BR112020006542B1 - Aparelho de cozimento de alimento sob pressão e junta de vedação anular flexível projetada para equipá-lo - Google Patents

Aparelho de cozimento de alimento sob pressão e junta de vedação anular flexível projetada para equipá-lo Download PDF

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BR112020006542B1
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Guillaume Julien
Eric Chameroy
Mylène Remuet
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Seb S.A.
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    • A47J27/09Safety devices

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Abstract

A invenção refere-se a uma junta de vedação (1) projetada a ser interposta entre a bacia (3) e a tampa (4) de uma panela de pressão, dita junta de vedação (1) compreendendo um salto (1A) que tem uma altura máxima (H1), bem como pelo menos um primeiro rebordo (1B) que se estende a partir de dito salto (1A) em direção ao interior da junta de vedação (1), sendo este último caracterizado pelo fato de que dito salto (1A) tem pelo menos primeira e segunda faces inclinadas (12, 13) se estendendo, convergindo entre si em direção ao exterior da junta de vedação (1), entre uma borda interna (12A) e uma externa (12B, 13B) separadas uma da outra por uma altura (H2, H3) maior ou igual a 10% de dita altura máxima (H1). Uma junta de vedação para panela de pressão.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se ao campo técnico geral de aparelhos para cozinhar alimentos sob pressão em uma atmosfera carregada com vapor, preferencialmente para uso doméstico, e particularmente aos aparelhos do tipo panela a vapor ou panela de pressão equipados com um junta de vedação colocada entre a bacia e a tampa do mesmo para garantir, em operação, o aperto entre o interior e o exterior do aparelho e, portanto, permitir o aumento da pressão do aparelho.
[0002] A presente invenção refere-se mais particularmente a uma junta de vedação anular flexível projetada a equipar um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que compreende pelo menos uma bacia e uma tampa projetadas a serem associadas uma à outra a fim de formar uma câmara de cozimento, a dita junta de vedação se estendendo em um plano médio horizontal e projetada a ser interposta entre a dita bacia e a tampa para permitir o aumento da pressão da dita câmara de cozimento, a dita junta de vedação compreendendo, por um lado, um salto anular periférico que tem uma altura máxima medida na direção vertical perpendicular ao dito plano médio horizontal, bem como pelo menos um primeiro rebordo que se estende do dito salto em direção ao interior da junta de vedação.
[0003] A presente invenção também se refere a um aparelho de cozimento sob pressão equipado com essa junta.
ESTADO DA TÉCNICA
[0004] Já é conhecido o uso de juntas de vedação, por exemplo, feitas de materiais elastômeros, que são interpostos e comprimidos entre a bacia e a tampa das panelas de pressão, para garantir, em particular graças à flexibilidade e compressibilidade, a estanqueidade do aparelho em funcionamento.
[0005] Também é conhecido o uso de juntas de vedação como dispositivos de segurança adicionais, permitindo a queda de pressão dentro do aparelho por vazamento de vapor da câmara de cozimento.
[0006] De fato, parece que os dispositivos de segurança convencionais e especificamente dedicados geralmente equipando os aparelhos de cozimento sob pressão, como por exemplo, as válvulas de segurança, podem estar defeituosos por várias razões (envelhecimento, incrustação, falta de manutenção suficiente, entupimento, bloqueio, obstrução por alimentos ou outra disfunção acidental...). Em tais situações, a câmara de cozimento pode ser causada ao aumento da pressão durante a operação sem que os dispositivos de segurança convencionais possam desempenhar seu papel e permitir a despressurização automática do aparelho assim que ocorrer um incidente deste tipo. Nesses casos, portanto, já é conhecido o uso da vedação do aparelho de cozimento sob pressão como um meio adicional de segurança, utilizando as propriedades de deformação natural da junta o efeito da sob repressão na câmara, que sob repressão faz com que a junta se mova de sua posição de vedação e permita uma fuga de vapor levando à despressurização da câmara.
[0007] Entre os aparelhos de cozimento sob pressão que usam tal mecanismo de vazamento de vapor localizado por deslocamento da junta para garantir uma função de segurança adicional, são conhecidos sistemas, que implementam uma deformação radial da junta através de uma janela disposta na borda de queda da tampa. Assim, mais precisamente, uma panela de pressão de baioneta é conhecida, que é equipada com uma junta que compreende um salto a partir do qual estende um rebordo superior em contato apertado com a tampa e um rebordo inferior em contato apertado com a borda superior da bacia, sendo o salto em si disposto em frente à borda de queda da tampa. Este aparelho também compreende uma janela disposta localmente através da borda de queda da tampa. Em caso de sobrepressão anormal, o salto da junta sofrerá localmente um deslocamento radial externo através da janela, o que causará o deslocamento radial externo local do rebordo inferior até que este último não esteja mais localmente em contato com a borda superior da bacia. Este contato apertado localizado quebrando entre a bacia e o rebordo inferior faz com que o interior da câmara seja colocado em comunicação com o exterior, o que permite a despressurização da câmara de cozimento.
[0008] Tal dispositivo de segurança adicional usando uma janela de extrusão lateral geralmente dá satisfação, pois permite garantir a evacuação do excesso de pressão.
[0009] No entanto, sofre de sérias desvantagens.
[0010] Assim, uma primeira desvantagem diz respeito à ausência de controle sistemático do deslocamento radial centrífugo localizado da junta através da janela disposta na borda de queda da tampa. A resolução deste problema é particularmente complexa, na medida em que depende, em particular, da geometria e posição da janela, que são elas próprias restritas pelos requisitos de força mecânica da tampa (que impedem uma escolha totalmente livre para o tamanho e posição da janela). Em particular, observou-se na prática que existe um risco significativo de interferência, o que é passível de evitar que a junta seja normalmente extrudida pela janela. Nesse caso, a função de segurança adicional não é eficaz, e a pressão pode continuar aumentando.
EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0011] Os objetos atribuídos à presente invenção visam, consequentemente, remediar as diferentes desvantagens listadas acima e propor uma nova junta de vedação para o aparelho de cozimento de alimentos sob pressão, que garanta de maneira particularmente confiável uma excelente segurança operacional em caso de sobrepressão acidental, ao mesmo tempo em que design é simples, fácil de industrializar e com custo de fabricação controlado.
[0012] Outro objetivo da invenção tem como objetivo propor uma nova junta de vedação para aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão que seja extremamente simples e robusta na construção.
[0013] Outro objetivo da invenção almeja propor uma nova junta de vedação para um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão cujo design permita se beneficiar de uma função de segurança adicional ideal, de baixo custo e ótima.
[0014] Outro objetivo da invenção almeja propor uma nova junta de vedação para aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão que seja compacto e fácil de usar.
[0015] Outro objetivo da invenção almeja propor uma nova junta de vedação para aparelho de cozimento de alimentos sob pressão, cujo design permite garantir de maneira particularmente eficaz a despressurização do aparelho em caso de sobrepressão acidental, preservando a flexibilidade da junta.
[0016] Outro objetivo da invenção almeja propor uma nova junta de vedação para aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão cujo design limite os ricos de erros de uso.
[0017] Outro objetivo da invenção almeja propor uma nova junta de vedação para um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que permita uma despressurização particularmente confiável, rápida e segura do aparelho de cozimento de alimentos sob pressão em caso de sobrepressão acidental.
[0018] Outro objetivo da invenção almeja propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que possua um nível ótimo de segurança operacional, bem como uma construção simples e facilmente industrializável.
[0019] Outro objetivo da invenção almeja propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão de construção particularmente simplificada e compacta.
[0020] Os objetos atribuídos à invenção são alcançados por meio de uma junta de vedação anular flexível projetada a equipar um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão compreendendo pelo menos uma bacia e uma tampa projetadas para serem associadas uma à outra a fim de formar uma câmara de cozimento, dita junta de vedação que se estende em um plano médio horizontal e sendo projetada a ser interposta entre a dita bacia e a tampa para permitir o aumento da pressão da dita câmara de cozimento, dita junta de vedação compreendendo, por um lado, um salto anular periférico que tem uma altura máxima medida na direção vertical perpendicular ao dito plano médio horizontal, bem como pelo menos um primeiro rebordo que se estende do dito salto em direção ao interior da junta de vedação, sendo este último caracterizado pelo fato de que dito salto tem pelo menos primeira e segunda faces inclinadas em relação à dito plano médio horizontal, cada uma das ditas primeira e segunda faces inclinadas se estendendo, convergindo entre si para o exterior da junta de vedação, entre uma borda interna e uma borda externa separadas uma da outra por uma altura, medida ao longo da dita direção vertical, maior igual ou igual a 10% da dita altura máxima.
[0021] Os objetos atribuídos à invenção também são alcançados por meio de um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que compreende pelo menos: - uma bacia, - uma tampa projetada a ser associada com dita bacia para formar uma câmara de cozimento, - e uma junta de vedação anular flexível projetada a ser interposta entre a bacia e a tampa para permitir o aumento da pressão da câmara de cozimento. dita junta de vedação se estendendo em um plano médio horizontal e compreendendo, por um lado, um salto anular periférico que tem uma altura máxima medida em uma direção vertical perpendicular ao dito plano médio horizontal, bem como pelo menos um primeiro rebordo que se estende a partir do dito salto em direção ao interior da junta de vedação, sendo este último caracterizado pelo fato de dito salto ter pelo menos a primeira e a segunda faces inclinadas em relação ao dito plano médio horizontal, cada uma das ditas primeira e segunda faces inclinadas se estendendo, convergindo entre si. em direção ao exterior da junta de vedação, entre uma borda interna e uma borda externa separadas uma da outra por uma altura, medida na dita direção vertical, que é maior ou igual a 10% da dita altura máxima.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0022] Outros objetos e vantagens da invenção aparecerão em mais detalhes após a leitura da descrição a seguir, com referência aos desenhos anexos, dados por meio de exemplos puramente ilustrativos e não limitativos, nos quais: - A Figura 1 ilustra em uma vista esquemática em perspectiva, uma tampa associada a uma bacia na ordem para formar uma câmara de cozimento de um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão. - A Figura 2 ilustra, em uma vista esquemática em corte, um detalhe da construção de um aparelho de cozimento sob pressão de acordo com a invenção, em uma configuração normal correspondente a um nível de pressão interna menor que o limiar de segurança. - A Figura 3 ilustra, em uma vista esquemática em corte, o aparelho de cozimento sob pressão da Figura 2 em uma configuração de despressurização na qual a junta é extrudida localmente através de uma janela de extrusão disposta na borda descendente da tampa para permitir um vazamento de vapor, a fim de recupere a pressão interna abaixo do limite de segurança. - A Figura 4 ilustra, numa vista esquemática em perspectiva, a junta de vedação de acordo com a invenção que equipa o dispositivo das figuras anteriores. - A Figura 5 é uma vista lateral em corte, ao longo de um plano mediano vertical, da junta da Figura 4. - A Figura 6 é uma vista lateral parcial da junta das Figuras 4 e 5. - A Figura 7 é uma vista ampliada do detalhe A da Figura 5.
MELHOR MANEIRA DE IMPLEMENTAÇÃO DA INVENÇÃO
[0023] A invenção diz respeito a uma junta de vedação anular 1 projetada a equipar um aparelho de cozimento de alimento sob pressão 2. O aparelho 2 é projetado a garantir o cozimento de diferentes alimentos a um nível de pressão maior que a pressão atmosférica, na presença de vapor, e, por exemplo, de vapor de água. O dito vapor é gerado através do aquecimento de um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, dentro do aparelho 2 e na presença de alimentos. O aparelho 2 é preferencialmente projetado para uso doméstico, sendo, no entanto, entendido que a invenção também pode dizer respeito aos aparelhos profissionais e semiprofissionais. O aparelho 2 é projetado para aumentar a pressão exclusivamente sob o efeito de uma fonte de aquecimento (integrada ou externa), sem material de pressão externa. O aparelho 2 é, de maneira vantajosa, uma panela de pressão, preferencialmente projetada a ser colocada em um prato de cozimento independente para aquecer o conteúdo deste. O aparelho de cozimento sob pressão de alimento 1 compreende em ele mesmo pelo menos uma bacia 3 e uma tampa 4 projetados a serem associados um ao outro, isto é, montados um ao outro, a fim de formar uma câmara de cozimento, e em particular uma câmara de cozimento capaz de aumentar a pressão. No exemplo ilustrado nas figuras, a tampa 4 é projetada a ser preferencialmente colocada e travada à bacia 3. Esta última forma uma recipiente de cozimento projetado a cozinhar os alimentos e possui, por exemplo, uma simetria de revolução em torno de um eixo vertical central X-X', o qual se estende ao longo de uma direção semelhante à direção vertical quando o aparelho 2 está em operação normal, isto é, suporta em um plano horizontal. No entanto, é perfeitamente concebível, de acordo com outra variante não ilustrada, que a bacia 3 não tenha um contorno circular como ilustrado nas figuras, mas um contorno elipsoide e oval, sem assim se afastar em relação à estrutura da invenção.
[0024] A bacia 3 é convencionalmente fabricada a partir de um material metálico, como aço inoxidável ou alumínio. Compreende um fundo 3A (por exemplo, um fundo condutor de calor multicamada), bem como uma parede lateral anular 3B que se eleva entre o fundo 3A e uma borda superior livre 3C, a qual é, por exemplo, de forma circular (mas pode, como uma alternativa, ter uma forma elipsoide) e delimita uma abertura para acesso ao interior da bacia 3. Como pode ser visto nas figuras, a borda superior livre 3C da bacia 3, a qual forma a parte terminal da parede lateral 3B, se estende, por exemplo, radialmente em direção à parte externa da bacia 3 para formar pelo menos uma superfície anular que define um área de apoio R na qual a junta de vedação 1 se destina.
[0025] O aparelho 2 compreende, portanto, a dita junta de vedação 1, a qual se destina a ser interposta entre a bacia 3 e a tampa 4 para permitir o aumento da pressão da câmara de cozimento, de modo que, por exemplo, a pressão na câmara exceda a pressão atmosférica por um valor (chamado "pressão operacional") compreendido substancialmente entre 10 e 120 kPa. O aparelho de cozimento sob pressão de alimentos 2 compreende de maneira vantajosa uma válvula de controle que permite manter o nível de pressão dentro da câmara em um nível de ponto de ajuste correspondente de forma vantajosa à pressão de operação mencionada acima, bem como outros membros de operação, como, por exemplo, um meio de segurança de abertura (como um dedo de segurança sensível à pressão) ou uma válvula de segurança de sobre pressão projetada para despressurizar o aparelho 2 assim que a pressão na câmara exceder um valor de segurança predeterminado.
[0026] A tampa 4 é convencionalmente feita a partir de um material metálico, como aço inoxidável ou alumínio. Tem, de maneira vantajosa, uma forma conjugada com a da bacia 3, de modo que ela possa se encaixar em ou na última (vide Figura 1). Conforme ilustrado, a tampa 4 compreende de maneira vantajosa uma parede superior 4A que forma um elemento de cobertura cuja forma e tamanho são substancialmente conjugados com os da abertura de acesso delimitada pela borda superior livre 3C da parede lateral anular 3B da bacia 3. A parede superior 4A tem, portanto, um contorno periférico que é substancialmente circular (para conformar uma borda superior livre 3C que é ela própria de contorno circular) ou elipsoide (para conformar uma bacia 3 cuja borda superior livre 3C tem um contorno elipsoide). Conforme ilustrado nas figuras, a tampa 4 também compreende, preferencialmente, uma saia periférica anular 4B formada por meio de uma borda descendente que se estende a partir da parede superior 4A e, mais precisamente, a partir da periferia da dita parede superior 4A, de preferência substancialmente de maneira perpendicular ao plano médio da extensão do plano médio de extensão da parede superior 4A. A saia periférica anular 4B possui, de maneira vantajosa, conforme ilustrado nas figuras, uma forma substancialmente cilíndrica ou truncada e se estende de maneira vantajosa entre uma borda livre 40B, de contorno substancialmente circular ou elipsoide e uma porção de conexão curva 41B conectada à periferia da parede superior 4A. A porção de conexão curva 41B forma, portanto, um raio de conexão entre a borda descendente que forma a saia 4B e a parede superior 4A. A porção de conexão curva 41B assegura, portanto, a junção entre uma porção substancialmente plana que forma a periferia da parede superior 4A e uma porção substancialmente cilíndrica que forma uma borda descendente cilíndrica, que constitui a saia 4B. De maneira vantajosa, a saia periférica anular 4B é de peça única com a parede superior 4A. Preferencialmente, a tampa 4 é obtida através de uma operação de formação de um disco metálico, em que a operação de formação inclui, em particular, a implementação de uma ou várias operações de estiramento. Portanto, a parede superior 4A e a saia periférica anular 4B formam, de maneira vantajosa uma peça de peça única. Na modalidade ilustrada nas figuras, a tampa 4 é projetada a cobrir substancialmente de maneira adequada a parte superior da bacia 3, de modo que a saia periférica anular 4B rodeie a partir do lado de fora da parte superior da parede lateral anular 3B da bacia 3, enquanto que a parede superior 4A se apoia contra a borda livre 3C, através da junta de vedação 1 interposta entre a bacia 3 e a tampa 4.
[0027] A fim de impedir a separação da tampa 4 e da bacia 3 sob o efeito do aumento da pressão, o aparelho de cozimento 2 compreende, de maneira vantajosa, um sistema para travar/destravar a tampa 4 em relação à bacia 3, permitindo ao usuário travar a tampa 4 à bacia 3 para garantir o cozimento sob pressão dos alimentos dentro da câmara ou para destravar o aparelho 2 e, portanto, ter acesso ao interior da bacia 3. O sistema de travamento/destravamento pode ser formado por qualquer dispositivo convencional bem conhecido no campo e ser, por exemplo, um sistema de baioneta (de acordo com o exemplo ilustrado nas figuras) ou um sistema móvel de garras (formado, por exemplo, por pelo menos uma, e preferencialmente duas, garras de travamento montadas radialmente móveis na tampa) ou um sistema de segmento móvel (formado através de abas radialmente móveis cuja extremidade se destina a entrar em uma cavidade ou orifício disposto na parede da bacia) ou qualquer outro sistema conhecido (por exemplo, do tipo estribo).
[0028] Na modalidade ilustrada nas figuras, o sistema de travamento/destravamento de baioneta compreende rampas de tampa que se estendem a partir da borda livre 40B em direção ao interior da tampa e rampas de bacia, que se estendem radialmente em direção à parte externa da bacia a partir da borda superior 3C. O sistema de travamento/destravamento de baioneta do aparelho 2 ilustrado nas figuras é projetado para garantir o travamento e destravamento da tampa 4 em relação à bacia 3, ao girar a dita tampa 4 em relação à bacia 3 em torno do dito eixo vertical central X -X', para fazer com que as rampas da tampa passem sob as rampas da bacia para criar um engate de travamento. Um sistema de travamento/destravamento de baioneta é bem conhecido como tal e, portanto, não necessita ser descrito em mais detalhes juntamente com este documento.
[0029] Conforme ilustrado nas figuras, a saia periférica anular 4B inclui, de maneira vantajosa, pelo menos uma janela de extrusão 5 para permitir que a dita junta de vedação 1 seja extrudida radialmente através da dita janela de extrusão 5 quando a pressão na câmara de cozimento exceder um limiar de segurança predeterminado. Em outras palavras, a janela de extrusão 5 constitui um espaço de limpeza radial provido localmente na saia periférica anular 4B para permitir que a junta de vedação 1 seja localmente deformada de maneira radial em direção ao exterior no espaço de limpeza em questão, essa deformação local permitindo o contato de vedação entre, por um lado, a junta de vedação 1 e, por outro lado, a bacia 3 e/ou a tampa 4 sejam pelo menos localmente quebradas, para permitir vazamento de vapor e, portanto, queda de pressão. Portanto, assim que a pressão dentro da câmara de cozimento exceder o limiar de segurança predeterminado, a junta de vedação 1 será empurrada localmente em direção ao lado externo na direção radial, na janela de extrusão 5 disposta na saia periférica anular 4B, este movimento de extrusão radial localizada induzindo, de forma concomitante, uma quebra de aperto, conforme explicado acima neste documento.
[0030] A segurança adicional provida pela deformação local da junta 1 através da janela de extrusão 5 é, de maneira vantajosa, projetada para ser disparada como uma segurança máxima, quando outros (e preferencialmente todos os) meios de segurança (em particular a válvula de segurança de sob repressão) não funcionaram, ou não funcionaram corretamente. Preferencialmente, a janela de extrusão 5 é formada por um orifício disposto através da dita saia periférica anelar 4B (conforme ilustrado nas figuras), isto é, por meio de uma abertura feita através da espessura da saia periférica anelar 4B. Como alternativa, a janela de extrusão 5 pode ser simplesmente formada por uma concavidade resultante a partir de uma deformação localizada da saia periférica anular 4B, a dita concavidade formando, por exemplo, uma acomodação vazia permitindo localmente o deslocamento radial da junta 1 em direção ao lado de fora. Conforme ilustrado nas figuras, a janela 5 tem preferencialmente uma forma substancialmente retangular, com pequenas laterais se estendendo ao longo de uma direção correspondente à altura da saia 4B, uma direção que está, na presente invenção, paralela à direção vertical X-X', em que as ditas laterais pequenas podem ser retilíneas (conforme ilustrado) ou curvas (por exemplo, semicirculares).
[0031] De maneira vantajosa, conforme ilustrado nas figuras, a janela de extrusão 5 é disposta entre a dita borda livre 40B e a dita porção de conexão curva 41B da saia periférica anular 4B. Em outras palavras, a janela de extrusão 5 é preferencialmente disposta fora da porção de conexão curva 41B, na porção reta da saia 4B, remota em relação à borda livre 40B. A confecção da janela de extrusão 5 na porção reta da saia 4B permite preservar as características mecânicas da tampa 1, e facilitar a confecção, em particular no quadro industrial, da janela de extrusão 5. Portanto, conforme ilustrado nas figuras, o fato de que a janela de extrusão 5 está disposta do lado de fora, e abaixo na presente invenção, a porção de conexão curva 41B, tem como consequência que a janela de extrusão 5 é separada uma da outra por uma distância h0 a partir da área periférica da parede superior 4A que é imediatamente adjacente à porção de conexão curva 41B (vide Figuras 2 e 3). Em outras palavras, a borda superior da janela de extrusão 5 está inscrita em um primeiro plano horizontal P4, perpendicular ao eixo central X-X', enquanto a face inferior 40A da área periférica da parede superior 4A imediatamente adjacente à porção de conexão curva 41B está inscrita em um segundo plano horizontal P5, também perpendicular ao eixo central X-X', os ditos primeiro e segundo planos horizontais P4, P5 em questão estando separados uns dos outros pela distância ho.
[0032] A janela de extrusão 5, portanto, não se nivela com a face interna 40A da parede superior 4A, mas é separada em relação à última por um flange de altura h0, formada pela porção de conexão curva 41B.
[0033] Preferencialmente, a tampa 4 é provida com uma ou várias saliências orientadoras 6, 7 que se projetam localmente a partir da parede superior 4A em direção ao interior da câmara para manter localmente a junta de vedação 1 em correspondência com a dita janela de extrusão 5. Em outras palavras, a(s) saliência(s) orientadoras 6, 7 pressionam localmente a junta 1 em direção ao interior da câmara, em alinhamento com a janela de extrusão 5. A junta 1 é, portanto, de certa forma, mantida localmente remota em relação à parede superior 1A, em alinhamento com a janela de extrusão 5. Isto significa que a junta 1 é alojada em um espaço intersticial que possui, ao longo de uma dada circunferência, uma primeira altura substancialmente uniforme e constante, exceto em alinhamento com as ditas saliências 6, 7, onde o dito espaço intersticial tem desta vez uma segunda altura que é mais baixa do que a primeira altura. A junta 1 é, portanto, mantida localmente desviada em direção ao interior da câmara, isto é, para baixo, na região localizada em alinhamento com a janela de extrusão 5. É, portanto, precisamente guiado pela borda superior 3C da bacia 3, em uma lateral, e pela(s) saliência(s) orientadora(s) 6, 7, na outra lateral. Esta orientação permite garantir que a junta 1 esteja efetivamente em correspondência com a janela de extrusão 5, e não possa ser desviada para cima e seja, por exemplo, obstruída contra a porção de conexão curva 41B, a qual impediria ou perturbaria sua extrusão através da janela de extrusão 5. Esta característica técnica preferencial permite preferencialmente favorecer o alinhamento local da junta 1 com a janela de extrusão 5, evitando em particular qualquer risco de obstrução da junta 1 contra a porção de conexão curva 41B e, em particular, a borda formada por esta última. Preferencialmente, conforme ilustrado nas figuras, cada saliência 6, 7 forma uma protuberância integral com a parede superior 4A. Cada uma dessas protuberâncias preferencialmente é uma única peça com a parede superior 1A. Preferencialmente, cada saliência orientadora 6, 7 é formada por uma deformação localizada respectivamente da parede superior 1A, caso em que cada saliência orientadora 6, 7 é formada diretamente pela parede superior 1A que é deformada localmente. Por exemplo, cada saliência orientadora 6, 7 é obtida por uma operação de prensagem, que permite um afundamento localizado da parede superior 1A, por exemplo, uma operação de extração.
[0034] Conforme ilustrado nas figuras, cada saliência guia 6, 7 (preferencialmente duas em número) está disposta na periferia da parede superior 4A, portanto na proximidade da saia periférica anular 4B. Cada saliência orientadora 6, 7 é adicionalmente posicionada de maneira vantajosa nas proximidades da janela de extrusão 5, de modo que possa agir efetivamente na porção da junta de vedação 1 que está localizada em frente à dita janela 5. De maneira vantajosa, a altura h de cada saliência orientadora 6, 7 é pelo menos igual a, e possivelmente maior do que, a altura h0 da flange formada pela porção de conexão curva 41B, de modo que a junta de vedação 1 é efetivamente mantida abaixo do ombro formado pela porção de conexão curva 41B, a qual limita assim qualquer risco para que a junta 4 seja obstruída contra o dito ombro.
[0035] Preferencialmente, a tampa 4 compreende uma abertura de vazamento 8 disposta através da parede superior 4A, preferencialmente entre as saliências orientadoras 6, 7. A abertura de vazamento 8 passa, portanto, através da parede superior 4A, e é preferencialmente posicionada de modo que um mesmo plano radial passe através da dita janela de extrusão 5 e através da dita abertura de vazamento 8. Esta última é organizada, de maneira vantajosa, na periferia da parede superior 4A de modo que a junta de vedação 1 cubra a dita abertura de vazamento 8, desde que a pressão na câmara não exceda o limiar de segurança predeterminado (figura 2), e descubra pelo menos parcialmente a dita abertura de vazamento 8, sob o efeito da extrusão radial da junta 1 através da dita janela de extrusão 5, quando a pressão na câmara exceder o dito limiar de segurança (figura 3). Dessa forma, quando a pressão na câmara de cozimento excede o limiar de segurança predeterminado, a junta 1 é localmente empurrada de maneira radial para o lado de fora através da janela de extrusão 5, este deslocamento radial centrífugo concomitantemente causando uma quebra de contato local entre a junta 1 e a face interna 40A da parede superior 4A na abertura do vazamento 8, através da qual o vapor pode a partir de então na saída para causar a queda de pressão (figura 3).
[0036] A junta de vedação 1 é feita de maneira vantajosa de um material elastômero e tem uma flexibilidade natural, de modo que possa ser comprimida entre a tampa 4 e a bacia 3 para prover o aperto necessário. A junta da vedação 1 tem, de maneira vantajosa, uma forma substancialmente anular conjugada à do contorno periférico da saia periférica anular 4B.
[0037] Mais precisamente, a junta de vedação 1 compreende, de forma vantajosa, um salto anular periférico 1A que é preferencialmente projetado a ser acomodado contra a face interna 400 da saia 4B. O salto 1A é preferencialmente formado por uma parte maciça e, portanto, preferencialmente uma seção transversal sólida, conforme ilustrado nas figuras.
[0038] A junta de vedação 1 se estende, conforme ilustrado nas figuras, em um plano horizontal médio P1, o eixo central X-X' sendo, de maneira vantajosa, normal ao dito plano horizontal médio p quando a junta 1 está posicionada no aparelho de cozimento de alimento sob pressão 2.
[0039] Conforme ilustrado nas Figuras, a junta de vedação 1 compreende pelo menos um primeiro rebordo 1B, que é preferencialmente flexível e que se estende do dito salto 1A, e mais precisamente do lado interno do salto 1A direcionado para o interior da junta 1 (ou seja, em direção ao salto 1. o eixo central X-X' e para o interior do aparelho 2). Na modalidade ilustrada nas Figuras, o primeiro rebordo 1B se estende entre uma raiz 10B integral com o salto 1A e uma porção extrema livre 11B, que é preferencialmente em contato apertado com a parede superior 4A, e mais precisamente com a face interna da dita parede superior 4A. O primeiro rebordo 1B forma, portanto, de forma vantajosa uma saia flexível que se estende do salto 1A, para o interior da junta de vedação 1, ou seja, aqui em direção ao eixo central X-X', preferencialmente de acordo com uma incidência que está inclinada para cima em relação ao plano médio horizontal P1, de modo a ser estressado na dobra pelo peso da tampa 4 quando este último é colocado na bacia3. O primeiro rebordo 1B entra em contato vantajosamente, em direção à sua porção extrema livre 11B, com a face interna da parede superior 4A, sobre uma área de contato anular apertado. Este último é espaçado além do eixo central X-X' por uma primeira distância (correspondente ao raio da área de contato anular em questão) substancialmente menor do que uma segunda distância que separa o eixo central X-X' da abertura de vazamento 8, de modo que este último não se comunica com o interior do aparelho 2, pelo menos enquanto a pressão na câmara for inferior ao dito limiar de segurança predeterminado (Figura 2).
[0040] Vantajosamente, a junta de vedação 1 compreende um segundo rebordo 1C também se estendendo do salto 1A para o interior da junta 1. O segundo rebordo 1C, que é preferencialmente também flexível, é vantajosamente projetado a entrar em contato apertado com a bacia 3, e mais precisamente com a face interna da dita bacia 3, prefencialmente perto da superfície de rolamento R como ilustrado nas Figuras. Vantajosamente, disse que o segundo rebordo 1C se estende para o interior da junta de vedação 1 de acordo com uma incidência que está inclinada para baixo em relação ao plano horizontal médio Pi, de modo que dito primeiro e segundo rebordos 1B, 1C se estendem a partir do salto 1A, de uma forma substancialmente divergente, de acordo com um perfil substancialmente em forma de V.
[0041] Vantajosamente, as respectivas extremidades livres 10C, 10E do primeiro e segundo rebordos 1B, 1C são separadas umas das outras, quando a junta está em repouso (ou seja, não está mecanicamente estressada), por uma altura, medida na direção vertical X-X', superior à altura máxima H1 do salto 1A, e, por exemplo, que é igual a pelo menos 1,5 x H1, ou preferencialmente a pelo menos 1,8 x H1, ainda mais preferencialmente a pelo menos 2 x H1. Esta característica permite favorecer um estresse de dobra dos rebordos 1B, 1C, susceptível de melhorar o aperto e facilitar o uso do subconjunto da tampa, incluindo a junta 1.
[0042] Além disso, é perfeitamente concebível, sem assim se afastar da estrutura da invenção, que o segundo rebordo 4C flua entre as rampas do recipiente quando a pressão dentro da câmara excede o dito limiar de segurança, esse fluxo (deformação radial localizada) do segundo rebordo 1C levando a uma quebra de estanqueidade entre a bacia 3 e o rebordo 4C que contribui para a liberação da pressão na câmara.
[0043] O primeiro rebordo 1B é preferencialmente peça simples com o salto 1A, assim como o segundo rebordo 1C, de modo que, na modalidade preferencial ilustrada nas Figuras, a junta 1 é formada por uma peça única flexível. De acordo com o exemplo ilustrado nas Figuras, a primeira e a segunda faces 12, 13 são distintas do dito primeiro e segundo rebordos 1B, 1C.
[0044] Vantajosamente, o salto 1A, e preferencialmente a junta de vedação 1 em sua totalidade, têm uma forma simétrica em relação ao plano horizontal médio Pi. Nesta modalidade preferencial ilustrada nas Figuras, o plano P-Jorma, portanto, um plano mediano em ambos os lados que estendem o salto 1A, e vantajosamente cada um dos rebordos 1B e segundo rebordo 1C.
[0045] Conforme ilustrado nas Figuras, o salto anular periférico 1A tem uma altura máxima H1_medida em uma direção vertical perpendicular ao dito plano médio horizontal P-, disse a direção vertical, portanto, correspondente para a direção do eixo vertical central X-X'. A altura máxima H-_corresponde, portanto, à espessura máxima do salto 1A medida na direção vertical. De acordo com a invenção, o salto 1A tem pelo menos a primeira e a segunda faces 12, 13 inclinadas em relação ao plano horizontal P1, ou seja, respectivamente, estendendo-se de acordo com os respectivos planos médios P2, P3, que se estendem obliquamente com relação ao plano horizontal médio P1 (vide Figura 7). As faces inclinadas 12, 13 em questão não têm necessariamente um caráter planar, mas podem ser curvadas ou arredondadas, sem, assim, partir do quadro da invenção.
[0046] Cada uma das faces inclinadas 12, 13 se estende convergindo um para o outro em direção ao exterior da junta de vedação 1, entre uma respectiva borda interna 12A, 13A e uma respectiva borda externa 12B, 13B, separadas umas das outras por uma respectiva altura H2, H3, medido na dita direção vertical X-X', maior ou igual a 10 % da altura máxima H1.
[0047] Graças a esta característica, a região externa do salto 1A que se destina a enfrentar a janela de extrusão 5 tem uma forma chanfrada pronunciada que facilita o deslocamento radial centrífugo da junta 1 e a extrusão local da sua através da janela 5, reduzindo o risco de uma interferência prematura da junta 1.
[0048] Preferencialmente, as ditas bordas 12A, 13A e 12B, 13B externas de cada face inclinada 12, 13 são separados um do outro por uma altura H2, H3, medida na dita direção vertical X-X', superior ou igual a 30% da dita altura máxima H e ainda preferencialmente superior ou igual a 40% da altura máxima Hi No exemplo preferencial ilustrado nas Figuras, cada altura H?, H3_é substancialmente igual a 50% da altura máxima Hi, de modo que cada uma das duas faces 12, 13 se estende respectivamente sobre substancialmente metade da altura máxima Hi_do salto 1A.
[0049] Na modalidade preferencial ilustrada nas Figuras, a borda externa 12B da primeira face inclinada 12 é mesclada com a borda externa 13B da segunda face inclinada 13, de modo que dita primeira e segunda faces inclinadas 12, 13 se juntam em um único e comum exterior borda 12B, 13B, disse borda externa única e comum 12B, 13B correspondente à junta de vedação 1 que é a mais distante do centro da dita junta de vedação 1, ou seja, que tem o raio mais alto (medido em relação ao eixo central X-X'). Assim, na modalidade ilustrada nas Figuras, as primeira e segunda faces inclinadas 12, 13 estão diretamente conectadas umas às outras, de modo que o salto 1A converge continuamente em direção ao exterior de acordo com um perfil totalmente afiado, o que permite otimizar o deslocamento radial da junta 1 em direção ao exterior e facilitando a extrusão da sua através da janela de extrusão 5.
[0050] Na modalidade ilustrada nas Figuras, a primeira e segunda faces inclinadas 12, 13 convergem favoravelmente para o exterior da junta 1 de acordo com um perfil substancialmente em forma de V, sendo a ponta V vantajosamente arredondada (vide Figura 7). Mais precisamente, cada face inclinada 12, 13 compreende, por exemplo, pelo menos uma porção substancialmente plana 120, 130, cuja projeção ortogonal 120A, 130A no plano médio horizontal P1_se estende por um comprimento que representa pelo menos 30%, preferencialmente 50%, da distância que separa as respectivas projeções ortogonais das bordas internas 12A, 13A e externas 12B, 13B no dito plano médio horizontal P1. Obviamente, e conforme exposto acima, a invenção não se limita à implementação de faces substancialmente planas 12, 13. É, por exemplo, perfeitamente concebível implementar, em vez das porções substancialmente planares 120, 130, curvas (convexas e/ou côncavas). Vantajosamente, cada face inclinada 12, 13 compreende, conforme ilustrado nas Figuras, pelo menos uma parte substancialmente curvada 121, 131 que se estende entre a borda externa 12B, 13B e a parte substancialmente planar 120, 130. Na personificação ilustrada nas Figuras, as duas partes substancialmente curvadas 121, 131 que respectivamente estendem cada parte planar substancialmente 120, 130 formam juntos um nariz substancialmente arredondado, de modo que o perfil transversal do salto 1A (vide Figura 7) é um perfil em forma de V com uma ponta cega, as bordas externas 12B, 13B sendo vantajosamente fundidas substancialmente, para fornecer a junta 1 com um perfil "afiado" de modo a facilitar a extrusão do mesmo.
[0051] Vantajosamente, o salto 1A também tem a terceira e quarta faces 14, 15 inclinadas em relação ao dito plano horizontal médio P1± cada um dos ditos terceira e quarta faces inclinadas 14, 15 convergindo entre si para o interior da vedação da junta 1 (vide Figura 7). A terceira e quarta faces inclinadas 14, 15, portanto convergem na direção oposta em relação à primeira e segunda faces inclinadas 12, 13, de modo que o salto 1A tenha um perfil com espessura (medido na direção vertical materializada pelo eixo central X-X') que aumenta do exterior para o interior, preferencialmente continuamente, até um valor máximo correspondente à altura H1± em seguida, diminui na área correspondente à terceira e quarta faces 14, 15, até a área de conexão (raiz 10B, 10 d) dos rebordos 1B, 1C com o salto 1A. A área decrescente correspondente à terceira e quarta faces inclinadas 14, 15 é possivelmente precedida por uma área de planalto 16, 17 de altura constante H1.
[0052] Preferencialmente, como ilustrado nas figuras, dita terceira face inclinada 14 é estendida pelo dito primeiro rebordo 1B, enquanto, vantajosamente, disse que a quarta face inclinada 15 é estendida pelo segundo rebordo 1C.
[0053] A conformação particular (com o aumento da espessura em declínio) descrita aqui acima permite favorecer a flexibilidade de cada um dos rebordos 1B, 1C e garantir que o contato apertado entre cada rebordo 1B, 1C, por um lado, e a tampa 4 e a bacia 3, respectivamente, por outro lado, ocorre em direção à porção extrema livre 10C, 10E de cada rebordo 1B, 1C em vez de para a raiz 10B, 10 d do mesmo.
[0054] A junta de vedação 1 é vantajosamente anexada à tampa 4. Para isso, o salto 1A carrega, por exemplo, nas rampas da tampa, de modo que estes últimos garantam uma dupla função de manter a junta da vedação 1 (quando a tampa 4 está separada da bacia 3) e de travamento (através da interação com as rampas da bacia). Quando a tampa 4 é colocada na bacia 3 (Figuras 1 a 3), a junta de vedação 1 é interposta entre a superfície de rolamento R e a face interna 40A da parede superior 4A da tampa 4. Sob o efeito do peso da tampa 4, os primeiro e segundo rebordos 1B, 1C são pressionados um contra o outro, o que permite garantir um aperto entre a bacia 3 e a tampa 4. A invenção, no entanto, não se limita absolutamente a uma junta de vedação 1 com dois rebordos, e é, por exemplo, perfeitamente concebível que a junta de vedação 1 tenha apenas um primeiro rebordo 1B e que o salto 1A está configurado para entrar em contato apertado contra a superfície de rolamento R para garantir o aperto com a bacia 3, em vez do segundo rebordo 1C. O uso de dois rebordos 1B, 1C, no entanto é preferencial porque permite, em particular, fazer uma junta 1 que é simétrica em relação a um plano horizontal mediano, o que facilita o uso de uma junta 1.
[0055] Conforme ilustrado nas Figuras, cada saliência orientadora 6, 7 está alinhada com o salto 4A, de modo a pairar sobre o último, quando a pressão na câmara não excede o limiar de segurança. Nesta configuração normal de operação, ilustrada na Figura 2, o salto 1A é mantido localmente em correspondência com a janela de extrusão 5 pelas saliências orientais 6, 7, o primeiro e o segundo lábios 1B, 1C entrando em contato apertado com a parede superior 4A e a bacia 3, respectivamente.
[0056] Quando a pressão na câmara de cozimento excede o limiar de segurança predeterminado, a junta 1 com localmente sofre, em frente à janela de extrusão 5, um deslocamento radial centrífugo em direção à dita janela de extrusão 5. Graças ao perfil chanfrado com faces inclinadas 12, 13 da junta 1, o risco de ver este último sendo emperrado, por exemplo, contra a flange de altura hojormado pela porção de conexão curva 41B, é minimizado, especialmente se, em combinação com este perfil chanfrado, são implementadas saliências orientadoras 6, 7 (opcional).
[0057] A junta 1 pode, portanto, ser extrudida de forma extremamente fluida e confiável através da janela de extrusão 5, radialmente em direção ao exterior, de modo que, em seguida, se projeta localmente da saia periférica anular 4B (vide Figura 3), através da dita janela de extrusão 5. Esta deformação radial centrífuga localizada da junta 1 localmente leva o primeiro e o segundo rebordos 1B, 1C para o exterior (Figura 3), de modo que, localmente, a porção extrema livre 10C vai acabar em frente à abertura de vazamento 8, o que causa uma perda de aperto de tensão permitindo que a pressão caia dentro da câmara.
[0058] A invenção permite, portanto, garantir o acionamento de uma segurança de sob repressão final, de forma extremamente simples, eficiente e econômica, permitindo em particular o uso de uma janela de extrusão 5 que não se nivela com a face interna 40A da porção superior 4A da tampa 4, mas que é separada dela por um ombro de altura h0± de modo que as características de fabricação da tampa 4 sejam preservadas.
POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL
[0059] A invenção encontra sua aplicação industrial no projeto, na fabricação e no uso de juntas de vedação para aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão e de aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão equipados com juntas.

Claims (20)

1. Junta de vedação anular flexível (1) projetada para equipar um aparelho de cozimento de alimento sob pressão (2) compreendendo pelo menos uma bacia (3) e uma tampa (4) projetadas para serem associadas uma à outra a fim de formar uma câmara de cozimento, dita junta de vedação (1) que se estende em um plano médio horizontal (P1) e sendo projetada a ser interposta entre a dita bacia (3) e a tampa (4) para permitir o aumento da pressão da dita câmara de cozimento, a tampa (4) compreendendo uma parede superior (4A) e uma saia periférica anular (4B) que se estende a partir da parede superior (4A) e que compreende pelo menos uma janela de extrusão (5), a janela de extrusão (5) sendo separada a partir da área periférica da parede superior (4A) por uma distância h0, dita junta de vedação (1) compreendendo, por um lado, um salto anular periférico (1A) que tem uma altura máxima H1 medida em uma direção vertical (X-X’) perpendicular ao dito plano médio horizontal (P1), bem como pelo menos um primeiro rebordo (1B) que se estende do dito salto (1A) em direção ao interior da junta de vedação (1), sendo esta última caracterizada pelo fato de que dito salto (1A) tem pelo menos primeira e segunda faces (12, 13) inclinadas em relação a dito plano médio horizontal (P1), cada uma das ditas primeira e segunda faces inclinadas (12, 13) se estendendo, convergindo entre si para o exterior da junta de vedação (1), entre uma borda interna (12A) e uma borda externa (12B, 13B) separadas uma da outra por uma altura (H2, H3), medida ao longo da dita direção vertical (X-X’), maior ou igual a 10% da dita altura máxima H1.
2. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito salto (1A) tem uma forma simétrica em relação a dito plano médio horizontal (P1).
3. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada face inclinada (12, 13) compreende pelo menos uma porção substancialmente plana (120, 130), cuja projeção ortogonal (120A, 130A) no dito plano médio horizontal (P1) se estende por um comprimento que representa pelo menos 30%, da distância que separa as respectivas projeções ortogonais das bordas interna (12A, 13A) e externa (12B, 13B) em dito plano médio horizontal (P1).
4. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o comprimento representa 50% da distância entre as respectivas projeções ortogonais das bordas interna (12A, 13A) e externa (12B, 13B) em dito plano médio horizontal (P1)
5. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que cada face inclinada (12, 13) compreende pelo menos uma porção substancialmente curva (121, 131) que se estende entre a borda externa (12B, 13B) e a porção substancialmente plana (120 130).
6. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a borda externa (12B) de dita primeira face inclinada (12) é fundida com a da segunda face inclinada (13), de modo que ditas primeira e segunda faces inclinadas (12, 13) se unam em uma borda externa única e comum (12B, 13B).
7. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que as ditas primeira e segunda faces inclinadas (12, 13) convergem para o exterior da junta (1) de acordo com um perfil substancialmente em forma de V, a ponta V sendo arredondada.
8. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que as ditas bordas interna (12A, 13A) e externa (12B, 13B) de cada face inclinada (12, 13) são separadas uma da outra por uma altura H2 e altura H3, medida na dita direção vertical, maior ou igual a 30% de dita altura máxima H1.
9. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que dito salto (1A) também tem terceira e quarta faces (14, 15) inclinadas em relação ao dito plano médio horizontal (P1), cada uma das ditas terceira e quarta faces inclinadas (14, 15) convergindo entre si em direção ao interior da junta de vedação (1).
10. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que dita terceira face inclinada é estendida pelo dito primeiro rebordo (1B).
11. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que dito primeiro rebordo (1B) se estende entre uma origem (10B) integral com o salto (1A) e uma porção extrema livre (10C).
12. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que dito primeiro rebordo (1B) se estende em direção ao interior da junta de vedação (1) de acordo com uma incidência que é inclinada para cima em relação ao plano médio horizontal (P1).
13. Junta de vedação (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que inclui um segundo rebordo (1C) também se estendendo a partir do salto (1A) em direção ao interior da junta (1).
14. Junta de vedação (1), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que dito segundo rebordo (1C) se estende em direção ao interior da junta de vedação (1) de acordo com uma incidência que é inclinada para baixo em relação ao plano médio horizontal (P1).
15. Aparelho de cozimento de alimento sob pressão (2), caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos: - uma bacia (3), -uma tampa (4) projetada a ser associada com dita bacia (3) para formar uma câmara de cozimento, a tampa (4) compreendendo uma parede superior (4A) e uma saia periférica anular (4B) que se estende a partir da parede superior (4A) e que compreende pelo menos uma janela de extrusão (5), a janela de extrusão (5) sendo separada a partir da área periférica da parede superior (4A) por uma distância h0, - e uma junta de vedação (1), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, projetada a ser interposta entre a bacia (3) e a tampa (4) para permitir o aumento da pressão da câmara de cozimento, dita junta de vedação (1) sendo projetada para ser extrudida radialmente através de dita janela de extrusão (5) quando a pressão na câmara de cozimento exceder um limiar de segurança predeterminado.
16. Aparelho (2), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que dita parede superior (4A) tem um contorno periférico substancialmente circular ou elipsoide.
17. Aparelho (2), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que dita saia periférica anular (4B) se estende entre uma borda livre (40B) e uma porção de conexão curva (41B) conectada à periferia da parede superior (4A), dita janela de extrusão (5) sendo disposta entre dita borda livre (40B) e dita porção de conexão curva (41B).
18. Aparelho (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 e 17, caracterizado pelo fato de que dita tampa (4) é provida de uma ou várias saliências de orientação (6, 7) que se projetam localmente a partir de dita parede superior (4A) em direção ao interior da câmara para manter localmente a junta de vedação (1) em correspondência com dita janela de extrusão (5).
19. Aparelho (2), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que cada saliência de orientação (6, 7) é alinhada com dito salto (1A) quando a pressão na câmara não excede dito limiar de segurança.
20. Aparelho (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 17, caracterizado pelo fato de que dita janela de extrusão (5) é formada por um orifício disposto através de dita saia periférica anular (4B) ou por uma concavidade resultante de uma deformação localizada de dita saia periférica (4B).
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