 17 poderíam ser abertos nos lados; nesse caso, a gaveta 32 pode abrir tanto para frente como para o lado, como desejado, em virtude do posicionamento externo do eixo pivô 33 como mostrado.
1/5
R E I V I N D I C A Ç Õ E S
1. Compartimento de armazenagem compreendendo um recipiente (2) que define uma abertura de acesso que pode ser fechada por um fechamento (1) que pode vedar o recipiente (2) à volta da abertura e que pode ser aberto pelo movimento relativo entre o recipiente (2) e o fechamento (1) em uma direção lateral com respeito à abertura, (2) o recipiente tendo um primeiro circuito de vedação (4,5) à volta da abertura e o fechamento (1) tendo um segundo circuito de vedação (4,5) co-operável pelo alinhamento com o primeiro circuito de vedação (4,5) para manter uma vedação quando o fechamento (1) é feito na abertura, sendo que os circuitos de vedação (4,5) são movimentados para dentro e para fora de alinhamento mútuo pelo referido movimento relativo entre o recipiente (2) e o fechamento (1), e pelo menos um dos circuitos de vedação (4,5) compreende uma vedação resilientemente flexível que inclui meios (8) para atração magnética para a atração do outro circuito de vedação (4,5), caracterizado pelo fato de que:
a vedação resilientemente flexível de pelo menos um dos circuitos de vedação (4, 5) deflete os referidos meios (8) para atração magnética opostamente ao outro circuito de vedação (4, 5); e os circuitos de vedação (4, 5) são co-operáveis por alinhamento, sendo que o alinhamento mútuo dos circuitos de vedação (4, 5) realiza uma vedação em uso por meio do aumento da atração magnética agregada entre os circuitos de vedação (4, 5) para superar a referida deflexão da vedação resilientemente flexível.
Petição 870190004169, de 14/01/2019, pág. 14/21
2/5

Claims (21)

  1. 2. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo fato de que o movimento relativo entre o recipiente (s) e o fechamento (1) provoca um contato deslizante entre os circuitos de vedação (4,5).
  2. 3. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) são substancialmente planares.
  3. 4. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    3, caracterizado pelo fato de que uma pequena porção de um circuito de vedação (4,5) está fora do plano do restante do circuito (4,5).
  4. 5. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    3 ou 4, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) se movem em planos substancialmente paralelos.
  5. 6. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) são substancialmente coplanares.
  6. 7. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) compreendem seções transversais à direção do movimento e seções alinhadas com a direção do movimento.
  7. 8. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    7, caracterizado pelo fato de que as seções são substancialmente retas.
  8. 9. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    8, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) são geralmente retangulares e definem seções dianteiras e
    Petição 870190004169, de 14/01/2019, pág. 15/21
    3/5 traseiras e seções de dois lados ligadas sucessivamente por cantos.
  9. 10. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) são contínuos.
  10. 11. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ambos os circuitos de vedação (4,5) incluem meios magnéticos.
  11. 12. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de que um dos circuitos de vedação (4,5) inclui meios magnéticos (8) e o outro circuito de vedação (4,5) inclui materiais que podem ser atraídos pelos meios magnéticos (8).
  12. 13. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a vedação resilientemente flexível é um membro alongado que define geralmente sulcos paralelos (15) separados por uma rede (16) onde os sulcos (15) mantêm uma folga entre a rede (16) e uma superfície de vedação cooperativa em uso.
  13. 14. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    13, caracterizado pelo fato de que uma faixa magnética ou magneticamente atrativa (8) se estende ao longo da rede (16) para pressionar os sulcos (15) em contato de vedação com a superfície de vedação cooperativa em uso.
  14. 15. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir meios de fluxo antimagnético (10) associados com os meios magnéticos (8) de um circuito de vedação (4,5).
    Petição 870190004169, de 14/01/2019, pág. 16/21
    4/5
  15. 16. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreendendo ainda um aquecedor de filamentos associado a pelo menos um dos circuitos de vedação (4,5).
  16. 17. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    16, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos circuitos de vedação (4,5) compreende uma vedação resilientemente flexível e onde o aquecedor de filamentos (23) aplica calor diretamente sobre a vedação.
  17. 18. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    17, caracterizado pelo fato de que o aquecedor de filamentos (23) está dentro da vedação.
  18. 19. Compartimento, de acordo com a reivindicação
    17 ou 18, caracterizado pelo fato de que o aquecedor de filamentos (23) aplica calor a um lado externo da vedação.
  19. 20. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a vedação resilientemente flexível é montada em um quadro removível relativamente rígido que pode ser fixo ao recipiente (2) ou ao fechamento (1).
  20. 21. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma barreira de isolação (26) interna de pelo menos um dos circuitos de vedação (4,5).
  21. 22. Compartimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os circuitos de vedação (4,5) são retangulares e onde o recipiente
    Petição 870190004169, de 14/01/2019, pág. 17/21
    5/5 (2) ou o fechamento (1) são substancialmente retangular e possuem cantos bulbosos arredondados (25).
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