BR112019001371B1 - Aparelho dispensador e método para dispensação de um líquido de bebida carbonatada - Google Patents

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Abstract

Trata-se de um aparelho dispensador (1) que tem uma fonte de bebida (10) que contém um líquido de bebida carbonatada e uma torneira de dispensação. O aparelho dispensador inclui um tubo de dispensação (12) que situa a fonte de bebida (10) em comunicação fluida com a torneira de dispensação e uma câmara de infusão (16) disposta em conexão com o tubo de dispensação (12) e configurada para infundir um ingrediente de infusão com o líquido de bebida carbonatada. O aparelho dispensador (1) inclui adicionalmente uma unidade de detecção (18) configurada para determinar um nível de dióxido de carbono no líquido a jusante da câmara de infusão. O aparelho dispensador (1) inclui adicionalmente uma fonte de dióxido de carbono (20) acoplada ao tubo de dispensação por meio de uma válvula. O aparelho dispensador (1) inclui adicionalmente uma unidade de controle (24) configurada para operar a válvula, para permitir o fluxo de gás de dióxido de carbono com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, de modo a levar o nível de dióxido de carbono a um nível predefinido.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente divulgação refere-se, de modo geral, a um aparelho dispensador para um líquido de bebida carbonatada e, mais particularmente, refere-se a um aparelho dispensador para infusão de ingredientes sólidos com um líquido de bebida carbonatada e a um método do mesmo.
ANTECEDENTES
[002] Um número selecionado de gases é utilizado na indústria de bebidas para preparação de produtos de bebida. Alguns produtos de bebida dependem da formação de bolhas para alcançar características de sabor e/ou apelo visual. Notavelmente, o tipo de gás mais comum empregue para líquidos de bebida é o dióxido de carbono (CO2). Esse processo de introdução de dióxido de carbono na bebida é conhecido como carbonatação de bebidas. Notavelmente, o gás de dióxido de carbono é utilizado em restaurantes e bares para pressurizar linhas de bebida de chope, tal como em um barril.
[003] Além disso, é uma prática comum introduzir componentes de aroma nos produtos de bebida. Uma abordagem geral é a mistura de um concentrado do componente de aroma, que se dissolve completamente ou é completamente disperso na bebida. O processo de mistura envolve, de modo geral, a utilização de alguns dispositivos de mesclagem que agitam/remexem o líquido de bebida. Contudo, quando se mistura um concentrado em um líquido carbonatado, por vezes, existe um problema de "liberação” de gás de dióxido de carbono. Além disso, para bebidas carbonatadas, tais como cerveja, o processo de mistura pode conduzir a uma formação de espuma excessiva da cerveja (devido à agitação), que pode resultar não só em uma perda de gás de dióxido de carbono, mas também de proteínas que são importantes para o sabor e textura da cerveja. Tal perda não pode ser compensada apenas pela reposição do gás de dióxido de carbono na cerveja.
[004] Alguns fabricantes de bebidas escolhem infundir aromas desejados nas bebidas, o que tem sido também uma prática favorecida entre muitos cervejeiros. A infusão é o processo de extração de compostos químicos ou aromas a partir de material de origem vegetal em um solvente, tal como água, óleo ou álcool, ao permitir que o material permaneça suspenso no solvente ao longo do tempo. Os sistemas de infusão são conhecidos por conferir perfis de aroma interessantes e novos às bebidas, tal como a cerveja. Vários ingredientes que têm componentes de sabor, visuais e/ou aromáticos desejáveis são utilizados como ingredientes de infusão para aumentar as características de bebidas. Contudo, tem sido feita muito pouca pesquisa em termos de infusão de ingredientes sólidos em bebidas carbonatadas, tal como cerveja. Constatou-se que a infusão dos ingredientes de aromas pode ajudar a ultrapassar as desvantagens de misturar o ingrediente com a bebida carbonatada. Nesse sentido, quando uma bebida carbonatada é infundida com ingredientes sólidos, tal como limão ou laranja, notou-se que parte desse gás de dióxido de carbono a partir da bebida é removido pelos ingredientes infundidos com a mesma. De modo geral, isso resulta em uma bebida infundida com teor de gás de dióxido de carbono subideal.
[005] Foram tentadas algumas técnicas para minimizar essa redução em nível de gás de dióxido de carbono. Uma abordagem empregue é manter a bebida a temperaturas baixas. O resfriamento da bebida promove a dissolução de mais gás de dióxido de carbono no líquido de bebida e reduz adicionalmente a precipitação do gás de dióxido de carbono, sob a forma de bolhas, fora do líquido de bebida. Contudo, essa técnica tem limitações e pode não ser suficiente para manter o nível de gás de dióxido de carbono no nível inicial/desejado. Outra abordagem é a aplicação de pressão constante durante o processo de infusão. Contudo, essa abordagem é também malsucedida na infusão de bebidas carbonatadas com ingredientes sólidos, porque a redução em nível de carbonatação deve-se principalmente à ligação de CO2, a partir do líquido de bebida carbonatada, ao ingrediente e a aplicação de qualquer pressão adicional, etc. não pôde mitigar a perda de gás de dióxido de carbono.
[006] Portanto, existe uma necessidade de um aparelho dispensador de bebida que pode realizar o processo de infusão para infundir os componentes de aroma a partir de um ingrediente de infusão em uma bebida carbonatada e, adicionalmente, com capacidade para repor a bebida, para compensar qualquer perda de gás de dióxido de carbono, devido à remoção pelo processo de infusão.
SUMÁRIO
[007] Em um aspecto da presente divulgação, é fornecido um aparelho dispensador. O aparelho dispensador inclui uma fonte de bebida que contém um líquido de bebida carbonatada e uma torneira de dispensação. O aparelho dispensador inclui adicionalmente um tubo de dispensação que situa a fonte de bebida em comunicação fluida com a torneira de dispensação. O aparelho dispensador inclui adicionalmente uma câmara de infusão disposta em conexão com o tubo de dispensação entre a fonte de bebida e a torneira de dispensação para receber o líquido de bebida carbonatada. A câmara de infusão é configurada para infundir um ingrediente de infusão com o líquido de bebida carbonatada. O aparelho dispensador inclui adicionalmente uma unidade de detecção configurada para determinar um nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada no tubo de dispensação a jusante da câmara de infusão. O aparelho dispensador inclui adicionalmente uma fonte de dióxido de carbono acoplada ao tubo de dispensação por meio de uma válvula. O aparelho dispensador inclui adicionalmente uma unidade de controle configurada para operar a válvula, para permitir o fluxo de gás de dióxido de carbono a partir da fonte de dióxido de carbono para o líquido de bebida carbonatada com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, de modo a levar o nível de dióxido de carbono a um nível predefinido.
[008] Em outro aspecto da presente divulgação, é fornecido um método para dispensação de um líquido de bebida carbonatada. O método compreende infundir um ingrediente de infusão com o líquido de bebida carbonatada. O método compreende adicionalmente determinar um nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, após a infusão. O método compreende adicionalmente passar o gás de dióxido de carbono para o líquido de bebida carbonatada com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, de modo a levar o nível de dióxido de carbono a um nível predefinido.
[009] Os detalhes de uma ou mais implantações são apresentados nos desenhos em anexo e na descrição abaixo. Outros aspectos, recursos e vantagens da matéria divulgada no presente documento serão evidentes a partir da descrição, dos desenhos e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[010] A Figura 1 é um diagrama de blocos de um aparelho dispensador em conformidade com uma modalidade da presente divulgação;
[011] A Figura 2 é um diagrama de blocos do aparelho dispensador em conformidade com outra modalidade da presente divulgação;
[012] A Figura 3 é uma vista esquemática do aparelho dispensador em conformidade com uma modalidade da presente divulgação;
[013] A Figura 4 é uma vista plana de uma fonte de dióxido de carbono em conformidade com uma modalidade da presente divulgação;
[014] A Figura 5 é uma vista esquemática do aparelho dispensador em conformidade com outra modalidade da presente divulgação;
[015] A Figura 6 é uma vista esquemática de uma disposição em coluna fixa em conformidade com uma modalidade da presente divulgação;
[016] A Figura 7 é uma vista esquemática de uma coluna de torneira oposta em conformidade com uma modalidade da presente divulgação; e
[017] A Figura 8 é uma vista esquemática de uma coluna de torneira móvel em conformidade com uma modalidade da presente divulgação; e
[018] A Figura 9 é um fluxograma que ilustra etapas para dispensação de um líquido de bebida carbonatada, de acordo com uma modalidade da presente divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[019] São descritas no presente documento modalidades detalhadas da presente divulgação; contudo, deve ser entendido que as modalidades divulgadas são meramente exemplificativas da presente divulgação, que pode ser incorporada em várias formas alternativas. Os detalhes do processo específicos divulgados no presente documento não devem ser interpretados como limitantes, mas meramente como uma base para as reivindicações e como uma base representativa para ensinar uma pessoa versada na técnica a empregar de modo variado a presente divulgação em qualquer implementação apropriada.
[020] Na descrição das seguintes Figuras 1 a 2, elementos comuns ao sistema esquemático terão a mesma designação de número, salvo notado em contrário. Em uma primeira modalidade, conforme ilustrado na Figura 1, a presente divulgação fornece um aparelho 1 para dispensação de um líquido de bebida carbonatada que compreende uma fonte de bebida 10 que contém o líquido de bebida carbonatada, sendo que a fonte de bebida 10 tem capacidade para ser pressurizada; um tubo de dispensação 12 que situa a fonte de bebida 10 em comunicação fluida com uma torneira de dispensação 14; uma câmara de infusão 16 conectada de modo fluido ao tubo de dispensação 12 a jusante da fonte de bebida 10 e configurada para auxiliar um processo de infusão entre o líquido de bebida carbonatada e um ingrediente sólido. A câmara de infusão 16 está em comunicação fluida com a torneira de dispensação 14. O aparelho inclui adicionalmente uma unidade de detecção 18 e uma fonte de dióxido de carbono 20 configurada com uma válvula 22, conectada ao tubo de dispensação 12 a jusante da câmara de infusão 16. Além disso, o aparelho inclui uma unidade de controle 24 para abrir/fechar a válvula 22 da fonte de dióxido de carbono 20, em que o dióxido de carbono é alimentado para o tubo de dispensação 12 a jusante da câmara de infusão 16 com base na emissão recebida pela unidade de controle 24 a partir da unidade de detecção 18 conectada ao tubo de dispensação 12.
[021] Em uma modificação da primeira modalidade, conforme ilustrado na Figura 2, o aparelho inclui uma câmara de carbonatação 26 conectada de modo fluido ao tubo de dispensação 12 e a jusante da câmara de infusão 16. A câmara de carbonatação 26 simplifica o aparelho, no sentido que fornece uma câmara específica para a realização da carbonatação. A câmara de carbonatação 26 está conectada à unidade de detecção 18, que detecta o nível de dióxido de carbono no líquido de bebida infundida e envia uma emissão para a unidade de controle 24. A câmara de carbonatação 26 está adicionalmente conectada à fonte de dióxido de carbono 20 configurada com a válvula 22 que, ao receber um sinal gerado pela unidade de controle 24, permite a alimentação interna do dióxido de carbono a partir da fonte de dióxido de carbono 20 para a câmara de carbonatação 26.
[022] As Figuras 1 e 2 mostram esquematicamente a disposição dos componentes básicos do aparelho da presente divulgação. Contudo, na construção de unidades funcionais comerciais, componentes secundários tais como reguladores de segurança, válvulas, acoplamentos, cintos, bombas, estrutura de suporte e outros componentes funcionais conhecidos por uma pessoa versada na tecnologia de dispensação de bebidas podem ser incorporados no sistema. Tais disposições comerciais estão incluídas na presente invenção, desde que os componentes estruturais e disposições divulgadas no presente documento estejam presentes.
[023] Com referência à Figura 3, é ilustrado um aparelho dispensador representado, de modo geral, pelo número 100, em conformidade com uma modalidade da presente divulgação. O aparelho dispensador 100 inclui uma fonte de bebida 102 que contém um líquido de bebida carbonatada, doravante simplesmente denominado líquido. Em um exemplo, o líquido é preferencialmente uma bebida carbonatada à base de malte, mais preferencialmente, uma bebida carbonatada à base de malte fermentada e, com máxima preferência, uma cerveja. Além disso, a fonte de bebida 102 pode estar sob a forma de qualquer tanque pressurizado, construído por um material adequado para contato com bebidas para consumo humano. A fonte de bebida 102 pode ser construída de modo a ter capacidade para suportar a pressão elevada do líquido contido dentro. Os materiais de construção podem incluir, mas sem limitação, aço inoxidável ou um plástico. Em um exemplo, a fonte de bebida 102 está sob a forma de um cilindro do tipo barril fechado em ambas as extremidades, com o cilindro formado a partir de um material de grau alimentício, tal como aço inoxidável de grau alimentício.
[024] O aparelho dispensador 100 inclui adicionalmente uma montagem de dispensação 104. A montagem de dispensação 104 está situada em comunicação fluida com a fonte de bebida 102. A montagem de dispensação 104 pode ser acoplada à fonte de bebida 102 ou localizada separadamente da mesma, dependendo do tipo e restrições de espaço para o aparelho dispensador 100. Em algumas modalidades, a montagem de dispensação 104 pode ser produzida a partir de algum material de plástico do tipo polipropileno, polietileno tereftalato ou semelhante.
[025] Conforme representado na Figura 3, a montagem de dispensação 104 pode fornecer uma torneira de dispensação 114. A torneira de dispensação 114 pode estar sob a forma de uma bica projetada para dispensar o líquido em uma taxa controlada, para permitir a formação de espuma após a dispensação e fornecer um aroma e aparência únicos associados ao produto obtido por meio da dispensação a partir do aparelho 100 da presente divulgação. Em alguns exemplos, um bocal de restrição (não mostrado) pode ser inserido na ponta da torneira de dispensação 114 para intensificar adicionalmente a formação de espuma durante a dispensação do líquido a partir da mesma. Os bocais de restrição que fornecem características diferentes ao líquido dispensado são amplamente conhecidos e estão comercialmente disponíveis. Adicionalmente, uma placa de restrição pode ser empregue em vez de, ou em combinação com, o bocal para intensificar o efeito de geração de espuma da montagem de dispensação 104. Além disso, a montagem de dispensação 104 pode incluir um tubo de dispensação 116 que situa a fonte de bebida 102 em comunicação fluida com a torneira de dispensação 114. Em alguns exemplos, o tubo de dispensação 116 pode ser equipado com medidores de fluxo de massa (não mostrado), o que ajuda a regular e a manter o fluxo de líquido no mesmo.
[026] Em alguns exemplos, o aparelho dispensador 100 pode incluir adicionalmente uma unidade de refrigeração 106. A unidade de refrigeração 106 pode ser configurada para manter a temperatura do líquido dentro da fonte de bebida 102 em um limite de temperatura predefinido. Normalmente, a unidade de refrigeração 106 pode ser configurada para manter o líquido a uma temperatura abaixo da temperatura do meio ambiente. Além disso, em alguns exemplos, a fonte de bebida 102 pode estar conectada com algum dispositivo de pressurização 108, tal como um cilindro de ar comprimido ou um compressor. O dispositivo de pressurização 108 pode ser configurado para pressurizar o líquido na fonte de bebida 102, para fluir a partir da fonte de bebida 102 para a montagem de dispensação 104. A fonte de bebida 102 pode ser pressurizada até ao ponto suficiente para forçar o líquido a partir da fonte de bebida 102 para a montagem de dispensação 104. Em um exemplo, a fonte de bebida 102 pode ser dotada de um sifão 110, de modo que todo o conteúdo da fonte de bebida 102 possa ser drenado. Além disso, em um exemplo, o aparelho dispensador 100 pode incluir uma bomba de diafragma 112 para bombear o líquido a partir da fonte de bebida 102 para a montagem de dispensação 104. As bombas de diafragma são convencionalmente empregues na indústria para o bombeamento de cerveja, soda e outras bebidas, especialmente porque tais bombas são compatíveis com líquidos carbonatados, bem como não carbonatados. Pode ser entendido que podem ser empregues outros tipos de bombas que são adequadas para bombear líquidos destinados ao consumo humano.
[027] O aparelho dispensador 100 da presente invenção inclui adicionalmente uma câmara de infusão 118 disposta em conexão com o tubo de dispensação 116. Em um exemplo, a câmara de infusão 118 pode estar situada em linha com o tubo de dispensação 116, entre a fonte de bebida 102 e a torneira de dispensação 114. A câmara de infusão 118 pode estar sob a forma de um vaso cilíndrico situado em comunicação fluida com a fonte de bebida 102, por meio do tubo de dispensação 116, para receber o líquido. Pode ser entendido que, apesar de a câmara de infusão 118 estar representada em formato cilíndrico, a mesma poderia ter outro formato, tal como retangular, hexagonal ou algum formato arbitrário. Além disso, a câmara de infusão 118 pode ser produzida a partir de qualquer material de grau alimentício adequado. Conforme esquematicamente ilustrado na Figura 3, a câmara de infusão 118 pode fornecer uma entrada de câmara de infusão 120, preferencialmente próxima ao fundo da mesma e uma saída de câmara de infusão 122, preferencialmente próxima ao topo da mesma. Pode ser reconhecido que, ao preencher a câmara de infusão 118 a partir do fundo por meio da entrada de câmara de infusão 120, o líquido é gradualmente preenchido do fundo para o topo, empurrando desse modo a maior parte do ar preso para fora da câmara de infusão 118.
[028] A câmara de infusão 118 pode ser configurada para infundir um ingrediente de infusão, preferencialmente, mas sem limitação, um ingrediente aromatizante sólido com o líquido e, desse modo, dessorver os componentes de aroma no mesmo. De modo a infundir o líquido, a câmara de infusão 118 fornece uma disposição (não mostrada) para colocar os ingredientes dentro da mesma e, desse modo, entrar em contato com o líquido. Pode ser reconhecido por uma pessoa versada na técnica que a dita disposição pode envolver uma cobertura retrátil ou semelhante. Em um exemplo, a câmara de infusão 118 pode ser situada de modo removível a partir do tubo de dispensação 116 para colocar ou substituir o ingrediente de infusão na mesma e, adicionalmente, para propósitos de limpeza. Em alguns exemplos, podem ser fornecidos filtros 124 na câmara de infusão 118, na saída de câmara de infusão 122. Esses filtros 124 atuam como meios de retenção para o material de infusão, quando o líquido da câmara de infusão 118 é drenado. Aquele de habilidade comum na técnica irá entender que esses filtros 124 podem ser produzidos a partir de uma variedade de materiais, tal como uma tela ou malha perfurada de plástico ou metal, ou um filtro de mícrons e, adicionalmente, ser produzidos em uma variedade de formatos, tamanhos e porosidade e ainda alcançar o efeito de contenção e filtração desejado. Também pode ser reconhecido que um único filtro ou múltiplos filtros poderiam ser utilizados em uma variedade de configurações possíveis. Além disso, em alguns exemplos, a câmara de infusão 118 pode ser circundada por uma unidade termoelétrica (não mostrada) configurada para controlar uma temperatura do líquido durante a infusão, conforme exigido pelo processo de infusão maioritariamente baseado no tipo e propriedades do ingrediente de infusão e do líquido. Tal unidade termoelétrica pode ser contemplada por uma pessoa versada na técnica e não foi descrita em detalhes por questões de brevidade da divulgação.
[029] Pode ser entendido que uma variedade de ingredientes de infusão pode ser utilizada, de modo a infundir o líquido. Por exemplo, o ingrediente de infusão pode ser uma planta (tal como hortelã), uma flor (tal como lúpulo), uma fruta (tal como uma laranja, banana, cereja, mirtilo, framboesa ou oxicoco), um legume (tal como um pimentão ou abóbora), uma fava (tal como baunilha ou café), uma noz ou leguminosa (tal como um pistache ou amendoim), uma semente (tal como cardamomo), uma madeira (tal como carvalho ou carvalho embebido em uma bebida espirituosa destilada), uma especiaria (tal como canela ou pimenta), uma erva (tal como lavanda ou alecrim), uma raiz (tal como gengibre), um extrato, um xarope (tal como xarope de bordo), chocolate, doce ou qualquer outro tipo de item aromático (tal como um óleo, resina, gel ou pó). Mais tipicamente, a infusão confere um aroma novo ou intensificado ao líquido, apesar de a infusão poder ser feita para outros propósitos, tal como conferir vitaminas, reforçadores ou remédios, por razões medicinais ou relacionadas com a saúde, ao líquido. Esses ingredientes de infusão podem ser de diferentes formas, tal como pós, líquidos, sólidos, pastas ou partículas.
[030] Além disso, o aparelho dispensador da presente divulgação inclui uma unidade de detecção 126 configurada para determinar um nível de dióxido de carbono no líquido que flui no tubo de dispensação 116 a jusante da câmara de infusão 118. Em particular, a unidade de detecção 126 pode ser posicionada próxima da saída de câmara de infusão 122, especificamente fora da câmara de infusão 118. Em um exemplo, a unidade de detecção 126 pode ser um manômetro. Em outro exemplo, a unidade de detecção 126 pode ser um transdutor, tal como um dentre um medidor com base em ultrassom, um medidor com base em capacitância e um medidor com base em resistência ou qualquer outro tipo de sensor de pressão. A unidade de detecção 126 pode ser configurada para converter a leitura de pressão determinada em um sinal eletrônico. Pode ser entendido que a pressão dos componentes gasosos no líquido é proporcional ao nível do gás de dióxido de carbono no líquido e, dessa forma, pode ser substituída para cálculo e outros propósitos.
[031] Além disso, o aparelho dispensador 100 pode incluir uma fonte de dióxido de carbono 128. A Figura 4 ilustra uma modalidade exemplificativa da fonte de dióxido de carbono 128, que pode ser implementada com o aparelho dispensador 100 da presente divulgação. Conforme ilustrado, a fonte de dióxido de carbono 128 pode estar sob a forma de um cilindro ou um tanque que é preenchido com gás de dióxido de carbono comprimido a uma pressão elevada. A fonte de dióxido de carbono 128 pode ser produzida a partir de material adequado com capacidade para suportar a pressão elevada a partir de dentro, tal como, mas sem limitação, aço inoxidável. Em alguns exemplos, a fonte de dióxido de carbono 128 pode conter dióxido de carbono líquido e incorpora o circuito de constituição de pressão habitual para converter o dióxido de carbono líquido no dióxido de carbono gasoso.
[032] Em uma modalidade, conforme ilustrado na Figura 3, a fonte de dióxido de carbono 128 pode ser diretamente acoplada e situada em comunicação fluida com o tubo de dispensação 116 por meio de uma linha de alimentação de gás 130, em uma junção 131. A linha de alimentação de gás 130 está conectada à fonte de dióxido de carbono 128 em uma extremidade e ao tubo de dispensação 116, a jusante da unidade de detecção 126, na outra extremidade. Para conveniência de substituição ou renovação da fonte de dióxido de carbono 128, a linha de alimentação de gás 130 pode ser acoplada à mesma com a utilização de acoplamentos de conexão rápida (não mostrados) bem conhecidos na indústria.
[033] Em uma modalidade alternativa, conforme ilustrado na Figura 5, o aparelho dispensador 100 pode incluir uma câmara de carbonatação 132 situada a jusante da câmara de infusão 118. A câmara de carbonatação 132 inclui uma entrada de bebida 134 em comunicação fluida com a câmara de infusão 118 por meio do tubo de dispensação 116, para receber o líquido a partir da mesma. Além disso, a câmara de carbonatação 132 inclui uma saída de bebida 136 em comunicação fluida com a montagem de dispensação 104 por meio do tubo de dispensação 116, para passar o líquido para a torneira de dispensação 114. A câmara de carbonatação 132 inclui adicionalmente uma entrada de dióxido de carbono 138 em comunicação fluida com a fonte de dióxido de carbono 128 para receber o gás de dióxido de carbono pressurizado a partir da mesma, por meio da linha de alimentação de gás 130. Em um exemplo, a entrada de dióxido de carbono 138 pode estar posicionada, de modo geral, abaixo de um nível do líquido na câmara de carbonatação 132 durante a utilização regular.
[034] Com referência novamente à Figura 4, a fonte de dióxido de carbono 128 pode incluir uma válvula 140 configurada para regular o fluxo do gás de dióxido de carbono a partir da fonte de dióxido de carbono 128. Pode ser observado que a válvula 140 pode estar conectada à linha de alimentação de gás 130, conforme ilustrado na Figura 3 e na Figura 5, preferencialmente próxima à extremidade acoplada à fonte de dióxido de carbono 128. Em um exemplo, a válvula 140 pode ser uma válvula de regulação, de modo a impedir o fluxo do gás de dióxido de carbono de volta para a fonte de dióxido de carbono 128. Além disso, em alguns exemplos, a válvula 140 pode atuar também como uma válvula de alívio de pressão e/ou um regulador de pressão, de modo a assegurar que o dióxido de carbono gasoso é entregue a uma pressão apropriada. Em um exemplo, a válvula 140 pode ser uma válvula eletrônica a partir da qual a abertura e o encerramento podem ser controlados, ao enviar sinais apropriados. Tais válvulas eletrônicas utilizam meios de solenoide ou semelhantes e são bem conhecidas na indústria.
[035] Em alguns exemplos, a câmara de carbonatação 132 pode incluir um dispositivo de aspersão 142 acoplado à entrada de dióxido de carbono 138 para borbulhar o gás de dióxido de carbono através do líquido na câmara de carbonatação 132. Além disso, em alguns exemplos, a câmara de carbonatação 132 pode ter paredes transparentes, esquematicamente representadas pelo número 144, de modo que o usuário possa observar as bolhas à medida que o gás de dióxido de carbono passa através do líquido. As paredes transparentes 144 podem ser produzidas a partir de qualquer material apto para comida tal como, mas sem limitação, por exemplo, vidro, derivados de vidro, policarbonato, acrílico ou compostos de plástico PET. As paredes 144 podem ser adicionalmente revestidas a vácuo para fornecer uma camada de isolamento entre a câmara de carbonatação 132 e o exterior. Pode ser entendido que, embora ter paredes claras intensifique a experiência do usuário, tais paredes ou paredes revestidas a vácuo não são exigidas para a câmara de carbonatação 132, para desempenhar a função exigida. Por exemplo, as paredes 144 podem ser produzidas a partir de um material não transparente, tal como aço inoxidável ou alumínio, ou uma combinação de materiais transparentes e não transparentes, tal como aço inoxidável com janelas de vidro, e ainda estar no âmbito da presente divulgação.
[036] O aparelho dispensador 100 da presente divulgação inclui adicionalmente uma unidade de controle 146. Pode ser entendido que a unidade de controle 146 pode ser um dispositivo de computação, que inclui componentes típicos como uma memória, um dispositivo de armazenamento secundário, um processador, um dispositivo de inserção, um dispositivo de exibição e um dispositivo de emissão. A memória pode incluir uma memória de acesso aleatório (RAM) ou tipos semelhantes de memória e o dispositivo de armazenamento secundário pode incluir alguns meios não voláteis de armazenamento de dados. Além disso, o processador pode executar programas com a utilização de dados armazenados na memória, no armazenamento secundário ou recebidos a partir da Internet ou outra rede, para desempenhar métodos e funções descritas no presente documento. Conforme ilustrado na Figura 1, a unidade de controle 146 pode estar situada em comunicação de sinal com a unidade de detecção 126. A unidade de controle 146 é configurada para receber os sinais eletrônicos que correspondem à leitura de pressão do líquido a jusante da câmara de infusão 118, pela unidade de detecção 126. Com base nesse valor de leitura, a unidade de controle 146 pode determinar o nível existente de gás de dióxido de carbono no líquido após a finalização do processo de infusão. Pode ser reconhecido por uma pessoa de habilidade comum na técnica que a unidade de controle 146 pode ser configurada para estimar o dito nível existente com a utilização de tabelas de consulta ou curvas de relação entre a pressão e o nível de gás de dióxido de carbono para um dado volume do líquido. Tais técnicas são amplamente conhecidas na técnica e não foram explicadas por questões de brevidade da divulgação.
[037] Além disso, a unidade de controle 146 pode determinar o nível exigido de dióxido de carbono para o líquido dispensado da torneira de dispensação 114. Em um exemplo, o dito nível exigido pode ser um valor predefinido configurado em uma memória da unidade de controle 146. Em outro exemplo, a unidade de controle 146 pode fornecer meios para inserir dinamicamente o dito nível exigido pelo usuário, com base na preferência do mesmo/da mesma. Para esse propósito, a unidade de controle 146 pode fornecer meios de inserção, tais como um teclado, um aplicativo de celular ou quaisquer outros meios de inserção. Por exemplo, em algumas modalidades, a unidade de controle 146 pode ser configurada para estar conectada a uma interface de usuário (não mostrada) posicionada em qualquer lugar no aparelho, por exemplo, na montagem de dispensação 104. Em tais modalidades, a interface de usuário pode incluir um mecanismo de inserção, tal como um mostrador que permite que o usuário defina um nível de pressão/carbonatação (a pressão selecionada pode determinar o nível de carbonatação da bebida). A pressão selecionada é recebida pela unidade de controle 146, que controla então a válvula 140 para iniciar o fluxo de CO2 a partir da fonte de dióxido de carbono 128 para a câmara de carbonatação 132. A unidade de controle 146 continuar a permitir a acumulação de pressão de CO2 até uma pressão predeterminada ser atingida. De modo alternativo, a unidade de controle 146 pode permitir que uma quantidade específica de CO2 flua a partir da fonte de dióxido de carbono 128 para a câmara de carbonatação 132 ao calcular a diferença entre o nível exigido e o nível existente com a utilização de funções de algoritmo, conforme seria reconhecido por uma pessoa versada na técnica.
[038] A unidade de controle 146 é adicionalmente configurada para operar a válvula 140 para regular o fluxo de gás de dióxido de carbono para fora da fonte de dióxido de carbono 128. A abertura e o encerramento da válvula 140 são controlados com base na diferença calculada, de modo a permitir que uma quantidade medida de gás de dióxido de carbono se misture com o líquido a jusante da câmara de infusão 118, tanto diretamente no tubo de dispensação 116 como na câmara de carbonatação 132. Pode ser entendido que a válvula 140 é regulada indiretamente com base no nível de dióxido de carbono no líquido, conforme determinado pela unidade de detecção 126. O fluxo de gás de dióxido de carbono é controlado de modo a levar o nível de dióxido de carbono no líquido a ser dispensado ao nível predefinido ou ao nível desejado inserido pelo usuário. A quantidade de dióxido de carbono absorvida pelo líquido é controlada pela taxa com a qual o gás de dióxido de carbono é introduzido na câmara de carbonatação 132. Em um exemplo, a unidade de controle 146 é configurada para restaurar pelo menos parcialmente o nível de dióxido de carbono no líquido a um nível antes do processo de infusão, ou seja, para restaurar qualquer perda de dióxido de carbono no líquido durante o processo de infusão.
[039] Em alguns exemplos, o aparelho dispensador 100 pode incluir um circuito de retroalimentação. Em tal configuração, a unidade de detecção 126 é adicionalmente configurada para determinar um nível pós-carbonatação de dióxido de carbono no líquido na, ou a jusante da câmara de carbonatação 132, após o gás de dióxido de carbono, a partir da fonte de dióxido de carbono 128, ter passado através da mesma. Se for constatado que o nível pós-carbonatação é menor que o nível predefinido/inserido, a unidade de controle 146 pode ser configurada para ajustar adicionalmente a abertura da válvula 140, com base no nível pós-carbonatação do dióxido de carbono no líquido, de modo a alcançar o nível predefinido no líquido a ser dispensado.
[040] A Figura 3 ilustra adicionalmente uma representação exemplificativa da montagem de dispensação 104. A montagem de dispensação 104 pode incluir um alojamento de torneira 148. No exemplo ilustrado, o alojamento de torneira 148 é mostrado sob a forma de uma coluna; contudo, pode ser entendido que o alojamento de torneira 148 pode ser de qualquer outro formato, conforme as exigências de projeto da montagem de dispensação 104. O alojamento de torneira 148 pode definir um espaço cilíndrico oco 150 com uma abertura 152 em direção a uma extremidade do mesmo. A montagem de dispensação 104 pode incluir adicionalmente uma cabeça de torneira 154 montada no alojamento de torneira 148 na abertura 152. A cabeça de torneira 154 pode ser montada de modo removível ou de modo fixo no alojamento de torneira 148. Pode ser observado que a torneira de dispensação 114 é fornecida na cabeça de torneira 154. Além disso, o tubo de dispensação 116 pode circular e estar posicionado dentro do espaço cilíndrico 150 e situar a fonte de bebida 102 em comunicação fluida com a torneira de dispensação 114.
[041] Em alguns exemplos, o aparelho dispensador 100 está disposto ou constituído em uma unidade independente que pode ser convenientemente expedida e colocada em um estabelecimento comercial para preparação e dispensação de bebidas geladas infundidas com gás de especialidade. A unidade independente fornece um aparelho dispensador e de preparação de bebidas infundidas conveniente e de fácil utilização, especialmente adequado para bares de café, cafeterias, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais em que as bebidas são servidas. Em tal configuração, o aparelho dispensador 100 pode ou não incluir a unidade de refrigeração 106, com capacidade para resfriar os componentes do sistema e bebidas no mesmo até uma temperatura menor que a temperatura ambiente ou do meio ambiente, e outros componentes auxiliares. Nesse sentido, se a capacidade de resfriamento não estiver incluída no aparelho, alguma disponibilização para manter a bebida em um estado resfriado pode ser feita de acordo com os métodos conhecidos por aquele de habilidade comum na técnica. Em outros exemplos, o aparelho dispensador 100 pode incluir um alojamento de painel de instalação que se acopla a um painel de parede e instala alguns ou todos os componentes do aparelho no painel de parede. A disposição das partes dos componentes pode ser vertical ou horizontal e pode ter componentes em lados opostos do painel de parede. Por exemplo, apenas a torneira de dispensação 114 pode ser visível em um lado, enquanto os outros componentes funcionais, incluindo a fonte de bebida 102, a unidade de refrigeração 106, a câmara de infusão 118, a câmara de carbonatação 132, bombas e linhas estão fora da visão no lado oposto do painel de parede.
[042] As Figuras 6 a 8 ilustram uma implementação do aparelho dispensador 100 da presente divulgação em algumas das configurações possíveis. Em tais configurações, a montagem de dispensação 104 pode ser um componente e todos os outros componentes do aparelho dispensador 100, incluindo a fonte de bebida 102, a fonte de dióxido de carbono 128, a câmara de infusão 118, a câmara de carbonatação 132, etc. pode ser colocados dentro de um alojamento 200. Por exemplo, a Figura 6 ilustra uma vista plana de uma disposição em coluna fixa 600, em conformidade com uma modalidade da presente divulgação. Na configuração da coluna fixa 600, o alojamento 200 com a fonte de bebida 102 e outros componentes pode estar localizado separado da montagem de dispensação 104 e estar em comunicação fluida através do tubo de dispensação 116, para abastecer o líquido de bebida. A fonte de bebida 102 bem como a montagem de dispensação 104 podem estar colocadas em uma mesa, tal como a mesa 610. Adiante, a Figura 7 ilustra uma vista plana de uma coluna de torneira oposta 700, de acordo com uma modalidade da presente divulgação. Na configuração da coluna de torneira oposta 700, o alojamento 200 pode ser conectado de modo fixo à montagem de dispensação 104 e, adicionalmente, em comunicação fluida com a fonte de bebida 102, colocada dentro do alojamento 200. Toda a disposição da montagem de dispensação 104 pode estar posicionada no topo do alojamento 200, que, por sua vez, pode ser colocado no topo de uma mesa, tal como a mesa 710. A Figura 8 ilustra uma vista plana de uma coluna de torneira móvel 800, em conformidade com uma modalidade da presente divulgação. Na configuração da coluna de torneira móvel 800, o alojamento 200 que contém a fonte de bebida 102 juntamente com outros componentes pode sustentar a montagem de dispensação 104 no topo do mesmo. Além disso, o alojamento 200 pode ser dotado de rodas 810 no fundo para mover toda a coluna de torneira móvel 800, conforme desejado.
[043] A presente divulgação se refere a um aparelho dispensador 100 para dispensação de líquidos, tais como cerveja, vinho, sidra, licores fortes (por exemplo, bebidas destiladas, bebidas espirituosas, licor, álcool forte, etc.), drinques suaves (por exemplo, cola, soda, refrigerante, tônica, gasosa), chá gelado, água com gás e outros tipos de bebidas carbonatadas. O aparelho dispensador 100 poderia ser utilizado para fornecer ao usuário final variedades de bebidas aromáticas e infundidas com o nível desejado de dióxido de carbono. O aparelho dispensador 100 da presente divulgação restaura o nível de dióxido de carbono no líquido a um nível antes do processo de infusão. Dessa forma, nos bares e restaurantes com volume elevado de drinques servidos, o usuário não tem de se preocupar com a perda de teor de dióxido de carbono nos drinques infundidos. Dado que a quantidade de dióxido de carbono absorvida pelo líquido dependente da taxa com a qual o dióxido de carbono é introduzido na câmara de carbonatação 132, o aparelho dispensador 100 da presente divulgação poderia ser utilizado também para personalizar o nível de carbonatação no líquido para satisfazer o gosto de um consumidor. Dessa forma, o usuário tem a opção de criar bebidas que têm níveis variáveis de carbonatação para satisfazer o paladar do consumidor.
[044] A presente divulgação fornece adicionalmente um método referido, de modo geral, pelo número 900, para dispensar um líquido de bebida carbonatada, e ilustrado sob a forma de um fluxograma na Figura 9. Na etapa 902, o método 900 inclui infundir um ingrediente sólido com o líquido e, dessa forma, dessorver os componentes de aroma no mesmo. Além disso, na etapa 904, o método 900 inclui determinar o nível de dióxido de carbono no líquido após o processo de infusão. Por fim, na etapa 906, o método 900 inclui passar o gás de dióxido de carbono para o líquido com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido, de modo a levar o nível de dióxido de carbono ao nível predefinido.
[045] Com referência à Figura 9, é ilustrada uma metodologia em conformidade com uma modalidade preferencial da matéria reivindicada. Embora, para propósitos de simplicidade de explicação, a metodologia seja mostrada e descrita como uma série de atos, deve ser entendido e reconhecido que a matéria reivindicada não é limitada pela ordem de atos, dado que alguns atos podem ocorrer em diferentes ordens e/ou concomitantemente com outros atos a partir daqueles mostrados e descritos no presente documento. Por exemplo, aqueles versados na técnica irão entender e reconhecer que uma metodologia poderia ser representada de modo alternativo como uma série de estados ou eventos inter-relacionados, como em um diagrama de estado. Além do mais, nem todos os atos ilustrados podem ser exigidos para implementar uma metodologia em conformidade com a matéria reivindicada. Adicionalmente, deve ser adicionalmente reconhecido que as metodologias divulgadas doravante e ao longo do presente relatório descritivo têm capacidade para serem armazenadas em um artigo de fabricação, para facilitar o transporte e transferir tais metodologias para computadores. O termo artigo de fabricação, conforme utilizado no presente documento, destina-se a englobar um programa informático acessível a partir de qualquer dispositivo, portadora ou mídia legível por computador.
[046] Conforme será prontamente evidente para aqueles versados na técnica, a presente invenção pode ser facilmente produzida em outras formas específicas, sem se afastar das suas características essenciais. As presentes modalidades devem, portanto, ser consideradas como meramente ilustrativas e não restritivas, sendo que o âmbito da invenção é indicado pelas reivindicações em vez de pela descrição anterior, e todas as alterações que vêm nas mesmas são, portanto, destinadas a ser abrangidas nas mesmas. Muitas variações, modificações, adições e melhoramentos são possíveis. De modo geral, as modalidades em conformidade com a presente divulgação foram descritas no contexto de modalidades preferenciais. As funcionalidades podem ser separadas ou combinadas em procedimentos diferentes em várias modalidades da divulgação ou descritos com diferente terminologia. Essas e outras variações, modificações, adições e melhoramentos podem ser abrangidos pelo âmbito da divulgação, conforme definido nas reivindicações em anexo.

Claims (15)

1. APARELHO DISPENSADOR (1, 100), que compreende: • uma fonte de bebida (10) que contém um líquido de bebida carbonatada; • uma torneira de dispensação (14); • um tubo de dispensação (12) que situa a fonte de bebida (10) em comunicação fluida com a torneira de dispensação (14); • uma câmara de infusão (16, 118) disposta em conexão com o tubo de dispensação (12) entre a fonte de bebida (10) e a torneira de dispensação (14) para receber o líquido de bebida carbonatada, sendo que a câmara de infusão (16) é configurada para infundir o ingrediente de infusão com o líquido de bebida carbonatada; caracterizado por: • uma unidade de detecção (18) configurada para determinar um nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada a jusante da câmara de infusão (16, 118); • uma fonte de dióxido de carbono (20) acoplada ao tubo de dispensação (12) por meio de uma válvula (22); e • uma unidade de controle (24) configurada para operar a válvula (22), para permitir o fluxo de gás de dióxido de carbono a partir da fonte de dióxido de carbono (20) para o líquido de bebida carbonatada com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, de modo a levar o nível de dióxido de carbono a um nível predefinido.
2. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela unidade de controle (24) ser configurada para restaurar pelo menos parcialmente o nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada a um nível antes da infusão.
3. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela câmara de infusão (16) estar disposta em linha com o tubo de dispensação (12).
4. APARELHO DISPENSADOR (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente uma câmara de carbonatação (132) situada a jusante da câmara de infusão (118), sendo que a câmara de carbonatação (132) compreende: • uma entrada de bebida (134) em comunicação fluida com a câmara de infusão (118); • uma saída de bebida (136) em comunicação fluida com a torneira de dispensação (14); e • uma entrada de dióxido de carbono (138) em comunicação fluida com a fonte de dióxido de carbono (20).
5. APARELHO DISPENSADOR (100), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pela câmara de carbonatação (132) compreender: • um dispositivo de aspersão acoplado à entrada de dióxido de carbono (138) e configurado para borbulhar o gás de dióxido de carbono através do líquido de bebida carbonatada na câmara de carbonatação (132); ou • pelo menos uma parede transparente (144).
6. APARELHO DISPENSADOR (100), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pela unidade de detecção (18) ser adicionalmente configurada para determinar um nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada na câmara de carbonatação (132).
7. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela unidade de detecção (18) compreender um manômetro.
8. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela unidade de detecção (18) compreender um dentre um medidor com base em ultrassom, um medidor com base em capacitância e um medidor com base em resistência.
9. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela válvula (22) ser uma válvula de regulação.
10. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo líquido de bebida carbonatada ser uma bebida carbonatada à base de malte.
11. APARELHO DISPENSADOR (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela unidade de detecção (18) ser posicionada próxima a uma saída de câmara de infusão (16), e em que a fonte de dióxido de carbono (20) é acoplada ao tubo de dispensação (12) a jusante da câmara de infusão (16).
12. MÉTODO PARA DISPENSAÇÃO DE UM LÍQUIDO DE BEBIDA CARBONATADA, caracterizado por compreender: • infundir um ingrediente de infusão com o líquido de bebida carbonatada; • determinar um nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada após a infusão; e • passar o gás de dióxido de carbono para o líquido de bebida carbonatada com base no nível determinado de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada, de modo a levar o nível de dióxido de carbono a um nível predefinido.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender adicionalmente: • restaurar pelo menos parcialmente o nível de dióxido de carbono no líquido de bebida carbonatada a um nível antes da infusão; ou • borbulhar o gás de dióxido de carbono através do líquido de bebida carbonatada.
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo líquido de bebida carbonatada ser uma bebida carbonatada à base de malte.
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo gás de dióxido de carbono ser passado para o líquido de bebida carbonatada após a infusão.
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