BR112017003732B1 - Material de tabaco homogeneizado e seu método de produção e dispositivo gerador de aerossol - Google Patents

Material de tabaco homogeneizado e seu método de produção e dispositivo gerador de aerossol Download PDF

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Abstract

método para a produção de material de tabaco homogeneizado. a presente invenção refere-se a um método de preparação de uma pasta fluida para a produção de um material de tabaco homogeneizado, o referido método compreendendo: - suspender um aglutinante em um formador de aerossol para formar uma suspensão; - criar uma polpa de celulose a partir de fibras de celulose e água; - fornecer uma mistura de pó de tabaco; e - combinar a referida suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a referida polpa de celulose e a referida mistura de pó de tabaco para formar a referida pasta fluida.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um processo para produzir material de tabaco homogeneizado. Em particular, a invenção diz respeito a um processo para produzir material de tabaco homogeneizado para uso em um artigo gerador de aerossol, tal como, por exemplo, um cigarro ou um produto contendo tabaco do tipo de "aquecimento sem queima".
[002] Hoje, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, material de tabaco homogeneizado também é usado. Este material de tabaco homogeneizado é normalmente fabricado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de fumo desfiado, como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[003] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituída e folha fundida. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado comumente compreende uma etapa em que pó de tabaco e um aglutinante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma rede de tabaco, por exemplo, ao fundir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim chamada folha fundida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as redes de tabaco homogeneizado podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir tabaco desfiado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. A função do tabaco homogeneizado para uso em cigarros convencionais é substancialmente limitada às propriedades físicas do tabaco, tais como capacidade de preenchimento, resistência à tragada, firmeza da coluna de tabaco e as características de queima. Este tabaco homogeneizado não foi normalmente projetado para ter impacto no sabor. Um processo para fabricar tal tabaco homogeneizado é divulgado, por exemplo, na Patente Europeia EP 0565360.
[004] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma temperatura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas evitar a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco, presente no material de tabaco homogeneizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é, substancialmente, somente baseado no material de tabaco homogeneizado. Portanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para o controle, por exemplo, do sabor do aerossol. O uso de pó de tabaco ou restos de outras produções de tabaco para a produção de material de tabaco homogeneizado para artigos geradores de aerossol, portanto, é menos adequado em função da exata composição do pó de tabaco não ser conhecida.
[005] Portanto, há uma necessidade de um novo método de pre paração de um material de tabaco homogeneizado para o uso em um artigo gerador de aerossol aquecido do tipo de "aquecimento sem queima" que é adaptado para as diferentes características de aquecimento e necessidades de formação de aerossol de tal artigo gerador de aerossol aquecido. Além disso, há uma necessidade de um material de tabaco homogeneizado com uma resistência à tração adaptada para resistir às forças que atuam sobre o material homogeneizado.
[006] De acordo com um primeiro aspecto, a invenção diz respei to a um método para a produção de um material de tabaco homogeneizado, o método compreendendo: criar uma polpa de celulose a partir de fibras de celulose e água, prover uma mistura de pó de tabaco; e combinar a polpa de celulose, a mistura de pó de tabaco, um aglutinante e o formador de aerossol para formar a referida pasta fluida. De acordo com a invenção, o aglutinante e o formador de aerossol são pré-misturados a fim de formar uma suspensão e então combinados com a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco.
[007] Materiais de tabaco homogeneizado são formados ao se misturar vários ingredientes com água até obter uma pasta fluida e então, por exemplo, ao se fundir a pasta fluida, criando uma rede contínua de material homogeneizado sobre um suporte. Deseja-se que o material de tabaco homogeneizado resultante tenha uma resistência à tração relativamente alta e uma boa homogeneidade.
[008] Uma resistência à tração reduzida pode levar a dificuldades na subsequente manipulação da rede de tabaco homogeneizado na produção do artigo gerador de aerossol e poderia, por exemplo, causar paradas de máquina. Além disso, uma rede de tabaco não homogênea pode criar diferença não intencional na distribuição de aerossol entre artigos geradores de aerossol que são produzidos a partir da mesma rede de tabaco homogeneizado.
[009] Além disso, outro parâmetro importante da pasta fluida que é usado para realizar o material de tabaco homogeneizado é sua viscosidade, em particular, no momento da fundição ou, de outra forma, da formação da rede contínua de tabaco. A viscosidade influencia a resistência à tração da rede de tabaco homogeneizado e sua uniformidade. A densidade da pasta fluida, em particular, antes de uma etapa de fundição da pasta fluida para formar uma rede de tabaco homoge- neizado, é importante para determinar a qualidade final da rede em si. Uma densidade e homogeneidade de pasta fluida apropriada minimiza o número de defeitos e maximiza a resistência à tração da rede.
[010] A pasta fluida compreende um número de componentes pa ra produzir a rede de tabaco homogeneizado. Estes componentes influenciam as propriedades de material de tabaco homogeneizado. Um primeiro ingrediente é uma mistura de pó de tabaco, a qual preferencialmente contém a maioria do tabaco presente na pasta fluida. A mistura de pó de tabaco é a fonte da maioria de tabaco no material de tabaco homogeneizado e, deste modo, fornece o sabor ao aerossol. Uma polpa de celulose que contém fibras de celulose é adicionada a fim de aumentar a resistência à tração da rede de material de tabaco que atua como um agente de fortalecimento. Um aglutinante e um formador de aerossol também são adicionados, a fim de intensificar as propriedades de tração da folha homogeneizada e promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de atingir uma certa viscosidade e umidade ideal para fundir uma rede de material de tabaco homogeneizado, água é adicionada à pasta fluida.
[011] Entretanto, aglutinantes, quando em contato com água, po dem gelificar, e a reticulação de gel evita uma dispersão uniforme adicional do aglutinante na pasta fluida, evitando alcançar a homogeneidade e viscosidade de pasta fluida necessária.
[012] De acordo com a invenção, uma pré-mistura entre o agluti nante e o formador de aerossol é executada, de modo que o contato - e, portanto, a formação de gel - entre a água e o aglutinante seja adiado o máximo possível. A suspensão que é formada entre o aglutinante e o formador de aerossol adia a formação do gel quando a suspensão formada pelo aglutinante e pelo formador de aerossol é combinada com água. Sem estar vinculado pela teoria, as moléculas de formador de aerossol adiam a formação das ligações de hidrogênio. Em outras palavras, o formador de aerossol inibe, pelo menos parcialmente, a re- ticulação de aglutinante e água ao se posicionar entre as moléculas de água e aglutinante.
[013] O termo "material de tabaco homogeneizado" é usado ao longo do relatório descritivo para englobar qualquer material de tabaco formado pela aglomeração de partículas de material de tabaco. Folhas ou redes de tabaco homogeneizado são formadas na presente invenção pela aglomeração de tabaco particulado obtido ao se moer ou, de outra forma, formar pó de um ou ambos dentre lâmina de folha de tabaco e caules de folha de tabaco.
[014] Além disso, material de tabaco homogeneizado pode com preender uma quantidade menor de um ou mais dentre pó de tabaco, resíduos de tabaco e outros subprodutos de tabaco em partículas formados durante o tratamento, manipulação e transporte de tabaco.
[015] Na presente invenção, a pasta fluida é formada pela lâmina de tabaco e pelo caule de diferentes tipos de tabaco, que são devidamente misturados. Com o termo "tipo de tabaco", entende-se uma dentre as diferentes variedades de tabaco. Com relação a presente invenção, estes diferentes tipos de tabaco distinguem-se em três grupos principais de tabaco claro, tabaco escuro e tabaco aromático. A distinção entre estes três grupos baseia-se no processo de cura que o tabaco sofre antes de ser adicionalmente processado em um produto de tabaco.
[016] Tabacos claros são tabacos com folhas de cor clara e ge ralmente grandes. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco claro" é usado para tabacos que foram curados em estufa. Exemplos de tabacos claros são da China curado em estufa, do Brasil curado em estufa, dos Estados Unidos curado em estufa, tais como tabaco Virginia da Índia curado em estufa, da Tanzânia curado em estufa ou outros da África curados em estufa. Tabaco claro é caracteri- zado por uma alta razão de açúcar em relação a nitrogênio. Do ponto de vista sensorial, tabaco claro é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado a uma sensação picante e intensa. De acordo com a invenção, tabacos claros são tabacos com um teor de açúcares redutores dentre cerca de 2,5 por cento e cerca de 20 por cento em relação ao peso seco da folha e um teor de amônia total de menos do que cerca de 0,12 por cento em relação ao peso seco da folha. Açúcares redutores compreendem, por exemplo, glicose ou frutose. Amônia total compreende, por exemplo, amônia e sais de amônia.
[017] Tabacos escuros são tabacos com folhas de cor escura e geralmente grandes. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco escuro" é usado para tabacos que foram curados ao ar. Além disso, tabacos escuros podem ser fermentados. Tabacos que são usados principalmente para mascar, rapé, charuto e misturas para cachimbo também estão incluídas nesta categoria. Do ponto de vista sensorial, tabaco escuro é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado com uma sensação de tipo de charuto escuro e defumado. Tabaco escuro é caracterizado por uma baixa razão de açúcar em relação a nitrogênio. São exemplos de tabaco escuro o Burley de Malawi ou outro Burley da África, escuro do Brasil curado em galpão, Kasturi da Indonésia curado ao sol ou curado ao ar. De acordo com a invenção, tabacos escuros são tabacos com um teor de açúcares redutores dentre menos do que cerca de 5 por cento em relação ao peso seco da folha e um teor de amônia total até cerca de 0,5 por cento em relação ao peso seco da folha.
[018] Tabacos aromáticos são tabacos que muitas vezes têm fo lhas de cor clara e pequenas. Ao longo de todo o relatório descritivo, o termo "tabaco aromático" é usado para outros tabacos que tenham um alto teor aromático, por exemplo, um alto teor de óleos essenciais. Do ponto de vista sensorial, tabaco aromático é um tipo de tabaco que, após a cura, é associado com uma sensação picante e aromática. Exemplos de tabacos aromáticos são tabaco da Grécia oriental, da Turquia oriental, tabaco semi-oriental, mas também Burley dos Estados Unidos curado por fogo, tal como Perique, Rustica, Burley dos Estados Unidos ou Maryland.
[019] Além disso, uma mistura pode compreender os assim cha mados tabacos de preenchimento. Tabaco de preenchimento não é um tipo específico de tabaco, mas inclui tipos de tabaco que são principalmente usados para complementar os outros tipos de tabaco usados na mistura e não trazem uma direção de aroma característico específico ao produto final. Exemplos de tabacos de preenchimento são caules, nervura central ou talos de outros tipos de tabaco. Um exemplo específico pode ser colunas curadas em estufa de talo inferior do Brasil curado em estufa.
[020] Dentro de cada tipo de tabaco, as folhas de tabaco são adi cionalmente classificadas, por exemplo, em relação à origem, posição na planta, cor, textura da superfície, tamanho e formato. Estas e outras características das folhas de tabaco são usadas para formar uma mistura de tabaco. Uma mistura de tabaco é uma mistura de tabacos que pertencem a tipos iguais ou diferentes, de tal modo que a mistura de tabaco tenha uma característica específica aglomerada. Esta característica pode ser, por exemplo, um sabor único ou uma composição química de aerossol específico, quando aquecida ou queimada. Uma mistura compreende tipos específicos de tabaco e as classificações em uma determinada proporção entre si.
[021] De acordo com a invenção, classificações diferentes dentro do mesmo tipo de tabaco podem ser misturas cruzadas para reduzir a variabilidade de cada componente da mistura. De acordo com a invenção, as diferentes classificações de tabaco são selecionadas a fim de realizar uma mistura desejada com características predeterminadas específicas. Por exemplo, a mistura pode ter um valor alvo de açúcares redutores, amônia total e alcaloides totais em relação ao peso seco do material de tabaco homogeneizado. Alcaloides totais são, por exemplo, a nicotina e os alcaloides menores, incluindo nornicotina, anatabina, anabasina e miosmina.
[022] Os vários tipos de tabaco estão, em geral, disponíveis em lâmina e caules. A fim de produzir uma pasta fluida para um material de tabaco homogeneizado, os tipos de tabaco selecionados têm de ser moídos a fim de alcançar um tamanho de tabaco apropriado, por exemplo, um tamanho de tabaco que é adequado para formar uma pasta fluida.
[023] Uma polpa de celulose inclui água e fibras de celulose. O próprio tabaco inclui fibras de celulose natural. As fibras de celulose da polpa são adicionadas à pasta fluida além dessas fibras de celulose contidas na mistura de tabaco e são chamadas a seguir de fibras de celulose "adicionadas". Fibras de celulose para incluir em uma pasta fluida para material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira resinosa; fibras de madeira de lei; fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adicionadas podem ser submetidas a processos adequados, tais como refinação, polpação mecânica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes.
[024] Partículas de fibras podem incluir materiais de caule de ta baco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras à base de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Partículas de fibras podem ser selecionadas com base no desejo de produzir uma resistência à tração suficiente. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, incluindo cânhamo e bambu.
[025] A adição de um aglutinante, tal como qualquer uma dentre as gomas ou pectinas descritas neste documento, facilita que o pó de tabaco permaneça substancialmente disperso por toda a rede de tabaco homogeneizado. Para uma análise descritiva de gomas, vide Gums And Stabilizers For The Food Industry, IRL Press (G.O. Phillip et al., eds., 1988); Whistler, Industrial Gums: Polysaccharides And Their Derivatives, Academic Press (2a ed., 1973); e Lawrence, Natural Gums For Edible Purposes, Noyes Data Corp. (1976).
[026] Embora qualquer aglutinante possa ser empregado, agluti nantes preferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como guar de hidroxietila eguar de hidroxipropila; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidroxietila e hidroxipropila; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivatizados; celuloses, tais como metila, etila, etilhidroximetila ecelulose de carboximetila; goma de tamarindo; dex- trano; pululano; farinha de konjac; goma xantana e similares. O aglutinante particularmente preferencial para uso na presente invenção é guar.
[027] Pasta fluida para a produção de material de tabaco homo geneizado pode compreender outros ingredientes ou aditivos além da lista mencionada acima. Por exemplo, a pasta fluida pode incluir, mas não está limitada a, fibras de tabaco, plastificantes, aromatizantes, preenchimentos, solventes aquosos e não aquosos e combinações destes.
[028] De acordo com a invenção, o método para produzir a pasta fluida para a produção de material de tabaco homogeneizado inclui uma etapa de pré-mistura do formador de aerossol e do aglutinante, tal como, por exemplo, guar e glicerol, de modo que os dois formem uma suspensão, pelo menos parcialmente. Uma suspensão é uma mistura heterogênea em que partículas similares a soluto assentam de uma fase similar a solvente algum tempo após a sua introdução.
[029] A suspensão entre formador de aerossol e aglutinante é executada na ausência de água. Neste contexto, estende-se "a ausência de água" como o teor de água da suspensão de aglutinante em formador de aerossol sendo menor do que cerca de 1 por cento do peso total da suspensão.
[030] Após a fase de pré-mistura e suspensão de aglutinante no formador de aerossol, a pasta fluida, de acordo com o método da invenção, é formada.
[031] A pasta fluida é formada combinando todos os elementos mencionados acima juntos: a suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a polpa e a mistura de tabaco em pó. Na formação de pasta fluida, o aglutinante entra em contato com a água devido ao fato de que a polpa contém água. Quando em contato com a água, um processo de envelhecimento começa, onde algum gel pode se formar e a viscosidade da pasta fluida muda continuamente. Entretanto, o aglutinante na suspensão leva mais tempo para formar gel do que sem ser pré-misturado em uma suspensão com o formador de aerossol. Portanto, há mais tempo para misturar e processar a pasta fluida tão uniforme e homogênea quanto possível antes de formar uma rede de tabaco homogeneizado, por exemplo, por meio de uma etapa de fundição.
[032] Preferencialmente, o método da invenção compreende, adicionalmente, a etapa de: - adicionar água à pasta fluida formada pela referida suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a referida polpa de celulose e a referida mistura de pó de tabaco.
[033] Vantajosamente, a referida etapa de formar uma polpa com fibras de celulose e água compreende: - formar uma polpa concentrada, em que as fibras de celulose na polpa concentrada estão em uma quantidade entre cerca de 3 por cento e cerca de 5 por cento do peso total da polpa.
[034] A polpa é formada ao se adicionar as fibras de celulose e água. A água é preferencialmente adicionada em duas etapas separadas. Primeiro, a polpa é produzida ao se misturar as fibras de celulose e uma primeira quantidade de água de modo que a quantidade de fibras de celulose no peso total da polpa seja compreendida entre cerca de 3 por cento e cerca de 5 por cento. Esta polpa concentrada é então preferencialmente armazenada e diluída quando deve ser adicionada aos outros ingredientes que formam a pasta fluida. Desta forma, a quantidade de água a ser introduzida na pasta fluida pode ser facilmente controlada.
[035] Em uma modalidade vantajosa, a etapa de combinar a sus pensão de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco para formar a pasta fluida compreende a etapa de: - combinar a suspensão de aglutinante em um formador de aerossol, a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco em tal proporção que o aglutinante esteja em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em relação ao peso seco da pasta fluida.
[036] Em uma pasta fluida para a preparação de material de ta baco homogeneizado de acordo com o estado da técnica, a quantidade de aglutinante adicionada a ela, em geral, excede 5 por cento em relação ao peso seco da quantidade total da pasta fluida. No presente método da invenção, apenas entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento de aglutinante em relação ao peso seco da pasta fluida é adicionado à pasta fluida, reduzindo os custos totais da realização da pasta fluida, a pasta fluida sendo, em geral, relativamente cara.
[037] Vantajosamente, a referida etapa de combinar a suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a referida polpa de celulose e a referida mistura de pó de tabaco para formar a referida pasta fluida compreende: - combinar a suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco em uma proporção tal que o formador de aerossol esteja em uma quantidade compreendida entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em relação ao peso seco da pasta fluida.
[038] A pasta fluida da invenção contém uma quantidade relati vamente grande de formador de aerossol, quando comparada à pasta fluida para a produção de material de tabaco homogeneizado de acordo com o estado da técnica. A quantidade relativamente alta de formador de aerossol é usada para fazer uma suspensão com o aglutinante de modo que substancialmente todo o aglutinante seja circundado por moléculas de formador de aerossol, a fim de manter o aglutinante longe da água, tanto quanto possível, quando combinados na pasta fluida.
[039] Em uma modalidade preferencial, o método da invenção compreende, adicionalmente: - combinar a suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a referida polpa de celulose e a referida mistura de pó de tabaco para formar a referida pasta fluida em um tanque; e - resfriar o referido tanque a fim de manter uma temperatura da referida pasta fluida entre cerca de 10 graus célsius e cerca de 40 graus célsius.
[040] Observou-se que para obter uma pasta fluida com uma boa resistência à tração e relativamente poucos defeitos, além disso, a temperatura da pasta fluida, que por sua vez está conectada à viscosidade da pasta fluida, é um parâmetro relevante. Devido ao fato de que a pasta fluida precisa ser constantemente misturada para torná-la homogênea e uniforme, o atrito causado pelo misturador pode aumentar a temperatura da pasta fluida. A fim de manter a temperatura sob controle dentro de um intervalo adequado entre cerca de 10 graus célsius e cerca de 40 graus célsius, preferencialmente entre cerca de 15 graus célsius e cerca de 25 graus célsius, preferencialmente o tanque de pasta fluida é resfriado. O tanque compreende, preferencialmente, uma cornija que é resfriada. As porções de pasta fluida dentro do tanque em contato com a cornija diminuem sua temperatura por troca de calor. Devido à mistura no tanque de formação de pasta fluida, a temperatura fica uniforme à medida que as porções de pasta fluida em contato com a cornija resfriada do tanque são movidas para o interior do tanque, onde a temperatura é maior. A mistura, portanto, permite uma homogeneização de temperatura da pasta fluida.
[041] Vantajosamente, o método de acordo com a invenção com preende, adicionalmente: - combinar a suspensão de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose e a mistura de pó de tabaco para formar a referida pasta fluida em um tanque; e - misturar a pasta fluida.
[042] A mistura permite homogeneamente combinar todos os in gredientes da pasta fluida e criar uma mistura uniforme de todos eles. Quando a água e o aglutinante entram em contato, a gelificação do aglutinante com água pode começar. Isto também significa que, localmente, a viscosidade da pasta fluida irá mudar continuamente. Por conseguinte, para atingir o valor alvo de viscosidade na fundição, preferencialmente, toda a quantidade de pasta fluida presente no tanque tem a mesma viscosidade. Isto significa que toda a pasta fluida tem substancialmente a mesma "idade", ou seja, a quantidade de tempo gasto no tanque e misturado.
[043] Mais preferencialmente, a mistura de pasta fluida é execu tada em um tanque que define uma região central e uma cornija externa, a mistura sendo executada por meio de um misturador espiral adaptado para remover a pasta fluida da cornija externa e direcioná-la para a região central ou remover a pasta fluida da região central e direcioná-la para a cornija externa, de modo a misturar uniformemente a pasta fluida.
[044] Como mencionado acima, a pasta fluida deve ser tão ho mogênea quanto possível de modo que também a sua viscosidade seja tão uniforme quanto possível e perto de um valor alvo ideal para fundir. A fim de obter uma viscosidade uniforme, toda a quantidade de pasta fluida é preferencialmente misturada. Por conseguinte, porções de pasta fluida sem movimento são minimizadas. Caso contrário, estas porções de pasta fluida sem movimento poderão se ligar às paredes laterais do tanque. Para esta finalidade, o misturador é projetado de tal forma que a pasta fluida seja continuamente movida das paredes externas ou da cornija em direção ao centro do misturador ou vice-versa. Desta forma, toda a massa de pasta fluida se move continuamente e não há nenhuma porção de pasta fluida mais (ou menos) misturada do que outras. Isto pode melhorar significativamente a homogeneidade da viscosidade da pasta fluida e com isso as propriedades físicas da rede de tabaco fundida, incluindo a capacidade de manipulação da rede de tabaco fundida.
[045] Em uma modalidade, a etapa de formar uma polpa com fi bras de celulose e água compreende: - reduzir o comprimento de fibra das fibras de celulose por meio de moagem a fim de obter um comprimento médio de fibra das referidas fibras de celulose compreendido entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros.
[046] De acordo com a invenção, as fibras de celulose são intro- duzidas na pasta fluida, além das fibras de celulose que estão naturalmente presentes no tabaco. A introdução de fibras de celulose às fibras presentes no tabaco na pasta fluida aumenta a resistência à tração da rede de material de tabaco, atuando como um agente de fortalecimento. Portanto, adicionar fibras de celulose pode aumentar a resi- liência da rede de material de tabaco homogeneizado. Isto apoia um processo de fabricação regular e posterior manipulação do material de tabaco homogeneizado durante a fabricação de artigos geradores de aerossol. Por sua vez, isto pode levar a um aumento na eficiência de produção, eficiência de custos, reprodutibilidade e velocidade de produção da fabricação dos artigos geradores de aerossol e outros artigos para fumar.
[047] Um fator relevante nas fibras de celulose adicionadas é o comprimento de fibra de celulose. Onde as fibras de celulose são muito curtas, as fibras não contribuiriam com eficiência para a resistência à tração do material de tabaco homogeneizado resultante. Onde as fibras de celulose são muito longas, as fibras de celulose causariam impacto na homogeneidade na pasta fluida e, por sua vez, podem criar discrepâncias e outros defeitos no material de tabaco homogeneizado, em particular, para o material de tabaco homogeneizado fino, por exemplo, com um material de tabaco homogeneizado com uma espessura de várias centenas de micrômetros. De acordo com a invenção, o tamanho de fibras de celulose adicionadas em uma pasta fluida compreendendo pó de tabaco com um tamanho médio entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros e uma quantidade de aglutinante entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em peso seco da pasta fluida, está vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros, preferencialmente entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Além disso, de acordo com a invenção, a quantidade das fibras de celulose adicionadas é compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em peso seco do peso total da pasta fluida. Estes valores dos ingredientes da pasta fluida mostraram resistência à tração melhorada ao manter um alto nível de homogeneidade do material de tabaco homogeneizado comparado ao material de tabaco homogeneizado que só depende do aglutinante para direcionar resistência à tração da rede de tabaco homogênea. Ao mesmo tempo, fibras de celulose adicionadas com um comprimento médio dentre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros não inibe significativamente a liberação de substâncias do pó de tabaco moído fino quando o material de tabaco homogeneizado é usado como um substrato gerador de aerossol de um artigo gerador de aerossol. No presente relatório descritivo, o "tamanho" de fibra significa o comprimento da fibra, ou seja, o comprimento da fibra é a dimensão dominante da fibra. Deste modo, tamanho médio de fibra tem o significado de comprimento de tamanho médio de fibra. O comprimento médio de fibra é o comprimento médio de fibra por um determinado número de fibras, excluindo fibras com um comprimento inferior a cerca de 200 micra ou superior a cerca de 10.000 micra, e excluindo fibras com uma largura inferior a cerca de 5 micra ou superior a cerca de 75 micra. De acordo com a invenção, um processo de fabricação relativamente rápido e confiável de rede de tabaco homogeneizado pode ser obtido, bem como um substrato para um aerossol altamente reprodutível.
[048] Vantajosamente, a etapa de formar uma polpa com fibras de celulose e água compreende: - fibrilar, pelo menos parcialmente, as fibras de celulose.
[049] A fibrilação das fibras adicionadas além daquelas natural mente presentes no tabaco pode melhorar o fortalecimento da rede de tabaco homogeneizado. Para obter a fibrilação das fibras, as fibras adicionadas são, por exemplo, submetidas a cisalhamento de atrito mecânico e forças de compressão. Fibrilação pode incluir a delamina- ção parcial das paredes celulares das fibras de celulose, resultando em uma aparência microscopicamente peluda das superfícies das fibras de celulose úmidas. Os "pelos" também são chamados de fibrila- ção. As microfibrilas menores podem ser tão pequenas quanto às cadeias de celulose individuais. Fibrilação tende a aumentar a área ligada relativa entre fibras de celulose depois que a pasta fluida foi seca, aumentando a resistência à tração da rede de tabaco homogeneizado.
[050] Preferencialmente, a etapa de misturar aglutinante e forma dor de aerossol para formar uma suspensão compreende: - adicionar uma primeira quantidade de aglutinante a uma primeira quantidade de formador de aerossol; - misturar a primeira quantidade de aglutinante e a primeira quantidade de formador de aerossol; e - adicionar uma segunda quantidade de formador de aerossol.
[051] Aglutinantes são, comumente, substâncias relativamente pegajosas que são propensas a deixar resíduos nos tubos ou suportes no quais são transportados. A presença de uma primeira etapa de pré- mistura de acordo com o método da invenção, em que aglutinante e formador de aerossol formam uma suspensão, sugere que uma quantidade relativamente grande de aglutinante está fluindo em uma linha de processo para combinar com o formador de aerossol. A linha de processo pode, deste modo, frequentemente exigir limpeza, o que provoca uma interrupção do processo de produção do material de tabaco homogeneizado. A limpeza causa resíduos, requer tempo e produtividade reduzida. A fim de minimizar a intervenção de limpeza, algum formador de aerossol é usado para "lavar" a linha de processo depois que o aglutinante já foi transportado. Desta forma, vantajosamente, a linha de processo pode ser eficientemente limpa durante a produção ao se remover resíduos de pasta fluida fresca. Deste modo, a etapa de adicionar uma segunda quantidade de formador de aerossol pode compreender a etapa de lavar uma linha de processo com a referida segunda quantidade de formador de aerossol de modo a limpar a linha de processo.
[052] Preferencialmente, o método da invenção compreende, adicionalmente, uma ou mais dentre as etapas a seguir: - monitorar uma viscosidade da pasta fluida; - monitorar uma temperatura da pasta fluida; ou - monitorar uma umidade da pasta fluida.
[053] A formação da pasta fluida é um processo delicado que de termina a qualidade do produto final. Vários parâmetros podem ser controlados para minimizar o risco de uma rejeição da folha de tabaco homogeneizado, obtida com a pasta fluida preparada de acordo com a invenção. Por exemplo, devido aos defeitos ou uma baixa resistência à tração, material fora de especificação poderia ser formado. Em particular, estes parâmetros de processo são, entre outros parâmetros, a temperatura, a umidade, o tempo de permanência e a viscosidade da pasta fluida. Sabe-se que a viscosidade é, de fato, uma função (entre outras) da temperatura, da umidade e do tempo de permanência da pasta fluida. Portanto, preferencialmente, pelo menos uma dentre a viscosidade, a temperatura e a umidade da pasta fluida é monitorada com sensores apropriados. Preferencialmente, os sinais de sensor são usados com um ciclo de realimentação para processamento de sinal online e controle para manter os parâmetros dentro de um conjunto de intervalos predeterminados. Por exemplo, o controle de processo pode ser influenciado por mudanças apropriadas ao tal, como a quantidade de resfriamento, a temperatura do misturador, a velocidade do misturador, a quantidade de água introduzida na pasta fluida, a quantidade de outros compostos que formam a pasta fluida, combinações destes e outros.
[054] Preferencialmente, o método compreende, adicionalmente: - fundir a pasta fluida; e - secar a pasta fluida fundida.
[055] Uma rede de material de tabaco homogeneizado é prefe rencialmente formada por um processo de fundição do tipo geralmente compreendendo fundir uma pasta fluida preparada, incluindo a mistura de pó de tabaco descrita acima em uma superfície de suporte. Preferencialmente, a folha fundida é então seca para formar uma folha de material de tabaco homogeneizado e ela é então removida da superfície de suporte.
[056] Preferencialmente, a umidade da rede de material de taba co fundido em fundição está entre cerca de 60 por cento e cerca de 80 por cento em peso do peso total da rede de tabaco fundido. Preferencialmente, o método para a produção de um material de tabaco homogeneizado compreende a etapa de secar a referida folha fundida, enrolar a referida folha fundida, em que a umidade da referida folha fundida no enrolamento está entre cerca de 7 por cento e cerca de 15 por cento do peso total da rede de material de tabaco. Preferencialmente, a umidade da referida rede de material de tabaco homogeneizado no enrolamento está entre cerca de 8 por cento e cerca de 12 por cento do peso total da rede de tabaco homogeneizado.
[057] A umidade da pasta fluida na fundição é outro parâmetro importante para controle, o qual influencia a homogeneidade da rede de tabaco homogeneizado.
[058] De acordo com um segundo aspecto, a invenção diz respei to a um material de tabaco homogeneizado compreendendo: - um aglutinante em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 por cento e 5 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; - um formador de aerossol em uma quantidade compreen- dida entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; - uma mistura de tabaco moído em uma quantidade compreendida entre cerca de 20 por cento e cerca de 93 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; e - fibras de celulose adicionadas a fibras de celulose presentes na mistura de tabaco, as fibras de celulose adicionadas estão em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado, as referidas fibras de celulose compreendendo fibras de um ou mais dentre madeira, linho, cânhamo ou tabaco.
[059] O material de tabaco homogeneizado pode ser tabaco de folha fundida. A pasta fluida usada para formar a folha fundida inclui pó de tabaco e preferencialmente uma ou mais dentre partículas de fibra, formadores de aerossol, sabores e aglutinantes. Pó de tabaco pode ser da forma de pó com um tamanho médio na ordem entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros dependendo da espessura de folha desejada e do vão de fundição. A quantidade da mistura de tabaco está compreendida entre cerca de 20 por cento e cerca de 93 por cento, preferencialmente cerca de 50 por cento e cerca de 90 por cento em relação ao peso seco do material de tabaco homogeneizado. Tabaco inclui fibras de celulose. Fibras de celulose adicionais em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado são adicionadas ao material de tabaco homogeneizado, além das fibras naturalmente presentes no tabaco em si. As fibras de celulose adicionadas também poderiam ser fibras de celulose derivadas de outro tabaco.
[060] Um terceiro aspecto da invenção é direcionado a um artigo gerador de aerossol, compreendendo uma porção do material de taba- co homogeneizado que foi preparada de acordo com o método conforme descrito acima. Um artigo gerador de aerossol é um artigo compreendo um substrato formador de aerossol que seja capaz de liberar compostos voláteis que possam formar um aerossol. Um artigo gerador de aerossol pode ser um artigo gerador de aerossol não combustível ou pode ser um artigo gerador de aerossol combustível. Um artigo gerador de aerossol não combustível libera compostos voláteis sem a combustão do substrato formador de aerossol, por exemplo, ao aquecer o substrato formador de aerossol, ou por uma reação química ou por estímulo mecânico de um substrato formador de aerossol.
[061] O substrato formador de aerossol é capaz de liberar com postos voláteis que podem formar um composto volátil de aerossol e podem ser liberados ao aquecer o substrato formador de aerossol. A fim de o material de tabaco homogeneizado ser usado em um artigo gerador e formador de aerossol, formadores de aerossóis são preferencialmente incluídos na pasta fluida que forma a folha fundida. Os formadores de aerossol podem ser escolhidos com base em uma ou mais dentre características predeterminadas. Funcionalmente, o formador de aerossol provê um mecanismo que permite que o formador de aerossol seja volatilizado e que transmita, por exemplo, sabor em um aerossol quando aquecido acima da temperatura de volatilização específica do formador de aerossol.
[062] As modalidades específicas serão adicionalmente descri tas, a título de exemplo apenas, com referência às figuras anexas, nas quais: - a Figura 1 é um fluxograma de uma modalidade do método de preparação de uma pasta fluida para a produção de um material de tabaco homogeneizado; - a Figura 2 é uma vista esquemática de um aparelho para a produção de uma suspensão de aglutinante em formador de aeros- sol; - a Figura 3 é uma vista esquemática de um aparelho para a produção de polpa de celulose; - a Figura 4 é uma vista esquemática de um aparelho para a preparação de pasta fluida; e - a Figura 5 é uma vista esquemática de um aparelho para fundir e secar uma folha de tabaco homogeneizado.
[063] Com referência à figura 1, um método para realizar uma pasta fluida para a produção de um material de tabaco homogeneizado de acordo com a invenção é esquematicamente representado.
[064] O método de realizar a pasta fluida inclui uma etapa de preparação de uma polpa de celulose 100. A etapa de preparação de polpa 100 preferencialmente compreende misturar água 1 e fibras de celulose 2 em uma forma concentrada, opcionalmente armazenar a polpa assim obtida e então diluir a polpa antes de formar a pasta fluida. As fibras de celulose, por exemplo, em placas ou em bolsas, são carregadas em um despolpador e então liquefeitas com água. A solução de água-celulose resultante pode ser armazenada em diferentes densidades, entretanto, preferencialmente a polpa, que é o resultado da etapa 100, é "concentrada". Preferencialmente, "concentrar" significa que entre cerca de 3 e a cerca de 5 por cento de fibras de celulose são incluídos na polpa de água/celulose. Fibras de celulose preferenciais são fibras de madeira resinosa. Preferencialmente, a quantidade total de fibras de celulose na pasta fluida em peso seco, além das fibras de celulose presentes na mistura de tabaco adicionada à pasta fluida, está entre cerca de 1 por cento e cerca de 3 por cento, preferencialmente, entre cerca de 1,2 por cento e a cerca de 2,4 por cento em peso seco do material de tabaco homogeneizado.
[065] Preferencialmente, a etapa de mistura de água e fibras de celulose dura entre cerca de 20 e cerca de 60 minutos, vantajosamen- te, a uma temperatura compreendida entre cerca de 15 graus célsius e cerca de 40 graus célsius.
[066] O tempo de armazenamento, se o armazenamento da pol pa for executado, pode preferencialmente variar entre cerca de 0,1 e cerca de 7 dias.
[067] Vantajosamente, diluição de água ocorre após a etapa de armazenamento da polpa concentrada. Água é adicionada à polpa concentrada em tal quantidade que as fibras de celulose são menos do que cerca de 1 por cento do peso total da polpa. Por exemplo, uma diluição de um fator compreendido entre cerca de 3 e cerca de 20 pode ocorrer. Além disso, uma etapa adicional de mistura pode ocorrer, a qual compreende misturar a polpa concentrada e a água adicionada. A etapa de mistura adicional preferencialmente dura entre cerca de 120 minutos e cerca de 180 minutos a uma temperatura entre cerca de 15 graus célsius e cerca de 40 graus célsius, mais preferencialmente, a uma temperatura dentre cerca de 18 graus célsius e cerca de 25 graus célsius.
[068] Preferencialmente, após a etapa de preparação de polpa 100, uma etapa opcional de fibrilação das fibras é executada (não re-presentada na figura 1).
[069] Um aparelho 200 para executar a etapa 100 do método da formação de polpa é representado na figura 2. A Figura 2 representa, esquematicamente, uma alimentação de fibra de celulose e uma linha de preparação 200 compreendendo um sistema de alimentação 201, preferencialmente adaptado para manipular fibras de celulose 2 em forma bruta, tais como placa/folhas ou fibras macias e um despolpador 202. O sistema de alimentação 201 é adaptado para direcionar as fibras de celulose para o despolpador 202, o qual é, por sua vez, adaptado para dispersar as fibras recebidas uniformemente.
[070] O despolpador 202 inclui uma unidade de controle de tem- peratura 201a de modo que a temperatura no despolpador seja mantida dentro de um determinado intervalo de temperatura, e uma unidade de controle de velocidade rotacional 201b, de modo que a velocidade de um rotor (não mostrado) presente no despolpador 202 seja controlada e mantida preferencialmente compreendida entre cerca de 5 rpm e cerca de 35 rpm.
[071] A alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 200 compreende, adicionalmente, uma linha de água 204 adaptada para introduzir água no despolpador 202. Um controlador de taxa de fluxo 205 para controlar a taxa de fluxo de água introduzida no despol- pador 202 é preferencialmente adicionado na linha de água 204.
[072] A alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 200 também podem compreender, adicionalmente, um sistema refina- dor de fibra 203 para tratar e fibrilar fibras, de modo que fibras longas e fibras aninhadas sejam removidas, e uma distribuição uniforme de fibra seja obtida.
[073] Preferencialmente, o comprimento médio de fibra das fibras de celulose após a etapa de refinação está entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros.
[074] O tamanho médio é considerado a ser o comprimento mé dio. Cada comprimento da fibra é calculado seguindo a estrutura da fibra, portanto, é o comprimento real desenvolvido da fibra. O comprimento médio de fibra é calculado por número de fibras, por exemplo, pode ser calculado sobre 5.000 fibras.
[075] Objetos medidos são considerados como fibras se seu comprimento e largura são compreendidos dentro de: 200μm < comprimento < 10.000μm 5 μm < largura < 75 μm
[076] A fim de calcular o comprimento médio de fibra, o analisa dor de fibras MorFi Compact sobre fibras produzidas por TechPap SAS pode ser usado.
[077] A análise é executada, por exemplo, colocando as fibras em uma solução, de modo a formar uma suspensão fibrosa aquosa. Preferencialmente, água deionizada é usada e nenhuma mistura mecânica é aplicada durante a preparação de amostra. Mistura é executada pelo analisador de fibra. Preferencialmente, as medições são executadas sobre fibras que ficaram pelo menos 24 horas a cerca de 22 graus célsius e cerca de 50 por cento de umidade relativa.
[078] A jusante do sistema refinador de fibra 203, a alimentação de fibra de celulose e a linha de preparação 200 pode compreender um tanque de reserva de celulose 207 conectado ao sistema refinador de fibra 203 para armazenar a solução de fibra de alta consistência saindo do sistema 203.
[079] No final da alimentação de fibra de celulose e da linha de preparação 200, um tanque de diluição de celulose 208, em que a polpa é diluída, está preferencialmente presente e conectado ao tanque de reserva de celulose 207. O tanque de diluição de celulose 208 é adaptado para acumular fibras de celulose de consistência certa para a mistura de pasta fluida subsequente. Água de diluição é introduzida no tanque 208 por meio de uma segunda linha de água 210.
[080] Referindo-se novamente à figura 1, o método para realizar a pasta fluida de acordo com a invenção também inclui uma etapa de preparação de suspensão 101. A etapa de preparação de suspensão 101 preferencialmente compreende misturar um formador de aerossol 3 e um aglutinante 4 a fim de formar uma suspensão. Preferencialmente, o formador de aerossol 3 compreende glicerol, e o aglutinante 4 compreende guar. A etapa de suspensão 101 de aglutinante em formador de aerossol inclui as etapas de carregar o formador de aerossol e o aglutinante em um recipiente e misturar os dois. Preferencialmente, a suspensão resultante é então armazenada antes de ser introduzi- da na pasta fluida. Preferencialmente, o glicerol é adicionado ao guar em duas etapas, uma primeira quantidade de glicerol é misturada com guar e uma segunda quantidade de glicerol é então injetada nos tubos de transporte, de modo que o glicerol seja usado para limpar a linha de processamento, evitando pontos difíceis de limpar dentro da linha.
[081] Uma linha de preparação da pasta fluida 300 adaptada para executar a etapa de suspensão 101 de aglutinante em formador de aerossol da invenção é representada na figura 3.
[082] A linha de preparação de pasta fluida 300 inclui um forma dor de aerossol, tal como glicerol, um tanque reservatório 301 e um sistema de transferência de tubulação 302 com um sistema de controle de fluxo de massa 303 adaptado para transferir o formador de aerossol 3 do tanque 301 e controlar sua taxa de fluxo. Além disso, a linha de preparação de pasta fluida 300 compreende uma estação de manipulação de pasta fluida 304, um transporte pneumático e um sistema de dosagem 305 para transportar e pesar o aglutinante 4 recebido na estação 304.
[083] Formador de aerossol e aglutinante do tanque 301 e da es tação de manipulação 304 são transportados a um tanque de mistura 306, ou mais do que um tanque de mistura, parte da linha de preparação de pasta 300, projetada para misturar aglutinante e formador de aerossol uniformemente.
[084] Todos os tanques e tubulações de transferência para a fibra de celulose, guar e glicerol são preferencialmente projetados para ser tão idealmente curtos quanto possível para reduzir o tempo de transferência, minimizar o desperdício, evitar a contaminação cruzada e facilitar a limpeza. Além disso, preferencialmente, as tubulações de transferência para fibra de celulose, guar e glicerol são tão retas quanto possível, para permitir um fluxo rápido e ininterrupto. Em particular, para a suspensão de aglutinante no formador de aerossol, voltas na tubula- ção de transferência poderiam, de outra forma, resultar em áreas de baixa taxa de fluxo ou mesmo paralisação, as quais, por sua vez, podem ser áreas onde gelificação pode ocorrer e com isso bloqueios po- tencias dentro das tubulações de transferência. Como mencionado anteriormente, esses bloqueios podem levar à necessidade de limpeza e paralisação de todo o processo de fabricação.
[085] Além disso, o método da invenção inclui uma etapa de uma formação de mistura de pó de tabaco 102. Tabaco foi misturado e moído em uma linha de mistura e moagem, não representada no desenho, a fim de obter uma mistura de pó de tabaco preferencialmente a um tamanho médio entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros.
[086] O método para formar uma pasta fluida de acordo com a invenção compreende, adicionalmente, uma etapa de formação de pasta fluida 103, onde a suspensão 5 do aglutinante no formador de aerossol obtido na etapa 101, a polpa 6 obtida na etapa 100 e um pó de tabaco 7 obtido na etapa 102 são combinados.
[087] Preferencialmente, a etapa de formação de pasta fluida 103 compreende primeiro uma etapa de introdução em um tanque da suspensão de aglutinante em formador de aerossol 5 e a polpa de celulose 6. Depois disso, o pó de tabaco 7 também é introduzido. Preferencialmente, a suspensão 5, a polpa 6 e o pó de tabaco 7 são adequadamente dosados a fim de controlar a quantidade de cada um deles introduzida no tanque. A pasta fluida é preparada de acordo com proporção específica entre seus ingredientes. Água 8 também é preferencialmente adicionada.
[088] Preferencialmente, a etapa de formação de pasta fluida 103 compreende, adicionalmente, uma etapa de mistura, onde todos os in-gredientes da pasta fluida são misturados por um período de tempo fixo. Em uma etapa adicional do método de acordo com a invenção, a pasta fluida é então transferida para uma etapa de fundição 104 seguinte e uma etapa de secagem 105.
[089] Um aparelho 400 para a formação de pasta fluida adaptado para realizar a etapa 103 do método da invenção é representado es-quematicamente na figura 4. O aparelho 400 inclui um tanque de mistura 401 onde a polpa de celulose 6 e a suspensão 5 de aglutinante em formador de aerossol são introduzidas. Além disso, o pó de tabaco 7 da linha de mistura e de moagem é finamente moído e dosado no tanque de mistura 401 na quantidade especificada para preparar a pasta fluida.
[090] Por exemplo, o pó de tabaco 7 pode estar contido em um silo de armazenamento de reserva de pó fino de tabaco para assegurar a operação de pó a montante contínua e atender a demanda do processo de mistura de pasta fluida. Pó de tabaco é transferido para o tanque de mistura 401 preferencialmente por meio de um sistema de transferência pneumática (não mostrado).
[091] O aparelho 400 adicionalmente compreende, preferencial mente, um sistema de dosagem de pó (também não mostrado) para dosar a quantidade necessária dos ingredientes da pasta fluida. Por exemplo, o pó de tabaco pode ser pesado em uma escala (não mostrada) ou uma correia de pesagem (não mostrada) para dosagem precisa. O tanque de mistura 401 é especialmente projetado para misturar os ingredientes secos e líquidos para formar uma pasta fluida homogênea. O tanque de mistura de pasta fluida preferencialmente compreende um refrigerador (não mostrado), tal como parede de revestimento de água para permitir que a água resfrie nas paredes externas do tanque de mistura 401. O tanque de mistura de pasta fluida 401 é adicionalmente equipado com um ou mais sensores (não mostrados), tais como sensor de nível, uma sonda de temperatura e uma porta de amostragem para fins de controle e monitoramento. O tanque de mis- tura 401 tem um rotor 402 adaptado para assegurar uma mistura uniforme da pasta fluida, em particular, adaptado para transferir a pasta fluida das paredes externas do tanque para a parte interna do tanque ou vice-versa. A velocidade do rotor pode ser preferencialmente controlada por meio de uma unidade de controle dedicada. O tanque de mistura 401 também inclui uma linha de água para a introdução de água 8 a uma taxa de fluxo controlada.
[092] Preferencialmente, o tanque de mistura 401 inclui dois tan ques separados, um a jusante do outro no fluxo de pasta fluida, um tanque para preparar a pasta fluida e o segundo tanque com pasta fluida para transferência para prover fornecimento contínuo de pasta fluida a uma estação de fundição de pasta fluida.
[093] O método da invenção para produzir uma rede de tabaco homogeneizado inclui, adicionalmente, uma etapa de fundição 104, na qual a pasta fluida preparada na etapa 103 é fundida em uma rede de tabaco contínua sobre um suporte. A etapa de fundição 104 inclui transferir a pasta fluida do tanque de mistura 401 para uma caixa de fundição. Então, a etapa de fundição 104 inclui fundir, preferencialmente por meio de uma lâmina de fundição, a pasta fluida sobre um suporte, tal como um transportador de aço. Além disso, a fim de obter uma rede de tabaco homogeneizado final para o uso em um artigo formador de aerossol, o método da invenção inclui uma etapa de se-cagem 105, na qual a rede fundida de material de tabaco homogeneizado é preferencialmente seca. A etapa de secagem 105 inclui secar a rede fundida por meio de vapor e ar aquecido. Preferencialmente, a secagem com vapor é executada no lado da rede fundida em contato com o suporte, enquanto a secagem com ar aquecido é executada no lado livre da rede fundida.
[094] Um aparelho para executar a etapa de fundição 104 e se cagem 105 é representado esquematicamente na figura 5. O aparelho de fundição e secagem 500 inclui um sistema de transferência de pasta fluida 501, tal como uma bomba, preferencialmente com um controle de fluxo e uma caixa de fundição 502 à qual a pasta fluida é transferida pela bomba. Preferencialmente, a caixa de fundição 502 é equipada com controle de nível 503 e uma lâmina de fundição 504 para a fundição da pasta fluida em uma rede contínua de material de tabaco homogeneizado. A caixa de fundição 502 também pode compreender um dispositivo de controle de densidade 505 para controlar a densidade da rede fundida.
[095] Um suporte, tal como um transportador de correia de aço inoxidável 506, recebe a pasta fluida fundida pela lâmina de fundição 504.
[096] O aparelho de fundição e secagem 500 também inclui uma estação de secagem 508 para secar a rede fundida de pasta fluida. A estação de secagem 508 compreende um aquecimento a vapor 509 e secagem de ar de topo 510.
[097] Preferencialmente, no final da etapa de fundição 104 e da etapa de secagem 105, a rede de tabaco homogeneizado é removida do suporte 506. Tratamento da rede fundida após a estação de secagem 508 no teor de umidade certo é preferencialmente executado.
[098] Preferencialmente, a rede de tabaco fundido é transportada através de um processo de secagem secundário para adicionalmente remover o teor de umidade da rede para atingir a umidade alvo.
[099] Após a etapa de secagem 105, a rede fundida é preferenci almente enrolada em uma ou mais bobinas em uma etapa de enrolamento 106, por exemplo, para formar uma única bobina principal. Esta bobina principal pode então ser usada para executar a produção de bobinas menores por laminação e pelo processo de formação de bobina pequena. A bobina menor pode então ser usada para a produção de um artigo gerador de aerossol (não mostrada).

Claims (16)

1. Método de produção de um material de tabaco homogeneizado, caracterizado pelo fato de que compreende: - suspender um aglutinante (4) em um formador de aerossol (3) para formar uma suspensão (5); - criar uma polpa de celulose (6) a partir de fibras de celulose (2) e água (1); - fornecer uma mistura de pó de tabaco (7); e - combinar a suspensão (5) de aglutinante (4) em formador de aerossol (3), a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) para formar uma pasta fluida.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, as etapas de: - adicionar água (8) à pasta fluida formada pela suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, à polpa de celulose (6) e à mistura de pó de tabaco (7).
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar uma polpa (6) com fibras de celulose (2) e água (1) compreende: - formar uma polpa concentrada, em que as fibras de celulose (2) na polpa concentrada estão em uma quantidade compreendida entre 3 por cento e 5 por cento do peso total da polpa.
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de combinar a suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) para formar a pasta fluida compreende a etapa de: - combinar a suspensão (5) de aglutinante em um formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) em uma proporção tal que o aglutinante (4) esteja em uma quanti- dade compreendida entre 1 por cento e 5 por cento em relação ao peso seco da pasta fluida.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de combinar a referida suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) para formar a pasta fluida compreende: - combinar a suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) em uma proporção tal que o formador de aerossol (3) esteja em uma quantidade compreendida entre 5 por cento e 30 por cento em relação ao peso seco da pasta fluida.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda: - combinar a suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) para formar a pasta fluida em um tanque (401); e - resfriar o tanque (401) a fim de manter uma temperatura da pasta fluida entre 15 graus célsius e 40 graus célsius.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda: - combinar a suspensão (5) de aglutinante em formador de aerossol, a polpa de celulose (6) e a mistura de pó de tabaco (7) para formar a pasta fluida em um tanque (401); e - misturar a pasta fluida.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a mistura de pasta fluida é executada em um tanque (401) que define uma região central e uma cornija externa, a mistura sendo executada por meio de um misturador espiral adaptado para remover a pasta fluida da cornija externa e direcioná-la para a referida região central ou remover a pasta da região central e direcioná-la para a cornija externa, de modo a misturar uniformemente a pasta fluida.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar uma polpa (6) com fibras de celulose (2) e água (1) compreende: - reduzir o comprimento de fibra das fibras de celulose (2) por meio de moagem a fim de obter um comprimento médio de fibra das fibras de celulose compreendido entre 0,2 milímetros e 4 milímetros.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar uma polpa (6) com fibras de celulose e água compreende: - fibrilar parcialmente ou completamente as fibras de celulose (2).
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a etapa de misturar aglutinante (4) e formador de aerossol (3) para formar uma suspensão (5) compreende: - adicionar uma primeira quantidade de aglutinante a uma primeira quantidade de formador de aerossol; - misturar a primeira quantidade de aglutinante e a primeira quantidade de formador de aerossol; e - adicionar uma segunda quantidade de formador de aerossol.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, as etapas de: - monitorar uma viscosidade da pasta fluida; - monitorar uma temperatura da pasta fluida; ou - monitorar a umidade da pasta fluida.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende: - fundir a pasta fluida de modo a formar uma rede contínua de tabaco homogeneizado; e - secar a rede de tabaco homogeneizado.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, antes da etapa de fundição, a umidade da pasta fluida está compreendida entre 60 por cento e 80 por cento do peso total da pasta fluida.
15. Material de tabaco homogeneizado, caracterizado pelo fato de que compreende: - um aglutinante em uma quantidade compreendida entre 1 por cento e 5 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; - um formador de aerossol em uma quantidade compreendida entre 5 por cento e 30 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; - uma mistura de tabaco moído em uma quantidade compreendida entre 20 por cento e 93 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado; e - fibras de celulose adicionadas a fibras de celulose presentes na mistura de tabaco moído, as fibras de celulose adicionadas estão em uma quantidade compreendida entre 1 por cento e 3 por cento em relação ao peso seco do referido material de tabaco homogeneizado, as referidas fibras de celulose compreendendo fibras de um ou mais dentre madeira, linho, cânhamo ou tabaco.
16. Dispositivo gerador de aerossol, caracterizado pelo fato de que inclui uma porção do referido material de tabaco homogeneizado como definido na reivindicação 15 ou realizado de acordo com o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
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