BR112021011185A2 - Método e dispositivos para produzir uma folha de um material contendo alcaloides - Google Patents

Método e dispositivos para produzir uma folha de um material contendo alcaloides Download PDF

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Abstract

MÉTODO E DISPOSITIVOS PARA PRODUZIR UMA FOLHA DE UM MATERIAL CONTENDO ALCALOIDES. A presente invenção refere-se a método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o método compreendendo: misturar um material contendo alcaloides com água (6) para formar uma pasta (11);formar uma folha (10) a partir da pasta (11); comprimir a folha (10) entre um primeiro (307) e um segundo (308) rolos, os referidos rolos (307, 308) formando uma lacuna (311) entre os mesmos onde a folha (10) é inserida, para formar uma folha comprimida (10) tendo uma espessura desejada (t); e alterar o diâmetro (17) do primeiro rolo (307) para alterar a espessura desejada (t) da folha comprimida (10). A invenção também se refere a dispositivos para a produção de uma folha (10) de um material contendo alcaloides.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DO E DISPOSITIVOS PARA PRODUZIR UMA FOLHA DE UM MA- TERIAL CONTENDO ALCALOIDES".
[001] Esta invenção refere-se a dispositivos (apparatus) de mol- dagem para produzir uma trama moldada de um material contendo al- caloides.
[002] Em particular, o material que contém alcaloides é material de tabaco homogeneizado, preferencialmente usado em um artigo ge- rador de aerossol, como, por exemplo, um cigarro ou um produto con- tendo tabaco do tipo "calor sem queima".
[003] Atualmente, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, também é utilizado material de tabaco homogenei- zado. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabri- cado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento fino como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[004] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada (TCL é a sigla para folha moldada de tabaco). O processo para formar folhas homogeneizadas de material de tabaco comumente compreen- de uma etapa na qual pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta de tabaco. A pasta fluida é, em seguida, usada para criar uma trama de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim cha- mada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as tramas de tabaco homogeneizadas podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir material de preenchimento de tabaco cortado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. Um processo para fabricar tal tabaco ho- mogeneizado é divulgado, por exemplo, na Patente Europeia EP
0565360.
[005] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma tempe- ratura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas impedin- do a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco presente no material de tabaco homoge- neizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem quei- ma". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é substanci- almente somente baseada no material de tabaco homogeneizado. Por- tanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para controlar, por exemplo, o sabor do ae- rossol.
[006] Devido a variações nas propriedades físicas da pasta fluida, por exemplo, consistência, viscosidade, tamanho de fibra, tamanho de partícula, umidade ou a idade da pasta fluida, métodos e dispositivo de revestimento padrão podem resultar em variações indesejáveis na aplicação da pasta fluida em um suporte durante o revestimento de rede de tabaco homogeneizado. Um método de revestimento e dispo- sitivo s não ideais podem resultar em falta de homogeneidade e defei- tos da rede revestida de tabaco homogeneizado.
[007] Um parâmetro importante da folha moldada é a sua espes- sura, que é preferencialmente tão homogênea quanto possível, de modo que a experiência de fumar dos usuários pode ser substancial- mente a mesma usando qualquer produto final obtido incorporando a folha moldada. Variações na espessura, mesmo mínimas, podem re- sultar em produtos que precisam ser descartados, aumentando custos e tempo de produção.
[008] Em processos conhecidos, a espessura da folha é determi- nada por uma lâmina de moldagem, que lança a folha sobre uma cor- reia transportadora, e a distância entre a lâmina e a correia determina substancialmente a espessura da folha. Qualquer imperfeição na lâmi- na, na correia transportadora ou no seu alinhamento pode causar a produção de uma folha irregular.
[009] Além disso, mudanças na espessura desejada da folha moldada requerem um realinhamento cuidadoso e lento e movimentos da lâmina de moldagem, que levam tempo e muitas vezes levam a pa- radas da máquina antes de atingir a nova espessura desejada.
[0010] Existe, portanto, a necessidade de um método e um dispo- sitivo para obter uma folha moldada de um material contendo alcaloi- des com uma espessura substancialmente uniforme que também per- mite mudanças de espessura relativamente rápidas.
[0011] A invenção se refere a um método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o método compreendendo: mistu- rar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; formar uma folha a partir da pasta; comprimir a folha entre um primeiro rolo e um segundo rolo, o referido primeiro rolo e o segundo rolo for- mando uma lacuna entre os mesmos onde a folha é inserida, para formar uma folha comprimida tendo uma espessura desejada; e alterar o diâmetro do primeiro rolo para alterar a espessura desejada da folha comprimida.
[0012] No método da invenção, a espessura da folha é controlada por uma etapa de compressão entre os rolos. Assim que a folha é for- mada, por exemplo, por moldagem ou por extrusão, a folha é compri- mida entre um primeiro par de rolos para obter a espessura desejada da folha. No caso de ser desejado alterar a espessura da folha, ou no caso de a espessura medida resultante não ser a desejada, o disposi- tivo pode se ajustar rapidamente à nova espessura desejada alteran- do o diâmetro do primeiro rolo de modo que a compressão sentida pe- la folha mude. O diâmetro de ambos os rolos também pode ser altera- do. O processo é relativamente simples, mas consegue-se um controle preciso da espessura, o que também permite mudanças em linha.
[0013] Conforme usado neste documento, o termo "folha" denota um elemento laminar tendo uma largura e um comprimento substanci- almente maiores do que a espessura deste. A largura de uma folha é preferencialmente maior do que cerca de 10 milímetros, mais prefe- rencialmente maior do que cerca de 20 milímetros ou cerca de 30 mi- límetros. Uma "folha" contínua é chamada de "trama" neste documen- to. Ainda mais preferencialmente, a largura da folha de material con- tendo alcaloides está compreendida entre cerca de 60 milímetros e cerca de 2500 milímetros. Como usado neste documento, o termo "lâ- mina de moldagem" denota um elemento em forma longitudinal que pode ter uma seção transversal essencialmente constante ao longo das partes principais de sua extensão longitudinalmente. Mostra pelo menos uma borda que se destina a entrar em contato com uma subs- tância pastosa, viscosa ou líquida a ser influenciada pela referida bor- da, como uma pasta. A referida borda pode ter uma borda afiada e si- milar a faca. Alternativamente, pode ter uma borda retangular ou arre- dondada.
[0014] Conforme usado neste documento, o termo "suporte móvel" denota qualquer meio que compreenda uma superfície que pode ser movida em pelo menos uma direção longitudinal. O suporte móvel po- de formar um circuito fechado de modo a fornecer um transporte inin- terrupto em uma direção. O suporte móvel pode incluir uma correia transportadora. O suporte móvel pode ser essencialmente plano e po-
de mostrar uma superfície estruturada ou não estruturada. O suporte móvel pode não ter aberturas em sua superfície ou pode incluir orifí- cios, de preferência de um tamanho que sejam impenetráveis para a pasta depositada sobre ele. O suporte móvel pode incluir uma faixa móvel e dobrável similar a folha. A banda pode ser feita de um material metálico, incluindo, mas não limitado a, aço, cobre, ligas de ferro e li- gas de cobre, ou um material de borracha. A banda pode ser feita de um material resistente à temperatura de modo que possa ser aquecida para acelerar o processo de secagem da pasta fluida.
[0015] Tal como aqui utilizado, o termo "pasta" denota um material semelhante a líquido, viscoso ou pastoso que pode compreender uma emulsão de diferente material semelhante a líquido, viscoso ou pasto- so e que pode conter uma certa quantidade de partículas no estado sólido, desde que a pasta ainda apresenta um comportamento seme- lhante ao líquido, viscoso ou pastoso.
[0016] Um "material contendo alcaloides" é um material que con- tém um ou mais alcaloides. Os alcaloides podem compreender nicoti- na. A nicotina pode ser encontrada, por exemplo, no tabaco.
[0017] Alcaloides são um grupo de compostos químicos de ocor- rência natural que contêm principalmente átomos de nitrogênio bási- cos. Este grupo também inclui alguns compostos relacionados a pro- priedades neutras e até mesmo fracamente ácidas. Alguns compostos sintéticos de estrutura semelhante também são denominados alcaloi- des. Além de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os alcaloides também podem conter oxigênio, enxofre e, mais raramente, outros elementos tais como cloro, bromo e fósforo.
[0018] Alcaloides são produzidos por uma grande variedade de organismos, incluindo bactérias, fungos, plantas e animais. Eles po- dem ser purificados a partir de extratos brutos desses organismos por extração ácido-base. Cafeína, nicotina, teobromina, atropina, tubocura-
rina são exemplos de alcaloides.
[0019] Conforme usado neste documento, o termo "material de tabaco homogeneizado" denota um material formado pela aglomera- ção de tabaco em partículas, os quais contém a nicotina de alcaloide. O material contendo alcaloides pode ser, assim, um material de tabaco homogeneizado.
[0020] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado comumente compreende uma etapa em que o pó de tabaco e um li- gante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, ao moldar uma pasta viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a denominada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de pa- pel.
[0021] No método da invenção, uma pasta é formada. A pasta contém um material que contém alcaloides e água. Pode também compreender, de preferência, um aglutinante e um formador de aeros- sol. Também pode incluir fibras de celulose além daquelas contidas no material que contém alcaloides.
[0022] A pasta pode compreender uma série de componentes ou ingredientes diferentes adicionais. Esses componentes podem influen- ciar as propriedades da manta moldada de material que contém alca- loides. Um primeiro ingrediente é o material que contém alcaloides, por exemplo, na forma de pó. Este material pode ser, por exemplo, uma mistura de pó de tabaco, a qual preferencialmente contém a maioria do tabaco presente na pasta fluida. A mistura de tabaco em pó é a fon- te da maioria do tabaco no material de tabaco homogeneizado e, por-
tanto, dá o sabor ao produto final, por exemplo, a um aerossol produ- zido aquecendo o material de tabaco homogeneizado. Uma polpa de celulose contendo fibras de celulose é preferencialmente adicionada à pasta para aumentar a resistência à tração da manta de material alca- loide, agindo como um agente de fortalecimento.
[0023] Um aglutinante é preferencialmente adicionado também, a fim de aumentar as propriedades de tração da folha homogeneizada. Um formador de aerossol pode ser adicionado para promover a forma- ção de aerossol. Além disso, a fim de alcançar uma certa viscosidade e umidade ideais para moldar a manta de material contendo alcaloi- des, água pode ser adicionada à pasta.
[0024] A quantidade de aglutinante adicionada à pasta pode estar compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta. Mais preferencialmente, está compreendido entre cerca de 2 por cento e cerca de 4 por cento. O ligante usado na pasta pode ser qualquer uma das gomas ou pectinas descritas neste docu- mento. O aglutinante pode assegurar que o pó do material contendo alcaloides permaneça substancialmente disperso por toda a manta homogeneizada. Embora qualquer ligante possa ser empregado, ligan- tes preferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxi- propil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidro- xietila e hidroxipropila; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metila, etila, etil-hidroximetila e car- boximetilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xantana e similares. O ligante particularmente preferen- cial para uso na presente invenção é guar.
[0025] A introdução de fibras de celulose na pasta geralmente au- menta a resistência à tração da manta de material contendo alcaloi- des, agindo como um agente de fortalecimento. Portanto, a adição de fibras de celulose pode aumentar a resiliência da manta de material que contém alcaloides. As fibras de celulose para inclusão em uma pasta para mantas de material contendo alcaloides são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adiciona- das podem ser submetidas a processos adequados, tais como refina- ção, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes. Fibras de celulose podem incluir materi- ais de caule de tabaco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Alternativamente, fibras, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima ou em alternativa, incluindo cânhamo e bambu. O comprimento das fibras de celulose é vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio em peso das fibras de celulose é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Além disso, preferencialmente, a quantidade de fibras de celulose está com- preendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 7 por cento em peso seco com base no peso total da pasta (ou folha de tabaco homogenei- zada).
[0026] O comprimento médio das fibras refere-se ao seu compri- mento real (independentemente de serem enroladas ou com dobras) medido por MORFI COMPACT, comercializado por Techpap SAS. O comprimento médio é a média matemática do comprimento medido das fibras por MORFI COMPACT ao longo de uma medição de N fi- bras, onde N > 5. O MORFI COMPACT é um analisador de fibras que mede o comprimento das fibras acompanhando a estrutura das fibras, medindo assim o seu comprimento real desenvolvido. Objetos medi- dos são considerados fibras se seu comprimento estiver compreendido entre 200 mícrons e 10.000 mícrons e sua largura estiver compreendi- da entre 5 mícrons e 75 mícrons. O comprimento das fibras é medido quando água deionizada é adicionada às fibras e o software Morfi é usado.
[0027] Formadores de aerossol adequados para inclusão na pasta para folha de material contendo alcaloides, como material de tabaco homogeneizado, são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álcoois monohídricos, como mentol, álcoois poliídricos, tais como trietilenoglicol, 1,3-butanodiol e glicerina; ésteres de álcoois poli- hídricos, tais como mono-, di- ou triacetato de glicerol; e ésteres alifáti- cos de ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, tais como dodecanodioa- to de dimetila e tetradecanodioato de dimetila.
[0028] Exemplos de formadores de aerossol preferenciais são gli- cerina e propilenoglicol.
[0029] A pasta pode ter um teor de formador de aerossol superior a cerca de 5 por cento com base no peso seco. A pasta pode ter um teor de formador de aerossol entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em peso com base no peso seco. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 10 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 15 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta.
[0030] O aglutinante e as fibras de celulose são preferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:7 e cerca de 5:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e as fibras de celu- lose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 3:1.
[0031] O aglutinante e o formador de aerossol são preferencial- mente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:30 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e o forma-
dor de aerossol estão incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:4.
[0032] Preferencialmente, o material contendo alcaloide é o taba- co. O aglutinante e as partículas de tabaco são preferencialmente in- cluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, o aglutinante e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:15, ainda mais preferencialmente entre cerca de 1:30 e 1:20.
[0033] O formador de aerossol e as partículas de tabaco são pre- ferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de pe- so compreendida entre cerca de 1:6 e cerca de 1:2.
[0034] O formador de aerossol e as fibras de celulose são prefe- rencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 30:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as fibras de celulose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 5:1 e cerca de 15:1.
[0035] As fibras de celulose e as partículas de tabaco são prefe- rencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, as fibras de celulose e as partículas de tabaco são preferencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:20.
[0036] Além disso, a partir da pasta, uma folha é formada. Para formar a folha, um formador de folha é preferencialmente usado. Para formar a folha, a pasta pode ser, por exemplo, moldada, de preferência sobre um suporte móvel, ao longo de uma direção de moldagem. A pasta pode estar contida em uma caixa de moldagem tendo uma aber- tura na parte inferior e uma lâmina de moldagem. A caixa de molda-
gem é preferencialmente em forma de caixa.
[0037] Para a moldagem, como formador de folha, pode ser utili- zada a lâmina de moldagem. A lâmina de moldagem é preferencial- mente disposta perpendicularmente à direção de moldagem. A manta de material pode ser formada por meio da lâmina de moldagem, que lança a pasta presente na caixa de moldagem. A pasta, por exemplo, cai por gravidade da caixa de moldagem e entra em contato com a lâ- mina de moldagem. A borda da lâmina de moldagem forma uma fenda com a superfície do suporte móvel e a pasta passa através da abertura definida pela referida fenda.
[0038] A pasta pode ser extrudada para formar a folha. O formador de folha pode ser assim uma extrusora. Portanto, a folha sai de uma extrusora onde é preferencialmente comprimida e aquecida. Também neste caso, a pasta é preferencialmente extrudida para um suporte móvel. Qualquer processo para formar a folha pode ser usado nesta invenção, isto é, qualquer dispositivo formador de folha pode ser con- siderado.
[0039] A direção ao longo da qual a folha é extrudada ou moldada define a direção de transporte da folha. A fim de formar uma folha ou manta contínua de material contendo alcaloides, a folha - enquanto formada - é preferivelmente movida de modo que possa ser formada continuamente criando uma manta. Preferencialmente, a folha é movi- da ao longo da direção de transporte pelo suporte móvel.
[0040] A folha formada é então comprimida entre dois rolos, que formam um primeiro par ou par de rolos. Os rolos do primeiro par são chamados de primeiro e segundo rolos. O primeiro rolo e o segundo rolo formam uma primeira lacuna entre eles, na qual a folha é inserida e comprimida. Preferencialmente, a espessura da folha depois de ser comprimida pelo primeiro par de rolos é menor do que a espessura da folha antes de ser comprimida pelo primeiro par de rolos.
[0041] Preferencialmente, o primeiro rolo e o segundo rolos têm uma forma cilíndrica e têm um primeiro eixo de rotação e um segundo eixo de rotação. Preferencialmente, o primeiro eixo de rotação e o se- gundo eixo de rotação são paralelos um ao outro. Preferencialmente, o primeiro eixo de rotação e o segundo eixo de rotação são perpendicu- lares à direção de transporte da folha. Por exemplo, o primeiro eixo de rotação e o segundo eixo de rotação são paralelos à largura da folha.
[0042] Antes da compressão pelo primeiro par de rolos, a umidade da folha - substancialmente recém-formada - é de preferência relati- vamente alta. O teor de água da folha imediatamente antes da com- pressão entre o primeiro rolo e o segundo rolo do primeiro par está preferencialmente compreendido entre cerca de 60 por cento e cerca de 85 por cento do peso total da folha. Preferencialmente, o teor de água da folha imediatamente antes da compressão entre o primeiro rolo e o segundo rolo está compreendido entre cerca de 65 por cento e cerca de 80 por cento do peso total da folha. Mais preferencialmente, está compreendido entre cerca de 70 por cento e cerca de 78 por cen- to. O primeiro par de rolos é preferencialmente posicionado diretamen- te na frente do formador de folha, como a extrusora ou a lâmina de moldagem, sem qualquer outro elemento entre eles.
[0043] Antes da compressão da folha pelo primeiro par de rolos, a folha tem uma espessura inicial, também chamada de primeira espes- sura. A espessura inicial está preferencialmente compreendida entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 2 milímetros. Mais preferencialmen- te, a espessura inicial está compreendida entre cerca de 0,4 milímetro e cerca de 1 milímetro. Ainda mais preferencialmente, a espessura ini- cial está compreendida entre cerca de 0,5 milímetro e cerca de 0,8 mi- límetro.
[0044] Após a compressão pelo primeiro par de rolos, a espessura inicial da folha é preferencialmente diminuída e a espessura inicial da folha torna-se uma segunda espessura após o primeiro par de rolos.
[0045] No caso de ser desejado ter uma folha com uma segunda espessura diferente, ou se a segunda espessura não for a desejada, por exemplo, devido a uma mudança nos parâmetros do processo ge- ral (por exemplo, uma pasta menos densa ou uma composição de pas- ta diferente, etc.), o tamanho da lacuna entre o primeiro rolo e o se- gundo rolo é variado. Esta variação é realizada alterando a dimensão do diâmetro do primeiro rolo do primeiro par. Os diâmetros do primeiro rolo e do segundo rolo também podem ser alterados.
[0046] A mudança de diâmetro do primeiro rolo significa que o primeiro rolo tem seu diâmetro alterado, por qualquer meio, de forma que a lacuna entre o primeiro rolo e o segundo rolo pode mudar. O primeiro rolo permanece o mesmo, apenas seu diâmetro é alterado. Na etapa de mudança de diâmetro, o primeiro rolo permanece fixo de forma rotativa ao dispositivo . Isso permite uma mudança de diâmetro também enquanto a compressão da folha é realizada. Mudanças em linha da lacuna entre o primeiro rolo e o segundo rolo são, portanto, possíveis.
[0047] Preferencialmente, a etapa de alterar o diâmetro do primei- ro rolo inclui: alterar o diâmetro do primeiro rolo enquanto gira o primei- ro rolo. A produção não é interrompida.
[0048] O primeiro rolo, cujo diâmetro é alterado, também pode não estar em contato direto com a folha. A folha pode ser comprimida entre o primeiro rolo e o segundo rolo, mas entre o primeiro rolo e a folha é inserido um outro elemento. Este outro elemento pode ser um outro rolo.
[0049] Essa troca pode ser feita em linha, sem a necessidade de parada da produção, pois a variação do diâmetro do primeiro rolo pode não necessitar de troca de rolos ou qualquer interrupção na produção. A mudança no diâmetro pode ser realizada enquanto a folha é com-
primida. Uma redução ou um aumento na lacuna entre os dois rolos do primeiro par leva a uma redução ou um aumento, respectivamente, na segunda espessura da folha.
[0050] De acordo com o método da invenção, uma variação fácil e rápida da espessura da folha pode ser obtida, sem parada da máqui- na. Além disso, as variações podem ser em qualquer direção, ou seja, com essa variação de diâmetro é possível tornar a folha mais espessa ou mais fina. As variações também podem ser automáticas, a única operação manual sendo a entrada de um valor de segunda espessura diferente em um sistema de retroalimentação. Um sensor pode verifi- car a segunda espessura da folha após o primeiro par de rolos. Uma comparação pode ser feita com a segunda espessura medida e a es- pessura desejada. Caso a segunda espessura medida não correspon- da à desejada, a lacuna entre os rolos é alterada, variando o diâmetro do primeiro rolo. Os diâmetros do primeiro rolo e do segundo rolo tam- bém podem ser variados.
[0051] Preferencialmente, a alteração do diâmetro do primeiro rolo inclui a alteração da largura da lacuna. Preferencialmente, a alteração do diâmetro do primeiro rolo implica uma alteração na largura da lacu- na, que pode ser mais larga ou menor do que era antes da alteração. Desta forma, uma folha mais espessa ou mais fina pode ser formada.
[0052] Preferencialmente, alterar o diâmetro do primeiro rolo inclui inflar ou esvaziar o primeiro rolo. "Inflar" significa o processo de au- mentar o tamanho do rolo por um fluido enchendo o interior do rolo. O fluido pode ser ar pressurizado. Os rolos podem ser formados em um material que permite uma deformação no caso de ser inflado ou desin- flado, por exemplo, usando um fluido pressurizado. O material no qual o primeiro rolo é formado pode ser um material elástico. Os rolos po- dem ser "semelhantes a pneus", de modo que é possível alterar seu diâmetro aumentando ou diminuindo sua pressão interna. Desta forma,
uma mudança muito eficiente da largura da lacuna pode ser alcança- da, em particular uma relativamente rápida.
[0053] Preferencialmente, alterar o diâmetro do primeiro rolo inclui alterar a temperatura do primeiro rolo. Como se sabe, vários materiais podem mudar suas dimensões com a temperatura. Normalmente, quanto maior a temperatura, maior é o volume ocupado pelo material. Preferencialmente, o material no qual o primeiro rolo é formado tem uma alta expansão térmica. Preferencialmente, quanto mais alta for a temperatura, maior será o diâmetro do primeiro rolo.
[0054] Preferencialmente, no início da etapa de compressão da folha, o teor de água da folha está compreendido entre cerca de 60 por cento e cerca de 85 por cento do peso total da folha. A etapa de com- pressão da folha entre o primeiro rolo e o segundo rolo é realizada de preferência quando a folha está "recém formada", por exemplo apenas fundida e, portanto, com um alto teor de umidade. Desta forma, a es- pessura da chapa moldada pode ser melhor regulada porque a pasta ainda é flexível e macia, facilmente compressível.
[0055] Preferencialmente, o método inclui a etapa de alteração do diâmetro do primeiro rolo em função de uma espessura desejada da folha contendo alcaloides. Preferencialmente, um circuito de retroali- mentação está presente no dispositivo da invenção de modo que haja uma comparação constante entre a espessura real da folha e a espes- sura desejada. Quando ocorrem variações de espessura, o diâmetro do rolo é alterado para continuar obtendo a espessura desejada. Por exemplo, a espessura da folha após o primeiro par de rolos pode ser medida e o diâmetro do primeiro rolo pode ser alterado se a espessura medida for diferente da espessura desejada. Mais preferencialmente, o diâmetro do primeiro rolo pode ser alterado se a espessura medida estiver fora de uma faixa predeterminada de espessuras. A faixa pré- determinada de espessuras pode ser uma faixa centrada em torno da espessura desejada.
[0056] Além disso, se uma folha com uma espessura diferente da produzida em um determinado momento for desejada, é possível mo- dificar o tamanho da lacuna entre o primeiro rolo e o segundo rolo de modo a obter a nova espessura desejada sem qualquer interrupção da máquina, simplesmente mudando o diâmetro do primeiro rolo. Prefe- rencialmente, o método inclui a etapa de secagem da folha durante a etapa de compressão entre o primeiro rolo e o segundo rolo. Preferen- cialmente, embora a espessura da folha seja regulada pela compres- são, a folha também é seca. Portanto, de preferência, o primeiro par de rolos está contido em um secador. Preferencialmente, a secagem é conseguida por uma combinação de superfícies de rolos quentes em contato direto com a folha e ar quente. O primeiro rolo e o segundo rolo definem uma superfície externa. Preferencialmente, um dentre o primeiro e o segundo rolos, ou ambos, é aquecido por um fluido quen- te, como vapor ou gás, de modo que sua superfície externa fique quente. Preferencialmente, tanto a temperatura da superfície do rolo quente em contato com a folha de secagem quanto a temperatura do ar quente estão compreendidas entre cerca de 40 graus Celsius e cer- ca de 250 graus Celsius.
[0057] Preferencialmente, a etapa de compressão pelo primeiro par de rolos também melhora a eficiência da etapa de secagem. Ge- ralmente, a secagem é realizada por um fluido quente. A compressão pode espremer um pouco de água da folha e, portanto, a secagem ge- ral leva menos tempo, ou um fluido quente de temperatura mais baixa pode ser usado para a secagem.
[0058] Preferencialmente, o método inclui a etapa de regular a temperatura do primeiro rolo ou do segundo rolo. A secagem pode ser ainda melhorada em eficiência aquecendo os rolos. Alternativamente, os rolos podem ser resfriados, por exemplo, a temperatura do par de rolos perto de uma saída do secador pode ser reduzida. Preferencial- mente, a temperatura dos rolos para aquecimento ou resfriamento está compreendida entre cerca de 10 graus Celsius e cerca de -250 graus Celsius.
[0059] Preferencialmente, o método inclui a etapa de compressão adicional da folha comprimida pelo primeiro rolo e pelo segundo rolo entre um terceiro rolo e o quarto rolo. Preferencialmente, após a pri- meira compressão, ocorre uma segunda compressão por um segundo par de rolos de acordo com a invenção. A segunda compressão é rea- lizada por um terceiro rolo e um quarto rolo, que preferencialmente formam uma segunda lacuna entre eles, onde a folha é introduzida e comprimida pelo segundo par de rolos.
[0060] A segunda compressão ocorre de preferência a jusante da primeira compressão na direção de transporte da folha.
[0061] Preferencialmente, o terceiro rolo e o quarto rolo têm uma forma cilíndrica e têm um terceiro eixo de rotação e um quarto eixo de rotação. Preferencialmente, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são paralelos um ao outro. Preferencialmente, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são perpendiculares à dire- ção de movimento da folha. Por exemplo, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são paralelos à largura da folha. Portanto, de preferência, o primeiro eixo de rotação, o segundo eixo de rotação, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são todos paralelos entre si.
[0062] Após a compressão pelo segundo par de rolos, a espessura da folha é ainda mais reduzida da segunda espessura para uma tercei- ra espessura. Após o segundo par de rolos, isto é, após a segunda compressão pelo segundo par de rolos, a terceira espessura da folha está preferencialmente compreendida entre cerca de 0,5 milímetro e cerca de 0,05 milímetro. A terceira espessura da folha é mais prefe-
rencialmente compreendida entre cerca de 0,3 milímetro e cerca de 0,1 milímetro. A terceira espessura é a espessura final desejada da folha. A espessura final, a terceira espessura, da folha é, portanto, pre- ferencialmente obtida em um processo de várias etapas. Qualquer número de pares de rolos pode ser usado. Obtém-se, portanto, um melhor controle da espessura final, pois as dimensões dos rolos po- dem ser facilmente controladas e outros "pequenos" desníveis obtidos na primeira compressão podem ser corrigidos na segunda compres- são.
[0063] Mais de dois pares de rolos podem ser considerados no método da invenção. Um controle ainda mais preciso da espessura final da folha pode ser obtido. Portanto, da primeira espessura na for- mação até a terceira espessura final, a folha pode ter muitas espessu- ras intermediárias. Alcançar a espessura final em várias etapas permi- te um controle muito preciso da homogeneidade da própria folha. A seguir, N pares de rolos, onde N ≥ 2, são considerados. O primeiro par de rolos é considerado o mais próximo do formador da folha, enquanto o segundo par de rolos é o último par de rolos e pares adicionais de rolos N-2 são colocados entre o primeiro par e o segundo par.
[0064] Preferencialmente, no caso de rolos N, a pressão aplicada à folha pelo par de rolos aumenta do primeiro par de rolos para o se- gundo par de rolos (= último par de rolos na linha) e aumenta monoto- namente no par de rolos N-2 posicionados entre eles ao longo da dire- ção de movimento da folha.
[0065] Preferencialmente, a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de moldagem de uma folha. Preferencialmente, a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de extrusão da folha. A folha po- de ser formada por qualquer método conhecido. A invenção pode ser aplicável a qualquer sistema ou método de formação de folha a partir de uma pasta.
[0066] Preferencialmente, o método inclui a etapa de secagem da folha durante a etapa de compressão entre o primeiro par de rolos ou durante a etapa de compressão entre o segundo par de rolos ou entre a etapa de compressão entre o primeiro par de rolos e a etapa de compressão entre o segundo par de rolos. Preferencialmente, embora a espessura da folha seja regulada pela compressão de várias etapas, a folha também é seca. Portanto, preferencialmente, o par N de rolos está contido em um secador. Preferencialmente, a secagem é conse- guida por uma combinação de superfícies de rolos quentes em contato direto com a folha e ar quente. Os rolos são aquecidos por um fluido quente, como vapor ou gás. Preferencialmente, tanto a temperatura da superfície do rolo quente em contato com a folha de secagem quanto a temperatura do ar quente estão compreendidas entre cerca de 40 graus Celsius e cerca de 250 graus Celsius. Preferencialmente, no ca- so de N pares de rolos, todos os rolos estão incluídos no secador. Por- tanto, de preferência, a etapa de secagem ocorre durante cada uma das etapas de compressão N e também enquanto a folha se move de um par ou rolos para o próximo par de rolos.
[0067] Preferencialmente, a etapa de compressão pelo par de ro- los também melhora a eficiência da etapa de secagem. Geralmente, a secagem é realizada por um fluido quente. A compressão pode es- premer um pouco de água da folha e, portanto, a secagem geral leva menos tempo, ou um fluido quente de temperatura mais baixa pode ser usado para a secagem.
[0068] Preferencialmente, o método inclui a etapa de: inserir um elemento rígido entre o referido primeiro rolo e a folha; e a etapa de alteração do diâmetro do primeiro rolo inclui: alteração da pressão exercida pelo primeiro rolo no elemento rígido. O primeiro rolo pode não estar em contato direto com a folha. Um elemento rígido, como um rolo e mais preferencialmente um rolo cujo diâmetro é fixo e não mutá-
vel, pode ser interposto entre a folha e o primeiro rolo. O primeiro rolo, mudando o diâmetro, empurra o elemento rígido na direção ou para longe da folha, de modo que a compressão na folha muda. É preferível inserir um elemento rígido entre o primeiro rolo e a folha para manter constantemente uma superfície que é localmente plana em contato com a folha. Quando o primeiro rolo infla ou desinfla, sua superfície externa pode deformar de uma superfície cilíndrica. Portanto, a inter- posição de um elemento rígido garante que a superfície em contato com a folha seja sempre a mesma, apenas a pressão aplicada muda.
[0069] A invenção também se refere a um dispositivo para produ- zir uma folha de um material contendo alcaloides, compreendendo: um tanque adaptado para conter uma pasta formada por um material con- tendo alcaloides e água; um dispositivo de formação de folha para formar uma folha a partir da pasta; um primeiro rolo e um segundo ro- los, o referido primeiro rolo e o segundo rolo formando uma lacuna en- tre os mesmos onde a folha é inserida, para comprimir a folha; um dis- positivo de mudança de diâmetro para mudar o diâmetro do primeiro rolo.
[0070] Muitas vantagens da invenção foram declaradas anterior- mente e não repetidas aqui. O dispositivo da invenção inclui um pri- meiro par de rolos, por exemplo, incluídos em um secador. A com- pressão da folha entre os rolos pode alterar a espessura da folha. Uma mudança no diâmetro do primeiro rolo pode, portanto, alterar a espes- sura da folha. Uma mudança no diâmetro de ambos os rolos também pode ser considerada; neste caso, cada rolo inclui um dispositivo de alteração de diâmetro, ou o mesmo dispositivo de alteração de diâme- tro está ativo no primeiro e no segundo rolos.
[0071] Preferencialmente, o referido dispositivo de mudança de diâmetro inclui um fornecimento de fluido pressurizado. Preferencial- mente, os referidos rolos são insufláveis, como pneus, de modo que incluem um invólucro externo deformável e, portanto, um fornecimento de fluido pressurizado pode ser usado para alterar seu diâmetro au- mentando o invólucro.
[0072] Preferencialmente, a largura do referido primeiro rolo ou segundo rolo é pelo menos o dobro da largura do referido tanque. A largura do primeiro rolo ou segundo rolo é definida como a dimensão do primeiro rolo ou do segundo rolo ao longo do seu eixo de rotação. A largura do tanque é a dimensão do tanque ao longo do mesmo eixo de rotação. Preferencialmente, o eixo de rotação é perpendicular à dire- ção de transporte da folha. Devido ao fato de que uma mudança no diâmetro do rolo pode alterar ligeiramente a forma do rolo, em particu- lar a sua planicidade, é preferível que a largura do rolo seja "muito maior" do que a da folha (o que muitas vezes corresponde ou é função da largura do tanque) para que a folha possa ser comprimida na parte mais plana do rolo, que geralmente é a parte central. É, portanto, pre- ferível ter um primeiro rolo ou um segundo rolo muito maior do que o tanque para a pasta, que define a largura da folha, de modo que seja possível comprimir a folha na parte central do primeiro rolo ou segundo rolo.
[0073] Preferencialmente, o dispositivo de formação de folha inclui um dispositivo de moldagem. Preferencialmente, o dispositivo de for- mação de folha inclui um dispositivo de extrusão. Qualquer dispositivo de formação de folha pode ser usado na presente invenção, fundição e extrusão sendo os mais usados e ideais para obter uma folha de mate- rial contendo alcaloides.
[0074] Preferencialmente, o dispositivo inclui um terceiro rolo e um quarto rolo formando uma segunda lacuna entre eles, em que a folha pode ser inserida, o terceiro rolo e o quarto rolo sendo posiciona- dos a jusante do primeiro rolo e do segundo rolo na direção do movi- mento da folha.
[0075] Preferencialmente, a segunda lacuna é menor do que a primeira lacuna. No caso de N pares de rolos, a primeira lacuna do primeiro par de rolos mais próxima do dispositivo de formação é a maior em largura e a segunda lacuna do segundo par de rolos, a me- nor. Os rolos N-2 restantes têm uma lacuna cuja largura está compre- endida entre a primeira lacuna e a segunda lacuna.
[0076] Preferencialmente, o primeiro par de rolos inclui um primei- ro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, e em que o diâmetro do primeiro rolo é maior do que o diâmetro do terceiro rolo. No caso de rolos N, de preferência, o diâmetro dos rolos diminui ao longo da direção do movimento da folha. Obtém-se um melhor controle da espessura da folha. Preferencialmen- te, a diminuição no diâmetro dos rolos, por sua vez, determina uma diminuição da superfície de contato entre os rolos e a folha e uma re- gulação e controle de espessura mais precisos são alcançados.
[0077] Preferencialmente, a largura da lacuna entre o rolo é dimi- nuída movendo os rolos próximos uns dos outros.
[0078] Preferencialmente, o primeiro par de rolos inclui um primei- ro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo e uma superfície externa do terceiro rolo tem uma dureza maior do que uma superfície do primeiro rolo. A dureza é uma medida da resistência à deformação plástica localizada induzida por indentação mecânica ou abrasão. Alguns materiais são mais duros do que outros. Dependendo do material, os rolos podem ter uma dure- za diferente. A dureza no caso de rolos de aço é preferencialmente compreendida entre cerca de 1 e cerca de 50 HRC (escala Rockwell), a dureza no caso de rolos de plástico é preferencialmente compreen- dida entre cerca de D10 e cerca de D100 (durômetro Shore), a dureza no caso de rolos de borracha é preferencialmente compreendida entre cerca de A10 e cerca de A100 (durômetro Shore). Os rolos podem ser formados em metal, plástico ou borracha. A superfície dos rolos pode ser revestida com camadas de diferentes materiais com diferentes du- rezas. Preferencialmente, no caso de N pares de rolos, a dureza do par de rolos aumenta do primeiro par de rolos em direção ao Nésimo par de rolos na direção do movimento da folha (direção de transporte).
[0079] Preferencialmente, o dispositivo inclui um sensor de es- pessura para medir a espessura da folha, o referido dispositivo de mu- dança de diâmetro alterando o diâmetro do primeiro ou do segundo rolo com base em um sinal de saída do referido sensor de espessura. Um ciclo de retroalimentação está preferencialmente presente para elaborar os sinais vindos do sensor e alterar o diâmetro do rolo em conformidade.
[0080] Preferencialmente, o dispositivo também compreende um suporte móvel, sendo o suporte móvel acionado por um primeiro ou segundo rolo do primeiro par de rolos. Preferencialmente, um suporte móvel está presente para transportar a folha ao longo de uma direção de transporte. Preferencialmente, a correia é acionada por um dos ro- los do primeiro par. Preferencialmente, o suporte móvel termina após o primeiro par de rolos. Preferencialmente, no caso de N pares de rolos, o suporte móvel estende-se na direção de transporte da folha passan- do por um determinado número de rolos. Preferencialmente, após o primeiro par de rolos ou segundo par de rolos, a folha é "sólida", por isso é autossustentável e pode ser acionada por um par de rolos moto- rizados através dos próximos rolos. Preferencialmente, o suporte mó- vel termina entre o primeiro e o segundo par de rolos.
[0081] Preferencialmente, o dispositivo inclui um elemento rígido posicionado na lacuna entre o primeiro rolo e o segundo rolo, de modo que a folha seja inserida entre o segundo rolo e o elemento rígido. A lacuna entre o primeiro e o segundo rolos é "grande" para que outro elemento, como um rolo adicional, possa ser interposto. Variações no diâmetro do primeiro rolo alteram a pressão exercida pelo elemento rígido sobre a folha.
[0082] As modalidades específicas serão adicionalmente descri- tas, a título de exemplo apenas, com referência às figuras anexas, nas quais:  a Figura 1 mostra um diagrama de fluxo de um método para produzir pasta fluida para material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção;  a Figura 2 mostra um diagrama de bloco de uma variante do método da Figura 1;  a Figura 3 mostra um diagrama de bloco de um método para produção de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção;  a Figura 4 mostra uma visão ampliada de uma das etapas do método das Figuras 1, 2 ou 3;  a Figura 5 mostra uma visão ampliada de uma das etapas do método das Figuras 1, 2 ou 3;  a Figura 6 mostra uma visão esquemática de um disposi- tivo para executar o método das Figuras 1 e 2;  a Figura 7 mostra uma visão esquemática de um disposi- tivo para executar o método da Figura 3; e  a Figura 8 mostra uma vista frontal esquemática de uma modalidade diferente de um detalhe do dispositivo da invenção.
[0083] Com referência inicial à Fig. 1, é representado um método para a produção de uma folha de material contendo alcaloides, no pre- sente exemplo uma folha de tabaco homogeneizada, a partir de uma pasta de acordo com a presente invenção. A primeira etapa do método da invenção é a seleção 100 dos tipos de tabaco e classes de tabaco para serem usadas na mistura do tabaco para a produção do material de tabaco homogeneizado. Tipos de tabaco e classes de tabaco utili-
zados no presente método são, por exemplo, tabaco claro, tabaco es- curo, tabaco aromático e tabaco de preenchimento.
[0084] Apenas os tipos de tabaco selecionados e notas de tabaco destinados a serem utilizado na produção do material de tabaco ho- mogeneizado são submetidos ao processamento de acordo com as seguintes etapas do método da invenção.
[0085] O método inclui uma etapa 101 adicional na qual o tabaco selecionado é estabelecido. Esta etapa pode compreender a verifica- ção da integridade do tabaco, como a classe e quantidade, que podem ser verificadas por exemplo por um leitor de código de barras para ras- treamento e rastreabilidade de produtos. Após a colheita e a cura, é designada uma classe à folha do tabaco, que descreve, a posição no caule, qualidade e cor.
[0086] Adicionalmente, a etapa de estabelecimento 101 também pode incluir, no caso onde o tabaco seja enviado para as instalações de fabricação para a produção do material de tabaco homogeneizado, o encaixotamento ou abertura das caixas de tabaco. O tabaco desen- caixotado é então preferencialmente alimentado a uma estação de pe- sagem.
[0087] Além disso, a etapa de estabelecimento de tabaco 101 po- de incluir o corte do agrupamento de tabaco, se necessário, já que as folhas de tabaco normalmente são transportadas em fardos quando embaladas e transportadas.
[0088] Os fardos de tabaco são separados dependendo do tipo de tabaco. Por exemplo, pode haver uma linha de processamento para cada tipo de tabaco. Portanto, as seguintes etapas são executadas para cada tipo de tabaco, conforme detalhado abaixo. Estas etapas podem ser realizadas posteriormente por grau de modo que apenas uma linha de produção é necessária. Alternativamente, os tipos dife- rentes de tabaco podem ser transformados em linhas separadas. Isto pode ser vantajoso onde as etapas de processamento para alguns dos tipos de tabaco são diferentes. Por exemplo, em processos de tabaco convencionais primários, tabacos claros e tabacos escuros são pro- cessados pelo menos parcialmente em processos separados, já que o tabaco escuro muitas vezes recebe um revestimento adicional. No en- tanto, de acordo com a presente invenção, preferencialmente, nenhum revestimento é adicionado ao pó de tabaco misturado antes da forma- ção da trama de tabaco homogeneizado.
[0089] Além disso, o método da invenção inclui uma etapa 102 de moagem grossa das folhas do tabaco.
[0090] De acordo com uma variante do método da invenção, após a etapa 101 de deposição do tabaco e antes da etapa 102 de tritura- ção grosseira do tabaco, é realizada uma etapa de trituração adicional, não representada nos desenhos. Na etapa de trituração, o tabaco é triturado em tiras com um tamanho médio compreendido entre cerca de 1 milímetro e cerca de 100 milímetros.
[0091] Preferencialmente, após a etapa de trituração, é realizada uma etapa de remoção de material que não seja de tabaco das tiras (não representado na Fig. 1).
[0092] Posteriormente, o tabaco triturado é transportado para a etapa de moagem grossa 102. A taxa de fluxo do tabaco em uma fre- sadora para moagem grossa das tiras da folha do tabaco é preferenci- almente controlada e medida.
[0093] Na etapa de moagem grosseira 102, as tiras de tabaco são reduzidas a um tamanho de partícula entre cerca de 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetros. Nesta fase, as partículas de tabaco estão ainda com suas células substancialmente intactas e as partículas resultantes não representam problemas relevantes de transporte.
[0094] Com o tamanho da partícula do material contendo alcaloi- des, entende-se o tamanho Dv95. Cada um dos valores listados acima indica o Dv95 do tamanho da partícula. O "v" no DV95 significa que uma distribuição de volume é considerada. O uso de distribuições de volume introduz o conceito de esfera equivalente. Uma esfera equiva- lente é uma esfera que é igual à partícula real na propriedade que se está medindo. Assim, para métodos de espalhamento de luz, é uma esfera que produziria as mesmas intensidades de espalhamento que a partícula real. Esta é substancialmente uma esfera com o mesmo vo- lume da partícula. Além disso, "95" em Dv95 significa o diâmetro onde noventa e cinco por cento da distribuição tem um tamanho de partícula menor e cinco por cento tem um tamanho de partícula maior. Assim, o tamanho da partícula é aquele tamanho de acordo com uma distribui- ção de volume onde 95 por cento das partículas têm um diâmetro (da esfera correspondente tendo substancialmente o mesmo volume da partícula) menor do que o valor declarado. Um tamanho de partícula de 60 mícrons significa que 95 por cento das partículas têm um diâme- tro menor que 60 mícrons, onde o diâmetro é o diâmetro da esfera com um volume correspondente ao da partícula.
[0095] Preferencialmente, após a etapa de moagem grosseira 102, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo, por transfe- rência pneumática, para uma etapa de mistura 103. Alternativamente, a etapa de mistura 103 pode ser realizada antes da etapa de trituração grosseira 102 ou, quando presente, antes da etapa de trituração ou, alternativamente, entre a etapa de trituração e a etapa de trituração grosseira 102.
[0096] Na etapa de mistura 103, todas as partículas de tabaco mo- ídas grosseiras dos diferentes tipos de tabaco selecionados para a mistura de tabaco são misturadas. A etapa de mistura 103, portanto, é uma única etapa para todos os tipos de tabaco selecionados. Isto sig- nifica que após a etapa de mistura há apenas a necessidade para uma única linha de processo para todos os tipos diferentes do tabaco.
[0097] Na etapa de mistura 103, é realizada de preferência a mis- tura dos vários tipos de tabaco em partículas.
[0098] Após a etapa de mistura 103, é realizada uma etapa de moagem fina 104 para um tamanho de pó de tabaco entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro. Esta etapa de moagem fina 104 reduz o tamanho do tabaco até um tamanho de pó adequado para a preparação da pasta. Após esta etapa de moagem fina 104, as célu- las do tabaco são pelo menos parcialmente destruídas e o pó de taba- co pode se tornar pegajoso. O tamanho do pó é o tamanho Dv95 con- forme detalhado acima.
[0099] O pó de tabaco então obtido pode ser usado imediatamente para formar a pasta de tabaco. Alternativamente, uma etapa adicional de armazenamento do pó de tabaco, por exemplo, em recipientes adequados, pode ser inserida (não mostrado).
[00100] Com referência agora à Fig. 2, é mostrado um método da invenção para a fabricação de uma manta de tabaco homogeneizada. A partir da etapa 104 de moagem fina, o pó de tabaco é usado em uma etapa subsequente de preparação de pasta 105. Antes ou duran- te a etapa de preparação de pasta 105, o método da invenção inclui duas etapas adicionais: uma etapa de preparação de polpa 106 onde as fibras de celulose 5 e água 6 são transformadas em polpa para dis- persar e refinar uniformemente as fibras em água, e uma etapa de preparação de suspensão 107, onde um formador de aerossol 7 e um aglutinante 8 são pré-misturados. Preferencialmente, o formador de aerossol 7 inclui glicerol e o ligante 8 inclui guar. Vantajosamente, a etapa de preparação de suspensão 107 inclui pré-mistura de guar e glicerol sem a introdução de água.
[00101] A etapa de preparação de pasta 105 compreende, de prefe- rência, a transferência da solução de pré-mistura do formador de ae- rossol e o aglutinante para um tanque de mistura de pasta e a transfe-
rência da polpa para o tanque de mistura de pasta. Além disso, a eta- pa de preparação da pasta fluida compreende a dosagem da mistura do pó de tabaco no tanque de mistura da pasta fluida com a polpa e a suspensão de guar-glicerol. Mais preferencialmente, esta etapa tam- bém inclui o processamento da pasta fluida com um misturador de alto cisalhamento para garantir a uniformidade e homogeneidade da pasta fluida.
[00102] Preferencialmente, a etapa de preparação de pasta 105 também inclui uma etapa de adição de água, onde água é adicionada à pasta para obter a viscosidade e umidade desejadas.
[00103] A fim de formar a manta de tabaco homogeneizada, de pre- ferência a pasta formada de acordo com a etapa 105 é transportada para uma caixa de moldagem onde é misturada e, em seguida, é mol- dada em uma etapa de moldagem 108. Preferencialmente, esta etapa de moldagem 108 inclui o transporte da pasta para uma estação de moldagem e lançamento da pasta em manta em um suporte. Prefe- rencialmente, durante a moldagem, a espessura da manta moldada, a umidade e a densidade são controladas imediatamente após a molda- gem e mais preferencialmente são também continuamente monitora- das e controladas por retroalimentação usando dispositivos de medi- ção da pasta fluida durante todo o processo.
[00104] Uma espessura desejada da folha é preferencialmente se- lecionada.
[00105] A manta moldada homogeneizada é então seca em uma etapa de secagem 111 que compreende uma secagem uniforme e su- ave da manta moldada, por exemplo, em uma correia sem fim de aço inoxidável. A correia sem fim de aço inoxidável pode compreender zo- nas individualmente controláveis. Preferencialmente, a etapa de seca- gem compreende monitorar a temperatura da folha moldada em cada zona de secagem para assegurar um perfil de secagem suave em ca-
da zona de secagem e aquecer o suporte onde a manta moldada ho- mogeneizada é formada. Preferencialmente, o perfil de secagem é o que é chamado de perfil de secagem TLC.
[00106] Durante a etapa de secagem 111, uma primeira etapa de compressão 109 ocorre. A primeira etapa de compressão ocorre quando a folha está na correia. A compressão é realizada entre um primeiro par de rolos que formam uma primeira lacuna entre eles, onde a folha é inserida e comprimida. Após a primeira compressão, a folha pode ser removida da correia para que depois fique livre. Após a etapa de compressão 109, a lacuna entre os rolos pode ser modificada no caso de a espessura resultante da folha não ser a espessura deseja- da. Portanto, ocorre uma etapa na qual o diâmetro de um dos rolos, ou de ambos, é alterado, a etapa 110.
[00107] Em uma modalidade preferencial, a folha também sofre uma segunda etapa de compressão, subsequente à primeira etapa 109, na etapa 110a, também entre dois rolos formando uma segunda lacuna entre eles. Preferencialmente, a segunda lacuna é menor do que a primeira. Esta segunda compressão ocorre de preferência du- rante a secagem. No final das etapas de compressão, a espessura de- sejada da folha é obtida. Preferencialmente, também a segunda lacu- na pode ser alterada, alterando o diâmetro do segundo par de rolos. Esta espessura da folha pode ser posteriormente alterada devido ao processo de secagem.
[00108] Na conclusão da etapa de secagem de trama 111, uma etapa de monitoramento (não mostrada) é executada para medir o teor de umidade e o número de defeitos presentes na trama seca.
[00109] A manta de tabaco homogeneizada que foi seca até um te- or de umidade alvo é então preferencialmente enrolada em uma etapa de enrolamento 112, por exemplo, para formar uma única bobina mes- tre. Esta bobina principal pode então ser usada para executar a produ-
ção de bobinas menores por laminação em um processo de formação de bobina pequena. As bobinas menores podem então ser usadas pa- ra a produção de um artigo gerador de aerossol (não mostrada).
[00110] No caso de uma folha com uma espessura diferente ser desejada em um outro processo, a distância entre os rolos usados nas primeiras etapas de compressão, segundas etapas de compressão e terceiras etapas de compressão pode ser alterada, isto é, a largura da primeira lacuna, segunda lacuna ou a terceira lacuna pode ser variada a fim de alterar a espessura da folha após a etapa de secagem 111.
[00111] O método de produção de uma pasta para o material de tabaco homogeneizado de acordo com a figura 1 é realizado usando um dispositivo para a produção de uma pasta 200 representada es- quematicamente na figura 3. O dispositivo 200 inclui uma estação re- ceptora de tabaco 201, na qual ocorre o acúmulo, desempilhamento, pesagem e inspeção dos diferentes tipos de tabaco. Opcionalmente, no caso do tabaco ter sido enviado em caixas, na estação receptora 201 a remoção de caixas contendo o tabaco é executada. A estação receptora de tabaco 201 compreende também, opcionalmente, uma unidade de divisão de agrupamento de tabaco.
[00112] Na Figura 3, apenas uma linha de produção para um tipo de tabaco é mostrada, mas o mesmo equipamento pode estar presen- te para cada tipo de tabaco usado na rede de material de tabaco ho- mogeneizado de acordo com a invenção, dependendo de quando a etapa de mistura é executada. Além disso, o tabaco é introduzido em um triturador 202 para a etapa de trituração. O triturador 202 pode ser, por exemplo, um triturador de pino. O triturador 202 é preferencialmen- te adaptado para lidar com todos os tamanhos de agrupamentos, para soltar as tiras de tabaco e triturar as tiras em pedaços menores. Os pedaços de tabaco em cada linha de produção são transportados, por exemplo através de transporte pneumático 203, para uma fresadora
204 para a etapa de moagem grossa 102. Preferencialmente, um con- trole é feito durante o transporte, a fim de rejeitar qualquer material es- tranho em pedaços de tabaco. Por exemplo, ao longo do transporte pneumático dos pedaços de tabaco, um sistema de transporte de re- moção de coluna, um separador de partículas pesadas e um detector de metais podem estar presentes, tudo indicado em 205 no desenho anexado.
[00113] A fresadora 204 é adaptada para moagem grossa das tiras de tabaco até um tamanho de entre cerca de 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetros. A velocidade do rotor da fresadora pode ser controlada e alterada com base na taxa de fluxo de tiras de tabaco.
[00114] Preferencialmente, um silo acumulador 206 para controle de fluxo de massa uniforme está localizado após a fresadora de moa- gem grossa 204. Além disso, preferencialmente a fresadora 204 é equipada com detectores e sistema de desligamento de segurança 207 por razões de segurança.
[00115] A partir da fresadora 204, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo por meio de um transporte pneumático 208, a um misturador 210. O misturador 210 inclui preferencialmente um silo onde um sistema de controle de válvula apropriado está pre- sente. No misturador, são introduzidas todas as partículas de tabaco de todos os diferentes tipos de tabaco que foram selecionados para a mistura predeterminada. No misturador 210, as partículas de tabaco são misturadas a uma mistura uniforme. Do misturador 210, a mistura de partículas de tabaco é transportada para uma estação de moagem fina 211.
[00116] A estação de moagem fina 211 é, por exemplo, um moinho de classificação de impacto com equipamento auxiliar projetado ade- quado para produzir pó de tabaco fino com as especificações corretas, isto é, um pó de tabaco com um tamanho Dv95 entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro. Após a estação de moagem fina 211, uma linha de transferência pneumática 212 é adaptada para transportar o pó de tabaco fino para um silo de pó tampão 213 para alimentação contínua para um tanque de mistura em lote de pasta a jusante 214 onde o processo de preparação de pasta ocorre.
[00117] A pasta que foi preparada utilizando o tabaco em pó des- crito acima nas etapas 100 - 105 do método da invenção é preferenci- almente também fundida numa estação de moldagem 300 como re- presentado na Fig. 4.
[00118] A pasta fluida de um tanque acumulador (não mostrado) é transferida por meio de bomba apropriada com medida de controle de taxa de fluxo de precisão para a estação de moldagem 300. A estação de moldagem 300 compreende preferencialmente as seções a seguir. Uma caixa de moldagem de pasta fluida de precisão e conjunto de lâ- mina 301 onde a pasta fluida é moldada em um suporte 303, de modo que uma correia de aço inoxidável com a uniformidade e espessura apropriadas para a recepção apropriada da rede recebe a pasta fluida proveniente da bomba. Um secador principal 302, tendo zonas ou se- ções de secagem é fornecido para secar a trama de tabaco moldada. Preferencialmente, as zonas de secagem individuais têm aquecimento a vapor na parte inferior do suporte com ar aquecido acima do suporte e controle de ar de exaustão ajustável. Dentro do secador principal 302, a rede de tabaco homogeneizado é seca até a umidade final de- sejada no suporte 303.
[00119] Com referência agora à Figura 5 mais detalhada, o suporte móvel 303 compreende uma correia contínua de aço inoxidável inclu- indo um conjunto de tambor. A caixa de moldagem de pasta de preci- são e o conjunto de faca 301 compreendem a lâmina de moldagem 304 e a caixa de moldagem 305. Preferencialmente, a correia de aço 303 é enrolada em torno de um par de tambores opostos 306, 307. A pasta é moldada na correia de aço - no tambor 306 - através da lâmina de moldagem 304, que cria uma folha contínua 10 de material de ta- baco homogeneizado.
[00120] A pasta moldada 10 é conduzida pela correia de aço 303 ao longo de uma direção de moldagem indicada com uma seta 24 na Fi- gura 5 e entra no secador 302, onde é progressivamente aquecida e seca homogeneamente. Na Figura 5, o secador 302 está apenas par- cialmente representado.
[00121] A pasta de entrada 11 é introduzida na caixa de moldagem 305 a partir de uma entrada (não representada), em particular um tu- bo, conectado a uma parede lateral 14 da caixa de moldagem 305, que coloca esta pasta de entrada 11 perto do fundo da caixa de mol- dagem 305.
[00122] A pasta 11 dos tanques tampão (não mostrados nos dese- nhos) é transferida para a caixa de moldagem 305 normalmente por meio de uma bomba (não mostrada nos desenhos). Preferencialmen- te, a bomba compreende um controle (não visível no desenho) da taxa de fluxo para controlar a quantidade de pasta 11 introduzida na caixa de moldagem 305. A bomba é vantajosamente projetada para garantir que os tempos de transferência da pasta sejam mantidos no mínimo necessário.
[00123] A quantidade de pasta 11 na caixa de moldagem 305 tem um nível predeterminado, que é preferencialmente mantido substanci- almente constante ou dentro de um determinado intervalo. A fim de manter a quantidade de pasta 11 substancialmente no mesmo nível, a bomba controla o fluxo de pasta 11 para a caixa de moldagem 305.
[00124] A lâmina de moldagem 304 está associada à caixa de mol- dagem 305 a fim de fundir a pasta. A lâmina de moldagem 304 tem uma dimensão dominante que é a sua largura longitudinal. A lâmina de moldagem define um primeiro eixo que é posicionado ao longo de sua direção longitudinal.
[00125] Entre a lâmina de moldagem 304 e a correia de aço 303 está presente uma lacuna, cujas dimensões determinam - entre outras - a espessura inicial da manta moldada 10 de material de tabaco ho- mogeneizado, na moldagem, chamada de espessura inicial. Esta es- pessura inicial é preferencialmente verificada, por exemplo, por meio de sensor 15 adequado (ver Figura 4), que tem preferencialmente um circuito de retroalimentação com a lâmina de moldagem 304. A lacuna formada entre a lâmina de moldagem e a correia de aço pode ser mo- dificada com base nos sinais emitidos pelo sensor 15.
[00126] A lâmina de moldagem 304 e a correia 303 se enfrentam e a correia está parcialmente posicionada abaixo da lâmina de molda- gem 304. O tambor 306 transporta a correia 303 e preferencialmente gira nas direções representadas pelas setas 24 e 26.
[00127] A estação de moldagem 300 também inclui um primeiro par de rolos 310, formados pelo segundo cilindro 307 como um primeiro rolo e um segundo rolo 308. O primeiro rolo 307 e o segundo rolo 308 formam uma primeira lacuna 311 entre os mesmos. A estação de mol- dagem 300 também compreende uma unidade de controle 400 e um atuador 19 conectado ao primeiro par de rolos 310 para mudar a lacu- na 311 formada entre os mesmos.
[00128] A correia também é enrolada em torno do segundo tambor 307, tendo o diâmetro 17. O segundo tambor 307 faz parte do primeiro par de rolos 310, o primeiro rolo 307 sendo o segundo tambor e o se- gundo rolo 308, tendo diâmetro 18, sendo posicionado verticalmente acima do primeiro rolo 307. Os dois rolos formam a primeira lacuna 311 entre eles, tendo uma espessura variável. O primeiro par de rolos 310 está posicionado dentro do secador 302. A folha é inserida na la- cuna 311 e comprimida, de modo que a água seja removida da folha. A espessura da folha após o primeiro par de rolos 310 é chamada de primeira espessura e é indicada com t1.
[00129] A lacuna 311 pode ser alterada modificando o diâmetro dos rolos, seja o diâmetro 17 do primeiro rolo 307 ou ambos os diâmetros 17, 18 do primeiro e do segundo rolos 307, 308. A fim de modificar o diâmetro 17 ou 18, de preferência, um sensor 16 detecta a espessura da folha a jusante do primeiro par de rolos 310 na direção de transpor- te da folha e, se a espessura não corresponder à espessura desejada, ou uma mudança em espessura for desejada, um circuito de retroali- mentação ativa um atuador 19 para alterar o diâmetro 17 ou 18.
[00130] Por exemplo, a unidade de controle 400 pode receber si- nais do sensor 16 em relação à espessura da folha 10 e ativar o acio- nador 19 no caso de as medições de espessura não serem as deseja- das. Alternativamente, o atuador 19 pode ser ativado pela unidade de controle 400 se uma mudança na espessura for desejada.
[00131] A mudança no diâmetro é representada na Figura 7. O rolo 307 varia seu diâmetro, por exemplo, expande aumentando seu diâ- metro do diâmetro 17 para o diâmetro 17', tornando-se o primeiro rolo 307'. As setas 20 mostram a expansão uniforme da superfície do rolo, causada, por exemplo, por um fluido pressurizado introduzido dentro do rolo 307.
[00132] O primeiro par de rolos 310 pode ser o primeiro de uma sé- rie de N pares de rolos, onde N ≥ 2. Na Figura 6, um exemplo onde N = 3, onde há o primeiro par de rolos 310, um segundo par de rolos 312 (o último par de rolos antes da folha sair do secador) e um terceiro par de rolos 313 posicionados entre os primeiro par de rolos e o segundo par de rolos. O segundo par de rolos é formado por um terceiro rolo 314 e um quarto rolo 315 formando uma segunda lacuna 316 entre os mesmos. O terceiro rolo 314 tem diâmetro 24 e o segundo rolo 315 tem diâmetro 25. A espessura da folha após o segundo par de rolos é chamada de segunda espessura e indicada com t2. O terceiro par de rolos, interposto entre o primeiro par de rolos 310 e o segundo par de rolos 312, é formado por um quinto rolo 317 e um sexto rolo 318 for- mando uma segunda lacuna 319 entre eles. O quinto rolo 317 tem di- âmetro 27 e o sexto rolo 318 tem diâmetro 28. A espessura da folha após o terceiro par de rolos é chamada de terceira espessura e indica- da com t3. Cada par de rolos define uma lacuna entre os rolos que formam o par. A largura dos intervalos entre os rolos dos pares diminui monotonamente do primeiro par de rolos para o segundo rolo. Isso significa que a primeira lacuna 311 é mais larga do que a terceira la- cuna 319, que por sua vez é mais larga do que a segunda lacuna 316. Da mesma maneira, a primeira espessura da folha 10 diminui a partir do t1 mais espesso após o primeiro par de rolos 310 para o t2 mais fino após o segundo par de rolos 312.
[00133] Em outras palavras, t1 > t3 > t2. Preferencialmente, todos os rolos posicionados abaixo da folha 10 de todos os pares 310, 312, 313 podem mudar seu diâmetro. O diâmetro 17 do primeiro rolo 317 pode ser alterado. O diâmetro 27 do quinto rolo 317 pode ser alterado, o di- âmetro 24 do terceiro rolo 314 pode ser alterado.
[00134] Preferencialmente, os diâmetros dos rolos também diminu- em do primeiro par de rolos 310 até o segundo par de rolos 312 (que têm o menor diâmetro). O terceiro par de rolos 313 tem um diâmetro intermediário entre o primeiro par de rolos e o segundo par de rolos.
[00135] A espessura t2 da folha após o segundo par de rolos 312 ser de preferência verificada, por exemplo, por meio de um sensor adequado 16 posicionado a jusante do secador 302 (ver figuras 4 e 5) na direção de movimento da correia 303. Um circuito de retroalimenta- ção está preferencialmente presente entre o sensor 16, verificando a espessura t2 e a primeira folga 311, a segunda folga 316 e a terceira folga 319 entre o primeiro par de rolos 310, segundo par de rolos 312 e terceiro par de rolos 313, respectivamente. Essas lacunas 311, 316,
319 podem ser ajustadas de acordo com os sinais enviados pelo sen- sor 16. A espessura da folha pode ser monitorada em diferentes lo- cais. Na Figura 8, é mostrada uma modalidade diferente da invenção. O primeiro par de rolos 310 inclui não apenas o primeiro rolo 307 e o segundo rolo 308, mas também um rolo rígido adicional 500 em conta- to com a folha 10. A folha 10 está, portanto, em contato com o rolo rí- gido adicional 500 e o segundo rolo 308. Quando o primeiro rolo 307 muda seu diâmetro, por exemplo, inflando ou desinflando, a pressão aplicada pelo rolo rígido 500 na folha 10 também muda. O rolo rígido 500 está posicionado dentro da primeira lacuna 311.
[00136] A jusante do secador 302, a folha seca pode ser enrolada em uma bobina (não mostrada) para ser armazenada e usada posteri- ormente para produzir artigos geradores de aerossol.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para produzir uma folha de um material conten- do alcaloides, caracterizado pelo fato de que compreende: o misturar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; o formar uma folha a partir da pasta; o comprimir a folha entre um primeiro rolo e um segundo rolo, o referido primeiro rolo e o segundo rolo formando uma lacuna entre os mesmos onde a folha é inserida, para formar uma folha com- primida tendo uma espessura desejada; e o alterar o diâmetro do primeiro rolo para alterar a espessu- ra desejada da folha comprimida.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que alterar o diâmetro do primeiro rolo inclui alterar uma largura da lacuna.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de que alterar o diâmetro do primeiro rolo inclui inflar ou esvaziar o primeiro rolo.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de que no início da etapa de com- pressão da folha, um teor de água da folha está compreendido entre cerca de 60 por cento e cerca de 85 por cento do peso total da folha.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o mudar o diâmetro do primeiro rolo ou do segundo rolo em função de uma espessura desejada da folha contendo alcaloides.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 5, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o secar a folha durante a etapa de compressão entre o pri- meiro rolo e o segundo rolo.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o regular uma temperatura do primeiro rolo ou do segundo rolo.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 7, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o comprimir ainda mais a folha comprimida pelo primeiro ro- lo e segundo rolo entre um terceiro rolo e o quarto rolo.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o inserir um elemento rígido entre o referido primeiro rolo e a folha; e em que a etapa de alteração do diâmetro do primeiro rolo inclui: o mudar a pressão exercida pelo primeiro rolo no elemento rígido.
10. Dispositivo para a produção de uma folha de um mate- rial contendo alcaloides, caracterizado pelo fato de que compreende: o um tanque adaptado para conter uma pasta formada por um material contendo alcaloides e água; o um dispositivo de formação de folha para formar uma fo- lha da pasta; o um primeiro rolo e um segundo rolo, o referido primeiro rolo e o segundo rolo formando uma lacuna entre os mesmos, onde a folha é inserida para comprimir a folha; o um dispositivo de mudança de diâmetro para mudar o di- âmetro do primeiro rolo.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracteri- zado pelo fato de que o referido dispositivo de mudança de diâmetro inclui um fornecimento de fluido pressurizado.
12. Dispositivo , de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de formação de folha inclui um dispositivo de moldagem ou um dispositivo de extrusão.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que inclui um terceiro rolo e um quarto rolo formando uma segunda lacuna entre os mesmos, em que a folha pode ser inserida, o terceiro rolo e o quarto rolos sendo posicionados a jusante do primeiro e segundo rolos na direção do mo- vimento da folha.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 10 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende um sensor de espessura para medir uma espessura da folha, o referido dispositi- vo de mudança de diâmetro alterando o diâmetro do primeiro rolo ou do segundo rolo com base em um sinal de saída do referido sensor de espessura.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 10 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende um ele- mento rígido posicionado na lacuna entre o primeiro rolo e o segundo rolo, de modo que a folha seja inserida entre o segundo rolo e o ele- mento rígido.
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