BR112020015209A2 - métodos de impressão a jato de tinta para painéis laminados decorativos - Google Patents

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Abstract

“métodos de impressão a jato de tinta para painéis laminados decorativos". um método de impressão a jato de tinta para fabricar uma superfície decorativa compreendendo painéis laminados decorativos alternados, incluindo as etapas de: i) dividir digitalmente uma primeira imagem principal (15, 30) em imagens dos painéis laminados decorativos (16); ii) alternar digitalmente as imagens dos painéis laminados decorativos adjacentes (18) sobre uma distância de alternação selecionada (17) tendo um valor entre l/2 e l/20, com l representando o comprimento de um painel laminado decorativo; iii) compor digitalmente uma segunda imagem principal (19, 33) a partir das imagens dos painéis laminados decorativos alternadas adjacentes (18); iv) imprimir a segunda imagem principal (19, 33) com uma ou mais tintas para jato de tinta sobre um substrato, em que o substrato é um substrato de papel e as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas, impressas sobre o substrato antes ou após a impregnação com uma resina de termocura; ou em que as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta curáveis por uv e o substrato é um substrato termoplástico com base em um material selecionado a partir do grupo que consiste em poli(cloreto de vinila) (pvc), polipropileno (pp), polietileno (pe), poli(tereftalato de etileno) (pet)) e poliuretano termoplástico (tpu) e suas combinações.

Description

“MÉTODOS DE IMPRESSÃO A JATO DE TINTA PARA PAINÉIS LAMINADOS DECORATIVOS” Campo Técnico
[0001] A presente invenção refere-se aos métodos de impressão a jato de tinta para fabricar painéis laminados decorativos, mais particularmente para fabricar uma superfície decorativa compreendendo painéis laminados decorativos alternados. Antecedentes
[0002] A tecnologia de jato de tinta está substituindo a impressão por rotogravura na fabricação de painéis laminados decorativos, como os painéis laminados para pisos. A impressão por rotogravura requer um planejamento trabalhoso antes que a impressão real possa começar. Portanto, são produzidas grandes bateladas de produção que resultam em um estoque considerável de painéis laminados decorativos. Ao usar a tecnologia de jato de tinta, um fabricante de laminado pode minimizar o seu estoque imprimindo a jato de tinta internamente e na hora certa (JIT). Um exemplo de tal abordagem é mostrado na Figura 2 em comparação com a Figura 1 da EP 2865527 A (AGFA).
[0003] O jato de tinta também é usado para reduzir a repetição dos painéis laminados decorativos. Na rotogravura, a repetição é definida pelo diâmetro do rolo de rotogravura. Por utilização da impressão por rotogravura, em média, cada painel para pisos ocorre quatro vezes em um espaço de 25 metros quadrados. O jato de tinta permite uma impressão de dados variáveis, o que possibilita a obtenção de um piso sem qualquer painel laminado decorativo repetidor.
[0004] A impressão de dados variáveis permite também proporcionar imagens individualizadas ou até personalizadas sobre os painéis laminados decorativos. Tem havido algumas fabricações limitadas, onde os nomes e os logotipos das empresas foram impressos sobre painéis laminados decorativos individuais.
[0005] Existe, contudo, um desejo de imprimir uma imagem específica, por exemplo, uma imagem fotográfica de uma praia tropical ou um personagem de desenho animado, em que a imagem cubra a superfície de múltiplos painéis laminados decorativos. Até agora, provou ser impossível fabricar de maneira econômica tais painéis para pisos tendo uma imagem personalizada que cubra os múltiplos painéis para pisos. Os painéis para pisos são montados em um arranjo alternado (ver a Fig. 1 D) para obter um piso resistente. Isso significa que o corte dos painéis laminados decorativos (ver a Fig. 1 B) deve ser adaptado, o que resulta em erros de corte e em uma imagem impressa deformada, uma vez montados como um piso.
[0006] Portanto, permanece a necessidade de fabricar painéis laminados decorativos em uma fabricação econômica, em que uma imagem personalizada cubra a superfície dos múltiplos painéis laminados decorativos. Resumo da Invenção
[0007] Para superar os problemas descritos acima, as modalidades preferidas da presente invenção foram realizadas com um método de impressão a jato de tinta para a fabricação de painéis laminados decorativos, conforme definido pela reivindicação 1.
[0008] Na presente invenção, uma imagem personalizada a ser impressa foi modificada de tal maneira que não foi necessária qualquer adaptação ao equipamento de corte usado para os painéis laminados decorativos convencionais que têm normalmente apenas uma imagem da textura da madeira. Os painéis laminados decorativos convencionais (4) são cortados de acordo com linhas verticais (2) e linhas horizontais (3), como mostrado na Figura 1. A montagem desses painéis laminados decorativos convencionais em um arranjo alternado (ver a Fig. 1 D) não é considerada como resultando em uma imagem deformada, visto que não importa para as pessoas quais painéis laminados decorativos são vizinhos. A montagem de uma superfície decorativa alternada é feita de maneira aleatória, retirando os painéis aleatoriamente de um ou mais acondicionamentos.
[0009] Em um primeiro aspecto da invenção, a alternação desejada em um piso é incorporada na modificação da imagem a ser impressa para a fabricação dos painéis laminados decorativos.
[0010] Em um segundo aspecto da invenção, as perdas por corte devidas ao fornecimento de uma conexão de macho e fêmea entre os painéis laminados decorativos são levadas em consideração ao modificar a imagem, de modo que a deformidade da imagem no piso montado possa ser minimizada.
[0011] Outras vantagens e modalidades da presente invenção tornar-se-ão evidentes a partir da descrição a seguir. Breve descrição dos desenhos
[0012] A Figura 1 é uma representação esquemática que mostra a fabricação do estado-da-técnica de painéis para pisos decorativos usando jato de tinta ou rotogravura. A Fig. 1 A mostra uma chapa decorativa (1) obtida após prensagem por calor. Na Fig. 1 B, a chapa decorativa (1) é então cortada em painéis laminados decorativos individuais (4) seguindo as linhas de corte verticais (2) e as linhas de corte horizontais (3). Os painéis laminados decorativos resultantes (4) mostrados na Fig. 1 C são acondicionados e enviados a um cliente, que monta os painéis laminados decorativos (4) aleatoriamente, em um arranjo alternado, sobre uma superfície do chão de um espaço (5).
[0013] A Figura 2 é uma representação esquemática de uma modalidade de modificação de imagem, em que são combinadas uma imagem personalizada (10) e uma imagem da textura da madeira como uma imagem de fundo (14), na etapa A, em uma primeira imagem principal (15). A imagem personalizada (10) contém um logotipo (11), o nome da empresa como dados alfanuméricos (12) e um desenho ou fotografia (13) de um carro. A primeira imagem principal (15) é então dividida digitalmente, na etapa B, em imagens dos painéis decorativos (16). Na etapa C, as imagens dos painéis decorativos adjacentes são digitalmente alternadas sobre uma distância de alternação (17). A distância de alternação (17) tendo um valor entre L/2 e L/20, com L representando o comprimento de um painel laminado decorativo. Na etapa D, uma segunda imagem principal (19) é então composta a partir das imagens dos painéis decorativos alternadas adjacentes (18). A segunda imagem principal (19)
mostra ainda as linhas de corte verticais (20) e as linhas de corte horizontais (21) que podem ser impressas a jato de tinta ou podem ser omitidas, conforme desejado.
[0014] A Figura 3 mostra uma representação esquemática de uma modalidade alternativa de modificação de imagem, em que a imagem personalizada é considerada como a primeira imagem principal (30) e modificada na etapa A para uma imagem (31) contendo imagens dos painéis decorativos alternadas. Esta imagem (31) é então combinada com uma imagem de fundo (32) para compor uma segunda imagem principal (33) que ainda mostra novamente as linhas de corte verticais (34) e as linhas de corte horizontais (35), que podem ser impressas a jato de tinta ou omitidas, conforme desejado.
[0015] A Figura 4 A mostra uma seção transversal de um painel laminado decorativo (40) incluindo uma camada de núcleo (41) com uma fêmea (42) e um macho (43) que é laminada sobre o lado superior por uma camada decorativa (44) e uma camada protetora (45) e sobre o lado posterior por uma camada de neutralização (46).
[0016] A Figura 4 B mostra uma vista superior de um painel laminado decorativo (40), onde o macho (43) está se projetando por uma largura TW debaixo da camada protetora (45). Os lados do painel laminado decorativo (40) opostos ao macho (43) contêm uma fêmea (não visível) tendo uma profundidade de pelo menos TW, preferivelmente 20% mais.
[0017] A Figura 5 mostra uma seção transversal de um painel laminado decorativo (50) incluindo uma camada de base (55) com um macho (51) e uma fêmea (52), laminada sobre o lado superior por uma folha termoplástica transparente ou opaca (54) e uma folha termoplástica transparente (53), em que pelo menos uma das folhas termoplásticas (53, 54) carrega uma imagem impressa a jato de tinta.
[0018] A Figura 6 A mostra uma imagem do painel decorativo (60), onde não é levada em consideração uma borda inferior e uma borda direita a serem cortadas para proporcionar um macho ao painel laminado decorativo. Isso resulta em uma imagem deformada (62), como mostrado em um close de parte da imagem deformada (63).
[0019] A Figura 6 B mostra uma imagem do painel decorativo (60), onde é levada em consideração uma borda inferior e uma borda direita a serem cortadas para proporcionar um macho a um painel laminado decorativo pela inclusão de uma zona de extensão (61) na imagem do painel decorativo (60). Isso resulta em uma imagem não deformada (63), visto que a zona de extensão foi cortada para proporcionar um macho ao painel laminado decorativo.
[0020] A Figura 7 mostra uma vista superior de um painel laminado decorativo (70) e de um painel laminado decorativo adjacente (71). Ambos os painéis tendo um macho (72) e, não visível, uma fêmea (73) que foi proporcionada a partir de um auxiliar de alinhamento compreendendo uma parte que falta de um macho (74) e, não visível, uma fêmea não fresada (75), que têm dimensões e forma semelhantes de modo que se encaixam quando o macho (72) do painel laminado decorativo (70) for deslizado para a fêmea (73) do painel laminado decorativo adjacente (71).
[0021] A Figura 8 mostra uma vista superior de um piso (80) tendo painéis laminados decorativos em um arranjo alternado com uma distância de alternação (82). Um dos painéis laminados decorativos (81) inclui o código de posicionamento R7C3, o que significa que ele está localizado sobre a 7ª fileira da terceira coluna. Descrição das modalidades Métodos de Impressão a Jato de Tinta
[0022] Um método de impressão a jato de tinta para a fabricação de uma superfície decorativa compreendendo painéis laminados decorativos alternados, de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, inclui as etapas de: i) dividir digitalmente uma primeira imagem principal (15, 30) em imagens dos painéis laminados decorativos (16); ii) alternar digitalmente as imagens dos painéis laminados decorativos adjacentes (18) sobre uma distância de alternação selecionada (17) tendo um valor entre L/2 e L/20, com L representando o comprimento de um painel laminado decorativo; iii) compor digitalmente uma segunda imagem principal (19, 33) a partir das imagens dos painéis laminados decorativos alternadas adjacentes (18); iv) imprimir a segunda imagem principal (19, 33) com uma ou mais tintas para jato de tinta sobre um substrato, em que o substrato é um substrato de papel e as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas, impressas sobre o substrato antes ou após a impregnação com uma resina de termocura; ou em que as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta curáveis por UV e o substrato é um substrato termoplástico com base em um material selecionado a partir do grupo que consiste em poli(cloreto de vinila) (PVC), polipropileno (PP), polietileno (PE), poli(tereftalato de etileno) (PET) e poliuretano termoplástico (TPU) e suas combinações.
[0023] A impressão a jato de tinta é realizada sobre um substrato de papel ou sobre um substrato termoplástico. Por razões de produtividade, mais preferivelmente, a impressão a jato de tinta é realizada sobre uma manta de substrato de papel ou sobre uma manta de substrato termoplástico.
[0024] Para a maioria das aplicações, os painéis laminados decorativos usam uma camada decorativa contendo papel sobre uma camada de núcleo de MDF ou HDF. Nesse caso, o substrato é um substrato de papel, de preferência tendo uma ou mais camadas de recebimento de tinta, em que são impressas uma ou mais tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas. As uma ou mais camadas de recebimento de tinta são usadas para aumentar a qualidade da imagem. Esses painéis laminados decorativos são normalmente referidos como “painéis laminados à base de madeira”.
[0025] No entanto, para algumas aplicações, como o piso em um banheiro ou em uma peixaria, o uso excessivo de água tende a danificar esses painéis laminados decorativos. Em tais casos, é preferivelmente usado um substrato termoplástico. Na modalidade mais preferida, o PVC é usado como substrato devido à sua estabilidade química, durabilidade e propriedades de retardamento de fogo. Essas propriedades tornam o PVC muito adequado por razões de segurança em produtos próximos ao dia a dia das pessoas. Estes substratos termoplásticos são, em geral, não absorventes. Portanto, de preferência, as tintas para jato de tinta curáveis por UV são usadas para a qualidade aumentada da imagem, pois imediatamente após cair sobre o substrato termoplástico, as gotas de jato de tinta podem ser imobilizadas através de cura por UV. Esses painéis laminados decorativos são normalmente referidos como “painéis laminados termoplásticos” ou, se à base de PVC, como “Luxury Vinyl Tile” (LVT).
[0026] Em uma modalidade preferida do método de impressão a jato de tinta, o substrato é uma manta de substrato de papel tendo uma ou mais camadas de recebimento de tinta e as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas impressas sobre as uma ou mais camadas de recebimento de tinta antes da manta de substrato de papel ser impregnada por uma resina de termocura. Ao imprimir a jato de tinta sobre uma manta de substrato de papel, em vez de sobre folhas de papel, obtém-se uma maior produtividade, pois o manuseio do substrato pode ser minimizado.
[0027] Em uma modalidade mais preferida do método de impressão a jato de tinta, a pelo menos uma camada de recebimento de tinta contém um polímero de poli(álcool vinílico) e um pigmento inorgânico.
[0028] Em uma modalidade particularmente preferida do método de impressão a jato de tinta, uma camada de recebimento de tinta mais externa não contém pigmento inorgânico ou contém um teor menor de pigmento inorgânico do que uma camada de recebimento de tinta entre o substrato de papel e a camada de recebimento de tinta mais externa.
[0029] Para a decoração de interiores, a imagem decorativa frequentemente inclui imagens da textura da madeira. Verificou-se que o conjunto de tintas para jato de tinta CMYK clássico era insuficientemente capaz de reproduzir todos os tons diferentes na cor da madeira. Pode-se resolver isso incluindo uma tinta para jato de tinta marrom ou vermelha adicional, no entanto, isso torna a impressão a jato de tinta mais cara e mais complexa (por exemplo, controle das cores). Verificou-se que substituindo a tinta para jato de tinta magenta pela tinta para jato de tinta vermelha, poderia ser mantida a gama alta de cores, ao mesmo tempo sendo simultaneamente capaz de imprimir todas as cores marrons desejadas, presentes nas imagens da textura da madeira. Isto seria especialmente verdade se a tinta para jato de tinta vermelha contivesse um pigmento vermelho selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Vermelho 254, C.I. Pigmento Vermelho 176 e C.I. Pigmento Vermelho 122 ou cristais mistos deles.
[0030] Verificou-se que um conjunto de tintas para jato de tinta CRYK também era, em geral, capaz de reproduzir a maioria das imagens individualizadas e personalizadas. Em alguns casos, verificou-se que uma qualidade de imagem maior (oscilação de cor) poderia ser obtida ampliando o conjunto de tintas para jato de tinta CRYK com tintas extras, como a magenta, o verde, o azul e/ou o laranja. A ampliação do conjunto de tintas para jato de tinta com essas tintas extras aumenta ainda mais a gama de cores da imagem, embora a um custo econômico. O conjunto de tintas para jato de tinta também pode ser ampliado pela combinação de tintas para jato de tinta de densidade total com tintas para jato de tinta de densidade leve. A combinação dessas tintas de cores escuras e claras e/ou tintas pretas e cinzas melhora a qualidade da imagem por uma granularidade reduzida.
[0031] Um conjunto de tintas para jato de tinta CRYK particularmente preferido contém uma tinta para jato de tinta preta contendo um pigmento de negro-de-fumo, uma tinta para jato de tinta amarela contendo um pigmento amarelo selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Amarelo 150, C.I. Pigmento Amarelo 151 e seus cristais mistos; uma tinta para jato de tinta vermelha contendo um pigmento vermelho selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Vermelho 254, C.I. Pigmento Vermelho 176, C.I. Pigmento vermelho 122 e seus cristais mistos; e uma tinta para jato de tinta ciano contendo um pigmento de ftalocianina de beta-cobre.
[0032] O uso do C.I. Pigmento Amarelo 150 na tinta para jato de tinta amarela e um pigmento de ftalocianina de beta-cobre, como o C.I. Pigmento Azul 15:3 ou o C.I. Pigmento Azul 15:4 proporcionou painéis laminados exibindo excelente estabilidade à luz.
[0033] Na modalidade mais preferida, é usado um conjunto de tintas para jato de tinta CRYK contendo uma tinta para jato de tinta preta contendo um pigmento de negro-de-fumo, uma tinta para jato de tinta amarela contendo um pigmento amarelo selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Amarelo 150 ou seus cristais mistos; uma tinta para jato de tinta vermelha contendo um pigmento vermelho selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Vermelho 254, C.I. Pigmento
Vermelho 176 ou seus cristais mistos; e uma tinta para jato de tinta ciano contendo um pigmento de ftalocianina de beta-cobre. Modificação de Imagem
[0034] Não há limitação real sobre como a modificação da imagem é executada, desde que uma primeira imagem principal seja modificada para uma segunda imagem principal pelo menos parcialmente alternada. Por “pelo menos parcialmente alternada” significa que pelo menos uma imagem individualizada ou personalizada é alternada, enquanto a imagem de fundo pode permanecer não alternada. A última pode ser atingida mais facilmente, como mostrado na Figura 3. Como alternativa, conforme ilustrado pela Figura 2, uma imagem individualizada ou personalizada pode ser primeiro combinada com uma imagem de fundo, formando uma primeira imagem principal, e depois ser modificada (alternada) para uma segunda imagem principal, conforme mostrado na Figura 2.
[0035] Também não há limitação sobre a imagem individualizada ou personalizada. Esta última pode conter um desenho, uma fotografia, dados alfanuméricos, um logotipo e similares. Uma imagem individualizada é definida como uma imagem para produzir uma pluralidade de conjuntos de painéis laminados decorativos para múltiplos clientes, enquanto uma imagem personalizada é definida como uma imagem para produzir um conjunto de painéis laminados decorativos solicitados por um único cliente, ou seja, uma pessoa ou uma empresa. companhia.
[0036] As imagens dos painéis decorativos adjacentes são digitalmente alternadas sobre uma distância de alternação (17). Para uma firmeza ideal de, por exemplo, um piso ou teto, a distância de alternação (17) tem um valor entre L/2 e L/20, preferivelmente entre L/2 e L/10 e mais preferivelmente entre L/2 e L/5, por exemplo, L/2 ou L/4, com L representando o comprimento de um painel laminado decorativo. Um valor fora da faixa proporciona um piso menos resistente.
[0037] A segunda imagem principal (18) pode mostrar linhas de corte verticais (20) e linhas de corte horizontais (21) sobre uma tela de computador na qual a modificação da imagem é realizada. Pode-se decidir imprimir essas linhas de corte verticais (20) e linhas de corte horizontais (21) por jato de tinta, pois isso pode facilitar o corte preciso dos painéis laminados decorativos. De modo alternativo, especialmente com as máquinas de corte automatizadas, pode-se também decidir omitir as linhas de corte verticais (20) e as linhas de corte horizontais (21).
[0038] O corte de uma chapa decorativa é normalmente realizado em duas etapas: primeiro, um corte vertical de uma chapa decorativa e depois um corte horizontal dos elementos da chapa decorativa cortada em painéis laminados decorativos, ou vice-versa. Em geral, após o corte, um macho e uma fêmea também são aplicadas sobre os elementos da chapa decorativa e os painéis laminados decorativos. As máquinas de corte especializadas para aplicar um macho e uma fêmea são bem conhecidas do especialista. As máquinas de corte comercialmente disponíveis incluem as respigadeiras duplas da Homag e da G. Kraft Maschinenbau GmbH.
[0039] Um macho e uma fêmea podem deslizar um no outro, conforme ilustrado pelo macho (43) e pela fêmea (42) do painel laminado decorativo (40) na Figura 4 A. Muitas vezes, é aplicada alguma cola sobre o macho ou a fêmea para garantir a força da superfície decorativa criada com os painéis laminados decorativos (40).
[0040] Em uma modalidade preferida, o macho e a fêmea têm uma forma especial para que possam ser “encaixados”, em vez de deslizarem um no outro, conforme ilustrado pelo macho (51) e pela fêmea (52) na Figura 5. A vantagem de tal sistema de encaixe é que não é necessária cola para obter uma superfície decorativa forte, criada com os painéis laminados decorativos (50).
[0041] De preferência, as perdas por corte devidas ao fornecimento de uma conexão de macho e fêmea entre os painéis laminados decorativos são levadas em consideração ao modificar a imagem, de modo que a deformação da imagem no piso montado possa ser minimizada.
[0042] Em uma primeira modalidade do método de impressão a jato de tinta, pelo menos dois lados de uma imagem do painel laminado decorativo são ampliados com uma zona de extensão a ser cortada, para proporcionar uma conexão de macho e fêmea. A zona de extensão (61) na Fig. 6 B tem uma largura que é igual ou ligeiramente maior que a largura TW do macho (43) na Fig. 4 B. Se essa zona de extensão não estiver presente, então parte da imagem do painel decorativo (60) seria cortada para proporcionar um macho ao painel laminado decorativo. Isso resulta frequentemente em uma imagem deformada (62). Embora não necessária, uma zona de extensão também pode ser proporcionada sobre os lados onde uma fêmea for fresada no painel laminado decorativo.
[0043] Quando for levada em consideração a provisão de uma zona de extensão (61) na imagem do painel decorativo (60), um macho pode ser proporcionado ao painel laminado decorativo de modo que uma imagem não deformada (64) seja vista na superfície decorativa resultante.
[0044] Em uma modalidade mais preferida do método de impressão a jato de tinta, a zona de extensão é proporcionada com dados de imagem recuperados de duas imagens dos painéis laminados decorativos alternadas adjacentes. Dessa forma, quando o corte nos painéis laminados decorativos for realizado com menos precisão, nenhuma linha branca perturbadora do substrato normalmente branco será visível.
[0045] Em uma modalidade preferida do método de impressão a jato de tinta, a segunda imagem principal contém uma imagem de fundo e uma imagem individualizada ou personalizada sobreposta, em que a imagem de fundo é uma imagem da textura da madeira ou uma imagem de pedra.
[0046] Uma imagem individualizada ou personalizada pode consistir em uma pluralidade de sub- imagens.
[0047] A largura TW para o painel laminado decorativo na presente invenção é de preferência pelo menos 2 mm, mais preferivelmente pelo menos 4 ou 5 mm a 10 mm. Métodos para a Fabricação de Painéis Laminados Decorativos
[0048] Um método de fabricação de painéis laminados decorativos, de acordo com uma modalidade, inclui o método de impressão a jato de tinta como descrito acima,
compreendendo adicionalmente as etapas de: - prensar por calor uma folha de um substrato de papel com resina de termocura, impresso a jato de tinta, com a segunda imagem principal (19, 33) como camada decorativa (44) entre uma camada de núcleo (41) e uma camada protetora (45) em uma chapa decorativa; e - cortar a chapa decorativa em painéis laminados decorativos (40), seguindo as linhas de corte verticais (20, 34) e horizontais (21, 35).
[0049] Um método de fabricação de painéis laminados decorativos, de acordo com outra modalidade, inclui o método de impressão a jato de tinta como descrito acima, compreendendo adicionalmente as etapas de: - prensar por calor o substrato termoplástico impresso a jato de tinta com a segunda imagem principal com uma camada protetora (53) em um laminado decorativo; e - cortar o laminado decorativo em painéis laminados decorativos (50), seguindo as linhas de corte verticais (20, 34) e horizontais (21, 35).
[0050] Em ambas as modalidades de um método de fabricação de painéis laminados decorativos, de preferência uma zona de extensão é removida para proporcionar um macho ao painel laminado decorativo.
[0051] A prensagem por calor é realizada por uma prensa de aquecimento. A superfície que pode ser prensada em um laminado normalmente é ditada pelo tamanho da prensa de aquecimento. A maioria das prensas de aquecimento pode lidar com um tamanho de 2,8 m por 2,1 m, correspondendo a quase 6 m2. Normalmente, as superfícies maiores precisam ser cobertas por painéis laminados decorativos. A imagem individualizada ou personalizada (10) também pode cobrir uma superfície maior que a superfície da prensa de aquecimento. Neste último caso, a metodologia seguida para a produção a partir de uma chapa laminada dos painéis laminados decorativos tendo parte de uma imagem individualizada ou personalizada (10) que, quando alternados, formam novamente uma imagem contínua, também pode ser aplicada a múltiplas chapas laminadas.
[0052] Em vez de usar uma prensa térmica que requer dimensões fixas do laminado, também pode ser usada uma assim chamada prensa térmica contínua, usando uma manta de substrato. Especialmente as mantas de substrato termoplástico se prestam à prensagem por calor contínua, pois normalmente requerem tempos de prensagem mais curtos. Painéis Laminados Decorativos
[0053] Uma camada de base e uma camada de núcleo têm o mesmo objetivo de proporcionar alguma resistência ao painel laminado decorativo, para que não se quebre em pedaços quando dobrado. A camada de base (55) em um painel laminado decorativo termoplástico corresponde à camada de núcleo (41) em um painel laminado decorativo à base de madeira.
[0054] Um aspecto da invenção é proporcionar um conjunto de painéis laminados decorativos, obtido por um método de fabricação como descrito acima, em que os painéis laminados decorativos montados em arranjo alternado são capazes de formar a primeira imagem principal. Os painéis laminados decorativos no conjunto de painéis laminados decorativos têm preferivelmente uma conexão de macho e fêmea, mais preferivelmente incluindo ainda um auxiliar de alinhamento para obter a distância de alternação selecionada entre dois painéis laminados decorativos.
[0055] Não há limitação sobre a forma ou o número dos auxiliares de alinhamento. Um exemplo de um auxiliar de alinhamento (74+75) é mostrado na Figura 7. O painel laminado decorativo (70) e um painel laminado decorativo adjacente (71), ambos têm um macho (72) com uma parte que falta de um macho (74) e, não visível, uma fêmea (73) com uma fêmea não fresada (75). A parte que falta de um macho (74) e a fêmea não fresada (75) podem ser deslizadas uma na outra porque elas têm dimensões e forma semelhantes, de preferência dimensões e forma iguais.
[0056] Em uma modalidade preferida do conjunto de painéis laminados decorativos, pelo menos os painéis laminados decorativos contendo uma parte da primeira imagem principal, mas, de preferência, todos os painéis laminados decorativos, são proporcionados com códigos de posicionamento. Os números podem ser aplicados em qualquer forma desejada. Os números podem ser impressos, marcados a laser ou etiquetados sobre o lado não decorativo de um painel laminado decorativo. Em alternativa, podem ser aplicadas etiquetas removíveis sobre o lado decorativo dos painéis laminados decorativos. Em outra modalidade, os números são proporcionados, por exemplo, através de impressão a jato de tinta sobre o macho do lado decorativo de um painel laminado decorativo.
[0057] O código de posicionamento pode ser um número simples (1, 2, 3, 4, 5, ...) ou pode ter uma forma RnCm, com R representando uma fileira, C representando uma coluna e n e m representando números inteiros. Por exemplo,
um primeiro painel laminado decorativo pode ter o número R1C1, enquanto o painel laminado decorativo sobre o lado direito terá o número R1C2. O primeiro painel laminado decorativo em uma segunda fileira acima do primeiro painel laminado decorativo terá o número R2C1. Uma ilustração desse código de posicionamento é mostrada na Figura 8.
[0058] O código de posicionamento ajuda o cliente a montar os painéis laminados decorativos na disposição alternada correta, reproduzindo uma primeira imagem principal. De preferência, um manual para a montagem dos painéis decorativos é incluído no acondicionamento de um conjunto de painéis laminados decorativos. Como alternativa, um código pode ser aplicado sobre o acondicionamento, como um código de barras ou um código QR, que pode ser digitalizado, por exemplo, por um smart phone para visualizar ou imprimir o manual de montagem. Pelo menos para um conjunto de painéis laminados decorativos personalizados, as dimensões e a forma da superfície decorativa a ser coberta terão sido proporcionadas pelo cliente ao solicitar o conjunto de painéis laminados decorativos personalizados. Ao fornecer as dimensões e a forma da superfície decorativa a ser coberta com antecedência, também o posicionamento da imagem personalizada sobre o piso pode ser selecionado pelo cliente, antes da fabricação dos painéis laminados decorativos. Isso permite garantir que, por exemplo, um personagem de desenho animado impresso sobre os painéis decorativos para um quarto de crianças não será escondido por uma cama ou armário.
[0059] Conforme já descrito acima, os painéis laminados decorativos vêm em duas formas. Em geral, os painéis decorativos para aplicações de múltiplos propósitos incluem um substrato de papel, de preferência tendo uma ou mais camadas de recebimento de tinta, sobre as quais as tintas para jato de tinta aquosas pigmentadas tenham sido impressas, antes da impregnação por uma resina de termocura. Esses painéis serão referidos aqui abaixo como “painéis laminados à base de madeira”.
[0060] No caso alternativo, os painéis laminados decorativos incluem um substrato termoplástico impresso por uma ou mais tintas para jato de tinta curáveis por UV. Esses painéis serão referidos aqui abaixo como “painéis laminados termoplásticos”. Painéis Laminados à Base de Madeira
[0061] Um painel laminado à base de madeira contém pelo menos uma camada de núcleo, uma camada decorativa e uma camada protetora e, de preferência, também contém uma camada de neutralização. Uma seção transversal desse painel decorativo é mostrada pela Fig.4.
[0062] Um painel decorativo, como um painel para pisos, tem uma camada decorativa sobre um lado da camada de núcleo e uma camada de neutralização sobre o outro lado da camada de núcleo.
[0063] Os painéis decorativos são preferivelmente selecionados a partir do grupo que consiste em painéis para pisos, painéis para tetos e painéis para paredes, mais preferivelmente os painéis decorativos são painéis para pisos.
[0064] Para proteger a imagem decorativa da camada decorativa contra o desgaste, uma camada protetora é aplicada sobre a parte superior da camada decorativa. Uma camada de neutralização pode ser aplicada sobre o lado oposto da camada de núcleo, para restringir ou impedir uma possível dobra do painel decorativo. A montagem em um painel decorativo da camada de neutralização, da camada de núcleo, da camada decorativa e de uma camada protetora é preferivelmente realizada no mesmo tratamento de prensagem de, preferivelmente, um processo de DPL (Laminado de Pressão Direta).
[0065] Em uma modalidade preferida de painéis decorativos, os perfis de macho e fêmea (43, respectivamente, 42 na Fig. 4) são fresados no lado dos painéis decorativos individuais, o que lhes permitem deslizar um no outro, de preferência após a aplicação da cola neles. A junção de macho e fêmea garante, no caso de painéis para pisos, uma construção forte do piso e protege o piso, impedindo que a umidade ou a água penetrem.
[0066] Em uma modalidade mais preferida, os painéis decorativos incluem um macho e uma fêmea de uma forma especial (por exemplo, 51, respectivamente, 52 na Fig. 5) que permite que eles sejam encaixados um no outro. A vantagem disso é uma montagem fácil que não requer cola. A forma do macho e da fêmea necessária para obter uma boa junção mecânica é bem conhecida na técnica de pisos laminados, como também exemplificado em EP 2280130 A (FLOORING IND), WO 2004/053258 (FLOORING IND), US 2008010937 (VALINGE) e US 6418683 (PERSTORP FLOORING).
[0067] Os painéis decorativos podem ainda incluir uma camada de absorção de som, conforme divulgado pela US 8196366 (UNILIN).
[0068] Em uma modalidade preferida, o painel decorativo é um painel em camadas antiestático. As práticas para tornar antiestáticos os painéis decorativos são bem conhecidas na técnica de laminados decorativos, como exemplificado pela EP 1567334 A (FLOORING IND).
[0069] A superfície superior do painel laminado decorativo, isto é, pelo menos a camada protetora, é de preferência proporcionada com um relevo correspondendo à imagem de fundo, tal como, por exemplo, a textura da madeira, as rachaduras e os nós em uma gravura em madeira. As técnicas de gravação em relevo para obter tal relevo são bem conhecidas e divulgadas, por exemplo, por EP 1290290 A (FLOORING IND), US 2006144004 (UNILIN), EP 1711353 A (FLOORING IND) e US 2010192793 (FLOORING IND).
[0070] Mais preferivelmente, o relevo é formado prensando uma placa de gravação em relevo digital contra a camada superior da peça decorativa a usinar ou da peça decorativa encaixada a usinar. Uma placa de gravação em relevo digital pode ser feita pela tecnologia de jato de tinta curável por UV, de modo que o relevo corresponda à imagem de fundo impressa sobre a manta de substrato. Uma vantagem da impressão a jato de tinta sobre a por rotogravura é que a imagem de fundo, por exemplo, uma imagem da textura da madeira, pode ser variada infinitamente de modo que não ocorram painéis laminados decorativos repetitivos em um espaço. Ao usar uma placa de gravação em relevo digital, uma variação na imagem decorativa impressa a jato de tinta pode ser constantemente correspondida por uma variação no relevo.
[0071] Uma placa de gravação em relevo digital é uma placa que compreende elevações que podem ser usadas para formar um relevo sobre o painel laminado decorativo prensando a placa de gravação em relevo digital contra a camada protetora. As elevações podem ser gotículas de jato de tinta curadas, esguichadas por um dispositivo de impressão a jato de tinta, e mais preferivelmente gotículas de jato de tinta curadas por UV. As elevações são de preferência formadas por impressão e cura das gotículas de jato de tinta sobre a parte de cima das gotículas de jato de tinta já curadas ou fixadas por cura. A placa é de preferência dura pelo uso de metal ou plástico duro.
[0072] Uma alternativa de uma placa de gravação em relevo digital pode ser um cilindro de gravação em relevo digital, o qual é um cilindro que compreende as elevações para formar um relevo sobre o laminado decorativo prensando e girando o cilindro de gravação em relevo digital contra a camada superior da chapa laminada decorativa. As elevações sobre o cilindro de gravação em relevo digital são preferivelmente gotículas de jato de tinta curadas, esguichadas por um dispositivo de impressão a jato de tinta, e mais preferivelmente gotículas de jato de tinta curadas por UV. As elevações são de preferência formadas por impressão e cura das gotículas de jato de tinta sobre a parte de cima das gotículas de jato de tinta já curadas ou fixadas por cura.
[0073] Em uma modalidade preferida, os painéis decorativos são feitos na forma de tiras retangulares. As suas dimensões podem variar bastante. De preferência, os painéis têm um comprimento que excede 1 metro e uma largura que excede 0,1 metro, por exemplo, os painéis podem ter cerca de 1,3 metro de comprimento e cerca de 0,15 metro de largura. De acordo com uma modalidade especial, o comprimento dos painéis excede 2 metros, com a largura sendo preferivelmente cerca de 0,2 metro ou mais. A impressão de tais painéis está preferivelmente livre de repetições. Camadas Decorativas
[0074] A camada decorativa inclui um papel impregnado de resina de termocura e uma imagem decorativa (segunda imagem principal) impressa sobre ele por jato de tinta. Ela é preparada por um método de impressão a jato de tinta sobre uma manta de substrato de papel, como descrito acima, seguido por impregnação com uma resina de termocura. Camadas de Núcleo
[0075] A camada de núcleo é preferivelmente feita de materiais à base de madeira, tais como chapa de partículas, MDF ou HDF (Chapa de Fibras de Média Densidade ou Chapa de Fibras de Alta Densidade), Chapa de Partículas Orientadas (OSB) ou similares. Além disso, pode-se usar chapas de material sintético ou chapas endurecidas por meio de água, como as chapas de cimento. Em uma modalidade particularmente preferida, a camada de núcleo é uma chapa MDF ou HDF.
[0076] A camada de núcleo também pode ser montada pelo menos a partir de uma pluralidade de folhas de papel ou outras folhas de suporte, impregnadas com uma resina de termocura, conforme divulgado pelo WO 2013/050910 (UNILIN). As folhas de papel preferidas incluem o assim chamado papel Kraft, obtido por um processo de polpação química, também conhecido como o processo Kraft, por exemplo, como descrito na US 4952277 (BET PAPERCHEM).
[0077] Em outra modalidade preferida, a camada de núcleo é um material de placa composto substancialmente de fibras de madeira que são ligadas por meio de uma cola de policondensação, em que a cola de policondensação forma 5 a 20 por cento em peso do material da chapa e as fibras de madeira são obtidas, para pelo menos 40 por cento em peso, a partir de madeira reciclada. Os exemplos adequados são divulgados pela EP 2374588 A (UNILIN).
[0078] As outras camadas de núcleo preferidas e a sua fabricação são divulgadas pelas US 2011311806 (UNILIN) e US 6773799 (DECORATIVE SURFACES).
[0079] A espessura da camada de núcleo é preferivelmente entre 2 e 12 mm, mais preferivelmente entre 5 e 10 mm. Substratos de Papel
[0080] A camada decorativa e, de preferência, também a camada protetora incluem o papel como substrato. Quando presente, também a camada de neutralização inclui preferivelmente o papel como substrato.
[0081] O papel tem preferivelmente um peso de menos que 150 g/m2, porque as folhas de papel mais pesadas são difíceis de impregnar em toda a sua espessura com uma resina de termocura. De preferência, a referida camada de papel tem um peso de papel, isto é, sem levar em conta a resina proporcionada sobre ele, de entre 50 e 130 g/m2 e preferivelmente entre 70 e 130 g/m2. O peso do papel não pode ser muito alto, pois então a quantidade de resina necessária para impregnar suficientemente o papel seria muito alta e o processamento adicional com segurança do papel impresso em uma operação de prensagem torna-se muito viável.
[0082] De preferência, as folhas de papel têm uma porosidade de acordo com o método de Gurley (DIN 53120) de entre 8 e 25 segundos. Essa porosidade permite que mesmo uma folha pesada de mais do que 150 g/m2 seja prontamente impregnada com uma quantidade relativamente alta de resina.
[0083] As folhas de papel adequadas tendo alta porosidade e a sua fabricação também são divulgadas pela US 6709764 (ARJO WIGGINS).
[0084] O papel para a camada decorativa é preferivelmente um papel branco e pode incluir um ou mais agentes branqueadores, como o dióxido de titânio, o carbonato de cálcio e similares. A presença de um agente branqueador ajuda a mascarar as diferenças nas cores sobre a camada de núcleo, que podem causar efeitos indesejados de cores sobre a imagem decorativa.
[0085] De modo alternativo, o papel para a camada decorativa pode ser um papel colorido volumoso incluindo um ou mais corantes de cor e/ou pigmentos de cor. Além do mascaramento das diferenças na cor sobre a camada de núcleo, o uso de um papel colorido reduz a quantidade de tinta para jato de tinta necessária para imprimir a imagem decorativa. Por exemplo, um papel marrom claro ou cinza pode ser usado para imprimir um motivo de madeira como a imagem de fundo, para reduzir a quantidade de tinta para jato de tinta necessária.
[0086] Em uma modalidade preferida, o papel Kraft não branqueado é usado para um papel de cor castanha na camada decorativa. O papel Kraft tem um baixo teor de lignina, resultando em uma alta resistência à tração. Um tipo preferido de papel Kraft é o papel Kraft absorvente de 40 a 135 g/m2 tendo uma alta porosidade e fabricado a partir do Kraft de madeira dura de baixo capa, limpo de boa uniformidade.
[0087] Se a camada protetora incluir um papel, então é usado um papel que se torna transparente ou translúcido após a impregnação com a resina e a prensagem por calor, de modo que a imagem decorativa da camada decorativa possa ser vista. Resinas de termocura
[0088] A resina de termocura é preferivelmente selecionada do grupo que consiste em resinas à base de melamina-formaldeído, resinas à base de ureia-formaldeído e resinas à base de fenol-formaldeído. As outras resinas adequadas para impregnar o papel estão listadas no [0028] da EP 2274485 A (HUELSTA).
[0089] Mais preferivelmente, a resina de termocura é uma resina à base de melamina-formaldeído, com frequência referida simplesmente na técnica como uma ‘resina (à base) de melamina’.
[0090] A resina de melamina formaldeído tem, de preferência, uma proporção de formaldeído para melamina de 1,4 a 2. Essa resina à base de melamina é uma resina que policondensa enquanto exposta ao calor em uma operação de prensagem. A reação de policondensação cria a água como subproduto. A água criada, assim como qualquer resíduo de água na resina de termocura antes da prensagem, deve deixar a camada de resina de endurecimento em grande proporção, antes de ser capturada e levar a uma perda de transparência na camada endurecida. A camada de tinta disponível pode impedir a difusão das bolhas de vapor na superfície, no entanto, a presente invenção proporciona medidas para limitar esse impedimento.
[0091] O papel é, de preferência, proporcionado com uma quantidade de resina de termocura que é igual a 40 a 250% em peso seco de resina, em comparação com o peso do papel. As experiências mostraram que essa faixa de resina aplicada proporciona uma impregnação suficiente do papel, que evita a divisão em grande proporção e que estabiliza a dimensão do papel em um alto grau.
[0092] O papel é de preferência proporcionado com uma quantidade tal de resina de termocura que pelo menos o núcleo do papel seja satisfeito com a resina. Essa satisfação pode ser atingida quando for proporcionada uma quantidade de resina que corresponda a pelo menos 1,5 ou pelo menos 2 vezes o peso do papel. De preferência, o papel é primeiramente impregnado ou satisfeito e, depois, pelo menos no seu lado a ser impresso, a resina é parcialmente removida.
[0093] De preferência, a resina proporcionada sobre o referido papel encontra-se em um estágio B durante a impressão. Esse estágio B existe quando a resina de termocura não estiver completamente reticulada.
[0094] De preferência, a resina proporcionada sobre o referido papel tem uma umidade relativa menor que 15% e, ainda melhor, de 10% em peso ou menor durante a impressão.
[0095] De um modo preferido, a etapa de proporcionar o referido papel com a resina de termocura envolve a aplicação de uma mistura de água e a resina sobre o papel. A aplicação da mistura pode envolver a imersão do papel em um banho da mistura. De preferência, a resina é proporcionada em uma forma dosada, por exemplo, usando um ou mais rolos de compressão e/ou lâminas raspadoras para definir a quantidade de resina adicionada à camada de papel.
[0096] Os métodos para impregnar um substrato de papel com a resina são bem conhecidos na técnica, como exemplificado por WO 2012/126816 (VITS) e EP 966641 A (VITS).
[0097] O teor de resina seca da mistura de água e resina para a impregnação depende do tipo de resina. Uma solução aquosa contendo uma resina de fenol-formaldeído possui, de preferência, um teor de resina seca de cerca de 30% em peso, enquanto uma solução aquosa que contém uma resina de melamina-formaldeído possui, de preferência, um teor de resina seca de cerca de 60% em peso. Os métodos de impregnação com tais soluções são divulgados, por exemplo, pela US 6773799 (DECORATIVE SURFACES).
[0098] O papel é de preferência impregnado com as misturas conhecidas das US 4109043 (FORMICA CORP) e US 4112169 (FORMICA CORP) e, portanto, compreende, de preferência, além da resina de melamina-formaldeído, também a resina de poliuretano e/ou a resina acrílica.
[0099] A mistura que inclui a resina de termocura pode ainda incluir aditivos, tais como corantes, ingredientes tensoativos, biocidas, agentes antiestáticos, partículas duras para a resistência ao desgaste, elastômeros, absorvedores de UV, solventes orgânicos,
ácidos, bases e similares.
[0100] A vantagem de adicionar um corante à mistura que contém a resina de termocura é que um único tipo de papel branco pode ser usado para fabricar a camada decorativa, reduzindo assim o estoque de papel para o fabricante de laminado decorativo. O uso de um papel colorido, como já descrito acima, para reduzir a quantidade de tinta necessária para imprimir uma imagem decorativa, é aqui efetuado por um papel branco que é colorido por impregnação, usando uma resina de termocura marrom. Esta última permite um melhor controle da quantidade de cor marrom necessária para certos motivos de madeira.
[0101] Os agentes antiestáticos podem ser usados na resina de termocura. No entanto, preferivelmente, os agentes antiestáticos, como o NaCl e o KCl, as partículas de carbono e as partículas de metal, estão ausentes na resina, porque frequentemente eles apresentam efeitos colaterais indesejados, como uma menor resistência à água ou uma menor transparência. Os outros agentes antiestáticos adequados são divulgados pela EP 1567334 A (FLOORING IND).
[0102] As partículas duras para a resistência ao desgaste são preferivelmente incluídas no papel para uma camada protetora. Camadas de Recebimento de Tinta
[0103] Para preparar a camada decorativa, as tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas são preferivelmente impressas a jato de tinta sobre uma ou mais camadas de recebimento de tinta presentes sobre um substrato de papel. Também é possível omitir as uma ou mais camadas de recebimento de tinta usando um aglutinante de látex de polímero nas tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas. No entanto, mais preferivelmente, uma ou mais camadas de recebimento de tinta são usadas para maximizar a qualidade da imagem. Uma manta de substrato de papel impressa a jato de tinta é depois impregnada por uma resina de termocura.
[0104] A camada de recebimento de tinta pode consistir em uma única camada ou em duas, três ou mais camadas, em que cada uma pode ter uma composição diferente.
[0105] Uma única camada de recebimento de tinta pode ser usada, mas, de preferência, pelo menos duas camadas de recebimento de tinta. Uma camada de recebimento de tinta inclui, de preferência, um aglutinante polimérico e, para a secagem rápida da tinta impressa a jato de tinta, de preferência também um pigmento inorgânico.
[0106] Uma camada de recebimento de tinta particularmente preferida contém um poli(álcool vinílico) e um pigmento inorgânico, de preferência um pigmento à base de sílica.
[0107] Em uma modalidade preferida, uma ou mais das camadas de recebimento de tinta contêm um pigmento inorgânico e um aglutinante polimérico tendo uma razão em peso P/B de pigmento inorgânico P para aglutinante polimérico B de mais que 1,5, preferivelmente maior que 3,0. O pigmento inorgânico pode ser um único tipo de pigmento inorgânico ou uma pluralidade de diferentes pigmentos inorgânicos. O aglutinante polimérico pode ser um único tipo de aglutinante polimérico ou uma pluralidade de aglutinantes poliméricos diferentes.
[0108] Ao usar uma grande razão em peso P/B, às vezes podem ocorrer problemas de poeira causados pelo pigmento inorgânico, no processo de fabricação. Isso é especialmente crítico durante a impressão a jato de tinta, pois pode danificar os cabeçotes de impressão a jato de tinta. Para evitar isso, de preferência pelo menos duas camadas de recebimento de jato de tinta estão presentes sobre o substrato de papel, em que uma camada de recebimento de tinta mais externa não tem ou tem um teor menor de pigmento inorgânico do que uma camada de recebimento de tinta entre a manta de substrato de papel e a camada de recebimento tinta mais externa.
[0109] Em uma modalidade preferida, as uma ou mais camadas de recebimento de tinta têm um peso seco total entre 2,0 g/m2 e 10,0 g/m2, mais preferivelmente entre 3,0 e 6,0 g/m2.
[0110] Em uma modalidade preferida, a camada de recebimento de tinta inclui um aglutinante polimérico selecionado a partir do grupo que consiste em hidroxietil celulose; hidroxipropil celulose; hidroxietilmetil celulose; hidroxipropil metil celulose; hidroxibutilmetil celulose; metil celulose; carboximetil celulose de sódio; carboximetil-hidroxietilcelulose de sódio; etil-hidroxietil celulose solúvel em água; sulfato de celulose; poli(álcool vinílico); copolímeros de álcool vinílico; poli(acetato de vinila); polivinil acetal; polivinil pirrolidona; poliacrilamida; copolímero de acrilamida/ácido acrílico; poliestireno, copolímeros de estireno; polímeros acrílicos ou metacrílicos; copolímeros de estireno/acrílico; copolímero de etileno-acetato de vinila; copolímero de éter vinil-metílico/ácido maleico; poli(ácido 2-acrilamido-2-
metil propano sulfônico); poli(dietileno triamina-co-ácido adípico); polivinil piridina; polivinil imidazol; polietileno imina epicloroidrina modificada; polietileno imina etoxilada; polímeros contendo ligações éter, tais como poli(óxido de etileno) (PEO), poli(óxido de propileno) (PPO), polietileno glicol (PEG) e poli(éter vinílico) (PVE); poliuretano; resinas de melamina; gelatina; carragenina; dextrano; goma arábica; caseína; pectina; albumina; quitinas; quitosanas; amido; derivados de colágeno; colódio e ágar-ágar.
[0111] Em uma modalidade particularmente preferida, a camada de recebimento de tinta inclui um aglutinante polimérico, preferivelmente um aglutinante polimérico solúvel em água (> 1 g/L de água), que possui um grupo hidroxila como uma unidade estrutural hidrofílica, por exemplo, um poli(álcool vinílico).
[0112] Um polímero preferido para a camada de recebimento de tinta é um poli(álcool vinílico) (PVA), um copolímero de álcool vinílico ou um poli(álcool vinílico) modificado. O poli(álcool vinílico) modificado pode ser um poli(álcool vinílico) do tipo catiônico, como os graus de poli(álcool vinílico) catiônico da Kuraray, como POVAL C506, POVAL C118 da Nippon Goshei.
[0113] O pigmento na camada de recebimento de tinta é um pigmento inorgânico, que pode ser escolhido a partir dos tipos de pigmento neutros, aniônicos e catiônicos. Os pigmentos úteis incluem, por exemplo, a sílica, o talco, a argila, a hidrotalcita, o caulim, a terra diatomácea, o carbonato de cálcio, o carbonato de magnésio, o carbonato de magnésio básico, o aluminossilicato, o tri-hidróxido de alumínio, o óxido de alumínio (alumina), o óxido de titânio, o óxido de zinco, o sulfato de bário, o sulfato de cálcio, o sulfeto de zinco, o branco acetinado, o hidrato de alumina, como a boemita, o óxido de zircônio ou os óxidos mistos.
[0114] O pigmento inorgânico é preferivelmente selecionado a partir do grupo que consiste em hidratos de alumina, óxidos de alumínio, hidróxidos de alumínio, silicatos de alumínio e sílicas.
[0115] Os pigmentos inorgânicos particularmente preferidos são as partículas de sílica, a sílica coloidal, as partículas de alumina e a pseudoboemita, uma vez que formam estruturas porosas melhores. Quando usadas neste documento, as partículas podem ser partículas primárias usadas diretamente como estão ou podem formar partículas secundárias. De preferência, as partículas têm um diâmetro médio de partícula primária de 2 µm ou menos e mais preferivelmente 200 nm ou menos.
[0116] Um tipo preferido de hidrato de alumina é a boemita cristalina ou γ–AlO(OH). Os tipos úteis de boemita incluem DISPERAL HP14, DISPERAL 40, DISPAL 23N4-20, DISPAL 14N-25 e DISPERAL AL25 da Sasol; e MARTOXIN VPP2000- 2 e GL-3 de Martinswerk GmbH
[0117] Os tipos catiônico úteis de óxido de alumínio (alumina) incluem os tipos α-Al2O3, como o NORTON E700, disponível da Saint-Gobain Ceramics & Plastics, Inc, e os tipos γ-Al2O3, como o ALUMINIUM OXID C da Degussa.
[0118] Os outros pigmentos inorgânicos úteis incluem os tri-hidróxidos de alumínio, como a Bayerita, ou α-Al(OH)3, como o PLURAL BT, disponível da Sasol, e a
Gibbsita, ou γ–Al(OH)3, como os graus MARTINAL e os graus MARTIFIN da Martinswerk GmbH, os graus MICRAL da empresa JM Huber; os graus HIGILITE da Showa Denka K.K..
[0119] Outro tipo preferido de pigmento inorgânico é a sílica, que pode ser usada como tal, na sua forma aniônica ou após modificação catiônica. A sílica pode ser escolhida a partir de diferentes tipos, como a sílica cristalina, a sílica amorfa, a sílica precipitada, a sílica pirogênica, a sílica gel, a sílica esférica e não esférica. A sílica pode conter quantidades menores de óxidos de metais do grupo Al, Zr, Ti. Os tipos úteis incluem o AEROSIL OX50 (área de superfície de BET 50 ± 15 m²/g, tamanho médio de partícula primária 40 nm, teor de SiO2 > 99,8%, teor de Al2O3 < 0,08%), o AEROSIL MOX170 (área de superfície de BET 170 g/m², tamanho médio de partícula primária 15 nm, teor de SiO2 > 98,3%, teor de Al2O3 0,3- 1,3%), o AEROSIL MOX80 (área de superfície de BET 80 ± 20 g/m², tamanho médio de partícula primária 30 nm, teor de SiO2 > 98,3%, teor de Al2O3 0,3-1,3%) ou outros graus AEROSIL hidrofílicos disponíveis na Degussa-Hüls AG, que podem gerar dispersões aquosas com um tamanho médio de partícula pequeno (<500 nm).
[0120] Em geral, dependendo do seu método de produção, as partículas de sílica são agrupadas em dois tipos, partículas do processo a úmido e partículas do processo a seco (processo de fase de vapor ou pirogênicas).
[0121] No processo a úmido, a sílica ativa é formada através da acidólise dos silicatos, e esta é polimerizada até um grau adequado e floculada para obter a sílica hidratada.
[0122] Um processo de fase de vapor inclui dois tipos; um inclui a hidrólise em fase de vapor de alta temperatura do halogeneto de silício para obter a sílica anidra (hidrólise da chama) e o outro inclui a vaporização por redução térmica da areia e coque de sílica em um forno elétrico, seguida por sua oxidação em ar para obter também a sílica anidra (processo do arco). A “sílica pirogênica” pretende indicar as partículas de sílica anidra obtidas no processo de fase de vapor.
[0123] Para as partículas de sílica usadas na invenção, são especialmente preferidas as partículas de sílica pirogênica. A sílica pirogênica difere da sílica hidratada no ponto da densidade do grupo silanol de superfície e da presença ou ausência de poros nela, e os dois tipos diferentes de sílica têm propriedades diferentes. A sílica pirogênica é adequada para formar uma estrutura tridimensional de alta porosidade. Como a sílica pirogênica possui uma área superficial específica particularmente grande, a sua absorção e retenção na tinta são altas. De preferência, a sílica em fase de vapor tem um diâmetro médio de partícula primária de 30 nm ou menos, mais preferivelmente 20 nm ou menos, ainda mais preferivelmente 10 nm ou menos e mais preferivelmente de 3 a 10 nm. As partículas de sílica pirogênica agregam-se rapidamente através da ligação de hidrogênio nos grupos silanol nelas. Portanto, quando o seu tamanho médio de partícula primária não for maior que 30 nm, as partículas de sílica podem formar uma estrutura de alta porosidade.
[0124] Em uma modalidade adicional preferida, uma camada de recebimento de tinta pode ser reticulada.
Qualquer reticulador adequado, conhecido na técnica anterior, pode ser usado. O ácido bórico é particularmente preferido como reticulador para as uma ou mais camadas de recebimento de tinta usadas na presente invenção.
[0125] A(s) camada(s) de recebimento de tinta pode(m) incluir outros aditivos, como corantes, tensoativos, biocidas, agentes antiestáticos, partículas duras para resistência ao desgaste, elastômeros, absorvedores de UV, solventes orgânicos, plastificantes, estabilizadores de luz, ajustadores de pH, agentes antiestáticos, agentes branqueadores, agentes para opacificar e semelhantes.
[0126] A(s) camada(s) de recebimento de tinta pode(m) ser revestida(s) sobre o suporte por qualquer técnica de revestimento convencional, como revestimento por imersão, revestimento por faca, revestimento por extrusão, revestimento por rotação, revestimento por tremonha deslizante e revestimento por cortina.
[0127] De modo alternativo, a(s) camada(s) de recebimento de tinta também pode(m) ser aplicada(s) por técnicas de impressão, como a impressão flexográfica ou a impressão a jato de válvula. Camadas Protetoras
[0128] De preferência, uma camada protetora é aplicada acima da imagem decorativa por meio de uma sobreposição, isto é, um transportador provido com resina, ou um revestimento líquido, de preferência enquanto a camada decorativa estiver se estendendo sobre a camada de núcleo, de forma solta ou já unida ou aderida a ela.
[0129] Em uma modalidade preferida, o transportador da sobreposição é um papel impregnado por uma resina de termocura que se torna transparente ou translúcido após prensagem por calor, em um processo de DPL.
[0130] Um método preferido para fabricar essa sobreposição é descrito na US 2009208646 (DEKOR KUNSTSTOFFE).
[0131] O revestimento líquido inclui preferivelmente uma resina de termocura, mas também pode ser outro tipo de líquido, como um verniz curável por UV ou EB.
[0132] Em uma modalidade particularmente preferida, o revestimento líquido inclui uma resina de melamina e partículas duras, como o coríndon.
[0133] A camada protetora é preferivelmente a camada mais externa, porém, em outra modalidade, uma camada superficial termoplástica ou elastomérica pode ser revestida sobre a camada protetora, preferivelmente de material termoplástico ou elastomérico puro. Neste último caso, de preferência, também é aplicada uma camada à base de material termoplástico ou elastomérico sobre o outro lado da camada de núcleo.
[0134] Os revestimentos de melamina líquida são exemplificados em DE 19725829 C (LS INDUSTRIELACKE) e US 3173804 (RENKL PAIDIWERK).
[0135] O revestimento líquido pode conter partículas duras, de preferência partículas duras transparentes. Os revestimentos líquidos adequados para a proteção contra o desgaste contendo partículas duras e os métodos para a fabricação de uma camada protetora são divulgados por US 2011300372 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTORIES) e US 8410209 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTORIES).
[0136] A transparência e também a cor da camada protetora podem ser controladas pelas partículas duras, quando ELAS compreenderem um ou uma pluralidade de óxidos, nitretos de óxidos ou óxidos mistos a partir do grupo de elementos Li, Na, K, Ca, Mg, Ba, Sr, Zn, Al, Si, Ti, Nb, La, Y, Ce ou B.
[0137] A quantidade total de partículas duras e partículas de material sólido transparente está tipicamente entre 5% em volume e 70% em volume, com base no volume total do revestimento líquido. A quantidade total de 2 2 partículas duras está entre 1 g/m e 100 g/m , de preferência 2 g/m2 a 50 g/m2.
[0138] Se a camada protetora incluir um papel como folha transportadora para a resina de termocura, então as partículas duras, como as partículas de óxido de alumínio, são preferivelmente incorporadas no ou sobre o papel. As partículas duras preferidas são partículas cerâmicas ou minerais escolhidas a partir do grupo de óxido de alumínio, carboneto de silício, óxido de silício, nitreto de silício, carboneto de tungstênio, carboneto de boro e dióxido de titânio, ou a partir de qualquer outro óxido de metal, carboneto de metal, nitreto de metal ou carbonitreto de metal. As partículas duras mais preferidas são o coríndon e as assim chamadas cerâmicas de Sialon. Em princípio, uma variedade de partículas pode ser usada. Obviamente, também pode ser aplicada qualquer mistura das partículas duras acima mencionadas.
[0139] A quantidade de partículas duras na camada protetora pode ser determinada em função da resistência ao desgaste desejada, preferivelmente por um assim chamado teste de Taber, conforme definido na EN 13329 e também divulgado no WO 2013/050910 A (UNILIN) e na US 8410209 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTOR).
[0140] São preferidas as partículas duras tendo um tamanho médio de partícula de entre 1 e 200 µm. De preferência, uma quantidade dessas partículas de entre 1 e 40 g/m2 é aplicada acima da imagem impressa. Uma quantidade menor que 20 g/m2 pode ser suficiente para as qualidades inferiores.
[0141] Se a camada protetora incluir um papel, então, de preferência, ela terá um peso de papel de entre 10 e 50 g/m2. Esse papel também é frequentemente referido como uma assim chamada sobreposição, comumente usada em painéis laminados. Os métodos preferidos para fabricar essa sobreposição são divulgados pelo WO 2007/144718 (FLOORING IND).
[0142] De preferência, a etapa de proporcionar a camada protetora de resina de termocura acima da imagem impressa envolve um tratamento de prensagem. De preferência, uma temperatura acima de 150°C é aplicada no tratamento de prensagem, mais preferivelmente entre 180° e 220°C, e uma pressão de mais que 1960 kPa (20 bar), mais preferivelmente entre 3430 e 3920 kPa (35 e 40 bar). Camadas de Neutralização
[0143] O principal objetivo da(s) camada(s) de neutralização é compensar as forças de tração pelas camadas sobre o lado oposto da camada de núcleo, de modo que seja obtido um painel decorativo essencialmente plano. Essa camada de neutralização é preferivelmente uma camada de resina de termocura que pode compreender uma ou mais camadas transportadoras, como as folhas de papel.
[0144] Como já explicado acima para um painel de móveis, a(s) camada(s) de neutralização pode(m) ser uma camada decorativa, opcionalmente complementada por uma camada protetora.
[0145] Em vez de uma ou mais camadas de neutralização transparentes, também pode ser usada uma camada de neutralização opaca, que confere ao painel decorativo um aspecto mais atraente, mascarando as irregularidades da superfície. Além disso, ela pode conter informações de texto ou gráficas, como um logotipo da empresa ou informações de texto.
[0146] Em uma modalidade preferida, ela inclui o código de posicionamento, por exemplo, RnCm, usado para montar os painéis laminados decorativos em um arranjo alternado. Painéis Laminados Termoplásticos
[0147] Um painel decorativo do tipo laminado termoplástico inclui uma imagem decorativa impressa a jato de tinta entre duas folhas termoplásticas, em que pelo menos uma das duas folhas termoplásticas é uma folha transparente. É necessária uma folha transparente para tornar visível a imagem decorativa impressa a jato de tinta, pois ela está localizada sobre o lado de dentro do laminado decorativo.
[0148] Os painéis laminados termoplásticos foram desenvolvidos mais recentemente do que os painéis laminados à base de madeira, para resolver os problemas de resistência à água.
[0149] Os painéis laminados termoplásticos são obtidos prensando por calor o substrato termoplástico impresso a jato de tinta com uma camada protetora em um laminado decorativo; e cortando o laminado decorativo em painéis laminados decorativos. Os métodos de fabricação adequados são divulgados por EP 3095614 A (AGFA GRAPHICS) e EP 3119614 A (UNILIN).
[0150] Em uma modalidade preferida, a primeira e a segunda folhas termoplásticas são folhas de poli(cloreto de vinila). Uma camada contendo um copolímero de cloreto de vinil-acetato de vinila-álcool vinílico pode ser revestida sobre a segunda folha termoplástica ou sobre a imagem decorativa. A última melhora a resistência à adesão entre a primeira e a segunda folha termoplástica, quando a imagem decorativa estiver voltada para a camada revestida durante a prensagem por calor.
[0151] As folhas de poli(cloreto de vinila) são preferivelmente do tipo rígido, incluindo menos que 10% em peso de plastificante, mais preferivelmente essas folhas de PVC contêm 0 a 5% em peso de plastificante. O plastificante pode ser um plastificante de ftalato, mas é preferivelmente um plastificante que não é de ftalato por razões de saúde. As folhas de PVC são extremamente adequadas para resistência à água, de modo que as superfícies decorativas possam ser usadas em banheiros e cozinhas.
[0152] Os plastificantes preferidos que não são de ftalato incluem o ciclo-hexano-1,2-dicarboxilato de di- isononila (DINCH), o dibenzoato de dipropileno glicol
(DGD), o dibenzoato de dietileno glicol (DEGD), o dibenzoato de trietileno glicol (TEGD), os monoglicerídeos acetilados de óleo de rícino totalmente hidrogenado (COMGHA) os ésteres de isossorbida, o tereftalato de bis- (2-etil-hexila), os plastificantes à base de óleo vegetal, como o Ecolibrium® da DOW, e as suas misturas.
[0153] De preferência, uma camada contendo um cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é revestida sobre a primeira folha termoplástica carregando uma imagem decorativa pelo menos parcialmente curada por UV e secando incompletamente a camada de modo que ela permaneça pegajosa, uma segunda folha termoplástica aderirá a ela apenas por pressão. No entanto, se o uso pretendido não for a decoração de paredes, mas os painéis decorativos para o piso, então, de preferência, as folhas serão fundidas conjuntamente através de prensagem por calor.
[0154] As folhas são termoplásticas, de modo que elas podem ser fundidas conjuntamente. Em uma modalidade preferida, a primeira e a segunda folhas termoplásticas são prensadas por calor em um laminado decorativo, de preferência em temperaturas acima de 130°C ou mesmo 150°C. A prensagem por calor é preferivelmente realizada por pré- aquecimento da primeira e da segunda folhas termoplásticas, de preferência para uma temperatura acima de 130°C, mais preferivelmente entre 140 e 200°C, e então preferivelmente uso de uma prensa resfriada para fundi-las em um laminado decorativo. De modo alternativo, a prensa que contém a primeira e a segunda folhas termoplásticas pode ser aquecida para uma temperatura acima de 130°C, seguido por resfriamento da prensa para fundir a primeira e a segunda folhas termoplásticas em um laminado decorativo. A pressão usada em ambos os métodos é preferivelmente superior a 980 kPa (10 bar), mais preferivelmente entre 1470 e 3920 kPa (15 e 40 bar).
[0155] Em uma modalidade, o painel decorativo inclui uma imagem decorativa impressa a jato de tinta sobre uma primeira folha termoplástica, que é preferivelmente uma folha termoplástica branca opaca, enquanto a segunda folha termoplástica é transparente e carrega uma camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico.
[0156] Em uma modalidade preferida alternativa, o painel decorativo inclui uma imagem decorativa impressa a jato de tinta sobre uma primeira folha termoplástica branca opaca e a camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é aplicada diretamente sobre a imagem decorativa impressa a jato de tinta. Nenhuma camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é então necessária para a segunda folha termoplástica. Essa abordagem resulta em uma vantagem de prazo de validade para a segunda folha termoplástica por evitar a aderência devida à camada que contém um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico estar em contato com a superfície não revestida da segunda folha termoplástica sobre um rolo.
[0157] A vantagem de ter uma folha termoplástica branca opaca é que a vivacidade das cores da imagem decorativa impressa a jato de tinta é aumentada e que quaisquer defeitos e irregularidades na camada de base opcional são mascarados e, desse modo, não podem influenciar a qualidade da imagem. A folha termoplástica opaca é preferivelmente uma folha termoplástica opaca branca, mas também pode ser uma folha termoplástica opaca amarela ou marrom para reduzir o consumo de tinta durante a impressão a jato de tinta.
[0158] Em uma modalidade preferida, o painel decorativo inclui um macho e fêmea para o intertravamento sem cola com os painéis decorativos tendo um macho e fêmea semelhantes. Em uma modalidade mais preferida, o macho e a fêmea são parte da camada de base.
[0159] Os painéis decorativos que incluem um macho e uma fêmea de uma forma especial (ver a Fig. 7) podem ser encaixados um no outro. A vantagem disso é uma montagem rápida e fácil de um piso ou parede que não requer cola. A forma do macho e da fêmea necessária para obter uma boa junção mecânica é bem conhecida na técnica de piso laminado de madeira, como exemplificado em EP 2280130 A (FLOORING IND), WO 2004/053258 (FLOORING IND), US 2008010937 (VALINGE) e US 6418683 (PERSTORP FLOORING).
[0160] Os painéis decorativos podem ter qualquer forma desejada, como um quadrado, um retângulo ou um octógono. Para o piso, os painéis decorativos têm preferivelmente uma forma retangular, por exemplo, 18 cm x 140 cm, e uma espessura de 2 a 6 mm. Em uma espessura de não mais que 6 mm, uma grande superfície do piso pode ser coberta por um peso total bastante limitado de painéis decorativos. O baixo peso aumenta o conforto ao instalar os painéis decorativos e causa um benefício financeiro no transporte para os depósitos, em comparação com os painéis decorativos à base de madeira mais pesados.
[0161] Em uma modalidade preferida, os painéis decorativos são feitos na forma de tiras retangulares. As suas dimensões podem variar bastante. De preferência, os painéis têm um comprimento que excede 1 metro e uma largura que excede 0,1 metro, por exemplo, os painéis podem ter cerca de 1,3 metro de comprimento e cerca de 0,15 metro de largura. De acordo com uma modalidade especial, o comprimento dos painéis excede 2 metros, com a largura sendo preferivelmente cerca de 0,2 metro ou mais. A impressão de tais painéis está preferivelmente livre de repetições.
[0162] Os painéis decorativos podem ainda incluir uma camada de absorção de som. Um exemplo dessa camada de absorção de som é divulgado pela US 8196366 (UNILIN). Primeira Folha Termoplástica
[0163] A primeira folha termoplástica inclui uma imagem decorativa (segunda imagem principal).
[0164] A primeira folha termoplástica tem preferivelmente uma espessura de pelo menos 80 µm. Quando a imagem a jato de tinta for impressa sobre uma folha termoplástica transparente, usada como uma camada protetora do laminado decorativo, ela tem preferivelmente uma espessura de mais que 100 µm, mais preferivelmente 200 a 700 µm e mais preferivelmente 300 a 500 µm.
[0165] Se a primeira folha termoplástica for usada como uma camada externa protetora do laminado decorativo, ela poderá incluir camadas de acabamento adicionais sobre sua superfície, como descrito aqui abaixo para a segunda folha termoplástica.
Segunda Folha Termoplástica
[0166] A segunda folha termoplástica pode ter uma camada contendo um copolímero de cloreto de vinila- acetato de vinila-álcool vinílico. Essa camada assegura a adesão ideal à imagem decorativa impressa a jato de tinta, ao mesmo tempo que a flexibilidade pode ser maximizada usando tintas para jato de tinta pigmentadas, curáveis por UV, tendo altas quantidades de compostos polimerizáveis com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado na composição polimerizável das tintas para jato de tinta. A camada inclui preferivelmente um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico contendo mais que 80% em peso de cloreto de vinila e 1 a 15% em peso de álcool vinílico sobre o peso total do copolímero. Se a segunda folha termoplástica não tiver uma camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico, então a camada será preferivelmente revestida sobre a imagem decorativa impressa a jato de tinta da primeira folha termoplástica. Outra vantagem de incluir o álcool vinílico no copolímero específico de cloreto de vinila-acetato de vinila é que a camada não fica pegajosa e a segunda folha termoplástica pode ser armazenada como um rolo, sem causar problemas de aderência.
[0167] A aplicação da camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é preferivelmente realizada utilizando uma técnica de revestimento selecionada a partir de revestimento por pulverização, revestimento por imersão, revestimento por faca, revestimento por extrusão, revestimento por rotação, revestimento por tremonha deslizante e revestimento por cortina.
[0168] A camada contendo um copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é aplicada para ter um peso seco de preferivelmente 1 a 10 g/m2, mais preferivelmente 2 a 7 g/m2, e mais preferivelmente ainda 3 a 6 g/m2. Menos que 1 g/m2 não proporcionou uma boa adesão, enquanto acima de 10 g/m2 poderiam ser novamente observados problemas de grudar e aderir. Uma qualidade muito consistente foi obtida quando revestida em um peso seco de 2 a 6 g/m2.
[0169] Uma solução de revestimento do copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila-álcool vinílico é feita de preferência utilizando um solvente orgânico tendo um ponto de ebulição não superior a 95°C, à pressão normal. Isso permite uma secagem rápida, o que é especialmente necessário em uma configuração de um processo de impressão a jato de tinta de uma única passagem. O solvente orgânico para o copolímero de cloreto de vinila-acetato de vinila- álcool vinílico é preferivelmente selecionado a partir de metil etil cetona ou acetato de etila para minimizar o risco de explosão.
[0170] A segunda folha termoplástica é preferivelmente usada no laminado decorativo como a camada externa, formando assim uma camada protetora transparente para ter uma imagem visível a jato de tinta. No entanto, camadas de acabamento adicionais podem ser aplicadas sobre a camada protetora.
[0171] Em uma modalidade preferida, uma camada antiestática é aplicada sobre a camada protetora. As práticas para tornar antiestáticos os painéis decorativos são bem conhecidas na técnica de laminados decorativos, como exemplificado pela EP 1567334 A (FLOORING IND).
[0172] Em uma modalidade preferida particular, o painel decorativo possui uma camada de acabamento de poliuretano sobre a camada protetora.
[0173] A superfície superior da superfície decorativa, isto é, pelo menos a camada protetora, é de preferência proporcionada com um relevo correspondendo à imagem decorativa, como, por exemplo, a textura da madeira, as rachaduras e os nós em uma gravura em madeira. As práticas de gravação em relevo para efetuar tal relevo são bem conhecidas na técnica de painéis para pisos, conforme divulgadas, por exemplo, por EP 1290290 A (FLOORING IND), US 2006144004 (UNILIN), EP 1711353 A (FLOORING IND) e US 2010192793 (FLOORING IND).
[0174] Mais preferivelmente, o relevo é formado prensando uma placa, cilindro ou correia de gravação em relevo digital contra a folha termoplástica que forma a camada protetora, durante a prensagem por calor.
[0175] Uma placa de gravação em relevo digital é uma placa que compreende elevações que podem ser usadas para formar um relevo sobre o painel decorativo por prensagem da placa de gravação em relevo digital contra a camada protetora do laminado decorativo. As elevações podem ser gotículas de jato de tinta curadas, esguichadas por um dispositivo de impressão a jato de tinta, e mais preferivelmente gotículas de jato de tinta curadas por UV. As elevações são de preferência formadas por impressão e cura das gotículas de jato de tinta sobre a parte de cima das gotículas de jato de tinta já curadas ou fixadas por cura. A placa é de preferência dura pelo uso de metal ou plástico duro.
[0176] Uma alternativa de uma placa de gravação em relevo digital pode ser um cilindro de gravação em relevo digital, que é um cilindro que compreende as elevações para formar um relevo sobre os painéis decorativos prensando e girando o cilindro de gravação em relevo digital contra a camada protetora dos painéis decorativos.
[0177] Uma camada de acabamento, preferivelmente uma camada de acabamento de poliuretano, pode incluir partículas duras, como o coríndon, para evitar arranhão da superfície superior. A quantidade total de partículas duras é preferivelmente entre 1 g/m2 e 100 g/m2, preferivelmente 2 g/m2 a 50 g/m2.
[0178] As partículas duras preferidas são as partículas cerâmicas ou minerais escolhidas a partir do grupo de óxido de alumínio, carboneto de silício, óxido de silício, nitreto de silício, carboneto de tungstênio, carboneto de boro e dióxido de titânio, ou a partir de qualquer outro óxido de metal, carboneto de metal, nitreto de metal ou carbonitreto de metal. As partículas duras mais preferidas são o coríndon e as assim chamadas cerâmicas de Sialon. Em princípio, uma variedade de partículas pode ser usada. Obviamente, também pode ser aplicada qualquer mistura das partículas duras acima mencionadas.
[0179] A quantidade de partículas duras pode ser determinada em função da resistência a arranhões desejada.
[0180] São preferidas partículas duras tendo um tamanho médio de partícula de entre 1 e 200 µm. De preferência, uma quantidade dessas partículas de entre 1 e 40 g/m2 é aplicada acima da imagem impressa. Uma quantidade menor que 20 g/m2 pode ser suficiente para as qualidades menores.
[0181] A segunda folha termoplástica tem preferivelmente uma espessura de pelo menos 80 µm. Quando a segunda folha termoplástica for usada como uma camada externa protetora do laminado decorativo, ela terá preferivelmente uma espessura de mais que 100 µm, mais preferivelmente 200 a 700 µm e mais preferivelmente ainda 300 a 500 µm. Camadas de Base
[0182] O painel decorativo do tipo laminado termoplástico inclui preferivelmente uma camada de base. A camada de base proporciona rigidez suficiente ao painel decorativo, de modo que, quando, por exemplo, um painel decorativo retangular longo se dobrar sob o seu próprio peso, o painel não se quebrará. Por este motivo, a camada de base é preferivelmente reforçada com fibras.
[0183] Em um painel decorativo, a camada de base é unida ao lado da folha termoplástica opaca da primeira e da segunda folhas termoplásticas ou unida ao lado de uma folha termoplástica transparente, se tanto a primeira quanto a segunda folhas termoplásticas forem folhas termoplásticas transparentes.
[0184] Em uma modalidade preferida, a camada de base inclui substancialmente o poli(cloreto de vinila) e materiais de reforço. Mais preferivelmente, a camada de base inclui substancialmente o poli(cloreto de vinila) e fibras de vidro.
[0185] A camada de base pode ser composta de duas folhas, de preferência folhas de poli(cloreto de vinila), interpostas por uma lã de fibras de vidro.
[0186] A camada de base pode conter mineral. São particularmente adequados neste documento o talco ou o carbonato de cálcio (giz), o óxido de alumínio, a sílica. A camada de base pode incluir um retardador de chama.
[0187] A camada de base também pode ser um assim chamado compósito plástico de madeira (WPC), contendo preferivelmente um ou mais polímeros ou copolímeros selecionados do grupo que consiste em polipropileno, polietileno e poli(cloreto de vinila). Tintas para Jato de Tinta
[0188] As tintas para jato de tinta são preferivelmente tintas para jato de tinta pigmentadas, visto que o uso de pigmentos de cor proporciona maior estabilidade à luz aos painéis laminados decorativos do que os corantes. As tintas para jato de tinta usadas para a fabricação de painéis laminados à base de madeira são tintas para jato de tinta aquosas pigmentadas, ao passo que as tintas para jato de tinta usadas para a fabricação de painéis laminados termoplásticos são tintas para jato de tinta curáveis por UV.
[0189] Uma tinta para jato de tinta aquosa inclui preferivelmente pelo menos um pigmento de cor e a água, mais preferivelmente completada com um ou mais solventes orgânicos, tais como umectantes, e um dispersante, se o pigmento de cor não for um pigmento de cor autodispersável.
[0190] Uma tinta para jato de tinta curável por
UV inclui preferivelmente pelo menos um pigmento de cor, um dispersante polimérico, um fotoiniciador e um composto polimerizável, como um monômero ou oligômero.
[0191] As tintas para jato de tinta são compostas em um conjunto de tintas para jato de tinta tendo tintas para jato de tinta diferentemente coloridas. O conjunto de tintas para jato de tinta pode ser um conjunto de tintas CMYK padrão, mas é preferivelmente um conjunto de tinta CRYK, em que a tinta magenta (M) é substituída pela tinta para jato de tinta vermelha (R). O uso de uma tinta para jato de tinta vermelha aumenta a gama de cores para as imagens de fundo à base de madeira, que representam a maioria dos laminados decorativos nos laminados para pisos.
[0192] O conjunto de tintas para jato de tinta pode ser ampliado com tintas extras, como a branca, a marrom, a vermelha, a verde, a azul e/ou a laranja, para aumentar ainda mais a gama de cores da imagem. O conjunto de tintas para jato de tinta também pode ser ampliado pela combinação das tintas para jato de tinta de densidade total com as tintas para jato de tinta de densidade leve. A combinação de tintas de cores escuras e claras e/ou tintas pretas e cinzas melhora a qualidade da imagem por uma granularidade reduzida. No entanto, de preferência, o conjunto de tintas para jato de tinta consiste em não mais do que 3 ou 4 tintas para jato de tinta, permitindo o design de impressoras a jato de tinta de múltiplas passagens e de uma única passagem de alto rendimento, em custo aceitável. Corantes
[0193] O colorante em uma tinta para jato de tinta pode incluir um corante, mas, de preferência, consiste em um pigmento de cor. A tinta para jato de tinta pigmentada contém preferivelmente um dispersante, mais preferivelmente um dispersante polimérico, para dispersar o pigmento. Além do dispersante polimérico, a tinta para jato de tinta pigmentada pode conter um sinergista de dispersão para melhorar ainda mais a qualidade da dispersão e a estabilidade da tinta.
[0194] Em uma tinta para jato de tinta aquosa pigmentada, a tinta para jato de tinta aquosa pode conter um assim chamado pigmento de cor “autodispersável”. Um pigmento de cor autodispersável não requer dispersante, porque a superfície do pigmento possui grupos iônicos que realizam a estabilização eletrostática da dispersão do pigmento. No caso de pigmentos de cor autodispersáveis, se torna opcional a estabilização estérica obtida pelo uso de um dispersante polimérico. A preparação de pigmentos de cor autodispersáveis é bem conhecida na técnica e pode ser exemplificada pela EP 904327 A (CABOT).
[0195] Os pigmentos de cor podem ser pretos, brancos, cianos, magentas, amarelos, vermelhos, laranjas, violetas, azuis, verdes, marrons, suas misturas e similares. Um pigmento de cor pode ser escolhido a partir dos divulgados por HERBST, Willy, et al. Industrial Organic Pigments, Production, Properties, Applications. 3rd edition. Wiley - VCH , 2004. ISBN 3527305769.
[0196] Um pigmento particularmente preferido para uma tinta para jato de tinta ciano é um pigmento de ftalocianina de cobre, mais preferivelmente o C.I. Pigmento Azul 15:3 ou o C.I. Pigmento Azul 15:4.
[0197] Os pigmentos particularmente preferidos para uma tinta para jato de tinta vermelha são o C.I Pigmento Vermelho 254, o C.I. Pigmento Vermelho 176 e o C.I. Pigmento Vermelho 122 e os seus cristais mistos.
[0198] Os pigmentos particularmente preferidos para uma tinta para jato de tinta amarela são o C.I. Pigmento Amarelo 150, o C.I. Pigmento Amarelo 151, o C.I. Pigmento Amarelo 180 e o C.I. Pigmento Amarelo 74, e os seus cristais mistos.
[0199] Para a tinta preta, os materiais de pigmentos adequados incluem os negros-de-fumo, como o Regal® 400R, o Mogul® L, o Elftex® 320 da Cabot Co., ou o Carbon Black FW18, o Special Black® 250, o Special Black® 350, o Special Black® 550, o Printex® 25, o Printex® 35, o Printex® 55, o Printex® 90, o Printex® 150T da DEGUSSA Co., o MA8 da MITSUBISHI CHEMICAL Co., e o C.I. Pigmento Preto 7 e o C.I. Pigmento Preto 11.
[0200] Também podem ser usados cristais mistos. Os cristais mistos também são referidos como soluções sólidas. Por exemplo, sob certas condições, quinacridonas diferentes se misturam para formar soluções sólidas, que são bem diferentes tanto das misturas físicas dos compostos quanto dos próprios compostos. Em uma solução sólida, as moléculas dos componentes entram no mesmo retículo cristalino, normalmente, porém nem sempre, que de um dos componentes. O padrão de difração de raios x do sólido cristalino resultante é característico desse sólido e pode ser claramente diferenciado do padrão de uma mistura física dos mesmos componentes na mesma proporção. Em tais misturas físicas, o padrão de raios x de cada um dos componentes pode ser distinguido, e o desaparecimento de muitas dessas linhas é um dos critérios da formação de soluções sólidas. Um exemplo disponível comercialmente é o Cinquasia® Magenta RT-355-D da Ciba Specialty Chemicals.
[0201] Também podem ser usadas misturas de pigmentos. Por exemplo, a tinta para jato de tinta inclui um pigmento de negro-de-fumo e pelo menos um pigmento selecionado a partir do grupo que consiste em um pigmento azul, um pigmento ciano, um pigmento magenta e um pigmento vermelho. Verificou-se que uma tinta para jato de tinta preta permitiu um controle das cores mais fácil e melhor para as cores de madeira.
[0202] As partículas de pigmento na tinta para jato de tinta pigmentada devem ser suficientemente pequenas para permitir o fluxo livre da tinta através do dispositivo de impressão a jato de tinta, especialmente nos bicos de ejeção. Também é desejável usar pequenas partículas para a máxima resistência da cor e desacelerar a sedimentação.
[0203] O tamanho médio de partícula do pigmento na tinta para jato de tinta pigmentada deve ser entre 0,005 µm e 15 µm. De preferência, o tamanho médio de partícula do pigmento é entre 0,005 e 5 µm, mais preferivelmente entre 0,005 e 1 µm, particular e preferivelmente entre 0,005 e 0,3 µm e mais preferivelmente ainda entre 0,040 e 0,150 µm.
[0204] O pigmento é usado na tinta para jato de tinta pigmentada em uma quantidade de 0,1 a 20% em peso, preferivelmente 1 a 10% em peso, e mais preferivelmente ainda 2 a 5% em peso, com base no peso total da tinta para jato de tinta pigmentada. Uma concentração de pigmento de pelo menos 2% em peso é preferida para reduzir a quantidade de tinta para jato de tinta necessária para produzir a imagem de cor, ao passo que uma concentração de pigmento maior que 5% em peso reduz a gama de cores para imprimir a imagem de cor com cabeçotes de impressão tendo um diâmetro de bico de 20 a 50 µm. Dispersantes
[0205] A tinta para jato de tinta pigmentada pode conter um dispersante, preferivelmente um dispersante polimérico, para dispersar o pigmento.
[0206] Os dispersantes poliméricos adequados são copolímeros de dois monômeros, mas eles podem conter três, quatro, cinco ou até mais monômeros. As propriedades dos dispersantes poliméricos dependem tanto da natureza dos monômeros quanto da sua distribuição no polímero. Os dispersantes copoliméricos têm preferivelmente as seguintes composições de polímeros:  monômeros estatisticamente polimerizados (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em ABBAABAB);  monômeros polimerizados alternados (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em ABABABAB);  monômeros polimerizados em gradiente (cônicos) (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em AAABAABBABBB);  copolímeros em blocos (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em AAAAABBBBBB), em que o comprimento do bloco de cada um dos blocos (2, 3, 4, 5 ou até mais) é importante para a capacidade de dispersão do dispersante polimérico;  copolímeros de enxerto (os copolímeros de enxerto consistem em um cadeia principal polimérica com as cadeias laterais poliméricas ligadas à cadeia principal); e  formas mistas destes polímeros, por exemplo, copolímeros em gradiente, em blocos.
[0207] Os dispersantes adequados são os dispersantes DISPERBYK® disponíveis da BYK CHEMIE, os dispersantes JONCRYL® disponíveis da JOHNSON POLYMERS e os dispersantes SOLSPERSE® disponíveis da ZENECA. Uma lista detalhada de dispersantes não poliméricos, bem como alguns poliméricos, é divulgada por MC CUTCHEON. Functional Materials, North American Edition. Glen Rock, N.J.: Manufacturing Confectioner Publishing Co., 1990. p.110-129.
[0208] O dispersante polimérico tem preferivelmente um peso molecular médio numérico Mn entre 500 e 30000, mais preferivelmente entre 1500 e 10000.
[0209] O dispersante polimérico tem preferivelmente um peso molecular médio ponderal Mw menor que 100.000, mais preferivelmente menor que 50.000 e mais preferivelmente ainda menor que 30.000.
[0210] Em uma modalidade preferida, o dispersante polimérico usado em uma tinta para jato de tinta pigmentada aquosa é um copolímero compreendendo entre 3 e 11 mol% de um (met)acrilato de cadeia alifática longa, em que a cadeia alifática longa contém pelo menos 10 átomos de carbono. O (met)acrilato de cadeia alifática longa contém preferivelmente 10 a 18 átomos de carbono. O (met)acrilato de cadeia alifática longa é preferivelmente o (met)acrilato de decila. O dispersante polimérico pode ser preparado com uma polimerização controlada simples de uma mistura de monômeros e/ou oligômeros incluindo entre 3 e 11 mol% de um (met)acrilato de cadeia alifática longa, em que a cadeia alifática longa contém pelo menos 10 átomos de carbono. Um dispersante polimérico disponível comercialmente sendo um copolímero compreendendo entre 3 e 11 mol% de um (met)acrilato de cadeia alifática longa é o Edaplan® 482, um dispersante polimérico da MUNZING.
[0211] Os dispersantes poliméricos particularmente preferidos para tintas para jato de tinta curáveis por UV incluem os dispersantes Solsperse® da NOVEON, os dispersantes Efka® da CIBA SPECIALTY CHEMICALS INC e os dispersantes Disperbyk® da BYK CHEMIE GMBH. Os dispersantes particularmente preferidos são os dispersantes Solsperse® 32000, 35000 e 39000 da NOVEON. Aglutinantes de Látex de Polímero
[0212] As tintas para jato de tinta aquosas podem conter um aglutinante de látex polimérico. Ao usar esse látex, as uma ou mais camadas de recebimento de tinta sobre um substrato de papel podem ser omitidas, com apenas uma pequena perda na qualidade da imagem.
[0213] O látex de polímero não está particularmente limitado, desde que ele tenha uma dispersibilidade estável na composição da tinta. Não há qualquer limitação sobre a estrutura da cadeia principal do polímero insolúvel em água. Os exemplos do polímero incluem um polímero de vinila e um polímero condensado (por exemplo, uma resina epóxi, um poliéster, um poliuretano, uma poliamida, a celulose, um poliéter, uma poliureia, uma poli-imida e o policarbonato). Entre os acima mencionados, um polímero de vinila é particularmente preferível por causa da síntese facilmente controlada.
[0214] Em uma modalidade particularmente preferida, o látex de polímero é um látex de poliuretano, mais preferivelmente um látex de poliuretano autodispersável. O aglutinante de látex de polímero nas uma ou mais tintas para jato de tinta aquosas é preferivelmente um aglutinante de látex à base de poliuretano, por razões de compatibilidade com a resina de termocura.
[0215] O látex de polímero na invenção é preferivelmente um látex de polímero autodispersante e, mais preferivelmente, um látex de polímero autodispersante tendo um grupo carboxila, a partir do ponto de vista da estabilidade de ejeção e da estabilidade do líquido (particularmente, da estabilidade da dispersão) ao usar um pigmento de cor. O látex de polímero autodispersante significa um látex de um polímero insolúvel em água que não contém um emulsificante livre e que pode entrar em um estado disperso, em um meio aquoso, mesmo na ausência de outros tensoativos, devido a um grupo funcional (particularmente, um grupo ácido ou um seu sal) que o próprio polímero possui.
[0216] Na preparação de um látex de polímero autodispersante, é usado preferivelmente um monômero selecionado a partir do grupo que consiste em um monômero de ácido carboxílico insaturado, um monômero de ácido sulfônico insaturado e um monômero de ácido fosfórico insaturado.
[0217] Os exemplos específicos do monômero de ácido carboxílico insaturado incluem o ácido acrílico, o ácido metacrílico, o ácido crotônico, o ácido itacônico, o ácido maleico, o ácido fumárico, o ácido citracônico e o ácido 2-metacriloilóxi metilsuccínico. Os exemplos específicos do monômero de ácido sulfônico insaturado incluem o ácido estireno sulfônico, o ácido 2-acrilamido-2- metil propano sulfônico, o (met)acrilato de 3-sulfopropila e o bis-(3-sulfopropil)-itaconato. Os exemplos específicos do monômero de ácido fosfórico insaturado incluem o ácido vinil fosfórico, o fosfato de vinila, o fosfato de bis(metacriloxietila), o fosfato de difenil-2- acriloiloxietila, o fosfato de difenil-2- metacriloiloxietila e o fosfato de dibutil-2- acriloiloxietila.
[0218] As partículas de polímero do aglutinante de látex têm preferivelmente uma temperatura de transição vítrea (Tg) de 30°C ou mais.
[0219] A temperatura de formação de filme (MFT) mínima do látex de polímero é preferivelmente -25 a 150°C e mais preferivelmente 35 a 130°C. Biocidas
[0220] A tinta para jato de tinta aquosa inclui preferivelmente um biocida para impedir a deterioração da tinta, durante o armazenamento, por microrganismos presentes na água da tinta para jato de tinta.
[0221] Os biocidas adequados para as tintas para jato de tinta aquosas incluem o desidroacetato de sódio, o 2-fenoxietanol, o benzoato de sódio, o piridination-1-óxido de sódio, o p-hidroxibenzoato de etila e a 1,2- benzisotiazolin-3-ona e os seus sais.
[0222] Os biocidas preferidos são o Proxel® GXL e o Proxel® Ultra 5, disponíveis da ARCH UK BIOCIDES, e o Bronidox®, disponível da COGNIS.
[0223] Um biocida é preferivelmente adicionado em uma quantidade de 0,001 a 3,0% em peso, mais preferivelmente 0,01 a 1,0% em peso, cada uma com base no peso total da tinta para jato de tinta aquosa. Umectantes
[0224] Um umectante é usado na tinta para jato de tinta aquosa para impedir a evaporação da água de um bico no cabeçote de impressão a jato de tinta, que pode resultar em um bico com defeito devido ao entupimento.
[0225] Os umectantes adequados incluem a triacetina, a N-metil-2-pirrolidona, a 2-pirrolidona, o glicerol, a ureia, a tioureia, a etileno ureia, a alquil ureia, a alquil tioureia, a dialquil ureia e a dialquil tioureia, os dióis, incluindo os etanodióis, os propanodióis, os propanotrióis, os butanodióis, os pentanodióis e os hexanodióis; os glicóis, incluindo o propileno glicol, o polipropileno glicol, o etileno glicol, o polietileno glicol, o dietileno glicol, o tetraetileno glicol e as suas misturas e derivados. Os umectantes preferidos são a 2-pirrolidona, o glicerol e o 1,2- hexanodiol, uma vez que estes foram verificados serem os mais eficazes para melhorar a confiabilidade da impressão a jato de tinta em um ambiente industrial.
[0226] O umectante é de preferência adicionado à formulação de tinta para jato de tinta em uma quantidade de 0,1 a 40% em peso da formulação, mais preferivelmente 1 a 30% em peso da formulação e mais preferivelmente ainda 3 a 25% em peso da formulação. Ajustadores de pH
[0227] As tintas para jato de tinta aquosas podem conter pelo menos um ajustador de pH. Os ajustadores de pH adequados incluem o NaOH, o KOH, a NEt3, a NH3, o HCl, o HNO3, o H2SO4 e (as poli)alcanolaminas, tais como a trietanolamina e o 2-amino-2-metil-1-propaniol. Os ajustadores de pH preferidos são a trietanol amina, o NaOH e o H2SO4.
[0228] Para estabilidade da dispersão, a tinta para jato de tinta aquosa preferivelmente tem um pH de pelo menos 7. Tensoativos
[0229] As tintas para jato de tinta podem conter pelo menos um tensoativo. O(s) tensoativo(s) pode(m) ser aniônico(s), catiônico(s), não iônico(s) ou zwitteriônico(s) e normalmente é/são adicionado(s) em uma quantidade total menor que 5% em peso, com base no peso total da tinta para jato de tinta e, particularmente, em um total menor que 2% em peso, com base no peso total da tinta para jato de tinta.
[0230] As tintas para jato de tinta têm preferivelmente uma tensão superficial entre 18,0 e 45,0 mN/m, a 25°C, mais preferivelmente uma tensão superficial entre 21,0 e 39,0 mN/m, a 25°C.
[0231] Os tensoativos preferidos são selecionados a partir de tensoativos de flúor (como os hidrocarbonetos fluorados) e/ou tensoativos de silicone.
[0232] Os tensoativos de silicone são preferivelmente os siloxanos e podem ser alcoxilados, modificados por poliéster, modificados por poliéter, hidróxi funcionais modificados por poliéter, modificados por amina, modificados por epóxi e outras modificações ou suas combinações. Os siloxanos preferidos são poliméricos, por exemplo, os polidimetilsiloxanos. Os tensoativos de ® silicone comerciais preferidos incluem o BYK 333 e o BYK® UV3510 da BYK Chemie.
[0233] Os tensoativos preferidos para as tintas para jato de tinta aquosas incluem os sais de ácidos graxos, os sais de ésteres de um álcool superior, os sais de alquilbenzeno sulfonato, os sais de ésteres de sulfossuccinatos e os sais de ésteres de fosfatos de um álcool superior (por exemplo, o dodecilbenzenossulfonato de sódio e o dioctilsulfosuccinato de sódio) e os adutos de óxido de etileno de um álcool superior, os adutos de óxido de etileno de um alquilfenol, os adutos de óxido de etileno de um éster de ácido graxo de álcool poli-hídrico e os seus adutos de acetileno glicol e óxido de etileno (por exemplo, o éter polioxietileno nonilfenílico e os SURFYNOL® 104, 104H, 440, 465 e TG, disponíveis da AIR PRODUCTS & CHEMICALS INC.).
[0234] Os tensoativos de silicone são frequentemente preferidos em tintas para jato de tinta curáveis por UV, especialmente os tensoativos de silicone reativos, que podem ser polimerizados juntamente com os compostos polimerizáveis, durante a etapa de cura.
[0235] Os exemplos de tensoativos de silicone comerciais úteis são os fornecidos pela BYK CHEMIE GMBH (incluindo Byk®-302, 307, 310, 331, 333, 341, 345, 346, 347, 348, UV3500, UV3510 e UV3530), os fornecidos pela TEGO CHEMIE SERVICE (incluindo Tego Rad® 2100, 2200N, 2250, 2300, 2500, 2600 e 2700), o Ebecryl® 1360, um poli(hexa- acrilato de silixona) da CYTEC INDUSTRIES BV, e a série
Efka®-3000 (incluindo o Efka®-3232 e o Efka®-3883) da EFKA CHEMICALS BV. Compostos Polimerizáveis
[0236] Uma tinta para jato de tinta curável por UV inclui um ou mais monômeros e/ou oligômeros. A tinta para jato de tinta curável por UV é preferivelmente uma tinta para jato de tinta curável por UV via radicais livres.
[0237] Quaisquer monômero e oligômero capazes de polimerização via radicais livres podem ser usados na tinta para jato de tinta curável por UV via radicais livres. Os monômeros e os oligômeros podem ter diferentes graus de funcionalidade polimerizável, e pode ser usada uma mistura que inclua combinações de monômeros com mono-, di-, tri- funcionalidade polimerizável e superior. A viscosidade da tinta para jato de tinta curável por UV pode ser ajustada variando a razão entre os monômeros e os oligômeros.
[0238] São particularmente preferidos para utilização como um composto polimerizável, na tinta para jato de tinta curável por UV, os monômeros, os oligômeros ou os pré-polímeros monofuncionais e/ou polifuncionais de (met)acrilato.
[0239] Em uma modalidade particularmente preferida, as tintas para jato de tinta curáveis por UV são as tintas para jato de tinta curáveis por UV via radicais livres, pois verificou-se que essas tintas eram mais seguras do que as tintas para jato de tinta cationicamente curáveis por UV em um ambiente industrial.
[0240] A tinta para jato de tinta curável por UV contém preferivelmente uma composição polimerizável tendo:
30 a 90% em peso de um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado; 10 a 70% em peso de um ou mais compostos com dois grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados; e 0 a 10% em peso de um ou mais compostos com três ou mais grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados, em que todas as porcentagens em peso, % em peso, são baseadas no peso total da composição polimerizável.
[0241] Em uma modalidade particularmente preferida, as uma ou mais tintas para jato de tinta curáveis por UV pigmentadas incluem pelo menos um monômero selecionado a partir de N-vinil-lactam e um monoacrilato de hidrocarboneto acíclico. A última combinação melhora ainda mais a adesão e a flexibilidade. Fotoiniciadores
[0242] As tintas para jato de tinta com pigmento curáveis por UV contêm preferivelmente um fotoiniciador. O iniciador tipicamente inicia a reação de polimerização. O fotoiniciador pode ser um iniciador Norrish tipo I, um iniciador Norrish tipo II ou um gerador de fotoácido, mas é preferivelmente um iniciador Norrish tipo I, um iniciador Norrish tipo II ou uma combinação deles.
[0243] Um iniciador Norrish tipo I preferido é selecionado a partir do grupo que consiste em benzoinéteres, benzil cetais, α,α-dialcoxiacetofenonas, α- hidroxialquilfenonas, α-aminoalquilfenonas, óxidos de acilfosfina, sulfetos de acilfosfina, α-halocetonas, α- halossulfonas e α-halofenilglioxalatos.
[0244] Um iniciador Norrish tipo II preferido é selecionado a partir do grupo que consiste em benzofenonas,
tioxantonas, 1,2-dicetonas e antraquinonas.
[0245] Os fotoiniciadores adequados são divulgados em CRIVELLO, J.V., et al. VOLUME III: Photoinitiators for Free Radical Cationic & Anionic Photopolymerization. 2nd edition. Editado por BRADLEY, G., Londres, UK: John Wiley and Sons Ltd, 1998. p.287-294.
[0246] Uma quantidade preferida de fotoiniciador é 0,3 - 20% em peso do peso total da tinta para jato de tinta curável por UV, mais preferivelmente 1 - 15% em peso do peso total da tinta para jato de tinta curável por UV.
[0247] Para aumentar ainda mais a fotossensibilidade, a tinta para jato de tinta curável por UV via radicais livres pode adicionalmente conter coiniciadores.
[0248] Um coiniciador preferido é selecionado a partir do grupo que consiste em uma amina alifática, uma amina aromática e um tiol. As aminas terciárias, os tióis heterocíclicos e o ácido 4-dialquilamino-benzóico são particularmente preferidos como coiniciadores. Os coiniciadores mais preferidos são os aminobenzoatos, por causa da estabilidade da validade da tinta para jato de tinta.
[0249] A quantidade de coiniciador ou coiniciadores é de preferência de 0,01 a 20% em peso, mais preferivelmente de 0,05 a 10% em peso, com base, em cada caso, no peso total da tinta para jato de tinta curável por UV. Inibidores da Polimerização
[0250] Para melhorar a validade da tinta para jato de tinta, a tinta para jato de tinta curável por UV pode conter um inibidor da polimerização. Os inibidores da polimerização adequados incluem os antioxidantes do tipo fenol, os estabilizadores dd luz de amina impedida, os antioxidantes do tipo fósforo, o éter hidroquinona monometílico, comumente usado em monômeros de (met)acrilato, e podem também ser usados a hidroquinona, o t-butilcatecol, o pirogalol.
[0251] Os inibidores comerciais adequados são, por exemplo, o Sumilizer® GA-80, o Sumilizer® GM e o Sumilizer® GS produzidos pela Sumitomo Chemical Co. Ltd .; o Genorad® 16, o Genorad® 18 e o Genorad® 20 da Rahn AG; o Irgastab® UV10 e o Irgastab® UV22, o Tinuvin® 460 e o CGS20 da Ciba Specialty Chemicals; a série Floorstab® UV (UV-1, UV-2, UV-5 e UV-8) da Kromachem Ltd, a série Additol® S (S100, S110, S120 e S130) da Cytec Surface Specialities.
[0252] Uma vez que a adição excessiva destes inibidores da polimerização reduzirá a sensibilidade da tinta à cura, é preferido que a quantidade capaz de impedir a polimerização seja determinada antes da mistura. A quantidade de um inibidor da polimerização é preferivelmente menor que 2% em peso da tinta (para jato de tinta) total. Preparação das Tintas para Jato de Tinta
[0253] As tintas para jato de tinta podem ser preparadas precipitando ou moendo o pigmento de cor no meio de dispersão, na presença do dispersante polimérico, ou simplesmente misturando um pigmento de cor autodispersável na tinta.
[0254] Os aparelhos de mistura podem incluir um amassador de pressão, um amassador aberto, um misturador planetário, um dissolvedor e um Misturador Dalton Universal. Os aparelhos de moagem e dispersão adequados são um moinho de bolas, um moinho de pérolas, um moinho coloidal, um dispersor de alta velocidade, rolos duplos, um moinho de esferas, um condicionador de tinta e rolos triplos. As dispersões também podem ser preparadas usando energia ultrassônica.
[0255] Se a tinta para jato de tinta contiver mais que um pigmento, a tinta de cor pode ser preparada usando dispersões separadas para cada pigmento ou, alternativamente, vários pigmentos podem ser misturados e moídos conjuntamente na preparação da dispersão.
[0256] O processo de dispersão pode ser realizado em um modo contínuo, em batelada ou semibatelada. As tintas para jato de tinta curáveis por UV são preferivelmente preparadas sob condições que eliminem toda a luz UV incidente possível.
[0257] As quantidades e as razões preferidas dos ingredientes da moagem do moinho variarão amplamente, dependendo dos materiais específicos e das aplicações pretendidas. Os conteúdos da mistura de moagem compreende a moagem do moinho e o meio de moagem. A moagem do moinho compreende pigmento, dispersante e um veículo líquido, como a água ou um monômero. Para as tintas para jato de tinta, o pigmento normalmente está presente na moagem do moinho a 1 a 50% em peso, excluindo o meio de moagem. A razão em peso do pigmento sobre o dispersante é 20:1 a 1:2.
[0258] O tempo de moagem pode variar amplamente e depende do pigmento, dos meios mecânicos e das condições de residência selecionados, do tamanho da partícula inicial e final desejado etc. Na presente invenção, podem ser preparadas dispersões de pigmentos com um tamanho médio de partícula de menos que 100 nm.
[0259] Após a moagem ser terminada, o meio de moagem é separado do produto particulado moído (em uma forma de dispersão seca ou líquida) usando técnicas de separação convencionais, como por filtração, peneirando através de uma tela de malha e similares. Frequentemente a peneira é incorporada no moinho, por exemplo, para um moinho de esferas. O concentrado de pigmento moído é preferivelmente separado do meio de moagem por filtração.
[0260] Em geral, é desejável preparar a tinta de cor na forma de um moagem do moinho concentrada, que é subsequentemente diluída até a concentração apropriada, para uso no sistema de impressão a jato de tinta. Esta técnica permite a preparação de uma quantidade maior de tinta pigmentada a partir do equipamento. Se a moagem do moinho fosse feita em um solvente, ela seria diluída com água e, opcionalmente, outros solventes até a concentração apropriada. Se ela fosse feita em água, seria diluída com água ou solventes miscíveis em água adicionais para preparar uma moagem do moinho da concentração desejada. Por diluição, a tinta é ajustada para a viscosidade, a cor, a matiz, a densidade de saturação e a cobertura da área de impressão desejadas, para a aplicação particular. Dispositivos de Impressão a Jato de Tinta
[0261] A tinta para jato de tinta pode ser esguichada por um ou mais cabeçotes de impressão que ejetam pequenas gotículas, de maneira controlada, através dos bicos, sobre um substrato, que está se movendo em relação ao(s) cabeçote(s) de impressão.
[0262] Um cabeçote de impressão preferida para o sistema de impressão a jato de tinta é um cabeçote piezoelétrico. A impressão a jato de tinta piezoelétrica é baseada no movimento de um transdutor de cerâmica piezoelétrico quando uma tensão for aplicada a ele. A aplicação de uma tensão altera a forma do transdutor de cerâmica piezoelétrico no cabeçote de impressão, criando um vazio, que é então preenchido com a tinta. Quando a tensão for removida novamente, a cerâmica se expande para a sua forma original, ejetando uma gota de tinta a partir do cabeçote de impressão. No entanto, o método de impressão a jato de tinta de acordo com a presente invenção não está restrito à impressão a jato de tinta piezoelétrica. Outros cabeçotes de impressão a jato de tinta podem ser usados e incluem vários tipos, como um tipo contínuo, um tipo cabeçote de impressão térmica e um tipo jato de válvula.
[0263] O cabeçote de impressão a jato de tinta normalmente digitaliza para frente e para trás em uma direção transversal através da superfície receptora de tinta que se move. Frequentemente, o cabeçote de impressão a jato de tinta não imprime no caminho de volta. A impressão bidirecional, também conhecida como impressão de múltiplas passagens, é preferida para obter um alto rendimento de área. Outro método de impressão preferido é por um “processo de impressão de uma única passagem”, que pode ser efetuado usando cabeçotes de impressão a jato de tinta em toda a página ou múltiplos cabeçotes de impressão em jato de tinta alternadas que cobrem toda a largura da superfície receptora de tinta. Em um processo de impressão de uma única passagem, os cabeçotes de impressão a jato de tinta normalmente permanecem estacionários e a superfície do substrato é transportada sob os cabeçotes de impressão a jato de tinta.
[0264] Um dispositivo de impressão a jato de tinta que imprime com as tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas inclui, em ordem, pelo menos um cabeçote de impressão a jato de tinta e um dispositivo de secagem para evaporar a água e opcionalmente os solventes orgânicos da tinta esguichada.
[0265] Um dispositivo de impressão a jato de tinta que imprime com as tintas para jato de tinta curáveis por UV contém, em ordem, pelo menos um cabeçote de impressão a jato de tinta e um dispositivo de cura por UV para curar por UV a tinta esguichada. O dispositivo de cura por UV inclui, de preferência, LEDs UV.
[0266] O dispositivo de impressão a jato de tinta pode ser incorporado à linha de fabricação de laminado ou pode estar presente em um local diferente, como a impressora de decoração.
[0267] Em uma modalidade preferida, o dispositivo de impressão a jato de tinta é incorporado na linha de fabricação de laminados decorativos. A vantagem é que podem ser obtidos prazos de entrega mais curtos para o cliente. Dispositivos de Secagem
[0268] Um secador pode ser incluído no dispositivo de impressão a jato de tinta para remover pelo menos parte do meio aquoso das tintas para jato de tinta aquosas. Os secadores adequados incluem os dispositivos que circulam ar quente, os fornos e os dispositivos que usam sucção de ar.
[0269] O dispositivo de secagem pode incluir um dispositivo de condução de calor, como uma placa quente ou um tambor de calor. Um tambor de calor preferido é um tambor de calor por indução.
[0270] O dispositivo de secagem pode incluir uma fonte de radiação infravermelha. Uma fonte de radiação infravermelha eficaz tem um máximo de emissão entre 0,8 e 1,5 µm. Essa fonte de radiação infravermelha às vezes é chamada uma fonte de radiação NIR ou secador NIR.
[0271] A energia de radiação NIR entra rapidamente na profundidade da camada de tinta para jato de tinta e remove a água e os solventes de toda a espessura da camada, enquanto a energia convencional de infravermelho e termo-ar é predominantemente absorvida na superfície e lentamente conduzida para a camada de tinta, o que resulta normalmente em uma remoção mais lenta de água e solventes.
[0272] Em uma modalidade preferida, a fonte de radiação NIR está na forma de LEDs NIR, que podem ser montados facilmente sobre um sistema de vaivém de uma pluralidade de cabeçotes de impressão a jato de tinta em um dispositivo de impressão a jato de tinta de múltiplas passagens.
[0273] Outro dispositivo de secagem preferido usa Radiação Infravermelha de Carbono (CIR). Dispositivos de Cura por UV
[0274] O dispositivo de cura por UV emite radiação UV que é absorvida pelo fotoiniciador ou sistema de fotoiniciadores para polimerizar os compostos polimerizáveis do núcleo.
[0275] O dispositivo de cura por UV pode incluir uma lâmpada de mercúrio de alta ou baixa pressão, mas preferivelmente inclui ou consiste em LEDs UV.
[0276] O dispositivo de cura por UV pode ser disposto em combinação com o cabeçote de impressão da impressora a jato de tinta, movendo-se com ele de modo que a radiação de cura seja aplicada logo após o esguicho. De preferência, esses meios de cura consistem em um ou mais LEDs UV, porque em tal disposição pode ser difícil proporcionar outros tipos de meios de cura que sejam pequenos o suficiente para serem conectados e moverem-se com o cabeçote de impressão. De modo alternativo, uma fonte de radiação fixa estática pode ser empregada, por exemplo, uma fonte de luz UV de cura, conectada à fonte de radiação usando meios condutores de radiação flexíveis, como um feixe de fibra ótica ou um tubo flexível com reflexão interna, ou por um arranjo de espelhos, incluindo um espelho sobre o cabeçote de impressão.
[0277] No entanto, não é necessário ter a fonte de luz UV conectada ao cabeçote de impressão. A fonte de radiação UV pode, por exemplo, também ser uma fonte de radiação alongada que se estende transversalmente através do substrato a ser curado. Ela pode ser adjacente ao caminho transversal do cabeçote de impressão, de modo que as linhas subsequentes da imagem decorativa formada pelo cabeçote de impressão sejam passadas, gradual ou continuamente, abaixo dessa fonte de radiação.
[0278] Qualquer fonte de luz ultravioleta, desde que parte da luz emitida possa ser absorvida pelo fotoiniciador ou sistema de fotoiniciadores, pode ser empregada como uma fonte de radiação, como uma lâmpada de mercúrio de alta ou baixa pressão, um tubo de catodo frio, uma luz negra, um LED ultravioleta, um laser ultravioleta e uma luz do flash. Destes, a fonte preferida é a que exibe uma contribuição de UV de comprimento de ondas relativamente longo, tendo um comprimento de ondas dominante de 300-400 nm. Especificamente, é preferida uma fonte de luz UV-A devido à dispersão reduzida de luz com ela, resultando em uma cura interior mais eficiente.
[0279] A radiação UV é, em geral, classificada como UV-A, UV-B e UV-C como se segue:  UV-A: 400 nm a 320 nm  UV-B: 320 nm a 290 nm  UV-C: 290 nm a 100 nm.
[0280] Em uma modalidade preferida, o dispositivo de impressão a jato de tinta contém um ou mais LEDs UV com um comprimento de ondas maior que 360 nm, preferivelmente um ou mais LEDs UV com um comprimento de ondas maior que 380 nm e, mais preferivelmente, LEDs UV com um comprimento de ondas de cerca de 395 nm.
[0281] Além disso, é possível curar a imagem usando, consecutiva ou simultaneamente, duas fontes de luz de comprimento de ondas ou iluminância diferentes. Por exemplo, a primeira fonte de UV pode ser selecionada para ser rica em UV-C, em particular na faixa de 260 nm-200 nm. A segunda fonte de UV pode então ser rica em UV-A, por exemplo, uma lâmpada dopada com gálio, ou uma lâmpada diferente, alta tanto em UV-A quanto em UV-B. Verificou-se que a utilização de duas fontes de UV apresenta vantagens,
por exemplo, uma velocidade de cura rápida e um alto grau de cura.
[0282] Para facilitar a cura, o dispositivo de impressão a jato de tinta frequentemente inclui uma ou mais unidades de depleção de oxigênio. As unidades de depleção de oxigênio colocam uma manta de nitrogênio ou outro gás relativamente inerte (por exemplo, o CO2), com posição ajustável e concentração ajustável de gás inerte, a fim de reduzir a concentração de oxigênio no ambiente de cura. Os níveis residuais de oxigênio normalmente são mantidos tão baixos quanto 200 ppm, mas, em geral, estão na faixa de 200 ppm a 1200 ppm. Lista dos sinais de referência Tabela 2 1 Chapa decorativa 42 Fêmea 2 Linha de corte vertical 43 Macho 3 Linha de corte horizontal 44 Camada decorativa 4 Painel decorativo 45 Camada protetora 5 Superfície do chão do espaço 46 Camada de neutralização 10 Imagem personalizada (ou 50 Painel laminado imagem individualizada) decorativo 11 Logotipo 51 Macho 12 Dados alfanuméricos 52 Fêmea 13 Desenho ou fotografia 53 Camada protetora 14 Imagem de fundo 54 Camada decorativa
15 Primeira imagem principal 55 Camada de base
16 Imagem do painel decorativo 60 Imagem do painel decorativo 17 Distância de alternação 61 Zona de extensão
18 Imagens dos painéis 62 Imagem deformada decorativos alternadas adjacentes 19 Segunda imagem principal 63 Close de parte da imagem deformada 20 Linhas de corte verticais 64 Imagem não deformada
21 Linhas de corte horizontais 70 Painel laminado decorativo 30 Primeira imagem principal 71 Painel laminado decorativo adjacente 31 Imagem do painel decorativo 72 Macho alternada 32 Imagem de fundo 73 Fêmea (não visível)
33 Segunda imagem principal 74 Parte que falta do macho 34 Linhas de corte verticais 75 Fêmea não fresada (não visível) 35 Linhas de corte horizontais 80 Piso
40 Painel laminado decorativo 81 Painel laminado decorativo 41 Camada de núcleo 82 Distância de alternação

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Um método de impressão a jato de tinta para fabricar uma superfície decorativa que compreende painéis laminados decorativos alternados, incluindo as etapas de: i) dividir digitalmente uma primeira imagem principal (15, 30) em imagens dos painéis laminados decorativos (16); ii) alternar digitalmente as imagens dos painéis laminados decorativos adjacentes (18) sobre uma distância de alternação selecionada (17) tendo um valor entre L/2 e L/20, com L representando o comprimento de um painel laminado decorativo; iii) compor digitalmente uma segunda imagem principal (19, 33) a partir das imagens dos painéis laminados decorativos alternadas adjacentes (18); iv) imprimir a segunda imagem principal (19, 33) com uma ou mais tintas para jato de tinta sobre um substrato, em que o substrato é um substrato de papel e as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas impressas sobre o substrato antes ou após a impregnação com uma resina de termocura; ou em que as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta curáveis por UV e o substrato é um substrato termoplástico com base em um material selecionado a partir do grupo que consiste em poli(cloreto de vinila) (PVC), polipropileno (PP), polietileno (PE), poli(tereftalato de etileno) (PET) e poliuretano termoplástico (TPU) e suas combinações.
2. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado na reivindicação 1, em que o substrato é um substrato de papel tendo uma ou mais camadas de recebimento de tinta e as uma ou mais tintas para jato de tinta são tintas para jato de tinta pigmentadas aquosas impressas sobre as uma ou mais camadas de recebimento de tinta antes do substrato de papel ser impregnado por uma resina de termocura.
3. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado na reivindicação 2, em que pelo menos uma camada de recebimento de tinta contém um polímero de poli(álcool vinílico) e um pigmento inorgânico.
4. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado na reivindicação 2 ou 3, em que uma camada de recebimento de tinta mais externa não contém pigmento inorgânico ou contém um teor menor de pigmento inorgânico do que uma camada de recebimento de tinta entre o substrato de papel e a camada de recebimento de tinta mais externa.
5. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que as uma ou mais tintas para jato de tinta incluem uma tinta para jato de tinta vermelha contendo um pigmento vermelho selecionado a partir do grupo que consiste em C.I. Pigmento Vermelho 254, C.I. Pigmento Vermelho 176 e C.I. Pigmento Vermelho 122 ou seus cristais mistos.
6. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que pelo menos dois lados de uma imagem do painel laminado decorativo (60) incluem uma zona de extensão (61) a ser cortada para proporcionar um macho.
7. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado na reivindicação 6, em que a zona de extensão (61) contém dados de imagem recuperados da área adjacente de duas imagens dos painéis laminados decorativos alternadas adjacentes.
8. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em que a segunda imagem principal (15) contém uma imagem de fundo (14) e uma imagem individualizada ou personalizada sobreposta (10).
9. O método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado na reivindicação 8, em que a imagem de fundo (14, 32) é uma imagem da textura da madeira ou uma imagem de pedra.
10. Método de fabricação de painéis laminados decorativos incluindo o método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, compreendendo adicionalmente as etapas de: - prensar por calor uma folha de um substrato de papel com resina de termocura, impresso a jato de tinta, com a segunda imagem principal (19, 33) como camada decorativa (44) entre uma camada de núcleo (41) e uma camada protetora (45) em uma chapa decorativa; e - cortar a chapa decorativa em painéis laminados decorativos (40) seguindo as linhas de corte verticais (20, 34) e horizontais (21, 35).
11. Método de fabricação de painéis laminados decorativos incluindo o método de impressão a jato de tinta conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, compreendendo adicionalmente as etapas de: - prensar por calor o substrato termoplástico impresso a jato de tinta com a segunda imagem principal com uma camada protetora (53) em um laminado decorativo; e
- cortar o laminado decorativo em painéis laminados decorativos (50) seguindo as linhas de corte verticais (20, 34) e horizontais (21, 35).
12. Um conjunto de painéis laminados decorativos obteníveis por um método de fabricação conforme reivindicado nas reivindicações 10 ou 11, em que os painéis laminados decorativos montados em arranjo alternado são capazes de formar a primeira imagem principal.
13. O conjunto de painéis laminados decorativos conforme reivindicado na reivindicação 12, tendo uma conexão de macho (72) e fêmea (73) incluindo um auxiliar de alinhamento (74+75) para atingir a distância de alternação selecionada entre dois painéis laminados decorativos.
14. O conjunto de painéis laminados decorativos conforme reivindicado na reivindicação 12 ou 13, em que pelo menos os painéis laminados decorativos contendo uma parte da primeira imagem principal são proporcionados com códigos de posicionamento.
15. Uso dos códigos de posicionamento sobre o conjunto de painéis laminados decorativos contendo uma parte da primeira imagem principal conforme reivindicado na reivindicação 14 para montá-los em um arranjo alternado que reproduz a primeira imagem principal.
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