BR112019021850A2

BR112019021850A2 - Método de formação de um artigo de vidro, e artigo de vidro

Info

Publication number: BR112019021850A2
Application number: BR112019021850-5A
Authority: BR
Inventors: E. Ash Charles; J. Boisselle Robert
Original assignee: Pilkington Group Limited
Priority date: 2017-05-04
Filing date: 2018-05-04
Publication date: 2020-05-26
Also published as: JP7312114B2; JP2023139050A; JP2020520872A; KR102579499B1; US11434161B2; CN110582468B; US20210087097A1; KR20190141727A; CN110582468A; EP3619173A1; MX2019013057A; US20220380245A1; WO2018203085A1

Abstract

um método de formar um artigo de vidro inclui o fornecimento de uma primeira chapa de vidro. a primeira chapa de vidro é aquecida a uma temperatura adequada para a moldagem. a primeira chapa de vidro é depositada sobre uma primeira ferramenta de flexão. uma porção de borda da primeira chapa de vidro é disposta sobre uma superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão. a superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão é configurada para prover a primeira chapa de vidro numa zona de compressão e numa área de tensão. a primeira chapa de vidro é moldada sobre a primeira ferramenta de flexão e a zona de compressão é formada na porção de borda da primeira chapa de vidro. a zona de compressão inclui uma primeira porção e uma segunda porção. a primeira porção tem uma largura que é maior do que uma largura de uma segunda porção

Description

MÉTODO DE FORMAÇÃO DE UM ARTIGO DE VIDRO, E ARTIGO DE VIDRO FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[0001] A invenção está relacionada a um método de formar um artigo de vidro. A invenção também está relacionada com o artigo de vidro formado a partir do método.

[0002] Vários processos são conhecidos para moldagem ou encurvamento de uma chapa de vidro. Tipicamente, uma chapa de vidro é aquecida a uma temperatura em que a chapa de vidro é deformável e, em seguida, o processo de encurvamento é realizado. Em certos processos de encurvamento, a chapa de vidro aquecida é suportada sobre um elemento anel e deixada a ceder sob a influência da gravidade, com ou sem a ajuda adicional de uma força de pressão. Outro processo conhecido encurvamento de chapa de vidro é um processo de arqueamento por prensagem por meio de que uma chapa de vidro (ou um par aninhado) é encurvado entre um par de elementos complementares de moldagem, geralmente numa relação espaçada no sentido vertical.

[0003] Depois de ter sido moldada, equipamentos eletrônicos e/ou outros dispositivos podem ser dispostos sobre a chapa de vidro. Tipicamente, a eletricidade deve ser provida de forma confiável ao equipamento e conjuntos de fios são muitas vezes utilizados para fornecer a eletricidade aos itens já mencionados. Montagens de circuitos são frequentemente usados para fornecer eletricidade. Todavia, a fixação de certas porções do circuito de fios na chapa de vidro pode causar danos à chapa de vidro. Se a chapa de vidro é componente de um pára-brisas, o dano pode levar a uma falha de pára-brisas ou falha dos itens nela dispostos. Assim, seria desejável proporcionar uma chapa de vidro que pudesse ser usada em um pára-brisas ou em outro tipo de envidraçamento que não seja danificado pela fixação de uma montagem de fios ou de um outro componente utilizado para fornecer energia ao mesmo.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 17/74

2/39

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0004] Modalidades de um método de formar um artigo de vidro são fornecidos. Numa modalidade, o método compreende o fornecimento de uma primeira chapa de vidro. A primeira chapa de vidro é aquecida a uma temperatura adequada para a conformação. A primeira chapa de vidro é depositada sobre uma primeira ferramenta de flexão. Uma porção de borda da primeira chapa de vidro é disposta sobre uma superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão. A superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão é configurada para fornecer a primeira chapa de vidro numa zona de compressão e uma área de tensão. A primeira chapa de vidro é moldada sobre a primeira ferramenta de flexão e a zona de compressão é formada na porção de borda 18 da primeira chapa de vidro. A zona de compressão compreende uma primeira porção e uma segunda porção. A primeira porção tem uma largura que é maior do que uma largura de uma segunda porção.

[0005] De preferência, a área de tensão é formada numa segunda porção da primeira chapa de vidro, que está localizada dentro da porção terminal da primeira chapa de vidro e uma transição é formada numa terceira porção da primeira chapa de vidro.

[0006] De preferência, a zona de compressão envolve a área de tensão e uma transição formada na primeira chapa de vidro.

[0007] De preferência, o método compreende ainda o posicionamento de um componente elétrico sobre a primeira porção da zona de compressão e proporcionar o componente elétrico em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro através de um processo de soldadura.

[0008] De preferência, a superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão é configurada para fornecer a primeira

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 18/74

3/39 chapa de vidro uma transição entre a zona de compressão e a área de tensão.

[0009] De preferência, a porção de borda da primeira chapa de vidro compreende uma primeira porção de borda e uma segunda porção de borda, a primeira porção da zona de compressão sendo formada na primeira porção de borda e a segunda porção de zona de compressão sendo formada na segunda porção de borda.

[0010] De preferência, a primeira porção de borda é uma porção de borda de fuga e a segunda porção de borda é uma porção de borda de ataque.

[0011] De preferência, a porção de borda da primeira chapa de vidro compreende uma primeira porção de borda, a primeira porção e a segunda porção da zona de compressão sendo cada uma formada na primeira porção de borda.

[0012] De preferência, o método compreende ainda a laminação da primeira chapa de vidro a uma segunda chapa de vidro.

[0013] De preferência, a zona de compressão é formada por resfriamento da porção de borda da primeira chapa de vidro através do contato entre a porção terminal da primeira chapa de vidro e a primeira ferramenta de flexão.

[0014] De preferência, o método compreende ainda o resfriamento da porção de borda da primeira chapa de vidro através do contato entre a porção terminal da primeira chapa de vidro e uma segunda ferramenta de flexão.

[0015] De preferência, o método compreende ainda a formação de uma transição numa porção da primeira chapa de vidro, que é adjacente à porção de borda da primeira chapa de vidro, a porção da primeira chapa de vidro sendo disposta sobre, mas não em contato, com a primeira ferramenta de flexão.

[0016] De preferência, o método compreende ainda a formação de uma transição numa porção da primeira chapa de vidro,

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 19/74

4/39 que é adjacente à porção de borda da primeira chapa de vidro, em que um espaço separa a porção da primeira chapa de vidro e a primeira ferramenta de flexão.

[0017] De preferência, a superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão compreende um primeiro segmento e uma extremidade interna da primeira porção da zona de compressão é adjacente a uma borda interna do primeiro segmento de tal modo que uma transição é formada numa porção da primeira chapa de vidro que se situa para dentro da borda interna do primeiro segmento.

[0018] De um modo preferido, a extremidade interna da primeira porção da zona de compressão está alinhada com a borda interna do primeiro segmento.

[0019] De preferência, a superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão compreende um primeiro segmento, o primeiro segmento inclui uma primeira largura que é maior do que a largura da primeira porção da zona de compressão. [0020] De preferência, a largura da primeira porção da zona de compressão é maior do que uma largura de uma porção de uma transição formada na primeira chapa de vidro para o interior da primeira porção da zona de compressão.

[0021] De preferência, a superfície de moldagem da primeira ferramenta de flexão compreende um primeiro segmento, o primeiro segmento inclui uma superfície superior configurada para suportar a primeira chapa de vidro.

[0022] De preferência, a primeira porção da zona de compressão se forma sobre a superfície superior.

[0023] De preferência, a superfície superior é formada de uma maneira unitária.

[0024] De um modo preferido, o primeiro segmento também compreende uma porção externa e uma porção interna, a porção externa se estendendo a partir de uma borda externa da porção interna e da porção interna que se estende a partir da porção externa de uma borda interna.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 20/74

5/39

[0025] De preferência, a primeira porção da zona de compressão é formada sobre a porção externa e uma transição é formada na primeira chapa de vidro ao longo da porção interna.

[0026] De preferência, a porção interna gradualmente se reduz em espessura na direção da borda interna.

[0027] De um modo preferido, o primeiro segmento também inclui uma borda interna, a primeira porção da zona de compressão sendo formada sobre a superfície superior e uma extremidade interna da primeira porção da zona de compressão sendo formada sobre a borda interna do primeiro segmento.

[0028] Além disso, modalidades de um artigo de vidro são providas. Numa modalidade, o artigo de vidro compreende uma primeira chapa de vidro. A primeira chapa de vidro compreende uma zona de compressão e uma área de tensão formada na primeira chapa de vidro. A zona de compressão apresenta uma tensão de zona de compressão de 20-100 MPa sendo formada numa porção de borda da primeira chapa de vidro. A zona de compressão compreende uma primeira porção e uma segunda porção. A primeira porção tem uma largura que é maior do que uma largura de uma segunda porção.

[0029] De preferência, a área de tensão é formada numa segunda porção da primeira chapa de vidro, a segunda porção da primeira chapa de vidro está localizada dentro da porção terminal da primeira chapa de vidro, e uma transição é formada na primeira chapa de vidro numa terceira porção da primeira chapa de vidro.

[0030] De um modo preferido, o artigo de vidro compreende ainda um primeiro terminal conector posicionado sobre a primeira porção da zona de compressão e em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 21/74

6/39

[0031] De preferência, uma transição na primeira chapa de vidro é interna de um primeiro terminal conector em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro.

[0032] De um modo preferido, o artigo de vidro compreende ainda um segundo terminal conector que está numa relação de afastamento com o primeiro terminal conector.

[0033] De um modo preferido, o primeiro terminal conector está numa relação de afastamento e paralelismo, com uma porção de uma borda periférica da primeira chapa de vidro.

[0034] De preferência, a porção de borda da primeira chapa de vidro compreende uma primeira porção de borda e uma segunda porção de borda, a primeira porção da zona de compressão sendo formada na primeira porção de borda e a segunda porção de zona de compressão sendo formada na segunda porção de borda.

[0035] De	preferência,	a primeira	porção	da	zona	de
compressão porção da	está numa relação de afastamento zona de compressão.	com a	segunda
[0036] De	preferência,	a primeira	porção	da	zona	de
compressão compressão	é adjacente	à segunda	porção	da	zona	de
[0037] De	preferência,	a primeira	porção	da	zona	de
compressão	se estende a	partir de uma	borda	periférica	da
primeira chapa de vidro	para a segunda porção da	zona	de

compressão.

[0038] De preferência, uma transição a partir da primeira porção da zona de compressão para a segunda porção da zona

de compressão é nitidamente	definido.
[0039] De preferência, uma	transição na primeira chapa de
vidro compreende uma porção	curva.
[0040] De preferência, uma	transição na primeira chapa de
vidro compreende uma porção	linear.
[0041] De preferência, uma	transição na primeira chapa de
vidro compreende uma primeira porção, a primeira porção que

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 22/74

7/39 se estende a partir da porção de borda da primeira chapa de vidro, uma segunda porção provida em uma relação paralela com a primeira porção, a segunda porção que se estende a partir da porção de borda da primeira chapa de vidro, e uma terceira porção conectando a primeira porção à segunda porção.

[0042] De preferência, a terceira porção é provida numa relação perpendicular com a primeira porção e a segunda porção.

[0043] De preferência, a porção de borda da primeira chapa de vidro compreende uma primeira porção terminal, a primeira porção da zona de compressão e a segunda porção da zona de compressão sendo formadas na primeira porção de borda.

[0044] De preferência, a largura da primeira porção aumenta gradualmente num sentido direcionado para uma primeira extremidade da primeira porção.

[0045] De preferência, uma transição na primeira chapa de vidro apresenta uma tensão de área de 0 MPa e a área de tensão apresenta uma tensão de área menor que 8 MPa.

[0046] De um modo preferido, o artigo de vidro compreende ainda uma camada polimérica de intercalação provida entre a primeira chapa de vidro e uma segunda chapa de vidro.

[0047] De preferência, a primeira chapa de vidro é moldada. [0048] De preferência, a primeira chapa de vidro é moldada. [0049] Preferentemente a primeira chapa de vidro é plana ou curva.

[0050] De um modo preferido, na primeira chapa de vidro uma transição se situa entre uma zona de compressão e uma área de tensão.

BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DO DESENHO

[0051] As vantagens acima referidas, bem como outras da presente invenção irão se tornar prontamente evidentes para aqueles usualmente versados na técnica a partir da

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 23/74

8/39 descrição detalhada que se segue quando considerada à luz dos desenhos anexos, nos quais:

[0052] A Figura 1 é uma representação esquemática de uma modalidade de uma linha de moldagem de vidro de acordo com a invenção;

[0053] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma modalidade numa porção de uma primeira ferramenta de flexão adequada para uso da linha de moldagem de vidro da Figura 1;

[0054] A Figura 3 é uma vista em corte através de uma porção de uma modalidade da primeira ferramenta de flexão e uma porção de uma modalidade de uma segunda ferramenta de flexão;

[0055] A Figura 3A é uma vista em corte através de uma porção de uma outra modalidade da primeira ferramenta de flexão e uma porção de uma modalidade de uma segunda ferramenta de flexão;

[0056] A Figura 4 é uma vista de topo de uma outra modalidade numa porção de uma primeira ferramenta de flexão adequado para uso da linha de moldagem de vidro da Figura 1;

[0057] A Figura 5 é uma vista frontal de uma modalidade de artigo de vidro de acordo com a invenção;

[0058] A Figura 5A é uma vista ampliada numa porção do artigo de vidro da Figura 5;

[0059] A Figura 6 é uma vista em corte da porção do artigo de vidro da Figura 5A tomada ao longo da linha 6-6;

[0060] A Figura 7 é uma vista frontal de uma outra modalidade de artigo de vidro de acordo com a invenção;

[0061] A Figura 8 é uma vista frontal ainda de outra modalidade de artigo de vidro de acordo com a invenção; e

[0062] A Figura 9 é uma vista frontal de uma outra modalidade de artigo de vidro de acordo com a invenção.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 24/74

9/39

[0063] É para ser compreendido que a invenção pode assumir várias orientações e sequências de passos alternativos, exceto quando expressamente especificado em contrário. É também para ser entendido que os artigos específicos, montagens e características ilustradas nos desenhos anexos, e descritos na especificação seguinte, são simplesmente modalidades exemplificativas dos conceitos inventivos. Assim, dimensões específicas, instruções, ou outras características físicas relativas às modalidades reveladas não são para serem consideradas como limitantes, a menos que expressamente indicado de outra forma. Além disso, embora possam não ser, elementos iguais em várias modalidades aqui descritas podem ser geralmente referidos com numerais de referência iguais dentro dessa desta seção do pedido.

[0064] As modalidades de um método de formar um artigo de vidro e o artigo de vidro formado através do método são descritas aqui e com referência às Figuras 1-9.

[0065] O método compreende o fornecimento de uma primeira chapa de vidro 10. Numa modalidade, a primeira chapa de vidro 10 tem uma composição de silicato de cal sodada. Uma típica composição de vidro de soda-cal-silicato é (em peso), SiO₂ 69-74%; A1₂O₃ 0-3%; Na₂O 10-16%; K₂O 0-5%; MgO 0-6%; CaO 5-14%; SO₃ 0-2% e Fe₂O₃ 0,005-2%. Em certas modalidades, a primeira chapa de vidro 10 pode ser de uma composição de baixo teor de ferro. Nestas modalidades, a primeira chapa de vidro 10 pode compreender menos do que 200 partes por milhão de Fe₂O₃. A composição de vidro pode também conter outros aditivos, por exemplo, auxiliares de refinação, os quais seriam normalmente presente numa quantidade de até 2%. Em outras modalidades, a primeira chapa de vidro 10 pode ser de uma outra composição. Por exemplo, a primeira chapa de vidro 10 pode ser de uma composição de borosilicato ou uma composição de

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 25/74

10/39 aluminossilicato. Um exemplo de um vidro de uma composição de aluminossilicato adequado para uso como a primeira chapa de vidro 10 é vidro Gorilla®, que é fabricado e vendido pela Corning Incorporated.

[0066] A primeira chapa de vidro 10 pode ter uma espessura entre 0,5-25 milímetros (mm), tipicamente uma espessura entre 0,5-8 mm. Quando a primeira chapa de vidro 10 é suficientemente fina, pode ser desejável que a primeira chapa de vidro 10 seja quimicamente reforçada. Um exemplo de um vidro de alumino-silicato quimicamente reforçado adequado é o supracitado vidro Gorilla®. Um vidro quimicamente reforçado preferido possuindo uma composição de vidro de soda-cal-silicato é Glanova™, o qual é fabricado e vendido pela Nippon Sheet Glass Co. Ltd. Outros vidros quimicamente reforçados são também adequados para uso como a primeira chapa de vidro 10.

[0067] A forma da primeira chapa de vidro 10 pode variar entre as modalidades. Em certas modalidades, a primeira chapa de vidro 10 pode ter uma forma geralmente retangular. A primeira chapa de vidro 10 tem uma primeira superfície principal 14 e uma segunda superfície principal 16. A segunda superfície principal 16 opõe-se à primeira superfície principal 14. Além disso, a primeira chapa de vidro 10 compreende uma porção de borda 18. A porção de borda 18 pode ser plana ou curvada. A porção de borda inclui uma ou mais porções da primeira chapa de vidro 10 colocada entre a primeira superfície principal 14 e a segunda superfície principal 16. A primeira chapa de vidro 10 também compreende uma borda periférica 20. Numa modalidade, a borda periférica 20 é uma superfície menor da primeira chapa de vidro 10 que liga a primeira superfície principal 14 para a segunda superfície principal 16.

[0068] A porção de borda 18 pode compreender uma ou mais porções. Numa modalidade, a porção de borda 18 pode

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 26/74

11/39 compreender uma primeira porção de borda e uma segunda porção de borda. A primeira porção de borda pode referir-se a uma porção de borda de ataque ou uma borda de fuga porção da primeira chapa de vidro 10.

[0069] Em alternativa, a primeira porção de borda pode referir-se a uma primeira porção de borda coluna ou uma segunda porção de borda coluna da primeira chapa de vidro 10. A segunda porção de borda pode também referir-se à porção de borda de ataque ou à porção de borda de fuga. Por exemplo, quando a primeira porção de borda refere-se à porção de borda de ataque, a segunda porção de borda pode referir-se à porção de borda de fuga. Alternativamente, a segunda porção de borda pode referir-se à primeira porção de borda coluna ou à segunda porção de borda coluna. Assim, como um exemplo, quando a primeira porção de borda referese à porção de borda de ataque ou à porção de borda de fuga, a segunda porção de borda pode referir-se à primeira porção de borda coluna ou à segunda porção de borda coluna. Nas modalidades descritas acima, a porção de borda de ataque e a porção de borda posterior são dispostas nas extremidades opostas da primeira chapa de vidro 10.

[0070] De preferência, a primeira chapa de vidro 10 é modelada usando uma ou mais das ferramentas 32, 96. Depois de dar forma, a primeira chapa de vidro 10 pode ser geralmente plana ou encurvada. Um exemplo de um processo adequado de moldagem de vidro vai ser descrito com referência à Figura 1, que ilustra uma modalidade de uma linha de moldagem de vidro 22. Em certas modalidades, a linha de moldagem de vidro 22 é da variedade de prensagem por prensagem. Em outras modalidades, (não representadas), a linha de moldagem de vidro pode ser da variedade de flexão por gravidade.

[0071] A linha de moldagem de vidro 22 pode incluir um forno de pré-aquecimento 24. O pré-aquecimento do forno 24

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 27/74

12/39 serve para aquecer a primeira chapa de vidro 10 antes de ocorrer a moldagem da primeira chapa de vidro 10. No forno de pré-aquecimento 24, a primeira chapa de vidro 10 é aquecido a uma temperatura adequada para a conformação. Por exemplo, a primeira chapa de vidro 10 pode ser aquecida a uma temperatura de 590-670 °C. Por conseguinte, a primeira chapa de vidro 10 pode também ser referida como uma chapa de vidro aguecida.

[0072] A primeira chapa de vidro 10 pode ser transportada através do forno de pré-aquecimento 24, sobre rolos 26. Quando fornecido, os rolos 26 estão espaçados entre si. O espaçamento dos rolos 26 é reduzido perto da salda do forno de pré-aquecimento 24, uma vez que a primeira chapa de vidro 10 no estado aquecido é deformável e, portanto, exige um maior apoio.

[0073] A primeira chapa de vidro 10 continua a mover-se no sentido do deslocamento do vidro. Os rolos movediços 34 podem ser movidos verticalmente para facilitar a depositar e posicionar a primeira chapa de vidro 10 sobre a primeira ferramenta de flexão 32. Depois da primeira chapa de vidro 10 ter sido moldada, os rolos movediços 34 podem ser movidos numa direção para cima para levantar a chapa de vidro da ferramenta de flexão 32. Uma montagem de levantamento a ar (não representada) pode ser proporcionada na estação de flexão. Quando provida, a unidade de elevação de ar ajuda a eliminar a distorção óptica causada por marcas de rolo, facilitando o posicionamento de uma chapa de vidro sobre a primeira ferramenta de flexão e a transferência da chapa de vidro a partir dos rolos movediços para a ferramenta de flexão. Uma vez que a primeira chapa de vidro 10 tenha sido depositada sobre a primeira ferramenta de flexão 32 e antes de ser moldada, a posição da primeira chapa de vidro 10 pode ser ajustada

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 28/74

13/39 utilizando uma ou mais montagens de posicionamento (não descrita).

[0074] Em algumas modalidades, a primeira chapa de vidro 10 é moldada sobre a primeira ferramenta de flexão 32. A primeira ferramenta de flexão 32 pode ser uma ferramenta fêmea. Numa modalidade, a primeira ferramenta de flexão 32 é um molde de tipo anel. Tal como ilustrado melhor na Figura 2, a primeira ferramenta de flexão 32 pode ter um contorno geralmente retangular ou periferia configurada para suportar uma chapa de vidro também possuindo um contorno retangular.

[0075] A primeira ferramenta de flexão 32 compreende uma superfície de moldagem 36, em particular uma superfície de moldagem côncava. Tal como aqui utilizado, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 refere-se à porção da primeira ferramenta de flexão 32 que a chapa de vidro é depositada sobre e qualquer posição, configuração ou da orientação da mesma. Mais particularmente, a primeira ferramenta de flexão 32 compreende uma superfície de moldagem superior 36 para moldar e sustentar a chapa de vidro por sobre ela. Após a primeira chapa de vidro 10 ter sido recebida pela primeira ferramenta de flexão 32, a primeira chapa de vidro 10 é suportada sobre a superfície de moldagem 36. A moldagem da superfície 36 pode ser configurada para suportar a primeira chapa de vidro 10 na região periférica da mesma. A primeira ferramenta de flexão 32 pode também suportar uma pilha de chapas de vidro na mesmo, em particular um par aninhado separado por um adequado agente de separação; tal como o carbonato de cálcio.

[0076] Após a primeira chapa de vidro 10 ser depositada sobre a primeira ferramenta de flexão 32, a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 é disposta sobre a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 29/74

14/39

32. Nesta posição, a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 fica em contato com a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. Tal como aqui utilizado, a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 refere-se à porção(s) da primeira chapa de vidro 10 que fica disposta ao longo e em contato com a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32.

[0077] Durante o contato com a ferramenta de moldagem(s) 32, 96, uma distribuição de temperatura é estabelecida na primeira chapa de vidro 10. À medida que a primeira chapa de vidro 10 em seguida resfria, são geradas tensões no material em chapa, como resultado destas diferenças de temperatura. Um componente deste campo de tensões pode ser referido como tensão de área ou regional. A tensão de superfície pode ser visualizada ou medida utilizando técnicas conhecidas para um perito na arte utilizando uma polariscope adequado ou medido com, por exemplo, com um equipamento Sharpies S-69 Edge Stress Meter em reflexão, que é disponível da Sharpies Stress Engineers Ltd, Unit 29 Old Mill Industrial Estate, School Lane, Bamber Bridge, Preston, Lancashire, PR5 6SY UK (Http ://www.sharplessstress . com/edgestress .htm) . Medições da tensão de áreas podem ser também feitas em transmissão se nenhuma banda de obscurecimento (ou similar) houver numa ou mais das superfícies de vidro que estejam sendo medidas. [0078] À medida que a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 fica em contato com a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 e, de preferência, da superfície de moldagem 98 de uma segunda ferramenta de flexão 96, a porção de borda irá resfriar mais rapidamente do que outras porções 38, 40 da primeira chapa de vidro 10, que não ficam em contato com a superfície de moldagem 36 durante a moldagem. O resfriamento da porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 mais rapidamente do que outras

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 30/74

15/39 porções 38, 40 da primeira chapa de vidro 10 permite que uma zona de compressão 42 seja formada na porção de borda 18. Após moldagem, a primeira chapa de vidro 10 inclui também uma área de tensão 44 e uma transição 46 na primeira chapa de vidro.

[0079] A zona de compressão 42, a área de tensão 44, e a de transição 46 podem ser caracterizadas pelas forças atuantes sobre a primeira chapa de vidro 10. Na zona de compressão 42, áreas de tensão compressivas se formam. Em algumas modalidades, um tensão de área compressiva de 20-100 MPa é exibido na zona de compressão 42. De um modo preferido, uma tensão compressiva de área de 20-50 MPa é exibida na zona de compressão 42. Devido à conservação de energia, uma região de equilíbrio da tensão da área é formada na área de tensão 44. Preferivelmente, um tensão de área inferior a 8 MPa é exibido na área de tensão 44. A transição é uma linha de tensão de área zero formada na primeira chapa e vidro e entre a zona de compressão 42 e a área de tensão 44. Na transição 46, um tensão de área igual a 0 Mpa é exibida.

[0080] A zona de compressão 42 é formada na porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10. A zona de compressão 42 corresponde às porções da superfície de moldagem 36 que a primeira chapa de vidro 10 está disposta sobre e em contato com. Assim, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode utilizada para definir a posição, o tamanho e forma de uma ou mais porções 48, 50 da zona de compressão 42.

[0081] A transição 46 é formada na outra porção 38 da primeira chapa de vidro 10. Esta porção 38 da primeira chapa de vidro 10 é adjacente à porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 sendo disposta sobre mas não em contato com a primeira ferramenta de flexão 32 durante a moldagem. Assim, a configuração da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode ser utilizada

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 31/74

16/39 para prover a transição 46 numa localização predeterminada. Como será descrito em mais detalhes adiante, um perímetro externo 52 da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 não é coberto pela primeira chapa de vidro 10.

[0082] De preferência, a zona de compressão 42 compreende uma primeira porção 48 e uma segunda porção 50. A primeira porção 48 tem uma largura Wi que é maior do que uma largura W₂ de uma segunda porção 50. A largura Wi da primeira porção 48 é medida normal à borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 para o interior na direção da porção de transição 46 adjacente à extremidade interna da primeira porção 48. De forma semelhante, a largura W₂ da segunda porção 50 é medida normal à borda periférica da primeira chapa de vidro 10 para dentro em direção à porção de transição 34 adjacente à extremidade interna da segunda porção 50. Tal como é usado para descrever a medição da largura Wi da primeira porção 48 e da largura W₂ da segunda porção 50, normal significa relativamente a uma tangente sobre a borda periférica da primeira chapa de vidro. Adicionalmente, é preferido que a largura W₂ da primeira porção 48 seja maior que uma largura da porção da transição 46 adjacente à extremidade interna da primeira porção 48.

[0083] A largura da primeira porção 48 pode ser de 5 mm ou mais. Em algumas modalidades, a largura W₂ da primeira porção 48 é de 12,5 mm ou mais. Numa tal modalidade, a largura W₂ da primeira porção 48 é 12,5-100 mm. Noutra modalidade, a largura W₂ da primeira porção 48 é 12,5-75 mm. Nestas modalidades, pode ser preferencial que a largura da primeira porção 48 é 12,5-50 mm. Mais preferencialmente, a largura W₂ da primeira porção 48 pode ser 12,5-25,4 mm. A largura W₂ da segunda porção 50 pode ser de 2,5 mm ou mais. Numa modalidade, a largura W₂ da segunda porção 50 é de 5 mm ou mais. Em outras modalidades, a largura W₂ da

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 32/74

17/39 segunda porção 50 é de 12,5 mm ou mais. Numa tal modalidade, a largura W₂ da segunda porção 50 é 12,5-100 mm. Noutra modalidade, a largura W₂ da segunda porção 50 é 12,5-75 mm. Nestas modalidades, pode ser preferido que a largura W₂ da segunda porção 50 seja 12,5-50 mm. Mais preferivelmente, a largura W₂ da segunda porção 50 é 12,525,4 mm. Ainda mais preferencialmente, a largura W₂ da segunda porção 50 é 12,5-20 mm.

[0084] A superfície de moldagem 36 é utilizada para formar a primeira porção 48 e a segunda porção 50. À medida que a primeira porção 48 tem uma largura W₂ que é maior do que uma largura W₂ da segunda porção 50, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode ser utilizada para definir a largura da primeira porção 48 e a largura W₂ da segunda porção 50. Além disso, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode ser utilizada para fornecer a zona de compressão 42 ou uma sua porção com uma forma desejada. Por exemplo, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode ser utilizada para prover a zona de compressão 42 com um contorno geralmente retangular ou outro esboço de uma forma regular. Alternativamente, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 pode ser utilizada para fornecer a zona de compressão 42 com um contorno de uma forma irregular. A superfície de moldagem 36 pode ser também ser utilizado para formar a primeira porção 48 em uma primeira porção terminal 54 e a segunda porção 50 de uma segunda porção de borda 56 ou a primeira porção 48 e a segunda porção 50 em uma primeira porção terminal 54.

[0085] Em certas modalidades, como aquelas ilustradas nas Figuras 2 e 4, a superfície de moldagem 36 é pelo menos parcialmente definida por um primeiro segmento 58. Em algumas modalidades, a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32 está pelo menos

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 33/74

18/39 parcialmente definida por um segundo segmento 60. O primeiro segmento 58 é espaçado para além do segundo segmento 60. Nas modalidades descritas e ilustradas, o primeiro segmento 58 será descrito e ilustrado como sendo configurado para receber a porção de borda de fuga da primeira chapa de vidro 10. Contudo, deve ser apreciado que o primeiro segmento 58 pode referir-se a um segmento que é configurado para receber a porção de borda de ataque da primeira chapa de vidro 10 ou uma porção de borda coluna da primeira chapa de vidro 10. Uma vez que uma porção de borda particular da primeira chapa de vidro 10 é recebida, o primeiro segmento 58 é configurado para suportar a porção terminal da primeira chapa de vidro 10. De preferência, a porção da superfície de moldagem 36 definida pelo primeiro segmento 58 é formada de uma maneira unitária. Além disso, em certas modalidades, o segundo segmento 60 será descrito e ilustrado como sendo configurado para receber a porção de borda de ataque da primeira chapa de vidro 10. Contudo, deve ser apreciado que o segundo segmento 60 pode ser configurado para receber a borda de fuga porção da primeira chapa de vidro 10 ou uma porção de borda coluna da primeira chapa de vidro 10. Uma vez que uma porção de borda particular da primeira chapa de vidro 10 é recebida, o segundo segmento 60 é configurado para suportar a porção de borda da primeira chapa de vidro 10. Preferentemente, a porção de superfície de moldagem 36 definida pelo segundo segmento 60 é formada de uma maneira unitária.

[0086] Posicionado numa extremidade do primeiro segmento 58 e o segundo segmento 60 está um terceiro segmento 62. Mais particularmente, uma primeira extremidade do terceiro segmento 62 é espaçada a partir de uma primeira extremidade do primeiro segmento 58 e uma segunda extremidade do terceiro segmento 62 está espaçada a partir de uma primeira extremidade do segundo segmento 60. Quando fornecido, o

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 34/74

19/39 terceiro segmento 62 define, pelo menos, parcialmente a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. De preferência, a porção de superfície de moldagem 36 definida pelo primeiro segmento 98 é formada numa maneira unitária. Em certas modalidades, o terceiro segmento 62 é configurado para receber uma porção de borda coluna da primeira chapa de vidro 10. Nestas modalidades, uma vez que uma porção de borda particular da primeira chapa de vidro 10 é recebida, o terceiro segmento 62 é configurado para suportar a porção de borda da primeira chapa de vidro 10. [0087] Posicionada na outra está um quarto segmento 64.

Mais particularmente, uma primeira extremidade do quarto segmento 64 está espaçada a partir de uma segunda extremidade do primeiro segmento 58 e uma segunda extremidade do quarto segmento 64 está espaçada a partir de uma segunda extremidade do segundo segmento 60. Quando provido, o quarto segmento 64 define, pelo menos, parcialmente a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. Preferentemente, a porção de superfície de moldagem 36 definida pelo quarto segmento 64 é formada de uma maneira unitária. Em certas modalidades, o quarto segmento 64 está configurado para receber uma porção de borda coluna da primeira chapa de vidro 10. Nestas modalidades, uma vez que uma porção de borda particular da primeira chapa de vidro 10 é recebida, o quarto segmento 64 fica configurado para suportar a porção de borda da chapa de vidro 10.

[0088] Tal como ilustrado nas Figuras 2 e 4, quando provido, o primeiro segmento, segundo segmento, terceiro segmento, e quarto segmento podem, cada um definir uma porção discreta da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. Quando a primeira chapa de vidro 10 é suportada sobre a superfície de moldagem 36, a primeira chapa de vidro 10 fica disposta em relação ao

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 35/74

20/39 primeiro segmento 58, o segundo segmento 60, o terceiro segmento 62, e quarto segmento 64. Uma porção da zona de compressão 42 pode ser formada ao longo de cada segmento de 58-64. Por exemplo, numa modalidade, a primeira porção 48 da zona de compressão 42 pode ser formada ao longo do primeiro segmento 58. Nestas modalidades, a segunda porção 36 da zona de compressão 42 pode ser formada ao longo do primeiro segmento 58, do segundo segmento 60, ou de outro segmento 62, 64 .

[0089] Em combinação, os segmentos 58-64 podem definir o contorno geralmente retangular. Em certas modalidades, o primeiro segmento 58, o segundo segmento 60, o terceiro segmento 62, e quarto segmento 64 ficam configurados tal como um anel que suporta a primeira chapa de vidro 10 na região periférica da mesma. No entanto, a superfície de moldagem 36 pode ter outras configurações. Por exemplo, numa modalidade, o primeiro segmento 58 pode não ser provido numa relação paralela com o segundo segmento 60. Em outras modalidades, o terceiro segmento 62 pode não ser provido numa relação paralela com o quarto segmento 64. Em ainda outra modalidade, o contorno da superfície de moldagem 36 pode ser trapezoidal ou ter outras formas adequadamente configuradas para suportar a chapa de vidro em particular a ser moldada. Além disso, como é ilustrado na Figura 2, um ou mais dos segmentos 58-64 pode compreender uma ou mais porções curvas.

[0090] A posição de um segmento de 58-64 é regulada numa direção vertical, mediante aumentar ou diminuir o comprimento de um ou mais suportes 66 que estão ligados ao segmento 58-64.

[0091] Tal como ilustrado melhor na Figura 2, cada suporte 66 está ligado a um determinado segmento 58-64 e, numa extremidade oposta, cada suporte 66 está ligado a um componente base 68. Por fim, cada componente base 68 está

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 36/74

21/39 ligado a um suporte 66 e, numa extremidade oposta, cada componente base 68 está ligado a uma armação 70.

[0092] Deve também notar-se que a Figura 1 ilustra uma direção de deslocamento do vidro com respeito à primeira ferramenta de flexão 32 e à superfície de moldagem 36. Em algumas modalidades, a primeira ferramenta de flexão 32 está orientada de modo que a direção de deslocamento do vidro tem a porção da borda de fuga da primeira chapa de vidro 10 sendo recebida pelo primeiro segmento 58. Deve ser notado que a primeira ferramenta de flexão 32 e a superfície de moldagem 36 podem ser orientadas em outro modo relativamente à direção do deslocamento do vidro tal que a porção da borda de fuga da chapa de vidro 10 seja recebida por outro segmento 60-64. Por exemplo, noutra modalidade (não representada), a primeira ferramenta de flexão pode ser orientada a 180 graus em relação à modalidade descrita acima. Nesta modalidade, a primeira ferramenta de flexão está orientada relativamente à direção do deslocamento do vidro tal que o segundo segmento recebe a porção da borda de fuga da primeira chapa de vidro.

[0093] Com referência às Figuras 3-3a, que ilustram cada uma, uma poção do primeiro segmento 58, cada segmento 58-64 pode estar em comunicação mecânica com um ou mais elementos de aquecimento 72. O um ou mais elementos de aquecimento 72 são utilizados para aquecer o segmento 58-64 antes da modelagem da primeira chapa de vidro 10. Dois elementos de aquecimento 72 podem estar em comunicação mecânica com um particular segmento 58-84.

[0094] Além disso, cada segmento 58-64 pode compreender uma cobertura protetora 74. A cobertura protetora 74 separa um elemento de suporte 7 6 de cada segmento de 58-64 a partir da primeira chapa de vidro 10 e faz contato de modelagem com a primeira chapa de vidro 10 quando a primeira chapa de vidro 10 está a ser moldada. De preferência, a cobertura de

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 37/74

22/39 proteção 74 compreende um tecido feito de, por exemplo, aço inoxidável, fibra de vidro, fibras de poli-fenileno tereftalamida (por exemplo, de Kevlar™), materiais misturados Kevlar™, fibras polybenzoxal (PBO) contendo grafite (por exemplo Zylon™), ou vários tecidos destas fibras.

[0095] Cada segmento 58-64 tem uma largura. Como ilustrado, a largura de um determinado segmento é medida em posicionamento normal a uma borda externa do segmento até uma borda interna do segmento. Em algumas modalidades, como aquela ilustrada na Figura 2, o primeiro segmento 58 pode ser configurado para ter uma largura que é maior do que a largura do segundo segmento 60. Numa outra modalidade, o primeiro segmento 58 tem uma largura que é maior do que a largura dos segmentos restantes 62, 64. Por exemplo, o primeiro segmento 58 pode ter uma largura que é maior do que o dobro da largura de um ou mais do segundo segmento 60, do terceiro segmento 62, e do quarto segmento 64. Numa outra modalidade (não representada) , dois ou mais segmentos, tais como, por exemplo, o primeiro segmento e o segundo segmento, ou o terceiro segmento podem ter cada um uma largura que é maior do que uma largura de um ou mais dos restantes segmentos, tais como, por exemplo, o quarto segmento. Nestas modalidades, a primeira porção 48 e a segunda porção 50 da zona de compressão 42 podem ser formadas ao longo de diferentes segmentos, tais como, por exemplo, do primeiro segmento 58 e do segundo segmento 60. Em outras modalidades, a primeira porção 48 e a segunda porção 50 da zona de compressão 42 são formadas ao longo de um único segmento, tais como, por exemplo, do primeiro segmento 58. Nesta modalidade, o primeiro segmento 58, o qual é ilustrado na Figura 4, compreende uma primeira largura W_FS1 e uma segunda largura W_FS2 e a primeira largura W_FSi é maior do que a segunda largura W_FS2.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 38/74

23/39

[0096] Com referência novamente a Figura 3, cada segmento de 58-64 pode ser de uma largura que permite que a primeira chapa de vidro 10 seja depositada sobre a primeira ferramenta de flexão 32 e proporcionar um espaço 78 entre a borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 e a borda externa 80 de cada segmento 58-64. Por exemplo, quando a primeira porção 48 da zona de compressão 42 é formada ao longo do primeiro segmento 58, a largura W_Fs do primeiro segmento 58 pode ser maior do que a largura Wi da primeira porção 48 da zona de compressão 42. De um modo preferido, cada espaço 78 entre a borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 e a borda externa 80 de cada segmento de 58-64 é igual à dos outros espaços. Em algumas modalidades, o espaço 78 entre a borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 e a borda externa 80 de cada segmento de 58-64 pode ser de 1,5-13 mm. Em outras modalidades, o espaço 78 entre a borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 e a borda externa 80 de cada segmento de 58-64 pode ser 3,06,5 mm. De um modo vantajoso, proporcionar um espaço 78 entre a borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 e a borda externa 80 de cada segmento de 58-64 permite a tolerância em depositar a primeira chapa de vidro 10 sobre a primeira ferramenta de flexão 32.

[0097] Deve também notar-se que a largura de cada segmento de 58-64 pode ser maior do que a largura da porção da zona de compressão 42 formada sobre o segmento 58-64. Por exemplo, quando a primeira porção 48 da zona de compressão 42 é formado ao longo do primeiro segmento 58, o qual está mais bem ilustrado nas Figuras 3 e 3A, a largura W_FS do primeiro segmento 58 é maior do que a largura Wi da primeira porção 48 da zona de compressão 42. Em outras modalidades, quando, por exemplo, a primeira porção 48 da zona de compressão 42 fica formada ao longo do primeiro segmento 58 e a segunda porção 50 da zona de compressão 42

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 39/74

24/39 é também formada ao longo do primeiro segmento 58, uma primeira largura W_FSi do primeiro segmento 58 pode ser maior do que a largura Wi da primeira porção 48 da zona de compressão 42 e uma segunda largura W_FS2 do primeiro segmento 58 pode ser maior do que a largura W2 da segunda porção 36 da zona de compressão 42.

[0098] A partir da borda externa 80, uma porção externa 82 de cada segmento de 58-64 se estende para dentro numa porção interna 84. A porção interna 84 estende-se desde a porção externa 82 para uma borda interna 86. Em certas modalidades, como aquela ilustrada na Figura 3A, a porção interna 84 reduz gradualmente de espessura na direção da borda interna 86. Nestas modalidades, um espaço 88 separa a porção 40 da primeira chapa de vidro 10, onde a transição 46 é formada e a primeira ferramenta de flexão 32. Deve também ser notar-se que, na modalidade ilustrada na Figura 3A, a primeira porção 48 da zona de compressão 42 é formada sobre a porção externa 82 do segmento 58 e a transição 46 é formada sobre a porção interna 84 do segmento 58.

[0099] Em outras modalidades, como aquela ilustrada na Figura 3, uma extremidade interna 92 da primeira porção 48 da zona de compressão 42 é formada de modo adjacente a borda interior 86 de um segmento, tal como, por exemplo, o primeiro segmento 58. Nesta modalidade, a extremidade interna 92 da primeira porção 48 da zona de compressão 42 é formada ao longo da borda interna 86 do primeiro segmento 58. Mais particularmente, nesta modalidade, a extremidade interna 92 da primeira porção 48 da zona de compressão 42, pode ser alinhada com a borda interna 86 do primeiro segmento 58. Além disso, nesta modalidade, a transição 46 é formada numa porção 40 da primeira chapa de vidro 10, que está localizada dentro da borda interna 86 do primeiro segmento 58 .

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 40/74

25/39

[00100] Tal como ilustrado nas Figuras 3 e 3A, a transição 46 entre a zona de compressão 42 e a área de tensão 44 encontra-se formada na primeira chapa de vidro 10 para dentro de uma borda interna 94 da superfície de moldagem 36. De preferência, a transição 46 é formada na porção 40 da primeira chapa de vidro 10, que é imediatamente para dentro da borda interna 94 da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. Nestas modalidades, cada um dos segmentos, tais como, por exemplo, o primeiro segmento 58 está configurado para suportar uma porção de borda da primeira chapa de vidro 10 e uma extremidade interna da porção de borda está alinhada com a borda interna 94 da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32.

[00101] Referindo novamente à Figura 1, a estação de arqueamento 28 inclui a primeira ferramenta de flexão 32 e, em certas modalidades, a segunda ferramenta de flexão 96. Depois a chapa de vidro 10 é depositada sobre a primeira ferramenta de flexão 32, a primeira superfície principal 14 da chapa de vidro 10 voltada para a superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32, como está ilustrado nas Figuras 3 e 3A. Quando uma segunda ferramenta de flexão 96 é provida, a segunda superfície principal 16 da chapa de vidro 10 fica voltada para a superfície de moldagem 98 da segunda ferramenta de flexão 96.

[00102] Quando a primeira chapa de vidro 10 é moldada por arqueamento por prensagem, a segunda ferramenta de flexão 96 pode mover-se em direção à primeira chapa de vidro 10 antes de arquear. Após a primeira chapa de vidro 10 ter sido moldada, a segunda ferramenta de flexão 96 é movida para longe da primeira chapa de vidro 10. Se a primeira chapa de vidro 10 é para ser arqueada por prensagem, uma vez que a primeira chapa de vidro 10 é depositada sobre a superfície de moldagem 36, a primeira ferramenta de flexão

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 41/74

26/39 e a segunda ferramenta de flexão 96 começam a mover uma para a outra para arquear por prensagem a primeira chapa de vidro 10. Em seguida ao movimento da primeira ferramenta de flexão 32 e da segunda ferramenta de flexão 96, a primeira chapa de vidro 10 é arqueada por prensagem entre as ferramentas de flexão 32, 96. Além disso, em certas modalidades, a primeira ferramenta de flexão 32 pode moverse para a segunda ferramenta de flexão 96, com a segunda ferramenta de flexão 96 não se movimentando.

[00103] A segunda ferramenta de flexão 96 pode ser uma ferramenta macho. Numa modalidade, a segunda ferramenta de flexão 96 é um molde de face completa. Nestas modalidades, a segunda ferramenta de flexão 96 pode compreender uma superfície de moldagem convexa. O contato entre a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 e a segunda ferramenta de flexão 96, também resfria a porção de borda 18 para formar all a área de compressão 42. Em certas modalidades, é preferido que as porções 48, 50 da zona de compressão 42 sejam formadas na porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 quando a primeira chapa de vidro 10 fica simultaneamente em contato com ambas a primeira ferramenta de flexão 32 e a segunda ferramenta de flexão 96.

[00104] Durante a prensagem, um vácuo pode ser extraído nas passagens 100 formadas na segunda ferramenta de flexão 96 para facilitar a formação da primeira chapa de vidro 10 com a forma desejada. Para auxiliar a segunda ferramenta de flexão 96 em manter a primeira chapa de vidro 10, uma estrutura isolante (não representada) pode ser colocada perto da superfície de moldagem 36 da primeira ferramenta de flexão 32. Mais particularmente, a estrutura isolante pode ser disposta perto da porção 102 de superfície de moldagem 36 definida pelo primeiro segmento 58 e pelas porções 104-108 da superfície de moldagem 36 definida por

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 42/74

27/39 um ou mais segmentos adicionais de 60-64. A estrutura isolante ajuda a evitar a perda de calor a partir de certas porções da primeira chapa de vidro 10 adjacentes à porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10. Em certas modalidades, a estrutura isolante é disposta adjacente à primeira chapa de vidro 10, onde certas porções da área de tensão 44 se formam. A prevenção da perda de calor a partir dessas porções da primeira chapa de vidro 10 permite ao vácuo proporcionar uma adequada força de retenção para formar a primeira chapa de vidro 10 com a forma desejada. [00105] A posição das passagens 100 pode ser determinada pela configuração da segunda ferramenta de flexão 96 e da geometria da primeira chapa de vidro 10. Após a conclusão de moldagem, a primeira chapa de vidro 10 pode ser liberada da segunda ferramenta de flexão 96 por meio de pressão positiva sendo aplicada através das passagens 100.

[00106] Pode ser apreciado que a estação de arqueamento 28 pode compreender mais do que as ferramentas de flexão 32, 96 ilustradas, pode ser orientada numa posição diferente que as posições mostradas na Figura 1, e ter ferramentas de flexão que ficam estacionárias. Após a conclusão do processo de arqueamento, um dispositivo de transporte (não mostrado) serve para transportar a primeira chapa de vidro 10 ao interior de um forno lehr 110. No forno lehr 110, a primeira chapa 10 de vidro pode ser temperada ou recozida tal como é conhecido na arte e resfriada até uma temperatura na qual pode ocorrer a manipulação.

[00107] Depois de ser removido do forno lehr de 100, a primeira chapa 10 de vidro pode ser usada na construção de um artigo de vidro 200. O artigo de vidro 200 pode ser utilizado como uma porção de um conjunto de pára-brisa para um veículo. No entanto, o artigo de vidro 200 pode ter outras aplicações veiculares. Por exemplo, o artigo de

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 43/74

28/39 vidro 200 pode ser utilizado para formar uma janela lateral, teto solar, ou uma janela traseira. Um tal montagem de janela pode ser monolítico ou laminado. A montagem de janela pode ser instalada em qualquer abertura adequada da carroceria de um veículo. Deve ser entendido por aquele usualmente versado na técnica que o artigo de vidro 200 aqui descrito pode ter aplicações para veículos de estrada e os do tipo fora de estrada. Além disso, deve ser entendido por aquele usualmente versado na técnica que o artigo de vidro 200 pode ter aplicações no contexto da arquitetura, eletrônica, aplicações industriais, locomotivas ferroviárias, navais, aeroespaciais, e outras aplicações.

[00108] Modalidades da zona de compressão 42, a área de tensão 44, e 46 de transição entre a zona de compressão 42 e a área de tensão 44 formadas na primeira chapa de vidro 10 serão agora descritas com referências aos artigos de vidro 200 ilustrados nas Figuras 5-9.

[00109] Em certas modalidades, como as ilustradas nas Figuras 5 e 9, em que a porção de borda 18 compreende uma primeira porção terminal 54 e uma segunda porção de borda 56, a primeira porção 48 pode ser formada na primeira porção de borda 54 e a segunda porção 50 pode ser formada na segunda porção de borda 56. Na modalidade ilustrada na Figura 5, a primeira porção de borda 54 pode ter sido a porção de borda de fuga e a segunda porção de borda 56 pode ter sido a porção de borda de ataque. Nesta modalidade, a primeira porção 48 está numa relação de afastamento com a segunda porção 50. Em outras modalidades, como as ilustradas nas Figuras 7-8, quando a porção de borda 18 compreende uma primeira porção terminal 54, a primeira porção 48 e a segunda porção 50 podem ser cada uma formada na primeira porção de borda 54. Em ainda outras modalidades, a primeira porção 48 pode estar adjacente à

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 44/74

29/39 segunda porção 50. Por exemplo, conforme ilustrado nas Figuras 7-8, quando a primeira porção 48 e a segunda porção 50 são cada uma formada na mesma porção de borda, a primeira porção 48 pode ser adjacente à segunda porção 50. Em alternativa, a primeira porção 48 pode estar adjacente à segunda porção 50, quando a primeira porção 48 é formada na primeira porção de borda 54 e a segunda porção 50 é formada na segunda porção de borda 56 como é ilustrado na Figura 9. Nesta modalidade, a primeira porção de borda 54 pode ter sido a porção de borda de ataque ou a porção de borda de fuga e a segunda porção de borda 56 pode ter sido uma porção de borda coluna. Em outra modalidade (não representada), a primeira porção de borda pode ter uma porção de borda coluna e a segunda porção de borda pode ter sido a porção de borda de ataque ou a porção da borda de fuga.

[00110] Tal como ilustrado na Figura 9, quando a primeira porção 48 é formada numa primeira porção terminal 54 e a segunda porção 50 é formada numa segunda porção de borda 56, a primeira porção 48 do pode estender-se numa direção Y a partir numa porção 112 da borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 para a segunda porção 50. Além disso, e com referência novamente à modalidade ilustrada na Figura 7, guando a primeira porção 48 e a segunda porção 50 são cada uma formada numa primeira porção terminal 54, a primeira porção 48 pode estender-se numa direção X de uma outra porção 114 da borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10 para a segunda porção 50. Nestas modalidades, uma transição 116 a partir da primeira porção 48 para a segunda porção 50 pode ser bem definida.

[00111] Com referência à Figura 7, a largura Wi da primeira porção 48 pode ser constante em uma direção X no sentido a uma primeira extremidade 118 da primeira porção 48 ou para uma segunda extremidade 120 da primeira porção

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 45/74

30/39

48. Em alternativa, em determinadas modalidades, como a ilustrado na Figura 8, a largura W₂ da primeira porção 48 pode aumentar gradualmente numa direção X em direção à primeira extremidade 118 ou da segunda extremidade 120 da primeira porção 48. Nas modalidades descritas acima e como ilustrado na Figura 7, a largura W₂ da segunda porção 50 pode ser constante num sentido direcionado para uma primeira extremidade 122 da segunda porção 50. Em certas modalidades, a largura W₂ da segunda porção 50 pode ser constante desde a primeira extremidade 122 até uma segunda extremidade 124 da segunda porção 50.

[00112] A área de tensão 44 está rodeada por zona de compressão 42. A área de tensão 44 é formada numa segunda porção 38 da primeira chapa de vidro 10. A segunda porção 38 da primeira chapa de vidro 10 está localizada dentro da

porção de borda 18 da primeira	chapa de vidro	10. Assim, a
área de tensão 44 é provida	para dentro	da zona de
compressão 42 .
[00113] Como referido acima,	a transição	46 é provida
entre a zona de compressão 42	e a área de	tensão 44. A

transição 46 é formada numa terceira porção 40 da primeira chapa de vidro 10. A terceira porção 40 da primeira chapa de vidro 10 é posicionada entre a porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 e a segunda porção 38 da primeira chapa de vidro 10. A terceira porção 40 da primeira chapa de vidro 10 é adjacente à porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10. Neste posicionamento, a zona de compressão 42 rodeia a transição 46. A terceira porção 40 da primeira chapa de vidro 10 também é adjacente à segunda porção 38 da chapa de vidro 10. Nessa posição, a transição 46 rodeia a área de tensão 44.

[00114] Em certas modalidades, a transição 46 compreende uma primeira porção 126. A primeira porção 126 se estende a partir da porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 46/74

31/39

A primeira porção 126 pode estender-se a partir da porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 em uma direção X e/ou direção Y. A transição 46 pode também compreender uma segunda porção 128. A segunda porção 128 pode ser provida em uma relação de paralelismo com a primeira porção 126. Em algumas modalidades, a segunda porção 128 se estende a partir da porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10 numa direção X e/ou direção Y.

[00115] Além disso, a transição 46 pode compreender uma terceira porção 130. A terceira porção 130 pode conectar a primeira porção 126 à segunda porção 128. Quando a terceira porção 130 conecta a primeira porção 126 à segunda porção 128, a terceira porção 130 pode ser provida numa relação em perpendicular com a primeira porção 126 e a segunda porção 128. Em outras modalidades, a terceira porção 130 pode ligar a primeira porção 126 para a segunda porção 128 e ser provida em uma relação em oblíquo com a primeira porção 126 e a segunda porção 128. Em modalidades em que a terceira porção 130 liga a primeira porção 126 à segunda porção 128, a terceira porção 130 pode estender-se numa direção de Y. Como é ilustrado na Figura 5, a terceira porção 130 pode estender-se numa direção Y a partir de uma porção de borda 18 da primeira chapa de vidro 10. Em alternativa, como é ilustrado na Figura 7, a terceira porção 130 pode se estender numa direção Y a partir da primeira porção 126 até a segunda porção 128 ou vice-versa.

[00116] Tal como ilustrado, por exemplo, na Figura 7, a transição 46 pode compreender uma porção linear. Nesta modalidade, a primeira porção 126, segunda porção 128, e a terceira porção 130 podem ser lineares. Em outras modalidades, como aquela ilustrada na Figura 8, a transição 46 pode compreender uma porção curva, tais como, por exemplo, a primeira porção 126. Tal como ilustrado na Figura 5, uma junção 132 que liga a primeira porção 126 e a

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 47/74

32/39 terceira porção 130 pode ser bem definida. Em outras modalidades, como aquela ilustrada na Figura 7, uma junção 132 conectando as porções de transição 46 pode ser curva. Além disso, a junção de ligação da segunda porção 128 e a terceira porção 130 possa ser claramente definida, ou, em outras modalidades (não representada), a junção conectante da segunda porção 128 e da terceira porção 130 pode ser curva.

[00117] Sob certas condições, é desejável aumentar a largura numa porção da zona de compressão 42. Por exemplo, quando é desejado prover um componente elétrico, como, por exemplo, um terminal conector em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10 através de um processo de solda ou outro método, pode ser desejável aumentar a largura numa porção da zona de compressão 42. Quando a largura não é aumentada, o componente elétrico pode ser posicionado diretamente sobre a área de tensão 44, de transição 46, ou outra porção da primeira chapa de vidro 10 que tenha tensão de área. O provimento do componente elétrico em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10 sobre a área de tensão 44, transição 46 ou numa outra porção da primeira chapa de vidro 10 que tenha tensão de área pode resultar em enfraquecimento e falha da primeira chapa de vidro 10. Com vantagem, as modalidades aqui descritas permitem que a largura numa porção da zona de compressão de 42 seja aumentada tal que as outras porções da primeira chapa de vidro 10 que têm a tensão da área tênsil são providas numa predeterminada posição. Por exemplo, a largura de uma porção da zona de compressão 42 pode ser aumentada mediante utilizar uma ferramenta de flexão apropriadamente configurada 32, 96, tal que a posição da transição 46, da área de tensão 44, e as demais porções da primeira chapa de vidro 10 que têm tensão de área ficam para dentro da posição do componente elétrico.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 48/74

33/39

[00118] Quando se deseja utilizar o artigo de vidro 200, tal como um pára-brisas, a primeira chapa de vidro 10 pode ser laminada a uma segunda chapa de vidro 12, para formar o artigo de vidro 200. A primeira chapa de vidro 10 e a segunda chapa de vidro 12 podem ser configuradas de forma semelhante e utilizadas no método de modos semelhantes. Deve notar-se que as propriedades descritas em relação à primeira chapa de vidro 10 também podem ser exibidas pela segunda chapa de vidro 12. No entanto, em certas modalidades, a primeira chapa de vidro 10 e a segunda chapa de vidro 12 podem ter diferentes configurações ou serem utilizadas no método de modos diferentes.

[00119] Quando a primeira chapa de vidro 10 é para ser laminada a uma segunda chapa de vidro 12, uma camada polimérica de intercalação 202 é provida entre a primeira chapa de vidro 10 e a segunda chapa de vidro 12. Como se ilustra melhor, por exemplo, na Figura 6, a primeira chapa de vidro 10 é representada como o painel de vidro interno e a segunda chapa de vidro 12 é representada como o painel de vidro externo. No entanto, deve notar-se que, em outras modalidades, a primeira chapa de vidro 10 pode ser o painel de vidro externo e a segunda chapa de vidro 12 pode ser o painel de vidro interno.

[00120] De preferência, a camada polimérica de intercalação 202 é clara e substancialmente transparente à luz visível. Opcionalmente, a camada polimérica de intercalação 202 pode ser tingida e/ou compreender uma película refletiva ao infravermelho para fornecer características adicionais de controle solar. A camada polimérica de intercalação 202 é de, ou inclui um polímero adequado, tal como, por exemplo, polivinilbutiral (PVB) ou outro polímero. Em certas modalidades como as mostradas na Figura 6, a camada polimérica de intercalação 202 é provida

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 49/74

34/39 como uma chapa de material de uma forma substancialmente ajustada à da primeira chapa de vidro 10 e à segunda chapa de vidro 12. Em outras modalidades (não representada), a camada polimérica de intercalação é fornecida em uma forma substancialmente compatibilizada àquela da primeira chapa de vidro ou da segunda chapa de vidro.

[00121] A camada polimérica de intercalação 202 pode ser de qualquer espessura adequada. Em certas modalidades, a camada polimérica de intercalação 202 tem uma espessura de entre 0,5 e 1,6 mm. De preferência, a camada polimérica de intercalação 202 tem uma espessura de entre 0,6 e 0,9 mm. Nestas modalidades, uma espessura típica da camada polimérica de intercalação 26 é 0,76 mm.

[00122] Para formar o artigo de vidro 200, a primeira chapa de vidro 10 e a segunda chapa de vidro 12 podem ser laminadas uma à outra ou serem de outro modo mutuamente aderidas por meio da camada polimérica de intercalação 202. Processos de laminação conhecidos na arte são adequados para fazer a colagem da primeira chapa de vidro 10 para a segunda chapa de vidro 12 por meio da camada polimérica de intercalação 202 e formar o artigo de vidro 200. No geral, tais processos de laminação irão incluir prover o fornecimento da camada polimérica de intercalação 202 entre a primeira chapa de vidro 10 e a segunda chapa de vidro 12 e submeter a camada polimérica de intercalação 202 e as chapas de vidro 10, 12 a uma temperatura e pressão prédeterminadas de modo a criar um artigo de vidro 200 que é laminado.

[00123] Referindo novamente à Figura 5 e 7-9, sob certas condições, pode ser desejável aquecer uma porção 204 do artigo de vidro 200, onde, por exemplo, os limpadores de pára-brisa repousam. O aquecimento dessa porção 204 do artigo de vidro 200 pode prevenir que os limpadores congelem junto a ele quando os limpadores estão em

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 50/74

35/39 repouso. A porção acima mencionada 204 da montagem de janela pode ser também referida doravante como a área de repouso dos limpadores. O aquecimento da área de repouso dos limpadores 204 pode ser conseguido por qualquer método adequado. Numa modalidade, a área de repouso dos limpadores 204 é aquecida por meio de aquecimento por resistência elétrica.

[00124] O aquecimento por resistência elétrica pode ser conseguido através do fornecimento de energia para a primeira chapa de vidro 10 por meio de um componente elétrico, como, por exemplo, um terminal conector 206, 206A. O terminal conector 206 pode ser provido como uma porção de um circuito elétrico 208. Um tal circuito elétrico 208 pode ser utilizado para comunicar energia de uma fonte de alimentação (não representada) através de um fio condutor 210 até o terminal conector de 206, 206A. O circuito elétrico 208 pode compreender uma pluralidade de terminais conectores 206, 206A. No entanto, na descrição das modalidades do artigo de vidro 200, apenas um terminal conector 206, que está em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10, vai ser descrito adiante. Deve ser notado que o artigo de vidro 200 pode compreender dois ou mais terminais conectores 206, 206A em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10. Por exemplo, como ilustrado melhor na Figura 5A, um primeiro terminal conector 206 e o conector 206A de um segundo terminal podem estar em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10. Como ilustrado, o segundo terminal conector 206A está numa relação de afastamento com o primeiro terminal conector 206. Na prática, é preferido que um terminal conector 206, 206A seja provido para cada barramento 212, 212A fornecida na primeira chapa de vidro 10.

[00125] 0 primeiro terminal conector 206 está numa relação de afastamento e de paralelismo, com uma porção 214

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 51/74

36/39 da borda periférica 20 da primeira chapa de vidro 10. O primeiro terminal conector 206 é ligado a um barramento 212. Preferivelmente, o primeiro terminal conector 206 está ligado ao barramento 212 através de solda 216, o qual é ilustrado na Figura 6. Além disso, o primeiro terminal conector 206 está em comunicação elétrica com o barramento 212 através da solda 216. A energia pode ser comunicada a partir da fonte de alimentação de energia através do circuito elétrico 208, por meio do fio condutor 210 e do primeiro terminal de conector 206, com o barramento 212. A partir do barramento 212, a energia é comunicada aos traços condutores 218 adjacentes da área de repouso do limpador 204 para aquecer a área de repouso do limpador 204 a uma temperatura desejada. Os barramentos condutores 212 e traços 218 podem ser formados em ambos a primeira superfície principal 14 ou a segunda superfície principal 16 da primeira chapa de vidro 10. Na modalidade ilustrada nas Figuras 5-6, o barramento 212 e traços condutores 218 são formados sobre a primeira superfície principal 14. De um modo preferido, o barramento 212 e traços condutores 218 são formados sobre a primeira chapa de vidro 10 antes da primeira chapa de vidro 10 ser moldada. O barramento 212 e traços condutores 218 podem ser formados por processos convencionais, tais como deleção, processos de pulverização ou de serigrafia ou outros processos semelhantes.

[00126] Além disso, como mostrado na Figura 6, uma camada de encapsulamento 220 está disposta sobre a primeira superfície principal 14 da primeira chapa de vidro 10. Em certas modalidades, a camada de encapsulamento 220 pode ser provida, em pelo menos cada terminal conector 206, 206A, uma porção de cada barramento 212, 212, e uma porção de cada fio condutor 210. A camada de encapsulamento 220 é de uma espessura que permite que uma porção da camada de encapsulamento 220 a ser disposta sobre cada terminal

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 52/74

37/39 conector 206, 206A. A camada de encapsulamento 220 protege os terminais conectores 206, 206A de danos ambientais e isola eletricamente os terminais conectores 206, 206A. Os materiais de camada de encapsulamento adequados incluem acrílicos, silicones e uretanos. No entanto, outros materiais de camada de encapsulamento adequados para uso na formação da montagem de janela. Deve ser entendido que em certas modalidades (não representada), como, por exemplo, [00127] Um elemento de retenção 222 pode ser utilizada para evitar que o material da camada de encapsulamento de fluir para fora da área onde é desejado depois que está disposta sobre a primeira chapa de vidro 10 e antes de ele endurece. De modo a formar o artigo de vidro 200, o elemento de retenção 22 está disposto sobre a primeira superfície principal 14 da primeira chapa de vidro 10. Nestas modalidades, o elemento de retenção 22 pode ser fixado à primeira superfície principal 14 através de um adesivo ou outro método. De preferência, o elemento de retenção 222 está configurado para ser disposto em torno de cada terminal conector 206, 206A provido. Uma vez que o material da camada de encapsulamento foi provido sobre cada terminal conector 206, 206A, o material da camada de encapsulamento é contido pelo elemento de retenção 222. Depois de o material de encapsulamento endurecer, o elemento de retenção 222 pode permanecer no lugar tal que ao elemento de retenção 222 fica disposto ao redor da camada de encapsulamento 220 ou pode ser removido da primeira superfície principal 14 da primeira chapa de vidro 10 e reutilizado.

[00128] Como notado acima, o primeiro terminal conector 206 é conectado e fica em comunicação elétrica com o barramento 212 através de solda 216. Composições de solda conhecidas na arte são apropriadas para uso na formação do artigo de vidro 200. Em certas modalidades, a solda 216

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 53/74

38/39 pode compreender chumbo. Em outras modalidades, a solda 216 é isenta de chumbo, ou seja, não contém chumbo. Em modalidades onde a solda é da variedade livre de chumbo, a solda 216 pode compreender indio, estanho, prata, cobre, zinco, bismuto, e as suas misturas. Em certas modalidades, onde a solda é da variedade livre de chumbo, a solda 216 compreende mais indio que qualquer outro componentes metálico na solda. Numa modalidade, a solda 216 compreende 65% de indio, 30% estanho, 4,5% de prata, e 0,5% de cobre. Em outras modalidades onde a solda 216 é da variedade isenta de chumbo, uma outra composição pode ser utilizada. [00129] Antes de soldar, o primeiro terminal conector 206 é posicionado sobre uma porção do barramento 212. A porção do barramento 212 está localizada ao longo da primeira porção 48 da zona de compressão 42. Deste modo, o primeiro terminal conector 206 é posicionado sobre a primeira porção 48 da zona de compressão 42. Após o posicionamento, o primeiro terminal conector 206 é conectado ao barramento 212 por meio de solda, ou outro método adequado, sobre a primeira porção 48 da zona de compressão 42, que fica externa a partir de uma porção da área de tensão 44, da transição 46 e outras áreas da primeira chapa de vidro 10 que tem um certo tensão de área. Além disso, deve notar-se que todo o barramento 212 e os traços condutores 218 podem ser fornecidos sobre a zona de compressão 42. Proporcionando todo o barramento 212 e os traços condutores 218 sobre a zona de compressão 42 também podem ajudar a manter a força e a assegurar integridade da primeira chapa de vidro 10.

[00130] 0 artigo de vidro 200 pode ser formado utilizando um método de soldadura conhecidos na arte. No entanto, em certas modalidades, é preferido que o artigo de vidro 200 seja formado utilizando um método de soldagem por resistência. Mais particularmente, o primeiro terminal

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 54/74

39/39 conector 206 pode ser provido em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro 10 por meio de soldadura por resistência. Utilizando solda resistência permite a solda 216 ao ser aquecido a uma temperatura acima do seu ponto de fusão, o que permite que a solda 216 para fixar o primeiro terminal conector 206 para o barramento 212. Devido ao aquecimento da solda 216, quando o primeiro terminal conector 206 fica ligado ao barramento 212, numa localização que está sobre a área de tensão 44, de transição 46, ou de outra porção indesejável da primeira chapa de vidro 10 que tem o tensão de área, então o artigo de vidro 200 pode apresentar ruptura, tais como descamação. De modo vantajoso, as modalidades aqui descritas ajudam a prevenir e a liminar a ruptura e a descamação do vidro mediante garantir que o conector elétrico 206, 206A fique posicionado sobre a área de compressão 42.

[00131] A partir da descrição detalhada anterior, será evidente que várias modificações, adições e outras modalidades alternativas são possíveis sem nos afastarmos do espírito e do escopo da presente invenção. As modalidades aqui descritas foram escolhidas e descritas para fornecer a melhor ilustração dos princípios da invenção e a sua aplicação prática para desse modo permitir que aquele usualmente versado na técnica utilize a invenção nas variadas modalidades e com variadas modificações como as adequadas para o uso particularmente contemplado para tal. Como deve ser apreciado, todas essas modificações e variações estão dentro do âmbito da invenção.

Claims

1. MÉTODO DE FORMAÇÃO DE UM ARTIGO DE VIDRO, caracterizado por compreender:

prover uma primeira chapa de vidro (10);

aquecer a primeira chapa de vidro (10) a uma temperatura adequada para moldagem;

depositar a primeira chapa de vidro (10) sobre uma primeira ferramenta de flexão (32), uma porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) sendo disposta sobre

uma superfície de moldagem (36) da primeira ferra menta de flexão (32) , a superfície de moldagem (36) da primeira ferramenta de flexão (32) sendo configurada para proporcionar na primeira chapa de vidro (io; i uma zona de compressão (42) moldar s e uma área t primeira de tensão (44 ) ; e chapa de vidro (10) sobre a primeira ferramenta de flexão (32) e formar a zona de

compressão (42) na porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), a zona de compressão (42) compreendendo uma primeira porção (48) e uma segunda porção (50), a primeira porção (48) possuindo uma largura (Wi) que é maior do que uma largura (W₂) de uma segunda porção (50) .

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a área de tensão (44) ser formada numa segunda porção (38) da primeira chapa de vidro (10), que está localizada dentro da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) e uma transição (46) ser formada em uma terceira porção (40) da primeira chapa de vidro (10).

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por adicionalmente compreender o posicionamento de um componente elétrico (206, 206A) sobre a primeira porção (48) da zona de compressão (42) e provendo o componente elétrico (206, 206A) em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro (10) através de um processo de soldadura.

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 56/74

2/8

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície de moldagem (36) da primeira ferramenta de flexão (32) estar configurada para fornecer na primeira chapa de vidro (10) uma transição (46) entre a zona de compressão (42) e a área de tensão (44).

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) compreender uma primeira porção terminal (54) e uma segunda porção terminal (56), a primeira porção (48) da zona de compressão (42) sendo formada na primeira porção de borda (54) e a segunda porção (50) da zona de compressão (42) sendo formada na segunda porção de borda (56).

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) compreender uma primeira porção terminal (54), a primeira porção (48) e a segunda porção (50) da zona de compressão (42) sendo cada uma delas formada na primeira porção de borda (54).

7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por adicionalmente compreender a laminação da primeira chapa de vidro (10) a uma segunda chapa de vidro (12) .

8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a zona de compressão (42) ser formada por resfriamento da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) através do contato entre a porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) e a primeira ferramenta de flexão (32).

9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície de moldagem (36) da primeira ferramenta de flexão (32) compreender um primeiro segmento (58) e uma extremidade interna (92) da primeira porção (48) da zona de compressão (42) ficar adjacente a uma borda interna (86) do primeiro segmento (58) tal que uma

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 57/74

3/8 transição (46) se forma numa porção (40) da primeira chapa de vidro (10) que se situa internamente da borda interna (86) do primeiro segmento (58).

10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície de moldagem (36) da primeira ferramenta de flexão (32) compreender um primeiro segmento (58), o primeiro segmento (58) incluindo uma primeira largura (W_FS) que é maior do que a largura da primeira porção (48) da zona de compressão (42).

11. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a largura (W_F) da primeira porção (48) da zona de compressão (42) ser maior do que uma largura de uma porção de uma transição (46) formada na primeira chapa de vidro (10) para o interior da primeira porção (48) da zona de compressão (42).

12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície de moldagem (36) da primeira ferramenta de flexão (32) compreender um primeiro segmento (58), o primeiro segmento (58) incluindo uma superfície superior (102) configurada para suportar a primeira chapa e vidro (10).

13. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a zona de compressão (42) rodear a área de tensão (44) e uma transição (46) formada na primeira chapa de vidro (10).

14. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a primeira porção terminal (54) ser uma porção de borda de fuga e a segunda porção de borda (56) ser uma porção de borda de ataque.

15. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por adicionalmente compreender o resfriamento da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) através do contato entre a porção de borda (18) da primeira

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 58/74

4/8 chapa de vidro (10) e uma segunda ferramenta de flexão (96) .

16. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por adicionalmente compreender formar uma transição (46) numa porção (40) da primeira chapa de vidro (10) que fica adjacente à porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), a porção (40) da primeira chapa de vidro (10) sendo disposta sobre, mas não em contato, com a primeira ferramenta de flexão (32) .

17. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por adicionalmente compreender formar uma transição (46) numa porção (40) da primeira chapa de vidro (10) que é adjacente à porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), em que um espaço (88) separa a porção (40) da primeira chapa de vidro (10) e a primeira ferramenta de flexão (32).

18. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a extremidade interna (92) da primeira porção (48) da zona de compressão (42) estar alinhada com a borda interna (86) do primeiro segmento (58).

19. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a primeira porção (48) da zona de compressão (42) ser formada sobre a superfície superior (102) .

20. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a superfície superior (102) ser formada de uma maneira unitária.

21. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o primeiro segmento (58) também compreender uma porção externa (82) e uma porção interna (84), a porção externa (82) se estendendo a partir de uma borda externa (80) até a porção interna (84) e a porção interna (84) se estendendo a partir da porção externa (82) até uma borda interna (86) .

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 59/74

5/8

22. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o primeiro segmento (58) também incluir uma borda interna (86), a primeira porção (48) da zona de compressão (42) sendo formada sobre a superfície superior [0001] (102) e uma extremidade interna (92) da primeira porção (48) da zona de compressão (42) sendo formada ao longo da borda interna (86) do primeiro segmento (58).

23. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por a primeira porção (48) da zona de compressão (42) ser formada sobre a porção externa (82) uma transmissão (46) ser formada na primeira chapa de vidro (10) sobre a porção interna (84).

24. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por a porção interna (84) se reduzir gradualmente de espessura na direção da extremidade interna (86) .

25. ARTIGO DE VIDRO, caracterizado por compreender:

uma primeira chapa de vidro (10) compreendendo uma zona de compressão (42) e uma área de tensão (44) formadas na primeira chapa de vidro (10), em que a zona de compressão (42) apresenta um tensão compressivo de área de 20-100 MPa sendo formado numa porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), a zona de compressão (42) compreendendo uma primeira porção (48) e uma segunda porção (50), a primeira porção (48) possuindo uma largura (Wi) que é maior que uma largura (W2) de uma segunda porção (50) .

26. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a área de tensão (44) ser formada numa segunda porção (50) da primeira chapa de vidro (10), a segunda porção (50) da primeira chapa de vidro (10) estando localizada para dentro da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), e uma transição (46) ser formada na primeira chapa de vidro (10) numa terceira porção (40) da primeira chapa de vidro (10).

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 60/74

6/8

27. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por adicionalmente compreender um primeiro conector terminal (206, 206A) posicionado sobre a primeira porção (48) da zona de compressão (42) e em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro (10).

28. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por uma transição (46) na primeira chapa de vidro ser interna de um primeiro conector terminal (206, 206A) em comunicação mecânica com a primeira chapa de vidro (10) .

29. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) compreender uma primeira porção terminal (54) e uma segunda porção terminal (56), a primeira porção (48) da zona de compressão (42) sendo formado na primeira porção de borda (54) e a segunda porção (50) da zona de compressão (42) sendo formada na segunda porção de borda (56).

30. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por uma transição (46) na primeira chapa de vidro (10) compreender uma primeira porção (126), a primeira porção (126) se estendendo a partir da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), uma segunda porção (128) provida em uma relação de paralelismo com a primeira porção (126), a segunda porção (128) se estendendo a partir da porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10), e uma terceira porção (130) conectando a primeira porção (126) com a segunda porção (128) .

31. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a porção de borda (18) da primeira chapa de vidro (10) compreender uma primeira porção terminal (54), a primeira porção (48) da zona de compressão (42) e a segunda porção (50) da zona de compressão (42) sendo formadas na primeira porção de borda (54).

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 61/74

7/8

32. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por uma transição (46) na primeira chapa de vidro (10) apresentar um tensão de área de 0 MPa e a área de tensão (44) apresentar um tensão de área menos do que 8 MPa.

33. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por adicionalmente compreender uma camada polimérica de intercalação (202) proporcionada entre a primeira chapa de vidro (10) e uma segunda chapa de vidro (12) .

34. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a primeira chapa de vidro (10) ser moldada.

35. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por adicionalmente compreender um segundo terminal conector (206A) que se encontra numa relação de afastamento com o primeiro terminal conector (206) .

36. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação

28, caracterizado por o primeiro terminal conector (206, 206A) se encontrar numa relação de afastamento e paralelismo com uma porção (214) de uma borda periférica (20) da primeira chapa de vidro (10).

37. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação

29, caracterizado por a primeira porção (48) da zona de compressão (42) estar numa relação de afastamento com a segunda porção (50) da zona de compressão (42).

38. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a primeira porção (48) da zona de compressão (42) ser adjacente à segunda porção (50) da zona de compressão (42).

39. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a primeira porção (48) da zona de compressão (42) se estender a partir de uma borda

Petição 870190105068, de 17/10/2019, pág. 62/74

8/8 periférica (20) da primeira chapa de vidro (10) até a segunda porção (50) da zona de compressão (42).

40. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por uma transição (46) a partir da primeira porção (48) da zona de compressão (42) até a segunda porção (50) da zona de compressão (42) ser nitidamente definida.

41. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por uma transição (46) na primeira chapa de vidro (10) compreender uma porção curva.

42. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação

29, caracterizado por uma transição (46) na primeira chapa de vidro (10) compreender uma porção linear.

43. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação

30, caracterizado por a terceira porção (130) ser provida numa relação perpendicular com a primeira porção (126) e a segunda porção (128).

44. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação

31, caracterizado por a largura (Wi) da primeira porção (48) aumentar gradualmente numa direção no sentido a uma primeira extremidade (118) da primeira porção (48).

45. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por a primeira chapa de vidro moldado (10) ser plana ou curva.

46. Artigo de vidro, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por na primeira chapa de vidro (10) uma transição (46) estar localizada entre a zona de compressão (42) e a área de tensão (44) .