[001] Este pedido de patente do Tratado de Cooperação em matéria de Patentes é a “Continuação em Parte” do pedido de patente norte- americano não provisório, sob o n°. 14/292.469, depositado em 30 de maio de 2014, que apresenta reivindicação de prioridade do Pedido de Patente Provisório norte-americano, sob o n°. 61/983.865, depositado em 24 de abril de 2014, e do Pedido de Patente Provisório norte-americano, sob o n°. 61/863.317, depositado em 7 de agosto de 2013, e do Pedido de Patente Provisório norte-americano, sob o n°. 61/841.111, depositado em 28 de junho de 2013, aqui incorporado por referência em sua inteireza.
i. Antecedentes da Invenção
[002] A dor ou o desconforto relacionado a alguma doença, incluindo doenças neuromediadas, como as síndromes de dores craniofaciais e síndromes da cefaleia, podem afetar a qualidade de vida do indivíduo. Além do sofrimento que lhe é imposto, as doenças neurológicas crônicas podem sobrecarregar familiares, funcionários e o sistema de saúde.
[003] Com relação às enxaquecas, sintomas concomitantes, tais como dor, náusea, aura, fotofobia, disestesia, tontura, vertigem e desequilíbrio podem ser um transtorno significativo para a população. Nos Estados Unidos, estudos epidemiológicos indicam que aproximadamente 18% das mulheres e 6% dos homens têm cefaleias frequentes e que 2% da população geral sofrem de cefaleias crônicas. Além disso, as pessoas que sofrem de cefaleias crônicas ou de outras dores de cabeça de intensidade e gravidade similares podem ser mais propensas à depressão e ao suicídio. Por estas razões, cabe aos médicos e pesquisadores uma pesquisa contínua sobre métodos e equipamentos eficazes para aliviarem os sintomas associados às referidas doenças ou sobre o seu tratamento.
[004] Os medicamentos comuns para cefaleia são geralmente prescritos para eliminar ou aliviar a dor. Os vários agentes que se enquadram nas duas amplas categorias acima apresentam inúmeras eficácias, além de envolverem vários graus de efeitos colaterais. Em termos financeiros, os gastos referentes aos medicamentos supracitados podem gerar um grande ônus para o consumidor. Além disso, intervenções aprimoradas, como as injeções de toxina botulínica, bloqueios neurais, alterações neurocirúrgicas e estimuladores de implante elétrico podem aumentar de forma significativa os custos relacionados ao tratamento e submeter ao mesmo tempo os pacientes a alterações críticas em sua anatomia e fisiologia, sem garantir o alívio dos sintomas ou a solução de cura de forma completa ou permanente.
[005] São cada vez maiores a compreensão e as aplicações na área da neurociência que buscam influenciar de forma positiva as alterações fisiológicas no sistema nervoso por aplicações não cirúrgicas e não farmacêuticas. A área da “neurologia funcional” considera o sistema nervoso humano como um sistema acionado por um receptor, que pode ser ativado e estimulado de formas específicas para produzir alterações adaptáveis a longo prazo no processo de neuroplasticidade. A abordagem sobre a neurorreabilitação utiliza e inclui, mas nem sempre exclusivamente, várias formas e métodos de ativação ou desativação do receptor para promover adaptações neurofisiológicas positivas no sistema nervoso central, incluindo o cérebro, o tronco encefálico e a medula espinhal, que promovem a função fisiológica dos tecidos, órgãos e sistemas associados.
[006] Pelas razões acima, a invenção tem como vantagem significativa propor um aparelho ou métodos que podem gerar um ou mais estímulos para amenizar um ou mais sintomas associados a doenças, como as síndromes de dores craniofaciais e síndromes da cefaleia, ou no tratamento de uma ou mais doenças.
ii. Descrição da Invenção
[007] Um dos amplos objetos das concretizações específicas da invenção propõe um aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, incluindo um gerador de fluxo de fluido que gera o fluxo do fluido; um conduto valvado acoplado com fluidez no gerador de fluxo do fluido, o conduto valvado apresenta um primeiro conduto do fluxo de fluido não interrompido por uma ou mais válvulas para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido no primeiro conduto do fluxo do fluido; e um auricular apresentando um orifício axial no auricular que se comunica entre uma primeira extremidade do auricular e uma segunda extremidade do auricular, o orifício axial do auricular é acoplado com fluidez no conduto valvado e oposto ao gerador do fluxo de fluido, o auricular apresenta uma superfície externa correspondente ao auricular configurada para vedar o canal do ouvido externo como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo e a pressão do ambiente.
[008] Outro objeto das concretizações específicas da invenção propõe um aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo que apresenta o conduto valvado acoplado na primeira configuração com o gerador do fluxo de fluido e o auricular para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido na primeira direção do primeiro conduto do fluxo de fluido, de modo que o fluxo de fluido sai do orifício axial do auricular no auricular em direção ao canal do ouvido externo, atingindo uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[009] Outro objeto das concretizações específicas da invenção propõe um aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo que apresenta o conduto valvado acoplado na segunda configuração com o gerador do fluxo de fluido e o auricular para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido na segunda direção do primeiro conduto do fluxo de fluido, de modo que o fluxo de fluido entra no orifício axial do auricular no auricular pelo canal do ouvido externo, atingindo uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[010] Outro objeto das concretizações específicas da invenção propõe um aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo que apresenta um conduto valvado acoplado de forma removível no gerador do fluxo de fluido e no auricular. O conduto valvado é acoplado na primeira configuração com o gerador do fluxo de fluido e o auricular para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido na primeira direção do primeiro conduto do fluxo de fluido. Além disso, o conduto valvado é acoplado na segunda configuração com o gerador do fluxo de fluido e o auricular para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido na segunda direção do primeiro conduto do fluxo de fluido.
[011] Outro objeto das concretizações específicas da invenção propõe um método de produção de um aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, o método inclui um gerador de fluxo de fluido capaz de gerar o fluxo de fluido; apresentando um conduto valvado que pode ser acoplado com fluidez no gerador do fluxo de fluido, o conduto valvado apresenta o primeiro conduto do fluxo de fluido; ele apresenta uma ou mais válvulas capazes de interromper o primeiro conduto do fluxo de fluido para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido no primeiro conduto do fluxo de fluido; além de apresentar um orifício axial no auricular, que se comunica entre a primeira extremidade do auricular e a segunda extremidade do auricular no auricular, o orifício axial do auricular é acoplado com fluidez no conduto valvado oposto ao gerador de fluxo do fluido, o auricular apresenta uma superfície externa correspondente ao auricular configurada para vedar o canal do ouvido externo como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo e a pressão do ambiente.
[012] Outro objeto das concretizações específicas da invenção propõe um método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, o método inclui a obtenção do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, incluindo um gerador de fluxo de fluido que gera o fluxo do fluido; um conduto valvado acoplado com fluidez no gerador do fluxo de fluido, o conduto valvado apresenta o primeiro conduto do fluxo de fluido não interrompido por uma ou mais válvulas para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido no primeiro conduto do fluxo de fluido; e um auricular apresentando um orifício axial no auricular que se comunica entre a primeira extremidade do auricular e a segunda extremidade do auricular, o orifício axial no auricular é acoplado com fluidez no conduto valvado oposto ao gerador do fluxo de fluido, o auricular apresenta uma superfície externa correspondente ao auricular configurada para vedar o canal do ouvido externo como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo e a pressão do ambiente; vedando a superfície externa do auricular no auricular com o canal do ouvido externo; gerando o fluxo do fluido entre o gerador do fluxo de fluido e o orifício axial do auricular; e regulando o diferencial de pressão no canal do ouvido externo entre a pressão do canal do ouvido externo e a pressão do ambiente.
[013] Naturalmente, outros objetos da invenção são apresentados em outras áreas da especificação, dos desenhos e das reivindicações.
iii. Breve Descrição das Figuras
[014] A Figura 1A é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo vedado com o canal do ouvido externo.
[015] A Figura 1B é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo vedado com o canal do ouvido externo.
[016] A Figura 2A é um diagrama esquemático de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo que opera para atingir uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[017] A Figura 2B é um diagrama esquemático de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo que opera para atingir uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[018] A Figura 3A é uma vista da seção transversal de uma concretização específica da válvula que pode ser utilizada nas concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[019] A Figura 3B é uma vista da seção transversal de uma concretização específica da válvula que pode ser utilizada nas concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[020] A Figura 3C é uma vista da seção transversal de uma concretização específica da válvula que pode ser utilizada nas concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[021] A Figura 3D é uma vista da seção transversal de uma concretização específica da válvula que pode ser utilizada nas concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[022] A Figura 3E é uma vista da seção transversal de uma concretização específica da válvula que pode ser utilizada nas concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[023] A Figura 4A é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[024] A Figura 4B é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[025] A Figura 4C é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[026] A Figura 4D é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[027] A Figura 4E é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[028] A Figura 4F é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[029] A Figura 4G é uma ilustração da concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, mostrado na Figura 4F, em que o auricular é desacoplado do gerador do fluxo de fluido e do corpo do conduto.
[030] A Figura 4H é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[031] A Figura 4I é uma ilustração de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[032] A Figura 5 é uma vista da seção transversal de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo operável para atingir uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[033] A Figura 6 é uma vista da seção transversal de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo operável para atingir uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[034] A Figura 7 é uma vista explodida da concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, mostrada na Figura 5, operável para atingir uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[035] A Figura 8 é uma ilustração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo operável para atingir uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[036] A Figura 9 é uma ilustração de um método de reconfiguração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, mostrado na Figura 8, pela rotação completa do corpo de um conduto.
[037] A Figura 10 é uma ilustração da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo atingida pela rotação completa do corpo de um conduto operável para atingir uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[038] A Figura 11A é uma ilustração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo.
[039] A Figura 11B é uma ilustração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo e apresentando o gerador do fluxo de fluido na condição deformada gerando pressão suficiente no conduto valvado para colocar a primeira válvula na condição aberta e direcionar o fluxo do fluido em direção ao canal do ouvido externo para atingir uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[040] A Figura 11C é uma ilustração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo e apresentando o gerador do fluxo de fluido retornando à condição não deformada gerando pressão suficiente para colocar a primeira válvula na condição aberta e manter a pressão no canal do ouvido externo e colocar a segunda válvula na condição aberta para gerar o fluxo do fluido pela pressão do ambiente em direção ao gerador do fluxo de fluido.
[041] A Figura 11D é uma ilustração da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo e apresentando a terceira válvula colocada manualmente na condição aberta pela operação de um elemento de alívio de pressão para gerar o fluxo do fluido no canal do ouvido externo em direção à pressão do ambiente para a pressão no canal do ouvido externo retornar à pressão do ambiente.
[042] A Figura 12A é uma ilustração da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo.
[043] A Figura 12B é uma ilustração da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo apresentando o gerador do fluxo de fluido na condição deformada gerando pressão suficiente no conduto valvado para colocar a segunda válvula na condição aberta para direcionar o fluxo de fluido até a pressão do ambiente, ao mesmo tempo que é mantida a pressão do canal do ouvido externo na pressão do ambiente.
[044] A Figura 12C é uma ilustração da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo apresentando o gerador do fluxo de fluido retornando à condição não deformada gerando pressão suficiente para colocar a primeira válvula na condição aberta e a segunda válvula na condição fechada para gerar o fluxo de fluido no canal do ouvido externo em direção ao gerador do fluxo de fluido gerando uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[045] A Figura 12D é uma ilustração da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo apresentando a superfície externa do auricular vedada com o canal do ouvido externo apresentando a terceira válvula colocada manualmente na condição aberta pela operação do elemento de alívio de pressão para gerar o fluxo de fluido na pressão do ambiente em direção ao canal do ouvido externo para a pressão no canal do ouvido externo retornar à pressão do ambiente.
[046] A Figura 13A é uma vista superior de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[047] A Figura 13B é uma vista lateral de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[048] A Figura 13C é uma vista explodida de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[049] A Figura 13D é uma vista explodida de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo.
[050] A Figura 13E é uma vista da seção transversal da concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, mostrada na Figura 13A, operável para gerar uma pressão no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[051] A Figura 13F é uma vista da seção transversal de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo operável para gerar uma pressão no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
[052] A Figura 14A é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido gera e mantém a pressão do canal do ouvido externo substancialmente invariante e superior à pressão do ambiente na pressão máxima, por algum período, e pela operação do elemento de alívio de pressão, a pressão do canal do ouvido externo retorna à pressão do ambiente.
[053] A Figura 14B é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda sinusoidal apresentando oscilações regulares de períodos repetitivos.
[054] A Figura 14C é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda truncada em que o ápice da pressão de onda apresenta uma pressão constante por algum período.
[055] A Figura 14D é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda triangular apresentando bordas dianteiras e traseiras lineares.
[056] A Figura 14E é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda serrilhada em que a borda dianteira altera por algum período a pressão que é superior ao período em que borda traseira tem a pressão alterada.
[057] A Figura 14F é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda truncada em que o ápice da pressão de onda apresenta uma pressão constante por algum período.
[058] A Figura 14G é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da primeira configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo superior à pressão do ambiente.
[059] A Figura 15A é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido gera e mantém uma pressão no canal do ouvido externo substancialmente invariante e inferior à pressão do ambiente em pressão máxima, por algum período, e pela operação do elemento de alívio de pressão, fazendo a pressão do canal do ouvido externo retornar à pressão do ambiente.
[060] A Figura 14B é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda sinusoidal apresentando oscilações regulares de períodos repetitivos.
[061] A Figura 15C é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda truncada em que o ápice da pressão de onda apresenta uma pressão constante por algum período.
[062] A Figura 15D é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda triangular apresentando bordas dianteiras e traseiras lineares.
[063] A Figura 15E é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente com pressão de onda sendo uma onda serrilhada e inversa em que as bordas dianteiras alteram a pressão por algum período que é inferior àquele em que borda traseira tem a pressão alterada.
[064] A Figura 15F é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente com a pressão de onda sendo uma onda truncada em que o ápice da pressão de onda apresenta uma pressão constante por algum período.
[065] A Figura 15G é um plano da pressão do canal do ouvido externo em relação à pressão do ambiente, atingida por algum período, que representa o método de utilização da segunda configuração do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo em que a operação do gerador do fluxo de fluido com a operação intermitente do elemento de alívio de pressão gera uma pressão pulsátil no canal do ouvido externo inferior à pressão do ambiente.
iv. Maneira(s) de Execução da Invenção
[066] Com referência básica à Figura 1A e Figura 1B, elas ilustram métodos específicos de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), incluindo um ou mais elementos seguintes: um gerador do fluxo de fluido (2), um auricular (3) que apresenta um orifício axial no auricular (4) e um conduto valvado (5) acoplado com fluidez no gerador do fluxo de fluido (2) e no orifício axial do auricular (4). O método de utilização pode incluir a vedação do canal do ouvido externo (6) com a superfície externa do auricular (7) do auricular (3), gerando o fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4), além de regular o diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), para amenizar um ou mais sintomas de doenças ou no tratamento de uma ou mais doenças.
[067] Na invenção, a expressão “diferencial de pressão” significa a diferença de pressão entre os dois locais.
[068] Na invenção, a expressão “amplitude do diferencial de pressão” significa o valor numérico da diferença de pressão entre os dois locais. A amplitude do diferencial de pressão (59) pode ser expressa como um número sem sinal (positivo ou negativo), sendo a pressão inferior ou superior no primeiro local em relação ao segundo local. Como exemplo ilustrativo, a pressão do canal do ouvido externo (10) de + 50 quilopascals acima da temperatura ambiente (11) e a pressão do canal do ouvido externo (10) de - 50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11) podem apresentar uma amplitude no diferencial de pressão (59) de 50 quilopascals.
[069] Na invenção, a expressão “pressão do canal do ouvido externo” significa as forças exercidas no canal do ouvido externo (6) e, sem limitação do escopo supracitado, significa também as forças exercidas no canal do ouvido externo (6) pelo volume de fluido (12), o volume de fluido pré-selecionado (12) ou o fluxo de fluido (8) é enviado para ou gerado no canal do ouvido externo (6) pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1).
[070] Na invenção, a expressão “pressão do ambiente” significa as forças exercidas externamente ao canal do ouvido externo (6) no meio ambiente e, sem limitação do escopo supracitado, significa também as forças exercidas no auricular (3) apresentando a superfície externa do auricular (7) vedada com o canal do ouvido externo (6) supracitado.
[071] Na invenção, a expressão “pré-selecionado” significa um parâmetro, como o volume de fluido (12) ou a amplitude do diferencial de pressão (59), que é determinado, por exemplo, antes da administração do usuário (23) do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) sendo enviado, gerado ou administrado no canal do ouvido externo (6) pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) e subsequentemente enviado, gerado ou administrado no canal do ouvido externo (6) pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1). Por exemplo, o volume de fluido pré-selecionado (12) de 10 mililitros pode ser selecionado antes do volume de fluido ser enviado para o canal do ouvido externo (6) pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) e subsequentemente o volume de fluido pré-selecionado (12) de 10 mililitros pode ser enviado para o canal do ouvido externo (6) pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1).
[072] Na invenção, o termo “sintoma” significa qualquer desconforto ou combinação de desconfortos associada a uma doença. Sem limitar o escopo do supracitado, os sintomas podem incluir tonteira; vertigem; náusea; desequilíbrio; parestesia; disestesia; sensibilidade à luz; sensibilidade a cheiros; sensibilidade a sons; ansiedade; insônia; irritabilidade; fadiga; perda de apetite; visão nublada; indisposição estomacal; dor aguda ou crônica de características variadas, incluindo, entre outras, palpitação, lacrimejamento, dor aguda, incomodativa, profunda, lancinante, ardência, queimação intensa, repentina, inchaço ou formigamento, ou similares, ou suas combinações.
[073] Na invenção, o termo “doença” significa uma condição física ou mental que pode não ser normal ou saudável. Sem limitar o escopo do supracitado, a doença pode incluir síndromes de dores neuropráticas craniofaciais, como neuralgias, como, por exemplo, neuralgia trigeminal, síndrome da articulação temporomandibular, síndromes de dores de cabeça, como cefaleias, cefaleias crônicas diárias, cefaleias suicidas, cefaleias por tensão muscular, cefaleias pós-traumáticas ou hemicrânias paroxísticas crônicas; hidropisias endolinfáticas; vertigens; zumbidos; síndromes oriundas de lesões cerebrais; síndromes oriundas de deficiências da função neurológica, incluindo distúrbios cognitivos, como déficit de atenção, distúrbios emocionais, como distúrbios de ansiedade ou distúrbios convulsivos; dor do membro fantasma; distúrbios do ouvido médio; distúrbios do ouvido interno, ou similares, ou suas combinações.
[074] Com referência básica à Figura 2A e Figura 2B, o gerador do fluxo de fluido (2) pode apresentar uma inúmera variedade de configurações capazes de gerar um fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4). Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) pode incluir um elemento volumetricamente ajustável (13) capaz de efetuar ajustes entre um volume superior e um volume inferior. Como exemplo ilustrativo, o ajuste do elemento volumetricamente ajustável (13) entre um volume superior e um volume inferior poder gerar um fluxo de fluido (8) distanciado do gerador do fluxo de fluido (2), enquanto que o ajuste do elemento volumetricamente ajustável (13) entre um volume inferior e um volume superior pode gerar um fluxo de fluido (8) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2).
[075] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) pode incluir uma bexiga (14) ou diafragma (15) que apresenta uma parede de resistência flexível (16) apresentando uma superfície externa na parede (17) e uma superfície interna na parede (18). A superfície externa da parede (17) pode ser configurada de modo a propiciar a deformação da parede de resistência flexível (16) (como mostram os exemplos da Figura 11A até a Figura 12D e Figura 13A até a Figura 13F). A superfície interna da parede (18) pode definir um volume interno (19) (parcial ou integralmente como montagem com o conduto valvado (5)). A parede de resistência flexível (16) na condição deformada (20) (como mostram os exemplos da Figura 11B e Figura 12B) pode diminuir o volume interno (19) e retornar à condição não deformada (21) (como mostram os exemplos da Figura 11C e Figura 12C), aumentando o volume interno (19). A alteração do volume interno (19) pode gerar um fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4), que pode ser regulado pelo conduto valvado (5). Nas concretizações específicas, a bexiga (14) ou o diafragma (15) pode apresentar um volume interno (19) na condição não deformada (21) que pode ser insuficiente com a redução completa do volume interno (19) na condição deformada (20) para gerar um fluxo de fluido (8) ou uma quantidade de pressão (22) capaz de causar desconforto ao usuário (23) do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25).
[076] Em outras concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) pode incluir uma bomba de deslocamento positivo (26) em que um pistão (27) opera de forma recíproca em um cilindro (28) (como mostra o exemplo ilustrativo da Figura 4C) para ajustar o volume interno do cilindro entre o volume superior e o volume inferior. O movimento recíproco do pistão (27) no cilindro (28) pode gerar um fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4), que pode ser regulado pelo conduto valvado (5). Nas concretizações especificas, o cilindro (28) pode apresentar um volume interno no cilindro que pode ser insuficiente com redução completa do volume interno no cilindro pelo movimento do pistão (27) no cilindro (28) para gerar um fluxo de fluido (8) ou uma quantidade de pressão (22) capaz de causar desconforto ao usuário (23) do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25).
[077] O gerador do fluxo de fluido (2) pode ser configurado para gerar um fluxo de fluido (8) no conduto valvado (5) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4), pelo qual o fluxo de fluido (8) pode apresentar um volume de fluido (12) normalmente na faixa entre 0 e 20 mililitros; entretanto, as concretizações podem apresentar um volume de fluido inferior ou superior (21) dependendo da aplicação. Nas concretizações específicas, o volume do fluido (12) pode ser um volume de fluido pré-selecionado (12), que pode ser selecionado de um ou mais mililitros compondo ou contemplando o seguinte grupo: entre 0 e 2 mililitros, entre 1 e 3 mililitros, entre 2 e 4 mililitros, entre 3 e 5 mililitros, entre 4 e 6 mililitros, entre 5 e 7 mililitros, entre 6 e 8 mililitros, entre 7 e 9 mililitros, entre 8 e 10 mililitros, entre 9 e 11 mililitros, entre 10 e 12 mililitros, entre 11 e 13 mililitros, entre 12 e 14 mililitros, entre 13 e 15 mililitros, entre 14 e 16 mililitros, entre 15 e 17 mililitros, entre 16 e 18 mililitros, entre 17 e 19 mililitros, e entre 18 e 20 mililitros.
[078] Um ou uma pluralidade dos volumes de fluido pré-selecionado (12) podem ser gerados com o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), dependendo do método utilizado, que pode ser ainda mais influenciado por fatores, tais como (23) anatomia, fisiologia ou bioquímica do canal auditivo (24); sintomas de doenças visando à amenização; doenças que visam tratamento; efeitos(s) observado na utilização de um ou mais volumes de fluido pré-selecionado (12) em um método específico de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), ou similares, ou suas combinações, porém sem causar desconforto ao usuário (23) ou afetar o canal auditivo (24) ou a membrana do tímpano (25).
[079] Retornando às Figuras 2A e 2B, o auricular (3) pode apresentar uma superfície externa correspondente ao auricular (7) e configurada para ser inserida no canal do ouvido externo (6) do canal auditivo (24), atuando como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11). As concretizações do auricular (3) podem ser configuradas para vedar com eficácia o canal do ouvido externo (6) e suportar o deslocamento axial ou lateral, em razão das variações normais e anatômicas do canal do ouvido externo (6) na faixa normal das temperaturas de operação em torno de 20°C (cerca de 68°F) a 50°C (em torno de 122°F), propiciando gerar e manter a faixa normal das pressões de operação em torno de 50 quilopascals (-50 kPa) abaixo da pressão do ambiente (11) a 50 quilopascals (+50 kPa) acima da pressão do ambiente (11).
[080] O auricular (3) do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser formado por um material correspondente podendo, de forma correspondente, deformar-se compressivelmente com o engate no canal do ouvido externo (6), fazendo com que o auricular (3) seja vedado e conformado com o canal do ouvido externo (6). Nas concretizações específicas, o auricular (3) pode ser formado, moldado, com impressão tridimensional, ou mesmo fabricado a partir de uma ampla variedade de materiais capazes de serem engatados com vedação no canal do ouvido externo (6), incluindo ou compondo o seguinte: silicone, espuma (incluindo espuma de poliuretano), polivinilsiloxano, elastômero de durômetro baixo, ou similar, ou suas combinações.
[081] Nas concretizações específicas, o auricular (3) pode ser formado por um material, como, por exemplo, um elastômero de durômetro baixo. Em outras concretizações específicas, o auricular (3) pode ser formado por uma pluralidade de camadas, como, por exemplo, uma camada nuclear interna apresentando um durômetro superior e envolvido por uma camada externa apresentando um durômetro inferior ou uma camada de núcleo interno apresentando um durômetro inferior e envolvido por uma camada externa apresentando um durômetro superior. Em mais outras concretizações específicas, a parede flexível do auricular pode definir um espaço interno oco no auricular (3) pelo qual a parede flexível do auricular pode ser deformada, propiciando à superfície externa do auricular (7) ser vedada e conformada com o canal do ouvido externo (6).
[082] Nas concretizações específicas, uma parte da superfície externa do auricular (7) pode ser vedada internamente próximo à segunda extremidade do auricular (29) (como mostram os exemplos da Figura 4A até a Figura 4D). Como exemplo ilustrativo das concretizações específicas da configuração, a superfície externa do auricular (7) pode ser configurada na forma geral de um cone truncado internamente e vedado próximo à segunda extremidade do auricular (29) (como mostram os exemplos da Figura 4E até a Figura 4G).
[083] A superfície externa do auricular (7) pode incluir também uma pluralidade de nervuras circunferenciais (30) dispostas de forma espaçada entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29). Cada pluralidade das nervuras circunferenciais (30) pode se estender desde a superfície externa do auricular (7) em uma altura substancialmente uniforme; entretanto, naquelas concretizações da superfície externa do auricular (7) apresentando uma configuração cônica, a pluralidade das nervuras cirunferenciais (30) pode apresentar um diâmetro de nervura (32) que diminui ao se aproximar da segunda extremidade do auricular (29) (como mostra o exemplo da Figura 4H). Como exemplo ilustrativo, o diâmetro da nervura (32) da primeira nervura circunferencial (33) próximo à primeira extremidade do auricular (31) pode ter em torno de sete centímetros e o diâmetro da nervura (32) da última nervura circunferencial (34) próximo à segunda extremidade do auricular (29) pode ter em torno de quatro centímetros, com as nervuras circunferenciais (30) dispostas entre a primeira nervura circunferencial (33) e a última nervura circunferencial (34) apresentando diâmetros de nervura (32) que diminuem, respectivamente, desde a primeira nervura circunferencial (33) até a última nervura circunferencial (34). Entretanto, as concretizações não são necessariamente limitadas, e a pluralidade de nervuras circunferenciais (30) pode ser configurada em inúmeras variedades de configurações adaptadas para serem inseridas e vedadas no canal do ouvido externo (6), atuando como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11).
[084] A superfície externa do auricular (7) pode permanecer vedada com o canal do ouvido externo (6) pelas forças de fricção entre a superfície externa do auricular (7) e o canal do ouvido externo (6). Nas concretizações específicas, a superfície externa do auricular (7) pode permanecer engatada com o canal do ouvido externo (6) pela saliência forçosa contra o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) durante a operação normal. Nas outras concretizações específicas, o elemento de retenção acoplado no aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser colocado em torno do ouvido (35) ou da cabeça (36) para auxiliar na retenção do auricular (3) no canal do ouvido externo (6).
[085] Retornando à Figura 2A e Figura 2B, o auricular (3) pode apresentar um orifício axial no auricular (4) que se comunica entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29). O orifício axial no auricular (4) próximo à primeira extremidade do auricular (31) pode ser acoplado com fluidez no conduto valvado (5) e configurado para propiciar o fluxo de fluido (8) entre a primeira e a segunda extremidade do auricular (31) (29).
[086] Com referência básica à Figura 5 e Figura 6, o auricular (3) pode incluir também um parafuso tubular (37) disposto no orifício axial do auricular (4). O parafuso tubular (37) pode se comunicar, integral ou parcialmente, entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29), propiciando a comunicação do orifício do parafuso (38), integral ou parcialmente, entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29). O parafuso tubular (37) pode ser suficientemente rígido para reduzir ou eliminar a deformação do orifício axial no auricular (4) com a vedação da superfície externa do auricular (7) no canal do ouvido externo (6) e manter um fluxo de fluido suficiente (8) no orifício axial do auricular (4) durante a utilização normal supradescrita, por exemplo, na faixa normal das temperaturas de operação e na faixa normal das pressões de operação.
[087] O parafuso tubular (37) pode incluir também uma superfície externa no parafuso (39) dimensionada para ser inserida de forma removível no orifício axial do auricular (4), propiciando uma vedação impermeável e correspondente para manter um fluxo de fluido suficiente (8) no orifício axial do auricular (4) durante a utilização normal supradescrita, como, por exemplo, em uma faixa normal das temperaturas de operação e em uma faixa normal das pressões de operação. Nas concretizações específicas, a superfície externa do parafuso (39) pode incluir também uma pluralidade de espigas circunferenciais espaçadas ao longo da superfície externa do parafuso (39), auxiliando na retenção do parafuso tubular (37) no orifício axial do auricular (4) e propiciando a vedação impermeável.
[088] Nas concretizações específicas que incluem um parafuso tubular discreto (37), o auricular (3) e o parafuso tubular (37) podem ser dispostos como uma única construção apresentando o auricular (3) moldado ou formado no parafuso tubular (37). Nas outras concretizações específicas, o auricular (3) pode ser formado ou moldado para aumentar a rigidez próximo ao orifício axial no auricular (4). Entretanto, as concretizações não são necessariamente limitadas, visto que inúmeras variedades de estruturas conhecidas do técnico conhecedor podem ser utilizadas para conferir ao parafuso tubular (37) uma relação impermeável com o orifício axial no auricular (4).
[089] Com referência básica à Figura 7 até a Figura 10, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir um conduto valvado (5) acoplado com fluidez no gerador do fluxo de fluido (2) e no orifício axial do auricular (4). Nas concretizações específicas, o conduto valvado (5) pode ser incluído no corpo do conduto (41) apresentando uma configuração que acopla de forma removível o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3), pelo qual o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3) podem ser acoplados de forma removível na primeira extremidade do corpo do conduto (42) ou na segunda extremidade do corpo do conduto (43). As superfícies de acoplamento removível (44) do gerador do fluxo de fluido (2), o auricular (3), a primeira extremidade do corpo do conduto (42) e a segunda extremidade do corpo do conduto (43) podem apresentar configurações suficientemente similares (como mostra o exemplo da Figura 7), propiciando ao gerador do fluxo de fluido (2) e ao auricular (3) serem acoplados de forma removível na primeira extremidade do corpo do conduto (42) ou na segunda extremidade do corpo do conduto (43), dependendo da operação do conduto valvado (5) ao atingir um diferencial de pressão (9) apresentando uma pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 5) ou da operação do conduto valvado (5) ao atingir um diferencial de pressão (9) apresentando uma pressão no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 6).
[090] As superfícies de acoplamento removível (44) do gerador do fluxo de fluido (2), o auricular (3) e a primeira extremidade do corpo do conduto (42) e a segunda extremidade do conduto do corpo (43) podem ser engatados entre si de forma compatível. Como ilustra o exemplo, as superfícies de acoplamento removível (44) podem ser configuradas como roscas espirais de rotação compatível. Entretanto, as concretizações não são necessariamente limitadas e podem apresentar superfícies de acoplamento removível (44) configuradas de inúmeras e variadas formas para o corpo do conduto (41), incluindo o conduto valvado (5), ser posicionado na primeira configuração (45) para atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 5) e também para que o corpo do conduto (41), incluindo o conduto valvado (5), seja posicionado na segunda configuração (46) para atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 6).
[091] No exemplo ilustrativo, o corpo do conduto (41), incluindo o conduto valvado (5), pode ser posicionado na primeira configuração (45) pelo acoplamento removível da primeira extremidade do corpo do conduto (42) com o gerador do fluxo de fluido (2) e pelo acoplamento removível da segunda extremidade do corpo do conduto (43) com o auricular (3) (como mostra o exemplo da Figura 8). Desta forma, o fluxo de fluido (8) pode ser regulado na primeira direção (47) no conduto valvado (8) para atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 5).
[092] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser removido da primeira extremidade do corpo do conduto (42) e o auricular (3) pode ser removido da segunda extremidade do corpo do conduto (43) para desmontar a primeira configuração (45). O corpo do conduto (41) pode ser girado sem alteração estrutural na orientação inversa na primeira e segunda extremidades do corpo do conduto (42) (43) (como mostra o exemplo da Figura 9). O conduto valvado (5) pode ser posicionado na segunda configuração (46) pelo acoplamento removível da primeira extremidade do corpo do conduto (42) com o auricular (3) e pelo acoplamento removível da segunda extremidade do corpo do conduto (43) com o gerador do fluxo de fluido (2) (como mostra o exemplo da Figura 10). Desta forma, o fluxo de fluido (8) pode ser regulado na segunda direção (48) do conduto valvado (5) para atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 6).
[093] Com referência básica à Figura 2A, Figura 2B, Figura 5 e Figura 6, o conduto valvado (5) pode incluir o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) que se comunica entre a primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) e a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51). Nas concretizações específicas acima do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), a primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) se comunica com o gerador do fluxo de fluido (2) e a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51) se comunica com o orifício axial do auricular (4) no auricular (3), mesmo o corpo do conduto (41) estando posicionado na primeira configuração (45) ou segunda configuração (46).
[094] O primeiro conduto do fluxo de fluido (49) pode ser interrompido pela primeira válvula (52) para regular de modo unidirecional o fluxo de fluido (8) entre a primeira e a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) (51) e, de forma correspondente, entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o oficio axial do auricular (4). Na primeira configuração supradescrita (45), o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser vedado com a primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) e o orifício axial do auricular (4) pode ser vedado com a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51) para regular de modo unidirecional o fluxo de fluido (8) na primeira direção (47) do gerador do fluxo de fluido (2) até o orifício axial no auricular (4). Desta forma, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) vedado com o canal do ouvido externo (6) pode atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) pela transferência de volume do fluido (12) do gerador do fluxo de fluido (2) até o canal do ouvido externo (6). Na segunda configuração (46) supradescrita, o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser vedado com a primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) e o orifício axial do auricular (4) pode ser vedado com a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) na segunda direção (48) do orifício axial no auricular (4) até o gerador do fluxo de fluido (2). Desta forma, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) vedado com o canal do ouvido externo (6) pode atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão do canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) pela transferência de volume do fluido (12) do canal do ouvido externo (6) até o gerador do fluxo de fluido (2).
[095] Retornando à Figura 2A, Figura 2B, Figura 5 e Figura 6, a primeira válvula (52) pode dividir o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) na primeira parte (53) próximo à primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) e, de forma correspondente, próximo ao gerador do fluxo de fluido (2), e a segunda parte (54) próximo à segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51) e, de forma correspondente, próximo ao orifício axial no auricular (4) do auricular (3). Nas concretizações específicas, o conduto valvado (5) pode incluir também o segundo conduto do fluxo de fluido (55) acoplado com fluidez entre a primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas acima do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), o segundo conduto do fluxo de fluido (55) é acoplado com fluidez na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) próximo ao gerador do fluxo de fluido (2), estando o corpo do conduto (41) posicionado na primeira configuração (45) ou segunda configuração (46). O segundo conduto do fluxo de fluido (55) pode ser interrompido pela segunda válvula (56) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55).
[096] Com referência básica à Figura 2A e Figura 5 das concretizações específicas, a primeira configuração (45) apresenta um gerador de fluxo de fluido (2) que inclui um elemento ajustável volumetricamente (13) apresentando um volume interno (19) delimitado por uma parede de resistência flexível (16), a condição deformada (20) da parede de resistência flexível (16) pode diminuir o volume interno (19) para gerar o fluxo de fluido (8) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) do gerador do fluxo de fluido (2) até o orifício axial no auricular (4) do auricular (3), pelo qual a primeira válvula (52) e a segunda válvula (56) regulam de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) egresso do orifício axial no auricular (4). Desta forma, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) é vedado com o canal do ouvido externo (6) e pode atingir operacionalmente um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) pela transferência de volume do fluido (12) do gerador do fluxo de fluido (2) até o canal do ouvido externo (6).
[097] A parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) pode retornar à condição não deformada (21) que pode aumentar o volume interno (19) para gerar o fluxo de fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55), pelo qual a segunda válvula (56) regula de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) para ingressar pela pressão do ambiente (11) até o gerador do fluxo de fluido (2). A primeira válvula (52) pode interromper o fluxo de fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49) do orifício axial no auricular (4) até o gerador do fluxo de fluido (2). As concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) são vedadas com o canal do ouvido externo (6) e podem manter operacionalmente o diferencial de pressão (9) em que a pressão do canal do ouvido externo (10) pode ser mantida superior à pressão do ambiente (11) e, concomitantemente, transferir o volume do fluido (12) da pressão do ambiente (11) até o gerador do fluxo de fluido (2), fazendo a parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) retornar à condição não deformada (21).
[098] Com referência básica à Figura 2B e Figura 6, as concretizações específicas da segunda configuração (46) apresentam um gerador de fluxo de fluido (2) que inclui um elemento volumetricamente ajustável (13) apresentando um volume interno (19) delimitado por uma parede de resistência flexível (16), a condição deformada (20) da parede de resistência flexível (16) pode diminuir o volume interno (19) para gerar o fluxo de fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55) do gerador do fluxo de fluido (2) até a pressão do ambiente (11), pelo qual a primeira válvula (52) e a segunda válvula (56) regulam de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) egresso do segundo conduto do fluxo de fluido (55) até a pressão do ambiente (11).
[099] A parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) pode retornar à condição não deformada (21) que pode aumentar o volume interno (19) para gerar o fluxo de fluido (8) na segunda direção (48) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49), pelo qual a primeira válvula (52) regula de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) para ingressar pelo orifício axial no auricular (4) do auricular (3) até o gerador do fluxo de fluido (2). A segunda válvula (56) pode interromper o fluxo de fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55) da pressão do ambiente (11) até o gerador do fluxo de fluido (2). Desta forma, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) veda o canal do ouvido externo (6) e pode atingir operacionalmente e manter o diferencial de pressão (9) em que a pressão do canal do ouvido externo (10) pode ser mantida inferior à pressão do ambiente (11) e, concomitantemente, transferir o volume do fluido (12) do canal do ouvido externo (6) até o gerador do fluxo de fluido (2), fazendo a parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) retornar à condição não deformada (21).
[0100] Com referência básica à Figura 2A, Figura 2B, Figura 5 e Figura 6, as concretizações específicas do conduto valvado (5) podem incluir também o terceiro conduto do fluxo de fluido (57) acoplado com fluidez entre a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas acima do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), o terceiro conduto do fluxo de fluido (57) é acoplado com fluidez na segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) próximo ao orifício axial no auricular (4), estando o corpo do conduto (41) posicionado na primeira configuração (45) ou segunda configuração (46).
[0101] O terceiro conduto do fluxo de fluido (57) pode ser interrompido pela terceira válvula (58) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57). Nas concretizações específicas, a terceira válvula (58) pode regular o fluxo de fluido (8) egresso em direção à pressão do ambiente (11) pelo terceiro conduto do fluxo de fluido (57). Nas outras concretizações específicas, a terceira válvula (58) pode regular o fluxo de fluido (8) para ingressar pela pressão do ambiente (11) em direção ao terceiro conduto do fluxo de fluido (57).
[0102] Nas concretizações específicas, a terceira válvula (58) pode interromper o fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) até o diferencial de pressão (9) entre a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11) exceder o diferencial de pressão pré-selecionado (9) apresentando uma amplitude no diferencial de pressão (59) normalmente na faixa entre 0 e 50 quilopascals; entretanto, as concretizações podem apresentar uma amplitude superior ou inferior no diferencial de pressão pré-selecionado (59), dependendo da aplicação. Nas concretizações específicas, a amplitude do diferencial de pressão pré-selecionado (59) pode ser selecionada do grupo que inclui e compõe o seguinte: entre 0 e 50 quilopascals; entretanto, as concretizações podem gerar uma amplitude inferior ou superior no primeiro diferencial de pressão (36), dependendo da aplicação. Nas concretizações específicas, a amplitude do primeiro diferencial de pressão (36), ou a amplitude do primeiro diferencial de pressão pré-selecionado (37), pode ser selecionada de um ou mais quilopascals no grupo que compõe o seguinte: entre 0 e 5 quilopascals, entre 2,5 e 7,5 quilopascals, entre 5 e 10 quilopascals, entre 7,5 e 12,5 quilopascals, entre 10 e 15 quilopascals, entre 12,5 e 17,5 quilopascals, entre 15 e 20 quilopascals, entre 17,5 e 22,5 quilopascals, entre 20 e 25 quilopascals, entre 22,5 e 27,5 quilopascals, entre 25 e 30 quilopascals, entre 27,5 e 32,5 quilopascals, entre 30 e 35 quilopascals, entre 32,5 e 37,5 quilopascals, entre 35 e 40 quilopascals, entre 37,5 e 42,5 quilopascals, entre 40 e 45 quilopascals, entre 42,5 e 47,5 quilopascals, e entre 45 e 50 quilopascals.
[0103] Uma ou uma pluralidade das amplitudes do diferencial de pressão pré-selecionado (59) pode ser gerada com o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), dependendo do método utilizado, que pode ser ainda mais influenciado por fatores, tais como (23) anatomia do usuário, fisiologia ou bioquímica do canal auditivo (24); sintomas de doenças visando à amenização; doenças que visam tratamento; efeitos(s) observado na utilização de uma ou mais amplitudes do diferencial de pressão pré-selecionado (59) em um método específico de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), ou similares, ou suas combinações; porém sem causar desconforto ao usuário (23) ou afetar o canal auditivo (24) ou a membrana do tímpano (25).
[0104] Com referência básica à Figura 2A e Figura 2B, o conduto valvado (5) pode incluir um coletor do fluxo de fluido (60) sem interrupção pela operação de uma ou mais válvulas (61), por exemplo, a primeira válvula (52), segunda válvula (56), terceira válvula (58) ou válvulas extras (61) para alterar de forma correspondente a configuração do trajeto do coletor do fluxo de fluido (62) no coletor do fluxo de fluido (60) e regular o fluxo de fluido (8) no coletor do fluxo de fluido (60). Embora as figuras ilustrem esquematicamente configurações específicas do coletor do fluxo de fluido (60) que definem, respectivamente, as configurações específicas do trajeto do coletor do fluxo de fluido (62), as concretizações não se limitam necessariamente às configurações do coletor do fluxo de fluido (60) ou ao trajeto do coletor do fluxo de fluido (62) do conduto valvado (5) e as concretizações podem incluir uma inúmera variedade de configurações que podem acoplar com fluidez o primeiro, segundo ou terceiro condutos do fluxo de fluido (49) (55) (57) supradescritos (ou condutos de fluxo de fluidos extras), como uma pluralidade de condutos discretos, um único coletor, ou definidos pelo corpo do conduto (41) formados, moldados, em impressão tridimensional ou mesmo fabricados como uma peça única ou montados por uma pluralidade de peças em que a primeira, segunda ou terceira válvulas (52) (56) (58) (ou válvulas extras (61)) podem ser dispostas, montadas ou mesmo acopladas para gerar o conduto valvado (5) e, sem limitar o escopo da invenção, incluir as configurações do corpo do conduto (41) ilustradas nos desenhos da Figura 4A até Figura 6, que podem ser moldados por injeção como um único corpo de conduto (41) nos quais ou que podem receber a primeira, segunda ou terceira válvulas (52) (56) (58) (ou válvulas extras).
[0105] Com referência básica à Figura 3A até Figura 3E, a primeira, segunda ou terceira válvulas (52) (56) (58) ilustradas esquematicamente na Figura 2A e Figura 2B podem apresentar qualquer tipo de configuração de válvula capaz de regular o fluxo de fluido (8) supradescrito, e, sem limitar o escopo da invenção, elas podem incluir uma válvula de retenção com retorno de mola (63) (mostrada no exemplo da Figura 3C), uma válvula de membrana (64) apresentando uma dobradiça (94) (mostrada no exemplo da Figura 3B), um válvula de retenção com mola apresentando um assento e um lábio de assento circular e deformável (65) (mostrado no exemplo da Figura 3A), uma válvula guarda-chuva (66) (como mostra o exemplo da Figura 3D), uma válvula de bico de pato (67) (como mostra o exemplo da Figura 3E) ou outras válvulas (61) que podem operar entre a condição fechada (68) e a condição aberta (69) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) na faixa pré-selecionada.
[0106] Nas concretizações específicas, cada uma da primeira, segunda ou terceira válvula (52) (56) (58) pode operar entre a condição fechada (68), que pode substancialmente ser impermeável ao retrofluxo e substancialmente impermeável ao fluxo de fluido contínuo (8) até em torno de uma amplitude de diferencial de pressão de 50 quilopascals (59) nos lados opostos da válvula (61), e na condição aberta (69), que pode apresentar um fluxo contínuo na faixa em torno de 0,2 mililitros por segundo a 20 mililitros por segundo. Nas concretizações específicas, o diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da válvula (61) ou o fluxo de fluido contínuo (8) na condição aberta (69) da válvula (61) pode ser ajustado pela configuração da válvula (61), na área transversal irrestrita do trajeto do fluxo de fluido do coletor (62), ou similares, ou suas combinações. Além disso, embora os exemplos apresentados do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) gerem a amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) em torno de até 50 quilopascals, os referidos exemplos não têm como fim instruir ou indicar que todas as concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (I) atingem necessariamente a amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11). Na verdade, as concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) podem ser configuradas para atingir um diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) baseada no alívio eficaz de um ou mais sintomas de doenças, como, por exemplo, doenças neuromediadas, e no tratamento de uma ou mais doenças, como, por exemplo, as síndromes de dores craniofaciais e síndromes da cefaleia.
[0107] Com referência básica à Figura 5, Figura 6, e Figura 11A a Figura 12D, nas concretizações específicas a válvula (61) pode ser acoplada operativamente no elemento de alívio de pressão (70) configurado para propiciar a operação manual da válvula (61) entre a condição fechada (68) e a condição aberta (69). Como exemplo ilustrativo, o elemento de alívio de pressão (70) pode ser operável para fazer a pressão do canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), pela pressão do canal ou ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) ou pela pressão do canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas, o elemento de alívio de pressão (70) pode ser operável para o volume de fluido (12) sair de uma parte do conduto valvado (5) em direção à pressão do ambiente (11) ou entrar pela pressão do ambiente (11) em direção a uma parte do conduto valvaldo (5) ao atingir ou exceder a pressão do limiar pré-selecionado do canal do ouvido externo (10), reduzindo o risco de desconforto para o usuário (23) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25).
[0108] Nas concretizações específicas, o elemento de alívio de pressão (70) pode ser configurado para se estender por uma distância suficiente para fora do corpo do conduto (41), propiciando o seu aprisionamento pelo usuário (23). Nas outras concretizações específicas, o elemento de alívio de pressão (70) pode ser configurado como uma parte de resistência flexível no corpo do conduto (41), que pode ser flexionado por um engate de pressão, colocando a válvula (61) na condição aberta (69). Com o desengate do elemento de alívio de pressão (70), a válvula (61) pode retornar à condição fechada (68).
[0109] Retornando à Figura 5, Figura 6, e Figura 11A a Figura 12D, nas concretizações específicas o elemento da segunda válvula de alívio de pressão (71) pode ser acoplado na segunda válvula (56) e o elemento da terceira válvula de alívio de pressão (72) pode ser acoplado na terceira válvula (58). Cada um dos elementos da segunda e terceira válvula de alivio de pressão (71) (72) pode ser operável manualmente e de modo correspondente para gerar o fluxo de fluido (8) no segundo ou terceiro conduto do fluxo de fluido (55) (57), respectivamente.
[0110] Com referência básica à Figura 11A até Figura 12D, nas concretizações específicas o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser configurado para atingir a pressão no canal do ouvido externo (10) que pode ser inferior ou superior à pressão do ambiente (11). A quantidade suficiente de pressão no canal do ouvido externo (10) para amenizar um ou mais sintomas de doenças ou tratar uma ou mais delas, ou a maior quantidade de pressão no canal do ouvido externo (10) atingida no perfil da regulagem de pressão (73) gerada por uma concretização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode apresentar uma faixa pouco acima ou pouco abaixo da pressão do canal do ouvido externo (10), na qual pode ocorre desconforto para o usuário (23) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25). Embora os especialistas divirjam sobre a pressão no canal do ouvido externo (10) que pode levar ao desconforto do usuário (23) ou afetar o canal auditivo (24) ou a membrana do tímpano (25), as concretizações comuns do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) não são configuradas para operar excedendo em torno de -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11) ou em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11).
[0111] Com referência básica à Figura 2A, Figura 5, e Figura 11A até Figura 11D, nas concretizações específicas o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser configurado para atingir uma pressão no canal do ouvido externo (10) que pode ser superior à pressão do ambiente (11). Desta forma, o conduto valvado (5) pode ser acoplado no gerador do fluxo de fluido (2) e no orifício axial do auricular (4) do auricular (3) na primeira configuração (45) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (5) para sair pelo orifício axial do auricular (4) em direção ao canal do ouvido externo (6).
[0112] Como mostram a Figura 11A e Figura 11B, a superfície externa do auricular (7) no auricular (3) pode ser vedada com o canal do ouvido externo (6) supradescrito. A operação do gerador do fluxo de fluido (2) pode comprimir uma quantidade de fluido (74) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). Nas concretizações que incluem um elemento volumetricamente ajustável (13), a parede de resistência flexível (16) pode ser deformada para reduzir o volume interno (19) do elemento volumetricamente ajustável (13) e comprimir a quantidade de fluido (74) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49), apresentando um diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e segunda válvula (56). Nas concretizações que incluem um pistão (27), que opera de forma recíproca em um cilindro (28), o pistão (27) pode se mover no cilindro (28) para reduzir o volume interno no cilindro, produzindo um diferencia de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e segunda válvula (56). Em qualquer configuração do gerador do fluxo de fluido (2), o diferencial de pressão entre os lados opostos da primeira válvula (52) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) superior à pressão do fluido (75) na segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). O diferencial de pressão (9) pode ser suficiente para gerar a condição aberta (69) da primeira válvula (52). O diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da segunda válvula (56) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) superior à pressão do ambiente (11), que pode ser suficiente para gerar a condição fechada (68) da segunda válvula (56). A condição aberta (69) da primeira válvula (52) e a condição fechada (68) da segunda válvula (56) pode produzir um fluxo de fluido (8) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) que flui do gerador do fluxo de fluido (2) até o orifício axial no auricular (4) para sair pela extremidade do segundo auricular (29) em direção ao canal do ouvido externo (6), aumentando a pressão no canal do ouvido externo (10), que é superior à pressão do ambiente (11).
[0113] Como mostra a Figura 11C, a operação contínua do gerador do fluxo de fluido (2) também pode atuar ao reduzir o diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e a segunda válvula (56), por exemplo, fazendo a parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) retornar à condição não deformada (21). O diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) inferior à pressão do fluido (75) na segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). O diferencial de pressão (9) pode ser suficiente para gerar a condição fechada (68) da primeira válvula (52), interrompendo o fluxo de fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49) do orifício axial no auricular (4) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), pelo qual é mantido de forma correspondente o diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11).
[0114] Retornando à Figura 11C, a redução contínua da pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) pode produzir um diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da segunda válvula (56) tornando a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) inferior à pressão do ambiente (11), que pode ser suficiente para gerar a condição aberta (69) da segunda válvula (56). Desta forma, o fluxo do fluido (8) pode ser gerado pela pressão do ambiente (11) até o segundo conduto do fluxo de fluido (55) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2). Nas concretizações que apresentam um elemento volumetricamente ajustável (13), o fluxo do fluido (8) da pressão do ambiente (11) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2) faz a parede de resistência flexível (16) retornar à condição não deformada (21) com o aumento do volume interno (19). Nas concretizações que apresentam um pistão (27) que opera de forma recíproca em um cilindro (28), o fluxo de fluido (8) que percorre o segundo conduto do fluxo de fluido (55) desde a pressão do ambiente (11) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2) faz o pistão (27) retornar ao local no cilindro (28) que aumenta o volume interno no cilindro.
[0115] Com referência à Figura 11D, a terceira válvula (58) na condição fechada (68) pode permanecer substancialmente impermeável ao fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em torno de até 50 quilopascals na amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão no canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11). Pelas razões acima, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser operado para atingir a pressão visada no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) ou para atingir uma pressão pré-selecionada no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) para além da condição aberta (69) da terceira válvula (58), fazendo o fluxo do fluido (8) da pressão do canal do ouvido externo (10) em direção à pressão do ambiente (11) manter a pressão visada ou pré-selecionada do canal do ouvido externo (10).
[0116] Com referência básica à Figura 5 e Figura 11D, a terceira válvula (58) pode ser acoplada operacionalmente no terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) configurada para propiciar a operação manual da terceira válvula (58) entre a condição fechada (68) e a condição aberta (69), facilitando o retorno da pressão do canal do ouvido externo (10) em direção à pressão do ambiente (11).
[0117] Com referência básica à Figura 2B, Figura 6, e Figura 12A até Figura 12D, nas concretizações específicas o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo pode ser configurado para atingir uma pressão no canal do ouvido externo (10) que pode ser inferior à pressão do ambiente (11). Desta forma, o conduto valvado (5) pode ser acoplado no gerador do fluxo de fluido (2) e no orifício axial do auricular (4) no auricular (3) na segunda configuração (46) para regular de modo unidirecional o fluxo de fluido (8) na segunda direção (48) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) para ingressar no orifício axial do auricular (4) do canal do ouvido externo (6) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2).
[0118] Como mostram a Figura 12A e Figura 12B, a superfície externa do auricular (7) no auricular (3) pode ser vedada com o canal do ouvido externo (6) supradescrito. A operação do gerador do fluxo de fluido (2) pode comprimir uma quantidade de fluido (74) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). Nas concretizações que incluem um elemento volumetricamente ajustável (13), a parede de resistência flexível (16) pode ser deformada para reduzir o volume interno (19) do elemento volumetricamente ajustável (13) e comprimir a quantidade de fluido (74) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49), produzindo um diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e da segunda válvula (56). Nas concretizações que incluem um pistão (27), que opera de forma recíproca em um cilindro (28), o pistão (27) pode se mover no cilindro (28) para reduzir o volume interno no cilindro, produzindo um diferencia de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e segunda válvula (56). Em qualquer configuração do gerador do fluxo de fluido (2), o diferencial de pressão entre os lados opostos da primeira válvula (52) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) superior à pressão do fluido (75) na segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). O diferencial de pressão (9) pode ser suficiente para gerar a condição fechada (68) da primeira válvula (52). O diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da segunda válvula (56) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) superior à pressão do ambiente (11), que pode ser suficiente para gerar a condição aberta (69) da segunda válvula (56), que pode gerar o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55) do gerador do fluxo de fluido (2) até a pressão do ambiente (11).
[0119] Como mostra a Figura 12C, a operação contínua do gerador do fluxo de fluido (2) também pode atuar ao reduzir o diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) e a segunda válvula (56), por exemplo, fazendo a parede de resistência flexível (16) do elemento volumetricamente ajustável (13) retornar à condição não deformada (21). O diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da primeira válvula (52) podem tornar a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) inferior à pressão do fluido (75) na segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). O diferencial de pressão (9) pode ser suficiente para gerar a condição aberta (69) da primeira válvula (52), fazendo o fluxo de fluido (8) sair do canal do ouvido externo (6) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), diminuindo a pressão do canal do ouvido externo (10) mais abaixo da pressão do ambiente (11).
[0120] Retornando à Figura 12C, a redução contínua da pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) pode produzir um diferencial de pressão (9) entre os lados opostos da segunda válvula (56), tornando a pressão do fluido (75) na primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) inferior à pressão do ambiente (11), que pode ser suficiente para gerar a condição fechada (68) da segunda válvula (56), interrompendo o fluxo de fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55) do gerador do fluxo de fluido (2) em direção à pressão do ambiente (11) e mantendo de forma correspondente o diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11).
[0121] Nas concretizações que apresentam um elemento volumetricamente ajustável (13), o fluxo do fluido (8) que sai do canal do ouvido externo (6) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2) faz a parede de resistência flexível (16) retornar à condição não deformada (21) com o aumento do volume interno (19). Nas concretizações que apresentam um pistão (27) que opera de forma recíproca em um cilindro (28), o fluxo de fluido (8) que percorre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) desde o canal do ouvido externo (6) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2) faz o pistão (27) retornar ao local no cilindro (28) que aumenta o volume interno no cilindro.
[0122] Com referência à Figura 12D, a terceira válvula (58) na condição fechada (68) pode permanecer substancialmente impermeável ao fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em torno de até 50 quilopascals na amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11). Pelas razões acima, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode ser operado para atingir a pressão visada no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) ou atingir a pressão pré-selecionada no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11), para além da condição aberta (69) da terceira válvula (58), sendo mantido o fluxo do fluido (8) que sai da pressão do ambiente (11) em direção ao canal do ouvido externo (6) na pressão visada ou pré- selecionada do canal do ouvido externo (10).
[0123] Com referência básica à Figura 6 e Figura 12D, a terceira válvula (58) pode ser acoplada operacionalmente no terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) configurada para propiciar a operação manual da terceira válvula (58) entre a condição fechada (68) e a condição aberta (69), facilitando o retorno da pressão do canal do ouvido externo (10) em direção à pressão do ambiente (11).
[0124] Com referência básica à Figura 13A até Figura 13F, uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir um gerador de fluxo de fluido (2) configurado como um diafragma (15), que apresenta uma parede de resistência flexível (16) apresentando uma superfície externa na parede (17) e uma superfície interna na parede (18), que define um volume interno (19) (integral ou parcialmente como uma montagem com o conduto valvado (5)). A parede de resistência flexível (16) na condição deformada (20) pode diminuir o volume interno (19), e, ao retornar à condição não deformada (21), pode aumentar o volume interno (19). A alteração do volume interno (19) pode gerar um fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4) do auricular (3), que pode ser regulado pelo conduto valvado (5).
[0125] Retornando à Figura 13A até Figura 13F, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir um conduto valvado (5) acoplado com fluidez entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4). Nas concretizações específicas, o auricular (3) apresenta o orifício axial no auricular (4) e o primeiro, segundo e terceiro condutos do fluxo de fluido (49) (55) (57) podem ser incluídos no corpo do conduto (41) apresentando uma configuração que acopla de forma removível o gerador de fluxo de fluido (2) e a primeira, segunda e terceira válvulas (52) (56) (58). Nas concretizações específicas, a primeira e segunda válvula (52) (56) podem ser incluídas na primeira montagem da válvula (83), que pode ser acoplada com fluidez entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o primeiro e segundo condutos do fluxo de fluido (49) (55) para interromper o fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o primeiro e segundo condutos do fluxo de fluido (49) (55), regulando de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) no primeiro e segundo condutos do fluxo de fluido (49) (55).
[0126] A terceira válvula (58) pode ser incluída na segunda montagem da válvula (84), que pode ser acoplada no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em comunicação entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11) para interromper o fluxo do fluido (8) entre o terceiro conduto do fluxo de fluido (57) e a pressão do ambiente (11), regulando de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) e a primeira e segunda montagens da válvula (83) (84) pode ser dispostas como uma única peça. Em outras concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e a segunda montagem da válvula (84) podem ser dispostas como uma pluralidade de peças que podem ser montadas em uma configuração capaz de ser acoplada de forma removível no corpo do conduto (41).
[0127] Nas concretizações específicas, a primeira e segunda válvula (52) (56) incluídas na primeira montagem da válvula (83) podem apresentar qualquer tipo de configuração de válvula supradescrito, que pode operar entre a condição fechada (68) e a condição aberta (69) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) na faixa pré- selecionada. Como exemplo ilustrativo, a primeira e segunda válvula (52) (56) incluídas na primeira montagem da válvula (83) podem ser configuradas como válvulas de membrana (64) apresentando dobradiças (94) (como mostram os exemplos da Figura 3B, e Figura 13C até Figura 13F) com configurações opostas.
[0128] Nas concretizações específicas, a segunda montagem da válvula (84) pode ser operável para fazer a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A segunda montagem da válvula (84) pode incluir um membro de resistência anular e deformável (85) e um elemento de alívio de pressão (70) configurado como um membro de deformação (86) capaz de deformar o membro de resistência anular e deformável (85). O membro de resistência anular e deformável (85) pode apresentar uma superfície externa no membro anular (87) que pode ser disposta adjacente e vedada com a superfície interna do conduto (88) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49).
[0129] O elemento de abertura do membro anular (89) em comunicação com a superfície interna do membro anular (90) e a superfície externa do membro anular (87) pode ser alinhada com o orifício axial no auricular (4) para formar uma passagem (91) entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e o orifício axial no auricular (4). O membro de deformação (86) pode ser disposto pelo terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em comunicação entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11), de modo que a primeira extremidade do membro de deformação (92) pode ser estendida para fora do terceiro conduto do fluxo de fluido (57) e o corpo do conduto (41) e a segunda extremidade do membro de deformação (93) podem engatar com deformação a superfície externa do membro anular (87). Com o engate de apreensão na primeira extremidade do membro de deformação (92), o membro de deformação (86) pode ser salientado em direção ao membro anular de resistência deformável (85) para deformar o membro anular de resistência deformável (85), de modo que a superfície externa do membro anular (87) é desengatada na superfície interna do conduto (88) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49), pelo qual a terceira válvula é posicionada (58) na condição aberta (69), fazendo o fluxo do fluido (8) fluir entre o orifício axial no auricular (4), no primeiro e terceiro conduto do fluxo de fluido (49) (57) e na pressão do ambiente (11). Desta forma, a terceira válvula (58) na condição aberta (69) pode gerar um fluxo de fluido (8) entre o canal do ouvido externo (6) e a pressão do ambiente (11), fazendo a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), pela pressão do canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) ou pela pressão no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11).
[0130] O gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e a segunda montagem da válvula (84) podem ser removidos e acoplados no corpo do conduto (41) na primeira configuração (45) ou segunda configuração (46). As superfícies de acoplamento removível (44) do corpo do conduto (41), o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e a segunda montagem da válvula (84) podem apresentar configurações suficientemente similares, propiciando ao corpo do conduto (41) ser acoplado de forma removível no gerador do fluxo de fluido (2), na primeira montagem da válvula (83) e na segunda montagem da válvula (84) na primeira configuração (45) ou na segunda configuração (46), dependendo da operação do conduto valvado (5) ao atingir um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 13E) ou da operação do conduto valvado (5) ao atingir um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão no canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11) (como mostra o exemplo da Figura 13F). Nas concretizações específicas, com acoplamento removível, as superfícies de acoplamento removível (44) no corpo do conduto (41), no gerador do fluxo de fluido (2), na primeira montagem da válvula (83) e na segunda montagem da válvula (84) podem ser engatados entre si de forma compatível.
[0131] Nas concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) supradescrito, a primeira e segunda válvula (52) (56) são acopladas com fluidez de forma correspondente no primeiro e segundo conduto do fluxo de fluido (49) (55) para interromper o fluxo do fluido (8) no primeiro e segundo condutos do fluxo de fluido correspondentes (49) (55), podendo o corpo do conduto (41) ser posicionado na primeira configuração (45) ou segunda configuração (46).
[0132] Com referência básica à Figura 13E no exemplo ilustrativo, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e o corpo do conduto (41) podem ser posicionados na primeira configuração (45) pelo acoplamento removível do gerador do fluxo de fluido (2) e da montagem da primeira válvula (83) no corpo do conduto (41). Na primeira configuração (45), a primeira válvula (52) pode ser operável para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49), pelo qual a primeira válvula (52) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir do gerador do fluxo de fluido (2) em direção ao orifício axial no auricular (4) e, na condição fechada (68), interrompe o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4). Desta forma, o fluxo do fluido (8), gerado pela deformação da parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) para diminuir o volume interno (19), pode ser regulado na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) para sair pelo orifício axial no auricular (4) em direção ao canal do ouvido externo (6), atingindo um diferencial de pressão (9) que apresenta a pressão no canal do ouvido externo (10) superior à pressão do ambiente (11). Ao atingir o diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), a parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) pode retornar à condição não deformada (21), fechando a primeira válvula (52) e interrompendo o fluxo do fluxo de fluido (8) no orifício axial do auricular (4) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), mantendo o diferencial de pressão visado (9).
[0133] Na primeira configuração (45), a segunda válvula (56) pode ser operável para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55), pelo qual a segunda válvula (56) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir da pressão do ambiente (11) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), que, na condição fechada (68), interrompe o fluxo do fluxo de fluido (8) entre a pressão do ambiente (11) e o gerador do fluxo de fluido (2).
[0134] Desta forma, o fluxo de fluido (8), gerado com o retorno da parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) à condição não deformada (21) para aumentar o volume interno (19), pode ser regulado no segundo conduto do fluxo de fluido (55) para ingressar pela pressão do ambiente (11) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), mantendo o diferencial de pressão visado (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), ao mesmo tempo que faz a parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) retornar em direção à condição não deformada (21).
[0135] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e o corpo do conduto (41) na primeira configuração (45) pode incluir também a segunda montagem da válvula (84), posicionada para a terceira válvula (58) ser acoplada com fluidez no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em comunicação entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11). A terceira válvula (58) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir do orifício axial no auricular (4), pelo primeiro e terceiro conduto do fluxo de fluido (49) (57), em direção à pressão do ambiente (11) e, na posição fechada (68), interromper o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o orifício axial do auricular (4) e a pressão do ambiente (11). Desta forma, a terceira válvula (58) na condição aberta (69) pode gerar um fluxo de fluido (8) do canal do ouvido externo (6) em direção à pressão do ambiente (11) para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11).
[0136] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e a segunda montagem da válvula (84) podem ser removidos do corpo do conduto (41) para desmontar a primeira configuração (45). A primeira montagem da válvula (83) pode ser girada sem a alteração estrutural no sentido inverso da primeira montagem da válvula (83) em relação ao corpo do conduto (41), atingindo a segunda configuração (46).
[0137] Com referência básica à Figura 13F no exemplo ilustrativo, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e o corpo do conduto (41) podem ser posicionados na segunda configuração (46) supradescrita. Na segunda configuração (46), a segunda válvula (56) pode ser operável para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55), pelo qual a segunda válvula (56) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir do gerador do fluxo de fluido (2) em direção à pressão do ambiente (11), que, na condição fechada (68), interrompe o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (4) e a pressão do ambiente (11). Desta forma, o fluxo do fluido (8), gerado pela deformação da parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) para diminuir o volume interno (19), pode ser regulado no segundo conduto do fluxo de fluido (55) para sair pelo segundo conduto do fluxo de fluido (55) em direção à pressão do ambiente (11). A parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) pode retornar à condição não deformada (21), fechando a segunda válvula e interrompendo o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e a pressão do ambiente (11).
[0138] Na segunda configuração (46), a primeira válvula (52) pode ser operável para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49), pelo qual a primeira válvula (52) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir do orifício axial no auricular (4) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), que, na condição fechada (68), interrompe o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o orifício axial no auricular (4) e o gerador do fluxo de fluido (2).
[0139] Desta forma, o fluxo do fluido (8), gerado com o retorno da parede de resistência flexível (16) do diafragma (15) à condição não deformada (21) para aumentar o volume interno (19), pode ser regulado na segunda direção (48) no primeiro conduto do fluxo de fluido (56) para ingressar pelo canal do ouvido externo (6) no orifício axial do auricular (4) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2), atingindo um diferencial de pressão (9) apresentando a pressão do canal do ouvido externo (10) inferior à pressão do ambiente (11). Ao atingir o diferencial de pressão visado (9) entre a pressão no canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), a primeira válvula (52) pode retornar à condição fechada (68), interrompendo o fluxo do fluxo de fluido (8) entre o orifício axial no auricular (4) e o gerador do fluxo de fluido (2), mantendo o diferencial de pressão visado (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente.
[0140] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira montagem da válvula (83) e o corpo do conduto (41) na segunda configuração (46) podem incluir também a segunda montagem da válvula (84), posicionada de modo que a terceira válvula (58) pode ser acoplada com fluidez no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em comunicação com o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) entre o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11). A terceira válvula (58) na condição aberta (69) faz o fluxo do fluido (8) fluir da pressão do ambiente (11), pelo terceiro e primeiro conduto do fluxo de fluido (57) (49) em direção ao orifício axial no auricular (4), que, na condição fechada (68), interrompe o fluxo do fluxo de fluido (8) entre a pressão do ambiente (11) e o orifício axial no auricular (4). Desta forma, a terceira válvula (58) na condição aberta (69) pode gerar o fluxo do fluido (8) pela pressão do ambiente (11) em direção ao canal do ouvido externo (6) para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11).
[0141] Com referência básica à Figura 14A até Figura 15G, elas mostram um diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) atingida por um período (76) pela operação das concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1). Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) que compreende um elemento volumetricamente ajustável (13) pode ser operado desde a condição não deformada (21) até a condição deformada (20) para gerar o fluxo d fluido (8) na primeira direção (47) que sai do orifício axial no auricular (4) em direção ao canal do ouvido externo (6) por algum período (76), produzindo uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 14A até Figura 14G). Nas outras concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) compreendendo um elemento volumetricamente ajustável (13) pode ser operado desde a condição deformada (20) até a condição não deformada (21) para gerar o fluxo do fluido (8) na segunda direção (48) que entra pelo orifício axial no auricular (4) pelo canal do ouvido externo (6) em direção ao gerador do fluxo de fluido (2) por algum período (76), produzindo uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 15A até Figura 15G).
[0142] Com referência básica à Figura 14A e Figura 15A, o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para manter uma amplitude de pressão constante (77) por algum período (76). Nas concretizações específicas, a amplitude de pressão constante (77) pode ser mantida substancialmente sem o fluxo do fluido (8) no volume do fluido (12) no canal do ouvido externo (6) por algum período (76). Como exemplo ilustrativo, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) apresenta a superfície externa do auricular (7) vedada com o canal do ouvido externo (6) supradescrito para ser operada pela manipulação do gerador do fluxo de fluido (2) e gerar o fluxo do fluido (8) no volume do fluido (12) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o canal do ouvido externo (6) pelo orifício axial no auricular (4) do auricular (3) para atingir um diferencial de pressão (9) entre a pressão no canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11). Ao ser atingido o diferencial de pressão visado (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), a amplitude da pressão (77) pode ser mantida por algum período (76) sem fluxo de fluido extra (8) no volume do fluido (12), por exemplo, pela operação da primeira válvula (52) configurada para propiciar o fluxo de fluido unidirecional (8) do volume do fluido (12) pelo primeiro conduto do fluxo de fluido (49), de modo que o volume do fluido (12) pode somente entrar e sair do canal do ouvido externo (6). Em outras concretizações, ao ser atingido o diferencial de pressão visado (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), a amplitude da pressão (77) pode ser mantida por algum período (76) pelo fluxo de fluido extra (8) do volume do fluido (12) de ou para o canal do ouvido externo (6) para desviar o vazamento no engate da superfície externa do auricular (7) com o canal do ouvido externo (6). Em outras concretizações, a amplitude da pressão (77) pode ser mantida por algum período (76) pelo fluxo de fluido contínuo (8) no volume do fluido (12) no canal do ouvido externo (6).
[0143] A amplitude de pressão constante (77) pode ser mantida por algum período (76) para amenizar o sintoma de alguma doença ou durante o seu tratamento, em que a amplitude de pressão constante (77) pode variar em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11) até em torno de 50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). A pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à temperatura ambiente (11) pode ser atingida ao ser mantida a amplitude de pressão constante (77) variando em torno de 0 quilopascals até em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). Alternativamente, a pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) pode ser atingida ao ser mantida a amplitude de pressão constante (77) variando em torno de -50 quilopascals até em torno de 0 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11).
[0144] Com referência básica à Figura 14B até Figura 14G e Figura 15B até Figura 15G, o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser configurado uma operação repetida gerando um fluxo de fluido (8) com uma pressão de onda (78), incluindo a amplitude da pressão da onda (77) e a frequência da pressão da onda (79). Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) que compreende um elemento volumetricamente ajustável (13) pode ser operado desde a condição não deformada (21) até a condição deformada (20) para gerar o fluxo do fluido (8) que entra pelo orifício axial do auricular (4) em direção ao canal do ouvido externo (6) por algum período (76), pelo qual o fluxo do fluido (8) apresenta uma pressão de onda (78) que inclui uma amplitude na pressão de onda (77) e uma frequência na pressão de onda (79) que produz uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 14B até Figura 14G). Em outras concretizações específias, o gerador do fluxo de fluido (2) que compreende um elemento volumetricamente ajustável (13) pode ser operado desde a condição deformada (10) até a condição não deformada (21) para gerar o fluxo de fluido (8) que entra pelo orifício axial no auricular (4) do canal do ouvido externo (6) até o gerador do fluxo de fluido (2) por algum período de tempo (76), pelo qual o fluxo do fluido (8) apresenta uma pressão de onda (78) que inclui uma amplitude na pressão de onda (77) e uma frequência na pressão de onda (79) produzindo uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 15B até Figura 15G).
[0145] Retornando à Figura 14A até Figura 15G, o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser configurado para uma operação repetida que gera o fluxo do fluido (8) apresentando uma pressão de onda (78) que inclui uma amplitude de pressão de onda (77) supradescrita e uma frequência na pressão de onda (79) normalmente na faixa entre 0 a 10 Hertz; entretanto, as concretizações podem apresentar uma frequência na pressão de onda inferior ou superior (79), dependendo da aplicação. Nas concretizações específicas, uma ou mais frequências de pressão de onda (79) pode ser selecionadas do grupo que inclui ou compõe o seguinte: entre 0 e 1 Hertz, entre 0,5 e 1,5 Hertz, entre 1 e 2 Hertz, entre 1,5 e 2,5 Hertz, entre 2 e 3 Hertz, entre 2,5 e 3,5 Hertz, entre 3 e 4 Hertz, entre 3,5 e 4,5 Hertz, entre 4 e 5 Hertz, entre 4,5 a 5,5 Hertz, entre 5 a 6 Hertz, entre 5,5 a 6,5 Hertz, entre 6 e 7 Hertz, entre 6,5 e 7,5 Hertz, entre 7 e 8 Hertz, entre 7,5 e 8,5 Hertz, entre 8 e 9 Hertz, entre 8,5 e 9,5 Hertz, e entre 9 e 10 Hertz.
[0146] Uma ou mais frequências de pressão de onda (79) podem ser geradas com o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), dependendo da utilização do método, que também podem ser influenciadas por fatores, tais como: (23) anatomia do usuário, fisiologia ou bioquímica do canal auditivo (24); sintomas de doenças visando à amenização; doenças que visam tratamento; efeitos(s) observado na utilização de uma ou mais frequências de pressão de onda (79) na concretização específico de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), ou similares, ou suas combinações, porém sem causar desconforto ao usuário (23) ou afetar o canal auditivo (24) ou a membrana do tímpano (25).
[0147] A pressão da onda (78) pode oscilar em relação à frequência visada da pressão da onda (79) somente as amplitudes de pressão positiva (77) na faixa entre 0 e +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 14B até Figura 14G), que pode gerar de forma correspondente uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) pelo aumento da pressão no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11), por exemplo, para amenizar o sintoma de alguma doença ou durante o seu tratamento. Em outras concretizações específicas, a pressão da onda (78) pode oscilar em relação à frequência visada na pressão da onda (79) somente nas amplitudes de pressão negativa (77) na faixa entre -50 a 0 quilopascals abaixo da temperatura do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 15B até Figura 15G), que pode gerar de forma correspondente uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) pela diminuição da pressão no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11), por exemplo, para amenizar o sintoma de alguma doença ou durante o seu tratamento.
[0148] Retornando à Figura 14B até Figura 15G, a pressão da onda (78) pode apresentar uma inúmera variedade de formas de onda, dependendo da aplicação, que correspondem à inúmera variedade de sintomas que podem ser amenizados ou doenças a serem tratadas pela operação do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1). Nos exemplos ilustrativos, a pressão da onda (78) pode ser uma onda senoidal que apresenta oscilações regulares de períodos repetitivos (como mostram os exemplos da Figura 14B e Figura 15B), uma onda quadrada em que a onda de diferencial de pressão (77) é alternada em uma frequência contínua fixada nos valores mínimo e máximo, uma onda retangular, uma onda trapezoidal ou uma onda truncada em que o ápice da pressão da onda (78) apresenta uma amplitude constante de pressão pré-selecionado (77) por algum período (76) (como mostra o exemplo da Figura 14C, Figura 15C, Figura 14F, e Figura 15F), uma onda de triângulo apresentando rebordos dianteiros e traseiros lineares (como mostram os exemplos da Figura 14D e Figura 15D), uma onda serrilhada em que a borda dianteira altera a amplitude da pressão (77) por algum período (76) que é superior ao período (76) em que a amplitude da pressão altera as bordas dianteiras (77) (como mostram os exemplos da Figura 14E), uma onda serrilhada reversa em que a borda dianteira altera a amplitude da pressão (77) por algum período (76) que é inferior ao período (76) em que a boda traseira altera a amplitude da pressão (77) (como mostra o exemplo da Figura 15E) ou suas combinações (como mostram os exemplos da Figura 14G e Figura 15G).
[0149] Nas concretizações específicas, o gerador do fluxo de fluido (2) e o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) acoplado na terceira válvula (58) pode ser operado de forma alternada e repetitiva para gerar o fluxo do fluido (8) que apresenta uma pressão de onda (78) incluindo uma amplitude de pressão de onda (77) e uma frequência de pressão de onda (79).
[0150] Com referência à Figura 14A até Figura 14G, elas apresentam um diferencial de pressão (9) entre a pressão no canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) atingido por algum período (76) pela operação das concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) para gerar uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) (como mostram os exemplos da Figura 2A, Figura 5, e Figura 11A até Figura 11D). A concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) inclui a terceira válvula (58) que permanece substancialmente impermeável ao fluxo do fluido (8) no terceiro do conduto do fluxo de fluido (57) em torno de até 50 quilopascals na amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) (representada em cada gráfico apresentando uma amplitude de pressão (77) zero). Entretanto, as concretizações não se limitam necessariamente apenas àquelas capazes de gerar uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) pré-selecionada no máximo de +50 quilopascals. Outras concretizações podem operar para gerar uma pressão positiva no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) que pode ter qualquer valor superior ao da pressão do ambiente (11), porém não tão grande a ponto de causar desconforto ao usuário (23) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25).
[0151] Com referência à Figura 14A, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). A pressão no canal do ouvido externo (10) pode ser mantida por algum período (76) em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). Após expirar o referido período (76), o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode, mas não necessariamente, ser repetida.
[0152] Com referência à Figura 14B, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda sinusoidal apresentando oscilações regulares de períodos repetitivos. A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0153] Com referência à Figura 14D, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda triangular apresentando bordas lineares traseiras e dianteiras. A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0154] Com referência à Figura 14E, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda serrilhada em que a borda dianteira altera a amplitude da pressão (77) por algum período (76) superior ao período (76) em que as bordas traseiras alteram a amplitude da pressão (77). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0155] Com referência à Figura 14C e Figura 14F, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). A pressão no canal do ouvido externo (10) pode ser mantida por algum período (76) em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). Após expirar o referido período (76), o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0156] Com referência à Figura 14G, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para aumentar a pressão no canal do ouvido externo (10) em uma série de aumentos incrementados pela pressão que apresentam uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11). Cada série de aumentos incrementados pela pressão pode aumentar a pressão no canal do ouvido externo (10) em torno de 10 a 15 quilopascals acima da pressão do ambiente (11), com cada aumento incrementado pela pressão na pressão do canal do ouvido externo (10) mantido por algum período (76). Após atingir a amplitude de pressão máxima (77) ou em torno de +50 quilopascals acima da pressão do ambiente (11) e expirar o período (76), o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0157] Com referência à Figura 15A até Figura 15G, elas apresentam um diferencial de pressão (9) entre a pressão no canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) atingido por algum período (76) pela operação das concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) para gerar uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (9) (como mostram os exemplos da Figura 2B, Figura 6, e Figura 12A até Figura 12D). A concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) inclui a terceira válvula (58) que permanece substancialmente impermeável ao fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57) em torno de até 50 quilopascals na amplitude do diferencial de pressão (59) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) (representada em cada gráfico apresentando uma amplitude de pressão (77) zero). Entretanto, as concretizações não se limitam necessariamente apenas àquelas capazes de gerar uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (77) pré-selecionada no máximo de -50 quilopascals. Outras concretizações podem operar para gerar uma pressão negativa no canal do ouvido externo (10) em relação à pressão do ambiente (11) que pode ter qualquer valor inferior ao da pressão do ambiente (11), porém não tão grande a ponto de causar desconforto ao usuário (23) ou lesão no canal auditivo (24) ou na membrana do tímpano (25).
[0158] Com referência à Figura 15A, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). A pressão no canal do ouvido externo (10) pode ser mantida por algum período (76) em torno de -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). Após expirar o referido período (76), o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode, mas não necessariamente, ser repetida.
[0159] Com referência à Figura 15B, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda sinusoidal apresentando oscilações regulares de períodos repetitivos. A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0160] Com referência à Figura 15D, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda triangular apresentando bordas traseiras e dianteiras lineares. A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0161] Com referência à Figura 15E, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11), em que a pressão da onda (78) pode ser uma onda serrilhada e inversa em que as bordas dianteiras alteram a amplitude da pressão (77) por algum período (76) que é inferior ao período (76) em que a borda traseira altera a a amplitude da pressão (77). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0162] Com referência à Figura 15C e Figura 15F, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para gerar uma pressão no canal do ouvido externo (10) apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). A pressão no canal do ouvido externo (10) pode ser mantida por algum período (76) em torno de -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). Após expirar o período (76), O terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0163] Com referência à Figura 15G, em uma concretização específica o gerador do fluxo de fluido (2) pode ser operado para diminuir a pressão no canal do ouvido externo (10) em uma série de diminuições incrementadas pela pressão apresentando uma amplitude de pressão máxima (77) em torno de até -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11). Cada série de diminuições incrementadas pela pressão pode diminuir a pressão no canal do ouvido externo (10) em torno de -10 quilopascals ou 15 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11), com cada diminuição incrementada pela pressão na pressão do canal do ouvido externo (10) mantida por algum período (76). Após atingir a amplitude de pressão máxima (77) em torno de -50 quilopascals abaixo da pressão do ambiente (11) e expirar o referido período (76), o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) pode ser operado para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). A operação pode ser repetida para administrar a alteração pulsátil na pressão do canal do ouvido externo (10).
[0164] Nas concretizações específicas, o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também um alojamento (80) apresentando uma superfície interna no alojamento que define um espaço interno oco em que podem ser alojados os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1). Nas concretizações específicas, o alojamento (80) pode ser configurado para preencher uma área na concha (82) do ouvido (35), integral ou parcialmente, sem se estender por qualquer distância substancial fora do canal auditivo externo (24), conferindo uma configuração portátil, não obstrutiva e discreta que pode ser utilizada nos casos de alívio de um ou mais sintomas de doenças, como, por exemplo, doenças neuromediadas, ou no tratamento de uma ou mais doenças, como, por exemplo, as síndromes de dores craniofaciais ou síndromes da cefaleia.
[0165] Embora o gerador do fluxo de fluido (2) do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) supradescrito descreva o envio do fluxo de fluido (8) do ar até o canal do ouvido externo (6) para atingir o diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11), a invenção não é limitativa em relação a inúmera variedade de fluidos que podem ser enviados para o canal do ouvido externo (6) pelo aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1). Como exemplos ilustrativos, a inúmera variedade de fluidos pode incluir o seguinte: gás purificado, como oxigênio, nitrogênio, argônio, ou similares; mistura de pressões de gases parciais; líquido, como água, óleo, álcool ou similar ou sua combinação.
[0166] Além do supracitado, embora o fluxo do fluido (8) ou a transferência do volume do fluido (12) entre os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), entre os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) e o canal do ouvido externo (6), ou entre os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) e a pressão do ambiente (11) supracitados sejam descritos como normalmente entre o primeiro ponto e o segundo ponto para fins de brevidade, o fluxo do fluido (8) ou a transferência do volume do fluido (12) inclui todos os pontos no trajeto do coletor do fluxo de fluido (62) entre o primeiro ponto e o segundo ponto. Por exemplo, o volume do fluido (12) transferido do gerador do fluxo de fluido (2) para o canal do ouvido externo (6) pode percorrer o trajeto do fluxo de fluido (62), incluindo o gerador do fluxo de fluido (2), a primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50), a primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49), a primeira válvula (52), a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49), a segunda extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51), a primeira extremidade do auricular (31), o orifício axial do auricular (4), a segunda extremidade do auricular (29) e o canal do ouvido externo (6).
[0167] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) capaz de gerar ofluxo do fluido (8); a apresentação de um conduto valvado (5) capaz de acoplar com fluidez o gerador do fluxo de fluido (2), o conduto valvado (5) apresentando o primeiro conduto do fluxo de fluido (49); a apresentação da primeira válvula (52) capaz de interromper o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49); e a apresentação do orifício axial no auricular (4), que se comunica entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (32) no auricular (3), o orifício axial no auricular (4) é capaz de acoplar com fluidez o conduto valvado (5) oposto ao gerador de fluxo do fluido (2), o auricular (3) apresentando uma superfície externa correspondente ao auricular (7) configurada para vedar o canal do ouvido externo (6) como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11).
[0168] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) apresentando uma configuração capaz de gerar o fluxo do fluido (8) com um volume de fluido (12) na faixa entre 0 e 20 mililitros. Nas concretizações específicas, o volume do fluido (12) pode apresentar um volume de fluido pré- selecionado (12), que pode ser selecionado de um ou mais mililitros incluídos ou que compõem o seguinte grupo: entre 0 e 2 mililitros, entre 1 e 3 mililitros, entre 2 e 4 mililitros, entre 3 e 5 mililitros, entre 4 e 6 mililitros, entre 5 e 7 mililitros, entre 6 e 8 mililitros, entre 7 e 9 mililitros, entre 8 e 10 mililitros, entre 9 e 11 mililitros, entre 10 e 12 mililitros, entre 11 e 13 mililitros, entre 12 e 14 mililitros, entre 13 e 15 mililitros, entre 14 e 16 mililitros, entre 15 e 17 mililitros, entre 16 e 18 mililitros, entre 17 e 19 mililitros, e entre 18 e 20 mililitros.
[0169] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do conduto valvado (5) com uma configuração capaz de ser acoplada de forma removível no gerador do fluxo de fluido (2) e no auricular (3). Nas concretizações específicas, o método também pode incluir a apresentação do conduto valvado (5) com uma configuração capaz de acoplar na primeira configuração (45) o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49). Em outras concretizações específicas, o método também pode incluir a apresentação do conduto valvado (5) com uma configuração capaz de acoplar na segunda configuração (46) o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3) para regular de forma unidirecional o fluxo de fluido (8) na segunda direção (48) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49).
[0170] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação da primeira válvula (52) com uma configuração capaz de dividir o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) na primeira parte (53) aproximada da primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (50) e na segunda parte (54) aproximada da primeira extremidade do primeiro conduto do fluxo de fluido (51), além de compreender a apresentação do segundo conduto do fluxo de fluido (55) com uma configuração capaz de acoplar com fluidez a primeira parte (53) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) a pressão do ambiente (11), compreendendo também a apresentação da segunda válvula (56) com uma configuração capaz de interromper o segundo conduto do fluxo de fluido (55) e regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55).
[0171] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) configurado como um elemento volumetricamente ajustável (13) com um volume interno (19), o elemento volumetricamente ajustável (13) apresenta uma condição deformada (20) que diminui o volume interno (19) para gerar o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49), a primeira válvula (52) regula de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) que sai pelo conduto axial no auricular (4) do auricular (3). Nas concretizações específicas, o elemento volumetricamente ajustável (13) pode retornar à condição não deformada (21) que aumenta o volume interno (19) e gera o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55), a segunda válvula (56) regula de modo unidirecional o fluxo do fluido que ingressa na pressão do ambiente (11) em direção ao elemento volumetricamente ajustável (13), a primeira válvula (52) interrompe o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo do fluido (49) da segunda parte (54) em direção à primeira parte (53).
[0172] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) configurado como um elemento volumetricamente ajustável (13) com um volume interno (19), o elemento volumetricamente ajustável (13) apresenta uma condição deformada (20) que diminui o volume interno (19) para gerar o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55), a segunda válvula (52) regula de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) que sai pelo segundo conduto do fluxo de fluido (55) em direção à pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas, o elemento volumetricamente ajustável (13) pode retornar à condição não deformada (21) que aumenta o volume interno (19) para gerar o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo do fluido (49), a primeira válvula (52) regula de modo unidirecional o fluxo do fluido (8) para entrar pelo orifício axial do auricular (4) no auricular (3) em direção ao elemento volumetricamente ajustável (13), a segunda válvula (56) interrompe o fluxo do fluido (8) no segundo conduto do fluxo de fluido (55) da pressão do ambiente (11) em direção à primeira parte (53).
[0173] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do terceiro conduto do fluxo de fluido (57) com uma configuração capaz de se acoplada com fluidez entre a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11), compreendendo também a apresentação da terceira válvula (58) com uma configuração capaz de interromper o terceiro conduto do fluxo de fluido (57) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no terceiro conduto do fluxo de fluido (57). Nas concretizações específicas, o método inclui também a apresentação da terceira válvula (58) com uma configuração capaz de regular o fluxo do fluido (8) para sair em direção à pressão do ambiente (11). Em outras concretizações específicas, o método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação da terceira válvula (58) com uma configuração capaz de regular o fluxo do fluido (8) que ingressa pela pressão do ambiente (11).
[0174] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação da terceira válvula (58) com uma configuração capaz de interromper o fluxo do fluido (8) entre a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49) e a pressão do ambiente (11) até o diferencial de pressão (9) entre a segunda parte (54) do primeiro conduto do fluido (49) e a pressão do ambiente (11) exceder o diferencial de pressão pré-selecionado (9) apresentando uma amplitude no diferencial de pressão (59) entre 0 e 50 quilopascals. Nas concretizações específicas, uma ou mais amplitudes do diferencial de pressão pré-selecionado (59) pode ser selecionada do grupo que inclui ou compõe o seguinte: entre 0 e 5 quilopascals, entre 2,5 e 7,5 quilopascals, entre 5 e 10 quilopascals, entre 7,5 e 12,5 quilopascals, entre 10 e 15 quilopascals, entre 12,5 e 17,5 quilopascals, entre 15 e 20 quilopascals, entre 17,5 e 22,5 quilopascals, entre 20 e 25 quilopascals, entre 22,5 e 27,5 quilopascals, entre 25 e 30 quilopascals, entre 27,5 e 32,5 quilopascals, entre 30 e 35 quilopascals, entre 32,5 e 37,5 quilopascals, entre 35 e 40 quilopascals, entre 37,5 e 42,5 quilopascals, entre 40 e 45 quilopascals, entre 42,5 e 47,5 quilopascals, e entre 45 e 50 quilopascals.
[0175] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do segundo elemento da válvula de alívio de pressão (71) com uma configuração capaz de ser acoplada na segunda válvula (56) e no terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) com uma configuração capaz de acoplar a terceira válvula (58), cada uma é operável manualmente para gerar de forma correspondente o fluxo do fluido (8) no segundo ou terceiro condutos do fluxo de fluido (55) (57).
[0176] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do conduto valvado (5) com uma configuração capaz de acoplar o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3) na primeira configuração (45) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) na primeira direção (47) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49) que sai pelo orifício axial no auricular (4) do auricular (3). Nas concretizações específicas, o método também pode incluir a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) configurado como um elemento volumetricamente ajustável (13) e operável desde a condição não deformada (21) até a condição deformada (20) para gerar o fluxo do fluido (2) que sai pelo orifício axial do auricular (4) por algum período (76).
[0177] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) com uma configuração capaz de operações repetidas desde a condição não deformada (21) até a condição deformada (20) para gerar o fluxo do fluido (8) com uma pressão de onda (78), incluindo uma amplitude de pressão de onda (77) e uma frequência de pressão de onda (79). Nas concretizações específicas, a frequência da pressão de onda (79) pode variar entre 0 e 10 Hertz. Nas concretizações específicas, uma ou mais frequências de pressão de onda (79) podem ser selecionadas do grupo que inclui ou compõe o seguinte: entre 0 e 1 Hertz, entre 0,5 e 1,5 Hertz, entre 1 e 2 Hertz, entre 1,5 e 2,5 Hertz, entre 2 e 3 Hertz, entre 2,5 e 3,5 Hertz, entre 3 e 4 Hertz, entre 3,5 e 4,5 Hertz, entre 4 e 5 Hertz, entre 4,5 a 5,5 Hertz, entre 5 a 6 Hertz, entre 5,5 a 6,5 Hertz, entre 6 e 7 Hertz, entre 6,5 e 7,5 Hertz, entre 7 e 8 Hertz, entre 7,5 e 8,5 Hertz, entre 8 e 9 Hertz, entre 8,5 e 9,5 Hertz, e entre 9 e 10 Hertz.
[0178] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) com uma configuração capaz de acoplar a terceira válvula (56), pela qual o gerador do fluxo de fluido (2) e o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) podem ser capazes de alternar operações repetidas para gerar o fluxo de fluido (2) com a ao com uma configuração capaz de operações repetidas desde a condição não deformada (21) até a condição deformada (20) para gerar o fluxo do fluido (8) com uma pressão de onda (78), incluindo a amplitude de pressão de onda (77) e a frequência de pressão de onda (79).
[0179] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do conduto valvado (5) com uma configuração capaz de acoplar o gerador do fluxo de fluido (2) e o auricular (3) na segunda configuração (46) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) na segunda direção (48) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49) que sai pelo orifício axial no auricular (4) do auricular (3). Nas concretizações específicas, o método também pode incluir a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) configurado como um elemento volumetricamente ajustável (13) e operável desde a condição deformada (20) até a condição não deformada (21) para gerar o fluxo do fluido (2) que entra pelo orifício axial do auricular (4) por algum período (76).
[0180] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do gerador do fluxo de fluido (2) com uma configuração capaz de operações repetidas desde a condição deformada (20) até a condição não deformada (21) para gerar o fluxo do fluido (8) apresentando uma pressão de onda (78) que inclui uma amplitude de pressão de onda (77) e uma frequência de pressão de onda (79). Nas concretizações específicas, a frequência de pressão de onda (79) pode variar entre 0 e 10 Hertz. Nas concretizações específicas, uma ou mais frequências de pressão de onda (79) podem ser selecionadas do grupo que inclui ou compõe o seguinte: entre 0 e 1 Hertz, entre 0,5 e 1,5 Hertz, entre 1 e 2 Hertz, entre 1,5 e 2,5 Hertz, entre 2 e 3 Hertz, entre 2,5 e 3,5 Hertz, entre 3 e 4 Hertz, entre 3,5 e 4,5 Hertz, entre 4 e 5 Hertz, entre 4,5 a 5,5 Hertz, entre 5 a 6 Hertz, entre 5,5 a 6,5 Hertz, entre 6 e 7 Hertz, entre 6,5 e 7,5 Hertz, entre 7 e 8 Hertz, entre 7,5 e 8,5 Hertz, entre 8 e 9 Hertz, entre 8,5 e 9,5 Hertz, e entre 9 e 10 Hertz.
[0181] O método de produção das concretizações específicas do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a apresentação do terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) com uma configuração capaz de acoplar a terceira válvula (56), pela qual o gerador do fluxo de fluido (2) e o terceiro elemento da válvula de alívio de pressão (72) podem ser capazes executar operações de repetição alternada para gerar o fluxo do fluido (2) com a pressão de onda (78), incluindo a amplitude de pressão de onda (77) e a frequência de pressão de onda (79).
[0182] Nas concretizações específicas, os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) podem ser inteiramente formados pelo mesmo material, ou alternativamente, vários componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) podem ser formados por materiais diferentes. Além disso, nas concretizações específicas o aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) ou os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) podem ser produzidos a partir de uma ampla variedade de processos dependendo da aplicação, como moldagem, moldagem por injeção, fabricação, maquinação, impressão, impressão tridimensional, ou similares, ou suas combinações, como uma única peça ou montagem a partir de uma pluralidade de peças em uma concretização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) ou apresentado como uma pluralidade de peças de montagem em uma concretização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1).
[0183] Os componentes do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) podem ser produzidos a partir de uma ampla variedade de materiais que propiciam uma concretização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) útil para gerar e regular o fluxo do fluido (1). Como exemplo não limitado, o conduto valvado (1) pode ser produzido por uma variedade de compostos elastoméricos, plásticos, materiais de plástico, acrílico, poliamida, poliéster, polipropileno, polivinil, materiais à base de cloreto, materiais à base de silicone, ou similares, ou suas combinações.
[0184] O método de utilização de uma concretização específica do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir a obtenção do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), incluindo um gerador do fluxo de fluido (2) que gera o fluxo do fluido; um conduto valvado (5) acoplado com fluidez no gerador do fluxo de fluido (2), o conduto valvado (5) apresenta o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) interrompido pela primeira válvula (52) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49); e um auricular (3) apresentando um orifício axial no auricular (4) que se comunica entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29), o orifício axial no auricular (4) é acoplado com fluidez no conduto valvado (5) e oposto ao gerador do fluxo de fluido (2), o auricular (3) apresenta uma superfície externa correspondente ao auricular (7) e configurada para vedar o canal do ouvido externo (6) como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11); vedação da superfície externa do auricular (7) no auricular (3) com o canal do ouvido externo (6); geração do fluxo do fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial do auricular (4); e regulagem do diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente.
[0185] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir a obtenção do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1), incluindo um gerador do fluxo de fluido (2) que gera o fluxo do fluido; um conduto valvado (5) apresentando o primeiro conduto do fluxo de fluido (49) interrompido pela primeira válvula (52) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) no primeiro conduto do fluxo de fluido (49); e um auricular (3) apresentando um orifício axial no auricular que se comunica entre a primeira extremidade do auricular (31) e a segunda extremidade do auricular (29), o orifício (3) apresenta uma superfície externa correspondente ao auricular (7) e configurada para vedar o canal do ouvido externo (6) como uma barreira entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11); acoplamento com fluidez no conduto valvado (5) na primeira configuração (45) com o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial no auricular (4) do auricular (3) para regular de modo unidirecional o fluxo do fluido (8) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49); vedação da superfície externa do auricular (7) no auricular (3) com o canal do ouvido externo (6); geração do fluxo do fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial do auricular (4) na primeira direção (47) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49); e regulagem do diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) em que a pressão no canal do ouvido externo (10) é superior à pressão do ambiente (11).
[0186] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a operação de um elemento de alívio de pressão (70) para gerar o fluxo do fluido (8) pelo canal do ouvido externo (6) em direção à pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas, o método pode incluir ainda o desengate da superfície externa no auricular (7) do auricular (3) do canal do ouvido externo (6).
[0187] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também o desacoplamento do conduto valvado (5) na primeira configuração (45) do gerador do fluxo de fluido (2) e do orifício axial do auricular (4) no auricular (3).
[0188] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também o acoplamento com fluidez do conduto valvado (5) na segunda configuração (46) com o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial do auricular (4) no auricular (3) para regular de forma unidirecional o fluxo do fluido (8) na segunda direção (48) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49); vedação da superfície externa do auricular (7) no auricular (3) com o canal do ouvido externo (7); geração do fluxo do fluido (8) entre o gerador do fluxo de fluido (2) e o orifício axial do auricular (4) na segunda direção (48) do primeiro conduto do fluxo de fluido (49); e regulagem do diferencial de pressão (9) entre a pressão do canal do ouvido externo (10) e a pressão do ambiente (11) em que a pressão no canal do ouvido externo (10) é inferior à pressão do ambiente (11).
[0189] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também a operação do elemento de alívio de pressão (70) para gerar o fluxo do fluido (8) pela pressão do ambiente (11) em direção ao canal do ouvido externo (6) para a pressão no canal do ouvido externo (10) retornar à pressão do ambiente (11). Nas concretizações específicas, o método também pode incluir o desengate da superfície externa no auricular (7) do auricular (3) no canal do ouvido externo (6).
[0190] Nas concretizações específicas, o método de utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo (1) pode incluir também o desacoplamento do conduto valvado (5) na segunda configuração (46) do gerador do fluxo de fluido (2) e do orifício axial no auricular (4) do auricular (3).
[0191] Como se observa na descrição acima, os conceitos básicos da invenção podem ser incorporados de inúmeras formas. A invenção envolve uma inúmera variedade de concretizações do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, bem como os métodos de elaboração e utilização do aparelho regulador de pressão do canal do ouvido externo, incluindo o melhor modo.
[0192] Pelas razões acima, as concretizações específicas ou elementos da invenção apresentados na descrição ou mostrados nas figuras ou tabelas que a acompanham não são limitativos, e sim exemplos das inúmeras concretizações contempladas na invenção ou dos seus equivalentes em relação ao seu elemento específico. Além disso, a descrição específica de uma única concretização ou elemento da invenção pode não descrever de forma explícita todas as concretizações ou elementos possíveis; muitas alternativas são apresentadas de forma implícita na descrição e nas figuras.
[0193] Deve-se observar que cada elemento de um equipamento ou cada etapa de um método pode ser descrita por um termo ou expressão do método ou equipamento. Os termos e expressões podem ser substituídos caso seja necessário explicitar o conteúdo de abrangência implícita relacionada à invenção. Como um único exemplo, deve-se observar que todas as etapas do método podem ser apresentadas como uma ação, uma forma de executar a ação, ou um elemento que leva à ação. Semelhantemente, cada elemento do equipamento pode ser apresentado como o elemento físico ou a ação facilitada pelo elemento físico. Como um único exemplo, a apresentação do “fluxo de fluido” deve ser compreendida no sentido de contemplar o ato do “fluido fluente” - apresentado ou não de forma explícita - e, inversamente, na apresentação efetiva do ato do “fluido fluente”, observando-se que a invenção contempla a apresentação do “fluxo de fluido” e mesmo o “meio do fluido fluente”. Os termos e expressões alternativas de cada elemento ou etapa são considerados explícitos ao serem contemplados na descrição.
[0194] Além disso, em cada termo ou expressão utilizado se observa que, exceto ao ser utilizado na invenção de forma conflitante com a interpretação, as definições dicionarizadas devem ser compreendidas no sentido de integrarem a descrição de cada termo ou expressão contemplada no Random House Webster's Unabridged Dictionary, segunda edição, e cada definição aqui incorporada por referência.
[0195] Todos os valores numéricos aqui indicados são considerados modificados pela expressão “em torno de”, sendo ou não indicada de forma explícita. Para os fins da invenção, as faixas podem ser expressas como “em torno de” um valor específico até “em torno de” outro valor específico. Quando a faixa é expressa, outra concretização contempla desde um valor específico até outro valor específico. A descrição das faixas numéricas por parâmetros inclui todos os valores numéricos contemplados na faixa. A faixa numérica de um a cinco contempla, por exemplo, os valores numéricos 1, 1,5, 2, 2,75, 3, 3,80, 4, 5 e assim por diante. Além disso, observa-se que os parâmetros de cada faixa são significativos em relação ao outro parâmetro, e independentemente do outro parâmetro. Quando um valor é expresso como uma aproximação pelo uso do antecedente “em torno de”, observa-se que o valor específico forma outra concretização. A expressão “em torno de” se refere de modo geral à faixa de valores numéricos que o técnico conhecedor considera equivalente ao valor numérico descrito ou que apresenta a mesma função ou resultado. Semelhantemente, o antecedente “substancialmente” significa na maioria das vezes, mas não inteiramente, a mesma forma, modo ou grau, e o elemento específico apresenta uma gama de configurações que o técnico conhecedor considera com a mesma função ou resultado. Quando um elemento específico é expresso como uma aproximação pelo uso do antecedente “substancialmente”, observa-se que o elemento específico forma outra concretização.
[0196] Além do supracitado, para os fins da invenção, a expressão “o” ou “um” item se refere a um ou mais itens, salvo em casos restritos. Assim, os termos e as expressões “o/a” ou “um/a”, “um/a ou mais” e “ao menos um/a” podem ser utilizados de forma intercambiada.
[0197] Pelas razões já mencionadas, o depositante(s) deverá apresentar ao menos as seguintes reivindicações: i) cada um dos reguladores de pressão do canal do ouvido externo na descrição apresentada, ii) os métodos relacionados na descrição apresentada, iii) as variações similares, equivalentes e até implícitas de cada aparelho e método, iv) as concretizações alternativas que executam cada função exibida, mostrada, apresentada ou descrita, v) os projetos e métodos alternativos que executam cada função apresentada de forma implícita na execução dos itens da descrição apresentada, vi) cada característica, componente e etapa apresentados como invenções separadas e independentes, vii) as aplicações realçadas pelos vários sistemas ou componentes apresentados, viii) os produtos oriundos da produção dos sistemas ou componentes, ix) os métodos e aparelhos substancialmente na forma supradescrita e com referência aos exemplos que os acompanham, x) as várias combinações e variações de cada elemento já apresentado.
[0198] A parte sobre os fundamentos da invenção do pedido de patente em questão indica o campo de atuação ao qual a invenção pertence. A referida parte também pode contemplar ou apresentar paráfrases de algumas patentes, pedidos de patente e publicações norte-americanos, ou o objeto da invenção reivindicada e útil às informações a ela relacionadas, aos obstáculos ou às questões da tecnologia corrente visados pela invenção. Não se pretende que qualquer patente, pedido de patente e publicação norte-americana, bem como qualquer declaração ou outras informações mencionadas ou contempladas na invenção sejam interpretadas, consideradas ou afirmadas como o estado da técnica da invenção.
[0199] As reivindicações apresentadas na descrição específica supracitada, sendo este o caso, são aqui incorporadas por referência como parte da descrição da invenção, e o depositante se reserva o direito de utilizar toda ou uma parte do conteúdo contemplado nas reivindicações como uma descrição adicional para reforçar todas e quaisquer reivindicações ou seus elementos ou componentes, e o depositante também se reserva o direito de retirar qualquer parte ou todo o conteúdo contemplado nas reivindicações ou seus elementos ou componentes da descrição das reivindicações ou vice-versa, caso necessário à definição do objeto protegido pela invenção ou qualquer pedido ou sua continuação subsequente, divisão ou pedido de continuação parcial ou para deles obter benefícios, redução de taxas sujeitas às leis ou em cumprimento a elas, normas ou regulamentos de patentes de qualquer país ou tratado, e seu conteúdo aqui contemplado por referência deverá vigorar durante a pendência integral do pedido de patente, incluindo qualquer continuação, divisão subsequente ou pedido de continuação parcial ou suas reexpedições ou prorrogações.
[0200] Adicionalmente, as reivindicações apresentadas na descrição, sendo este o caso, tem ainda o objetivo de descrever os limites e fronteiras de um número limitado de formas de realização preferenciais da invenção e não são para serem interpretadas como a forma de realização mais ampla da invenção ou uma listagem completa de formas de realização da invenção que podem ser reivindicadas. O requerente não renuncia a qualquer direito de desenvolver novas reivindicações baseadas na descrição apresentada acima como parte de qualquer continuação, divisão ou continuação parcial, ou pedido semelhante.