BR112022009354B1 - Método de fabricação de uma parede de pulverização, bocal e cabeça dispensadora de fluido - Google Patents

Método de fabricação de uma parede de pulverização, bocal e cabeça dispensadora de fluido Download PDF

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Abstract

MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE UMA PAREDE DE PULVERIZAÇÃO, BOCAL E CABEÇA DISPENSADORA DE FLUIDO. Método para produzir uma parede de pulverização (26) perfurada com uma rede de furos (O) para a substância fluida pressurizada passar, de modo a ser pulverizada em pequenas gotículas, sendo que o método compreende as seguintes etapas: (a) moldar um bocal (2) que compreende uma parede frontal integralmente formada com uma parede de montagem (21), a parede de montagem (21) circundando a parede frontal, a parede frontal tendo uma configuração inicial curva mediante a remoção do molde, (b) perfurar a parede frontal curva com uma rede de furos tendo uma orientação inicial definida, (c) deformar a parede frontal curva perfurada em uma configuração final de pulverização que define uma parede de pulverização (26), sendo a orientação inicial definida dos furos subsequentemente modificada.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma parede de pulverização para uma cabeça dispensadora de fluido para se associar a um membro dispensador, como uma bomba ou uma válvula. A cabeça dispensadora pode ser integrada ou montada sobre o membro dispensador. A cabeça dispensadora pode incluir uma superfície de apoio de modo que ela constitua um propulsor no qual o usuário pressiona de modo a acionar o membro dispensador. Em uma variante, a cabeça dispensadora não precisa ter uma superfície de apoio. Este tipo de cabeça dispensadora de fluido é frequentemente usado nos campos de perfumaria, cosméticos ou até mesmo farmácias.
[002] Uma cabeça dispensadora convencional, por exemplo, do tipo propulsora, compreende: - uma superfície de apoio sobre a qual um usuário pode pressionar com um dedo, por exemplo, o dedo indicador, - uma cavidade de entrada para se conectar a uma saída de um membro dispensador, como uma bomba ou uma válvula; - um alojamento de montagem axial no qual se estende um pino que define uma parede lateral e uma parede frontal, e - um bocal em formato de copo que compreende uma parede de montagem substancialmente cilíndrica tendo uma extremidade que é fechada por uma parede de pulverização que forma um orifício de pulverização, sendo o bocal montado ao longo de um eixo (X) no alojamento de montagem axial, com sua parede cilíndrica engatada ao redor do pino, e sua parede de pulverização no suporte axial contra a parede frontal do pino.
[003] Em geral, a cavidade de entrada é conectada ao alojamento de montagem axial através de um único duto de alimentação. Além disso, é comum formar um sistema de turbilhão na parede de pulverização do bocal. Um sistema de turbilhão convencionalmente compreende uma pluralidade de canais de turbilhão tangenciais que se abrem para uma câmara de turbilhão que é centrada no orifício de pulverização do bocal. O sistema de turbilhão é disposto a montante do orifício de pulverização.
[004] O documento EP 1 878 507 A2 descreve várias realizações de um bocal que inclui uma parede de pulverização que é perfurada com uma pluralidade de furos de pulverização com diâmetros substancialmente ou completamente idênticos, situando-se na faixa de cerca de 1 micrômetro (μm) a cerca de 100 μm, com uma tolerância de 20%. Essa parede de pulverização gera uma pulverização que tem um tamanho de gota relativamente uniforme. Em uma realização desse documento, a parede é de formato curvo e os furos, dessa forma, divergem. No entanto, o ângulo de cone da pulverização permanece pequeno.
[005] No documento EP 1698399A1, a parede de pulverização é de espessura constante, mas de formato curvo. Os furos são perfurados perpendicularmente ao plano da parede, enquanto a parede ainda é plana. Uma vez que o formato da parede tenha sido curvado, a curvatura da parede serve para fazer os furos divergirem. Deve-se entender que após a parede ter sido curvada, os furos apresentam seções que são constantes em todo o seu comprimento. Nesse documento, não é explicado como, nem em que momento, o formato da parede plana perfurada é curvado. Nos desenhos, a curvatura do formato curvo é pequena, de modo que o ângulo de cone da pulverização seja pequeno.
[006] No documento WO 2019/106315A1, a parede de pulverização é feita a partir de uma tira de aço inoxidável que é dobrada, perfurada e então dobrada na outra direção, antes de ser cortada e então integrada em um bocal. Infelizmente, este método teórico não pode ser industrializado a um custo mais baixo.
[007] Um objeto da presente invenção é aprimorar o método de fabricação do documento WO 2019/106315A1, para que possa ser facilmente industrializado.
[008] Para atingir este objetivo, a presente invenção propõe um método de fabricação de uma parede de pulverização que é perfurada com uma rede de furos através dos quais o fluido passa sob pressão de modo a ser pulverizado em pequenas gotículas, sendo que o método compreende as seguintes etapas: a- moldar um bocal que compreende uma parede frontal e uma parede de montagem integralmente formadas, a parede de montagem circundando a parede frontal, a parede frontal tendo uma configuração inicial curva, côncava ou convexa mediante a remoção do molde, b- perfurar a parede frontal curva com uma rede de furos tendo uma orientação inicial definida, c- deformar a parede frontal curva perfurada em uma configuração final de pulverização que define uma parede de pulverização, sendo a orientação inicial definida dos furos subsequentemente modificada.
[009] Em relação ao método de fabricação do documento WO 2019/106 315 A1, deve notar-se que o método da presente invenção: • começa por uma parede que é moldada em uma configuração curva, então não há deformação inicial, • remove a etapa de corte e montagem, uma vez que a parede é produzida integralmente e é integrada ao bocal, • facilita as etapas de perfuração e deformação, uma vez que a parede de montagem pode ser usada como um elemento de preensão ou de referência. Vantajosamente, a parede frontal e a parede de montagem integralmente são feitas de um material moldável, deformável e perfurável adequado, como um material plástico, um metal, etc.
[0010] Na etapa b-, a orientação inicial definida dos furos é preferencialmente paralela. No entanto, é também possível, em certos casos, prever a realização de furos não paralelos, por exemplo, furos que já divergem. A título de exemplo, é possível fornecer duas séries distintas de furos, sendo os furos de uma série bem paralelos, mas os furos das duas séries tendo orientações diferentes.
[0011] Na etapa b-, os furos são preferencialmente perfurados simultaneamente, vantajosamente por meio de um feixe de laser dividido. Mais precisamente, um feixe de laser de base é dividido por meios apropriados para formar feixes de laser parciais (idênticos ou diferentes) que irão colidir simultaneamente com a parede frontal curva. Os feixes de laser parciais são preferencialmente paralelos, mas também podem divergir.
[0012] Vantajosamente, a etapa b- compreende perfurar 10 a 500 furos tendo diâmetros situando-se na faixa de cerca de 1 μm a cerca de 100 μm, vantajosamente na faixa de cerca de 5 μm a cerca de 30 μm e, preferencialmente na faixa de cerca de 5 μm a cerca de 20 μm.
[0013] De acordo com uma primeira realização preferencial, na etapa c-, a deformação da parede frontal curva perfurada (côncava ou convexa) é permanente, obtida por meio de um pino móvel que entra em contato com a parede frontal curva perfurada, a fim de empurrá-la para a configuração final de pulverização. Preferencialmente, o pino móvel e/ou a parede frontal curva perfurada estão quentes no momento do seu contato mútuo.
[0014] Como uma variante, na etapa c-, a deformação da parede frontal curva perfurada é elástica e reversível, por exemplo, obtida temporariamente pelo fluido pressurizado que colide com a parede frontal curva perfurada a fim de trazê-la para a sua configuração final de pulverização (plana ou curva na direção oposta), e então retorná-la para a sua configuração curva inicial.
[0015] De acordo com uma realização, a configuração final de pulverização da parede é substancialmente plana. No entanto, a configuração final de pulverização da parede de pulverização é preferencialmente curva inversamente em relação à parede frontal.
[0016] A presente invenção define também um bocal que compreende uma parede de pulverização e uma parede de montagem integralmente formadas, a parede de montagem circundando a parede de pulverização, sendo a parede de pulverização obtida a partir de uma parede frontal inicialmente curva, que foi perfurada com uma rede de furos, e então deformada em uma configuração final de pulverização que define uma parede de pulverização, sendo a orientação inicial definida dos furos assim modificada, em que a parede de pulverização pode apresentar uma espessura situando-se na faixa de cerca de 0,01 mm a cerca de 1 mm, vantajosamente na faixa de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,2 mm. Por outro lado, a parede de pulverização pode ter um diâmetro situando-se na faixa de cerca de 0,3 mm a cerca de 2 mm, vantajosamente na faixa de cerca de 0,6 mm a cerca de 1 mm. A parede de pulverização pode ser perfurada com 10 a cerca de 500 furos tendo diâmetros situando-se na faixa de cerca de 1 μm a cerca de 100 μm, vantajosamente na faixa de cerca de 5 μm a cerca de 30 μm e, preferencialmente na faixa de cerca de 5 μm a cerca de 20 μm.
[0017] Em um aspecto muito vantajoso, a parede de montagem pode compreender uma coroa sólida que é conectada diretamente e circunda a parede de pulverização, esta coroa sólida tendo uma espessura mínima correspondente a pelo menos o dobro da espessura da parede de pulverização, esta coroa sólida tendo vantajosamente um formato frusto-cônico na direção da parede de pulverização. Esta coroa sólida é particularmente vantajosa durante a moldagem. Especificamente, o material se ajusta muito rapidamente em contato com a cavidade do molde. Ao ter um volume grande e quente de material plástico o mais próximo possível da parede frontal, que constitui uma zona de pequena espessura, é criado um reservatório de calor que permite encher esta zona. A emenda é inevitável quando um pino é girado ao redor, entretanto quando as duas bordas dos materiais que se encontram estão em uma temperatura próxima à temperatura de transformação, então esta linha não é visível ou não é muito visível. No caso da moldagem de um bocal, a região da parede frontal é a última a ser preenchida porque tem uma pequena espessura, que constitui uma barreira ao fluxo do material, devido ao contato com o aço do molde que a esfria: se estiver congelada, a cavidade já não é preenchida. Consequentemente, quanto menos superfície estiver em contato com o aço (no momento do fim do enchimento), mais o material manterá o seu calor e, portanto, a sua fluidez, e o preenchimento será melhorado.
[0018] De acordo com outra caraterística vantajosa, a parede de montagem compreende um aro de apoio anular que se estende ao redor da parede de pulverização, sendo a parede de pulverização disposta rebaixada a partir desse aro de apoio anular, de modo a não danificar a parede de pulverização durante a montagem do bocal pelo apoio no aro de apoio anular. Em outras palavras, a parede de pulverização está alojada na parte inferior de uma placa que é ladeada de maneira saliente pelo aro de apoio anular. Assim, e muito particularmente quando a parede de pulverização é curva para fora, qualquer risco de quebrá-la ou de danificá-la durante a montagem do bocal é eliminado.
[0019] A invenção também define uma cabeça dispensadora de fluido dotada de um alojamento de montagem, um bocal, produzido de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo inserido no alojamento de montagem. O alojamento pode também acomodar outras peças, por exemplo, um ou mais filtros.
[0020] O espírito da invenção reside na deformação de uma parede frontal curva e não planar que vem da moldagem integralmente em um bocal. Uma vez que os furos foram perfurados, o subsequente achatamento ou arredondamento inverso faz com que os furos divirjam ou convirjam, como uma função do lado em consideração. É ainda possível prever o uso do método da invenção para criar uma parede uma parede de pulverização que tem jatos convergentes, de modo a criar um fenômeno de dispersão por colisão.
[0021] A invenção será agora descrita em mais detalhes abaixo, com referência às figuras anexas que mostram várias realizações da invenção a título de exemplo não limitador.
[0022] Nas Figuras:
[0023] A Figura 1 é uma vista vertical em seção transversal de um bocal de acordo com uma primeira realização da invenção,
[0024] A Figura 2 é uma vista vertical em seção transversal de uma bomba equipada com uma cabeça dispensadora que incorpora o bocal da Figura 1,
[0025] A Figura 3 é uma vista em escala maior de uma porção da cabeça dispensadora da Figura 2 que incorpora o bocal da Figura 1,
[0026] As Figuras 4a a 4c são vistas em seção transversal em maior escala que procura ilustrar o método de fabricação da parede de pulverização do bocal das Figuras 1 a 3, e
[0027] As Figuras 5 a 8 são vistas em seção transversal em escala maior de realizações alternativas do bocal de acordo com a invenção.
[0028] O bocal (2) apresenta uma configuração geral convencional sob a forma de um copo pequeno que compreende uma parede de montagem substancialmente cilíndrica (21) e uma parede de pulverização (26). Estas duas paredes (21) e (26) são integralmente formadas pela moldagem/injeção de material plástico. A parede de pulverização (26) e pelo menos uma parte adjacente da parede de montagem (21) são feitas do mesmo material.
[0029] Uma câmara interna (20) é formada no bocal: em funcionamento, o fluido pressurizado preenche esta câmara interna (20) antes de passar pelos furos (O) da parede de pulverização (26) para ser pulverizado sob a forma de pequenas gotículas, que podem ser descritas como uma pulverização. A parede de pulverização pode ser perfurada com 10 a 500 furos ou orifícios (O) tendo diâmetros situando-se na faixa de 1 μm a 100 μm, vantajosamente na faixa de 5 μm a 30 μm e, preferencialmente na faixa de 5 μm a 20 μm. A parede de pulverização (26) é curva para fora: também pode-se dizer que é de formato convexo. Os furos (O) passam através desta parede curva convexa com orientações divergentes, de modo a formar uma pulverização de ângulo aberto. A parede de pulverização (26) tem uma espessura de parede constante situando-se na faixa de 0,01 mm a 1 mm, vantajosamente na faixa de 0,05 mm a 0,2 mm. Por outro lado, a parede de pulverização tem um diâmetro situando-se na faixa de 0,3 mm a 2 mm, vantajosamente na faixa de 0,6 mm a 1 mm.
[0030] Os furos (O) podem ser dispostos em círculos concêntricos e apresentar diâmetros que são idênticos ou, ao contrário, diâmetros que são diferentes, o diâmetro dos furos do círculo externo pode ser maior ou menor que o diâmetro dos furos do círculo interno.
[0031] A parede de montagem (21) circunda a parede de pulverização (26) e está conectada a ela em uma coroa sólida (22), cujo volume é muito maior que o da parede de pulverização (26). Pode-se dizer também que a espessura mínima da coroa (22) corresponde a mais de duas vezes, ou mesmo três vezes, a espessura da parede de pulverização (26). A coroa (22) tem vantajosamente uma seção transversal frusto-cônica em direção à parede de pulverização (26). Preferencialmente, a coroa (22) forma um pequeno chanfro de centralização anular pequeno (221) a montante da parede de pulverização (26), cuja função será explicada abaixo. Esta coroa sólida (22) (em relação à parede de pulverização (26)) tem a função de servir como um reservatório de material quente, durante a moldagem do bocal, para formar a parede de pulverização (26). É por isso que a coroa sólida (22) está diretamente conectada à parede de pulverização (26), com uma espessura muito maior que a da parede de pulverização (26).
[0032] A parede de montagem (21) compreende também um aro de apoio anular (23) que é disposto ao redor da parede de pulverização (26), ou mais precisamente ao redor da coroa sólida (22). Este aro de apoio anular (23) projeta-se para a frente em relação à parede de pulverização (26) e à face externa da coroa sólida (22). Em outras palavras, a parede de pulverização (26) é rebaixada a partir deste aro de apoio anular (23). Dessa forma, uma superfície plana que entra em contato com o aro de apoio anular (23) permanece fora de contato com a parede de pulverização (26). Portanto, é possível pressionar este aro de apoio anular (23) sem o risco de danificar a parede de pulverização (26), que continua frágil devido à sua pequena espessura.
[0033] A parede de montagem (21) é também fornecida no lado externo com porções de fixação salientes (24).
[0034] Na Figura 2, uma cabeça dispensadora (T) é montada sobre um membro dispensador (P), como uma bomba ou uma válvula, que apresenta um projeto que é totalmente convencional nos campos de perfumaria e farmácia. O membro dispensador (P) é acionado pelo usuário pressionando axialmente sobre a cabeça (T) com um dedo, em geral o dedo indicador.
[0035] Para uma bomba, a pressão normal, gerada pressionando axialmente sobre o fluido dentro da bomba (P) e a cabeça (T), situa-se na faixa de cerca de 5 bar a cerca de 6 bar, e preferencialmente na faixa de cerca de 5,5 bar a cerca de 6 bar. Picos situando-se na faixa de 7 bar a 8 bar, no entanto, são possíveis, mas em condições de uso que são anormais. Por outro lado, ao se aproximar de 2,5 bar, a pulverização é degradada, na faixa de 2,5 bar a 2,2 bar pulverização é significativamente degradada, e abaixo de 2 bar não há mais nenhuma pulverização.
[0036] Para um aerossol equipado com uma válvula, a pressão inicial gerada pelo gás propulsor situa-se na faixa de cerca de 12 bar a cerca de 13 bar e, em seguida, cai para aproximadamente 6 bar conforme o aerossol se esvazia. Uma pressão inicial de 10 bares é comum nos campos de perfumaria e cosmética.
[0037] Quando a montagem que compreende a cabeça (T) e uma bomba ou válvula é montada sobre um reservatório de fluido, o dispensador de fluido resultante é totalmente manual, sem a necessidade de qualquer fornecimento de energia, em particular, de energia elétrica.
[0038] Em comparação, no campo técnico de dispositivos de pulverização com vibração ultrassônica (em particular dispositivos piezoelétricos), a pressão do fluido no bocal é de cerca de 1 bar, isto é, pressão atmosférica, ou um pouco menos. Dados os valores de pressão e a energia usada por esses dispositivos de pulverização com vibração ultrassônica, eles situam-se fora do escopo da invenção.
[0039] A cabeça dispensadora (T) compreende um corpo da cabeça (1), no qual o bocal (2) está montado. O corpo da cabeça (1) pode ser produzido por moldagem por injeção de um material plástico. O corpo da cabeça (1) é preferencialmente fabricado como uma peça única, no entanto, ele poderia ser fabricado a partir de uma pluralidade de peças que são montadas em conjunto.
[0040] O corpo da cabeça (1) inclui uma saia periférica substancialmente cilíndrica (10) que é fechada em sua extremidade superior por um disco (14). O corpo da cabeça (1) também inclui uma luva de conexão (15) que, nesta realização, se estende de maneira coaxial dentro da saia periférica (10). A luva de conexão (15) se estende para baixo do disco (14). O interior da luva de conexão define uma cavidade de entrada (11) que é aberta em sua extremidade inferior, e que é fechada em sua extremidade superior pelo disco (14). A luva de conexão (15) é para montagem na extremidade livre da haste do atuador (P5) do membro dispensador (P). A haste do atuador (P5) é móvel para baixo e para cima ao longo de um eixo longitudinal. A haste do atuador (P5) é oca de modo a definir um duto de fluxo que está em comunicação com uma câmara de medição (P0) da bomba (P) ou da válvula. A cavidade de entrada (11) se estende para cima, estendendo a haste do atuador (P5) de modo que o fluido proveniente da câmara de medição (P0) possa fluir para dentro da cavidade de entrada (11). O corpo da cabeça (1) também define um duto de alimentação (13) que conecta a cavidade de entrada (11) a um alojamento de montagem (12), como pode ser visto na Figura 2. O alojamento de montagem axial (12) geralmente é de configuração cilíndrica, definindo assim uma parede interna que é substancialmente cilíndrica. O duto de alimentação (13) se abre no alojamento de montagem (12) de maneira central. Deve-se também observar que a parede interna do alojamento de montagem (12) apresenta perfis de fixação (121) que permitem que o bocal (2) seja mantido de forma mais segura, conforme descrito abaixo.
[0041] Opcionalmente, o corpo da cabeça (1) pode ser engatado em uma tampa (3) que compreende uma superfície de apoio superior (31) na qual um dedo pode pressionar, e um compartimento lateral (32) que forma uma abertura lateral (33) através da qual o bocal (2) pode passar.
[0042] O bocal (2), descrito anteriormente, está encaixado no alojamento de montagem (12) do corpo da cabeça (1) ao longo do eixo (X). Na posição final de montagem mostrada na Figura 3, o bocal fica apoiado no fundo do alojamento de montagem (12) e o aro de apoio anular (23) está disposto substancialmente na abertura lateral (33). As porções de fixação salientes (24) estão engatadas nos perfis de fixação (121).
[0043] Abaixo, é feita referência às Figuras 4a a 4d, a fim de descrever o método de fabricação do bocal (2).
[0044] Em primeiro lugar, um bocal vazio (2a) é moldado, que inclui uma parede de montagem (21) que é idêntica à descrita acima e uma parede frontal (26a) que é côncava do lado externo ou que é curva em direção ao interior da câmara (20). A parede frontal é sólida, isto é, sem um furo.
[0045] A etapa seguinte consiste em perfurar, por exemplo, por meio de um laser, furos paralelos (Ob) na parede frontal (26a) de modo a obter uma parede frontal curva ou côncava perfurada (26b). Isto é mostrado nas Figuras 4b e 4c. Os furos (Ob) situados no centro da parte frontal perfurada (26b) são substancialmente perpendiculares ao normal, enquanto os furos que são feitos mais longe do centro são progressivamente menos perpendiculares a este. Na prática, os furos (Ob) são preferencialmente perfurados simultaneamente, vantajosamente por meio de um feixe de laser dividido. Mais precisamente, um feixe de laser básico é dividido por meios apropriados (M) para formar feixes de laser parciais (Lp) (idênticos ou diferentes) que irão colidir simultaneamente com a parede frontal curva (26a). Os feixes de laser parciais (Lp) são preferencialmente paralelos, mas eles também podem divergir.
[0046] Durante uma etapa seguinte, a parede frontal côncava perfurada (26b) é deformada por meio de um pino móvel (B) que é introduzido axialmente na câmara (20). Isto pode ser visto na Figura 4c. Este pino (B) compreende uma parede de propulsão convexa (B26). A parede de propulsão (B26) está rodeada por uma seção frusto-cônica (B21) destinada a entrar em engate com a câmara de centralização anular (221), de modo a centrar o pino (B) e limitar o seu movimento axial em relação ao bocal (2). Durante o seu movimento axial, o pino (B) entra em contato primeiro com o centro da parede frontal côncava perfurada (26b), como pode ser entendido a partir da Figura 4c. A parede de propulsão (B26) deforma assim a parede frontal côncava perfurada (26b) para trazê-la para a configuração final curva para fora ou convexa, como pode ser visto na Figura 4d. A parede de pulverização (26) da invenção é então formada. Pode-se notar que a seção frusto-cônica (B21) fica apoiada ao chanfro de centralização anular (221). Acima de tudo, deve-se observar que os furos (O) divergem, enquanto os furos (Ob) eram paralelos. Esta mudança na orientação é facilmente explicada pela deformação da parede frontal perfurada (26b), que era côncava, para passar para uma parede de pulverização convexa.
[0047] Na realização descrita acima, a parede frontal (26a) tem uma espessura de parede constante e é curva de modo a formar uma cúpula arredondada. A parede de pulverização (26) é curva na outra direção definitivamente e permanentemente. As Figuras 5 a 8 mostram as realizações variantes.
[0048] Na Figura 5, a parede frontal perfurada (26b’) tem uma espessura de parede variável: a espessura (E) no centro sendo maior que a espessura (e) na periferia. Os furos (Ob) estão somente dispostos na periferia e não no centro, de modo a ter furos (O) que divergem muito.
[0049] Na Figura 6, a parede frontal perfurada (26b’’) tem um formato de cone com uma ponta (26p). Este cone será enrolado ou achatado durante a etapa de deformação.
[0050] Na Figura 7, a parede frontal perfurada (26b’’’) é deformada por um pino B’ que tem uma parede de propulsão plana (B26’), de modo a obter uma parede de pulverização plana 26’’’, indicada por linhas tracejadas.
[0051] Na Figura 8, a parede frontal perfurada 26b’’’’ é deformada temporariamente e não definitivamente pela pressão do fluido (F) presente na câmara (20). Uma vez que a pressão tenha caído, a parede de pulverização convexa (26’’’) retorna à configuração da parede frontal perfurada (26b’’’’).
[0052] Ainda no contexto da invenção, a curvatura inicial pode também ser deformada a fim de obter uma configuração plana ou mesmo curva, mas em menor ou maior grau.
[0053] Deve-se também notar que o bocal da invenção não necessita de um sistema de turbilhonamento para gerar uma pulverização.
[0054] Por meio da invenção, pode ser produzido um bocal de peça única com uma parede de pulverização que é perfurada, completamente plana ou convexa, com furos divergentes que foram feitos de maneira paralela.

Claims (16)

1. MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE UMA PAREDE DE PULVERIZAÇÃO (26; 26’’’; 26’’’’) que é perfurada com furos (O) através dos quais o produto fluido pressurizado passa sob pressão de modo a ser pulverizado em pequenas gotículas, caracterizado pelo método compreender as seguintes etapas: a- moldar um bocal (2) que compreende uma parede frontal (26a) e uma parede de montagem (21) que são formadas integralmente, a parede de montagem (21) circundando a parede frontal (26a), a parede frontal (26a) tendo uma configuração inicial curva mediante a remoção do molde, b- perfurar a parede frontal curva (26a) com uma rede de furos (Ob) tendo uma orientação inicial definida, c- deformar a parede frontal curva perfurada (26b; 26b’; 26b’’; 26b’’’; 26b’’’’) em uma configuração final de pulverização que define uma parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), sendo a orientação inicial definida dos furos (O) subsequentemente modificada.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela parede frontal (26a) e a parede de montagem integralmente (21) serem produzidas a partir de um material moldável, deformável e perfurável.
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por, na etapa b-, a orientação inicial definida dos furos (Ob) ser paralela.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por, na etapa b-, os furos (Ob) serem perfurados simultaneamente com um feixe de laser dividido.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pela etapa b- compreender perfurar 10 a 500 furos (Ob) tendo diâmetros situando-se na faixa de cerca de 1 μm a 100 μm, vantajosamente na faixa de 5 μm a 30 μm, e preferencialmente na faixa de 5 μm a 20 μm.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por, na etapa c-, a deformação da parede frontal curva perfurada (26b; 26b’; 26b’’; 26b’’’) ser permanente, produzida por meio de um pino móvel (B; B’) que entra em contato com a parede frontal curva perfurada (26b; 26b’; 26b’’; 26b’’’), a fim de empurrá-la para a configuração final de pulverização.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo pino móvel (B; B’) e/ou a parede frontal curva perfurada (26b; 26b’; 26b’’; 26b’’’) estarem quentes no momento do seu contato mútuo.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por, na etapa c-, a deformação da parede frontal curva perfurada (26b’’’’) ser elástica e reversível, obtida temporariamente pelo fluido pressurizado que colide com a parede frontal curva côncava perfurada (26b’’’’) para trazê-la para a sua configuração final de pulverização, e então retorná-la para a sua configuração curva inicial.
9. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pela configuração final de pulverização da parede de pulverização (26’’’) ser substancialmente plana.
10. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pela configuração final de pulverização da parede de pulverização (26; 26’’’’) ser reversamente curva em relação à parede frontal curva (26a).
11. BOCAL (2), caracterizado por compreender uma parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) e uma parede de montagem (21) integralmente formadas, a parede de montagem (21) circundando a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), sendo a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) obtida a partir de uma parede frontal inicialmente curva (26a) que foi perfurada com uma rede de furos (Ob), e então deformada em uma configuração final de pulverização que define uma parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), sendo a orientação inicial dos furos (Ob) subsequentemente modificada, em que a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) tem uma espessura na faixa de 0,01 mm a 1 mm, vantajosamente de 0,05 mm a 0,2 mm.
12. BOCAL (2), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) ter um diâmetro na faixa de 0,3 mm a 1 mm, preferencialmente de 0,4 mm a 0,7 mm.
13. BOCAL (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizado pela parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) ser perfurada com 10 a 500 furos (Ob) tendo diâmetros situando-se na faixa de 1 μm a 100 μm, vantajosamente na faixa de 5 μm a 30 μm e, preferencialmente na faixa de 5 μm a 20 μm.
14. BOCAL (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pela parede de montagem (21) compreender uma coroa sólida (22) que é conectada diretamente e circunda a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), esta coroa sólida (22) tendo uma espessura que é pelo menos duas vezes a da parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), esta coroa sólida (22) tendo vantajosamente um formato frusto-cônico (221) na direção da parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’).
15. BOCAL (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pela parede de montagem (21) compreender um aro de apoio anular (23) que se estende ao redor da parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’), sendo a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) disposta rebaixada a partir desse aro de apoio anular (23), de modo a não danificar a parede de pulverização (26; 26’’’; 26’’’’) quando o bocal é montado pelo apoio no aro de apoio anular (23).
16. CABEÇA DISPENSADORA DE FLUIDO (T), caracterizada por ser dotada de um alojamento de montagem (12), um bocal (2), produzido conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, sendo inserido no alojamento de montagem (12).
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