BR112019017028A2 - mecanismos de retenção de material auxiliar cirúrgico - Google Patents

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Abstract

um material auxiliar pode ser retido de modo liberável em um atuador de extremidade de um instrumento cirúrgico, tal como um grampeador cirúrgico, com o uso de uma pluralidade de elementos de retenção. os elementos de retenção podem ser configurados para reter o material auxiliar no atuador de extremidade com uma força mecânica até que seja aplicada, ao material auxiliar, uma força que sobrepuje a força mecânica, possibilitando, assim, que o material auxiliar seja liberado do atuador de extremidade e inserido no corpo de um paciente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MECANISMOS DE RETENÇÃO DE MATERIAL AUXILIAR CIRÚRGICO. CAMPO DA INVENÇÃO [0001] A presente descrição se refere, de modo geral, a mecanismos de retenção de material auxiliar cirúrgico.
ANTECEDENTES [0002] Grampeadores cirúrgicos são usados em procedimentos cirúrgicos para fechar aberturas em tecido, vasos sanguíneos, dutos, shunts (anastomose) ou outros objetos ou partes do corpo envolvidas no procedimento específico. As aberturas podem ser de ocorrência natural, como passagens em vasos sanguíneos ou um órgão interno como o estômago, ou podem ser formadas pelo cirurgião durante um procedimento cirúrgico, como por punção de tecido ou vasos sanguíneos para formar uma ponte de safena ou uma anastomose, ou por corte de tecido durante um procedimento de grampeamento.
[0003] A maioria dos grampeadores tem um cabo com um eixo de acionamento alongado tendo um par de garras opostas móveis formadas em uma extremidade do mesmo para segurar e formar grampos entre os mesmos. Os grampos estão tipicamente contidos em um cartucho de grampos, que pode alojar várias fileiras de grampos e é frequentemente liberado em uma das duas garras para a ejeção dos grampos no sítio cirúrgico. Durante o uso, as garras estão posicionadas de modo que o objeto a ser grampeado seja colocado entre as garras e os grampos sejam ejetados e formados quando as garras estão fechadas e o dispositivo é acionado. Alguns grampeadores incluem uma faca configurada para passar entre as fileiras de grampos no cartucho de grampos para corte longitudinal e/ou abertura do tecido grampeado entre as fileiras grampeadas.
[0004] Embora os grampeadores cirúrgicos tenham se desenvolvido ao longo dos anos, ainda existem uma série de problemas. Um problema comum é que vazamentos podem ocorrer devido à formação
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2/49 de orifícios ao penetrar o tecido ou outro objeto no qual é liberado. Sangue, ar, fluidos gastrointestinais, e outros fluidos podem entrar nas aberturas formadas pelos grampos, mesmo depois de o grampo ser completamente formado. O tecido a ser tratado também pode inflamar devido ao trauma causado pelo grampeamento. Adicionalmente, grampos, bem como outros objetos e materiais que podem ser implantados em conjunto com procedimentos como grampeamento, geralmente não possuem algumas características do tecido em que são implantados. Por exemplo, grampos e outros objetos e materiais podem não ter a flexibilidade natural do tecido em que são implantados. Um versado na técnica reconhecerá que é normalmente desejável que o tecido mantenha ao máximo as suas características naturais após os grampos serem liberados.
[0005] Consequentemente, permanece uma necessidade na técnica de dispositivos e métodos avançados para grampear tecidos, vasos sanguíneos, dutos, shunts (anastomose) ou outros objetos ou partes do corpo em que o vazamento e a inflamação são minimizados enquanto mantêm substancialmente as características naturais da região do tratamento.
SUMÁRIO [0006] Em geral, mecanismos de retenção de material auxiliar cirúrgico são fornecidos.
[0007] Em um aspecto, um conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico é fornecido de modo que, em uma modalidade, inclui um corpo de cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampo em uma superfície voltada para o tecido do mesmo e uma bandeja que tem o corpo de cartucho assentado na mesma. Cada cavidade de grampo tem um grampo cirúrgico disposto na mesma. A bandeja inclui uma pluralidade de elementos de retenção em lados longitudinais opostos da bandeja que se estendem ao longo dos lados longitudinais
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3/49 opostos do corpo do cartucho. A pluralidade de elementos de retenção é configurada para engatar de modo liberável um material material auxiliar biocompatível, de modo que o material material auxiliar seja disposto sobre a superfície voltada para o tecido do corpo do cartucho e seja configurado para ser liberado no tecido por implantação dos grampos cirúrgicos do corpo do cartucho e, assim, ser liberado a partir da pluralidade de elementos de retenção.
[0008] O conjunto de cartuchos de grampos pode variar em qualquer número de modos. Por exemplo, a pluralidade de elementos de retenção pode incluir ganchos que são, cada um, inclinados em uma mesma direção.
[0009] Em um outro exemplo, a pluralidade de elementos de retenção inclui cavilhas lineares que se estendem em uma direção substancialmente perpendicular aos lados longitudinais opostos do corpo do cartucho. Em ao menos algumas modalidades, cada uma das cavilhas lineares pode incluir um recurso de preensão na mesma configurado para facilitar a preensão do material material auxiliar.
[0010] Em ainda outro exemplo, a bandeja e o corpo do cartucho podem estar em uma posição fixa, um em relação ao outro. Em um outro exemplo, a bandeja pode ser configurada para deslizar longitudinalmente em relação ao corpo do cartucho, possibilitando, assim, a liberação do material material auxiliar a partir da pluralidade de elementos de retenção. Em mais outro exemplo, a bandeja que tem o corpo do cartucho assentado na mesma pode ser configurada para ser assentada de modo liberável assentado em uma garra de um grampeador cirúrgico. Em ainda outro exemplo, o material material auxiliar pode ser produzido a partir de uma pluralidade de fibras. Em um outro exemplo, o material material auxiliar pode ser um filme, e cada um dentre a pluralidade de elementos de retenção pode perfurar o filme.
[0011] Em um outro aspecto, é fornecido um atuador de extremidade
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4/49 para um instrumento cirúrgico que, em uma modalidade, inclui uma primeira garra tendo um corpo de cartucho removível fixado a ela, uma segunda garra tendo uma bigorna com uma pluralidade de cavidades de formação de grampo formada sobre uma superfície voltada para o tecido da mesma e um retentor na primeira dentre a primeira e segunda garras. O corpo do cartucho pode ter uma pluralidade de cavidades de grampo configuradas para assentar grampos nas mesmas, que são configuradas para serem implantadas no tecido, a partir das cavidades de grampo. A primeira e a segunda garras são configuradas para prender o tecido entre as mesmas. O retentor tem uma pluralidade de extensões que se estendem a partir do mesmo em direção à outra dentre a primeira e a segunda garras. A pluralidade de extensões está configurada para engatar um material material auxiliar biocompatível para reter de maneira liberável o material material auxiliar em uma dentre a primeira e a segunda garras. O posicionamento dos grampos é configurado para fazer com que os grampos perfurem o material material auxiliar e façam com que o material material auxiliar seja liberado da pluralidade de elementos de retenção.
[0012] O atuador de extremidade pode ter qualquer número de variações. Por exemplo, a pluralidade de extensões ser disposta longitudinalmente ao longo de cada um dos lados longitudinais opostos da uma dentre a primeira e a segunda garras. Em um outro exemplo, a pluralidade de extensões pode incluir uma dentre uma pluralidade de ganchos e uma pluralidade de cavilhas lineares. Em ainda outro exemplo, o material material auxiliar pode ser produzido a partir de uma pluralidade de fibras. Em um outro exemplo, o material material auxiliar pode ser um filme, e cada uma dentre a pluralidade de extensões pode perfurar o filme.
[0013] Em ainda outro exemplo, a uma dentre a primeira e a segunda garras pode ser a primeira garra, e a outra dentre a primeira e a segunda garras pode ser a segunda garra. Em ao menos algumas
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5/49 modalidades, o retentor pode ser uma bandeja na qual o corpo do cartucho está assentado, e a bandeja pode ser assentada em um canal da primeira garra.
[0014] Em mais outro exemplo, a uma dentre a primeira e a segunda garras pode ser a segunda garra, e a outra dentre a primeira e a segunda garras pode ser a primeira garra. Em ao menos algumas modalidades, o retentor é acoplado de modo liberável à bigorna.
[0015] Em um outro aspecto, um método cirúrgico é fornecido que, em uma modalidade, inclui avançar um grampeador cirúrgico tampão em um corpo de um paciente. O grampeador cirúrgico tem um par de garras em uma extremidade distal do mesmo. Uma das garras tem um retentor acoplado de modo liberável à mesma. O retentor tem uma pluralidade de elementos de retenção que se estendem a partir do mesmo em direção a outra das garras. Cada uma dentre a pluralidade de elementos de retenção engata um material material auxiliar para manter o material material auxiliar em uma das garras com uma força de retenção mecânica. O método cirúrgico também inclui o engate do tecido com o par de garras e a atuação do grampeador cirúrgico que está engatando ao tecido. O acionamento faz com que uma pluralidade de grampos perfure o material material auxiliar e seja ejetada do grampeador cirúrgico no tecido. A ejeção dos grampos sobrepuja a força de retenção mecânica de modo a causar a liberação do material material auxiliar a partir de uma das garras.
[0016] O método cirúrgico pode variar em qualquer número de formas. Por exemplo, engatar o tecido pode incluir prender o tecido entre as superfícies voltadas para o tecido do par de garras. Em um outro exemplo, a pluralidade de elementos de retenção pode incluir um dentre uma pluralidade de ganchos e uma pluralidade de cavilhas lineares. Em ainda outro exemplo, cada um dentre a pluralidade de elementos de retenção pode engatar as fibras do material material auxiliar. Em mais outro exemplo, o material material auxiliar pode ser um filme, e cada um
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6/49 dentre a pluralidade de elementos de retenção pode perfurar o filme. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0017] Esta invenção será compreendida mais completamente tomando-se a descrição detalhada a seguir em conjunto com os desenhos anexos, em que:
[0018] Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um grampeador cirúrgico;
[0019] Figura 2 é uma vista explodida de uma porção distal do grampeador cirúrgico da Figura 1;
[0020] Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma barra de disparo do grampeador cirúrgico da Figura 1;
[0021] Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma outra modalidade de um grampeador cirúrgico;
[0022] Figura 5 é uma vista em perspectiva de ainda outra modalidade de um grampeador cirúrgico;
[0023] Figura 6 é uma vista em recorte em perspectiva parcial de uma modalidade de um cartucho que tem um material auxiliar retido de modo liberável no mesmo por meio de um retentor;
[0024] Figura 7 é uma vista em recorte em perspectiva parcial de uma porção do cartucho e do retentor da Figura 6;
[0025] Figura 8 é uma vista lateral de uma porção do cartucho, do retentor e do material auxiliar da Figura 6;
[0026] Figura 9 é uma outra vista lateral de uma porção do cartucho, do retentor e do material auxiliar da Figura 6;
[0027] Figura 10 é uma vista em recorte em perspectiva parcial de outra modalidade de um cartucho que tem um material auxiliar retido de modo liberável no mesmo por meio de um retentor;
[0028] Figura 11 é uma vista em recorte em perspectiva parcial de ainda outra modalidade de um cartucho que tem um material auxiliar retido de modo liberável no mesmo por meio de um retentor;
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7/49 [0029] Figura 12 é uma outra vista em recorte em perspectiva parcial do cartucho, do retentor e do material auxiliar da Figura 11;
[0030] Figura 13 é uma vista lateral de uma porção do cartucho e do retentor da Figura 11;
[0031] Figura 14 é uma vista em recorte em perspectiva parcial de outra modalidade de um cartucho que tem um material auxiliar retido de modo liberável sobre o mesmo;
[0032] Figura 15 é uma vista lateral de uma porção do cartucho e do material auxiliar da pré-montagem da Figura 14;
[0033] Figura 16 é uma vista lateral da porção do cartucho montado e do material auxiliar da Figura 15;
[0034] Figura 17 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma bigorna e um retentor acoplado à mesma;
[0035] Figura 18 é uma vista explodida da bigorna e do retentor da Figura 17;
[0036] Figura 19 é uma vista em perspectiva de um elemento de retenção do retentor da Figura 18;
[0037] Figura 20 é uma vista em perspectiva de uma outra modalidade de uma bigorna e um retentor acoplado à mesma; e [0038] Figura 21 é uma vista explodida da bigorna e do retentor da Figura 20.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0039] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica compreenderão que os dispositivos, sistemas e métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são modalidades exemplificadoras não limitadoras e que o escopo da presente invenção é definido apenas pelas
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8/49 reivindicações. As características ilustradas ou descritas em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinadas com as características de outras modalidades. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.
[0040] Adicionalmente, na presente descrição, os componentes com os mesmos nomes das modalidades têm, em geral, recursos similares, e, dessa forma, em uma modalidade particular, cada recurso de cada componente com os mesmos nomes não é necessariamente totalmente elaborado sobre isso. Adicionalmente, até o ponto em que medidas lineares ou circulares são usadas na descrição dos sistemas, dispositivos e métodos apresentados, tais dimensões não se destinam a limitar os tipos de formatos que podem ser usados em conjunto com tais sistemas, dispositivos e métodos. Um versado na técnica reconhecerá que um equivalente a tais dimensões lineares e circulares podem facilmente ser determinadas para qualquer formato geométrico. Tamanhos e formatos dos sistemas e dispositivos, e os componentes dos mesmos, podem depender pelo menos da anatomia do indivíduo sendo que os sistemas e dispositivos serão usados, o tamanho e formato de componentes com os quais os sistemas e dispositivos serão usados, e os métodos e procedimentos nos quais os sistemas e dispositivos serão usados.
[0041] Será reconhecido que os termos proximal e distai são usados aqui com referência a um usuário, como um clínico, ao ato de apertar o cabo de um instrumento. Outros termos espaciais como frontal e posterior correspondem de modo similar a distal e proximal, respectivamente. Será entendido ainda que, para conveniência e clareza, os termos espaciais como vertical e horizontal são usados na presente invenção em relação aos desenhos. Entretanto, os instrumentos cirúrgicos são usados em muitas orientações e posições, e tais termos espaciais não se destinam a serem limitadores e absolutos.
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9/49 [0042] Em algumas modalidades, os dispositivos e métodos aqui descritos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos abertos, e, em outras modalidades, os dispositivos e métodos são fornecidos para procedimentos cirúrgicos laparoscópicos, endoscópicos e outros minimamente invasivos. Os dispositivos podem ser acionados diretamente por um usuário humano ou remotamente sob o controle direto de um robô ou ferramenta de manipulação similar. Entretanto, o versado na técnica entenderá que os vários métodos e dispositivos aqui revelados podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas. Os versados na técnica entenderão também que os vários instrumentos aqui apresentados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada nos tecidos ou através de um dispositivo de acesso, como cânula de trocar, etc. Por exemplo, as porções funcionais ou porções de atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente, ou podem ser inseridas através de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúrgico possam ser avançados.
[0043] Pode ser desejável usar um ou mais materiais biológicos e/ou materiais sintéticos coletivamente aqui mencionados como adjuntos, em conjunto com instrumentos cirúrgicos para ajudar a melhorar os procedimentos cirúrgicos. Embora uma variedade de diferentes atuadores de extremidade cirúrgicos possa se beneficiar do uso de adjuntos, em algumas modalidades exemplificadoras, o atuador de extremidade pode ser um grampeador cirúrgico. Quando utilizado em conjunto com um grampeador cirúrgico, o material auxiliar (ou adjuntos) pode estar disposto entre e/ou sobre as garras do grampeador, incorporado em um cartucho de grampos disposto nas garras ou colocado de outro
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10/49 modo próximo aos grampos. Quando os grampos são instalados, o material auxiliar (ou adjuntos) pode permanecer no local de tratamento com os grampos, que, por sua vez, fornece vários benefícios. Por exemplo, o material auxiliar (ou adjuntos) pode reforçar o tecido no local de tratamento, impedindo o rasgamento ou rompimento pelos grampos no local de tratamento. Reforço de tecido pode ser necessário para evitar que os grampos rasguem o tecido se o tecido estiver doente, é a cicatrização a partir de um outro tratamento como irradiação, medicamentos como quimioterapia, ou outra situação de alteração da propriedade dos tecidos. Em alguns casos, o material auxiliar (ou adjuntos) pode minimizar o movimento do tecido em e ao redor dos sítios de perfuração dos grampos que pode ocorrer a partir da deformação do tecido que ocorre após o grampeamento (por exemplo, inflação pulmonar, distensão do trato gastrointestinal, etc.). Será reconhecido pelo versado na técnica que um sítio de perfuração de grampo pode servir como uma concentração de estresse e que o tamanho do orifício criado pelo grampo crescerá quando o tecido ao redor dele é colocado sob tensão. A restrição do movimento dos tecidos em torno destes sítios de perfuração pode minimizar o tamanho dos orifícios que podem crescer sob tensão. Em alguns casos, o material auxiliar (ou adjuntos) pode ser configurado para drenar ou absorver fluidos benéficos, por exemplo, selantes, sangue, colas, que promovem adicionalmente a cura, e em alguns casos, o material auxiliar (ou adjuntos) pode ser configurado para se degradar para formar um gel, por exemplo, um selante, que promove adicionalmente a cura. Em alguns casos, o material auxiliar (ou adjuntos) pode ser utilizado para ajudar a vedar os orifícios formados pelos grampos à medida que são instalados no tecido, vasos sanguíneos e diversos outros objetos ou partes do corpo. O material auxiliar (ou adjuntos) pode afetar também o crescimento de tecido através do espaçamento, posicionamento e/ou
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11/49 orientação de quaisquer fibras ou filamentos associados ao material auxiliar (ou adjuntos).
[0044] Além disso, em algumas circunstâncias, um material auxiliar pode ser útil na distribuição de pressão aplicada pelo grampo, reduzindo, assim, a possibilidade de um grampo puxar através de um tecido (o qual pode ser friável) e deixar de fixar o tecido conforme pretendido (o chamado prolapso). Adicionalmente, o material auxiliar pode ser ao menos parcialmente extensível e pode, dessa forma, possibilitar o movimento natural ao menos parcial do tecido (por exemplo, expansão e contração do tecido pulmonar durante a respiração). Em algumas modalidades, uma linha de grampos pode ser flexível conforme descrito, por exemplo, na Publicação de Patente US n° 2016/0089142, intitulada Method For Creating a Flexible Staple Line, depositada em 26 de setembro de 2014, a qual está aqui incorporada, a título de referência, em sua totalidade.
Instrumentos de grampeamento cirúrgico [0045] Uma variedade de instrumentos cirúrgicos pode ser utilizada em conjunto com o material auxiliar (ou adjuntos) e/ou o medicamento (ou medicamentos) revelados na presente invenção. Os adjuntos são também chamados na presente invenção de materiais adjuntos. Os instrumentos cirúrgicos podem incluir grampeadores cirúrgicos. Uma variedade de grampeadores cirúrgicos pode ser usada, por exemplo grampeadores cirúrgicos lineares e grampeadores circulares. Em geral, um grampeador linear pode ser configurado para criar linhas de grampos longitudinais e pode incluir garras alongadas com um cartucho acoplado ao mesmo contendo fileiras longitudinais de grampos. As garras alongadas podem incluir uma faca ou outro elemento de corte capaz de criar um corte entre as fileiras de grampos ao longo do tecido mantido dentro das garras. Em geral, um grampeador circular pode ser configurado para criar linhas de grampos anulares e pode incluir garras circulares com
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12/49 um cartucho contendo fileiras de grampos anulares. As garras circulares podem incluir uma faca ou outro elemento de corte capaz de criar um corte no interior das fileiras de grampos para definir uma abertura através do tecido mantido dentro das garras. Os grampeadores podem ser usados em uma variedade de diferentes procedimentos cirúrgicos, como por exemplo, em cirurgia torácica ou em cirurgia gástrica.
[0046] A Figura 1 ilustra um exemplo de um grampeador cirúrgico linear 10 adequado ao uso com um ou mais adjuntos e/ou medicamentos. O grampeador 10 geralmente inclui um conjunto de empunhadura 12, um eixo de acionamento 14 que se estende distalmente a partir de uma extremidade distal 12d do conjunto de empunhadura 12, e um atuador de extremidade 30 em uma extremidade distal 14d do eixo de acionamento 14. O atuador de extremidade 30 tem garras inferiores e superiores opostas 32, 34, embora outros tipos de atuadores de extremidade possam ser usados com o eixo de acionamento 14, o conjunto de empunhadura 12, e componentes associados ao mesmo. Conforme mostrado na Figura 2, a garra inferior 32 tem um canal de grampos 56 (vide Figura 2) configurado para apoiar um cartucho de grampos 40, e a garra superior 34 e tem uma superfície de bigorna 33 que fica voltada para a garra inferior 32 e que é configurada para operar como uma bigorna para ajudar a posicionar os grampos do cartucho de grampos 40 (os grampos estão ocultos nas Figuras 1 e 2). Ao menos uma das garras inferior e superior opostas 32, 34 é móvel em relação às outras garras inferior e superior 32, 34 para prender o tecido e/ou outros objetos dispostos entre as mesmas. Em algumas implementações, uma das garras inferior e superior opostas 32, 34, pode ser fixada ou de outro modo imobilizada. Em algumas modalidades, ambas as garras inferior e superior opostas 32, 34 podem ser móveis. Os componentes de um sistema de disparo podem ser configurados para passar através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 30 para ejetar os grampos
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13/49 para dentro do tecido preso. Em várias implementações, uma lâmina de faca 36 (veja a Figura 3) ou outro elemento de corte podem ser associados ao sistema de disparo para cortar o tecido durante o procedimento de grampeamento. O elemento de corte pode ser configurado para cortar o tecido de maneira ao menos parcialmente simultânea à ejeção dos grampos. Em algumas circunstâncias, pode ser vantajoso se o tecido for cortado depois que os grampos foram ejetados e o tecido for preso. Dessa forma, se um procedimento cirúrgico exigir que um tecido capturado entre as garras seja cortado, a lâmina de faca 36 é avançada para cortar o tecido preso entre as garras após os grampos terem sido ejetados do cartucho de grampos 40.
[0047] A operação do atuador de extremidade 30 pode se iniciar com a entrada de um usuário, por exemplo, um clínico, um cirurgião, etc. no conjunto de empunhadura 12. O conjunto de empunhadura 12 pode ter muitas configurações diferentes desenvolvidas para manipular e operar o atuador de extremidade 30 associado a ele. No exemplo ilustrado, o conjunto de empunhadura 12 tem um invólucro tipo cabo de pistola 18 com vários componentes mecânicos e/ou elétricos dispostos no mesmo para operar vários aspectos do instrumento 10. Por exemplo, o conjunto de empunhadura 12 pode incluir um botão de giro 26 montado em posição adjacente à extremidade distal 12d do mesmo, o qual pode facilitar a rotação do eixo de acionamento 14 e/ou do atuador de extremidade 30 em relação ao conjunto de empunhadura 12 em torno de um eixo geométrico longitudinal L do eixo de acionamento 14. O conjunto de empunhadura 12 pode incluir adicionalmente componentes de fixação como parte de um sistema de travamento acionado por um gatilho de fixação 22 e componentes de disparo como parte do sistema de disparo que são acionados por meio de um gatilho de disparo 24. Os gatilhos de disparo e de fixação 22, 24 podem ser forçados para uma posição aberta em relação a um cabo estacionário 20, por
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14/49 exemplo, por uma mola de torção. O movimento do gatilho de fixação 22 em direção ao cabo estacionário 20 pode acionar o sistema de fixação, descrito abaixo, que pode fazer com que as garras 32, 34 fechem uma em direção à outra de modo a prender o tecido entre as mesmas. O movimento do gatilho de disparo 24 pode acionar o sistema de disparo, descrito abaixo, que pode provocar a ejeção dos grampos de um cartucho de grampos 40 dispostos no mesmo e/ou o avanço da lâmina de faca 36 para cortar o tecido capturado entre as garras 32, 34. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que várias configurações de componentes de um sistema de disparo, mecânico, hidráulico, pneumático, eletromecânico, robótico ou de outra forma, podem ser usadas para ejetar os grampos e/ou cortar o tecido.
[0048] Conforme mostrado na Figura 2, o atuador de extremidade 30 da implementação ilustrada tem uma garra inferior 32 que serve como um conjunto de cartucho ou suporte e uma garra superior 34 oposta que serve como uma bigorna. O cartucho de grampos 40, tendo uma pluralidade de grampos no mesmo, é suportado em uma bandeja de grampos 37, que, por sua vez, é suportada no interior de um canal do cartucho da garra inferior 32. A garra superior 34 tem uma pluralidade de bolsos de formação de grampos (não mostrado), cada um dos quais é posicionado acima de um grampo correspondente a partir da pluralidade de grampos contidos dentro do cartucho de grampos 40. A garra superior 34 pode ser conectada à garra inferior 32 em uma variedade de formas, embora na implementação ilustrada a garra superior 34 tenha uma extremidade proximal pivotante 34p que é recebida de forma articulada dentro de uma extremidade proximal 56p da canaleta de grampos 56, imediatamente distai ao seu engate à eixo de acionamento 14. Quando a garra superior 34 é pivotada para baixo, a garra superior 34 move a superfície da bigorna 33 e os bolsos de formação de grampos formados na mesma se movem para o cartucho de grampos 40 oposto.
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15/49 [0049] Vários componentes de fixação podem ser usados para efetuar a abertura e fechamento das garras 32, 34 para prender seletivamente o tecido entre elas. Na modalidade ilustrada, a extremidade pivotante 34p da garra superior 34 inclui um recurso de fechamento 34c distai em relação à sua ligação pivotante com a canaleta de grampos 56. Dessa forma, um tubo de fechamento 46, cuja extremidade distai inclui uma abertura de ferradura 46a que engata o recurso de fechamento 34c, seletivamente confere um movimento de abertura à garra superior 34 durante o movimento longitudinal proximal e um movimento de fechamento à garra superior 34 durante o movimento longitudinal distal do tubo de fechamento 46 em resposta ao gatilho de travamento 22. Como mencionado acima, em várias implementações, a abertura e o fechamento do atuador de extremidade 30 podem ser efetuados por um movimento relativo da garra inferior 32 em relação à garra superior 34, um movimento relativo da garra superior 34 em relação à garra inferior 32, ou pelo movimento de ambas as garras 32, 34 uma relação à outra.
[0050] Os componentes de disparo da implementação ilustrada incluem uma barra de disparo 35, conforme mostrado na Figura 3, que tem um feixe eletrônico 38 em uma extremidade distai da mesma. A barra de disparo 35 é abrangida dentro do eixo de acionamento 14, por exemplo em uma fenda de barra de disparo longitudinal 14s do eixo de acionamento 14, e guiada por um movimento de disparo do cabo 12. A atuação do gatilho de disparo 24 pode afetar o movimento distal do feixe de elétrons 38 através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 30 para desse modo provocar o disparo dos grampos contidos dentro do cartucho de grampos 40. Como ilustrado, as guias 39 que se projetam de uma extremidade distal do feixe eletrônico 38 podem se engatar a um deslizador em cunha 47, mostrado na Figura 2, que, por sua vez, pode empurrar os atuadores de grampo 48 para cima através das cavidades de grampo 41 formadas no cartucho de grampos 40. O movimento para
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16/49 cima dos acionadores de grampos 48 aplica uma força ascendente em cada pluralidade de grampos no interior do cartucho 40 para desse modo empurrar os grampos para cima contra a superfície de bigorna 33 da garra superior 34 e para criar grampos formados.
[0051 ] Além de provocar o disparo de grampos, o feixe de elétrons 38 pode ser configurado para facilitar o fechamento das garras 32, 34, o espaçamento entre a garra superior 34 a partir do cartucho de grampos 40 e/ou o corte do tecido capturado entre as garras 32, 34. Em particular, um par de pinos de topo e um par de pinos de fundo podem se engatar em uma ou em ambas as garras superior e inferior 32, 34 para comprimir as garras 32, 34 em direção uma à outra conforme a barra de disparo 35 avança através do atuador de extremidade 30. Simultaneamente, a faca 36 que se estende entre os pinos de topo e de fundo pode ser configurada para cortar o tecido capturado entre as garras 32, 34.
[0052] Durante o uso, o grampeador cirúrgico 10 pode ser colocado numa cânula ou porta e disposta num sítio cirúrgico. Um tecido a ser cortado e grampeado pode ser colocado entre as garras 32, 34 do grampeador cirúrgico 10. Os recursos do grampeador 10 podem ser movidos como desejado pelo médico para atingir um local desejado das garras 32, 34 no sítio cirúrgico e o tecido em relação às garras 32, 34. Após atingido o posicionamento adequado, o gatilho 22 pode ser puxado em direção ao cabo estacionário 20 para acionar o sistema de disparo. O gatilho de compressão 22 pode fazer com que os componentes do sistema de compressão operem de modo que o tubo de fechamento 46 avance distalmente através de ao menos uma porção do eixo de acionamento 14 para fazer com que ao menos uma dentre as garras 32, 34 se retraia em direção à outra para travar o tecido disposto entre as mesmas. Posteriormente, o gatilho de disparo 24 pode ser puxado em direção à empunhadura estacionária 20 para fazer com que os componentes do sistema de disparo operem de modo
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17/49 que a barra de disparo 35 e/ou o feixe eletrônico 38 sejam avançados distai mente através de ao menos uma porção do atuador de extremidade 30 de modo a efetuar o disparo dos grampos e, opcionalmente, cortar o tecido capturado entre as garras 32, 34.
[0053] Um outro exemplo de um instrumento cirúrgico sob a forma de um grampeador cirúrgico linear 50 é ilustrado na Figura 4. O grampeador 50 pode, de modo geral, ser configurado e utilizado de maneira similar ao grampeador 10 da Figura 1. Similar ao instrumento cirúrgico 10 da Figura 1, o instrumento cirúrgico 50 inclui um conjunto de empunhadura 52 com um eixo de acionamento 54 que se estende distalmente a partir do mesmo e que tem um atuador de extremidade 60 em uma extremidade distal do mesmo para o tratamento de tecido. As garras superior e inferior 64, 62 do atuador de extremidade 60 podem ser configuradas para capturar o tecido entre elas, grampear o tecido pelo disparo de grampos de um cartucho 66 posicionado na garra inferior 62 e/ou criar uma incisão no tecido. Nessa implementação, uma porção de fixação 67 em uma extremidade proximal do eixo de acionamento 54 pode ser configurada para permitir a fixação removível do eixo de acionamento 54 e do atuador de extremidade 60 ao conjunto de empunhadura 52. Em particular, os recursos de acoplamento 68 da porção de fixação 67 podem se emparelhar com os recursos de acoplamento complementares 71 do conjunto de empunhadura 52. Os recursos de acoplamento 68, 71 podem ser configurados para se acoplarem através, por exemplo, um acoplamento de encaixe por pressão, um acoplamento do tipo baioneta, etc., embora qualquer número de recursos de acoplamento complementares e qualquer tipo de acoplamento possam ser usados para acoplar de modo removível a eixo de acionamento 54 ao conjunto de empunhadura 52. Embora todo o eixo de acionamento 54 da implementação ilustrada seja configurado para ser removível do conjunto de empunhadura 52, em algumas implementações, a porção de fixação 67 pode ser configurada para permitir a separação de apenas uma porção
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18/49 distal do eixo de acionamento 54. O acoplamento removível do eixo de acionamento 54 e/ou do atuador de extremidade 60 pode permitir a fixação seletiva de um atuador de extremidade 60 desejado para um procedimento específico, e/ou para reutilização do conjunto de empunhadura 52 para múltiplos procedimentos diferentes.
[0054] O conjunto de empunhadura 52 pode ter um ou mais recursos no mesmo para manipular e operar o atuador de extremidade 60. A título de exemplo não limitador, um botão de giro 72 montado em uma extremidade distal do conjunto de empunhadura 52 pode facilitar a rotação do eixo de acionamento 54 e/ou do atuador de extremidade 60 em relação ao conjunto de empunhadura 52. O conjunto de empunhadura 52 pode incluir componentes de fixação como parte de um sistema de fixação acionado por um gatilho móvel 74 e componentes de disparo como parte de um sistema de disparo que pode ser também acionado pelo gatilho 74. Dessa forma, em algumas implementações, o movimento do gatilho 74 em direção a um cabo estacionário 70 através de uma primeira faixa de movimento pode acionar os componentes de fixação para fazer com que as garras opostas 62, 64 se aproximem uma em direção à outra para uma posição fechada. Em algumas implementações, apenas uma dentre as garras opostas 62, 64 pode se mover para mover as garras 62, 64 para a posição fechada. O movimento adicional do gatilho 74 em direção ao cabo estacionário 70 através de uma segunda faixa de movimento pode acionar os componentes de disparo para provocar a ejeção dos grampos a partir do cartucho de grampos 66 e/ou o avanço de uma faca ou outro elemento de corte (não mostrado) para cortar o tecido capturado entre as garras 62, 64.
[0055] Um exemplo de um instrumento cirúrgico sob a forma de um grampeador cirúrgico circular 80 é ilustrado na Figura 5. O grampeador 80 pode, em geral, ser configurado e usado de modo similar aos grampeado
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19/49 res lineares 10, 50 das Figuras 1 e 4, mas com alguns recursos que acomodam sua funcionalidade como um grampeador circular. Similar aos instrumentos cirúrgicos 10, 50, o instrumento cirúrgico 80 inclui um conjunto de empunhadura 82 com um eixo de acionamento 84 que se estende distalmente a partir do mesmo e tendo um atuador de extremidade 90 em uma extremidade distal do mesmo para tratamento de tecido. O atuador de extremidade 90 pode incluir um conjunto de cartucho 92 e uma bigorna 94, cada um tendo uma superfície de contato com o tecido que é de formato substancialmente circular. O conjunto de cartucho 92 e a bigorna 94 podem ser acoplados através de um eixo de acionamento 98 que se estende a partir da bigorna 94 até o conjunto de empunhadura 82 do grampeador 80, e a manipulação de um atuador 85 no conjunto de empunhadura 82 pode retrair e avançar a eixo de acionamento 98 para mover a bigorna 94 em relação ao conjunto de cartucho 92. A bigorna 94 e o conjunto de cartucho 92 podem executar várias funções e podem ser configurados para capturar o tecido entre si, grampear o tecido pelo disparo de grampos a partir de um cartucho 96 do conjunto de cartucho 92 e/ou podem criar uma incisão no tecido. Em geral, o conjunto de cartucho 92 pode alojar um cartucho contendo os grampos e pode implantar grampos contra a bigorna 94 para formar um padrão circular de grampos, como por exemplo, grampos ao redor de uma circunferência de um órgão tubular do corpo.
[0056] Em uma implementação, a eixo de acionamento 98 pode ser formado de primeira e segunda porções (não mostradas) configuradas para se acoplarem, de modo liberável, juntas para permitir que a bigorna 94 seja separada do conjunto de cartucho 92, o que pode permitir maior flexibilidade no posicionamento da bigorna 94 e do conjunto de cartucho 92 em um corpo de um paciente. Por exemplo, a primeira porção do eixo de acionamento 98 pode ser disposta no interior do conjunto de cartucho 92 e se estender distalmente fora do conjunto de cartucho 92, terminando
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20/49 em um recurso de acoplamento distal. Por exemplo, a segunda porção do eixo de acionamento 98 pode ser disposta no interior da bigorna 92 e se estender proximalmente fora do conjunto de cartucho 92, terminando em um recurso de acoplamento distai. Em uso, os recursos de acoplamento proximal e distai, podem ser acopladas um ao outro para permitir que a bigorna 94 e o conjunto de cartucho 92 se movam um em relação ao outro.
[0057] O conjunto de empunhadura 82 do grampeador 80 pode ter vários atuadores dispostos sobre o mesmo que podem controlar o movimento do grampeador. Por exemplo, o conjunto de empunhadura 82 pode ter um botão de giro 86 disposto no mesmo para facilitar o posicionamento do atuador de extremidade 90 por meio de rotação e/ou do gatilho 85 para o acionamento do atuador de extremidade 90. O movimento do gatilho 85 em direção a um cabo estacionário 87 através de uma primeira faixa de movimentos pode acionar componentes de um sistema de fixação a aproximar as garras, isto é, mover a bigorna 94 na direção do conjunto de cartucho 92. O movimento do gatilho 85 em direção ao cabo estacionário 87 através de uma segunda faixa de movimento pode acionar os componentes de um sistema de disparo para provocar a implantação dos grampos a partir do conjunto de cartucho de grampos 92 e/ou o avanço de uma faca para cortar o tecido capturado entre o conjunto de cartucho 92 e a bigorna 94.
[0058] Os exemplos ilustrados de instrumentos de grampeamento cirúrgico 10, 50 e 80 fornecem apenas alguns exemplos de muitas configurações diferentes, e de métodos associados de uso, que podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas. Embora os exemplos ilustrados sejam todos configurados para uso em procedimentos minimamente invasivos, será apreciado que os instrumentos configurados para uso em procedimentos cirúrgicos abertos, por exemplo, grampeadores lineares abertos, como descritos na Patente US n°
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8.317.070, intitulada Surgical Stapling Devices That Produce Formed Staples Having Different Lengths e depositada em 28 de fevereiro de 2007, podem ser usados em conjunto com as descrições aqui fornecidas. Mais detalhes sobre os exemplos ilustrados, bem como exemplos adicionais de grampeadores cirúrgicos, componentes dos mesmos, e seus métodos de uso relacionados, são fornecidos na publicação de patente US. n° 2015/0277471 intitulada Systems And Methods For Controlling A Segmented Circuit e depositada em 26 de março de 2014, na Publicação de Patente US n° 2013/0256377 intitulada Layer Comprising Deployable Attachment Members e depositada em 8 de fevereiro de 2013, na Patente US n° 8.393.514, intitulada Selectively Orientable Implantable Fastener Cartridge e depositada em 30 de setembro de 2010, na Patente US n° 8.317.070 intitulada Surgical Stapling Devices That Produce Formed Staples Having Different Lengths e depositada em 28 de fevereiro de 2007, na Patente US n° 7.143.925 intitulada Surgical Instrument Incorporating EAP Blocking Lockout Mechanism e depositada em 21 de junho de 2005, na Publicação de Patente US n° 2015/0134077 intitulada Sealing Materials For Use In Surgical Stapling e depositada em 8 de novembro de 2013, intitulada Sealing Materials for Use in Surgical Procedures, e depositada em 8 de novembro de 2013, publicação de pedido de Patente US n° 2015/0134076, intitulada Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling e depositada em 8 de novembro de 2013, na Publicação de Patente US n° 2015/0133996, intitulada Positively Charged Implantable Materials and Method of Forming the Same e depositada em 8 de novembro de 2013, Publicação de Patente US n° 2015/0129634, intitulada Tissue Ingrowth Materials and Method of Using the Same e depositada em 8 de novembro de 2013, Publicação de Patente US n° 2015/0133995, intitulada Hybrid Adjunct Materials for Use in Surgical Stapling e depositada em 8 de
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22/49 novembro de 2013, na Publicação de Patente US n° 2015/0272575, intitulada Surgical Instrument Comprising a Sensor System e depositada em 26 de março de 2014 e na Publicação de Patente US n° 2015/0351758, intitulada Adjunct Materials and Methods of Using Same in Surgical Methods for Tissue Sealing e depositada em 10 de junho de 2014, que estão aqui incorporadas a título de referência, em suas totalidades.
Adjuntos implantáveis [0059] Conforme indicado acima, são fornecidos vários adjuntos implantáveis para uso em conjunto com instrumentos de grampeamento cirúrgico. Os adjuntos podem ter uma variedade de configurações e podem ser formados a partir de vários materiais. Por exemplo, um material auxiliar pode ser formado a partir de um ou mais dentre um filme, uma espuma, uma estrutura fibrosa e seus híbridos. O material auxiliar também pode incluir um ou mais materiais biologicamente derivados e um ou mais fármacos. Cada um desses materiais é discutido com mais detalhes abaixo.
[0060] Um material auxiliar pode ser formado a partir de uma espuma, como uma espuma de células fechadas, uma espuma de células abertas ou uma esponja. Um exemplo de como tal material auxiliar pode ser fabricado é a partir de colágeno derivado de animais, como tendão suíno, que pode então ser processado e liofilizado em uma estrutura de espuma. A gelatina pode ser também utilizada e processada em uma espuma. Exemplos de vários adjuntos de espuma são adicionalmente descritos na Patente US n° 8.393.514, mencionada anteriormente, intitulada Selectively Orientable Implantable Fastener Cartridge e depositada em 30 de setembro de 2010.
[0061] Um material auxiliar pode ser formado também a partir de um filme formado a partir de qualquer material adequado ou combinação dos
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23/49 mesmos conforme discutido abaixo. O filme pode incluir uma ou mais camadas, cada uma das quais pode ter diferentes taxas de degradação. Além disso, o filme pode ter várias regiões formadas no mesmo, por exemplo, reservatórios que podem reter de modo liberável nos mesmos um ou mais medicamentos em várias formas diferentes. Os reservatórios que têm ao menos um medicamento disposto no mesmo podem ser selados com o uso de uma ou mais camadas de revestimento diferentes que podem incluir polímeros absorvíveis ou não absorvíveis. O filme pode ser formado de várias maneiras. Por exemplo, pode ser um filme extrudado ou moldado por compressão. Os medicamentos podem ser também adsorvidos no filme ou ligados ao filme através de interações não covalentes como a ligação ao hidrogênio.
[0062] Um material auxiliar pode ser formado também a partir de termoplásticos moldados por injeção ou um material termoformado a vácuo. Exemplos de vários adjuntos moldados são adicionalmente descritos na Publicação de Patente US n° 2013/0221065 intitulada Fastener Cartridge Comprising A Releasably Attached Tissue Thickness Compensator e depositada em 8 de fevereiro de 2013, que está, por meio desta, aqui incorporada em sua totalidade a título de referência. O material auxiliar pode ser também um retículo à base de fibra que pode ser um pano tecido, um pano de malha ou um pano não tecido, como um pano não tecido produzido por extrusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade, perfurado por agulhagem ou solto termicamente construído. Um material auxiliar pode ter múltiplas regiões que podem ser formadas a partir do mesmo tipo de retículo ou de diferentes tipos de retículos que podem, juntos, formar o material auxiliar de várias maneiras diferentes. Por exemplo, as fibras podem ser tecidas, trançadas, de malha, ou de outro modo interconectadas de modo a formar uma estrutura regular ou irregular. As fibras podem ser interconectadas de modo que o material auxiliar resultante seja relativamente solto. Alternativamente, o material auxiliar pode
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24/49 incluir fibras firmemente interconectadas. O material auxiliar pode estar sob a forma de uma folha, tubo, espiral ou qualquer outra estrutura que possa incluir porções maleáveis e/ou porções de reforço mais rígidas. O material auxiliar pode ser configurado de modo que certas regiões do mesmo possam ter fibras mais densas, enquanto que outras têm fibras menos densas. A densidade da fibra pode variar em direções diferentes ao longo de uma ou mais dimensões do material auxiliar, com base em uma aplicação pretendida do material auxiliar.
[0063] O material auxiliar pode ser formado a partir de fibras tecidas, em malha ou de outro modo interconectadas, que possibilitem que o material auxiliar seja estendido. Por exemplo, o material auxiliar pode ser configurado para se estender em uma direção ao longo de seu eixo geométrico longitudinal e/ou em uma direção lateral que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal. Embora seja extensível em ao menos duas dimensões (por exemplo, direções X e Y), o material auxiliar pode fornecer reforço ao longo de sua espessura (por exemplo, uma direção Z) de modo que se estenda, mas resista ao rasgamento e ao puxamento pelos grampos. Exemplos não limitadores de adjuntos que são configurados para serem implantados de modo que possam se estender com o tecido são descritos na Publicação de Patente US n° 2016/0089142, intitulada Method For Creating a Flexible Staple Line, depositada em 26 de setembro de 2014, a qual está aqui incorporada, a título de referência, em sua totalidade.
[0064] O material auxiliar pode ser também um construto híbrido, como um compósito laminado ou fibra interconectada travada por fusão. Exemplos de diversos adjuntos de construto híbrido são adicionalmente descritos na Patente US n° 9.282.962 intitulada Adhesive Film Laminate e depositada em 8 de fevereiro de 2013, e na Patente US n° 7.601.118 intitulada Minimally Invasive Medical Implant And Insertion
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Device And Method For Using The Same e depositada em 12 de setembro de 2007, que estão, por meio deste, incorporadas a título de referência em sua totalidade.
[0065] Os adjuntos de acordo com as técnicas descritas podem ser formados a partir de vários materiais. Os materiais podem ser usados em várias modalidades para propósitos diferentes. Os materiais podem ser selecionados de acordo com uma terapia desejada a ser aplicada ao tecido de modo a facilitar o crescimento interno do tecido. Os materiais podem incluir polímeros bioabsorvíveis e biocompatíveis, incluindo homopolímeros e copolímeros. Os polímeros bioabsorvíveis podem ser polímeros absorvíveis, reabsorvíveis, biorreabsorvíveis ou biodegradáveis. Um material auxiliar também pode incluir agentes ativos, como culturas celulares ativas (por exemplo, tecido autólogo em cubos, agentes usados para terapia com células-tronco (por exemplo, Biosutures e Cellerix S.L.), agentes hemostáticos e agentes de cura de tecido.
[0066] Os adjuntos podem reter de maneira liberável nos mesmos ao menos um medicamento que pode ser selecionado dentre um grande número de medicamentos diferentes. Os medicamentos incluem, porém sem limitação, fármacos ou outros agentes incluídos no interior do material auxiliar ou associados ao mesmo, tendo uma funcionalidade desejada. Os medicamentos incluem, mas não se limitam a, por exemplo, agentes antimicrobianos como agentes antibacterianos e antibióticos, agentes antifúngicos, agentes antivirais, agentes anti-inflamatórios, fatores de crescimento, analgésicos, anestésicos, inibidores de degeneração de matriz de tecido, agentes anticâncer, agentes hemostáticos, e outros agentes que causam uma resposta biológica. Os adjuntos podem ser produzidos também a partir de ou incluir agentes que melhoram a visibilidade durante o imageamento como, por exemplo, materiais ecogênicos ou materiais rádio-opacos.
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26/49 [0067] Exemplos de vários adjuntos e várias técnicas para a liberação de medicamentos a partir de adjuntos são descritos adicionalmente no pedido de Patente US n° 14/840.613 intitulado Medicant Eluting Adjuncts and Methods of Using Medicant Eluting Adjuncts e depositado em 31 de agosto de 2015, o qual está aqui incorporado a título de referência, em sua totalidade.
Implementações [0068] Um material auxiliar pode ser retido de modo liberável em um atuador de extremidade de um instrumento cirúrgico, como um grampeador cirúrgico, com o uso de uma pluralidade de elementos de retenção. Os elementos de retenção podem ser configurados para reter o material auxiliar no atuador de extremidade com uma força mecânica até que seja aplicada, ao material auxiliar, uma força que sobrepuje a força mecânica, possibilitando, assim, que o material auxiliar seja liberado do atuador de extremidade e inserido no corpo de um paciente onde poderá fornecer vários benefícios, conforme discutido acima. A força pode ser aplicada ao material auxiliar no curso normal de uso da ferramenta cirúrgica, como no curso de implantar grampos a partir do atuador de extremidade, o que pode facilitar o uso, uma vez que um usuário não precisa tomar qualquer medida especial para liberar o material auxiliar. Os elementos de retenção podem ser configurados para reter de modo liberável o material auxiliar no atuador de extremidade sem o uso de um adesivo, o que pode tornar o sistema mais fácil de montar, pode facilitar a liberação do material auxiliar a partir do atuador de extremidade uma vez que o adesivo pode exigir a aplicação de uma força maior para liberar um material auxiliar, e/ou pode evitar que o adesivo obstrua as cavidades para grampos ou outros componentes de uma ferramenta cirúrgica ou comprometa a função das mesmas. Os elementos de retenção podem estar em um retentor acoplado de modo liberável ao atuador de extremidade. Os
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27/49 atuadores de extremidade existentes podem ser adaptados com um retentor e/ou os cartuchos de grampos existentes podem ser acoplados ao retentor. Os atuadores de extremidade existentes que incluem uma bandeja metálica podem ter a panela modificada para incluir as características de um retentor conforme descrito aqui.
[0069] A Figura 6 ilustra uma modalidade de um cartucho de grampos 100 acoplado a um retentor 102 que inclui uma pluralidade de elementos de retenção 104 configurados para reter de modo liberável um material auxiliar 106 no cartucho de grampos 100. O cartucho de grampos 100 é, de modo geral, configurado e usado de modo similar ao cartucho de grampos 40 das Figuras 1 e 2, por exemplo, tem uma pluralidade de cavidades de grampo 108 em uma superfície voltada para o tecido 110 das mesmas de modo que um grampo seja assentado em cada uma delas (os grampos são obscurecidos na Figura 6), é configurado para ter um deslizador movido através do mesmo para empurrar os grampos para fora das cavidades de grampos 108, tem uma fenda longitudinal 112 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode trasladar para cortar tecido, etc. O cartucho de grampos 100 é assentado de modo liberável em uma garra inferior 114 de um atuador de extremidade de uma ferramenta cirúrgica. O cartucho 100 está assentado no retentor 102, que está assentado em um canal na garra inferior 114. O deslizador que translada ao longo do cartucho 100 pode, assim, transladar ao longo de uma superfície de fundo interna do retentor 102. A garra inferior 114 inclui um mecanismo de acoplamento 116 que acopla a garra inferior 114a uma garra superior do atuador de extremidade que é configurado para cooperar com a garra inferior 114 para engatar e grampear o tecido, conforme discutido acima.
[0070] O retentor 102, nesta modalidade ilustrada, está sob a forma de uma panela ou bandeja que tem um fundo com paredes laterais opostas que se estendem para cima a partir do mesmo. O cartucho 100
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28/49 é assentado de modo fixo no retentor 102, nesta modalidade ilustrada, por exemplo, não é removível do retentor 102. O cartucho 100 e o retentor 102 são assim configurados para que sejam assentados de modo removível e substituível na garra inferior 114 como uma unidade. O cartucho 100 sendo fixado ao retentor 102 pode ajudar a assegurar que os elementos de retenção 104 estejam em um local desejável em relação ao cartucho 100, o que pode ajudar o material auxiliar 102 a ser desejavelmente posicionado sobre a superfície voltada para o tecido do cartucho 110 e/ou pode ajudar a assegurar o alinhamento dos elementos de retenção 104 com recortes ou bolsos 118 formados no cartucho 100, que também são mostrados na Figura 7 e são discutidos adicionalmente abaixo. Em outras modalidades, um cartucho pode ser retido de modo liberável em um retentor, o que pode possibilitar novamente uso do retentor com diferentes cartuchos de grampo. O retentor em tais modalidades é configurado ser assentado na garra inferior de um atuador de extremidade antes ou depois que o cartucho é assentado no retentor. [0071] O retentor 102 pode ser formado a partir de uma variedade de materiais. Em uma modalidade exemplificadora, o retentor 102 é formado a partir de um metal, como aço inoxidável, titânio ou um metal de memória de formato, como nitinol.
[0072] Os elementos de retenção 104 são longitudinalmente alinhados e são posicionados ao longo dos lados longitudinais opostos 102a, 102b do retentor 102. Os elementos de retenção 104 são, assim, posicionados ao longo dos lados longitudinais opostos 100a, 100b do cartucho 100. Em modalidades exemplificadoras, um primeiro número dos elementos de retenção 104 estão de um lado 102a (por exemplo, lado esquerdo) do retentor 102 e um segundo número dos elementos de retenção 104 estão no outro lado 102b (por exemplo, lado direito) do retentor 102. O primeiro e o segundo números de elementos de retenção 104 podem ser iguais, como nesta modalidade ilustrada na qual há onze
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29/49 elementos de retenção 104 em cada lado 102a, 102b do retentor 102 para um total ou vinte e dois elementos de retenção 104. Ter um número igual de elementos de retenção 104 em lados opostos 102a, 102b do retentor 102 pode ajudar a prender de forma nivelada o material auxiliar 106 ao cartucho 100. Entretanto, o primeiro e o segundo números dos elementos de retenção 104 podem variar. Em uma modalidade exemplificadora, há pelo menos três elementos de retenção 104 em cada lado 102a, 102b do retentor 102. Por exemplo, um elemento de retenção 104 pode ser próximo a uma extremidade proximal do mesmo para fixação de modo removível ao material auxiliar 100 próximo a uma extremidade proximal do mesmo, um elemento de retenção 104 pode ser próximo a uma extremidade distal do mesmo para fixação de modo removível ao material auxiliar 100 próximo a uma extremidade distal do mesmo, e um elemento de retenção 104 pode ser próximo a um centro do mesmo para fixação de modo removível ao material auxiliar 100 próximo a um centro do mesmo. Qualquer elemento de retenção 104 adicional pode estar situado entre o elemento de retenção proximal e o elemento de retenção central e/ou entre o elemento de retenção distai e o elemento de retenção central. Independentemente do número de elementos de retenção 104 em cada lado 102a, 102b do retentor 102, os elementos de retenção 104 podem ser espaçados de modo equidistante ao longo do mesmo, como nessa modalidade ilustrada, que pode ajudar a prender de modo nivelado o material auxiliar 106 ao cartucho 100.
[0073] Os elementos de retenção de 104 se estendem para cima a partir do retentor 102, por exemplo, em uma direção voltada para a garra superior (por exemplo, a bigorna) acoplada à garra inferior 114. Os elementos de retenção 104, dessa forma, se estendem em uma direção D1 substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal 100A do cartucho 100 e um eixo geométrico longitudinal 114A da garra inferior 114. Os elementos de retenção 104 que se estendem para cima
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30/49 podem ajudar a impedir o movimento lateral do material auxiliar 106 engatado no mesmo em relação ao cartucho 100, que pode ajudar a garantir que todos os grampos no cartucho 100 sejam posicionados através do material auxiliar 106, por exemplo, que cada um dos grampos perfure o material auxiliar 106, o que pode facilitar a liberação do material auxiliar 106 a partir dos elementos de retenção 104 e do cartucho 100. Cada um dos elementos de retenção 104 se estende por uma distância acima da superfície voltada para o tecido 110 do cartucho 100, o que possibilita que o material auxiliar 106 engatado pelos elementos de retenção 104 seja assentado sobre e seja substancialmente plano na superfície voltada para o tecido 110 do cartucho 100. Um versado na técnica compreenderá que, embora o material auxiliar 106 possa não ser precisamente plano, ele pode, no entanto, ser considerado como sendo substancialmente plano devido a qualquer um dentre uma série de fatores, como a flexibilidade do material material auxiliar e/ou a tolerância à fabricação na superfície do material auxiliar. [0074] Cada um dos elementos de retenção 104 nesta modalidade ilustrada está sob a forma de um gancho. Cada um dos ganchos é inclinado ou orientado em uma mesma direção proximal. Os ganchos são, dessa forma, inclinados ou orientados em uma direção que é oposta à direção distai que o deslizador translada ao longo do cartucho 100 e a garra inferior 114. À medida que o deslizador translada distalmente ao longo do cartucho 100 e da garra inferior 114 para ejetar os grampos, o movimento para cima dos grampos para fora das cavidades de grampos 108 exerce uma força, por exemplo, uma força ascendente em uma direção da garra superior contra a qual os grampos são empurrados, sobre o material auxiliar 106. O material auxiliar 106 é, dessa forma, forçado para cima na direção oposta ao cartucho 100, o que faz com que o material auxiliar 106 seja liberado a partir dos elementos de retenção 104 sendo empurrados a partir dos mesmos. Os elementos de retenção 104
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31/49 podem sofrer deformação durante a liberação do material auxiliar 106 do mesmo em resposta à força ascendente. Em outras palavras, a compressão do material auxiliar 106 para fora dos elementos de retenção 104 pode fazer com que os ganchos flexionem para cima. A força exercida pelos grampos sendo ejetados através do material auxiliar 106 pode, dessa forma, ser suficiente para sobrepujar a força mecânica que os elementos de retenção 104 exercem para reter o material auxiliar 106 no mesmo. Em outras modalidades, cada um dos elementos de retenção sob a forma de ganchos pode ser inclinado ou orientado em uma mesma direção distai de modo a ser inclinado na mesma direção que o deslizador translada ao longo do cartucho e da garra inferior. Dessa forma, o movimento distal do deslizador pode ajudar a estimular o desengate do material auxiliar a partir dos elementos de retenção à medida que o deslizador se desloca em uma direção distai para acionar os grampos do cartucho. Os ganchos em tal modalidade seriam menos propensos a sofrer deformação plástica do que os ganchos que são orientados proximalmente e podem não se deformar.
[0075] Os elementos de retenção 104 no retentor 102 podem ser formados integralmente com o retentor 102, como nesta modalidade ilustrada, como com um processo de estampagem. O elemento de retenção 104 pode, dessa forma, também, em uma modalidade exemplificadora, ser formado a partir de um metal. O elemento de retenção 104 pode ser muito fino, como nesta modalidade ilustrada, e, nesse caso, os elementos de retenção 104 terão algum grau de flexibilidade mesmo se formados a partir de um material rígido, como metal. Essa flexibilidade pode resultar em deformação plástica dos elementos de retenção 104 durante a liberação do material auxiliar 106 do mesmo, por exemplo, um ou mais dos elementos de retenção 104 podem ser flexionados de modo irreversível durante a liberação do material auxiliar 106, como ao ser flexionado para cima du
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32/49 rante a implantação do grampo conforme discutido acima. Em outras modalidades, em vez de serem integrais com o retentor 102, os elementos de retenção 104 podem ser membros separados fixados ao mesmo, como por soldagem, adesivo, encaixe por pressão, etc.
[0076] Em ao menos algumas modalidades, um ou mais dos elementos de retenção 104 podem incluir um recurso de preensão no mesmo, configurado para facilitar a preensão do material auxiliar 106.0 recurso de preensão pode ajudar a evitar a liberação prematura do material auxiliar 106 do cartucho 100. Por exemplo, o recurso de preensão pode ser uma superfície texturizada no elemento de retenção 104 que aumenta o atrito entre o elemento de retenção 104 e o material auxiliar 106. Para outro exemplo, o recurso de preensão pode ser uma ponta ampliada do elemento de retenção 104, como uma lâmpada ou esfera na ponta do elemento de retenção, que pode ajudar a evitar que o material auxiliar 106 deslize prematuramente para fora do elemento de retenção 104, uma vez que passar sobre a ponta ampliada será mais difícil, por exemplo, exigirá que uma força maior seja liberada do mesmo.
[0077] O cartucho 100 tem uma pluralidade de recortes ou bolsos 118 formados no mesmo. Os recortes 118 estão alinhados longitudinalmente e são posicionados ao longo dos lados longitudinais opostos 100a, 100b do cartucho 100. Os recortes 118 estão alinhadas com os elementos de retenção 114 de modo que cada um dos recortes 118 tenha um elemento de retenção 114 associado. Cada um dos recortes 118 é configurado para assentar uma porção do material auxiliar 106 no mesmo, conforme mostrado na Figura 6, quando os elementos de retenção 104 estão mantendo o material auxiliar 106 no cartucho 100. Os recortes 118 podem, dessa forma, ajudar a impedir o dobramento do material auxiliar 106, o que pode possibilitar que os grampos avancem de maneira mais nivelada através do material auxiliar 106. Cada um dos recortes 118 tem um formato quadrado nesta modalidade ilustrada, mas pode ter outros formatos, por exemplo,
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33/49 retangular, semicircular, entre outros.
[0078] O material auxiliar 106 nesta modalidade ilustrada é uma estrutura fibrosa que inclui uma pluralidade de fibras. Conforme mostrado nas Figuras 6 e 8, os elementos de retenção 104 podem se estender através do material auxiliar 106 de modo que prendam o material auxiliar 106 aos mesmos. As fibras podem se separar para possibilitar que os elementos de retenção 104 se estendam através das mesmas nos pontos 105 onde o material auxiliar 106 engata os elementos de retenção 104, embora, dependendo de vários fatores, como a tensão da estrutura de reticula da fibra, se as pontas do elemento de retenção são cegas ou pontiagudas (as pontas são cegas nesta modalidade ilustrada) e da resistência dos elementos de retenção 104, os elementos de retenção 104 podem perfurar a estrutura fibrosa de modo a formar orifícios na mesma em qualquer um ou mais dos pontos 105. Os elementos de retenção 104 perfuram o material auxiliar 106 nesta modalidade ilustrada. O material auxiliar 106 pode ter furos pré-formados no mesmo em locais onde os elementos de retenção 104 se estenderão através do material auxiliar 106, o que pode ajudar que todos os elementos de retenção 104 passem através do material auxiliar 106 durante o carregamento do material auxiliar 106 sobre os elementos de retenção 104 e durante a liberação do material auxiliar 106 a partir dos elementos de retenção 104.
[0079] Em algumas modalidades, o material auxiliar 106 pode ser acoplado de modo liberável aos elementos de retenção 104 para a fabricação, de modo que o cartucho 100, o retentor 102 e o material auxiliar 106 possam ser fornecidos a um usuário como uma unidade montada. O fornecimento de tal unidade montada pode economizar tempo do usuário, uma vez que o conjunto é pré-montado e/ou pode ajudar a assegurar que o material auxiliar 106 seja adequadamente preso ao cartucho 100 e ao retentor 102. Em outras modalidades, o composto material auxiliar 106 pode ser fornecido a um usuário como um elemento separado a partir do
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34/49 retentor 102 e o cartucho 100, que, como mencionado acima, pode ser elementos separados ou pode ser fixo em conjunto como uma Unidade. O material auxiliar 106 em tais modalidades pode, dessa forma, ser configurado para ser acoplado ao retentor 102 e ao cartucho 100 por um usuário. O material auxiliar 106 pode ser acoplado ao retentor 102 e o cartucho 100 em qualquer uma de uma variedade de maneiras. Por exemplo, o material auxiliar 106 pode ser manualmente engatado aos elementos de retenção 104 ao ser prensado ou deslizado manualmente sobre os mesmos. Em um outro exemplo, uma ferramenta aplicadora pode ser configurada de modo a ter o material auxiliar 106 carregado na mesma, e a ferramenta aplicadora pode ser configurada para engatar o material auxiliar 106 aos elementos de retenção 104 por deslizamento ou pressionamento do material auxiliar 106 sobre a mesma. O uso da ferramenta aplicadora pode possibilitar um engate mais previsível do material auxiliar 106 aos elementos de retenção 104 do que a aplicação manual. [0080] A Figura 9 ilustra uma outra modalidade dos elementos de retenção 104 engatados ao material auxiliar 106. Nesta modalidade ilustrada, os elementos de retenção 104 capturam várias dentre as fibras entrelaçadas do material auxiliar 106 para prender o material auxiliar 106 ao mesmo. Alguns ou todos dentre os elementos de retenção 104 podem, portanto, não se estender acima do material auxiliar 106, como com o elemento de retenção 104 como ilustrado na Figura 9.
[0081] Em outras modalidades, o composto material auxiliar engatado de modo liberável aos elementos de retenção 104 pode ter uma configuração diferente de uma estrutura fibrosa. Por exemplo, o material auxiliar pode ser um filme, e os elementos de retenção 104 podem se estender através do filme de modo a prender o material auxiliar ao mesmo. O filme pode ter furos pré-formados no mesmo, em locais através dos quais os elementos de retenção 104 se estenderão.
[0082] A Figura 10 ilustra uma outra modalidade de um cartucho de
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35/49 grampos 120 acoplado a um retentor 122 que inclui uma pluralidade de elementos de retenção 124 configurados para reter de modo liberável um material auxiliar 126 no cartucho de grampos 120. O cartucho de grampos 120 é, de modo geral, configurado e usado de modo similar ao cartucho de grampos 40 das Figuras 1 e 2, por exemplo, tem uma pluralidade de cavidades de grampo 128 em uma superfície voltada para o tecido 130 das mesmas de modo que um grampo seja assentado em cada uma delas (os grampos são obscurecidos na Figura 10), é configurado para ter um deslizador movido através do mesmo para empurrar os grampos para fora das cavidades de grampos 128, tem uma fenda longitudinal 122 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode trasladar para cortar tecido, etc. O cartucho de grampos 120 é assentado de modo liberável em uma garra inferior 114 da Figura 6, mas pode ser assentado, de modo similar, em outros tipos de garras. O cartucho de grampos 120 nesta modalidade ilustrada não tem recortes ou bolsos formados no mesmo, mas, em outras modalidades, pode ter uma pluralidade de recortes similares aos recortes 118 do cartucho 100 da Figura 6. O material auxiliar 126 é uma estrutura fibrosa similar ao material auxiliar 106 da Figura 6 mas pode ter outras configurações.
[0083] O retentor 122 é, de modo geral, configurado e usado de modo similar ao retentor 102 da Figura 6. O retentor 122 nesta modalidade ilustrada está sob a forma de uma panela ou bandeja que tem um fundo com paredes laterais opostas que se estendem para cima a partir do mesmo. O cartucho 120 está assentado de forma fixa no retentor 122, que está assentado em um canal na garra inferior 114, mas pode, em vez disso, ser assentado no retentor 122 de modo liberável.
[0084] Os elementos de retenção 124 também são geralmente configurados e usados de maneira similar aos elementos de retenção 114 da Figura 6, por exemplo, são alinhados longitudinalmente ao longo dos lados opostos do retentor 122 e ao longo dos lados opostos do cartucho
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120, se estendem para cima em direção à garra superior acoplada à garra inferior 114, etc. Entretanto, nesta modalidade ilustrada, os elementos de retenção 124 estão sob a forma de cavilhas que se estendem para cima a partir do retentor 122. O material auxiliar 126 é configurado para ser acoplado aos elementos de retenção 124 por serem empurrados diretamente para baixo sobre o mesmo, manualmente ou com uma ferramenta aplicadora. Essa colocação pode ser mais fácil do que com os elementos de retenção sob a forma de ganchos, uma vez que um material auxiliar pode precisar ser carregado em ganchos em um ângulo, o que pode ser geralmente menos intuitivo do que um movimento direto para baixo. Os elementos de retenção 124 são integralmente formados com o retentor 122, mas de modo similar ao discutido acima, podem ser, de outro modo, fixados ao mesmo. Em ao menos algumas modalidades, um ou mais dos elementos de retenção 124 podem incluir um recurso de preensão no mesmo configurado para facilitar a preensão do material auxiliar 126, de maneira similar àquela discutida acima.
[0085] As Figuras 11 e 12 ilustram uma outra modalidade de um cartucho de grampos 132 acoplado a um retentor 134 que inclui uma pluralidade de elementos de retenção 136 configurados para reter de modo liberável um material auxiliar 138 no cartucho de grampos 132. O cartucho de grampos 132 é, de modo geral, configurado e usado de modo similar ao cartucho de grampos 40 das Figuras 1 e 2, por exemplo, tem uma pluralidade de cavidades de grampo 140 em uma superfície voltada para o tecido 142 das mesmas de modo que um grampo seja assentado em cada uma delas (os grampos são obscurecidos na Figura 11 e já foram implantados na Figura 12), é configurado para ter um deslizador 144 movido através do mesmo para empurrar os grampos para fora das cavidades de grampos 140, tem uma fenda longitudinal 146 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode trasladar para cortar tecido, etc. O deslizador 144 é mostrado em uma posição distai
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37/49 na Figura 12 após ter deslizado distalmente uma distância parcial ao longo de uma superfície de fundo interna do retentor 134s do retentor 134 para implantar grampos a partir do cartucho 132, antes da liberação do material auxiliar 138, que é discutido adicionalmente abaixo. O material auxiliar 138 é uma estrutura fibrosa similar ao material auxiliar 106 da Figura 6, mas pode ter outras configurações. Os elementos de retenção 136 também são geralmente configurados e usados de maneira similar aos elementos de retenção 114 da Figura 6, por exemplo, são alinhados longitudinalmente ao longo dos lados opostos do retentor 134 e ao longo dos lados opostos do cartucho 132, se estendem para cima em direção à garra superior acoplada à garra inferior 114, e são sob a forma de ganchos inclinados proximalmente, etc.
[0086] O cartucho de grampos 132 é assentado de modo removível na garra inferior 114 da Figura 6, mas pode ser similarmente assentado em outros tipos de garras. O cartucho 132 tem uma pluralidade de recortes ou bolsos 148 formados no mesmo, como também mostrado na Figura 13, que são similares aos recortes 118 do cartucho 100 da Figura 6.
[0087] O retentor 134 nesta modalidade ilustrada está sob a forma de uma panela ou bandeja que tem um fundo com paredes laterais opostas que se estendem para cima a partir do mesmo. O retentor 134 é geralmente configurado e usado de modo similar ao retentor 102 da Figura 6, mas o retentor 134 na modalidade ilustrada das Figuras 11 a 13 é assentado de modo móvel na garra inferior 114. O retentor 134 é configurado para se mover em relação ao cartucho 132 e a garra inferior 114 para facilitar a liberação do material auxiliar 138. O retentor 134 é configurado para se mover de uma configuração travada ou engatada, que é mostrada nas Figuras 11 e 12, para uma configuração destravada ou desengatada, que é mostrada na Figura 13. Na configuração travada, os elementos de retenção 136 engatam de modo liberável o material
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38/49 auxiliar 136, por exemplo, travam o material auxiliar 136 no cartucho 132. Na configuração destravada, cada um dos elementos de retenção 136 é desengatado do material auxiliar 136, por exemplo, o material auxiliar 136 é destravado do cartucho 132.
[0088] O retentor 134 inclui um elemento de liberação 150 configurado para facilitar o movimento do retentor 134 da configuração travada para a configuração destravada. O elemento de liberação 150 está situado em uma porção distal do retentor 134 tanto na borda distal do retentor quanto, como nesta modalidade ilustrada, apenas proximal à borda distal do retentor. Nessa modalidade ilustrada, o elemento de liberação 150 inclui um par de abas que se estendem para cima a partir da superfície de fundo interna 134s do retentor, embora possa haver um outro número de elementos de liberação. O elemento de liberação pode ter outras configurações, como uma protuberância semiesférica na superfície de fundo interna do retentor 134s, uma barra alongada elevada na superfície de fundo interna do retentor 134s, uma barra alongada localizada acima da superfície de fundo interna do retentor 134s e se estendendo entre lados internos opostos do retentor 134, etc.
[0089] O elemento de liberação 150 é configurado para engatar o deslizador 144 para mover o retentor 134 da configuração travada para a configuração destravada. Conforme discutido acima, o deslizador 144 é configurado para deslizar distalmente ao longo do cartucho 134 e da garra inferior 114 sobre a superfície de fundo interna do retentor 134s para implantar os grampos através das cavidades de grampo 140. Os grampos perfuram o material auxiliar 138 à medida que são implantados, conforme também discutido acima. O deslizador 144 entrará em contato ou estará em contiguidade com o elemento de liberação 150 à medida que se aproxima do final da sua translação distai ao longo do cartucho 134 e da garra inferior 114. O movimento distai contínuo do deslizador 144, com o deslizador 144 entrando em contato ou que está
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39/49 em contiguidade com o elemento de liberação 150, empurra o retentor 134 distalmente em relação ao cartucho 134 e a garra inferior 114. Os elementos de retenção 136 fixados ao retentor 134, dessa forma, também se moverão distalmente. O movimento distai dos elementos de retenção 136 faz com que os elementos de retenção 136 deslizem livres do material auxiliar 138 de modo a liberar o material auxiliar 138 do mesmo. Dessa forma, ao contrário das modalidades dos elementos de retenção 104, 124 das Figuras 6, 9 e 10, que são configurados para liberar sequencialmente o material auxiliar acoplado ao mesmo em uma direção proximal para distai, os elementos de retenção 136 são configurados para liberar o material auxiliar 138 simultaneamente.
[0090] Conforme mostrado nas Figuras 11 e 12, os elementos de retenção 134 são alinhados com os recortes do cartucho 148 quando o retentor 134 está na configuração travada. Conforme mostrado na Figura 13, os elementos de retenção 134 não estão alinhados com os recortes do cartucho 148 quando o retentor 134 está na configuração destravada. O material auxiliar 136 é, dessa forma, livre para sair dos recortes 148 quando o retentor 134 está na configuração destravada.
[0091] O cartucho 132 pode incluir o espaço aberto 152 em uma porção distal do mesmo, conforme mostrado na Figura 12. O retentor 134 é configurado para se mover para o interior do espaço aberto 152 quando o retentor 134 se move distalmente para se mover da configuração travada para a configuração destravada.
[0092] O cartucho 132 pode incluir um elemento de bloqueio na porção distal do mesmo configurado para entrar em contato ou estar em contiguidade com o retentor 134 em sua configuração travada. O elemento de bloqueio pode ser configurado para bloquear o movimento distal do retentor 134 em relação ao cartucho 132 e a garra inferior 114. O elemento de bloqueio pode ter uma variedade de configurações, como uma ou mais abas que se estendem para cima a partir de uma
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40/49 superfície de fundo interna do cartucho 132, uma protuberância semiesférica na superfície de fundo interna do cartucho, uma barra alongada elevada na superfície de fundo interna do cartucho, uma barra alongada localizada acima da superfície de fundo interna do cartucho e que se estende entre os lados internos opostos do cartucho 132, etc.
[0093] Em uma modalidade exemplificadora, o material auxiliar 138 é acoplado de modo liberável aos elementos de retenção 136 durante a fabricação, o que pode ajudar a assegurar que o retentor 134 esteja em um local adequado em relação ao cartucho 132 antes da implantação do grampo de modo que o retentor 134 possa adequadamente deslizar distalmente para liberar o material auxiliar 138. O material auxiliar 138 pode, no entanto, em vez disso, ser manualmente aplicado aos elementos de retenção 136 por um usuário.
[0094] Em uma outra modalidade, em vez de o deslizador 144 entrar em contato ou estar em contiguidade com o elemento de liberação 150 para empurrar o retentor 134 distalmente em relação ao cartucho 132 e a garra inferior 114, um e-feixe que avança distalmente ao longo do cartucho 132 e da garra inferior 114 pode entrar em contato ou estar em contiguidade com o elemento de liberação 150 para empurrar o retentor 134 distalmente em relação ao cartucho 132 e a garra inferior 114. Em ainda outra modalidade, tanto o deslizador 144 quanto o e-feixe podem entrar em contato ou estar em contiguidade com o elemento de liberação 150 para empurrar o retentor 134 distalmente em relação ao cartucho 132 e à garra inferior 114.
[0095] Em outra modalidade, em vez de o retentor 134 incluir o elemento de liberação 150, o cartucho 132 pode incluir o elemento de liberação 150. O retentor pode incluir uma abertura para o elemento de liberação se estender através de, por exemplo, uma abertura para cada um dos pares de abas que se estendem para cima a partir do cartucho. A abertura e o elemento de liberação são configurados para cooperar
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41/49 para ajudar a manter o retentor em posição em relação ao cartucho até que o deslizador e/ou o e-feixe entrem em contato ou estejam em contiguidade com o elemento de liberação e empurrem o retentor distalmente. O elemento de liberação que se estende a partir do cartucho pode ter elasticidade para possibilitar que o elemento de liberação se flexione durante o avanço distal do retentor de modo que o retentor possa ao menos parcialmente deslizar sobre o elemento de liberação. [0096] Em uma outra modalidade, em vez de o deslizador 144 (e/ou o e-feixe) entrar em contato ou estar em contiguidade com o elemento de liberação 150 ou empurrar o retentor 134 distalmente em relação ao cartucho 132 e a garra inferior 114, o deslizador 144 (e/ou o e-feixe) entra em contato ou está em contiguidade com o elemento de liberação 150 pode mover o retentor 134 em uma direção para baixo de modo que os elementos de retenção 136 se movam para baixo e para fora do engate com o material auxiliar 138. A superfície de fundo do cartucho pode se inclinar para baixo distal a uma posição inicial do retentor para guiar esse movimento descendente do retentor.
[0097] A Figura 14 ilustra uma outra modalidade de um cartucho de grampos 154 configurado para reter de maneira liberável um material auxiliar 156. O cartucho de grampos 154 é geralmente configurado e usado de maneira similar ao cartucho de grampos 40 das Figuras 1 e 2, por exemplo, tem uma pluralidade de cavidades de grampo 158 em uma superfície voltada para o tecido 160 do mesmo de modo que cada um assenta um grampo em seu interior (os grampos são ocultados na Figura 14), é configurado de modo a ter um deslizador movido através do mesmo para empurrar os grampos para fora das cavidades de grampo 158, tem uma fenda longitudinal 162 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode transladar para cortar o tecido, etc. O cartucho de grampos 154 é assentado de modo liberável em uma garra inferior 164 de um atuador de extremidade que é geralmente configurado e usado de maneira
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42/49 similar à garra inferior 114 da Figura 6.
[0098] Nessa modalidade ilustrada, o cartucho 154 inclui uma pluralidade de elementos de retenção 166 configurados para reter de modo liberável o material auxiliar 156 ao cartucho 154. Os elementos de retenção 166 estão sob a forma de cavilhas, similares aos elementos de retenção 124 da Figura 10, que se estendem para cima a partir da superfície voltada para o tecido 160 do cartucho 154. Os elementos de retenção 166 são dispostos em aglomerações que são longitudinalmente alinhadas ao longo dos lados opostos 154a, 154b do cartucho 154. O número de elementos de retenção 166 em cada aglomeração pode variar, mas em uma modalidade exemplificadora há pelo menos três elementos de retenção 166 em cada aglomeração. Em uma modalidade exemplificadora, há pelo menos três aglomerações de elementos de retenção 166 em cada lado 154a, 154b do cartucho 154. Por exemplo, uma aglomeração pode estar próxima a uma extremidade proximal do cartucho 154 para fixação de modo removível ao material auxiliar 156 próximo a uma extremidade proximal do mesmo, uma aglomeração pode estar próxima a uma extremidade distal do cartucho 154 para fixação de modo removível ao material auxiliar 156 próximo a uma extremidade distal do mesmo e uma aglomeração pode estar próxima ao centro do cartucho 154 para fixação de modo removível ao material auxiliar 156 próximo a um centro do mesmo. Quaisquer grupos adicionais podem estar situados entre o grupo proximal e o grupo central e/ou entre o grupo distai e o grupo central. Independentemente de várias aglomerações em cada lado 154a, 154b do cartucho 154, as aglomerações podem ser espaçadas de modo equidistante ao longo do mesmo, como nessa modalidade ilustrada, o que pode ajudar a prender de modo nivelado o material auxiliar 156 ao cartucho 154. Em algumas modalidades, em vez de aglomerações de elementos de retenção 166, os elementos de retenção 166 podem ser membros individuais alinhados longitudinalmente ao longo do cartucho
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154.
[0099] Os elementos de retenção 166 são integralmente formados com o cartucho 154 nesta modalidade ilustrada, como sendo moldados no mesmo. Em outras modalidades, em vez de serem integrais com o cartucho 154, os elementos de retenção 166 podem ser elementos separados fixados ao mesmo, como por soldagem, adesivo, encaixe por pressão, etc.
[0100] O material auxiliar 156 nesta modalidade ilustrada é uma estrutura fibrosa que é configurada para fazer a transição de uma configuração original não contraída para uma configuração contraída sob aplicação de calor. A Figura 15 ilustra o material auxiliar 156 na configuração não contraída, e a Figura 16 ilustra o material auxiliar 156 na configuração contraída. Em geral, o material auxiliar 156 pode ser posicionado na superfície voltada para o tecido do cartucho 160 e aquecido pelo menos nas áreas onde os elementos de retenção 166 estão situados. As fibras do material auxiliar 156 podem se separar para possibilitar que os elementos de retenção 166 se estendam para dentro do material auxiliar 156. A aplicação de calor ao material auxiliar 156 é configurada para fazer com que o material auxiliar 156 faça a transição da configuração não contraída para a configuração contraída. A contração do material auxiliar 156 une as fibras do mesmo para prender os recursos de retenção 166 e ajudar a manter o material auxiliar 156 ao mesmo. A contração do material auxiliar 156 pode fazer com que os elementos de retenção 166 se deformem, conforme mostrado na Figura 16 na qual os elementos de retenção 166 se flexionaram a partir de sua configuração reta mostrada na Figura 15. A deformação dos elementos de retenção 166 pode ajudar a segurar o material auxiliar 156 e, assim, ajudar a prender o material auxiliar 156 sobre o cartucho 154 e/ou pode facilitar a liberação do material auxiliar 156 uma vez que o aquecimento do material auxiliar 156 pode tornar o
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44/49 material auxiliar 156 não flexível. Modalidades exemplificadoras de adjuntos contrativos e de acoplamento liberável do material auxiliar a um membro, como um cartucho de grampos ou bigorna, são adicionalmente descritas no pedido de Patente US n° [ ] intitulada Methods And Systems For Mating Constrictable Adjunct Materials With End Effectors depositada na mesma data [n° do documento de procuração 47364-249F01 US (END8101USNP)].
[0101] Os adjuntos 106, 126, 138 e 156 das Figuras 6, 9 a 11 e 14 são acoplados de modo liberável a um cartucho de grampos e uma garra inferior na qual o cartucho de grampos está assentado. Em outras modalidades, um material auxiliar pode ser acoplado de modo liberável a uma bigorna em uma garra superior de uma ferramenta cirúrgica.
[0102] A Figura 17 ilustra uma modalidade de uma garra superior ou bigorna 168 acoplada a um retentor 170 que inclui uma pluralidade de elementos de retenção 172 configurados para reter de modo liberável um material auxiliar na bigorna 168. A Figura 18 ilustra a bigorna 168 e o retentor 170 antes de seu acoplamento. A bigorna 168 é, geralmente, configurada e usada de modo similar à garra superior 34 das Figuras 1 e 2, por exemplo, tem uma superfície voltada para o tecido 174 com bolsos de formação de grampos 176 formados sobre a mesma, tem uma fenda longitudinal 178 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode transladar para cortar o tecido, etc. A bigorna 168 inclui um mecanismo de acoplamento 178 que acopla a garra superior 168 em uma garra inferior do atuador de extremidade que é configurado para cooperar com a garra superior 168 para engatar e grampear o tecido, conforme discutido acima.
[0103] O retentor 170 nesta modalidade ilustrada está sob a forma de uma placa. O retentor 170 tem uma fenda longitudinal 180 através da qual uma faca ou outro elemento de corte pode transladar para cortar o tecido, etc. A fenda 180 é aberta em uma extremidade proximal da mesma para
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45/49 possibilitar que a faca ou outros elementos de corte deslizem nas mesmas. A fenda 180 é, dessa forma, configurada para ser alinhada com a fenda longitudinal da bigorna 178 quando o retentor 170 é acoplado à bigorna 168. A fenda 180 se estende ao longo de um comprimento longitudinal parcial do retentor 170 para possibilitar que o retentor 170 seja um elemento singular, por exemplo, com uma extremidade distai conectada. Em outras modalidades, o retentor 170 pode ser um elemento de duas peças com lados esquerdo e direito que fornecem um espaço entre os mesmos através do qual a faca ou outro elemento de corte pode trasladar para cortar o tecido, etc.
[0104] O retentor 170 pode ser formado a partir de uma variedade de materiais. Em uma modalidade exemplificadora, o retentor 170 é formado a partir de um plástico ou polímero de modo que o retentor 170 tem elasticidade.
[0105] O retentor 170 é configurado para se acoplar de modo liberável à bigorna 168 de modo a ser posicionado sobre a superfície voltada para o tecido da bigorna 174, conforme mostrado na Figura 17. A fenda 180 pode ser ampla o suficiente para não obscurecer qualquer um dos bolsos formadores de grampo 176 na superfície voltada para o tecido da bigorna 174, de modo que os grampos possam ser instalados a partir de uma garra inferior acoplada à garra superior 168, perfurar o material auxiliar e ser formada pelos bolsos formadores de grampo 176.
[0106] O retentor 170 inclui pelo menos um mecanismo de fixação 182 configurado para se fixar de modo liberável o retentor 170 à bigorna 168. O retentor 170 sendo acoplado de modo liberável à bigorna 168 pode possibilitar novamente o uso do retentor 170 com diferentes bigornas e/ou pode facilitar a limpeza do retentor 170 e/ou da bigorna 168 uma vez que o retentor 170 pode ser removido da bigorna 168 antes da limpeza de um ou ambos dentre o retentor 170 e a bigorna 168. Em outras modalidades, o retentor 170 pode ser fixado à bigorna 168, o que
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46/49 pode ajudar a assegurar que os elementos de retenção 172 estejam em uma localização desejada em relação à bigorna 168, o que pode ajudar o material auxiliar a ser desejavelmente posicionado sobre a superfície voltada para o tecido da bigorna 174. O mecanismo de fixação 182 nesta modalidade ilustrada inclui um par de braços. O retentor 170 nesta modalidade ilustrada inclui três pares de braços, mas pode ter um outro número de pares em outras modalidades. Os braços são configurados para se encaixarem em torno de um exterior da bigorna 168, conforme mostrado na Figura 17.
[0107] O mecanismo de fixação 182 é integralmente formado com o retentor 170 nesta modalidade ilustrada. O mecanismo de fixação 182 pode, dessa forma, também, em uma modalidade exemplificadora, ter elasticidade. O mecanismo de fixação 182 tendo elasticidade pode ajudar o mecanismo de fixação 182 a se encaixar em torno da bigorna 168. Em outras modalidades, em vez de ser integral com o retentor 170, o mecanismo de fixação 182 pode ser um elemento separado fixado ao mesmo.
[0108] Os elementos de retenção 172 estão sob a forma de cavilhas, similares aos elementos de retenção 124 da Figura 10, que se estendem para cima a partir da superfície voltada para o tecido 174 da bigorna 168 em uma direção voltada para a garra inferior acoplada à garra superior 168. Os elementos de retenção 172 são dispostos em aglomerações que são longitudinalmente alinhadas ao longo dos lados opostos 170a, 170b do retentor 170, similar às aglomerações dos elementos de retenção 166 da Figura 14 discutida acima. Cada uma das aglomerações tem dois elementos de retenção 172 mas pode ter um outro número. O retentor 170 tem cinco aglomerações ao longo de cada lado 170a, 170b do retentor 170, mas pode ter um outro número.
[0109] Os elementos de retenção 172 são integralmente formados com o retentor 170 nesta modalidade ilustrada. Os elementos de retenção
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172 podem, dessa forma, também, em uma modalidade exemplificadora, ter elasticidade. A Figura 19 ilustra a flexão do elemento de retenção 172 possibilitado pela elasticidade, com o elemento de retenção 172 em linha tracejada mostrando o elemento de retenção 172 flexionado. Em outras modalidades, em vez de serem integrais com o retentor 170, os elementos de retenção 172 podem ser membros separados fixados ao mesmo. Além disso, em outras modalidades, os elementos de retenção 172 podem ser formados integralmente com a bigorna 168 ou ser membros separados fixados à mesma de modo que um retentor não seja usado.
[0110] O material auxiliar acoplado de modo liberável à bigorna 168 pode ter uma variedade de configurações, conforme discutido acima. Em uma modalidade exemplificadora, o material auxiliar é uma estrutura fibrosa ou um filme.
[0111] A Figura 20 ilustra uma outra modalidade de uma garra superior ou bigorna 184 acoplada a um retentor 186 que inclui uma pluralidade de elementos de retenção 188 configurados para reter de maneira liberável um material auxiliar na bigorna 190. A Figura 21 ilustra a bigorna 184 e o retentor 186 antes de seu acoplamento. Os elementos de retenção 188 são configurados e usados de modo similar aos elementos de retenção 172 da Figura 18, exceto que, nesta modalidade ilustrada, as aglomerações mais proximais em cada lado 186a, 186b da bigorna 184 têm três elementos de retenção 188, cada, enquanto um restante das aglomerações tem dois elementos de retenção 188, cada. [0112] O retentor 186 é, geralmente, configurado e usado de modo similar ao retentor 170 da Figura 18 exceto que, nesta modalidade ilustrada, o mecanismo de fixação do retentor 190 inclui uma estrutura. O retentor 186, nesta modalidade ilustrada, inclui três quadros, mas pode ter um outro número de quadros em outras modalidades. Os quadros são configurados para deslizar em torno de um exterior da bigorna 184
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48/49 e serem assentados em reentrâncias 192 formadas na superfície externa da bigorna. Uma extremidade distai 194 da bigorna 184 pode ser avançada em uma direção distai através do quadro mais proximal e continuar avançando distalmente até que cada um dos quadros se alinhe com as respectivas reentrâncias 192, acoplando, assim, a bigorna 184 ao retentor 186. A bigorna 184 pode ser movida em uma direção proximal em relação ao retentor 186 para remover a bigorna 184 do retentor 186. O mecanismo de fixação 190 pode ter elasticidade, conforme discutido acima, o que pode facilitar o assentamento do mesmo nas reentrâncias 190, bem como facilitar a remoção da bigorna 168 a partir do retentor 186. A bigorna 184 é, geralmente, configurada e usada de modo similar à bigorna 168 da Figura 18 exceto que a bigorna 184 nesta modalidade ilustrada inclui as reentrâncias 192 que se estendem radialmente em torno de sua superfície externa.
[0113] O material auxiliar acoplado de modo liberável à bigorna 184 pode ter uma variedade de configurações, conforme discutido acima. Em uma modalidade exemplificadora, o material auxiliar é uma estrutura fibrosa ou um filme.
[0114] Uma pessoa versada na técnica entenderá que a presente invenção tem aplicação na instrumentação cirúrgica aberta e minimamente invasiva convencional bem como aplicação em cirurgia robótica assistida. [0115] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para que eles sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que eles sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer um dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente
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49/49 substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultante, estão todos dentro do escopo do presente pedido.
[0116] O versado na técnica compreenderá outras características e vantagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações anexas. Todas as publicações e referências citadas estão expressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico caracterizado pelo fato de compreender:
    um corpo de cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampo em uma superfície voltada para o tecido, cada cavidade de grampo tendo um grampo cirúrgico disposto em seu interior; e uma bandeja tendo o corpo do cartucho assentado na mesma e incluindo uma pluralidade de elementos de retenção em lados longitudinais opostos da bandeja que se estendem ao longo de lados longitudinais opostos do corpo do cartucho, a pluralidade de elementos de retenção sendo configurada para engatar de modo liberável um material auxiliar biocompatível, de modo que o material auxiliar é disposto sobre a superfície do corpo do cartucho voltada para o tecido e é configurado para ser liberado no tecido por implantação dos grampos cirúrgicos do corpo do cartucho e, assim, ser liberado a partir da pluralidade de elementos de retenção.
  2. 2. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a pluralidade de elementos de retenção incluir ganchos que estão, cada um, inclinados em uma mesma direção.
  3. 3. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a pluralidade de elementos de retenção incluir cavilhas lineares que se estendem em uma direção substancialmente perpendicular aos lados longitudinais opostos do corpo do cartucho.
  4. 4. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de cada uma das cavilhas lineares incluir um recurso de preensão na mesma configurado para facilitar a preensão do material auxiliar.
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  5. 5. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a bandeja e o corpo do cartucho estarem em uma posição fixa um em relação ao outro.
  6. 6. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a bandeja ser configurada para deslizar longitudinalmente em relação ao corpo do cartucho, possibilitando, assim, a liberação do material auxiliar a partir da pluralidade de elementos de retenção.
  7. 7. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a bandeja tendo o corpo de cartucho assentado na mesma ser configurada para ser assentada de modo liberável em uma garra de um grampeador cirúrgico.
  8. 8. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o material auxiliar ser feito de uma pluralidade de fibras.
  9. 9. Conjunto de cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o material auxiliar ser um filme e cada um dentre a pluralidade de elementos de retenção perfurar o filme.
  10. 10. Atuador de extremidade para um instrumento cirúrgico caracterizado pelo fato de compreender:
    uma primeira garra tendo um corpo do cartucho removível fixado à mesma, o corpo do cartucho tendo uma pluralidade de cavidades de grampos configurada para assentar grampos nas mesmas, que são configurados para serem implantados no tecido a partir das cavidades de grampo;
    uma segunda garra tendo uma bigorna com uma pluralidade de cavidades de formação de grampos formada em uma superfície da mesma voltada para o tecido, a primeira e a segunda garras sendo configuradas para prender o tecido entre as mesmas; e
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    3/4 um retentor em uma dentre a primeira e a segunda garras, o retentor tendo uma pluralidade de extensões que se estendem a partir do mesmo em direção à outra dentre a primeira e a segunda garras, a pluralidade de extensões sendo configurada para engatar um material auxiliar biocompatível para reter de modo liberável o material auxiliar em uma dentre a primeira e a segunda garras, e a implantação dos grampos sendo configurada para fazer com que os grampos perfurem o material auxiliar e façam com que o material auxiliar seja liberado da pluralidade de elementos de retenção.
  11. 11. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a pluralidade de extensões ser disposta longitudinalmente ao longo de cada um dos lados longitudinais opostos da uma dentre a primeira e a segunda garras.
  12. 12. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a pluralidade de extensões incluir um dentre uma pluralidade de ganchos e uma pluralidade de cavilhas lineares.
  13. 13. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação
    10, caracterizado pelo fato de a uma dentre a primeira e a segunda garras ser a primeira garra e a outra dentre a primeira e a segunda garras ser a segunda garra.
  14. 14. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o retentor ser uma bandeja na qual o corpo do cartucho está assentado, sendo que a bandeja está assentada em um canal da primeira garra.
  15. 15. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de uma dentre a primeira e a segunda garras ser a segunda garra, e a outra dentre a primeira e a segunda garras ser a primeira garra.
  16. 16. Atuador de extremidade, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de o retentor ser acoplado de modo liberável
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    4/4 à bigorna.
  17. 17. Método cirúrgico, caracterizado pelo fato de compreender:
    avançar um grampeador cirúrgico para dentro do corpo de um paciente, o grampeador cirúrgico tendo um par de garras em sua extremidade distai, uma das garras tendo um retentor acoplado de modo liberável à mesma, o retentor tendo uma pluralidade de elementos de retenção que se estendem a partir do mesmo em direção à outra das garras, cada um dentre a pluralidade de elementos de retenção engatando um material auxiliar para reter o material auxiliar em uma das garras com uma força de retenção mecânica;
    engatar o tecido com o par de garras; e atuar o grampeador cirúrgico que está engatando o tecido, sendo que a atuação faz com que uma pluralidade de grampos perfure o material auxiliar e seja ejetada do grampeador cirúrgico no tecido, a ejeção dos grampos sobrepujando a força de retenção mecânica de modo a causar a liberação do material auxiliar a partir de uma das garras.
  18. 18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de engatar o tecido incluir prender o tecido entre as superfícies do par de garras voltadas para o tecido.
  19. 19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de a pluralidade de elementos de retenção incluir um dentre uma pluralidade de ganchos e uma pluralidade de cavilhas lineares.
BR112019017028-6A 2017-02-17 2018-02-13 Conjunto de cartucho de grampos para uso com um grampeador cirúrgico, e atuador de extremidade compreendendo o conjunto de cartucho de grampos BR112019017028B1 (pt)

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