BRPI0410434B1 - Processo de encurvamento de uma vidraça, e, vidraça - Google Patents

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BRPI0410434B1
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Guillaume Egele
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Saint Gobain
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Description

“PROCESSO DE ENCURVAMENTO DE UMA VIDRAÇA, E, VIDRAÇA” A presente invenção se refere a um processo e dispositivo de encurvamento de vidraça por gravidade sobre pelo menos dois suportes. As vidraças mais particularmente envolvidas são aquelas que apresentam grandes concavidades segundo duas direções ortogonais, ou seja, segundo uma primeira direção que corresponde à maior dimensão da vidraça, designada por curvatura ou encurvamento longitudinal, e segundo com uma segunda direção correspondente a menor dimensão da vidraça, designada por curvatura ou encurvamento transversal. No caso de um pára-brisa montado sobre um automóvel, geralmente maior em largura do que em altura, a curvatura longitudinal é a curvatura horizontal e a curvatura transversal é a curvatura na altura. Essas duas concavidades segundo com linhas ortogonais entre si são particularmente difíceis de realizar por gravidade ao mesmo tempo em que evita os seguintes defeitos: a) uma depressão muito grande do vidro entre a borda e o centro da vidraça, comumente denominado “efeito de banho” (“bath effect” em inglês), b) um encurvamento localmente invertido nos cantos em relação àquele desejado, comumente denominado "contra-encurvamento”, defeito que decorre diretamente do fato de que cada linha de concavidade é antinômica daquela que lhe é ortogonal, c) uma marcação no vidro em conseqüência de seu contato no estado pastoso com as ferramentas de encurvamento.
De acordo com a invenção, descobriu-se, com efeito, que poderia se exercer uma depressão prolongada logo após a forma periférica final ter sido dada à vidraça por contato com o último suporte de encurvamento por gravidade no momento em que a temperatura de encurvamento fosse suficiente, a dita depressão prolongada se traduzindo por um aumento simultâneo de flecha e de duplo-encurvamento por depressão da parte central da vidraça.
Esta depressão prolongada, tornado possível por uma temperatura suficiente, é controlada pelo resfriamento. Além disso, parece que a depressão prolongada, combinada com a utilização de vários suportes de encurvamento diferentes, teria um efeito múltiplo: a) permite a obtenção de concavidades maiores sem contra-encurvamento, e além disso, b) esta depressão prolongada é acompanhada geralmente de uma redução da marcação do vidro pelas ferramentas de encurvamento que entram em contato com ele. Este último efeito notadamente é totalmente imprevisível pois temperaturas cada vez maiores implicam, geralmente, ao especialista, uma marcação mais pronunciada por causa da superfície frágil que o vidro oferece à ferramenta de encurvamento. A utilização de várias linhas de suporte diferentes para o encurvamento ao longo da depressão por gravidade do vidro, em combinação com uma depressão prolongada reduz a marcação. Com efeito, a manutenção do vidro a uma temperatura suficiente para seu escoamento parece se traduzir por um estiramento da pele da vidraça que conduz a uma redução das eventuais marcas criadas previamente. De acordo com a invenção, exerce-se um encurvamento por depressão em um primeiro suporte seguido de uma depressão em um segundo suporte, a marcação eventual proveniente do primeiro suporte tende a desaparecer, pelo menos parcialmente, no momento que o primeiro suporte foi substituído pelo segundo, e isto em função justamente da temperatura necessária à realização da depressão prolongada, a dita depressão prolongada sendo ela própria acompanhada por uma continuação do desaparecimento.
De acordo com o presente pedido, denomina-se vidraça pelo menos uma lâmina de vidro, até pelo menos duas lâminas de vidro superpostas. A invenção refere-se não somente ao encurvamento de uma lâmina de vidro individual, podendo ser posteriormente temperada e destinada, por exemplo, a servir como janela traseira de veículo automotivo, mas também ao encurvamento de pelo menos duas lâminas de vidro (geralmente duas lâminas de vidro) antes de serem posteriormente juntadas com uma lâmina intermediária de um polímero tal como o polivinilbutiral (PVB) para realizar uma vidraça laminada, notadamente um pára-brisa de veículo automotivo. Para este último tipo de vidraça, prefere- se realizar o encurvamento das lâminas destinadas à mesma vidraça superpondo-as, pois lhe conferem assim exatamente as mesmas formas. Para o encurvamento, introduz-se, geralmente e de maneira conhecida, um pó intercalar de sílica ou de Kieselguhr entre as duas lâminas para evitar sua colagem. Este pó é evacuado após o resfriamento e pode-se então proceder a seu ajuntamento com a lâmina intercalar de PVB.
Denomina-se “flecha”, a profundidade de encurvamento do maior arco, (geralmente o encurvamento mais pronunciado), que é igual ao segmento que tem por extremidades o meio do dito arco da corda que lhe corresponde (ver a flecha F representada na figura 1).
Denomina-se igualmente a curvatura no sentido do arco maior “curvatura longitudinal”. O encurvamento segundo uma direção ortogonal ao precedente, denominado duplo- encurvamento (“cross-bending” ou “cross-curvature” em inglês), é geralmente menos pronunciado que o primeiro. De modo habitual, denomina-se igualmente “duplo- encurvamento” a profundidade desse encurvamento transversal formado pelo arco perpendicular ao maior arco. Ele é igual ao segmento que tem por extremidades o meio do dito arco e o meio da corda que lhe corresponde (ver o duplo-encurvamento DB representado na figura 1).
Em seguida, denomina-se depressão central a diferente de altura entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo da vidraça durante o encurvamento quando ele está sensivelmente na horizontal. O ponto mais baixo da vidraça se encontra necessariamente na região central da vidraça. A figura 11 representa sobre uma vidraça encurvada, a depressão central EC. O processo de acordo com a invenção compreende: - uma primeira etapa de encurvamento da vidraça por depressão por gravidade em um primeiro suporte conferindo-lhe uma primeira depressão central, e depois - uma segunda etapa continuando o encurvamento da vidraça por depressão por gravidade em um segundo suporte, conferindo-lhe uma segunda depressão central mais pronunciada que a primeira e até que toda a periferia da vidraça entre em contato com o dito segundo suporte, a vidraça estando a uma temperatura suficiente para que sua parte central possa continuar afundar-se após contato de toda sua periferia, e depois - uma terceira etapa continuando o encurvamento da vidraça por depressão por gravidade conferindo-lhe uma terceira depressão central mais pronunciada que a segunda, a periferia estando sempre em contato com o dito segundo suporte, e depois - uma quarta etapa que interrompe, por resfriamento, a depressão da vidraça e dando-lhe a forma final desejada. O primeiro suporte e o segundo suporte compreendem necessariamente um suporte periférico para entrar em contato com a periferia da vidraça, esses suportes periféricos podendo ser idênticos ou diferentes e mesmo parcialmente idênticos e diferentes de acordo com os modos de realização da invenção. A depressão central aumenta continuamente no processo de acordo com a invenção da primeira a ultima etapa. De acordo com a presente invenção, o segundo suporte é um suporte periférico. De acordo com as variantes, o primeiro suporte pode ser do tipo periférico ou periférico e interno, ao mesmo tempo. O primeiro e o segundo suportes podem ter partes de linhas de contato comuns.
Em seguida, distingue-se uma zona periférica e uma zona interna da vidraça a encurvar, pelo fato de que a zona periférica é aquela situada a menos de 5 cm da borda da vidraça enquanto a zona interna é aquela situada a mais de 5 cm da borda da vidraça.
Denomina-se igualmente “suporte periférico” um suporte que entra em contato com a vidraça na sua zona periférica, e “suporte interno” um suporte que entra em contato com a vidraça pelo menos em parte em sua zona interna. No caso de um esqueleto como suporte interno, geralmente pelo menos 25% e mesmo pelo menos 50% do comprimento total da linha de contato com a vidraça se situam na zona interna. No caso de um esqueleto como suporte interno, geralmente, pelo menos 50% e mesmo de preferência 100% do comprimento total da linha de contato com a vidraça se situa a menos de 10 cm da borda da vidraça. Pode-se então dizer que o suporte interno não entra em contato com a vidraça a mais de 10 cm da borda da vidraça mais próxima ao longo do processo da invenção. Ele intervém pelo menos em uma parte de seu comprimento (pelo menos 25% e mesmo pelo menos 50% de seu comprimento) na zona (coroa) situada entre 5 cm e 10 cm da borda da vidraça.
Os diferentes suportes podendo ser utilizados de acordo com a invenção apresentam geralmente duas partes ou linhas longitudinais mais longas que duas partes ou linhas transversais. As duas partes longitudinais suportam os dois lados mais longos da vidraça, os quais aparecem geralmente sensivelmente horizontais nos veículos equipados, enquanto que as duas partes transversais suportam os dois lados mais curtos da vidraça, os quais aparecem geralmente verticais nos veículos equipados.
De acordo com um modo de realização A o primeiro suporte é um suporte periférico SP1 e o segundo suporte é um outro suporte periférico SP2. Esses dois suportes estão sob a zona periférica da vidraça. O suporte SP2 substitui pelo menos parcialmente o suporte SP1 passando da primeira a segunda etapa.
De acordo com uma variante A1 do modo A, o suporte SP2 substitui inteiramente o suporte SP1 de modo que quando esta substituição for realizada, a vidraça não esteja mais em contato com nenhuma parte de SP1. Esta substituição se faz por deslocamento vertical relativo de um dos suportes periféricos em relação ao outro. Na primeira etapa, SP1 é colocado acima de SP2 e é o inverso na segunda fase.
De acordo com uma variante A2 do modo A, o suporte SP2 substitui parcialmente o suporte SP1 de modo que quando esta substituição é realizada, a vidraça permanece em contato com uma parte de SP1, o que significa igualmente que SP2 compreende uma parte de SP1. A substituição parcial se faz por deslocamento relativo de partes de SP2 em relação a SP1. Geralmente, são as partes laterais de SP2 que não existem em SP1 e que apresentam curvaturas mais acentuadas e são colocadas na segunda etapa em posição de trabalho no nível superior das partes laterais do primeiro suporte.
De acordo com um modo de realização B, o primeiro suporte compreende um suporte periférico SP1 e um suporte interno SI e o segundo suporte compreende um suporte periférico SP2. Os suportes SP1 e SP2 podem ser idênticos ou diferentes, em qualquer caso eles estão, todos os dois sob a zona periférica da vidraça. O suporte SP1 e SI agem, todos dois, na primeira etapa, mas podem entrar em contato com a vidraça simultaneamente ou um após o outro e eles podem deixar a vidraça (no fim da primeira etapa) simultaneamente ou um após o outro.
De acordo com uma variante B1 do modo B, o suporte SP2 é o mesmo que o suporte SP1 e a passagem da primeira a segunda etapa se traduz pelo fato de que o suporte SI se escamoteia em um movimento vertical relativo em relação ao suporte periférico (por exemplo SI vai para baixo, o suporte periférico permanecendo na mesma altura, ou de acordo com um outro exemplo, SI permanece fixo e o suporte periférico sobe), a vidraça permanecendo em contato com SP1, este último não sofrendo nenhuma modificação de geometria. De acordo com esse modo de realização, o suporte periférico (SP1 = SP2) tem a forma periférica da vidraça final e então confere à periferia da vidraça suas duas curvaturas periféricas, ou seja, ao mesmo tempo a curvatura transversal periférica e a curvatura longitudinal periférica. O suporte interno Si não age senão que na primeira etapa evitando uma depressão muito grande e rápida na zona interna durante a primeira etapa de maneira a combater o efeito banheira.
De acordo com uma variante B2 do modo B, o suporte SP2 apresenta os mesmos elementos materiais que SP1 como superfície de contato para a vidraça, mas a geometria desses elementos materiais mudou entre a primeira e a segunda etapa. SP2 é, então, idêntico a SP1 salvo que se trata de um suporte articulado, SP1 corresponde a sua forma menos curva e SP2 corresponde a sua forma mais curvada. Aqui, a passagem da primeira para a segunda etapa se traduz pelo deslocamento vertical de SI para baixo relativamente para SP1/SP2 (isto pode então ser SP1/SP2 que sobe relativamente a SI, o qual pode então ser fixo) de maneira a lhe fazer perder contato com a vidraça, e pela transformação de SP1 em SP2 por acentuação de sua curvatura.
De acordo com uma variante B3 do modo B, o suporte SP2 se substitui inteiramente ao suporte SP1 de modo que quando esta substituição é realizada, a vidraça não está mais em contato com nenhuma parte de SP1. Na segunda etapa, não existe mais nenhum contato entre a vidraça e o suporte SI. A passagem da primeira etapa para a segunda etapa se traduz então pelo deslocamento vertical relativo de SI para baixo relativamente para SP2 (pode então ser que SP2 suba relativamente para SI, que pode ser então fixo) de maneira a lhe fazer perder contato com a vidraça, e para a substituição de SP1 por SP2 por um movimento relativo vertical de um em relação ao outro, SP2 suportando a vidraça e se encontrando acima de SP1 na segunda etapa.
De acordo com uma variante B4 do modo B, o suporte SP2 substitui parcialmente o suporte SP1 de modo que quando esta substituição for realizada a vidraça permaneça em contato com uma parte de SP1, o que significa igualmente que SP2 compreenda uma parte de SP1. Na segunda etapa, não existe mais nenhum contato entre a vidraça e o suporte SI. A passagem da primeira etapa para a segunda etapa se traduz então, pelo deslocamento vertical de SI para baixo relativamente para SP1/SP2 (pode ser então SP1/SP2 que suba relativamente para SI, que pode então ser fixo) de maneira a lhe fazer perder contato com a vidraça, e pela substituição parcial por deslocamento vertical relativo de partes de SP2 em relação a SP1. Geralmente, são as partes laterais de SP2 que não existem em SP1 e que apresentam curvaturas mais acentuadas e são colocadas na segunda etapa em posição de trabalho em um nível superior ao nível das partes laterais do primeiro suporte.
De acordo com a invenção, qualquer suporte periférico é geralmente um esqueleto.
De acordo com a invenção, qualquer suporte interno pode ser uma forma plena ou um quadro, mas de preferência é um esqueleto.
De acordo com a invenção, entende-se por “esqueleto”, uma fina tira de metal que pode ser fechada sobre ela mesma formando um suporte em uma beirada superior na qual é colocada uma lâmina de vidro (ver figura 2). A beirada tem, geralmente uma espessura que varia de 0,1 a 1 cm. De acordo com a invenção, entende-se por quadro uma tira que pode igualmente se fechar sobre ela mesma, mas oferecendo como suporte não sua beirada, mas uma de suas grandes superfícies (ver figura 2b) cuja largura está geralmente compreendida entre 1 e 4 cm.
Os suportes periféricos são geralmente linhas contínuas, em particular para a linha que define a forma encurvada da vidraça, apesar de que uma linha formada de vários pontos ou segmentos dispostos em locais adequados possa, igualmente, convir.
Para os modos de realização da invenção que fazem agir dois suportes periféricos, a linha periférica correspondente à primeira etapa de encurvamento pode estar interna ou externamente à linha periférica correspondente à segunda etapa de encurvamento.
De acordo com a presente invenção, preferem-se os modos de realização que fazem apelo a dois suportes periféricos que oferecem à periferia da vidraça duas geometrias diferentes, o primeiro durante a primeira etapa, o segundo durante a segunda etapa. Essas duas geometrias diferentes têm por papel conferir progressivamente à periferia da vidraça sua forma, de maneira a evitar o contra-encurvamento. Esses dois suportes periféricos podem ser inteiramente distintos um do outro, um estando disposto no interior do outro, a substituição de um suporte pelo outro, por exemplo, seja por uma elevação do nível do segundo suporte em relação ao nível do primeiro, seja por abaixamento do nível do primeiro suporte, ou ainda pela combinação desses dois movimentos. Em variante, o segundo suporte periférico pode ser distinto em partes somente do primeiro suporte. A distinção ou diferença pode vir nas partes laterais das duas linhas. Nesse caso, a diferença consiste geralmente no fato de que as partes laterais do segundo suporte apresentam curvaturas mais acentuadas e são colocadas em posição de trabalho em um nível superior ao nível das partes laterais do primeiro suporte.
Quando dois suportes periféricos são utilizados de acordo com a presente invenção, o primeiro sendo durante a primeira etapa e o segundo sendo utilizado durante a segunda etapa, geralmente o primeiro suporte apresenta em qualquer local uma concavidade inferior ou igual àquela do segundo suporte no mesmo local.
Para todos os modos de realização da invenção, o primeiro suporte compreende um suporte periférico que oferece, de preferência, para a vidraça uma superfície bastante próxima do plano, pelo menos no que se referem aos dois lados longitudinais. Favorece assim, a formação do duplo-encurvamento durante a primeira etapa ao longo do qual é possível produzir quase nada de flecha. Prefere-se então, favorecer o duplo-encurvamento na primeira etapa e realizar o essencial da flecha na segunda etapa. Na prática, pode-se igualmente utilizar na primeira etapa, um suporte periférico cujas partes laterais (laterais e longitudinais) estão próximas do plano, até perfeitamente no mesmo plano. Geralmente, a superfície desse suporte não se afasta do plano senão menos de 3 cm e de preferência menos de 2 cm. Em todos os casos, prefere-se que a vidraça possa a partir do final de sua deposição nesse suporte periférico que faz parte do primeiro suporte (e antes mesmo do final de sua depressão) moldar todo o contorno, tanto por sua flexibilidade quanto da baixa concavidade do dito suporte periférico.
Quando o suporte periférico muda de geometria durante a passagem da primeira para a segunda etapa, por substituição parcial ou total do suporte periférico por um outro suporte periférico, pode ter aí localmente uma perda de contato da vidraça com todo o suporte na periferia, um contato sobre toda a periferia sendo retomado, alguns instantes depois durante a segunda etapa, sob o efeito da depressão da vidraça.
Quando dois suportes periféricos são utilizados, prefere-se que a passagem de um para o outro seja realizada imobilizando em qualquer momento a ação das forças que se exercem nas partes da vidraça vindo em contato do segundo suporte periférico, por reação desse segundo suporte periférico em contato com a vidraça. Sob um dos aspectos da invenção, a passagem entre os dois suportes periféricos se efetua equilibrando-se a qualquer momento a ação das forças que se exercem nas partes simétricas da vidraça vindo em contanto com os suportes periféricos.
Nos modos de realização que fazem agir um suporte interno, este não intervém senão em uma primeira etapa evitando-se uma depressão muito grande e rápida na zona interna durante a primeira etapa de maneira a combater o efeito banheira. O suporte periférico para constituir o primeiro suporte. As curvaturas finais desejadas em zona interna são dadas progressivamente à vidraça ao longo das etapas que seguem a primeira. As eventuais marcas que o suporte interno possa deixar na superfície da vidraça durante a primeira etapa desaparecem durantes as etapas seguintes pois esse suporte interno não está mais em contato com a vidraça. Assim, pôde-se constatar que se poderia mesmo conduzir a depressão durante a primeira etapa de maneira a provocar localmente em zona interna pelo contato com o suporte interno, uma curvatura inversa daquela desejada finalmente sem que esta não se traduza por uma presença de marca na vidraça final. Ao fim do processo de encurvamento, a lâmina de vidro ainda plana (não ainda afundada) entre em contato com o suporte periférico do primeiro suporte e se for o caso com o suporte interno. Com efeito, na primeira etapa, o suporte interno pode estar também, bastante próximo do plano (afastamento de menos de 3 cm e até mesmo de menos de 2 cm em relação ao plano) e estar situada na mesma altura ou ligeiramente abaixo (afastamento em altura entre o suporte periférico e o suporte interno podendo ir de 0 mm a 10 mm, notadamente de 1 a 8 mm) em relação a suporte periférico ao qual ele está associado. De acordo com uma variante, a vidraça não entra em contato com o suporte interno ao final de seu contato com o primeiro suporte e apenas após uma certa depressão que este contato produziu. O suporte interno é em seguida retirado na segunda etapa. A integralidade do processo de acordo com a invenção pode ser realizada em um forno no qual circulam os suportes colocados sobre carrinhos. Notadamente, pode-se prever uma zona para o encurvamento propriamente dito e uma outra zona para a homogeneização e o resfriamento. A zona para a homogeneização e o resfriamento pode, por exemplo, ser levado a uma temperatura inferior no forno de encurvamento de cerca de 50 a 120 °C. A partir do momento onde a periferia da vidraça está inteiramente em contato com o ultimo suporte periférico, pode-se deixar continuar a depressão de maneira a que a depressão central aumente ainda de 1 a 10 mm, e mais geralmente de 2 a 8 mm. Esta progressão se faz ao longo dos 3a e 4a etapas, até que o resfriamento seja suficiente para fixar a geometria da vidraça.
No caso da utilização de um suporte interno, a temperatura desse suporte é geralmente, pelo menos igual aquela dos suportes periféricos, entre o começo da depressão da vidraça na primeira etapa, e pelo menos até o momento da passagem da terceira para a quarta etapa.
No caso de uma vidraça laminada, prefere-se que o resfriamento se efetue a velocidade de 0,5 a 1°C/seg, e de maneira ainda mais preferida seja inferior a 0,8°C/seg. A primeira etapa dura geralmente de 5 a 20 min. O tempo de contato da vidraça com o eventual suporte interno é geralmente inferior a pelo menos 1 min na duração da primeira etapa. A segunda etapa dura geralmente de 10 a 100 seg. A terceira etapa dura geralmente de 5 a 30 seg. A temperatura de encurvamento está geralmente compreendida entre 590 e 670 °C.
De preferência, se exerce um gradiente de temperatura entre o centro da vidraça e sua periferia de pelo menos 10 °C, por exemplo entre 10 e 60 °C, o centro da vidraça sendo mais quente que a periferia. Um tal gradiente combate igualmente o efeito banheira. A utilização de um suporte interno é visível na vidraça final pois se distingue em sombroscopia uma linha de contraste no local aonde se situaria o suporte interno. Pode-se também, de modo geral, distinguir este local por reflexão sob uma mira quadriculada. Assim, a invenção refere-se igualmente a uma vidraça laminada encurvada de acordo com duas direções ortogonais cujo pelo menos uma das lâminas apresente em sombroscopia ou reflexão uma linha na zona interna.
Pode-se igualmente encurvar uma vidraça por depressão em um esqueleto munido de um suporte interno que não é escamoteado antes do resfriamento. Nesse caso, pode-se distinguir uma modificação do estado inverso do vidro no local aonde o suporte interno estaria presente pela técnica dita de polariscopia ou por um epibiascopia. Para empregar um tal processo, pode-se, por exemplo utilizar um esqueleto que compreende um suporte periférico SP e um suporte interno SI, esses dois suportes sendo fixos um em relação ao outro. Coloca-se a vidraça no suporte SP e por causa da depressão, o vidro vem entrar em contato com o suporte SI. Procede-se então ao resfriamento, a vidraça estando em contato com os dois suportes SP e SI.
As técnicas de polariscopia ou por um epibiascópico não permitem geralmente distinguir o local aonde o suporte interno estaria presente nos modos de realização para os quais o suporte interno foi escamoteado antes do fim do resfriamento.
Prefere-se que o suporte interno seja escamoteado antes do resfriamento, notadamente para as vidraças particularmente encurvadas.
No quadro da invenção, a passagem de um suporte ao outro pode ser rápido ou lento. Seguindo o caso, de maneira a evitar o deslocamento lateral da vidraça ou sua ruptura sob o efeito de uma troca muito brusca de suporte, pode-se ser levado a procurar uma passagem progressiva e controlada de um suporte ao outro. A passagem de um suporte ao outro pode ser comandado graças a um sistema mecânico que atravessa as paredes do forno e apóia-se em um local dado do forno nos alvos trazidos pelo dispositivo de encurvamento de acordo com a invenção. O apoio nesses alvos, por exemplo, pela extremidade de macacos hidráulicos, desencadeia a passagem de um suporte ao outro. Cada dispositivo de encurvamento pode compreender, por exemplo, dois alvos posicionados em dois de seus lados.
Os suportes utilizados no quadro da presente invenção são de preferência revestidos de um intercalado adaptado ao contato do vidro quente. Este intercalado pode geralmente ser em tecido de fibras refratárias (metal inoxidável, cerâmica, etc). Um tal intercalado equipado geralmente pelo menos o último suporte da vidraça. No caso da utilização de um suporte interno, prefere-se igualmente equipar este de um tal intercalar. O processo de acordo com a invenção é particularmente adaptado à realização de vidraças que apresentam o mesmo tipo de concavidade em todos os seus pontos, ou seja, totalmente côncava de um lado e totalmente convexa do outro lado. A vidraça final apresenta então o mesmo tipo de concavidade em qualquer ponto de cada superfície principal. A figura 3 representa esquematicamente dois suportes periféricos SP1 e SP2 utilizáveis no quadro do modo de realização A1. As flechas representam o movimento relativo vertical dos dois suportes durante a passagem da primeira para a segunda etapa.
Aqui, esse movimento é realizado por passagem de SP1 para o interior de SP2.
Representou-se SP2 com curvaturas mais pronunciadas em qualquer local, ou seja ao mesmo tempo as linhas transversais e as linhas longitudinais. A figura 4 representa a sucessão das etapas durante a realização do modo A1. Duas lâminas de vidro superpostas repousam, primeiramente planas em um suporte SP1 em a).
Elas se afundam ao longo do processo de encurvamento por gravidade de a) a e). Em c) o suporte SP2 é substituído pelo suporte SP1. O contorno da vidraça toca inteiramente o suporte SP2 em d) e continua a se afundar em e). A figura 5 representa um dispositivo de encurvamento de acordo com o modo A1.
Esse dispositivo poderia ser colocado sobre um carrinho provido de rodas para se deslocar sobre trilhos através de um forno de encurvamento por gravidade (não representados). Esse dispositivo compreende dois suportes de encurvamento: um primeiro suporte SP1 e um segundo suporte SP2 que conferem a forma de encurvamento definitiva. Este último é aqui em forma de dois meio-suportes 1 e 2, as duas partes simétricas 1 e 2 sendo ligadas entre si pelas articulações 3. O primeiro suporte e os dois meio-suportes 1 e 2 formando o suporte definitivo são dispostos de maneira tal que o suporte SP1 está situado no nível superior durante a primeira etapa de encurvamento. Assim, nesta posição, uma lâmina de vidro colocada em um primeiro suporte SP1 não vem ao contato dos meio-suportes 1 e 2. No forno de encurvamento (não representado) é previsto uma estação de transferência da lâmina de vidro pré-encurvada em forma de esboço para a transferência do primeiro suporte SP1 para o segundo suporte SP2. Os dois meio-suportes 1 e 2 basculam simultaneamente para o alto prendendo então o relais de SP1 para suportar a vidraça. Na posição de trabalho do suporte definitivo SP2, a vidraça repousa no SP2 e não toca mais SP1.
Na figura 6, representou-se um dispositivo do tipo A2, compreendendo um suporte fixo SP1. Este suporte fixo pode ser colocado sobre um carrinho (não representado) de maneira a poder conduzi-lo através do forno de encurvamento. Este suporte fixo SP1 é formado de duas partes longitudinais 4 e 5 e de duas partes transversais 6 e 7. O suporte SP2 que age na segunda etapa (figura 6b) compreende uma parte do suporte SP1, a saber parcialmente as duas partes longitudinais 4 e 5, e duas partes transversais 8 e 9 que são colocadas pivotantes em torno do eixo horizontal. A vidraça é localizada horizontalmente no quadro fixo enquanto que o dispositivo está em posição de acordo com a figura 6 a). A primeira etapa de encurvamento que confere a primeira forma se desenrola no quadro fixo. A segunda etapa de encurvamento que confere a forma definitiva se efetua enquanto que o dispositivo está na configuração de acordo com a figura 6 b). A figura 7 representa as sequências do modo B1 para o qual o primeiro suporte compreende ao mesmo tempo um suporte periférico SP fio (geometria invariável) e um suporte interno SI e segundo suporte não compreende senão um suporte periférico SP totalmente idêntico ao suporte periférico do primeiro suporte. Quando a vidraça v (aqui duas lâminas de vidro superpostas) é colocada em um primeiro suporte, ele toca no final, apenas o suporte periférico em a), e depois se afunda e toca o suporte interno SI, o qual evita uma depressão muito grande e provoca até uma ligeira inversão de concavidade local em b) na figura 7. Para a segunda etapa, o suporte interno é escamoteado para baixo relativamente a SP e não está mais em contato com a vidraça. Este continua se encurvando. A figura 8 representa as seqüências do modo B2 para o qual o primeiro suporte compreende ao mesmo tempo um suporte periférico SP e um suporte interno SI e o segundo suporte compreende apenas um suporte periférico SP constituído dos mesmos elementos materiais que o suporte periférico do primeiro suporte mas com uma geometria diferente. O suporte SP é aqui um esqueleto articulado, desenrolado na primeira etapa (figura 8a) e dobrado na segunda etapa (figura 8b). Durante a primeira etapa, quando a vidraça é colocada (plana) no primeiro suporte, ele toca no final apenas o suporte periférico no estado desenrolado, e depois se afunda e toca o suporte interno SI, o qual evita uma depressão muito grande e pode até provocar uma ligeira inversão de concavidade local como no modo de realização precedente. Para a segunda etapa o suporte interno é escamoteado para baixo relativamente a SP e não está mais em contato com a vidraça, e os braços laterais do suporte SP são dobrados impondo um forte encurvamento à vidraça, que continua, consequentemente, a se encurvar em sua parte central.
As figuras 9 e 10 representam sequências do modo B3 para o qual o primeiro suporte compreende ao mesmo tempo um suporte periférico SP1 e um suporte interno SI e o segundo suporte compreende apenas um suporte periférico SP2. Os suportes SP1 e SI são ligados juntos (ligação não representada na figura 10), SI se encontra um pouco mais baixo que SP1. Ao final, quando a vidraça é colocada, ela não toca senão o suporte periférico SP1 (figura 9a). Encurvando-se por gravidade, ela vem em seguida tocar SI, que evita uma depressão muito grande e pode mesmo provocar uma ligeira inversão de concavidade local, como nos dois modos de realização precedentes (figura 9b). Para a segunda etapa, o primeiro suporte é escamoteado para baixo (flechas na figura 10b) relativamente a SP2 tanto para o suporte periférico SP1 quanto para o suporte interno SI, e a vidraça não repousa senão sobre o suporte periférico SP2 (figura 9c). A vidraça toma a forma periférica de SP2 e continua a se afundar em sua região central (etapas 3 e 4).

Claims (18)

1. Processo de encurvamento de uma vidraça, compreendendo: - uma primeira etapa de encurvamento da vidraça por depressão por gravidade em um primeiro suporte que lhe confere uma primeira depressão central, e depois - uma segunda etapa prosseguindo o encurvamento da vidraça por depressão por gravidade sobre em um segundo suporte, conferindo-lhe uma segunda depressão central mais pronunciada que a primeira e até que toda a periferia da vidraça entre em contato com o dito segundo suporte, a vidraça estando a uma temperatura alta suficiente para que sua parte central possa continuar a sua deformação após contato de toda sua periferia, caracterizado pelo fato de que compreende: - uma terceira etapa continuando o encurvamento e que inclui manter a vidraça no segundo suporte a uma temperatura de deformação alta o suficiente para a parte central da vidraça continuar a deformar após contato de toda a periferia da vidraça com o segundo suporte, conferindo-lhe uma terceira depressão central mais pronunciada que a segunda, a periferia estando sempre em contato com o dito segundo suporte, e depois - uma quarta etapa que interrompe por resfriamento a depressão da vidraça e lhe dá a forma final desejada.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro suporte compreende um suporte periférico (SP1) e o segundo suporte compreende um suporte periférico (SP2), este último apresentando pelo menos parcialmente uma concavidade superior àquela do suporte periférico (SP1).
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o suporte (SP2) apresenta em todo local, uma concavidade superior àquela do suporte periférico (SP1).
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os suportes periféricos (SP2) e (SP1) são totalmente distintos.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o primeiro suporte compreende um suporte interno (SI).
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o suporte interno (SI) está na mesma altura que o suporte (SP1) ou sob o suporte (SP1) a uma altura até 10 mm.
7. Processo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que durante a primeira etapa, a vidraça entra, primeiramente em contato com o suporte (SP1) e depois, após uma certa depressão, com o suporte (SI).
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que o suporte interno (SI) provoca localmente e momentaneamente uma concavidade inversa da concavidade final da vidraça no mesmo local.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que o suporte interno é escamoteado antes do resfriamento.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o suporte interno não está mais em contato com a vidraça após a primeira etapa.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10, caracterizado pelo fato de que o suporte interno não entra em contato com a vidraça a mais de 10 cm da borda a mais próxima.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 11, caracterizado pelo fato de que o suporte interno intervém, pelo menos, para uma parte de seu comprimento na zona situada entre 5 cm e 10 cm da borda da vidraça.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 12, caracterizado pelo fato de que o suporte interno é um esqueleto.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que todo suporte periférico é um esqueleto.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a depressão central aumenta de 1 a 10 mm após o fim da segunda etapa.
16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que a vidraça final apresenta sobre cada uma de suas superfícies principais, o mesmo tipo de concavidade em qualquer ponto.
17. Vidraça laminada caracterizada pelo fato de ser encurvada conforme o processo do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, segundo duas direções ortogonais, em que pelo menos uma das lâminas apresenta em sombroscopia ou reflexão uma linha em zona interna.
18. Vidraça de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de ser um para-brisa.
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