BRPI0812443B1 - Dispositivo de dispensa - Google Patents

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BRPI0812443B1
BRPI0812443B1 BRPI0812443-4A BRPI0812443A BRPI0812443B1 BR PI0812443 B1 BRPI0812443 B1 BR PI0812443B1 BR PI0812443 A BRPI0812443 A BR PI0812443A BR PI0812443 B1 BRPI0812443 B1 BR PI0812443B1
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BR
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sleeve
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BRPI0812443-4A
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Jack Goodman
Gregory Hake
Thomas Schoon
Original Assignee
Closure Medical Corporation
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Publication of BRPI0812443B1 publication Critical patent/BRPI0812443B1/pt
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    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
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    • A61B17/08Wound clamps or clips, i.e. not or only partly penetrating the tissue ; Devices for bringing together the edges of a wound
    • A61B17/085Wound clamps or clips, i.e. not or only partly penetrating the tissue ; Devices for bringing together the edges of a wound with adhesive layer
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Abstract

dispositivo de dispensa a presente invenção refere-se a um dispositivo de dispensa configurado para operar com uma tela provida de adesivo e filme de suporte para colagem de tecido. o dispositivo de dispensa proporciona a entrega com baixo atrito e baixa força de um comprimento desejado de uma tela provida de adesivo a um sítio de ferimento. o dispositivo impede ou elimina a distorção da tela antes da aplicação ao sítio do ferimento e inclui um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação durante o uso. o dispositivo de dispensa é configurado para operar em um modo de "avanço" (substrato ao qual a tela é aplicada passa abaixo do aplicador após a tela ser aplicada) para proporcionar essencialmente uma visão desobstruída do sítio de ferimento durante o uso.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO DE DISPENSA.
CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente invenção refere-se a um dispositivo dispensador para a aplicação/dispensa de uma tela.
ANTECEDENTES [002] Atualmente, os pacientes que passam por procedimentos cirúrgicos que requerem longas incisões podem querer que suas incisões sejam fechadas com o uso de suturas, grampos e/ou fitas adesivas. Todas estas metodologias de fechamento podem apresentar dificuldades, em variados graus, no tocante ao conforto do paciente, à velocidade (para o médico), ao resultado clínico (infecção/irritação relacionada à sutura), tempo de recuperação e restauração.
[003] Fitas de fechamento de pele, como as bandagens adesivas convencionais, são utilizadas para o fechamento de ferimentos cutâneos relativamente superficiais. No entanto, os adesivos de contato que são usados com tais fitas, tipicamente, não retêm a adesão por mais de um dia ou dois e podem perder a adesão rapidamente na presença de umidade, por exemplo, perspiração.
[004] Embora sejam geralmente conhecidos materiais e métodos aperfeiçoados para aproximação do ferimento, por exemplo, publicação de pedido de patente U.S. N° 2006/0009099, estes materiais aperfeiçoados podem ser mais geralmente aceitos e mais amplamente usados se estiverem disponíveis dispositivos de dispensa adaptados às características únicas destes materiais. Logo, continua a necessidade por dispositivos e métodos para dispensar materiais úteis na aproximação de ferimentos e colagem de tecido para proporcionar um intervalo maior de aplicações para estes materiais, desde uso externo até uso interno, e, essencialmente, de não-biodegradável (onde os materiais são removidos do sítio de aplicação) a biodegradável (onde
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2/36 os materiais não são removidos diretamente do sítio de aplicação e degradam com o tempo).
SUMÁRIO [005] Dispositivos e métodos para dispensar materiais úteis na aproximação de ferimentos e colagem de tecidos são proporcionados. O dispositivo é adaptado às características dos materiais usados em aproximação de ferimento e colagem de tecido. Também são proporcionados métodos de colagem de tecido usando o dispositivo.
[006] Em uma modalidade, é proporcionado um dispositivo de dispensa de tela. O dispositivo compreende um alojamento que tem uma abertura. Um carretei de abastecimento é montado de maneira rotativa no alojamento, sendo que o carretei de abastecimento compreende um carretei de tela e filme de suporte, sendo que a tela compreende uma substância adesiva aplicada sobre pelo menos uma parte de um lado da tela e o filme de suporte é aderido, de modo destacável, à substância adesiva. Pelo menos um elemento de orientação é montado no alojamento que recebe a tela e o filme de suporte do carretei de abastecimento, tal que o lado adesivo da tela é apresentado na abertura do alojamento. Um carretei de enrolamento é montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de enrolamento é acoplado, rotativamente, ao carretei de abastecimento para receber o filme de suporte. É proporcionado um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou o afrouxamento do filme de suporte destacado, conforme a tela é dispensada.
[007] Em outra modalidade, é proporcionado um método para dispensar uma tela para colagem de tecido. O método compreende proporcionar um carretei de tela que compreende um adesivo sensível à pressão aplicado ao menos sobre parte de um lado da tela, um iniciador de polimerização disposto em ou sobre a tela e um filme de suporte aderido, de modo destacável, ao adesivo sensível à pressão. É
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3/36 proporcionado um dispositivo de dispensa sendo que o dispositivo de dispensa compreende um alojamento que tem uma abertura, sendo que o alojamento compreende ainda um par de projeções paralelas na abertura. Um carretei de abastecimento é montado de modo rotativo no alojamento que recebe o carretei de tela e o filme de suporte. Um conjunto de elementos de orientação, onde pelo menos um elemento de orientação do conjunto de elementos de orientação é montado de modo rotativo no par de projeções e recebe cooperativamente a tela e o filme de suporte do carretei de abastecimento e apresenta o lado adesivo sensível à pressão da tela na abertura do alojamento. Um carretei de enrolamento é montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de enrolamento é acoplado de modo rotativo ao carretei de abastecimento para receber o filme de suporte que vem do conjunto de elementos de orientação. É proporcionado um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou o afrouxamento do filme de suporte destacado. Faz-se uma superfície de tecido entrar em contato com pelo menos uma parte do lado adesivo sensível à pressão da tela apresentada por pelo menos um elemento do conjunto de elementos de orientação. Uma parte do lado adesivo sensível à pressão da tela é aderida à superfície do tecido. O dispositivo de dispensa é operado em uma direção de avanço ao se empurrar ou puxar o dispositivo ao longo da superfície do tecido, tal que a tela aderida aciona o carretei de enrolamento com separação do filme de suporte no conjunto de elementos de orientação. A tela oriunda do dispositivo de dispensa é dispensada.
[008] Em outra modalidade, é proporcionado um método para colagem do tecido. O método compreende proporcionar uma superfície de tecido que precise de colagem. É proporcionado um dispositivo de dispensa que compreende um alojamento tendo uma abertura, sendo que o alojamento compreende ainda um par de projeções para
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4/36 leias na abertura. Um carretei de abastecimento é montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de abastecimento compreende um carretei de tela e filme de suporte, sendo que a tela compreende um adesivo sensível à pressão aplicado sobre pelo menos uma parte de um lado da tela e um filme de suporte aderido, de modo destacável, ao adesivo sensível à pressão. Um conjunto de elementos de orientação, onde pelo menos um elemento de orientação do conjunto de elementos de orientação é montado de modo rotativo sobre o par de projeções, recebe cooperativamente a tela e o filme de suporte que vem do carretei de abastecimento e apresenta o lado com adesivo sensível à pressão da tela na abertura do alojamento. Um carretei de enrolamento é montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de enrolamento é acoplado de modo rotativo ao carretei de abastecimento para receber o filme de suporte do conjunto de elementos de orientação. É proporcionado um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado. A superfície de tecido é contatada, onde ao menos uma parte do lado adesivo sensível à pressão da tela é posicionada entre a superfície de tecido e ao menos um elemento do conjunto de elementos de orientação. Pelo menos uma parte do lado adesivo sensível à pressão da tela é aderida à superfície do tecido. A tela é dispensada a partir da abertura do dispositivo de dispensa operando-se o dispositivo de dispensa em uma direção de avanço ao longo da superfície de tecido.
[009] Em outra modalidade, é proporcionado um kit compreendendo o dispositivo de dispensa de tela, conforme descrito acima, e uma composição adesiva polimerizável.
[0010] O dispositivo de dispensa descrito aqui pode ser usado para dispensar um material adequado para colar uma série de tecidos, indo desde tecido duro (como osso) até tecido macio (como pele, órgãos, membranas mucosas e similares). O tecido pode ser interno ou
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5/36 externo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0011] As figuras 1A e 1B são vistas em perspectiva de modalidades de dispensadores descritas aqui.
[0012] A figura 2 é uma vista explodida que mostra diversos elementos de uma modalidade dispensadora da figura 1.
[0013] A figura 3 é uma vista plana que mostra a montagem de elementos da modalidade da figura 1.
[0014] A figura 4 é uma vista explodida da modalidade da figura 1A.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0015] São proporcionados dispositivos e métodos para dispensar materiais úteis em aproximação de ferimento e colagem de tecido. O dispositivo é adaptado às características dos materiais usados em aproximação de ferimento e colagem de tecido, em particular, componentes de produtos compósitos usados em colagem de tecido.
[0016] Produtos compósitos compreendendo material de colagem de tecido, como uma tela provida de adesivo, por exemplo, usados em conjunto com uma composição adesiva polimerizável, podem ser usados para colagem de tecido. O uso do material mencionado anteriormente requer que a tela seja aderida a um substrato, por exemplo, a pele ou o tecido de um paciente, estendendo-se sobre bordas de ferimento bem aproximadas. A composição adesiva polimerizável, por exemplo, adesivo cianoacrilato (CA), pode então ser aplicada sobre a tela após ela ser aplicada a um paciente, mantendo ainda a tela no lugar e promovendo o fechamento do ferimento. A tela provida de adesivo mantém as bordas do ferimento no lugar antes da aplicação do adesivo CA e pode proporcionar uma matriz para suportar produtos químicos de iniciação que modulam a taxa de cura do adesivo CA e também podem proporcionar reforço mecânico do adesivo CA.
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6/36 [0017] Para funcionar de maneira eficaz, a tela provida de adesivo deve estar, de preferência, em contato íntimo com a pele do paciente sobre toda sua superfície. A formação de tendas da tela (por exemplo, espaços de ar entre a pele do paciente e a tela) pode resultar em espaços que não são preenchidos quando o adesivo CA é aplicado, o que resulta em um fechamento descontínuo e/ou área de adesão fraca, o que pode levar a separação prematura da incisão. Além do mais, a superfície à qual a tela está sendo aplicada pode ficar ondulada em sua topografia (por exemplo, curva em 3 dimensões). Para tratar disso, a tela provida de adesivo é tipicamente flexível e complacente.
[0018] A tela provida de adesivo, que pode ser proporcionada na forma de uma tira, deve ser aplicada, de preferência, de maneira precisa à pele do paciente tal que a linha do ferimento fique centralizada ao longo do eixo da tira de tela para distribuir uniformemente a carga sobre um lado e outro do ferimento após completar a aplicação da tira de tela (para aproximar lados opostos da linha do ferimento, por exemplo). Por fim, a tela provida de adesivo deve, de preferência, manter as bordas do ferimento em alinhamento antes da aplicação do adesivo CA para assegurar um resultado cosmético desejável.
[0019] Coletivamente, os atributos mencionados anteriormente de uma tela provida de adesivo proporcionada em forma de tira simples podem tornar impraticável proporcionar colagem adequada de tecido em determinadas situações. Pode haver muitos pontos de controle com os quais o médico tem que lidar para proporcionar uma distribuição ótima da tela, por exemplo, onde os ferimentos são muito compridos (por exemplo, circunscrever todo o corpo do paciente).
[0020] Para tratar disso, é proporcionado um dispositivo de dispensa configurado para operar com uma tela provida de adesivo e filme de suporte para colagem de tecido. O dispositivo de dispensa proporciona o fornecimento, com baixo atrito, de um comprimento deseja
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7/36 do da tela provida de adesivo. O dispositivo minimiza, impede ou elimina a distorção da tela antes da aplicação ao sítio do ferimento, e reduz ou elimina a aglutinação durante o uso. Além do mais, o dispositivo de dispensa descrito aqui é configurado para operar com uma mão em um modo ou direção de avanço para proporcionar, essencialmente, uma visão desobstruída do sítio do ferimento durante o uso. Por meio do modo ou direção de avanço, o lado adesivo da tela é dispensado e apresentado via passagem abaixo do dispositivo. Por exemplo, a tela é aplicada a um ferimento longitudinal que começa em uma região proximal ao dispensador e move o dispensador ao longo da dimensão longitudinal do ferimento na direção de uma região distai. A tela é dispensada passando sob o dispensador deixando uma tela aplicada sobre o sítio do ferimento começando na região proximal e se estendendo na direção da região distai, tal que a vista da porção distai do ferimento é substancialmente desobstruída pelo dispensador conforme ele é movido ao longo da dimensão longitudinal do ferimento. Tal modo de operação pode proporcionar aplicação cirúrgica e clínica aprimorada dos produtos de colagem de tecido compósitos mencionados anteriormente.
[0021] O dispensador descrito aqui proporciona a superfície da tela provida de adesivo que, por fim, adere ao substrato ao qual ela está sendo aplicada, sendo orientada na direção de um filme de suporte. Além do mais, o dispensador descrito aqui reduz ou elimina a carga de tração requerida para distribuir a fita a partir do dispensador, o que, de outra maneira, resultaria na distorção da tela e/ou alongamento da tela, podendo levar à formação indesejável de tendas da tela, por exemplo. Por razões similares, o dispensador evita mecanismos de acoplamento operados com alto atrito usados para controlar a aglutinação e o afrouxamento, usados em dispositivos de dispensa convencionais que, de outro modo, podem distorcer ou alongar a tela provida
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8/36 de adesivo. Adicionalmente, o dispositivo de dispensa descrito aqui é operável em um modo de avanço que permite a visualização do substrato imediatamente à frente de onde a tela deve ser aplicada. Tal modo de operação pode ser ideal para um ajuste cirúrgico onde o médico pode precisar seguir um ferimento com formato irregular que pode atravessar um contorno ondulado. Tais vantagens não são coletivamente tratadas em dispensadores projetados para fita adesiva convencional e outros materiais não direcionados para uso em colagem de tecido.
[0022] O dispositivo descrito aqui é adaptado para uso com material que possa ser aplicado a uma superfície e impregnado com uma composição adesiva polimerizável que, quando do assentamento ou da cura, proporciona uma estrutura aderente sobre a superfície. Por exemplo, qualquer tela provida de adesivo (ou material flexível provido de adesivo) adequado para uso no dispensador descrito aqui inclui materiais adequados para colagem de tecido. Materiais flexíveis adequados incluem, por exemplo, aqueles descritos na publicação de pedido de patente U.S. N° 2006/0009099, incorporada ao contexto à guisa de referência em sua integridade. De preferência, a tela é flexível ou complacente, para permitir que a tela seja colocada sobre a superfície desejada (como pele, órgão, tecido ou similar) de uma maneira que permite que a tela se conforme à topologia da superfície desejada. De modo semelhante, a tela é, de preferência, porosa, para permitir que uma composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente passe através ou sofra permeação através da tela e polimerize, ao mesmo tempo em que faz a tela aderir à superfície desejada. Um material flexível como um filme ou fita também pode ser dispensado no dispensador descrito aqui, ao invés de uma tela.
[0023] De preferência, a tela compreende uma substância adesiva sobre todo ou parte de um lado da tela. A força da substância adesiva
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9/36 sobre uma superfície inferior da tela é tal que mantém a tela na posição sobre o paciente até a composição adesiva polimerizável poder ser aplicada.
[0024] É proporcionado um dispositivo para dispensar uma tela com a finalidade de colar o tecido. Usando o dispositivo, conforme descrito aqui, consegue-se a aplicação da tela sem distorção da mesma, permitindo a conformação à topografia ondulada/curva. Usando o dispositivo, conforme descrito aqui, consegue-se a aplicação da tela sem comprometer a visualização da borda do ferimento pelo médico durante a aplicação.
[0025] O dispositivo descrito aqui permite a operação de posicionamento da tela com uma mão, adaptável a longos pedaços de uma tela provida de adesivo. O dispositivo pode permitir o uso de mãos enluvadas e que o usuário aproxime de modo mais preciso a borda de um ferimento, por exemplo, sobre um caminho ondulado, com distorção mínima da tela, ao mesmo tempo em que proporciona visualização clara da trajetória alvo.
[0026] O dispensador de tela, conforme descrito aqui, compreende geralmente um alojamento. O alojamento compreende uma extremidade traseira, uma extremidade frontal e uma abertura na extremidade frontal, um carretei de tela e de filme de suporte, um carretei de abastecimento e carretei de enrolamento, sendo que o carretei de abastecimento e o carretei de enrolamento são acoplados de modo rotativo, pelo menos um elemento de orientação, e meios para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte.
[0027] O alojamento do dispensador descrito aqui pode ser construído de plástico, metal ou combinações dos mesmos. O alojamento pode incluir segmentos que são seguros juntos. Os segmentos do alojamento podem ser seguros durante a montagem por meios de fixação. Os segmentos podem ser seguros de modo reversível segurandoPetição 870180141411, de 16/10/2018, pág. 12/47
10/36 se os segmentos juntos por meio de articulação ou lingueta para substituir e/ou montar os componentes do dispensador. Os segmentos podem conter elementos de recepção posicionados cooperativamente para a aceitação e/ou montagem dos componentes como, por exemplo, eixos para carretéis e/ou elementos de orientação.
[0028] O alojamento pode incluir uma ou mais projeções de avanço na abertura, proporcionando a montagem de um ou mais elementos de orientação que facilitam dispensar, contatar e/ou aderir a tela ao sítio do ferimento. As projeções podem incluir um par de braços paralelos adaptados para montar um ou mais elementos de orientação, como, por exemplo, um ou mais cilindros de orientação.
[0029] O dispensador de tela, conforme descrito aqui, compreende um carretei de enrolamento e um carretei de abastecimento montado de modo rotativo dentro do alojamento. Os carretéis de enrolamento e de abastecimento podem ser feitos de plástico, metal ou combinações dos mesmos. Os carretéis de enrolamento e de abastecimento são dimensionados de tal modo que eles são recebidos pelos eixos de montagem correspondentes de enrolamento/abastecimento, sendo que os eixos são montados no interior do alojamento, tal que os carretéis de enrolamento e de abastecimento possam girar em torno deles. O carretei de enrolamento pode compreender uma manga tendo uma fenda ou espaço (por exemplo, uma manga em c) em torno de seu diâmetro externo para receber o filme de suporte entre a manga e o carretei de enrolamento. O carretei de enrolamento e o carretei de abastecimento podem compreender um trilho anular para aceitar cooperativamente o meio de acoplamento, como uma correia elastomérica.
[0030] Os carretéis de enrolamento e de abastecimento são acoplados de modo rotativo entre si para proporcionar rotação unidirecional oposta, tal que os carretéis de enrolamento e de abastecimento
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11/36 funcionem cooperativamente para liberar a tela com filme de suporte unido e aceitar o filme de suporte destacado durante o uso. Os carretéis de enrolamento e de abastecimento podem ser acoplados de modo rotativo, por exemplo, por engrenagens ou elementos engatados por atrito. Uma ou mais linguetas, em relação cooperativa com uma ou com ambas as engrenagens, por exemplo, podem ser usadas para impedir a rotação reversa dos carretéis.
[0031] Conforme o material é distribuído do carretei de abastecimento e acumula no carretei de enrolamento, o diâmetro dos dois carretéis mudará, aumentando a velocidade superficial do carretei de enrolamento e diminuindo a velocidade superficial do carretei de abastecimento. Isso causará uma condição onde o carretei de enrolamento acumulará material a uma taxa crescente, eventualmente removendo qualquer afrouxamento no sistema, o que pode fazer com que os carretéis de enrolamento e de abastecimento aglutinem. Para aplicações clínicas que requeiram comprimentos curtos de tela, os diâmetros iniciais do carretei de enrolamento e de abastecimento e as razões entre as engrenagens podem ser ajustados de tal modo que o abastecimento de tela e de filme de suporte seja exaurido antes de o afrouxamento ser inicial mente criado e antes da transição dos diâmetros dos carretéis/razões entre engrenagens (do desenrolamento e acúmulo), tal que o afrouxamento seja consumado. No entanto, para aplicações clínicas que requeiram longos comprimentos de tela a serem aplicados a um sítio de ferimento, esta abordagem não é possível por causa da aglutinação.
[0032] Em vista da aglutinação mencionada anteriormente, os carretéis de enrolamento e de abastecimento acoplados de modo rotativo podem incluir independentemente meios para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento na dispensa de longos comprimentos da tela na operação normal do dispensador de tela. Os meios proporcio
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12/36 nados evitam o evento indesejável de afrouxamento do material ou acúmulo do filme de suporte no aplicador ou esticamento e/ou aglutinação resultante da mudança efetiva de diâmetros dos carretéis, resultante da depleção de tela e filme de suporte a partir do carretei de abastecimento e acúmulo de filme de suporte no carretei de enrolamento.
[0033] Meios para reduzir ou eliminar aglutinação ou afrouxamento na dispensa da tela na operação normal do dispensador de tela incluem, independentemente, por exemplo, elementos de acoplamento deslizantes ou tensionadores de filme de suporte. O elemento de acoplamento pode compreender um membro de fricção. Em algumas modalidades, a embreagem é usada em combinação com diâmetros de carretei e/ou razões entre engrenagem tal que a velocidade da superfície do carretei de enrolamento seja maior do que a velocidade da superfície do carretei de abastecimento. Em tal configuração, o desenvolvimento de afrouxamento e aglutinação do filme de suporte é reduzido ou eliminado.
[0034] O elemento de acoplamento pode compreender uma manga e um membro de fricção que proporciona um encaixe por interferência entre a manga e o carretei de enrolamento ou o carretei de abastecimento. O membro de fricção pode ser um anel em O, por exemplo. A manga compreende um diâmetro interno de manga dimensionado para ser recebido pelo carretei de enrolamento ou carretei de abastecimento. O membro de fricção pode ser posicionado entre a manga e o carretei de abastecimento ou o carretei de enrolamento. O membro de fricção pode ser posicionado usando um contrafuro em uma extremidade ou outra do carretei ou manga. O membro de fricção é posicionado, de preferência, na manga. O dimensionamento de diâmetros externos do carretei de enrolamento ou carretei de abastecimento, o diâmetro interno da manga e a espessura do membro de fric
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13/36 ção, podem ser ajustados tal que exista um encaixe por interferência em um estado montado. Esta configuração proporciona um acoplamento por embreagem deslizante entre a manga e o carretei. Um membro de fricção pode incluir um elemento de superfície incorporado na manga ou no carretei ou um tratamento superficial da manga ou carretei.
[0035] A quantidade de interferência entre a manga ou carretei e o membro de fricção pode ser ajustada para proporcionar uma quantidade-alvo de força, tal que seja removido o afrouxamento sem que se cause a distorção da tela e/ou que se impeça ou elimine a aglutinação durante o uso. Em modalidades, a quantidade de força requerida para fazer com que o elemento de embreagem mencionado anteriormente deslize pode ser ajustada para ser menor do que a força necessária para distorcer a tela. Isso pode ser entre cerca de 9N (0 libra) até cerca de 4,45 N (1 libra) e pode ser, de preferência, entre cerca de 1,78 N (0,4 libra) até cerca de 2,67 N (0,6 libra).
[0036] Um tensionador para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento durante uso normal do dispensador de tela pode ser usado. O tensionador pode incluir um conjunto de mola e alavanca unidas cooperativamente, montado dentro do alojamento. O tensionador pode ser usado independentemente ou em combinação com os elementos de embreagem. O conjunto de mola e alavanca é acoplado, de preferência, com um cilindro de orientação que aceita o filme de suporte. O tensionador pode compreender, por exemplo, uma mola segura ao alojamento em uma extremidade da mola e uma alavanca, a alavanca sendo segura de modo pivotante ao alojamento em uma extremidade da alavanca. Um elemento de tensionamento pode ser seguro a uma extremidade oposta da mola e uma extremidade oposta da alavanca, sendo que o elemento de tensionamento é seguro de tal modo que o carretei de enrolamento está entre o elemento de tensio
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14/36 namento e a abertura no alojamento, o elemento de tensionamento recebendo o filme de suporte antes do carretei de enrolamento. A carga axial do tensionador de mola e alavanca pode ser selecionada para otimizar a separação do filme de suporte da tela. O tensionador pode ser um conjunto compreendendo uma mola e alavanca, cada uma posicionada dentro do alojamento e acopladas, de modo pivotante, e um elemento de tensionamento. O elemento de tensionamento é posicionado de tal modo que o carretei de enrolamento fica entre a abertura do alojamento e o elemento de tensionamento. O filme de suporte se desloca em torno do elemento de tensionamento antes de ser recebido pelo carretei de enrolamento de modo a proporcionar controle da tensão e/ou remover afrouxamento do caminho do filme de suporte.
[0037] À guisa de exemplo, elementos de embreagem deslizantes podem incluir um carretei de enrolamento montado de modo rotativo dentro do alojamento, sendo que o carretei de enrolamento tem um diâmetro externo de carretei de enrolamento; uma manga tendo um diâmetro interno de manga; e um anel em O elastomérico proporcionando um encaixe por interferência entre o diâmetro interno da manga e o diâmetro externo do carretei de enrolamento.
[0038] Ainda à guisa de exemplo, os elementos de embreagem deslizante podem incluir um carretei de abastecimento montado de modo rotativo dentro do alojamento, sendo que o carretei de abastecimento tem um diâmetro externo de carretei de abastecimento; e uma manga tendo um diâmetro interno; e um anel em O elastomérico proporcionando um encaixe por interferência entre o diâmetro interno da manga e o diâmetro externo do carretei de abastecimento.
[0039] Ainda à guisa de exemplo, pode-se usar um conjunto tensionador. O conjunto tensionador pode compreender uma mola e alavanca, cada uma posicionada dentro do alojamento e acopladas de modo pivotante a um elemento de tensionamento, sendo que o ele
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15/36 mento de tensionamento está posicionado na retaguarda do carretei de enrolamento no alojamento tal que o filme de suporte passa em torno do elemento de tensionamento antes de ser recebido pelo carretei de enrolamento, de modo a fornecer tensão ao filme de suporte.
[0040] Ainda à guisa de exemplo, pode ser proporcionada uma correia de acionamento elástica acoplando de modo rotativo o carretei de enrolamento e o carretei de abastecimento, sendo que a correia elástica proporciona escorregamento do carretei de enrolamento.
[0041] A manga do carretei de enrolamento ou do carretei de abastecimento pode conter meios para receber elementos de acoplamento. Por exemplo, a manga pode conter uma ranhura anular em seu diâmetro interno para receber elementos de acoplamento. O diâmetro externo de uma manga ou outra pode ser ajustado para otimizar a razão entre os diâmetros do carretei de enrolamento e do carretei de abastecimento.
[0042] O dispensador de tela, conforme descrito aqui, compreende um ou mais elementos de orientação montados dentro do alojamento e/ou montados na abertura do alojamento. Elementos de orientação proporcionam, em parte, que a tela e o filme de suporte ou o filme de suporte destacado passem através do dispositivo de uma maneira controlada e não fiquem, inadvertidamente, enrolados ou congestionados na tela e filme de suporte durante a montagem ou uso. Os elementos de orientação podem ser feitos de plástico, metal ou combinações dos mesmos. Por exemplo, os elementos de orientação podem ser de teflon, polietileno, polietileno de ultra-alto peso molecular ou aço inoxidável. De preferência, os elementos de orientação têm um baixo atrito superficial, tal que é proporcionado o deslocamento fácil da tela destacada, filme de suporte destacado ou tela e filme de suporte sobre a superfície do elemento de orientação. Ao passar sobre os elementos de orientação, o lado adesivo da tela fica orientado em afastamento
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16/36 dos elementos de orientação, de modo a impedir ou eliminar a adesão da tela aos elementos de orientação. Assim, é preferível que os elementos de orientação sejam construídos ou revestidos por um material com baixa adesão à substância adesiva, tal que a substância adesiva sobre a tela não adira ao elemento de orientação, comprometendo a operação subsequente do dispositivo. Em modalidades, os elementos de orientação são feitos de polietileno.
[0043] Os elementos de orientação podem ser independentemente montados de modo rotativo sobre eixos dentro do alojamento, na abertura do alojamento, ou entre as projeções do alojamento. Os elementos de orientação fixados de modo rotativo podem ser recebidos por eixos de orientação, sendo que os eixos de orientação são montados dentro do alojamento ou na abertura ou podem ser montados de modo fixo entre as projeções do alojamento. Os elementos de orientação podem ser montados independentemente de modo fixo no alojamento, na abertura ou entre as projeções do alojamento, contanto que a superfície dos elementos de orientação tenha baixo atrito. Baixo atrito superficial pode incluir a aplicação de lubrificantes adequados para uso em aplicações médicas sobre a superfície dos elementos de orientação.
[0044] Os elementos de orientação podem compreender um ou mais conjuntos de elementos em proximidade entre si. Os elementos de orientação podem compreender um conjunto de elementos de orientação que recebem a tela e filme de suporte do carretei de abastecimento e facilitam a separação do filme de suporte da tela. Os elementos de orientação podem proporcionar a apresentação do lado adesivo da tela ao sítio do ferimento e pressionar a tela sobre o sítio do ferimento para promover a adesão da tela ao paciente. Em modalidades, os elementos de orientação têm formato cilíndrico, como por exemplo, cilindros.
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17/36 [0045] Ao menos um cilindro de orientação pode ser posicionado na abertura do alojamento, por exemplo, entre as extremidades das projeções do alojamento. Um conjunto de cilindros de orientação pode ser posicionado na abertura ou entre as extremidades das projeções a partir do alojamento. O conjunto de cilindros de orientação pode ser usado com um ou mais cilindros dentro do alojamento para proporcionar o controle do filme de suporte separado. O conjunto de cilindros pode estar em proximidade, tal que o conjunto de cilindros ajude a separar o filme de suporte da tela em proximidade ao tecido ou sítio do ferimento. Dada a natureza flexível da tela, pode ser desejável que o comprimento da tela sem suporte (comprimento de tela após a separação do filme de suporte), até a aplicação ao paciente, seja minimizado. As cargas axiais necessárias para alimentar a tela e o filme de suporte através do dispensador de tela podem fazer com que a tela distorça, por exemplo, esticando no comprimento, enquanto simultaneamente encolhe na largura. Por exemplo, podem existir condições nãoótimas quando se usa o dispensador de tela descrito aqui, como um campo molhado (sangue, lágrima ou outros fluidos corpóreos) ou um sítio de ferimento tipo altamente tortuoso. A força da tela que tenta se recuperar de um formato distorcido para seu formato original pode fazer com que a tela fique frouxa no paciente, requerendo que o médico substitua ou reposicione a tela. A quantidade de distorção na tela pode aumentar com o comprimento não apoiado. Ao posicionar os elementos de orientação tão perto quanto possível do ponto de aplicação ao paciente, o comprimento não apoiado pode ser minimizado. Elementos de orientação com diâmetro pequeno podem ser usados para um maior ângulo de liberação entre a tela e o filme de suporte, o que pode minimizar a força necessária para separar a tela do filme de suporte.
[0046] De preferência, um conjunto de dois cilindros de orientação é posicionado na abertura, por exemplo, entre as extremidades das
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18/36 projeções a partir do alojamento, o que proporciona que o cilindro do conjunto de cilindros de orientação esteja em contato com o tecido ou sítio do ferimento durante a operação normal do dispositivo de dispensa de tela. Nesta configuração, um cilindro do conjunto de cilindros de orientação pode auxiliar, independentemente, na adesão da tela ao sítio de ferimento, auxiliar na aproximação do ferimento, e auxiliar no movimento de avanço do dispositivo ao longo da linha do ferimento. Em modalidades, o conjunto de cilindros de orientação posicionados entre as extremidades das projeções a partir do alojamento é usado em combinação com um ou mais cilindros de orientação posicionados dentro do alojamento para controlar a tela e o filme de suporte e filme de suporte destacado. Outros elementos de orientação localizados dentro do alojamento podem ser usados para impedir que a tela entre em contato com a abertura.
[0047] O dispensador de tela, conforme descrito aqui, compreende um carretei de tela e filme de suporte carregado de modo rotativo ou montado no carretei de abastecimento. O carretei de tela é dimensionado para ser recebido pelo carretei de abastecimento ou manga do carretei de abastecimento. A tela com filme de suporte pode ser enrolada no carretei de abastecimento. O carretei de tela e o filme de suporte podem incluir a manga do acoplamento deslizante descrito acima, sendo que a manga é dimensionada para ser carregada de modo rotativo no carretei de abastecimento. Alternativamente, a tela com filme de suporte pode ser proporcionada em um cilindro e carregada de modo rotativo no carretei de abastecimento. A quantidade de tela no carretei pode ser ajustada para minimizar a mudança no diâmetro do carretei de abastecimento e carretei de enrolamento durante o uso. O carretei de abastecimento pode conter uma quantidade adequada de tela e filme de suporte, conforme for necessário para a aplicação clínica alvo.
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19/36 [0048] É proporcionado espaço morto adequado no alojamento para permitir que se dê o afrouxamento do filme de suporte devido ao fato de que a velocidade de entrega do carretei de abastecimento e a velocidade de enrolamento do carretei de enrolamento diminuem ((velocidade de entrega)/(velocidade de enrolarnento)momentoo > (velocidade de entrega)/(velocidade de enrolarnento)momento > o), conforme os carreteis giram e a tela é dispensada. Cilindros de orientação localizados dentro do alojamento são proporcionados para guiar o filme de suporte destacado de modo a assegurar que ele não fique enrolado em qualquer dos mecanismos do dispositivo. Nas modalidades, o carretei de enrolamento é acoplado à sua engrenagem de acionamento por um mecanismo de acoplamento. Este mecanismo mantém o forro de papel teso, tal que o afrouxamento no dispositivo é reduzido ou eliminado. O dispositivo é configurado de tal modo que a tela é distribuída até o tecido, enquanto empurra ou puxa o dispensador para a frente. Desta maneira, é apresentada ao médico uma visão clara da linha de ferimento sobre o tecido e ele é capaz de fazer com que a tela permaneça substancial mente centralizada em torno desta linha de ferimento, conforme ela é aplicada.
[0049] A tela pode ficar protegida no interior do dispensador de tela até ser iniciada a aplicação. Também podem ser proporcionados meios para facilitar a separação inicial da tela do filme de suporte quando da aplicação da tela ao paciente. Por exemplo, um condutor de mão (por exemplo, uma tira de plástico, papel ou outro material adequado) pode ser fixado ao início da tela na volta mais externa do carretei de abastecimento. O condutor de mão segue a trajetória de dispensa de tela fora do dispensador e pode ser fixado ao exterior dos segmentos de alojamento durante a montagem e/ou antes do uso. A extremidade inicial do filme de suporte na volta mais externa do carretei de abastecimento (correspondente ao condutor de mão) pode ser
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20/36 passada através dos elementos de orientação do dispositivo e pode ser fixada ao carretei de enrolamento.
[0050] Em uso, a extremidade externa do condutor de mão é liberada do alojamento e puxada para trás do dispensador de tela. O condutor de mão inicia a separação da tela do filme de suporte e guia a tela destacada até a abertura com o lado adesivo da tela apresentado ao tecido ou sítio de ferimento. O dispensador de tela descrito aqui é posicionado em um sítio de ferimento, por exemplo, perto da extremidade ou borda do ferimento. Uma parte da tela inicialmente apresentada a partir do dispensador é aderida ao sítio do ferimento via PSA sobre a tela, começando em uma região da linha do ferimento proximal ao dispensador, e o dispensador de tela é empurrado ou puxado ao longo da linha do ferimento na direção de uma região distai da linha do ferimento, então a parte de tela passa inicialmente sob e, mais tarde, além do dispensador conforme o dispensador é movido desde a região proximal da linha de ferimento até a região distai da linha do ferimento. A tela e o filme de suporte são guiados passando pelos cilindros de orientação, que podem proporcionar um ponto de separação para a tela e o filme de suporte em cooperação com a tela aderindo ao sítio de ferimento, direcionando a tela para fora do dispositivo até o sítio de ferimento, assim como direcionando o filme de suporte até o carretei de enrolamento onde ele é recolhido.
[0051] Também é proporcionado um método para dispensar uma tela para colagem de tecido usando o dispositivo descrito aqui. O método é particularmente útil para dispensar um carretei de tela compreendendo um adesivo sensível à pressão aplicado sobre pelo menos uma parte de um lado inferior da tela, um iniciador de polimerização disposto em ou sobre a tela e um filme de suporte aderido, de modo destacável, ao adesivo sensível à pressão. Nas modalidades, o método compreende proporcionar um dispositivo de dispensa com um con
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21/36 junto de elementos de orientação posicionados na abertura do alojamento, conforme descrito aqui. Uma superfície de tecido é contatada com o dispositivo, onde pelo menos uma parte do lado inferior da tela é posicionada entre a superfície e pelo menos um cilindro do conjunto de cilindros de orientação do dispositivo. Pelo menos uma parte do lado inferior da tela é aderida à superfície do tecido. O dispositivo é empurrado ou puxado em uma direção de avanço ao longo da superfície do tecido, tal que a tela aderida proporciona a rotação do carretei de abastecimento com a separação do filme de suporte no conjunto de cilindros de orientação para proporcionar a dispensa da tela a partir do dispositivo de dispensa.
[0052] Também é proporcionado um método para colagem de tecido usando o dispositivo descrito aqui. O método compreende proporcionar uma superfície de tecido que precise de colagem. O dispositivo de dispensa é colocado em contato com a superfície do tecido, onde pelo menos uma parte do lado inferior da tela é posicionada entre a superfície do tecido e pelo menos um elemento do conjunto de elementos de orientação do dispositivo. Ao menos uma parte do lado inferior da tela é aderido à superfície do tecido. A tela é dispensada a partir da abertura do dispositivo de dispensa empurrando-se ou puxandose o dispositivo de dispensa em uma direção de avanço ao longo da superfície do tecido. Desta maneira, a aproximação da borda do tecido pode ser executada junto com o posicionamento controlado da tela.
[0053] O método pode compreender ainda a aplicação de uma composição adesiva polimerizável sobre ao menos uma parte da tela, cobrindo-a substancial mente; e permitir que a composição adesiva polimerizável realize permeação para dentro e sob a tela e polimerize para formar uma estrutura compósita ligada à superfície do tecido.
[0054] A tela provida de adesivo usada no dispositivo de dispensa descrito aqui pode ser porosa. Porosa aqui significa que grande parte
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22/36 da tela tem poros, tal que a composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente seja imersa ou absorvida pelo volume do material ou que o volume da tela tenha vazios (como uma rede ou tela), tal que a composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente passe diretamente através do volume do material, com ou sem ficar imersa ou ser absorvida pelo volume do material. Por exemplo, no caso de materiais têxteis, o termo poroso é geral mente usado no sentido de que a composição adesiva aplica permeia e passa através dos interstícios entre as fibras, mas não passa necessariamente para dentro e através das próprias fibras.
[0055] Tal porosidade (ou outras propriedades, como hidrofobicidade ou hidrofilicidade) também permitirá que um iniciador de polimerização ou modificador de taxa seja carregado em no sobre a tela antes do uso, para iniciar a composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente. Tal porosidade também permitirá, de preferência, que o ar e fluido passe através da tela, através dos próprios poros ou através de vazios no volume do material. Dependendo do grau de porosidade e/ou do tamanho das aberturas, tal porosidade da tela ou a capacidade de o ar e o fluido permearem através da tela, pode-se fazer a tela sob medida para permanecer após um material compósito final ser formado ou ficar ausente. Além disso, a tela também é, de preferência, não-tóxica, já que pretende-se usá-la para cobrir um ferimento, como sobre tecidos biológicos. Como tal, a tela deve ser biologicamente compatível com o substrato desejado (como tecido, pele, órgão ou similar) e, de preferência, é um material que é aprovado pelo governo ou considerado geralmente como seguro para a finalidade desejada. À guisa de exemplo, materiais adequados de tela são descritos nos pedidos de patente U.S. 2006/0009099 e 2005/0182443, incorporados ao contexto à guisa de referência em sua integridade.
[0056] A tela pode ser um material têxtil ou tela/rede. Materiais têx
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23/36 teis adequados podem ser formados de materiais sintéticos ou naturais. Tal material têxtil pode ser formado de panos ou materiais tecidos ou não-tecidos. A tela pode ser, por exemplo, qualquer filme polimérico, espuma plástica (incluindo espuma com célula aberta), um pano tecido, um pano entrelaçado, um pano não-tecido, misturas dos mesmos ou similares. Em particular, a tela adequada pode ser assim preparada a partir de, por exemplo, náilon, filme de poliolefina, como polietileno, polipropileno, copolímeros de etileno propileno, e copolímeros de etileno butileno, poliuretanos, espumas de poliuretano, poliestirenos, polivinilcloretos plastificados, poliésteres, poliamidas, ácido polilático, ácido poliglicólico, policaprolactona, misturas de copolímeros acima e algodão. Exemplos específicos incluem, por exemplo, náilon, polietileno, polipropileno, copolímeros de etileno propileno, copolímeros de etileno butileno, poliuretano, poliestireno, polivinilcloreto plastificado, poliéster, poliamida, algodão, politetrafluoroetileno (PTFE), material biovascular, colágeno, Gore-Tubo externo®, DACRON®, etc.
[0057] A tela pode ser formada de um material sintético, semissintético, ou orgânico natural. Assim, por exemplo, a tela pode ser formada de um material de polímero sintético ou natural, mas não de um material como metal (como prata, aço ou similar) ou vidro ou cerâmica. De preferência, a tela é resistente ao rasgamento. A espessura da tela pode ser de cerca de 0,1 mil (1 mil = polegada/1000) a cerca de 80 mils. Em outra modalidade, a espessura da tela é de cerca de 0,5 mil a cerca de 20 mils, de preferência de cerca de 0,7 mil a cerca de 10 mils, ou de cerca de 1 mil a cerca de 5 mils.
[0058] A tela pode ser uma tira com cerca de 10 cm a cerca de 80 cm de comprimento, de preferência, de cerca de 30 cm a cerca de 60 cm de comprimento. A tira de tela pode ter de cerca de 0,1 cm a cerca de 5 cm de largura, de preferência, de cerca de 1 cm a cerca de 3 cm, mais preferivelmente 2 cm.
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24/36 [0059] A tela pode ser selecionada para ser elástica ou ter algum efeito memória. Em tais modalidades, as propriedades elásticas da tela podem proporcionar, desejavelmente, um grau de pressão ou tensão no local de aplicação, por exemplo, para manter a aproximação da borda do ferimento. Do mesmo modo, em modalidades onde tal grau adicional de pressão ou tensão no local de aplicação não é desejado, a tela pode ser selecionada para ter menos ou não ter elasticidade nenhuma.
[0060] A tela pode ser biodegradável ou não-biodegradável. Por biodegradável pretende-se dizer que a tela sofre biodegradação no tempo in vivo, tal que ela não requer a remoção física após um período de tempo definido. Assim, por exemplo, uma tela biodegradável é uma que, no ambiente in vivo, irá biodegradar em um período de cerca de uma semana a cerca de cinco anos. Um material não-biodegradável é um que não biodegrada em um ambiente in vivo dentro de cerca de 5 anos. Assim, tal material biodegradável precisa de remoção física da tela em um momento desejado, ao invés de deteriorar lentamente no tempo.
[0061] A tela do dispensador de tela descrito aqui pode conter materiais como um iniciador de polimerização, acelerador, modificador de taxa e/ou agente de reticulação para iniciar a polimerização e/ou a reticulação de um material monômero polimerizável. De preferência, a tela inclui um ou mais materiais químicos localizados em ou sobre a tela. Por exemplo, uma ou mais substâncias químicas podem ser dispersas em ou sobre a tela, sendo quimicamente ligada, fisicamente ligada, absorvida, ou adsorvida à tela. Assim, por exemplo, a tela inclui, de preferência, ao menos um iniciador de polimerização ou modificador de taxa e pode, opcionalmente, incluir um ou mais materiais bioativos. Conforme desejado, a uma ou mais substâncias químicas podem ser imobilizadas em ou sobre a tela, por exemplo, tendo um
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25/36 efeito desejado, mas não sendo separadas da tela durante o uso. [0062] Por exemplo, o iniciador de polimerização ou modificador de taxa pode ser carregado em ou sobre a tela, tal que o iniciador ou o modificador de taxa proporcione o efeito desejado de iniciação ou de modificação de taxa a uma composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente. O iniciador de polimerização ou modificador de taxa pode ser imobilizado em ou sobre a tela, tal que o iniciador ou modificador de taxa não seja destacado da tela e seus resíduos sejam dispersos no material polimérico resultante. Alternativamente, por exemplo, o iniciador de polimerização ou modificador de taxa pode ser inicialmente fixado à tela, mas apenas de uma maneira que ele seja mobilizado ou solubilizado por uma composição adesiva polimerizável aplicada subsequentemente e dispersa no material polimérico resultante.
[0063] Se desejado, também pode ser proporcionada uma combinação de substâncias químicas em ou sobre a tela, para proporcionar múltiplos efeitos. Por exemplo, conforme descrito acima, uma primeira espécie química (como iniciador de polimerização ou modificador de taxa) pode ser imobilizada em ou sobre a tela, enquanto uma segunda espécie química diferente (como um material bioativo) pode ser fixada, de modo destacável, à tela. Outras combinações de espécies químicas e de efeitos resultantes também são previstas.
[0064] Quando presentes em ou sobre a tela, as substâncias químicas (isto é, iniciador de polimerização, modificador de taxa e/ou materiais bioativos ou outros aditivos), podem ser incorporadas em ou sobre a tela de qualquer maneira que seja adequada. Por exemplo, a substância química pode ser adicionada fazendo-se a tela entrar em contato com uma solução, mistura ou similar, incluindo as substâncias químicas. A substância química pode ser adicionada à tela, por exemplo, por imersão, aspersão, revestimento por cilindro, revestimento por
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26/36 gravura, escovação, deposição a vapor ou similares. Alternativamente, a substância química pode ser incorporada em ou sobre a tela durante a fabricação da tela, como durante a moldagem, entrelaçamento/tecedura, cozimento, estiramento, deposição ou outro processamento da tela.
[0065] A substância química pode estar presente em ou sobre a tela em qualquer concentração e maneira adequada. Por exemplo, a substância química pode ser aplicada de um modo uniforme à tela, tal que exista uma concentração substancialmente uniforme da substância química através da tela. Alternativamente, a substância química pode ser aplicada tal que exista um gradiente de concentração pela ou através da tela. Por exemplo, uma concentração maior ou menor da substância química pode existir no centro ou nas bordas da tela ou uma concentração maior ou menor da substância química pode ser aplicada em um lado da tela em comparação a um lado oposto. Adicionalmente, a substância química pode ser aplicada de uma maneira uniforme à tela, ou pode ser aplicada de uma maneira não-uniforme aleatória ou padronizada (como linhas, pontos, círculos concêntricos ou similar). As substâncias químicas também podem estar sobre, abaixo ou na camada de adesivo sensível à pressão aplicada à tela.
[0066] Outras substâncias químicas que podem estar presentes em ou sobre a tela incluem, mas não estão limitadas a, qualquer aditivo adequado, e de preferência compatível, que melhore o desempenho da estrutura compósita. Tais substâncias químicas adicionais podem ser bio-ativas ou não bio-ativas. Assim, outras substâncias químicas adequadas incluem, mas não estão limitadas a, corantes (como tintas, corantes e pigmentos), fragrâncias, revestimentos protetores que não se separam quimicamente, agentes sensíveis a temperatura, fármacos, agentes de cura do ferimento, agentes antimicrobianos e similares.
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27/36 [0067] O iniciador de polimerização ou o modificador de taxa carregado em ou sobre a tela pode proporcionar uma série de vantagens, por exemplo, adaptação da cura ou tempo de polimerização da composição adesiva polimerizável aplicada. Por exemplo, o tipo e/ou a concentração do iniciador que é aplicado à tela pode ser selecionado de modo a proporcionar tempo de polimerização mais rápido ou mais lento. A concentração de iniciador de polimerização ou de modificador de taxa pode ser aumentada para proporcionar um tempo de polimerização menor, ou pode ser diminuída para proporcionar um tempo de polimerização mais lento.
[0068] Devido ao fato de o iniciador de polimerização ou o modificador de taxa ser carregado diretamente em ou sobre a tela, não é necessário misturar a composição adesiva polimerizável com um iniciador de polimerização ou modificador de taxa antes da aplicação. Isso pode permitir um tempo de trabalho maior, onde a composição de monômero polimerizável pode ser aplicada de modo mais preciso e cuidadoso por um período de tempo mais longo.
[0069] Tais iniciadores adequados são conhecidos na técnica e são descritos, por exemplo, nas patentes U.S. Nos 5.928.611 e 6.620.846, ambas incorporadas ao contexto à guisa de referência inteiramente, e o pedido de patente U.S. N° 2002/00037310, também incorporado ao contexto à guisa de referência em sua íntegra. Cloreto de amônia quaternária e sais de brometo que são úteis como iniciadores de polimerização são particularmente adequados. À guisa de exemplo, sais de amônia quaternária como brometo de domifeno, cloreto de butirilcolina, brometo de benzalcônio, cloreto de acetil colina, entre outros, podem ser usados.
[0070] Benzalcônio ou haletos de benziltrialquil amônia, como cloreto de benziltrialquil amônia, podem ser usados. Quando usado, o haleto de benzalcônio pode ser haleto de benzalcônio em seu estado
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28/36 não-purificado, que compreende uma mistura de com variados comprimentos de cadeia, ou pode ser qualquer composto purificado adequado, incluindo aqueles que têm um tamanho de cadeia de cerca de 12 a cerca de 18 átomos de carbono, incluindo, mas não limitado a, compostos C12, C13, C14, C15, C16, C17 e C18. À guisa de exemplo, o iniciador pode ser um sal de cloreto de amônia quaternária como cloreto de benziltrialquil amônia (BTAC).
[0071] Outros iniciadores ou aceleradores também podem ser selecionados por alguém que tenha conhecimento comum na técnica, sem experimentação indevida. Tais iniciadores ou aceleradores adequados podem incluir, mas não estão limitados a, composições detergentes, tensoativos: por exemplo, tensoativos não iônicos como polissorbato 20 (por exemplo, Tween 20®, de ICI Américas), polissorbato 80 (por exemplo, Tween 80®, de ICI Américas) e poloxameros, tensoativos catiônicos como brometo de tetrabutilamônia, tensoativos aniônicos, como sulfato tetradecil de sódio e tensoativos anfotéricos ou zwiteriônicos como hidróxido de dodecildimetil(3-sulfopropil)amônia, sal interno; aminas, iminas e amidas, como imidazol, arginina e povidina; fosfinas, fosfitos e sais de fosfônio, como trifenilfosfina e trietil fosfito; álcoois como etileno glicol, gaiato de metila; taninas; bases e sais inorgânicos, como dissulfeto de sódio, sulfato de cálcio e silicato de sódio; compostos de enxofre como tioureia e polisulfetos; eteres cíclicos poliméricos como monensina, nonactina, éteres de crown, calixarenos e poliméricos-epóxidos; carbonatos cíclicos e acíclicos como carbonato de dietila; catalisadores de transferência de fase como Aliquat 336; organometálicos como naftenato de cobalto e acetilacetonato de manganês; e radicais iniciadores ou aceleradores e radicais, como di-t-butila peróxido e azobisisobutironitrila.
[0072] Misturas de dois ou mais, como três, quatro ou mais, iniciadores ou aceleradores, podem ser usadas. Uma combinação de múlti
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29/36 pios iniciadores ou aceleradores pode ser benéfica, por exemplo, para customizar o iniciador das espécies de monômero polimerizável. Por exemplo, quando se usar uma mistura de monômeros, uma mistura de iniciadores pode proporcionar resultados superiores a um único iniciador. Por exemplo, a mistura de iniciadores pode proporcionar um iniciador que inicie, de preferência, um monômero e um segundo iniciador que inicie, de preferência, o outro monômero, ou pode proporcionar taxas de iniciação para ajudar a assegurar que ambas as espécies de monômero sejam iniciadas a taxas equivalentes ou não-equivalentes desejadas. Desta maneira, uma mistura de iniciadores pode ajudar a minimizar a quantidade necessária de iniciador. Além do mais, uma mistura de iniciadores pode melhorar a cinética da reação de polimerização. O iniciador de polimerização, acelerador, modificador de taxa e/ou agente de reticulação pode ser incorporado à tela usando métodos de impregnação conhecidos na técnica.
[0073] A substância adesiva usada na tela pode, por exemplo, ser qualquer substância adesiva adequada. De preferência, a substância adesiva é um adesivo de grau médico, como adesivos sensíveis à pressão acrílicos (PSAs), adesivos sensíveis à pressão à base de borracha, adesivos sensíveis à pressão de silicone, misturas dos mesmos ou similares. Prefere-se que a substância adesiva seja diferente da composição adesiva polimerizável. Assim, por exemplo, prefere-se que, embora a composição adesiva polimerizável possa ser, por exemplo, uma composição adesiva polimerizável monomérica, a substância adesiva é um material que não é uma composição adesiva polimerizável, como um adesivo sensível à pressão.
[0074] PSAs adequados à base de borracha incluem, mas não estão limitados, aqueles ensinados na patente U.S. N° 5.705.551 e patente U.S. N° 4.080.348, cujos relatórios são incorporados ao contexto à guisa de referência. Exemplos de bases de borracha polimérica in
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30/36 cluem um ou mais dentre polímeros de estireno-isopreno-estireno, polímeros de estireno-olefina-estireno incluindo polímeros de estirenoetileno/propileno-estireno, poli-isobutileno, polímeros de estirenobutadieno-estireno, poli-isopreno, polibutadieno, borracha natural, borracha de silicone, borracha de acrilonitrila, borracha de nitrila, borracha de poliuretano, borracha de poli-isobutileno, borracha de butila, borracha de halobutila, incluindo borracha de bromobutila, borracha de butadieno-acrilonitrila, policloropreno e borracha de estireno-butadieno. [0075] Um adesivo particularmente útil à base de borracha é aquele que tem um componente elastomérico termoplástico e um componente de resina. O componente elastomérico termoplástico contém cerca de 55 a 85 partes de um copolímero de bloco A-B simples, em que os blocos A são derivados de homólogos de estireno e os blocos B são derivados de isopreno e cerca de 15 a 45 partes de um copolímero de bloco A-B-A linear ou radical, em que os blocos A são derivados de estireno ou homólogos de estireno e os blocos B são derivados de dienos conjugados ou alquenos inferiores, os blocos a no copolímero de bloco A-B constituindo cerca de 10 a 18 por cento por peso do copolímero A-B e os copolímeros totais A-B e A-B-A contendo cerca de 20 por cento ou menos de estireno. O componente de resina consiste essencial mente em resinas de pegajosidade para o componente elastomérico. Em geral, qualquer resina de pegajosidade convencional compatível ou mistura de tais resinas pode ser usada, incluindo resinas de hidrocarboneto, rosina e derivados de rosina, politerpenos e outros. A substância adesiva pode conter cerca de 20 a 300 partes do componente de resina por cem partes por peso do componente elastomérico termoplástico. Uma tal substância adesiva à base de borracha está disponível comercialmente junto a Ato Findley, sob o nome comercial de HM3210.
[0076] PSAs à base de acrílico incluem, mas não estão limitados,
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31/36 àqueles ensinados na patente U.S. N° 5.947.917 e patente U.S. N° 5.164.444 (emulsão acrílica), patente U.S. N° 5.623.011 (emulsão acrílica mais pegajosa). Também pode ser uma mistura curável por radiação de monômeros com iniciadores e outros ingredientes, como aqueles ensinados na patente U.S. N° 5.686.504 (acrílico curado por UV) e patente U.S. N° 5.232.958 (curada por EB). Os relatórios destas patentes são incorporados ao contexto à guisa de referência.
[0077] Contempla-se que qualquer polímero à base de acrílico capaz de formar uma camada adesiva com pega suficiente para aderir à tela, ao filme de suporte ou a um substrato, e com adesão aceitável à pele, pode ser usado. Em determinadas modalidades, os polímeros acrílicos para as camadas de adesivo sensível à pressão incluem aqueles formados a partir da polimerização de pelo menos um monômero de acrilato de alquila ou metacrilato e ácido carboxílico nãosaturado e, opcionalmente, um lactamo de vinila. Exemplos de ésteres de acrilato de alquila ou de metacrilato adequados incluem, mas não estão limitados a, acrilato de butila, acrilato de etila, acrilato de 2-etilhexil, acrilato de iso-octil, acrilato de isononila, acrilato de isodecila, macrilato de etila, acrilato de metilbutila, acrilato de 4-metil-2-pentil, acrilato de sec-butila, metacrilato de etila, metacrilato de isodecila, metacrilato de etila, e similares e misturas dos mesmos. Exemplos de ácidos carboxílicos etilenicamente não-saturados incluem, mas não estão limitados a, ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido fumárico, ácido itacônico e similares e misturas dos mesmos. Um monômero de ácido carboxílico etilenicamente não-saturado e ácido acrílico. Exemplos de lactams de vinila adequados incluem, mas não estão limitados a, caprolactam de N-vinila, 1-vinil-2-piperidona, 1-vinil-5-metil-2pirrolidona, pirrolidona de vinila e similares e misturas dos mesmos.
[0078] Adesivos sensíveis à pressão de silicone úteis incluem aqueles disponíveis comercialmente junto a Dow Corning Corp., Medi
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32/36 cal Products e aqueles disponíveis junto à General Electric. Exemplos de adesivos de silicone disponíveis junto a Dow Corning incluem aqueles vendidos sob os nomes comerciais de BIO-PSA X7-3027, BIO-PSA X7-4919, BIO-PSA X7-2685, BIO-PSA X7-3122 E BIO-PSA X7-4502. Exemplos adicionais de adesivos sensíveis à pressão de silicone são descritos nas patentes U.S. Nos 4.591.622, 4.584.355, 4.585.836 e 4.655.767, cujos relatórios completos são incorporados ao contexto à guisa de referência.
[0079] A substância adesiva também pode incluir um ou mais agentes de pegajosidade, plastificantes, antioxidantes, agentes de corte como ceras e tensoativos. Outros materiais opcionais que podem ser adicionados à camada de substância adesiva em menores quantidades (tipicamente menos do que cerca de 25% por peso da fase elastomérica) incluem controladores de pH, medicamentos, bactericidas, fatores de crescimento, componentes de cura de ferimento, como colágeno, antioxidantes, desodorantes, perfumes, antimicrobianos e fungicidas.
[0080] O filme de suporte pode ser qualquer material de suporte ou de liberação usado para cobrir as substâncias adesivas aplicadas ao lado inferior da tela. Tais materiais de suporte são bem conhecidos na técnica para cobrir adesivos sensíveis à pressão e podem incluir, por exemplo, papel, plástico ou similares. À guisa de exemplo, o filme de suporte pode ser um material tratado com silicone. De preferência, o filme de suporte é de um material que impede ou elimina a adesão da tela a si própria quando ela é enrolada em torno do carretei de abastecimento. O filme de suporte pode isolar substancialmente a maioria dos produtos químicos de iniciação da tela e do PSA (na superfície inferior da tela) em camadas adjacentes de tela e filme de suporte, quando no carretei.
[0081] O método de colagem de tecido descrito aqui inclui uma
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33/36 composição adesiva polimerizável aplicada sobre a tela após a tela ser aplicada a um tecido ou sítio de ferimento. A composição adesiva polimerizável pode compreender um adesivo monomérico polimerizável. Nas modalidades, a composição adesiva polimerizável compreende uma formulação de monômero de etileno 1,1-disubstituído. Nas modalidades, a composição adesiva polimerizável compreende uma formulação de cianoacrilato. Nas modalidades, materiais adesivos polimerizáveis sintéticos, como poliuretano, polietileno glicol, acrilatos, glutaraldeído e adesivos com base biológica, podem ser usados.
[0082] Monômeros adequados de α-cianoacrilato que podem ser usados, sozinhos ou em combinação, incluem alquil a-cianoacrilatos, como cianoacrilato de 2-octila; cianoacrilato de dodecila; cianoacrilato de 2-etil-hexil; cianoacrilato de butila, como cianoacrilato de n-butila, cianoacrilato de etila; cianoacrilato de metila ou outros monômeros de a- cianoacrilato como cianoacrilato de metoxietila/; cianoacrilato de 2etoxietila; cianoacrilato de 3-metoxibutila; cianoacrilato de 2-butoxietila; cianoacrilato de 2-isopropoxietila; e cianoacrilato de 1-metoxi-2-propila. Nas modalidades, os monômeros são etila, n-butila ou 2-octila a- cianoacrilato. Outros monômeros de cianoacrilato que podem ser usados incluem cianoacrilatos de alquil éster, como aqueles preparados pela reação de Knoevenagel de um cianoacetato de alquila, ou um cianoacetato de alquil éster, com paraformaldeído, subsequente craqueamento térmico do oligômero resultante e destilação.
[0083] O dispensador de tela descrito aqui pode ser proporcionado em um kit compreendendo componentes adicionais. O kit pode compreender pelo menos um dispositivo dispensador de tela, conforme descrito aqui e um ou mais recipientes de composição adesiva polimerizável. Os diferentes componentes ou grupos de componentes podem ser esterilizados em recipientes separados antes de empacotar os componentes ou grupos de componentes dentro de um kit e, depois
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34/36 disso, esterilizar o kit, conforme descrito na publicação de patente U.S. no. 2004/0120849, incorporada aqui à guisa de referência. O kit pode incluir uma ou mais composições adesivas polimerizáveis.
[0084] Agora, com referência às figuras 1A e 1B, elas são vistas em perspectiva de modalidades do dispensador de tela 1 e 1a, respectivamente, que compreendem segmentos de alojamento 2 e 3, projeções 9 (e 9a) e abertura 12 (e 12a). Elementos de orientação 6 e 7 na figura 1A são mostrados guiando o filme de suporte 11 destacado e a tela 10a na abertura 12. A figura 1B mostra o dispensador 1a tendo o elemento de orientação 7 entre as projeções 9a na abertura 12a. Meios de pega opcionais 27 e 28 podem proporcionar controle do usuário, índices opcionais 25 podem proporcionar a indicação da direção de avanço. As figuras 2 e 3 são vistas explodidas do dispensador de tela 1 mostrando o segmento de alojamento 3 separado deles, com a finalidade de ilustrar a trajetória da tela, filme de suporte e tela e filme de suporte através do dispositivo e uma vista plana ilustrando os mesmos elementos, respectivamente. Assim, o carretei de enrolamento 4, montado de modo rotativo no eixo do carretei de abastecimento 40b, com a tela e o filme de suporte 10 carregado nele, é acoplado de modo rotativo ao carretei de enrolamento 13, montado de modo rotativo no eixo do carretei de enrolamento 40a. A tela e o filme de suporte 10 são recebidos pelo elemento de orientação 5, conforme a entrega a partir do carretei de abastecimento 4 e então, o conjunto é encaminhado entre os elementos de orientação 6 e 7 montados na abertura 12 nas projeções 9. O filme de suporte destacado 11 é recebido pelo elemento de orientação 8 e direcionado ao carretei de enrolamento 13. A tela 10a é dispensada via abertura 12 com a superfície inferior de tela 21 tendo PSA apresentado para o tecido ou sítio de ferimento. Conforme está ilustrado nas figuras 2-3, o dispensador de tela compreende condutor de mão 30 fixado no início da tela na volta mais externa do carretei de
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35/36 abastecimento 4 (tal que a tela pode ser protegida e/ou fixada ao filme de suporte no interior do dispensador antes do uso). O condutor de mão segue a trajetória de dispensa de tela para fora do dispensador (por exemplo, em torno do elemento de orientação 7) e pode ser fixado ao exterior dos segmentos de alojamento. Para iniciar a aplicação da tela, o final do condutor de mão 30 é liberado do alojamento e puxado na direção da parte de trás do dispensador de tela 1. O condutor de mão puxa a tela 10a do filme de suporte 11 e encaminha a tela 10a em torno do elemento de orientação 7 para apresentar a superfície inferior da tela 21 tendo PSA para o tecido ou sítio de ferimento.
[0085] A figura 4 é uma vista explodida da modalidade de dispensador de tela da figura 1 A, ilustrando meios para elementos de conjunto de carretei de enrolamento 13a, compreendendo o carretei de enrolamento 16, sendo que o carretei de enrolamento 16 tem engrenagens de enrolamento 17 acopladas às engrenagens de abastecimento 18 do carretei de abastecimento 4. O conjunto de enrolamento 13a inclui elementos de acoplamento que incluem a manga de enrolamento 14 e o anel em O 15, proporcionando interferência com o carretei de enrolamento 16. O conjunto de tela e filme de suporte 10 é mostrado tendo o filme de suporte 11 separado, a superfície inferior da tela 21 tendo PSA e a camada de topo da tela 22 quando separadas.
[0086] Durante o uso do dispositivo de dispensa de tela descrito aqui, o lado adesivo da tela é apresentado ao sítio de ferimento e o dispositivo é empurrado ou puxado para frente, por exemplo, na direção do índice 25, ao longo da linha do ferimento. Após a separação do filme de suporte 11, a tela 10a passa sobre o elemento de orientação 7 e a superfície inferior 21 é aplicada à pele do paciente. Após a separação do conjunto de tela e filme de suporte 10, o filme de suporte 11 separado é encaminhado para além do elemento de orientação 8 até o carretei de enrolamento 13.
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36/36 [0087] O presente dispensador de tela pode ser modificado sem que se afaste do espírito e escopo do presente dispensador de tela. Outras modalidades dentro do escopo das reivindicações, ficarão aparentes para alguém que seja versado na técnica, a partir da consideração da especificação ou da prática da invenção, conforme descrito aqui. Pretende-se que o relatório, junto com os exemplos, seja considerado exemplificativo apenas, com o escopo e espírito da invenção sendo indicados pelas reivindicações.

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo de dispensa caracterizado pelo fato de que compreende:
    um alojamento tendo uma abertura e em que o alojamento ainda compreende um par de projeções que se projetam a partir da extremidade distai do alojamento na abertura;
    um carretei de abastecimento montado de modo rotativo no alojamento, o carretei de abastecimento compreendendo um carretei de tela e filme de suporte, sendo que a tela compreende um adesivo sensível a pressão aplicado sobre pelo menos uma parte de um lado da tela e o filme de suporte aderido, de modo destacável, ao adesivo sensível à pressão;
    os primeiro e segundo elementos de orientação montados no alojamento, sendo que o primeiro elemento de orientação recebe a tela e o filme de suporte do carretei de abastecimento e apresentando o lado adesivo sensível à pressão da tela na abertura;
    os primeiro e segundo elementos de orientação dispostos em proximidade entre si, de modo que os primeiro e segundo elementos de orientação ajudem a separar o filme de suporte da tela em proximidade ao tecido ou sítio do ferimento e em que o segundo elemento de orientação é localizado distai ao primeiro elemento de orientação e as projeções se projetam ao alojamento na abertura e em que cada elemento de orientação possui duas superfícies de extremidades e uma superfície circunferencial, a maior parte da superfície circunferencial do segundo elemento de orientação não sendo visualmente obstruído pelo alojamento;
    um carretei de enrolamento montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de enrolamento é acoplado de modo rotativo com o carretei de abastecimento para receber o filme de suporte diretamente a partir do primeiro elemento de orientação; e
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  2. 2/4 um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado.
    2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a tela é impregnada com um iniciador de polimerização.
  3. 3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado proporciona escorregamento do carretei de enrolamento a uma força de 1,78 N (0,4 libra) até 2,67 N (0,6 libra).
  4. 4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado é um acoplamento deslizante compreendendo uma manga tendo um diâmetro interno de manga; e um membro de fricção posicionado entre o diâmetro interno da manga e o carretei de enrolamento.
  5. 5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado é um acoplamento deslizante compreendendo uma manga tendo um diâmetro interno de manga; e um membro de fricção posicionado entre o diâmetro interno da manga e o carretei de enrolamento.
  6. 6. Dispositivo de dispensa caracterizado pelo fato de que compreende:
    um alojamento tendo dois segmentos e uma abertura e em que o alojamento ainda compreende um par de projeções que são extensões dos segmentos na extremidade distai do alojamento na abertura;
    um carretei de abastecimento montado de modo rotativo no alojamento, o carretei de abastecimento compreendendo um carretei
    Petição 870180141411, de 16/10/2018, pág. 41/47
    3/4 de tela e filme de suporte, sendo que a tela compreende um adesivo sensível a pressão aplicado sobre pelo menos uma parte de um lado da tela e o filme de suporte aderido, de modo destacável, ao adesivo sensível à pressão;
    um elemento de orientação montado na abertura e tendo duas superfícies de extremidade e uma superfície circunferencial em proximidade ao tecido ou sítio do ferimento, a maior parte da superfície circunferencial do elemento de orientação não sendo obstruído visualmente pelo alojamento;
    um carretei de enrolamento montado de modo rotativo no alojamento, sendo que o carretei de enrolamento é acoplado de modo rotativo com o carretei de abastecimento para receber o filme de suporte diretamente a partir do elemento de orientação; e um meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado.
  7. 7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a tela é impregnada com um iniciador de polimerização.
  8. 8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado proporciona escorregamento do carretei de enrolamento a uma força de 1,78 N (0,4 libra) até 2,67 N (0,6 libra).
  9. 9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado é um acoplamento deslizante compreendendo uma manga tendo um diâmetro interno de manga; e um membro de fricção posicionado entre o diâmetro interno da manga e o carretei de enrolamento.
  10. 10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracteriPetição 870180141411, de 16/10/2018, pág. 42/47
    4/4 zado pelo fato de que o meio para reduzir ou eliminar a aglutinação ou afrouxamento do filme de suporte destacado é um acoplamento deslizante compreendendo uma manga tendo um diâmetro interno de manga; e um membro de fricção posicionado entre o diâmetro interno da manga e o carretei de enrolamento.
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