BR112017002665B1 - Dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia. - Google Patents

Dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia. Download PDF

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Abstract

dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia. em um dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia, que compreende uma haste de detecção com capacidade para ser acoplada a uma parte móvel, e um alojamento de detecção que compreende uma transmissão que tem um membro de entrada que interage com a haste de detecção e um membro de saída linearmente movido, sendo que o dito membro de saída interage com pelo menos um comutador de posição de extremidade para verificar as duas posições de extremidade da parte de comutador de ferrovia móvel, a transmissão compreende uma alavanca cujo primeiro braço de alavanca é acionado pelo membro de entrada e cujo segundo braço de alavanca aciona o membro de saída, em que a transmissão é configurada para encurtar a trajetória linear do membro de saída em relação à trajetória de comutação da haste de detecção.

Description

[001] A invenção refere-se a um dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia, que compreende uma haste de detecção com capacidade para ser acoplada a uma parte móvel, e um alojamento de detecção que compreende uma transmissão que tem um membro de entrada que interage com a haste de detecção e um membro de saída linearmente movido, sendo que o dito membro de saída interage com pelo menos um comutador de posição de extremidade para verificar as duas posições de extremidade da parte de comutador de ferrovia móvel.
[002] Dispositivos de controle para partes de comutador de ferrovia móveis tais como, em particular, trilhos de lingueta ou jacarés móveis, que são dotados de detectores de posição de extremidade são geralmente conhecidos como pertencentes à técnica anterior. Nos dispositivos de controle conhecidos, a comutação mecânica de uma parte de comutação móvel é afetada pelo auxílio de um mecanismo de comutação elétrica ou hidráulica, em que um dispositivo de travamento interno separado, ou um dispositivo de intertrava integrado no mecanismo de comutação, assim como, em qualquer caso, um dispositivo de detecção de posição de extremidade separado é fornecido além do mecanismo de comutação. Tais dispositivos de detecção de posição de extremidade servem para realizar varredura mecânica, em comutadores de ferrovia, do estado atual do comutador, e para gerar um sinal de detecção de modo a permitir a determinação confiável quanto à possibilidade de o comutador ter sido ajustado corretamente e a lingueta de contiguidade e a lingueta separada estarem, cada uma, em suas posições de extremidade respectivamente corretas. O dispositivo de detecção de posição de extremidade compreende uma montagem de haste de detecção que se estende de modo substancialmente transversal à direção longitudinal dos trilhos e que é deslocado na direção longitudinal da montagem de haste ao ajustar o comutador de ferrovia. As posições das hastes de detecção são detectadas por transdutores eletromecânicos formados, por exemplo, por comutadores de limite ou contatos de detecção de lingueta, que são dispostos em alojamentos geralmente montados em um dormente lateralmente do comutador de ferrovia.
[003] Em comutadores de ferrovia modernos, é necessário fornecer uma pluralidade de dispositivos de detecção de posição de extremidade ao longo da direção longitudinal do comutador de modo a permitir em múltiplos pontos a verificação da possibilidade da posição de extremidade respectivamente correta ter sido assumida. Dessa maneira, uma fratura do comutador de ferrovia ou saliência do mesmo ou qualquer outro mau funcionamento pode ser detectado mais apropriadamente Se uma pluralidade de dispositivos de detecção de posição de extremidade tiver de ser disposta ao longo de um comutador de ferrovia, cada um dos dispositivos de detecção têm de ser adaptados para um diferente deslocamento de comutação, em que um deslocamento de comutação que é menor que o da extremidade livre do trilho de lingueta, em que o deslocamento de comutação máximo ocorre, deve ser observado próximo ao ponto de fecho do trilho de lingueta.
[004] De modo a converter o movimento substancialmente linear da haste de detecção em um movimento adequado para a varredura de posições de extremidade por comutadores de posição de extremidade apropriados, vários dispositivos de transmissão se tornaram conhecidos na técnica anterior. Desse modo, o documento no FR 1035113 e o documento no US 3.679.895 descrevem um projeto no qual o movimento linear da haste de detecção é convertido em uma rotação de um deslizador giratório, que, por sua vez, interage com contatos de comutação giratórios dispostos ao longo da trajetória de rotação. Em uma configuração do tipo inicialmente definido, conforme é, por exemplo, descrito no documento no US 6.062.514, o movimento linear da haste de detecção é convertido por uma transmissão em um movimento linear de um membro de saída que interage com comutadores de posição de extremidade. O movimento linear da haste de detecção, em particular, é convertido por uma manivela em um movimento giratório de uma engrenagem que aciona uma armação que interage com os contatos de comutação nas posições de extremidade. No entanto, essa configuração envolve a desvantagem de exigir espaço de instalação para o trem de engrenagem. Ademais, a difícil adaptação à respectiva trajetória de comutação é desvantajosa.
[005] A presente invenção visa fornecer um dispositivo de detecção de posição de extremidade com a menor estrutura possível, no qual uma adaptação às diferentes trajetórias de comutação de partes de comutador de ferrovia móveis é possível de maneira simples sem exigir conversões complexas.
[006] Para resolver o dispositivo de acordo com a invenção é substancialmente configurado de modo que a transmissão compreenda uma alavanca cujo primeiro braço de alavanca é acionado pelo membro de entrada e cujo segundo braço de alavanca aciona o membro de saída, em que a transmissão é configurada para encurtar a trajetória linear do membro de saída em relação à trajetória de comutação da haste de detecção. A provisão de uma alavanca montada de modo giratório de maneira estruturalmente simples e com economia de espaço permite a conversão desejada do movimento de comutação substancialmente linear da haste de detecção em um movimento giratório, e a conversão subsequente do movimento giratório no movimento linear do membro de saída da transmissão que interage com os comutadores de contato. A construção da transmissão com uma alavanca, em particular, permite de maneira simples efetuar uma redução de engrenagem de tal maneira a encurtar a trajetória do movimento linear do membro de saída em relação à trajetória de comutação da haste de detecção. O ajuste da razão de encurtamento, em particular, será permitido pela escolha da razão de alavancagem, isto é, a razão do comprimento do primeiro braço de alavanca ao comprimento do segundo braço de alavanca, em que o primeiro braço de alavanca é maior que o segundo braço de alavanca.
[007] Ao escolher uma razão de encurtamento adequada, as inter-relações a seguir devem ser consideradas. Quanto menor a trajetória do movimento translacional do membro de saída, menor pode ser escolhida a distância exigida ao máximo entre as posições de extremidade no alojamento de detecção, reduzindo desse modo o espaço exigido. Quanto menor a trajetória do movimento translacional do membro de saída, menor é a precisão da detecção das posições de extremidade e maior é o impacto de um ajuste impreciso da posição do comutador de posição de extremidade. De modo a reduzir a demanda de espaço para uma extensão suficiente, um desenvolvimento adicional preferencial da invenção determina que a razão de alavancagem é maior que 3:2, preferencialmente maior que 2:1. Um compromisso entre as exigências contraditórias mencionadas acima será preferencialmente alcançado pelo fato de que a razão de alavancagem é escolhida para ser não maior que 3:1.
[008] O movimento linear (translacional) do membro de saída pode ser vantajosamente alcançado pelo fato de que o membro de saída é configurado como um deslizador linearmente orientado. O deslizador pode, em particular, compreender uma reentrância, por exemplo, furo, que atravessa o mesmo na direção de movimento para orientar o deslizador em uma haste de orientação. De maneira preferencial, um movimento translacional forçado é fornecido para o deslizador.
[009] De acordo com um desenvolvimento adicional preferencial da invenção, é determinado que o deslizador compreende pelo menos dois flancos de comutação em relação axialmente separada para atuar o pelo menos um comutador de posição de extremidade. Por flanco de comutação, em relação a isso, uma descontinuidade na superfície do deslizador é preferencialmente entendida, o que é adequado para atuar mecanicamente o comutador de posição de extremidade. Alternativamente aos comutadores de posição de extremidade a serem atuados mecanicamente, comutadores de posição de extremidade eletricamente operáveis tais como comutadores de proximidade, em particular, comutadores de proximidade indutivos, capacitivos ou magnéticos, também podem ser usados no contexto da invenção. No caso de tais comutadores de posição de extremidade, o termo flanco de comutação também abrange um elemento indutiva, capacitiva ou magneticamente ativo que é adequado para a atuação sem fio indutiva, capacitiva ou magnética de um comutador de posição de extremidade.
[010] De acordo com uma primeira alternativa, uma adaptação do detector de posição de extremidade ao respectivo deslocamento de comutação da parte de comutação móvel e da haste de detecção, respectivamente, é viável pelo fato de que pelo menos um flanco de comutação é disposto para ser ajustável em relação ao outro flanco de comutação na direção axial e fixável na respectiva posição.
[011] Em uma configuração preferencial, na qual pelo menos dois comutadores de posição de extremidade são fornecidos, em que cada um dos comutadores de posição de extremidade é operável por um flanco de comutação associado, a adaptação ao respectivo deslocamento de comutação pode ser afetada pelo fato de que pelo menos um comutador de posição de extremidade é disposto para ser ajustável na direção do movimento linear do membro de saída e fixável na respectiva posição. A distância entre os dois comutadores de posição de extremidade é, desse modo, ajustada.
[012] No caso de comutadores de posição de extremidade mecanicamente operáveis, os flancos de comutação podem ser preferencialmente configurados de modo que os mesmos delimitam um sulco de comutação formado no deslizador. Isso será de vantagem particular em uma configuração do comutador de posição de extremidade na qual o comutador de posição de extremidade compreende um tucho acionado por mola ou interage com um membro de atuação desviado de modo resiliente. Com a posição de extremidade correta da parte de comutador de ferrovia móvel, o tucho, ou o membro de atuação, tem capacidade para se encaixar no sulco de comutação definido pelos flancos de comutação, atuando desse modo o comutador de posição de extremidade. Isso permite um modo particularmente confiável de operação.
[013] De modo a minimizar o risco de mau funcionamento dos comutadores de posição de extremidade, um desenvolvimento adicional preferencial da invenção contempla que um deslizador de travamento é individualmente associado aos comutadores de posição de extremidade, com o qual o deslizador, ao alcançar sua posição de extremidade, interage para impulsionar o deslizador de travamento em direção oposta a uma posição que trava o comutador de posição de extremidade contra a força de uma mola. O deslizador de travamento serve desse modo para reter mecanicamente o comutador de posição de extremidade em uma posição travada, isto é, não atuada, desde que o deslizador não tenha alcançado a posição de extremidade designada, a fim de excluir o mau funcionamento. É somente quando a posição de extremidade é alcançada que o deslizador move o deslizador de travamento fora da posição de travamento de modo a destravar o comutador de posição de extremidade e permitir a atuação apropriada do mesmo por um flanco de comutação. Ao deixar a posição de extremidade, o deslizador de travamento reassumirá sua posição que trava o comutador de posição de extremidade devido à mola.
[014] Um desenvolvimento adicional preferencial nesse contexto determina que o deslizador de travamento associado ao comutador de posição de extremidade ajustável é conectado ou acoplado ao mesmo para um movimento de deslocamento de junta. Será garantido que o ajuste da posição do comutador de posição de extremidade, que é necessário para adaptação ao deslocamento de comutação, resultará ao mesmo tempo, no respectivo reajuste do deslizador de travamento. Desse modo, tanto o comutador de posição de extremidade quanto o deslizador de travamento associado são mudados de suas posições por um processo de deslocamento único. O deslizador de travamento, preferencialmente, sempre permanece na mesma posição relativa em relação ao comutador de posição de extremidade associado.
[015] De modo a transformar de modo confiável o movimento giratório da alavanca em um movimento translacional do membro de saída ou deslizador, é preferencialmente determinado que o segundo braço de alavanca se engata a uma fenda de orientação do membro de saída através de sua extremidade ou uma projeção como um prendedor. A parte que se engata à fenda de orientação pode ser esférica de modo a fornecer uma transmissão livre de folga de movimento e um alcançamento preciso das posições de extremidade do deslizador. Junto com a opção de um ajuste exato do dispositivo detector, isso resulta no fato de que mesmo ligeiros desvios da posição de extremidade causam não atuação do pelo menos um comutador de posição de extremidade de modo que o respectivo mau funcionamento seja imediatamente aparente no ponto de controle.
[016] No lado de entrada, a transmissão é preferencialmente configurada de modo que o membro de entrada seja acoplado à haste de detecção e articulado de modo giratório em relação ao primeiro braço de alavanca. Ao acoplar a haste de detecção ao membro de entrada, deve ser levado em consideração que o local de acoplamento realiza um movimento ao longo de um arco circular devido ao movimento giratório do braço de alavanca associado, enquanto a haste de detecção realiza um movimento substancialmente translacional. Para harmonizar esses movimentos, é determinado de acordo com uma primeira variante que o primeiro braço de alavanca de maneira deslocável na direção axial é acomodado em um corpo giratório que forma o eixo geométrico de rotação da alavanca. Isso permite um modo de funcionamento pelo qual o braço de alavanca é axialmente deslocado durante o movimento giratório da alavanca de modo que o lado de acoplamento da haste de detecção possa ser movido ao longo de uma trajetória translacional em correspondência com o movimento de comutação da haste de detecção.
[017] Uma segunda variante determina que a haste de detecção é orientada em um furo ou fenda oblongos, o que permite um movimento compensatório da haste de detecção de tal maneira que a extremidade acoplada ao primeiro braço de alavanca, da haste de detecção tenha capacidade para realizar o movimento em formato de arco circular do braço de alavanca.
[018] De modo a obter uma construção particularmente econômica em espaço, é preferencialmente determinado que o primeiro braço de alavanca é disposto de modo giratório em um primeiro plano e o segundo braço de alavanca é disposto de modo giratório em um segundo plano paralelo ao primeiro plano.
[019] Ademais, pode ser determinado que o membro de saída é disposto de modo deslocável em um terceiro plano paralelo ao segundo plano. O segundo plano é preferencialmente disposto acima do primeiro plano, e o terceiro plano, onde for aplicável, é disposto acima do segundo plano.
[020] A seguir, a invenção será explicada em mais detalhes por meio de uma modalidade exemplificativa esquematicamente ilustrada no desenho. Na mesma, a Figura 1 é uma vista oblíqua do detector de posição de extremidade com a haste de detecção montada ao mesmo; a Figura 2 é uma vista lateral ao longo da seta II da Figura 1; a Figura 3 é uma seção ao longo da linha da Figura 2; a Figura 4 é uma seção ao longo da linha IV-IV da Figura 2; a Figura 5 é uma seção ao longo da linha V-V da Figura 2 em um primeiro estado do movimento de comutação; a Figura 6 é uma seção ao longo da linha V-V da Figura 2 em um segundo estado do movimento de comutação; e a Figura 7 é uma seção ao longo da linha V-V da Figura 2 em um terceiro estado do movimento de comutação.
[021] A Figura 1 ilustra um dispositivo de detecção de posição de extremidade que compreende um alojamento 1 e uma haste de detecção 2, que é deslocável em relação ao alojamento 1. A haste de detecção 2 é conectada a uma parte de comutação móvel (não ilustrada), por exemplo, um trilho de lingueta, de um comutador de ferrovia. A comutação do trilho de lingueta entre uma posição fechada e uma posição aberta causa um movimento linear da haste de detecção no sentido da seta 3. A haste de detecção 2 é orientada em uma passagem 4 e conectada a um membro de acoplamento 5 através de sua extremidade. O membro de acoplamento 5 serve para acoplar a haste de detecção 2 ao primeiro braço de alavanca 6 de uma alavanca. O membro de acoplamento 5 permite o ajuste do comprimento eficaz da haste de detecção de modo que a posição axial do comprimento de membro de acoplamento 5 na haste de detecção 2 seja ajustável. Essa ajustabilidade é preferencialmente realizada pelo fato de que a extremidade da haste de detecção 2 é projetada como um eixo de manobra rosqueável, que é aparafusado uma rosca fêmea do membro de acoplamento 5.
[022] O alojamento 1 compreende uma fenda 7, através da qual o braço de alavanca 6 é orientado no interior do alojamento 1. Na Figura 1, a haste de detecção 2 é retratada em uma de suas duas posições de extremidade, na qual a mesma foi deslocada ao máximo em direção ao alojamento 1. Na outra posição de extremidade, a haste de detecção 2 foi deslocada de volta de modo que a extremidade voltada ao membro de acoplamento do primeiro braço de alavanca 6 foi girada para a outra extremidade da fenda 7.
[023] Através de uma alavancagem, que será descrita em mais detalhes abaixo, o movimento de comutação da haste de detecção 2 aciona um deslizador 8 a um movimento translacional no sentido da seta 9, sendo que o dito movimento é orientado ao longo de uma haste 10. O deslizador, da maneira descrita em mais detalhes abaixo, interage com dois comutadores de posição de extremidade 11 e 12, que são atuados mediante alcançamento das posições de extremidade pelo trilho de lingueta e, desse modo, têm capacidade para notificar o alcançamento da respectiva posição de extremidade emitindo-se um sinal elétrico. Os comutadores de posição de extremidade 11 e 12 são orientados de modo translacional e ajustável ao longo de uma haste 13 em paralelo com o deslizador 8 a fim de permitir a adaptação dos detectores de posição de extremidade 11 e 12 ao respectivo deslocamento de comutação do trilho de lingueta e da haste de detecção, respectivamente.
[024] Ademais, na Figura 1, é ilustrado um flange de fecho 14 que permite o fecho do detector de posição de extremidade a um dormente lateralmente fora dos trilhos.
[025] A Figura 2 retrata três planos em corte paralelos sobrepostos, sendo que as respectivas vistas em corte são ilustradas nas Figuras 3 a 7 para elucidar a distribuição dos componentes individuais do detector de posição de extremidade sobre os ditos três planos.
[026] A Figura 3 retrata o plano em corte mais baixo, no qual o primeiro braço de alavanca 6 da alavanca giratória é disposto. O braço de alavanca 6 está em uma posição giratória central de modo que o braço de alavanca 6 se projete do alojamento 1 no centro da fenda 7. O primeiro braço de alavanca 6 é retido em um corpo giratório 15 que forma o eixo geométrico de rotação da alavanca, sendo que o movimento giratório é indicado pela seta dupla 16. Na configuração de acordo com a Figura 3, a haste de detecção, diferente da configuração de acordo com a Figura 1, é orientada através de uma passagem 4 projetada como uma fenda ou furo oblongo de modo a permitir que o membro de acoplamento 5 preso à haste de detecção 2 realize o movimento em formato de arco circular do local de acoplamento da primeira alavanca 6.
[027] O segundo braço de alavanca 17, que é preso ao corpo giratório 15, é disposto no plano central (Figura 4), sendo que o primeiro braço de alavanca 6 e a segunda alavanca 17 estão em alinhamento mútuo. A segunda alavanca 17, no entanto, é projetada para ser mais curta do que o primeiro braço de alavanca 6. O segundo braço de alavanca 17 se engata a um vão de orientação entre dois blocos 18 através de sua extremidade em formato esférico. Os blocos 18 são rigidamente conectados a uma peça com o deslizador 8, em particular formada no mesmo. Um movimento giratório da segunda alavanca 17 é, desse modo, convertido em um movimento linear do deslizador 8, que é orientado de modo translacional na haste 10. O segundo braço de alavanca 17 é projetado para ser menor que o primeiro braço de alavanca 6, que resulta em uma trajetória curta do deslizador 8 conforme comparado ao deslocamento de comutação da haste de detecção 2.
[028] As Figuras 5 a 7 ilustram a interação do deslizador 8 com os comutadores de posição de extremidade 11 e 12 em diferentes posições. Na Figura 5, o deslizador 8, que é disposto no plano em corte superior, é mostrado na posição de extremidade de lado esquerdo. É evidente que o deslizador 8, em sua superfície voltada aos comutadores de posição de extremidade 11 e 12, carrega dois flancos de comutação 19 de delimitam um sulco de comutação 20. A cada um dos comutadores de posição de extremidade 11,12 é associado um deslizador de travamento 21,22, que é orientado na haste de orientação 10 de modo a ser deslocável na direção axial.
[029] Os deslizadores de travamento 21,22 são sustentados de modo resiliente em uma parte de retenção 23 através da qual a haste de orientação 10 passa, sendo que a dita parte de retenção 23 é rigidamente fixada ao respectivo dos comutadores de posição de extremidade 11,12 e deslocável junto com os mesmos na direção axial da haste 13.
[030] Na posição de extremidade de lado esquerdo ilustrada na Figura 5, o deslizador 8 está em sua posição de extremidade de lado esquerdo, na qual o deslizador de travamento 21 foi transferido para a esquerda de modo que o tucho de comutação desviado de modo resiliente 24 seja movido para fora e, portanto, tenha capacidade para penetrar no sulco 20, disparando assim a atuação do comutador de posição de extremidade 11. Conforme ilustrado na Figura 5 por meio do comutador de posição de extremidade de lado direito 12, o deslizador de travamento 22, na ausência do deslizador 8, é movido em direção oposta à parte de retenção 23 por meio da mola 25, retendo desse modo o tucho de comutação 24 do comutador de posição de extremidade 12 na posição não atuada.
[031] Na Figura 6, o deslizador 8 foi movido para a direita até uma posição central, se afastando da posição de acordo com a Figura 5. Isso fez com que o deslizador de travamento de lado esquerdo 21 fosse impulsionado em direção oposta à parte de retenção 23 associada devido à mola 25 de modo a reter o tucho de comutação 24 do comutador de posição de extremidade de lado esquerdo 11 na posição não atuada.
[032] Na extremidade do deslocamento de comutação, o deslizador alcança a posição de extremidade retratada na Figura 7, na qual o mesmo impulsiona o deslizador de travamento 22 contra a força da mola 25 a fim de permitir que o tucho de comutação 24 penetre no sulco de comutação 20 do deslizador 8. O comutador de posição de extremidade de lado direito 12 é atuado desse modo a fim de permitir a indicação do alcançamento da posição de extremidade.

Claims (19)

1. Dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia, que compreende uma haste de detecção com capacidade para ser acoplada a uma parte móvel, e um alojamento de detecção que compreende uma transmissão que tem um membro de entrada que interage com a haste de detecção e um membro de saída linearmente movido, sendo que o dito membro de saída interage com pelo menos um comutador de posição de extremidade para verificar as duas posições de extremidade da parte de comutador de ferrovia móvel, caracterizado por a transmissão compreender uma alavanca cujo primeiro braço de alavanca é acionado pelo membro de entrada e cujo segundo braço de alavanca aciona o membro de saída, em que a transmissão é configurado para encurtar a trajetória linear do membro de saída em relação à trajetória de comutação da haste de detecção.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro braço de alavanca ser maior que o segundo braço de alavanca, em que a razão de alavancagem é preferencialmente maior que 3:2, preferencialmente maior que 2:1.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o membro de saída ser configurado como um deslizador linearmente orientado.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o deslizador compreender pelo menos dois flancos de comutação em relação axialmente separada para atuar o pelo menos um comutador de posição de extremidade.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por pelo menos um flanco de comutação ser disposto para ser ajustável em relação ao outro flanco de comutação na direção axial e fixável na respectiva posição.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por os flancos de comutação delimitarem um sulco de comutação formado no deslizador.
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o comutador de posição de extremidade compreender um tucho acionado por mola ou interage com um membro de atuação desviado de modo resiliente.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o tucho, ou o membro de atuação, com a posição de extremidade correta da parte de comutador de ferrovia móvel, se encaixar no sulco de comutação definido pelos flancos de comutação.
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 8, caracterizado por pelo menos dois comutadores de posição de extremidade serem fornecidos, em que cada um dos comutadores de posição de extremidade é operável por um flanco de comutação associado.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por pelo menos um comutador de posição de extremidade ser disposto para ser ajustável na direção do movimento linear do membro de saída e fixável na respectiva posição.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por um deslizador de travamento ser individualmente associado aos comutadores de posição de extremidade, com os quais o deslizador, ao alcançar sua posição de extremidade, interage para impulsionar o deslizador de travamento em direção oposta a uma posição que trava o comutador de posição de extremidade contra a força de uma mola.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o deslizador de travamento associado ao comutador de posição de extremidade ajustável ser conectado ou acoplado ao mesmo para um movimento de deslocamento de junta.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por o segundo braço de alavanca se engatar a uma fenda de orientação do membro de saída através de sua extremidade ou uma projeção como um prendedor.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por o membro de entrada ser acoplado à haste de detecção e articulado de modo giratório em relação ao primeiro braço de alavanca.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o primeiro braço de alavanca na direção axial ser acomodado de maneira deslocável em um corpo giratório que forma o eixo geométrico de rotação da alavanca.
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por o primeiro braço de alavanca ser disposto de modo giratório em um primeiro plano e o segundo braço de alavanca ser disposto de modo giratório em um segundo plano paralelo ao primeiro plano.
17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o membro de saída ser disposto de modo deslocável em um terceiro plano paralelo ao segundo plano.
18. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado por o segundo plano ser disposto acima do primeiro plano, e o terceiro plano, onde for aplicável, ser disposto acima do segundo plano.
19. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por pelo menos um dispositivo de detecção de posição de extremidade separado ser associado a cada uma das partes móveis de um comutador de ferrovia.
BR112017002665-1A 2014-11-28 2015-11-26 Dispositivo para verificar as posições de extremidade de partes móveis de um comutador de ferrovia. BR112017002665B1 (pt)

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