BR112018073597B1

BR112018073597B1 - Elemento de despejamento para uma embalagem compósita e uma embalagem compósita com um elemento de despejamento

Info

Publication number: BR112018073597B1
Application number: BR112018073597-3A
Authority: BR
Inventors: Philippe Hauser; Felix Rigling; Markus Wassum
Original assignee: Sig Combibloc Services Ag
Priority date: 2016-05-31
Filing date: 2017-05-05
Publication date: 2023-01-17
Also published as: CN109219562A; EP3464089A1; BR112018073597A8; CN109219562B; JP7126455B2; JP2019517431A; DE102016110047B3; PL3464089T3; EP3464089B1; BR112018073597A2; US20190144158A1; ES2806377T3; EP3251964A1; US10597190B2; WO2017207213A1

Abstract

A presente invenção se refere a um elemento de despejamento (A) para uma embalagem compósita (P), em particular, para uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um corpo básico (2) que compreende um flange de fixação (5) e um tubo de despejamento (6), um elemento de corte (3) disposto e guiado no tubo de despejamento (6), primeiros meios-guia (7) formados no tubo de despejamento (6) e segundos meios-guia formados no elemento de corte (3), em que o primeiro e o segundo meios-guia (7, 8) cooperam de modo correspondente, e também uma embalagem compósita (P), em particular, uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um painel de aleta de embalagem (1) adequado para acomodar um elemento de despejamento (A). A fim de otimizar a produção do elemento de despejamento (A) em termos de material e fabricação e para garantir a abertura inicial da embalagem compósita (P) na região de uma fragilidade de material de embalagem, está previsto que os primeiros meios-guia (7) sejam formados por uma nervura circundante e autocontida (9).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um elemento de despejamento para uma embalagem compósita, em particular, a uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um corpo básico que compreende um flange de fixação e um tubo de despejamento, um elemento de corte disposto e guiado no tubo de despejamento, o primeiro meio-guia formado no tubo de despejamento e o segundo meio-guia formado no elemento de corte, em que o primeiro e o segundo meio-guia cooperam de modo correspondente, e também uma embalagem compósita, em particular, uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um painel de aleta de embalagem adequado para acomodar um elemento de despejamento.

[0002] No campo da tecnologia de embalagem, as embalagens compósitas fazem parte da técnica anterior há muito tempo. Assim, as caixas de bebidas, por exemplo, consistem em vários materiais de embalagem, tais como papel e plástico, que quando unidos sobre sua área sólida e impressos formam um laminado de embalagem. A estrutura de camada pode variar dependendo das exigências, de modo que, por exemplo, para conteúdos assépticos, uma camada de alumínio seja adicionalmente incorporada, a fim de se alcançar um bom efeito de barreira contra os gases e a luz. Muitas vezes, mas nem sempre, o laminado também é cortado no tamanho da embalagem durante a sua produção e, dessa forma, as denominadas partes pré-cortadas de embalagem (peças brutas) são formadas. Alternativamente, o laminado de embalagem também é fornecido como um material sem-fim (produtos laminados) e só é cortado posteriormente.

[0003] A formação e o preenchimento reais da embalagem e o fechamento da mesma para produzir um recipiente ocorrem em uma máquina de embalagem que, devido às suas principais funções, também é denominada máquina de formação/preenchimento/vedação. Os conteúdos típicos são principalmente alimentos líquidos, tais como, por exemplo, bebidas, sopas ou iogurte. Produtos espessos, pastosos ou grumosos ou similares também são concebíveis.

[0004] As embalagens do tipo acima mencionado são muitas vezes também fornecidas com elementos de despejamento. Além de permitir um despejamento controlado, as mesmas, como regra, também preveem a possibilidade de refechamento. Não raramente, e principalmente com o uso asséptico, também se prevê uma função de abertura inicial para a embalagem. Nesse caso, a embalagem vedada à prova de fuga gasosa é aberta pela primeira vez. Isso pode ocorrer, por exemplo, por meio de uma argola ou de uma aba de tração ou por meio de um dispositivo perfurante e/ou de corte. Tais dispositivos de perfuração e/ou corte são frequentemente formados como elementos de corte em formato de manga (anéis de corte), que são acoplados, por exemplo, à tampa de parafuso através de meios de acionamento, de modo que por meio do acionamento rotacional da tampa de parafuso a embalagem seja simultaneamente aberta por corte.

[0005] O Pedido de Patente EP 1 396 435 A1 mostra, por exemplo, um elemento de despejamento de três partes. O corpo básico, tampa de parafuso e manga de corte são, primeiramente, todos fabricados individualmente em um processo de moldagem de injeção e quando montados juntos formam um elemento de despejamento de funcionamento, que através de um flange de fixação no corpo básico pode permanecer conectado a uma embalagem compósita preenchida descrita acima. Quando a tampa de parafuso é acionada pelo consumidor pela primeira vez, o elemento de corte se move na direção de uma seção fragilizada especialmente fornecida na embalagem compósita e corta por meio de uma pluralidade de dentes de corte.

[0006] A conversão do movimento de tampa de parafuso em um movimento de elemento de corte rotacionalmente simultâneo e translacionalmente oposto é realizada por uma rosca correspondente sobre os componentes. O flanco de rosca que se projeta positivamente do elemento de corte engrena ao mesmo tempo sobre uma seção maior no flanco de rosca negativo do corpo básico. Isso torna possível, por um lado, uma orientação relativamente confiável dos componentes - o que é sempre desejável -, mas restringe a cinemática do elemento de corte a um movimento para frente constante. Isso pode ser uma desvantagem, no entanto, uma vez que com as embalagens do tipo acima mencionado, um denominado “rasgamento de PE” pode ocorrer no procedimento de corte. Nesse caso, a folha de polietileno se estende sem rasgar, o que resulta em uma abertura ruim ou mesmo incompleta, de modo que o produto não possa ser despejado da maneira necessária. A geometria de dente especial é dita para ajudar a solucionar o problema. Além disso, tais partes são relativamente complicadas de fabricar, uma vez que, por exemplo, os cortes inferiores de rosca complicam a remoção das partes moldadas por injeção da máquina de moldagem por injeção.

[0007] Um elemento de despejamento de três partes aprimorado é mostrado no pedido de patente internacional WO 2004/000667 A1 que pertence à requerente. A invenção torna possível uma cinemática graduada do elemento de corte. Este é primeiramente movido para frente em um sentido puramente axial e a embalagem compósita é, assim, perfurada por um dispositivo combinado de perfuração e corte. Isso é seguido por uma rotação que permite que o dispositivo execute exclusivamente uma ação de corte.

[0008] A fim de tornar possível essa cinemática especial, a orientação de tamanho relativamente grande e meios de transmissão de força são necessários. Além disso, grandes espessuras de parede dos componentes têm que garantir a rigidez necessária e, portanto, também a confiabilidade funcional. No entanto, tais disposições envolvem altos níveis de consumo de material e aumentam os tempos de ciclo na moldagem por injeção.

[0009] Para aprimorar a produção de moldagem por injeção e a montagem das partes assim fabricadas, reveladas no pedido de patente internacional WO 2009/068671 A1 que pertence à Requerente, trata-se de uma fabricação de uma parte de elemento de base, elemento de corte e tampa de parafuso. O elemento de corte já é substancialmente conformado para iniciar em sua posição inicial no tubo do elemento de base e a tampa de parafuso é unida ao elemento de base através de uma peça de conexão. Para a montagem, é suficiente tomar as partes moldadas por injeção. Se o consumidor agora desejar despejar o produto a partir da embalagem compósita, o mesmo acionará a tampa de parafuso do elemento de despejamento que agora é aplicado a uma embalagem compósita acima e romperá pela primeira vez a peça de conexão (a mesma também serve como vedação à prova de têmpera) e iniciará o movimento do elemento de corte.

[0010] A cinemática do elemento de corte é determinada pelas tiras-guia formadas no tubo de despejamento, nas quais as nervuras-guia no elemento de corte engatam. Para começar, segue-se um movimento de parafuso mais acentuado e, então, transforma em um movimento de parafuso mais suave. Após a embalagem ter sido perfurada, o elemento de corte é parado em sua posição final através de uma reentrância e um meio de parada. Essa importante função é necessária, pois, caso contrário, há o perigo de que o elemento de corte possa cair no produto.

[0011] Um elemento de despejamento genérico adicional é mostrado no pedido EP 2 055 640 A1. Quando a tampa de parafuso é torcida, ocorre uma conversão do movimento rotacional em um movimento graduado do elemento de corte. Isso é realizado por uma construção complicada através de um entalhe negativamente perfilado no elemento de corte e lóbulos que se projetam na parede interna do tubo de despejamento e engatam no entalhe. Os componentes são relativamente complicados para fabricar e podem ser produzidos apenas com um alto gasto de material.

[0012] Contra esse problema, o objetivo da presente invenção é conceber e desenvolver um elemento de despejamento e uma embalagem compósita do tipo mencionado na introdução e descrito anteriormente, de modo que as desvantagens acima descritas possam ser superadas. Em particular, a produção deve ser otimizada em relação aos aspectos de material e fabricação, e a função de abertura para a embalagem compósita ainda deve ser totalmente garantida.

[0013] Esse objetivo é alcançado com um elemento de despejamento de acordo com o preâmbulo de reivindicação 1, em que o primeiro meios-guia é formado por uma nervura circundante e autocontida. Tal nervura torna possível uma liberdade compreensiva de projeto dos meios-guia a fim de alcançar uma cinemática de elemento de corte desejada. Em particular, uma graduação dos componentes de movimento rotacional e axial ou componentes de alimentação axial variáveis pode ser obtida. A rotação completa da nervura garante uma orientação confiável do elemento de corte. Isso evita, em particular, o perigo de que o elemento de corte, também no caso de cargas, por exemplo, da ação de forças e torques do processo de corte, não possa escapar de sua orientação forçada, visto que isso não tem fins limitantes. Uma nervura circundante evita cortes inferiores (tal como, por exemplo, no caso de roscas), de modo que peças plásticas produzidas regularmente em um método de moldagem por injeção possam ser facilmente removidas dos moldes. Isso permite um arranjo mais simples e, portanto, mais econômico das metades do molde, simplifica o preenchimento das cavidades e, assim, reduz os tempos de ciclo de injeção, o que otimiza a produção global. A restrição a uma nervura também economiza material. Uma nervura autocontida, além disso, aumenta a rigidez e a resistência do corpo básico, de modo que os meios-guia possam cumprir a sua função e se torne possível uma abertura boa e confiável. Uma vez que a resistência e a rigidez são garantidas, as espessuras de parede também podem ser otimizadas (isto é, reduzidas), criando, assim, um potencial adicional para economia de material. Tal construção leve é, no entanto, de grande importância, em particular, na produção em massa de, por exemplo, elementos de fundição.

[0014] O objeto que forma a base da invenção é alcançado também por uma embalagem compósita, em que o painel de aleta de embalagem tem uma fragilidade do material da embalagem local e tal elemento de fundição é posicionado e conectado de modo permanente de tal forma que, durante o primeiro acionamento do elemento de despejamento, o elemento de corte seja móvel na direção da fragilidade do material da embalagem e pode ser cortado de modo que a embalagem compósita esteja pronta para esvaziar o conteúdo. O elemento de despejamento e a embalagem compósita devem ser combinados um com o outro de forma próxima. Assim, um posicionamento exato em um painel de aleta de embalagem fornecido para esse propósito é de importância decisiva. Por um lado, o elemento de despejamento deve permanecer conectado à embalagem compósita, e por outro lado, o elemento de corte deve engatar exatamente na fragilidade do material da embalagem criada para esse propósito e se separar da última. Somente este procedimento permite uma abertura completa da embalagem, que fica, então, pronta para o esvaziamento do conteúdo.

[0015] Um ensinamento adicional da invenção prevê que, para a posição inicial do elemento de corte, a nervura tenha, pelo menos, uma seção de nível alto. Tal seção de nível alto torna possível uma manutenção confiável do elemento de corte até a abertura inicial da embalagem compósita. Isso é necessário, no entanto, uma vez que, caso contrário, há o perigo de que a embalagem compósita seja prematuramente danificada e deixe de ser hermética, o que pode fazer com que o conteúdo pereça prematuramente.

[0016] De acordo com um ensinamento adicional da invenção, a nervura para a posição final do anel de corte tem pelo menos uma seção de nível baixo. Uma parada do elemento de corte na posição final serve para segurança, uma vez que o elemento de corte não pode, sob circunstância alguma, escapar da posição final e, em particular, não pode cair no produto. Se, por exemplo, o elemento de corte for acionado por uma tampa de fechamento, isso também deve ser impedido no refechamento bem como em uma rotação renovada, que é o que a seção de nível baixo assegura.

[0017] Outros tipos de modalidades de acordo com a invenção preveem que a nervura tenha diferentes inclinações para diferentes movimentos do elemento de corte e/ou que a nervura tenha um nível adicional para um movimento rotacional puro do elemento de corte. Diferentes movimentos do elemento de corte podem ser desejáveis dependendo da qualidade do corte. Se os efeitos desvantajosos tal como, por exemplo, “rasgamento de PE” precisarem ser evitados, recomenda-se primeiramente furar (perfurar) o material de embalagem e, então, cortá-lo por meio de um movimento rotacional, que é o objetivo do nível seguinte.

[0018] Outro ensinamento da invenção prevê que a nervura tenha entre a seção de nível alto e a seção de nível baixo, uma seção para impedir que o elemento de corte caia. Tal seção adicional envolve completamente a nervura e fornece uma segurança adicional contra o elemento de corte que cai.

[0019] Em uma modalidade vantajosa adicional, o segundo meio-guias é formado por cames dispostos acima da circunferência do elemento de corte. Tais cames se estendem ao longo do primeiro meio-guia até uma parada. Apesar de sua construção que economiza material (por exemplo, em comparação com teias), os cames locais permitem que a função pretendida seja cumprida completamente.

[0020] Em modalidades convenientes adicionais, o segundo meio-guia é formado como pares de cames, que são dispostos opcionalmente como três pares de cames distribuídos ao longo da circunferência do elemento de corte. Tais pares de cames envolvem a nervura do primeiro meio-guia. Isso fornece uma restrição adicional aos graus de liberdade da orientação forçada, de modo que a mesma se torne mais confiável e precisa. Se três pares de cames forem dispostos distribuídos sobre a circunferência do elemento de corte, um acordo ideal será obtido entre o consumo de material e a função-guia.

[0021] Uma modalidade adicional da invenção prevê que pelo menos um came entre em contato, através de um contorno arredondado, com a nervura. Tal contorno arredondado permite que diferentes inclinações e diferentes seções da nervura do primeiro meio-guia sejam seguidos suavemente, sem produzir qualquer torção ou grandes torques.

[0022] De acordo com um ensinamento adicional da invenção, uma tampa de fechamento é conectada ao corpo básico, o que torna possível o refechamento de uma embalagem compósita cujo conteúdo foi parcialmente consumido.

[0023] Em disposições adicionais da invenção, o elemento de corte pode ser acionado sobre os flancos e acionamento formados na tampa de fechamento, que atuam sobre os elementos de acionamento dispostos no elemento de corte. Assim, o movimento rotacional de primeira abertura pode ser usado para acionar o elemento de corte (“ação única”). Se o acionamento for realizado sobre os flancos (na tampa) e as teias (no anel de corte), será fornecido um acoplamento particularmente vantajoso.

[0024] De acordo com uma modalidade específica da invenção, a fragilidade do material da embalagem é implementada como uma perfuração pré-laminada. Tal preparação especial do material de embalagem é adequada especificamente para a abertura por um elemento de despejamento otimizado para o material e otimizado para produção, uma vez que o furo não precisa ocorrer através do material cheio da embalagem compósita.

[0025] A invenção é descrita em mais detalhes posteriormente com o auxílio dos desenhos simplesmente ilustrando uma modalidade exemplificativa. Nos desenhos:

[0026] A Figura 1 mostra uma embalagem compósita de acordo com a invenção com um elemento de despejamento em uma vista em perspectiva da frente e de cima,

[0027] A Figura 2 mostra um elemento de despejamento, de acordo com a invenção em uma vista em perspectiva de cima,

[0028] A Figura 3 mostra o corpo básico do elemento de despejamento da Figura 2 em uma vista em perspectiva de cima,

[0029] A Figura 4 mostra o corpo básico da Figura 2 em uma seção vertical ao longo da linha IV-IV,

[0030] A Figura 5 mostra o corpo básico da Figura 3 em uma seção vertical ao longo da linha V-V,

[0031] A Figura 6 mostra o elemento de corte do elemento de despejamento da Figura 2 em uma vista em perspectiva de cima,

[0032] A Figura 7 mostra um par de cames-guia do elemento de corte da Figura 6 em uma vista detalhada, e

[0033] A Figura 8 mostra a tampa de fechamento do elemento de despejamento da Figura 2 em uma vista em perspectiva do interior.

[0034] A modalidade ilustrada na Figura 1 de uma embalagem compósita P de acordo com invenção mostra a mesma como uma caixa de bebidas. A embalagem compósita P consiste em um material de embalagem, que forma um laminado de embalagem a partir de uma série de materiais unidos: camadas de polímero são laminadas em ambos os lados de uma camada transportadora de papelão e uma camada adicional de alumínio protege o produto na embalagem compósita P contra influências ambientais indesejadas (luz, oxigênio).

[0035] A embalagem compósita P tem na região de borda um painel de aleta de embalagem 1, ao qual é aplicada e fixada permanentemente a um elemento de despejamento A também de acordo com a invenção. Quando o elemento de despejamento A é acionado pela primeira vez, uma região de fragilidade do material da embalagem - aqui coberta pelo elemento de despejamento A - é cortada e a embalagem compósita P é, assim, aberta pela primeira vez, a qual está, então, pronta para esvaziar o conteúdo. Essa região de fragilidade na modalidade exemplificativa ilustrada e, assim, preferencial é implementada como uma perfuração sobrerrevestida, que é formada durante a produção: para isso, um orifício é puncionado para fora da camada transportadora de papelão, de modo que depois de ter sido revestida sobre uma fragilidade local, seja produzida.

[0036] A Figura 2 mostra o elemento de despejamento A de acordo com a invenção, cujas partes individualmente produzidas em um método de moldagem por injeção são instaladas (montadas) prontas para uso: um corpo básico 2, a - nesse caso oculto - elemento de corte 3 (ilustrado na Figura 6) e uma tampa de fechamento 4. O elemento de despejamento A que está agora funcionalmente pronto para uso é, então, aplicado através de um flange de fixação 5 à embalagem compósita P e conectado de modo permanente por meio de um adesivo fundido a quente.

[0037] Quando a tampa de fechamento 4 é acionada pela primeira vez pelo consumidor, o movimento de desaparafusamento da tampa de fechamento 4 é transferido para o elemento de corte 3 guiado no corpo básico 2, o qual corta a embalagem compósita P na região da fragilidade. O produto pode, então, ser despejado para fora, através da abertura, assim, criada.

[0038] O corpo básico 2 é ilustrado na Figura 3, que além do flange de fixação 5 também consiste em um tubo de despejamento 6. No estado instalado e funcionalmente pronto, o elemento de corte 3 está disposto no tubo de despejamento 6 e é guiado forçosamente sobre o primeiro meio-guia 7 formado na parede interna do tubo de despejamento e, assim, sobre o segundo meios-guia correspondente 8 formado no elemento de corte 3 (consultar Figuras 6 e 7). O primeiro meio-guia 7 é formado por uma nervura circundante e autocontida 9.

[0039] As Figuras 4 e 5 mostram as metades verticalmente seccionadas do corpo básico 2 com a respectiva parede interna do tubo de despejamento 6, em que o contorno da nervura protuberante 9 é visível. A nervura 9 tem na região superior uma seção de nível alto 10, que forma a seção-guia para a posição inicial do elemento de corte 3. Se o elemento de corte 3 for movido, o mesmo segue o primeiro meio-guia 7 e é movido da seção de nível alto 10 sobre uma seção de inclinação variável para uma seção de nível baixo 11, em que a posição final do elemento de corte 3 é alcançada. O processo de abertura real da embalagem compósita P ocorre entre a seção de nível alto 10 e a seção de nível baixo 11. Para isto, os meios de separação 12 formados na extremidade do elemento de corte 3 furam e cortam (consultar Figura 6) a embalagem compósita P na região da perfuração sobrerrevestida.

[0040] Na modalidade ilustrada e assim preferencial, é formado um nível adicional 13 entre o nível alto 10 e a seção de nível baixo 11 na nervura 9, que produz uma rotação pura do elemento de corte 3, pelo qual ao longo dessa região os meios de corte 12 cortam em vez de perfurar a perfuração sobrerrevestida.

[0041] Quando o elemento de corte 3 tiver alcançado sua posição final, deverá ser parado nessa posição. De modo a evitar um afrouxamento indesejável, a nervura 9 entre a sua seção de nível alto 10 e a seção de nível baixo 11 é formada como uma seção 14 que impede que o elemento de corte caia.

[0042] Na Figura 6 o elemento de corte 3 é mostrado como uma parte individual. O segundo meio-guia 8 já mencionados são obtidos como cames 15, os quais englobam pares do primeiro meio-guia 7 da nervura 9 e, assim, formam uma orientação forçada. Três desses pares de cames 16 são formados distribuídos ao longo da circunferência do elemento de corte 3, pelo qual assegura-se uma orientação suficientemente boa do elemento de corte. Uma vista detalhada de tal par de cames 16 pode ser vista na Figura 7. O came inferior 15 que entra em contato com a parte inferior da nervura 9 é parcialmente formado como um contorno arredondado 17, de modo que diferentes seções da nervura 9 possam ser atravessadas tão suavemente quanto possível.

[0043] A Figura 8 mostra a tampa de fechamento 4 como uma parte individual. Os flancos de acionamento 18 são formados na superfície interna da superfície de cobertura, que atuam sobre elementos de acionamento 19, que são projetados como teias, que se projetam para o interior do elemento de corte 3 (consultar Figura 6). A tampa de fechamento 4 é, assim, acoplada ao elemento de corte 3 e a força desejada e a transmissão de torque podem ocorrer.

Claims

1. Elemento de despejamento (A) para uma embalagem compósita (P), em particular, para uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um corpo básico (2) que compreende um flange de fixação (5) e um tubo de despejamento (6), um elemento de corte (3) disposto e guiado no tubo de despejamento (6), primeiro meio-guia (7) formado no tubo de despejamento (6) e segundo meio- guia (8) formado no elemento de corte (3), em que o primeiro e o segundo meios- guia (7, 8) cooperam de modo correspondente, caracterizado pelo fato de que o primeiro meio-guia (7) é uma nervura sendo disposta na parede interna do tubo de despejamento (6) sobre toda uma circunferência e formando uma nervura autocontida (9).

2. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a nervura (9) para a posição inicial do elemento de corte (3) compreende pelo menos uma seção de nível alto (10).

3. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a nervura (9) para a posição final do elemento de corte (3) compreende pelo menos uma seção de nível baixo (11).

4. Elemento de despejamento (A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a nervura (9) tem diferentes inclinações para diferentes movimentos do elemento de corte (3).

5. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a nervura (9) entre a seção de nível alto (10) e a seção de nível baixo (11) compreende um nível adicional (13) para um movimento rotacional puro do elemento de corte (3).

6. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a nervura (9) entre a seção de nível alto (10) e a seção de nível baixo (11) compreende uma seção (14) para impedir que o elemento de corte (3) caia.

7. Elemento de despejamento (A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o segundo meio-guia (8) é formado por cames (15) dispostos sobre a circunferência do elemento de corte (3).

8. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o segundo meio-guia (7) é formado por pares de cames (16).

9. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os três pares de cames (16) são dispostos distribuídos sobre a circunferência do elemento de corte (3).

10. Elemento de despejamento (A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que pelo menos um came (14) entra em contato através de um contorno arredondado (17) com a nervura (9).

11. Elemento de despejamento (A), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que uma tampa de fechamento (4) é conectada ao corpo básico (2).

12. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de corte (3) pode ser acionado sobre os flancos de acionamento (18) formados na tampa de fechamento (4).

13. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os flancos de acionamento (18) atuam sobre os elementos de acionamento (19) dispostos no elemento de corte (3).

14. Elemento de despejamento (A), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que os elementos de acionamento (19) são projetados como teias.

15. Embalagem compósita (P), em particular, uma caixa de bebidas para alimentos líquidos, com um painel de aleta de embalagem (1) adequado para acomodar um elemento de despejamento (A) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o elemento de aleta de embalagem (1) tem uma fragilidade local do material da embalagem, e um elemento de despejamento (A), é posicionado e conectado permanentemente de modo que durante o primeiro acionamento do elemento de despejamento (A), o elemento de corte (3) seja movível na direção da fragilidade do material de embalagem e este possa ser cortado de modo que a embalagem compósita (P) esteja pronta para esvaziar o conteúdo.

16. Embalagem compósita (P), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a fragilidade do material da embalagem é formada como um furo pré- laminado.