BR112018005880B1 - Dispositivo para fechamento de ferimento - Google Patents

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BR112018005880B1
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Abstract

DISPOSITIVOS PARA FECHAMENTO DE FERIMENTOS. A presente invenção refere-se a dispositivos para fechamento de ferimentos que compreendem uma tira de fechamento de ferimentos compreendendo um revestimento de tira removível que permite a colocação fácil e precisa da tira de fechamento de ferimentos durante a aproximação das superfícies opostas do ferimento, preservando, ao mesmo tempo, a integridade do adesivo do dispositivo. O conjunto de tira removível tem uma ou mais abas que podem ser utilizadas para separar uma seção do conjunto de tira removível para expor a tira.

Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da Invenção
[0001] Esta invenção refere-se a dispositivos para fechamento de ferimentos, particularmente para o fechamento da pele de ferimentos formados por lacerações ou incisões cirúrgicas.
Técnica Relacionada
[0002] As fitas de fechamento de ferimentos e os adesivos de uso tópico fornecem uma alternativa para o fechamento de ferimentos por grampos e suturas. Entre as vantagens do uso de fitas de fechamento de ferimentos ou adesivos de uso tópico, e suas combinações, incluem menos trauma ao tecido, melhores resultados cosméticos e menos dor em comparação com grampos e suturas durante o tratamento de fechamentos de pele.
[0003] O documento de patente US 2002/0193721 apresenta um aparelho de fita semelhante a pega para fechamento de ferimentos e métodos para seu uso. A referência à Figura 10 da patente 2002/0193721 e o texto correspondente desta publicação mostram como a fita de pega é usada para prender o ferimento da Figura 9. Em particular, o parágrafo 43 da publicação descreve três técnicas de fechamento de ferimentos reproduzidas, em parte, da seguinte forma: "O primeiro meio exemplificador de vedação do ferimento consiste em colocar uma WCGT ("Wound Closure Grid Tape", fita telada para fechamento de ferimentos) 100 em um lado do ferimento 90 com uma leve flexão ao longo do eixo geométrico entre os números 92 e 93, de modo que o outro lado 91 é inclinado acima da pele, evitando assim a aderência. Com o lado 90 pressionado no lugar e com a aplicação da pressão adequada, a WCGT é puxada com uma das mãos enquanto a outra mão (ou o polegar da mão, no caso de autoaplicação, ou com uma das mãos) empurra a pele no outro lado 91 para a posição, e então a WCGT é abaixada no lugar. Esse manuseio pode ser feito pegando a WCGT pelas bordas onde a degradação do adesivo não é tão crítica, ou alternativamente, deixar a camada de suporte ligada ao lado secundário 91 enquanto o primeiro lado é pressionado no lugar 90. O segundo meio exemplificador de aplicação consiste em curvar a WCGT para cima, ou mantê-la em uma posição curva para cima ao longo do eixo geométrico mais longo mostrado, e posicioná-la começando por uma extremidade do ferimento 92. Então, conforme anteriormente citado, o ferimento é comprimido e a WCGT é pressionada no lugar gradualmente ao longo do comprimento do ferimento, que vai de uma extremidade 92 à outra 93. Para feridas pequenas, uma terceira abordagem consiste em segurar a WCGT pelas bordas e fechar o ferimento através de pressões exercidas fora da área esperada da WCGT, e então pressionar a WCGT no lugar tudo de uma vez."
[0004] Na descrição anterior, a degradação do adesivo em contato com a pele é um problema reconhecido, já que é necessário segurar pelo menos parte do lado inferior da WCGT 100, especialmente quando o lado 90 do ferimento é puxado na direção do lado 91 do ferimento. Dessa forma, a partir da descrição anterior, parece que a fita de fechamento de ferimentos apenas tem um invólucro de liberação único.
[0005] A patente 2008/0302487 A1 descreve um dispositivo dis- pensador configurado para operar com uma tela com suporte em adesivo e um filme de suporte para a união de tecidos. O dispositivo evita ou elimina a distorção da tela antes da aplicação aos sítios do ferimento e inclui meios para reduzir ou eliminar a ligação durante o uso. O dispositivo dispensador é configurado para operar em um modo "direto" (o substrato ao qual a tela é aplicada passa por baixo do aplicador após a tela ser aplicada) para fornecer essencialmente uma vista de- sobstruída do local do ferimento durante o uso. O filme de suporte é uma tira única que protege o adesivo de degradação e da autoaderên- cia da tela com suporte em adesivo enrolado em espiral.
[0006] A patente 2005/0182443A refere-se a um artigo de união de tecidos que inclui um material flexível, uma substância adesiva aplicada sobre pelo menos uma porção de um lado inferior do material flexível, e uma composição adesiva polimerizável permeada pelo menos por toda uma porção do material flexível. Embora não mostrado especificamente nas figuras, um suporte ou material de liberação adequado pode também ser usado para cobrir as substâncias adesivas aplicadas ao lado inferior do material flexível. Tais materiais de suporte são bem conhecidos na técnica para cobrir adesivos e podem incluir, por exemplo, papel, ou plástico.
[0007] Continua a existir uma necessidade na técnica por disposi tivos e sistemas que usam fitas cirúrgicas, adesivos para uso tópico e suas combinações como aqueles fornecidos pela presente invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0008] A invenção é definida pelas concretizações em anexo.
[0009] As vantagens da invenção incluem: 1) Minimizar a transferência adesiva do produto para os de- dos/luvas do usuário, maximizando assim a pega ao tecido. 2) Devido à presença de estruturas de invólucro de liberação, a facilidade de reposicionar a tira de fechamento de ferimentos uma vez aplicada em bordas aproximadas do ferimento. 3) O adesivo sensível à pressão está presente apenas no lado que se destina a estar em contato com o tecido. Assim, não há aderência acidental de objetos no lado da tira de fechamento de ferimentos que não está em contato com o tecido. 4) A manipulação da tira de fechamento de ferimento é estável durante a aproximação do tecido, à medida que as estruturas de invólucro de liberação fornecem rigidez suficiente. 5) Fácil remoção da seção central do invólucro de liberação em relação às estruturas de invólucro de liberação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00010] As Figuras 1a a 1f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00011] As Figuras 1a' a 1f' representam um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00012] As Figuras 2a a 2f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00013] As Figuras 3a a 3f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00014] As Figuras 4a a 4f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00015] As Figuras 5a a 5f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00016] As Figuras 6a a 6f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00017] As Figuras 7a a 7f ilustram um dispositivo para o fechamento de ferimentos compreendendo um invólucro de liberação em três partes, de acordo com uma modalidade da invenção.
[00018] A Figura 8 representa uma primeira etapa para uso do dispositivo, de acordo com a invenção. A Figura 9 representa uma segunda etapa para uso do dispositivo, de acordo com a invenção.
[00019] A Figura 10 representa uma terceira etapa para uso do dispositivo, de acordo com a invenção.
[00020] A Figura 11 representa uma quarta etapa para uso do dis positivo, de acordo com a invenção.
[00021] A Figura 11' representa uma modificação nas quarta e quin ta etapas para uso do dispositivo, de acordo com a invenção.
[00022] A Figura 12 representa uma quinta etapa para uso do dis positivo, de acordo com a invenção.
[00023] A Figura 13 representa uma sexta etapa para uso do dispo sitivo, de acordo com a invenção.
[00024] A Figura 14 representa uma etapa adicional para uso do dispositivo, de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERENCIAIS DA INVENÇÃO
[00025] Um aspecto fundamental para maior facilidade de uso dos dispositivos para fechamento de ferimentos da presente invenção reside no conjunto de invólucro de liberação de três partes utilizado juntamente com uma tira de fechamento de ferimentos.
[00026] Tiras de fechamento de ferimentos adequadas ao uso nesta invenção compreendem qualquer tira adequada que seja adaptável para fechar um ferimento. De preferência, a tira de fechamento de ferimentos é porosa e permitirá que um adesivo polimerizável e fluxível permeie a tira, permitindo ainda a ligação adequada da tira a uma superfície de tecido sendo ligada.
[00027] A tira de fechamento de ferimentos compreende um lado voltado para o ferimento e um lado superior. O lado voltado para o ferimento compreende adicionalmente um adesivo, como um adesivo sensível à pressão (ASP), aplicado sobre pelo menos uma porção do lado voltado para o ferimento. O ASP é útil para inicialmente aproximar o ferimento. A tira de fechamento de ferimento é, de preferência, porosa. O termo "poroso" significa na presente invenção que o volume da tira de fechamento de ferimento tem poros, de modo que a composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente é encharcada ou absorvida pelo material de preenchimento, ou que o volume da tira de fechamento de ferimentos tem espaços vazios (como uma rede ou tela), de modo que a composição adesiva polimerizável aplicada sub-sequentemente passa diretamente pelo material de preenchimento, com ou sem encharcamento ou absorção pelo material de preenchimento. Por exemplo, no caso de materiais têxteis, o termo "poroso" é, de modo geral utilizado para significar que a composição adesiva aplicada permeia e passa através dos interstícios entre as fibras, mas não passa necessariamente para dentro e através das próprias fibras. De preferência, a tira de fechamento de ferimento é uma tela.
[00028] Tal porosidade (ou outras propriedades como capacidade hidrofóbica ou capacidade hidrofílica) também permitirá que um iniciador ou modificador de velocidade de polimerização seja carregado na tira de fechamento de ferimento ou sobre ela antes do uso, para iniciar a composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente. Tal porosidade também permitirá, de preferência, que o ar e o fluido passem através da tira de fechamento de ferimentos, seja através de poros propriamente ditos, ou através de espaços vazios no material de preenchimento. Dependendo do grau de porosidade e/ou do tamanho das aberturas, essa porosidade da tela ou a capacidade de o ar e os fluidos permearem a tela podem ser ajustadas para permanecer após um material compósito final ser formado, ou estar ausente do mesmo. A tira de fechamento de ferimentos também é, de preferência, atóxica, uma vez que se destina a ser utilizada para cobrir um ferimento, como em tecidos biológicos. Dessa forma, a tira de fechamento de ferimen- tos deve ser biologicamente compatível com o substrato desejado (como tecido, pele, ou órgão), e é, de preferência, um material aprovado por autoridades governamentais ou em geral considerado seguro para o propósito desejado. A título de exemplo, as tiras de fechamento de ferimentos são materiais telados e revelados nos pedidos de patente dos Estados Unidos 2006/0009099 e 2005/0182443.
[00029] A tira de fechamento de ferimentos pode ser um material têxtil ou de tela/manta. Os materiais têxteis adequados podem ser formados de materiais sintéticos ou naturais. Esse material têxtil pode ser formado de tecidos ou materiais de trama urdida ou não tecidos. A tira de fechamento de ferimentos pode ser, por exemplo, qualquer filme polimérico, espuma plástica (incluindo espuma de células abertas), um pano tecido, tecido de malha, um material não tecido, ou uma mistura dos mesmos. Em particular, tiras de fechamento de ferimentos adequadas podem ser preparadas, por exemplo, de náilon, um filme de poliolefina, como copolímeros de polietileno, polipropileno, etileno propileno e copolímeros de etileno butileno, poliuretanos, espumas de poliuretano, poliestirenos, cloretos de polivinila plastificados, poliéste- res, poliamidas, ácido polilático, ácido poliglicólico e policaprolactona, misturas de copolímero dos acima citados, e algodão. Exemplos específicos adequados incluem, por exemplo, náilon, polietileno, polipropi- leno, copolímeros de etileno propileno, copolímeros de etileno butileno, poliuretano, poliestireno, cloreto de polivinila plastificado, poliéster, po- liamida, algodão, politetrafluoroetileno (PTFE), material biovascular, colágeno, Gore-Tex®, DACRON®, etc.
[00030] A tira de fechamento de ferimentos pode ser formada de um material sintético, semissintético ou orgânico natural. Dessa forma, por exemplo, a tela pode ser formada de um material polimérico sintético ou natural, mas não de um material como metal (como prata, ou aço) ou vidro ou cerâmica. A tira de fechamento de ferimentos pode ser biodegradável ou não biodegradável. A tira de fechamento de ferimento é, de preferência, resistente ao rasgamento.
[00031] A espessura da tira de fechamento de ferimentos pode ser de cerca 0,1 mm a cerca 80 mm. Em outra modalidade, a espessura da tira de fechamento de ferimento é de cerca de 0,5 mm a cerca 20 mm, de preferência de cerca 0,7 mm a cerca 10 mm, com a máxima preferência de cerca 1 mm a cerca 5 mm.
[00032] A tira de fechamento de ferimentos pode ter de cerca 2 cm a cerca 40 cm, de preferência de cerca de 10 a cerca de 30 cm, com a máxima preferência 25 cm de comprimento. A tira pode ter de 0,1 a cerca 8 cm, de preferência de cerca 2 a 6 cm, com mais preferência cerca 4 cm de largura.
[00033] A tira de fechamento de ferimentos pode ser selecionada para ser elástica ou ter algum efeito de memória. Em tais modalidades, as propriedades elásticas da tela podem desejavelmente fornecer um grau de pressão ou tensão no local de aplicação, por exemplo, para manter a aproximação da borda do ferimento. Da mesma forma, em modalidades em que tal grau adicional de pressão ou tensão no local de aplicação não é desejado, a tela pode ser selecionada para ter menos ou nenhuma elasticidade.
[00034] A tira de fechamento de ferimentos pode ser biodegradável ou não biodegradável. Por "biodegradável" entende-se que a tela é biodegradável ao longo do tempo in vivo, não sendo necessária a remoção física da tela após um determinado período de tempo. Dessa forma, por exemplo, uma tela biodegradável é uma tela que, no ambiente in vivo, vai biodegradar-se ao longo de um período de cerca de uma semana a cerca de cinco anos. Um material não biodegradável é um material que não se degrada em um ambiente in vivo dentro de cerca de cinco anos. Dessa forma, tal material não biodegradável exigiria a remoção física da tira de fechamento de ferimentos em um mo- mento desejado, em vez de se deteriorar lentamente ao longo do tempo ou pode se desprender naturalmente do tecido.
[00035] A tira de fechamento de ferimentos inclui, de preferência, um ou mais materiais químicos localizados sobre ela ou nela. Por exemplo, uma ou mais substâncias químicas podem ser dispersas na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, como, por exemplo, sendo quimicamente ligadas, fisicamente ligadas, absorvidas ou ad- sorvidas pela mesma. Dessa forma, por exemplo, a tira de fechamento de ferimentos inclui, de preferência, pelo menos um iniciador ou modificador de velocidade de polimerização, e pode opcionalmente incluir um ou mais materiais bioativos. Conforme desejado, a uma ou mais substâncias químicas podem ser imobilizadas na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, por exemplo, de modo a ter um efeito desejado, mas não é separada da tira de fechamento de ferimento durante o uso.
[00036] Por exemplo, um iniciador ou modificador de velocidade de polimerização pode ser carregado na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, de modo que o iniciador ou modificador de velocidade proporcione o efeito de iniciação ou modificação de velocidade desejado para uma composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente. O iniciador ou modificador de velocidade de polimerização pode ser imobilizado na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, de modo que o iniciador ou o modificador de velocidade não se separem da tira de fechamento de ferimentos e nem seus resíduos sejam dispersos no material polimérico resultante. Alternativamente, por exemplo, o iniciador ou o modificador de velocidade de polimerização podem ser inicialmente fixados à tira de fechamento de ferimento, mas apenas de maneira que ela se torne mobilizada ou solubilizada por uma composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente e dispersa no material polimérico resultante.
[00037] Se desejado, uma combinação de substâncias químicas pode também ser fornecida na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, para fornecer múltiplos efeitos. Por exemplo, conforme descrito acima, uma primeira espécie química (como um iniciador ou modificador de velocidade de polimerização) pode ser imobilizada na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, enquanto uma segunda espécie química diferente (como um material bioativo) pode ser fixada de modo removível à tira de fechamento de ferimentos. Outras combinações de espécies químicas e efeitos resultantes também são previstos.
[00038] A substância química pode ser aplicada de maneira uniforme à tira de fechamento de ferimentos, de modo que haja uma concentração substancialmente uniforme da substância química ao longo da tira de fechamento de ferimentos. Alternativamente, a substância química pode ser aplicada de modo que exista um gradiente de concentração ao longo da tira de fechamento de ferimentos ou através da mesma. Por exemplo, uma concentração maior ou menor da substância química poderia existir no centro ou nas bordas da tira de fechamento de ferimentos, ou uma concentração maior ou menor da substância química poderia ser aplicada em um lado da tira de fechamento de ferimentos em comparação com um lado oposto. Adicionalmente, a substância química pode ser aplicada de maneira uniforme à tira de fechamento de ferimentos, ou pode ser aplicada de maneira não uniforme aleatória ou padronizada (como linhas, pontos, ou círculos concêntricos). As substâncias químicas podem também estar sobre, abaixo, ou na camada adesiva aplicada à tira de fechamento de ferimentos.
[00039] Quando presente na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, as substâncias químicas (isto é, o iniciador de polimeriza- ção, o modificador de velocidade de polimerização e/ou os materiais bioativos, ou outros aditivos), podem ser incorporadas na tira de fe- chamento de ferimentos ou sobre ela de qualquer modo adequado. Por exemplo, a substância química pode ser uma tira de fechamento de ferimentos adicionada à tira de fechamento de ferimentos mediante contato da tira de fechamento de ferimentos com uma solução, ou mistura, incluindo as substâncias químicas. A substância química pode ser adicionada à tira de fechamento de ferimentos, por exemplo, por imersão, aspersão, revestimento por cilindro, revestimento por gravura, escovação, ou deposição de vapor. Alternativamente, a substância química pode ser incorporada na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela durante a fabricação da tira de fechamento de ferimentos, como durante a moldagem, trabalho com malha/tecelagem, abrasão, estiramento, entrançamento ou outro processamento, da tira de fechamento de ferimentos.
[00040] Outras substâncias químicas que podem estar presentes na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela incluem, mas não se limitam a qualquer aditivo adequado e, de preferência, compatível que aprimore o desempenho da estrutura compósita. Essas substâncias químicas adicionais podem ser bioativas ou não bioativas. Dessa forma, outras substâncias químicas adequadas incluem, mas não se limitam a corantes (como tintas, corantes e pigmentos), aromas, revestimentos protetores que não se separam quimicamente, agentes sensíveis à temperatura, fármacos, agentes de cura de ferimentos, e agentes antimicrobianos.
[00041] O iniciador ou o modificador de velocidade de polimeriza- ção carregado na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela podem fornecer inúmeras vantagens por exemplo, a adaptação do tempo de endurecimento/cura ou polimerização da composição adesiva poli- merizável aplicada. Por exemplo, o tipo e/ou a concentração do iniciador que é aplicado à tira de fechamento de ferimentos pode ser selecionado de modo a fornecer tempos de polimerização mais rápidos ou mais lentos. A concentração do iniciador ou do modificador de velocidade de polimerização pode ser aumentada para fornecer um tempo de polimerização mais rápido, ou pode ser diminuída para fornecer um tempo de polimerização mais lento.
[00042] Devido ao fato de que o iniciador ou o modificador de velocidade de polimerização são carregados diretamente na tira de fechamento de ferimentos ou sobre ela, não é necessário misturar a composição adesiva polimerizável com um iniciador ou modificador de velocidade de polimerização antes da aplicação. Isso pode permitir um tempo de trabalho mais longo, em que a composição de monômero poli- merizável pode ser aplicada com mais precisão e cuidado por um período de tempo mais longo.
[00043] Esses iniciadores adequados são conhecidos na técnica e são descritos, por exemplo, nas patentes US n°s 5.928.611 e 6.620.846, e no pedido de patente US 2002/0037310. Os sais de cloreto e brometo de amônio quaternário úteis como iniciadores de poli- merização são particularmente adequados. A título de exemplo, sais de amônio quaternário como brometo de domifeno, cloreto de butirilco- lina, brometo de benzalcônio, cloreto de acetil colina, entre outros, po-dem ser utilizados.
[00044] Podem ser utilizados haletos de benzalcônio ou benziltrial- quil amônio como cloreto de benziltrialquil amônio. Quando usado, o haleto de benzalcônio pode ser um haleto de benzalcônio em seu estado não purificado, que compreende uma mistura de compostos com comprimento de cadeia variado, ou pode ser qualquer composto purificado adequado incluindo aqueles que têm um comprimento de cadeia de cerca de 12 a cerca de 18 átomos de carbono, incluindo, mas não se limitando a compostos C12, C13, C14, C15, C16, C17 e C18. A título de exemplo, o iniciador pode ser um sal de cloreto de amônio qua-ternário como cloreto de benziltrialquil amônio (BTAC).
[00045] Outros iniciadores ou aceleradores podem também ser selecionados pelo versado na técnica sem experimentação indevida. Esses iniciadores ou aceleradores adequados podem incluir, mas não se limitam a composições detergentes; tensoativos: por exemplo, tensoa- tivos não iônicos como polissorbato 20 (por exemplo, Tween 20™ disponível junto à ICI Americas), polissorbato 80 (por exemplo, Tween 80™ disponível junto à ICI Americas) e poloxâmeros, tensoativos ca- tiônicos como brometo de tetrabutilamônio, como o tetradecil sulfato de sódio e tensoativos anfotéricos ou zwiteriônicos como o hidróxido de dodecil dimetil(3-sulfopropil)amônio, sal interno; aminas, iminas e amidas, como imidazol, arginina e povidina; fosfinas, fosfitos e sais de fosfônio, como trifenilfosfina e trietil fosfito; álcoois como etileno glicol, galato de metila; taninos; bases e sais inorgânicos, como bissulfito de sódio, sulfato de cálcio e silicato de sódio; compostos de enxofre como tioureia e polissulfetos; éteres cíclicos poliméricos como monensina, nonactina, éteres de coroa, calixarenos e epóxidos poliméricos; carbonatos cíclicos e acíclicos, como carbonato de dietila; catalisadores de transferência de fase como Aliquat 336; organometálicos como nafte- nato de cobalto e acetilacetonato de manganês; e iniciadores ou aceleradores de radicais e radicais como peróxido de di-t-butila e azobis isobutironitrila.
[00046] Misturas de dois ou mais, como de três, quatro ou mais, iniciadores ou aceleradores podem ser utilizadas. Uma combinação de iniciadores ou aceleradores múltiplos pode ser benéfica, por exemplo, para ajustar o iniciador das espécies de monômero polimerizável. Por exemplo, quando uma mistura de monômeros é utilizada, uma mistura de iniciadores pode fornecer resultados superiores a um único iniciador. Por exemplo, a mistura de iniciadores pode fornecer um iniciador que, de preferência, inicia um monômero, e um segundo iniciador que, de preferência, inicia o outro monômero, ou pode fornecer taxas de iniciação para ajudar a assegurar que ambas as espécies de monôme- ros sejam iniciadas, em velocidades equivalentes ou não equivalentes desejadas. Deste modo, uma mistura de iniciadores pode ajudar a minimizar a quantidade necessária do iniciador. Além disso, uma mistura de iniciadores pode aprimorar a cinética da reação de polimerização. O iniciador de polimerização, o acelerador, o modificador de velocidade e/ou o agente de reticulação podem ser incorporados à tela com o uso de métodos de impregnação conhecidos na técnica.
[00047] O conjunto de invólucro de liberação de três partes é um filme de suporte que compreende múltiplas seções individualmente descoláveis, com a máxima preferência em três seções, cada seção podendo ter as mesmas dimensões, com mais preferência, as seções na porção externa podendo ter dimensões e formatos idênticos ou similares.
[00048] O material para o conjunto de invólucro de liberação da invenção pode ser qualquer material de suporte ou de liberação adequado utilizado para cobrir as substâncias adesivas aplicadas ao lado voltado para o ferimento da tira de fechamento de ferimentos. Tais materiais de suporte são bem conhecidos na técnica para cobrir adesivos e podem incluir, por exemplo, papel, ou plástico. A título de exemplo, o conjunto de invólucro de liberação pode ser um material tratado com silicone. De preferência, o conjunto de invólucro de liberação é de um material que evita ou elimina a possibilidade de a tira de fechamento de ferimentos aderir a si mesma.
[00049] A tira de fechamento de ferimentos e o conjunto de invólucro de liberação podem se sobrepor em 100% (isto é, serem coexten- sivos), mas de preferência permitindo uma margem exposta do invólucro de liberação de 0,1 a 1,5 cm, com mais preferência de cerca de 1,0 cm da margem de invólucro de liberação. Por "margem de invólucro de liberação " em relação à largura, entende-se que o conjunto de invólu- cro de liberação tem uma largura tal que ultrapassa a largura da tira de modo a deixar uma margem no conjunto de invólucro de liberação sobre um ou em ambos os lados, que fica exposta, de acordo com a margem supracitada. Além disso, ou alternativamente, a tira e o conjunto de invólucro de liberação podem se sobrepor no sentido longitudinal permitindo seções de exposição de revestimento do papel de 0,2 cm a 8 cm, de preferência de cerca de 0,5 cm a 5 cm, e com mais pre-ferência de cerca de 1,5 cm. Novamente, "margem de invólucro de liberação " em relação ao comprimento, se destina a significar que o conjunto de invólucro de liberação tem um comprimento tal que ultrapassa o comprimento da tira de modo a deixar uma margem no conjunto de invólucro de liberação sobre um ou em ambos os lados, que fica exposta, de acordo com a margem supracitada.
[00050] O método de fechamento de ferimentos ou de ligação de tecidos aqui revelado inclui uma composição adesiva polimerizável aplicada sobre a tira de fechamento de ferimentos após a tira de fechamento de ferimentos ser aplicada a um tecido ou local de ferimento. A composição adesiva polimerizável pode compreender um adesivo monomérico polimerizável. Em modalidades, a composição adesiva polimerizável compreende uma formulação de monômero de etileno polimerizável 1,1-dissubstituído. Em modalidades, a composição adesiva polimerizável compreende uma formulação de cianoacrilato. Em modalidades, os materiais adesivos polimerizáveis sintéticos como poliuretano, poli(glicol etilênico), acrilatos, glutaraldeído e adesivos de base biológica podem ser utilizados.
[00051] Os monômeros de α-cianoacrilato adequados que podem ser utilizados, sozinhos ou em combinação, incluem α-cianoacrilatos de alquila, como o cianoacrilato de 2-octila; cianoacrilato de dodecila; cianoacrilato de 2-etil-hexila; cianoacrilato de butila como cianoacrilato de n-butila; cianoacrilato de etila; cianoacrilato de metila ou outros mo- nômeros de α-cianoacrilato como o cianoacrilato de metóxi etila; cia- noacrilato de 2-etóxi etila; cianoacrilato de 3-metóxi butila; cianoacrila- to de 2 butóxi etila; cianoacrilato de 2 isopropóxi etila; e cianoacrilato de 1-metóxi-2-propila. Em modalidades, os monômeros são etila, n- butila ou α-cianoacrilato de 2-octila. Outros monômeros de cianoacrila- tos de éster alquílico, como aqueles preparados pela reação de Knoe- venagel de um cianoacetato de alquila, ou um cianoacetato de éster alquílico, com paraformaldeído, craqueamento térmico subsequente do oligômero resultante e destilação.
[00052] O dispositivo para fechamento de ferimentos da presente invenção revelado pode ser fornecido em um kit que compreende componentes adicionais. O kit pode compreender pelo menos uma tira de tela, conforme aqui descrito, e um ou mais recipientes de composição adesiva polimerizável. Os componentes ou grupos de componentes diferentes podem ser esterilizados em recipientes separados antes da embalagem dos componentes ou grupos de componentes dentro de um kit, e, em seguida, esterilizando o kit conforme revelado nos pedidos de patente co-atribuídos 2004/0120849.
[00053] A substância adesiva usada na tela pode, por exemplo, ser qualquer substância adesiva adequada. De preferência, a substância adesiva é um adesivo de grau médico, como adesivos sensíveis à pressão (ASPs) à base de acrílico, adesivos sensíveis à pressão à base de borracha, adesivos sensíveis à pressão de silicone, ou misturas dos mesmos. É preferencial que a substância adesiva seja diferente da composição adesiva polimerizável. Dessa forma, por exemplo, é preferencial que ao mesmo tempo em que a composição adesiva po- limerizável pode ser, por exemplo, uma composição adesiva monomé- rica polimerizável, a substância adesiva é um material que não é uma composição adesiva polimerizável, como um adesivo sensível à pressão.
[00054] ASPs à base de borracha adequados incluem, mas não se limitam aos descritos na patente US n° 5.705.551 e na patente US n° 4.080.348. Exemplos de bases de borracha polimérica incluem um ou mais polímeros de estireno-isopreno-estireno, polímeros de estireno- olefina-estireno incluindo polímeros de estireno-etileno/propileno- estireno, poli-isobutileno, polímeros de estireno-butadieno-estireno, poli-isopreno, polibutadieno, borracha natural, borracha de silicone, borracha de acrilonitrila, borracha de nitrila, borracha de poliuretano, borracha de poli-isobutileno, borracha de butila, borracha de halobutila, incluindo borracha de bromobutila, borracha de butadieno-acrilonitrila, policloropreno e borracha de estireno-butadieno.
[00055] Um adesivo à base de borracha particularmente útil é um adesivo que tem um componente elastomérico termoplástico e um componente de resina. O componente elastomérico termoplástico contém cerca de 55 a 85 partes de um copolímero em bloco A-B simples, em que os blocos A são derivados de homólogos de estireno e os blocos B são derivados de isopreno, e cerca de 15 a 45 partes de um co- polímero em bloco A-B-A linear ou radical, em que os blocos A são derivados de estireno ou de homólogos de estireno e os blocos B são derivados de dienos conjugados ou de alcenos inferiores, os blocos A no copolímero em bloco A-B constituindo cerca de 10 a 18 por cento em peso do copolímero A-B e os copolímeros A-B e A-B-A totais contendo cerca de 20 por cento ou menos de estireno. O componente de resina consiste essencialmente em resinas acentuadoras de pegajosi- dade para o componente elastomérico. Em geral, qualquer resina acentuadora de pegajosidade convencional compatível ou mistura de tais resinas pode ser utilizada. Estas incluem resinas de hidrocarbone- to, rosina e derivados de rosina, politerpenos e outros acentuadores de pegajosidade. A substância adesiva pode conter cerca de 20 a 300 partes do componente de resina por cem partes em peso do compo- nente elastomérico termoplástico. Uma dessas substâncias adesivas à base de borracha está disponível comercialmente junto à Ato Findley sob o nome comercial HM3210.
[00056] ASPs à base de acrílico úteis incluem, mas não se limitam aos descritos nas patentes US n° 5.947.917 e US n° 5.164.444 (emulsão acrílica), patente US n° 5.623.011 (emulsão acrílica acentuadora de pegajosidade). Pode também ser uma mistura curável por radiação de monômeros com iniciadores e outros ingredientes como os descritos na patente US n° 5.232.958 (acrílico curado por UV) e patente US n° 5.232.958 (curado por EB).
[00057] Considera-se que qualquer polímero à base de acrílico capaz de formar uma camada adesiva com pegajosidade suficiente para aderir à tira de fechamento de ferimentos, ao filme de suporte ou a um substrato, e com adesão aceitável à pele, pode ser utilizado. Em certas modalidades, os polímeros acrílicos para as camadas de adesivo sensível à pressão incluem aqueles formados a partir da polimerização de pelo menos um monômero de acrilato de alquila ou metacrilato, um ácido carboxílico insaturado e, opcionalmente, um vinil lactama. Exemplos de ésteres de acrilato ou metacrilato de alquila incluem, mas não se limitam a acrilato de butila, acrilato de etila, acrilato de 2-etil- hexila, acrilato de iso-octila, acrilato de isononila, acrilato de isodecila, acrilato de metila, acrilato de metilbutila, acrilato de 4-metil-2-pentila, acrilato de sec-butila, metacrilato de etila, metacrilato de isodecila, e metacrilato de metila, e misturas dos mesmos. Exemplos de ácidos carboxílicos etilenicamente insaturados adequados incluem, mas não se limitam a ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido fumárico, e ácido itacônico, e misturas dos mesmos. Um monômero de ácido carboxílico etilenicamente insaturado preferencial é o ácido acrílico. Exemplos de vinil lactamas adequados incluem, mas não se limitam a N-vinil capro- lactama, 1-vinil-2-piperidona, 1-vinil-5-metil-2-pirrolidona, e vinil pirroli- dona, e misturas dos mesmos.
[00058] Adesivos de silicone sensíveis à pressão incluem aqueles disponíveis comercialmente junto à Dow Corning Corp., Medical Products e aqueles disponíveis junto à General Electric. Exemplos de adesivos de silicone disponíveis junto à Dow Corning incluem aqueles disponíveis comercialmente sob as marcas comerciais BIO-PSA X73027, BIO-PSA X7-4919, BIO-PSA X7-2685, BIO-PSA X7-3122 e BIOPSA X7-4502. Exemplos adicionais de adesivos de silicone sensíveis à pressão são descritos nas patentes US n°s 4.591.622, 4.584.355, 4.585.836 e 4.655.767.
[00059] A substância adesiva pode também incluir um ou mais acentuadores de pegajosidade, plastificantes, antioxidantes, agentes de corte, como ceras e tensoativos. Outros materiais opcionais que podem ser adicionados à camada de substância adesiva em quantidades menores (tipicamente menos que cerca 25%, em peso, da fase elastomérica) incluem controladores de pH, medicamentos, bacterici- das, fatores de crescimento, componentes de cura de ferimentos, como colágeno, antioxidantes, desodorantes, perfumes, antimicrobianos e fungicidas.
[00060] As Figuras 1a a 1f descrevem o dispositivo para fechamento de ferimentos 100 tendo um comprimento total l e largura total w e compreendendo um conjunto de invólucro de liberação de três partes 150, de acordo com uma modalidade da invenção. Em particular, a Figura 1a é uma vista frontal do dispositivo 100 compreendendo uma tela 110 tendo um perímetro p e um conjunto de liberação ou de suporte 150 tendo o perímetro p' que compreende a primeira estrutura 120, a seção central 130 tendo abas para puxar t e t', e a segunda estrutura 140.
[00061] Em certas modalidades, o conjunto de invólucro de liberação 150 pode ser um conjunto de invólucro de liberação. Por seção "central", entende-se que esta seção simplesmente reside entre a primeira estrutura 120 e a segunda estrutura 140, em vez de estar necessariamente situada em posição central. Em uma modalidade mais limitadora específica, a seção 130 pode estar situada em posição central em relação à primeira estrutura 120 e à segunda estrutura 140. Embora sejam mostradas duas abas t' e t", deve-se considerar que em certas modalidades apenas uma única aba t' pode estar presente em uma extremidade do conjunto de liberação 150.
[00062] As distâncias a e a' representam as distâncias do perímetro p' do conjunto de invólucro de liberação até o perímetro p da tela 110 dos lados esquerdo e direito do dispositivo 100, respectivamente. As distâncias b e b' representam as distâncias do perímetro p' do conjunto de invólucro de liberação até o perímetro p da tela 110 dos lados superior e inferior do dispositivo 100, respectivamente. As distâncias c e c' representam a largura da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 140, respectivamente, e coincidindo com a largura da seção central 130 na dimensão d.
[00063] A Figura 1b é uma vista traseira do dispositivo. As Figuras 1c e 1d são vistas de topo e de fundo do dispositivo 100, respectivamente. As Figuras 1e e 1f são vistas do lado esquerdo e do lado direito do dispositivo 100, respectivamente.
[00064] Muitas modalidades são evidentes para o dispositivo 100 dependendo das dimensões específicas que o versado na técnica pode selecionar e adaptar para tratar ferimentos ou incisões de vários tamanhos e formatos.
[00065] Por exemplo, com referência à Figura 1a, é previsto que o perímetro p da tela 110 pode ser coextensivo com o perímetro p' do dispositivo 100, parcialmente coextensivo ou não coextensivo, conforme indicado pela discussão a seguir.
[00066] O dispositivo 100 pode ter qualquer comprimento l' e largu- ra w' que permita ao usuário a aplicação eficaz para fechar um ferimento ou incisão. Para muitas aplicações, o comprimento l' ficará, tipicamente, na faixa de cerca de 2 cm a cerca de 40 cm, de preferência, de cerca de 10 cm a cerca de 30 cm, e com a máxima preferência, cerca de 25 cm. A largura w' ficará, tipicamente, na faixa de cerca de 1 cm a cerca de 15 cm, de preferência, de cerca de 2 a cerca de 10 cm, e com a máxima preferência, cerca de 6 cm.
[00067] A tira de fechamento de ferimentos 110 pode ter qualquer comprimento l e largura w que permita ao usuário a aplicação eficaz para fechar um ferimento ou incisão. Para muitas aplicações, o comprimento l' ficará, tipicamente, na faixa de cerca de 2 cm a cerca de 40 cm, de preferência, de cerca de 10 cm a cerca de 30 cm, e com a máxima preferência, cerca de 25 cm. A largura w' ficará, tipicamente, na faixa de cerca de 0,1 cm a cerca de 8 cm, de preferência, de cerca de 2 a cerca de 6 cm, e com a máxima preferência, cerca de 4 cm.
[00068] Novamente com referência à Figura 1a, as distâncias a e a' podem ser iguais ou diferentes e ficam na faixa de 0,0 cm a cerca 8 cm, de preferência, de cerca de 0,5 cm a cerca 5 cm, e com a máxima preferência, cerca de 1,5 cm. É dentro dessas faixas supracitadas que o dispositivo 100 é manuseado de modo conveniente.
[00069] Em determinadas circunstâncias, por exemplo (mas não se limitando a elas) quando a dimensão de a ou de a' é de 0,0 cm, qualquer uma ou ambas as abas para puxar, t ou t', se estendem ou se projetam para além do perímetro p', por exemplo, para além de uma ou de ambas as extremidades da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 140. As abas estendidas t'' e t''' são mostradas nas Figuras 1a' a 1d' (vide abaixo). Desse modo, o usuário pode remover a seção central 130 do dispositivo 100 com mais facilidade, já que a borda de uma ou de ambas as abas t'', t''' da seção central 130 se projetam para longe da borda correspondente da primeira estrutura 120 e da segun- da estrutura 140, tornando mais fácil a pega de cada aba t'', t''' para remoção. Obviamente, em uma modalidade na qual apenas uma aba para puxar t'' está presente, então apenas essa aba pode se projetar para além de uma de suas extremidades correspondentes da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 140.
[00070] As dimensões b e b' podem ser iguais ou diferentes e ficam na faixa de 0,0 cm a cerca 2,5 cm, de preferência, de cerca 0,5 cm a cerca 1,5 cm, e com a máxima preferência, cerca de 1,0 cm. É dentro das faixas supracitadas que as margens das estruturas 120 e 140 e da tira de fechamento de ferimentos 110 são definidas. As dimensões b e b' fornecem uma margem suficiente para manuseio da tira de fechamento de ferimentos 110 durante a aproximação de um ferimento de uma maneira que diminui a tendência de degradação do adesivo (e de outros aditivos que possam estar presentes sobre a tira de fechamento de ferimentos ou nela, como iniciadores). Embora seja preferencial que as dimensões b e b' sejam iguais, é previsto que pode haver algumas aplicações na anatomia humana onde é desejável ter uma das margens b e b' mais estreita ou mais larga que a outra.
[00071] As dimensões c e c' podem ser iguais ou diferentes e ficam na faixa de 0,1 cm a cerca de 3,0 cm, de preferência, de cerca de 0,2 cm a cerca de 2,0 cm, e, com a máxima preferência, cerca de 1,5 cm. É dentro das faixas supracitadas que as estruturas 120 e 140 proporcionam rigidez suficiente para o manuseio da tira de fechamento de ferimentos 110 durante a aproximação de um ferimento. Embora seja preferencial que as dimensões c e c' sejam iguais, é previsto que pode haver algumas aplicações na anatomia humana onde é desejável ter uma das estruturas 120 e 140 mais estreita ou mais larga que a outra.
[00072] A dimensão d refere-se à largura da tira de fechamento de ferimentos 110 que é adequada para que o usuário posicione e/ou re- posicione a tira de fechamento de ferimentos 110 para a aproximação inicial das superfícies de tecido tópico separadas de um ferimento. A dimensão d fica na faixa de cerca de 1,0 cm a cerca de 8,0 cm, de preferência, de cerca de 2,0 cm a cerca de 6,0 cm, e com a máxima preferência, cerca de 3,0 cm.
[00073] Para o tratamento de ferimentos de incisões cirúrgicas de cerca de 10 cm a cerca de 20 cm, uma modalidade preferencial do dispositivo 100 é para um comprimento total de l' de cerca de 25 cm e uma largura total w' de cerca de 8 cm, tira de fechamento de ferimentos com comprimento total l de cerca de 22 cm e largura w total de cerca de 4 cm com as dimensões a e a' iguais e cerca de 1,5 cm, dimensões b e b' iguais e cerca de 1,0 cm, dimensões c e c' iguais e cerca de 1,5 cm, e dimensão d de cerca de 3 cm. Um versado na técnica consideraria que o dispositivo 100 pode ser cortado ou aparado no tamanho para os ferimentos dentro das faixas acima identificadas. Na prática, é desejável que a tira de fechamento de ferimentos 110 se estenda aproximadamente pelo menos 0,3 cm, de preferência 1 cm a partir das extremidades longitudinais do ferimento ou do local da incisão.
[00074] As Figuras 1a' e 1f' representam um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma outra modalidade da invenção. Esta modalidade mostra uma variação do dispositivo mostrado nas Figuras 1a a 1f, em que as abas t'' e t''' são mostradas se projetando ou se estendo para além do perímetro p' do conjunto de invólucro de liberação 150, por exemplo, para além de uma ou de ambas as extremidades da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 130. Esta modalidade é útil para remover mais facilmente a seção central 130. Por exemplo, isso é particularmente vantajoso se houver pouca ou nenhuma margem entre o perímetro da tira de fechamento de ferimentos p e o perímetro do conjunto de invólucro de liberação p', embora seja vantajoso mesmo quando também existe uma margem maior. Obviamente, um exemplo disso seria quando os perímetros p e p' são coextensivos entre si, exceto obviamente quanto às protuberâncias das abas t'' e t'''. Em geral com as abas salientes t'', t''', o usuário pode remover a seção central 130 do dispositivo 100 com mais facilidade, já que a borda de uma ou de ambas as abas t'', t''' da seção central 130 se projetam para longe da borda correspondente da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 140, tornando mais fácil pegar cada aba t'', t''' para remoção. Obviamente, em uma modalidade na qual apenas uma aba para puxar t'' está presente, então apenas essa aba pode se projetar para além de uma de suas extremidades correspondentes da primeira estrutura 120 e da segunda estrutura 140.
[00075] Cada aba pode se estender para além de um perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura em uma direção substancialmente coincidente com um eixo geométrico longitudinal do conjunto de liberação. A pelo menos uma aba pode projetar-se para além do perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura em uma quantidade de pelo menos 0,05 cm, 0,1 cm, 0,2 cm, 0,3 cm, 0,4 cm, 0,5 cm, 1 cm, 1,5 cm, 2 cm, ou 5 cm. A seção central pode ser unida à primeira estrutura e/ou à segunda estrutura através de uma conexão frangível que é adaptada para se romper mediante o puxamento da aba em relação à primeira e/ou à segunda estrutura. Cada aba pode ter um formato que é substancialmente um dos seguintes: triangular, elíptico, quadrado, retangular, pentagonal e hexagonal.
[00076] Como ponto de clareza, as ilustrações do dispositivo das Figuras 1a' a 1f' às Figuras 7a a 7f, inclusive, representam as variações no projeto da seção central 130 das Figuras 1a a 1f. Dessa forma, todos os parâmetros definidos anteriormente descritos para as Figuras 1a a 1f aplicam-se e têm o mesmo significado. A numeração dos elementos correspondentes das modalidades mostradas de modo va- riado para os dispositivos segue a mesma convenção de numeração como nas Figuras 1a a 1f e somente diferem no fato de que a numeração corresponde à numeração de série específica para cada conjunto de ilustrações (por exemplo, numeração da série 200 para os elementos das Figuras 2a a 2f, numeração da série 300 para os elementos das Figuras 3a a 3f, etc.). Portanto, não é fornecida descrição mais detalhada pois o versado na técnica considera e entende as seme-lhanças e significado definido dos elementos e dimensões que ali constam.
[00077] As Figuras 2a a 2f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
[00078] As Figuras 3a a 3f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma modalidade adicional da invenção.
[00079] As Figuras 4a a 4f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
[00080] As Figuras 5a a 5f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma modalidade adicional da invenção.
[00081] As Figuras 6a a 6f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
[00082] As Figuras 7a a 7f mostram um dispositivo para fechamento de ferimentos que compreende um invólucro de liberação de três partes, de acordo com uma modalidade adicional da invenção.
[00083] As Figuras 8 a 14 mostram as etapas para o uso do dispositivo da presente invenção.
[00084] Em particular, uma vez que um ferimento adequado tenha sido identificado para uso do dispositivo da invenção e com referência à Figura 8, a seção central 130 do dispositivo para fechamento de ferimentos 100 é removida segurando e puxando qualquer um dentre t' ou t. A seguir, a Figura 9 ilustra o dispositivo para fechamento de ferimentos 100 sendo segurado na primeira estrutura 120. Subsequentemente, a Figura 10 mostra o dispositivo sendo posicionado axialmente ao longo de um lado do ferimento W do tecido T e sendo colocado em contato com uma primeira superfície de tecido tópica separada TS1. A Figura 11 mostra uma vista alternativa da superfície de tecido TS1 em um lado do ferimento W sendo colocada em contato com o lado contendo adesivo da tira de fechamento de ferimentos 110 pela mão esquerda (LH) de um usuário e, inicialmente, sendo puxada para aproximar uma segunda superfície de tecido TS2 tópica separada do ferimento W da primeira superfície de tecido TS1 tópica separada do ferimento W, com a primeira estrutura 120 sendo puxada pela mão direita (RH) do usuário. A Figura 12 mostra a segunda estrutura 140 sendo removida da tira de fechamento de ferimentos 110 pela mão esquerda do usuário e a Figura 13 mostra a primeira estrutura 120 sendo removida da tira de fechamento de ferimentos 110 pela mão direita do usuário. Uma vez que ambas as estruturas 120 e 140 são removidas, um adesivo polimerizável fluxível adequado pode ser aplicado com o aplicador 800 que permeia a tira de fechamento de ferimentos 100 para formar o filme 810.
[00085] Seria compreendido pelo versado na técnica que na prática do método descrito anteriormente, uma vez removida a seção central 130 do conjunto de invólucro de liberação, a escolha do usuário entre pegar ou remover a primeira estrutura 120 ou a segunda estrutura 140 é irrelevante para a prática desta invenção, contanto que as etapas posteriores do método utilizado realizem o fechamento do ferimento.
[00086] Além disso, como uma modificação ao método acima, e com referência à Figura 11', antes de realizar a aproximação da superfície de tecido TS1 tópica da superfície de tecido TS2 tópica, a estrutura 140 pode ser removida e a tira de fechamento de ferimentos 110 pode ser adicionalmente aderida à superfície de tecido TS1 tópica. Essa variação na técnica é útil quando a pega adicional da TS1 é desejada ou necessária antes de concluir a aproximação do ferimento.
[00087] As vantagens dos métodos, dispositivos e sistemas desta invenção incluem: visualização clara para colocação da tela 110 para aproximar o ferimento W, colocando em contiguidade as superfícies de tecido tópicas separadas do ferimento W; flexibilidade para reposicio- nar a tela 100 e ajustar a aproximação do ferimento W (isto é, a posição de contiguidade das superfícies de tecido tópicas separadas do ferimento W) antes que a tela 110 seja totalmente colocada nas superfícies de tecido tópicas separadas contíguas; a capacidade de manusear a colocação da tela 110 sem degradar ou minimizando a degradação do lado adesivo da tela 110; a manipulação da tela 110 é mais estável durante a aproximação do tecido, à medida que as estruturas 120 e 140 proporcionam rigidez para a tela 110.
[00088] Deve-se compreender que a descrição e a descrição anteriormente mencionadas da presente invenção são ilustrativas e explicativas das mesmas e várias alterações no tamanho, formato e materiais, bem como na descrição da modalidade preferencial, podem ser feitas sem que se desvie da invenção.

Claims (11)

1. Dispositivo para fechamento de ferimento caracterizado pelo fato de que compreende: uma tira para fechamento de ferimento tendo um lado voltado para ferimento e um lado superior, o lado voltado para ferimento compreende um adesivo aplicado sobre pelo menos uma porção do lado voltado para ferimento; um conjunto de invólucro de liberação aderido de modo re-movível à tira pelo adesivo, o conjunto de invólucro de liberação sendo um filme de suporte compreendendo uma primeira estrutura, uma seção central, e uma segunda estrutura que são individualmente descoláveis; em que a seção central do conjunto de invólucro de liberação compreende pelo menos uma aba situada em uma borda do conjunto de invólucro de liberação; e em que pelo menos uma aba se projeta para além de um perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura na borda do conjunto de invólucro de liberação.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a tira de fechamento de ferimento compreende uma tela.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a tela tem um perímetro externo e o conjunto de invólucro de liberação tem um perímetro externo, em que pelo menos uma porção do perímetro externo da tela situa-se dentro do perímetro externo do conjunto de invólucro de liberação.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a totalidade do perímetro externo da tela situa- se dentro do perímetro externo do conjunto de invólucro de liberação.
5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracteri- zado pelo fato de que o perímetro externo da tela e o perímetro ex-terno do conjunto de invólucro de liberação são coextensivos.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a tela ainda compreende um eixo geométrico longitudinal e o conjunto de invólucro de liberação ainda compreende um eixo geométrico longitudinal e em que uma porção adicional da seção central do conjunto de invólucro de liberação estende-se para além do perímetro externo da tela ao longo do eixo longitudinal da tela.
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a seção central do conjunto de invólucro de liberação compreende pelo menos duas abas localizadas em bordas opostas do conjunto de invólucro de liberação, em que cada aba se projeta para além de um perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura em sua borda correspondente do conjunto de invólucro de liberação.
8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que cada aba estende-se para além de um perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura em uma direção substancialmente coincidente com um eixo geométrico longitudinal do conjunto de invólucro de liberação.
9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma aba se projeta para além do perímetro da primeira estrutura e/ou da segunda estrutura em uma quantidade de pelo menos 0,05 cm, 0,1 cm, 0,2 cm, 0,3 cm, 0,4 cm, 0,5 cm, 1 cm, 1,5 cm, 2 cm ou 5 cm.
10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a seção central é unida à primeira estrutura e/ou à segunda estrutura por uma conexão frangível que é adaptada para se romper mediante puxamento da aba em relação à primeira e/ou à segunda estrutura.
11. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que cada aba tem um formato que é substancialmente um dentre os seguintes: triangular, elíptico, quadrado, retangular, pentagonal e hexagonal.
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