BR112017007635B1 - Disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos, ferramenta para o processamento fino de superfícies - Google Patents

Disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos, ferramenta para o processamento fino de superfícies Download PDF

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Abstract

a invenção refere-se a um disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos que tem um corpo de base (14) que apresenta um eixo central (m), no qual está fixada uma camada intermediária (16) mais macia em relação ao corpo de base (14), feita de um material elástico, sobre a qual está assentado um suporte do meio de polimento (18). a camada intermediária apresenta pelo menos duas áreas (20, 22) de diferente dureza, as quais estão dispostas uma após a outra na direção do eixo central do corpo de base. neste caso, a área da camada intermediária adjacente ao corpo de base é mais macia do que a área da camada intermediária sobre a qual está assentado o suporte do meio de polimento. o disco de polimento construído de forma simples desse modo pode cobrir uma grande área de curvaturas da lente de óculos, o que possibilita, em particular, uma alta produtividade na preparação de receitas.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção em questão refere-se a um disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em peças a serem trabalhadas, de acordo com o preâmbulo da reivindicação de patente 1. Discos de polimento desse tipo são empregados, em particular, na preparação em série de receitas de lentes de óculos.
[002] Se a seguir o assunto tratado for de "lentes de óculos", então dentro dele devem ser entendidas não somente lentes de óculos de vidro mineral, mas também lentes de óculos de todos os outros materiais usuais como policarbonatos, CR 39, HI-Index, etc., portanto, também material sintético.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] O processamento com levantamento de aparas das superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos pode ser subdividido grosseiramente em duas fases de processamento, ou seja, primeiramente o processamento prévio da superfície que atua opticamente para a produção da macrogeometria de acordo com a receita e, em seguida, o processamento fino da superfície que atua opticamente, a fim de eliminar vestígios do processamento prévio e obter a microgeometria desejada com fidelidade de forma. Enquanto que o processamento prévio das superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos ocorre entre outras coisas em função do material das lentes de óculos através de esmerilhamento, fresagem e/ou torneamento, durante o processamento fino as superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos normalmente são submetidas a um processo de esmerilhamento fino, de lapidação e/ou de polimento.
[004] Para esse processo de processamento fino no estado da técnica são empregados de forma aumentada (veja, por exemplo, os documentos de patente alemão DE 10 2005 010 583 A1, europeu EP 2 464493 B1 ou o documento de patente europeu EP 2 014 412 A1 que forma o preâmbulo da reivindicação de patente 1) discos de polimento adaptáveis - em oposição às ferramentas rígidas, adaptadas à forma. Esses discos de polimento possuem uma estrutura, em essência, de três partes ou três camadas, com (1.) um corpo de suporte ou de base, voltado para o fuso da ferramenta, fixo ou rígido em relação ao fuso, no qual (2.) está fixada uma camada mais macia em relação a ele, feita de um material elástico, sobre a qual (3.) está assentada uma folha de esmerilhamento ou de polimento (suporte do meio de polimento) voltada para a peça a ser trabalhada, como componente da ferramenta ativo para o processamento. Em consequência da capacidade de deformação elástica da camada de espuma, a folha de polimento pode se adaptar em certos limites in situ à geometria da superfície a ser processada. Isso ocorre tanto em termos "estáticos", isto é, de lente de óculos para lente de óculos que deve ser processada, e que em geral se diferenciam em sua geometria, em particular, na curvatura de superfície, como também em termos "dinâmicos", isto é, durante o processamento propriamente dito de uma determinada lente de óculos, na qual ocorre um movimento relativo entre o disco de polimento e a lente de óculos. A elasticidade da camada de espuma influencia, além disso, em medida substancial o comportamento de desgaste do disco de polimento durante o processo de polimento.
[005] Agora na produção de receitas surgem lentes de óculos a serem polidas com as mais diversas geometrias. Vistos de modo macrogeométrico os raios de curvatura das superfícies que atuam opticamente (esferas ou cilindros em superfícies aproximadamente toroidais) das lentes de óculos já chegam à área de efeito padrão (de 0 até cerca de 14 dioptrias) de infinitos (superfícies planas) até cerca de 35 mm. No caso de, por exemplo, superfícies de forma livre, neste caso, são acrescentados ainda outros fatores de influência antes microgeométrica como, por exemplo, adição ou asfericidade. Por isso, a fim de cobrir a área de efeito padrão, no caso do estado da técnica acima são necessários tipos de discos de polimento de diversas geometrias, as quais se diferenciam, em particular, na (pré) curvatura da superfície da ferramenta ativa no processamento.
[006] Assim conhecidos conceitos de ferramenta de polimento compreendem, por exemplo, sete tipos de discos de polimento de diversas geometrias na produção de receitas. Naturalmente durante a produção de lentes de óculos isso condiciona uma troca de ferramenta, se tiverem que ser processadas lentes de óculos sucessivamente, as quais se diferenciam umas das outras em sua geometria, de tal modo que elas não podem ser polidas com um e com o mesmo disco de polimento. Contudo, cada troca de ferramenta aumenta os custos da produtividade na produção de receitas.
[007] No estado da técnica também são conhecidos conceitos de ferramenta de polimento para a produção de lentes de óculos, as quais se saem bem com até pelo menos três diferentes tipos de ferramenta de polimento, a fim de cobrir a área de atuação padrão. Ferramentas de polimento desse tipo são mostradas, por exemplo, no documento de patente americano US 7,559,829 B2. Neste caso, entre uma camada de espuma, sobre a qual está assentada uma folha de polimento, e um corpo de base rígido, sobre o qual a ferramenta de polimento pode ser mantida dentro ou em uma recepção de ferramenta, é inserida uma estrutura de apoio com molejo elástico, que compreende uma parte em forma de estrela com uma infinidade de braços de mola que atuam como mola plana, e um anel elástico para o apoio dos braços de mola em relação ao corpo de base. Contudo, nesse estado da técnica, do mesmo modo, é necessária uma troca de ferramenta, quando lentes de óculos a serem polidas sucessivamente se diferenciam bastante uma da outra em sua geometria. Além disso, essas ferramentas de polimento possuem uma estrutura relativamente complexa.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
[008] Partindo do estado da técnica, como ele está representado através do documento de patente europeu EP 2 014 412 A1, à invenção cabe a tarefa de criar um disco de polimento construído de modo mais simples possível, para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos o qual possibilite um aumento da produtividade na produção de receitas.
[009] Essa tarefa é solucionada através das características indicadas na reivindicação de patente 1. Aperfeiçoamentos vantajosos ou apropriados da invenção são objeto das reivindicações de patente de 2 a 15.
[010] De acordo com a invenção, em um disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos, o qual tem um corpo de base que apresenta um eixo central, no qual está fixada uma camada intermediária mais macia em relação ao corpo de base, feita de um material elástico, sobre a qual está assentado um suporte do meio de polimento, a camada intermediária apresenta pelo menos duas áreas de diferente dureza, as quais estão dispostas uma após a outra na direção do eixo central, sendo que, a área da camada intermediária adjacente ao corpo de base é mais macia do que a área da camada intermediária sobre a qual está assentado o suporte do meio de polimento.
[011] Neste caso, um pensamento central é preparar o poder de adaptação do disco de polimento, necessário para a cobertura da área de atuação exigida (por exemplo, de 0 até 14 dioptrias) à macrogeometria das lentes de óculos a serem polidas através da área - remota de intervenção ou de processamento - de dureza menor da camada intermediária e, neste caso, também "transpor" grandes diferenças de altura de flecha de lente de óculos para lente de óculos. O poder de adaptação do disco de polimento necessário para a obtenção da fidelidade de superfície exigida, por exemplo, superfícies de forma livre e do alisamento desejado à microgeometria das lentes de óculos a serem polidas em contrapartida é preparado através da área - remota de intervenção ou de processamento - de dureza maior da camada intermediária.
[012] Neste caso, é aceito o fato de que durante o processamento de polimento de lente de óculos para lente de óculos, em função da respectiva geometria da lente de óculos pode alterar a superfície de polimento ou de agarramento de fato entre disco de polimento e lente de óculos - por exemplo, de quase pontual em superfícies de lentes de óculos planas para mais de forma superficial (de forma circular ou anelar) em superfícies de lentes de óculos curvadas - pois isto pode ser compensado no processo de polimento, em particular, por meio de alteração apropriada da amplitude e/ou frequência do movimento relativo entre disco de polimento e lente de óculos (curso de oscilação da ferramenta transversal à peça a ser trabalhada).
[013] No caso ideal, no resultado é/ são necessários somente um tipo de disco de polimento, em todo o caso, porém, nitidamente menos tipos de disco de polimento do que no estado da técnica de tipo genérico, a fim de cobrir áreas de curvatura usuais na produção de receitas das lentes de óculos a serem polidas. Um tipo de disco de polimento desse tipo, que pode ser empregado universalmente reduz, por um lado, o dispêndio ligado com a provisão de uma pluralidade de discos de polimento de diversas geometrias. Por outro lado, - o que é mais importante ainda - as trocas de ferramenta usuais no estado da técnica, condicionadas por diversas geometrias das lentes de óculos a serem polidas podem ser eliminadas de forma ideal, mas em todo o caso podem ser claramente reduzidas. A economia de tempo obtida desse modo, já no tempo de polimento constante leva a um aumento considerável da produtividade na produção de receitas. Os períodos de parada das máquinas de polimento - também aqueles que foram condicionados no estado da técnica por renovados ajustes da ferramenta - são reduzidos ou eliminados ao mesmo tempo. Além disso, de acordo com a invenção tudo isso não exige quaisquer medidas dispendiosas ou novas partes no disco de polimento - por conseguinte, como de costume, construído de modo muito simples; isso só tem influência visada localmente sobre as propriedades do material elástico da camada intermediária.
[014] Com respeito a uma fabricação simples e econômica dos discos de polimento é preferido se as, pelo menos duas, áreas da camada intermediária forem formadas por camadas de espuma diferentes umas das outras, isto é, pelo menos de uma camada de espuma mais macia sobre o corpo de base, e pelo menos uma camada de espuma mais dura sob o suporte do meio de polimento. Contudo, do mesmo modo são concebíveis outros materiais elásticos apropriados para a camada intermediária, em particular, para a área mais dura da camada intermediária, a qual, por exemplo, poderia ser constituída de um material de borracha.
[015] De preferência, as camadas de espuma diferentes umas das outras são coladas entre si, o que exige somente uma etapa de processo econômica, que pode ser bem controlada na produção em massa, na qual podem ser empregados materiais de espuma e de cola de uso comercial. Um composto de espuma ou sanduíche de espuma apropriado poderia ser fabricado de modo alternativo, mas também por meio de produção de espuma sucessiva de diversos tipos de espuma.
[016] No que diz respeito à forma das camadas de espuma individuais da camada intermediária, antes de sua colocação no corpo de base, para a influência das propriedades elásticas do disco de polimento em princípio em uma ou duas superfícies frontais, os corpos de espuma individuais podem ser executados divergindo de uma superfície plana, por exemplo, convexa ou côncava - como também na borda, por exemplo, cilíndrica, cônica, abaulada ou em forma de cavidade anelar - para o que seriam previstas formas especiais de fundição. Quanto a isso, em particular, por motivos de custos é preferido que as diversas camadas de espuma da camada intermediária apresentem respectivamente uma espessura em essência, constante - medida ao longo ou paralela ao eixo central do corpo de base - o que abre a possibilidade de empregar múltiplos materiais na fabricação do corpo de base em forma de placas a partir de grande série. Neste caso, ensaios realizados pelos inventores em questão têm mostrado que uma determinada relação das espessuras das duas camadas de espuma possibilita uma adaptação ideal a uma grande área de raios de curvatura, com manutenção e alisamento simultâneo das microgeometrias nas lentes de óculos a serem polidas. Assim foi encontrado que a relação da espessura, em essência, constante da camada de espuma mais dura em relação à espessura, em essência, constante da camada de espuma mais macia deveria se situar entre 1 para 2 e 1 para 4, de modo mais preferido, em aproximadamente 1 para 3.
[017] Pelos inventores também foram realizadas experiências práticas com diversos materiais de espuma, nas quais, por um lado, foi testado até que ponto a geometria da lente de óculos pré-processada foi mantida ou alterada durante o polimento, e por outro lado, foi examinada com quais materiais de espuma a abrasão de polimento por unidade de tempo foi mais alta possível, sem que chegasse a microestruturas ou sujeiras consideráveis sobre a superfície polida. Neste caso, foi constatado que o módulo de E estático determinado para o caso de uma compressão de toda a superfície da camada de espuma mais dura tem o valor de preferência, entre 0,40 e 1,50 N/mm2, de modo mais preferido, entre 0,80 e 1,00 N/mm2, enquanto que o módulo de E estático da camada de espuma mais macia deveria ficar de preferência, entre 0,25 e 0,45 N/mm2, de modo mais preferido, entre 0,35 e 0,45 N/mm2.
[018] Com respeito ao material de espuma dos componentes individuais da camada intermediária, além disso, nas experiências realizadas tem-se comprovado como vantajoso se a camada de espuma mais macia for constituída pelo menos parcialmente de um elastômero de polieteruretano de poro aberto, enquanto que a camada de espuma mais dura é constituída de um elastômero de polieteruretano de poro fechado. No caso dessa combinação de material, por um lado, não existe o perigo que durante o polimento a camada intermediária seja aspirada totalmente com o meio de polimento, e durante a secagem em seguida endureça de modo excessivo, mas por outro lado a porosidade aberta parcialmente da camada intermediária deve ser avaliada como vantajosa para a dissipação do calor de atrito gerado durante o processo de polimento através do meio de polimento, e durante a fabricação preferida da camada intermediária também favorece a colagem das camadas individuais.
[019] No caso das reflexões empreendidas e ensaios realizados pelos inventores, além disso, têm-se cristalizado ou comprovado as seguintes características geométricas para um disco de polimento que pode ser empregado universalmente para o processamento de polimento de lentes de óculos na área de curvatura usual atualmente: de preferência, o corpo de base do disco de polimento deveria apresentar uma superfície frontal, em essência, esférica, voltada para a camada intermediária, na qual a camada intermediária está fixada, de forma apropriada, colada, sendo que, essa superfície frontal deveria apresentar um raio de curvatura, que se situa, de preferência, entre 35 e 42 mm, de modo mais preferido, entre 36 e 40 mm. Além disso, na área de sua superfície frontal o corpo de base deveria apresentar, de preferência, um diâmetro entre 35 e 60 mm, sendo que, a espessura, em essência, constante da camada intermediária deveria ter o valor entre 15 e 22 mm, medido ao longo ou paralelo ao eixo central - de forma apropriada com os valores de espessura menores para os diâmetros menores, e com os valores de espessura maiores para os diâmetros maiores.
[020] Com respeito ao suporte do meio de polimento, além disso, é vantajoso se esse suporte se projetar em relação ao eixo central do corpo de base na direção radial em todos os lados através da camada intermediária do disco de polimento. Durante o polimento essa área ressaltada do suporte do meio de polimento não pode exercer nenhuma pressão sobre a lente de óculos, de tal modo que não existe o perigo que o canto externo do suporte do meio de polimento se reproduza sobre a lente de óculos em forma de microestruturas ou direções de avanço.
[021] De forma vantajosa, os discos de polimento de acordo com a invenção podem ser empregados em uma ferramenta para o processamento fino de superfície que atuam opticamente em lentes de óculos, a qual compreende um cabeçote de recepção da ferramenta que pode ser fixado em um eixo do fuso de um fuso da ferramenta capaz de girar axialmente e junto com o mesmo, sendo que, o disco de polimento pode ser mantido substituível no cabeçote de recepção da ferramenta, para o que o corpo de base do disco de polimento e o cabeçote de recepção da ferramenta estão equipados com estruturas complementares para o encaixe axial e a rotação junto com o mesmo, do disco de polimento com o cabeçote de recepção da ferramenta. Isto causa, por um lado, uma capacidade de troca descomplicada do disco de polimento, bem como uma retenção segura do disco de polimento no fuso da ferramenta, por outro lado, uma transmissão de momento de torção definido, com fecho devido à forma do fuso da ferramenta para o disco de polimento durante o processamento de polimento.
[022] Neste caso, o cabeçote de recepção da ferramenta pode possuir uma junta esférica, com um cabeçote esférico recebido em um apoio esférico, a qual é executada em um pino esférico que pode ser fixado no eixo do fuso do fuso da ferramenta, enquanto que o apoio esférico é moldado em uma placa de recepção, com a qual o disco de polimento pode ser encaixado. De forma simples isso possibilita um tombamento do disco de polimento em relação ao eixo do fuso do fuso da ferramenta durante o processamento de polimento, de tal modo que o disco de polimento pode seguir facilmente as mais diferentes geometrias da lente de óculos mesmo, por exemplo, superfícies cilíndricas ou superfícies progressivas com altas adições. Além disso, a capacidade de tombamento do disco de polimento permite de modo vantajoso, a realização de processos de polimento com a denominada "problemática de polimento tangencial", nos quais o disco de polimento que se encontra em engate de processamento com a lente de óculos, o qual é acionado por meio de um fuso da peça a ser trabalhada girando em torno de um eixo de rotação da peça a ser trabalhada, é arrastado girando devido ao atrito ou é acionado girando por si, enquanto que um acionamento linear providencia para que o fuso da ferramenta colocado de modo definido de acordo com- o ângulo com relação ao eixo de rotação da peça a ser trabalhada é movimentado na máquina de polimento alternadamente para frente e para trás, de tal modo que o disco de polimento, com um trajeto relativamente pequeno, roça transversalmente passando através da lente de óculos para frente e para trás.
[023] Em uma forma de execução preferida o cabeçote esférico pode apresentar um furo de recepção para um pino transversal, o qual se estende através do cabeçote esférico, e se encaixa no apoio esférico com recessos coordenados nos dois lados do cabeçote esférico, a fim de ligar a placa de recepção capaz de girar junto com o pino esférico. Uma forma de execução desse tipo do cabeçote esférico como articulação de cardã permite, de forma simples, acionar girando o disco de polimento, o que comparado com um arraste de rotação do mesmo modo concebível, produzido por simples atrito do disco de polimento com a lente de óculos, possibilita tempos de polimento substancialmente mais curtos. Com respeito à capacidade de tombamento e possibilidade de acionamento giratório poderia ser realizado o similar, na verdade em princípio também por meio de uma articulação homocinética, contudo isto seria ligado com um dispêndio nitidamente maior e custos mais altos.
[024] Além disso, é preferido se a placa de recepção se apoiar com molejo em um flange de apoio no lado do pino esférico, através de um elemento anelar elástico de tal modo que o disco de polimento encaixado, com a placa de recepção, está empenhado com seu eixo central em se alinhar com o pino esférico e com isso com o eixo do fuso do fuso da ferramenta. Deste modo, o disco de polimento é impedido de movimentos de tombamento fortes demais, o que, por um lado, tem efeito favorável em particular, durante a inversão de movimento durante a oscilação mencionada do disco de polimento através da lente de óculos, uma vez que o disco de polimento não pode dobrar para longe e na sequência pode prender na lente de óculos. Por outro lado um apoio elástico desse tipo da placa de recepção da ferramenta durante a montagem ou assentamento do disco de polimento é vantajoso, porque a placa de recepção neste caso, com ligeira coerção através do elemento anelar elástico assume uma posição definida. Além disso, o choque entre o disco de polimento e a lente de óculos em consequência da (pré) orientação elástica da placa de recepção pode ocorrer de tal modo que o disco de polimento orientado, em essência, axialmente é assentado sobre a lente de óculos e não tomba, por exemplo, o que poderia levar a problemas em discos de polimento particularmente espessos ou de construção alta. Em princípio na verdade também seria possível realizar uma (pré) orientação desse tipo do disco de polimento por meio de um fole de borracha que pode ser admitido pneumaticamente na placa de recepção, isto seria, contudo, mais desigualmente dispendioso.
[025] Em outro prosseguimento do pensamento da invenção, o corpo de base do disco de polimento e o cabeçote de recepção da ferramenta podem estar equipados respectivamente com um colar que se projeta radialmente, sendo que, os colares no estado do disco de polimento montado no cabeçote de recepção da ferramenta ficam opostos um ao outro e por meio de um anel de segurança com uma seção transversal, em essência, em forma de U, são agarrados com fecho devido à forma. Um anel de segurança desse tipo impede de forma confiável que o disco de polimento com forças que surgem possa se soltar de modo não intencional do cabeçote de recepção da ferramenta, por exemplo, então se durante o processo de polimento o disco de polimento for levantado da lente de óculos (ou o inverso), a fim de alterar a relativa direção de rotação da ferramenta e/ou trazer meio de polimento fresco para o ponto de intervenção, ou durante o levantamento no fim do processo de polimento, sendo que, sempre precisa ser contado com um disco de polimento “aspirado” na lente de óculos. Conseqüentemente, em virtude da segurança acima, o disco de polimento e a lente de óculos podem ser movimentados se separando um do outro sem perigo a qualquer tempo no processo de polimento. O problema da soltura não intencional do disco de polimento do cabeçote de recepção da ferramenta pode ser eliminado, na verdade, também com tecnologia de processo com um deslocamento transversal suficientemente amplo do disco de polimento com referência à lente de óculos antes do levantamento, esse procedimento iria prolongar, porém, os tempos de processo de forma indesejada.
[026] Finalmente o anel de segurança é formado, de preferência, por dois semianéis, os quais são ligados entre si podendo girar em um lado por meio de uma dobradiça, e no outro lado podem ser encaixados entre si de modo removível através de uma ligação por pressão, o que representa não somente uma solução simples e que pode ser fabricada com baixo custo, a qual, além disso, é boa de limpar, mas, do mesmo modo, garante um manuseio não dispendioso (porque é sem ferramenta) fácil e rápido.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[027] A seguir, a invenção será esclarecida em mais detalhes com auxílio de um exemplo de execução preferido com referência às figuras anexas, parcialmente esquemáticos e não fieis à escala. Nas figuras são mostrados:
[028] na fig. 1 uma vista em corte longitudinal de um fuso de ferramenta recebido em uma culatra basculante representada parcialmente rompida de uma máquina de polimento, com uma ferramenta de acordo com a invenção para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos, em cujo cabeçote de recepção da ferramenta é mantido de modo removível um disco de polimento, o qual se encontra em intervenção de processamento com uma superfície a ser processada, sendo que a ferramenta se encontra em uma posição inferior, estendida em relação ao fuso da ferramenta;
[029] na fig. 2 um meio corte do fuso da ferramenta com ferramenta de acordo com a fig. 1, no estado não montado, sem fole de dobramento entre a ferramenta e o fuso da ferramenta, que nesse caso, para a melhor vista foi abandonado, sendo que, a ferramenta com o disco de polimento se encontra retraída em uma posição superior em relação ao fuso da ferramenta, na qual o cabeçote de recepção da ferramenta da ferramenta está encaixado no fuso da ferramenta;
[030] na fig. 3 uma vista em corte interrompida para cima da ferramenta da fig. 1, colocada no fuso da ferramenta correspondente à linha de decurso do corte III-III na fig. 2;
[031] na fig. 4 uma vista em corte da ferramenta da fig. 1, colocada no fuso da ferramenta mostrado apenas parcialmente aqui, na posição superior retraída de acordo com a fig. 2, com o cabeçote de recepção da ferramenta encaixado no fuso da ferramenta e em um disco de polimento retirado dele;
[032] na fig. 5 uma representação explodida em perspectiva da ferramenta estendida da fig. 1, em relação ao fuso da ferramenta mostrado aqui de modo interrompido inclinadamente de baixo, com o cabeçote de recepção da ferramenta, com um anel de segurança aberto e com o disco de polimento, para a ilustração das interfaces entre fuso da ferramenta, cabeçote de recepção da ferramenta, anel de segurança e disco de polimento;
[033] na fig. 6 uma representação explodida em perspectiva da ferramenta estendida da fig. 1, em relação ao fuso da ferramenta mostrado aqui, por sua vez, de modo interrompido inclinadamente de cima, com o cabeçote de recepção da ferramenta, com o anel de segurança na posição fechada e com o disco de polimento, para a outra ilustração das interfaces entre fuso da ferramenta, cabeçote de recepção da ferramenta, anel de segurança e disco de polimento; e
[034] na fig. 7 um esboço de uma lente de óculos e de um disco de polimento de acordo com a invenção, para a ilustração dos dados de geometria essenciais para o dimensionamento de um disco de polimento que pode ser empregado universalmente em função de curvaturas da lente de óculos e diâmetros da lente de óculos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[035] Em particular, de acordo com as figuras de 1 a 6 um disco de polimento 10 para uma ferramenta 12 para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente cc, cx em lentes de óculos L, (compare as figuras 1 e 7) tem um corpo de base 14 que apresenta um eixo central M, no qual está fixada uma camada intermediária 16 mais macia em relação ao corpo de base 14, feita de um material elástico, sobre a qual está assentado um suporte do meio de polimento 18, o qual forma a superfície de processamento 19 exterior propriamente dita do disco de polimento 10. Essencial é o fato de que a camada intermediária 16 apresenta pelo menos duas áreas de diferente dureza, as quais estão dispostas uma após a outra na direção do eixo central M, sendo que, a área da camada intermediária 16, adjacente ao corpo de base 14 é mais macia do que a área da camada intermediária 16 sobre a qual está assentado o suporte do meio de polimento 18 como ainda deverá ser esclarecido em mais detalhes a seguir.
[036] No exemplo de execução representado neste caso, as duas áreas da camada intermediária 16 são formadas por camadas de espuma 20, 22 diferentes uma das outras de espessura respectivamente constante - vistas ao longo do eixo central M - isto é, de uma camada de espuma mais macia 20 sobre o corpo de base 14, de modo mais exato de sua superfície frontal 21, e de uma camada de espuma mais dura 22 sob o suporte do meio de polimento 18. Neste caso, camadas de espuma 20 e 22 diferentes uma das outras são coladas entre si em 23.
[037] Do mesmo modo, o suporte do meio de polimento 18 é colado sobre a camada de espuma mais dura 22 e a camada de espuma mais macia 20 é colada sobre a superfície frontal 21 do corpo de base 14. A fim de evitar que a borda do disco de polimento 10 sobre a superfície processada cc da lente de óculos L se reproduza em forma de microestruturas muito finas semelhantes a arranhões, o suporte do meio de polimento 18 se projeta em relação ao eixo central M na direção radial em todos os lados através da camada intermediária 16.
[038] O corpo de base 14, em essência, rígido serve, por um lado, para a moldagem com sua superfície frontal 21 premoldada, bem como para o apoio ou suporte da estrutura de camada elástica acima descrito do disco de polimento 10, por outro lado ele forma a peça de ligação para o resto da ferramenta 12, como ainda será descrito a seguir. No exemplo de execução representado, a superfície frontal 21 do corpo de base 14 é pré-moldada, em essência, esférica e se arqueia quase ao contrário da camada intermediária 16. A superfície frontal do corpo de base pode ser pré-moldada de acordo com a macrogeometria das superfícies a serem processadas cc ou cx, em princípio, porém, também de outro modo, por exemplo, esféricas.
[039] Como pode ser visto nas figuras de 1 a 6, a ferramenta 12 possui um cabeçote de recepção da ferramenta 24 com uma placa de recepção 25, que pode ser fixado - no entanto de modo removível - em um eixo do fuso 26 de um fuso da ferramenta 28 capaz de girar axialmente e junto com o mesmo. O disco de polimento 10 é mantido substituível no cabeçote de recepção da ferramenta 24, para o que o corpo de base 14 do disco de polimento 10 e o cabeçote de recepção da ferramenta 24, de modo mais exato, sua placa de recepção 25, estão equipados com estruturas complementares 29 (veja em particular, as figuras 5 e 6) para o encaixe axial e a rotação junto com o mesmo do disco de polimento 10 com o cabeçote de recepção da ferramenta 24.
[040] A interface formada pelas estruturas complementares 29 entre disco de polimento 10 e cabeçote de recepção da ferramenta 24 é objeto do documento de patente europeu EP 2 464 493 B1 já mencionado no início, ao qual em primeiro lugar é feita referência expressa nesse ponto com relação à estrutura e funcionamento da interface para evitar repetições. Resumindo, como pode ser melhor reconhecido nas figuras de 4 a 6, o corpo de base 14 do disco de polimento 10 em seu lado interno apresenta um espaço interno 32 limitado por uma superfície de parede 30 e uma superfície de base 31, o qual está previsto para empurrar o disco de polimento 10 e encaixar em um ressalto de recepção 33 formado de modo complementar na placa de recepção 25 do cabeçote de recepção da ferramenta 24, e em sua superfície de base 31 possui elementos de arraste 34 para a transmissão de momento de torção, aos quais estão coordenados contra elementos de arraste 35 no ressalto de recepção 33. Além disso, entre a superfície de parede 30 e o ressalto de recepção 33 está previsto um anel de retenção 37 elástico, fixado em uma ranhura anelar 36, o qual prevê o encaixe com uma contra ranhura 38 correspondente e uma vedação do espaço interno 32. Neste caso, o encaixe ocorre durante o empurrão do disco de polimento 10, antes que os elementos de arraste 34 consigam engatar com os contra elementos de arraste 35, que só pode ser obtido com a continuação do empurrar do disco de polimento 10 com vedação entre a superfície de parede 30 e o ressalto de recepção 33.
[041] No lado da placa de recepção 25, afastado do espaço interno 32, o cabeçote de recepção da ferramenta 24 possui uma junta esférica 40, com um cabeçote esférico 44 recebido em um apoio esférico 42, o qual é executado em um pino esférico 46 que pode ser fixado, de modo mis exato, aparafusado no eixo do fuso 26 do fuso da ferramenta 28. Por outro lado, o apoio esférico 42 é moldado na placa de recepção 25, com a qual o disco de polimento 10 pode ser encaixado. Em particular, de acordo com as figuras 3 e 4, o cabeçote esférico 44 apresenta um furo de recepção 48 para um pino transversal 50. O pino transversal 50 se estende através do cabeçote esférico 44 para dentro com extremidades arredondas, e agarra nos dois lados do cabeçote esférico 44 com recessos 52 coordenados no apoio esférico 42, a fim de ligar a placa de recepção 25 capaz de girar junto com o pino esférico 46 e com isso, com o eixo do fuso 26 do fuso da ferramenta 28.
[042] Como, além disso, como pode ser melhor visto nas figuras 3 e 4, entre o pino esférico 46 e a extremidade livre do eixo do fuso 26 está inserido um flange de apoio 54 de forma de anel circular, e está fixado por meio do pino esférico 46 no eixo do fuso 26. Sobre o flange de apoio 54 está assentado um elemento anelar 56 elástico, feito, por exemplo, de um material de espuma apropriado, através do qual a placa de recepção 25 do cabeçote de recepção da ferramenta 24 pode se apoiar com molejo no flange de apoio 54 no lado do pino esférico, de tal modo que o disco de polimento 10 encaixado com a placa de recepção 25 está empenhado com seu eixo central M em se alinhar com o pino esférico 46 e com isso com o eixo do fuso 26 do fuso da ferramenta 28.
[043] Para a ligação removível entre o disco de polimento 10 e o cabeçote de recepção da ferramenta 24 finalmente ainda pode ser dito que, em particular, de acordo com as figuras 3, 5 e 6, tanto o corpo de base 14 do disco de polimento 10, como também o cabeçote de recepção da ferramenta 24 na placa de recepção 25 estão providos de um colar 58 ou 59 que se projeta radialmente. Esses colares 58, 59 no estado do disco de polimento 10 montado no cabeçote de recepção da ferramenta 24 ficam opostos um ao outro, e por meio de um anel de segurança 60 com uma seção transversal, em essência, em forma de U, são agarrados com fecho devido à forma (veja a fig. 3), a fim de impedir uma soltura não intencional do disco de polimento 10 do cabeçote de recepção da ferramenta 24. Como pode ser visto claramente nas figuras 3, 5 e 6, o anel de segurança 60 constituído de forma apropriada de um material apropriado, é formado por dois semianéis 62, 63, os quais são ligados entre si girando em um lado por meio de uma dobradiça 64, e no outro lado podem ser encaixados entre si de modo removível através de uma ligação por pressão 66 com cortes traseiros.
[044] A fim de mostrar as possibilidades de movimento da ferramenta 12 em relação à lente de óculos L a ser polida, em particular, nas figuras 1 e 2 estão representados outros detalhes do fuso da ferramenta 28 e de sua situação de montagem em um dispositivo de polimento. Esse fuso da ferramenta 28 como também o dispositivo de polimento preferido para o emprego da ferramenta 12 descrita neste caso, são objeto do pedido de patente alemão DE 10 2014 XXX XXX.X depositado paralelamente, isto é, com a mesma data de apresentação, ao qual é feita referência expressa nesse ponto com respeito à estrutura mais exata e ao funcionamento do fuso da ferramenta 28 e do dispositivo de polimento para evitar repetições.
[045] Para as possibilidades de movimento da lente de óculos L a ser processada e da ferramenta 12 deve ser mencionado aqui somente o seguinte: ao fuso da ferramenta 28 está disposto um fuso da peça a ser trabalhada 68, situado oposto em um espaço de trabalho, indicado de forma tracejada, por meio do qual a lente de óculos L a ser polida através de um pedaço de bloco 69 mantido em uma recepção do fuso da peça a ser trabalhada 68 pode ser acionada girando em torno de um eixo de rotação da peça a ser trabalhada C. O eixo do fuso 26 do fuso da ferramenta 28 também pode ser acionado girando em torno de um eixo de rotação da ferramenta A através de um servo motor 70 elétrico por meio de um acionamento por correia 71. Além disso, o fuso da ferramenta 28 compreende uma disposição de cilindro e pistão 72 acionável pneumaticamente, por meio da qual a ferramenta 12 pode ser ajustada axialmente através do eixo do fuso 26 ao longo de um eixo de avanço Z alinhado com o eixo de rotação da ferramenta A. Neste caso, a ferramenta 12 pode ser encaixada com o fuso da ferramenta 28 em uma posição próxima do fuso da ferramenta, por meio de um dispositivo de encaixe 74 (compare as figuras de 2 a 4).
[046] O fuso da ferramenta 28 em si está ligado por flange com o servo motor 70 e acionamento por correia 71 em uma culatra basculante 76, a qual pode ser girada de modo definido em torno de um eixo de ajuste de giro B, o qual passa, em essência, perpendicular ao eixo de rotação da peça a ser trabalhada C. Além disso, a culatra basculante 76 com o fuso da ferramenta 28 e seu acionamento podem ser movimentados axialmente ao longo de um eixo linear X - que passa na fig. 1, perpendicular ao plano do desenho - o qual está alinhado, em essência, perpendicular tanto ao eixo de ajuste de giro B, como também ao eixo de rotação da peça a ser trabalhada C.
[047] Portanto, é evidente que o disco de polimento 10 e a lente de óculos L podem ser acionados girando - no mesmo sentido ou no sentido contrário, com números de rotações iguais ou números de rotações diferentes (eixos de rotação A, C). Ao mesmo tempo, o disco de polimento 10 pode ser avançado axialmente na direção da lente de óculos L (eixo de avanço Z). Além disso, os eixos de rotação A, C podem ser ajustados previamente entre si relativamente de acordo com o ângulo, ou girados dinamicamente (eixo de ajuste de giro B), bem como, são deslocados transversalmente um em relação ao outro (eixo linear X). Os diversos processos de polimento que podem ser realizados com essa cinemática são suficientemente conhecidos do especialista e por esse motivo nesse ponto não serão descritos em mais detalhes.
[048] Em seguida, com referência à fig. 7 ainda será esclarecido como o disco de polimento 10 descrito acima pode ser dimensionado.
[049] Nesse caso deve ser estipulada em primeiro lugar a área de curvatura de lentes de óculos que vale para o polimento da superfície que atua opticamente cc, com RLmax como o máximo raio de curvatura em lente de óculos L "o mais plano" a ser processada, e RLmin como o mínimo raio de curvatura "o curvado" mais forte possível em lente de óculos L a ser processada, bem como o diâmetro DL das lentes de óculos L a serem polidas.
[050] Retrocedendo a experiências dos inventores em questão o diâmetro DW do disco de polimento 10 deveria ser escolhido um pouco menor do que o diâmetro DL das lentes de óculos L a serem polidas, contudo não pequeno demais. De modo apropriado a relação entre diâmetros DW/DL deveria se situar na seguinte faixa:
Figure img0001
[051] Desse modo, aproximadamente 50 mm seria um diâmetro padrão DW para o disco de polimento 10. Para diâmetros de lentes de óculos muito pequenos até 40 mm - e curvaturas de lentes de óculos muito fortes - seria apropriado um diâmetro DW do disco de polimento 10 de aproximadamente 35 mm. Em contrapartida, para um processamento de lentes de óculos L, no lado covexo em princípio também possível, também poderia ser previsto um diâmetro DW do disco de polimento 10 maior de aproximadamente 60 mm.
[052] Para o diâmetro DW do disco de polimento 10 escolhido desse modo, a partir da área predeterminada em curvaturas de lentes de óculos pode ser calculada a (mínima) altura da flecha Pmin na lente de óculos L "mais plana possível" e a maior (altura) da flecha Pmax na lente de óculos L "curvada" mais forte a partir das seguintes relações:
Figure img0002
com o (mínimo) ângulo dβ abβrtura Φmin para o diâmetro DW escolhido do disco dβ polimento 10 na Iβntβ dβ óculos L "mais plana" β com o (maior) ângulo de abβrtura Φmax para o diâmetro DW escolhido do disco de polimento 10 na lβntβ dβ óculos L "βncurvada" ao máximo a partir das sβguintβs fórmulas:
Figure img0003
a partir das alturas dβ flβcha Pmin β Pmax obtidas dβssβ modo podβ sβr dβtβrminada uma altura dβ flβcha média Pm:
Figure img0004
β disso dβtβrminar um raio dβ curvatura médio RLm da lβntβ dβ óculos L, ao qual dβvβ corrβspondβr o raio dβ curvatura RW do disco de polimento 10 em sua superfície de procβssamβnto 19 no suportβ do mβio dβ polimβnto 18:
Figure img0005
[053] Em princípio também seria possível realizar mais uma ponderação do raio de curvatura médio RLm da lente de óculos L e com isso do raio de curvatura RW do disco de polimento por meio de frequência estatística das curvaturas da lente de óculos, ou determinar o raio de curvatura de um disco de polimento que pode ser empregado universalmente sozinho a partir de uma distribuição estatística das curvaturas da lente de óculos, a qual depende da respectiva moda. Desse modo, atualmente o máximo de uma distribuição estatística - regionalmente diferente - está situado em cerca de ± 5 dioptrias. Se, por exemplo, a tendência atual para óculos esportivos bastante curvados continuar em óculos com receita, então um "deslocamento" para curvas mais encurvadas, isto é, uma redução do raio de curvatura RW do disco de polimento 10 seria razoável.
[054] Agora ainda devem ser calculadas a espessura total SS da camada intermediária 16 e as espessuras individuais das camadas de espuma 20, 22 com SW como a espessura da camada de espuma mais macia 20 e SH como a espessura da camada de espuma mais dura 22 - respectivamente vistas ao longo ou paralelamente ao eixo central M, bem como ao raio de curvatura RG da superfície frontal 21 do corpo de base 14, sendo que, a espessura SP do suporte do meio de polimento 18 - comercialmente - é conhecida.
[055] Para o cálculo da espessura é assumido que, durante o processo de polimento o disco de polimento 10 precisa estar na condição de, sob deformação da camada intermediária 16, cobrir a altura média da flecha PM. Nesse caso, ensaios realizados pelos inventores resultaram que para a obtenção dos resultados de polimento reproduzíveis essa "cobertura" deveria ocorrer na faixa de deformação puramente elástica do material de espuma, sendo que, o fator 4 foi considerado como um bom valor, isto é, a máxima deformação do material de espuma não deveria ser maior do que 25% de toda a espessura SS da camada intermediária 16, portanto:
[056] SS = PM.4 = SH + SW
[057] Para a determinação das espessuras individuais SH, SW das camadas de espuma 20, 22 os inventores realizaram outros ensaios a fim de obter um bom compromisso a partir da capacidade de adaptação (distintamente macrogeometria) e do desempenho de polimento (microgeometria), sendo que, para a relação de espessuras SH/SW foi encontrada a seguinte faixa:
Figure img0006
com uma relação de espessuras preferida de aproximadamente 1 (SH) para 3 (SW).
[058] Finalmente o cálculo do raio de curvatura RG da superfície frontal 21 do corpo de base 14 permaneceu através da simples subtração seguinte: RG = RW - SP - SS
[059] Para uma faixa de geometria usual a ser polida, na produção de lentes de óculos de até 14 dioptrias foram assim encontrados raios de curvatura RG da superfície frontal 21 entre 35 e 42 mm, com uma faixa preferida entre 36 e 40 mm. Em diâmetros de ferramentas DW de 35 a 60 mm resultaram espessuras de camada SS entre 15 e 22 mm.
[060] Além disso, nos ensaios realizados pelos inventores foram testados diferentes materiais de espuma. Neste caso, para "dureza" ou "maciez" dos materiais de espuma individuais foi demonstrado que, determinado para o caso de uma compressão em toda a superfície (fator de forma q = 6), o módulo de E da camada de espuma mais macia 20 deveria se situar entre 0,25 e 0,45 N/mm2, de preferência, entre 0,35 e 0,45 N/mm2, enquanto que o módulo de E estático da camada de espuma mais dura 22 deveria ter, de preferência, um valor entre 0,80 e 1,00 N/mm2.
[061] Além disso, nos ensaios foram feitas boas experiências - também no que diz respeito aos tempos de operação - feitos com materiais de espuma de elastômeros de polieteruretano, em particular, com um material de espuma de elastômero de polieteruretano de poro aberto pelo menos parcialmente para a camada de espuma mais macia 20, como o que pode ser obtido da firma Getzner Werkstoffe GmbH, Bürs, Áustria, sob a designação comercial de "Sylomer® SR28" ou "Sylomer® SR42" e um material de espuma de elastômero de polieteruretano de célula fechada para a camada de espuma mais dura 22, como o que pode ser adquirido da firma Getzner sob a designação comercial de "Sylodyn® NC".
[062] No caso do suporte do meio de polimento 18 que forma componente da ferramenta atuando no processamento, também denominado "folha de polimento" ou "pad de polimento", pode se tratar de um suporte de esmerilhamento fino ou meio de polimento de uso comercial, elástico e resistente ao atrito como, por exemplo, uma folha de PUR - (poliuretano) que apresenta uma espessura de 0,5 a 1,4 mm e uma dureza entre 12 e 45 de acordo com Shore D. Neste caso o suporte do meio de polimento 18 é executado antes mais espesso, se por meio do disco de polimento 10 tiver que ser realizado um polimento prévio, antes mais fino em contrapartida no caso de um polimento fino. Também podem ser empregados feltros de polimento ou materiais de espuma tratados com calor e pressão, com ou sem material de suporte como suporte do meio de polimento 18, como os que podem ser adquiridos da firma Delamare, Mantes La Jolie, França. Nesse contexto ainda deve ser mencionado que o lado superior, voltado para o suporte do meio de polimento 18, da camada de espuma mais dura 22 pode ser provida, mas não precisa de uma "pele de fusão" definitiva condicionada à tecnologia de fabricação (camada de separação para a forma de fusão; não representado), a qual fornece à camada intermediária 16 externamente uma rigidez adicional; eventualmente uma "pele de fusão" desse tipo poderá formar até mesmo o suporte do meio de polimento 18 propriamente dito.
[063] O corpo de base 14 do disco de polimento 10 é fundido por injeção, de preferência, a partir de um material sintético como, por exemplo, um ABS (polimerizado de Acrinitrilo-Butadieno-eStireno), por exemplo, "Terluran® GP 35" da firma BASF SE, Ludwigshafen, Alemanha.
[064] Para a fixação dos componentes individuais um no outro do disco de polimento 10 (corpo de base 14, camada de espuma mais macia 20, camada de espuma mais dura 22, suporte do meio de polimento 18) finalmente é apropriado, por exemplo, um adesivo de uso comercial da marca "Pattex®" da firma Henkel AG & Co. KGaA, Düsseldorf, Alemanha. Contudo, em particular, o suporte do meio de polimento 18 também pode ser ligado de outra forma mais ou menos duradoura com a camada intermediária 16, por exemplo, através de vulcanização ou pegamasso. Em todo caso a ligação precisa estar fixa entre os componentes individuais do disco de polimento 10, de tal modo que em qualquer instante durante o processamento é garantido um arraste de movimento entre si, em particular, arraste de rotação.
[065] Um disco de polimento para uma ferramenta para o processamento fino de superfícies que atuam opticamente em lentes de óculos tem um corpo de base que apresenta um eixo central, no qual está fixada uma camada intermediária mais macia em relação ao corpo de base, feita de um material elástico, sobre a qual está assentado um suporte do meio de polimento. A camada intermediária apresenta pelo menos duas áreas de diferente dureza, as quais estão dispostas uma após a outra na direção do eixo central do corpo de base. Nesse caso, a área da camada intermediária adjacente ao corpo de base é mais macia do que a área da camada intermediária sobre a qual está assentado o suporte do meio de polimento. O disco de polimento construído de forma simples dessa forma pode cobrir uma grande área de curvaturas da lente de óculos, o que possibilita, em particular, uma alta produtividade na produção de receita. LISTA DOS NÚMEROS DE REFERÊNCIA 10 disco de polimento 12 ferramenta 14 corpo de base 16 camada intermediária 18 suporte do meio de polimento 19 superfície de processamento 20 camada de espuma mais macia 21 superfície frontal 22 camada de espuma mais dura 23 adesivo 24 cabeçote de recepção da ferramenta 25 placa de recepção 26 eixo do fuso 28 fuso da ferramenta 29 estruturas complementares 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 59 60 62 63 64 66 68 69 70 71 72 superfície da parede superfície de base espaço interno ressalto de recepção elementos de arraste contra elementos de arraste ranhura anelar anel de retenção contra ranhura junta esférica apoio esférico cabeça esférica pino esférico furo de recepção pino transversal recesso flange de apoio elemento anelar elástico colar colar anel de segurança semianel semianel dobradiça ligação por pressão fuso da peça a ser trabalhada pedaço de bloco servo motor acionamento por correia disposição de cilindro e pistão 74 dispositivo de encaixe 76 culatra basculante A eixo de rotação da ferramenta B eixo de ajuste de giro C eixo de rotação da peça a ser trabalhada cc segunda superfície que atua opticamente cx primeira superfície que atua opticamente DL diâmetro da lente de óculos DW diâmetro do disco de polimento L lente de óculos M eixo central do corpo de base Pmax máxima altura da flecha Pmin mínima altura da flecha RG raio de curvatura da superfície frontal do corpo de base RLmax raio de curvatura máximo da lente de óculos RLm raio de curvatura médio da lente de óculos RLmin raio de curvatura mínimo da lente de óculos RW raio de curvatura do disco de polimento SH espessura da camada de espuma mais dura Sp espessura do suporte do meio de polimento SS espessura total da camada intermediária SW espessura da camada de espuma mais macia X eixo linear Z eixo de avanço Φmax máximo ângulo de abertura Φmin mínimo ângulo de abertura

Claims (15)

1. DISCO DE POLIMENTO (10) PARA UMA FERRAMENTA (12) PARA O PROCESSAMENTO FINO DE SUPERFÍCIES QUE ATUAM OPTICAMENTE (CC, CX) EM LENTES DE ÓCULOS (L), com um corpo de base (14) que apresenta um eixo central (M), no qual está fixada uma camada intermediária (16) feita de um material elástico, sobre a qual está assentado um suporte do meio de polimento (18), sendo a camada intermediária mais macia em relação ao corpo de base (14), caracterizado pela camada intermediária (16) apresentar pelo menos duas áreas de diferente dureza, que estão dispostas uma após a outra na direção do eixo central (M) e que são formadas por camadas de material de espuma (20, 22) diferentes umas das outras, em que a camada de material de espuma (20) adjacente ao corpo de base (14) é mais macia do que a camada de material de espuma (22) sobre a qual está assentado o suporte do meio de polimento (18), e em que, como determinado para o caso de uma compressão em toda a superfície, o módulo de elasticidade estático da camada de material de espuma mais dura (22) se situa entre 0,40 e 1,50 N/mm2, ao passo que o módulo de elasticidade estático da camada de material de espuma mais macia (20) se situa entre 0,25 e 0,45 N/mm2.
2. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, como determinado para o caso de uma compressão em toda a superfície, o módulo de elasticidade estático da camada de material de espuma mais dura (22) se situar entre 0,80 e 1,00 N/mm2.
3. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, como determinado para o caso de uma compressão em toda a superfície, o módulo de elasticidade estático da camada de material de espuma mais macia (20) se situar entre 0,35 e 0,45 N/mm2.
4. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelas camadas de material de espuma (20, 22) diferentes umas das outras serem coladas entre si.
5. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela relação da espessura (SH), em essência, constante da camada de material de espuma mais dura (22) em relação à espessura (SW), em essência, constante da camada de material de espuma mais macia (20) se situar entre 1 para 2 e 1 para 4, de preferência aproximadamente 1 para 3, sendo que as espessuras (SH, SW) são medidas ao longo ou paralelamente ao eixo central (M).
6. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela camada de material de espuma mais macia (20) ser constituída pelo menos parcialmente de um elastômero de polieteruretano de poro aberto, enquanto que a camada de material de espuma mais dura (22) é constituída de um elastômero de polieteruretano de poro fechado.
7. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo corpo de base (14) apresentar uma superfície de extremidade (21) em essência, esférica, voltada para a camada intermediária (16) e na qual a camada intermediária (16) está fixada, sendo que a superfície de extremidade (21) apresenta um raio de curvatura (RG) que se situa entre 35 e 42 mm, de preferência entre 36 e 40 mm.
8. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo corpo de base (14) apresentar um diâmetro entre 35 e 60 mm na área de sua superfície de extremidade (21), sendo que a espessura (SS), em essência, constante da camada intermediária (16) tem o valor entre 15 e 22 mm, medido ao longo ou paralelamente ao eixo central (M).
9. DISCO DE POLIMENTO (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo suporte do meio de polimento (18) se projetar em relação ao eixo central (M) na direção radial em todos os lados para além da camada intermediária (16).
10. FERRAMENTA (12) PARA O PROCESSAMENTO FINO DE SUPERFÍCIES (cc, cx), que atuam opticamente em lentes de óculos (L), com um cabeçote de recepção da ferramenta (24) que pode ser fixado em um eixo do fuso (26) de um fuso da ferramenta (28) com capacidade para acionamento axial e rotacional, caracterizada por um disco de polimento (10) conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores ser mantido substituível no cabeçote de recepção da ferramenta (24), para o que o corpo de base (14) do disco de polimento (10) e o cabeçote de recepção da ferramenta (24) estejam equipados com estruturas (29) complementares para o encaixe axial e acionamento rotacional do disco de polimento (10) com o cabeçote de recepção da ferramenta (24).
11. FERRAMENTA (12), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo cabeçote de recepção da ferramenta (24) possuir uma junta esférica (40), com um cabeçote esférico (44) que é recebido em um apoio esférico (42) e que é formado em um pino esférico (46) que pode ser fixado no eixo do fuso (26) do fuso da ferramenta (28), sendo o apoio esférico (42) moldado em uma placa de recepção (25), com a qual o disco de polimento (10) pode ser encaixado.
12. FERRAMENTA (12), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo cabeçote esférico (44) apresentar um furo de recepção (48) para um pino transversal (50), o qual se estende através do cabeçote esférico (44) e se encaixa em ambos os lados do cabeçote esférico (44) em recessos (52) associados a fim de ligar a placa de recepção (25) com o pino esférico (46) para ter capacidade de acionamento rotacional.
13. FERRAMENTA (12), de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada pela placa de recepção (25) ser sustentada de modo tão elástico em um flange de apoio (54) no lado do pino esférico, através de um elemento anelar (56) elástico, que o disco de polimento (10) encaixado com a placa de recepção (25) alinhe a si mesmo por seu eixo central (M) com o pino esférico (46) e, com isso, com o eixo do fuso (26) do fuso da ferramenta (28).
14. FERRAMENTA (12), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizada pelo corpo de base (14) do disco de polimento (10) e o cabeçote de recepção da ferramenta (24) estarem equipados respectivamente com um colar (58, 59) que se projeta radialmente, sendo que os colares (58, 59) no estado nos quais o disco de polimento (10) está montado no cabeçote de recepção da ferramenta (24) ficam opostos um ao outro e engatados mecanicamente de forma positiva por meio de um anel de segurança (60) com uma seção transversal, em essência, em forma de U.
15. FERRAMENTA (12), de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo anel de segurança (60) ser formado por dois semianéis (62, 63) os quais são ligados entre si de forma pivotável em um lado por meio de uma dobradiça (64), e são encaixados entre si de modo removível e no outro lado através de uma ligação por pressão (66).
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