BR112017015642B1 - Armadilha complexa para mosquito para espaços externos - Google Patents

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Abstract

a invenção refere-se a uma armadilha complexa para mosquito para espaços externos que compreende uma pluralidade de armadilhas individuais em um arranjo abastecido com co2, sendo que a mesma compreende, em combinação, uma distância entre cada armadilha individual adjacente que não excede 12 metros, uma taxa de fluxo de co2 em cada armadilha individual maior que 0,5 g/h por metro de distância entre armadilhas adjacentes, e a presença de um controlador de fluxo centralizado e um limitador de fluxo em cada armadilha.

Description

[0001] A invenção refere-se a uma armadilha complexa para mosquito para espaços externos.
[0002] A humanidade vem batalhando contra insetos picadores, particularmente, mosquitos, que são a causa de irritação e vetores de doenças. No contexto da proliferação de mosquitos e, particularmente, mosquitos de tipo tigre asiático, é muito importante encontrar a proteção eficaz para as pessoas contra a agressão dos mosquitos em espaços externos, tais como jardins, piscinas, parques e terraços, sem colocar em risco a saúde e respeitando o ecossistema.
[0003] Tanto por razões de conforto quanto de segurança, soluções bastante diferentes para proteger as pessoas em espaços externos contra a agressão de mosquitos foram desenvolvidas. Essas podem ser classificadas em diferentes categorias de acordo com o modo de operação das mesmas.
[0004] Uma primeira categoria consiste em inseticidas na forma de fumaça a partir da lenta combustão de suportes que contêm substâncias inseticidas ou de aerossóis, que matam os mosquitos presentes na zona de difusão e mantêm os outros a uma distância, porém, que têm a desvantagem de ter um cheiro bastante desagradável de combustão e de apresentar um risco à saúde.
[0005] Outra categoria é formada por repelentes corporais, que têm os mesmos tipos de desvantagens: desagradáveis por ter uma substância geralmente oleosa na pele, mais o risco à saúde.
[0006] Adicionalmente às desvantagens mencionadas, essas soluções são “temporárias”, sendo que a duração de eficácia das mesmas é, tipicamente, de algumas horas, após a mesma o inseticida precisa ser renovado de modo que a eficácia do mesmo dure.
[0007] Ainda outra categoria é atacar as larvas. Há, de fato, diferentes tipos de larvicidas, que são mais ou menos respeitosos com os ecossistemas. Os mesmos limitam a propagação de colônias de mosquito, porém, na maioria dos casos não podem alegar fornecer uma proteção completa.
[0008] Por fim, a categoria na qual a presente invenção está incluída é a de armadilhas para mosquito adulto que atraem e capturam os mosquitos fêmeas, que são, de fato, os únicos que picam. Nessa categoria, há diversos modelos.
[0009] Os modelos mais comuns usam simplesmente um atrativo ou isca, na maioria dos casos compostos de ácidos graxos, em que o odor dos mesmos se assemelha àqueles emitidos pela pele e/ou respiração, para atrair os mosquitos. Quando os mesmos se aproximam da armadilha, um ventilador 8 os atrai para dentro e os prende em uma rede ou um tipo de jaula da qual os mesmos não podem escapar. Esse tipo de armadilha tem a desvantagem de que nem todas as espécies de mosquitos são sensíveis às mesmas combinações de ácidos graxos e, além disso, o alcance coberto por essas armadilhas é relativamente curto, apenas alguns metros.
[0010] Os modelos mais sofisticados usam diversos atrativos. O atrativo mais eficaz que atrai todas as espécies de mosquitos a uma distância de diversas dezenas de metros (até aproximadamente 70 m) é dióxido de carbono (doravante abreviado para CO2). De modo a produzir esse tipo de armadilha, duas fontes de CO2 são normalmente usadas. Isso envolve a lenta combustão seja de gás butano ou propano, com o auxílio de um queimador especialmente projetado para esse propósito (por exemplo, Mosquito Magnet®, Skeetervac® e Predator®), ou garrafas de CO2 comprimido (por exemplo, Biogents®). Adicionalmente ao atrativo de CO2, o atrativo baseado em ácidos graxos cujo os fumos reforçam o poder atrativo de CO2 também é usado.
[0011] Dependendo dos modelos, essas armadilhas supõem cobrir 500 m2 ou 1.000 m2, ou mesmo 5.000 m2. Na realidade, mesmo com essas armadilhas eficientes, que apanham, de fato, diversos mosquitos, na maioria dos casos não é possível evitar que se seja picado por mosquitos em espaços externos abertos onde uma dessas armadilhas está localizada. A razão é que as “fontes” de mosquito, que podem estar mais que 100 m distantes dos espaços cobertos pela armadilha, produzem mosquitos continuamente e quando as pessoas estão, por exemplo, no jardim onde a armadilha está instalada, elas irão atrair os mosquitos tanto quanto a armadilha, e serão picadas.
[0012] De fato, as armadilhas descritas acima têm o efeito de reduzir a densidade de mosquitos e, em geral, reduzir a frequência de picadas a uma razão que raramente exceda 50% a 60%. Isso significa que em vez de ser picado 10 vezes em uma hora, sem nenhuma proteção, a pessoa será picada apenas de 4 a 5 vezes. A eficácia das armadilhas descritas não é, portanto, suficiente porque as mesmas apenas destroem os mosquitos sem proteger as pessoas.
[0013] Alguns fabricantes, tais como Biogents®, propuseram uma solução de multi-armadilhas (denominada Eisenhans®) abastecida apenas por uma garrafa de CO2. Isso aumenta a taxa de captura de mosquito e reduz levemente a densidade de mosquitos, porém, em geral, apenas sobre uma área de algumas centenas de m2. A desvantagem dessa solução é que a mesma não tem sucesso em eliminar totalmente as picadas de mosquito.
[0014] O documento de Patente no U.S. 5.943.815, que data de 1997, revela um sistema para entregar dióxido de carbono (CO2) em armadilhas para mosquito. Esse sistema compreende uma fonte de gás CO2 que passa por um tubo e abastece as armadilhas posicionadas em série.
[0015] Adicionalmente, o documento de Patente no U.S. 6.467.215, que data de 2000, revela um sistema de armadilha que emite ondas acústicas para atrair os insetos para uma área próxima à estação de controle. Esse sistema também descreve armadilhas individuais 1 dispostas exteriores para entregar CO2 e estados que pulsações de CO2 são emitidas por cerca de 4 a 5 minutos a cada 10 minutos ou pelo uso de válvulas. Essas armadilhas formam um perímetro externo ao redor de uma área a ser protegida e estão dispostas de cada 15,24 m (50 pés) a 91,44 m (300 pés).
[0016] Por fim, o documento de Patente no US2006/0179708, que data de 2006, revela uma armadilha exterior sofisticada para mosquito que leva em conta as diferentes variáveis climáticas e que compreende uma rede de diversas armadilhas individuais 1 abastecidas com CO2 a partir de um queimador, sendo que as ditas armadilhas são abertas ou fechadas dependendo das variáveis climáticas. Nenhuma distância é indicada entre cada armadilha que forma a linha de separação de acordo com a Figura 2. Nem o fluxo de CO2 nas armadilhas é indicado, nem isso é considerado uma variável importante. Não há, de maneira alguma, nenhum limitador de fluxo 4 em cada armadilha, porém, apenas uma válvula que pode ser aberta ou fechada, dependendo da análise das condições meteorológicas pelo microrregulador. O propósito dessa armadilha sofisticada é regular a abertura e fechamento das diferentes válvulas das armadilhas individuais 1 exteriores que dependem de condições meteorológicas.
[0017] Ler a técnica anterior mostra que os sistemas de armadilha para mosquito existentes buscam levar em conta parâmetros que são cada vez mais sofisticados, de modo a eliminar os mosquitos, isso está claramente ilustrado pelo documento no US2006/0179708, que regula em cada armadilha e por uma válvula a passagem de CO2 que depende da velocidade e direção do vento, chuva, umidade e pressão barométrica. Esses sistemas não são necessariamente eficazes em evitar todas as picadas e eliminar os mosquitos.
[0018] Como os métodos usados até o momento não são totalmente eficientes em evitar as picadas de mosquito, e no contexto da proliferação crescente de mosquitos, particularmente, o Aedes albopictus, conhecido como o mosquito de tipo tigre asiático, se provou importante aperfeiçoar uma nova armadilha para mosquito para espaços externos que não apenas destrua os mosquitos, porém, que também forneça maior proteção às pessoas.
[0019] O Requerente surpreendentemente desenvolveu uma nova armadilha para mosquito que corresponde a esse objetivo duplo de destruição e proteção, dessa forma, fornecendo uma defesa real para as pessoas contra a agressão de mosquitos em espaços externos, tais como jardins, piscinas, parques e terraços, independentemente de condições meteorológicas.
[0020] A invenção consiste em uma armadilha complexa para mosquito para espaços externos que compreende: - diversas armadilhas individuais 1 em um arranjo abastecido com CO2, sendo que as ditas armadilhas individuais 1 estão dispostas ao longo de uma linha de separação que separa as fontes de mosquito em potencial dos espaços externos a serem protegidos 2; - uma estação de distribuição de CO2 3 que compreende a fonte de CO2 e uma unidade de controle de CO2 que distribui CO2 a uma pressão constante para as armadilhas individuais 1 por um arranjo de tubos 5 e - uma rede de distribuição de baixa tensão que compreende um ou mais transformadores e fios elétricos que abastecem as armadilhas individuais 1; sendo que a armadilha complexa para mosquito compreende, em combinação: - uma distância entre cada armadilha individual adjacente que não excede 12 metros, - um fluxo de CO2 em cada armadilha individual que excede 0,5 g/h por metro de distância entre as armadilhas adjacentes, e - a presença de um regulador de fluxo centralizado e um limitador de fluxo 4 em cada armadilha.
[0021] Surpreendentemente, o Requerente constatou que uma interdependência da distância entre as armadilhas e o fluxo de CO2 em cada armadilha, até certos limites de distância e fluxo, permite que uma solução eficaz da técnica seja alcançada.
[0022] A combinação dos elementos da técnica da armadilha complexa para mosquito, de acordo com a invenção, tem uma ação dupla surpreendente contra mosquitos: - uma ação de eliminação dos mosquitos adultos que vivem dentro do espaço a ser protegido e circundado ou circulado pelo conjunto de armadilhas individuais 1 e - uma ação de proteção, por um efeito de barreira para mosquito que evita que os mosquitos que vêm do lado de fora penetrem o espaço a ser protegido.
[0023] O resultado é que se torna possível ficar em espaços externos, em qualquer momento, no jardim, em um terraço ou em uma piscina, no auge do verão, sem o medo de ser picado e sem qualquer outra proteção que não aquela fornecida pela invenção.
[0024] Outras vantagens da invenção também são de que essa proteção contra mosquitos: - é contínua ao longo de todo o dia e por uma estação inteira quando os mosquitos estão em abundância, de uma maneira automática e sem intervenção dos usuários, - leva, gradualmente à eliminação de colônias de mosquito que vivem dentro do perímetro protegido, - é livre de riscos para seres humanos e animais domésticos, - respeita o ecossistema de espaços externos, e - não exige um sistema altamente sofisticado que leva em conta variáveis meteorológicas.
[0025] Na presente invenção, o que se quer dizer por: - “espaços externos” são espaços, tais como uma piscina ao ar livre, terraço ou jardim; - “armadilha individual” é um dispositivo sólido da forma apropriada que atrai e captura mosquitos que, uma vez do lado de dentro, estão incapacitados de escapar; - “linha de separação” é o perímetro ou círculo que delimita o espaço externo a ser protegido e, dessa forma, separa a área de fonte de mosquito e a área de espaço externo a ser protegida; - “g/h por metro de distância entre as armadilhas adjacentes” é o fluxo mencionado em gramas por hora e por metro de distância entre as duas armadilhas localizadas próximas uma da outra; - “unidade de controle de CO2” é um dispositivo eletrônico e pneumático que habilita o fluxo de CO2 em direção ao conjunto de armadilhas a ser controlado. O dispositivo eletrônico inclui um sistema para programar a difusão de CO2, regular o fluxo e, caso exigido, habilitar o controle remoto e monitoramento remoto; - “regulador de fluxo centralizado” é um dispositivo eletropneumático que permite que o fluxo de CO2 centralizado seja ajustado para um valor desejado. O mesmo compreende, em particular, um limitador de fluxo 4 central. “Centralizado” na descrição também significa “global”; - “limitador de fluxo em cada armadilha” é um dispositivo localizado em cada armadilha e projetado para garantir um fluxo constante e conhecido de CO2; - “estação de distribuição de CO2” é o lugar onde a fonte de CO2 está localizada para o conjunto de armadilhas, assim como a unidade de controle de CO2; - “fonte de CO2” é um ou dois tanques de CO2 comprimido ou um dispositivo que habilita que CO2 seja produzido a partir de ar ambiente 12; - “isca para mosquito” é uma combinação de ácidos em forma sólida ou líquida que habilita a difusão de moléculas olfativas e atrativas para mosquitos, que imitam o odor da pele de mamíferos; - “arranjo de distribuição em estrela” é um arranjo de tubos 5 que deixa a estação de distribuição de CO2 3 e que abastece cada armadilha individual com CO2; - “arranjo de distribuição em série” é um tubo principal que deixa a estação de distribuição de CO2 3 que abastece cada uma das armadilhas individuais 1 com CO2 através de um desvio; - “uma rede de distribuição de baixa tensão” é uma rede de fios elétricos que fornece um abastecimento de baixa tensão a cada uma das armadilhas individuais 1.
[0026] Um melhor entendimento da invenção surgirá dos desenhos anexos, nos quais: - A Figura 1 é um diagrama de uma armadilha complexa para mosquito com um arranjo de distribuição em estrela, que compreende 4 armadilhas individuais 1; - A Figura 2 é um diagrama de uma armadilha complexa para mosquito com um arranjo de distribuição em série, que compreende 12 armadilhas individuais 1; - A Figura 3 é um diagrama de uma armadilha complexa para mosquito com um arranjo mistura de distribuição em série/estrela, que compreende 30 armadilhas individuais 1; - A Figura 4 representa dois modelos de uma armadilha individual com um (4A) e dois (4B) compartimentos.
[0027] Uma descrição mais detalhada da presente invenção segue agora. Os elementos diferentes da técnica úteis em combinação para implantar a invenção são detalhados abaixo:
DISPOSIÇÃO DAS ARMADILHAS
[0028] As armadilhas estão dispostas ao longo de uma linha de separação que circunda os espaços externos a serem protegidos 2. Essa linha exclui as barreiras naturais formadas por edifícios 13 por alguns metros de altura (casa, edifício, garagem, etc.), que são obstáculos normalmente suficientes para evitar que os mosquitos passem.
DISTÂNCIA ENTRE ARMADILHAS
[0029] As armadilhas dessa forma dispostas ao longo dessa linha de separação precisam estar suficientemente próximas umas das outras para que o efeito de barreira para mosquito seja eficaz. A distância ideal das mesmas depende, parcialmente, do fluxo de CO2 e, parcialmente, do risco da presença de fontes de mosquito em um ou outro eixo geométrico do perímetro. Em todo caso, a distância entre duas armadilhas individuais 1 adjacentes precisa não exceder 12 metros.
[0030] Dessa forma, a distância entre cada armadilha individual adjacente depende do fluxo de CO2 em cada armadilha e essa distância precisa não exceder 12 metros. Uma interdependência da distância entre as armadilhas e o fluxo de CO2 em cada armadilha, até certos limites de distância e fluxo, é necessária para a eficiência da técnica da armadilha para mosquito de acordo com a invenção.
[0031] Em uma modalidade preferencial, a distância entre duas armadilhas adjacentes está dentro de 5 e 12 metros.
[0032] Dependendo da densidade de mosquitos presentes dentro e fora do espaço a ser protegido, a distribuição de armadilhas individuais 1 ao longo da linha de separação será regular ou irregular. Preferencialmente, a distribuição de armadilhas individuais 1 será irregular, de modo a levar em conta a variação em densidade de mosquito, embora permaneça dentro de uma distância entre duas armadilhas adjacentes, de novo, preferencialmente, entre 5 e 10 metros.
[0033] As armadilhas individuais 1 têm um ventilador 8 que tem capacidade para criar um cone de sucção 9 para capturar os mosquitos, assim como uma conexão para uma rede elétrica de baixa tensão e para uma rede de distribuição de CO2.
FLUXO DE CO2
[0034] O fluxo de CO2 em cada armadilha precisa exceder 0,5 g/h por metro de distância entre as armadilhas adjacentes. O fluxo de CO2 está na ordem de 1,5 g/h por metro de distância média entre as armadilhas de um dado dispositivo de modo a obter proteção de qualidade.
[0035] Esse fluxo pode ser reduzido, até 1 g/h por metro, se apenas a eliminação de mosquitos for exigida, e desde que não haja ninguém nos espaços externos a serem protegidos 2.
[0036] Esse fluxo pode ser aumentado até 2,5 g/h por metro, caso uma proteção aumentada seja exigida, por exemplo, se um grande número de pessoas estiver presente nos espaços externos a serem protegidos 2.
[0037] Em um dado dispositivo, a distância eficaz entre as armadilhas pode variar dependendo dos riscos da presença de fontes de mosquito ao redor da linha de separação. Preferencialmente, a distância entre as armadilhas pode ser reduzida no caso de uma alta densidade de mosquitos dentro dos limites indicados.
ESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CO2
[0038] Como o número de armadilhas pode alcançar diversas dúzias, não é viável ter um abastecimento independente para cada armadilha, seja na forma de um gás butano ou garrafa de CO2 comprimido ou qualquer outra fonte de CO2. As logísticas para substituir garrafas seriam onerosas e caras. A escolha por uma estação de distribuição de CO2 3 que compreende a fonte de CO2, composta por um ou mais tanques de CO2 que abastecem todas as armadilhas individuais 1, é uma das características básicas da invenção.
[0039] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, a fonte de CO2consiste em um ou dois tanques de CO2 comprimido.
[0040] Em outra modalidade, de acordo com a invenção, a fonte de CO2 consiste em um dispositivo que habilita que CO2 seja produzido a partir de ar ambiente 12. Essa modalidade é implantada pelo método para pegar mosquitos pela produção de CO2 a partir de ar ambiente 12 conforme revelado no pedido de patente publicado sob o número FR 3 006 855. Essa invenção, depositada pelo Requerente, é mencionada de modo a ilustrar uma fonte de CO2 em potencial, de acordo com a presente invenção.
UNIDADE DE CONTROLE DE CO2
[0041] A unidade de controle de CO2 pode consistir em um dispositivo eletropneumático que compreende um microcontrolador, um dispositivo de comunicação remota tipo GSM, talvez um módulo de comunicação sem fio de curta distância tipo Wi-Fi, eletroválvulas e sensores, normalmente localizados próximos ao tanque de CO2 (ou tanques de CO2), que habilita a difusão de CO2 para o conjunto de armadilha a ser controlado. Essa unidade habilita, em particular: - programação de difusão de CO2, de modo a regular o consumo, a respeito da presença de mosquitos e da necessidade por proteção; - detecção da possibilidade do tanque de CO2 ativo estar vazio, de modo a alterar automaticamente para o segundo tanque. - transmissão de alarmes.
[0042] De fato, a unidade também tem uma conexão de tipo GSM para ter capacidade, por um lado, para transmitir informações e alarmes a uma estação de monitoramento remoto que cobre o conjunto de armadilhas complexas e, por outro lado, para controlar as mesmas remotamente.
[0043] Essa unidade tem sensores de pressão e fluxo e, caso exigido, sensores para verificar os teores dos tanques de CO2, de moda a ter capacidade para detectar quaisquer avarias (vazamentos de CO2, um redutor desajustado, etc.).
[0044] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, a unidade de controle de CO2 compreende um limitador de fluxo 4 de CO2 global.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO
[0045] Os ventiladores de armadilha precisam estar eletricamente alimentados. Por razões de segurança, esses ventiladores são alimentados por um abastecimento de baixa tensão (12 V ou 24 V). Pelo menos um transformador de baixa tensão 220-V precisa, portanto, ser fornecido. Assim como a rede de CO2, a rede elétrica pode estar disposta em estrela ou em série. Na prática, assim que o número de armadilhas excede algumas unidades, é muito mais barato dispor as armadilhas em série. Visto que a baixa tensão é usada, dependendo da distância entre o transformador e a última armadilha, perdas de linha não são negligenciáveis, e pode ser necessário distribuir diversos transformadores ao longo do arranjo de armadilhas de modo a garantir que todas as armadilhas tenham uma tensão de abastecimento suficiente para os ventiladores para realizar a função dos mesmos de atrair mosquitos para dentro.
[0046] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, as armadilhas individuais 1 são alimentadas por um abastecimento de baixa tensão a partir de uma rede de distribuição em série ou uma rede de distribuição misturada em série/estrela. Essa rede de distribuição de baixa tensão pode seguir a rede de tubos que distribui CO2 às armadilhas individuais 1.
LIMITADOR DE FLUXO DE CO2 EM CADA ARMADILHA
[0047] CO2 é abastecido pela estação de distribuição de CO2 3 a uma pressão constante que é ajustada por um redutor. O fluxo em cada armadilha é assegurado por um limitador de fluxo 4 que consiste em uma restrição calibrada de modo a permitir que o fluxo desejado passe dependendo da pressão de entrada. Esse limitador de fluxo 4 pode ser do tipo variável, com uma agulha que pode ser ajustada por um parafuso, ou do tipo fixado. Por exemplo, um limitador de fluxo 4 fixado pode consistir em um plugue de metal sinterizado, calibrado para permitir que a passagem de um fluxo de gás determinado na base da pressão de entrada.
[0048] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, cada armadilha individual compreende uma isca para mosquito 6. Essas iscas estão na forme de sólidos ou grânulos impregnados com ácidos que se difundem gradualmente de um a diversos meses (por exemplo, aqueles comercializados pela Biogents Company). Em outra modalidade, os ácidos que compreendem a isca podem estar contidos em um receptáculo centralizado e se difundirem gradualmente em direção ao conjunto de armadilhas, por exemplo, misturados com CO2 e que usam os mesmos tubos de distribuição.
[0049] Em outra modalidade preferencial, a armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção compreende de 4 a diversas dúzias de armadilhas individuais 1.
[0050] Três variações diferentes de topologia da rede de distribuição de CO2 podem ser usadas, dependendo do número de armadilhas individuais 1 e da configuração dos espaços externos a serem protegidos 2. Essas variações são modalidades preferenciais de acordo com a invenção.
ARRANJO EM ESTRELA
[0051] A partir da estação de distribuição de CO2 3, CO2 pode ser distribuído com o auxílio de um arranjo “em estrela”, a saber, um tubo individual para o CO2 que estende do tanque de CO2 até cada armadilha. Essa topologia oferece a vantagem de que um problema de distribuição de CO2 para uma armadilha, por exemplo, um tubo perfurado ou bloqueado, não tenha repercussões no abastecimento às outras armadilhas. Essa topologia é mostrada na Figura 1.
ARRANJO EM SÉRIE
[0052] Um tubo principal que deixa o tanque de CO2 abastece todas as armadilhas, sendo que cada uma delas é abastecida por um desvio no tubo principal. Essa topologia é mostrada na Figura 2.
ARRANJO MISTURADO EM SÉRIE/ESTRELA
[0053] A topologia também pode ser misturada, isto é, diversas ramificações podem se estender seja do tanque de CO2 ou de qualquer ponto da rede. Isso depende, por um lado, da extensão total da linha de separação que circula os espaços externos e, por outro lado, da disposição das armadilhas.
[0054] Por exemplo, se a linha de separação mede diversas centenas de metros, é vantajoso posicionar a estação de distribuição de CO2 3 no meio dos espaços externos a serem protegidos 2 e criar duas ramificações de abastecimento em série de CO2, para evitar perdas de carga ao longo do tubo de CO2. Por outro lado, dependendo da disposição das armadilhas, pode ser útil criar em uma base ad hoc uma rede em estrela em certos pontos da rede para evitar comprimentos de tubo em excesso. Um exemplo dessa topologia é mostrado na Figura 3.
[0055] Em uma modalidade preferencial, as armadilhas individuais 1 são abastecidas com CO2 por uma rede de distribuição em série ou uma rede de distribuição misturada em série/estrela.
CONTROLE DE FLUXO DE CO2 GLOBAL
[0056] Como o fluxo de cada armadilha é controlado por um limitador de fluxo 4 individual, o fluxo total ou centralizado é a somo de fluxos de cada armadilha. Um limitador de fluxo 4 centralizado ou global é, portanto, posicionado de maneira vantajosa na instalação por duas razões: - no caso de vazamento devido, por exemplo, à ruptura de um tubo, de modo a evitar que o tanque de CO2 se esvazie muito rapidamente; - para habilitar um controle econômico e preciso do fluxo variável global, conforme explicado abaixo.
[0057] O princípio de controle de fluxo global é posicionar um limitador de fluxo 4 global ou centralizado variável no ponto de partida de distribuição de CO2 às armadilhas. Esse tipo de limitador é baseado no fato de que o fluxo de gás através de uma constrição depende da diferença de pressão entre as pressões a jusante e a montante, de acordo com as seguintes fórmulas: Em que: Qn = Fluxo de gás a 0 oC e 101,3 kpa (1.013 mbar) Pn = Densidade de gás a 0 oC e 101,3 kpa (1.013 mbar) ΔP = Diferencial de pressão (kpa) P1 = Pressão a montante (kpa absoluto) P2 = Pressão a jusante (kpa absoluto) T1 = Temperatura a montante (oC) Se P2 > P1/2
Figure img0001
Se P2 < P1/2
Figure img0002
[0058] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, deve ser garantido que a pressão absoluta a montante do limitador seja maior que duas vezes a pressão absoluta a jusante; o fluxo obtido não depende da pressão a jusante, porém, apenas da pressão a montante. Dessa forma, o fluxo de CO2 global pode ser controlado precisamente e ajustado proporcionalmente à razão de abertura e fechamento cíclica de uma eletroválvula de duas posições.
[0059] Controle do fluxo de CO2 global é alcançado, por um lado, pela razão de abertura/fechamento cíclica de uma válvula de duas posições e, por outro lado, pela aplicação de uma pressão absoluta de saída de CO2 da unidade de controle, e a montante de um limitador de fluxo 4 fixado, maior que duas vezes a pressão absoluta a jusante.
[0060] Dessa forma, a armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção é caracterizada, preferencialmente, pelo fato de que o fluxo de CO2 centralizado é ajustado proporcionalmente à razão cíclica de uma eletroválvula de duas posições e pela aplicação de uma pressão absoluta de CO2 a montante do limitador de fluxo 4 centralizado maior que duas vezes a pressão absoluta a jusante.
[0061] Essa característica pode ser, de maneira vantajosa, bastante útil porque, no caso de um grande vazamento em algum ponto na rede, a pressão de gás no tubo principal cairá, a mesma pode descer ao nível da pressão atmosférica ambiente. Se a pressão a montante do limitador de fluxo 4 é igual a duas vezes a pressão a jusante no caso de operação normal, então, no caso de um vazamento e uma queda em pressão a jusante do limitador, o fluxo não aumenta.
[0062] Dessa forma, nessa modalidade preferencial, um vazamento terá, portanto, o efeito de reduzir o fluxo de CO2 para as armadilhas, porém, isso não esvaziará o tanque de CO2 mais rápido que o normal.
[0063] Por exemplo, se durante operação normal a pressão absoluta de saída do limitador precisa ser regulada para 0,17 kpa (1,7 bar), para obter o fluxo desejado nas armadilhas, a pressão absoluta a montante precisa ser definida para um valor acima de 0,34 kpa (3,4 bar).
[0064] A segunda vantagem desse limitador, usado nessas condições de pressão, é permitir que o fluxo seja regulado com uma simples válvula eletromagnética. De fato, se uma válvula é aberta e fechada em ciclos, por exemplo, 10 segundos aberta e 10 segundos fechada, pode-se pensar intuitivamente que isso dividiria o fluxo por um fator de 2. Isso é verdade se um limitador de fluxo 4 estiver posicionado após a válvula. De outra maneira, durante o período em que a está fechada, o CO2 contido no tubo principal continua a fluir em direção às armadilhas e a pressão no tubo cai. Quando a válvula abre novamente, na ausência de um limitador de fluxo 4, o redutor reabastece o tubo com um fluxo mais elevado permitido, até que a pressão no tubo seja restabelecida. Dessa forma, um fluxo médio é alcançado, que é muito mais elevado que a metade do fluxo em regime estável. Em contraste, com o limitador de fluxo 4 regulado conforme explicado acima, o fluxo máximo que é igual ao fluxo em regime estável, um fluxo médio proporcional à razão de abertura/fechamento cíclica da válvula é, de fato, alcançado.
[0065] Essa disposição substitui um regulador de fluxo eletrônico, com o uso de uma válvula proporcional e alça de controle para essa válvula. Esse tipo de regulador é, pelo menos, 10 vezes mais dispendioso que uma simples válvula eletromagnética de duas posições.
PROGRAMAR A DIFUSÃO DE CO2
[0066] CO2 em uma garrafa representa um custo de operação significativo, tanto do ponto de vista dos custos do material quanto do custo logístico. É muito fácil limitar os períodos e intensidades de difusão de CO2 de modo a obter máxima eficiência para mínimo consumo de CO2.
[0067] Por exemplo, se o mosquito mais abundante é o mosquito “tipo tigre asiático” (Aedes albopictus), não há razão para difundir CO2 durante a noite porque esse mosquito é ativo apenas durante o dia. Nascer do sol e pôr do sol são os momentos de maior atividade de maior parte dos mosquitos (incluindo os de “tipo tigre asiático”), assim, esses são os momentos quando seria necessário difundir CO2. É necessário difundir mais CO2 em momentos quando as pessoas estão presentes na área a ser protegida, portanto, é necessário ter a capacidade para modular a intensidade de difusão de CO2 nos momentos desejados.
[0068] Dessa forma, em uma modalidade preferencial de acordo com a invenção, diversos dispositivos estão associados à armadilha complexa para mosquito: - um programador de difusão diário ou semanal que permite que faixas de tempo e intensidades de difusão sejam definidas para cada dia da semana; - um controle remoto que permite que a difusão seja controlada, adicionalmente à programação diária ou semanal. Esse controle remoto é alcançado seja por um sistema de radiofrequência convencional, ou por um telefone portátil.
[0069] Essa função de programar a difusão de CO2 é realizada com o uso de uma eletroválvula operada por um programador eletrônico.
CONTROLE REMOTO E MONITORAMENTO REMOTO
[0070] Programar a difusão de CO2 exige, da parte do usuário da armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção, um certo entendimento do comportamento dos mosquitos, de modo a otimizar a eficácia de proteção baseado nos hábitos de vida. Alguns usuários, privados ou institucionais, preferem mudar a responsabilidade dessa programação para o fornecedor de serviço que instalou a armadilha complexa para mosquito. Dessa forma, em uma modalidade preferencial de acordo com a invenção, a unidade de controle de CO2 pode ser controlada e programada remotamente pelo instalador.
[0071] Essa função é realizada adicionando-se um módulo GSM na unidade de programação e um microcontrolador que permite que protocolos M2M sejam gerenciados.
[0072] A adição desse módulo GSM também permite o monitoramento remoto de operação, adicionando-se os sensores apropriados e transmitindo-se alarmes.
[0073] Por exemplo, um sensor de pressão, ou manômetro, instalado no circuito de abastecimento de CO2 detecta se o tanque de CO2 está vazio no caso de garrafas de CO2 comprimido. Um sensor de fluxo ou sensor de peso, colocado abaixo do tanque de CO2, torna possível calcular o que está faltando no tanque de CO2 e informar ao fornecedor de serviço de modo a antecipar as trocas de garrafa de CO2.
[0074] Uma discrepância entre o consumo real de CO2 e o consumo teórico, como programado, permite que problemas em difusão de CO2 sejam detectados, tais como, em particular, um vazamento ou, por contraste, um tubo bloqueado e, dessa forma, que o fornecedor de serviço seja alertado.
[0075] Por exemplo, se o tubo principal é dobrado, devido à remoção de uma armadilha ou à alguma outra alteração no arranjo, após as primeiras armadilhas, o fluxo total se torna muito mais fraco que o esperado. Ou mesmo, se um vazamento ocorre em uma unidade de controle de CO2, por exemplo, em uma válvula, o tanque ativo se esvaziará mais rápido do que as medições de fluxo tornam possível de prever.
[0076] Uma pressão de saída de CO2 anormal de um redutor, muito elevada ou muito baixa, permite que, dessa forma, uma possível avaria de um redutor ou um vazamento seja detectado e um alarme seja disparado.
[0077] Uma pressão de saída de CO2 muito baixa do limitador é uma indicação de um possível vazamento no tubo principal. Em contraste, uma pressão muito elevada indica um bloqueio no tubo principal.
MÚLTIPLAS RESERVAS DE CO2
[0078] De modo a evitar interrupções ao abastecimento de CO2 para a armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção e para facilitar as logísticas de substituição ou recarga de garrafa, ou tanques de CO2, é muito útil se ter pelo menos dois tanques e mudar automaticamente da reserva ativa para um segundo tanque quando o primeiro está vazio. Ao ser avisado pelo sistema de monitoramento remoto, o fornecedor de serviço pode planejar quando intervir.
APERFEIÇOAMENTO DE MÓDULOS DE ARMADILHA: ARMADILHAS DE DOIS COMPARTIMENTOS
[0079] De modo a aumentar a taxa de captura das armadilhas, para a mesma quantidade de CO2 e a mesma isca, uma modalidade preferencial é proposta em relação à maneira na qual o CO2 é difundido.
[0080] Conforme afirmado acima, os mosquitos têm sensores de CO2 que permitem aos mesmos detectar a direção do gradiente de concentração de CO2 de modo que possam se aproximar da fonte de emissão do gás. Em outras palavras, os mosquitos tentam se aproximar do ponto de maior concentração do CO2 e, mais particularmente, da mistura de CO2/ácido graxo. O alvo dessa modalidade preferencial é, precisamente, aumentar a concentração dessa mistura nas proximidades da armadilha, sem aumentar o fluxo de CO2 ou de ácidos graxos.
[0081] Na versão convencional da armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção, o fluxo de sucção 9 criado pelo ventilador 8 provoca uma sobrepressão dentro do corpo de armadilha, que é fechado no fundo e nos lados, e sai por uma grade que fecha a armadilha a partir de cima. O CO2 é transportado por um tubo para a armadilha e a “isca”, composta de ácidos graxos, também está localizada na armadilha, próxima ao fluxo de ar. Dessa maneira, é uma mistura de ar/CO2/isca 7 que passa pela grade. Essa grade é calibrada para que o fluxo de ar seja suficientemente lento de modo que não se oponha à aproximação dos mosquitos. Um diagrama dessa armadilha individual, com 1 compartimento, aparece na Figura 4.
[0082] Em uma modalidade preferencial, de acordo com a invenção, o aperfeiçoamento dessa armadilha consiste em dividir o interior da armadilha em dois compartimentos, topo e fundo, conforme mostrado no diagrama na Figura 4B. No compartimento de topo, não há mais fluxo de ar significativo, apenas o abastecimento de CO2 que está presente. Consequentemente, há uma acumulação de moléculas de CO2 11 e de ácidos graxos a partir da isca. Essas moléculas acabam escapando a partir do topo da armadilha, através da grade 10. A vantagem dessa modalidade de 2 compartimentos é que as concentrações de CO2 e moléculas de ácidos graxos na superfície da grade 10 são muito maiores que a disposição convencional. Isso, portanto, incita ainda mais os mosquitos a se aproximarem da superfície da grade 10 e do cone de sucção 9, e dessa forma aumenta a taxa de captura. O compartimento de fundo é dotado de orifícios suficientemente grandes para o fluxo de ventilador circular, sem criar sobrepressão no compartimento. Dessa maneira, o dito ventilador 8 produz um fluxo maior que na disposição anterior. Isso também aumenta a taxa de captura. Um disco sólido é colocado ao redor do cone de sucção 9 de modo a reduzir a quantidade de mistura de CO2/isca transportada pelo fluxo de sucção 9. O efeito de atração de longa distância e o efeito de barreira permanecem inalterados porque a mesma quantidade de CO2 e isca é emitida por cada armadilha.
[0083] Por fim, outro alvo, de acordo com a invenção, é o uso de uma armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção para eliminar mosquitos presentes em um espaço externo e para evitar que mais mosquitos penetrem o mesmo.
[0084] As características básicas, de acordo com a invenção, e as modalidades preferenciais foram descritas acima. Uma explicação do método de operação da ação dupla protetora da armadilha complexa para mosquito de acordo com a invenção é dada abaixo.
[0085] O poder atrativo de CO2 opera até diversas dezenas de metros na direção oposta ao ponto de emissão do mesmo, na ordem de 70 a 80 metros. Os ácidos graxos têm uma ação atrativa, particularmente, quando combinados com CO2, em uma distância mais curta, na ordem de alguns metros.
[0086] Se não há pessoas dentro dos espaços externos a serem protegidos 2, as armadilhas atraem os mosquitos localizados tanto dentro quanto fora desses espaços, dependendo da direção do vento. Como as armadilhas circulam os espaços externos ao longo da linha de separação, seja qual for a direção do vento, os mosquitos serão atraídos para a respectiva periferia e capturados pelas armadilhas. Os espaços externos se esvaziarão gradualmente de quaisquer mosquitos que possam estar presentes ali.
[0087] Quando há uma ou mais pessoas nos espaços externos a serem protegidos 2, o CO2 emitido pelas pessoas, mais aquele emitido pelas armadilhas, atrairá quaisquer mosquitos que possam estar localizados fora do espaço. Quando os mosquitos seguem os corredores de CO2, fatalmente os mesmos se movem em direção à linha de armadilhas. Embora a distância entre as armadilhas e o fluxo de CO2 de cada armadilha respeitem as características de acordo com a invenção, o odor combinado de CO2 e isca dá aos mosquitos a ilusão de que a presa que foi detectada de longe está nas armadilhas. Os mesmos permanecerão ao redor das armadilhas, tentarão se aproximar o máximo possível da presa falsa para picar a mesma e acabarão por ser pegos.
EXEMPLO DE PROTEÇÃO CONTRA MOSQUITOS DE TIPO TIGRE ASIÁTICO, NO VERÃO, DE UM TERRAÇO
[0088] Um terraço é delimitado no lado norte por uma casa, no lado leste por um lago com bastante vegetação, no lado sul por uma vasta extensão de gramado e no lado oeste por vegetação.
[0089] A linha de armadilhas se inicia na extremidade SE da casa e termina na extremidade SW. No lado leste, com o risco de uma alta densidade de mosquitos, 5 armadilhas estarão dispostas, separadas por 5 metros. No lado sul, improvável que abrigue grandes colônias de mosquitos, 5 armadilhas estarão dispostas, separadas por 10 metros, e no lado oeste, 5 armadilhas estarão dispostas, separadas por 7,5 metros.
[0090] A difusão de CO2 14 será programada na base do uso do terraço pelas pessoas e pelos períodos de máxima atividade dos mosquitos.
[0091] Por exemplo, CO2 14 será difundido no nascer do sol, por uma hora, porque isso corresponde a um período de atividade do mosquito. No entanto, nesse momento na manhã, ninguém está no terraço, assim, um fluxo moderado é suficiente para capturar os mosquitos, sem ter que proteger as pessoas. O fluxo total é limitado a 75 g/hora, isto é, 75/15 = 5 g/hora/armadilha, o que corresponde a 5/5 = 1 g/h/m para as armadilhas no SE, 5/10 = 0,5 g/h/m para as armadilhas localizadas ao sul e 5/7,5 = 0,67 g/h/m para as armadilhas no SW.
[0092] Difusão, então, se resume das 10:00 da manhã, até as 2:00 da tarde, com um fluxo total de 150 g/hora, isto é, 10 g/h/armadilha porque as pessoas usam o terraço durante esse período e os mosquitos estão relativamente ativos (o cálculo do fluxo individual de cada armadilha em termos de g/h/m é calculado conforme anteriormente descrito).
[0093] Então, entre 2:00 da tarde e 4:00 da tarde, a difusão continua a 75 g/hora, isto é, 5 g/h/armadilha, porque os mosquitos estão menos ativos durante as horas mais quentes do dia. Então, entre 4:00 da tarde e 16:00, o fluxo é aumentado em 10 g/h/armadilha (fluxo total de 150 g/h) porque os mosquitos se tornam mais ativos, e o fluxo também poderia ser aumentado em 15 g/h/armadilha (fluxo total de 225 g/h) entre 6:00 da tarde e 9:00 da tarde, o que corresponde ao tempo para coquetéis e jantares no terraço.
[0094] Finalmente, a difusão de CO2 é paralisada após 9:00 da tarde e o pôr do sol.
[0095] Em uma modalidade possível, para esses diferentes casos de operação, o regulador de fluxo que usa uma eletroválvula de 2 posições é ajustado como a seguir: • redutor ajustado para 0,35 kpa (3,5 bar) de pressão absoluta; • limitador de fluxo 4 central ajustado para 300 g/hora de CO2 quando a válvula está continuamente aberta; • a pressão absoluta a jusante do limitador de fluxo 4 é definida em 0,17 kpa (1,7 bar).
[0096] Ciclo de 4 segundos aberta 16 segundos fechada, para obter um fluxo de 75 g/hora, 10 segundos aberta e 10 segundos fechada para obter 150 g/hora, 15 segundos aberta e 5 segundos fechada para obter 225 g/hora.

Claims (9)

1. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, compreendendo: - diversas armadilhas individuais (1) em um arranjo abastecido com CO2, as ditas armadilhas individuais estando dispostas ao longo de uma linha de separação que separa as fontes de mosquito em potencial dos espaços externos a serem protegidos (2), - uma estação de distribuição de CO2 (3) que compreende a fonte de CO2 e uma unidade de controle de CO2 que compreende um limitador de fluxo central que distribui CO2 (14) para as armadilhas individuais (1) por um arranjo de tubos (5) e um limitador de fluxo (4) em cada armadilha, - uma rede de distribuição de baixa tensão que compreende um ou mais transformadores e fios elétricos que abastecem as armadilhas individuais (1), caracterizada pelo fato de que compreende, em combinação: - uma distância entre cada armadilha individual (1) adjacente que não excede 12 metros, - um fluxo de CO2 em cada armadilha individual (1) compreendendo entre 1 e 2,5 g/h por metro de distância entre as armadilhas adjacentes.
2. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada armadilha individual (1) também compreende uma isca para mosquito (6).
3. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende de 4 a diversas dezenas de armadilhas individuais (1).
4. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as armadilhas individuais são abastecidas com CO2 por uma rede de distribuição em série ou uma rede de distribuição misturada em série/estrela.
5. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a fonte de CO2 compreende um ou dois tanques de CO2 comprimido.
6. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a fonte de CO2 compreende um dispositivo que tem capacidade para produzir CO2 a partir de ar ambiente (12).
7. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o fluxo de CO2 em cada armadilha individual (1) é 1 ou 1,5 ou 2,5 g/h por metro de distância entre as armadilhas adjacentes (1).
8. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o fluxo de CO2 centralizado é ajustado proporcionalmente à razão cíclica de uma eletroválvula de duas posições e pela aplicação de uma pressão absoluta de CO2 a montante do limitador de fluxo (4) centralizado maior que duas vezes a pressão absoluta a jusante.
9. Armadilha complexa para mosquito para espaços externos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que cada armadilha individual (1) compreende dois compartimentos separados (7) que habilitam a concentração de CO2 e isca na superfície da dita armadilha individual (1).
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