BR112020020175A2 - Dispositivo e processo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas - Google Patents

Dispositivo e processo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas Download PDF

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Abstract

a presente invenção refere-se a um dispositivo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas, que compreende: uma zona de aquecimento que contém uma entrada e uma saída, uma bomba acima no fluxo, em comunicação fluida com a zona de aquecimento e capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; meios de aquecimento da zona de aquecimento; uma zona de expansão com uma entrada e uma saída, em que a mencionada entrada da zona de expansão é conectada à saída da zona de aquecimento de forma que seja criada uma queda de pressão, para que a zona de expansão encontre-se sob pressão mais baixa que a zona de aquecimento; e um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão configurada para criar contrapressão variável na zona de expansão. a presente invenção também se refere a um processo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas, em que as microesferas compreendem um polímero termoplástico que encapsula um agente de expansão e o agente de expansão é um líquido que possui temperatura de ebulição não superior à temperatura de amolecimento da cobertura de polímero termoplástico. o processo compreende: alimentação de uma calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas para uma zona de aquecimento por meio de uma bomba capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; aquecimento das microesferas até temperatura acima da sua temperatura de amolecimento, sob pressão suficientemente alta para garantir que elas não se expandam totalmente; passagem das microesferas aquecidas desta forma da zona de aquecimento até uma zona de expansão, de forma a criar queda de pressão, o que resulta em pressão na zona de expansão suficientemente baixa para expansão das microesferas, e remoção das microesferas expandidas da zona de expansão; em que a zona de expansão é configurada para criar contrapressão variável por meio de um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão.

Description

DISPOSITIVO E PROCESSO DE EXPANSÃO DE MICROESFERAS TERMOPLÁSTICAS TERMICAMENTE EXPANSÍVEIS NÃO EXPANDIDAS
[001] A presente invenção refere-se a um método e dispositivo de produção de microesferas termoplásticas expandidas.
[002] Microesferas termicamente expansíveis são conhecidas na técnica e descritas em detalhes, por exemplo, na Patente Norte-Americana n° 3.615.972. Diversos graus de microesferas expansíveis, que possuem diferentes temperaturas de expansão, são disponíveis comercialmente por meio da AkzoNobel com a marca Expancel®, tanto como microesferas secas de livre fluxo quanto como calda aquosa de microesferas.
[003] Essas microesferas expansíveis compreendem um agente de expansão encapsulado em uma cobertura termoplástica. Mediante aquecimento, o agente de expansão evapora para aumentar a pressão interna, ao mesmo tempo em que a cobertura amolece, o que resulta em expansão significativa das microesferas, normalmente de 2 a 5 vezes o seu diâmetro.
[004] Microesferas termoplásticas podem ser utilizadas em diversas aplicações em forma não expandida ou previamente expandida. Exemplos de produtos nos quais são utilizadas microesferas previamente expandidas secas (essencialmente livres de água) são sensibilizantes em explosivos de emulsão e carga de baixo peso em tintas com base em solventes e diversos materiais termorretráteis, tais como mármore sintético, massa poliéster e madeira plástica. Em muitos produtos, tais como revestimentos e tintas com base em água, papéis de impressão térmica, cerâmica porosa e explosivos em emulsão, são utilizadas microesferas previamente expandidas secas.
[005] O transporte de microesferas previamente expandidas necessita de espaço significativo e, por esta razão, as microesferas não expandidas são frequentemente transportadas para o usuário final para as microesferas expandidas e expandidas no local. As microesferas podem ser então expandidas, perto ou diretamente em um processo de elaboração do produto final, tal como qualquer um dos mencionados acima.
[006] Diversos métodos e dispositivos foram desenvolvidos para expansão de microesferas termoplásticas.
[007] US 5.484.815 e US 7.192.989 descrevem métodos e dispositivos apropriados para expansão das microesferas secas.
[008] US 4.513.106 descreve um método e dispositivo apropriado para expansão de microesferas em calda aquosa por meio da introdução de vapor na calda em zona de pressão em quantidade suficiente para aquecimento das microesferas e sua expansão ao menos parcial, seguida pela manutenção das microesferas parcialmente expandidas para deixar a zona de pressão sob queda de pressão em que as microesferas são adicionalmente expandidas e aceleradas em fluxo com velocidade de pelo menos 1 m/s.
[009] Em WO 2014/198532, é descrito um expansor para microesferas termicamente expansíveis não expandidas, em que uma calda das microesferas em veículo apropriado é colocada em uma zona de pressão e aquecida sem contato direto da calda com o meio de aquecimento. A zona de aquecimento pode ser, por exemplo, um trocador de calor. A vantagem do aquecimento indireto sobre a expansão de vapor é o fato de que não há necessidade de introduzir água (adicional) à calda. O aquecimento indireto também permite outros meios de aquecimento e calda diferentes de vapor e água e, portanto, cria maior flexibilidade das faixas de temperatura.
[0010] O aparelho descrito em WO 2014/198532 compreende uma zona de aquecimento que é capaz de suportar pressão de pelo menos 4 bars. O aparelho compreende uma bomba de alimentação de calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis para a zona de aquecimento. A bomba é capaz de gerar pressão de pelo menos 4 bars na zona de aquecimento. A pressão no interior da zona de aquecimento é mantida de forma que as microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não se expandam completamente. O aparelho compreende um meio de aquecimento da calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis na zona de aquecimento até temperatura de pelo menos 60 °C sem contato direto da calda com nenhum meio fluido de transferência de calor. Após aquecimento das microesferas na zona de aquecimento, a calda é retirada da zona de aquecimento e experimenta queda de pressão para uma zona com pressão suficientemente baixa para que as microesferas comecem a expandir-se.
[0011] Um aprimoramento adicional de dispositivo de expansão é descrito em WO 2016/091847. Para reduzir a potencial aglomeração de partículas expandidas, a calda é retirada da zona de aquecimento através de um cano de saída e as micropartículas começam a expandir-se no cano de saída, depois de deixarem a zona de aquecimento onde foram aquecidas sob pressão. WO 2016/091847 descreve que o cano de saída
(onde as micropartículas começam a expandir-se) pode ser fixado a um cano de distribuição abaixo no fluxo (também denominado “zona de mistura”). O cano de distribuição possui entrada para um meio de resfriamento e o cano de saída é fixado abaixo no fluxo dessa entrada para o cano de distribuição (ou “zona de mistura”) entre a entrada e uma saída do cano de distribuição.
[0012] Como medida adicional, para manter a pressão na zona de aquecimento suficientemente alta, idealiza-se em WO 2016/091739 a inclusão de um gerador de contrapressão em comunicação fluida com a zona de aquecimento, em que o mencionado gerador de contrapressão é capaz de aumentar a pressão na zona de aquecimento e, em seguida, as partículas experimentam queda de pressão e começam a expandir-se (por exemplo, na “zona de expansão” que pode assumir a forma de cano de saída conforme descrito em WO 2016/091847). O gerador de contrapressão é capaz de restringir e/ou controlar o fluxo do material fluido através da zona de aquecimento (denominada “zona de tratamento” em WO 2016/091739), para garantir que a temperatura no interior da zona de aquecimento seja suficiente para permitir a expansão das microesferas poliméricas expansíveis até um grau desejado. O gerador de contrapressão pode fornecer aumento da pressão no interior da zona de aquecimento e pode compreender, por exemplo, uma válvula de controle de fluxo ou dispositivo de restrição de fluxo, tal como um bocal de orifício.
[0013] A presente invenção refere-se a um dispositivo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas que compreende:
- uma zona de aquecimento que possui uma entrada e uma saída; - uma bomba acima no fluxo e em comunicação fluida com a zona de aquecimento, capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; - meios de aquecimento da zona de aquecimento; - uma zona de expansão com uma entrada e uma saída, em que a mencionada entrada da zona de expansão é conectada à saída da zona de aquecimento de forma que seja criada queda de pressão, para que a zona de expansão encontre-se em pressão abaixo da zona de aquecimento; e - um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão, configurado para criar contrapressão variável na zona de expansão.
[0014] As microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas compreendem tipicamente um polímero termoplástico que encapsula um agente de expansão, em que o mencionado agente de expansão é um líquido que possui temperatura de ebulição não superior à temperatura de amolecimento da cobertura de polímero termoplástico.
[0015] O processo compreende: - alimentação dessa calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas para uma zona de aquecimento por meio de uma bomba capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; - aquecimento das microesferas a uma temperatura acima da sua temperatura de amolecimento, sob pressão suficientemente alta para garantir que elas não se expandam completamente; - passagem das microesferas aquecidas desta forma da zona de aquecimento para uma zona de expansão, de forma a criar queda de pressão, resultando em pressão na zona de expansão suficientemente baixa para expansão das microesferas; e - remoção das microesferas expandidas da zona de expansão; em que a pressão na zona de expansão pode variar, por exemplo, por meio de um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão.
[0016] O método pode empregar o dispositivo descrito acima.
[0017] Em algumas realizações, o dispositivo compreende: - uma zona de aquecimento que possui uma entrada, à qual é alimentada uma calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas em um meio líquido e uma saída da qual é retirada a calda; - uma bomba acima no fluxo da zona de aquecimento para alimentar a calda de microesferas termoplásticas expansíveis não expandidas para a entrada da zona de aquecimento, capaz de gerar pressão suficientemente alta na zona de aquecimento para que as microesferas da calda não se expandam completamente; - meios de aquecimento da calda de microesferas expansíveis não expandidas a uma temperatura acima da temperatura de amolecimento do polímero termoplástico no meio específico utilizado como líquido veículo; e - uma zona de expansão com entrada e saída, em que a mencionada entrada da zona de expansão é conectada à saída da zona de aquecimento de forma a criar queda de pressão, o que resulta em pressão suficientemente baixa na zona de expansão para expansão das microesferas termoplásticas, e um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão configurada para criar contrapressão variável.
[0018] O gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão é ajustável e configurado para criar contrapressão variável, a fim de influenciar a pressão na zona de expansão, onde as partículas começam a expandir-se.
[0019] Preferencialmente, a contrapressão gerada na zona de expansão pelo gerador de contrapressão é suficientemente baixa para não afetar significativamente a pressão também na zona de aquecimento. A contrapressão pode ser operada de forma a atingir o efeito desejado. O efeito é determinado pelas circunstâncias e o gerador de contrapressão permite que o operador do dispositivo varie as configurações caso a caso (em cada batelada), por exemplo, para ajustar a variação entre as bateladas. Dependendo do resultado atingido inicialmente, em certa configuração (por exemplo, a (variação da) densidade das partículas expandidas), as configurações do gerador de contrapressão podem ser ajustadas para aumentar ou reduzir levemente a contrapressão até obter-se a expansão desejada (densidade e/ou uniformidade).
[0020] Descobriu-se que, introduzindo-se a possibilidade de ajuste da pressão na zona de expansão com um gerador de contrapressão ajustável, pode-se influenciar a densidade das partículas expandidas (o seu grau de expansão). Desta forma, pode-se ajustar a variação entre as bateladas.
[0021] Dispositivos (expansores) tais como os descritos no estado da técnica normalmente operam com velocidade de fluxo constante previamente definida de calda de microesferas expansíveis através do expansor. A temperatura no expansor normalmente é definida (constante) e as dimensões da zona de aquecimento e da zona de expansão no expansor são também definidas (constantes). Não há, portanto, uma forma prática de variar ou influenciar a densidade final das microesferas expandidas. A densidade do material produzido normalmente é muito estável ao longo do tempo de produção, mas variações entre bateladas de produtos podem causar variações de densidade entre as bateladas.
[0022] Descobriu-se que, variando-se a contrapressão (retropressão) na zona de expansão, a densidade final das partículas pode ser influenciada e as partículas podem expandir-se consistentemente até para densidades muito baixas (>40 g/l).
[0023] O dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser utilizado para todos os tipos de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis. Da forma utilizada no presente, microesferas termoplásticas termicamente expansíveis designam uma cobertura de polímero termoplástico que encapsula um agente de expansão. Quando expandidas por meio de aquecimento, as microesferas termoplásticas termicamente expansíveis são denominadas microesferas termoplásticas expandidas.
[0024] As microesferas termoplásticas termicamente expansíveis podem ser comercializadas pela AkzoNobel com a marca comercial Expancel®. Microesferas termoplásticas termicamente expansíveis e sua fabricação são descritas, por exemplo, em US 3.615.972, US 3.945.956, US
4.287.308, US 5.536.756, US 6.235.800, US 6.235.394, US
6.509.384, US 6.617.363, US 6.984.347, US 2004/0176486, EP 486080, EP 566367, EP 1067151, EP 1230975, EP 1288272, EP 1598405, EP 1811007, EP 1964903, WO 2002/096635, WO 2004/072160, WO 2007/091960, WO 2007/091961, WO 2007/142593, JP 1987-286534 e JP 2005-272633, que são incorporadas ao presente como referência.
[0025] A cobertura de polímero termoplástico pode ser elaborada com polímeros ou copolímeros por meio da polimerização de diversos monômeros etilenicamente insaturados. Os monômeros etilenicamente insaturados podem ser monômeros que contêm nitrila, tais como acrilonitrila, metacrilonitrila, alfa-cloroacrilonitrila, alfa- etoxiacrilonitrila, fumaronitrila e crotonitrila, ésteres acrílicos, tais como acrilato de metila ou acrilato de etila, ésteres metacrílicos, tais como metacrilato de metila, metacrilato de isobornila e metacrilato de etila, haletos de vinila, tais como cloreto de vinila, haletos de vinilideno, tais como cloreto de vinilideno, vinil piridina, vinil ésteres, tais como acetato de vinila, estireno, opcionalmente substituído, tal como estireno, estirenos halogenados e alfa- metil estireno, dienos tais como butadieno, isopreno e cloropreno e quaisquer de suas misturas.
[0026] Os monômeros etilenicamente insaturados podem também compreender monômeros multifuncionais reticulantes. Os monômeros multifuncionais reticulantes incluem qualquer um dentre divinil benzeno, di(meta)acrilato de etileno glicol, di(meta)acrilato de di(etileno glicol), di(meta)acrilato de trietileno glicol, di(meta)acrilato de propileno glicol, di(meta)acrilato de 1,4-butanodiol, di(meta)acrilato de 1,6-hexanodiol, di(meta)acrilato de glicerol, di(meta)acrilato de 1,3-butanodiol, di(meta)acrilato de neopentil glicol, di(meta)acrilato de 1,10-decanodiol, tri(meta)acrilato de pentaeritritol, tetra(meta)acrilato de pentaeritritol, hexa(meta)acrilato de pentaeritritol, di(meta)acrilato de dimetilol triciclodecano, tri(meta)acrilato de trialilformal, metacrilato de alila, tri(meta)acrilato de trimetilol propano, triacrilato de trimetilol propano, di(meta)acrilato de tributanodiol, di(meta)acrilato de PEG #200, di(meta)acrilato de PEG #400, di(meta)acrilato de PEG #600, monoacrilato de 3- acriloiloxiglicol, triacril formal, isocianato de trialila, isocianurato de trialila ou quaisquer de suas misturas. Monômeros multifuncionais reticulantes constituem de 0,1 a 1% em peso, de preferência superior de 0,2 a 0,5% em peso das quantidades totais de monômeros etilenicamente insaturados da cobertura de polímero termoplástico.
[0027] É preferível que a cobertura de polímero termoplástico constitua de 60 a 95% em peso da microesfera termoplástica termicamente expansível e, de maior preferência, de 75 a 85% em peso.
[0028] A temperatura de amolecimento da cobertura de polímero termoplástico corresponde à sua temperatura de transição em vidro (Tg). Tg encontra-se dentro da faixa de 50 a 250 °C, de maior preferência na faixa de 60 a 200 °C.
[0029] O agente de expansão nas microesferas termoplásticas termicamente expansíveis pode ser um líquido que possui temperatura de ebulição (sob pressão e temperatura ambiente) não superior à Tg. O agente de expansão pode ser pelo menos um hidrocarboneto ou quaisquer de suas misturas. Os hidrocarbonetos podem ser selecionados a partir de n- pentano, isopentano, neopentano, butano, isobutano, hexano, iso-hexano, neo-hexano, heptano, iso-heptano, octano e iso- octano. Os hidrocarbonetos podem também ser éter de petróleo, hidrocarbonetos clorados ou fluoretados, tais como cloreto de metila, cloreto de metileno, dicloroetano, dicloroetileno, tricloroetano, tricloroetileno e triclorofluorometano. O agente de expansão é preferencialmente pelo menos um dentre isobutano, isopentano, iso-hexano, ciclo-hexano, iso-octano, isododecano e quaisquer de suas misturas. O agente de expansão é, de maior preferência, isobutano e isopentano.
[0030] O agente de expansão está presente em quantidade de 5 a 40% em peso das microesferas termoplásticas termicamente expansíveis.
[0031] A temperatura de ebulição (sob pressão e temperatura ambiente) do agente de expansão é preferencialmente de -20 a 200 °C, de maior preferência de - 20 a 150 °C e, de preferência ainda maior, de -20 a 100 °C.
[0032] A temperatura à qual as microesferas termoplásticas termicamente expansíveis começam a expandir-se à pressão atmosférica é denominada Tinício. Tinício depende do tipo e combinação da cobertura de polímero termoplástico e do agente de expansão. As microesferas termoplásticas termicamente expansíveis utilizadas na presente invenção possuem preferencialmente Tinício de 40 a 230 °C e, de maior preferência, de 60 a 180 °C.
[0033] Microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas podem ser denominadas a seguir microesferas expansíveis. A granulometria de microesferas expansíveis pode variar dentro de amplos limites e pode ser selecionada com relação às propriedades desejadas do produto no qual elas são utilizadas. Na maior parte dos casos, o diâmetro médio em volume preferido, determinado por meio de difusão de radiação laser em um aparelho Malvern Mastersizer Hydro 2000 SM sobre amostras úmidas, é de 1 µm a 1 mm, preferencialmente de 2 µm a 0,5 mm e, particularmente, de 3 µm a 100 µm. O diâmetro das microesferas aumenta na expansão, por exemplo, em fator de 2 a 5.
[0034] O meio líquido da calda (veículo líquido) de microesferas expansíveis pode ser qualquer líquido que seja inerte com relação às microesferas e possa suportar a temperatura à qual a calda é aquecida. Em muitos casos, prefere-se água ou líquido com base em água, para formar uma calda aquosa, mas, dependendo do uso pretendido das microesferas expandidas, pode-se também preferir líquidos não aquosos para a calda, tais como pelo menos um dentre óleo vegetal, óleo mineral e glicerol, em que esses líquidos podem ser livres de água. Como não é necessário adicionar vapor nem água em nenhuma outra forma à calda no método de acordo com a presente invenção, é possível preparar microesferas expandidas livres de água que podem ser utilizadas diretamente em aplicações nas quais não se deseja água. Além disso, como nenhum outro meio fluido necessita ser adicionado à calda, é possível preparar microesferas expandidas que possuem teor de sólidos alto e controlado.
[0035] Na maior parte dos métodos comerciais de produção de microesferas expansíveis, elas são normalmente obtidas em primeiro lugar em calda aquosa e essa calda pode ser utilizada diretamente no método de acordo com a presente invenção, opcionalmente após diluição ou desidratação até teor desejado de microesferas. Por outro lado, essa calda aquosa pode ser seca para obter microesferas essencialmente livres de água que podem ser utilizadas para preparação de calda em líquido não aquoso.
[0036] O teor de microesferas expansíveis na calda depende do que é desejado para o produto obtido após a expansão. O limite superior é definido pela capacidade de bombeamento da calda e pela capacidade de transporte da calda através da zona de aquecimento. Na maior parte dos casos, o teor de microesferas expansíveis é adequadamente de 5 a 50% em peso, preferencialmente de 10 a 40% em peso e, de preferência superior, de 15 a 30% em peso.
[0037] A calda de microesferas expansíveis flui através da zona de aquecimento que pode ser composta de qualquer recipiente, cano ou tubo equipado com uma entrada e saída e que suporte a pressão mantida no seu interior.
[0038] A zona de aquecimento no dispositivo compreende meios de aquecimento da calda de microesferas expansíveis a uma temperatura acima da temperatura de amolecimento do polímero termoplástico no meio específico utilizado como veículo (o veículo líquido). O meio de aquecimento da calda na zona de aquecimento pode, por exemplo, ser um meio de transferência de calor de fluido que não se encontra em contato direto com a calda, elementos de aquecimento elétricos ou micro-ondas. A zona de aquecimento pode compreender, por exemplo, um trocador de calor que compreende pelo menos um cano ou tubo rodeado por um meio de transferência de calor que não se encontra em contato direto com a calda de microesferas expansíveis. O meio de transferência de calor pode ser qualquer meio fluido apropriado, tal como água quente, vapor ou óleo. Alternativamente, o calor pode ser fornecido por elementos de aquecimento elétricos, por exemplo, no interior ou exterior da zona de aquecimento ou nas suas paredes, ou qualquer de suas combinações. Como alternativa adicional, pode-se fornecer aquecimento por meio de radiação eletromagnética, tal como micro-ondas.
[0039] O recipiente ou o pelo menos um cano ou tubo no qual a calda de microesferas expansíveis flui através da zona de aquecimento é preferencialmente de material condutor de calor como aço ou cobre, particularmente se o aquecimento da calda for fornecido por um meio de transferência de calor fluido ou por elementos de aquecimento elétricos. Caso o aquecimento seja fornecido por meio de radiação eletromagnética, o recipiente ou pelo menos um cano ou tubo é preferencialmente de material permeável para essas radiações, tais como diversos materiais poliméricos.
[0040] Em um trocador de calor que compreende pelo menos um cano ou tubo, cada um dentre o pelo menos um cano ou tubo pode, por exemplo, possuir diâmetro interno de 5 a 20 mm, preferencialmente de 7 a 15 mm e, de preferência superior, de 9 a 12 mm. A espessura das paredes do pelo menos um cano ou tubo é adequadamente de 0,5 a 3 mm, preferencialmente de 0,7 a 1,5 mm.
[0041] Caso o aquecimento seja realizado por meio de elementos de aquecimento elétricos, esses elementos podem, por exemplo, ser fornecidos no lado externo e/ou interno de pelo menos um cano ou tubo, tal como um único cano ou tubo. Esse cano ou tubo pode, por exemplo, possuir diâmetro interno de 20 a 80 mm ou de 35 a 65 mm. Um elemento de aquecimento elétrico pode ser fornecido, por exemplo, no centro do lado interno de um cano ou tubo, de forma que a calda de microesferas expansíveis flua no espaço em volta daquele elemento de aquecimento. Esse elemento de aquecimento elétrico pode, por si próprio, ser um cano ou tubo com a fonte de aquecimento elétrica primária no seu interior, de forma que o calor seja transferido através da parede para a calda que flui no espaço. Preferencialmente, são fornecidos elementos de aquecimento elétricos no lado interno e externo do pelo menos um cano ou tubo.
[0042] As dimensões ideais e a capacidade do meio de aquecimento da calda são determinadas pela velocidade de fluxo de calda, concentração da calda e temperatura da calda recebida e deverão ser suficientes para que a calda atinja temperatura suficientemente alta para expansão das microesferas quando a pressão cair após a passagem pela saída da zona de aquecimento. Esta temperatura é sempre mais alta que a temperatura de volatilização do agente de expansão da microesfera específica.
[0043] O dispositivo é equipado com uma bomba acima no fluxo da zona de aquecimento para alimentar uma calda de microesferas termoplásticas expansíveis não expandidas em meio líquido (veículo líquido) para a entrada da zona de aquecimento. A bomba é capaz de gerar pressão na zona de aquecimento que é suficientemente alta para que as microesferas da calda não se expandam totalmente. Exemplos de bombas apropriadas incluem bombas de diafragma hidráulicas, bombas de pistão, bombas de parafuso (por exemplo, bombas de parafuso excêntrico), bombas de engrenagem, bombas de lóbulo giratório, bombas centrífugas etc. Bombas de diafragma hidráulicas são particularmente preferidas. A bomba também cria preferencialmente a força de transporte da calda através da zona de aquecimento para a sua saída. O dispositivo pode ser adicionalmente equipado com um condutor para transporte da calda de microesferas expansíveis para a bomba, tal como de um tanque que retém a calda.
[0044] A pressão exata necessária na zona de aquecimento depende da temperatura e do tipo de microesfera e, tipicamente, corresponde substancialmente à pressão de vapor do agente de expansão das microesferas expansíveis. Preferencialmente, a pressão mantida na zona de aquecimento é de pelo menos 10 bars, de preferência superior pelo menos 20 bars ou pelo menos 30 bars. O limite superior é determinado por meio de considerações práticas e pode, por exemplo, ser de até 40 bars ou até 50 bars. A zona de aquecimento deverá, portanto, ser capaz de suportar essa pressão.
[0045] A temperatura das microesferas expansíveis na zona de aquecimento normalmente é essencialmente a mesma temperatura da calda no seu interior. A temperatura exata à qual a calda é aquecida depende do grau de microesferas. Para a maior parte dos graus de microesferas, a temperatura encontra-se preferencialmente dentro da faixa de 60 a 160 °C ou de 70 a 150 °C, embora temperaturas mais altas, tais como 200 °C ou até 250 °C ou mais, possam ser necessárias para alguns graus de microesferas. O meio de aquecimento da calda deverá, portanto, ser preferencialmente capaz de aquecer a calda a essa temperatura.
[0046] Na zona de aquecimento, um fluxo de calda de microesferas expansíveis é transportado da entrada para a saída e aquecido sob pressão até temperatura suficientemente alta para expansão das microesferas quando a pressão cair na saída da zona de aquecimento e elas entrarem na zona com pressão suficientemente baixa. O tempo de permanência médio das microesferas na zona de aquecimento, preferencialmente, é suficientemente longo para garantir que temperatura suficientemente alta da calda seja atingida e mantida para expansão subsequente. A fim de garantir a produção de alta qualidade homogênea, o dispositivo pode ainda ser opcionalmente equipado com um amortecedor da pulsação que estabiliza o fluxo da calda.
[0047] As microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não se expandem totalmente na zona de aquecimento quando aquecidas, devido à pressão elevada na zona de aquecimento. Ao deixarem a zona de aquecimento, as micropartículas entram em uma zona de expansão. A entrada da zona de expansão é conectada à saída da zona de aquecimento. A fim de manter pressão suficientemente alta na zona de aquecimento, a calda de microesferas expansíveis é retirada da zona de aquecimento através de uma de suas saídas que podem receber qualquer meio apropriado de criação de queda de pressão correspondente à diferença de pressão entre o lado interno da zona de aquecimento e a zona de expansão, preferencialmente restrição de área de fluxo, tal como uma válvula, bocal ou qualquer outro tipo de passagem estreita. A saída da zona de aquecimento pode ser, por exemplo, um cano ou tubo preferencialmente isolado que possui restrição de área de fluxo na sua extremidade, tal como uma abertura que possui diâmetro de 0,5 a 0,05 vezes, preferencialmente de 0,3 a 0,1 vezes o diâmetro interno daquele cano ou tubo. Esse cano ou tubo pode ser rígido ou flexível e este último pode ser facilmente dirigido para um ponto de saída desejado para as microesferas sem mover todo o dispositivo.
[0048] Após a saída das partículas da zona de aquecimento, elas se expandem na “zona de expansão”. A pressão após a queda de pressão na zona de expansão é suficientemente baixa para expansão das microesferas termoplásticas. Normalmente, a pressão é essencialmente atmosférica, mas pode ser mantida mais alta (ou mais baixa), dependendo da densidade desejada das microesferas. Para manter a temperatura alta, o cano pode ser isolado.
[0049] Quando a expansão for iniciada na queda de pressão, o fluxo de microesferas também é significativamente acelerado. A fim de otimizar a desintegração das microesferas e evitar aglomeração, prefere- se que a queda de pressão tenha lugar ao longo de uma distância mais curta possível na direção de fluxo.
[0050] A zona de expansão pode compreender um cano ou tubo com diâmetro que é pelo menos duas vezes maior que o diâmetro do(s) tubo(s) na zona de aquecimento. Na forma de tubo flexível, isso possibilita o direcionamento das microesferas termoplásticas expandidas para sua aplicação de uso final.
[0051] No dispositivo de acordo com a presente invenção, o gerador de contrapressão pode ser um dispositivo de ajuste de restrição do fluxo colocado na saída da zona de expansão ou depois dela. Área de fluxo restrita reduzirá o “fluxo de volume por unidade de queda de pressão”. Em outras palavras, a pressão acima no fluxo da zona de expansão aumenta e o aumento da pressão pode afetar a densidade final das microesferas em expansão. Concluiu-se que pressão mais alta resulta em densidade superior das partículas expandidas. Esta contrapressão pode variar por meio de ajuste do dispositivo de ajuste de restrição de fluxo (por exemplo, reduzindo a abertura do fluxo de saída na saída da zona de expansão) de acordo com as necessidades (por exemplo, para reduzir a variação entre bateladas e/ou garantir que as partes se expandam até a densidade desejada no interior do dispositivo) sob as circunstâncias e configurações específicas do dispositivo.
[0052] O dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser adicionalmente equipado com um cano de distribuição, abaixo no fluxo da zona de expansão. A saída da zona de expansão pode ser conectada entre uma entrada e a saída do cano de distribuição. Um fluxo do meio de resfriamento é alimentado para a entrada (acima no fluxo da conexão à saída da zona de expansão) do cano de distribuição. As partículas expandidas são transversais ao fluxo de meio de resfriamento na direção da saída do cano de distribuição. O fluxo de meio de resfriamento que entra no cano de distribuição possibilita o resfriamento das microesferas termoplásticas expandidas à medida que elas entram no cano de distribuição e pode evitar a aglomeração das microesferas termoplásticas expandidas.
[0053] O meio de resfriamento pode ser ar, água,
gás nitrogênio ou quaisquer outros gases ou líquidos, desde que sejam inertes para as microesferas termoplásticas expandidas. O meio de resfriamento pode ser também um fluxo de partículas tal como partículas de giz, partículas de carbonato de cálcio, partículas de sílica, partículas de argila e partículas de TiO2 ou qualquer uma de suas combinações. A adição do meio de resfriamento através da entrada do cano de distribuição garante mistura homogênea de microesferas termoplásticas expandidas.
[0054] O cano de distribuição pode compreender pelo menos um elemento de mistura/separação abaixo no fluxo da conexão da saída da zona de expansão.
[0055] Em um dispositivo de acordo com a presente invenção, equipado com um cano de distribuição, uma forma alternativa de variação da contrapressão é a alteração da pressão do meio de resfriamento no cano de distribuição. Para isso, o gerador de contrapressão pode compreender um dispositivo de ajuste do fluxo de meio de resfriamento através do cano de distribuição. Este dispositivo de ajuste do fluxo pode ser gradualmente introduzido no cano de distribuição.
[0056] As Figuras anexas ilustram realizações da presente invenção.
[0057] A Figura 1 exibe o dispositivo de expansão descrito em WO 2014/198532 e WO 2016/091847. O dispositivo compreende uma bomba de diafragma hidráulica 1 conectada a um trocador de calor 4, formando uma zona de aquecimento e um amortecedor da pulsação 2. O trocador de calor 4 é equipado com uma entrada 10 e uma saída 8, na forma de cano equipado com restrição da área de fluxo na extremidade em forma de bocal. O trocador de calor 4 compreende adicionalmente um ou mais tubos (não exibidos) rodeados por um meio de transferência de calor (não exibido), tal como água quente, vapor ou óleo. O dispositivo compreende adicionalmente um medidor de pressão 3, uma válvula de segurança 5, uma válvula de controle 6, um termômetro 7 e uma válvula de três vias 9.
[0058] O dispositivo é operado por meio do bombeamento de uma calda de microesferas expansíveis, por exemplo, de um tanque de calda (não exibido), por meio da bomba de diafragma hidráulica 1 através do trocador de calor 4, no qual é aquecido pelo meio de transferência de calor até temperatura na qual as microesferas começam a expandir-se ou pelo menos teriam começado a expandir-se à pressão atmosférica. A bomba de diafragma hidráulica 1 cria pressão suficiente para transporte da calda através do trocador de calor 4, impedindo a expansão completa das microesferas no seu interior. A calda quente flui para o ar livre através da saída 8, opcionalmente equipada com restrição da área de fluxo, criando queda de pressão sob pressão atmosférica, que resulta em rápida expansão e resfriamento das microesferas em ar livre. O amortecedor de pulsação 2 inibe flutuações do fluxo da calda da bomba de diafragma hidráulica 1. A pressão e a temperatura no trocador de calor podem ser monitoradas pelo medidor de pressão 3 e pelo termômetro 7, respectivamente. O equipamento pode ser limpo por meio de substituição da calda de microesferas expansíveis, por exemplo, por água de lavagem com o auxílio da válvula de três vias 9, antes da bomba 1. O fluxo e a pressão do meio de transferência de calor utilizado no trocador de calor 4 são regulados pela válvula de controle 6.
[0059] A Figura 2 exibe uma estação de ensacamento 11, que pode ser conectada ao dispositivo acima, ilustrando uma realização do gerador de contrapressão montado sobre ela.
[0060] A saída de uma zona de expansão 8 (cf. Figura 1) pode ser conectada (opcionalmente por meio de um tubo flexível) à entrada 12 de um cano de distribuição 13 (que também é exibido em forma expandida na figura). A entrada 12 é conectada ao cano de distribuição 13 em um ponto entre uma entrada de meio de resfriamento 14 e a saída do cano de distribuição 15. A saída do cano de distribuição 15 é conectada a um separador de ciclone 16 sobre o suporte de sacos 17, para um saco (não exibido) no qual são recolhidas as micropartículas totalmente expandidas. O separador de ciclone 16 compreende uma saída de ventilação 18.
[0061] O gerador de contrapressão no exemplo de realização compreende um dispositivo de ajuste de restrição de fluxo 19, que é colocado no cano de distribuição e pode ser inserido em comprimento variável no fluxo de partículas em expansão. Isso influenciará a contrapressão gerada na zona de expansão 8 conectada à entrada 12.
EXEMPLOS EXEMPLO 1
[0062] Uma calda com base em água que contém 20% em peso de microesferas Expancel grau 461SLU40 e aditivos de dispersão/estabilização é bombeada com uma bomba que fornece pressão de 20 bar através da zona de aquecimento (trocador de calor) de uma unidade de expansão com velocidade de fluxo de 120 l/h. A calda foi aquecida a 131 °C por meio do trocador de calor. O material de microesferas em expansão aquecido foi empurrado através da saída da zona de aquecimento para um cano de saída mais largo (zona de expansão, 250 cm de comprimento e 4 cm de largura) e entrou em seguida em um cano de distribuição (25 cm de comprimento e 4 cm de largura), no qual o material encontrou um fluxo de ar de resfriamento (1,5 m3 por minuto) antes de sair por meio de um ciclone de separação para um saco coletor. No transcurso do experimento, limitador de fluxo foi gradualmente introduzido no fluxo de material no cano de distribuição. Material Expancel foi amostrado para diferentes configurações do limitador de fluxo, de apenas 8 cm do limitador de fluxo no fluxo de material até 24 cm do limitador de fluxo no fluxo de material. As propriedades do material produzido neste experimento são relacionadas na Tabela 1. O teor de sólidos foi bastante estável a 21,5 ± 1%, mas a densidade subiu de 20 g/l com limitador de fluxo de 8 cm para 30 g/l com limitador de fluxo de 24 cm no fluxo de material. TABELA 1
[0063] Propriedades de Expancel expandido grau 461SLU40 em diferentes configurações do limitador de fluxo: Teor de Limitador de Temperatura Densidade* sólidos fluxo (cm) (°C) (g/l) (% em peso) 8 131 20,8 18,5 12 131 21,6 20,0 16 131 21,8 26,5 20 131 22,0 29,7 24 131 22,4 30,1
* Densidade medida em gramas por litro, sem incluir as lacunas entre as microesferas, e medida com picnômetro (Micromeritics). EXEMPLO 2
[0064] O procedimento do Exemplo 1 foi repetido, exceto porque, desta vez, a calda foi aquecida a 120 °C e as configurações do limitador de fluxo foram de 5 cm a 11 cm no fluxo de material. A pressão na zona de distribuição também foi medida. Os resultados são exibidos na Tabela 2.
[0065] Como ocorre com o Exemplo 1, pode-se observar clara correlação entre a configuração de pressão do cano de distribuição e limitador de fluxo e a densidade do produto. TABELA 2
[0066] Propriedades de Expancel expandido grau 461SLU40 em diferentes configurações do limitador de fluxo: Teor de Limitador de Temperatura Pressão Densidade* sólidos fluxo (cm) (°C) (bar) (g/l) (% em peso) 5,0 120 20,7 1 23,8 7,0 120 26,5 1,8 26,5 9,0 120 28,8 2,5 28,8 10,0 120 32,3 3 32,3 11,0 120 33,3 3,3 33,3 * Vide a Tabela 1. EXEMPLO 3
[0067] O procedimento do Exemplo 2 foi repetido, exceto pelo uso de temperatura de 122 °C e as configurações do limitador de fluxo foram de 5 cm a 21 cm no fluxo de material. Os resultados são exibidos na Tabela 3.
TABELA 3
[0068] Propriedades de Expancel expandido grau 461SLU40 em diferentes configurações do limitador de fluxo: Teor de Limitador de Temperatura Pressão Densidade* sólidos fluxo (cm) (°C) (bar) (g/l) (% em peso) 5,0 122 22,0 1,2 21,6 9,2 122 22,1 2,8 27,2 15,0 122 22,1 3,3 32,5 20,7 122 22,1 3,4 33,1 * Vide a Tabela 1.
[0069] Observou-se a mesma correlação entre a configuração de limitador de fluxo ou pressão e a densidade do produto. EXEMPLO 4
[0070] O procedimento do Exemplo 2 foi repetido, exceto pelo aquecimento da calda a 123 °C e o limitador de fluxo foi substituído por uma válvula de fluxo, a fim de acumular a pressão no cano de distribuição. Isso é ilustrado na Figura 3. Nessa figura, o cano de distribuição 20 compreende uma entrada para as microesferas 21, que se conecta à saída da zona de expansão. Existem também uma saída para as microesferas 22 e uma entrada de meio de resfriamento (ar) 23. A válvula de fluxo 24 foi utilizada para variar a pressão na zona de distribuição, conforme medido pelo medidor de pressão 25. Os resultados são exibidos na Tabela 4.
[0071] Este experimento confirma que o uso de uma válvula de restrição produz a mesma correlação entre a pressão do cano de distribuição e a densidade do produto. TABELA 4
[0072] Propriedades de Expancel expandido grau 461SLU40 em diferentes configurações de válvula de fluxo: Pressão do Teor de cano de Temperatura Densidade* sólidos distribuição (°C) (g/l) (% em peso) (bar) 0,5 123 21,8 18,9 1,0 123 22,0 22,2 1,5 123 22,1 25,1 2,0 123 22,3 34,1 3,0 123 22,4 39,0 * Vide a Tabela 1.

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. DISPOSITIVO DE EXPANSÃO DE MICROESFERAS TERMOPLÁSTICAS TERMICAMENTE EXPANSÍVEIS NÃO EXPANDIDAS, caracterizado por compreender: - uma zona de aquecimento que possui uma entrada e uma saída; - uma bomba acima no fluxo e em comunicação fluida com a zona de aquecimento, capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; - meios de aquecimento da zona de aquecimento; - uma zona de expansão com uma entrada e uma saída, em que a mencionada entrada da zona de expansão é conectada à saída da zona de aquecimento de forma que seja criada queda de pressão, para que a zona de expansão encontre-se em pressão abaixo da zona de aquecimento; e - um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão, configurado para criar contrapressão variável na zona de expansão.
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por meios de aquecimento da calda serem configurados para aquecer o conteúdo da zona de aquecimento sem contato direto com qualquer meio de transferência de calor de fluidos.
3. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo gerador de contrapressão ser um dispositivo de ajuste de restrição do fluxo colocado na saída da zona de expansão ou depois dela.
4. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela zona de expansão ser conectada a um cano de saída abaixo no fluxo e o mencionado cano de saída fluir para um cano de distribuição abaixo no fluxo através de uma conexão, em que o mencionado cano de distribuição também contém uma entrada para meio de resfriamento, acima no fluxo da conexão.
5. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo gerador de contrapressão compreender um dispositivo de ajuste do fluxo de meio de resfriamento através do cano de distribuição.
6. PROCESSO DE EXPANSÃO DE MICROESFERAS TERMOPLÁSTICAS TERMICAMENTE EXPANSÍVEIS NÃO EXPANDIDAS, que compreendem um polímero termoplástico que encapsula um agente de expansão, em que o mencionado agente de expansão é um líquido que possui temperatura de ebulição não superior à temperatura de amolecimento da cobertura de polímero termoplástico, caracterizado pelo processo compreender: - alimentação de uma calda de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas para uma zona de aquecimento por meio de uma bomba capaz de gerar pressão acima da atmosférica na zona de aquecimento; - aquecimento das microesferas a uma temperatura acima da sua temperatura de amolecimento, sob pressão suficientemente alta para garantir que elas não se expandam completamente; - passagem das microesferas aquecidas desta forma da zona de aquecimento para uma zona de expansão, de forma a criar queda de pressão, resultando em pressão na zona de expansão suficientemente baixa para expansão das microesferas; e
- remoção das microesferas expandidas da zona de expansão; em que a zona de expansão é configurada para criar contrapressão variável por meio de um gerador de contrapressão abaixo no fluxo da zona de expansão.
7. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela pressão mantida na zona de aquecimento encontrar-se na faixa de 10 a 50 bars.
8. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pela temperatura da calda na zona de aquecimento encontrar-se na faixa de 60 °C a 250 °C.
9. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pela zona de expansão ser conectada a um cano de saída abaixo no fluxo e o mencionado cano de saída fluir para um cano de distribuição abaixo no fluxo através de uma conexão, em que o mencionado cano de distribuição também contém uma entrada para meio de resfriamento, acima no fluxo da conexão, e o fluxo de meio de resfriamento é alimentado para a entrada do cano de distribuição.
10. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo meio de resfriamento ser um fluxo de gás, líquido ou partículas que são inertes para as microesferas termoplásticas expandidas.
11. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo meio de resfriamento ser selecionado a partir de ar, água, nitrogênio, partículas de giz, partículas de carbonato de cálcio, partículas de sílica, partículas de argila e partículas de TiO2, ou qualquer uma de suas combinações.
12. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 11, caracterizado pelas microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas serem alimentadas para um dispositivo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
BR112020020175-8A 2018-04-05 2019-03-29 Dispositivo e processo de expansão de microesferas termoplásticas termicamente expansíveis não expandidas BR112020020175A2 (pt)

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