BR112021011672A2 - Método e aparelho para produzir uma folha de um material contendo alcaloides - Google Patents

Método e aparelho para produzir uma folha de um material contendo alcaloides Download PDF

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Abstract

método e aparelho para produzir uma folha de um material contendo alcaloides. a presente invenção refere-se a um método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o método compreendendo: misturar (105) um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; formar (108) uma folha da pasta; comprimir (109) a folha entre um primeiro par de rolos, em que no início da etapa de compressão da folha, um teor de água da folha está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 80 por cento do peso total da folha; e comprimir ainda mais (110) a folha comprimida pelo primeiro par de rolos entre um segundo par de rolos. a invenção se refere ainda a um aparelho (200) para a produção de uma folha de um material contendo alcaloides.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO
E APARELHO PARA PRODUZIR UMA FOLHA DE UM MATERIAL CONTENDO ALCALOIDES".
[0001] A presente invenção refere-se a um aparelho de moldagem para produzir uma trama moldada de um material contendo alcaloides.
[0002] Em particular, o material que contém alcaloides é material de tabaco homogeneizado, preferencialmente usado em um artigo ge- rador de aerossol, como, por exemplo, um cigarro ou um produto con- tendo tabaco do tipo "calor sem queima".
[0003] Atualmente, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, também é utilizado material de tabaco homogenei- zado. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabri- cado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento fino como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[0004] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada (TCL é a sigla para folha moldada de tabaco). O processo para formar folhas homogeneizadas de material de tabaco comumente compreen- de uma etapa na qual pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta de tabaco. A pasta fluida é, em seguida, usada para criar uma trama de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim cha- mada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as tramas de tabaco homogeneizadas podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir material de preenchimento de tabaco cortado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. Um processo para fabricar tal tabaco ho- mogeneizado é divulgado, por exemplo, na Patente Europeia EP
0565360.
[0005] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma tempe- ratura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas impedin- do a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco presente no material de tabaco homoge- neizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem quei- ma". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é substanci- almente somente baseada no material de tabaco homogeneizado. Por- tanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para controlar, por exemplo, o sabor do ae- rossol.
[0006] Devido a variações nas propriedades físicas da pasta fluida, por exemplo, consistência, viscosidade, tamanho de fibra, tamanho de partícula, umidade ou a idade da pasta fluida, métodos e aparelho de revestimento padrão podem resultar em variações indesejáveis na aplicação da pasta fluida em um suporte durante o revestimento de re- de de tabaco homogeneizado. Um método de revestimento e apare- lhos não ideais podem resultar em falta de homogeneidade e defeitos da rede revestida de tabaco homogeneizado.
[0007] Um parâmetro importante da folha moldada é a sua espes- sura, que é preferencialmente tão homogênea quanto possível, de modo que a experiência de fumar dos usuários pode ser substancial- mente a mesma usando qualquer produto final obtido incorporando a folha moldada. Variações na espessura, mesmo mínimas, podem re-
sultar em produtos que precisam ser descartados, aumentando custos e tempo de produção.
[0008] Em processos conhecidos, a espessura da folha é determi- nada por uma lâmina de moldagem que lança a folha sobre uma cor- reia transportadora e a distância entre a lâmina e a correia determina substancialmente a espessura da folha. Qualquer imperfeição na lâmi- na, na correia transportadora ou no seu alinhamento pode causar a produção de uma folha irregular.
[0009] Existe, portanto, a necessidade de um método e um apare- lho para obter uma folha moldada de um material contendo alcaloides com uma espessura substancialmente uniforme.
[0010] A invenção se refere a um método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o método compreendendo: mistu- rar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; formar uma folha a partir da pasta; comprimir a folha entre um primeiro par de rolos, em que no início da etapa de compressão da folha, um teor de água da folha está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 80 por cento do peso total da folha; e comprimir ainda mais a folha comprimida pelo primeiro par de rolos entre um segundo par de rolos.
[0011] A invenção também se refere a um método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o método compreen- dendo: misturar um material contendo alcaloides com água para for- mar uma pasta; formar uma folha a partir da pasta; comprimir a folha entre um primeiro par de rolos, em que no início da etapa de compres- são da folha, um teor de água da folha está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 80 por cento do peso total da folha; e com- primir ainda mais a folha comprimida pelo primeiro par de rolos entre um segundo par de rolos.
[0012] No método da invenção, a espessura da folha é controlada por etapas de compressão subsequentes entre os rolos. Assim que a folha é formada, por exemplo, por moldagem ou por extrusão, a folha é comprimida entre um primeiro par de rolos e, em seguida, por um se- gundo par de rolos, para obter a espessura desejada da folha. O pro- cesso é relativamente simples, mas consegue-se um controle preciso da espessura, pois a espessura final não é obtida em uma "única eta- pa", mas em pelo menos duas etapas. Mais de dois rolos também po- dem ser usados. O controle sobre a espessura da folha é melhorado.
[0013] No texto atual, "par" e "dupla" têm o mesmo significado. Par de roletes ou par de roletes significa dois roletes.
[0014] Conforme usado neste documento, o termo "folha" denota um elemento laminar tendo uma largura e um comprimento substanci- almente maiores do que a espessura deste. A largura da folha de ma- terial contendo alcaloides é preferencialmente maior do que cerca de milímetros, mais preferencialmente maior do que cerca de 20 milí- metros ou cerca de 30 milímetros. Ainda mais preferencialmente, a largura da folha de material contendo alcaloides está compreendida entre cerca de 60 milímetros e cerca de 2500 milímetros. Uma "folha" contínua é chamada de "trama" neste documento.
[0015] Como usado neste documento, o termo "lâmina de molda- gem" denota um elemento em forma longitudinal que pode ter uma se- ção transversal essencialmente constante ao longo das partes princi- pais de sua extensão longitudinalmente. Mostra pelo menos uma bor- da que se destina a entrar em contato com uma substância pastosa, viscosa ou líquida a ser influenciada pela referida borda, como uma pasta. A referida borda pode ter uma borda afiada e similar a faca. Al- ternativamente, pode ter uma borda retangular ou arredondada.
[0016] Conforme usado neste documento, o termo "suporte móvel" denota qualquer meio que compreenda uma superfície que pode ser movida em pelo menos uma direção longitudinal. O suporte móvel po-
de formar um circuito fechado de modo a fornecer um transporte inin- terrupto em uma direção. O suporte móvel pode incluir uma correia transportadora. O suporte móvel pode ser essencialmente plano e po- de mostrar uma superfície estruturada ou não estruturada. O suporte móvel pode não ter aberturas em sua superfície ou pode incluir orifí- cios, de preferência de um tamanho que sejam impenetráveis para a pasta depositada sobre ele. O suporte móvel pode incluir uma faixa móvel e dobrável similar a folha. A banda pode ser feita de um material metálico, incluindo, mas não limitado a, aço, cobre, ligas de ferro e |i- gas de cobre, ou um material de borracha. A banda pode ser feita de um material resistente à temperatura de modo que possa ser aquecida para acelerar o processo de secagem da pasta fluida.
[0017] Tal como aqui utilizado, o termo "pasta" denota um material semelhante a líquido, viscoso ou pastoso que pode compreender uma emulsão de diferente material semelhante a líquido, viscoso ou pasto- so e que pode conter uma certa quantidade de partículas no estado sólido, desde que a pasta ainda apresenta um comportamento seme- lhante ao líquido, viscoso ou pastoso.
[0018] Um "material contendo alcaloides" é um material que con- tém um ou mais alcaloides. Os alcaloides podem compreender nicoti- na. A nicotina pode ser encontrada, por exemplo, no tabaco.
[0019] Alcaloides são um grupo de compostos químicos de ocor- rência natural que contêm principalmente átomos de nitrogênio bási- cos. Este grupo também inclui alguns compostos relacionados a pro- priedades neutras e até mesmo fracamente ácidas. Alguns compostos sintéticos de estrutura semelhante também são denominados alcaloi- des. Além de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os alcaloides também podem conter oxigênio, enxofre e, mais raramente, outros elementos tais como cloro, bromo e fósforo.
[0020] Alcaloides são produzidos por uma grande variedade de organismos, incluindo bactérias, fungos, plantas e animais. Eles po- dem ser purificados a partir de extratos brutos desses organismos por extração ácido-base. Cafeína, nicotina, teobromina, atropina, tubocura- rina são exemplos de alcaloides.
[0021] Conforme usado neste documento, o termo "material de ta- baco homogeneizado" denota um material formado pela aglomeração de tabaco particularizado, que contém a nicotina alcaloide. O material contendo alcaloides pode ser, assim, um material de tabaco homoge- neizado.
[0022] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado comumente compreende uma etapa em que o pó de tabaco e um li- gante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, ao moldar uma pasta viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a denominada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de pa- pel.
[0023] O termo "substrato formador de aerossol" refere-se a um substrato que é capaz de liberar compostos voláteis que podem formar um aerossol. Normalmente, os substratos formadores de aerossol libe- ram compostos voláteis após aquecimento. O substrato formador de aerossol pode incluir o material contendo alcaloides contendo compos- tos aromatizantes de alcaloides voláteis, que são liberados do substra- to formador de aerossol após aquecimento. O substrato de formação de aerossol pode incluir material homogeneizado.
[0024] No método da invenção, uma pasta é formada. A pasta contém um material que contém alcaloides e água. Pode também compreender, de preferência, um aglutinante e um formador de aeros- sol. Também pode incluir fibras de celulose além daquelas contidas no material que contém alcaloides.
[0025] A pasta pode compreender uma série de diferentes compo- nentes ou ingredientes adicionais. Esses componentes podem influen- ciar as propriedades da manta moldada de material que contém alca- loides. Um primeiro ingrediente é o material que contém alcaloides, por exemplo, na forma de pó. Este material pode ser, por exemplo, uma mistura de pó de tabaco, a qual preferencialmente contém a maioria do tabaco presente na pasta fluida. A mistura de tabaco em pó é a fon- te da maioria do tabaco no material de tabaco homogeneizado e, por- tanto, dá o sabor ao produto final, por exemplo, a um aerossol produ- zido aquecendo o material de tabaco homogeneizado. Uma polpa de celulose contendo fibras de celulose é preferencialmente adicionada à pasta para aumentar a resistência à tração da manta de material alca- loide, agindo como um agente de fortalecimento.
[0026] Preferencialmente, o pó de material contendo alcaloides tem um tamanho entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milíme- tro. Com o tamanho da partícula ou pó do material contendo alcaloi- des, entende-se o tamanho Dv95. Cada um dos valores listados acima indica o Dv95 do tamanho da partícula. O "v" no DV95 significa que uma distribuição de volume é considerada. O uso de distribuições de volume introduz o conceito de esfera equivalente. Uma esfera equiva- lente é uma esfera que é igual à partícula real na propriedade que es- tamos medindo. Assim, para métodos de espalhamento de luz, é uma esfera que produziria as mesmas intensidades de espalhamento que a partícula real. Esta é substancialmente uma esfera com o mesmo vo- lume da partícula. Além disso, "95" em Dv95 significa o diâmetro onde noventa e cinco por cento da distribuição tem um tamanho de partícula menor e cinco por cento tem um tamanho de partícula maior. Assim, o tamanho da partícula é aquele tamanho de acordo com uma distribui- ção de volume onde 95 por cento das partículas têm um diâmetro (da esfera correspondente tendo substancialmente o mesmo volume da partícula) menor do que o valor declarado. Um tamanho de partícula de 60 mícrons significa que 95 por cento das partículas têm um diâme- tro menor que 60 mícrons, onde o diâmetro é o diâmetro da esfera com um volume correspondente ao da partícula.
[0027] O tamanho Dv95 da partícula é medido usando um analisa- dor de distribuição de tamanho de partícula Horiba LA 950 ou LA 960. O analisador de tamanho de partícula HORIBA LA-960 usa o método de difração a laser para medir as distribuições de tamanho. Esta técni- ca usa primeiros princípios para calcular o tamanho usando a luz es- palhada pela partícula (difração de borda) e através da partícula (re- fração de espalhamento secundário). O LA-960 incorpora a teoria de espalhamento de Mie.
[0028] Um aglutinante é preferencialmente adicionado, a fim de aumentar as propriedades de tração da folha homogeneizada. Um formador de aerossol pode ser adicionado à pasta para promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de alcançar uma certa visco- sidade e umidade ideais para moldar a manta de material contendo al- caloides, água pode ser adicionada à pasta.
[0029] A quantidade de aglutinante adicionada à pasta pode estar compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta. Mais preferencialmente, está compreendido entre cerca de 2 por cento e cerca de 4 por cento. O ligante usado na pasta pode ser qualquer uma das gomas ou pectinas descritas neste docu- mento. O ligante pode assegurar que o pó do material contendo alca- loides permaneça substancialmente disperso por toda a teia homoge- neizada. Embora qualquer ligante possa ser empregado, ligantes pre- ferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxipropil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidroxietil e hidroxipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou deri- vados; celuloses, tais como metila, etila, etil-hidroximetila e carboxime- tilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xantana e similares. O ligante particularmente preferencial para uso na presente invenção é guar.
[0030] A introdução de fibras de celulose na pasta geralmente au- menta a resistência à tração da manta de material contendo alcaloi- des, agindo como um agente de fortalecimento. Portanto, a adição de fibras de celulose pode aumentar a resiliência da manta de material que contém alcaloides. As fibras de celulose para inclusão em uma pasta para mantas de material contendo alcaloides são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adiciona- das podem ser submetidas a processos adequados, tais como refina- ção, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes. Fibras de celulose podem incluir materi- ais de caule de tabaco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Alternativamente, fibras, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima ou em al- ternativa, incluindo cânhamo e bambu. O comprimento das fibras de celulose é vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio em peso das fibras de celulose é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Além disso, preferencialmente, a quantidade de fibras de celulose está com- preendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 7 por cento em peso seco com base no peso total da pasta (ou folha de tabaco homogenei-
zada).
[0031] O comprimento médio das fibras refere-se ao seu compri- mento real (independentemente de serem enroladas ou com dobras) medido por MORFI COMPACT, comercializado por Techpap SAS. O comprimento médio é a média matemática do comprimento medido das fibras por MORFI COMPACT ao longo de uma medição de N fi- bras, onde N > 5. O MORFI COMPACT é um analisador de fibras que mede o comprimento das fibras acompanhando a estrutura das fibras, medindo assim o seu comprimento real desenvolvido. Objetos medi- dos são considerados fibras se seu comprimento estiver compreendido entre 200 mícrons e 10.000 mícrons e sua largura estiver compreendi- da entre 5 mícrons e 75 mícrons. O comprimento das fibras é medido quando água deionizada é adicionada às fibras e o software Morfi é usado.
[0032] Formadores de aerossol adequados para inclusão na pasta para folha de material contendo alcaloides, como material de tabaco homogeneizado, são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álcoois mono-hídricos, como mentol, álcoois poliídricos, tais como trietilenoglicol, 1,3-butanodiol e glicerina; ésteres de álcoois poli-hídricos, tais como mono-, di- ou triacetato de glicerol; e ésteres alifáticos de ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, tais como dodeca- nodioato de dimetil e tetradecanodioato de dimetila.
[0033] Exemplos de formadores de aerossol preferenciais são gli- cerina e propilenoglicol.
[0034] A pasta pode ter um teor de formador de aerossol superior a cerca de 5 por cento com base no peso seco. A pasta pode ter um teor de formador de aerossol entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em peso com base no peso seco. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 10 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta. Mais preferencialmente,
o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 15 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta.
[0035] O aglutinante e as fibras de celulose são preferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:7 e cerca de 5:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e as fibras de celu- lose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 3:1.
[0036] O aglutinante e o formador de aerossol são preferencial- mente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:30 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e o forma- dor de aerossol estão incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:4.
[0037] Preferencialmente, o material contendo alcaloide é o taba- co. O aglutinante e as partículas de tabaco são preferencialmente in- cluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, o aglutinante e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:15, ainda mais preferencialmente entre cerca de 1:30 e 1:20.
[0038] O formador de aerossol e as partículas de tabaco são pre- ferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de pe- so compreendida entre cerca de 1:6 e cerca de 1:2.
[0039] O formador de aerossol e as fibras de celulose são prefe- rencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 30:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as fibras de celulose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 5:1 e cerca de 15:1.
[0040] As fibras de celulose e as partículas de tabaco são prefe-
rencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, as fibras de celulose e as partículas de tabaco são preferencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:20.
[0041] Além disso, a partir da pasta, uma folha é formada. Para formar a folha, a pasta pode ser, por exemplo, moldada, de preferência sobre um suporte móvel, ao longo de uma direção de moldagem. À pasta pode estar contida em uma caixa de moldagem tendo uma aber- tura na parte inferior e uma lâmina de moldagem. A caixa de molda- gem é preferencialmente em forma de caixa.
[0042] Uma lâmina de moldagem é preferencialmente disposta perpendicularmente à direção de moldagem. A manta de material pode ser formada por meio da lâmina de moldagem que lança a pasta pre- sente da caixa de moldagem. A pasta, por exemplo, cai por gravidade da caixa de moldagem e entra em contato com a lâmina de moldagem. A borda da lâmina de moldagem forma de fato uma lacuna com a su- perfície do suporte móvel e a pasta passa através da abertura definida pela referida lacuna.
[0043] A pasta pode ser extrudida para formar a folha. Portanto, a folha sai de uma extrusora onde é preferencialmente comprimida e aquecida. Também neste caso, a pasta é preferencialmente extrudida para um suporte móvel. Qualquer processo para formar a folha pode ser usado nesta invenção, isto é, qualquer dispositivo de formação de folha pode ser considerado.
[0044] A direção ao longo da qual a folha é extrudada ou moldada define também a direção de transporte da folha. A fim de formar uma folha ou manta contínua de material contendo alcaloides, a folha - en- quanto formada - precisa ser movida para que possa ser formada con- tinuamente criando uma manta. Preferencialmente, a folha é movida ao longo da direção de transporte pelo suporte móvel.
[0045] A folha formada é então comprimida entre dois rolos, que formam um primeiro par de rolos. Os rolos do primeiro par são chama- dos de primeiro e segundo rolos. O primeiro e o segundo rolos formam um primeiro intervalo entre eles, no qual a folha é inserida e comprimi- da. Preferencialmente, a espessura da folha depois de ser comprimida pelo primeiro par de rolos é menor do que a espessura da folha antes de ser comprimida pelo primeiro par de rolos.
[0046] Preferencialmente, o primeiro e o segundo rolos têm uma forma cilíndrica e têm um primeiro e um segundo eixos de rotação. Preferencialmente, o primeiro e o segundo eixos de rotação são para- lelos um ao outro. Preferencialmente, o primeiro e o segundo eixos de rotação são perpendiculares à direção de transporte da folha. Por exemplo, o primeiro e o segundo eixos de rotação são paralelos à lar- gura da folha.
[0047] Antes da compressão pelo primeiro par de rolos, chamada a seguir de primeira compressão, a umidade da folha - substancial- mente recém-formada - é relativamente alta. O teor de água da folha imediatamente antes da compressão entre o primeiro e o segundo ro- los do primeiro par está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 80 por cento do peso total da folha. Preferencialmente, o teor de água da folha antes da compressão entre o primeiro e o segundo rolos está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 70 por cento do peso total da folha, mais preferencialmente entre cerca de 50 por cento e cerca de 65 por cento. Ainda mais preferencialmente, está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 60 por cento. O primeiro par de rolos é preferencialmente posicionado diretamente na frente do dispositivo de formação de folha, tal como a extrusora ou a lâmina de moldagem, sem qualquer outro elemento entre eles.
[0048] Antes da compressão da folha pelo primeiro par de rolos, a folha tem uma primeira espessura. A primeira espessura está prefe-
rencialmente compreendida entre cerca de 0,2 milímetro e cerca de 2 milímetro. Mais preferencialmente, a primeira espessura está compre- endida entre cerca de 0,3 milímetro e cerca de 1,5 milímetro. Mais pre- ferencialmente, a primeira espessura está compreendida entre cerca de 0,4 milímetro e cerca de 1 milímetro. Mais preferencialmente, a primeira espessura está compreendida entre cerca de 0,5 milímetro e cerca de 0,9 milímetro. Ainda mais preferencialmente, a primeira es- pessura está compreendida entre cerca de 0,5 milímetro e cerca de 0,8 milímetro.
[0049] Após a primeira compressão pelo primeiro par de rolos, a espessura da folha é preferencialmente diminuída. A espessura da fo- lha torna-se uma segunda espessura, menor que a primeira espessu- ra.
[0050] Além disso, após a primeira compressão, uma segunda compressão por um segundo par de rolos ocorre de acordo com a in- venção. A segunda compressão é realizada por um terceiro rolo e um quarto rolo, que preferencialmente formam uma segunda lacuna entre eles, onde a folha é introduzida e comprimida pelo segundo par de ro- los.
[0051] A segunda compressão ocorre a jusante da primeira com- pressão na direção de transporte da folha.
[0052] Preferencialmente, o terceiro rolo e o quarto rolo têm uma forma cilíndrica e têm um terceiro eixo de rotação e um quarto eixo de rotação. Preferencialmente, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são paralelos um ao outro. Preferencialmente, o terceiro ei- xo de rotação e o quarto eixo de rotação são perpendiculares à dire- ção de transporte da folha. Por exemplo, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são paralelos à largura da folha. Portanto, de preferência, o primeiro eixo de rotação, o segundo eixo de rotação, o terceiro eixo de rotação e o quarto eixo de rotação são todos paralelos entre si.
[0053] Após a segunda compressão pelo segundo par de rolos, a espessura da folha é ainda mais reduzida da segunda espessura para uma terceira espessura. Após o segundo par de rolos, isto é, após a segunda compressão pelo segundo par de rolos, a terceira espessura da folha está preferencialmente compreendida entre cerca de 0,05 mi- límetro e cerca de 0,5 milímetro. A terceira espessura da folha é ainda mais preferencialmente compreendida entre cerca de 0,07 milímetro e cerca de 0,45 milímetro. A terceira espessura da folha é ainda mais preferencialmente compreendida entre cerca de 0,1 milímetro e cerca de 0,4 milímetro. A terceira espessura da folha é ainda mais preferen- cialmente compreendida entre cerca de 0,1 milímetro e cerca de 0,3 milímetro. A terceira espessura é substancialmente a espessura final desejada da folha.
[0054] No método da invenção, a espessura final, que é de prefe- rência igual à terceira espessura, da folha é obtida em um processo de várias etapas. Obtém-se assim um melhor controle da espessura final, pois as dimensões dos rolos podem ser facilmente controladas. Além disso, o "pequeno" desnível obtido pela primeira compressão pode ser corrigido pela segunda compressão.
[0055] Além disso, as folhas onde é desejada uma espessura final diferente podem ser manuseadas usando o mesmo método da inven- ção, sendo os intervalos definidos pelo primeiro par de rolos ou pelo segundo par de rolos facilmente regulados.
[0056] Mais de dois pares de rolos podem ser considerados no método da invenção. Um controle ainda mais preciso da espessura fi- nal da folha pode ser obtido. Portanto, da primeira - inicial - espessura à terceira - final - espessura, a folha pode ter muitas espessuras inter- mediárias. Alcançar a espessura final em várias etapas permite um controle muito preciso da homogeneidade da própria folha. A seguir, N pares de rolos, onde N > 2, são considerados. O primeiro par de rolos é considerado o mais próximo do dispositivo de formação de folha, en- quanto o segundo par de rolos é o último par de rolos e N-2 pares adi- cionais de rolos são colocados entre o primeiro par de rolos e o se- gundo par de rolos.
[0057] Preferencialmente, a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de moldagem de uma folha. Preferencialmente, a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de extrusão da folha. A folha po- de ser formada por qualquer método conhecido. A invenção pode ser aplicável a qualquer sistema ou método de formação para formar fo- lhas a partir de uma pasta.
[0058] Preferencialmente, o primeiro par de rolos inclui um primei- ro e um segundo rolo formando uma primeira lacuna entre os mesmos e o segundo par de rolos inclui um terceiro e um quarto rolos formando uma segunda lacuna entre os mesmos, o método incluindo a etapa de alterar uma largura do primeiro lacuna ou da segunda lacuna. Com la- cuna, a distância entre a superfície dos dois rolos é definida. Esta la- cuna ou distância é de preferência vertical. Vantajosamente, a largura da lacuna também é, de preferência, ajustável. Mais preferencialmen- te, o método inclui a alteração do diâmetro de um rolo do primeiro par de rolos ou de um rolo do segundo par de rolos em função de uma es- pessura desejada da folha contendo alcaloides. Alternativamente ou além disso, a largura da lacuna pode ser alterada alterando a distância entre o primeiro rolo e o segundo rolo, ou alterando a distância entre o terceiro rolo e o quarto rolo em função de uma espessura desejada da folha contendo alcaloides. A folha pode ter uma espessura desejada diferente dependendo do destino específico da mesma. A espessura final da folha é obtida pelas etapas de compressão subsequentes. Es- tes podem ser iguais a N (onde N > 2) no caso de N pares de rolos. Para obter folhas com espessuras finais diferentes, de acordo com a invenção, é preferencialmente possível alterar ou regular a largura das N fendas presentes nos N pares de rolos. A largura da lacuna em cada par de rolos pode ser alterada alterando o diâmetro dos rolos, manten- do a distância entre os dois fixos, ou alterando a distância entre os ro- los do par (neste caso, mantendo o diâmetro de cada rolo da dupla fi- xada). Outras possibilidades de alterar a lacuna entre qualquer par de rolos também estão incluídas. Por "distância" entre os rolos de um par, entende-se uma distância entre seus eixos de rotação. Para alterar o diâmetro dos rolos, por exemplo, podem ser usados rolos insuflá- veis/desinfláveis. Além disso, os rolos do primeiro ou segundo par são removíveis e os rolos do diâmetro desejado podem ser selecionados.
[0059] Para alterar a distância entre os rolos do primeiro par ou do segundo par, um ou ambos os rolos do par podem ser deslocados ao longo de guias adequadas. Preferencialmente, dados N pares de rolos, definindo N lacunas tendo N larguras, as larguras das N lacunas dimi- nuem ao longo da direção de transporte da folha. Portanto, o primeiro par de rolos define uma lacuna tendo a largura maior, o segundo par de rolos (que é o último par de rolos na série de N pares de rolos na direção de transporte da folha) tem a largura da menor lacuna, e o par de rolos N-2 posicionado entre o primeiro par de rolos e o segundo par de rolos tem uma largura monotonamente decrescente da lacuna compreendida entre a primeira largura e a segunda largura da lacuna.
[0060] Preferencialmente, no caso de rolos N, a pressão aplicada à folha pelo par de rolos aumenta do primeiro par de rolos, onde há a pressão mais baixa, para o segundo par de rolos (que são o último par de rolos no linha), onde existe a pressão máxima. Preferencialmente, a pressão aplicada aumenta monotonamente no par de rolos N-2 entre os mesmos ao longo da direção de transporte da folha.
[0061] Preferencialmente, o método inclui a etapa de secagem da folha durante a etapa de compressão entre o primeiro par de rolos ou durante a etapa de compressão entre o segundo par de rolos, ou entre a etapa de compressão entre o primeiro par de rolos e a etapa de compressão entre o segundo par de rolos. Preferencialmente, embora a espessura da folha seja regulada pela compressão de várias etapas, a folha também é seca. Portanto, de preferência, o par N de rolos está contido em um secador. Preferencialmente, a secagem é conseguida por uma combinação de superfícies de rolos quentes em contato direto com a folha e o fluido quente presente no secador. Preferencialmente, cada um dos rolos do primeiro par ou cada um dos rolos do segundo par define uma superfície de rolo. Os rolos do primeiro par de rolos ou os rolos do segundo par de rolos, ou ambos, são aquecidos por um flu- ido quente, como gás ou vapor. Devido ao fluido quente, a superfície do rolo dos rolos do primeiro par de rolos ou do segundo par de rolos fica quente. Preferencialmente, a temperatura da superfície do rolo em contato com a folha de secagem está compreendida entre cerca de 40 graus Celsius e cerca de 250 graus Celsius, mais preferencialmente entre cerca de 120 graus Celsius e cerca de 200 graus Celsius ou cer- ca de 160 graus Celsius. Preferencialmente, a temperatura do fluido quente (por exemplo, ar quente) está compreendida entre cerca de 40 graus Celsius e cerca de 250 graus Celsius, mais preferencialmente entre cerca de 120 graus Celsius e cerca de 200 graus Celsius ou cer- ca de 160 graus Celsius.
[0062] Preferencialmente, no caso de N pares de rolos, todos os rolos de todos os pares estão incluídos na secadora. Portanto, de pre- ferência, a etapa de secagem ocorre durante cada uma das etapas de compressão N e também enquanto a folha se move de um par ou rolos para o próximo par de rolos.
[0063] Preferencialmente, a etapa de compressão por qualquer um dos N pares de rolos também melhora a eficiência da etapa de seca- gem. Geralmente, a secagem é realizada por um fluido quente. À compressão pode espremer um pouco de água para fora da folha e, portanto, a secagem geral leva menos tempo, ou um fluido de tempe- ratura mais baixa pode ser usado para a secagem em relação a um caso em que a compressão não ocorre.
[0064] Preferencialmente, o método inclui a etapa de regular a temperatura do primeiro par ou rolos ou do segundo par de rolos. À secagem pode ser ainda melhorada em eficiência aquecendo os rolos. Alternativamente, os rolos podem ser resfriados, por exemplo, a tem- peratura do par de rolos perto de uma saída do secador pode ser re- duzida. Preferencialmente, a temperatura dos rolos dependendo se usado para aquecimento ou resfriamento está compreendida entre cerca 10 graus Celsius e cerca de 250 graus Celsius.
[0065] Preferencialmente, a etapa de formar a folha inclui formar a folha em um suporte móvel, o suporte móvel sendo movido pelo pri- meiro par de rolos. Mais preferencialmente, o método inclui a etapa de remoção da folha da correia antes da etapa de compressão da folha entre o segundo par de rolos. A folha, quando formada por qualquer método, é preferencialmente posicionada sobre um suporte móvel, de- vido ao seu teor de água relativamente alto entre 50 por cento e 80 por cento. Sem um suporte, a folha pode quebrar enquanto é "suspensa" para alcançar o primeiro par de rolos. Por esta razão, de preferência, é fornecido um suporte móvel, onde a folha, com alto teor de água, pode ser colocada e transportada para o primeiro par de rolos. No entanto, é preferível retirar a folha do suporte o mais cedo possível para melhorar o controlo da secagem da folha. De fato, uma folha em um suporte tem um dos lados (aquele que está em contato com o suporte) que pode secar de forma diferente do lado livre que não está em contato com o suporte. Para obter uma secagem homogênea e, portanto, uma folha homogênea, o destacamento entre a folha e o suporte ocorre entre dois pares consecutivos de rolos, por exemplo, entre o primeiro e o segundo pares de rolos. No caso de rolos N, a retirada da folha do su- porte ocorre entre o primeiro e o (N-2) o par de rolos. Desta forma, uma secagem ideal da folha pode ser alcançada. O suporte móvel é ainda usado para mover a folha ao longo da direção de transporte. O suporte móvel pode ser, por exemplo, uma correia transportadora. Pre- ferencialmente, uma superfície da correia em contato com a folha é realizada em metal.
[0066] Preferencialmente, antes de remover a folha do suporte móvel, o método inclui a etapa de redução do teor de água da folha para um valor abaixo de cerca de 35 por cento do peso total da folha. A fim de destacar a folha do suporte e ao mesmo tempo para minimi- zar possíveis rasgos ou quebra da folha, a folha é destacada quando o seu teor de água é inferior a cerca de 35 por cento do seu peso total. Mais preferencialmente, o teor de água da folha no destacamento está preferencialmente compreendido entre cerca de 5 por cento e cerca de por cento do peso total da folha. Ainda mais preferencialmente, o teor de água da folha está preferencialmente compreendido entre cer- ca de 7 por cento e cerca de 15 por cento do peso total da folha.
[0067] Preferencialmente, antes de remover a folha do suporte móvel, o método inclui a etapa de levar a temperatura da folha de ma- terial contendo alcaloides a um valor entre cerca de 100 graus Celsius e cerca de 150 graus Celsius. Para minimizar os danos à folha na reti- rada do suporte, preferencialmente a temperatura da folha é trazida dentro deste intervalo. A fragilidade da folha pode depender tanto de seu teor de água quanto de sua temperatura.
[0068] A invenção também se refere a um aparelho para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o aparelho compreen- dendo: um misturador para misturar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; um dispositivo de formação de folha para moldar uma porção de pasta em uma folha; um secador, o referi-
do secador compreendendo: um primeiro par de rolos formando uma primeira lacuna entre eles, em que a folha pode ser inserida; e um se- gundo par de rolos formando uma segunda lacuna entre eles, em que a folha pode ser inserida, o segundo par de rolos sendo posicionado a jusante do primeiro par de rolos na direção do movimento da folha.
[0069] A invenção também se refere a um aparelho para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, o aparelho compreen- dendo: um misturador para misturar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; um dispositivo de formação de folha para moldar uma porção de pasta em uma folha; um secador, o referi- do secador compreendendo: um primeiro par de rolos formando uma primeira lacuna entre eles onde a folha pode ser inserida; e um segun- do par de rolos formando uma segunda lacuna entre os mesmos, em que a folha pode ser inserida, o segundo par de rolos sendo posicio- nado a jusante do primeiro par de rolos na direção do movimento da folha.
[0070] Muitas vantagens da invenção foram declaradas anterior- mente e não repetidas aqui. O aparelho da invenção inclui N pares de rolos em que N > 2, incluídos em um secador. Preferencialmente, to- dos os pares de rolos N, onde N > 2, estão incluídos em um secador. A compressão da folha em várias etapas ocorre durante a secagem da própria folha. Uma secagem eficiente da folha é obtida, enquanto a espessura final desejada é alcançada.
[0071] Preferencialmente, a segunda lacuna é menor do que a primeira lacuna. No caso de pares de rolos N, onde o primeiro par de rolos é o mais próximo do dispositivo de formação de folha e o segun- do par de rolos é o último par de rolos na linha, a primeira lacuna do primeiro par de rolos é o maior em largura e a segunda lacuna do se- gundo par de rolos, a menor. Os N-2 pares de rolos restantes têm uma lacuna cuja largura está compreendida entre a largura da primeira la-
cuna e a largura da segunda lacuna.
[0072] Preferencialmente, o primeiro par de rolos inclui um primei- ro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, e em que o diâmetro do primeiro rolo é maior do que o diâmetro do terceiro rolo. No caso de rolos N, de preferência, o diâmetro dos rolos diminui ao longo da direção do movimento da folha. Obtém-se um melhor controle da espessura da folha. Preferencialmen- te, a diminuição do diâmetro dos rolos, por sua vez, determina uma diminuição da superfície de contato entre os rolos e a folha. Uma regu- lação e controle de espessura mais precisos podem ser obtidos.
[0073] Preferencialmente, o diâmetro do primeiro rolo é igual ao diâmetro do segundo rolo.
[0074] Preferencialmente, o diâmetro do terceiro rolo é igual ao di- âmetro do quarto rolo.
[0075] Preferencialmente, a largura da lacuna entre os rolos de um par é diminuída movendo os dois rolos próximos um do outro.
[0076] Preferencialmente, o primeiro par de rolos inclui um primei- ro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, e uma superfície externa do terceiro rolo tem uma dureza maior do que uma superfície externa do primeiro rolo. À dureza é uma medida da resistência à deformação plástica localizada induzida por indentação mecânica ou abrasão. Alguns materiais são mais duros do que outros. De acordo com o material do rolo, o proces- so de endurecimento e consequentemente a dureza final do rolo é di- ferente. Dependendo do material, os rolos podem ter uma dureza dife- rente. A dureza no caso de rolos de aço é preferencialmente compre- endida entre cerca de 1 e cerca de 50 HRC (escala Rockwell), a dure- za no caso de rolos de plástico é preferencialmente compreendida en- tre cerca de D10 e cerca de D100 (durômetro Shore), a dureza no ca- so de rolos de borracha é preferencialmente compreendida entre cerca de A1O e cerca de A100 (durômetro Shore). Os rolos podem ser for- mados em metal, plástico ou borracha. A superfície do primeiro par de rolos ou do segundo par de rolos pode ser revestida com camadas de diferentes materiais com uma dureza diferente. Preferencialmente, no caso de N pares de rolos, a dureza do par de rolos aumenta do primei- ro par de rolos em direção ao Né*'"º par de rolos na direção do trans- porte.
[0077] Preferencialmente, a dureza do primeiro rolo é igual à dure- za do segundo rolo.
[0078] Preferencialmente, a dureza do terceiro rolo é igual à dure- za do quarto rolo.
[0079] Preferencialmente, o aparelho compreende um suporte mó- vel, o suporte móvel sendo acionado por um primeiro rolo ou um se- gundo rolo do primeiro par de rolos. Preferencialmente, um suporte móvel está presente para transportar a folha ao longo de uma direção de transporte. Preferencialmente, o suporte móvel é acionado por um dos rolos do primeiro par de rolos. Preferencialmente, o suporte móvel termina após o primeiro par de rolos. Preferencialmente, no caso de N pares de rolos, o suporte móvel se estende na direção de transporte da folha passando por um determinado número de pares de rolos. Pre- ferencialmente, após o primeiro par de rolos ou segundo par de rolos, a folha é "sólida o suficiente" para que seja autossustentada e aciona- da pelo menos por um par de rolos motorizados através dos próximos rolos. Preferencialmente, o suporte móvel termina entre o primeiro par de rolos e o segundo par de rolos.
[0080] As modalidades específicas serão adicionalmente descri- tas, a título de exemplo apenas, com referência às figuras anexas, nas quais:
[0081] A Figura 1 mostra um diagrama de fluxo de um método pa- ra produzir pasta fluida para material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção;
[0082] A Figura 2 mostra um diagrama em blocos de um método para a produção de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção;
[0083] A Figura 3 mostra um aparelho para a produção de um ma- terial de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção;
[0084] A Figura 4 mostra um detalhe de um aparelho para a pro- dução de material de tabaco homogeneizado de acordo com a inven- ção;
[0085] A Figura 5 mostra uma vista esquemática de um aparelho para executar o método das Figuras 1 e 2; e
[0086] A Figura 6 mostra uma vista esquemática de um aparelho para realizar o método das Figuras 1 e 2.
[0087] Com referência inicial à Fig. 1, é representado um método para a produção de uma folha de material contendo alcaloides, no pre- sente exemplo uma folha de tabaco homogeneizada, a partir de uma pasta de acordo com a presente invenção. A primeira etapa do método da invenção é a seleção 100 dos tipos de tabaco e classes de tabaco para serem usadas na mistura do tabaco para a produção do material de tabaco homogeneizado. Tipos de tabaco e classes de tabaco utili- zados no presente método são, por exemplo, tabaco claro, tabaco es- curo, tabaco aromático e tabaco de preenchimento.
[0088] Apenas os tipos de tabaco selecionados e notas de tabaco destinados a serem utilizado na produção do material de tabaco ho- mogeneizado são submetidos ao processamento de acordo com as seguintes etapas do método da invenção.
[0089] O método inclui uma etapa 101 adicional na qual o tabaco selecionado é estabelecido. Esta etapa pode compreender a verifica- ção da integridade do tabaco, como a classe e quantidade, que podem ser verificadas por exemplo por um leitor de código de barras para ras-
treamento e rastreabilidade de produtos. Após a colheita e a cura, é designada uma classe à folha do tabaco, que descreve, a posição no caule, qualidade e cor.
[0090] Adicionalmente, a etapa de estabelecimento 101 também pode incluir, no caso onde o tabaco seja enviado para as instalações de fabricação para a produção do material de tabaco homogeneizado, o encaixotamento ou abertura das caixas de tabaco. O tabaco desen- caixotado é então preferencialmente alimentado a uma estação de pe- sagem.
[0091] Além disso, a etapa de estabelecimento de tabaco 101 po- de incluir o corte do agrupamento de tabaco, se necessário, já que as folhas de tabaco normalmente são transportadas em fardos quando embaladas e transportadas.
[0092] Os fardos de tabaco são separados dependendo do tipo de tabaco. Por exemplo, pode haver uma linha de processamento para cada tipo de tabaco. Portanto, as seguintes etapas são executadas pa- ra cada tipo de tabaco, conforme detalhado abaixo. Estas etapas po- dem ser realizadas posteriormente por grau de modo que apenas uma linha de produção é necessária. Alternativamente, os tipos diferentes de tabaco podem ser transformados em linhas separadas. Isto pode ser vantajoso onde as etapas de processamento para alguns dos tipos de tabaco são diferentes. Por exemplo, em processos de tabaco con- vencionais primários, tabacos claros e tabacos escuros são processa- dos pelo menos parcialmente em processos separados, já que o taba- co escuro muitas vezes recebe um revestimento adicional. No entanto, de acordo com a presente invenção, preferencialmente, nenhum re- vestimento é adicionado ao pó de tabaco misturado antes da formação da trama de tabaco homogeneizado.
[0093] Além disso, o método da invenção inclui uma etapa 102 de moagem grossa das folhas do tabaco.
[0094] De acordo com uma variante do método da invenção, após a etapa 101 de deposição do tabaco e antes da etapa 102 de tritura- ção grosseira do tabaco, é realizada uma etapa de trituração adicional, não representada nos desenhos. Na etapa de trituração, o tabaco é tri- turado em tiras com um tamanho médio compreendido entre cerca de 1 milímetro e cerca de 100 milímetros.
[0095] Preferencialmente, após a etapa de trituração, é realizada uma etapa de remoção de material que não seja de tabaco das tiras (não representado na Fig. 1).
[0096] Posteriormente, o tabaco triturado é transportado para a etapa de moagem grossa 102. A taxa de fluxo do tabaco em uma fre- sadora para moagem grossa das tiras da folha do tabaco é preferenci- almente controlada e medida.
[0097] Na etapa de moagem grosseira 102, as tiras de tabaco são reduzidas a um tamanho de partícula entre cerca de 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetro. Nesta fase, as partículas de tabaco estão ainda com suas células substancialmente intactas e as partículas resultantes não representam problemas relevantes de transporte.
[0098] Preferencialmente, após a etapa de moagem grosseira 102, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo, por transfe- rência pneumática, para uma etapa de mistura 103. Alternativamente, a etapa de mistura 103 pode ser realizada antes da etapa de trituração grosseira 102 ou, quando presente, antes da etapa de trituração ou, al- ternativamente, entre a etapa de trituração e a etapa de trituração grosseira 102.
[0099] Na etapa de mistura 103, todas as partículas de tabaco mo- ídas grosseiras dos diferentes tipos de tabaco selecionados para a mistura de tabaco são misturadas. A etapa de mistura 103, portanto, é uma única etapa para todos os tipos de tabaco selecionados. Isto sig- nifica que após a etapa de mistura há apenas a necessidade para uma única linha de processo para todos os tipos diferentes do tabaco.
[00100] Na etapa de mistura 103, é realizada de preferência a mis- tura dos vários tipos de tabaco em partículas.
[00101] Após a etapa de mistura 103, é realizada uma etapa de moagem fina 104 para um tamanho de pó de tabaco entre cerca de 0,03 milímetro e cerca de 0,12 milímetro. Esta etapa de moagem fina 104 reduz o tamanho do tabaco até um tamanho de pó adequado para a preparação da pasta. Após esta etapa de moagem fina 104, as célu- las do tabaco são pelo menos parcialmente destruídas e o pó de taba- co pode se tornar pegajoso.
[00102] O pó de tabaco então obtido pode ser usado imediatamente para formar a pasta de tabaco. Alternativamente, uma etapa adicional de armazenamento do pó de tabaco, por exemplo, em recipientes adequados, pode ser inserida (não mostrado).
[00103] Com referência agora à Fig. 2, é mostrado um método da invenção para a fabricação de uma manta de tabaco homogeneizada. A partir da etapa 104 de moagem fina, o pó de tabaco é usado em uma etapa subsequente de preparação de pasta 105. Antes ou duran- te a etapa de preparação de pasta 105, o método da invenção inclui duas etapas adicionais: uma etapa de preparação de polpa 106 onde as fibras de celulose 5 e água 6 são transformadas em polpa para dis- persar e refinar uniformemente as fibras em água, e uma etapa de preparação de suspensão 107, onde um formador de aerossol 7 e um aglutinante 8 são pré-misturados. Preferencialmente, o formador de aerossol 7 inclui glicerol e o ligante 8 inclui guar. Vantajosamente, a etapa de preparação de suspensão 107 inclui pré-mistura de guar e glicerol sem a introdução de água.
[00104] A etapa de preparação de pasta 105 compreende, de prefe- rência, a transferência da solução de pré-mistura do formador de ae- rossol e o aglutinante para um tanque de mistura de pasta e a transfe-
rência da polpa para o tanque de mistura de pasta. Além disso, a eta- pa de preparação da pasta fluida compreende a dosagem da mistura do pó de tabaco no tanque de mistura da pasta fluida com a polpa e a suspensão de guar-glicerol. Mais preferencialmente, esta etapa tam- bém inclui o processamento da pasta fluida com um misturador de alto cisalhamento para garantir a uniformidade e homogeneidade da pasta fluida.
[00105] Preferencialmente, a etapa de preparação de pasta 105 também inclui uma etapa de adição de água, onde água é adicionada à pasta para obter a viscosidade e umidade desejadas.
[00106] Afim de formar a manta de tabaco homogeneizada, de pre- ferência a pasta formada de acordo com a etapa 105 é transportada para uma caixa de moldagem onde é misturada e, em seguida, é mol- dada em uma etapa de moldagem 108. Preferencialmente, esta etapa de moldagem 108 inclui o transporte da pasta para uma estação de moldagem e lançamento da pasta em manta em um suporte. Prefe- rencialmente, durante a moldagem, a espessura da manta moldada, a umidade e a densidade são controladas imediatamente após a molda- gem e, mais preferivelmente, também são continuamente monitoradas e controladas por retroalimentação usando dispositivos de medição de pasta durante todo o processo.
[00107] Uma espessura desejada da folha é preferencialmente se- lecionada.
[00108] A manta moldada homogeneizada é então seca em uma etapa de secagem 111 que compreende uma secagem uniforme e su- ave da manta moldada, por exemplo, em uma correia sem fim de aço inoxidável. A correia sem fim de aço inoxidável pode compreender zo- nas individualmente controláveis. Preferencialmente, a etapa de seca- gem compreende monitorar a temperatura da folha moldada em cada zona de secagem para assegurar um perfil de secagem suave em ca-
da zona de secagem e aquecer o suporte onde a manta moldada ho- mogeneizada é formada. Preferencialmente, o perfil de secagem é o que é chamado de perfil de secagem TLC.
[00109] Durante a etapa de secagem 111, uma primeira e uma se- gunda etapas de compressão 109 e 110 ocorrem. A primeiro e a se- gunda etapas de compressão são consecutivas. A primeira etapa de compressão ocorre quando a folha está na correia. A compressão é realizada entre dois rolos que formam uma primeira lacuna entre eles, onde a folha é inserida e comprimida. Após a primeira compressão, a folha pode ser removida da correia para que depois fique livre. A folha sofre uma segunda etapa de compressão, também entre dois rolos formando uma segunda lacuna entre eles. Preferencialmente, a se- gunda lacuna é menor do que a primeira. Esta segunda compressão ocorre de preferência durante a secagem. Preferencialmente, também uma terceira etapa de compressão 110a está presente entre o primeiro e o segundo, usando um terceiro conjunto de dois rolos formando uma terceira lacuna entre eles, de preferência menor do que a primeira la- cuna, mas maior do que a segunda lacuna. Além disso, a terceira eta- pa de compressão ocorre preferencialmente durante a secagem. No final das etapas de compressão, a espessura desejada da folha é obti- da. Essa espessura pode ser alterada posteriormente devido ao pro- cesso de secagem.
[00110] Na conclusão da etapa de secagem de trama 111, uma etapa de monitoramento (não mostrada) é executada para medir o teor de umidade e o número de defeitos presentes na trama seca.
[00111] A manta de tabaco homogeneizada que foi seca até um te- or de umidade alvo é então preferencialmente enrolada em uma etapa de enrolamento 112, por exemplo, para formar uma única bobina mes- tre. Esta bobina principal pode então ser usada para executar a produ- ção de bobinas menores por laminação em um processo de formação de bobina pequena. As bobinas menores podem então ser usadas pa- ra a produção de um artigo gerador de aerossol (não mostrada).
[00112] No caso de uma folha com uma espessura diferente ser desejada em um outro processo, a distância entre os rolos usados na primeira, segunda e terceira etapas de compressão pode ser alterada, ou seja, a largura da primeira, segunda e terceira lacunas pode ser va- riada a fim de alterar a espessura da folha após a etapa de secagem
111.
[00113] O método de produção de uma pasta para o material de ta- baco homogeneizado de acordo com a Figura 1 é realizado usando um aparelho para a produção de uma pasta 200 representada esque- maticamente na Figura 3. O aparelho 200 inclui uma estação receptora de tabaco 201, na qual ocorre o acúmulo, desempilhamento, pesagem e inspeção dos diferentes tipos de tabaco. Opcionalmente, no caso do tabaco ter sido enviado em caixas, na estação receptora 201 a remo- ção de caixas contendo o tabaco é executada. A estação receptora de tabaco 201 compreende também, opcionalmente, uma unidade de di- visão de agrupamento de tabaco.
[00114] Na Figura 3, apenas uma linha de produção para um tipo de tabaco é mostrada, mas o mesmo equipamento pode estar presen- te para cada tipo de tabaco usado na rede de material de tabaco ho- mogeneizado de acordo com a invenção, dependendo de quando a etapa de mistura é executada. Além disso, o tabaco é introduzido em um triturador 202 para a etapa de trituração. O triturador 202 pode ser, por exemplo, um triturador de pino. O triturador 202 é preferencialmen- te adaptado para lidar com todos os tamanhos de agrupamentos, para soltar as tiras de tabaco e triturar as tiras em pedaços menores. Os pedaços de tabaco em cada linha de produção são transportados, por exemplo através de transporte pneumático 203, para uma fresadora 204 para a etapa de moagem grossa 102. Preferencialmente, um con-
trole é feito durante o transporte, a fim de rejeitar qualquer material es- tranho em pedaços de tabaco. Por exemplo, ao longo do transporte pneumático dos pedaços de tabaco, um sistema de transporte de re- moção de coluna, um separador de partículas pesadas e um detector de metais podem estar presentes, tudo indicado em 205 no desenho anexado.
[00115] A fresadora 204 é adaptada para moagem grossa das tiras de tabaco até um tamanho de entre cerca de 0,25 milímetro e cerca de 2 milímetros. A velocidade do rotor da fresadora pode ser controlada e alterada com base na taxa de fluxo de tiras de tabaco.
[00116] Preferencialmente, um silo acumulador 206 para controle de fluxo de massa uniforme está localizado após a fresadora de moa- gem grossa 204. Além disso, preferencialmente a fresadora 204 é equipada com detectores e sistema de desligamento de segurança 207 por razões de segurança.
[00117] A partir da fresadora 204, as partículas de tabaco são transportadas, por exemplo por meio de um transporte pneumático 208, a um misturador 210. O misturador 210 inclui preferencialmente um silo onde um sistema de controle de válvula apropriado está pre- sente. No misturador, são introduzidas todas as partículas de tabaco de todos os diferentes tipos de tabaco que foram selecionados para a mistura predeterminada. No misturador 210, as partículas de tabaco são misturadas a uma mistura uniforme. Do misturador 210, a mistura de partículas de tabaco é transportada para uma estação de moagem fina 211.
[00118] Aestaçãode moagem fina 211 é por exemplo uma fresado- ra de classificação de impacto com equipamento auxiliar adequado projetado para produzir tabaco em pó fino para as especificações cor- retas, isto é, até um pó de tabaco entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros. Após a estação de moagem fina 211, uma linha de transferência pneumática 212 é adaptada para transportar o pó de tabaco fino de um silo acumulador de pó 213 para alimentação contínua a um tanque de mistura de lote de pasta fluida a jusante em que o processo de preparação de pasta fluida acontece.
[00119] A pasta que foi preparada utilizando o tabaco em pó des- crito acima nas etapas 100 - 105 do método da invenção é preferenci- almente também fundida numa estação de moldagem 300 como re- presentado na Fig. 4.
[00120] A pasta fluida de um tanque acumulador (não mostrado) é transferida por meio de bomba apropriada com medida de controle de taxa de fluxo de precisão para a estação de moldagem 300. A estação de moldagem 300 compreende preferencialmente as seções a seguir. Uma caixa de moldagem de pasta de precisão e conjunto de faca 301 onde a pasta 11 é moldada sobre um suporte 303, tal como uma cor- reia de aço inoxidável com a uniformidade e espessura necessárias para a formação de manta adequada, recebe a pasta a partir da bom- ba. Um secador principal 302, tendo zonas ou seções de secagem é fornecido para secar a trama de tabaco moldada. Preferencialmente, as zonas de secagem individuais têm aquecimento a vapor na parte in- ferior do suporte com ar aquecido acima do suporte e controle de ar de exaustão ajustável. Dentro do secador principal 302, a rede de tabaco homogeneizado é seca até a umidade final desejada no suporte 303.
[00121] Com referência agora à Figura 5 mais detalhada, mais de- talhes das estações de moldagem 300 são mostrados. A caixa de moldagem de pasta de precisão e o conjunto de faca 301 compreen- dem a lâmina de moldagem 304 e a caixa de moldagem 305. O supor- te móvel 303 compreende uma correia contínua de aço inoxidável in- cluindo um conjunto de tambor. Preferencialmente, a correia de aço 303 é enrolada em torno de um par de tambores opostos 306, 307. À pasta é moldada na correia de aço - no tambor 306 - através da lâmina de moldagem 304, que cria uma folha contínua 10 de material de ta- baco homogeneizado.
[00122] A pasta moldada 10 é conduzida pela correia de aço 303 ao longo de uma direção de moldagem ou transporte indicada com uma seta 24 na Figura 5 e entra no secador 302, onde é progressivamente aquecida e seca homogeneamente. Na Figura 5, o secador 302 está apenas parcialmente representado.
[00123] A pasta de entrada 11 é introduzida na caixa de moldagem 305 a partir de uma entrada (não representada), em particular um tu- bo, conectado a uma parede lateral 14 da caixa de moldagem 305, que coloca esta pasta de entrada 11 perto do fundo da caixa de mol- dagem 305.
[00124] A pasta 11 dos tanques tampão (não mostrados nos dese- nhos) é transferida para a caixa de moldagem 305 normalmente por meio de uma bomba (não mostrada nos desenhos). Preferencialmen- te, a bomba compreende um controle (não visível no desenho) da taxa de fluxo para controlar a quantidade de pasta 11 introduzida na caixa de moldagem 305. A bomba é vantajosamente projetada para garantir que os tempos de transferência da pasta sejam mantidos no mínimo necessário.
[00125] A quantidade de pasta 11 na caixa de moldagem 305 tem um nível predeterminado, que é preferencialmente mantido substanci- almente constante ou dentro de um determinado intervalo. A fim de manter a quantidade de pasta 11 substancialmente no mesmo nível, a bomba controla o fluxo de pasta 11 para a caixa de moldagem 305.
[00126] Alâmina de moldagem 304 está associada à caixa de mol- dagem 305 a fim de moldar a pasta. A lâmina de moldagem 304 tem uma dimensão dominante que é a sua largura longitudinal. A lâmina de moldagem define um primeiro eixo que é posicionado ao longo de sua direção longitudinal.
[00127] Entrealâminade moldagem 304 e a correia de aço 303 es- tá presente uma lacuna, cujas dimensões determinam - entre outras - a espessura inicial da manta moldada 10 de material de tabaco homo- geneizado, na moldagem, chamada de espessura inicial. Esta espes- sura inicial é preferencialmente verificada, por exemplo, por meio de sensor adequado 15 (visível na Figura 4) que tem preferencialmente um circuito de retroalimentação com a lâmina de moldagem 304. A la- cuna formada entre a lâmina de moldagem e a correia de aço pode ser modificada com base nos sinais emitidos pelo sensor 15 (ver Figura 4).
[00128] Alâmina de moldagem 304 e a correia 303 se enfrentam e a correia está parcialmente posicionada abaixo da lâmina de molda- gem 304. O tambor 306 transporta a correia 303 e, de preferência, gira nas direções representadas pelas setas 24 e 26.
[00129] A estação de moldagem 300 também inclui um primeiro par de rolos 310, formados pelo segundo cilindro 307 como um primeiro rolo e um segundo rolo 308. O primeiro rolo 307 e o segundo rolo 308 formam uma primeira lacuna 311 entre os mesmos.
[00130] A correia também é enrolada em torno do segundo tambor
307. O segundo tambor 307 faz parte do primeiro par de rolos 310, o primeiro rolo 307 sendo o segundo tambor e o segundo rolo 308, sen- do posicionado verticalmente acima do primeiro rolo 307. Os dois rolos formam a primeira lacuna 311 entre eles, tendo uma espessura variá- vel. O primeiro par de rolos 310 está posicionado dentro do secador
302. A folha é inserida na lacuna 311 e comprimida, de modo que a água seja removida da folha. A espessura da folha após o primeiro par de rolos 310 é chamada de primeira espessura e é indicada com ti. O primeiro par de rolos 310 é o primeiro de uma série de N pares de ro- los, onde N > 2. Na Figura 6, é mostrado um exemplo em que N = 3 pares de rolos. A estação de moldagem 300 inclui o primeiro par de ro- los 310, um segundo par de rolos 312 (o último par antes da folha sair do secador 302) e um terceiro par de rolos 313 posicionados entre o primeiro par de rolos e o segundo par de rolos. Cada par de rolos defi- ne uma lacuna entre os rolos que formam o par. O segundo par de ro- los 312 inclui um terceiro rolo 316 e um quarto rolo 317 formando uma segunda lacuna 318 entre eles. A espessura da folha após o segundo par de rolos é chamada de terceira espessura e indicada com t2. O ter- ceiro par de rolos 313 inclui um quinto rolo 319 e um sexto rolo 320 formando uma terceira lacuna 321 entre eles. A espessura da folha após o terceiro par de rolos é chamada de terceira espessura e indica- da com t3. A largura das lacunas entre os rolos dos pares diminui mo- notonamente do primeiro par de rolos para o segundo rolo, ou seja, a largura da primeira lacuna 311 é maior do que a largura da terceira la- cuna 321, que é maior do que a largura da segunda lacuna 318. Da mesma maneira, a primeira espessura da folha 10 diminui a partir do ti mais espesso após o primeiro par de rolos 310 para o t2 mais fino após o segundo par de rolos 312.
[00131] Em outras palavras, ti > t; > to. Preferencialmente, um ou mais dos rolos posicionados abaixo da folha 10 dos pares 310, 312, 313 podem alterar seu diâmetro.
[00132] —Preferencialmente, os diâmetros dos rolos também diminu- em do primeiro par de rolos 310 para o segundo par de rolos 312 (que têm o menor diâmetro). O terceiro par de rolos 313 tem diâmetros in- termediários entre o primeiro e o segundo par de rolos.
[00133] A espessura tr da folha após o segundo par de rolos 312 é de preferência verificada, por exemplo, por meio de um sensor ade- quado 16 posicionado a jusante do secador 302 (ver Figura 4) na dire- ção de movimento da correia 303. Um circuito de retroalimentação es- tá preferencialmente presente entre o sensor 16 que verifica a espes- sura t3 e a primeira lacuna 311, a segunda lacuna 318 e a terceira la- cuna 321 entre o primeiro par de rolos 310, o segundo par de rolos
312 e o terceiro par de rolos 313. Essas lacunas podem ser ajustadas de acordo com os sinais enviados pelo sensor 16.
[00134] A jusante do secador 302, a folha seca pode ser enrolada em uma bobina (não mostrada) para ser armazenada e usada posteri- ormente para produzir artigos geradores de aerossol.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para produzir uma folha de um material contendo alcaloides, caracterizado pelo fato de que compreende: o misturar um material contendo alcaloides com água para formar uma pasta; o formar uma folha a partir da pasta; o comprimir a folha entre um primeiro par de rolos, em que no início da etapa de compressão da folha, um teor de água da folha está compreendido entre cerca de 50 por cento e cerca de 80 por cen- to do peso total da folha; o comprimir ainda mais a folha comprimida pelo primeiro par de rolos entre um segundo par de rolos.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de moldagem de uma folha.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de formação de uma folha inclui a etapa de extrusão da folha.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro par de rolos in- clui um primeiro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, o método incluindo a etapa de: o alterar uma largura da primeira lacuna ou uma largura da segunda lacuna.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o alterar o diâmetro de um rolo do primeiro par de rolos ou o diâmetro de um rolo do segundo par de rolos em função de uma es- pessura desejada da folha contendo alcaloides; ou o alterar a distância entre o primeiro rolo e o segundo rolo ou alterar a distância entre o terceiro rolo e o quarto rolo em função de uma espessura desejada da folha contendo alcaloides.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o secar a folha durante a etapa de compressão entre o pri- meiro par de rolos ou durante a etapa de compressão entre o segundo par de rolos, ou entre a etapa de compressão entre o primeiro par de rolos e a etapa de compressão entre o segundo par de rolos.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o regular uma temperatura do primeiro par ou rolos ou uma temperatura do segundo par de rolos.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de formação da folha inclui: o formar a folha em um suporte móvel, o suporte móvel sendo movido pelo primeiro par de rolos.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de: o remover a folha do suporte móvel antes da etapa de compressão da folha entre o segundo par de rolos.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, antes de remover a folha do suporte móvel, inclui a etapa de: o reduzir o teor de água da folha para um valor abaixo de cerca de 35 por cento do peso total da folha.
11. Aparelho para a produção de uma folha de um material contendo alcaloides, caracterizado pelo fato de que compreende: o um misturador para misturar um material contendo alca- loides com água para formar uma pasta;
o um dispositivo de formação de folha para moldar uma porção de pasta em uma folha; o um secador, o referido secador compreendendo: =“ um primeiro par de rolos formando uma primeira lacuna entre eles, em que a folha pode ser inserida; e = um segundo par de rolos formando uma segunda lacuna entre eles, em que a folha pode ser inserida, o segundo par de rolos sendo posicionado a jusante do primeiro par de rolos na direção do movimento da folha.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracteri- zado pelo fato de que a segunda lacuna é menor do que a primeira la- cuna.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, ca- racterizado pelo fato de que o primeiro par de rolos inclui um primeiro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, e em que o diâmetro do primeiro rolo é maior do que o diâmetro do terceiro rolo.
14. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 11 a 13, caracterizado pelo fato de que o primeiro par de rolos in- clui um primeiro rolo e um segundo rolo e o segundo par de rolos inclui um terceiro rolo e um quarto rolo, e em que uma superfície externa do terceiro rolo tem uma dureza maior do que uma superfície externa do primeiro rolo.
15. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 11 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende um suporte móvel, sendo o suporte móvel acionado por um primeiro rolo ou por um segundo rolo do primeiro par de rolos.
O| = e on FT O) O| O| O) O no Ho no Ho nH = - z
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