BR112019012789A2 - composição de sulfentrazona, processo para a preparação de sulfentrazon-1 e método para o controle do crescimento indesejado dos vegetais - Google Patents

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Abstract

a presente invenção se refere às formas polimórficas sólidas de sulfentrazona. especialmente, a presente invenção também se refere a uma nova forma polimórfica de sulfentrazona, descrita no presente, tal como a sulfentrazon-1, que apresenta vantagens surpreendentes sobre a propriedade de sulfentrazona técnica. a presente invenção se refere aos processos para a preparação de sulfentrazon-1, às composições herbicidas que compreendem a sulfentrazon-1, e aos métodos para sua utilização.

Description

“COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE SULFENTRAZON-1 E MÉTODO PARA O CONTROLE DO CRESCIMENTO INDESEJADO DOS VEGETAIS”
Campo da Invenção [001] A presente invenção se refere a uma nova forma polimórfica sólida de uma N-(fenila substituída)sulfonamida, aos processos para a sua preparação, às composições que compreendem a forma sólida e aos métodos de sua utilização em herbicidas.
Antecedentes da Invenção [002] É conhecido no estado da técnica que algumas N-(fenila substituída)sulfonamidas podem ser ativas como pesticida e que tais compostos são úteis na preparação de determinados pesticidas. Por exemplo, a utilização de N-[2,4-dicloro-5-[4-(difluormetil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida como um herbicida - descrito abaixo como a Fórmula I e normalmente conhecido como a sulfentrazona - está descrito na patente US 4.818.275. Os processos para a preparação de sulfentrazona estão descritos nas patentes US 4.818.275 e 7.169.952. Os produtos comerciais que incorporam a sulfentrazona foram preparados utilizando o material de grau técnico que compreende uma mistura de formas polimórficas de sulfentrazona. O material de sulfentrazona de grau técnico, normalmente, pode incluir o solvente captado, tal como o toluene, como uma impureza a partir dos processos para a sua preparação. Os solventes captados presentes na sulfentrazona de grau técnico podem apresentar problemas de exposição durante o processamento posterior e/ou utilização de sulfentrazona de grau técnico.
[003] Pode ser desejado reduzir as emissões voláteis de solvente durante as operações de moagem com a sulfentrazona de grau técnico.
Descrição Resumida da Invenção [004] Foi descoberto no presente que uma nova forma polimórfica
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2/47 cristalina de sulfentrazona pode ser obtida com pureza elevada, que possui um teor substancialmente reduzido de solvente captado. De maneira surpreendente, foi descoberto que a nova forma cristalina de sulfentrazona apresenta vantagens como um herbicida em relação à sulfentrazona convencional (grau técnico), e ao mesmo tempo não apresenta algumas desvantagens da sulfentrazona de grau técnico, que normalmente contém o solvente que é captado na forma sólida parcialmente amorfa do material de grau técnico.
[005] Por conseguinte, a presente invenção se refere à sulfentrazona, descrita abaixo como a Fórmula I, obtida como uma forma cristalina inovadora, e à sua utilização mais eficaz como um herbicida.
Figure BR112019012789A2_D0001
[006] Em um aspecto da presente invenção, é fornecido um polimorfo cristalino do composto de Fórmula I, a N-[2,4-dicloro-5-[4-(difluormetil)4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 -il]fenil]metanossulfonamida, de maneira alternativa, referida no presente como a sulfentrazona cristalina ou mais especialmente, como a sulfentrazon-1.
[007] Em outro aspecto, a presente invenção fornece um processo para a preparação de sulfentrazon-1, dito processo que compreende a etapa de cristalização de sulfentrazon-1 a partir de uma solução que substancialmente compreende: (i) uma forma polimórfica de sulfentrazona que substancialmente é diferente da forma cristalina de sulfentrazon-1 e (ii) um solvente polar, prótico, selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois C1-C4, água e suas combinações.
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3/47 [008] Em outro aspecto, a presente invenção descreve uma forma polimórfica cristalina do composto de Fórmula I, a N-[2,4-dicloro-5-[4(difluorometil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida (sulfentrazon-1) obtida através de um processo que compreende a etapa de cristalização de sulfentrazon-1 a partir de uma solução que substancialmente compreende: (i) uma forma polimórfica de sulfentrazona que substancialmente é diferente da forma cristalina de sulfentrazon-1 e (ii) um solvente polar, prótico, selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois CiC4, água e suas combinações.
[009] O processo ainda pode compreender o aquecimento de uma lama de N-[2,4-dicloro-5-[4-(difluormetil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4triazol-1-il]fenil]metanossulfonamida contendo o tolueno, em um solvente polar, prótico, selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois C1-C4, água e suas combinações para fornecer um fundido; e remover 0 tolueno através da codestilação azeotrópica antes de precipitar a sulfentrazon-1.
[010] Em ainda outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição herbicida que compreende uma quantidade eficaz como herbicida de N-[2,4-dicloro-5-[4-(difluormetil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida que compreende a sulfentrazon-1 em mistura com um veículo adequado.
[011] Em outro aspecto, a presente invenção também fornece um método para 0 controle do crescimento indesejado dos vegetais, 0 método que compreende a aplicação de uma quantidade eficaz como herbicida de sulfentrazon-1 para 0 local, em que 0 controle é desejado.
Breve Descrição das Figuras [012] A Figura 1A mostra 0 padrão de difração de raios X em pó de sulfentrazon-1.
[013] A Figura 1B mostra 0 padrão de difração de raios X em pó do
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4/47 polimorfo de sulfentrazona técnica (forma polimórfica 2).
[014] A Figura 1C mostra o padrão de difração de raios X em pó da Figura 1A sobreposto com um deslocamento vertical sobre o padrão de difração de raios X em pó da Figura 1B.
[015] A Figura 2A mostra o traço de Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) de sulfentrazon-1.
[016] A Figura 2B mostra o traço de DSC do polimorfo de sulfentrazona técnica.
[017] A Figura 3A mostra o espectro de FTIR de sulfentrazon-1.
[018] A Figura 3B mostra o espectro de FTIR do polimorfo de sulfentrazona técnica.
[019] A Figura 3C mostra a região de impressão digital do espectro de FTIR de sulfentrazon-1 sobreposta com um deslocamento vertical sobre a região de impressão digital do espectro de FTIR de sulfentrazona técnica.
Descrição Detalhada da Invenção [020] Em uma realização, a presente invenção compreende uma forma cristalina polimórfica estável de sulfentrazona (sulfentrazon-1), caracterizada através das propriedades descritas abaixo no presente.
[021] O termo “sulfentrazona” é um nome comum para a N-[2,4dicloro-5-[4-(difluormetil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida. Conforme utilizado no presente, a sulfentrazona genericamente pode se referir a qualquer forma polimórfica de N-[2,4-dicloro-5[4-(difluorometil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida ou a todas as formas polimórficas, ou às suas combinações. No entanto, é entendido que para os propósitos da presente invenção qualquer referência à sulfentrazon-1 é referência à nova forma cristalina de sulfentrazona, conforme descrito pela presente invenção. Os termos forma polimórfica 2, forma 2 ou termos similares podem ser utilizados no
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5/47 presente para se referir à forma polimórfica de Fórmula I substancialmente presente em sulfentrazona de grau técnico (de maneira alternativa, a sulfentrazona técnica).
[022] O polimorfismo é conhecido e entendido pelos técnicos no assunto como sendo a propriedade de determinados compostos, substancialmente cristalinos, que existem em diferentes arranjos espaciais tridimensionais. Acredita-se que diferentes formas polimórficas potencialmente podem assumir diferentes propriedades físicas atribuíveis aos diversos arranjos espaciais das diferentes formas dos compostos polimórficos. As diferentes propriedades do composto que podem ser afetadas podem incluir: o formato, densidade, dureza, cor, reatividade química, ponto de fusão, natureza hidroscópica, afinidade por solvente, solubilidade, comportamento em misturas complexas, taxa de dissolução e disponibilidade biológica do cristal, por exemplo. Se tais formas diferentes irão possuir propriedades diferentes, não podem ser facilmente previstas pelo técnico no assunto, no entanto. Também não é previsível por um técnico no assunto a maneira como e em que medida tais diferenças podem afetar as propriedades exibidas através de diferentes formas polimórficas.
[023] Os compostos polimórficos não são os compostos isoméricos. Os isômeros são os compostos quimicamente diferentes, em que a ligação covalente entre os átomos das moléculas é única para cada isômero; os isômeros não podem ser interconvertidos em suas formas isoméricas sem produzir e romper as ligações covalentes. Tal não é o caso das formas polimórficas de um composto cristalino, cujas formas podem ser interconvertidas ou de outra maneira modificadas por meios físicos, isto é, sem produzir ou romper as ligações covalentes. Por conseguinte, algumas formas polimórficas podem ser suscetíveis às mudanças nas condições que afetam seu formato tridimensional e, por conseguinte, podem ser formas relativamente mais ou
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6/47 menos estáveis. As diferenças na estabilidade de determinadas formas polimórficas podem afetar a confiabilidade e/ou a eficácia de determinadas formas polimórficas em uma utilização ou aplicação especial.
[024] No contexto da presente invenção, foi descoberto no presente que a sulfentrazona pode existir em mais do que uma forma cristalina no estado sólido e, por conseguinte, é polimórfica. Em geral, uma forma cristalina de um composto contém os padrões repetitivos ordenados das moléculas que se estendem em todas as três dimensões espaciais. Os arranjos espaciais altamente ordenados tendem a aumentar o grau de cristalinidade. Em contraste, uma forma sólida amorfa não possui ordem de longo alcance no arranjo espacial das moléculas. Pode ser possível que as diferentes formas polimórficas de um composto cristalino possuam as regiões cristalinas e amorfas. O grau de cristalinidade de um composto pode depender do equilíbrio ou interação entre as regiões cristalinas e regiões amorfas do composto polimórfico.
[025] A sulfentrazona é um composto biologicamente ativo - um herbicida. De maneira surpreendente, foi descoberto na presente invenção que a diferença nas estruturas cristalinas entre a sulfentrazon-1 e sulfentrazona de grau técnico, que possui uma forma polimórfica diferente, pode fornecer um herbicida que possui propriedades biológicas diferentes de outras formas polimórficas de sulfentrazona.
[026] Em uma realização da presente invenção, é possível obter vantagem da descoberta de que diferentes formas polimórficas de sulfentrazona são mais eficazes como herbicidas do que outras formas polimórficas. Por exemplo, o desenvolvimento de métodos de produção, formulações e a qualidade e eficácia de agentes de tratamento dos vegetais, tais como os herbicidas, podem ser afetados através da fabricação e utilização de diferentes formas polimórficas de sulfentrazona.
[027] Especialmente, foi descoberto que a sulfentrazon-1 pode ser
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7/47 mais eficaz como herbicida do que a sulfentrazona técnica. A sulfentrazon-1 pode demonstrar a eficácia prolongada em comparação com a sulfentrazona técnica. A sulfentrazon-1 pode ser eficaz em taxas de aplicação mais inferiores à sulfentrazona técnica.
[028] A prática convencional fornece que a sulfentrazona de grau técnico possa ser obtida de acordo com o processo descrito na patente US 7.169.952. A sulfentrazona técnica encontra a utilização como um herbicida eficaz para o controle de determinadas ervas daninhas. A precipitação de material técnico sólido a partir de uma solução de tolueno de sulfentrazona pode ser conduzida, conforme descrito no presente. A prática convencional na produção de sulfentrazona, normalmente, resulta no solvente sendo captado no material sólido de sulfentrazona obtido. Por exemplo, a sulfentrazona técnica utilizada, caracterizada e descrita no presente contém cerca de 4,8 a 5,0% em peso de tolueno captado no material técnico sólido, com base no peso total do material técnico. De maneira notável, a sulfentrazon-1 da presente invenção substancialmente é livre de tolueno ou outros solventes aromáticos; isto é, a sulfentrazon-1 compreende inferior a cerca de 4,5% em peso de tolueno, com base no peso total da composição de sulfentrazona. Em realizações de preferência da presente invenção, a sulfentrazon-1 compreende inferior a cerca de 2% em peso, ou inferior a cerca de 1% em peso, ou inferior a cerca de 0,5% em peso, ou inferior a cerca de 0,2% em peso de tolueno ou outros solventes, especialmente os solventes orgânicos e/ou solventes aromáticos, em que a porcentagem é com base no peso total da composição de sulfentrazona.
[029] Especificamente, foi descoberto que a sulfentrazon-1 é um polimorfo estável de sulfentrazona, e não irá se converter facilmente em outras formas de sulfentrazona em condições alteradas, tal como a perda adicional de solvente da estrutura cristalina de sulfentrazon-1.
[030] A utilização de sulfentrazon-1 como herbicida pode ser
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8/47 vantajosa devido à sua estabilidade e à ausência de solvente aromático captado, tal como o toluene, e por conseguinte, as composições herbicidas que compreendem a sulfentrazon-1 podem ser de preferência, tal como a sulfentrazona granular que essencialmente consiste em sulfentrazon-1, ou em misturas herbicidas de sulfentrazona com, pelo menos, um veículo ou diluente agricolamente aceitável, em que a sulfentrazona compreende ou essencial mente consiste em sulfentrazon-1.
[031 ] A sulfentrazon-1 pode ser obtida em uma forma sólida isolada que é essencialmente livre de solventes, outras formas polimórficas de sulfentrazona, ou outros componentes que podem afetar as propriedades características básicas e inovadoras de sulfentrazon-1. Tais características básicas e inovadoras de sulfentrazon-1 incluem: as propriedades físicas, tais como a cristalinidade e comportamento de fusão; a estabilidade contra a conversão para outras formas polimórficas de sulfentrazona; e eficácia aumentada como herbicida, por exemplo.
[032] A análise da fase sólida para a presença de cristais pode ser realizada através dos métodos convencionais conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, é conveniente e rotineiro utilizar as técnicas de difração de raios X em pó. Outras técnicas que podem ser utilizadas incluem a calorimetria diferencial de varredura (DSC), análise termogravimétrica (TGA) e espectroscopia Raman ou infravermelho, tal como a espectroscopia de infravermelho transformado de Fourier (FTIR), NMR, cromatografia gasosa ou HPLC. A difração de raios X por um único cristal pode ser especialmente útil na identificação de estruturas cristalinas.
[033] Ao descrever as reflexões 2-teta em padrões de difração de raios X, entende-se que ±0,2Q também pode ser expresso como mais ou menos 0,2 graus 2-teta. No entanto, deve ser entendido que as intensidades relativas e atribuições dos picos de formas polimórficas representadas nas Figuras podem
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9/47 variar dependendo de diversos fatores, incluindo a preparação da amostra, montagem, e o instrumento e procedimento analítico e configurações utilizadas para obter o espectro. Como tal, o pico observado nas Figuras e atribuições listadas no presente pretende abranger as variações que estão dentro de mais ou menos 0,2 graus 2-teta. Deve ser observado que os padrões de difração de raios X descritos no presente como característicos de sulfentrazon-1 podem incluir os picos adicionais que não são necessariamente as características de sulfentrazon-1, ou probatórios da presença de uma forma polimórfica diferente de sulfentrazona. A mesma ressalva pode ser aplicada aos espectros de DSC e FTIR fornecidos no presente.
[034] Em algumas realizações, o termo substancialmente conforme mostrado em quando se refere a um padrão de difração de raios X em pó, traço de calorimetria de varredura digital ou espectro de Infravermelho Transformado de Fourier significa que um padrão que não é necessariamente idêntico àqueles descritos no presente, mas que está dentro dos limites de erro experimental ou desvios, quando considerado por um técnico no assunto, é englobado.
[035] A presente invenção também se refere aos métodos para a preparação de sulfentrazon-1. A sulfentrazon-1 pode ser obtida diretamente sem conversão de outras formas polimórficas de sulfentrazona ou, de maneira alternativa, a sulfentrazon-1 pode ser obtida através da conversão de outras formas polimórficas de sulfentrazona em sulfentrazon-1.
[036] Em uma realização, a produção de sulfentrazon-1 da presente invenção pode ser efetuada através da cristalização ou recristalização de sulfentrazon-1 a partir de uma solução de sulfentrazona de grau técnico dissolvida em um solvente adequado. Os termos cristalização e recristalização possuem significados um pouco diferentes no estado da técnica química, em que recristalização, em geral, é entendida como um processo pelo
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10/47 qual um material sólido, em primeiro lugar, é dissolvido em um meio e, em seguida, recristalizado a partir desse meio. A cristalização, por outro lado, é mais genérica e não exige necessariamente uma primeira etapa para dissolver o material sólido. Conforme utilizado no presente, o termo cristalização pode ser utilizado para se referir ao processo para obter a sulfentrazon-1 se o processo realmente for um processo de recristalização, ou se inicia a partir de um fundido, uma suspensão, uma dispersão ou uma solução de sulfentrazona.
[037] Os solventes adequados para a cristalização de sulfentrazon1 são os solventes polares, próticos, selecionados a partir do grupo que consiste em: álcoois C1-C4, tais como 0 metanol, etanol, propanol, isopropanol, 1 -butanol, 2-butanol, iso-butanol, t-butanol; água; e suas combinações. As realizações notáveis incluem aquelas em que 0 solvente polar, prótico compreende (1) 0 isopropanol; ou (2) etanol; ou (3) butanol; ou (4) água; ou (5) uma combinação de um álcool, tal como 0 butanol e água. Em algumas realizações, 0 isopropanol pode ser de preferência.
[038] Para isto, em uma primeira etapa (etapa (i)), uma solução ou dispersão de sulfentrazona em um dos solventes mencionados acima, é preparada, e em seguida, em uma segunda etapa (etapa (ii)), a cristalização de sulfentrazona a partir da mistura da etapa (i) é iniciada.
[039] A concentração de sulfentrazona na solução utilizada para a cristalização depende da natureza do solvente e da temperatura da solução, e pode estar no intervalo de cerca de 100 g/L a cerca de 800 g/L.
[040] De preferência, a solução de sulfentrazona preparada para a cristalização de sulfentrazon-1 utiliza a sulfentrazona com uma pureza de, pelo menos, 85% ou, pelo menos, 90% ou em, pelo menos, 95%; isto é, 0 teor de impurezas diferente dos solventes orgânicos não é superior a 15% em peso, ou não superior a 10% em peso, ou não superior a 5% em peso, com base na sulfentrazona dissolvida no solvente.
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11/47 [041] De preferência, pode ser que a solução utilizada para a cristalização compreenda inferior a cerca de 10% em peso, ou inferior a cerca de 5% em peso de um solvente diferente do solvente primário, com base na quantidade total de solvente. Em uma realização especial, o solvente compreende inferior a cerca de 4% em peso de tolueno.
[042] O tolueno captado na sulfentrazona técnica pode ser removido através da codestilação azeotrópica para níveis inferiores a 4% em peso do solvente antes da cristalização ou recristalização. Embora possa ser de preferência remover o tolueno captado antes da cristalização de sulfentrazon-1, a remoção do tolueno para níveis inferiores a cerca de 4% em peso, de maneira isolada, não é eficaz no fornecimento de sulfentrazon-1 da presente invenção uma vez que a sulfentrazona obtida nesta maneira substancialmente é amorfa não sulfentrazon-1. Para obter a sulfentrazon-1, o processo, opcionalmente, pode compreender, de maneira adicional, (a) o aquecimento de uma lama de sulfentrazona contendo o tolueno em um solvente polar, prótico selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois C1-C4, água e suas combinações para fornecer um fundido a quente de sulfentrazona; e (b) a remoção do tolueno através da codestilação azeotrópica antes de continuar a cristalização de sulfentrazon-1. De preferência, pode ser utilizada a água na etapa (a). Em uma realização de preferência, 0 fundido a quente de sulfentrazona é separado da fase aquosa após a remoção de tolueno e adicionado ao isopropanol mantido a 85Q C e resfriado para a precipitação de sulfentrazon-1.
[043] A dissolução de sulfentrazona pode ser realizada através de um dos seguintes métodos, por exemplo: (1) a dissolução da sulfentrazona, de preferência, em uma forma diferente de sulfentrazon-1, em um dos solventes polares, próticos mencionados acima, ou (2) a preparação de sulfentrazona através de uma reação química e transferência da mistura de reação, se necessário após a remoção de reagentes e/ou produtos secundários, para um
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12/47 solvente adequado para a cristalização, de acordo com a presente invenção. Conforme pode ser considerado por um técnico no assunto comum, podem ser utilizados outros métodos para obter uma solução, suspensão ou outra dispersão de sulfentrazona em um solvente adequado, e o processo descrito no presente não está estritamente dependente do método para obter uma mistura adequada de sulfentrazona.
[044] Qualquer forma conhecida de sulfentrazona pode ser utilizada para a preparação da solução de sulfentrazona. A sulfentrazona amorfa ou uma mistura de diferentes modificações cristalinas ou uma mistura de sulfentrazona amorfa e cristalina podem ser utilizadas. De maneira notável, a sulfentrazona técnica tal como a Forma 2, que inclui o toluene captado, pode ser utilizada.
[045] A dissolução ou dispersão de sulfentrazona, em geral, é efetuada em temperaturas no intervalo a partir de cerca de 20- C a cerca de 160Q C, ou a uma temperatura acima de cerca de 50Q C, ou a uma temperatura no intervalo a partir de cerca de 50Q C a 140 °C.
[046] Em uma realização alternativa, a solução de sulfentrazona pode ser preparada através da transferência de uma mistura de reação que contém a sulfentrazona em um solvente polar, prótico adequado. Pode ser necessário nesta realização que os solventes de reação, reagentes e outros componentes sejam removidos antes de misturar a mistura de reação com o solvente.
[047] A cristalização de sulfentrazon-1 pode ser efetuada por meios alternativos, mas, em geral, a cristalização de sulfentrazon-1 é efetuada através da modificação da solubilidade da sulfentrazona em um solvente. Em uma realização, a cristalização de sulfentrazon-1 pode ser efetuada resfriando a solução que contém a sulfentrazona dissolvida. A cristalização de sulfentrazon1, de preferência, é efetuada a partir de um solvente polar, prótico em
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13/47 temperaturas iguais ou inferiores a cerca de 100Q C, em temperaturas iguais ou inferiores a cerca de 80Q C ou, de maneira alternativa, em temperaturas iguais ou inferiores a 60Q C. A cristalização de sulfentrazon-1, de preferência, é efetuada sob condições controladas, isto é, as condições da cristalização são selecionadas para se obter uma taxa de cristalização lenta. Quando a cristalização é efetuada através de resfriamento, de preferência, a taxa de resfriamento é inferior a 10Q C/minuto.
[048] De maneira alternativa, a cristalização de sulfentrazon-1 pode ser alcançada por meio da adição de um solvente de redução da solubilidade, tal como, por exemplo, através da adição de um solvente orgânico não polar, a uma solução de sulfentrazona em um solvente primário. De maneira alternativa, a água, ou uma combinação de solvente orgânico não polar e água, podem ser utilizadas para reduzir a solubilidade de sulfentrazona no solvente primário. As condições são selecionadas em que a cristalização de sulfentrazon-1 é controlada e, de preferência, é lenta. No presente processo, o termo “lento” seria entendido por um técnico no assunto comum como sendo uma taxa de cristalização que é eficaz para obter a sulfentrazon-1, de preferência, sobre outras formas de sulfentrazona ou uma forma amorfa de sulfentrazona. Um técnico no assunto iria saber a maneira como modificar a adição do solvente que reduz a solubilidade de uma maneira que manipula a taxa de cristalização, e tal modificação não estaria presente em um grau de experimentação excessivo para encontrar as condições aceitáveis ou ideais para a cristalização de sulfentrazon-1.
[049] Ainda de maneira alternativa, a sulfentrazon-1 pode ser cristalizada a partir de uma solução de sulfentrazona através da concentração da solução que contém a sulfentrazona dissolvida. A sulfentrazona pode ser concentrada na solução através da remoção controlada de solvente, por exemplo, ou através da adição de sulfentrazona à solução até ao ponto de saturação de sulfentrazona no solvente, ou através de uma combinação de
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14/47 qualquer uma das medidas mencionadas acima.
[050] A cristalização de sulfentrazon-1 pode ser promovida ou acelerada semeando com os cristais de semente de sulfentrazon-1, por exemplo, adicionando os cristais de semente de sulfentrazon-1 antes ou durante a cristalização. Se os cristais de sementes forem adicionados durante a cristalização, a sua quantidade normalmente é de 0,001 a 10% em peso, frequentemente, de 0,005 a 5% em peso, de 0,01 a 1% em peso e, especialmente, de 0,05 a 0,5% em peso, com base na sulfentrazona dissolvida.
[051] Se a cristalização for realizada na presença de cristais de semente de sulfentrazon-1, estes, de preferência, são apenas adicionados a uma temperatura em que a concentração de saturação de sulfentrazona no solvente em questão for alcançada, isto é, na ou abaixo daquela temperatura, em que a quantidade dissolvida de sulfentrazona forma uma solução saturada no solvente em questão.
[052] A cristalização deve ser eficiente e produtiva. A cristalização pode ser realizada até, pelo menos, cerca de 80% em peso, de preferência, pelo menos, cerca de 90% em peso, de maior preferência, pelo menos, cerca de 95% em peso de sulfentrazona dissolvida cristalizar como a sulfentrazon-1.
[053] O isolamento de sulfentrazon-1 a partir do licor mãe pode ser efetuado através de técnicas conhecidas e convencionais para a separação de componentes sólidos de líquidos, por exemplo, através da filtração, centrifugação ou através da decantação. O sólido isolado pode ser lavado com um solvente em que a sulfentrazon-1 é pouco solúvel ou, de preferência, é insolúvel. Por exemplo, o produto cristalizado pode ser lavado com: o solvente de redução da solubilidade utilizado para realizar a cristalização (isto é, o solvente de cristalização); ou com a água; ou com uma mistura do solvente de cristalização e água. A lavagem pode ser realizada em uma ou mais etapas. Em uma realização de preferência, a lavagem com a água pode ser utilizada como
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15/47 a etapa de lavagem final. A lavagem, normalmente, é realizada em temperaturas iguais ou inferiores a cerca de 30 °C, em uma temperatura igual ou inferior a 25 °C, ou inferior ou igual a cerca de 20 °C.
[054] A sulfentrazon-1 obtida conforme descrita acima pode ser seca ou, de maneira alternativa, pode ser utilizada, de maneira adicional, sem secagem. Pode ser vantajoso utilizar a sulfentrazon-1 úmida sem ser submetida a uma etapa de secagem antes de sua utilização no processamento posterior.
[055] Por meio da cristalização, conforme descrito no presente, a forma polimórfica de sulfentrazona obtida consiste em, pelo menos, cerca de
80% em peso ou, pelo menos, cerca de 85% em peso ou, pelo menos, cerca de
90% em peso ou, pelo menos, cerca de 95% em peso ou, pelo menos, cerca de
96% em peso ou, pelo menos, cerca de 97% em peso ou, pelo menos, cerca de
98% em peso ou, pelo menos, cerca de 99% em peso de sulfentrazon-1. De maneira notável, em qualquer realização da presente invenção, a sulfentrazon1 substancialmente é livre de toluene ou outros solventes aromáticos; isto é, a sulfentrazon-1 possui inferior a cerca de 2%, ou inferior a cerca de 1 %, ou inferior a cerca de 0,5%, ou inferior a cerca de 0,2% de solvente captado.
[056] Os processos representativos para a preparação de Sulfentrazon-1 estão descritos abaixo.
[057] Para obter uma solução ou dispersão de sulfentrazona adequada para a cristalização de sulfentrazon-1, a sulfentrazona técnica (Forma 2) é carregada em água a uma proporção em peso de 1:3 com agitação vigorosa. A lama é transferida para um vaso com pressão, com camisa de vapor, agitada e aquecida. Durante o aquecimento, o sólido na lama é fundido, liberando o toluene de sulfentrazona e iniciando a ebulição do conteúdo do vaso e a remoção de toluene como um azeótropo de tolueno-água. O azeótropo condensa e é separado em um decantador. A água pode ser reciclada para o pote e o toluene pode ser reciclado até a última etapa do processo de fabricação de
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16/47 sulfentrazona.
[058] Quando o tolueno foi removido, conforme determinado pela temperatura do vapor e sem a adição de tolueno adicional ao decantador, a agitação é interrompida e as fases separadas, a sulfentrazona se separa como uma fase oleosa na parte inferior. O vaso contendo a mistura de sulfentrazona é mantido a cerca de 130Q C e cerca de 25 psig para impedir a congelação de sulfentrazona e a ebulição da água.
[059] A fase oleosa de sulfentrazona é drenada para outro vaso, contendo uma carga suficiente de álcool de isopropila (IPA) para criar uma solução a 30% em peso de sulfentrazona em IPA. O IPA pode ser o filtrado reciclado das centrífugas de produto. Pode se esperar que a cristalização deixe cerca de 2% (cerca de 2%) de sulfentrazona no licor mãe, e a carga de IPA pode ser ajustada para alcançar cerca de 30% de concentração de sulfentrazona na batelada transferida para o cristalizador. A fase aquosa deixada no vaso de decapagem pode ser reciclada de volta para a operação de decapagem de tolueno.
[060] A mistura de IPA-sulfentrazona é aquecida a cerca de 85Q C para assegurar que toda a sulfentrazona esteja em solução antes da transferência para a etapa de cristalização. Pode ser necessário manter uma ligeira pressão sobre este vaso para suprimir a ebulição. A cristalização pode ocorrer durante, pelo menos, cerca de 4 horas, à medida que a batelada é resfriada de cerca de 75Q C a cerca de 20 °C. Opcionalmente, a cristalização pode ser facilitada através da semeadura com os cristais de sulfentrazon-1.
[061] A mistura cristalizada é alimentada a uma centrífuga de cesta para separar o IPA de sulfentrazon-1 cristalina. O licor mãe de IPA pode ser reciclado de volta à etapa de cristalização. O bolo de centrifugação é lavado com a água. A lavagem com a água é desviada para a coleta seletiva para evitar a diluição do solvente de reciclagem de IPA.
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17/47 [062] O produto de sulfentrazona cristalizada, sulfentrazon-1, possui um ponto de fusão de cerca de 122Q C, o que apresenta a oportunidade de utilizar uma variedade de equipamentos de secagem para secar os cristais de sulfentrazona.
[063] De maneira alternativa, após a remoção do tolueno, o fundido de sulfentrazona é altamente disperso em uma fase aquosa com agitação elevada de cisalhamento e uma bomba de cisalhamento circulante. A mistura pode ser agitada e circulada a uma temperatura mais fria para as partículas sólidas amorfas dispersas cristalizarem. De preferência, os cristais de sementes de sulfentrazon-1 são adicionados à fase aquosa antes da dispersão e/ou durante o resfriamento da mistura de sulfentrazona. A cristalização a partir da água pode ser realizada no mesmo vaso utilizado para a remoção de tolueno, ou a fase do fundido de sulfentrazona, de maneira alternativa, é transferida para um segundo vaso para a dispersão em água, resfriamento e cristalização. A sulfentrazon-1 pode ser isolada através dos métodos conhecidos e convencionais, tais como a centrifugação e/ou filtração, opcionalmente seguida por lavagem e secagem dos cristais de sulfentrazon-1.
[064] De maneira alternativa, em outra realização, após a remoção do tolueno, o fundido de sulfentrazona pode ser cristalizado a partir de uma fase aquosa contendo 10% em peso de butanol. Nesta realização, a cristalização pode ser conduzida no mesmo vaso utilizado para a remoção de tolueno adicionando butanol suficiente para solubilizar o fundido a quente de sulfentrazona e, caso necessário, adicionando a água para fornecer a proporção desejada de butanol / água seguida de resfriamento. Pode ser opcional semear com os cristais de sulfentrazon-1. De maneira alternativa, o fundido a quente de sulfentrazona é transferido para um segundo vaso carregado com uma quantidade suficiente de mistura de butanol / água para a cristalização. A sulfentrazon-1 pode ser isolada através dos métodos conhecidos e
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18/47 convencionais, tais como a centrifugação e/ou filtração, opcionalmente seguida por lavagem e secagem dos cristais de sulfentrazon-1.
[065] Em uma realização, os processos descritos no presente fornecem a sulfentrazon-1 com pureza superior àquela de sulfentrazona técnica, reduzindo substancialmente a quantidade de solventes aromáticos, tal como o toluene, na forma sólida de sulfentrazona. Isto pode fornecer o material que apresenta menos impacto ambiental e pode ser formulado para a utilização herbicida com propriedades aprimoradas em comparação com as formulações de sulfentrazona anteriores.
[066] A Sulfentrazon-1 obtida conforme descrito no presente pode ser caracterizada através de calorimetria diferencial de varredura (DSC) como possuindo um intervalo de fusão de cerca de 119Q C a cerca de 130Q C. De maneira alternativa ou adicional, a sulfentrazon-1 pode ser caracterizada como possuindo um início de fusão no intervalo a partir de cerca de 119Q C a cerca de 125- C. De maneira alternativa ou adicional, a sulfentrazon-1 pode ser caracterizada como possuindo um início de fusão a cerca de 122- C. De maneira alternativa ou adicional, a sulfentrazon-1 pode ser caracterizada através de um termograma de calorimetria diferencial de varredura que possui um único pico endotérmico a cerca de 126 + 3Q C, ou no intervalo a partir de cerca de 123- C a cerca de 129- C. Em uma realização, a sulfentrazon-1 pode ser caracterizada através de um termograma DSC substancialmente conforme mostrado na Figura 2A. Em contraste, a sulfentrazona de grau técnico (Forma 2) pode ser caracterizada como possuindo dois picos endotérmicos amplos a cerca de 97 + 10Q C e cerca de 115 + 10Q C (Figura 2B).
[067] Diversos outros aspectos e realizações da presente invenção serão ilustrados no momento em maiores detalhes a título de exemplo e com referência às Figuras.
[068] A Figura 1A mostra o padrão de difração de raios X em pó de
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19/47 sulfentrazon-1. O padrão de difração de raios X em pó mostra os picos característicos de sulfentrazon-1, incluindo um pico, em termos de 2-teta, a cerca de 15,9 + 0,2Q, ou que compreende, pelo menos, um pico, ou um, dois ou três picos em termos de 2-teta, de qualquer um dos picos a cerca de 15,9 + 0,2Q, cerca de 10,1 + 0,2Q, ou cerca de 12,5 + 0,2Q ou que compreende, pelo menos, um pico, ou um, dois, três, quatro ou cinco picos em termos de 2-teta, de qualquer um dos picos a cerca de 15,9 + 0,2Q, cerca de 10,1 + 0,2Q, cerca de 12,5 + 0,2Q, cerca de 33,7 + 0,2Q ou cerca de 37,7 + 0,2Q. De maneira notável, a forma sólida de sulfentrazon-1 é caracterizada por possuir um padrão de difração de raios X em pó substancialmente conforme mostrado na Figura 1 A.
[069] Em contraste, conforme mostrado na Figura 1B, o padrão de difração de raios X do polimorfo de sulfentrazona técnica não possui nenhum dos picos identificados acima como característicos de sulfentrazon-1. O padrão de difração de raios X da forma 2 caracterizado por um pico, em termos de 2teta, a cerca de 18,6 + 0,2Q ou inclui, pelo menos, um pico, ou um, dois, três ou quatro picos em termos de 2 -theta, de qualquer um dos picos a cerca de 12,2 + 0,2Q, cerca de 18,6 + 0,2Q, cerca de 19,2 + 0,2Q, cerca de 20,0 + 0,2Q ou, pelo menos,, um pico, ou um, dois, três, quatro, cinco ou seis picos em termos de 2teta, de qualquer um dos picos a cerca de 12,2 + 0,2Q, cerca de 18,6 + 0,2Q, cerca de 19,2 + 0,2Q, cerca de 20,0 + 0,2Q, cerca de 29,1 + 0,2Q ou cerca de 34,5 + 0,2Q.
[070] A Figura 1C mostra o padrão de difração de raios X em pó do polimorfo de sulfentrazona denominado sulfentrazon-1 sobreposto com um deslocamento vertical sobre o padrão de difração de raios X do polimorfo de sulfentrazona nomeado como forma 2, para ilustrar as diferenças nos padrões de difração de raios X em pó de sulfentrazon-1 e Forma 2. As diferenças entre os padrões de difração de raios X de sulfentrazon-1 e Forma 2 são evidentes na Figura 1C.
[071] A sulfentrazon-1 pode ser caracterizada através de seu
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20/47 intervalo de fusão, conforme observado durante a Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC). A Figura 2A mostra o traço de DSC do polimorfo de sulfentrazon-1 que é caracterizado por um único pico endotérmico a cerca de 126 + 3Q C, com um ponto de fusão (início da fusão) a cerca de 122 + 3Q C.
[072] A Figura 2B mostra o traço de DSC do polimorfo de sulfentrazona técnica. Mostra dois picos endotérmicos amplos a cerca de 97 + 10Q C e cerca de 115 + 10Q C. Existe uma ausência de um pico endotérmico a 126Q C.
[073] A sulfentrazon-1 também pode ser caracterizada pelo seu espectro de FTIR. A Figura 3A mostra o espectro de FTIR do polimorfo de sulfentrazon-1. É caracterizada por um espectro de infravermelho transformado de Fourier (FTIR) que compreende um pico, em termos de número de onda, a cerca de 1.273 + 2 cm’1, ou que compreende, pelo menos, um pico, ou um, dois ou três picos em termos de números de onda, qualquer um dos picos a cerca de 1.614 + 2 cm-1, cerca de 1.273 + 2 cm-1, ou cerca de 854 + 2 cm-1, ou que compreende, pelo menos, um pico, ou um, dois, três, quatro ou cinco picos em termos de números de onda, a cerca de 1.743 + 2 cm-1, cerca de 1.614 + 2 cnr 1, cerca de 1.273 + 2 cm-1, cerca de 1.146 + 2 cm-1 ou cerca de 854 + 2 cm-1. De maneira notável, a forma sólida de sulfentrazon-1 é caracterizada por um espectro de infravermelho transformado de Fourier (FTIR) substancialmente conforme mostrado na Figura 3A.
[074] A Figura 3B mostra o espectro de FTIR do polimorfo de sulfentrazona nomeado como Forma 2. Existe uma ausência substancial dos picos característicos listados acima para a sulfentrazon-1. A Forma 2 é caracterizada por um espectro de infravermelho transformado de Fourier (FTIR) que compreende um pico, em termos de número de onda, a cerca de 1.164 + 2 cm’1, ou que compreende, pelo menos, um pico, ou um, dois ou três picos em termos de números de onda, de qualquer um dos picos a cerca de 1.730 + 2 cnr
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21/47 1, cerca de 1.425 + 2 cm-1, ou cerca de 1.164 + 2 οητ1.
[075] A Figura 3C mostra a região de impressão digital do espectro de FTIR do polimorfo de sulfentrazona denominado como sulfentrazon-1 sobreposto com um deslocamento vertical sobre a região de impressão digital do espectro de FTIR do polimorfo de sulfentrazona denominado como Forma 2.
[076] O polimorfo de sulfentrazon-1 de Fórmula I pode ser aplicado na forma inalterada, mas, de maior preferência, é incorporado em composições agroquímicas por meios convencionais. Consequentemente, em um outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição agroquímica que compreende o polimorfo de sulfentrazon-1 conforme definido acima e, pelo menos, um veículo ou diluente agricolamente aceitável.
[077] Ainda em outro aspecto, A presente invenção fornece um método para o combate ou controle de ervas daninhas em colheitas de vegetais úteis, que compreende a tratamento de vegetais, sementes ou seus cortes úteis ou o local em que o controle é desejado com uma composição que compreende ou que essencialmente consiste em polimorfo de sulfentrazon-1 de sulfentrazona.
[078] Qualquer método de aplicação às ervas daninhas / culturas dos vegetais úteis, ou o seu local, que rotineiramente é utilizado na agricultura pode ser utilizado, por exemplo, a aplicação por pulverização ou método de difusão normalmente após a diluição adequada da composição da presente invenção. A eficiência herbicida de sulfentrazon-1 misturada com um veículo ou diluente adequado pode ser determinada, em geral, de acordo com os métodos descritos na patente U.S. 4.818.275, por exemplo.
[079] O termo vegetal, conforme utilizado no presente possui o seu significado convencional, e inclui as plântulas, arbustos e árvores.
[080] O termo local, conforme utilizado no presente, inclui não apenas as áreas em que as ervas daninhas podem estar crescendo
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22/47 anteriormente, mas também as áreas em que ainda não surgiram as ervas daninhas, e as áreas cultivadas em relação às culturas dos vegetais úteis. As áreas cultivadas incluem as terras em que os vegetais cultivados estão crescendo anteriormente e as terras destinadas ao cultivo com tais vegetais cultivados.
[081] As culturas dos vegetais úteis nas quais podem ser utilizadas as composições da presente invenção ou os métodos da presente invenção aplicados incluem as culturas perenes, tais como os citrinos e café, e as culturas aráveis anuais, tais como, por exemplo, a soja, tabaco, cana de açúcar, menta, amendoim, girassol, abacaxi e legumes selecionados. As composições e métodos da presente invenção também podem ser utilizados em relva, pastos, pastagens, direitos de passagem, e similares. Em especial, podem ser utilizados em campos de golfe, relvados, parques, campos esportivos, pistas de corridas e similares.
[082] Os vegetais adequados para a utilização na prática da presente invenção incluem aqueles que foram tornados tolerantes aos herbicidas ou classes de herbicidas (por exemplo, os inibidores de ALS, GS, EPSPS, PPO e HPPD) através dos métodos convencionais de reprodução ou por engenharia genética. Um exemplo de um vegetal que foi tornado tolerante às imidazolinonas, por exemplo, o imazamox, através dos métodos convencionais de reprodução, é a colza de verão Clearfield® (canola). Os exemplos dos vegetais que foram tornados tolerantes aos herbicidas através dos métodos de engenharia genética incluem, por exemplo, as variedades de milho resistentes ao glifosato e glufosinate comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais RoundupReady® e LibertyLink®.
[083] Os vegetais adequados para a utilização na prática da presente invenção também incluem aqueles que foram tornados resistentes aos insetos nocivos através dos métodos de engenharia genética, por exemplo, o
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23/47 milho Bt (resistente à broca do milho europeia), algodão Bt (resistente ao bicudo do algodão).) e também as batatas Bt (resistentes ao besouro do Colorado). Os exemplos de milho Bt são os híbridos de milho Bt 176 de NK® (Syngenta Seeds). Os exemplos dos vegetais transgênicos que compreendem um ou mais genes que codificam para uma resistência inseticida e expressam uma ou mais toxinas são o KnockOut® (milho), Yield Gard® (milho), NuCOTIN33B® (algodão), Bollgard® (algodão), NewLeaf® (batatas), NatureGard® e Protexcta®.
[084] As culturas dos vegetais ou o seu material de sementes podem ser resistentes aos herbicidas e, ao mesmo tempo, resistentes à alimentação de insetos (eventos transgênicos empilhados). Por exemplo, a semente pode possuir a capacidade de expressar uma proteína Cry3 inseticida e, ao mesmo tempo, ser tolerante ao glifosato. Os traços incluem aqueles que aumentam as defesas vegetais contra os insetos, aracnídeos, nematoides e lesmas e caracóis em virtude de toxinas formadas nos vegetais, em especial,aquelas formadas nos vegetais pelo material genético de Bacillus thuringiensis (por exemplo, pelos genes Cry1A (A1), Cry1A (b), Cry1A (c), Cry11A, Cry111A, CrylllB2, Cry9c, Cry2Ab, Cry3Bb e Cry1 F e também suas combinações). Os traços também incluem aqueles que defendem os vegetais contra os fungos, bactérias e vírus através de resistência adquirida sistêmica (SAR), sistêmica, fitoalexinas, eliciadores e genes de resistência e proteínas e toxinas expressas de maneira correspondente.
[085] Os vegetais adequados para a utilização na prática da presente invenção também incluem aqueles que são obtidos através dos métodos convencionais de reprodução ou engenharia genética e contêm os denominados traços de saída (por exemplo, estabilidade aprimorada de armazenamento, valor nutricional mais elevado e sabor aprimorado).
[086] Os vegetais e cultivares dos vegetais obtidas através dos métodos de engenharia genética, caso adequado, em combinação com os
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24/47 métodos convencionais, e suas partes, podem ser tratados por sulfentrazon-1 e composições que compreende a mesma. Os cultivares de vegetais são entendidos como significando os vegetais que possuem propriedades inovadoras (“traços”) que foram obtidas através da reprodução convencional, através da mutagênese ou através das técnicas de DNA recombinante. Estes podem ser cultivares, bio- ou genótipos. Dependendo das espécies de vegetais ou cultivares de vegetais, da sua localização e das condições de crescimento (solos, clima, período de vegetação, dieta), o tratamento, de acordo com a presente invenção, também pode resultar em efeitos “sinérgicos” superaditivos. Por conseguinte, por exemplo, as taxas de aplicação reduzidas e/ou a ampliação do espectro de atividade e/ou um aumento na atividade das substâncias e composições que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, melhor crescimento do vegetal, tolerância aumentada às temperaturas elevadas ou baixas, tolerância aumentada à aridez ou ao teor de sal da água ou do solo, desempenho aumentada de florescimento, colheita mais fácil, maturação acelerada, rendimentos mais elevados da colheita, qualidade mais elevada e/ou um valor nutricional mais elevado dos produtos colhidos, melhor estabilidade de armazenamento e/ou processabilidade dos produtos colhidos são possíveis, o que excede os efeitos realmente esperados. Os vegetais transgênicos ou cultivares de vegetais de preferência (obtidos por engenharia genética), que são tratados, de acordo com a presente invenção, incluem todos os vegetais que, por virtude da modificação genética, receberam o material genético que transmite os traços úteis especialmente vantajosos para estes vegetais. Os exemplos de tais traços são melhor crescimento do vegetal, tolerância aumentada às temperaturas elevadas ou baixas, tolerância aumentada à aridez ou ao teor de sal da água ou do solo, desempenho aumentado de florescimento, colheita mais fácil, maturação acelerada, rendimentos mais elevados da colheita, qualidade mais elevada e/ou um valor nutricional mais elevado dos produtos
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25/47 colhidos, melhor estabilidade de armazenamento e/ou processabilidade dos produtos colhidos. Os exemplos adicionais de tais traços são uma melhor defesa dos vegetais contra os animais e pragas microbianas, tais como contra os insetos, ácaros, fungos fitopatogênicos, bactérias e/ou vírus, e também a tolerância aumentada dos vegetais a determinados compostos ativos herbicidas. Os exemplos dos vegetais transgênicos que podem ser mencionadas são os vegetais de culturas importantes, tais como a soja, tabaco e fruteiras (especialmente, as frutas cítricas).
[087] O termo ervas daninhas, conforme utilizado no presente, significa qualquer vegetal indesejado, e inclui, por conseguinte, não apenas as ervas daninhas agronomicamente importantes, conforme descrito abaixo, mas também os vegetais de colheita voluntários. As composições que compreendem a sulfentrazon-1 controlam as ervas daninhas de folhas largas tais como lambsquarters, corridas, pretinhas, ciperáceas e outros ciperáceas, ervas formigueiro, amarantos, pusley, euforbiáceos, commelina, eufórbio, anoda, beggarweed, carpetweed, carapaus, copperleaf, croton, margarida, trapoeraba, galinsoga, cerejas de chão, estramônio, erva mexicana, mostardas, poorjoe, beldroegas, starbur e folha de veludo e gramíneas, tais como a grama de signal, grama ganso, capim-arroz, grama capim, grama pé de cabra, rabo de raposa, capim johnson, ou capim-colchão e panicum.
[088] As composições, de acordo com a presente invenção, são adequadas para a aplicação pré-emergente, controle total da vegetação e plantio direto. Dependendo da utilização pretendida, a sulfentrazon-1 pode ser aplicada isoladamente ou em conjunto com outro herbicida antes ou após a emergência dos vegetais. O tratamento dos vegetais por aplicação simultânea de sulfentrazon-1 e outro herbicida (por exemplo, como uma mistura em tanque) pode ser de preferência. A taxa de aplicação do herbicida de sulfentrazon-1 a ser aplicado depende em grande parte do método de utilização. Para o
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26/47 tratamento de campo, de 0,001 a 5,0 kg do polimorfo/ha, de preferência, entre 0,001 e 2 kg do polimorfo/ha, ou de maior preferência, de 0,005 a 1 kg/ha, ou de maior preferência ainda, de 0,01 a 0,5 kg do polimorfo/ha são aplicados.
[089] As composições da presente invenção contendo a sulfentrazon-1, de preferência, são formuladas de diversas maneiras utilizando os componentes de formulação, tais como os veículos, solventes e substâncias ativas de superfície, por exemplo, conforme descrito a seguir.
[090] As composições formuladas podem estar em diversas formas físicas. Para as composições contendo a sulfentrazon-1, estas podem estar, por exemplo, sob a forma de pós para as poeiras, géis, pós molháveis, grânulos dispersíveis em água, comprimidos dispersíveis em água, pellets efervescentes, dispersões aquosas, dispersões oleosas, suspo-emulsões, suspensões de cápsulas, concentrados de suspensão, grânulos emulsionáveis, filmes poliméricos impregnados ou em outras formas conhecidas, por exemplo, a partir do Manual sobre Desenvolvimento e utilização das Especificações FAO para Produtos de Proteção de Vegetais, 5ã Edição, 1999. As composições formuladas podem estar na forma de concentrados que são diluídos antes da utilização, embora formulações as prontas para a utilização também possam ser realizadas. As diluições podem ser realizadas, por exemplo, com a água, fertilizantes líquidos, micronutrientes, organismos biológicos, óleo ou solventes. De preferência, as composições formuladas são aquelas em que a sulfentrazona é mantida substancialmente como a sulfentrazon-1 (isto é, a sulfentrazon-1 não dissolvida ou convertida em outras formas polimórficas ou sólidos amorfos). No entanto, em algumas realizações, outras formulações podem ser contempladas em que a sulfentrazon-1 de pureza elevada é utilizada para a preparação da formulação, resultando, por exemplo, em impacto ambiental aprimorado comparado com as formulações previamente preparadas utilizando a sulfentrazona de pureza baixa, tal como a sulfentrazona de Forma 2. Em
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27/47 especial, a sulfentrazon-1 pode ser utilizada para a preparação de formulações substancialmente livres de solventes aromáticos tais como o tolueno.
[091] As composições formuladas podem ser preparadas, por exemplo, misturando a sulfentrazon-1 com os componentes da formulação para obter as composições na forma de sólidos, grânulos ou dispersões finamente divididos. Os ingredientes ativos também podem ser formulados com outros componentes, tais como os sólidos finamente divididos, óleos minerais, óleos de origem vegetal ou animal, óleos modificados de origem vegetal ou animal, solventes orgânicos, água, substâncias ativas de superfície ou suas combinações. Os ingredientes ativos também podem estar contidos em microcápsulas muito finas que consistem em um polímero. As microcápsulas, em geral, possuem um diâmetro de 0,1 a 500 micra. Normalmente, irão conter os ingredientes ativos em uma quantidade de cerca de 25 a 95% em peso do peso da cápsula. Os ingredientes ativos podem estar na forma de um sólido monolítico ou na forma de partículas finas em dispersão sólida ou líquida. As membranas encapsulantes, por exemplo, compreendem as borrachas naturais ou sintéticas, celulose, copolímeros de estireno / butadieno, poliacrilonitrila, poliacrilato, poliésteres, poliamidas, poliureias, poliuretano ou polímeros quimicamente modificados e xantatos de amido ou outros polímeros conhecidos. De maneira alternativa, podem ser formadas as microcápsulas muito finas nas quais o ingrediente ativo está contido na forma de partículas finamente divididas em uma matriz sólida de substância de base, mas as microcápsulas não são elas próprias encapsuladas.
[092] Os componentes da formulação que são adequados para a preparação de composições, de acordo com a presente invenção, são conhecidos per se. Os veículos líquidos incluem a água, éter de petróleo, óleos vegetais, anidridos de ácido, acetato de amilo, carbonato de butileno, ciclohexano, ciclo-hexanol, álcool de diacetona, 1,2-dicloropropano, dietanolamina,
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28/47 dietileno glicol, abietato de dietileno glicol, éter de butila de dietileno glicol, éter de etila de dietileno glicol, éter de metila de dietileno glicol, 1,4-dioxano, dipropileno glicol, éter de metila de dipropileno glicol, dibenzoato de dipropileno glicol, diproxitol, alquilpirrolidona, 2-etil-hexanol, carbonato de etileno, 1,1,1tricloroetano, alfa-pineno, d-limoneno, lactato de etila, etileno glicol, éter de butila de etileno glicol, éter de metila de etileno glicol, gama-butirolactona, glicerol, acetato de glicerol, diacetato de glicerol, triacetate de glicerol, hexadecano, hexilenoglicol, acetato de isobornil, isooctano, isoforona, miristato de isopropila, ácido lático, laurilamina, ácido de mesitil, metoxipropanol, de metila láurico, octanoato de metila, oleato de metila, cloreto de metileno, n-hexano, noctilamina, ácido octadecanóico, acetato de octilamina, ácido oleico, oleilamina, polietileno glicol (PEG), ácido propiônico, lactato de propila, carbonato de propileno, propileno glicol, éter de metila de propileno glicol, fosfato de trietila, trietileno glicol, ácido xilenssulfônico, parafina, óleo mineral, tricloroetileno, percloroetileno, álcoois de peso molecular mais elevado, tais como o álcool amílico, álcool tetraidrofurfuril, hexanol, octanol, N-metil-2-pirrolidona e similares. Os solventes aromáticos, em geral, de preferência, são não como veículos. De preferência, os veículos líquidos são tais que a sulfentrazon-1 permanece essencialmente inalterada na composição herbicida até após ser aplicada ao locus de controle. A água, em geral, é o veículo de seleção para a diluição de concentrados. Os veículos sólidos adequados, por exemplo, são o talco, dióxido de titânio, argila de pirofilita, silica, argila atapulgita, terra de diatomáceas, calcário, carbonato de cálcio, bentonita, montmorilonita de cálcio, casca de sementes de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra-pomes, farinha de madeira, lignina e substâncias similares, conforme descrito, por exemplo, em CFR 180.1001. (c) e (d).
[093] Um grande número de substâncias ativas de superfície, de maneira vantajosa, pode ser utilizado nas formulações, especialmente nas
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29/47 formulações concebidas para serem diluídas com um veículo antes da utilização. As substâncias ativas de superfície podem ser aniônicas, catiônicas, não iônicas ou poliméricas e podem ser utilizadas como emulsionantes, agentes umectantes ou agentes de suspensão ou para outros propósitos. As substâncias ativas de superfície típicas, por exemplo, incluem os sais de sulfatos de alquila, tais como o lauril sulfato de dietanolamônio; sais de alquilarilsulfonatos, tais como o dodecilbenzenossulfonato de cálcio; produtos de adição de alquilfenol / óxido de alquileno, tais como o etoxilato de nonilfenol; produtos de adição de álcool / óxido de alquileno, tal como o etoxilato de álcool de tridecila; sabões, tais como o estearato de sódio; sais de alquilnaftalenossulfonatos, tais como o dibutilnaftalenossulfonato de sódio; ésteres de dialquila de sais de sulfossuccinato, tais como o di(2-etilhexil)sulfosuccinato de sódio; ésteres de sorbitol, tais como o oleato de sorbitol; aminas quaternias, tais como o cloreto de lauriltrimetilamônio, ésteres de polietileno glicol de ácidos graxos, tais como o estearato de polietileno glicol; copolímeros em bloco de óxido de etileno e óxido de propileno; e os sais de ésteres mono e dialquilfosfato; e também outras substâncias descritas, por exemplo, em McCutcheon's Detergents and Emulsifiers Annual de MC Publishing Corp., Ridgewood N.J., 2013.
[094] Os componentes adicionais que normalmente podem ser utilizados em tais formulações incluem os inibidores de cristalização, modificadores de viscosidade, agentes de suspensão, corantes, antioxidantes, agentes espumantes, absorvedores de luz, auxiliares de mistura, antiespumantes, agentes de complexação, substâncias neutralizantes ou modificadoras de pH e tampões, inibidores de corrosão, fragrâncias, agentes umectantes, intensificadores de absorção, micronutrientes, plastificantes, deslizantes, lubrificantes, dispersantes, espessantes tal como a carboximetilcelulose ou goma xantana, anticongelantes, microbicidas tal como o o-fenilfenato, e também os fertilizantes líquidos e sólidos. Um exemplo de um tal
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30/47 adjuvante é o sulfato de amônio.
[095] As composições formuladas, de acordo com a presente invenção, de maneira adicional, podem incluir um aditivo que compreende um óleo de origem vegetal ou animal, um óleo mineral, ésteres de alquila de tais óleos ou misturas de tais óleos e derivados de óleo. A quantidade de aditivo de óleo na composição, de acordo com a presente invenção, em geral, é a partir de 0,01 a 10%, com base na mistura de pulverização. Por exemplo, o aditivo de óleo pode ser adicionado ao tanque de pulverização na concentração desejada após a mistura de pulverização ter sido preparada. Os aditivos oleosos de preferência compreendem os óleos minerais ou um óleo de origem vegetal, por exemplo, o óleo de colza, azeite ou óleo de girassol, óleo vegetal emulsionado, tal como o AMIGO® (Rhone-Poulenc Canada Inc.), ésteres de alquila de óleos de origem vegetal, por exemplo, os derivados de metila, ou um óleo de origem animal, tal como o óleo de peixe ou sebo de vaca. Um aditivo de preferência, por exemplo, contém como componentes ativos essencialmente 80% em peso de ésteres de alquila de óleos de peixe e 15% em peso de óleo de colza metilado, e também 5% em peso de emulsionantes e modificadores de pH habituais. Os aditivos de óleo especialmente de preferência compreendem os ésteres de alquila de ácidos graxos C8-C22, especialmente os derivados de metila de ácidos graxos C12-C18, por exemplo, os ésteres de metila de ácido láurico, ácido palmítico e ácido oleico, sendo importantes. Esses ésteres são conhecidos como laurato de metila (CAS111-82-0), palmitato de metila (CAS-112-39-0) e oleato de metila (CAS-112-629). Um derivado éster de metila de ácido graxo de preferência é Emery® 2230 e 2231 (Cognis GmbH). Estes e outros derivados de óleo também são conhecidos a partir de Compendium of Herbicide Adjuvants, 5a Edição, Southern Illinois University, 2000. Outro adjuvante de preferência é 0 Adigor® (Syngenta AG) que é urn adjuvante com base em óleo de semente de colza metilado.
[096] A aplicação e ação dos aditivos de óleo ainda podem ser
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31/47 aprimorados através da combinação com as substâncias ativas de superfície, tais como os tensoativos não iônicos, aniônicos ou catiônicos. Os exemplos de tensoativos não iônicos, aniônicos ou catiônicos adequados estão listados nas páginas 7 e 8 da publicação WO 1997/34485. As substâncias ativas de superfície de preferência são os tensoativos aniônicos do tipo dodecilbenzilsulfonato, especialmente os seus sais de cálcio, e também os tensoativos não iônicos do tipo etoxilato de álcool graxo. É dada especial preferência aos álcoois graxos C12-C22 etoxilados com um grau de etoxilação de 5 a 40. Os exemplos de tensoativos comercialmente disponíveis são os tipos Genapol (Clariant AG). Também, de preferência, são os tensoativos de silicone, especialmente os heptametiltriloxanos modificados com óxido de polialquila que estão comercialmente disponíveis, por exemplo, como Silwet L-77® e os tensoativos perfluorados. A concentração das substâncias ativas de superfície em relação ao aditivo total, em geral, é a partir de 1 a 30% em peso. Os exemplos de aditivos de óleo que consiste em misturas de óleos ou óleos minerais ou seus derivados com tensoativos são Edenor ME SU®, Turbocharge® (Syngenta AG, CH) ou ActipronC (BP Oil UK Limited, GB).
[097] Caso desejado, também é possível que as substâncias ativas de superfície mencionadas sejam utilizadas nas formulações por conta própria, isto é, sem os aditivos de óleo.
[098] Além disso, a adição de um solvente orgânico à mistura aditivo de óleo / tensoativo pode contribuir para uma intensificação adicional de ação. A concentração de tais solventes pode ser a partir de 10 a 80% em peso do peso total. Os aditivos de óleo que estão presentes em mistura com os solventes estão descritos, por exemplo, na patente U.S. 4.834.908. Um aditivo de óleo comercialmente disponível descrito no mesmo é conhecido pelo nome MERGE® (BASF Corporation). Um aditivo de óleo adicional que de preferência é, de acordo com a presente invenção, é 0 SCORE® (Syngenta Crop Protection Canada).
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32/47 [099] Além dos aditivos de óleo listados acima, com o propósito de intensificar a ação das composições, de acordo com a presente invenção, também é possível para as formulações de alquilpirrolidonas (por exemplo, Agrimax®) para ser adicionado à mistura de pulverização. As formulações de redes sintéticas, por exemplo, a poliacrilamida, compostos de polivinila ou poli1-p-menteno (por exemplo, Bond®, Courier® ou Emerald®) também podem ser utilizadas. Também é possível que as soluções que contenham o ácido propiônico, por exemplo, Eurokem Pen-e-trate®, sejam adicionadas à mistura de pulverização como agente de intensificação da ação.
[0100] As composições e formulações da presente invenção também podem ser utilizadas em combinação com outros ingredientes ativos, por exemplo, outros herbicidas, fertilizantes e/ou inseticidas, e/ou acaricidas, e/ou nematocidas e/ou moluscicidas e/ou fungicidas, e/ou reguladores de crescimento dos vegetais e/ou agentes de proteção. Tais misturas e a utilização de tais misturas para o controle de ervas daninhas e/ou crescimento indesejado dos vegetais ainda formam outros aspectos da presente invenção. Em outra realização, a composição ainda compreende, pelo menos, um outro herbicida. De preferência, a proporção de mistura de sulfentrazon-1 descrita no presente e, pelo menos, um herbicida adicional é a partir de 100:1 a 1:100, ou de 20:1 a 1:20, ou de 5:1 a 1:5, ou de 2:1 a 1:2 ou cerca de 1:1.
[0101] As composições formuladas da presente invenção, em geral, compreendem a partir de 0,1 a 99% em peso, especialmente a partir de 0,1 a 95% em peso, de sulfentrazon-1 e a partir de 1 a 99,9% em peso de um adjuvante de formulação que, de preferência, inclui a partir de 0 a 25 % em peso de uma substância de superfície ativa. Considerando que os produtos comerciais, de preferência, serão formulados como concentrados, o usuário final normalmente irá empregar as formulações diluídas.
(i) Aplicação como uma mistura de tanque: Uma mistura líquida
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33/47 processada de sulfentrazon-1 e opcionalmente um outro herbicida (proporção recíproca de quantidades entre 100:1 e 1:100) pode ser utilizada, a taxa de aplicação do herbicida é de 0,005 a 5,0 kg por hectare. Essas misturas de tanques são aplicadas antes ou após a semeadura.
(ii) Liberação controlada de sulfentrazon-1: A sulfentrazon-1 é aplicada em granulados de veículo mineral ou grânulos polimerizados (ureia / formaldeído) e seca. Um revestimento que possibilita que a sulfentrazon-1 seja liberada durante um certo período de tempo opcionalmente pode ser aplicado (grânulos revestidos).
[0102] Em especial, as formulações de preferência possuem as seguintes composições (% = porcentagem em peso). O(s) “composto(s) ativo(s)” significa uma sulfentrazon-1 compreendida, opcionalmente misturada com um outro herbicida.
Poeiras
- Composto(s) ativo(s): de 0,1 a 10%, de preferência, de 0,1 a 5%
- Veículo sólido: de 99,9% a 90%, de preferência, de 99,9 a 99%
Concentrados de Suspensão
- Composto(s) ativo(s): de 5 a 75%, de preferência, de 10 a 50%
- Água: de 94 a 24%, de preferência, de 88 a 30%
- Agente tensoativo: de 1 a 40%, de preferência, de 2 a 30%
Pós Molháveis
- Composto(s) ativo(s): de 0,5 a 90%, de preferência, de 1 a 80%
- Agente tensoativo: de 0,5 a 20%, de preferência, de 10 a 15%
- Veículo sólido: de 5 a 95%, de preferência, de 15 a 90%
Grânulos
- Composto(s) ativo(s): de 0,1 a 30%, de preferência 0,1 a 15%
- Veículo sólido: de 99,5 a 70%, de preferência, de 97 a 85% [0103] Os exemplos de formulação para as composições de
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34/47 sulfentrazon-1 (opcionalmente com outro herbicida) incluem o seguinte (% =% em peso; EO = óxido de etileno).
Formulação 1
Pós Mqlháveis
(a) (b) (c) (d)
composto(s) ativo(s) 5% 25% 50% 80%
lignossulfonato de sódio 4% 3%
lauril sulfato de sódio 2% 3% 4%
diisobutilnaftaleno-sulfonato de sódio 6% 5% 6%
éter de poliglicol de octilfenol (de 7 a 8 mol EO) 1% 2%
ácido silícico altamente disperso 1% 3% 5% 10%
caulim 88% 62% 35%
[0104] O composto ativo é misturado completamente com os adjuvantes e a mistura resultante é completamente moída em um moinho adequado, fornecendo os pós molháveis que podem ser diluídos com a água para fornecer as suspensões de qualquer concentração desejada.
Formulação 2
Grânulos Revestidos
(a) (b) (c)
composto(s) ativo(s) 0,1% 5% 15%
polietileno glicol MW 200 1,0% 2% 3%
ácido silícico altamente disperso 0,9% 1% 2%
veículo inorgânico (diâmetro de 0,1 a 1 mm) por exemplo, o CaCOs ou S1O2 98,0% 92% 80%
[0105] O composto ativo finamente moído é aplicado uniformemente, em um misturador, ao veículo umedecido com o polietileno glicol. Os grânulos revestidos não empoeirados são obtidos desta maneira.
Formulação 3
Grânulos Extrupadqs
(a) (b) (c) (d)
composto(s) ativo(s) 0,1% 3% 5% 15%
lignossulfonato de sódio 1,5% 2% 3% 4%
carboximetilcelulose 1,4% 2% 2% 2%
caulim 97,0% 93% 90% 79%
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35/47 [0106] O composto ativo é misturado e moído com os adjuvantes e a mistura é umedecida com a água. A mistura é extrudada e, em seguida, seca em uma corrente de ar.
Formulação 4
Poeiras
(a) (b) (c)
composto(s) ativo(s) 0,1% 1% 5%
talco 39,9% 49% 35%
caulim 60,0% 50% 60%
[0107] Os pós prontos para a utilização são obtidos misturando o composto ativo com os veículos e triturando a mistura em um moinho adequado.
Formulação 5
Concentrados de Suspensão
(a) (b) (c) (d)
composto(s) ativo(s) 3% 10% 25% 50%
propileno glicol 5% 5% 5% 5%
éter de poliglicol de nonilfenol 1% 2%
(15 mol EO) lignosulfonato de sódio 3% 3% 4% 5%
espessante 1% 1% 1% 1%
biocida 0,15% 0,15% 0,15% 0,15%
agente antiespumante 0,8% 0,8% 0,8% 0,8%
água 87% 79% 62% 38%
[0108] O composto ativo finamente moído é intimamente misturado com os adjuvantes, fornecendo um concentrado em suspensão a partir do qual podem ser obtidas as suspensões de qualquer concentração desejada por diluição com a água.
[0109] Em alguns casos, pode ser mais prático formular o herbicida de sulfentrazon-1 descrito no presente e outro herbicida individualmente e, em seguida, reunir os mesmod como uma “mistura de tanque” em água no equipamento de aplicação na proporção de mistura desejada pouco antes da aplicação.
[0110] Quando um polimorfo da presente invenção, em especial, a sulfentrazon-1, é combinado com, pelo menos, um herbicida, qualquer um dos
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36/47 seguintes herbicidas podem ser incluídos: o acetocloro, acifluorfeno, acifluorfensódio, aclonifeno, acroleina, alaclor, alloxidim, álcool de alila, ametria, amicarbazona, amidossulfurona, aminociclopiracloro, aminopiralid, amitrol, sulfamate de amônio, anilofos, asulame, atrazina, aviglicina, azafenidina, azimsulfurona, BCPC, beflubutamida, benazolina, bencarbazona, benfluralina, benfuresato, bensulfurona, bensulfuron-metila, bensulida, bentazona, benzfendizona, benzobiciclona, benzofenap, biciclopirona, bifenox, bilanafos, bispiribac, bispiribac-sódio, bórax, bromacila, bromobutide, bromofenoxim, bromoxinila, butaclor, butafenacil, butamifos, butralina, butroxidim, butilato, ácido de cacodila, clorato de cálcio, cafenstrol, carbetamida, CDEA, CEPC, clorofurenol, clorofurenol-metila, cloridazona, clorimurona, clorimuron-etila, ácido cloroacético, clorotolurona, clorprofam, clorsulfurona, clortal, clortaldimetila, cinidon-etila, cinmetilina, cinosulfurona, cisanilide, cletodim, clodinafop, clodinafop-propargila, clomazona, clomeprop, clopiralid, cloransulam, cloransulam-metila, CMA, 4-CPB, CPMF, 4-CPP, CPPC, cresol, cumilurona, cianamida, cianazina, cicloato, ciclosulfamurona, cicloxidim, cihalofop, cihalofopbutila, 2,4-D, 3,4-DA, daimurona, dalapona, dazomet, 2,4D EHE, 2,4-DB 3,4-DB, 2,4-DEB, desmedifam, desmetrina, dicamba, diclobenila, dicloroprop, diclorpropP, diclofop, diclofop-metila, diclosulam, difenzoquat, metilsulfato de difenzoquat, diflufenicano, diflufenzopir, dimefurona, dimepiperato, dimetaclor, dimetametria, dimetenamida, dimetenamida-P, dimetilina, ácido dimetilarsílico, dinitramina, dinoterb, difenamida, dipropetrina, diquato, dibrometo de diquato, ditiopir, diurona, DNOC, 3,4-DP, DSMA, EBEP, endotal, EPTC, esprocarb, etalfluralina, etametsulfurona, etametsulfuron-metila, etefona, etofumesato, etoxifeno, etoxissulfurona, etobenzanid, fenoxaprop, fenoxaprop-P, fenoxaprop-etila, fenoxaprop-P-etila, fenoxasulfona, fentrazamida, sulfato ferroso, flamprop-M, flazassulfurona, florasulam, fluazifop, fluazifop-butila, fluazifop-P, fluazifop-Pbutila, fluazolato, flucarbazonaflucetosulfurona, flucenacet, flufenacete, flufenpir,
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37/47 flufenpir-etila, flumetralina, flumetsulam, flumiclorac, flumiclorac-pentila, flumioxazina, flumipropina, fluometurona, fluoroglicofeno, fluoroglicofen-etila, fluoxaprop, flupoxam, flupropacila, flupropanato, flupyrsulfurona, flupirsulfuronmetil-sódio, flurenol, fluridona, fluorocloridona, fluoroxipir, flurtamona, flutiacet, flutiacet-metila, fomesafeno, foramsulfurona, fosamina, glufosinato, glufosinatoamônio, glifosato, halossulfurona, halosulfuron-metila, haloxifope, haloxifope-P, HC-252, hexazinona, imazametabenz, imazametabenz-metila, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquino, imazetapir, imazosulfurona, indanofano, indaziflam, iodometano, iodossulfurona, iodossulfuron-metil-sódio, ioxinila, ipfencarbazona, isoproturona, isourona, isoxabeno, isoxaclortol, isoxaflutol, isoxapirifop, karbutilate, lactofeno, lenacila, linurona, MAA, MAMA, MCPA, MCPA-tioetila, MCPB, mecoprop, mecoprop-P, mefenacet, mefluidida, mesosulfurona, mesosulfuron-metila, mesotriona, metam, metamifope, metamitrona, metazaclor, metazosulfurona, methabenztiazurona, metazol, ácido metilarsônico, metildinrona, isotiocianato de metila, metobenzurona, metobromurona, metolaclor, S-metolaclor, metosulam, metoxurona, metribuzin, metsulfurona, metsulfuron-metila, MK-616, molinate, monolinurona, monossulfurona, éster de monossulfurona, MSMA, naproanilide, napropamide, naptalam, NDA-402989, neburona, nicosulfurona, nipiraclofeno, n-metilglifosato, ácido nonanóico, norflurazona, ácido oleico (ácidos graxos), orbencarb, ortossulfamurona, orizalina, oxadiargila, oxadiazona, oxasulfurona, oxaziclomefona, oxifluorfeno, paraquat, dicloreto de paraquat, pebulate, pendimetalina, penoxsulam, pentaclorophenol, pentanoclor, pentoxazona, petoxamid, óleos de petrolium, fenmedifam, fenmedifam-etila, picloram, picolinafeno, pinoxadeno, piperofos, arsenite de potássio, azida de potássio, pretilaclor, primisulfurona, primisulfuron-metila, prodiamina, profluazol, profoxidim, prohexadione-cálcio, prometona, prometrina, propaclor, propanila, propaquizafop, propazina, propam, propisoclor, propoxicarbazona,
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38/47 propoxicarbazona-sódio, propizamida, prosulfocarb, prosulfurona, piraclonila, piraflufena, piraflufen-etila, pirrasulfotol, pirazolinato, pirazosulfurona, pirazosulfuron-etila, pirazoxifeno, piribenzoxim, piributicarb, piridafol, piridato, piriftalide, piriminobac, piriminobac-metila, pirimissulfano, piridiobac, piridiobacsódio, piroxasulfona, piroxulam, quinclorac, quinmerac, quinoclamina, quizalofop, quizalofop-P, quizalofop-etila, quizalofop-P-etila, rimsulfurona, saflufenacil, sethoxidim, sidurona, simazina, simetrina, SMA, arsenito de sódio, azida de sódio, clorato de sódio, sulcotriona, sulfometurona, sulfometuron-metila, sulfosato, sulfosulfurona, ácido sulfúrico, óleos de alcatrona, 2,3,6-TBA, TCA, TCA-sódio, tebutam, tebutiurona, tefuriltriona, sulfentrazona, tepraloxidim, terbacila, terbumetona, terbutilina, terbutrina, tenilclor, tiazafluorona, tiazopir, tifensulfurona, tiencarbazona, tifensulfuron-metila, tiobencarb, tiocarbazila, topramezona, tralkoxidim, triafamona, tri-allate, triasulfurona, triaziflam, tribenurona, tribenuron-metila, tricamba, triclopir, trietazina, trifloxisulfurona, trifloxisulfuron-sodium, trifluralina, triflusulfurona, triflusulfuron-metila, trifop, trifop-metila, tri-hidroxitriazina, trinexapac-etila, tritosulfurona, éster de etila do ácido [3-[2-cloro-4-fluoro-5-(1 -metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4-tetraidropirimidina-3-il)fenoxi]-2-piridiloxi]acético (CAS RN 353292-31-6), ácido 4amino-3-cloro-6-(4-cloro-2-fluoro-3-metoxifenil)2-piridinocarboxílico (CAS RN 943832-60-8) e 4-hidroxi-3-[[2-(3-metoxipropil)-6-(difluorometil)-3piridinil]carbonil-]- biciclo[3.2.1]oct-3-en-2-ona.
[0111] As combinações especialmente a partir de preferência são a sulfentrazon-1 e glifosato, metribuzin, s-metaloclor, imazetepir, clorsulfurona, clorimuron-etila, cloransulam-metila ou flutiacet-etila e, de maior preferência, a metribuzina, s-metaloclor, imazetepir, clorimuron-etila ou cloransulam-metila.
[0112] Embora as composições que compreendem a sulfentrazon1 e outro herbicida sejam explicitamente descritas acima, o técnico no assunto irá considerar que a presente invenção se estende a combinações múltiplas e
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39/47 triplas que compreende as misturas de duas vias acima. Até mesmo se não explicitamente indicado acima, os parceiros de mistura também podem estar na forma de qualquer éster ou sal agroquimicamente aceitável adequado, conforme mencionado, por exemplo, em The Pesticide Manual, Décima Terceira Edição, British Crop Protection Council, 2003.
[0113] Os aspectos e realizações da presente invenção serão ilustrados no momento em maiores detalhes através dos exemplos seguintes.
Exemplos
Preparação de Polimorfos [0114] A sulfentrazona (Fórmula (I)), em geral, pode ser preparada conforme descrito na patente U.S. 7.169.952.
[0115] O procedimento seguinte foi retirado da patente U.S. 7.169.952 e é típico dos procedimentos utilizados no presente para a preparação de sulfentrazona técnica (Forma 2), com possíveis variações relacionadas com as condições de processamento tais como o tamanho da batelada, tempo, temperatura e similares:
[0116] Este exemplo ilustra um protocolo para a preparação de N2,4-dicloro-5-4-(difluormetil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 -il)fenilmetano-sulfonamida utilizando o DMF como catalisador. Sob uma atmosfera de nitrogênio, um reator revestido com vidro de 50 galões é carregado com 262 libras de uma 1 -(5-amino-2,4-diclorofenil)-4,5-diidro-4-difluorometil-3-metil-1,2,4triazol-5( 1 H)-ona a 16% em peso em solução de toluene. A solução é agitada e aquecida a cerca de 105 a 115Q C. Durante o período de aquecimento, a atmosfera de nitrogênio é descontinuada e o vaso de reação é selado sob um vácuo de cerca de 750 a 780 mm Hg. Uma vez na temperatura prescrita, o tolueno é removido a uma taxa para manter a temperatura da reação em torno de 110 a 120Q C e a pressão de vaso de reação a 750 a 780 mm Hg, para obter uma solução a 50% em peso de 1-(5-amino-2,4-diclorofenil)-4,5-diidro-4
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40/47 difluorometil-3-metil-1,2,4-triazol-5(1 H)-ona (0,126 lb-mol; 1,0 equiv. - 17,69 Kg) em tolueno. O vaso de reação é resfriado a cerca de 85 a 92Q C e 168 gramas (0,005 lb-mols; 0,04 equiv. 0,37 libras) de DMF são adicionados. O cloreto de metanossulfonila, 23,7 libras (0,207 lb-mol; 1,64 equiv.-10,75 Kg), é adicionado a uma taxa para manter a temperatura da mistura de reação entre 85 e 92- C. A temperatura da mistura de reação, em seguida, é lentamente aumentada para de 140 a 145Q C, enquanto a pressão do vaso de reação é mantida em 14 a 17 psig, a uma taxa de cerca de 10Q C por hora. Durante o aquecimento de 140 a 145Q C, qualquer gás de cloreto de hidrogênio que evoluiu é liberado. A mistura de reação é agitada de 140 a 145Q C durante oito horas. Durante o período de aquecimento de oito horas, a mistura de reação é analisada por GC a cada hora para determinar a conversão do material de partida em produto. O vaso de reação, em seguida, é resfriado a cerca de 83 a 87- C e, em seguida, ventilado para a pressão atmosférica durante um período de 15 minutos. Uma vez à pressão atmosférica, são adicionados 230 libras de tolueno fresco. A solução resultante é agitada durante 30 minutos e, em seguida, transferida para um reator de vidro de 50 galões separado previamente carregado com de 275 a 285 libras de água e aquecido de 80 a 83Q C. A mistura resultante é agitada de 80 a 83Q C durante 25 a 35 minutos e, em seguida, deixada em repouso durante cerca de 25 a 35 minutos. A camada orgânica é separada da camada aquosa e são adicionadas de 275 a 285 libras adicionais de água. Após uma repetição da agitação e sedimentação anteriormente descritas, a camada orgânica é separada da camada aquosa e, em seguida, resfriada a 20- C durante um período de oito horas a uma taxa de 5Q C / hora durante as primeiras quatro horas e, em seguida, a uma taxa de 10Q C / hora nas últimas quatro horas. A fim de facilitar a cristalização, 0,5 libras de N-2,4-dicloro-5-4-(difluorometil)-4,5-diidro-3metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1-il)fenil-metanossulfonamida são adicionadoa de 70 a 75- C durante o período de resfriamento de oito horas. Uma vez na
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41/47 temperatura final, a camada orgânica é transferida para uma centrífuga adequada, em que é girada durante 30 minutos para remover o licor mãe. O licor mãe é carregado de novo no vaso de reação, em que é agitado durante 10 minutos para remover qualquer produto restante. O licor mãe, em seguida, é transferido para a centrífuga, em que é girado conforme descrito anteriormente. O bolo de filtração é lavado com 50 libras de toluene fresco carregado diretamente na centrífuga. A mistura é centrifugada durante 30 minutos para remover a lavagem com o tolueno. O licor mãe e a lavagem com o tolueno são coletados no mesmo receptor para a recuperação de qualquer produto dissolvido. O bolo de filtração é removido da centrífuga e seco a 80Q C / 30 mm Hg durante oito horas, produzindo a N-2,4-dicloro-5-4-(difluorometil)-4,5-diidro3-metil-5 -oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 -il)fenilmetano-sulfonamida.
[0117] A análise do material técnico obtido de acordo com o procedimento geral descrito acima indica que a sulfentrazona técnica contém de 4,8 a 5,0% em peso de tolueno, que é captado na forma sólida, até mesmo após a cristalização a partir de tolueno. O material técnico obtido conforme descrito foi caracterizado como a sulfentrazona da Forma polimórfica 2, descrita no presente.
[0118] As amostras de sulfentrazona comercialmente disponíveis, obtidas como material técnico ou em formulações herbicidas, foram analisadas e determinadas como para compreender a sulfentrazona da Forma 2, mas não a forma polimórfica de sulfentrazon-1 da presente invenção.
Preparação de Sulfentrazon-1 através de Recristalização de 2-propanol [0119] O material técnico de sulfentrazona (Forma 2) (204 g, 0,53 M) foi carregado em uma caldeira de resina encamisada de 2 litros equipada com a agitação mecânica e um banho de aquecimento de circulação para controlar a temperatura. O 2-propanol também foi carregado (688g, 870ml) na caldeira de resina e a lama foi aquecida para 85Q C, altura em que estava presente uma
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42/47 solução transparente na caldeira. A solução foi resfriada lentamente de cerca de 85Q C a cerca de 5Q C durante um período de 4 horas. A precipitação de sulfentrazon-1 iniciou quando a temperatura da batelada alcançou 59Q C. Após manter a temperatura a 5Q C durante 1 hora com mistura suave, a lama foi filtrada sob vácuo utilizando um funil de vidro sinterizado (1.000 mL, ASTM Coarse 4060 pm) e aspirado até secar (aproximadamente 30 min). Os cristais foram transferidos para uma placa de cristalização e colocados em uma estufa de vácuo a 50Q C, pressão de 50 mm Hg e secos até o peso constante.
(2) Análise de Polimorfos [0120] Após a preparação através dos métodos detalhados acima, as amostras foram submetidas à análise por difração de raios X (XRD), espectroscopia de infravermelho transformado de Fourier (FTIR) e/ou Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC), conforme descrito abaixo.
[0121] A análise por difração de raios X em pó de material sólido foi realizada utilizando um sistema de difractômetro Philips PW1830 operando a 45 kV e 35 mA. As amostras foram preenchidas nos porta-amostras de raios X para possibilitar a orientação aleatória do material. Os sinais de difração de raios X foram recolhidos de 0 a 40 2-teta. Os padrões de difração são mostrados nas Figuras 1A, 1B e 1C. As Tabelas 1 e 2 mostram as listas de picos para a sulfentrazon-1 e a Forma 2, respectivamente.
Tabelai
Lista de Picos de Padrões de Difração de XRD para a Sulfentrazon-1
2-Teta d(A) BG Altura l% Área l% FWHM
10,081 8,7675 177 853 28,5 12.276 31,5 0,230
12,496 7,0774 141 567 19,0 7.133 18,3 0,201
15,961 5,5481 213 2.991 100,0 38.998 100,0 0,209
16,278 5,4408 172 722 24,1 6.819 17,5 0,151
17,160 5,1632 172 1755 58,7 24.322 62,4 0,222
17,598 5,0355 113 502 16,8 6.089 15,6 0,194
18,780 4,7211 119 150 5,0 1.646 4,2 0,176
20,420 4,3455 95 367 12,3 5.347 13,7 0,233
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43/47
2-Teta d(A) BG Altura l% Área l% FWHM
21,579 4,1147 114 327 10,9 4.579 11,7 0,224
22,443 3,9581 101 311 10,4 4.347 11,1 0,224
24,019 3,7019 159 158 5,3 1.553 4,0 0,157
24,801 3,5870 179 1.011 33,8 13.612 34,9 0,215
25,217 3,5287 160 421 14,1 5.162 13,2 0,196
25,919 3,4347 154 506 16,9 5.599 14,4 0,177
26,658 3,3412 137 228 7,6 2.917 7,5 0,205
28,919 3,0849 120 252 8,4 3.938 10,1 0,250
29,523 3,0231 98 184 6,2 1.884 4,8 0,164
30,857 2,8954 110 447 14,9 7.259 18,6 0,260
32,461 2,7559 91 333 11,1 7.592 19,5 0,365
32,979 2,7138 140 280 9,4 3.593 9,2 0,205
33,723 2,6556 121 469 15,7 6.827 17,5 0,233
34,782 2,5772 81 115 3,8 1.257 3,2 0,175
36,216 2,4783 101 84 2,8 766 2,0 0,146
37,122 2,4199 100 66 2,2 499 1,3 0,121
37,738 2,3818 100 337 11,3 3.515 9,0 0,167
Tabela 2
Lista de Pico de Padrão de Difração de XRD para a Forma 2
2-Teta d(A) BG Altura l% Área l% FWHM
6,423 13,7502 4.446 2.576 52,3 18.427 24,4 0,114
6,900 12,7993 2.213 4.927 100,0 75.569 100,0 0,245
11,380 7,7688 184 224 4,5 2.063 2,7 0,147
12,199 7,2496 202 1.545 31,4 14.702 19,5 0,152
13,760 6,4301 150 384 7,8 3.233 4,3 0,135
15,383 5,7552 125 174 3,5 1.489 2,0 0,137
17,117 5,1759 237 2.057 41,7 18.106 24,0 0,141
17,680 5,0125 201 333 6,8 2.176 2,9 0,105
18,597 4,7671 211 1.961 39,8 17.835 23,6 0,146
19,199 4,6191 194 761 15,4 5.910 7,8 0,124
20,038 4,4275 154 647 13,1 5.605 7,4 0,139
20,539 4,3206 152 236 4,8 1.804 2,4 0,122
21,042 4,2186 144 173 3,5 1.337 1,8 0,124
21,798 4,0738 142 503 10,2 7.111 9,4 0,226
22,700 3,9141 145 557 11,3 7.384 9,8 0,212
24,442 3,6388 152 545 11,1 9.175 12,1 0,269
24,698 3,6018 191 721 14,6 7.408 9,8 0,164
25,281 3,5200 175 138 2,8 610 0,8 0,071
26,024 3,4211 174 218 4,4 2.322 3,1 0,170
26,323 3,3829 167 217 4,4 2.142 2,8 0,158
26,800 3,3238 152 272 5,5 2.201 2,9 0,129
27,419 3,2502 176 348 7,1 3.453 4,6 0,159
27,657 3,2227 189 331 6,7 2.653 3,5 0,128
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2-Teta d(A) BG Altura l% Área l% FWHM
28,002 3,1838 208 123 2,5 642 0,8 0,084
28,617 3,1167 244 585 11,9 8.014 10,6 0,219
29,059 3,0703 206 647 13,1 5.431 7,2 0,134
29,596 3,0158 136 95 1,9 389 0,5 0,066
30,722 2,9078 158 203 4,1 1.918 2,5 0,151
31,302 2,8552 145 239 4,9 3.050 4,0 0,204
32,280 2,7709 117 435 8,8 6.560 8,7 0,241
34,499 2,5976 138 462 9,4 4.881 6,5 0,169
36,161 2,4819 114 117 2,4 1.425 1,9 0,195
39,739 2,2663 97 179 3,6 2.255 3,0 0,202
[0122] A Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) foi realizada utilizando um instrumento Perkin-Elmer DSC, modelo DSC4000, com um intervalo de -10Q C a +445Q C. Uma carga de amostra de cerca de 3 mg a cerca de 8 mg foi utilizada e aquecida a partir de uma temperatura baixa de cerca de 23Q C para uma temperatura elevada de 140Q C, 150Q C ou 200Q C a uma velocidade de 2- C / minuto. Os termogramas DSC são mostrados nas Figuras 2A e 2B.
[0123] Os espectros de FTIR foram obtidos utilizando um espectrofotômetro Bomem MB-102 FTIR equipado com um acessório DuraSampllR ATR, com resolução de 4 cm’1. Os espectros de FTIR são mostrados nas Figuras 3A, 3B e 3C.
(3) Exemplos de Formulação
- A sulfentrazon-1 obtida conforme descrito acima foi formulada como um concentrado de suspensão e como um pó molhável.
(3a) Formulação de Sulfentrazon-1 como um Concentrado de Suspensão
Exemplo de Formulação 1
Componente Descrição Função Quantidade %
sulfentrazon-1 Ingrediente Ativo 20,5g 42,2
Água Diluente 22,5 46,50
Tergitol™ XD copolímero EO/PO de alquila tensoativo não iônico 1,0 2,0
Tergitol™ XH copolímero EO/PO de alquila tensoativo não iônico 1,0 2,0
Dextrol™ OC-180 sal de potássio de um tensoativo 0,5 1,03
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45/47
Componente Descrição Função Quantidade %
etoxilado éster de fosfato de álcool alifático
Propileno glicol solvente 2,92 6,0
Kelzan® M Goma de xantana espessante 0,060 0,12
Proxel® GXL Solução aquosa de 1,2benzisotiazolin-3-ona microbiostato 0,072 0,15
[0124] A água foi misturada com o Tergitol™ XD e Tergitol™ XH até se dissolverem completamente. O Dextrol™ OC-180 foi adicionado. A mistura foi transferida para um moinho de atrito e foi adicionada a sulfentrazon-
1. A lama foi moída utilizando as contas de aço inoxidável de 0,5 mm até o tamanho das partículas ser reduzido para 13 μ d90. A lama moída foi separada do meio de moagem e o Kelzan® M e Proxel® GXL lameados em propileno glicol foram adicionados à mistura.
(3b) Formulação de Sulfentrazon-1 como um Pó Molhável
Exemplo de Formulação 2
Componente Descrição Função %
Sulfentrazon-1 Ingrediente Ativo 82,42
Polyfon F lignossulfonato de sódio Tensoativo 10
Supragil® WP Sal de sódio de sulfonate de naftaleno de dialquila Agente molhante 4
Polyfon H lignossulfonato de sódio Tensoativo 2
Attaclay LVM Argila de Atapulgita Diluente 1,58
[0125] Os materiais foram misturados, em seguida, moídos utilizando um moinho de ar para reduzir o tamanho de partícula para inferior a 15 micra d90. A composição não foi granulada, mas seria de esperar que fosse equivalente a uma formulação granular dispersível em água uma vez suspensa em água.
(3b) Formulação do Polimorfo da Forma 2
Exemplo Comparativo de Formulação C1 [0126] A Forma Polimórfica 2 foi preparada como um pó molhável e, em seguida, extrudada em grânulos dispersáveis em água. Esta formulação está comercialmente disponível sob o nome comercial Authority® 75DF,
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46/47 disponível em FMC.
(4) Testes Herbicidas de Formulações [0127] As formulações foram testadas quanto à sua atividade herbicida pré-emergente e os resultados estão resumidos na Tabela 3. Os valores reportados na Tabela 3 são as médias de 4 réplicas de cada amostra nas taxas e nas espécies dos vegetais indicados.
Tabela 3
Lesão de Cultura Controle de Ervas Daninhas
Taxa (g ai/ha) Soja Girassol Ervas formigueiro vermelha
Controle não tratado 0 0 0 0
Exemplo de tratamento 1 C1 1 C1 1 C1
7 dias após o tratamento 210 0 0 21 26 100 100
105 0 0 10 10 100 99
52,5 0 0 21 7 100 81
26 0 0 7 12 81 44
14 dias após o tratamento 210 0 0 13 36 100 100
105 0 0 15 6 100 100
52,5 0 0 9 3 100 83
26 0 0 1 3 81 30
21 dias após o tratamento 210 4 0 21 49 100 100
105 0 0 18 31 100 100
52,5 0 7 17 28 100 88
26 0 0 3 14 83 38
28 dias após o tratamento 210 10 0 20 43 100 100
105 3 16 19 30 100 100
52,5 0 11 36 24 100 86
26 5 3 19 19 83 31
[0128] A inspeção dos dados de controle de erva formigueiro na
Tabela 3 mostra que a formulação utilizando a sulfentrazona técnica do Exemplo Comparativo Cl possuía uma taxa de ruptura (o controle de infestantes caiu abaixo de 100%) de cerca de 52,5 ia g/ha, enquanto a formulação utilizando a sulfentrazon-1 (do Exemplo 1) possuía uma taxa de ruptura de cerca de 26 ai g/ha. A formulação do Exemplo 1 também mostrou uma lesão de cultura um pouco mais baixa do que o Exemplo Comparativo C1, especialmente aos 21 e
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47/47 dias após o tratamento.
[0129] Embora a presente invenção foi descrita com referência às realizações e exemplos de preferência, o âmbito da presente invenção não se limita apenas às realizações descritas. Conforme será evidente para os técnicos no assunto, podem ser realizadas modificações para a presente invenção descrita acima com base no que é conhecido e convencional no estado da técnica sem sair do espírito e âmbito da presente invenção reivindicada. Na extensão e grau em que a presente invenção presentemente reivindicada pode ser mais completamente considerada em vista de descrições anteriores do que é conhecido no estado da técnica, as publicações no presente citadas estão incorporadas no presente como referência em sua totalidade para todos os propósitos na mesma extensão como se cada publicação individual especificamente e individualmente foi indicada para ser incorporada dessa maneira como referência. Tal incorporação não se destina a substituir ou modificar a presente descrição da presente invenção de uma maneira que contradiz a presente descrição ou a expandir a presente invenção atualmente reivindicada além do âmbito do que um técnico no assunto regular iria entender conforme descrito no presente.

Claims (26)

  1. Reivindicações
    1. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA que caracterizada por compreender uma forma polimórfica cristalina do composto N-[2,4-dicloro-5-[4(difluorometil)-4,5-diidro-3-metil-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1 il]fenil]metanossulfonamida (sulfentrazona) em que a forma polimórfica cristalina (sulfentrazon-1) possui um intervalo de fusão a partir de cerca de 119Q C até cerca de 130Q C, conforme determinado através da calorimetria diferencial de varredura (DSC).
  2. 2. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a sulfentrazon-1 é caracterizado por possuir um início de fusão no intervalo a partir de cerca de 119Q C a cerca de 125Q C.
  3. 3. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a sulfentrazon-1 é caracterizada por possuir um único pico endotérmico no intervalo a partir de cerca de 123Q C a cerca de 129Q C.
  4. 4. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, cerca de 80% em peso de sulfentrazona está presente como a sulfentrazon-1.
  5. 5. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, cerca de 95% em peso de sulfentrazona está presente como a sulfentrazon-1.
  6. 6. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, cerca de 99% em peso de sulfentrazona está presente como a sulfentrazon-1.
  7. 7. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com as reivindicações de 1 a 6, em que a composição ainda é caracterizada por compreender inferior a 2% em peso de um solvente orgânico.
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    2/4
  8. 8. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 7, em que a composição ainda é caracterizada por compreender inferior a cerca de 1 % em peso de solvente.
  9. 9. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 8, em que a composição ainda é caracterizada por compreender inferior a cerca de 0,5% em peso de solvente.
  10. 10. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 9, em que a composição ainda é caracterizada por compreender inferior a cerca de 0,2% em peso de solvente.
  11. 11. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o solvente orgânico é um solvente aromático.
  12. 12. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o solvente aromático é o tolueno.
  13. 13. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com as reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de que é obtida através de um processo que compreende as etapas: (i) da cristalização de sulfentrazon-1 a partir de uma mistura que é uma solução, suspensão, dispersão ou fusão de sulfentrazona em um solvente polar, prótico; e (ii) do isolamento de sulfentrazon1 cristalizado.
  14. 14. PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE SULFENTRAZON-1 caracterizado por compreender as etapas de: (i) obter uma solução que compreende a sulfentrazona em um solvente polar, prótico, selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois C1-C4, água e suas combinações; (ii) modificar as condições de solubilidade de sulfentrazona no solvente para iniciar a cristalização de sulfentrazon-1 a partir da solução.
  15. 15. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que 0 solvente polar, prótico é 0 isopropanol.
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    3/4
  16. 16. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o solvente polar, prótico, na etapa (a) compreende a água.
  17. 17. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a cristalização é efetuada através da adição de um solvente de redução da solubilidade à solução de sulfentrazona.
  18. 18. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que uma solução saturada ou quase saturada de sulfentrazona é obtida antes da etapa (ii).
  19. 19. PROCESSO, de acordo com as reivindicações de 14 a 18, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) o aquecimento de uma lama de sulfentrazona contendo o tolueno em um solvente polar, prótico, selecionado a partir do grupo que consiste em álcoois C1-C4, água e suas combinações para fornecer um fundido; e (b) a remoção do tolueno através da codestilação azeotrópica com 0 solvente polar, prótico antes da cristalização de sulfentrazon1 a partir do solvente na etapa (ii).
  20. 20. PROCESSO, de acordo com as reivindicações de 14 a 19, caracterizado pelo fato de que a cristalização é promovida através das sementes com os cristais de sulfentrazon-1.
  21. 21. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA caracterizada por compreender uma quantidade eficaz como herbicida de sulfentrazon-1 em mistura com um veículo adequado.
  22. 22. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, 80% de sulfentrazona consiste em sulfentrazon-1.
  23. 23. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, 95% da sulfentrazona compreende a sulfentrazon-1.
  24. 24. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a
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    4/4 reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que, pelo menos, 99% de sulfentrazona compreende a sulfentrazon-1.
  25. 25. COMPOSIÇÃO DE SULFENTRAZONA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que essencialmente consiste em sulfentrazon-1.
  26. 26. MÉTODO PARA O CONTROLE DO CRESCIMENTO INDESEJADO DOS VEGETAIS caracterizado por compreender a aplicação ao local, em que o controle é desejado, uma quantidade eficaz como herbicida da composição, de acordo com as reivindicações de 1 a 12, 13 ou 20.
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