BR112019012860B1 - Método para a purificação de polímeros recuperados - Google Patents

Método para a purificação de polímeros recuperados Download PDF

Info

Publication number
BR112019012860B1
BR112019012860B1 BR112019012860-3A BR112019012860A BR112019012860B1 BR 112019012860 B1 BR112019012860 B1 BR 112019012860B1 BR 112019012860 A BR112019012860 A BR 112019012860A BR 112019012860 B1 BR112019012860 B1 BR 112019012860B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
another embodiment
mpa
psig
dissolved
polymer
Prior art date
Application number
BR112019012860-3A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112019012860A2 (pt
Inventor
John Moncrief Layman
Dimitris Ioannis Collias
Hans Schonemann
Kara Williams
Original Assignee
The Procter & Gamble Company
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by The Procter & Gamble Company filed Critical The Procter & Gamble Company
Publication of BR112019012860A2 publication Critical patent/BR112019012860A2/pt
Publication of BR112019012860B1 publication Critical patent/BR112019012860B1/pt

Links

Images

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29BPREPARATION OR PRETREATMENT OF THE MATERIAL TO BE SHAPED; MAKING GRANULES OR PREFORMS; RECOVERY OF PLASTICS OR OTHER CONSTITUENTS OF WASTE MATERIAL CONTAINING PLASTICS
    • B29B17/00Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics
    • B29B17/02Separating plastics from other materials
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08FMACROMOLECULAR COMPOUNDS OBTAINED BY REACTIONS ONLY INVOLVING CARBON-TO-CARBON UNSATURATED BONDS
    • C08F6/00Post-polymerisation treatments
    • C08F6/008Treatment of solid polymer wetted by water or organic solvents, e.g. coagulum, filter cakes
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J11/00Recovery or working-up of waste materials
    • C08J11/04Recovery or working-up of waste materials of polymers
    • C08J11/06Recovery or working-up of waste materials of polymers without chemical reactions
    • C08J11/08Recovery or working-up of waste materials of polymers without chemical reactions using selective solvents for polymer components
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J2323/00Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers
    • C08J2323/02Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers not modified by chemical after treatment
    • C08J2323/04Homopolymers or copolymers of ethene
    • C08J2323/06Polyethene
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J2323/00Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers
    • C08J2323/02Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers not modified by chemical after treatment
    • C08J2323/04Homopolymers or copolymers of ethene
    • C08J2323/08Copolymers of ethene
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J2323/00Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers
    • C08J2323/02Characterised by the use of homopolymers or copolymers of unsaturated aliphatic hydrocarbons having only one carbon-to-carbon double bond; Derivatives of such polymers not modified by chemical after treatment
    • C08J2323/10Homopolymers or copolymers of propene
    • C08J2323/12Polypropene
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J2325/00Characterised by the use of homopolymers or copolymers of compounds having one or more unsaturated aliphatic radicals, each having only one carbon-to-carbon double bond, and at least one being terminated by an aromatic carbocyclic ring; Derivatives of such polymers
    • C08J2325/02Homopolymers or copolymers of hydrocarbons
    • C08J2325/04Homopolymers or copolymers of styrene
    • C08J2325/06Polystyrene
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08JWORKING-UP; GENERAL PROCESSES OF COMPOUNDING; AFTER-TREATMENT NOT COVERED BY SUBCLASSES C08B, C08C, C08F, C08G or C08H
    • C08J2383/00Characterised by the use of macromolecular compounds obtained by reactions forming in the main chain of the macromolecule a linkage containing silicon with or without sulfur, nitrogen, oxygen, or carbon only; Derivatives of such polymers
    • C08J2383/04Polysiloxanes
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y02TECHNOLOGIES OR APPLICATIONS FOR MITIGATION OR ADAPTATION AGAINST CLIMATE CHANGE
    • Y02WCLIMATE CHANGE MITIGATION TECHNOLOGIES RELATED TO WASTEWATER TREATMENT OR WASTE MANAGEMENT
    • Y02W30/00Technologies for solid waste management
    • Y02W30/50Reuse, recycling or recovery technologies
    • Y02W30/62Plastics recycling; Rubber recycling

Abstract

É fornecido um método para a purificação de um polímero recuperado. O método envolve a obtenção do polímero recuperado, o contato deste com um primeiro solvente fluido para produzir um polímero recuperado extraído e, então, a dissolução do polímero recuperado extraído em um solvente para produzir uma primeira solução compreendendo o polímero e contaminantes suspensos. A primeira solução é decantada para produzir uma segunda solução compreendendo o polímero e contaminantes remanescentes. A segunda solução é purificada colocando-se a segunda solução em contato com o meio sólido para produzir uma terceira solução compreendendo o polímero mais puro. Por fim, o polímero mais puro é separado da terceira solução.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere, de modo geral, a um método para a purificação de polímeros contaminados, mediante o uso de um solvente pressurizado e um meio sólido. Mais especificamente, esta invenção se refere a um método para a purificação de polímeros reciclados, como plásticos reciclados pós-consumo e pós-industrial, para produzir uma resina incolor ou transparente, livre de odores e virgem. Ela é particularmente útil para a purificação de poliolefinas, como o polietileno e o polipropileno.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os polímeros, especialmente plásticos sintéticos, são onipresentes na vida diária, devido aos seus custos de produção relativamente baixos e bom equilíbrio das propriedades do material. Os plásticos sintéticos são usados em uma ampla variedade de aplicações, como embalagem, componentes automotivos, dispositivos médicos, e produtos de consumo. Para atender a alta demanda dessas aplicações, dezenas de bilhões de libras de plásticos sintéticos são produzidas em todo o mundo anualmente. A esmagadora maioria dos plásticos sintéticos são produzidos a partir de fontes fósseis cada vez mais escassas, como o petróleo e o gás natural. Adicionalmente, a fabricação de plásticos sintéticos a partir de fontes fósseis produz CO2 como subproduto.
[0003] O uso constante de plásticos sintéticos tem, consequentemente, resultado em milhões de toneladas de refugos de plástico sendo produzidos a cada ano. Embora a maior parte dos refugos de plástico seja depositada através de programas para lixos sólidos municipais, uma porção significativa dos refugos de plástico é encontrada no meio-ambiente como lixo, que é de má aparência e potencialmente nocivo para os ecossistemas. Os refugos de plástico são frequentemente levados pela água em sistemas fluviais e, finalmente, vão para o mar.
[0004] A reciclagem dos plásticos surgiu como uma solução para mitigar os problemas associados com o uso difundido do plástico. A recuperação e o reuso de plásticos desvia os resíduos dos aterros e reduz a demanda por plásticos virgens produzidas a partir de recursos fósseis, o que consequentemente reduz as emissões de gases do efeito estufa. Em regiões desenvolvidas, como nos Estados Unidos e na União Europeia, as taxas de reciclagem de plásticos estão aumentando devido à maior consciência dos consumidores, estabelecimentos comerciais, industriais e operações de fabricação. A maior parte dos materiais reciclados, incluindo os plásticos, são misturados em uma única corrente que é coletada e processada em uma instalação de recuperação de material (MRF). Na MRF, os materiais são classificados, lavados e embalados para revenda. Os plásticos podem ser classificados em materiais individuais, como polietileno de alta densidade (HDPE) ou poli(tereftalato de etileno) (PET), ou correntes mistas de outros plásticos comuns, como polipropileno (PP), polietileno de baixa densidade (LDPE), poli(cloreto de vinila) (PVC), poliestireno (PS), policarbonato (PC), e poliamidas (PA). As correntes únicas ou mistas podem ser, então, adicionalmente classificadas e reprocessadas como um pélete que é adequado para reuso no processamento de plásticos, por exemplo, por moldagem por sopro e injeção.
[0005] Embora os plásticos reciclados sejam classificados em correntes predominantemente uniformes e sejam lavados com soluções aquosas e/ou cáusticas, o pélete final reprocessado frequentemente permanece altamente contaminado por impurezas residuais indesejadas, como resíduos de alimentos estragados e resíduos residuais de perfume. Além disso, os péletes de plástico reciclados, exceto aqueles de recipientes de bebida reciclados, têm cor escora devido à mistura de corantes e pigmentos comumente usados para colorir os artigos plásticos. Embora existam algumas aplicações que são insensíveis à cor e à contaminação (por exemplo, recipientes plásticos pretos para tinta e componentes automotivos ocultos), a maior parte das aplicações exige péletes incolores. A necessidade de uma resina reciclada de alta qualidade "virgem" é especialmente importante para aplicações de contato com alimentos e medicamentos, como a embalagem de alimentos. Além de serem contaminadas por impurezas e corantes misturados, muitos produtos de resina reciclada têm, frequentemente, uma composição química heterogênea e podem conter uma quantidade significativa de contaminação polimérica, como contaminação por polietileno (PE) em PP reciclado e vice-versa.
[0006] A reciclagem mecânica, também conhecida como reciclagem secundária, é o processo de conversão de refugos de plástico reciclados em uma forma reutilizável de manufatura subsequente. Uma análise mais detalhada da reciclagem mecânica e de outros processos de recuperação de plásticos é descrita em S.M. Al- Salem, P. Lettieri, J. Baeyens, "Recycling and recovery routes of plastic solid waste (PSW): A review", Waste Management, Volume 29, Número 10, outubro de 2009, Páginas 2625 a 2643, ISSN 0956-053X. Embora os avanços na tecnologia de reciclagem mecânica tenham melhorado a qualidade dos polímeros reciclados em algum grau, há limitações fundamentais de abordagens de descontaminação mecânica, como o aprisionamento físico de pigmentos em uma matriz polimérica. Dessa forma, mesmo com as melhorias na tecnologia de reciclagem mecânica, a cor escura e os altos níveis de contaminação química nos refugos de plástico reciclado atualmente disponíveis, impede o uso mais amplo de resinas recicladas pela indústria de plásticos.
[0007] Para superar as limitações fundamentais da reciclagem mecânica, muitos métodos foram desenvolvidos para purificar polímeros contaminados por meio de abordagens químicas ou reciclagem química. A maioria destes métodos usa solventes para descontaminar e purificar os polímeros. A utilização de solventes permite a extração de impurezas e a dissolução dos polímeros, o que permite ainda mais tecnologias alternativas de separação.
[0008] Por exemplo, a patente US n° 7.935.736 descreve um método para a reciclagem de poliéster a partir de refugo contendo poliéster com o uso de um solvente para dissolver o poliéster antes da limpeza. A patente '736 também descreve a necessidade de se usar um precipitante para recuperar o poliéster do solvente.
[0009] Em outro exemplo, a patente US n° 6.555.588 descreve um método para produzir uma mistura de polipropileno a partir de uma mistura de plásticos que compreende outros polímeros. A patente '588 descreve a extração de contaminantes a partir de um polímero em uma temperatura abaixo da temperatura de dissolução do polímero no solvente selecionado, como hexano, durante um período de permanência determinado. A patente '588 descreve adicionalmente o aumento da temperatura do solvente (ou um segundo solvente) para dissolver o polímero antes da filtração. A patente '588 também descreve adicionalmente o uso de cisalhamento ou fluxo para precipitar o polipropileno da solução. A blenda de polipropileno descrita na patente '588 continha contaminação por polietileno de até 5,6%, em peso.
[0010] Em outro exemplo, o pedido de patente europeia n° 849.312 (traduzido do alemão para o inglês) descreve um processo para a obtenção de poliolefinas purificadas a partir de uma mistura de plástico contendo poliolefina ou um resíduo contendo poliolefina. O pedido de patente '312 descreve a extração de misturas ou de resíduos de poliolefina com uma fração de hidrocarbonetos de diesel ou gasolina combustível com um ponto de ebulição acima de 90°C em temperaturas entre 90°C e o ponto de ebulição do solvente de hidrocarboneto. O pedido de patente '312 descreve adicionalmente o contato de uma solução de poliolefina quente com argila de branqueamento e/ou carvão ativado para remover componentes externos da solução. A patente '312 descreve adicionalmente, também, o resfriamento da solução para temperaturas inferiores a 70°C para cristalizar a poliolefina e então remover o solvente de adesão por aquecimento da poliolefina acima do ponto de fusão da poliolefina, ou evaporação do solvente de adesão sob vácuo ou passando uma corrente de gás através do precipitado de poliolefina e/ou extração de solvente com um álcool ou cetona que ferve abaixo do ponto de fusão da poliolefina.
[0011] Em outro exemplo, a patente US n° 5.198.471 descreve um método para separar polímeros de uma mistura sólida fisicamente misturada (por exemplo, resíduos plásticos) contendo uma pluralidade de polímeros com o uso de um solvente em uma primeira temperatura mais baixa para formar uma primeira solução de fase única e um componente sólido remanescente. A patente '471 descreve adicionalmente o aquecimento do solvente para temperaturas mais altas para dissolver polímeros adicionais que não foram solubilizados na primeira temperatura mais baixa. A patente '471 descreve a filtração de componentes não dissolvidos.
[0012] Em outro exemplo, a patente US n° 5.233.021 descreve um método de extração de componentes poliméricos puros a partir de uma estrutura de múltiplos componentes (por exemplo, resíduos de carpete) pela dissolução de cada componente em uma temperatura e uma pressão adequadas em um o fluido supercrítico e/ou variação da temperatura e/ou da pressão para extrair componentes específicos em sequência. Entretanto, de modo similar à patente '471, a patente '021 descreve apenas a filtração do componente precipitado.
[0013] Em outro exemplo, a patente US n° 5.739.270 descreve um método e um aparelho para separar continuamente um componente polimérico de um plástico a partir de contaminantes e outros componentes do plástico usando um fluido de trabalho e um cossolvente. O cossolvente dissolve ao menos parcialmente o polímero e o segundo fluido (que está em um estado líquido, crítico, supercrítico) solubiliza os componentes do polímero e precipita uma parte do polímero dissolvido a partir do cossolvente. A patente '270 descreve adicionalmente a etapa de filtrar o cossolvente termoplástico (com ou sem o fluido de trabalho) para remover contaminantes particulados, como partículas de vidro.
[0014] Os métodos baseados em solvente conhecidos para purificar polímeros contaminados, conforme descrito acima, não produzem um polímero "virgem". Nos métodos anteriores, a codissolução e, portanto, a contaminação cruzada de outros polímeros ocorre muitas vezes. Se o adsorvente for usado, uma etapa de centrifugação e/ou filtração é frequentemente empregada para remover o adsorvente usado da solução. Além disso, os processos de isolamento para remover solvente, como aquecimento, evaporação a vácuo, e/ou precipitação com o uso de um produto químico para precipitação, são usados para produzir um polímero isento de solvente residual.
[0015] Consequentemente, ainda existe a necessidade por um método aprimorado baseado em solvente, destinado a purificar polímeros contaminados, que use um solvente que seja pronta e economicamente removido do polímero, seja relativamente simples em termos do número de operações unitárias, produza um polímero sem uma quantidade significativa da contaminação polimérica cruzada, produza um polímero que é essencialmente incolor, e produza um polímero que é essencialmente inodoro.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0016] É fornecido um método para a purificação de um polímero recuperado. O método envolve: a. Obtenção do polímero recuperado selecionado do grupo que consiste em polímeros pós-uso pelo consumidor, polímeros pós-uso industrial e combinações dos mesmos; b. Colocação do polímero recuperado a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 220°C e a uma pressão de cerca de 150 psig (1,03 MPa) a cerca de 15.000 psig (103,42 MPa) em contato com um primeiro solvente fluido que tem um ponto de ebulição padrão menor que cerca de 70°C para produzir um polímero recuperado extraído; c. Dissolução do polímero recuperado extraído em um solvente selecionado do grupo que consiste em um primeiro solvente fluido, um segundo solvente fluido e misturas dos mesmos, a uma temperatura de cerca de a cerca 90°C a cerca de 220°C e uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 20.000 psig (137,90 MPa) para produzir uma primeira solução compreendendo o polímero e contaminantes suspensos; d. Decantação da primeira solução compreendendo o polímero e contaminantes suspensos a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C e a uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 20.000 psig (137,90 MPa) para produzir uma segunda solução compreendendo o polímero e contaminantes remanescentes; e. Purificação da segunda solução a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C e a uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 20.000 psig (137,90 MPa), mediante a colocação da segunda solução em contato com meio sólido para produzir uma terceira solução compreendendo o polímero mais puro; e f. Separação do polímero mais puro da terceira solução.
[0017] O segundo solvente fluido pode ter a mesma composição química ou uma composição química diferente do primeiro solvente fluido.
[0018] Em uma modalidade, o polímero mais puro é separado da terceira solução a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca e 220°C e a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a 2.000 psig (13,79 MPa). Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em ainda outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%.
[0019] Em uma modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em ainda outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%.
[0020] Em uma modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em ainda outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é dissolvido no solvente fluido, ou mistura de solvente fluido, a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0021] Em uma modalidade, o polímero recuperado é um polímero derivado de reciclagem pós-consumo. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é poliestireno. Em ainda outra modalidade, o polímero é um poli(dimetilsiloxano). Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é um homopolímero de polipropileno ou principalmente um copolímero de polipropileno. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é um homopolímero de polietileno ou copolímero principalmente de polipropileno. Em ainda outra modalidade, o solvente fluido tem um ponto de ebulição padrão menor que cerca de 0°C e maior que cerca de -45°C e uma mudança de entalpia de vaporização padrão menor que cerca de +25 kJ/mol.
[0022] Em uma modalidade, o solvente fluido é selecionado do grupo que consiste em hidrocarbonetos olefínicos, hidrocarbonetos alifáticos e misturas dos mesmos. Em uma outra modalidade, o hidrocarboneto alifático é selecionado do grupo que consiste em hidrocarbonetos alifáticos C1-C6 e misturas dos mesmos. Em ainda outra modalidade, os hidrocarbonetos alifáticos e misturas dos mesmos são constituídos principalmente por hidrocarbonetos alifáticos C4.
[0023] Em uma outra modalidade, o solvente fluido consiste essencialmente em gás de petróleo liquefeito C4. Em uma modalidade, o solvente fluido é n-butano, isômeros de butano, ou misturas dos mesmos. Em uma outra modalidade, a temperatura nas etapas de contato, dissolução, decantação e purificação é de cerca de 110°C a cerca de 170°C.
[0024] Em uma modalidade, a pressão na etapa de contato é de cerca de 1.100 psig (7,58 MPa) a cerca de 5.500 psig (37,92 MPa). Em uma outra modalidade, a pressão na etapa de contato é menor que cerca de 1.100 psig (7,58 MPa). Em ainda outra modalidade, a pressão nas etapas de dissolução, decantação e purificação é maior que cerca de 1.100 psig (7,58 MPa). Em uma modalidade, a pressão nas etapas de dissolução, decantação e purificação é maior que cerca de 5.500 psig (37,92 MPa).
[0025] Em uma modalidade, o meio sólido é selecionado do grupo que consiste em substâncias inorgânicas, substâncias baseadas em carbono e misturas das mesmas. Em uma outra modalidade, as substâncias inorgânicas são selecionadas do grupo que consiste em óxidos de silício, óxidos de alumínio, óxidos de ferro, silicatos de alumínio, vidros vulcânicos amorfos e misturas dos mesmos. Em ainda outra modalidade, as substâncias inorgânicas são selecionadas do grupo que consiste em sílica, gel de sílica, diatomita, areia, quartzo, alumina, perlita, terra de Fuller, bentonita e misturas dos mesmos.
[0026] Em uma modalidade, as substâncias baseadas em carbono são selecionadas do grupo que consiste em carvão antracita, negro de fumo, coque, carvão ativado, celulose e misturas dos mesmos. Em uma outra modalidade, o contato da solução de polímero com o dito meio sólido é feito em um leito recheado do dito meio sólido. Em ainda outra modalidade, o leito recheado tem comprimento maior que 20 cm.
[0027] Os recursos adicionais da invenção podem se tornar evidente aos versados na técnica a partir de uma análise da descrição detalhada seguinte, tomada em conjunto com os exemplos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] A Figura 1 é um fluxograma em bloco que mostra as principais etapas de uma modalidade da presente invenção.
[0029] A Figura 2 é uma curva de calibração para o cálculo do teor de polietileno em polipropileno com o uso dos valores de entalpia das medições com calorímetro de varredura diferencial (DSC).
[0030] A Figura 3A é um esquema do aparelho experimental utilizado nas etapas de extração dos Exemplos 2 e 3.
[0031] A Figura 3B é um esquema do aparelho experimental utilizado nas etapas de dissolução e sedimentação dos Exemplos 2 e 3.
[0032] A Figura 4 é uma fotografia das amostras exemplificadoras.
Descrição Detalhada Da Invenção l. Definições
[0033] Para uso na presente invenção, o termo "polímero recuperado" refere-se a um polímero usado para um propósito e, então, recuperado para processamento adicional.
[0034] Para uso na presente invenção, o termo "pós-consumo", refere-se a uma fonte de material que se origina após o consumidor final ter usado o material de um bem de consumo, ou produto.
[0035] Como usado aqui, o termo "reciclagem pós-consumo" (PCR, de "post-consumer recycle") refere-se a um material que é produzido após o consumidor final ter usado o material e ter descartado o material em uma corrente de descarte.
[0036] Para uso na presente invenção, o termo "pós-industrial" refere-se a uma fonte de um material que se origina durante a fabricação de uma mercadoria ou produto.
[0037] Para uso na presente invenção, o termo "solvente fluido" refere-se a uma substância que pode existir no estado líquido, sob condições especificadas de temperatura e pressão. Em algumas modalidades, o solvente fluido pode ser uma composição química essencialmente homogênea de uma molécula ou isômero, enquanto em outras modalidades, o solvente fluido pode ser uma mistura de várias composições ou isômeros moleculares diferentes. Adicionalmente, em algumas modalidades da presente invenção, o termo "solvente fluido" pode também se aplicar a substâncias que estão na, próximo, ou acima da temperatura crítica e da pressão crítica (ponto crítico) daquela substância. É bem conhecido pelos versados na técnica que substâncias acima do ponto crítico de substância são conhecidas como "fluidos supercríticos" que não têm as propriedades físicas típicas (isto é, densidade) de um líquido.
[0038] Para uso na presente invenção, o termo "dissolvido" significa incorporação ao menos parcial de um soluto (polimérico ou não polimérico) em um solvente, no nível molecular. Adicionalmente, a estabilidade termodinâmica da solução de solvente/soluto pode ser descrita pela seguinte equação 1: Equação 1
Figure img0001
onde ΔGmix é a mudança da energia livre de Gibbs da mistura de um soluto com um solvente, ΔHmix é a mudança de entalpia da mistura, T é a temperatura absoluta, e ΔSmix é a entropia da mistura. Para manter uma solução estável de um soluto em um solvente, a energia livre de Gibbs deve ser negativa e em um mínimo. Dessa forma, qualquer combinação de soluto e solvente que minimize a energia livre de Gibbs negativa em temperaturas e pressões apropriadas pode ser usada para a presente invenção.
[0039] Para uso na presente invenção, o termo "ponto de ebulição padrão" refere-se à temperatura de ebulição em uma pressão absoluta de exatamente 100 kPa (1 bar, 14,5 psia, 0,9869 ATM) como estabelecido pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
[0040] Para uso na presente invenção, o termo "mudança de entalpia de vaporização padrão" refere-se a mudança de entalpia necessária para transformar uma determinada quantidade de uma substância de um líquido em um vapor no ponto de ebulição padrão da substância.
[0041] Para uso na presente invenção, o termo "solução de polímero" refere-se a uma solução de polímero dissolvida em um solvente. A solução de polímero pode incluir matéria não dissolvida e, portanto, a solução de polímero pode também ser uma "pasta fluida" de matéria não dissolvida suspensa em uma solução de polímero dissolvido em um solvente.
[0042] Conforme utilizados na presente invenção, os termos "sedimentação" e "decantação" se referem à tendência das partículas dentro de uma suspensão de se separar de um líquido em resposta a uma força (tipicamente uma força gravitacional) que atua sobre as partículas.
[0043] Conforme utilizado na presente invenção, o termo "contaminantes suspensos" se refere a constituintes não desejados ou indesejáveis que estão presentes em todo o volume de meio de uma mistura heterogênea.
[0044] Como usado aqui, o termo "meio sólido" refere-se a uma substância que existe no estado sólido sob as condições de uso. O meio sólido pode ser cristalino, semicristalino ou amorfo. O meio sólido pode ser granular e pode ser fornecido em diferentes formatos (isto é, esferas, cilindros, péletes, etc.). Se o meio sólido for granular, o tamanho de partícula e a distribuição de tamanho de partícula do meio sólido podem ser definidos pelo tamanho de trama usado para classificar o meio granular. Um exemplo das designações de tamanho de trama padrão pode ser encontrado no padrão ASTM E11 "Standard Specification for Woven Wire Test Sieve Cloth and Test Sieves", da Sociedade Americana para Testes e Materiais (ASTM, de "American Society for Testing and Material"). O meio sólido pode também ser uma manta fibrosa não tecida, ou um material têxtil tecido.
[0045] Para uso na presente invenção, o termo "solução polimérica pura" refere-se a um polímero que tem um número menor de contaminantes em relação à mesma solução de polímero antes de uma etapa de purificação.
[0046] Conforme utilizado na presente invenção, o termo "extração" se refere à prática de transferir uma espécie de soluto de uma fase líquida (ou matriz sólida) através de um limite de fase até uma fase líquida imiscível separada. A(s) força(s) de direcionamento para extração é(são) descrita(s) pela teoria da partição.
[0047] Conforme utilizado na presente invenção, o termo "extraído" se refere a um material que possui menos espécies de soluto em relação ao mesmo material antes de uma etapa de extração. Conforme utilizado na presente invenção, o termo "polímero recuperado extraído" se refere a um polímero recuperado tendo menos espécies de soluto em relação ao mesmo polímero recuperado antes de uma etapa de extração.
[0048] Para uso na presente invenção, o termo "virgem" significa essencialmente isento de contaminante, isento de pigmento, isento de odor, homogêneo, e similar em propriedades aos polímeros virgens.
[0049] Para uso na presente invenção, o termo "copolímero principalmente de polipropileno" refere-se a um copolímero contendo mais de 70 mol% de unidades de repetição de propileno.
[0050] Para uso na presente invenção, o termo "copolímero principalmente de polietileno" refere-se a um copolímero contendo mais do que 70 mol % de unidades de repetição de etileno.
[0051] Conforme utilizado na presente invenção, qualquer referência a unidades internacionais de pressão (por exemplo, MPa) se refere à pressão manométrica.
II.Método para a purificação de polímeros contaminados
[0052] Surpreendentemente, descobriu-se que certos solventes fluidos que, em uma modalidade preferencial, têm solubilidade para polímeros dependente de temperatura e pressão, quando usados em um processo relativamente simples podem ser usados para purificar polímeros contaminados, especialmente polímeros recuperados ou reciclados, até uma qualidade próxima à do material virgem. Esse processo, exemplificado na Figura 1, compreende 1) a obtenção de um polímero recuperado (etapa a na Figura 1), seguido pela 2) extração do polímero com um solvente fluido a uma temperatura de extração (TE) e a uma pressão de extração (PE) (etapa b na Figura 1), seguido pela 3) dissolução do polímero em um solvente fluido a uma temperatura de dissolução (TD) e a uma pressão de dissolução (PD) (etapa c na Figura 1), seguido pela 4)
[0053] sedimentação da solução de polímero a uma temperatura de dissolução (TD) e a uma pressão de dissolução (PD) (etapa d na Figura 1), seguido pela 5) colocação da solução de polímero dissolvida em contato com meio sólido a uma temperatura de dissolução (TD) e uma pressão de dissolução (PD) (etapa e na Figura 1), seguido pela separação do polímero do solvente de fluido (etapa f na Figura 1).
[0054] Em uma modalidade da presente invenção, os polímeros purificados, que podem ser obtidos a partir de fluxos de descarte pós-consumo, são essencialmente isentos de contaminantes, isentos de pigmento, isentos de odor, homogêneos e similares nas propriedades dos polímeros virgens. Além disso, em uma modalidade preferida, as propriedades físicas do solvente fluido da presente invenção podem permitir métodos mais eficientes em termos de energia para a separação do solvente fluido do polímero purificado.
Polímero recuperado
[0055] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui obter um polímero recuperado. Para os propósitos da presente invenção, o polímero recuperado é obtido a partir de uma corrente de resíduos pós-consumo, pós-industrial, pós-comercial, e/ou outras correntes de resíduos especiais. Por exemplo, polímeros residuais pós-consumo podem ser derivados do fluxo de reciclagem de calçada onde os consumidores finais colocam os polímeros usados das embalagens e produtos em uma lixeira designada para coleta por um caminhão de lixo ou reciclador. Os polímeros residuais pós-consumo podem também ser derivados de programas de "retorno" nas lojas, em que o consumidor traz os polímeros residuais para uma loja e coloca os polímeros residuais em uma lixeira de coleta determinada. Um exemplo de polímero residual pós-industrial pode ser polímeros residuais produzidos durante a fabricação ou o transporte de um produto ou um bem que são coletados como material inutilizado pelo fabricante (isto é, aparas de recortes, material fora das especificações, apara de material de partida). Um exemplo de polímeros residuais de um fluxo de descarte especial pode ser polímeros residuais derivados da reciclagem de dejetos eletrônicos, também conhecidos como resíduos eletrônicos ("ewaste"). Outro exemplo de polímero residual pode ser um fluxo de descarte especial de polímeros residuais derivados da reciclagem de automóveis. Outro exemplo de polímero residual pode ser um fluxo de descarte especial de polímeros residuais derivados da reciclagem de carpetes e produtos têxteis usados.
[0056] Para os propósitos da presente invenção, o polímero recuperado é uma composição homogênea de um polímero individual ou uma mistura de várias composições poliméricas diferentes. Alguns exemplos não-limitadores de composições poliméricas recuperadas são homopolímeros e copolímeros de poliolefinas, como polietileno e polipropileno isotático, poliésteres, como poli(tereftalato de etileno), polímeros de vinila, como poli (cloreto de vinila), polímeros estirênicos, como poliestireno, poliamidas, como poli (adapamida de hexametileno), policarbonatos, como poli(carbonato de bisfenol-A), poliacrilatos, como poli(metacrilato de metila), polissiloxanos, poli(dimetilsiloxano), elastômeros termoplásticos, como copolímeros em bloco de estireno- butadieno e borracha de etileno-propileno, e outros polímeros solúveis que podem ser evidentes aos versados na técnica.
[0057] O polímero recuperado pode também conter diversos pigmentos, corantes, auxiliares de processamento, aditivos estabilizantes, cargas, e outros aditivo de desempenho que foram adicionados ao polímero durante a polimerização ou conversão do polímero original na forma final de um artigo. Exemplos não limitadores de pigmentos são pigmentos orgânicos, como ftalocianina de cobre, pigmentos inorgânicos, como dióxido de titânio, e outros pigmentos que podem ser evidentes aos versados na técnica. Um exemplo não limitador de um corante orgânico é amarelo básico 51. Exemplos não limitadores de auxiliares de processamento são agentes antiestáticos, como monoestearato de glicerol e agentes deslizantes, como erucamida. Um exemplo não limitador de um aditivo estabilizante é octadecil-3-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-propionato. Exemplos não limitadores de materiais de enchimento são carbonato de cálcio, talco e fibras de vidro.
Solvente
[0058] O solvente fluido da presente invenção tem um ponto de ebulição padrão menor que cerca 70°C. A pressurização mantém os solventes, que têm pontos de ebulição padrão abaixo da faixa de temperatura de operação da presente invenção, em um estado no qual há pouco ou nenhum vapor de solvente. Em uma modalidade, o solvente fluido com um ponto de ebulição padrão menor que cerca 70°C é selecionado do grupo que consiste em dióxido de carbono, cetonas, alcoóis, éteres, ésteres, alcenos, alcanos e misturas dos mesmos. Exemplos não limitadores de solventes fluidos com pontos de ebulição padrão menores que cerca 70°C são dióxido de carbono, acetona, metanol, éter dimetílico, éter dietílico, éter metil etílico, tetra-hidrofurano, acetato de metila, etileno, propileno, 1- buteno, 2-buteno, isobutileno, 1-penteno, 2-penteno, isômeros ramificados de penteno, 1-hexeno, 2-hexeno, metano, etano, propano, n-butano, isobutano, n-pentano, isopentano, neopentano, n-hexano, isômeros de iso-hexano, e outras substâncias que podem ser evidentes aos versados na técnica.
[0059] A seleção do solvente ou mistura de solventes adequada irá depender de qual polímero recuperado ou mistura de polímeros está sendo purificada pela presente invenção. Além disso, a seleção do polímero que está sendo purificado e do solvente fluido correspondente usado irá ditar os intervalos de temperatura e de pressão usados para realizar as etapas da presente invenção. Uma análise do comportamento de fase do polímero em solventes do tipo descrito pela presente invenção é fornecida na seguinte referência: McHugh et al. (1999) Chem. Rev. 99:565 a 602.
Extração
[0060] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui colocar um polímero recuperado em contato com um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o polímero é essencialmente insolúvel no solvente fluido. Sem se ater à teoria, os requerentes acreditam que a solubilidade dependente de temperatura e de pressão pode ser controlada de tal forma a evitar que o solvente fluido solubilize totalmente o polímero, entretanto, o solvente fluido pode se difundir no solvente e extrair qualquer contaminação extraível. A contaminação extraível pode ser de auxiliares de processamento residuais adicionados ao polímero, formulações de produto residuais que entraram em contato com o polímero, como perfumes e flavorizantes, corantes, e quaisquer outros materiais que possam ter sido adicionados intencionalmente ou incorporados inadvertidamente ao polímero, por exemplo, durante a coleta de dejetos e o acúmulo subsequente com outros materiais residuais.
[0061] Em uma modalidade, a extração controlada pode ser realizada através da fixação da temperatura do polímero/solvente fluido e, então, controle da pressão abaixo de uma pressão, ou intervalo de pressões, em que o polímero se dissolve no solvente fluido. Em uma modalidade, a extração controlada é realizada através da fixação da pressão do polímero/sistema solvente e, então, controle da temperatura abaixo de uma temperatura, ou intervalo de temperaturas, em que o polímero se dissolve no solvente fluido. A extração controlada pela temperatura e pela pressão do polímero com um solvente fluido utiliza um recipiente de pressão adequado e pode ser configurada de um modo que permita a extração contínua do polímero com o solvente fluido. Em uma modalidade da presente invenção, o recipiente de pressão pode ser uma coluna de extração líquido-líquido onde o polímero fundido é bombeado para uma extremidade da coluna de extração e o fluido é bombeado para a mesma extremidade ou para a extremidade oposta da coluna de extração. Em uma outra modalidade, o fluido contendo a contaminação extraída é removido do processo. Em uma outra modalidade, o fluido contendo a contaminação extraída é purificado, recuperado, e reciclado para uso na etapa de extração, ou outra etapa do processo. Em uma modalidade da presente invenção, a extração pode ser realizada como um método em batelada, sendo que o polímero recuperado é fixado em um vaso de pressão e o solvente fluido é bombeado continuamente através da fase polimérica fixa. O tempo de extração e a quantidade de solvente fluido usado dependerá fluido a pureza desejada do polímero mais puro final e da quantidade de contaminação extraível no polímero recuperado de partida. Em uma outra modalidade, o fluido contendo a contaminação extraída é colocado em contato com um meio sólido em uma etapa separada, conforme descrito na seção "Purificação", abaixo. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar um polímero recuperado em contato com um solvente fluido, a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polímero é fundido e está no estado líquido. Em uma outra modalidade, o polímero recuperado é colocado em contato com o solvente fluido em uma temperatura e uma pressão nas quais o polímero está no estado sólido.
[0062] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com um solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o polímero permanece essencialmente não dissolvido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 150 psig (1,03 MPa) a cerca de 6.500 psig (44,82 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n- butano a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 4.500 psig (31,03 MPa) a cerca de 5.500 psig (37,92 MPa).
[0063] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 15.000 psig (103,42 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 10.000 psig (68,95 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polietileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 5.000 psig (34,47 MPa) a cerca de 9.000 psig (62,05 MPa).
[0064] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com um solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o polipropileno permanece essencialmente não dissolvido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n- butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 150 psig (1,03 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 2.750 psig (18,96 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 1.500 psig (10,34 MPa) a cerca de 2.500 psig (17,24 MPa).
[0065] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 200 psig (1,38 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar polipropileno em contato com propano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,58 MPa).
[0066] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com um solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o poliestireno permanece essencialmente não dissolvido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n- butano a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 500 psig (3,45 MPa) a cerca de 5.000 psig (34,47 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,58 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poliestireno em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa).
[0067] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com um solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o poli(dimetilsiloxano) permanece essencialmente não dissolvido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 115°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 200 psig (1,38 MPa) a cerca de 1.800 psig (12,41 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 300 psig (2,07 MPa) a cerca de 1.500 psig (10,34 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar poli(dimetilsiloxano) em contato com n-butano a uma pressão de cerca de 500 psig (3,45 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
Dissolução
[0068] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui dissolver o polímero recuperado em um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o polímero é dissolvido no solvente fluido. Sem se ater à teoria, os requerentes acreditam que a temperatura e a pressão podem ser controladas de modo a permitir a dissolução termodinamicamente favorável do polímero recuperado em um solvente fluido. Além disso, a temperatura e a pressão podem ser controladas de modo a permitir a dissolução de um polímero ou mistura de polímeros específica sem dissolver outros polímeros ou misturas de polímeros. Esta dissolução controlável permite a separação dos polímeros das misturas de polímeros.
[0069] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver os polímeros recuperados contaminados em um solvente que não dissolve os contaminantes sob as mesmas condições de temperatura e pressão. Os contaminantes podem incluir pigmentos, enchimentos, sujeira, e outros polímeros. Esses contaminantes são liberados do polímero recuperado após a dissolução e, então, removidos da solução de polímero através de uma etapa subsequente de separação sólido-líquido.
[0070] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o polietileno é dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n- butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n- butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n- butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n- butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 12.000 psig (82,74 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 10.000 psig (68,95 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n- butano a uma pressão de cerca de 4.000 psig (27,58 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em n-butano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0071] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 20.000 psig (137,90 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma pressão de cerca de 5.000 psig (34,47 MPa) a cerca de 15.000 psig (103,42 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma pressão de cerca de 8.000 psig (55,16 MPa) a cerca de 11.000 psig (75,84 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polietileno em propano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0072] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o polipropileno é dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,57 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 3,500 psig (24,13 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em n- butano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0073] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma pressão de cerca de 3,500 psig (24,13 MPa) a cerca de 5.000 psig (34,47 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver polipropileno em propano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0074] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o poliestireno é dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 9.000 psig (62,05 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma pressão de cerca de 4,500 psig (31,03 MPa) a cerca de 7,500 psig (51,71 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação poliestireno recuperado inclui dissolver poliestireno em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação poliestireno recuperado inclui dissolver poliestireno em n- butano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0075] Em uma outra modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em um solvente fluido em uma temperatura e pressão nas quais o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma temperatura de cerca de 115°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma temperatura de cerca de 140°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma pressão de cerca de 500 psig (3,45 MPa) a cerca de 2.100 psig (14,48 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma pressão de cerca de 700 psig (4,83 MPa) a cerca de 1.400 psig (9,65 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma pressão de cerca de 800 psig (5,52 MPa) a cerca de 1.300 psig (8,96 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de poli(dimetilsiloxano) recuperado inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de poli(dimetilsiloxano) recuperado inclui dissolver poli(dimetilsiloxano) em n-butano a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
Sedimentação
[0076] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação de polímeros inclui separar os contaminantes não dissolvidos da solução de polímero através de uma etapa de sedimentação (também conhecida como decantação) a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polímero permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma modalidade, a etapa de decantação faz com que os contaminantes não dissolvidos experimentem uma força que move uniformemente os contaminantes não dissolvidos na direção da força. Tipicamente, a força de decantação aplicada é a gravidade, mas pode, também, ser uma força centrífuga, centrípeta ou alguma outra força. A quantidade de força aplicada e o tempo de duração da decantação dependerão de diversos parâmetros, incluindo, mas não se limitando a: tamanho de partícula das partículas de contaminante, densidades da partícula de contaminante, densidade do fluido ou solução e viscosidade do fluido ou solução. A equação (equação 2) a seguir é uma relação entre os parâmetros anteriormente mencionados e a velocidade de decantação, que é uma medida da taxa de sedimentação de contaminante: Equação 2
Figure img0002
sendo que v é a velocidade de decantação, Pp é a densidade da partícula de contaminante, Pf é a densidade do fluido ou solução, g é a aceleração devido à força aplicada (tipicamente, a gravidade), r é o raio da partícula de contaminante e g é a viscosidade dinâmica do fluido ou solução. Alguns dentre os principais parâmetros que determinam a viscosidade da solução são: a composição química do solvente fluido, o peso molecular do polímero dissolvido no solvente fluido, a concentração de polímero dissolvido no solvente fluido, a temperatura da solução de solvente fluido e a pressão da solução de solvente fluido.
[0077] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/solvente fluido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polietileno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 12.000 psig (82,74 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 10.000 psig (68,95 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 4.000 psig (27,58 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano na qual o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polietileno/n-butano na qual o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0078] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/solvente fluido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polipropileno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,57 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 3,500 psig (24,13 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano na qual o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/n-butano na qual o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0079] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 3,500 psig (24,13 MPa) a cerca de 5.000 psig (34,47 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano na qual o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de polipropileno/propano na qual o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0080] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/solvente fluido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o poliestireno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 9.000 psig (62,05 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 4,500 psig (31,03 MPa) a cerca de 7,500 psig (51,71 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano na qual o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poliestireno/n-butano na qual o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0081] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/solvente fluido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o poli(dimetilsiloxano) permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 115°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 140°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma pressão de cerca de 500 psig (3,45 MPa) a cerca de 2.100 psig (14,48 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma pressão de cerca de 700 psig (4,83 MPa) a cerca de 1.400 psig (9,65 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano com meio sólido a uma pressão de cerca de 800 psig (5,52 MPa) a cerca de 1.300 psig (8,96 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano na qual o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui decantar contaminantes a partir de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano na qual o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
Purificação
[0082] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polímero dissolvido em contato com um meio sólido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polímero permanece dissolvido no solvente fluido. O meio sólido da presente invenção é qualquer material sólido que remove ao menos uma parte da contaminação de uma solução de polímero recuperado dissolvido no solvente fluido da presente invenção. Sem se ater a qualquer teoria, os requerentes acreditam que o meio sólido remove a contaminação por uma variedade de mecanismos. Exemplos não limitadores de possíveis mecanismos incluem adsorção, absorção, exclusão por tamanho, exclusão de íons, troca iônica e outros mecanismos que podem ficar evidentes aos versados na técnica. Além disso, os pigmentos e outros contaminantes comumente encontrados nos polímeros recuperados podem ser compostos polares e podem, preferencialmente, interagir com o meio sólido, que também pode ser pelo menos ligeiramente polar. As interações polar-polar são especialmente favoráveis quando solventes não polares, como alcanos, são usados como o solvente fluido.
[0083] Em uma modalidade da presente invenção, o meio sólido é selecionado do grupo que consiste em substâncias inorgânicas, substâncias baseadas em carbono ou misturas das mesmas. Exemplos úteis de substâncias inorgânicas incluem óxidos de silício, óxidos de alumínio, óxidos de ferro, silicatos de alumínio, silicatos de magnésio, vidros vulcânicos amorfos, sílica, gel de sílica, diatomita, areia, quartzo, vidro recuperado, alumina, perlita, terra de Fuller, bentonita e misturas dos mesmos. Exemplos úteis de substâncias baseadas em carbono incluem carvão antracita, negro de fumo, coque, carvão ativado, celulose e misturas dos mesmos. Em uma outra modalidade da presente invenção, o meio sólido é vidro reciclado.
[0084] Em uma modalidade da presente invenção, o meio sólido é colocado em contato com o polímero em um recipiente durante uma quantidade de tempo especificada, enquanto o meio sólido é agitado. Em uma outra modalidade, o meio sólido é removido da solução de polímero mais puro por meio de uma etapa de separação sólido-líquido. Exemplos não limitadores de etapas de separação sólido-líquido incluem filtração, decantação, centrifugação e precipitação. Em uma outra modalidade da presente invenção, a solução de polímero contaminado é passada através de um leito estacionário de meio sólido. Em uma outra modalidade da presente invenção, a altura ou o comprimento do leito estacionário do meio sólido é maior que 5 cm. Em uma outra modalidade da presente invenção, a altura ou o comprimento do leito estacionário do meio sólido é maior que 10 cm. Em outra modalidade da presente invenção, a altura ou o comprimento do leito estacionário do meio sólido é maior que 20 cm. Em uma outra modalidade da presente invenção, o meio sólido é substituído conforme necessário, para manter uma pureza desejada de polímero. Em ainda outra modalidade, o meio sólido é regenerado e reutilizado na etapa de purificação. Em uma outra modalidade, o meio sólido é regenerado mediante a fluidização do meio sólido durante uma etapa de retrolavagem.
[0085] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/solvente fluido em contato com um meio sólido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polietileno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n- butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n- butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 12.000 psig (82,74 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 10.000 psig (68,95 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 4.000 psig (27,58 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/n- butano em contato com um meio sólido, sendo que o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0086] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 20.000 psig (137,90 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 5.000 psig (34,47 MPa) a cerca de 15.000 psig (103,42 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 8.000 psig (55,16 MPa) a cerca de 11.000 psig (75,84 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido, sendo que o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polietileno/propano em contato com um meio sólido, sendo que o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polietileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0087] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/solvente fluido em contato com um meio sólido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polipropileno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n- butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n- butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 350 psig (2,41 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,57 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 3,500 psig (24,13 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/n- butano em contato com um meio sólido, sendo que o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0088] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 3.000 psig (20,68 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 3,500 psig (24,13 MPa) a cerca de 5.000 psig (34,47 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido, sendo que o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de polipropileno/propano em contato com um meio sólido, sendo que o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o polipropileno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0089] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/solvente fluido em contato com meio sólido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o poliestireno permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 90°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n- butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 1.000 psig (6,89 MPa) a cerca de 9.000 psig (62,05 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 2.000 psig (13,79 MPa) a cerca de 8.000 psig (55,16 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n- butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 4.500 psig (31,03 MPa) a cerca de 7.500 psig (51,71 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poliestireno/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poliestireno é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
[0090] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/solvente fluido em contato com meio sólido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o poli(dimetilsiloxano) permanece dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 115°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma temperatura de cerca de 140°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 500 psig (3,45 MPa) a cerca de 2.100 psig (14,48 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 700 psig (4,83 MPa) a cerca de 1.400 psig (9,65 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido a uma pressão de cerca de 800 psig (5,52 MPa) a cerca de 1.300 psig (8,96 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 1%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 3%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 4%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui colocar uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano em contato com um meio sólido, sendo que o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 20%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 18%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 16%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 14%. Em uma outra modalidade, o poli(dimetilsiloxano) é dissolvido a uma concentração percentual em massa de até 12%.
Separação
[0091] Em uma modalidade da presente invenção, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui a separação do polímero mais puro do solvente fluido a uma temperatura e a uma pressão nas quais o polímero precipita a partir da solução e não está mais dissolvido no solvente fluido. Em uma outra modalidade, a precipitação do polímero mais puro a partir do solvente fluido é fluido obtida pela redução da pressão em uma temperatura fixa. Em uma outra modalidade, a precipitação do polímero mais puro a partir do solvente fluido é fluido obtida pela redução da temperatura em uma pressão fixa. Em uma outra modalidade, a precipitação do polímero mais puro a partir do solvente fluido é fluido obtida pelo aumento da temperatura em uma pressão fixa. Em uma outra modalidade, a precipitação do polímero mais puro a partir do solvente fluido é obtida por meio da redução da temperatura e da pressão. O solvente pode ser parcialmente ou completamente convertido da fase líquida para a fase de vapor através do controle da temperatura e da pressão. Em uma outra modalidade, o polímero precipitado é separado do solvente fluido sem converter completamente o solvente fluido em uma fase de 100% vapor pelo controle da temperatura e da pressão do solvente durante a etapa de separação. A separação do polímero mais puro precipitado é realizada por qualquer método de separação líquido-líquido ou líquido-sólido. Exemplos não limitadores de separações líquido-líquido ou líquido-sólido incluem filtração, decantação, centrifugação e precipitação.
[0092] Em uma modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar polietileno de uma solução de polietileno/solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o polietileno precipita da solução. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 50°C a cerca de 175°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 160°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 4.000 psig (27,58 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 2.000 psig (13,79 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/n-butano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
[0093] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma temperatura de cerca de - 42°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 150°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma temperatura de cerca de 50°C a cerca de 130°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 15.000 psig (103,42 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 5.000 psig (34,47 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polietileno de uma solução de polietileno/propano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
[0094] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui separar polipropileno de uma solução de polipropileno/solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o polipropileno precipita da solução. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n-butano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 2.000 psig (13,79 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n- butano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 1.500 psig (10,34 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/n-butano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
[0095] Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de -42°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 150°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma temperatura de cerca de 50°C a cerca de 130°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 6.000 psig (41,37 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 3.000 psig (20,68 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o polipropileno de uma solução de polipropileno/propano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
[0096] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui separar poliestireno de uma solução de poliestireno/solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o poliestireno precipita da solução. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma temperatura de cerca de 130°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 2.000 psig (13,79 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 1.500 psig (10,34 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poliestireno de uma solução de poliestireno/n-butano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa).
[0097] Em uma modalidade, um método para a purificação dos polímeros recuperados inclui separar poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/solvente fluido a uma temperatura e uma pressão nas quais o poli(dimetilsiloxano) precipita da solução. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 0°C a cerca de 220°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 115°C a cerca de 200°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 180°C. Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma pressão de cerca de 0 psig (0 MPa) a cerca de 1.500 psig (10,34 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma pressão de cerca de 50 psig (0,34 MPa) a cerca de 1.000 psig (6,89 MPa). Em uma outra modalidade, um método para a purificação de polímeros recuperados inclui separar o poli(dimetilsiloxano) de uma solução de poli(dimetilsiloxano)/n-butano a uma pressão de cerca de 75 psig (0,52 MPa) a cerca de 500 psig (3,45 MPa).
III Métodos de teste
[0098] Os métodos de teste aqui descritos são usados para medir a eficácia de vários métodos para purificação de polímeros. Especificamente, os métodos descritos demonstram a eficácia de um dado método de purificação para melhorar a cor e a translucidez/claridade (isto é, tornando a cor e a opacidade dos polímero recuperado mais próximas àquelas de um polímero virgem não colorido), reduzir ou eliminar de contaminação elementar (isto é, remover metais pesados), reduzir ou eliminar a contaminação por não combustíveis (isto é, cargas inorgânicas), reduzir ou eliminar os compostos voláteis (especialmente compostos voláteis que contribuem para o odor desagradável dos polímeros recuperados), reduzir ou eliminar a contaminação polimérica (isto é, contaminação de polietileno no polipropileno).
Medição de cor e opacidade:
[0099] A cor e opacidade/translucidez de um polímero são parâmetros importantes que determinam se um polímero pode obter a estética visual desejada de um artigo produzido a partir do polímero ou não. Os polímeros recuperados, especialmente polímeros recuperados derivados pós-consumo, são, tipicamente, de uma cor escura e opaca devido aos pigmentos, cargas, e outros tipos de contaminação residual. Dessa forma, as medições de cor e opacidade são parâmetros importantes na determinação da eficácia de um método para a purificação de polímeros.
[0100] Antes da medição de cor, amostras de pós ou de péletes poliméricos foram moldadas por compressão em espécimes de teste quadrados de 30 mm de largura x 30 mm de comprimento x 1 mm de espessura (com cantos arredondados). As amostras de pó foram primeiro densificadas à temperatura ambiente (cerca de 20 a 23°C) por meio de prensagem a frio do pó em uma folha usando- se uma folha de alumínio limpa e nunca utilizada como uma camada de liberação de contato entre os rolos de impressão de aço inoxidável. Aproximadamente 0,85 g de pó ou péletes prensados a frio foi, então, prensado em amostras para teste em uma prensa Carver modelo C (Carver, Inc., Wabash, IN 46992-0554, EUA) pré- aquecido à 200°C com o uso placas de alumínio, camadas de liberação de papel alumínio não usada e uma cunha de aço inoxidável com uma cavidade que corresponde às dimensões das amostras para teste quadradas mencionadas. As amostras foram aquecidas durante 5 minutos antes da aplicação de pressão. Após 5 minutos, a prensa foi então comprimida com ao menos 2 toneladas (1,81 toneladas métricas) de pressão hidráulica durante ao menos 5 segundos e, então, liberada. A pilha de moldagem foi, então, removida e colocada entre dois dissipadores de calor para espessura de metal plano para resfriamento. As camadas de liberação de contato de folha de alumínio foram então descoladas da amostra e descartadas. O revestimento em torno da amostra em pelo menos um lado foi descolado até a borda do molde, e então a amostra foi empurrada através da forma. Cada amostra para teste foi avaliada visualmente quanto a defeitos de bolhas/espaços vazios e apenas amostras sem defeitos na área de medição de cor (0,7" (17,78 mm) de diâmetro mínimo) foram utilizadas para a medição de cor.
[0101] A cor de cada amostra foi caracterizada usando o espaço de cor tridimensional da International Commission on Illumination (CIE) L*, a*, b*. A dimensão L* é uma medida da luminosidade de uma amostra, com L*=0 correspondendo à amostra preta mais escura e L*=100 correspondendo à amostra branca mais brilhante. A dimensão a* é uma medida da cor vermelha ou verde de uma amostra com valores positivos de a*correspondendo à cor vermelha e os valores negativos de a* correspondendo à cor verde. A dimensão b* é uma medida da cor azul ou amarela de uma amostra com valores positivos de b* correspondendo à cor amarela e os valores negativos de b* correspondendo à cor azul. Os valores de L*a*b* de cada amostra de teste quadrada de 30 mm de largura x 1 mm de comprimento x 1 mm de espessura foram medidos com um espectrofotômetro HunterLab model LabScan XE (Hunter Associates Laboratory, Inc, Reston, VA 20190-5280, EUA). O espectrofotômetro foi configurado com D65 como o iluminante padrão, um ângulo de observador de 10°, uma vista do diâmetro da área de 1,75" (44,45 mm) e um diâmetro de porta de 0,7" (17,78 mm).
[0102] A opacidade de cada amostra, que é uma medida de quanta luz passa através da amostra (isto é, uma medida da translucidez da amostra), foi determinada com o uso do espectrofotômetro HunterLab supracitado usando o modo de opacidade de razão de contraste. Duas medições foram feitas para determinar a opacidade de cada amostra. Uma para medir o valor do brilho da amostra apoiada com um fundo branco, Y fundobranco, e uma para medir o valor do brilho da amostra apoiada com um fundo preto, Yfundopreto. A opacidade foi, então, calculada a partir dos valores de brilho com o uso da seguinte Equação 3: Equação 3
Figure img0003
Análise elementar:
[0103] Muitos polímeros recuperados têm concentrações inaceitavelmente altas de contaminação por metais pesados. A presença de metais pesados, por exemplo, chumbo, mercúrio, cádmio e cromo pode evitar o uso dos polímeros recuperados em certas aplicações, como aplicações em contato com alimentos ou fármacos ou aplicações em dispositivos médicos. Portanto, a medição da concentração de metais pesados é importante quando se determinar a eficácia de um método para a purificação de polímeros.
[0104] A análise elementar foi realizada usando-se espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Soluções de teste foram preparadas em n=2 e n=6, dependendo de disponibilidade da amostra mediante penteamento de ~0,25 g de amostra com 4 mL de ácido nítrico concentrado e 1 mL de ácido fluorídrico concentrado (HF). As amostras foram digeridas com o uso de um protocolo de digestão por micro-ondas Ultrawave, que consiste em uma elevação gradual em 20 minutos até 125°C, uma elevação gradual em 10 minutos até 250°C e manutenção durante 20 minutos a 250°C. As amostras digeridas foram resfriadas até a temperatura ambiente. As amostras digeridas foram diluídas para 50 mL após a adição de 0,25 mL de 100 ppm de Ge e Rh como o padrão interno. De modo a avaliar a precisão da medição, picos pré- digestão foram preparados mediante reforço com um polímero virgem. As amostras reforçadas com polímero virgem foram pesadas usando o mesmo procedimento acima mencionado e reforçadas com a quantidade adequada de cada elemento isolado de interesse, que incluiu o seguinte: Na, Al, Ca, Ti, Cr, Fe, Ni, Cu, Zn, Cd, e Pb. Os reforços foram preparados em dois níveis diferentes: um "teor de reforço baixo" e um "teor de reforço alto". Cada reforço foi preparado em triplicata. Em adição ao reforço com o polímero virgem, uma amostra de controle também foi adicionada para assegurar que não havia erros durante a pipetagem e para rastrear a recuperação através do processo. As amostras de reforço de controle também foram preparadas em triplicata em dois diferentes níveis e foram tratadas da mesma maneira que o polímero virgem e as amostras de teste. Uma curva de calibração de 9 pontos foi feita por fazer soluções com 0,05, 0,1, 0,5, 1, 5, 10, 50, 100, 500 ppb contendo Na, Al, Ca, Ti, Cr, Fe, Ni, Cu, Zn, Cd, e Pb. Todos os padrões de calibração foram preparados por diluição de soluções padrão de referência puras e 0,25 mL de 100 ppm de Ge e Rh como o padrão interno com 4 mL de ácido nítrico concentrado e 1 mL de HF concentrado. Os padrões, as amostras de teste e as amostras de teste aditivadas preparados foram analisados com o uso de um equipamento Agilent 8800 ICP-QQQ MS, otimizado de acordo com as recomendações do fabricante. O m/z monitorado para cada analito e o gás de célula de colisão que foi usado para a análise foi o seguinte: Na, 23 m/z, H2; Al, 27 m/z, H2; Ca, 40 m/z, H2; Ti, 48 m/z, H2; Cr, 52 m/z, He; Fe, 56 m/z, H2; Ni, 60 m/z; sem gás; Cu, 65 m/z, sem gás; Zn, 64 m/z, He; Cd, 112 m/z; H2; Pb, soma de 206 > 206, 207 > 207, 208 > 208 m/z, sem gás; Ge, 72 m/z, todos os modos; Rh, 103 m/z, todos os modos. Ge foi usado como um padrão interno para todos os elementos < 103 m/z e Rh foi usado para todos os elementos > 103 m/z.
Teor de cinzas residual:
[0105] Muitos polímeros recuperados contêm várias cargas, por exemplo, carbonato de cálcio, talco e fibra de vidro. Embora sejam úteis na aplicação original do polímero recuperado, estes enchimentos alteram as propriedades físicas de um polímero de tal forma que podem ser indesejados para a aplicação seguinte do polímero recuperado. Portanto, a medição da quantidade de enchimento é importante quando se determina a eficácia de um método para a purificação dos polímeros.
[0106] A análise termogravimétrica (TGA) foi realizada para quantificar a quantidade de materiais não combustíveis na amostra (algumas vezes chamada de teor de cinzas). Cerca de 5 a 15 mg de amostra foram carregados em uma panela de platina para amostras e aquecidos à 700°C a uma taxa de 20°C/min em uma atmosfera de ar em um instrumento TA Instruments modelo Q500 TGA. A amostra foi mantida isotérmica durante 10 min a 700°C. A porcentagem de massa residual foi medida a 700°C após a retenção isotérmica.
Análise de odor:
[0107] A análise sensorial de odor foi realizada colocando-se cerca de 3 g de cada amostra em um frasco de vidro de 20 mL e a amostra foi equilibrada à temperatura ambiente durante ao menos 30 min. Após o equilíbrio, cada frasco foi aberto e o espaço livre foi aspirado por um (cheirado) por um classificador treinado para determinar a intensidade do odor e o perfil do descritor. A intensidade do odor foi classificada de acordo com a seguinte escala: 5 = muito forte 4 = forte 3 = moderado 2 = fraco a moderado 1 = fraco 0 = sem odor
Análise de contaminação polimérica:
[0108] Muitos polímeros recuperados, especialmente polímeros recuperados originários de fontes de correntes mistas, podem conter contaminação polimérica indesejada. Sem se ater à teoria, a contaminação polimérica, por exemplo, contaminação de polietileno em polipropileno, pode influenciar as propriedades físicas do polímero, devido à presença de fases heterogêneas e das interfaces fracas resultantes. Além disso, a contaminação polimérica pode, também, aumentar o grau de opacidade do polímero e ter uma influência sobre a cor. Portanto, a medição da quantidade de contaminação polimérica é importante quando se determina a eficácia de um método para purificação dos polímeros.
[0109] A contaminação polimérica semi-cristalina foi avaliada com o uso de Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC). Por exemplo, para medir a quantidade de contaminação com polietileno no polipropileno, um conjunto de cinco blendas de polipropileno/polietileno foi preparado com 2, 4, 6, 8, e 10% em peso de Formolene® HB5502F HDPE (Formosa Plastics Corporation, EUA) em polipropileno Pro-fax 6331 (LyondellBasell Industries Holdings, B.V.). Cerca de 5 a 15 mg de cada amostra foi selada em uma panela de DSC de alumínio e analisados com um equipamento TA Instruments model Q2000 DSC com o método exposto a seguir: 1. Equilibrar a 30,00°C 2. Elevar gradualmente a 20,00°C/min até 200,00°C 3. Marcar o final do ciclo 0 4. Elevar gradualmente a 20,00°C/min até 30,00°C 5. Marcar o final do ciclo 1 6. Elevar gradualmente a 20,00°C/min até 200,00°C 7. Marcar o final do ciclo 2 8. Elevar gradualmente a 20,00°C/min até 30,00°C 9. Marcar o final do ciclo 3 10. Elevar gradualmente a 5,00°C/min até 200,00°C 11. Marcar o final do ciclo 4
[0110] A entalpia de fusão para o pico de HDPE em torno de 128°C foi calculada para cada amostra de teor de HDPE conhecido, com o uso do termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) a 5,00°C/min. Uma curva de calibração linear, mostrada na Figura 2, foi estabelecida plotando-se a entalpia da fusão versus a concentração conhecida de HDPE (%, em peso).
[0111] Amostras com teor desconhecido de PE foram analisadas usando o mesmo equipamento e método de DSC mencionados anteriormente. O teor de PE foi calculado usando a curva de calibração mencionada acima. O HDPE específico utilizado para gerar a curva de calibração provavelmente terá um grau diferente de cristalinidade do que a contaminação com polietileno (ou mistura de polietileno) que estar presente em uma amostra de polímero recuperado. O grau de cristalinidade pode influenciar independentemente a entalpia de fusão medida para o polietileno e, dessa forma, influenciar o cálculo resultante do teor de polietileno. Entretanto, o método de teste de DSC descrito na presente invenção destina-se a servir como uma métrica relativa para comparar a eficácia de diferentes métodos para purificar polímeros, e não pretende ser uma quantificação do teor de polietileno em uma blenda de polímeros. Embora o método anteriormente mencionado tenha descrito a medição da contaminação com polietileno no polipropileno, este método pode ser aplicado para a medição de outros polímeros semi- cristalinos usando faixas de temperatura e picos diferentes e picos no termograma de DSC. Além disso, métodos alternativos, como ressonância magnética nuclear (RMN) espectroscopia, podem também ser usados para medir a quantidade de contaminação polimérica semi-cristalina e amorfa em uma amostra.
EXEMPLOS
[0112] Os exemplos a seguir descrevem e demonstram adicionalmente as modalidades que estão no âmbito da presente invenção. Os exemplos são fornecidos apenas para fins de ilustração e não devem ser considerados como limitações à presente invenção, uma vez que muitas variações dos mesmos são possíveis sem que se desvie do espírito e do escopo da invenção.
Exemplo 1
[0113] Uma amostra de floco de cor mista de polipropileno reciclado derivado pós-consumo foi obtida junto a um fornecedor de resinas recicladas. O polipropileno reciclado pós-consumo se originou dos Estados Unidos e do Canadá. O floco de cor mista conforme recebido foi homogeneizado através de composição em uma extrusora de rosca dupla Century/W&P ZSK30 equipada com duas roscas com 30 mm de uso geral cada uma com elementos de mistura e transporte padrão. A velocidade de rotação da rosca foi de cerca de 50 rpm, a velocidade do alimentador foi de cerca de 20 libras/hora (9,07 kg/hora) e a temperatura do cilindro situava-se na faixa de cerca de 210°C na matriz a cerca de 150°C no tubo de alimentação. O fio cinza que sai da extrusora foi resfriado em um banho de água à temperatura ambiente, secado com ar, e picado em péletes.
[0114] A amostra foi caracterizada com o uso dos métodos de teste aqui revelados, e os dados resultantes estão resumidos na Tabela 1. A finalidade deste exemplo é mostrar as propriedades de uma resina reciclada derivada pós-consumo representativa antes da purificação.
[0115] Os péletes e os espécimes de teste quadrados correspondentes tinham cor cinza escuro, como indicado nos valores de L*a*b* das amostras quadradas. A opacidade das amostras teve uma média de cerca de 100% opaca (isto é, sem transparência). Uma fotografia da amostra para teste quadrada é mostrada na Figura 4 como o Exemplo 1. Conforme mostrado na Figura 4, a amostra tinha cor escura e falta de translucidez.
[0116] Esse exemplo serve como uma linha de base representativa para a contaminação por metal pesado encontrada no polipropileno reciclado derivado pós-consumo. Quando comparado a outros exemplos, descobriu-se que a contaminação por metal pesado era muito maior no polipropileno reciclado derivado pós-consumo tal como recebido.
[0117] As amostras do exemplo 1 tinham valores de teor de cinzas que estavam na média de 1,2117%, em peso, o que também serve como uma linha de base para a quantidade de substâncias não combustíveis que estão frequentemente presentes no polipropileno reciclado derivado pós-consumo.
[0118] Esse exemplo também serve como uma linha de base representativa para a contaminação por composto de odor encontrada no polipropileno reciclado derivado pós-consumo. Descobriu-se que as amostras do exemplo 1 tinham uma intensidade de odor de 3,75 em uma escala de 5 pontos (sendo 5 o mais intenso), e foram descritas como tendo um odor de "lixo", "empoeirado" ou "azedo".
[0119] Esse exemplo também serve como uma linha de base representativa para a contaminação por polietileno encontrada no polipropileno reciclado derivado pós-consumo. As amostras do exemplo 1 tinham teores de polietileno com uma média de cerca de 5,5%, em peso.
Exemplo 2
[0120] A amostra do floco de cor mista de polipropileno reciclado derivado pós-consumo, descrita no Exemplo 1, foi processada com o uso do aparelho experimental mostrado na Figura 3A e na Figura 3B e o seguinte procedimento: 1. 286 g de floco de cor mista foram carregados em uma autoclave de 7,57 litros da Parr Instrument Company Modelo 4552M equipada com um agitador mecânico suspenso. 2. A autoclave foi, então, completamente preenchida com n- butano e equilibrada a uma temperatura de fluido interno de 140°C e uma pressão de fluido de 900 psig (6,21 MPa). 3. O material na autoclave foi, então, extraído com o uso da configuração experimental mostrada na Figura 3A e o seguinte procedimento: a. O sistema foi agitado durante 10 min a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). b. Após a agitação, o sistema foi decantado durante 10 min a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). c. Um volume de vaso de n-butano foi descarregado através da autoclave para dentro de um frasco de coleta de amostra a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). d. O procedimento de extração acima foi repetido mais quatro vezes. e. O material coletado para todos os ciclos de extração foi marcado como "Fração 1". 4. O material remanescente na autoclave após a extração foi, então, dissolvido em n-butano com o uso da configuração experimental mostrada na Figura 3B e o seguinte procedimento: a. A pressão do sistema foi equilibrada a 1.800 psig (12,41 MPa). b. O sistema foi agitado durante 10 min a 140°C e 1.800 psig (12,41 MPa). c. A agitação foi, então, interrompida e deixou-se a solução decantar durante 30 min a 140°C e 1.800 psig (6,21 MPa). d. Após a decantação, a solução foi retirada da autoclave por deslocamento com nitrogênio pressurizado (pré- equilibrada a 140°C e 1.800 psig). A solução que saiu da autoclave através de um tubo imerso foi, então, passada através de duas colunas de meio sólido rastreadas por calor. Cada coluna tinha um diâmetro interno de 0,68" (1,73 cm) e um comprimento de cerca de 9,5" (24,13 cm). A primeira coluna continha cerca de 21 g de terra de Fuller com 8 a 16 mesh (Jaxon Filtration, JF 752-8/16, EUA) que foi pré-misturada em um béquer com cerca de 21 g de terra de Fuller com 30 a 60 mesh (Jaxon Filtration, JF 752-3060, EUA). A segunda coluna continha cerca de 21 g de gel de sílica (Silicycle Ultra Pure Silica Gels, SiliaFlash GE60, Parc-Technologies, EUA) que foram pré-misturados em um béquer com cerca de 21 g de óxido de alumínio (alumina ativada, Selexsorb CDX, 7x14, BASF, EUA). A corrente de fluido que deixa o fundo do segundo recipiente de pressão foi despressurizada através de uma válvula de expansão para dentro de um frasco Erlenmeyer de braço lateral. Após a despressurização da corrente de fluido no frasco de Erlenmeyer, o vapor de solvente foi ventilado através da porta do braço lateral e quaisquer líquidos/sólidos foram coletados como frações em frascos. Cada uma das frações continha cerca de 30 g de material e foram marcadas sequencialmente começando com "Fração 2". As frações foram coletadas até que mais nenhum material fosse observado eluindo no frasco. 5. Depois que todas as amostras foram coletadas, a autoclave foi equilibrada à pressão atmosférica e temperatura ambiente. Todo o material residual na autoclave foi, então, coletado como uma amostra de resíduo.
[0121] Os dados para a amostra da Fração 3 coletados de acordo com o procedimento aqui revelado são resumidos na Tabela 1.
[0122] Os sólidos isolados nas Frações 3 neste exemplo tinham cor branca. Quando os sólidos brancos provenientes da Fração 3 foram moldados por compressão em amostras para teste quadradas, as amostras eram quase incolores e transparentes, e similares em aparência ao polipropileno virgem. Uma fotografia da amostra para teste quadrada produzida a partir da Fração 3 é mostrada na Figura 4 como o Exemplo 2. Como uma referência, polipropileno virgem é mostrado na Figura 4 como o Exemplo 4. Conforme mostrado na Figura 4, a amostra era transparente e comparável, em termos de cor e translucidez, ao polipropileno virgem. Os valores L*a*b* mostraram que as amostras para teste quadradas eram essencialmente incolores, e mostraram um aprimoramento dramático em termos de cor em relação às amostras para teste quadradas do Exemplo 1 (isto é, polipropileno derivado pós-consumo, tal como recebido). Os valores de L* para as amostras para teste quadradas da Fração 3 do Exemplo 2 estavam na média de 80,44, o que foi muito aprimorado quando comparado aos valores de L* para as amostras para teste quadradas do Exemplo 1, que estavam na média de 39,76. A opacidade para as amostras para teste quadradas da Fração 3 do Exemplo 2, que estava na média de 10,30% de opacidade (isto é, cerca de 90% translúcidas), foi, também, muito aprimorada quando comparada aos valores de opacidade para as amostras para teste quadradas do Exemplo 1, que estavam na média de cerca de 100% de opacidade.
[0123] A concentração de contaminação por metais pesados para as amostras provenientes da Fração 3 do Exemplo 2 foi, também, muito aprimorada, quando comparada às amostras do Exemplo 1. Por exemplo, a concentração de sódio nas amostras provenientes da Fração 3 do Exemplo 2 estava na média de apenas 4.100 ppb, enquanto a concentração de sódio nas amostras do Exemplo 1 estava na média de 136.000 ppb (uma redução de cerca de 97%). As concentrações de todos os outros elementos medidos foram reduzidas em 77 a 100% das amostras da Fração 3 do Exemplo 2, em relação às amostras do Exemplo 1.
[0124] As amostras provenientes da Fração 3 do Exemplo 2 tinham valores de teor de cinzas que estavam na média de cerca de 0,3874% em peso o que era significativamente mais baixo que os valores de teor de cinzas para as amostras do Exemplo 1, que estavam na média de cerca de 1,2117% em peso.
[0125] As amostras provenientes da Fração 3 do Exemplo 2 foram consideradas como tendo uma intensidade de odor de 0,5 em uma escala de 5 pontos (sendo 5 o mais intenso), o que foi muito aprimorado quando comparado à intensidade de odor das amostras do Exemplo 1, que tinham uma intensidade de odor de 3,75. Embora baixas em termos de intensidade de odor, as amostras provenientes da Fração 2 do Exemplo 2 foram descritas como tendo um odor similar a "plástico", similar ao polipropileno virgem.
[0126] As amostras provenientes da Fração 3 do Exemplo 2 tinham valores médios de teor de polietileno de cerca de 1,1% em peso, o que foi muito aprimorado quando comparado ao teor de polietileno das amostras do Exemplo 1, que estava na média de cerca de 5,5% em peso.
Exemplo 3
[0127] A amostra do floco de cor mista de polipropileno reciclado derivado pós-consumo, descrita no Exemplo 1, foi processada com o uso do aparelho experimental mostrado na Figura 3A e na Figura 3B e o seguinte procedimento: 6. 173 g de floco de cor mista foram carregados em uma autoclave de 7,57 litros da Parr Instrument Company Modelo 4552M equipada com um agitador mecânico suspenso. 7. A autoclave foi, então, completamente preenchida com n- butano e equilibrada a uma temperatura de fluido interno de 140°C e uma pressão de fluido de 900 psig (6,21 MPa). 8. O material na autoclave foi, então, extraído com o uso da configuração experimental mostrada na Figura 3A e o seguinte procedimento: f. O sistema foi agitado durante 10 min a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). g. Após a agitação, o sistema foi decantado durante 10 min a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). h. O volume de um vaso de n-butano foi descarregado através da autoclave para dentro de um frasco de coleta de amostra a 140°C e 900 psig (6,21 MPa). i. O procedimento de extração acima foi repetido mais quatro vezes. j. As amostras coletadas para cada ciclo de extração foram sequencialmente marcadas como "Fração 1" a "Fração 5". 9. O material remanescente na autoclave após a extração foi, então, dissolvido em n-butano com o uso da configuração experimental mostrada na Figura 3B e o seguinte procedimento: e. A pressão do sistema foi equilibrada a 1800 psig (12,41 MPa). f. O sistema foi agitado durante 10 min a 140°C e 1.800 psig (12,41 MPa). g. A agitação foi, então, interrompida e deixou-se a solução decantar durante 60 min a 140°C e 1.800 psig (6,21 MPa). h. Após a decantação, a solução foi retirada da autoclave por deslocamento com n-butano pressurizado (pré-equilibrada a 140°C e 1.800 psig). A solução que saiu da autoclave através de um tubo imerso foi, então, passada através de duas colunas de meio sólido rastreadas por calor. Cada coluna tinha um diâmetro interno de 0,68" (1,73 cm) e um comprimento de cerca de 9,5" (24,13 cm). Nesse exemplo, ambas as colunas estavam vazias e não continham qualquer meio sólido. A corrente de fluido que deixa o fundo do segundo recipiente de pressão foi despressurizada através de uma válvula de expansão para dentro de um frasco Erlenmeyer de braço lateral. Após a despressurização da corrente de fluido no frasco de Erlenmeyer, o vapor de solvente foi ventilado através da porta do braço lateral e quaisquer líquidos/sólidos foram coletados como frações em frascos. Cada uma das frações continha cerca de 30 g de material e foram marcadas sequencialmente começando com "Fração 6". As frações foram coletadas até que mais nenhum material fosse observado eluindo no frasco. 10. Depois que todas as amostras foram coletadas, a autoclave foi equilibrada à pressão atmosférica e temperatura ambiente. Todo o material residual na autoclave foi, então, coletado como uma amostra de resíduo.
[0128] Os dados para a amostra da Fração 6 coletados de acordo com o procedimento aqui revelado são resumidos na Tabela 1.
[0129] Os sólidos isolados na Fração 6 neste exemplo tinham cor ligeiramente branco-sujo a amarelo. Quando os sólidos de cor branco-sujo a amarelo da fração 6 foram moldados por compressão em amostras para teste quadradas, as amostras tinham aspecto amarelo. Uma fotografia da amostra para teste quadrada é mostrada na Figura 4 como o Exemplo 3. Conforme mostrado na Figura 4, a cor e a translucidez das amostras do Exemplo 3 foram aprimoradas em relação às amostras do Exemplo 1, porém não foram comparáveis ao polipropileno virgem, mostrado na Figura 4 como o Exemplo 4. Mesmo sem a etapa de contato com o meio sólido, os valores L*a*b* mostram que as amostras para teste quadradas provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 foram aprimoradas em termos de cor, em relação às amostras do Exemplo 1 (isto é, polipropileno derivado pós- consumo, conforme recebido). Os valores de L* para as amostras para teste quadradas da Fração 6 do Exemplo 3 estavam na média de 72,41, o que foi aprimorado quando comparado aos valores de L* para as amostras para teste quadradas do Exemplo 1, que estavam na média de 39,76. As opacidades para as amostras para teste quadradas da Fração 6 do Exemplo 3, que estava na média de 35,25% de opacidade, foram, também, aprimoradas quando comparadas aos valores de opacidade para as amostras para teste quadradas do Exemplo 1, que estavam na média de cerca de 100% de opacidade.
[0130] A concentração de contaminação por metais pesados para as amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 foi, também, aprimorada, quando comparada às amostras do Exemplo 1. Por exemplo, a concentração de sódio nas amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 estava na média de apenas 16.400 ppb, enquanto a concentração de sódio nas amostras do Exemplo 1 estava na média de 136.000 ppb (uma redução de cerca de 88%). As concentrações de todos os outros elementos medidos foram reduzidas em 82 a 100% das amostras da Fração 6 do Exemplo 3, em relação às amostras do Exemplo 1.
[0131] As amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 tinham valores de teor de cinzas que estavam na média de cerca de 0,2292% em peso, o que era significativamente mais baixo que os valores de teor de cinzas para as amostras do Exemplo 1, que estavam na média de cerca de 1,2117% em peso.
[0132] As amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 foram consideradas como tendo uma intensidade de odor de 0,5 em uma escala de 5 pontos (sendo 5 o mais intenso), o que foi muito aprimorado quando comparado à intensidade de odor das amostras do Exemplo 1, que tinham uma intensidade de odor de 3,75. Embora baixas em termos de intensidade de odor, as amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 foram descritas como tendo um odor similar a "plástico", similar ao polipropileno virgem.
[0133] As amostras provenientes da Fração 6 do Exemplo 3 tinham valores médios de teor de polietileno de cerca de 1,0% em peso, o que foi muito aprimorado quando comparado ao teor de polietileno das amostras do Exemplo 1, que estava na média de cerca de 5,5% em peso.
Exemplo 4 - Amostras comparativas de polipropileno virgem
[0134] Polipropileno Pro-fax 6331 (LyondellBasell Industries Holdings, B.V.) foi usado para todas as amostras comparativas de "PP virgem". Os péletes de PP virgem foram processados em amostras para teste quadradas de acordo com o método descrito na presente invenção. Os valores L*a*b* para as amostras produzidas a partir de PP virgem estavam na média de 85,13 ± 0,18, -0,71 ± 0,01 e 2,27 ± 0,02, respectivamente. As amostras para teste quadradas tinham uma opacidade média de 7,56 ± 0,21%. Esse Exemplo serve como uma comparação da quantidade de contaminação por metal pesado encontrada em uma amostra representativa de polipropileno virgem. As amostras de polipropileno virgem tinham valores de teor de cinzas que estavam na média de cerca de 0,3031% em peso. Os péletes de PP virgem tinham uma intensidade de odor de 0,5 em uma escala de 5 pontos (5 sendo o mais intenso) e tinham odor descrita como sendo semelhante a "plástico." Nenhum polietileno foi detectado na amostra de propileno virgem. Tabela 1. Cor, contaminação e remoção de odor dos exemplos 1 a 4
Figure img0004
Figure img0005
Figure img0006
[0135] Todo documento citado na presente invenção, incluindo qualquer referência remissiva, patente ou pedido de patente relacionado, é aqui incorporado na íntegra, a título de referência, a menos que expressamente excluído ou de outro modo limitado. A menção a qualquer documento não é uma admissão de que constitui técnica anterior em relação a qualquer invenção apresentada ou reivindicada na presente invenção, nem de que por si só ou em qualquer combinação com qualquer outra referência ou referências, ensina, sugere ou descreve tal invenção. Além disso, se houver conflito entre qualquer significado ou definição de um termo mencionado neste documento e qualquer significado ou definição do mesmo termo em um documento incorporado por referência, terá precedência o significado ou definição atribuído àquele termo neste documento.
[0136] Embora tenham sido ilustradas e descritas modalidades específicas da presente invenção, será evidente para os versados na técnica que várias outras alterações e modificações podem ser feitas sem que se desvie do espírito e do escopo da invenção. Pretende-se, portanto, cobrir nas reivindicações anexas todas essas alterações e modificações que estão dentro do escopo desta revelação.

Claims (10)

1. Método para purificar um polímero recuperado, compreendendo: a. obter o polímero recuperado, sendo que o dito polímero recuperado é selecionado do grupo que consiste em polímero pós-uso pelo consumidor, polímero pós-uso industrial e combinações dos mesmos; b. colocar o polímero recuperado em contato, a uma temperatura de 80°C a 220°C e a uma pressão de 150 psig (1,03 MPa) a 15.000 psig (103,42 MPa) com n-butano para produzir um polímero recuperado extraído, em que o polímero recuperado é essencialmente insolúvel em n-butano; c. dissolver o polímero recuperado extraído em n-butano a uma temperatura de 90°C a 220°C e uma pressão de 350 psig (2,41 MPa) a 20.000 psig (137,90 MPa) para produzir uma primeira solução compreendendo o polímero e contaminantes suspensos; d. decantar a dita primeira solução compreendendo o polímero e contaminantes suspensos a uma temperatura de 90°C a 220°C e a uma pressão de 350 psig (2,41 MPa) a 20.000 psig (137,90 MPa) para produzir uma segunda solução compreendendo o polímero e contaminantes remanescentes; e. purificar a dita segunda solução a uma temperatura de 90°C a 220°C e a uma pressão de 350 psig (2,41 MPa) a 20.000 psig (137,90 MPa), colocando-se a dita segunda solução em contato com meio sólido para produzir uma terceira solução compreendendo o polímero mais puro; e f. separar o dito polímero mais puro da dita terceira solução; caracterizado por o polímero recuperado ser selecionado do grupo que consiste em poliestireno e poli(dimetilsiloxano).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o polímero mais puro é separado da dita terceira solução a uma temperatura de 0°C a 220°C e a uma pressão de 0 psig (0 MPa) a 2.000 psig (13,79 MPa).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é dissolvido em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 0,5%.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é dissolvido em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 2%.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é dissolvido em n-butano a uma concentração percentual em massa de ao menos 5%.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é dissolvido em n-butano a uma concentração percentual em massa de até 20%.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é dissolvido em n-butano a uma concentração percentual em massa de até 12%.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o polímero recuperado é um polímero reciclado derivado pós-consumo.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é o poliestireno.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero recuperado é o poli(dimetilsiloxano).
BR112019012860-3A 2016-12-20 2017-12-13 Método para a purificação de polímeros recuperados BR112019012860B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201662436480P 2016-12-20 2016-12-20
US62/436,480 2016-12-20
PCT/US2017/066085 WO2018118579A1 (en) 2016-12-20 2017-12-13 Method for purifying reclaimed polymers

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112019012860A2 BR112019012860A2 (pt) 2019-12-10
BR112019012860B1 true BR112019012860B1 (pt) 2023-03-21

Family

ID=60972361

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112019012860-3A BR112019012860B1 (pt) 2016-12-20 2017-12-13 Método para a purificação de polímeros recuperados

Country Status (7)

Country Link
JP (1) JP6877547B2 (pt)
CN (1) CN110072927B (pt)
BR (1) BR112019012860B1 (pt)
CA (1) CA3045910C (pt)
MX (1) MX2019007400A (pt)
RU (1) RU2719851C1 (pt)
WO (1) WO2018118579A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO2018118575A1 (en) * 2016-12-20 2018-06-28 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polypropylene
US10899906B2 (en) * 2018-06-20 2021-01-26 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polypropylene
US10941269B2 (en) * 2018-06-20 2021-03-09 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polyethylene
US10961366B2 (en) * 2018-06-20 2021-03-30 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polymers
CN112362526B (zh) * 2020-11-24 2022-06-28 中国第一汽车股份有限公司 一种聚丙烯原料组分的定量检测方法
JP7331291B2 (ja) * 2021-04-09 2023-08-22 花王株式会社 再生樹脂の製造方法
EP4332156A1 (en) * 2021-04-27 2024-03-06 DIC Corporation Method for separating colored resin composition, and resin recycling method
US20240092992A1 (en) * 2022-09-21 2024-03-21 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polymers

Family Cites Families (18)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JPS5075672A (pt) * 1973-11-08 1975-06-20
US4137393A (en) * 1977-04-07 1979-01-30 Monsanto Company Polyester polymer recovery from dyed polyester fibers
US5198471A (en) 1989-09-11 1993-03-30 Rensselaer Polytechnic Institute Polymer recycling by selective dissolution
US5233021A (en) 1992-05-13 1993-08-03 Georgia Tech Research Corporation Recycling of polymeric materials from carpets and other multi-component structures by means of supercritical fluid extraction
US5739270A (en) 1995-08-01 1998-04-14 Farmer; Peter H. Method and apparatus for separating polymer from a plastic, and the resulting separated polymer
DE19531886A1 (de) * 1995-08-30 1997-03-06 Basf Magnetics Gmbh Kontinuierlich ablaufendes Verfahren zur Wiedergewinnung von Rohmaterialien aus beschichteten Folien
DE19653076A1 (de) * 1996-12-19 1998-06-25 Paraffinwerk Webau Gmbh Verfahren zur Gewinnung von Polyolefinen aus polyolefinhaltigen Kunststoff-Gemischen oder polyolefinhaltigen Abfällen
DE19927523A1 (de) * 1999-06-16 2000-12-21 Wolfgang Lindner Verfahren zur Trennung von polyolefinischen Kunststoffgemischen
US6429284B2 (en) * 2000-05-18 2002-08-06 Matsushita Electric Industrial Co., Ltd. Method for treating flame retardant resin composition
CA2409837A1 (en) * 2000-06-08 2001-12-13 Dupont Canada Inc. Solvent-based recovery and recycle of polyamide material
RU2167168C1 (ru) * 2000-08-17 2001-05-20 Летечин Владимир Михайлович Способ переработки органических полимерных отходов
DE10062710A1 (de) * 2000-12-15 2002-06-20 Dkr Deutsche Ges Fuer Kunststo Herstellung eines Polypropylen-Blends
DE10127875A1 (de) * 2001-06-08 2003-01-30 Der Gruene Punkt Duales Syst Verfahren zur Gewinnung von LDPE aus gebrauchten Kunststofffolien
DE102004018287B4 (de) 2004-04-15 2006-04-27 Fraunhofer-Gesellschaft zur Förderung der angewandten Forschung e.V. Verfahren zum Recycling von Polyestern oder Polyestergemischen aus polyesterhaltigen Abfällen
WO2016012755A1 (en) * 2014-07-24 2016-01-28 Worn Again Footwear And Accessories Limited Recycling process
EP3112406A1 (en) * 2015-06-30 2017-01-04 The Procter and Gamble Company Method for purifying contaminated polyolefins
RU2721005C1 (ru) * 2016-12-20 2020-05-15 Дзе Проктер Энд Гэмбл Компани Способ очистки регенерированного полиэтилена
WO2018118575A1 (en) * 2016-12-20 2018-06-28 The Procter & Gamble Company Method for purifying reclaimed polypropylene

Also Published As

Publication number Publication date
BR112019012860A2 (pt) 2019-12-10
JP2020513458A (ja) 2020-05-14
JP6877547B2 (ja) 2021-05-26
CN110072927B (zh) 2021-12-21
RU2719851C1 (ru) 2020-04-23
CA3045910A1 (en) 2018-06-28
CN110072927A (zh) 2019-07-30
MX2019007400A (es) 2019-11-08
WO2018118579A1 (en) 2018-06-28
CA3045910C (en) 2022-12-06

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP3339361B1 (en) Method for purifying reclaimed polymers
BR112017028404B1 (pt) Método para a purificação de polipropileno contaminado
ES2767683T3 (es) Método de purificación de polipropileno recuperado
BR112017028450B1 (pt) Método para a purificação de polímeros contaminados
BR112019012860B1 (pt) Método para a purificação de polímeros recuperados
BR112017028437B1 (pt) Método para a purificação de polímeros contaminados
BR112017028454B1 (pt) Método para a purificação de polímeros contaminados
BR112020026141A2 (pt) Método para a purificação de polipropileno recuperado
BR112020026144A2 (pt) Método para a purificação de polímeros recuperados
CN110072928B (zh) 用于纯化再生聚丙烯的方法
BR112019012857B1 (pt) Método para a purificação de polipropileno recuperado
BR112020026143B1 (pt) Método para a purificação de polietileno recuperado
BR112019012862B1 (pt) Método para separação e purificação de polímeros de produto recuperado
BR112019012859B1 (pt) Método para a purificação de polietileno recuperado
BR112020026143A2 (pt) Método para a purificação de polietileno recuperado
BR112019012859A2 (pt) método para a purificação de polietileno recuperado

Legal Events

Date Code Title Description
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B350 Update of information on the portal [chapter 15.35 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/12/2017, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS