BR122020013212B1 - Métodos para a formação de lactilato usando dilactídeos - Google Patents

Métodos para a formação de lactilato usando dilactídeos Download PDF

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Abstract

A presente invenção envolve uma nova via de síntese para a formação de lactilatos. O método compreende reagir um dilactídeo com um composto compreendendo um grupo de hidróxi. Esta reação é preferivelmente realizada na presença de um cátion ou outra fonte de alcalinidade. Os compostos preferidos compreendendo um grupo de hidróxi incluem qualquer ácido graxo e álcool de ácido graxo (particularmente cadeias de ácido graxo C1-C26). Os cátions preferidos incluem cátions de metais do Grupo I e II, com os cátions de sódio, cálcio e potássio sendo particularmente preferidos. As reações da invenção prosseguem muito mais rapidamente do que as reações da síntese de lactilato da técnica anterior, e podem ser usadas para formar 1-, 2-, 3-, 4- e 5-lactilatos.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se aos novos métodos de sintetização de lactilatos a partir de dilactídeos.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR
[002] Os lactilatos são comumente utilizados em várias aplicações comerciais. Uma das aplicações mais comuns é como um aditivo alimentar. Por exemplo, vários tipos de lactilatos podem funcionar como um emulsificante ou umectante em artigos alimentares tais como mercadorias de padaria, cereais, gomas de mascar, e sobremesas. Outros lactilatos encontram uso como um tensoativo.
[003] Os lactilatos têm sido formados por uma variedade de processos, com cada um destes processos tendo uma ou mais desvantagens. Em um processo da técnica anterior, o ácido láctico é usado para formar lactilatos, mas este processo é lento e é limitado pela disponibilidade de ácido láctico e preços. Várias tentativas têm sido feitas para melhorar este processo, mas estas também possuem deficiências.
[004] Existe uma necessidade de novos métodos para a formação de lactilatos que procedem mais rapidamente do que os métodos da técnica anterior e que não requerem o uso de ácido láctico.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] A presente invenção é direcionada a um método de formação de um lactilato. O método compreende a reação de um dilactídeo com um composto que compreende um grupo de -OH para formar um lactilato. Em uma modalidade, a reação é realizada na presença de uma fonte de alcalinidade, tal como um cátion.
[006] Em outra modalidade, a invenção fornece um método de formação de um lactilato onde o método compreende a reação de uma mistura de reagente para formar o lactilato. A mistura de reagente consiste essencialmente de uma dilactídeo e um composto que compreende um grupo de -OH.
[007] Em outra modalidade, um método da invenção para a formação de um lactilato é fornecido onde o método compreende a reação de uma mistura de reagente para formar o lactilato. A mistura de reagente compreende um dilactídeo e um composto que compreende um grupo de -OH, com a mistura de reagente tendo uma relação molar de ácido láctico para dilactídeo de menos do que cerca de 0,5:1.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] A Figura (Fig.) 1 é um gráfico que mostra os resultados ca- lorimétricos de ampola estáticos do Exemplo 11; e
[009] A Fig. 2 é um gráfico que mostra as curvas de potência vs. tempo para duas amostras de formação e uma amostra de reação, como descrito no Exemplo 12.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[0010] A presente invenção está amplamente envolvida com uma nova via de síntese para a formação de lactilatos. O método compreende a reação de um dilactídeo com um composto que compreende um grupo de -OH, de preferência na presença de um cátion.
Reagentes
[0011] O dilactídeo utilizado com a presente invenção pode ser qualquer dilactídeo, incluindo todos os seus isômeros. Os dilactídeos preferidos são representados pela fórmula
Figure img0001
onde cada R1 é individualmente selecionado do grupo que consiste de -H, grupos de alquila substituídos (por exemplo, haloalquilas) e não substituídos, saturados e insaturados (preferivelmente de cerca de C1 a cerca de C10 e mais preferivelmente de cerca de C1 a cerca de C4), grupos aromáticos substituídos e não substituídos (de preferência de cerca de C6 a cerca de C10), halogêneos, e componentes incluindo átomos de S, P, N, e/ou Si.
[0012] O composto que compreende um grupo de -OH pode ser um álcool ou um ácido carboxílico. O composto é de preferência um ácido graxo ou um álcool de ácido graxo.
[0013] Tais compostos preferidos possuem uma fórmula selecionada a partir do grupo que consiste de
Figure img0002
onde cada R é individualmente selecionado do grupo que consiste de - H, grupos de alquila substituídos (por exemplo, haloalquilas) e não substituídos, saturados e insaturados (preferivelmente de cerca de C1 a cerca de C26 e mais preferivelmente de cerca de C8 a cerca de C22), grupos aromáticos substituídos ou não substituídos (de preferência de cerca de C6 a cerca de C10), e grupos contendo silício (por exemplo, siloxano).
[0014] Os compostos particularmente preferidos tendo um grupo de -OH são selecionados do grupo consistindo em ácido esteárico, ácido palmítico, ácido beênico, ácido oleico, ácido cáprico, ácido caprí- lico, ácido isoesteárico, ácido láurico, ácido mirístico, glicerina, propile- no glicol, monoglicerídeos (por exemplo, 1-monoestearina, 2- monoestearina, 1-monopalmitina), diglicerídeos (por exemplo, 1- esteárico, diglicerídeo 3-palmítico, 1,3-diestearina; 1,2-diestearina), e monoéster de propileno glicol.
[0015] Em uma modalidade preferida, uma fonte de alcalinidade está presente durante a reação, de preferência na forma de um cátion. Qualquer cátion é aceitável, mas os cátions preferidos são os cátions dos metais do Grupo I, II e/ou III. Os cátions particularmente preferidos são aqueles de sódio, potássio, cálcio, magnésio, lítio, alumínio e/ou amônio.
[0016] O cátion pode ser introduzido na reação através de quaisquer métodos de introdução conhecidos. Por exemplo, uma fonte do cátion pode ser introduzida na reação. As fontes adequadas dos cá- tions anteriores incluem os sais do Grupo I e II, incluindo os sais de ácido esteárico, ácido palmítico, ácido beênico, ácido oleico, ácido cá- prico, ácido caprílico, ácido isoesteárico, ácido láurico e/ou ácido mirís- tico. Exemplos específicos incluem aqueles selecionados do grupo que consiste de estearato de sódio, estearato de potássio, estearato de cálcio, palmitato de sódio, palmitato de potássio, palmitato de cálcio, beenato de sódio, beenato de potássio, beenato de cálcio, oleato de sódio, oleato de potássio, oleato de cálcio, caprato de sódio, caprato de potássio, caprato de cálcio, isoestearato de sódio, isoestearato de potássio, isoestearato de cálcio, caprilato de sódio, caprilato de potássio, caprilato de cálcio, laurato de sódio, laurato de potássio, laurato de cálcio, miristato de sódio, miristato de potássio, miristato de cálcio, es- tearato de alumínio, hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio, e hidróxido de tetrametilamônio. Alternativamente, o cátion pode ser gerado in situ antes e/ou durante a reação da dilactídeo com o composto compreen- dendo um -OH, como descrito com mais detalhes abaixo.
[0017] É preferível que o ácido láctico (monomérico, oligomérico ou polimérico) não esteja entre os reagentes. Mais especificamente, a relação molar de ácido láctico para dilactídeo deve ser menor do que cerca de 0,5:1, de preferência menor do que cerca de 0,2:1, mais preferivelmente menor do que cerca de 0,05:1, e ainda mais preferivelmente ao redor de 0:1. Assim, a mistura de reação é mais preferivelmente livre de ácido láctico, e certamente é preferível que nenhum ácido láctico seja adicionado na mistura de reação.
[0018] Em outra modalidade, a mistura de reação é de preferência essencialmente livre de haletos de ácido graxo e/ou triglicerídeos (por exemplo, estearina). Mais especificamente, é preferível que a relação de peso de qualquer um destes componentes para o dilactídeo seja menor do que cerca de 0,1:1, mais preferivelmente menor do que cerca de 0,05:1, e mais preferivelmente ao redor de 0:1.
[0019] Em uma modalidade, a mistura de reação consiste essencialmente, ou ainda consiste, de dilactídeo e do composto que compreende um grupo de -OH. Em outra modalidade, a mistura de reação consiste essencialmente, ou ainda consiste, de dilactídeo, do composto que compreende um grupo de -OH, e do cátion ou fonte de cátion.
Procedimento da Síntese de Lactilato
[0020] A reação da invenção envolve o aquecimento do composto que compreende o grupo de -OH de modo a fundir esse composto, se necessário ou desejável. Isto é tipicamente executado através do aquecimento a uma temperatura de cerca de 20 oC a cerca de 100 oC, e preferivelmente de cerca de 30 oC a cerca de 90 oC. O período de tempo para este aquecimento é tipicamente de cerca de 10 minutos a cerca de 60 minutos, e preferivelmente de cerca de 15 minutos a cerca de 30 minutos, embora será observado por aqueles versados na técnica que o tempo real requerido irá depender da massa total do compos- to contendo o grupo de -OH assim como a energia e eficiência da fonte de calor.
[0021] Se um cátion for utilizado, a fonte do cátion pode ser combinada com o composto que compreende um grupo de -OH antes, após ou durante a sua fusão. Alternativamente, o cátion pode ser gerado in situ. Um método de geração in situ exemplar envolve a introdução de hidróxido de sódio (em água) dentro do recipiente de reação enquanto mantém a temperatura em cerca de 90 oC a cerca de 120 oC, e preferivelmente de cerca de 100 oC a cerca de 110 oC. A introdução do hidróxido de sódio é realizada durante um período de tempo de cerca de 5 minutos a cerca de 9 minutos, e de preferência de cerca de 6 minutos a cerca de 8 minutos.
[0022] Após o composto que compreende um grupo de -OH ter sido fundido e após o cátion ter sido gerado ou a fonte de cátion ter sido misturada com o composto (se um cátion for utilizado), o dilactí- deo é combinado com o composto compreendendo um -OH e com o cátion (novamente, se utilizado). A adição de dilactídeo é de preferência realizada em uma temperatura de cerca de 100 oC a cerca de 200 oC, de preferência de cerca de 160 oC a cerca de 185 oC, e mais preferivelmente de cerca de 180 oC. A taxa de adição pode ser tão rápida quanto desejável porque a reação pode ocorrer muito rapidamente, e de preferência quase instantaneamente. Assim, todo o dilactídeo é de preferência adicionado dentro de cerca 90 minutos. Uma taxa desejável de reação é de cerca de 0,001 mol a cerca de 0,075 mol de dilactí- deo por kg de carga por minuto, e de preferência de cerca de 0,005 mol a cerca de 0,015 mol de dilactídeo por kg de carga por minuto. Nas temperaturas e taxas acima, pelo menos cerca de 50 %, de preferência pelo menos cerca de 60 %, e mais preferivelmente de cerca de 70 % a cerca de 90 % do dilactídeo será convertido (sobre uma base molar) dentro de cerca de 90 minutos.
[0023] A relação molar de dilactídeo para o composto que compreende um grupo de -OH é preferivelmente de cerca de 1:0,25 a cerca de 1:4, mais preferivelmente de cerca de 1:0,5 a cerca de 1:2, e ainda mais preferivelmente ao redor de 1:1. Quando uma fonte de alcalinidade (por exemplo, cátion) for utilizada, a relação molar de dilac- tídeo para a fonte de alcalinidade é de preferência de cerca de 1:0,001 a cerca de 1:2, mais preferivelmente de cerca de 1:0,25 a cerca de 1:1, e ainda mais preferivelmente de cerca de 1:0,5. Conforme observado por uma pessoa versada na técnica, esta faixa será ajustada, dependendo da fonte selecionada.
PRODUTO DE REAÇÃO
[0024] O procedimento de síntese acima resulta em uma mistura de produtos que inclui lactilatos. O produto incluirá uma mistura de lac- tilatos, e a Tabela 1 abaixo apresenta as percentagens de vários lacti- latos que podem ser obtidos. Alguns dos lactilatos específicos que podem ser formados de acordo com a invenção incluem aqueles selecionados do grupo consistindo em n-palmitoil-lactilato, estearoil-n- lactilato, beenoil-n-lactilato, oleoil-n-lactilato, caproil-n-lactilato, capri- loil-n-lactilato, lauroil-n-lactilato, miristoil-n-lactilato, e suas misturas, onde cada n é individualmente selecionado a partir do grupo consistindo em 1, 2, 3, 4 e 5. Será observado que o lactilato gerado irá depen-der do grupo R do composto que compreende um -OH. Isto é, os ácidos graxos, a mistura de ácidos graxos, álcoois, e/ou misturas de álcoois utilizados irão afetar os lactilatos que são gerados. Para a maioria das aplicações alimentares, os 2-lactilatos fornecem as melhores propriedades, e será observado que o método da invenção produz concentrações mais elevadas de 2-lactilatos dentro de um período de tempo semelhante em comparação com a técnica anterior. Tabela 1A
Figure img0003
A As porcentagens se baseiam no percentual de área total das espécies de lactilato e materiais de partida não reagidos.
[0025] Os lactilatos preparados de acordo com a invenção podem ser utilizados em vários produtos, incluindo alimentos, cosméticos, xampus, e produtos de limpeza.
EXEMPLOS
[0026] Os seguintes exemplos apresentam os métodos preferidos de acordo com a invenção. Deve ficar entendido, contudo, que estes exemplos são fornecidos a título de ilustração e nada neles deve ser tomado como uma limitação sobre o escopo global da invenção.
1. Materiais
[0027] (a) ácido láctico a 100 %; ácido láctico monomérico líquido e contido; ácido polimérico linear onde n = 2 ou mais; aproximadamente 5,5 % de água de esterificação; obtida da Purac, Blair, NE.
[0028] (b) L-lactídeo, também conhecido como (S,S)-lactídeo, um dilactídeo onde ambos os grupos R’ são -CH3; obtido da Purac.
[0029] (c) Hidróxido de sódio: 50 % (em peso) em água; obtido da K A Steel Chemicals Inc., Chicago, IL.
[0030] (d) hidróxido de cálcio: pó anidro; obtido da Mississippi Li- me, Kansas City, MO.
[0031] (e) Ácido esteárico: composto de 10 % de ácido palmítico e 90 % de ácido esteárico, obtido da PMC Group, Memphis, TN.
[0032] (f) Estearato de sódio: composto de 55 % de ácido palmíti- co e 45 % de ácido esteárico, obtido da HallStar, Chicago, IL.
[0033] (g) Estearato de potássio: composto de 55 % de ácido pal- mítico e 45 % de ácido esteárico, obtido da HallStar, Chicago, IL.
[0034] (h) Estearato de alumínio: grau tec., também conhecido como tristearato de alumínio; porção de ácido graxo composto de 25 % de ácido palmítico e 63 % de ácido esteárico; o alumínio possui carga +3; obtido da Alfa Aesar, Ward Hill, MA.
[0035] (i) Hidróxido de tetrametilamônio: 25 % em peso em água; obtido da Aldrich, Milwaukee, WI.
[0036] (j) Ácido oleico (79 %), grau de alimento branco de baixa titulação: os componentes secundários são ácido palmítico (4 %), ácido esteárico (2 %) e ácido linoleico (11 %); obtido da Chemical Associates of Illinois, Inc., Copley, OH.
[0037] (k) Ácido cáprico (99 %); obtido da Acme Hardesty Co., Blue Bell, PA.
[0038] (l) Ácido láurico (99 %); obtido da Acme Hardesty Co., Blue Bell, PA.
[0039] (m) Hexanos (solvente de elevada pureza OmniSolv); obti do da EMD Chemicals, Gibbstown, NJ.
2. Nomenclatura
[0040] (a) Palmitoil-n-lactilato, onde n = 1, 2, 3, etc.; ácido palmíti- co esterificado com ácido láctico ou grupo de ácido láctico polimeriza- do linear, onde n significa o número de moléculas de ácido láctico.
[0041] (b) Estearoil-n-lactilato, onde n = 1, 2, 3, etc.; ácido esteári co esterificado com ácido láctico ou grupo de ácido láctico polimeriza- do linear, onde n significa o número de moléculas de ácido láctico.
[0042] (c) Ácido diláctico; dímero linear de ácido láctico, tipicamen te formado da esterificação de duas moléculas de ácido láctico ou da hidrólise de dilactídeo.
[0043] (d) t = 0 quando uma matéria-prima foi adicionada ao com posto de -OH ou -COOH, ou uma mistura deste composto com o cá- tion.
3. Procedimento de GC-FID
[0044] Todos os perfis de lactilato foram determinados pelo seguinte procedimento. Primeiro, 1,00 ± 0,02 g da amostra foi colocado em uma proveta juntamente com 20 ml de éter etílico e uma barra de agitação. A proveta foi coberta com um vidro de relógio, seguindo por agitação e aquecimento em uma temperatura de 30 a 35 oC até que a amostra se dissolveu. Em seguida, 2,00 ± 0,05 g de Rexyn 101H (Fisher Scientific, Pittsburgh, PA) foram adicionados à amostra durante a agitação. A velocidade de agitação foi aumentada quando a solução mudou de opaca para transparente. Nos casos onde a solução não se tornou transparente em 5 minutos, mais Rexyn foi adicionado em incrementos de 0,5 g até que a solução se tornou transparente.
[0045] O agitador foi desligado e a resina deixada sedimentar no fundo da proveta durante 1 a 2 minutos. Depois, porções de 2 ml de sobrenadante de éter foram pipetadas dentro de um frasco. Utilizando uma pipeta de Pasteur, 2 ml de diazometano (preparado a partir de Diazald®, obtido da Aldrich, Milwaukee, WI, e seguindo o procedimento de Aldrich’s Diazald® Kit) foram adicionados ao frasco. Se a solução de uma amostra particular não conservar uma ligeira cor amarela durante pelo menos 30 segundos, mais diazometano deve ser adicionado por gotejamento até que a solução mantenha uma ligeira cor amarela durante pelo menos 30 segundos.
[0046] O frasco foi aquecido em 35 a 40 oC até que o éter tenha sido evaporado, após o que 10 ml de cloreto de metileno foram adicio- nados ao frasco, que foi depois tampado e misturado. Em seguida, 1,5 ml da solução foi transferido do frasco para um frasco de amostra que foi tampado e colocado no classificador automático de um sistema Va- rian 3800 GC equipado como se segue: classificador automático, inje- tor, forno de coluna programável, detector de ionização de chama (FID), e manipulador de dados. A coluna GC foi um Supelco Equity™ - 1 (película de 15 m x 0,53 mm x 1,5 μm).
[0047] O sistema GC tinha as seguintes configurações: temperatura do injetor - 300 oC, taxa ascendente da temperatura - 10 oC/min. durante 30 min.; temperatura do detector - 300 oC; fluxo de preparação - 35 ml/min.; fluxo de hidrogênio - 30 ml/min.; fluxo de ar - 300 ml/min.; relação S/N inicial - 50; amplitude máxima inicial - 4 seg.; altura tangente inicial - 25 %; refugo de área máxima inicial - 3000; taxa de fluxo de hélio - 8,0 ml/min.; psi de pulso - 14,0; duração de pulso - 0,20 minutos; e volume de injeção - 1,0 μl.
4. Determinação do Teor de Cálcio
[0048] Os níveis de cálcio em produtos de lactilato foram determinados pelo seguinte procedimento. Um cadinho vazio e limpo foi aquecido com um bico de Bunsen durante tempo suficiente para garantir a desidratação completa. O cadinho foi colocado em um desse- cador durante 15 minutos a fim de permitir que ele alcance o equilíbrio térmico. O cadinho foi pesado, e depois de 1 a 1,5 g da amostra de teste foi colocado no cadinho. A amostra foi aquecida usando um maçarico de propano durante 20 minutos de modo a expelir todo o material combustível e garantir oxidação completa da amostra. O cadinho retornou para o dessecador durante 15 minutos a fim de atingir o equilíbrio térmico. A amostra foi então pesada novamente. A porcentagem de cálcio foi calculada a partir do percentual de óxido de cálcio utilizando a seguinte equação:
Figure img0004
[0049] Cada teste foi executado em triplicata, e as médias foram relatadas com relação aos produtos de reação.
5. Determinação do Teor de Cátion de Sódio
[0050] Os níveis de sódio nos produtos de lactilato foram determinados utilizando um Mettler DL55 Autotitrator. As configurações são apresentadas na tabela abaixo.
Figure img0005
Figure img0006
[0051] Cada teste foi executado em triplicata, e as médias foram relatadas com relação aos produtos de reação.
6. Determinação do Teor de Cátion de Potássio
[0052] O mesmo procedimento foi seguido para determinar o teor de potássio como foi seguido para determinar o teor de sódio (Parte 5 acima), exceto que a massa molar M foi alterada a partir de 23 (peso atômico do sódio) para 39 (peso atômico do potássio)
7. Determinação de Cátion de Tetrametilamônio
[0053] Um Mettler DL55 Autotitrator foi usado neste processo para determinar os níveis de cátion de tetrametilamônio. As configurações foram as mesmas como aquelas mostradas na tabela da Parte 5 acima, exceto para as seguintes diferenças:
Figure img0007
[0054] Cada teste foi executado em triplicata, e as médias foram relatadas com relação aos produtos de reação.
8. Determinação do Valor de Ácido
[0055] Os valores de ácido foram determinados através do seguinte procedimento. A amostra foi pesada em um frasco com base na seguinte tabela:
Figure img0008
A O peso selecionado para os Exemplos abaixo foi o peso acima que corresponde ao Valor de Ácido obtido em cada Exemplo.
[0056] Se a amostra pesou menos do que 15 g, 25 ml de álcool reagente foram adicionados. Se a amostra pesou 15 g ou mais, 50 ml de álcool reagente foram adicionados. De qualquer forma, a amostra pesada foi colocada no álcool, e aquecida e agitada até que completamente dissolvida. Algumas gotas de uma solução de indicador misturada (azul do Nilo e fenolftaleína) foram adicionadas. A amostra foi deixada esfriar um pouco acima da temperatura ambiente, enquanto se garante que a amostra permaneça em solução (reaquecimento ligeiro, se necessário). A solução foi titulada rapidamente e com agitação, usando a solução de 0,1 N KOH até que um ponto final rosa estável fosse alcançado. O valor de ácido é o número de miligramas de hidróxido de potássio necessário para neutralizar os ácidos tituláveis em uma amostra. O valor de ácido foi calculado como:
Figure img0009
[0057] Cada teste foi executado em triplicata, e as médias foram relatadas com relação aos produtos da reação.
9. Determinação do Valor de Éster
[0058] O valor de éster foi determinado pelo seguinte procedimento. O ácido livre presente em uma amostra que pesa 1 ± 0,02 g e em um frasco foi neutralizado com KOH após o procedimento de Determinação do Valor de Ácido descrito acima. Em seguida, 10 ml de hidróxido de potássio metanólico 0,5 N foram medidos na amostra. Uma barra de agitação foi adicionada à solução. O frasco foi colocado em uma placa quente e fixado a um condensador seguido por refluxo durante 1 hora, a fim de garantir a saponificação completa da amostra. A amostra foi então esfriada até levemente mais quente do que a temperatura ambiente e titulada outra vez com HCl 0,1 N em um ponto final azul estável, enquanto garante que a amostra permaneceu em solução (por exemplo, por meio de um ligeiro aquecimento) durante a titulação. Uma amostra em branco foi titulada sob as mesmas condições. O valor de éster foi calculada como se segue:
Figure img0010
[0059] Cada teste foi executado em triplicata, e as médias foram relatadas com relação aos produtos de reação.
10. Ácido Láctico Recuperável
[0060] A porcentagem de ácido láctico recuperável em produtos de lactilato foi calculada a partir da porcentagem de sódio, cálcio ou potássio, do valor de ácido (AV), e do valor de éster (EV), todos determinados como descrito acima.
[0061] Para lactilatos de estearoil cálcio, o ácido láctico recuperável foi calculado como se segue: % LA = [(Ca2+ * 7,0242) + (AV * 0,23513) + (EV * 0,22021)] - 46,452
[0062] Para os lactilatos de estearoil sódio, o ácido láctico recuperável foi calculado como se segue: % LA = [(Na+ * 6,1825) + (AV * 0,2353) + (EV * 0,22021)] - 46,452
[0063] Para os lactilatos de estearoil potássio, lactilatos de estea- roil alumínio, N(CH3)4 lactilatos de estearoíla, lactilatos de oleíla e lacti- latos cáprico-láuricos, o ácido láctico recuperável foi calculado como descrito abaixo. A derivação para o ácido láctico recuperável total tratou o produto de lactilato como se fosse produzido pela técnica anterior. A lógica utilizada e os cálculos realizados foram como se segue:
[0064] A massa inicial total, m0, é dada pela seguinte equação de equilíbrio de massa:
Figure img0011
onde: mFA é a massa de ácido graxo carregado no reator;
[0065] mLA é a massa de ácido láctico carregado no reator;
[0066] mM(OH)n é a massa do composto de hidróxido carregado no reator; e
[0067] mH2O,neutralização é a massa de água produzida no processo de neutralização.
[0068] mH2O,neutralização está relacionada com a massa do composto de hidróxido carregado no reator de acordo com a estequiometria da reação de neutralização:
Figure img0012
[0069] Portanto, a massa inicial total foi reescrita como:
Figure img0013
[0070] A quantidade total de espécies acídicas, H0, presente no início da reação é dependente da quantidade carregada de ácido gra- xo e ácido láctico e o grau de neutralização como se segue:
Figure img0014
[0071] O valor de ácido está relacionado com a quantidade de espécies acídicas presentes no produto final. A quantidade de espécies acídicas irá diminuir ao mesmo tempo que as espécies de éster são produzidas:
Figure img0015
[0072] Usando a estequiometria da reação de esterificação, a quantidade de espécies acídicas foi expressa em termos do valor de ácido medido pela seguinte conexão:
Figure img0016
[0073] Da mesma forma, o valor de éster medido depende da quantidade de água produzida quando regulada pela estequiometria da reação de esterificação:
Figure img0017
[0074] A porcentagem de cátion presente depende da quantidade de base carregada e da massa de água perdida:
Figure img0018
[0075] As equações de 2 a 6 são um sistema de equações lineares que consistem em seis variáveis desconhecidas. Quando o número de incógnitas excede o número de equações, uma variável será arbitrária. Portanto, pode-se escolher por definir a massa inicial total para qualquer valor desejado. Conseqüentemente, as equações foram reescritas na forma de matriz do vetor (A ■ x = b) como se segue:
Figure img0019
[0076] A equação acima foi então resolvida multiplicando ambos os lados pelo inverso da matriz 5x5 (isto é, x = A-1 ■ b). A solução forneceu as massas relativas do ácido graxo, do ácido láctico, e do composto de hidróxido carregados dentro do reator, juntamente com a quantidade inicial de espécies acídicas e a massa de água produzida a partir da reação de esterificação. Uma vez que a massa de ácido láctico e água de esterificação foi conhecida, o percentual de ácido láctico foi calculado usando a seguinte equação:
Figure img0020
[0077] 11. Reação de Controle - Formação de Lactilato Utilizando 100 % de Ácido Láctico
Figure img0021
[0078] Neste procedimento, 187,26 g de ácido esteárico e 193,08 g de estearato de sódio foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 4 gargalos de 1000 ml equipado com um agitador suspenso (pá PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Os gargalos laterais foram cobertos com um termômetro (-10 a 300 oC), linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo), e um funil de adição com braço lateral de equilíbrio. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido (~70 °C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 400 ml/min.
[0079] Logo depois, 119,66 g de ácido láctico a 100 % foram adicionados ao funil de adição. Quando a temperatura da reação alcançou 180 ° C, o ácido láctico foi carregado na reação (1 mol de ácido láctico:1 mol de ácido esteárico:0,5 mol de Na). A adição estava completa, em t = 10 min. 50 seg., e a temperatura de reação variou entre 173 a 182 oC. Durante e após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar as amostras pequenas (2 a 5 ml de cada vez) para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As amostras pequenas foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[0080] O calor foi desligado em t = 28 min. A manta de aquecimen- to foi removida, e a mistura esfriada entre 80 a 100 oC. Em t = 1 hora, a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto resultante era um sólido semelhante a cera esbranquiçado com uma superfície pegajosa, e possuía as seguintes propriedades:
[0081] (a) dados de QC: 170,77 Valor de Ácido, 55,53 Valor de Éster, 3,07 % de sódio, 24,32 % de ácido láctico recuperável total; e
[0082] (b) GC-FID: 3,63 % de ácido láctico, 0,11 % de ácido dilác- tico, 1,32 % de L-lactídeo, 21,33 % palmítico, 52,83 % esteárico, 4,78 % de palmitoil-1-lactilato, 12,16 % de estearoil-1-lactilato, 0,75 % pal- mitoil-2-lactilato, 1,67 % de estearoil-2-lactilato, 0,11 % de palmitoil-3- lactilato, e 0,20 % de estearoil-3-lactilato.
[0083] O uso de 100 % de ácido láctico requereu um tempo de reação mais longo para alcançar o perfil lactilato esperado em comparação com as reações da invenção descritas abaixo. EXEMPLO 1 Estearato de Sódio Comercial e Adição Lenta de L-Lactídeo
[0084] Neste Exemplo, 395,47 g de ácido esteárico e 426,30 g de estearato de sódio foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 2000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo).
[0085] Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido (~70 °C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 400 ml/min. A reação neste ponto foi uma suspensão de partículas no líquido.
[0086] A terceira ramificação lateral foi coberta com um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolta em fitas de aque- cimento de silicona. As fitas foram ligadas a um controlador de calor analógico. Logo depois, 202,12 g de L-lactídeo foram adicionados ao funil de adição e deixados fundir.
[0087] Quando a temperatura da reação alcançou 179 oC, o L- lactídeo foi lentamente adicionado à reação de (0,56 mol de L- lactídeo:1 mol de ácido graxo:0,58 mol de sódio). A adição estava completa em t = 1 hora 13 min., e a temperatura da reação foi mantida a 180 oC.
[0088] Durante e após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As amostras pequenas foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[0089] O calor foi desligado em t = 1 hora 44 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura esfriada para entre 80 a 100 oC. A mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto resultante foi um sólido de cor laranja-castanho brilhante que-bradiço com odor de caramelo.
[0090] O produto tinha as seguintes propriedades:
[0091] (a) dados QC: Valor de Ácido 90,39; Valor de Éster 141,66; 3,14 % de sódio e 25,41 % de ácido láctico total recuperável; e
[0092] (b) GC-FID: 13,36 % palmítico; 31,83 % esteárico; 11,42 % palmitoil-1-lactilato; 26,39 % estearoil-1-lactilato; 3,13 % palmitoil-2- lactilato; 7,27 % estearoil-2-lactilato; 0,85 % palmitoil-3-lactilato; 1,84 % estearoil-3-lactilato; 0,46 % palmitoil-4-lactilato; e 0,73 % estearoil-4- lactilato.
[0093] Os resultados acima mostram que a reação da invenção prossegue muito mais rápida do que a reação da técnica anterior. A reação de controle apresentada acima exigiria pelo menos 5 horas para alcançar uma composição semelhante como este Exemplo. EXEMPLO 2 Preparação de Lactilato Usando L-Lactídeo e Estearato de Sódio Co-mercial
Figure img0022
[0094] Neste procedimento, 196,68 g de ácido esteárico e 202,80 g de estearato de sódio foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). A terceira ramificação lateral foi coberta com um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolta em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido (~ 70 °C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 400 ml/min.
[0095] Logo depois, 100,52 g de L-lactídeo foram adicionados ao funil de adição. O controlador digital foi ajustada para 120 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura da reação atingiu 180 °C, o L- lactídeo foi carregado dentro da reação (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido esteárico:0,5 mol de Na). A adição estava completa em t = 2,5 min., e a temperatura da reação foi mantida a 180 oC. Durante e após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[0096] O calor foi desligado em t = 28 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura esfriada para entre 80 a 100 oC. Em t = 1 hora, a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto resultante foi um sólido de cor laranja-castanho brilhante quebradiço com um odor de caramelo. O produto tinha as seguintes propriedades:
[0097] (a) dados QC: Valor de Ácido 93,37; Valor de Éster 137,39; 3,07 % de sódio e 24,74 % de ácido láctico total recuperável; e
[0098] (b) GC-FID: 0,63 % ácido diláctico, 1,42 % L-lactídeo, 19,06 % palmítico; 45,83 % esteárico; 6,78 % palmitoil-1-lactilato; 16,44 % estearoil-1-lactilato; 1,45 % palmitoil-2-lactilato; 3,56 % estearoil-2- lactilato; 0,56 % palmitoil-3-lactilato; 1,27 % estearoil-3-lactilato; 0,32 % palmitoil-4-lactilato; e 0,73 % estearoil-4-lactilato.
[0099] A formação de lactilato ocorreu muito rapidamente, e muito mais rapidamente do que com a reação de controle. Além disso, este Exemplo mostra que 180 oC é a temperatura preferida para a realização da reação. EXEMPLO 3 Preparação de Lactilato Utilizando de L-Lactídeo e geração de Estearato de Sódio in situ
Figure img0023
[00100] Um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central e contendo 393,36 g de ácido esteárico foi utilizado neste Exemplo. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). A terceira ramificação lateral foi deixada aberta. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. O ácido esteárico foi fundido (~70 °C) e depois a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 700 ml/min.
[00101] Em seguida, 55,80 g de uma solução de hidróxido de sódio em água (50 %) foram adicionados à reação através da terceira ramificação lateral. A adição estava completa em t = 7 min., e a temperatura foi mantida entre 100 a 110 oC. A mistura resultante foi ligeiramente viscosa e opaca.
[00102] A taxa de agitação foi aumentada para minimizar a formação de espuma. A reação era um tanto viscosa até que 135 oC foi alcançada. A temperatura atingiu 172 oC em t = 1 hora 3 min. e resultou em uma mistura quase completamente transparente.
[00103] A terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 95 °C, 100,52 g de L- lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00104] Quando a temperatura da reação atingiu 180 °C, o L- lactídeo foi carregado para dentro da reação em t = 3 horas 23 min. (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido esteárico:0,5 mol de Na). A adição terminou em t = 3 horas 25 min. (carga de reação em 2 min.), e a temperatura da reação foi mantida a 180 oC. Durante e após a adição de L-lactídeo, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[00105] O calor foi desligado em t = 3 horas, 53 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura foi esfriada entre 80 a 100 oC. Em t = 4 horas, 24 min., a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto obtido foi um sólido de cor laranja acastanhada, fosco, muito frágil com um odor de caramelo, e que apresentava as seguintes propriedades:
[00106] (a) dados QC: Valor de Ácido 84,66; Valor de Éster 139,30; 3,08 % de sódio e 23,15 % de ácido láctico total recuperável; e
[00107] (b) GC-FID: 0,10 % ácido diláctico, 0,42 % L-lactídeo, 3,23 % palmítico; 60,73 % esteárico; 1,23 % palmitoil-1-lactilato; 24,84 % estearoil-1-lactilato; 0,25 % palmitoil-2-lactilato; 5,43 % estearoil-2- lactilato; 1,53 % estearoil-3-lactilato; e 0,80 % estearoil-4-lactilato.
[00108] Os níveis de lactilato obtidos com este Exemplo foram ligei-ramente mais elevados do que aqueles obtidos usando o estearato de sódio comercialmente adquirido (Exemplo 2). EXEMPLO 4 Preparação de Lactilato Usando L-Lactídeo e Estearato de Potássio Comercial
Figure img0024
[00109] Um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central foi providenciado, e 196,68 g de ácido esteárico e 214,21 g de estearato de potássio foram adicionados ao frasco. Um gargalo lateral foi coberto com um ter- mômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo).
[00110] Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi utilizada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido (~70 ° C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 400 ml/min. A reação foi uma mistura de líquidos e sólidos em suspensão.
[00111] A terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 95 °C, 100,52 g de L- lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir. Quando a temperatura de reação alcançou 180 °C, o L-lactídeo foi carregado para dentro da reação (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido esteárico:0,5 mol de K). A adição estava completa em t = 34 seg., e a temperatura de reação foi mantida a 180 oC. Durante a reação, a temperatura variou entre 180 a 186 oC.
[00112] Durante e após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada. O calor foi desligado em t = 30 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura esfriada para entre 80 a 100 oC. Em t = 1 hora, a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto resultante foi um sólido de cor de café brilhante quebradiço com um odor de caramelo. A análise do produto apresentou:
[00113] (a) dados QC: Valor de Ácido 88,95; Valor de Éster 119,22; 5,43 % de potássio e 20,34 % de ácido láctico total recuperável; e
[00114] (b) GC-FID: 0,16 % ácido diláctico, 0,68 % L-lactídeo, 15,93 % palmítico; 43,92 % esteárico; 7,39 % palmitoil-1-lactilato; 19,93 % estearoil-1-lactilato; 2,06 % palmitoil-2-lactilato; 4,87 % estearoil-2- lactilato; 0,68 % palmitoil-3-lactilato; 1,57 % estearoil-3-lactilato; 0,32 % palmitoil-4-lactilato; e 0,70 % estearoil-4-lactilato.
[00115] Os níveis de lactilato obtidos com este método foram ligei-ramente maiores do que aqueles obtidos utilizando o estearato de sódio comercial (Exemplo 2). Esta experiência mostrou que os cátions de potássio podem ser usados com L-lactídeos a fim de formar lactilatos. Assim, estes resultados combinados com aqueles do Exemplo 2 mos-tram que outros cátions do Grupo 1 funcionam. EXEMPLO 5 Preparação de Lactilatos Usando L-lactídeo e Adição de Cálcio em 2 Estágios
Figure img0025
[00116] Neste procedimento, 393,36 g de ácido esteárico foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central que foi usado neste Exemplo. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). A terceira ramificação lateral foi deixada aberta. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que ácido esteárico foi fundido (~70 °C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 700 ml/min., e 0,62 g de hidróxido de cál- cio foi adicionado a 150 °C através da terceira ramificação lateral. A reação tornou-se turva e tornou-se quase transparente em t = 6 min.
[00117] A terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 90 °C, 100,52 g de L- lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00118] Durante e após a adição de L-lactídeo, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada. Quando a temperatura da reação atingiu 180 °C, o L-lactídeo foi carregado para dentro da reação em t = 1 hora 11 min. e completada em menos de 1 min. (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido esteárico:0,4 mol de Ca). A reação variou entre 170 a 179 oC.
[00119] A adição de 42 g de hidróxido de cálcio foi iniciada em t = 1 hora 37 min. A adição estava completa em t = 1 hora 51 min. Durante a adição de hidróxido de cálcio, a temperatura da reação aumentou para 190 oC e depois caiu para 175 °C. A água evoluiu, e a reação aumentou em viscosidade. Em t = 3 horas 13 min., a temperatura da reação caiu para 164 oC, e a mistura de reação tornou-se opaca. O calor foi desligado em t = 3 horas 17 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura foi esfriada para entre 80 a 100 oC. Em t = 3 horas 44 min., a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto obtido foi um sólido de cor laranja acastanhada brilhante quebradiça, com um odor de caramelo. A análise do produto final mostrou:
[00120] (a) dados QC: Valor de Ácido 83,63; Valor de Éster 99,45; 4,71 % de cálcio e 28,17 % de ácido láctico total recuperável; e
[00121] (b) GC-FID: 0,58 % L-lactídeo, 2,32 % palmítico; 53,75 % esteárico; 1,53 % palmitoil-1-lactilato; 32,44 % estearoil-1-lactilato; 0,29 % palmitoil-2-lactilato; 6,63 % estearoil-2-lactilato; 1,05 % estea- roil-3-lactilato; e 0,16 % estearoil-4-lactilato.
[00122] Esta experiência mostrou que os cátions de cálcio podem ser utilizados para formar lactilatos de L-lactídeos exatamente como se pode os cátions de sódio e potássio. Este Exemplo mostra que a reação funciona com outros cátions divalentes. EXEMPLO 6 Preparação de Lactilatos Usando L-Lactídeo e Triestearato de Alumínio Comercial
[00123] Neste procedimento, 196,67 g de ácido esteárico e 204,35 g de triestearato de alumínio foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido (~70 °C), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 400 ml/min. A reação era um tanto viscosa e era uma mistura de líquido e alguns sólidos.
[00124] A terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 105 °C, 100,52 g de L-lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00125] Quando a temperatura da reação alcançou 153 °C, o L- lactídeo foi carregado para dentro da reação (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido graxo:0,167 mol de alumínio). A adição estava completa em t = 1 min. 26 seg. A reação foi aquecida para 180 oC, o que levou 23 minutos. Durante o estágio de aquecimento, a viscosidade caiu, e os sólidos foram extraídos da solução. A reação foi mantida entre 180 a 185 oC durante 24 minutos.
[00126] Durante e após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[00127] O calor foi desligado em t = 48 min., e a manta de aquecimento foi removida. Quando a mistura esfriou, a viscosidade aumentou. Em t = 1 hora 6 min. e uma temperatura entre 120 a 130 oC, a mistura foi despejada sobre uma folha de metal para solidificar. O produto obtido foi um sólido esbranquiçado ou amarelo claro fosco que não era muito quebradiço. A análise do produto final mostrou:
[00128] (a) dados QC: Valor de Ácido 150,04; Valor de Éster 153,30; 1,62 % de alumínio; e 30 % de ácido láctico total recuperável; e
[00129] (b) GC-FID: 0,19 % diláctico, 3,72 % L-lactídeo, 17,74 % palmítico; 70,94 % esteárico; 0,56 % palmitoil-1-lactilato; 2,09 % estea- roil-1-lactilato; 0,10 % palmitoil-2-lactilato; 0,38 % estearoil-2-lactilato; 0,06 % palmitoil-3-lactilato; 0,22 % estearoil-3-lactilato; e 0,16 % estea- roil-4-lactilato.
[00130] Esta experiência mostra que os cátions de alumínio podem ser utilizados para formar lactilatos de L-lactídeos exatamente como se pode os cátions de sódio ou cálcio. Além disso, este Exemplo mostra que a reação pode ser realizada com sucesso com outros cátions tri-valentes. EXEMPLO 7 Preparação de Lactilatos Usando L-Lactídeo e Geração in situ de Es-tearato de Tetrametilamônio
[00131] Neste Exemplo, 393,36 g de ácido esteárico foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 2000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com um funil de adição de 500 ml com equilíbrio da ramificação lateral. A montagem no terceiro gargalo lateral consistiu de um tubo "Y" com um termômetro (-10 a 300 oC) sobre a ramificação reta e um receptor de destilação de Barrett (revestido com vácuo, capacidade de 10 ml) sobre a ramificação encurvada. Um condensador de refluxo "de ponteira" compacto (200 mm, ChemGlass, Vineland, NJ) estava sobre a parte superior do receptor de destilação. O condensador foi esfriado pela circulação de água da bica através de seu revestimento.
[00132] A seguir, 254,29 g de hidróxido de tetrametilamônio foram adicionados ao funil de adição. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Assim que o ácido esteárico foi fundido e alcançou 83 oC, o hidróxido de tetrametilamônio foi adicionado ao frasco em menos de 3 minutos. O material começou a precipitar para fora da solução. A entrada de calor foi desligada, e 650 ml de hexanos foram adicionados à reação através do funil de adição. Assim que o solvente estava no frasco, o funil de adição foi substituído com um tampão de TEFLON®.
[00133] A entrada de calor foi ligada a fim de aumentar lentamente a temperatura da mistura que incluía um líquido opaco e um gel viscoso. Quando a temperatura era de 79 oC, 200 ml de hexanos foram adi-cionados ao frasco (para 850 ml de total de hexanos).
[00134] A reação foi vigorosamente submetida a refluxo quando a temperatura de pote atingiu 85 oC, e a parte líquida tornou-se translúcida. Um azeótropo de hexanos e água se formaram e o termômetro de tubo "Y" foi lido entre 59 a 60 oC. A água foi coletada na parte inferior do receptor de destilação de Barrett e foi drenada periodicamente em um frasco Erlenmeyer de 250 ml em que se marcou o peso da tara.
[00135] Para facilitar o processo de dissolução do gel, o manto de aquecimento foi removido em um ponto, e uma pistola de calor foi usada para amaciar o gel. Assim que o gel foi submetido a solvato, a temperatura permaneceu entre 61 a 65 oC, enquanto que a temperatura do vapor foi de 60 oC. Em t = 3 horas, 50 ml de hexanos foram adi-cionados ao frasco, levando o total de hexanos para 900 ml.
[00136] Após 13 horas (16 horas no total), a temperatura de pote foi 66 oC, e a temperatura do vapor foi 64 oC, que está acima do ponto de ebulição de um azeótropo de hexanos-água. Durante este estágio, 176,85 g de água foram removidos a partir da reação, assim como 9,25 g de uma camada opaca entre as camadas de água e hexanos através do receptor de Barrett. Com a maior parte da água removida, a reação foi menos espumante e era transparente.
[00137] A válvula reguladora do receptor de destilação foi aberta, e os hexanos foram drenados em um frasco Erlenmeyer de 1000 ml. À medida que a temperatura se aproximou de 90 oC, o material começou a formar espuma novamente. Esta etapa levou 3 horas e produziu 775 ml de hexanos. O tampão de TEFLON® e os artigos de vidro no terceiro gargalo lateral foram removidos.
[00138] No dia seguinte, o segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). Visto que o material do reator se solidificou, o tubo foi posicionado acima da superfície do material e fixado em 400 ml/min. A entrada de calor foi ligada, e o material no frasco foi deixado fundir.
[00139] A terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 100 °C, 100,52 g de L-lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00140] Quando a temperatura da reação alcançou 85 °C, o L- lactídeo foi carregado para dentro da reação (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido graxo:0,167 mol de íon de tetrametilamônio). A adição estava completa em t = 1 min. 45 seg. Tanto a viscosidade quanto a formação de espuma reduziram após a adição. O tubo de aspersão foi pressionado abaixo da superfície de reação, e a aspersão de nitrogênio mantida em 400 ml/min.
[00141] A reação foi aquecida para 180 oC, o que levou 40 minutos. A reação foi mantida entre 178 a 186 oC. Um condensado amarelo es-verdeado brilhante se formou na curva em S. Após a adição, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[00142] O calor foi desligado em t = 1 hora 10 min. A manta de aquecimento foi removida. Em t = 1 hora 40 min. e uma temperatura de 80 oC, uma pequena parte da mistura foi despejada sobre uma folha de metal enquanto que o resto foi despejado em jarras de vidro. O produto resultante era de uma cor marrom avermelhada escura. A pe-lícula fina tinha a consistência de casca de fruta. Era flexível sob es-tresse baixo, mas quebradiço quando estresse subido foi aplicado. O odor foi semelhante ao do caramelo ou café.
[00143] A análise do produto final mostrou:
[00144] (a) dados QC: Valor de Ácido 123,12; Valor de Éster 93,22; 6,23 % de tetrametilamônio; e 16,7 % de ácido láctico total recuperável; e
[00145] (b) GC-FID: 0,10 % L-lactídeo; 0,13 % trilático; 7,70 % pal- mítico; 67,84 % esteárico; 1,65 % palmitoil-1-lactilato; 14,65 % estea- roil-1-lactilato; 0,39 % palmitoil-2-lactilato; 0,336 % estearoil-2-lactilato; 0,10 % palmitoil-3-lactilato; 0,96 % estearoil-3-lactilato; e 0,22 % estea- roil-4-lactilato.
[00146] Esta experiência mostra que o tetrametilamônio pode ser usado para formar lactilatos de L-lactídeos exatamente como se pode o sódio ou potássio. Além disso, este Exemplo mostra que a reação pode ser realizada com outros íons complexos com base orgânica. EXEMPLO 8 Preparação de Lactilatos Usando L-Lactídeo e Geração in situ de Sais de Sódio Cápricos e Láuricos
[00147] Neste procedimento, 120,17 g de ácido cáprico e 139,70 g de ácido láurico foram adicionados a um frasco de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC), e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). A terceira ramificação lateral foi deixada aberta. Uma manta de aqueci- mento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco.
[00148] Assim que os ácidos graxos foram fundidos (~35 oC), a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 700 ml/min. Hidróxido de sódio em solução de água foi adicionado em uma quantidade de 55,80 g na reação através da terceira ramificação lateral. A adição estava completa em t = 1 min. 50 seg., E a temperatura aumentou de 60 °C para 100 oC. A mistura resultante era opaca, ligeiramente viscosa e espumante.
[00149] Quando a reação atingiu 160 °C, a terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 95 °C, 100,52 g de L-lactídeo foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00150] Quando a temperatura da reação alcançou 170 °C, o L- lactídeo foi carregado para dentro da reação em t = 2 horas 55 min (0,5 mol de L-lactídeo:1 mol de ácido graxo:0,5 mol de sódio). A adição terminou em t = 2 horas 56 min. (carga em 55 seg.). A temperatura continuou a subir e foi mantida entre 180 a 188 °C durante os próximos 30 minutos.
[00151] Durante e após a adição de L-lactídeo, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[00152] O calor foi desligado em t = 3 horas 5 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura esfriada entre 80 a 100 oC. Em t = 3 horas 35 min., a mistura foi transferida para uma jarra de vidro âm- bar. O produto final inicialmente um líquido viscoso âmbar laranja ama-relado com um odor de caramelo acídico. Alguns sólidos se formaram ao longo do tempo. Quando a amostra foi misturada, ela permaneceu fluida.
[00153] A análise do produto final mostrou o seguinte:
[00154] (a) dados QC: Valor de Ácido 123,36; Valor de Éster 172,94; 3,86 % de sódio; e 27,0 % de ácido láctico total recuperável; e
[00155] (b) GC-FID: (Havia padrões limitados disponíveis para es tes lactilatos. Apenas aqueles que podiam ser definitivamente identifi-cados estão listados. Outras espécies provavelmente existem na amostra.); 0,38 % diláctico, 1,61 % L-lactídeo, 26,27 % ácido cáprico; 31,36 % ácido láurico; 12,61 % cáprico-1-lactilato; 15,39 % lauroil-1- lactilato; e 3,36 % lauroil-2-lactilato.
[00156] Este Exemplo mostrou que os ácidos graxos cápricos e láu- ricos podem ser utilizados com L-lactídeos de modo a formar lactilatos exatamente como se pode o ácido esteárico e o ácido palmítico. Esta experiência ainda mostrou que outros ácidos orgânicos saturados podem operar nesta reação. EXEMPLO 9 Preparação de Lactilato Utilizando L-Lactídeo e Geração in situ de Sais de Sódio Oleico
[00157] Neste procedimento, 381,04 g de ácido oleico foram adicionados a um frasco de fundo redondo de 1000 ml de 4 gargalos equipado com um agitador suspenso (pá de PTFE sobre um bastão de vidro e Ace Glass trubore) através do gargalo central. Um gargalo lateral foi coberto com um termômetro (-10 a 300 oC) e um segundo gargalo lateral foi coberto com uma linha de aspersão de nitrogênio (frita de vidro tipo "A" em tubo de vidro disposto em ângulo). A terceira ramificação lateral foi deixada aberta. Uma manta de aquecimento ligada a um reostato foi usada para aquecer o frasco. Visto que os ácidos gra- xos eram líquidos na temperatura ambiente, a aspersão de nitrogênio foi ajustada para 700 ml/min. assim que o reator foi montado.
[00158] Hidróxido de sódio em solução aquosa foi adicionado em uma quantidade de 55,80 g na reação através da terceira ramificação lateral. A adição estava completa em = 50 seg. A mistura resultante foi viscosa e espumante.
[00159] Quando a reação atingiu 173 °C, a terceira ramificação lateral foi coberta com uma junta curva em S e um funil de adição com equilíbrio da ramificação lateral envolvida em uma faixa de aquecimento de silicona. A faixa foi conectada a um controlador de temperatura digital. Um termopar tipo J foi ligado ao controlador e comprimido entre a faixa de aquecimento e o funil de adição. O controlador digital foi ajustado para 125 oC para fundir o L-lactídeo. Quando a temperatura alcançou 95 °C, 100,52 g de L-lactídeo (0,5 mol de L-lactídeo : 1 mol de ácido graxo : 0,5 mol de sódio) foram adicionados ao funil e deixados fundir.
[00160] Quando a temperatura da reação alcançou 184 °C, o L- lactídeo foi carregado para dentro da reação em t = 3 horas 2 min. A adição terminou em t = 3 horas 4 min. (carga em 2 min. 22 seg.). A temperatura foi mantida entre 180 a 185 °C durante os próximos 30 minutos.
[00161] Durante e após a adição de L-lactídeo, uma pipeta graduada foi usada para retirar pequenas (2 a 5 ml cada) amostras para determinar a composição de reação ao longo do tempo. As pequenas amostras foram transferidas para frascos de 20 ml e deixadas esfriar sobre a bancada.
[00162] O calor foi desligado em t = 3 horas 32 min. A manta de aquecimento foi removida, e a mistura esfriada entre 80 a 100 oC. Em t = 4 horas 2 min., a mistura foi transferida para uma jarra de vidro âmbar. O produto foi um líquido viscoso âmbar laranja amarelado com um odor de caramelo acídico. A análise do produto final mostrou o seguinte:
[00163] (1) dados QC como se seguem: Valor de Ácido 83,04; Valor de Éster 130,11; 2,9 % de sódio; e 19,2 % de ácido láctico total recu-perável; e
[00164] (2) GC-FID: 0,65 % ácido diláctico; 2,66 % ácido palmítico; 8,56 % ácido linoleico; 55,31 % ácido oleico; 1,31 % ácido esteárico; 1,33 % palmitoil-1-lactilato; 22,67 % octadecenoil-1-lactilato mono- e di-insaturado; 0,47 % estearoil-1-lactilato; 0,24 % palmitoil-2-lactilato; 4,78 % octadecenoil-2-lactilato mono- e di-insaturado; 0,08 % estea- roil-2-lactilato; e 1,24 % octadecenoil-3-lactilato mono- e di-insaturado.
[00165] Este Exemplo mostrou que o ácido oleico pode ser utilizado com L-lactídeos de modo a formar lactilatos exatamente como se podem os ácidos esteáricos, láuricos e cápricos. Esta experiência também mostrou que outros ácidos orgânicos insaturados podem funcionar. EXEMPLO 10 Medidas Calorimétricas da Solução
[00166] Este procedimento foi realizado de modo a analisar os processos rápidos associados com as vias de reação não catalisada e catalisada por ácido. Uma solução de matéria-prima de 0,1 m de ácido caprílico (obtido da Proctor & Gamble, Cincinnati, OH) foi preparada pela mistura de 0,7 g de ácido caprílico com 49 g de dimetil sulfóxido ("DMSO", grau ACS; obtido Amresco, Solon, OH). Esta foi referida como a amostra "não catalisada". Uma segunda solução de estoque foi preparada pela mistura de 0,7 g de ácido caprílico com 0,5 g de ácido fosfórico (85 %, obtido da EMD Chemical, Gibbstown, NJ) e 49 g de DMSO. Isto foi referido como a amostra "catalisada por ácido". As concentrações de ácido caprílico e ácido fosfórico na segunda solução de matéria-prima foram ambas 0,1 m. Todos os pesos foram precisa- mente determinados em um equilíbrio analítico AND HM-200.
[00167] As medidas calorimétricas da solução foram determinadas usando o 3456-1 Microsolution Calorimeter (TA Instruments) equipado com um motor de agitação ajustado para 200 rpm. Cada operação ex-perimental foi executada em triplicata, e os resultados calculados a média. Em cada operação, três ampolas de 40 ul, cada uma contendo uma amostra precisamente ponderada (aproximadamente 26 a 40 mg) de L-lactídeo, foram carregadas dentro dos orifícios de admissão da amostra sólida de calorímetro de microssolução separados. Dependendo da experiência, 5 g de DMSO puro, 0,1 m de solução de ácido caprílico em solução de DMSO, 0,1 m de ácido caprílico/0,1 m de solução de ácido fosfórico em DMSO, ou 0,1 m de solução de ácido ca- prílico em DMSO com um adicional de 34 mg de H2SO4 concentrado (obtido da J.T. Baker, New Jersey) foram então precisamente ponderados em um copo de 20 ml ou recipiente de reação Hastelloy. Este recipiente de reação foi depois montado sobre o calorímetro da solução. A montagem inteira de calorímetro da solução foi rebaixada no lado da amostra de um calorímetro de 20 ml TAM III (TA Instruments). Uma referência foi preparada mediante a pesagem precisa de 5 g de DMSO em um segundo copo ou recipiente de reação Hastelloy que se iguala a 20 ml e rebaixada no lado de referência do TAM III Calorimeter. O sistema foi deixado equilibrar com a temperatura de banho, fixada em 50 °C, 60 °C ou 70 °C antes do início da reação. Cada amostra de L-lactídeo foi injetada diretamente na mistura de solvente agitada, e o total de calor observado registrado. Este procedimento foi repetido com L-lactídeo tanto envelhecido (isto é, L-lactídeo que foi armazenado 6 meses na temperatura ambiente) quanto novo (isto é, armazenado em 2 a 8 oC). Os resultados são apresentados nas Tabelas 2 (L- lactídeo envelhecido) e 3 (L-lactídeo novo).
Figure img0026
[00168] Os aquecimentos observados fornecem evidências de uma reação entre os reagentes de ácido e L-lactídeo.
[00169] As amostras catalisadas a 60 oC e não catalisadas a 60 oC foram também sujeitas a Análise GC-FID. Houve um máximo observado no tempo de retenção ("RT") 10,8 min. O nível do componente (porcentagem de área não corrigida) foi: 9 % (não catalisada a 50 oC); 38 % (catalisada por ácido a 60 °C); 13 % (não catalisada a 70 oC); e 37 % (catalisada por ácido a 70 oC). Um padrão de octil-1-lactilato foi observado para eluir em RT 11,0 min. Assim, o componente com RT 10,8 min foi estruturalmente semelhante ao octil-1-lactilato (dados de MS e FT-IR), mas confirmou ser diferente do octil-1-lactilato. O octil-1- lactilato estava presente em micro quantidades em cada amostra. Assim, pode-se concluir que o L-lactídeo reage com ácido octanóico nestas temperaturas e sob estas condições de reação para formar lactila- tos. EXEMPLO 11 Medidas Termocinéticas de Ampola Estática
[00170] Este procedimento foi realizado a fim de analisar os processos mais lentos associados com as vias de reação não catalisadas. As amostras de reação foram preparadas através da pesagem de 90 a 100 mg de L-lactídeo e 5 g de ácido caprílico 0,1 m em solução de DMSO dentro de um recipiente de reação Hastelloy de 20 ml. Após a vedação do recipiente de reação, que foi rebaixado para no lado da amostra de um calorímetro TAM III de 20 ml. Uma referência foi prepa-rada mediante a pesagem de 5 g de DMSO em um segundo recipiente de reação Hastelloy que se iguala a 20 ml e que diminui no lado de referência do calorímetro TAM III. O sistema foi deixado equilibrar com a temperatura do banho, definido em 50 oC, 60 oC ou 70 oC, antes da diminuição dos recipientes de reação na posição de medição. O sinal do fluxo de aquecimento para a reação foi recolhido durante um período de 40 a 60 horas. Este sinal foi corrigido na base antes de ser exportado para a análise termocinética e cálculo da linha de melhor ajuste. Os resultados são apresentados nas Tabelas 4 a 6 e Fig. 1.
Figure img0027
A Ea e ln A para k’ calcu ado utilizando apenas os dados 50 oC e 60 oC.
[00171] Os seguintes cálculos foram utilizados com a Fig. 1 e nas tabelas acima:
Figure img0028
[00172] No geral, os resultados dos Exemplos 10 e 11 mostram que a reação de dilactídeo pode ser realizada sob as condições de reação tanto catalisadas por ácido quanto não catalisadas, assim como o uso de um processo parcialmente neutralizado ou de "ataque de base" como mostrado nos Exemplos de 1 a 9. Isso fornece mais opções para o fabricante para selecionar as melhores condições para o seu propósito específico. Além disso, a reação de dilactídeo pode ser realizada com ou sem um solvente, e a via de reação é fundamentalmente diferente da via de esterificação direta associada com a técnica anterior. EXEMPLO 12 Medidas de Compatibilidade de Ampolas Estáticas
[00173] Esta experiência foi executada para analisar a reatividade dos dilactídeos com álcoois tais como monoglicerídeos e diglicerídeos. Três amostras - duas amostras de formação e uma amostra de reação - foram preparadas em recipientes de reação de aço inoxidável separados de 20 ml. As amostras de formação foram preparadas através da transferência de 8,84 g de BFP 75 PLM (um mono-diglicerídeo a 60 %, obtido da Caravan Ingredients, Dolton, Illinois) e 8,85 g de L- lactídeo para os recipientes de reação separados. A amostra da reação foi preparada pela transferência de 4,39 g de BFP 75 PLM e 4,53 g de dilactídeo para um terceiro vaso de reação. Após a vedação de cada recipiente de reação, os recipientes de reação foram rebaixados para dentro de um dos canais de um multicalorímetro TAM III de 20 ml. O multicalorímetro utilizou uma referência permanentemente montada com uma capacidade total de calor de 57 J/K. Os sistemas foram dei-xados equilibrar com a temperatura do banho, fixada em 130 oC, antes da redução dos recipientes de reação para as posições de medição. Os sinais de fluxo de aquecimento para cada amostra foram coletados durante um período de 17 horas. Estes sinais foram a linha de base corrigida antes da exportação para análise.
[00174] A Fig. 2 mostra os perfis de energia vs. tempo para as duas amostras de formação e o sinal de reação (experimental). De acordo com a Lei de Hess de adição de calor, o sinal de energia esperado para uma mistura simples dos dois componentes que não apresentam nenhuma interação seria dado por:
Figure img0029
[00175] onde: fi é a fração do componente ith no sistema; e
[00176] Pi é o sinal de energia puro associado com o componente ith.
[00177] Esta equação foi usada para calcular um não sinal de interação, o qual também é mostrado na Fig. 2. Como pode ser claramente visto a partir dos dados, o sinal observado é significativamente maios exotérmico do que o não sinal de interação (3,02 mW mais forte após cerca de 17 horas). A amostra da reação também foi analisada por GC-FID contra BFP GLP (mono-diglicerídeo a 60 % submetido a lactilato, obtido da Caravan Ingredients, Dolton, IL). Os perfis de GC- FID mostraram que a assinatura da espécie química da amostra da reação TAM era consistente com um mono-diglicerídeo submetido a lactilato comercial. Estes dados demonstram que o L-lactídeo reage com mono- e diglicerídeos, e, portanto, pode ser usado para produzir ésteres submetidos a lactilato de álcoois incluindo gliceróis e glicóis.

Claims (16)

1. Método para a formação de um lactilato, caracterizado pelo fato de que o dito método compreende a reação de um dilactídeo com um composto que compreende um grupo de -OH para formar um lactilato, em que a razão molar do dilactídeo para o composto compreendendo um grupo -OH é de 1:0,25 a 1:4, em que a reação é realizada na presença de um cátion, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH apresenta a fórmula
Figure img0030
em que R é selecionado a partir do grupo consistindo em grupos alquil substituídos e não substituídos e saturados e insaturados, grupos aromáticos substituídos e não substituídos e grupos contendo silício, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH é diferente de glicerina, propilenoglicol, monoglicerídeos, diglicerídeos ou monoéster de propilenoglicol.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a fonte do dito cátion é selecionado do grupo consistindo em estearato de sódio, estearato de potássio, estearato de cálcio, palmitato de sódio, palmitato de potássio, palmitato de cálcio, beenato de sódio, beenato de potássio, beenato de cálcio, oleato de sódio, oleato de potássio, oleato de cálcio, caprato de sódio, caprato de potássio, caprato de cálcio, isoestearato de sódio, isoestearato de potássio, isoestearato de cálcio, caprilato de sódio, caprilato de potássio, caprilato de cálcio, laurato de sódio, laurato de potássio, laurato de cálcio, miristato de sódio, miristato de potássio, miristato de cálcio, estearato de alumínio, hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio e hidróxido de tetrametilamônio.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri-zado pelo fato de que o dito cátion é selecionado do grupo consistindo em cátions de sódio, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, amônio e lítio.
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito cátion é selecionado do grupo que consiste em cátions de metais do Grupo I, metais do Grupo II e metais do Grupo III, e amônio.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a razão molar do dilactídeo para o cátion é de 1:0,25 a 1:1.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o dito composto compreendendo um grupo -OH é um álcool de ácido graxo.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a dita mistura de reagente consiste essencialmente no dito dilactídeo e o dito composto compreendendo um grupo -OH.
8. Método para a formação de um lactilato, caracterizado pelo fato de que o dito método compreende reagir, sob condições não catalisadas, uma mistura de reagente para formar o lactilato, a dita mistura de reagente compreendendo um dilactídeo e um composto que compreende um grupo de -OH, a dita mistura de reagente tendo uma razão molar de ácido lático para dilactídeo de menos do que 0,5:1, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH apresenta a fórmula
Figure img0031
em que R é selecionado a partir do grupo consistindo em grupos alquil substituídos e não substituídos e saturados e insaturados, grupos aromáticos substituídos e não substituídos e grupos contendo silício, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH é diferente de glicerina, propilenoglicol, monoglicerídeos, diglicerídeos ou monoéster de propilenoglicol.
9. Método para a formação de um lactilato, caracterizado pelo fato de que o dito método compreende reagir, na presença de uma fonte de alcalinidade, uma mistura de reagente para formar o lactilato, a dita mistura de reagente compreendendo um dilactídeo e um composto que compreende um grupo de -OH, a dita mistura de reagente tendo uma razão molar de ácido lático para dilactídeo de menos do que 0,5:1, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH apresenta a fórmula
Figure img0032
em que R é selecionado a partir do grupo consistindo em grupos alquil substituídos e não substituídos e saturados e insaturados, grupos aromáticos substituídos e não substituídos e grupos contendo silício, e em que o dito composto compreendendo um grupo -OH é diferente de glicerina, propilenoglicol, monoglicerídeos, diglicerídeos ou monoéster de propilenoglicol.
10. Método de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracteri-zado pelo fato de que a dita mistura de reagente consiste essencialmente no dito dilactídeo e o dito composto compreendendo um grupo -OH.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a dita reação forma uma mistura de lactilatos.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito lactilato é selecionado do grupo que consiste em 1-lactilatos, 2-lactilatos, 3-lactilatos, 4-lactilatos, 5- lactilatos e misturas dos mesmos.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o dito lactilato é selecionado do grupo que consiste em palmitoil-n-lactilato, estearoil-n-lactilato, beenoil-n- lactilate, oleoil-n-lactilato, capraoil-n-lactilato, capriloil-n-lactilato, lauroil-n- lactilato, miristoil-n-lactilato e misturas dos mesmos, em que cada n é selecionado individualmente no grupo que consiste em 1, 2, 3, 4 e 5.
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a dita reação é realizada em uma temperatura de 100oC a 200oC.
15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a dita reação é realizada durante um período de tempo de menos do que 90 minutos.
16. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o dito dilactídeo possui a fórmula
Figure img0033
onde cada R1 é individualmente selecionado do grupo consistindo em: -H, grupos de alquila saturados e insaturados, grupos aromáticos; halogêneos; e porções incluindo pelo menos um de átomos de S, P, N e/ou Si.
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