BR112015030238B1 - Montagem de uma porta de aeronave, rampa de evacuação de porta de aeronave, piso de cabine de aeronave e mecanismo para armar e/ou desarmar a rampa de evacuação, e, método para armar/desarmar uma rampa de evacuação - Google Patents

Abstract

método e mecanismo para armar/desarmar uma rampa, e, porta de aeronave a invenção visa substituir a barra de carril da rampa d e evacuação das portas por conexões de pontos. de acordo com uma forma de realização preferida,o mecanismo para armar/desarmar da rampa de uma porta da aeronave (1, 15, 16 ) compreende dois conectores liberáveis (21) disposto de cada lado da soleira da porta e cada um composto por dois semi-conectores (21s, 21i), um semi-conector referenciado como superior (21s, 41, 41a, 42), integral com a porta (1) e tendo meios de fixação (33) rampa, e um se mi-conector referenciado como inferior (21i) fixado no piso da cabina (6). cada semi- conector superior (21s) compreende uma peça móvel interna controlada por um anel (43) e alojada no semi-conector inferior correspondente (21i). o mecanismo pode ainda compreender um motor eléctrico acoplado a duas bielas (31), cada biela (31) sendo adaptada para acionar em rotação o anel de controle (43) de cada semi-conector superior (21s) entre duas posições angulares: posições armada e posição desarmada.

Description

CAMPO TÉCNICO

[001] A invenção refere-se a um método para armar/desarmar a rampa da porta de uma aeronave em associação com o pavimento da cabina da aeronave, bem como um mecanismo de implementação de um tal método.

[002] Geralmente, em aeronaves de passageiros, as portas estão equipadas com uma rampa inflável para saída de emergência de passageiros, por exemplo, durante uma aterragem imprevista. O pavimento da cabine destas aeronaves é realmente muito alto para permitir que os passageiros e tripulantes saltem do aparelho sem o risco de se expor a ferimentos graves.

[003] A colocação de uma rampa geralmente se desenrola em três etapas: - comando para armar a rampa na porta, comando que prende uma barra de fixação ("girt bar" em Inglês ou barra de fixação) da extremidade superior da rampa e, ferragens integradas no piso da cabine; - abertura de emergência da porta através do acionamento do manípulo interior da porta, que desencadeia a sua abertura automática e libera a rampa desinflada que cai então para fora da cabine; e - a inflação da rampa desencadeada pelo efeito de Venturi devido à pressão de azoto fornecida por um reservatório previsto para o efeito: a rampa se ativa, a sua parte inferior entra em contato com o solo fora da aeronave e os ocupantes, em seguida, usam a rampa para sair da aeronave em segurança.

[004] Um comando permite armar ou desarmar a rampa e um indicador visual permite ao operador saber a situação de armação de cada rampa a qualquer momento. Assim, o operador aciona o comando antes da decolagem para verificar o bom funcionamento da mudança de estado da porta que passa da condição "desarmado" ou DISARM - em que a rampa não pode ser libertada - para o estado "armado" ou ARM que permite liberar a rampa, se necessário.

ESTADO DA ARTE

[005] A ordem ARM/DISARM corresponde a duas posições de uma pega dedicada que indica também visualmente o estado da porta. Uma luz indicadora pode vir a confirmar esse estatuto a qualquer momento.

[006] Na posição desarmada, a rampa é fixa como um tubo que envolve a barra de fixação e é armazenada numa caixa fixada à parede interna da porta, a caixa estando disposta na parte inferior da porta ou na fuselagem, abaixo no nível da porta, em algumas instalações. A barra de fixação é mantida paralelamente ao piso da cabine por grampos em forma de "U" fornecida com pinças libertáveis formadas como lâminas de mola ou equivalente. Quando a pega é colocada em posição armada ARM da porta, o movimento rotativo da pega é convertido em movimento de translação vertical, por cablagem mecânica - por exemplo, por cabos de "puxar- empurrar" - para bloquear as pegas integrais da barra nas garras de montagem integradas abaixo do limiar do piso. Por outro lado, a separação da barra é obtida por um mecanismo de liberação das maxilas acionado, por exemplo, por um cabo ligado a uma pega anexa. Um indicador visual, reforçado por um sinal sonoro, avisa o operador que a rampa da porta que tenta abrir está armada.

[007] Este tipo de solução tem sido descrito em muitos documentos de patentes, tais como, por exemplo, US 3 634 914, US 4 715 562, EP 0 743 246 ou o WO 8400786.

[008] Aprimoramentos têm sido propostos para ter em conta aspectos específicos no contexto perigoso de abertura de emergência de uma porta de cabine. Por exemplo, para a prevenção da ativação acidental da rampa, são fornecidos no documento de patente US 2011/0139934 sensores de presença humana na face da porta da cabina, em conjunto com um aviso de tal presença na proximidade da pega interna da porta.

[009] Um outro exemplo citado no documento US 7090168, se refere à carga suportada pela barra de fixação conectada nas suas extremidades quando a rampa é ativada e inflada. Para evitar a formação de um momento de flexão no centro da barra, que pode causar a sua quebra, os painéis flexíveis sobrepostos são planeados de modo a criar uma distribuição de forças a partir de pontos de ligação na barra de fixação ou nas ferragens do piso da cabine.

[0010] No entanto, a barra de fixação e os cabos de bloqueio de uma tal barra têm inúmeros inconvenientes: - a barra tem um peso significativo e constitui um obstáculo a ser ultrapassado antes de saltar sobre a rampa; - a fixação das ferragens sob o limiar do piso acumula poeira e outro "lixo" (terra, pequenos itens, ...), que entope a mecânica e pode impedir a boa ativação da rampa; - os cabos de transmissão podem se encravar ou se quebrar devido à complexidade do sistema; - a dificuldade de desarmar com difíceis condições climáticas: gelo, geada, neve, corrosão, gripagem, etc.: - a pega ARM/DISARM que, quando não está equipada com um dispositivo de colocação sob tensionamento do tipo "encaixe", pode ser posicionada de modo intermédio entre as duas posições de controle; - a dificuldade de desmontagem de uma rampa para a voltar a montar em caso de uma amaragem.

EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO

[0011] A invenção tem por objetivo ultrapassar estes inconvenientes, dissociando o aspeto de controle e informação do aspeto de ativação, e suprimindo a barra de fixação que é substituída por uma ligação da rampa em pontos de fixação. Estes pontos de fixação em seguida se deslocam então pelo comando elétrico para se virem prender de um modo reversível nas ferragens fixas e sem fixação. O mecanismo de acionamento dos pontos de fixação se encontra então completamente no lado da porta, bem protegido das agressões do meio ambiente.

[0012] Como tal, a presente invenção refere-se a um processo de armar/desarmar a rampa de uma porta de aeronave em conexão com um piso da cabine da aeronave, processo que compreende - em modo de armar referenciado como ARM - descer a porta na posição fechada para engatar as porções de, pelo menos, duas ligações liberáveis, as porções de cada ligação sendo respectivamente integrais com a porta e com o piso da cabina, para bloquear as ligações por um engate de acordo com uma cinemática de bloqueio desencadeada por uma fonte energia, para desenrolar e inflar em caso de uma saída de emergência a rampa presa unicamente em cada ligação, e - em modo de desarmar referenciado como DISARM - para desbloquear as referidas ligações por um engate mecânico de cinemática inversa e, em seguida, levantar a porta para desacoplar as conexões antes de proceder à sua abertura. A fonte de energia é, de preferência elétrica, mas pode ser alternativamente mecânica com um acionamento manual retransmitido por uma cablagem adequada.

[0013] De acordo com os modos de implementação específicos: - as partes de ligação integrais do piso de cabine formam avançados que emergem a partir do piso; - as partes de ligação integrais com as porções de ligação do portão estão alinhadas durante o abaixamento da porta por uma fixação das porções de ligação integrais da porta através de uma junção resiliente; - a cinemática de bloqueio consiste por um acionamento em rotação de cada ligação induzido por um acionamento em translação de cada conexão; - o acionamento em rotação faz girar um subconjunto móvel de uma das partes de cada ligação entre duas posições angulares, uma posição de bloqueio, na qual o subconjunto é disposto num alojamento da outra peça de acordo com uma conformação de bloqueio e uma posição liberável em que o subconjunto e o alojamento têm conformações complementares.

[0014] A invenção também se refere a um mecanismo para armar/desarmar a rampa de uma porta da aeronave apta para implementar o método acima, em ligação com um piso da cabina de aeronave. Este mecanismo compreende dois conectores liberáveis dispostos em ambos os lados da soleira da porta e cada um composto por dois semiconectores coaxiais ao longo de um eixo perpendicular ao piso, um semiconector referenciado como superior integrante da porta e tendo meios de fixação à rampa, um semiconector referenciado como inferior fixo ao piso da cabine, e uma pinça de bloqueio/desbloqueio do semiconector superior sobre o semiconector inferior. Cada pinça de aperto tem uma peça móvel em rotação ao longo do eixo dos semiconectores e apto para ser alojado num semiconector inferior correspondente. O mecanismo compreende ainda um motor elétrico controlado por um comando e acoplado a duas bielas, cada biela sendo capaz acionar em rotação a peça móvel de cada peça de aperto entre duas posições angulares: - uma posição de bloqueio angular em que a referida peça é bloqueada por uma conformação de bloqueio das paredes do semiconector inferior correspondente, e - uma posição angular liberável em que a referida peça e a referida base têm paredes de conformação complementares.

[0015] De acordo com modalidades preferidas: - cada semiconector inferior é uma ferragem limiar que compreende uma base adaptada para ser fixada no piso; - cada semiconector inferior tem uma extremidade referenciada como superior de forma geralmente cônica provida de paredes que formam os ressaltos que se estendem radialmente para formar a base e, entre a extremidade superior e a base, uma porção intermédia cilíndrica radialmente afunilada em relação aos ressaltos e capaz de formar, com a extremidade superior, um alojamento para a peça móvel da pinça de aperto correspondente; - cada semiconector superior inclui uma vela adaptada para ser montada perpendicularmente em relação ao piso num braço de fixação à porta, um anel de controle móvel de modo rotativo montado sobre a vela e ligado a uma biela de acionamento; - cada pinça de bloqueio/desbloqueio, também montada sobre a vela, é constituída por um compartimento e por uma peça móvel a referida peça interna, pode ser acionada pela biela através do anel de controle; - a peça móvel interna e o anel de controle são acoplados através de ligações por pernes e entalhes; - a vela está montada no braço por meio de uma junta elástica capaz de absorver o desalinhamento entre os dois semiconectores, em particular os movimentos relativos em voo entre a porta e a fuselagem ou aquando da sua conexão durante a descida da porta na posição fechada; - sensores de posição estão montados no anel de controle móvel de modo a determinar a posição angular do referido anel e deduzir daí a posição das pinças de aperto e o estado de armar/desarmar da rampa; - o compartimento da pinça de aperta apresenta fixadores servindo como meios de fixação da rampa; - o compartimento da pinça de aperto tem uma parede interna cilíndrica que forma uma face de centragem e de indexação da ferragem de limiar; - cada peça móvel interna é proporcionada com um alvo para os sensores de posição da pinça de aperto; - o alvo das peças móveis forma um fecho de correr que pode ser operado para armar ou desarmar a rampa em caso de paragem do motor elétrico; - o motor é um atuador elétrico biestável, do tipo solenoide; - uma luz indicadora informa o operador sobre o estado de armar/desarmar da porta, e um calculador de porta controla as operações de armar/desarmar, especialmente as posições angulares de armar/desarmar dos semiconectores superiores.

[0016] A invenção também diz respeito a uma porta de aeronave equipada com dois semiconectores superiores, pinças de aperto e uma fonte de energia acoplada às bielas de acionamento rotativo das peças móveis de cada pinça de aperto de acordo com as posições angulares de bloqueio e liberáveis do mecanismo armar/desarmar definido acima. Os semiconectores superiores se destinam a ser associados com as ferragens de limiar do dito mecanismo.

APRESENTAÇÃO DAS FIGURAS

[0017] Outros dados, características e vantagens da presente invenção aparecem com a leitura da descrição não limitativa que se segue, com referência às figuras anexas que representam, respectivamente: - a figura 1, uma vista de frente com um corte parcial de uma porta da aeronave - a partir do interior da aeronave - equipada com um exemplo de mecanismo para armar/desarmar de acordo com a invenção; - a figura 2 é uma vista lateral da porta e de um dos conectores liberáveis do mecanismo da figura 1; - a figura 3, uma vista em corte do conector da figura 2; - as figuras 4a e 4b, uma vista em corte e uma vista parcialmente explodida do semiconector superior do exemplo de conector de acordo com a invenção em associação com uma biela de acionamento e com sensores de posição; - as figuras 5a a 5c são vistas em perspectiva, em corte e explodida de um exemplo de pinça de aperto de semiconector de acordo com a invenção; - as figuras 6a a 6c, duas vistas laterais e uma vista superior de um exemplo de uma ferragem de limiar de acordo com a invenção; - as figuras 7a e 7b, vistas superiores de um dos conectores (em seção parcial) e um mecanismo para armar/desarmar de acordo com a invenção em posição de desarmar DISARM, e - as figuras 8a e 8b, as vistas superiores em corte parcial do conector e do mecanismo para armar/desarmar de acordo com as figuras 7a e 7b em posição armada ARM.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0018] Ao longo do texto, os termos "superior" e "inferior" assim como "vertical" e "horizontal" e seus derivados, se referem a localizações de elementos ou partes de elementos posicionados em relação à superfície de aterragem ou de amaragem em geral (em terra ou água) considerada um plano de referência horizontal.

[0019] Fazendo referência à figura 1, é ilustrada uma vista de frente em corte parcial de uma porta da aeronave 1 a partir do interior da aeronave. Esta porta 1 é a porta frontal de entrada/saída habitual dos passageiros. Ela possui nomeadamente uma pega de subida/descida 11, de um braço 12 de abertura da porta 1 para permitir o acesso ou a saída dos passageiros e de um mecanismo para armar/desarmar 2 de acordo com a invenção.

[0020] Este mecanismo para armar/desarmar 2 permite usar uma rampa 3 armazenada na caixa 4 formada na parte inferior da porta 1 em situações de emergência que exigem a evacuação dos passageiros da aeronave. O funcionamento deste mecanismo 2 é acionado pressionando botões de comando DISARM 51 ou ARM 52. Os diodos luminosos 5a e 5b estão dispostos de frente para os botões 51 e 52, respectivamente, para sinalizar o estado armado ou desarmado do mecanismo. Alternativamente, botões retroiluminados ou equivalentes podem substituir os diodos.

[0021] A face inferior 4i da caixa 4 se encontra localizada substancialmente ao mesmo nível que a face inferior 1i da estrutura da porta. O mecanismo 2 compreende dois conectores liberáveis 21 e 22 dispostos em ambos os lados da parte inferior da porta. Cada conector 21, 22 é composto por dois semiconectores, um semiconector referenciado como superior 21s, 22s fixo a uma estrutura de reforço 16 da porta 1, e um semiconector referenciado como inferior 21i, 22i. Cada semiconector inferior 21i, 22i é formado por uma ferragem, a referida ferragem, limiar fixa no piso da cabine 6. Na figura 1, a porta 1 é descida em posição fechada e os semiconectores 21s e 22s são engatados nas ferragens limiar 21i e 22i. Nas figuras, onde apenas um conector 21 ou um semiconector 21i, 21s é mostrado, a descrição aplica-se ao outro conector 22 ou a um semiconector 22i, 22s.

[0022] O mecanismo 2 compreende igualmente um motor elétrico biestável 23, do tipo solenoide, controlado por um calculador de porta 14 e acionado pelos botões de controle 51 e 52. O motor 23 é acoplado a duas bielas 31 e 32, cada biela acionando em rotação, respectivamente, um semiconector superior 21, 22s entre uma posição de bloqueio referenciada como armada ou ARM e uma posição liberável referenciada como desarmada ou DISARM que serão detalhadas mais abaixo.

[0023] A figura 2 ilustra uma vista lateral da porta 1 e do conector liberável 21, a figura 3 proporciona uma vista em corte do conector 21. A porta 1 compreende um painel 15 e uma estrutura de reforço 16 que abriga nomeadamente os equipamentos de controle, de acionamento e de gestão da porta 1.

[0024] O semiconector superior 21s tem pregadores de fixação 33 para a rampa 3 armazenado na caixa 4 e um braço de fixação 41 para a caixa 4. Este semiconector 21s do tipo fêmea é acoplado a uma ferragem de limiar do tipo macho 21i, ligada ao piso da cabine 6 para formar o conector liberável 21, tal como explicado abaixo.

[0025] O semiconector superior 21s compreende uma vela 42 montada verticalmente e perpendicular ao piso 6 pelo braço de suporte 41, um anel de controle 43 montado de modo rotativo sobre a vela 42 e ligado à biela de acionamento 31 e uma pinça de armar/desarmar 7 também montada sobre a vela 42.

[0026] Na vista em corte da Figura 3 se distingue mais precisamente a junta 45 de material elástico - por exemplo de silicone - de montagem da vela 42 no suporte anular 41a do braço de suporte 41. Esta junta elástica 45 se destina a absorver os desalinhamentos entre os semiconectores, por exemplo ao ligar durante a descida da porta na posição fechada, ou aquando dos movimentos relativos em voo entre a porta e a fuselagem.

[0027] Nesta vista em corte transversal da figura 3, também aparece uma peça móvel 72, interior da pinça de aperto 7, que está acoplada ao anel de controle móvel 43 para ser acionada em rotação, como será descrito abaixo.

[0028] Com referência às vistas em corte e parcialmente explodida do semiconector superior 21 das figuras 4a e 4b, os sensores de posição 47 e 48 são vantajosamente montados sobre a vela 42 do semiconector superior 21s através de um suporte 40c. Estes sensores 47 e 48 associados a um alvo 72c presente na pinça de aperto 7 (ver figura 5c) permitem acompanhar o movimento da pinça de aperto, assegurar o funcionamento adequado da mesma, determinar a posição angular do anel 43 (ver figuras 7a e 7b), e deduzir o estado de armado/desarmado da rampa.

[0029] Além disso, estas vistas mostram o acoplamento da biela de acionamento 31 sobre o anel móvel 43 por um encaixe anelar 31a formado na extremidade da biela 31 em associação com um ressalto 43a a partir de uma base 40 fixa à face 43s superior do anel 43. A Figura 4b ilustra também a presença de três ressaltos 43e formados numa face inferior 43i do anel de controle 43, sendo estes ressaltos destinados a ser acoplados à peça móvel interna 72 de uma pinça de aperto 7.

[0030] A pinça de aperto 7 é agora detalhada com as vistas respectivamente em perspectiva, em corte e explodida das figuras 5a a 5c. A pinça de aperto 7 compreende um compartimento exterior 71 e a peça móvel interna 72. O compartimento externo 71 tem pregadores 33 de fixação para a rampa assim como, de preferência, uma parede interna 73 que tem um furo central 73a cilíndrico para centrar a ferragem de limiar 21i encaixe (ver figuras 6a a 6c).

[0031] Além disso, um sistema de indexação da posição da peça móvel do sistema de posicionamento 72 é vantajosamente proporcionado: este esquema de indexação conhecido é aqui montado num alojamento 49 formado no compartimento 71 no ponto em que se inicia um pregador 33 no exemplo ilustrado. O sistema de indexação opera em conjunto com um marcador oco 46 formado numa parede anelar vertical 72v da peça 72.

[0032] Uma vez montada, a parede anelar vertical 72v é integrada num hiato correspondente do compartimento 71. Esta parede anelar 72v tem, na sua face superior 72s três entalhes reforçados 72e, cada um desses entalhes podendo acomodar uma lingueta 43e formada na face inferior 43i do anel de controle 43 (ver figura 4b). Cada lingueta pode, então, se mover ao longo de uma ranhura circular 72l feita sobre a face superior 71s do compartimento 71.

[0033] A parede anelar 72v da peça móvel 72 é alargada na sua parte inferior por uma parede horizontal 72h. Esta parede horizontal 72h tem um furo central 72a de conformação adaptada para a conformação da ferragem de limiar apropriada para a conformação da ferragem limiar a fim de definir posições de bloqueio e liberável, como será detalhado a seguir.

[0034] Além disso, a peça móvel 72 é fornecida com um alvo 72c para os sensores de posição 47, 48 da pinça de aperto (ver figuras 4a e 4b). O alvo 72c tem uma forma de aba de puxar que pode ser operada manualmente para armar ou desarmar a porta em caso de falha do motor elétrico.

[0035] As vistas laterais e a vista superior das figuras 6a a 6c ilustram uma ferragem de limiar 21i do conector 21 (ver figuras 2 e 3) apta para se ligar ao semiconector superior 21s descrito acima. Esta ferragem de limiar 21i compreende uma placa de montagem 8 para ser fixada ao piso da cabine 6 (ver figura 1), a placa de montagem 8 estando em repouso no piso 6, de modo a que nenhuma cavidade seja formada entre a placa de montagem 8 e o limiar.

[0036] A ferragem de limiar 21i tem uma extremidade referenciada como superior 9 de forma geralmente cônica fornecida com quatro ressaltos 91 que se estendem radialmente e se estendem ao longo de uma base cilíndrica 9b. Entre esta base cilíndrica 9b e a base 8 se estende axialmente uma porção intermédia cilíndrica 10 radialmente estreitada em relação aos ressaltos 91. Esta parte intermédia estreitada 10 serve para acomodar a parede horizontal 72h do furo 72a da parte móvel 72 (ver Figura 5b): a conformação desta parede 72h é complementar à da base cilíndrica 9b de modo que: - de acordo com certas posições angulares da peça 72, a parede 72h desta peça está em correspondência com a da base 9b - posições liberáveis para a peça 72 e, por conseguinte, para a pinça de aperto 7 - e, uma vez que a peça 72 esteja ao nível da porção intermediário 10, - rotações de +/- 45 ° da peça móvel 72 a partir das posições anteriores bloqueiam esta peça entre os ressaltos 91 da base 9b e a base 8 da ferragem de limiar 21i: a pinça de aperto 7 é então bloqueada na ferragem de limiar (posições de bloqueio).

[0037] As vistas superiores das figuras 7a e 7b ilustram o conector 21 (em corte parcial) e o mecanismo para armar/desarmar 2 para a posição de desarmar DISARM. Para atingir este modo, o motor 23 é acionado pelo controle 51 e o calculador de porta 14 (figura 1), de modo a que a deslocação em translação T1 das bielas de acionamento 31 e 32 faça girar em rotação R1 o anel de controle 43 de acordo com um ângulo de desarmar Ad (em relação a uma referência R0) para a qual as pinças de aperto 7 não estão em posição de bloqueio na ferragem de limiar 21i. Nesta posição, as pinças de aperto 7 e, portanto, as ligações 21, 22 são liberadas: a porta pode ser levantada para desengatar as conexões e, em seguida, aberta com o braço 12 (figura 1) sob condições nominais.

[0038] A fim de posicionar o mecanismo 2 em modo armado ARM, uma cinemática inversa - translação inversa das bielas 31, 32 causando uma rotação inversa do anel de controle 43 - é desencadeada pela unidade de controle 51 do motor 23 e o calculador de porta 14 (figura 1).

[0039] Com referência às figuras 8a e 8b, que mostram as vistas superiores das figuras 7a e 7b em posição ARM. Neste modo, a porta 1 se encontra na posição fechada e as pinças de aperto 7 são bloqueadas em um posicionamento angular que bloqueia as ferragens de limiar 21i através da rotação do anel de controle 43 de acordo com um ângulo de armar i. Para fazer isso, as bielas 31, 32 são acionadas por uma cinemática de bloqueio desencadeada pelo controle 52 e o calculador de porta 14 (figura 1) através do motor elétrico 23.

[0040] Para esta cinemática, o deslocamento em translação T2 das bielas de acionamento 31 e 32 faz articular em rotação R2 o anel de controle 43 de acordo com o ângulo Aa: os conectores 21, 22 estão bloqueados e o levantamento e a abertura da porta provocam o desenrolamento e o enchimento da rampa 3 (figura 1).

[0041] O acionamento rotativo faz girar um subconjunto móvel de uma das partes de cada conexão entre duas posições terminais, uma posição de bloqueio, na qual o subconjunto é disposto num alojamento da outra peça de acordo com uma conformação de bloqueio e uma posição liberável em que o subconjunto e o alojamento apresentam conformações complementares.

[0042] A invenção não está limitada às modalidades descritas e mostradas.

Claims (17)

1. Montagem de uma porta de aeronave (1), rampa de evacuação de porta de aeronave (3), piso de cabine de aeronave (6) e mecanismo para armar e/ou desarmar a rampa de evacuação (3) conectada ao piso de cabine de aeronave (6), caracterizadapelo fato de que compreende dois conectores liberáveis (21, 22), dispostos nos respectivos lados opostos da parte inferior (1i) da porta (1) e cada um deles composto por dois semi- conectores (21s, 22s, 21i, 22i), coaxiais com um eixo perpendicular ao piso, um semi-conector referenciado como superior (21s, 22s) conectado de maneira rígida com a porta (1) e tendo meios de fixação (33) à rampa (3), o semi-conector referenciado como inferior (21i, 22i) fixado no piso de cabine (6), bem como uma pinça de bloqueio/desbloqueio (7) do semi-conector superior (21s, 22s) e o semi-conector inferior (21i, 22i), em que cada pinça (7) inclui uma peça móvel (72) em rotação em torno do eixo dos semi-conectores (21s, 22s, 21i, 22i) e adaptada para ser alojada no semi-conector inferior correspondente (21i, 22i), e em que o mecanismo (2) também compreende uma fonte de energia (23) acoplada a duas bielas (31, 32), cada biela (31, 32) estando adaptada para ser móvel em translação paralelamente ao piso pela fonte de energia (23) para fazer rodar (R1, R2) a peça móvel (72) de cada pinça (7) através de uma anel de controle (43) entre duas posições angulares: - uma posição de bloqueio angular (Aa) com uma configuração de bloqueio das paredes (91) de uma base (9b) do correspondente semi- conector inferior (21i, 22i), e configuração de liberação entre cada pinça (7) e o anel de controle correspondente (43); - uma posição angular liberável (Ad) de configuração complementar das paredes (72a, 91) da referida peça (72) e da referida base (9b) e configuração de bloqueio entre cada pinça (7) e o anel de controle correspondente (43).

2. Montagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada semi-conector inferior (21i, 22i) é uma placa de limite que compreende uma base (8) apta para ser fixada no piso (6), a base (8) repousando no piso (6), de modo que nenhuma cavidade seja formada entre a base (8) e o piso (6).

3. Montagem de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que cada semi-conector inferior (21i, 22i) tem uma extremidade referenciada como superior (9) de forma geralmente cônica dotada de paredes que formam os ressaltos (91) que se estendem radialmente para formar a base (9b) e, entre a extremidade superior (9) e a base (8), uma porção intermediária cilíndrica (10) radialmente menor em relação aos ressaltos (91) e capaz de formar, com a extremidade superior (9), um alojamento para a peça móvel (72) da pinça correspondente (7).

4. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que cada semi-conector superior (21s, 22s) compreende uma vela (42) adaptada para ser montada perpendicular ao piso (6) em um braço de fixação (41, 41a) para a porta (1), e um anel de controle (43) móvel montado rotativamente sobre a vela (42) e ligado a uma biela de acionamento (31, 32), e cada pinça de bloqueio/desbloqueio (7) também montada sobre a vela (42) compreende um alojamento (71) e a peça móvel interna (72) apta para ser acionada pela biela (31, 32) através do anel de controle (43).

5. Montagem de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a peça móvel interna (72) e o anel de controle (43) estão acoplados através de ligações por pinos (43e) e entalhes (72e).

6. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que a vela (42) está montada no braço (41, 41a) por meio de uma junta resiliente (45) capaz de absorver os desalinhamentos entre os dois semi-conectores (21s, 21i, 22s, 22i).

7. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizada pelo fato de que sensores de posição (47, 48) estão montados no anel de controle móvel (43) para determinar a posição angular (Aa, Ad) do referido anel (43) e para deduzir a posição das pinças (7) e o estado de armar/desarmar da rampa (3).

8. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 7, caracterizada pelo fato de que o alojamento (71) da pinça (7) tem pinos (33) que servem de meios de fixação da rampa (3).

9. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 8, caracterizada pelo fato de que o alojamento (71) da pinça (7) tem uma parede interna (73) cilíndrica formando uma face de centragem (73a) da placa de limite (21i, 22i).

10. Montagem de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que cada peça móvel interna (72) está dotada de um alvo (72c) para os sensores de posição (47, 48) da pinça (7).

11. Montagem de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o alvo (72c) das peças móveis internas (72) forma uma aba de puxar que pode ser operada para armar ou desarmar a rampa (3) se houver uma falha de um motor eléctrico (23) utilizado como fonte de energia.

12. Montagem de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o motor (23) é um acionador eléctrico biestável tipo solenóide.

13. Montagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que um indicador luminoso (5a, 5b) informa o operador do estado de armar/desarmar da porta, e um calculador de porta (14) gera as operações de armar/desarmar, particularmente as posições angulares de armar/desarmar (Aa, Ad) dos semi-conectores superiores (21s, 22s).

14. Método para armar/desarmar uma rampa de evacuação (3) de uma montagem como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de, no modo armado (ARM): - descer a porta (1) na posição fechada para engatar as porções (21s, 21i, 22s, 22i) formando, pelo menos, duas ligações liberáveis (21, 22), que são coaxiais ao longo de um eixo perpendicular ao piso da cabine (6), as porções (21s, 21i, 22s, 22i) de cada conexão (21, 22) sendo integrais com, respectivamente, a porta (1) e o piso da cabine (6); - fechar as conexões (21, 22) por uma unidade de acordo com uma cinemática de bloqueio (T1, R1) desencadeada por um controle (51) de fonte de energia (23), a referida cinemática de bloqueio sendo constituída por um acionamento rotativo (R2) em torno do eixo de cada conexão (21, 22) induzido por um acionamento em translação (T2) por acoplamento com a fonte de alimentação (23) até alcançar uma configuração de bloqueio das conexões (21, 22); - no caso de uma evacuação de emergência, a rampa de evacuação (3) então anexada a cada conexão (21i, 22i) rigidamente conectada ao piso é desenrolada e inflada, e em modo de desarmar (DISARM), desbloquear as referidas conexões por um acionamento mecânico de cinemática inversa (T1, R1), a rampa de evacuação (3) anexada a cada porção de conexão (21s, 22s) rigidamente conectada à porta, em seguida, levantar a porta (1) para separar as conexões (21, 22) antes de proceder à sua abertura.

15. Método para armar/desarmar de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que as porções de conexão (21i, 22i) conectadas de maneira rígida ao piso da cabine (6) formam extensões que emergem a partir do piso (6).

16. Método para armar/desarmar de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que as porções de conexão (21s, 21i, 22s, 22i) estão alinhadas durante o abaixamento da porta (1) por uma fixação das porções de conexão (21s, 22s) conectadas de maneira rígida com a porta (1) por meio de uma junta elástica (45).

17. Método para armar/desarmar de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de que o acionamento em rotação (R1, R2) faz girar um subconjunto móvel (72) de uma das porções (21s, 22s) de cada conexão (21, 22) entre duas posições angulares (Ad Aa), uma posição de bloqueio na qual o subconjunto (72) está disposto em um alojamento (10) da outra porção (21i, 22i) em uma configuração de bloqueio e em uma posição liberável em que o sub-conjunto (72) e o alojamento (10) apresentam configurações complementares.

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