BR112021013003A2

BR112021013003A2 - Máquina de lavar louça, e, máquina de lavar louça portátil

Info

Publication number: BR112021013003A2
Application number: BR112021013003-9A
Authority: BR
Inventors: Jeremiah M. Callahan; Michael J. Wieckowski
Original assignee: Heatworks Technologies, Inc.
Priority date: 2019-01-03
Filing date: 2019-12-30
Publication date: 2021-09-14
Also published as: JP2022516744A; AU2019418785A1; CN113365538A; WO2020142411A1; WO2020142411A9; MX2021008084A; EP3905939A1; US20200214530A1; EP3905939B1; KR20210110370A; US11793387B2

Abstract

máquina de lavar louça portátil. uma máquina de lavar louça tem um alojamento (10) com uma câmara de lavagem (20) e uma parede de topo (204) com uma superfície não plana (214; 214") voltada para baixo para dentro da câmara de lavagem, a superfície tendo porções (216, 218; 226, 228) voltadas para baixo e voltadas em diferentes direções horizontais (h1, h2; hx, hy, hp, hq). bocais (402) montado dentro da câmara de lavagem aspergem um líquido para cima dentro da câmara de lavagem. as porções de superfície redistribuem a água aspergida para cima em direções horizontais para prover uma ação de lavagem mais uniforme. uma máquina de lavar louça portátil pode ter um reservatório de água fresca (422) e um reservatório de água usada (430) montados no alojamento por baixo da câmara de lavagem. o reservatório de água usada pode ser montado de forma removível no alojamento de modo que o usuário possa remover água de lavagem usada removendo o reservatório de água usada. a máquina de lavar louça portátil pode ser usada em um local distante de uma pia.

Description

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MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA PORTÁTIL REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica o benefício da data de depósito do Pedido de Patente Provisório US 62/787.979, depositado em 3 de fevereiro de 2019, cuja exposição é incorporada aqui por referência.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[002] A presente invenção se refere a máquinas de lavar louça.

[003] Máquinas de lavar louça tradicionais usadas em residências são frequentemente volumosas e devem ser acopladas aos sistemas de encanamento e drenagem da residência. Muitas pessoas vivem em casas e apartamentos onde é impraticável instalar uma máquina de lavar louça tradicional devido à falta de espaço, falta das necessárias provisões de encanamento, ou ambas. Igualmente, é geralmente impraticável instalar uma máquina de lavar louça tradicional em um veículo tal como um trailer, um veículo recreativo ou barco que é usado como uma habitação temporária ou permanente.

[004] Como mostrado, por exemplo, na Publicação do Pedido Internacional WO 2006/056514 e no Modelo de Utilidade Alemão DE 4438295, máquinas de lavar louça de bancada, também referidas aqui como máquinas de lavar louça portáteis, foram propostas. Máquinas de lavar louça portáteis podem ser colocadas temporariamente sobre uma bancada ou outra superfície, sem a necessidade de uma conexão permanente a um sistema de encanamento. Um aspecto da presente invenção provê melhorias adicionais em máquinas de lavar louça portáteis.

[005] Ademais, tanto as máquinas de lavar louça portáteis quanto as máquinas de lavar louça tradicionais operam tipicamente por aspersão de um líquido de limpeza tal como água com detergente, sobre louças contidas em uma câmara de lavagem. O mecanismo de aspersão pode ser disposto para

2 / 24 variar o padrão de aspersão com o tempo de modo que o líquido em movimento vai contatar e limpar várias áreas das louças. Por exemplo, em um arranjo comum, um braço está disposto em um plano horizontal perto do fundo da câmara de lavagem e tem orifícios voltados geralmente para cima. Enquanto o líquido é descarregado através dos orifícios, o braço gira em torno de um eixo vertical. Um outro aspecto da presente invenção provê um arranjo que melhora a distribuição do líquido aspergido dentro da câmara de lavagem da máquina de lavar louça.

BREVE DESCRIÇÁO DOS DESENHOS

[006] Várias modalidades da presente exposição são descritas aqui com referência aos seguintes desenhos em que: FIG. 1 é uma vista em perspectiva esquemática de uma máquina de lavar louça em uma configuração fechada de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[007] FIG. 2 é uma vista em elevação em corte diagramática tomada na direção 2-2 em FIG. 1.

[008] FIG. 3 é uma vista em planta em, parcialmente em corte diagramática tomada na direção 3-3 na FIG. 2, com porções removidas para clareza de ilustração.

[009] FIG. 4 é uma vista em corte diagramática tomada na direção 4- 4 na FIG. 2.

[0010] FIGS. 5, 6 e 7 são vistas em corte fragmentárias ilustrando porções de máquinas de lavar louça de acordo com outras modalidades da invenção.

[0011] FIG. 8 é uma vista similar à FIG. 4, mas ilustrando uma máquina de lavar louça de acordo com ainda outra modalidade da invenção.

[0012] FIG. 9 é uma vista em corte diagramática tomada na direção 9- 9 na FIG. 3.

[0013] FIG. 10 é uma vista em corte fragmentária, diagramática

3 / 24 ilustrando porções de uma máquina de lavar louça de acordo com ainda outra modalidade da invenção.

[0014] FIG. 11 é uma vista similar à FIG. 1, mas ilustrando uma máquina de lavar louça de acordo com aos uma outra modalidade da invenção.

[0015] FIG. 12 é uma vista parcialmente em corte fragmentária, diagramática, ilustrando uma porção de uma máquina de lavar louça de acordo com uma outra modalidade da invenção.

DESCRIÇÁO DETALHADA

[0016] Como usado aqui, o termo “frontal”, quando usado em associação com a máquina de lavar louça, se refere a um lado da máquina de lavar louça o mais próximo de um usuário, enquanto o termo “posterior” quando usado em associação com a máquina de lavar louça, se refere a um lado da máquina de lavar louça o mais afastado do usuário. Quando termos de orientação, por exemplo, “vertical” e “horizontal” ou termos relativos tais como “acima”, “para cima”, “por baixo”, “para baixo” e similares, são usados para descrever a posição ou orientação relativa de recursos específicos, os termos são em referência às posições destes recursos no quadro de referência gravitacional normal quando a máquina de lavar louça é posicionada em uma posição normal operável, com o fundo da máquina de lavar louça apoiando-se sobre uma superfície.

[0017] Uma máquina de lavar louça de acordo com uma modalidade da invenção inclui um alojamento 10 tendo uma base 100 e uma porção de topo 200 formando cooperativamente uma câmara de lavagem 20, ilustrada em linhas interrompidas, no interior do alojamento.

[0018] Como visto melhor na FIG. 2, a base 100 inclui paredes laterais 102 estendendo-se para cima e para baixo, uma parede superior 104 e uma parede de fundo ou fundação 106. As paredes 102, 104 e 106 encerram cooperativamente um espaço mecânico 108. A parede de fundação 106 é

4 / 24 configurada para ser apoiada uma superfície de apoio, por exemplo, uma bancada, uma mesa ou um piso. A parede de fundação 106 pode, portanto, incluir opcionalmente um acolchoado ou pés (não mostrados) sobre sua superfície voltada para baixo impedindo dano à bancada ou outra superfície de apoio sobre a que ela se apoia. Uma superfície voltada para cima 112 da parede de topo 104 da base 100 constitui uma superfície de piso 112 para a câmara de lavagem 20.

[0019] Com referência à FIG. 1, a porção de topo 200 do alojamento inclui uma parede lateral 202 e um painel de topo 204. A parede lateral 202 inclui um painel traseiro 208 e painéis laterais opostos 210, 212 conectados fixamente ao painel de topo 204 e à base 100. A parede lateral 202 também inclui um painel frontal 206 ligado ao painel lateral 210 por articulações 211. Quando o painel frontal 206 está na posição fechada, ilustrada na FIG. 1, a porção de topo 200 e a base 100 encerram completamente a câmara de lavagem 20. Uma vedação tal como uma gaxeta resiliente (não mostrado) é provida para vedar o painel frontal nos painéis laterais e de topo e na base 100, quando o painel frontal está na posição fechada. Quando o painel frontal 206 está em uma posição aberta, a câmara de lavagem 20 é acessível para carregamento e descarregamento.

[0020] A câmara de lavagem 20 é configurada para receber uma prateleira 300 (FIG. 2). A prateleira 300 é adaptada para receber louças. A prateleira 300 tem aberturas para passagem de líquido de limpeza. Por exemplo, a prateleira pode incluir uma ou mais estantes formadas por elementos espaçados tais como hastes 307 sobre as quais louças e talheres podem se apoiar. Pinos de suporte 302 suportam a estante acima do piso 112 da câmara de lavagem. Como usado aqui, a menos de especificamente indicado em outro lugar, o termo “louças” inclui qualquer item usado para conter, servir ou preparar alimentos ou bebidas humanos e animais domésticos. Ele assim inclui itens tais como pratos, tigelas e copos

5 / 24 normalmente usados para conter alimentos e bebidas em uma mesa de refeição, assim como potes, panelas e outros utensílios de cozimento e preparação de alimentos assim como talheres, garfos, colheres, facas, pauzinhos e similares e inclui ainda itens usados para preparar alimentos ou bebidas para bebês, tais como garrafas para bebês.

[0021] Um sistema de aspersão está disposto para aspergir um líquido de limpeza L tal como água ou uma comistura de água/detergente geralmente para cima dentro de câmara de lavagem 20. Como usado nesta exposição, o termo “geralmente para cima” se refere a tanto uma direção para cima exatamente vertical quanto a direções tendo um componente vertical para cima e um componente horizontal. De modo desejável, o sistema de aspersão está disposto para direcionar o líquido aspergido para cima a partir de abaixo da estante da prateleira 300. Nesta modalidade, o sistema de aspersão inclui um braço oco 404 montado rotativamente em tubo de suprimento 406 acima da superfície do piso 112 da câmara de lavagem, mas abaixo da estante da prateleira. O braço tem oco numerosos orifícios distribuídos ao longo de seu comprimento. Estes orifícios formam uma pluralidade de bocais de aspersão 402, dispostos de modo que o líquido descarregado dos orifícios vai ser descarregado em correntes geralmente direcionadas para cima. Os orifícios dispostos sobre lados opostos do tubo de suprimento 406 pode ser disposto para descarregar correntes com componentes horizontais de movimento em direções horizontais opostas em relação ao braço, de modo que as forças de reação produzidas pelas correntes descarregadas giram o braço em torno do eixo de tubo de suprimento 406. Como discutido adicionalmente abaixo, o mecanismo que supre o líquido de limpeza através do tubo de suprimento 406 e que remove líquido usado da câmara de lavagem é de modo desejável alojado dentro do espaço mecânico 108 definido pela base 100.

[0022] A parede de topo 204 da porção de topo 200 tem uma superfície 214 voltada geralmente para baixo e assim voltada para dentro da

6 / 24 câmara de lavagem 20. Como visto melhor na FIG. 2, a superfície voltada para baixo 214 é uma superfície não plana que inclui uma pluralidade de recursos não planos definindo primeiras porções de superfície 216 voltadas para baixo e voltadas em uma primeira direção horizontal H1 (para a direita como visto na FIG. 2) e uma pluralidade de segundas porções de superfície 218 voltadas para baixo e voltadas em uma segunda direção horizontal H2 (para a esquerda como visto na FIG. 2), a segunda direção sendo diferente da primeira direção. Dito de uma outra maneira, dentro de cada primeira porção de superfície, um vetor VN1 normal à superfície e apontando para fora da superfície tem um componente direcionado para baixo e tem um componente direcionado na primeira direção horizontal H1. Dentro de cada segunda porção, um vetor VN2 normal à superfície e apontando para out da superfície tem um componente direcionado para baixo e tem um componente não nulo direcionado na segunda direção horizontal H2. As primeiras e segundas porções de superfície são curvas como visto na vista em corte da FIG. 2, de modo que elas formam cooperativamente um padrão em forma de onda suave com as porções de superfície ascendendo até picos 224 espaçados ainda mais da superfície do piso 112 e até vales 222 espaçados mais próximos da superfície do piso 112 do que os picos. As primeiras e segundas porções de superfície são intercaladas entre si em um arranjo alternante, de modo que elas se unem entre si nos picos e vales.

[0023] FIG. 4 é uma vista diagramática olhando para cima a partir de dentro da câmara de lavagem 20 para a superfície voltada para baixo 214. Como visto na FIG. 4, o padrão de primeiras e segundas porções de superfície e picos e vales se estende sobre uma porção substancial da superfície. Na FIG. 4, cada pico 224 é simbolizado por uma linha interrompida, enquanto cada vale 222 é simbolizado por uma linha cheia. Nesta modalidade, os recursos não planos estão definindo que as primeiras e segundas porções de superfície são cristas alongadas definindo os picos, os vales sendo intercalados entre as

7 / 24 cristas. As cristas e assim os picos e vales, estendem-se geralmente em uma terceira direção horizontal H3 e em uma quarta direção horizontal H4 oposta, ambas as quais são ortogonais às primeiras e segundas direções horizontais H1 e H2. Porém, as cristas e assim os picos e vales, assim como as primeiras e segundas porções de superfície 216 e 218, se curvam nas primeira e segundas direções horizontais. Assim, as orientações das primeira e segunda superfícies variam com a posição nas terceira e quarta direções horizontais, de modo que sobre algumas porções da primeira e segunda superfícies, os vetores normais VN1 e VN2 têm componentes não nulos na terceira e quarta direções horizontais, assim como componentes nas primeira e segunda direções horizontais.

[0024] Em operação, à medida que o braço 404 (FIG. 2) gira em torno do eixo vertical de tubo de suprimento 406 e descarrega líquido para cima através dos bocais 402, uma corrente de líquido L passa para cima através da prateleira 300. Em algumas posições do braço, a corrente proveniente de um bocal particular pode passar através da prateleira e entre as louças e talheres dispostos sobre a prateleira de modo que a corrente incide diretamente sobre a superfície 214. Assim, a corrente vai varrer através de porções de um trajeto circular 410 (FIG. 4). À medida que a corrente varre ao longo de porções do trajeto circular, ela vai incidir sobe as primeiras porções de superfície 216 e segundas porções de superfície 218 em vários momentos. Coo indicado esquematicamente na FIG. 2, quando a corrente L incide sobre uma primeira porção de superfície, com mostrado em linhas cheias, ela vai ser redirecionada com um componente de movimento na primeira direção horizontal H1. Quando a corrente incide sobre uma segunda porção de superfície, como mostrado em linhas interrompidas, ela vai ser redirecionada com um componente de movimento na segunda direção horizontal H2. O líquido redirecionado vai passar para baixo sobre as louças e talheres. A superfície não plana assim ajuda a direcionar o líquido em várias direções.

8 / 24 Um efeito similar ocorre quando as correntes de líquido incidem sobre as louças ou talheres e o líquido que se move para cima é redirecionado pelas louças e talheres para a superfície não plana 214. A superfície 214 assim ajuda a assegurar que o líquido atinge as louças e talheres ao longo de muitos trajetos diferentes. Isto promove uma limpeza efetiva. Ademais, este efeito pode ser obtido com pouco ou nenhum custo adicionado.

[0025] A configuração da superfície não plana voltada para baixo, 214 pode ser variada em relação à configuração específica discutida acima. Por exemplo, a distância vertical entre os picos e vales e assim a amplitude da onda definida pelas primeiras e segundas porções de superfície, pode variar de local para local. Igualmente, o espaçamento dos picos entre si em uma direção horizontal, também referido aqui como o comprimento de onda da onda, pode variar de local para local. As primeiras e segundas porções de superfície podem não ser necessariamente curvas como visto em vista em corte. Por exemplo, na modalidade mostrada na FIG. 5, as primeiras porções de superfície 226 e as segundas porções de superfície 228 são planos voltados para baixo e voltados nas primeira e segunda direções horizontais, de modo que as primeiras e segundas porções de superfície formam cooperativamente uma onda triangular. As primeiras e segundas porções de superfície não precisam formar uma onda contínua. Por exemplo, como visto na Fig. 6, as primeiras e segundas porções de superfície 236 e 238 são definidas por projeções 231 que são espaçadas entre si, de modo que a superfície voltada para baixo tem porções planas horizontais 233. Similarmente, as primeiras e segundas porções podem ser formadas por endentações na parede de topo (não mostradas), espaçadas entre si por porções planas horizontais.

[0026] Na modalidade discutida acima com referência às FIGS. 2 e 4, a primeira e segunda superfícies são substancialmente similares entre si, mas voltadas em direções opostas, de modo que cada pico é substancialmente simétrico como visto na vista em corte da FIG. 2. Porém, as primeiras e

9 / 24 segundas porções de superfície podem diferir entre si em tamanho, formato ou ambos. Por exemplo, como mostrado na FIG. 7, as primeiras porções de superfície, voltadas na primeira direção horizontal H1, são maiores do que as segundas porções de superfície 248. Assim, mais do líquido que escoa para cima vai incidir sobre as primeiras porções de superfície do que sobre as segundas porções de superfície. Isto vai tender a redirecionar o líquido predominantemente na primeira direção horizontal.

[0027] A superfície não plana voltada para baixo pode incluir diferentes recursos não planos em diferentes regiões da superfície. Por exemplo, a modalidade ilustrada na FIG. 8 é geralmente similar à modalidade das FIGS. 1-4 pelo fato de que ela inclui um alojamento definindo uma câmara de lavagem retangular limitada pelas paredes laterais 210 e 212, parede frontal 206 e parede traseira 208 e um braço rotativo (não mostrado) disposto para aspergir água para cima dentro da câmara de lavagem. A superfície voltada para baixo 214´´ da parede de topo inclui uma primeira região 252 perto de um vértice do alojamento retangular formado pelas paredes 208 e 210. A primeira região 252 tem primeiras porções de superfície 256 voltadas em uma primeira direção H1A e segundas porções de superfície 258 voltadas em uma segunda direção H2A. O padrão de porções de superfície nesta região pode ser disposto para redirecionar o líquido preferencialmente na primeira direção H1A, para o vértice formado pelas paredes 208 e 210. Uma segunda região 254 de superfície 214´´ está disposta perto do vértice formado pelas paredes 210 e 206 e tem primeiras e segundas porções de superfície voltadas em direções horizontais H1B e H2B respectivamente. As porções de superfície nesta região são dispostas para redirecionar o líquido preferencialmente na direção H1B, para o vértice das paredes 206 e 210. Igualmente, regiões 260 e 262, adjacentes aos outros vértices, têm porções de superfície dispostas para redirecionar o líquido preferencialmente para estes vértices.

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[0028] Ainda outra região 264 perto do centro de superfície 214´´ tem porções de superfície dispostas para prover redistribuição do líquido, sem redirecionar preferencialmente o líquido em uma direção. A configurações discutida acima com referência às FIGS. 2-6 pode ser usada para esta finalidade. Porém, na modalidade mostrada na FIG. 8, a região 264 tem recursos não planos na forma de uma série de protuberâncias piramidais discretas 270 projetando-se a partir da superfície 214´´. Cada protuberância define quatro porções de superfície voltadas para baixo e voltadas em quatro direções horizontais diferentes Hx, Hy, Hp e Hq.

[0029] Nas modalidades discutidas acima, a superfície não plana voltada para baixo definindo as porções de superfície é uma superfície da própria parede de topo do alojamento. Porém, em outras modalidades, o alojamento pode incluir um componente separado tal como uma placa em uma posição fixa abaixo da parede de topo. Em outras modalidades, superfícies do alojamento que não a superfície de topo, podem ser providas com porções de superfície similares àquelas discutidas acima com referência à porção de topo. Por exemplo, porções de superfície similares podem ser providas sobre uma ou mais superfícies voltadas para dentro nos lados, frontal ou traseiro do alojamento tais como as superfícies voltadas para dentro do painel lateral 210, painel lateral 212, painel frontal 206 e painel traseiro 208 (FIG. 1). Estas superfícies se estendem em geral verticalmente. As porções de superfície definidas por recursos não planos sobre uma superfície verticalmente estendida podem ficar voltadas em direções horizontais opostas, em direções verticais opostas, ou em direções opostas oblíquas às direções horizontais e verticais. Uma superfície vertical tendo recursos não planos definindo porções de superfície voltadas opostamente é particularmente efetiva quando usada em conjunto com um sistema de aspersão (não mostrado) que está disposto para redirecionar o líquido de lavagem com um componente horizontal de movimento em uma direção horizontal para a

11 / 24 superfície vertical.

[0030] De modo desejável, as porções de superfície voltadas em direções horizontais constituem uma porção substancial da superfície voltada para baixo como, por exemplo, pelo menos 10 por cento desta superfície, de modo mais desejável pelo menos 25% desta superfície ou pelo menos 50% desta superfície. Em geral, quanto maior a proporção da superfície constituída pelas porções de superfície voltadas em direções horizontais, mais efetivas as porções de superfície vão ser ao dispersar o líquido dentro da câmara de lavagem.

[0031] Nas modalidades discutidas acima, o alojamento é geralmente retangular. Porém, o alojamento pode ter outros formatos. Por exemplo, a parede lateral 202 pode incluir menos do que quatro painéis de modo tal que a parede lateral inclui, por exemplo, três painéis formando um formato geralmente triangular, ou mais do que quatro painéis de modo tal que a parede lateral é pentagonal, hexagonal, octogonal ou similar. Em uma outra variante, a parede lateral pode ser cilíndrica. Também, o alojamento pode não incluir uma parede de topo discreta separada da parede lateral. Por exemplo, o alojamento pode ter formato geralmente de domo ou piramidal ou qualquer outro formato capaz de formar uma câmara de lavagem encerrada.

[0032] A máquina de lavar louça discutida acima com referência às FIGS. 1-4 é uma máquina de lavar louça portátil que pode ser posicionada sobre qualquer superfície de suporte apropriada e operada sem uma conexão com o encanamento ou a drenagem. O mecanismo que supre solução de limpeza par o tubo de suprimento 406 do sistema de aspersão (IG. 2) e que drena solução de limpeza usada a partir da câmara de lavagem 20 está disposto no espaço mecânico 108 dentro da base 100, de modo que o mecanismo está disposto por baixo da superfície de piso 112 da câmara de lavagem.

[0033] Na FIG. 3, porções da parede superior 104 da base são

12 / 24 removidas para clareza de ilustração. Na prática, a parede superior 104 e a superfície de piso 112 definida pela parede superior, estendem-se sobre toda a base. Como visto nas FIGS. 2 e 3, a parede superior da base define uma primeira abertura de dreno 130 e uma segunda abertura de dreno 132 separada da primeira abertura de dreno. A superfície de piso é de modo desejável inclinada ligeiramente de modo que ela se inclina para baixo para estas aberturas de dreno. Um primeiro depósito 134, (FIG. 2) referido aqui como o “depósito operacional”, estende-se para baixo a partir da primeira abertura de dreno 130 e se comunica com a câmara de lavagem através da primeira abertura de dreno. Um filtro 136 é de forma removível montado no depósito operacional 130. Um segundo depósito 138, referido aqui como o depósito “coletor”, estende-se para baixo a partir da segunda abertura de dreno 132 e se comunica com a câmara de lavagem através da segunda abertura de dreno. O depósito operacional 134 tem de modo desejável um volume substancial como, por exemplo, cerca de 1,1 a 1,9 litros (0,3 a 0,5 galões US). O depósito coletor 138 é de modo desejável menor do que o depósito operacional 134 e é mais raso do que o depósito operacional.

[0034] Uma bomba 412 tendo uma entrada 414 e uma saída 416 é montada dentro do espaço mecânico 108. Por exemplo, a bomba 412 pode ser uma bomba centrífuga. A entrada 414 da bomba é conectada ao depósito operacional 134 por um conduto de entrada 418 comunicando-se com o depósito operacional através de um orifício operacional 420 perto do fundo do depósito. A saída 416 da bomba é conectada ao tubo de suprimento 406 e assim conectada ao braço de aspersão404.

[0035] Um reservatório de água fresca 422 é montado permanentemente dentro de espaço mecânico 108. O reservatório de água fresca está disposto para conter água bastante para completar um ciclo de lavagem inteiro como discutido abaixo. Por exemplo, para uma máquina de lavar louça portátil destinadas a lavar dois talheres normais ou uma

13 / 24 quantidade equivalente de outros itens, o reservatório de água fresca pode ser disposto para conter e suprir cerca de 3,8 a 4,9 litros (1 a 1,3 galões US). Como usada nesta exposição, uma declaração de que um reservatório é montado “permanentemente” significa que o reservatório é montado de modo que ele não precisa ser removido durante o curso de operações normais da máquina de lavar louça. Tipicamente, um reservatório montado permanentemente é oculto dentro da base por paredes fixas da base, de modo que o reservatório não pode ser removido sem desmontar a base e é fisicamente conectado aos outros elementos da estrutura de modo que ele não pode ser destacado sem o uso de ferramentas.

[0036] Como visto melhor na FIG. 9, o reservatório de água fresca 422 tem uma abertura 424 que se comunica com o interior do reservatório perto do fundo do reservatório. O reservatório de água fresca também tem uma abertura de exaustão 426 que se comunica com o interior do reservatório no ou perto do topo do reservatório. A abertura de exaustão é de modo desejável cheia ou coberta por um elemento hidrofóbico poroso, disposto para permitir passagem de ar, mas para bloquear a passagem de água. A abertura 424 do reservatório é conectada ao conduto de entrada 418 através de uma válvula de água fresca 428, que é de modo desejável uma válvula eletricamente controlada tal como uma válvula atuada por solenoide. Assim, quando a válvula de água fresca 428 está aberta, a parte inferior do reservatório de água fresca se comunica com a entrada da bomba 414 (FIG. 3) e com o depósito operacional 134 e o reservatório de água fresca é isolado destes componentes quando a válvula de água fresca está fechada.

[0037] Um reservatório de água usada 430 é montado de forma removível dentro do espaço mecânico 108 da base. Como usada aqui, a declaração de que um reservatório é montado “de forma removível” significa que o reservatório pode ser prontamente removido por um usuário comum em operação normal da máquina de lavar louça, o mais preferivelmente sem o

14 / 24 uso de ferramentas. A base tem uma abertura 150 na parede vertical 102 na frente da base. Uma saia 250 é montada no fundo do painel frontal 206 da porção superior do alojamento 200 (FIG. 1), de modo que quando o painel 206 está na posição fechada ilustrada na FIG. 1, a saia cobre a abertura 150. Porém, quando o painel 206 está aberto, a abertura 150 é descoberta, de modo que o usuário pode segurar o reservatório de água usada e puxar o mesmo para fora do alojamento. O reservatório de água usada pode ser provido com um cabo (não mostrado) para facilitar este processo. Um ou mais trincos ou detentores prontamente liberáveis (não mostrados) podem ser providos para reter o reservatório de água usada no lugar dentro da base.

[0038] O reservatório de água usada de modo desejável tem um volume pelo menos igual ao volume do reservatório de água fresca. O reservatório de água usada tem uma abertura de entrada 432, que é de modo desejável disposta perto do topo do reservatório. Um fecho, mostrado esquematicamente como uma esfera 434 montada em uma mola 436, é solicitado para a abertura de entrada 432 e está disposto de modo que o fecho vai se assentar na abertura e fecha a abertura. O reservatório de água usada também tem uma abertura de saída 437, que é normalmente fechada por uma tampa removível 438.

[0039] Um conduto de água usada 440 se comunica com o depósito coletor 132 via um orifício para água usada 442 (FIG. 2) perto do fundo do depósito coletor. O orifício para água usada 442 é de modo desejável disposto em um nível mais alto do que o orifício operacional 420. Uma válvula de água usada 444 está disposta para permitir fluxo através do conduto 440 quando a válvula é aberta e para bloquear o fluxo quando a válvula é fechada. O conduto de água usada está disposto para formar uma conexão estanque a líquido com a abertura de entrada 432 do reservatório 430 quando o reservatório está no lugar na base. Nesta modalidade, a extremidade do conduto está disposta para entrar na abertura 432 e tem um anel em O ou

15 / 24 outra vedação resiliente para engatar a parede do conduto. A extremidade do conduto força o fecho 434 para fora a partir da abertura 432, de modo que o fecho não bloqueia a abertura. A extremidade do conduto pode ter uma configuração acastelada de modo que o fecho não vai bloquear o conduto. Assim, quando o reservatório de água usada está no lugar como mostrado, o reservatório de água usada está em comunicação com o conduto 440 e, quando a válvula 444 está aberta, em comunicação com o depósito coletor

132.

[0040] O mecanismo também inclui um aquecedor. O aquecedor pode ser um aquecedor a resistência convencional 450, disposto no depósito operacional 134, ou pode ser um aquecedor ôhmico disposto para aquecer água que escoa através dele redirecionando uma corrente elétrica através da água. Um tal aquecedor pode ser montado no conduto de entrada 418. Um termostato (não mostrado) pode ser provido para medir a temperatura de água que circula através do conduto de entrada ou bomba. Também, o mecanismo pode incluir sensores de nível de água (não mostrados) dispostos para detectar os níveis de água no reservatório de água fresca e no reservatório de água usada como, por exemplo, sensores capacitivos ou sensores que detectam o peso de cada reservatório. O mecanismo aquecedor inclui uma conexão de suprimento de potência (não mostrada), que pode ser equipada com um plugue para conexão a uma saída de potência elétrica convencional doméstica. Por exemplo, para uso nos Estados Unidos, o plugue pode ser disposto para conexão a uma saída convencional de 110 volts, 15 amperes. O mecanismo inclui adicionalmente um circuito de controle (não mostrado) que está disposto para realizar as operações discutidas abaixo. O circuito de controle pode incluir elementos tais como um controlador lógico programável e acionadores apropriados para redirecionar potência a partir da conexão de suprimento de potência para a bomba, o aquecedor e as válvulas para atuar estes elementos. Embora os componentes do mecanismo sejam ilustrados com

16 / 24 espaços substanciais entre eles nas FIGS. 2, 3 e 9 para clareza de ilustração, na prática é desejável compactar os componentes apertadamente dentro do espaço mecânico 108 da base, de modo a prover grandes reservatórios de água fresca e de água usada em uma base de tamanho.

[0041] No início da operação, o sistema de controle abre a válvula de água fresca 428 e fecha a válvula de água usada 440. Com o painel frontal 206 aberto, o usuário carrega louças, talheres ou outros utensílios na câmara de lavagem 20 e despeja água na câmara de lavagem 20. A água passa para dentro do depósito operacional 134. Uma parte da água vai escoar para dentro da bomba, escorvando assim a bomba e um parte da água vai permanecer no depósito operacional, mas a maior parte da água vai escoar para o reservatório de água fresca 422. Depois de encher o reservatório de água fresca desta maneira, o usuário coloca detergente na câmara de lavagem e fecha o painel frontal. O sistema de controle atua a bomba para puxar água a partir do reservatório de água fresca e circular a água através do sistema de aspersão para dentro da câmara de lavagem, onde a água se mistura com o detergente para formar uma solução de lavagem. Quando a bomba puxa uma predeterminada quantidade de água a partir do reservatório, como indicado pelo sensor de nível, o sistema de controle fecha a válvula de água fresca 440, mas mantém a bomba em operação para circular solução de lavagem através da câmara de lavagem, onde ela drena para dentro do reservatório operacional e passa de volta através da bomba e da câmara de lavagem. Enquanto a solução de lavagem está circulando, a bomba atua o aquecedor em um nível de potência relativamente alto para aquecer a solução de lavagem. Nesta fase da operação, o sistema de controle opera de modo desejável a bomba em um nível de potência relativamente baixo, de modo que a potência total puxada a partir do suprimento de potência pela bomba e aquecedor não excede a potência disponível a partir do circuito doméstico. Uma vez que a solução circulante de lavagem atingiu uma temperatura de lavagem predefinida, o

17 / 24 sistema de controle reduz a potência para o aquecedor e aumenta potência para a bomba, de modo a prover uma aspersão vigorosa de solução de lavagem dentro da câmara de lavagem. Como discutido acima, a solução de lavagem é dispersada dentro da câmara de lavagem e efetivamente contata as louças. Durante a circulação da solução de lavagem, a solução pode drenar de volta para dentro do reservatório operacional 134 de uma maneira intermitente. O volume relativamente grande do reservatório operacional mantém um suprimento constante de solução de lavagem para a bomba, de modo que a bomba não funciona em seco e perde escorva. O filtro no reservatório operacional vai capturar grandes partículas e impede que elas entupam ou danifiquem as válvulas ou a bomba.

[0042] Depois de um intervalo de lavagem apropriado, o sistema de controle abre a válvula de água usada 440 de modo que a solução de lavagem, drena através do depósito coletor 138 e para dentro do reservatório de água usada. A bomba pode ser mantida em operação enquanto a solução de lavagem está drenando, de modo que a solução de lavagem que entra o reservatório operacional é bombeada de volta para dentro da câmara de lavagem e pelo menos uma parte desta solução drena para dentro do depósito coletor. À medida que esta fase de operação continua, a quantidade de solução de lavagem drenando de volta para dentro do depósito coletor diminui, de modo que operação continuada da bomba puxa para baixo o nível de solução de lavagem no depósito coletor, até que este nível finalmente atinge a abertura 420 no depósito operacional. Neste ponto, apenas uma pequena quantidade da solução de lavagem permanece no reservatório operacional 134, nó conduto de entrada e na bomba. Para enxaguar as louças, o sistema de controle fecha a válvula de água usada 440, abre a válvula de água fresca 428 e reinicia a bomba para puxar água fresca a partir reservatório de água fresca 422 até que o reservatório de água fresca esteja quase vazio e então fecha a válvula de água fresca 428. Por causa do volume de solução de lavagem retida no

18 / 24 reservatório operacional no início do ciclo de enxaguamento é pequeno em comparação com o volume de água fresca introduzida no ciclo de enxaguamento, mistura da solução de lavagem retida com a água de enxaguamento não impede significativamente o ciclo de enxaguamento. A bomba continua a circular água fresca através da câmara de lavagem por um período suficiente para enxaguamento das louças e então o sistema de controle abre a válvula de água usada 444 de modo que a água de enxaguamento usada drena para dentro do recipiente de água usada. Aqui novamente, a bomba continua em operação para puxar a água de enxaguamento usada a partir do depósito operacional e bombeia a mesma para cima para dentro na câmara de lavagem onde ela drena para dentro do depósito coletor e para dentro do reservatório de água usada 430. Como o orifício para água usada está disposto em um nível relativamente alto, a água de enxaguamento usada vai continuar a drenar por gravidade para dentro do reservatório de água usada 430 mesmo quando o reservatório de água usada está quase cheio. Dito de outra maneira, o depósito coletor separado com um orifício para água usada 442 relativamente alto permite uso efetivo da porção superior do volume interior do reservatório de água usada. Depois que a água de enxaguamento drenou, o usuário pode abrir o painel frontal 206, remover as louças lavadas e enxaguadas e remover o reservatório de água usada 430 da máquina de lavar louça. O fecho 434 vai bloquear automaticamente a abertura de entrada 432, de modo que água usada não vai respingar para fora do reservatório de água usada. O usuário pode carregar o reservatório de água usada para uma pia ou dreno, remover a tampa 438 e esvazia a água usada do reservatório.

[0043] Em uma variante da sequência de operações discutida acima, duas ou mais operações de enxaguamento sequenciais podem ser empregadas. Assim, o circuito de controle pode atuar a válvula de água fresca para prover uma primeira porção da água de enxaguamento em uma primeira operação de

19 / 24 enxaguamento, seguida por atuação da válvula de água usada para drenar a primeira porção da água de enxaguamento que se misturou com a solução de lavagem retida, seguida por um ciclo de enxaguamento adicional usando a água fresca remanescente proveniente do reservatório.

[0044] Como a máquina de lavar louça não requer uma mangueira de drenagem, ela pode ser operada em um local afastado de qualquer pia ou dreno. Isto torna a máquina de lavar louça particularmente bem adequada para uso em habitações ou veículos onde o espaço perto da pia é limitado. Ademais, o usuário não precisa tocar ou ver a água usada. O usuário pode usar qualquer utensílio tal como um jarro d’água, para transportar água limpa para a máquina de lavar louça.

[0045] Na modalidade discutida acima com referência às FIGS. 2, 3 e 9, o reservatório de água fresca 422 e reservatório de água usada 430 são conectados a depósitos separados. Em uma variante esquematicamente na Fig. 10, ambos reservatórios são conectados ao depósito operacional 134´ via o conduto de entrada da bomba 418´ e a abertura 420´ perto do fundo do depósito operacional 134´. Assim, válvula de entrada de água fresca 428´ é conectada entre o reservatório de água fresca 422´ e o conduto de entrada da bomba, enquanto a válvula de água usada 440´ é conectada entre o reservatório de água usada 430´ e o conduto. Em uma outra variante, o reservatório de água usada pode ser conectado via a válvula de água usada a uma abertura separada perto do fundo do depósito operacional. Em qualquer uma destas variantes, o depósito coletor 138 e a abertura de dreno associada 132 usada na modalidade de FIGS. 2, 3 e 9 são omitidas. Estes recursos podem ser usados com o reservatório de água fresca e o reservatório de água usada dispostos lado a lado, como mostrado nas FIGS. 2 e 3. De modo desejável, pelo menos uma porção do volume interior do reservatório de água usada suficiente para conter a solução de lavagem proveniente da porção de lavagem do ciclo se situa abaixo da abertura do depósito operacional

20 / 24 conectada ao reservatório de água usada. Isto permite drenagem substancialmente completa do depósito operacional antes ciclo de enxaguamento e pode também drenar a bomba e o conduto de entrada. Quando a válvula de água fresca é aberta, o depósito operacional é recarregado a e a bomba é reescorvada.

[0046] Na modalidade da Fig. 10, o volume do reservatório de água usada 430’ que está disposto abaixo do nível da abertura 420´ no depósito usado para drenar a água usada é igual ou superior ao volume utilizável do reservatório de água fresca, de modo que a água de enxaguamento usada pode ser drenada a partir do depósito operacional no fim do ciclo de enxaguamento. De modo desejável, todo ou substancialmente todo o volume interior do reservatório de água fresca 422’ está disposto acima do nível da abertura 420´ que conecta o reservatório de água fresca com o depósito operacional. Isto assegura adicionalmente que o reservatório operacional pode ser recarregado e a bomba pode ser re-escorvada, em qualquer estágio da operação. Na modalidade da Fig.10, o reservatório de água fresca 422´ está disposto acima do reservatório de água usada 430´. Neste arranjo, os reservatórios podem se superpor parcialmente ou completamente entre si.

[0047] Nas modalidades discutidas acima, o sistema de aspersão inclui um braço rotativo. Porém, os recursos discutidos acima podem ser aplicados em máquinas de lavar louça que usam outros elementos de aspersão como, por exemplo, bocais fixos tendo um padrão de aspersão fixo ou variável no tempo e bocais montados sobre elementos móveis que não braços rotativos.

[0048] Em uma outra variante, a porção de topo do alojamento pode ser destacável da base. Na modalidade da FIG. 11, a porção de topo 200´ é formada como um corpo oco unitário com todos os painéis verticais fixados ao painel de topo. Aqui mais uma vez, a porção de topo não tem nenhum painel de fundo. Na posição fechada ilustrada, a porção de topo está disposto

21 / 24 em cima da base 100´. A porção de topo 200´ é prontamente removível da base, de modo que o usuário pode obter acesso à base para carregar louças sobre a prateleira (não mostrada) e despejar água fresca no depósito operacional (não mostrado).

[0049] De acordo com ainda outro aspecto da invenção, uma máquina de lavar louça portátil é provida com um cartucho de detergente pré-carregado removível e substituível. Assim, como mostrado na Fig. 12, a base 100´´ do alojamento pode ser provida com um encaixe 500 que é adaptado para engatar um cartucho 502. O cartucho 503 contém de modo desejável uma quantidade suficiente de detergente para uma pluralidade de ciclos de lavagem. Por exemplo, o detergente pode estar em uma forma líquida. O cartucho é provido com uma conector de saída 504. O mecanismo da máquina de lavar louça inclui um conector de entrada de detergente 506, que está em comunicação com a entrada da bomba 412´´através de uma válvula dispensadora de detergente 508 ligada ao sistema de controle (não mostrado) da máquina de lavar louça. O encaixe 500 está disposto de modo que quando o cartucho é inserido no encaixe, o conector de saída 504 está em comunicação com o conector de entrada de detergente 506 e os dois conectores formam de modo desejável uma conexão vedada.

[0050] O encaixe 500´´tem de modo desejável recursos tais como uma ou mais projeções 510 e o cartucho 502 tem recursos tais como um ou mais recessos 512 adaptados para se conjugar com os recursos do encaixe. Os recursos conjugados são dispostos para assegurar que apenas um cartucho com os recursos conjugados 512 pode ser inserido no encaixe para estabelecer comunicação com o conector de entrada de detergente 506. Os recursos conjugados podem ser providos sobre os conectores 504 e 506 em vez, ou além, do arranjo ilustrado. Também, os recursos conjugados podem incluir elementos tais como chavetas, rasgos de chaveta, elementos rosqueados, elementos de travamento tipo baioneta e outros recursos mecânicos. Em uma

22 / 24 outra variante, o cartucho pode ser provido com um ou mais recursos que podem ser detectados um sensor tal como um sensor elétrico, magnético ou óptico ligado ao sistema de controle da máquina de lavar louça e o sistema de controle pode ser disposto para deixar a válvula dispensadora de detergente 508 fechada a menos que os recursos corretos sejam detectados. Em outros aspectos, a máquina de lavar louça de FIG. 12 pode ser a mesma que aquelas discutidas acima.

[0051] Durante a operação da máquina de lavar louça, o sistema de controle atua a válvula dispensadora de detergente 508 durante o ciclo de lavagem, de modo que detergente é puxado a partir do cartucho 502 e se mistura com água que circula através de bomba 412´´ para formar uma solução de lavagem e a solução de lavagem passa para dentro da câmara de lavagem da máquina de lavar louça através do sistema de aspersão. A quantidade de detergente puxada do cartucho pode ser controlada controlando a duração de abertura da válvula dispensadora de detergente. O sistema de controle pode ser disposto para sinalizar o usuário para substituir o cartucho, como por atuação de uma luz de aviso (não mostrada), quando o cartucho no encaixe foi usado por um número predeterminado de ciclos. Alternativamente ou adicionalmente, o sistema de controle pode ser disposto para enviar um sinal via uma rede de comunicações (não mostrada) como, por exemplo, via a internet, para um fornecedor de modo que o fornecedor pode despachar um cartucho de substituição para o usuário da máquina de lavar louça conforme um acordo de subscrição entre o usuário e o fornecedor.

[0052] O mecanismo da máquina de lavar louça pode incluir um atuador dispensador, esquematicamente mostrado em 512, disposto para expelir à força o detergente a partir do cartucho 502. Por exemplo, quando o cartucho inclui um elemento móvel tal com um pistão (não mostrado), o atuador dispensador pode incluir um aríete ligado a um motor (não mostrado) para avançar o pistão dentro do cartucho. Quando o cartucho é colapsável ou

23 / 24 parcialmente colapsável, o atuador dispensador pode ser disposto para apertar o cartucho. Quando um atuador dispensador é empregado, o sistema de controle pode ser disposto para controlar a quantidade de detergente expelida a partir do cartucho controlando a ação do atuador dispensador.

[0053] Em uma outra variante a válvula dispensadora de detergente pode ser conectada à câmara de lavagem (não mostrada) em vez de que à entrada da bomba, de modo que detergente dispensado do cartucho se mistura com água na própria câmara de lavagem.

[0054] Em ainda outra variante, o detergente pode estar em forma de pó. O atuador dispensador pode incluir um mecanismo tal como um pistão ou parafuso para expelir uma quantidade predeterminada do pó a partir do cartucho.

[0055] Em uma outra variante, o reservatório de água fresca pode ser de forma removível montado no alojamento e pode ser disposto de modo que o usuário pode encher o reservatório de água fresca antes de inserir o mesmo no alojamento. O reservatório de água fresca pode ser equipado com recursos similares aos recursos discutidos acima com referência ao reservatório de água usada 430 (Fig. 3). Por exemplo, a válvula de água fresca pode ter uma abertura adaptada para se conjugar desprendivelmente com a válvula de entrada de água fresca428 de uma maneira vedada e pode ter um fecho similar ao fecho 434 (Fig. 3) disposto para vedar a abertura quando o reservatório de água fresca é removido do alojamento. Neste arranjo, o reservatório de água fresca pode ter uma abertura de enchimento separada com uma tampa removível para permitir que usuário encha o reservatório de água fresca a partir de uma pia ou outra fonte.

[0056] Em ainda outra variante, a máquina de lavar louça pode incorporar uma mangueira de drenagem em lugar do reservatório de água usada ou em adição ao reservatório de água usada. Por exemplo, uma mangueira de drenagem pode ser acoplada com a válvula de água usada em

24 / 24 lugar do reservatório de água removível usado em qualquer uma das modalidades discutidas acima se o usuário deseja colocar a máquina de lavar louça perto de uma pia. Em um outro exemplo, a máquina de lavar louça pode ser provida com uma conexão a uma mangueira de drenagem em lugar de uma conexão a um reservatório de água usada removível.

[0057] Embora os recursos da invenção tenham sido descritos acima com referência máquinas de lavar louça portáteis, os recursos discutidos acima também podem ser aplicados em máquinas de lavar louça tradicionais que são fixadas no lugar e conectadas permanentemente aos sistemas de encanamento e drenagem de um edifício. Meramente a títulos de exemplo, um alojamento tendo uma superfície voltada para baixo para a câmara de lavagem, com porções desta superfície voltadas em direções horizontais opostas como discutida acima com referência às Figs. 2 e Figs. 4-8 pode ser aplicado em uma máquina de lavar louça fixa.

[0058] Embora a invenção aqui tenha sido descrita com referência a modalidades particulares, deve ficar entendido que estas modalidades são meramente ilustrativas dos princípios e aplicações da presente invenção. Deve, portanto, ficar entendido que numerosas modificações podem ser feitas nas modalidades ilustrativas e que outros arranjos podem ser concebidos sem sair do espírito e escopo da presente invenção como definido pelas reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Máquina de lavar louça portátil, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) um alojamento incluindo uma base definindo parcialmente um compartimento de lavagem tendo um piso e um espaço mecânico por baixo do piso, o piso tendo uma ou mais aberturas e dreno; (b) um depósito operacional estendendo-se para baixo partir do piso para o espaço mecânico comunicando-se com o compartimento de lavagem através de uma das ditas aberturas de dreno; (c) uma bomba tendo uma entrada comunicando-se com o depósito operacional e uma saída comunicando-se com o compartimento de lavagem; (d) um reservatório de água fresca disposto dentro do espaço mecânico e uma válvula de água fresca controlando a comunicação entre o reservatório de água fresca e a entrada da bomba; e (e) um reservatório de água usada separado do reservatório de água fresca, o reservatório de água usada sendo disposto dentro do espaço mecânico e comunicando-se com a câmara de lavagem através de uma das ditas aberturas de dreno e uma válvula de água usada controlando a comunicação entre a câmara de lavagem e o reservatório de água usada; em que o reservatório de água fresca é permanentemente montado no alojamento e o reservatório de água usada é removível do alojamento; e em que o reservatório de água usada inclui uma entrada adaptada para conexão à válvula de água usada e um fecho arranjado para bloquear a entrada mediante remoção do reservatório de água usada a partir do alojamento.

2. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o piso do alojamento tem pelo menos duas aberturas de dreno separadas entre si, o depósito operacional comunicando-se com o compartimento de lavagem através de uma primeira dentre as aberturas de dreno, o reservatório de água usada comunicando-se com o compartimento de lavagem através de uma segunda dentre as aberturas de dreno.

3. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o alojamento inclui um depósito coletor separado do depósito operacional, o depósito coletor estendendo-se para baixo a partir do piso e comunicando-se com a câmara de lavagem através da segunda dentre as aberturas de dreno, o reservatório de água usada comunicando-se com o depósito coletor através da válvula de água usada de modo que o reservatório de água usada se comunica com a câmara de lavagem através da válvula de água usada e do coletor de depósito.

4. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o reservatório de água usada e a válvula de água usada se comunicam com o depósito coletor através de um orifício para água usada no depósito coletor e a entrada da bomba se comunica com o depósito operacional através de um orifício operacional no depósito operacional, o orifício para água usada sendo disposto em um nível mais alto que o orifício operacional.

5. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um sistema de controle operativo para drenar água a partir do depósito operacional por atuação da bomba para bombear água a partir do depósito operacional enquanto se mantém a válvula de água usada aberta, de modo que água proveniente do depósito operacional passa através da câmara de lavagem e drene para o depósito de água usada.

6. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma parte inferior do reservatório de água fresca se comunica com a válvula de água fresca e a entrada da bomba.

7. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma parte do volume interior do reservatório de água usada está disposta em um nível acima de um nível da entrada da bomba.

8. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma parte do volume interior do reservatório de água usada está disposta em um nível abaixo de um nível de uma parte mais inferior do volume interior do reservatório de água fresca.

9. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma parte do reservatório de água usada está disposta por baixo do reservatório de água fresca.

10. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 1 ou 9, caracterizada pelo fato de que a válvula de água usada é conectada entre o depósito operacional e o reservatório de água usada, de modo que o reservatório de água usada se comunica com a câmara de lavagem através da válvula de água usada e do depósito operacional.

11. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um cartucho contendo detergente em uma quantidade suficiente para uma pluralidade de ciclos de lavagem, o cartucho sendo montado de forma removível na base e se comunicando com a entrada da bomba ou a câmara de lavagem.

12. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente uma válvula dispensadora de detergente conectada entre o cartucho e a entrada da bomba ou câmara de lavagem para controlar a liberação de detergente a partir do cartucho.

13. Máquina de lavar louça de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o cartucho tem uma configuração predeterminada, a máquina de lavar louça incluindo um ou mais recursos montados na base e adaptados para impedir conexão ou uso de um cartucho tendo uma configuração diferente da configuração predeterminada.